quinta-feira, 25 de agosto de 2011

FAMÍLIA ESCOLA DE FÉ

Diz o Livro do Eclesiastes 3,1: "Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu".

Os dias de férias é por muito esperado com ansiedade, por ser temp de férias e descanso. Mas para algumas famílias é momento de maiores conflitos, uma vez que se veem "obrigados" a um maior convívio. Mas precisamos entender que todo momento é momento de graça que nos é concedido para o crescimento nos laços afetivos familiares. 

Então, porque não aproveitar esse momento para partilhar a vida? Se desejamos a união e a paz na família é preciso conhecer as necessidades de seus membros. Para isso é preciso estar juntos, presentes. E como você usa esse tempo de férias? 
Para muitas famílias o relacionar-se é difícil devido a vários fatores, mas não podemos nos esquecer que com Deus nada é tão difícil. São Paulo, em sua carta aos Efésios, diz que Jesus Cristo é nossa paz. 

Isso significa que só Ele nos conduz à paz verdadeira, e sobre Ele devemos edificar laços familiares. Se queremos essa paz, devemos empenhar para alcançá-la, começando por nós mesmos, pois o filhos são reflexos se seus pais.
Dentro desta visão, o que temos oferecido a nossos filhos? Em cada tempo descanso deveríamos aproveitar para rever a catequese familiar, a começar pelo preceito dominical, participando da Santa Missa.

Vamos nos reportar para os 10 Mandamentos, onde o Senhor nos ordena guardar o domingo como Seu dia, impondo-nos um dia de descanso, e de encontro mais íntimo com Ele e com nossos familiares. Como você testemunha a importância deste dia?

É preciso aprenderque cada celebração eucarística, graças infinitas não concedidas, pois o Senhor está ali presente com seu amor, oferecendo-se a nós. E nessa visão real de amor devemos mergulhar a cada domingo, nos abastecendo dele para depois partilhá-lo com nossos familiares. Devemos entender que a paz é consequencia do amor, não apenas humano, mas o que vem do coração de Deus. 

(texto de: Rosa M. F. A. Aguirre - revista Brasil Cristão, ed. 07/2011)

A MISSÃO PATERNA

(Texto de Pe. Alírio J. Pedrini, scj - revista Brasil Cristão, ed. 08/2011)

 Deus Pai ao Criar o ser humano e ao determinar a multiplicação das espécies para povoar a terra, quis fazê-lopor meio do próprio  ser humano. Para isso criou o homem e a mulher, criou neles os órgãos genitais imprescindíveis para a procriação e confiou-lhes esta missão.

Assim, o homem e a mulher tornaram-se "parceiros" de Deus Pai na procriação. Na verdade, a maior obra do planeta Terra que um homem e uma mulher podem realizar é gerar um filho, gerar vidas humanas. Nada é tão nobre, tão grande e tão significativo que gerar vidas. 
O Homem ao gerar um filho, trona-se pai. O filho é, de certa forma, a continuidade da vida de seu progenitor. O pai se perpetua no filho. 
Mas a missão paterna nã termina ao gerar uma vida. É então que ela se inicia. Iniciada ao gerar um filho, a missão paterna prossegue por dever dar todo suporte de sustentação, de formação para a vida, conduzindo-o para uma existência adulta bem formada, a fim de que o filho faça seua própria trajetória pelos caminhos da vida.

PATERNIDADE E FAMÍLIA

A primeira parte da missão paterna consiste em o pai determinar-se e formar, em conjunto com a esposa, uma excelente família, bem estruturada, bem conduzida, onde ele com aesposa e os filhos possam viver bem, sentindo-se amados e, amando, sentirem-se felizes e realizados.

Cabe ao pai - conuntamente com a mãe - procurar possuir bens materiais que possam dar casa, alimento, escola, vestuário,  médico e lazer aos membros da família. Todo pai que seja  psicologicamente sadio e tenha recebido uma formação regular sente essa necessidade de dar tal suporte aos familiares.

O EXEMPLO PATERNO

Desde o namoro, o noivado e o casamento, o pai deve primar pelo bom exemplo de homem de bom caráter, de muito bom marido e de excelente pai. Diz a sabedoria popular que "as palavras ensinam, mais os exemplos seduzem".  

A melhor escola de formação familiaré o bom exemplo de sentir-se primeiro responsável pela família. Deve partilhar essa responsabilidade com a mãe. Para que, em conjunto, o exemplo de ambos seja ainda mais forte e perceptível.
O pai deve dar exemplo de bom caráter, de homem de fé e de culto a Deus; de homem amante da verdade, da justiça, da lealdade e da solidariedade; de homem de excelente hierarquia de valores humanos, familiares e sociais; de homem de ética e moral irrepreensíveis.

