segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

DEFENDENDO A IGREJA CATÓLICA CONTRA AS FALSAS ACUSAÇÕES PROTESTANTES


DEFENDENDO A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA

CONTRA AS ACUSAÇÕES PROTESTANTES
 
"Este estudo é um estudo longo porque visa esclarecer aos fiéis católicos a verdade sobre as inúmeras falsas acusações que os protestantes e evangélicos fazem contra a Igreja Católica. Trazendo não só a palavra do escritor desde Blog, mas, a palavra dos estudiosos na doutrina da Igreja a respeito. "

[Elmando V. de Toledo] 



"Eis que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno nunca poderão vencê-la". (Mt16, 18)    

Vamos começar nosso estudo fazendo a seguinte pergunta:

A Bíblia surgiu a partir da Igreja Católica ou fora da Igreja Católica?

A resposta é sim. A Bíblia surgiu dentro da Igreja Católica. Não da forma que conhecemos, mas escrita à mão em inúmeros rolos de pergaminhos.

Santo Agostinho, doutor da Igreja disse um dia: "Eu só creio nas Escrituras, porque a Igreja me diz par crer nelas"

  De fato ele estava certo pois, a Igreja nasceu primeiro do que a Bíblia.           Sabemos que no passado, isto é antes de Jesus só existia a Lei dos profetas. Jesus mesmo não deixou nada escrito. O que ele deixou foi passado oralmente dos Apóstolos que guardaram a Tradição Oral e depois anos mais tarde com a preocupação em registrar os ensinamentos  de Jesus foi escrito os Evangelhos. Nos primeiros séculos existia muito mais Evangelhos na Bíblia. Mas, a Igreja separou os que ela considerou inspirados e os que ela não considerava inspirados.

 PORQUE MARTINHO LUTERO REJEITOU A TRADIÇÃO ORAL?

 Em primeiro lugar é preciso esclarecer: Quando falamos em tradição Tradição Oral na teologia estamos nos referindo aos ensinamentos de Jesus pelos Apóstolos passados oralmente. Quando falamos tradição escrita estamos falando da Bíblia. A Tradição Oral está de comum acordo com a Tradição escrita. Sem ela seria impossível termos a Bíblia. 
Martinho Lutero desconsiderou a Tradição Oral porque ele defendia a Sola Scriptura ou Só as Escrituras para defender o livre exame da Bíblia, mesmo sabendo que o livre exame das Escrituras ou interpretação particular não é permitido. São Pedro deixa isso bem claro. (2Pd 1, 13.15.20) "Tenho por meu dever, enquanto estiver neste tabernáculo, de manter-vos vigilantes com minhas admoestações(...) Mas cuidarei para que, ainda depois do meu falecimento, possais conservar sempre a lembrança dessas coisas (..) Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal...
Veja que os Vs. 13 e 15 falam justamente da Tradição Oral. São Pedro diz que após a sua morte a Igreja deveria conservar na lembrança essas coisas, isto significa conservar não só os ensinamentos de Jesus, mas conservar também os ensinamentos doa Apóstolos. E assim sucessivamente acontece na Igreja Católica até hoje.      

Por isso vemos a Babel que se tornou o protestantismo.

Lutero não tinha autoridade episcopal para conservar essa Tradição.  E com ele os protestantes rejeitaram a Tradição Oral. 
O argumento protestante é: "Se temos a Bíblia, porque fazer uso da Tradição Oral?"
Mas é justamente aí que está mais um erro do protestantismo, pois, existe ensinamentos que seria insuficiente caber em um livro. 
São João encerrado seu Evangelho disse: "Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que deveria escrever". (Jo21, 25).

 É por isso que muitas coisas ensinadas pela Igreja não está na Tradição Escrita, mas na Tradição Oral. 
A Tradição Oral contém desde os ensinamentos e costumes dos Santos Apóstolos e dos primeiros cristãos como também a doutrina dos primeiros Pais (Padres) da Igreja. Eles tiveram a delicadeza de conservar tudo aquilo que os cristãos dos primeiros século viveram e praticaram como Doutrina.           
                      
 Foram os Padres  da Igreja que copilaram e estabeleceram os 27 livros da Bíblia.
 A Igreja Católica diferente das igrejas protestantes possui duas fontes de Revelação:
 1) Tradição Oral. Que é isso? É a Palavra de Deus e a Doutrina da Igreja passada oralmente de geração em geração. Os ensinamentos, os ritos, os costumes, o modo de viver a fé, a Liturgia, etc. Desde os Apóstolos até os dias de hoje.
 2) A Tradição Escrita. Isto é o registro escrito da Palavra de Deus, a Bíblia. Sem a Tradição Oral seria impossível a constituição dos cânones da Bíblia. Foram 400 anos de discussão até se chegar a um acordo do que era Palavra de Deus e o que era simplesmente história.

Assim foi definida a Sagrada Escritura em duas partes: Antes de Jesus, a Lei dos Profetas chamada de Antigo Testamento; Os ensinamentos de Cristo escrito pelos evangelistas e a doutrina dos Apóstolos e o Apocalipse de São João é o Novo Testamento; somando um total de 27 livros.  

Martinho Lutero com a sua "falsa reforma" amputou a Bíblia tirando dela 7 livros.


Concluindo.  A BÍBLIA É CATÓLICA 

A Bíblia como temos Hoje Antigo Testamento ou Antiga Aliança e Novo Testamento ou Nova Aliança nasceu no seio da Igreja Católica Apostólica Romana. Antes da Igreja não a Bíblia, existia sim a Lei dos Profetas, ou o Velho Testamento. Os evangelhos foram escritos a partir do ano 60 d.C e não tinham crédito algum. Eles foram escritos mas não foram entregues diretamente à Igreja. Eles foram achados depois que os Evangelistas morreram. 
As cartas apostólicas  sim, essas foram copiadas e entregues às comunidades Católicas. Os evangelhos de MT, MC, LC e JO só ganharam crédito e reconhecido como sendo inspirados, como sendo verdadeiros ensinamentos de Jesus, depois que a Igreja autorizou e os definiu para fazerem parte do Canon bíblico.       
 Lutero tirou da Bíblia 7 livros, mas não teve a coragem de acrescentar os outros que a Igreja tirou. 
Lutero fez isso para justificar seus insanos pensamentos e para criar a sua própria doutrina. E sabemos bem no que deu pois, chamava Jesus de adúltero e fornicador.       
  OS ESCRITOS APÓCRIFOS

        Os escritos históricos também chamados de apócrifos que antes compunha a primeira Bíblia foram separados porque não são considerados inspirados como Palavra de Deus. Mas a Igreja não considera estes livros importantes e os conservam até hoje. Uma falsa ideia é achar que tais livros por estar fora do Cânon Bíblico todos são livros malditos. Isso é um pensamento errado que ocorreu até no passado no Concílio de Nicéia em 325d.C .


 Os apócrifos ou "segredo" são livros históricos de estudo. Foram tirados da Bíblia conter uma linguagem gnóstica,   ou algumas discrepâncias consideradas heréticas deve se ter um cuidado maior ao ler esses livros; sempre contar com a ajuda de especialistas no assunto. 
 A Igreja já se utilizou deles, por exemplo: Somente os livros apócrifos trazem o nome dos avós de Jesus: Joaquim e Ana e o nome do soldado romano que perfurou o lado de Cristo na Cruz, Longuinus é o nome do soldado. Os Evangelistas do NT não mencionam estes nomes. Então nem tudo nos apócrifos é mentira, há muitos dados preciosos, mas também nem tudo é verdade; e por não conter uma verdade completa não foram considerados como inspirados.      
                 
Em conjunto a Tradição Oral e Escrita se complementam. Elas têm na Igreja  Católica a mesma importância, pois, uma está ligada a outra. Uma não se separa da outra. 
Não seria possível existir a Bíblia tal como conhecemos hoje se não fosse através da Tradição Oral.

Qualquer pessoa pode interpretar a Sagrada Escritura?

Não. Somente o Magistério da Igreja Católica, ou seja, os Bispos legítimos sucessores dos Apóstolos, podem interpretar as Escrituras.  Assim escreveu São Pedro:  
“Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal”. ( 2Pd1, 200).

A “Sola Scriptura” defendida por Martinho Lutero e os demais reformadores não é bíblica. E porque não é bíblica? Porque o próprio Apóstolo São Pedro está dizendo que a ninguém é dado o uso de interpretação pessoal das Escrituras. Esse “ninguém” quer dizer que nem mesmo um padre, ou bispo ou até mesmo o Papa pode fazer interpretação pessoal das Escrituras Sagradas. A interpretação das Escrituras é feita através do colegiado dos bispos e só depois é válido para toda a Igreja em todo mundo.    
Como nós, leigos católicos, então, fazemos uso da Bíblia?

Fazemos o uso da Bíblia de acordo com a Doutrina da Igreja. Usamos a Sagrada Escritura de modo orante
  
De tal modo que o que nos é lido e revelado deve estar plenamente de acordo com a nossa Fé e a doutrina da Igreja.
Também nunca podemos usar a Bíblia para causar discussão. É muito comum a gente ver no meio protestante as pessoas que se dizem “crentes” ficarem debatendo (entrando em confrontos) com pessoas de outros credos e religiões usando Bíblia como flechas. Saiba que a palavra de Deus antes de tudo é Jesus. Está escrito: “No princípio era a Palavra, a Palavra estava com Deus e a Palavra era Deus ... e a Palavra se fez carne (Jesus) e habitou entre nós!” (Jo1, 1.14). E Jesus não pode ser motivo de disputa; quem semeia discórdia usando a Palavra de Deus se torna herege e blasfemo.

