quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A ORAÇÃO DA AVE-MARIA - Tem seu fundamento bíblico? - O PROTESTANTISMO E A VIRGEM MARIA

A Oração da Ave Maria é muito antiga, começa com as palavras do Anjo Gabriel no momento em que Nossa Senhora foi visitada, antes mesmo de trazer a notícia de que ela seria a Mãe do Messias, o Anjo a saúda: "Ave cheia de graça, o Senhor é contigo!"  - sim, foi o Anjo Gabriel que rezou a Ave-Maria pela primeira vez! 

Vamos recordar em Lc1, 26-28.

Esta primeira frase da Oração da Ave-Maria. Nós rezamos, dizemos, proclamamos a mesma coisa: "Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco"

A segunda frase é: "Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus!" (Lc1, 48) (Lc1, 41-42)

Na primeira parte da segunda frase, Lucas narra que Nossa Senhora ao entoar o Canto do Magnificat, diz que por causa da Encarnação divina e por ela ser a Mãe do Salvador, todas as gerações haveriam de chama-la de bendita, ou bem-aventurada. E assim aconteceu nós, a Igreja a chama de Bendita entre todas as mulheres. 

Na segunda parte da frase, Isabel, prima de Maria Santíssima assim a saúda
:

"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" 

Quem estava no ventre de Maria já encarnado? 

Jesus o filho de Deus.

E porque As nações a proclamarão bendita?

Porque Deus, o Todo Poderoso fez nela maravilhas. Deus operou maravilhas na vida de Nossa Senhora.
    
Logo, a saudação de Isabel é agora a mesma saudação que a Igreja faz a Nossa Senhora. Isabel naquele dia representava toda a futura Igreja de Jesus, todo povo de Deus que salvo por Jesus, reconhece em Nossa Senhora  a Bem-Aventurada diante de Deus e dos homens.   

A segunda parte desta Oração, foi acrescentada por São Bernardo de Claraval, grande devoto de Nossa Senhora; mas, ela também tem seu fundamento bíblico. 

Santa Maria  - Maria é chamada de Santa e de Mãe de Deus, por quê?

Se lermos em Mt12, 33. "A árvore boa se conhece pelos frutos bons" ... "É pelo fruto que conhecemos a árvore". Jesus estava falando de todos nós, inclusive de Nossa Senhora. E o fruto é bom porque a "árvore é boa"  e vice-versa, pois é, assim é Nossa Senhora. O fruto dessa "árvore" concebido no ventre de Maria é Jesus. Lc1, 42.


Em Jó14, 4 - "Quem fará sair puro do impuro? Ninguém". Ora se Deus não permite que saia o puro de um impuro, isto quer dizer que Jesus, o Santo, o Imaculado, o Filho do Altíssimo, só podia sair de uma pessoa pura, imaculada que é Maria. Então Nossa Senhora foi escolhida e foi preservada do pecado a fim de ser a Mãe de Jesus, o filho puro e e santo de Deus. Maria é Santa porque Jesus é Santo, Jesus se fez carne no seu ventre. Deus que puro jamais faria seu filho nascer de uma pessoa impura. Logo Maria foi privilegiada pela graça de Deus que a tornou pura, livre do pecado Original de Adão e Eva. 
Jo 1, 14 João vem nos dizer que o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Esse verbo é Jesus.

Quanto à dúvida de nossos irmãos protestantes em saber como Maria foi salva. Na Epístola de Judas1, 24 - está escrito que Deus é poderoso para nos preservar de todo pecado e nos apresentar imaculados e cheio de alegria ao Deus único, Salvador, Jesus Cristo.

Logo, Maria Santíssima a quem Jesus foi apresentado, concebido em primeiro lugar, Deus tinha que a fazer pura e imaculada, não tinha outro jeito. E assim Deus o fez. Isto é, a Virgem Maria foi preservada por Deus antes de mais nada para ser a Mãe de Jesus.

Se qualquer cristão negar isso, ele nega todo Novo Testamento. A Santidade de Nossa Senhora está explicita em tudo porque em tudo ela foi agradável aos olhos de Deus. E Lucas ainda diz que o Espírito Santo a cobre, a protege com sua sombra.


Nossos irmãos protestantes e evangélicos  não aceitam a Virgem Maria, ou  é por ignorância ou por pura falta de conhecimento bíblico. Porque muitos estão a costumados a decorar os versículos que mais lhes interessam, mas não possuem instrução bíblica correta. A maioria das seitas seus líderes sequer possuem uma preparação teológica. Ou então, outros já enraizados nestas seitas desde pequenos são acostumados a ouvir de seus pregadores inverdades sobre a Igreja Católica e sobre Nossa Senhora, e por uma cegueira radical e espirituais, não querem nem aceitam debater sobre o assunto. (Egoísmo do protestantismo). Os protestantes tem uma enorme dificuldade de diálogo com as outras comunidades cristãs porque dentro de seu "egoísmo" acham que só eles estão salvos. E que o resto vai para o inferno. Nesse caso se entrepõe como juízes no lugar de Deus. Mas, a verdadeira religião bem sabemos não é aquela que condena, é aquela que conduz a libertação. 

Voltando ao assunto...  