Vivendo cada dia em contato com a esposa e os flhos, dando um bom exemplo, naturalmente levará ao coração dos filhos os mesmos valores. Os filhos serão o orgulho do pai e procurarão serem iguais a ele, seguindo seus exemplos e seus conselhos.

UMA VIDA DE AMOR

Uma boa família é sempre iniciada pelo amor de um homem e de uma mulher. E ela só se mantém se o amor perdurar, se solidificar e for cultivado permanentemente. 
Quando o amor enfraquece ou é muito ferido, a família entra em crise de infelicidade bate à porta. O amor paterno deve ser efetivo e afetivo. Pelo amor efetivo, o pai, com seu trabalho e dedicação procura dar todo suporte material como disse acima. O fruto desse amor efetivo é imprescindível para que a família possa viver com dignidade e com algum conforto. 

Por outro lado, o amor afetivo é ainda mais impresecindível para uma melhor realização dos membros da família. O amor afetivo é aquele que  se manifesta por meio de abraços e beijos, de carinhos, de colo dado, de bem-querer, de oferta de presentes, de flores, de delicadezas. 
O pai precisa cultivar sempre o seu amor afetivo com sua esposa. Deve manter com ela "gestos" afetivos diáriose constantes, para assim criar "hábitos" afetivos permanentes, e  dessa forma viver uma verdadeira vida afetiva.

Essa dinâmica da vida afetiva entre o casal é imprescindível para que se manteham unidos e fiéis. Só assim o pai cumprirá o dever de dar muito afeto aos filhos. O marido que é frio afetivamente com sua esposa, também o será com os filhos. E se o pai não der muito amor afetivo a eles, e por muitos anos, deixará uma lacuna, um vazio no coração dos filhos, que trará muito prejuízo a eles. 

Os filhos carentes de afeto - procurarão preenchê-lo de alguma forma. E quase sempre procuram sempre preenchê-lo com aquilo que não satisfaz, (álcool, drogas, sexo), que não plenifica. (muitas vezes usam da violência e da agressividade para chamar atenção deste amor afetivo dos pais que não tiveram). Então começam a dar problemas na escola, desde cedo não respeitam os mais velhos e os professores. Os mais novos com carência de amor em família procuram esse amor e por não achá-lo tão facilmente como consolo se entregam às drogas, e a relacionamentos precoces. O resultado é devastador. Tudo isso pode ser evitado, se os pais oferecerem o seu amor e seu exemplo. A estrutura falimiar passa pelo amor e pelo exemplo da família. Como diz a sabedoria popular: "a educação vem de berço".

Muitos se tornam revoltados, desobedientes, consequencia de falta de amor dos pais. Os pais devem dar afeto aos filhos, não não apenas quando são pequenos mas deve comunicar esse amor afetivo por toda vida dos filhos.
O alimento mais importante para os filhos, desde a concepção até a  vida adulta, é o amor afetivo comunicado abundantemente. Por isso é bom que, já desde na barriga da mãe, os pais procurem juntos falarem palavras de amor e afeto ao filho que vai nascer e esse processo deve continuar depois de nascido.

EDUCAR PARA A VIDA

Costuma-se dizer que: "os pais criam seus filhos não para si, mas para o mundo".

Se o "mundo" aqui significa sociedade organizada e solidária concordo. Se o "mundo" tem um sentido bíblico paulino que compreende erros, vícios, os maus hábitos, toda sorte de falta de moral e de ética, então ninguém pode concordar.

O Pai, conhecedor da realidade, do nosso tempo cheio de contravalores, de falta de moral  e de ética, cheia de pessoas inescrupulosas, de corruptos e corruptores, de maus exemplos da grande maioria de nossos políticos, de violência de toda sorte, de desrespeito à vida humana; conhecedor desta realidade, repito, o pai deve dialogar com os filhos sobre todos esses maus comportamentos, a fim de que os filhos saibam distinguir: o bem do mal, o correto do errado, o bom do mau, o justo do injusto, o verdadeiro do falso, afim de que o filho saiba sempre decidir pelas coisas e pelas escolhas certas para seu próprio bem.

Educar para a liberdade e não para libertinagem com responsabilidade. Educar para saberem conviver com diferentes, credos, culturas e raças e até com idéias contrárias, mas sempre sem se comprometer nos seus bons princípios e valores. Educar para os valores humanos importantes como:  a amor e o respeito ao próximo, o amor ao trabalho, aos estudos, à prática da solidariedade, da partilha, da honestidade, o amor às coisas de Deus, à dignidade e a vida de Igreja, a fim de que consevem uma moral sadia.