Guarde bem: a Bíblia não deve ser usada para causar discurso. Se alguém vier discutir Bíblia com você, seja protestante ou católico saia fora pois isso não é obra do Espírito Santo.
Ela deve ser usada a Oração. A Interpretação ou exame das Escrituras é da parte da Igreja.

Paulo escrevendo aos irmãos da Igreja de Corinto disse:

Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloe de que há divisões entre vocês.
Com isso quero dizer que cada um de vocês afirma: "Eu sou de Paulo"; "eu de Apolo"; "eu de Pedro"; e "eu de Cristo".
Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês?
Foram vocês batizados em nome de Paulo?

1 Coríntios 1:11-13

Se existe uma só Igreja Jesus não pode estar dividido, nem a sua doutrina. Nós católicos não podemos seguir outra Igreja senão a que Jesus fundou. E não podemos dar ouvidos às outras doutrinas estranhas à nossa fé. Não foi Calvino, nem Lutero, nem Henrique VIII, nem Edir Macedo, nem Valdemiro Santiago, nem RR. Soares que morreu por você. Foi Jesus Cristo que morreu por você. Ele deixou todos os meios na sua verdadeira e única Igreja para te conduzir a salvação. O protestantismo não tem nada a oferecer senão mais divisões, com um Jesus Cristo que está moldado à maneira deles.

 DOGMA - CONCEITO

O que é  Dogma?
Dogma é um termo de origem grega que significa literalmente “o que se pensa é verdade”. Na antiguidade, o termo estava ligado ao que parecia ser uma crença ou convicção, um pensamento firme ou doutrina.
A palavra dogma vem do verbo grego dokein, que significa parecer, parecer bem. Portanto, o substantivo dogma exprime parecer no sentido técnico do termo (como quando se fala, por exemplo, no 'parecer' de um médico ou perito) sobre uma doutrina (filosófica, por exemplo). Na época patrística, o vocábulo era usado nas escolas filosóficas, para designar pontos-chave da doutrina desta ou daquela corrente, obrigatórios para os que aderissem a ela. O termo entrou também na área jurídica, para expressar uma decisão, um decreto, uma sentença.


Posteriormente passou a ter um fundamento religioso em que caracteriza cada um dos pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença religiosa. Pontos inquestionáveis, uma verdade absoluta que deve ser ensinada com autoridade.
Além do cristianismo, os dogmas estão presentes em outras religiões como o judaísmo ou islamismo. Os princípios dogmáticos são credos básicos pregados pelas religiões, que devem ser seguidos e respeitados pelos seus membros sem nenhuma dúvida.
          Os dogmas proclamados pela Igreja Católica devem ser aceitos como verdades reveladas por Deus através da Bíblia. São verdades de fé irrevogáveis e nenhum membro da Igreja, nem mesmo o Papa, tem autoridade para alterá-los. São exemplos de dogmas: a Existência de Deus e da Santíssima Trindade, Jesus Cristo é Filho Natural de Deus, a Virgindade e Assunção de Maria, a Imaculada Conceição de Maria, o Purgatório, etc.
Todas essas verdades de fé ou dogmas, só puderam ser proclamadas pela Igreja após muitos debates e estudos. Eles não p0dem estar fora da Tradição Apostólica Oral, nem fora do contexto Bíblico. Todos os dogmas da Igreja estão de acordo com as duas Tradições.
Nos Setenta, (ou Septuaginta, primeira Bíblia antes da Vulgata de São Jerônimo), no Novo Testamento, dogma significa um decreto ou uma prescrição legal.

 Vejam-se, por exemplo, as disposições da lei judaica (Col 2,14; Ef 2,15), o edito de César Augusto (Lc 2,1), os editos do imperador (At 17,7) e as decisões do Concílio de Jerusalém, quando Paulo e Silas são encarregados de transmitir a dogmata que os Apóstolos e os anciãos haviam recebido "no Espírito Santo" (At 16,4). Essa prática antecipa, seguramente, o sentido futuro das decisões dogmáticas da Igreja.

Entre os primeiros padres da Igreja, a palavra significa decreto, preceito, ensinamento e, muitas vezes, uma instrução moral do Cristo. Do mesmo modo, para o cristianismo, "verdadeira Filosofia", os dogmata constituem os pontos fundamentais da fé e da prática religiosa e tudo o que é objeto de preceito.


Porque é importante a proclamação de um dogma?

É importante que a Igreja se manifeste sobre certas verdades da Fé, e assim a define publicamente oficial porque isso orienta todo povo de Deus a seguir uma verdade única sem correr o risco de cometer heresias. É muito comum no meio protestante e seus ramos como os evangélicos onde cada um possui o que considera suas “verdades” de fé. O que é verdade numa tal denominação, na outra não é. Isso confunde a cabeça das pessoas e, ou leva-as ao cometimento das heresias ou cria nelas um fanatismo religioso a tal ponto de elas não enxergarem nem mesmo suas próprias verdades caindo muitas vezes até no ridículo.
Por isso, em matéria de Fé a Igreja Católica obedece a uma linha só de doutrina. O Papa e os bispos definem em nome da Igreja o que deve ou não ser seguido, o que é ou não verdade. Isso é o que dá Catolicidade à Igreja. Uma só Fé, um só Batismo, um só culto e uma só doutrina em todo mundo.

São 43 dogmas proclamados pela Igreja, que os divide em 8 categorias distintas:

1. Dogmas sobre Deus;

2. Dogmas sobre Jesus Cristo;

3. Dogmas sobre a criação do mundo;

4. Dogmas sobre o ser humano;

5. Dogmas marianos;

6. Dogmas sobre o Papa e a Igreja;

7. Dogmas sobre os Sacramentos;

8. Dogmas sobre as últimas coisas (Escatologia).

Apresentamos abaixo a lista de todos os dogmas da Igreja Católica, com sua respectiva breve descrição, organizados em suas categorias: 


Dogmas sobre Deus:

1 – A Existência de Deus

A ideia de Deus não é inerente em nós, já que transcende a natureza humana, mas nós temos capacidade natural para conhecê-Lo, de certo modo espontaneamente, por meio de sua obra. O ser humano pode saber que Deus existe, por exemplo, mediante a observação atenta do universo natural.


2 – A Existência de Deus como Objeto de Fé

A existência de Deus, porém, não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também e principalmente é objeto da fé sobrenatural.


3 – A Unidade de Deus

Não existe mais que um único Deus.


4 – Deus é Eterno

Deus não tem princípio nem fim, está além do espaço e do tempo como somos capazes de experimentá-los e concebê-los.


5 – A Santíssima Trindade

No Deus Uno há três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Cada uma possui a imutável Essência Divina.


Dogmas sobre Jesus Cristo:

6 – Jesus Cristo é verdadeiro Deus e Filho de Deus por Essência

O Cristo possui a infinita Natureza Divina com todas as suas infinitas Perfeições, por haver sido gerado eternamente por Deus.


7 – Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam ou confundem

Declara o Concílio de Calcedônia (451, IV): "Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele mesmo perfeito em Divindade e Ele mesmo perfeito em humanidade (...) que se há de reconhecer nas duas naturezas: sem confusão, sem mudanças, sem divisão, sem separação e de modo algum apagada a diferença de natureza por causa da união, conservando cada natureza sua propriedade e concorrendo em uma só Pessoa" (Dz. 148).

Conforme as Sagradas Escrituras, "o Verbo se fez carne..." (Jo 1,14). / "...o qual, sendo de condição divina, não reteve avidamente o fato de ser igual a Deus, mas se despojou de Si mesmo, tomando a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens e aparecendo em seu porte como homem" (Fl 2,6-7). Vemos então que Cristo é possuidor de uma íntegra Natureza Divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está, entre outros, nos seus milagres, em sua Ressurreição, em suas dores e no seu padecimento.

8 – Cada uma das Naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física

Declara o III Concílio de Constantinopla (680-681): "Proclamamos, conforme os ensinamentos dos Santos Padres, que não existem duas vontades físicas e duas operações físicas, de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso. E estas duas vontades físicas não se opõem uma à outra como afirmam os ímpios hereges..." (Dz. 291 e Dz. 263-288).

Deus Filho diz a Deus Pai nas Sagradas Escrituras: "Não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres" (Mt 26,39). / "Não seja feita a minha vontade, mas sim a Tua." (Lc 22,42). – Diz ainda aos discípulos: "Desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas sim a vontade de Quem me enviou" (Jn 6,38). / "Ninguém me tira a vida, Eu a doei voluntariamente: tenho o poder para concedê-la e o poder de recobrá-la novamente" (Jo 10,18).

Apesar da dualidade física das duas vontades, existiu e existe a unidade moral, porque a vontade humana de Cristo se conforma em livre subordinação, de maneira perfeitíssima à Vontade Divina.


9 – Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho Natural de Deus Pai

“Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da Lei, para resgatar os que se encontravam sob o domínio da Lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Missal Romano, Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, 2ª Leitura – Gl 4, 4-5)


10 – Cristo imolou-se a si mesmo na Cruz como verdadeiro e próprio Sacrifício

No inefável Mistério, Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo Sacerdote e Oferenda, mas por sua Natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era O Mesmo que recebia o Sacrifício.


11 – Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do Sacrifício de sua morte na Cruz

Jesus Cristo quis oferecer-se a Si mesmo a Deus Pai, como Sacrifício apresentado sobre a ara da Cruz em sua Morte, para obter-no o perdão eterno.