Algumas pessoas do Antigo Testamento, nenhuma delas se compara à Nossa Senhora em pureza e santidade. Exemplos:

a) Moisés - tido como um grande profeta, escolhido por Deus, mas cometeu assassinato no Egito por defender um escravo hebreu que era chicoteado.
b) Davi - considerado a "menina dos olhos de Deus" no entanto, Matou Urias, mandando-o para a guerra para ficar com a mulher dele, cometeu adultério.
c) Pedro Apóstolo - tido como um grande homem, prometeu ir com Jesus até a morte, quando Jesus foi preso o negou por três vezes.
d) João Batista - embora batizasse Jesus e visse o Espírito Santo pairar sobre ele, embora apontasse Jesus como o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo. Quando esteve preso duvidou se Jesus era mesmo Messias e mandou seus discípulos pergunta em a Jesus se ele era realmente o Messias esperado. 
Todos esses homens pecadores foram amados por Deus, escolhidos por Deus para uma missão especial. Quanto mais a Virgem Maria a qual Deus a tornou imaculada e lhe chamou de "Bendita" e "Cheia de Graça".
Maria Santíssima possui seu "evangelho", escrito no silêncio, na contemplação. Ela guardava tudo em seu coração. Ela viveu este seu "evangelho" na humildade e simplicidade. 

Jesus enquanto homem herdou dela toda essas características. São José cuidou de Jesus como pai adotivo. Mas a única coisa que ele não pode oferecer a Jesus foi seu DNA. Maria sim. Jesus saiu de Maria, do seu ventre sagrado herdando toda sua genética. Ela como Sacrário Vivo o deu ao mundo; e por amor ao mundo uniu-se a Ele na sua obra da Redenção. 

Nossa Senhora  contrário foi fiel, mais do que esses homens, desde a concepção até aos pés da cruz e sua assunção ao Céu. 

Ela foi Mãe, mestra e discípula. Por isso nós chamamos Nossa Senhora de Corredentora, por quê? Porque Nossa Senhora participou de toda a história da Salvação, em tudo ela colaborou. Jesus derramou seu sangue na Cruz, sangue imaculado, santo e puro. Ora, se fomos lavados pelo Sangue Imaculado de Jesus Cristo, nele está também o DNA daquela pura e imaculada, Maria Santíssima.

O Sangue de Cristo em sua total humanidade e sua total divindade possui o sangue da Virgem Maria. Você irmão protestante, evangélico já pensou nisto? 

Como alguns irmãos separados gostam de dizer que "o Sangue de Jesus tem poder" e de fato, tem mesmo, mas, este Sangue de Jesus que foi derramado por mim e por você porque Maria aceitou.

E quando há uma ofensa à Maria imediatamente essa ofensa atinge Jesus em sua totalidade humana e divina, pois Jesus é Deus feito homem. Atingindo Jesus diretamente,  respinga no Espírito Santo que a fez plena de graça diante de Deus e dos homens.

Jesus o filho de Maria não nasceu prontinho, ele foi encarnado, germinado no útero de Nossa Senhora, com isso o Filho de Deus carrega todas as expressões genéticas de sua mãe. Como Jesus não morreu, ele está glorificado, seu sangue tem o mesmo poder de salvação que aquele dia no Calvário. Então como nós podemos excluir Nossa Senhora e não querer falar seu nome? Só por puro egoísmo que isso acontece.

Já pensou quando você rejeita Nossa Senhora automaticamente está rejeitando Jesus?

1Jo1, 5-7.  Se é o Sangue de Cristo nos purifica de todo pecado. Logo o Sangue de Jesus não pode ser impuro, nem tampouco o sangue de Maria que também corre nas suas veias. Então meus irmãos Maria teve que nascer Santa e o seu sangue também é imaculado.     

MÃE DE DEUS - Como provamos que Maria é Mãe de Deus? 
Lc1, 43 - Isabel recebe Maria cheia do Espírito Santo exclama: "Donde me vem a honra de vir a mim a Mãe do meu Senhor!" - Quem era o Senhor, o Senhor é um só, é Deus. Logo, Maria é chamada por Isabel de "A Mãe de Deus". Como disse Isabel aqui representa a Igreja que mais tarde os santos Padres viriam proclamá-la assim, nada mais é do que um gesto de reconhecimento da Igreja ao que já existia:

Na carta encíclica “Fulgens Corona”, com que o Papa Pio XII comemorou os cem anos do dogma da Imaculada Conceição, vem lembrado que a maternidade divina de Maria constitui a mais alta missão, depois da que recebeu o Cristo, na face da terra, e que esta missão exige a graça divina em toda a sua plenitude. Continua o Papa: “Na verdade, desta sublime missão de Mãe de Deus nascem, como duma misteriosa e limpidíssima fonte, todos os privilégios e graças, que adornam, duma forma admirável e numa abundância extraordinária, a sua alma e a sua vida. Por isso, com razão declara Santo Tomás de Aquino que a Bem-Aventurada Virgem Maria, pelo fato de ser Mãe de Deus, recebe do bem infinito, que é Deus, uma certa dignidade infinita” .
Depois de Cristo, a maior e mais excelsa missão na terra; por causa de Cristo, revestida de uma certa dignidade infinita: mais não se pode dizer de uma criatura, privilegiada, plena da graça divina, mas sempre criatura, sempre mulher de carne e sangue. A partir do Concílio de Éfeso, a maternidade divina de Maria é doutrina constante e unânime na Igreja. Repete-a o Concílio Vaticano II, na Constituição Lumen Gentium: “A Virgem Maria, que na Anunciação do anjo, recebeu o Verbo de Deus no coração e no corpo e trouxe ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor”ida a Cristo por um vínculo estreito e indissolúvel, é dotada da missão sublime e da dignidade de ser Mãe do Filho de Deus, e, por isso, filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo. Por este dom de graça exímia supera de muito todas as outras criaturas, celestes e terrestres” 