EDUCAR NA FÉ

"Muitos pais procuram dar de tudo aos seus  filhos, mas não lhes dão Jesus".

Se a família católica é chamada: "igreja doméstica", o pai deve ser o sacerdote desta igreja familiar. O nosso Deus é o maior tesouro do mundo que alguém pode herdar. O pai que ama seus filhos sempre procura dar o melhor a eles. Portanto, ele mesmo, sabendo que é um tesouro maravilhoso é ter um Deus vivo na vida pessoal, e como, por isso, tudo passa ter um sentido maior e melhor, mais verdadeiro e santo na vida, o pai deve procurar "dar como melhor herança", aos filhos uma fé, viva e profunda, um culto consciente e respeito absoluto por Deus, pewlas três Pessoas divinas, (Pai, Filho e Espírito Santo). A vida de fé cristã esclarecida e o culto pssoal e público vivido pelo pai e a melhor evangelização e catequese, é a melhor escola religiosa para a vida dos filhos.

Além do exemplo vivo de homem e mulher de Deus dado pelos pais, é preciso também explicitar as verdades a respeito de Deus, do sentido da vida humana eterna e do sentido do mundo.
Isto os pais farão não dando aulas de religião aos filhos, somente, mas aproveitando as oportunidades que sempre se aprtesentem para falar bem de Deus Pai, de Jesus seu Filho e do Espírito Santo. Dos Sacramentos, de Nossa Senhora e da Igreja. Levando-os a conhecer a beleza da vida cristã-católica e de viver esta religião baseada na experiência do amor de Deus  nos acontecimentos de suas vidas.

Dessa forma os pais vão transferindo suas convicções para dentro dos corações dos filhos. Se os filhos forem formados numa vivência profunda de vida cristã, eles serão ótimos filhos em casa, na escola, no trabalho, serão bons na sociedade, serão muito bons discípulos de Jesuse assim, suas vidas serão exemplares para todos os que eles forem conviver, na família, na sociedade de na Igreja.             

HONRAR PAI E MÃE - Eles estão entre nós e Deus    

(texto de Cassio Abreu - revista Brasil Cristão-ed. 08/11)    

O quarto mandamento da Lei de Deus nos manda "honrar pai e mãe". É um dos poucos escritos de forma afirmativa. Deus quis que, depois dele, horássemos nossos pais, a quem devemos a vida e a trans missão do conhecimento de Deus. Se amamos verdadeiramente a Deus, então devemos amar aqueles a quem Deus revestiu com sua autoridade sobre nós, filhos.

Este quarto mandamento é dirigido primeiramente aos filhos em suas relações com seus pais, mas também diz respeito às relações de parentesco entre os membros de uma família, notadamente às pessoas mais velhas. Honrar é reconhecer alguém como importante, trazer à tona a dignidade que lhe é própria. E Deus, com seu amor paternal nos promete uma recompensa: "Honra teu pai e tua mnãe para que tenhas uma vida longa na terra". (Êxodo 20, 12); e são Paulo nos ensina que este é o primeiro mandamento seguido de sua promessa; (Efésios 6, 1-3). Portanto, se você quiser viver bastante feliz, ame, sirva, honre e obedeça seus pais, mesmo contrariado, achando que eles estão exagerando ou que eles não te entendem. 

Deus os escolheu para serem seus genitores e os abençoou com sabedoria, assistindo-os a todo momento, dando-lhes discernimento e autoridade, fazendo uso de suas experiências de vida.
A honra aos pais é demonstrada através de palavras e ações, que surgem de uma atitude interior de amor, respeito, carinho  e obediência pelo reconhecimento da autoridade. Nossos pais não são perfeitos, mas, no mínimo tem mais experiência de vida do que os filhos.
A vida em família é o início da via em sociedade, onde se pode, desde a infância, aprender valores morais, éticos e religiosos. A autoridade dos pais constitui um dos fundamentos da liberdade, da segurança, do amadurecimento sadio dos filhos e ilumina outras relações na sociedade.

O respeito pelos pais é fruto do reconhecimento para com eles, que por seu amor e sacrifício, puseramos filhos no mundo e permitiram que crescessem com saúde, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Por isso o respeito filiale a obediência devem ser verdadeiros, pois, "Aquele que repeita o pai obtém perdão dos pecados; o que honra sua mãe é como quem junta um tesouro. Aquele que respeita o pai encontrará alegria nos filhos e no dia de sua oração será atendido. Aquele que honra o seu pai viverá muito e o que obedece o Senhor alegrará sua mãe". (Eclesiástico 3, 2-6).