12 – Ao terceiro dia depois de sua Morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos

Ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria Virtude, levantou-se Nosso Senhor Jesus do sepulcro.


13 – Cristo subiu em Corpo e Alma aos Céus e está assentado à direta de Deus Pai

Ressuscitou dentre os mortos e subiu ao Céu em Corpo e Alma.


Dogmas sobre a criação do mundo:

14 – Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada

A criação do mundo, a partir do nada, não apenas é uma verdade fundamental da Revelação cristã, mas ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se, por exemplo, nos Argumentos Cosmológicos: Argumento da Causa Primeira2 e Argumento da Contingência3.


15 – Caráter temporal do mundo

O mundo teve princípio no tempo, pois o Infinito é capaz de criar o finito, e o Eterno é capaz de dar existência ao temporal.


16 – Conservação do mundo

Além de Criador, Deus é Conservador, pois conserva na Existência a todas as coisas criadas.


Dogmas sobre o ser humano:

17 – O homem é formado de corpo material e alma espiritual

Este dogma foi afirmado no IV Concílio de Latrão (1215), sob Inocêncio III (1198-1216), e no Concílio Vaticano I (1869-70), sob Pio IX (1846-78). Segundo a doutrina da Igreja, o corpo é parte essencialmente constituinte da natureza humana, e não carga e estorvo como disseram certos hereges. Igualmente, para defender o dogma católico contra os que dizem que consta de três partes essenciais: corpo, alma animal e alma espiritual, o Concílio de Constantinopla declarou "que o homem tem apenas uma alma racional e intelectual" (Dz. 338). A alma espiritual é o princípio da vida espiritual e ao mesmo tempo o é da vida animal (vegetativa e sensitiva) (Dz. 1655).

Declaram as Sagradas Escrituras: "O Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em seu rosto o alento da vida" (Gn 2,7). / "Antes que o pó volte à terra, de onde saiu, e o espírito retorne a Deus..." (Ecl 12,7). / "Não tenhais medo dos que matam o corpo e à alma não podem matar; temais muito mais Àquele que pode destruir o corpo e a alma na geena." (Mt 10,28).

Prova-se especulativamente a unicidade da alma no homem por testemunho da própria consciência, pela qual entendemos que o mesmo Eu, que é o princípio da atividade espiritual, é o mesmo que gera a sensibilidade e a vida vegetativa.


18 – O pecado de Adão se propaga a todos os seus descendentes por geração, não por imitação

O Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração, e não por imitação, sendo inerente a cada indivíduo.


19 – O homem caído não pode redimir-se a si próprio

Somente um ato livre por parte do Amor Divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo Pecado. Sendo Deus infinitamente Grande, Justo e Perfeito, o crime contra Ele é infinitamente grave. Só poderia então ser resgatado mediante um Sacrifício infinitamente meritório e reparador, do qual nós não seríamos capazes.


Dogmas marianos:

20 – Imaculada Conceição e Virgindade Perpétua de Maria

A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição foi, por singular Graça e Privilégio de Deus Onipotente, em previsão dos Méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original. Assim era preciso que a Mãe do Senhor, o Tabernáculo da Nova e Eterna Aliança, fosse imaculada, assim como era intocável e feita do ouro mais puro a Arca da Antiga Aliança.

A doutrina da Virgindade Perpétua de Maria expressa a "real e perpétua virgindade de Maria mesmo no ato de dar à luz a Jesus, o Filho de Deus feito homem". Maria permaneceu sempre virgem (em grego:
ἀειπαρθένος – aeiparthenos), fazendo de Jesus seu único Filho, cuja Concepção e Nascimento são milagrosos. Já nos anos 300, esta doutrina era amplamente apoiada pelos Padres da Igreja e, no século sétimo, foi afirmada num conjunto de concílios ecumênicos. Este é um ensinamento tanto católico quanto anglocatólico, ortodoxo e ortodoxo oriental, como se comprova em suas Liturgias, nas quais repetidamente se faz referência à Maria como "sempre virgem".

Embora seja um fato pouco difundido atualmente, até mesmo alguns dos primeiros reformadores protestantes apoiavam esta doutrina, e figuras importantes do anglicanismo, como Hugo Latimer e Thomas Cranmer, "seguiam a Tradição que herdaram, aceitando Maria como “sempre virgem” (BRADSHAW, Timothy. 
Commentary and Study Guide on the Seattle Statement Mary: Hope and Grace in Christ of the Anglican – Roman Catholic International Commission, 2005).

A Virgindade Perpétua é ainda hoje defendida por teólogos anglicanos e luteranos.


21 – Maria, Mãe de Deus

Maria gerou a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce transcende esta natureza humana. – O Filho de Maria é propriamente o Verbo Divino, encarnado em natureza humana. – Maria, então, é necessariamente mãe de Deus, posto que Jesus, o Verbo, é Deus: Cristo, sendo inseparavelmente verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, faz de Maria verdadeira mãe de Deus, por não haver separação entre as Naturezas humana e divina em Nosso Senhor e Salvador. Evidentemente, Maria não é anterior ao próprio Deus Onipotente e Criador de todas as coisas, nem é "deusa". Este dogma, pois, não deve ser confundido: Maria não é e nem poderia ser mãe de Deus segundo a Natureza Divina; entretanto, como as duas Naturezas no Cristo são inseparáveis, ela foi feita, por um inescrutável Mistério do próprio Deus, a um só tempo criatura, serva, filha e  mãe do Senhor. O título Mãe de Deus a Igreja lhe atribui como ato e reflexo de sua veneração por ela e adoração por Deus.


22 – A Assunção de Maria

A Virgem Maria foi assunta ao Céu imediatamente após o fim de sua vida terrena; seu corpo não sofreu corrupção como sucederá com os homens e mulheres que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição. A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela Tradição escrita e oral da Igreja. Não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está ali implícita.
    O fato histórico, segundo relatos dos primeiros cristãos e transmitidos pelos séculos de forma incontestável, dá conta de que, na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu ela ainda 25 anos na Terra, a educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora educara e protegera Deus Filho em sua infância. Terminou sua missão neste mundo com a idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum.

Diversos Santos Padres da Igreja atestam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precederia o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria. S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida (como a chamavam), vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens, e que logo se multiplicaram os milagres em redor de seu corpo.
Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que pediu para ver o corpo de Nossa Senhora. Ao retirar-se a pedra, o corpo já não mais se encontrava.
Pela Virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara. Anjos retiraram seu corpo imaculado e o transportaram ao Céu, onde ela vive na Glória inefável.

Estas antigas tradições da Igreja sobre o Mistério da Assunção da Mãe de Deus podem ser encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.


Dogmas sobre o Papa e a Igreja:

23 – A Igreja foi fundada pelo Deus-Homem, Jesus Cristo.

Cristo fundou a Igreja; Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a sua doutrina, culto e constituição.

Atestam as Sagradas Escrituras o que Jesus declarou a S. Pedro: "Bem aventurado és tu, Simão filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelaram (que Eu sou o Cristo), mas meu Pai que está nos Céus. Também Eu te declaro que és Pedro (no aramaico: Kepha = Pedra), e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu de darei as Chaves do Reino dos Céus, o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e o que desligares na Terra será desligado nos Céus."
(Mt 16,17-19)


24 – Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda a Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição

O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado S. Pedro e tem o primado terreno sobre todo o rebanho do Senhor, que é a Igreja. Este fato é atestado claramente, repetidas vezes, pelas Sagradas Escrituras:

** "Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: 'Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?' Respondeu ele: 'Sim, Senhor, tu sabes que te amo'. Disse-lhe Jesus: 'Apascenta os meus cordeiros'. Perguntou-lhe outra vez: 'Simão, filho de Jonas, amas-me?' Respondeu-lhe: 'Sim, Senhor, tu sabes que te amo'. Disse-lhe Jesus: 'Apascenta os meus cordeiros'. Perguntou-lhe pela terceira vez: 'Simão, filho de João, amas-me?'

Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: 'Amas-me?', e respondeu-lhe: 'Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo'. “Disse-lhe Jesus: ‘Apascenta as minhas ovelhas’.” (João 21,15-17)

“Irmãos, sabeis que há muito tempo Deus me escolheu dentre vós (Apóstolos), para que da minha boca os pagãos ouvissem a Palavra do Evangelho. ”, declara solenemente o próprio S. Pedro (At 15,7).

 
Diz o Senhor especialmente e somente a S. Pedro:
 “Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, confirma os teus irmãos.” (Lc 22, 31-32)


25 – O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente nas questões de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja

Conforme esta declaração, o poder do Papa é de jurisdição; universal; supremo; pleno; ordinário; episcopal; imediato.


26 – O Papa é infalível quando se pronuncia ex-cátedra.

Para compreender este dogma, convém ter na lembrança: sujeito da infalibilidade papal é todo Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro. O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e os costumes, revelados ou em íntima conexão com a Revelação Divina. A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex-cátedra, isto é:

a) Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.

b) Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.

A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro, conforme a Promessa de Cristo ('Eis que estou convosco até o fim do mundo' – Mt 28,20). A consequência da infalibilidade é que as definições ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a possibilidade de intervenção posterior de qualquer autoridade, mesmo que seja outro Papa.


27 – A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes

Estão sujeitos à infalibilidade:
• O Papa, quando fala ex catedra;
• O episcopado pleno, com o Papa, que é a cabeça do episcopado, é infalível quando, reunido em concílio ecumênico ou disperso pelo rebanho da Terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem.