Rogai por nós, pecadores. Agora e na hora de nossa morte. Amém! - Como provar que Maria os anjos e os santos podem interceder por nós? Aqui pedimos a intercessão da Virgem Maria por nós.

A Igreja é o Corpo Místico de Cristo, nós cremos e professamos no creio que esta mesma Igreja continua na eternidade. Neste mundo a chamamos de "Igreja Peregrina" ou "caminhante" e no Céu, nós a chamamos de Igreja Triunfante, porque está Igreja participa igualmente da Glória de Deus Pai. Nós professamos que está Igreja continua sua missão no Céu, é o que chamamos de "Comunhão dos Santos", dizemos então na profissão de fé: "Creio na Comunhão dos Santos e na vida eterna!". Essas últimas palavras resume toda nossa vida de Igreja, toda nossa vida cristã. Para que Jesus veio? Primeiramente para nos fazer santos e irrepreensíveis aos olhos de Deus. 

- Cristo é o cabeça deste Corpo Místico que é a Igreja; Cl1, 18 - 1Cor1,12-30 - O Corpo Místico de Cristo vive em unidade, nos afirma São Paulo. Se o Corpo Místico de Cristo que é a Igreja Peregrina (viventes) e a Igreja Celeste ou triunfante (santos), está em comunhão em unidade formando uma Igreja só em Cristo e por Cristo, com Cristo, logo todos podem interceder uns pelos outros aqui na terra e no Céu os santos que fazem parte desta Igreja Triunfante podem interceder, isto é pedir a Deus por nós. Se Deus vai atender, aí cabe a vontade dele, mas que os santos podem fazê-lo podem, pois eles estão diariamente em louvor, adoração e ação de graças diante de Deus. Inclusive a Santa Mãe de Deus, Maria Santíssima. 
Por Cristo ser o Cabeça da Igreja é por Cristo que todas as coisas estão interligadas no Céu e na Terra. É Cristo é nos une em um só povo, um só rebanho na terra e no Céu.

Veja:

Ef1, 9-10 - "Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde para sempre, para realizá-lo em plenitude dos tempos __ desígnio de reunir em Cristo todas as coisas que estão nos céus e as que estão na terra."

Nós temos esta unidade entre o Céu e a terra que no passado não existia porque Jesus ainda não tinha fundado sua Igreja. Depois de sua morte na Cruz, sua ressurreição e ascensão, Jesus interliga o Céu e a Terra em um só povo. Isso acontece quando somos batizados, pelo batismo nos tornamos não filhos de Deus, mas membros da sua Igreja, isto é seu Corpo Místico. E assim, não existe mais divisões entre nós e Deus Pai. E como Cristo o não morre a Igreja também não morre, ela está viva, atuante diante de Deus. 

Por isso meus irmãos, não caiam na onda dos protestantes que pregam que depois da morte a alma encontra-se como em um sono profundo até o dia do juízo Final. Isto biblicamente falando não tem sentido algum, pois se Jesus está vivo e ressuscitado, sua Igreja também está com ele ressuscitada na Glória do Pai. E crendo nesta verdade, por causa de Jesus Ressuscitado é que pedimos a intercessão dos santos(as). Inclusive a intercessão de Nossa Senhora.

Os católicos adoram Maria?

Maria Santíssima não é uma deusa. Embora depois de Jesus ninguém é maior. A Ela nós veneramos, não adoramos. A adoração é dada somente a Deus. Nós cremos e temos Maria Santíssima como Mãe e modelo de vida cristã. Por outro lado, Maria não deseja ser adorada porque ela mesma se fez a "escrava do Senhor", (Lc1, 38) Ela se pôs na condição mais humilde que uma criatura humana pode se colocar. Na condição de escrava, de serva de Deus. 

Os protestantes e os evangélicos  não acreditam na intercessão de Maria e dos Santos por que está escrito em 1Tm2, 5 - onde está escrito: "De fato há um só mediador entre Deus e os homens" ;mas continuemos ..."homem que se entregou por resgate de todos."

Qual é essa mediação de Jesus? a resposta está clara, está explícita. A mediação de Jesus a que se refere aqui no texto é a Salvação. Unicamente a Salvação. Nisso ninguém pode negar ou duvidar. Os santos, Maria e os anjos, eles não são nossos salvadores. Quem pagou nossos pecados na Cruz foi Cristo. Mas a mediação de intercessão dos santos, dos anjos e de Maria não tem nada a ver com a Mediação Salvífica de Jesus por nós, e disso sabemos bem que somente Jesus é o Salvador.   

Agora essa mediação de que fala em Timóteo não tem nada a ver com mediação de intercessão, pois intercessão quer dizer: interceder, suplicar, pedir em favor de alguém...