O bem que esse mandamento nos traz é conhecer no pai e na mãe os transmissores e a fonte da vida e da tradição. Os pais estão entre o Criador e a criatura que geraram. Honrá-los é honrar o próprio Senhor Deus Pai que também os criou. Vivendo este mandamento evitamos a desonra de nossos pais, que é um tipo de morte em vida. E que impede os filhos de terem vida em liberdade, em desigualdade e emm plenitude.

Os pais são o nosso porto seguro, nossa referência, o exemplo a ser seguido, a fonte que se abastece. E ainda, que eles não sejam exemplo, seu relacionamento com eles nçao seja dos melhores, eles continuam sendo seus pais. Portanto não os desonre! Por maior que tenha sido o erro deles, eles deram a vida, e o perdão entre os pais e os filhos é um santo remédio para todos os problemas de relacionamento.  

Saúde no Lar

(Texto de: Fr. Rinaldo Stencanela, osm. - revista Brasil Cristão, ed. 08/11)


A paternidade é uma grande vocação confiada por Deus a todos os homens que se tornam pais. Por isso neste artigo quero convidar todos os pais a uma reflexão sobre a saúde em seus lares.

Textos excelentes e inspiradores podem ser encontrados na Palavra de Deus sobre a Missão dos  pais na formação de seus filhos. Leiam por exemplo, as dicas que o LIvro do Eclesiástico traz sobre a "educação dos filhos", (Eclesiástico 30 e 42); do jeito que Deus ensina e aprova. Fico imaginando o lar da Sagrada Família. Uma família simples, amorosa, religiosa, fiel e cheia de bons exemplos.

Não havia vícios dentre de casa, nem cigarro, nem bebida alcoólica, nem maus tratos, nem mentiras; sem sinais de violência e atitudes qe pudessem  diminuir os valores da família e provocar escândalos em Jesus e na sociedade. Uma família de Deus, onde os valores éticos, morais e religiosos eram colocadosem prática. Nunca ouvi dizer que Jesusficou traumatizado por algum contra testemunho de São José ou Mesmo de de Nossa Senhora.

Pelo  contrário, creio que por onde Jesus passava sempre mencionava seus bons exemplos tanto do pai adotivo, quanto de sua mãe. Num mundo tão violento e carente dos verdadeiros valores, creio que os pais, em especial o pai, devam ser os primeiros a darem o bom exemplo.

Quantas cenas tristes... Infelizmente, tenho presenciado dentro de muitos lares, filhos que convivem com traições, adultérios, brigas, separações, desprezos e falta de respeito. É horrível um filho ver o pai caíndo de bêbado pelas ruas, quebrando tudo em casa, batendo na esposa e dando escândalos para os amigos, familiares e vizinhos. É tão triste ver um pai incentivando o filho a beber, a fumar a até mesmo incentivar os filhos à prática precoce da sexualidade. Este tipo de "aprovação" humana é totalmente desaprovado por Deus.

Queridos pais, salvem seus filhos e seu lar. Vocês são chamados a serem guardiões do lar. Que seus filhos, lá na frente, possam olhar para trás e verem os bons exemplos e atitudes de um pai e herói. Conviver com a decepção é muito triste e desonroso. Resgatem seus lares! Cultive a fé, a esperança, o perdão, o amor e a gratidão. Deixem marcas, rastros bonitos por onde passarem, para serem lembrados com a devida honra que a Bíblia tanto exalta.

"Façamos elogios aos homens, (pais) ilustres (...) O Senhor lhes deu uma glória abundante (...) Homens de grande virtude repletos de prudência (...) adquiram dignidade... e vivam em paz em suas casas. (Eclesiático 44) 
 Queridos pais conservem a SAÚDE em seus lares!


Com carinho
Frei Rinaldo, osm.       





PAIS, PRIMEIROS EDUCADORES



Diz o ditado popular: "filho de peixe, peixinho é" ou ainda "tal pai, tal filho". É bem verdade que a identidade pessoal e o caráter dos filhos passam pela forma de educação que os pais dão aos filhos.
Desde uma catequese familiar até os modos de comportamento o respeito aos mais velhos e ao próximo. A responsabilidade da educação dos filhos não é da escola, nem da Igreja e sim dos pais. Por isso os pais são espelhos, exemplos para os filhos.
Quando esse compromisso de zelar pela educação falha em algum dos lados, também é falha e falta uma boa educação.
Veja bem... os casos de violência na escola entre alunos são consequência muitas vezes da violência em família. É o pai que bate na mãe, é a mãe que não respeita o marido, são os palavrões xingamentos e muitas discussões na frente dos filhos, enfim, uma família desestruturada emocionalmente, também causa a desestruturação do emocional dos filhos. E esses por não acharem apoio nos momentos de carência trazem para a escola e para a Igreja e para os locais de lazer seus medos, angústias, sofrimentos e raivas. Assim nasce a maioria dos casos de violência infanto-juvenis. 
Uma família consiste em que o casal, homem e mulher tenham ambos a mesma autoridade diante dos filhos. Um não pode interferir na autoridade do outro.