Dogmas sobre os Sacramentos:

28 – O Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo

Atestam as Sagradas Escrituras: "Jesus lhes disse: 'Toda autoridade me foi dada no Céu e na Terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo'.”

29 – A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento

Este Sacramento concede aos batizados a Fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo.


30 – A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo

Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo. Cristo, que pode perdoar os pecados, deu à sua Igreja o poder de perdoá-los em seu Nome: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles aos quais os retiverdes (não perdoardes) serão retidos” (Jo 20, 22ss).


31 – A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação

Basta indicar a culpa da consciência a sacerdote devidamente ordenado, mediante confissão secreta. 

32 – A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo


Atestam as Sagradas Escrituras:

"Eu sou o Pão Vivo que desceu do Céu. Quem comer deste Pão viverá eternamente. E o Pão que eu hei de dar é a minha Carne, para a salvação do mundo." (Jo 6,51)

"Quem se alimenta da minha Carne e bebe do meu Sangue permanece em Mim, e Eu nele." (Jo 6, 56-57)

"Pois a minha Carne é verdadeiramente comida e o meu Sangue é verdadeiramente bebida." (Jo 6,55)

"O Cálice que tomamos não é a Comunhão com o Sangue de Cristo? O Pão (...) não é a Comunhão com o Corpo de Cristo?" (I Cor 10,16)

"Cada um se examine antes de comer desse Pão e beber desse Cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação." (I Cor 11,28-30)

33 – Cristo está Presente no Sacramento do Altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu Corpo e toda substância do vinho em seu Sangue

Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar.

Continuamos vendo e experimentando fisicamente pão e vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.



34 – A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo

Atestam as Sagradas Escrituras:

“Está alguém enfermo entre vós? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.” (Tg 5,14)



35 – A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo

Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos. As Sagradas Escrituras o atestam em Fl 1,1.

36 – O Matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento

Cristo restaurou o Matrimônio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento. 


Dogmas sobre as últimas coisas:

37 – A Morte e sua origem

A morte é consequência do pecado primitivo. O relato bíblico da Queda (Gn3) utiliza uma linguagem feita de imagens, mas afirma um acontecimento primordial, um fato que ocorreu no início da história do homem. A Revelação dá-nos a certeza de fé de que toda a história humana está marcada pelo pecado original cometido livremente por nossos primeiros pais, trazendo como consequência a morte. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 6,23).


38 – O Céu (Paraíso)

As almas dos justos, que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado, entram no Céu.


39 – O Inferno

As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno.


40 – O Purgatório

As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao Purgatório. O Purgatório é estado de purificação.


41 – O Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo

No fim do mundo, Cristo, rodeado de Majestade, virá de novo para julgar os homens.


42 – A Ressurreição dos Mortos no Último Dia

Aos que creem em Jesus e se alimentam de seu Corpo e bebem de seu Sangue, Ele lhes promete a ressurreição para vida eterna de Paz e Plenitude.


43 – O Juízo Universal

O Cristo, Senhor e Salvador, depois de seu Retorno, julgará a todos os homens.

Todos esses 43 Dogmas proclamados pela Igreja ao longo dos séculos são solidificados ou Pela Sagrada Escritura ou pela Tradição Apostólica. 

COMBATENDO AS HERESIAS

       Todo bom católico deve estudar, aprender e amadurecer sua fé. O protestantismo só teve adeptos porque existiu no passado pessoas que não viviam realmente sua fé e se deixaram levar pelas doutrinas heréticas dos falsos reformadores.
       Quando dizemos que somos católicos, somos filhos de uma Igreja que não pertence a A, B ou C. Ela é de Jesus Cristo. Pertencemos a ela e nela permanecemos não por causa do padre fulano, do bispo sicrano, etc. Mas pertencemos a ela e nos tornamos filhos de Deus e da Igreja de Jesus. Ser católico é muito mais que pertencer a uma instituição. É ser membro da Comunidade de filhos e filhas de Deus e ser herdeiros do Céu pelos merecimentos de Cristo.
Portanto, quando vamos à igreja fazemos isso porque em primeiro lugar somos membros dessa Igreja. Vamos á ela para nos unirmos em um só corpo e celebrar juntos a glória de Jesus ressuscitado. 

A) A sagrada Escritura e a Igreja são uma só.

         Só existe uma Bíblia, uma só Igreja e assim uma só religião fundada por Jesus Cristo que é a Igreja Católica; as demais por mais que sejam bem intencionadas não são verdadeiras.
       O protestantismo é falso porque são instituições fundadas por homens e somente Deus pode fundar igreja. Homem nenhum tem este poder. Também as bíblias protestantes são falsas porque contém muitos erros de tradução que foram feitos propositalmente com o objetivo de atacar a Igreja Católica. Além dos erros teológicos a Bíblia protestante contém 07 livros a menos, também tirados propositalmente Bíblia porque esses livros ou falavam da Virgem Maria ou então condenavam os erros de Lutero que temia o julgamento divino.

Está escrito:
Dt 4, 2: “Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando”.
Mt 5,18: “Em verdade vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça”.
 Ap 22, 18-19: “ Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e se alguém tirar qualquer cousa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa das cousas que se acham escritas neste livro.”
 Lc 16,17: Jesus, também, afirma que nenhum til da lei deverá cair, ou seja, o valor da lei de Deus não deve ser desconsiderado, e sim ser reconhecido através do seu seguimento.
   
      B)    JESUS FUNDOU A IGREJA PARA GUIAR-NOS NO CAMINHO DA SALVAÇÃO.

O inimigo diz que a “Igreja ou religião não salva ninguém”, essa mais uma das heresias dita pelos protestantes. Eu pergunto:
Para que Jesus fundaria uma Igreja se esta não tivesse o propósito de conduzir os eleitos, os filhos de Deus para a Salvação? Faria algum sentido? – Jesus estaria perdendo seu tempo. No entanto Ele não só fundou a sua Igreja, como deu a Pedro e os seus sucessores o poder de governá-la. Deu a ela a assistência do Espírito Santo e os Sacramentos que são as pontes que nos levam até Deus. Não satisfeito, por amor a nós quis deixar sua presença real na Eucaristia, Corpo, Sangue, alma e divindade de Jesus presentes nas espécies do Pão e do Vinho consagrados. Jesus se faz presente na sua Igreja através da Palavra e da Eucaristia.
Só existe um só Senhor, Jesus Cristo. Uma só Igreja. São Paulo diz que a Igreja é o corpo místico de Cristo: Cristo é a cabeça, nós os membros e o Espírito Santo a alma desse corpo. Ora, não existe uma cabeça com vários corpos. Quem se desliga da Igreja verdadeira fundada por Jesus está negando o próprio Senhor da Igreja. Nega a ação de Deus na sua vida, nega, portanto, ser filho de Deus porque negou o batismo que recebeu. E quem nega ser filho de Deus consequentemente passa a ser filho do diabo. 
Quem criou o protestantismo?
Quem criou o protestantismo foi o demônio. O demônio é o autor da divisão. Foi o demônio que inspirou Lutero, Calvino e outros falsos reformadores a se rebelarem contra a Igreja de Jesus Cristo. O diabo tem ódio pela Igreja e pelos filhos dela porque sabe que só ela pode junto de Jesus levar as pessoas à Salvação.  

          B)  A Malícia Protestante

Protestante não pega católico preparado. Sempre quando um protestante convence um católico para passar para o protestantismo é porque aquela pessoa já está despreparada. Usam da malícia e de palavras doces e falsas promessas de curas e prosperidade e faz uma propaganda enorme de sua “igreja” para conseguir tal feito.
São geralmente as pessoas que se lembram de que a Igreja Católica existe só na hora de um casamento, batizado ou crisma de algum parente. Ou então na missa de sétimo dia. Não estuda, não lê o catecismo, não frequenta a missa, não participa dos movimentos de pastorais. E quando passa para o protestantismo aí quer ser o sabichão só porque decorou alguns versículos da Bíblia para apontar o dedo contra os outros católicos. Isso é coisa de gente covarde. A Bíblia condena o cristão covarde.