Mediação Salvífica de Cristo é o ato de colocar-se como intermediário, no meio entre duas pessoas. Logo, Jesus se colocou entre nós e Deus para nos Salvar. Somente Jesus poderia morrer por nós, pela nossa Salvação. Daí o simbolismo da Cruz de Jesus. Pela Salvação Jesus devolve-nos  o Paraíso que nossos primeiros pais Adão e Eva um dia perderam pela desobediência. Jesus sendo obediente até a morte, nos resgatou novamente. 

Se Adão desobedecendo, pecou e nos levou a perder a graça de filhos Deus, Jesus foi obediente e se entregou por nós e nos devolveu a graça de  sermos filhos de Deus .


Assim também Eva, tendo desobedecido a Deus. Maria Santíssima em tudo foi obediente e em tudo colaborou com Jesus na obra da Salvação. Sendo plena, cheia de graça e do poder do Altíssimo. Pela colaboração de Maria e pela Salvação de Jesus, abriu -nos novamente as portas do Paraíso.     

Ora se fosse do jeito que os protestantes e evangélicos pregam a Bíblia iria entrar em contradição com ela mesma, e nós sabemos que a Bíblia por ser a Palavra de Deus ela não pode se contradizer.

Sendo que em 1Tm1 Está escrito: "Acima de tudo recomendo-vos que façais, preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens. Isso é, intercessão. Rezar uns pelos outros isto é intercessão"... Como disse, a Igreja é viva, tanto aqui como na eternidade, então essa intercessão pode ser aqui na terra, mas pode ser também no Céu, porque não?
De fato, a mediação de que nos fala em 1Tm2,5 é unicamente a Salvação e não a mediação pela Oração. Uma coisa totalmente diferente uma da outra.

A intercessão dos santos porém, é uma mediação de oração, onde os santos apresentam a Jesus o Mediador nossas súplicas. Isso também não interfere que façamos nossos pedidos diretamente a Jesus. Mas intercessão dos santos faz parte da Comunhão que a Igreja exerce na terra e no Céu por ocasião do único Cabeça, Senhor e mediador que é Jesus Cristo.
Lá em Ap8, 3 -5 ------- Outro exemplo de mediação pela oração, os  anjos intercedem por nós e são eles que levam a Deus a Oração dos santos. 

Veja o texto: 

"Adiantou-se o anjo e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que oferecesse com as orações dos santos no altar de ouro, que está diante do trono. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos santos diante de Deus." - Nesse meio estão também as Orações de Nossa Senhora por cada um de nós, pois ela também é a primeira das santas.

Então esta acusação dos protestantes em dizer que não podemos rezar e pedir a intercessão dos santos é falsa. Ora se como disse o texto os santos oferecem orações é porque eles estão oferecendo-as por alguém, pois, a única coisa que eles não podem fazer é pedir por eles mesmos.
Ora se os santos tem o poder de interceder por nós, quanto mais Nossa Senhora.  

E onde entra Maria Santíssima nesta história?

Ela como santa e Mãe de Deus é medianeira (secundária) de todas as graças. Em virtude de ser a Mãe de Jesus,a qual Jesus a entregou no Calvário a missão de ser Mãe da Igreja, nossa Mãe tanto na terra como no Céu. Esse poder de Maria como intercessora e medianeira está fundamentado em Jo19, 25-27. João que naquele momento representava a Igreja, acata as ordens de Jesus e acolhe Maria como Mãe, nossa Mãe. A partir daí Maria se torna medianeira de todas as graças que futuramente a Igreja viria a receber. Maria recebe o Espírito Santo em Pentecostes e agora ela não só é Mãe mas é discípula junto com toda a Igreja. (At1, 14)


Por isso terminamos a Oração da Ave-Maria pedindo com toda confiança (e fundamento) que ela rogue a Deus por nós agora e na hora de nossa morte. E concluímos com o Amém, dizendo que assim seja feita a vontade de Deus. 




Na busca de conhecer o pensamento de Martinho Lutero, sobre Nossa Senhora, me deparei com várias afirmações muito bonitas onde revela o seu relacionamento com Maria , Mãe de Deus. Pessoalmente não conhecia este aspecto do ensinamento e vivência, que mostra outra face de Lutero.
Uma delas por exemplo afirma a virgindade de Maria, diz assim: “O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o auxílio de varão e nascer de Maria pura, santa e sempre virgem. (Martinho Lutero, “Artigos da Doutrina Cristã”) . “Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat…
Oxalá Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe! Amém. (Martinho Lutero, “Comentário do Magnificat”). “Maria é digna de suprema honra na maior medida” – art. IX da Apologia da Confissão de fé de Augsburg (documento-texto muito importante do Luteranismo). Para Martinho Lutero nunca foi problema a virgindade de Maria, muito menos ser ela escolhida para ser mãe do Salvador por isso ele afirma: “Não há honra, nem beatitude, que se aproxime sequer, por sua elevação, da incomparável prerrogativa, superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um Filho em comum com o Pai Celeste” – Martinho Lutero, “Deutsche Schriften, 14, 250″. Ele tinha tamanha admiração e respeito por Maria, que recitava todos os dias o “Magnificat”o canto de Maria e sempre acreditou que ela seria proclamada bem aventurada por todas as nações. Assim escreve a M.Basilea Schlink : “Lutero honrou Maria até o fim de sua vida, santificava suas festas e cantava diariamente o Magnificat (…) perdeu-se na igreja evangélica, em tempos posteriores à Reforma, todas as festas a Maria e tudo o que nos trazia sua lembrança (…) estamos padecendo as conseqüências dessa herança de receio e temor.