Me lembro muito bem quando eu, na minha infância queria fazer uma coisa, pedia para mamãe e ela sempre me respondia: "pede também ao seu pai, se ele concordar então está bem". E era assim... às vezes papai negava por entender que aquilo não era bom, ou que não era a hora certa, eu discordava mas mamãe não tirava de meu pai a autoridade sobre o fazer ou não fazer o que queria.       

Hoje há entre os casais esta falta de autoridade, e muitas vezes a liberdade para algo se torna libertinagem, isto é as crianças aprendem desde cedo a não terem limites sobre suas atitudes. E mais tarde passarão a não ter limites sobre suas vidas, não terão limites e acharão que tudo podem fazer fora de hora. A consequência são diversas: jovens drogados, jovens sendo pais e mães precocemente, violência e falta de respeito para com os outros. Tudo isso são gerados pela má formação na infância.
Noventa por cento das brigas na escola, são revoltas dos filhos geradas por esta ou aquela situação dentro de casa. É o pai que bebe e usa drogas, é a carência afetiva, é a fome, a falta de atenção adequada, é a violência doméstica, é o pai que abusa dos filhos, é também a falta de amor para com Deus dentro da família.


Geralmente a maioria dos casos de bullyings acontece porque a criança ou p jovem se acha melhor do que o outro, não consegue conviver com as diferenças ao seu redor e muitas vezes isso acontece porque o pai ou a mãe não consegue passar esses valores de respeito humano e saber conviver com as diferenças de raças. O bullying nada mais é do que uma manifestação física ou psíquica de todas as formas preconceito.


Os verdadeiros pais, devem ser bons educadores para os filhos. Nunca jogar a responsabilidade da educação para a escola ou a catequese. É muito importante saber a dose certa para cada ação de seus filhos. É muito importante que a família seja uma família onde Deus possa estar presente. Família que reza unida, permanece unida. Os pais além de dar o conforto, devem sobretudo dar Deus aos seus filhos desde cedo, desde o ventre materno deve-lhes falar de Deus.Uma família deve ser bem estruturada muito mais que dar o pão material aos filhos é dar o pão espiritual. Ensinar a fé e os valores evangélicos. Mas isso só acontece se os pais também forem pessoas de fé. 
O diálogo dentro de casa deve ser frequente, é preciso trocar a discussão pela concórdia. 
As vezes vemos as crianças repetirem o que seus pais disseram num momento de discussão. por isso, é muito importante que se forem discutir não o façam na frente das crianças.


Também os pais devem impor limites aos filhos, desde cedo devem aprender que nem tudo na vida é permitido. Deve substituir as "palmadas" pelo castigo, ( aquele que não ofende e não causa violência); aonde se prive a criança ou o adolescente de alguma coisa pela desobediência. Mas lembre-se o castigo também não pode ser violento, deve ser algo que imponha respeito sem causar traumas. Respeitar, obedecer os pais é uma regra e está nos Dez Mandamentos da Lei do Senhor. Isso deve ser ensinado desde cedo aos filhos, para que eles aprendam a respeitar os mais velhos, os anciãos.
Se esse aprendizado não acontecer em casa, muito dificilmente vão respeitar as leis de Deus e as leis civis. O limite imposto aos filhos não é exigência apenas, é uma obrigação dos pais. 


Enfim... o casal deve espelhar-se na Sagrada Família de Nazaré, viver uma intensa comunhão com Deus e saber levar para suas  casas tudo bom. Ter momentos de oração, de reflexão. O esposo, a esposa deve ser devotos um do outro, isto é viver a cada dia os laços matrimoniais que um dia os uniram diante do Senhor. E esse devotamento deve aplicar sobre os filhos onde cada um se respeitem e se tornem respeitados. Onde cada membro da família se torne indivisível e importante. Uma família de verdade não se faz pelo dinheiro, ou pelo status social, mas pela vivência total e a cada dia de um amor recíproco e verdadeiro, amor doado, dedicado e vivido até o fim. É isso que Deus espera das famílias, que elas procurem refletir um pouco pelo menos, daquele mesmo lar de Jesus, Maria e José.


(Texto de: Elmando valeriano de Toledo)     


               
                
   
 

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