Pois bem... Com certa malícia usam a tática dos versículos para acusar a Igreja. Isso a gente já conhece muito bem.
O que o católico deve saber é que a Bíblia não é protestante, ela é católica. Mas os protestantes adulteraram a Bíblia para se parecer protestante, para adequar-se às suas falsas doutrinas.
Um católico fragilizado é fácil de pegar com as falsas promessas de curas miraculosas, de prosperidades, de coisas deste mundo. Acontece que Jesus é claro em afirmar que “quem quiser ganhar tudo neste mundo, vai perdê-la no céu”.
 A Igreja Católica tem um tesouro, um tesouro no Céu. É por isso que na Igreja Católica não se promete nada, se Deus dá é porque a pessoa mereceu. Não forçamos o poder de Deus determinando coisas, mas acreditamos na sua bondade e misericórdia.
O segundo passo ainda mais maldoso é chamar o católico de idólatra por causa do uso das imagens. Por quê? Porque um católico despreparado que não entende o significado entre o culto de latria, dulia e hiperdulia,  cairá fácil. Dizem: “Não está na Bíblia, não de adorar imagens!” a velha conversa de sempre. Ou “vocês são idólatras porque ajoelham diante de uma imagem”. Mas, por que isso acontece? Porque o católico mau instruído ao ouvir o protestante falar aqueles versículos, ouve e não vai atrás da verdade para saber se aquele ensinamento é falso ou verdadeiro. Tá na Bíblia é verdade. Não é assim?
Outra tática é: agora com a modernidade certas “igrejas-comércio” contratam atores para se passarem por pessoas convertidas, para fazerem propaganda de igrejas. Essas igrejas se transformaram em casas de comércio;  oferecem de tudo, desde camisinha ungida, até cimento, pois, o que importa é o que as pessoas vão dar em troca pondo-as mais ricas. As pessoas são iludidas, ludibriadas por falsas promessas de curas e prosperidade e dão o que tem e o que não tem para eles. Muitas dessas vendem até seus bens pessoais e tudo que tem para dar aos seus "pastores".     
Esse Jesus negociado pelas TVs, Rádios, Revistas e Jornais. Quem não se lembra da famosa frase, “eu sou a Universal?”.
Essas pessoas muitas vezes fragilizadas acabam por cai na lábia desses lobos em peles de cordeiros.
 Deus pode até conceder alguma graça, tendo em vista sua misericórdia mas, o que essas pessoas não sabem é que estão sendo enganadas por uma seita e seus líderes não têm nenhum compromisso com a salvação das almas. Por exemplo: Enquanto muitos desses passam fome e necessidades para dar dinheiro para o Edir Macedo. Ele fica em seu iate de luxo bebendo bons vinhos, água mineral, comendo caviar. Se divertindo às custas da desgraça dos outros. Enquanto pobres almas miseráveis dão até seus carros e sua renda para a IURD, ele anda de helicóptero, navio e carro do último tipo.  
Este é só um exemplo. Existem muito mais seitas que exploram a boa fé das pessoas. 
E porque isso acontece?  
Primeiramente porque eles não tem compromisso em anunciar a salvação às pessoas e, depois, são quem procura essas seitas são na maioria pessoas fragilizadas espiritualmente, emocionalmente ou com algum tipo de problema. 
Outras, em grande peso, são aqueles católicos que não tiveram uma boa base de formação religiosa e abandonaram a verdadeira Igreja. Isso é lamentável do ponto de vista espiritual. 
Muitos padres por receio ou por se acovardarem deixaram de pregar a verdade sobre o perigo que essas pessoas correm se não se converterem e não voltarem para a verdadeira Igreja de Jesus. Essas pessoas além de perderem seus bens aqui na terra também irão perder as suas almas. 
Ah! diriam, mas, na igreja tal o pastor faz curas, tem louvor, o pastor prega muito bem, tem isso e aquilo... 
Sim. Tem tudo, menos a salvação. Fora da verdadeira Igreja não há salvação. 
Jesus derramou seu sangue pela sua Igreja. Qual é essa Igreja? Essa Igreja é a Igreja Católica Apostólica Romana. A única que Jesus fundou. Ela é a única Igreja de Cristo e não há outra. Está na Bíblia. É essa Igreja que Jesus fundou e deixou para nós. A eleita de Cristo. É por isso que quem está fora da Igreja está fora da Salvação. 
Essas "igrejas" que na verdade são seitas, foram fundadas 1500 anos depois por homens. São igrejas falsas. Para  fundar uma Igreja tem que ser Deus. Primeiro tem que que ser Deus, segundo morrer na cruz e ressuscitar. Nenhuma pessoa pode fundar uma igreja. A palavra Igreja apareceu à partir de Jesus. Se pegarmos qualquer outro registro da história de outras civilizações não existe em nenhuma nação que tenha fundado uma igreja. Nem os gregos, nem os romanos, nem os egípcios, nem os fenícios, nem os babilônicos, não há absolutamente nada dizendo que alguém fundou alguma igreja, somente Jesus. E por que Jesus fundou a Igreja? Porque ele sabia que mesmo ao morrer na Cruz nos daria a Salvação, porém, a Salvação é da nossa alma é uma conquista dia a dia. E mesmo assim por causa do pecado poderíamos nos afastar dela e assim perdê-la. E para não perdê-la é necessário viver na graça salvífica de Jesus. Mas como fazer isso sem um apoio? Por isso ele deixou a Igreja. Ela é a única ponte segura que nos leva até Deus. 
Jesus deixou nesta Igreja a Eucaristia, os Sacramentos e a sua Palavra. Nesta Igreja ele deixou Pedro e seus sucessores como coordenadores e lhes conferiu autoridade divina para ensinar e guiar a todos na santidade. É por isso que o Papa recebeu o nome de Sumo Pontífice, (do latim - Pontifex Maximus),  que significa supremo construtor de pontes. Porque é através do Papa que a Igreja é conduzida. Jesus é o verdadeiro caminho e o Papa é a ponte que liga esse caminho entre nós e Jesus. 
O Papado e a Igreja estão ligados intimamente. "O que ligares na terra será ligado nos céus e o que desligares na terra será desligado nos céus". No caminho da salvação existe várias pontes, mas a única que nos leva a encontrar com Jesus é a Igreja. Essa autoridade dada a São Pedro e os santos Apóstolos é unica exclusiva da Igreja Católica. Por isso chamada de a eleita ou escolhida:
1Pd5, 12-13 - "Por meio de  Silvano, que estimo como a um irmão fiel, vos escrevi essas poucas palavras. Minha intenção é de admoestar-vos e assegurar-vos que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes. A Igreja escolhida de *Babilônia saúda-vos assim como também a Marcos, meu filho. 
(*Babilônia, assim era chamada a cidade Roma naquele tempo. Não confundir Babilônia a cidade com a Igreja. A Igreja que está em Roma ou Babilônia).   

A palavra Igreja vem aparecer pela primeira vez no Evangelho de Mateus Cap. 16. Jesus funda sua Igreja sobre Pedro, entrega-lhe as chaves, ou seja, o poder e a sabedoria para governá-la e atribuiu a ele um poder supremo, o de ligar e desligar. Isto significa que essa mesma Igreja fundada por Jesus a mais de 2000 anos tem o poder de ligar na terra para ser ligado no Céu, de desligar na terra para ser desligado no Céu. (Mt16, 19). 

Pois bem... quem estiver fora da única e verdadeira Igreja de Jesus Cristo não terá a Salvação. A Bíblia diz que Jesus derramou seu sangue pela sua Igreja. Por isso, na santa missa o sacerdote repete as palavras de Jesus: "Isto é o meu Corpo, que é dado por vós"... "Isto é o  cálice da Nova Aliança em meu Sangue, que é derramado por vós".  (Mt22, 19-20)  Já naquele momento Jesus estava se entregando por nós, estava instituindo a Eucaristia. Vejam que ali já estava acontecendo o Sacrifício Eucarístico de Jesus. "Isto é o cálice da Nova Aliança que é derramado por vós", isto é já estava acontecendo o que se concretizaria na Cruz. Os Apóstolos tomaram parte no Corpo e Sangue do Senhor e com eles toda a sua Igreja. 
Meus irmãos Jesus fundou a sua Igreja existe para edificação, Salvação e santificação das almas. A nenhum homem foi dado o direito de fundar igreja. Pedro não fundou a Igreja Católica, ele a recebeu do próprio Senhor. Com uma promessa de que as forças infernais nunca poderão vencê-la. O diabo ronda as portas da Igreja, se infiltra em seus membros tentando destruí-la, mas ele nunca conseguirá. Ainda que exista um só católico no mundo, ali está a Igreja de Cristo. 
Lutero, Calvino e tantos outros foram excomungados da Igreja. Isto significa que estes homens foram separados, foram cortados fora do seio da Igreja. Por isso, tudo deles e seus sucessores são falsos, são doutrinas falsas. A única verdade está com a Igreja Católica Apostólica Romana, quer queiram, quer não, porque só ela tem no sucessor de Pedro a ponte as chaves do Reino do Céus. Quem está fora dela está condenado. As seitas tem de tudo tudo, mas, se queres ser salvo, se queres o Reino dos Céus somente a verdadeira Igreja de Cristo pode dar. 
Você poderia perguntar: Mas se a Igreja Católica Apostólica Romana é a verdadeira as outras comunidades descritas na Bíblia são falsas? Não! As Igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodicéia e tantas outras eram Católicas. Umas perseveraram, outras não. 
Tanto eram católicas que São Policarpo era bispo da Igreja de Esmirna.Uma das Igrejas Católicas mais antigas da Ásia Menor. Inclusive, os cristãos eram perseguidos tanto pelos judeus quanto pelos pagãos romanos a mando do Imperador.
 A Igreja de Esmirna passaria por uma grande tribulação mas, ela era fiel,  cuja o Apóstolo São João enviou-lhe uma mensagem de consolo e a promessa da Salvação. Por parte do Senhor Jesus. (Ap2, 8-11). Todas as igrejas (comunidades cristãs) estavam ligadas à Igreja Base de Roma. 

Quem é o divisor? O divisor é o diabo. Em Ap12 fala que o diabo, a grande serpente arrastou consigo 1/3 dos anjos do Céu.

Em Fl2, 2 - Paulo fala da unidade que a Igreja tem que ser Una, não pode ser dividida. Paulo diz: "Completai a minha alegria, permanecendo-vos unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos". Uma pergunta as seitas são unidas? quando seus líderes discordam por razões doutrinárias ou por questões econômicas se separam, cada um vai para um lado pregando o seu "Jesus" com doutrinas diferentes e várias heresias. Cada denominação possui uma placa diferente, com doutrinas diferentes, com  evangelhos diferentes. Isso meus irmãos não são igrejas, são seitas. E as pessoas que pensamentos têm? A quem seguir?