Entretanto Lutero nos diz naquela citada frase que nunca poderemos exaltar suficientemente a mulher que constitui o maior tesouro da cristandade depois de Cristo. E continua M.Basilea Schlink: “Eu própria me devo contar entre as pessoas que não fizeram durante os longos anos de sua vida, por conseguinte, não seguiram as escrituras segundo a qual “desde agora chamar-me-ão bem-aventurada todas as gerações da Terra” (Lc 1, 48). Eu não me havia incluído entre estas gerações. É verdade que havia lido na Sagrada Escritura que Isabel havia falado, inspirada pelo Espírito Santo, reconhecendo Maria como a Mãe do meu Senhor. Sua velha prima tributou-lhe o maior louvor dizendo: “como mereço que a Mãe do meu Senhor venha visitar-me?”. (cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista “Jesus vive e é o Senhor”).

 “Minha sincera opinião, ao escrever este livro, é fazer o que posso a fim de que a Mãe de Nosso Senhor seja novamente amada e honrada como lhe compete, segundo as palavras da Sagrada Escritura e conforme nos recomendou nosso reformador, Martinho Lutero” – M. Basilea Schlink, escritora protestante que escreveu o livro “Maria, o caminho da Mãe do Senhor” em 1960 na Alemanha e fundadora da Irmandade Evangélica de Maria. “Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis, monarcas da Terra comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar bastante (nunca poderemos exaltar o suficiente), a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade” – Martinho Lutero no comentário do Magnificat .(cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista “Jesus vive e é o Senhor”).


“Ser Mãe de Deus é uma prerrogativa tão alta, coisa tão imensa, que supera todo e qualquer intelecto. Daí lhe advém toda a honra e a alegria e isso faz com que ela seja uma única pessoa em todo o mundo, superior a quantas existiam e que não tem igual na excelência de ter com o Pai Celeste um filhinho comum. Nestas palavras, portanto, está contida toda a honra de Maria. Ninguém poderia pregar em seu louvor coisas mais magníficas, mesmo que possuísse tantas línguas quantas são na terra as flores e folhas nos campos, nos céus as estrelas e no mar os grãos de areia.” – Martinho Lutero. Certamente que eu poderia aprender muito antes a honrar Maria, mas nunca o fiz pelo espaço de muitos anos, não abrigando nenhum pensamento de afeto especial para com ela em meu coração, nem fazendo algum cântico em sua memória, a despeito de Lutero ter escrito que não se pode exaltá-la bastante (o suficiente). O Senhor concede-me a graça, nos últimos decênios, de amar e venerar Maria, tanto mais quanto mais profundamente tentava imitar sua conduta submergindo-me na consideração daqueles duros caminhos pelos quais foi conduzida por especial providência divina, segundo nos revela a Sagrada Escritura.


É, portanto, um profundo desejo de meu coração poder ajudar agora a que, da nossa parte, cristãos evangélicos, Maria seja novamente amada e venerada como a Mãe do Nosso Senhor. E isso corresponde ao testemunho da Sagrada Escritura e também ao que o nosso reformador Lutero indicou.
O temor de diminuir a glória de Jesus foi a causa de que, em nossas igrejas evangélicas, se negasse a Maria a veneração e os louvores devidos. E, entretanto, temos que afirmar que através da justa veneração que aos apóstolos e a ela corresponde, multiplica-se a glória e o louvor ao Senhor, porque foi Ele que a elegeu (e a fez) pela Sua
Graça um instrumento seu. Jesus espera que veneremos Maria e a amemos. Assim nos diz a Palavra de Deus e esta é, portanto, a Sua Vontade.

E só aqueles que guardam a Sua Palavra são os que amam verdadeiramente a Jesus (Jo 14, 23)” – M. Basilea Schlink, evangélica e fundadora da comunidade evangélica em Darmstadt, na Alemanha (revista “Jesus vive e é o Senhor”, no. 8). Depois destas afirmações tão sérias e cheias de conteúdo, fica claro que não se trata de buscar razões contra este ou aquele, mas sim ter a clareza que Marinho Lutero, não desejava descartar a presença de Maria na história da salvação e sim incluí-la de tal maneira, honrosa e dignificante que ela fosse considerada como um elemento fundamental nos planos de Deus, e na vida dos cristãos. Por isso ele nunca quis uma disputa entre cristãos sobre o tema de Maria. Talvez nós católicos exageramos um pouco na devoção, mas nunca desejamos fazer de Maria uma deusa. Que Maria a Mãe da unidade, como fez nas bodas de Caná, nos ajude a sermos todos seguidores de Jesus, discípulos que façam tudo o que seu Filho disse. Maria, Mãe Aparecida, ajuda-nos a sermos filhos obedientes, fiéis praticantes do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O que realmente disseram Lutero,

Calvino e outros protestantes sobre Maria Santíssima?