Católico que duvida da Igreja, duvida de Nossa Senhora, das verdades de fé proclamadas (os dogmas), duvida dos Sacramentos, etc. Não é mais católico nem cristão. Todo cristão deve estar unificado na única Igreja que Jesus fundou. Num só corpo, numa só alma em comunhão com o mundo inteiro. 

Ef4, 4 - "Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação uma só esperança".

A IGREJA É:


CATÓLICA - porque há um só Senhor, um só culto, um só batismo, uma só fé e uma só doutrina em todo mundo. (Ef 4, 4)

APOSTÓLICA - porque Jesus Cristo edificou sua Igreja sobre os Apóstolos. (M16, 18-19).
ROMANA - Porque em Roma foi enxertada a seiva da raiz da Oliveira. Em Roma Pedro e Paulo deram suas vidas em testemunho de Cristo.  

Sem a Igreja não há Salvação. Pode ter tudo nas outras seitas, podem prometer tudo, menos o Reino. O Reino só é dado àqueles que estiverem ligados ao verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Igreja Católica a única que Jesus fundou e entregou aos cuidados de São Pedro.


     Dizem os protestantes que a Igreja Católica foi fundada pelo Imperador Constantino. Não é assim que estamos cansados de ouvir? 

Mentira! Esta é mais uma das tantas falsas acusações sobre a Igreja. Se fosse assim estaríamos negando a autoridade de Jesus Cristo sobre a Igreja que ele mesmo fundou pois, as Escrituras testificam a ação da Igreja desde os primeiros séculos após a Ascensão do Senhor Jesus. Nenhum homem tem poder  na terra para fundar igreja. 
Quando Constantino nasceu a Igreja já existia há séculos em Roma. A morte de São Pedro e São Paulo e muitos outros Apóstolos é anterior ao nascimento de Constantino. 
Pedro e Paulo saíram de Jerusalém e foram pregar em Roma e lá estabeleceu-se a Sede da Igreja para evangelizar os outros povos. Pedro e Paulo fixaram-se lá até a morte. Quando Pedro e Paulo foram mortos a Mando de Nero o imperador romano pelo ano 67 d.C. 
Flavius Valerius Constantinus, esse era seu nome. Nasceu em 272 d.C - morreu em 337. Como então os protestantes podem dizer que a Igreja Católica foi fundada por ele? 

Essa é mais uma das muitas falsas acusações que os inimigos da Verdadeira Igreja fazem. Nem mesmo Lutero duvidava que a Igreja Católica era a única e verdadeira. Essas acusações dentre tantas outras partiram da seitas adventista.


Como você vê as seitas prometem de tudo. Desde milagres e milagres, até coisas materiais: casa, emprego, carro, prosperidade. Prometer algo em nome de Deus é muito fácil. Mas, o Reino de Deus só na Igreja Católica.

Essas seitas que prometem tudo em nome de Deus, prometem coisas do mundo para as pessoas mentem assim como mente o criador delas, o próprio diabo. Ele é o pai da mentira. Não foi ele que tentou o Senhor Jesus no deserto e queria dar-lhes todas as honrarias do mundo se Jesus o adorasse? O diabo é pretensioso assim como seus seguidores também.
1Jo2, 16 - São João nos diz que nada desse mundo vem do Pai. Nada que o olho cobiça. Concupiscência do olho ou da carne não vem do Pai, mas, do mundo.  
Não podemos cobiçar nada e dizer Deus vai me dar porque não vem de Deus. Para isso existe o trabalho. Jesus resistiu às tentações do diabo. As pessoas muitas vezes se esquecem de Deus e vão atrás destas seitas procurando por um Jesus que não existe. 

Estas seitas mentem e enganam as pessoas. Prometem de tudo. Anunciam nas rádios e TVs e jornais que em suas "igrejas" Deus vai dar isso e aquilo. Você já viu algumas dessas dizer que lá existe salvação? Aliás, eles já se julgam salvos, não é assim?

Protestante vem do verbo protestar. Quem protestou contra Deus? Não foi do diabo? e qual as consequências deste protesto? Eles foram expulsos do Céu. Assim aqueles protestantes do passado também foram expulsos do verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Igreja Católica. É por isso que eles fazem a mesma coisa que satanás por inveja acusam a Deus e a Igreja dia e noite inventando calúnias e blasfemando contra Cristo e sua Igreja. 
Dizer que é de Cristo é fácil. Mas, se não congregar na mesma Igreja em comunhão com os santos do céu não vem de Deus. A Igreja verdadeira é aquela que está em comunhão com os santos de Deus. Dizer que é de Jesus e não acreditar nos santos é mentira. Não é de Jesus. Porque a Igreja de Jesus é a Igreja dos santos. "Sede Santos como vosso Pai do Céu é santo" - disse Jesus. (Mt 5, 48).   
Essa Igreja de Jesus está viva na terra e no Céu. Jesus anda acompanhado pelos Santos. Esse Jesus sem os Santos, sem Maria, sem Cruz quem inventou foi  as seitas protestantes. Esse Jesus é falso, não existe. 
O Jesus verdadeiro tem a sua Igreja um só corpo e essa Igreja está em comunhão com os Santos no Céu. 
Em Ef3, 10  está escrito: ""Aquele que diz que Jesus é aquele que toda família do Céu e da terra toma por nome".
Em Hb12, 22-23 diz: "Mas vós aproximastes do monte Sião e da Cidade do Deus Vivo, a Jerusalém celeste e de milhões de anjos reunidos em  festa e da assembléia dos primogênitos, cujos nomes estão escritos no Céu e de Deus juiz de todos os espíritos dos justos que chegaram à perfeição"


A INTERCESSÃO DOS SANTOS

     A santificação é para todos. Somos chamados à santidade como lemos acima. Como é que as seitas não acreditam nos santos. O que é ser santo? 

Deus nos criou para sermos santos. Se não for para chegar à santidade, porque então Jesus fundou a Igreja? Eles negam até a própria missão de Jesus.   
Quando falamos em santos estamos falando de pessoas que se tornaram santos e não das esculturas, estátuas ou ícones que temos  nas nossas igrejas. Estes são representações dos santos. Os verdadeiros santos estão junto de Deus.    
Disse Jesus: "Sede Santos, como vosso Pai celeste é santo!" - Mt5, 48.
Toda nossa vida aqui na terra é para a santidade. Ser santo é viver não segundo a carne, mas segundo o espírito. Nós estamos no mundo mas não somos deste mundo. Jesus mesmo disse que seu reino não era aqui, mas, no Céu. Foi para isso que Jesus veio para que através da Salvação pudéssemos um dia estar reinando com Ele no Céu. O reino de Deus começa aqui e termina na eternidade. 
Quando morremos, se tivermos vivido na graça de Deus vamos morar com Ele.
Nossa vocação neste  mundo, portanto, é para a santidade. Passando pelos mesmos caminhos que Jesus passou. Foi para isso que ele veio. Ele mesmo disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim". (Jo14, 06) 
Jesus já sabia que sem ele não conseguiríamos por isso além de vir a este mundo para nossa salvação também deixou sua Igreja como canal para alcançar esta mesma salvação. Ninguém está salvo de antemão. Quem disse isso foi Lutero, não Jesus Cristo. Se não fosse assim que adiantaria nosso esforço em trilhar o caminho da verdade e da vida que é  próprio Jesus? Se de fato já estamos salvos, pra que se preocupar em ler a Bíblia, ir à missa, fazer as boas obras? 
Esse pensamento errado de Lutero causou um enorme conflito entre as pessoas, pois, muitos cristãos por acharem que já estavam salvos somente por acreditar em Jesus basta. Deixaram de fazer a caridade e houve muita fome e miséria no meio dos protestantes. Julgavam que estavam salvos e os outros que não congregavam os mesmos pensamentos eram excluídos da sociedade. 
Para alcançar a santidade é necessário viver toda a realidade do Evangelho. Foi para isso que Jesus mandou batizar e ensinar as pessoas a observar o que Ele ensinou. Para ser santo não basta apenas crer. Tem que trabalhar pela conquista da salvação. Trabalho oração e testemunho. 
Ao longo desses mais de 2000 anos da  existência, a Igreja de Jesus possui um extenso número de santos, homens e mulheres que deram com suas próprias vidas o testemunho de Jesus Cristo na terra. Cada um ao seu modo. De vários lugares do mundo, de várias profissões. Religiosos, médicos, soldados, donas de casa, crianças. Homens e mulheres celibatários ou não. Cada um deles viveram intensamente  e de forma expressiva os valores do Evangelho. 
Ninguém nasce santo, somente Jesus nasceu santo. Mas, na Igreja eles se tornam santos a partir do batismo e de uma vida reta com Deus. 
A Igreja é assembléia dos eleitos. A verdadeira Igreja de Jesus está em comunhão com os santos do Céu. A verdadeira Igreja de Cristo é aquela que está em comunhão com os santos - a única que faz esta comunhão é a Igreja Católica. Outras igrejas inventadas por homens não tem este poder. Como lemos acima Paulo escrevendo a Igreja de Roma - Hb12, 22-23.
Igreja só existe uma, isto é, uma Igreja que congrega os santos do Céu. 

A Intercessão dos Santos:


Vamos ver na Bíblia que existe sim a intercessão dos santos. A Igreja celeste - ou Igreja Triunfante, intercede por nós, a Igreja Terrestre - ou Igreja Peregrina formando uma só Igreja. A Igreja crê na intercessão dos santos e a Escritura testifica que ele existe.