Todo Católico já deve ter ouvido ao menos uma vez na vida a seguinte pergunta: ”Se Maria permaneceu virgem, como a Bíblia fala sobre os irmãos de Jesus?”
Bem, antes de fazer a ‘defesa’ da honra de Maria num próximo texto  e demonstrar que esse entendimento sustentado pelos protestantes trata-se, na verdade, de um erro de interpretação das escrituras, principalmente por parte dos Evangélicos modernos, o presente post tem por objetivo, acima de tudo, demonstrar que a negação desse dogma Católico é um fenômeno alienígena ao pensamento Reformista dos primeiros séculos da Reforma Protestante. Ou seja, até os reformadores entendem que o termo "irmãos de Jesus" descrito pelos evangelistas, não se trata de irmãos de sangue, pois Maria nunca teve outros filhos depois de Jesus. Mas trata-se dos parentes próximos de Jesus, seus primos de primeiro e segundo grau. No costume judaico os parentes e todos os judeus de forma geral sem nenhum parentesco também eram chamados de "irmãos".   
Como veremos, os ícones Protestantes, os ditos ‘Pais da Reforma’, jamais negaram os dogmas Marianos defendidos pela Igreja Católica. Ou seja, essa visão contrária aos ensinamentos Católicos sobre Maria surgiram com o passar dos séculos mais como consequência do antagonismo protestante ao catolicismo, do que por um razão bíblica.

Martinho Lutero, o fundador da reforma, fala sobre Maria


Em seu sermão de 15 de agosto de 1522, a última vez que Martinho Lutero pregou na festa da Assunção, afirmou:
Não pode haver dúvida de que a Virgem Maria está no céu. Como isso aconteceu, não sabemos. E já que o Espírito Santo não nos revelou nada sobre isso, podemos fazer com ele não há nenhum artigo de fé. . . É o suficiente saber que ela vive em Cristo.
A veneração de Maria está inscrita no mais profundo do coração humano. (Homilia, 1 de setembro de 1522).
[Ela é] mulher mais alta e mais nobre jóia no cristianismo depois de Cristo. . . Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o suficiente. Contudo, a honra e o louvor deve ser dado a ela de tal modo a ferir nem Cristo, nem as Escrituras. (Sermão, Natal, 1531).
Nenhuma mulher é como você. Você é mais que Eva ou Sara, abençoada acima de toda a nobreza, sabedoria e santidade. (Sermão, Festa da Visitação, 1537).
“Devemos honrar Maria como ela mesma desejou e como ela expressou no Magnificat. Ela louvou a Deus por seus atos. Como então podemos elogiá-la? A honra verdadeira de Maria é a honra de Deus, o louvor da graça de Deus. . . Maria não é para o bem de si mesma, mas por causa de Cristo. . . Maria não queria que cheguemos a ela, mas através dela a Deus. (Explicação do Magnificat, 1521).

Lutero dá à Bem-aventurada Virgem exaltada posição de “Mãe Espiritual” para os cristãos:

É a consolação e a bondade superabundante de Deus, que o homem é capaz de exultar com tal tesouro. Maria é sua verdadeira mãe .. (Sermão, Natal, 1522)
Maria é a Mãe de Jesus e Mãe de todos nós, embora fosse só Cristo quem repousou sobre os joelhos. . . Se ele é nossa, deveríamos estar na situação dele, lá onde ele está, nós também devemos estar e tudo que ele tem deveria ser nosso, e sua mãe também é nossa mãe. (Sermão, Natal, 1529).

Martinho Lutero tinha a crença na Imaculada Conceição de Maria, as palavras de Lutero a seguir:

É uma opinião doce e piedosa que a infusão da alma de Maria foi feita sem o pecado original, de modo que, ao infundir a sua alma, ela também foi purificada do pecado original e adornada com os dons de Deus, recebendo uma alma pura, infusa por Deus; assim desde o primeiro momento que ela começou a viver ela esteve livre de todo pecado “(Sermão:” No Dia da Concepção da Mãe de Deus “, 1527).
Ela é cheia de graça, proclamada para ser inteiramente sem pecado, algo tremendamente grande. Por graça de Deus enche-la com tudo de bom e faz dela desprovido de todos os males. (Personal {“Little”} Prayer Book, 1522).

Martinho Lutero sobre a virgindade perpétua de Maria

Eis alguns dos fundadores da reforma comentando sobre Maria:

Cristo, nosso Salvador, foi o fruto real e natural do ventre virginal de Maria. . . Este foi sem a cooperação de um homem, e ela permaneceu virgem depois disso.
{Obras de Lutero, eds. Jaroslav Pelikan (Vols. 1-30) & T. Helmut Lehmann (Vols. 31-55), St. Louis: Concordia Pub. Casa (Vols. 1-30); Philadelphia: Fortress Press (Vols. 31-55), 1955, v.22: 23 / Sermões sobre João, caps. 04/01 (1539)}
Cristo. . . era o único filho de Maria, e da Virgem Maria não teve filhos além Dele. . . Estou inclinado a concordar com aqueles que declaram que ‘irmãos’ significam realmente ‘primos’ aqui: a Sagrada Escritura e os judeus sempre chamaram os primos irmãos. {Pelikan, ibid., V.22 :214-15 / Sermões sobre João, caps. 04/01 (1539)}
Uma nova mentira sobre mim está sendo divulgada. Eu supostamente preguei e escrevi que Maria, a mãe de Deus, não era virgem, antes ou depois do nascimento de Cristo…{Pelikan, ibid, v.45:. 199 / Que Jesus Cristo nasceu judeu (1523)}
As Escrituras não dizem ou indicam que depois perdeu a sua virgindade. . . Quando Mateus [01:25] diz que José não conheceu Maria carnalmente até que deu à luz seu filho, não se segue que ele sabia que ela, posteriormente, pelo contrário, isso significa que ele nunca soube dela. . . Este cavaco. . . é sem justificativa. . . ele não tem nem notou, nem prestou atenção a Escritura ou a linguagem comum. {Pelikan, ibid., V.45 :206,212 3 / Que Jesus Cristo nasceu judeu (1523)}

Editor Jaroslav Pelikan (Luterana) acrescenta:

Lutero. . . nem sequer considera a possibilidade de que Maria pode ter tido outros filhos além de Jesus. Isto é consistente com a sua aceitação ao longo da vida a idéia da virgindade perpétua de Maria. {Pelikan, ibid., V.22 :214-5}
“. . . ela é cheia de graça, proclamada para ser inteiramente sem pecado. . . . A graça de Deus encheu-a com tudo de bom e faz dela desprovido de todos os males. . . . Deus está com ela, o que significa que tudo o que ela fez ou deixou de fazer é divino e da ação de Deus nela. Além disso, Deus guardado e protegido-la de tudo o que pode ser doloroso para ela. “
Ref: Obras de Lutero, edição americana, vol. 43, p. 40, ed. H. Lehmann, Fortress, 1968
“. . . ela é justamente chamada não só a mãe do homem, mas também a Mãe de Deus. . . . é certo que Maria é a Mãe do verdadeiro Deus e verdadeiro. “
Ref: Sermão sobre João 14. 16: Obras de Lutero (St. Louis, ed Jaroslav, Pelican Concórdia, vol 24, p. 107….)
“Cristo, nosso Salvador foi o fruto real e natural do ventre virginal de Maria. . . . Isto foi sem a cooperação de um homem, e ela permaneceu virgem depois disso. “
(Ref: No Evangelho de S. João. Obras de Lutero, vol 22, p. 23, ed Pelican Jaroslav Concórdia, de 1957..)
“Os homens têm lotado toda a sua glória em uma única frase: A Mãe de Deus. Ninguém pode dizer nada mais dela, se tivesse tantas línguas quanto há folhas nas árvores. “(Do Comentário ao Magnificat).

Comentários sobre Lutero

“. . . nas resoluções do 95 teses de Lutero rejeita todas as blasfêmias contra a Virgem, e pensa que se deve pedir perdão por qualquer mal dito ou pensado contra ela “(Ref:. Wm J. Cole,”. Lutero foi devoto de Maria? “, em Estudos Marian 1970, p. 116:)
“Na explicação de Lutero do Magnificat, em 1521, ele começa e termina com uma invocação a Maria, que Wright se sente compelido a chamar de “surpreendente.”
(David F. Wright, escolhido por Deus: Maria, Evangélica Perspecive, Londres:. Marshall Pickering, 1989, p. 178, citados Fé e Razão, Spring 1994, p. 6)

MARTINHO LUTERO MORREU COM O TERÇO NAS MÃOS.

Outros reformadores sobre a virgindade perpétua de Maria

João Calvino

Helvídio exibido ignorância excessiva na conclusão de que Maria deve ter tido muitos filhos, porque Cristo “irmãos” são muitas vezes mencionadas.
{Harmonia de Mateus, Marcos e Lucas, sec. 39 (Genebra, 1562), vol. 2 / De Comentários de Calvino, tr. William Pringle, Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1949, p.215; em Mateus 13:55}
[Sobre Matt 01:25]: A inferência de que ele [Helvídio] chamou era, de que Maria permaneceu virgem, não mais do que até seu primeiro parto, e depois que ela teve outros filhos pelo marido. . . Nenhuma inferência justa e bem fundamentada podem ser extraídas dessas palavras. . . como o que ocorreu após o nascimento de Cristo. Ele é chamado “primogênito”, mas é para o único propósito de informar-nos que ele nasceu de uma virgem. . . O que aconteceu depois, o historiador não nos informa. . . Nenhum homem vai manter-se obstinadamente a tese, com exceção de uma ternura extrema para a disputa.
{Pringle, ibid., Vol. I, p. 107}
Sob a  palavra ’irmãos’ em hebreu inclui-se todos os primos e outros parentes, seja qual for o grau de afinidade.
{Pringle, ibid., Vol. I, p. Comentário 283 / João, (7:3)}