Em Ap5, 8-9 - diz: "Quando recebeu o livro, os quatro Animais e o vivente e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um uma cítara e taças cheias de perfume (que são as orações dos santos). Cantavam um cântico novo dizendo": Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhes os selos, porque foste imolado em resgate para Deus ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua povo e raça".   
No Apocalipse, a palavra Ancião significa sacerdote. Os sacerdotes da Antiga aliança eram anciãos. E eram os sacerdotes que ofereciam o incenso no altar do Templo com as orações do povo de Deus.  Esses sacerdotes continuam a fazer a mesma coisa, mas, agora de forma mais ampla no Céu. Eles colhem as orações dos santos e as oferece a Jesus o Canto Cordeiro e depois louvam a Deus.  
Os sacerdotes prostraram-se para oferecer as nossas orações diante do cordeiro. A oração que fazemos aos santos não ficam com eles. Se ficasse seria idolatria. Mas quando nós pedimos a intercessão dos santos, eles imediatamente encaminham-as para Jesus. 
Os quatro Aminais descritos no texto por São João;

A Igreja interpreta o simbolismo dos animais descritos no Cap. 5, 8 de Apocalipse como sendo os 04 Evangelistas. Mateus, Marcos, Lucas e João.  

Se lermos 01 capítulo antes vamos entender o que são estes animais.

 “O primeiro animal vivo assemelhava-se a um leão; o segundo, a um touro; o terceiro tinha um rosto como o de um homem; e o quarto era semelhante a uma águia em pleno voo. (...) Não cessavam de clamar dia e noite: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Dominador, o que é, o que era e o que deve voltar." 

Os mesmos quatro animais estão em outra visão do profeta Ezequiel:
“Distinguia-se no centro a imagem de quatro seres que aparentavam possuir forma humana. (...) Quanto ao aspecto de seus rostos tinham todos eles figura humana, todos os quatro uma face de leão pela direita, todos os quatro uma face de touro pela esquerda, e todos os quatro uma face de águia." 
Mas, afinal, por que esses quatro animais foram identificados com os evangelistas? O primeiro autor cristão a utilizar essa analogia foi Santo Irineu de Lião [3], seguido por Santo Agostinho [4]. Os dois, no entanto, associaram os animais aos evangelistas de forma diferente da que se usa hoje, posto que a ordem dos Evangelhos, no começo da Igreja, ainda não estava bem definida.
Foi São Jerônimo quem começou a tratar os evangelistas da forma como são tratados hoje. São Gregório Magno explica com clareza por que referenda a sua atribuição:

“Que na verdade estes quatro animais alados simbolizam os quatro santos evangelistas, é o que demonstra o próprio início de cada um destes livros dos evangelhos. Mateus é corretamente simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana; Marcos é corretamente simbolizado pelo leão, porque inicia com o clamor no deserto; Lucas é bem simbolizado pelo bezerro, porque começa com o sacrifício; João é simbolizado adequadamente pela águia, porque começa com a divindade do Verbo, dizendo: 'No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus' (Jo 1, 1), e assim tem em vista a substância divina, fixando o olhar no sol à maneira de uma águia."
Foi São Jerônimo quem começou a tratar os evangelistas da forma como são tratados hoje. São Gregório Magno explica com clareza por que referenda a sua atribuição:
“Que na verdade estes quatro animais alados simbolizam os quatro santos evangelistas, é o que demonstra o próprio início de cada um destes livros dos evangelhos. Mateus é corretamente simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana; Marcos é corretamente simbolizado pelo leão, porque inicia com o clamor no deserto; Lucas é bem simbolizado pelo bezerro, porque começa com o sacrifício; João é simbolizado adequadamente pela águia, porque começa com a divindade do Verbo, dizendo: 'No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus' (Jo 1, 1), e assim tem em vista a substância divina, fixando o olhar no sol à maneira de uma águia."

 Na mesma homilia, o Papa e doutor da Igreja vai ainda mais fundo na meditação da profecia de Ezequiel:

“Mas, já que todos os eleitos são membros do nosso Redentor e o próprio nosso Redentor é a cabeça de todos os eleitos, através daquilo que simboliza os seus membros nada impede que neles todos ele também seja simbolizado. Assim, o próprio Filho Unigênito de Deus se fez verdadeiramente homem; ele se dignou morrer como bezerro como sacrifício de nossas redenção; ele, pelo poder de sua força, ressuscitou como leão." 
“Conta-se que o leão dorme até mesmo de olhos abertos, assim, o nosso Redentor pela sua humanidade pôde dormir na própria morte, e pela sua divindade ficou acordado permanecendo imortal. Ele também depois de sua ressurreição subindo aos céus, foi elevado às alturas como uma águia. “ 
“Portanto, ele é inteiramente para nós, seja nascendo como homem, seja morrendo como bezerro, seja ressuscitando como leão, seja subindo aos céus como águia." 
“Mas, (...), estes animais simbolizam os quatro evangelistas e ao mesmo tempo, através deles, todos as pessoas perfeitas. Falta-nos então demonstrar como cada um dos eleitos se encontram nesta visão dos animais." 
“De fato, cada pessoa eleita e perfeita no caminho de Deus é seja homem, seja bezerro, seja leão, seja águia. De fato o homem é um animal racional. O bezerro é o que se costuma oferecer em sacrifício. O leão é a mais forte das feras, como está escrito: 'O leão, o mais bravo dos animais, que não recua diante de nada' (Pr 30, 30). A águia voa para as alturas, e sem piscar dirige seus olhos aos raios do sol. Assim, todo o que é perfeito na inteligência é homem. E quando mortifica a si mesmo e a concupiscência deste mundo é bezerro. É leão porque, por sua própria e espontânea mortificação, tem a fortaleza da segurança contra todas adversidades, como está escrito: 'O justo sente-se seguro e sem medo como um leão' (Pr 28, 1). É águia porque contempla de forma sublime as coisas celestes e eternas. Sendo assim, qualquer justo é verdadeiramente constituído homem pela razão, bezerro pelo sacrifício de sua mortificação, leão pela segurança da fortaleza, águia pela contemplação. Assim, através destes santos animais, se pode simbolizar cada um dos perfeitos."
Agradeçamos a Deus pelo envio de Seu Verbo, manifestado a nós pelo dom de um “Evangelho quadriforme", como diz Santo Irineu de Lião, lembrando sempre que nenhum livro é capaz de conter Jesus Cristo.
Bem... agora que aprendemos pela interpretação da Igreja quem são esses animais, podemos continuar. 
Em Ap6, 9 diz que: "eles clamavam em alta voz". Isto desmente mais uma vez o que diz a doutrina protestantes que os santos estão dormindo. Aliás, isso é um erro de interpretação do texto de Hb4, 10. Onde diz que os santos estão "repousando". 
Mais uma prova que o uso da interpretação particular da Bíblia ou Sola Scriptura é tendenciosa e não existe acontece neste versículo. Porque é daqui que os protestantes foram enganados o tempo todo a pensar que as almas dos santos estão dormindo no céu. 
O texto bíblico está correto, a interpretação está errada. A culpa disso se dá porque no protestantismo foi adquirida a cultura de decorar versículos da bíblia isolados do contexto dos textos. 
O significado de repouso aqui não é de dormir como dormem os mortais, e sim, de aguardar. Se lermos um versículo  na frente diz que eles estão aguardando como Deus. Ora, se fôssemos aplicar neste contexto o termo dormindo, Deus dorme? Deus é espírito não come, não bebe, não dorme. Assim também os as almas ou espíritos dos justos. Dormir é só para o corpo, a alma não dorme. Então dormir aqui está no sentido de aguardar. Os santos estão aguardando completar a justiça de Deus com a volta de Jesus como Supremo Juiz. Até lá eles servem a Deus, oram e intercedem por nós. 
Eles intercedem dia e noite por nós no Céu, diz o Livro do Apocalipse.
Agora pensemos...
Se nós podemos orar, interceder uns pelos outros aqui na terra. Quento mais poderá os santos no céu que estão junto de Jesus, inclusive Nossa Senhora. 
Em Ap8, 3 - diz que o anjo oferece incenso a Deus com a Oração dos Santos. E as oferece num turíbulo de ouro. 
Aí vocês escutam mais uma acusação dos protestantes. 
Que na Igreja os objetos usados no culto são de ouro e de prata. Que isso é um absurdo porque o Vaticano devia vender e doar aos pobres, como se não bastasse ser a Igreja a maior instituição caritativa do mundo... Tudo isso eles acusam a Igreja de Cristo. Mas, nós vemos que para prestar o santo culto a Deus é necessário que se use do que mais puro tem. E nós vemos que desde a Arca da Antiga aliança, cujos anjos querubins foram feitos de ouro. Aos utensílios ou vasos sagrados do Templo de Jerusalém, tudo era feito do material mais caro possível. Pois, para Deus damos o melhor das coisas e de nós mesmos. Assim também essa prática continua na verdadeira Igreja de Cristo a Igreja Católica Apostólica Romana, e no Céu também. Vemos que o turíbulo que o anjo oferece o incenso é de ouro. Prova de que essa Igreja do do Céu está plenamente em comunhão com a Igreja na terra.