Ulrich Zwingli

Ele se vira, em setembro de 1522, a uma defesa lírica da virgindade perpétua da mãe de Cristo. . . Para negar que Maria permaneceu «Inviolada” antes, durante e após o nascimento de seu Filho, seria duvidar da onipotência de Deus. . . e ele estava certo e rentável ao repetir a saudação angélica – a oração não – ‘Ave Maria’. . . Deus estima Maria acima de todas as criaturas, incluindo os santos e anjos – era a sua pureza, inocência e fé invencível que a humandade deve seguir. Oração, no entanto, deve ser. . . somente a Deus. . . «Fidei expositio,” a panfleto última de sua pena. . . Há uma insistência particular sobre a virgindade perpétua de Maria.
{G. R. Potter, Zwingli, London: Cambridge Univ. Press, 1976, pp.88-9, 395 / A virgindade perpétua de Maria. . ., 17 de setembro de 1522}
Zwingli mandou imprimir em 1524 um sermão sobre “Maria, sempre virgem, mãe de Deus ‘.
{Thurian, ibid., P.76}
Eu nunca pensei, e ainda menos tenho ensinado, ou declarado publicamente, qualquer coisa a respeito do assunto da sempre Virgem Maria, Mãe da nossa salvação, que poderia ser considerado desonroso, ímpios, indignos ou mal. . . Eu acredito com todo meu coração, segundo a palavra do Santo Evangelho que esta virgem pura suportou por nós o Filho de Deus e que ela permaneceu, no parto e depois dele, uma virgem pura e imaculada, para a eternidade.
{Thurian, ibid., P.76 sermão / mesmo}

Heinrich Bullinger

Bullinger (d. 1575). . . defende a virgindade perpétua de Maria. . . e invectiva contra os falsos cristãos que defraudam-la de seu verdadeiro louvor: “Em Maria, tudo é extraordinário e todos os gloriosos mais uma vez que surgiu da fé pura e ardente amor de Deus. ‘Ela é’ o mais original e mais nobres membros da comunidade cristã. . . “A Virgem Maria. . . completamente santificados pela graça e pelo sangue de seu Filho único e abundantemente dotados pelo dom do Espírito Santo e preferenciais para todos. . . agora vive feliz com Cristo no céu e é chamado e permanece sempre Virgem e Mãe de Deus. “
{Em Hilda Graef, Mary: História da Doutrina e Devoção, combinado ed. dos vols. 1 & 2, Londres: Sheed & Ward, 1965, vol.2, pp.14-5}

John Wesley (fundador do Metodismo)

A Virgem Maria, que, assim como depois, quando ela o trouxe, continuou virgem pura e imaculada. {“Carta a um católico romano” / In This Rock, novembro 1990, p.25}


Baseado nestas declarações dos Reformadores, podemos perguntar:

Porque tanto ódio dos protestantes pelos católicos simplesmente por venerar Nossa Senhora como de fato é Virgem Imaculada e Mãe de Deus? 

De onde tiraram suas teses de que Nossa Senhora deixou de ser virgem após o nascimento de Jesus, e que teve outros filhos, sendo que nem mesmo os reformadores duvidavam da pureza de Nossa Senhora?

De onde provém as acusações de que os católicos adoram Nossa Senhora, pelo simples fato de que nós não excluímos a Mãe de Jesus da vida eclesial?


As respostas são as mais variadas:
  1. Falta de conhecimento Bíblico e teológico. A cegueira e a radicalidade em interpretar a Bíblia ao pé da letra. Falta de conhecimento e prática espiritual. "Idolatria bíblica".    
  2. Não aceitam Nossa Senhora por puro egoísmo, porque senão teriam que dar o braço a torcer na falsa acusação de que nós católicos cultuamos Maria. E eles sabem que nós a aceitamos e a cultuamos porque a ela cabe um lugar especial de honra na Igreja. Lugar esse que foi dado por Jesus e pelos apóstolos e sucessivamente os seus sucessores.
  3. É a forma mais comum de por dúvida naqueles católicos mais despreparados aos quais eles manipulam a passarem para suas seitas. Então como não podem atacar a pessoa de Jesus, o que seria demais, atacam a Virgem Maria com falsas acusações e caluniam os católicos de modo que a pessoa fique confusa se está ou não no caminho da verdade, acaba por ir para o caminho da mentira e da enganação protestante.
  4. Pelo fato do protestantismo se solidificar em cima de um egoísmo descomunal, adiantam o fato de que eles são senhores da verdade e da história e retiram a parte que os evangelhos tratam a Virgem Maria de forma tão singular e respeitosa, simplesmente pelo fato de que os católicos tem em Maria como de fato é, a Mãe da Igreja. Para estes por à parte a Virgem Maria é uma forma de diferenciar suas igrejas e seus cultos.
  5. Não aceitam nossa Senhora porque o dia que fizerem acabará o protestantismo, como de fato já vem acontecendo em alguns países onde várias igrejas protestantes deram lugar ao catolicismo simplesmente pelo fato de que as pessoas abriram os olhos para a verdade. 
  6. Não aceitam a Virgem Maria porque seria demais aceitar a ideia de que Deus um dia precisou vir a este mundo nascido de uma mulher. E como o protestantismo é soberbo seria demais para eles que um dia Deus quisesse assim. Seria demais aceitar que Deus privilegiou Maria de todas as graças possíveis a ponto de fazê-la, pura, santa e imaculada e dar a ela o título de Rainha , Mãe de Deus e dos Homens. E por ter nos adotado como seus filhos ela caminha conosco, sua missão continua, nos auxilia, nos guia, nos aponta a direção do seu Filho Jesus.                
     

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, em breve será respondido.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...