A pergunta que faço aos protestantes é: Vão criticar o anjo também???
Esta é a prova de que tudo que o protestantismo tem e propaga contra a Igreja é feito pelo diabo. 
Os santos dão glória a Deus e intercedem por justiça na terra.
Os santos são onipresentes? Sim. Os santos são onipresentes assim como Deus é onipresente. Em Apocalipse diz que existem santos que vão com Jesus aonde ele for e com um detalhe: estes santos eram celibatários. “Esses são os que não contaminaram com mulheres, são virgens. Esses seguem o Cordeiro onde quer que ele vá; Esses foram regatados para Deus como primícias para o Cordeiro na sua boca jamais foi encontrada a mentira” – Ap14, 4.
Lógico que existem os não celibatários, mas, os verdadeiros imitadores de Cristo eram celibatários. E muitos fizeram votos de pobreza porque Jesus se fez pobre e era virgem.
Apc 7, 15.

A MEDIAÇÃO DE CRISTO
      
     Quando a Bíblia nos diz que só há um mediador entre Deus e os homens que é Jesus, ela diz a verdade. Mas, se Jesus é o mediador onde cabe o papel de mediação dos santos?

Esta é outra acusação que os protestantes e evangélicos fazem sobre a Mediação dos santos. Eles fazem isso porque entre eles há uma confusão teológica a respeito do significado entre mediação salvadora e mediação intercessora. Uma é diferente da outra e vamos explicar aqui o por quê.

  Os protestantes não as definem ou por ignorância da fé, ou por pura malícia mesmo, sabem o que significa mas, preferem continuar no erro teológico para acusar os católicos e tentar desviar os católicos fracos na fé para atraí-los para suas seitas.

Todos nós concordamos que só há um mediador entre Deus e os homens que é Jesus, isso é fato. Somente Jesus o Filho de Deus morreu para nos salvar. É a Igreja Católica professa.
1Tm2, 5-"Porque só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem". De que mediação Timóteo está falando?
Acontece que os santos não participam desta mediação salvadora de Cristo. A mediação de Cristo é exclusiva dele; a mediação salvífica somente Jesus nos deu. Somente Jesus morreu na Cruz por nós.
A mediação salvadora de Jesus não é a mesma mediação dos santos, por quê?
Porque a mediação dos santos está no sentido de intercessão. Mediar aqui significa interceder. E como já vimos ao ler o Apocalipse que os santos estão no céu intercedendo por nós. 
Não estão dormindo, no sentido físico, mas participam da Glória de Deus Pai, por Jesus. A dormição dos santos que nos fala a Escritura é no sentido de que eles estão aguardando assim como nós a ressurreição definitiva.  
Já vimos no Apocalipse que os santos estão dia e noite intercedendo por nós. É essa portanto é a mediação intercessora que cremos, e que nada tem a ver com a mediação salvadora de Cristo por nós.

Jesus mediou para nós a salvação, os santos mediam por nós, ou seja eles intercedem por nós estando na presença de Deus.
Vimos que os santos acompanham Jesus em todo lugar. Isso quer dizer que eles são íntimos de Jesus.
Analisemos o seguinte:
Quando um evangélico ou protestante está passando por uma dificuldade qualquer, seja física ou espiritual, em que as forças e até a própria fé lhe falta... A quem ele recorre? Certamente ele pedirá ajuda ao pastor da sua igreja, que pedirá ajuda da assembleia, que intercederá por ele junto a Deus. Eis aí a intercessão. Deus ouvirá? Sim, ouvirá de acordo com a sua vontade. 
Se isso acontece aqui na terra com eles, e tais pedem a intercessão de uns para com os outros quanto mais fará os santos que estão intimamente no céu juntos com Jesus?!
Outro exemplo de intercessão é da própria Bíblia onde o Centurião romano intercede a Jesus em favor de seu criado. Por amor ao seu servo o Centurião intercede por ele. Lc7, 1-10. Jesus então elogia a grande fé do Centurião que mesmo sendo um pagão tinha fé em Jesus, mais que os judeus. 

1 Quando acabou de falar ao povo todas essas palavras, Jesus entrou em Cafarnaum. 2 Havia lá um centurião, que tinha um servo que lhe era muito caro e se achava doente, quase morrendo. 3 Tendo ouvido falar de Jesus, o centurião enviou-lhe alguns anciãos dos judeus para lhe pedir que viesse salvar seu servo. 4 Aproximando-se de Jesus, eles lhe suplicavam com insistência, dizendo: “Ele merece mesmo que lhe concedas isto, 5 pois gosta de nosso povo e foi ele que construiu nossa sinagoga”. 6 Jesus foi andando com eles. Não estava muito longe da casa, quando o centurião mandou uns amigos lhe dizer: “Senhor, não precisas incomodar-te, porque eu não sou digno de que entres em minha casa; 7 por isso também não me julguei digno de vir ter contigo; mas dize uma só palavra e meu servo será curado. 8 Pois eu, que sou apenas subalterno, tenho soldados a minha disposição e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; e a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu escravo: ‘Faze isso’, e ele faz”. 9 Ouvindo isto, Jesus ficou admirado com ele e, voltando-se, disse à multidão que o seguia: “Eu vos digo que nem mesmo em Israel achei uma fé tão grande”. 10 De volta à casa, os enviados encontraram o servo completamente são. 

Quem não acredita na intercessão dos santos não pode dizer que é cristão. Pois, Deus nos chamou neste mundo para sermos santos.
Ser santo não é ser bonzinho, o coitadinho, o que faz tudo certinho com medo de errar o tempo todo. Não! Ser santo é viver e praticar neste mundo a justiça, o amor e a caridade. É se tornar um outro Cristo imitando-o em tudo. Paulo diz que devemos ser imitadores dele, como ele é imitador de Cristo. - 1Cor1, 1. Ora se Paulo pede que o imitemos, ele não é um deus, nem um ídolo, é porque não há nenhuma idolatria em imitá-lo, isto é tomá-lo como exemplo em nossa vida. Pois, a vida de Paulo, dos outros Santos apóstolos e dos demais santos está impregnada no amor de Cristo e no seu Evangelho. De modo que imitar os santos é viver as virtudes do Evangelho.
Outro exemplo de intercessão está em Atos dos Apóstolos, onde narra que enquanto Pedro estava preso a Igreja intercedia a Deus por ele.
At12, 5 - Pedro então, ficou detido na prisão, mas a Igreja orava intensamente por ele".      
 Já neste mundo, a intercessão faz parte vida do cristão. É uma antecipação da Glória Celeste. 
Quando recebemos um pedido de Oração não ficamos com esse pedido mas as entregamos Deus. Assim também acontece no Céu. Os santos não guardam pra si nossos pedidos mas os leva até Jesus. Isso só acontece porque os mesmos são íntimos do amor de Cristo. 
 Paulo em Rm8, 38 diz que nem a morte pode nos separar do amor de Cristo. Essa intimidade no amor de Cristo é que dá aos santos o poder de intercessão por nós neste mundo, porque eles viveram este mesmo amor por Jesus Cristo e deram testemunho com suas próprias vidas.
        
 Essa intimidade na vida dos santos com Jesus Cristo começou aqui na terra e está concretizada no Céu. Eles fizeram de si mesmos um Evangelho vivo e deram suas vidas em testemunho de Cristo.
 Eles viveram de maneira heroica sua fé, cada qual ao seu modo praticaram as virtudes: a fé, a esperança e  a caridade. Eles viveram intimamente abraçados à Fé da Santa Madre Igreja. Suas vidas foram iluminadas e cheias da presença do Espírito Santo.

1Cr15, 16 – Paulo é claro em nos dizer que: quem crê que os santos estão dormindo (fisicamente) a fé não é válida: - “Pois, se os mortos não ressuscitam, Cristo também não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé”.
A Bíblia diz que existe a "primeira ressurreição", uma é a  pela qual todos aqueles que morrem em estado de graça alcançam de imediato após a morte, suas almas estão ressurretas com Cristo. A segunda e definitiva ressurreição definitiva é aquela cuja acontecerá no último dia. Ou seja, acontecerá a ressurreição da carne, que professamos no credo, corpo, alma e espírito se juntarão e viverão novamente. E Deus libertará o homem para sempre do poder da morte. Nesta ressurreição os eleitos receberão um corpo glorificado onde não haverá mais dor, fome, tristeza e a morte. (Ap21, 4).

Essa segunda ressurreição só acontecerá no Juízo final quando Deus ressuscitará os mortos e julgará toda humanidade. Após esse dia, diz Jesus que Deus separará os justos dos injustos haverá um novo céu e uma nova terra. Até lá almas dos justos participam antecipadamente da Glória de Deus pelos méritos da Ressurreição de Cristo. A ressurreição da carne é no último dia mas os santos já estão no céu com as suas almas ressurretas.
O Catecismo de Igreja Católica diz em §989 - Cremos firmemente - e assim esperamos - que, da mesma forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos, e vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre com Cristo ressuscitado e que Ele os ressuscitará no último dia. Como a ressurreição de Cristo, também a nossa será obra da Santíssima Trindade:
        §1003 Unidos a Cristo pelo Batismo, os crentes já participam realmente na vida celeste de Cristo ressuscitado, mas esta vida permanece "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3,3). "Com ele nos ressuscitou e fez-nos sentar nos céus, em Cristo Jesus" (Ef 2,6). Nutridos com seu Corpo na Eucaristia, já pertencemos ao Corpo de Cristo. Quando ressuscitarmos, no último dia, nós também seremos "manifestados com Ele cheios de glória" (Cl 3,3).
Os Santos participam desde já no céu da ressurreição de Cristo pelo batismo. Esta comunhão se dá pelo fato de terem vivido aqui na terra as bem-aventuranças e terem alcançado delas a recompensa conforme prometeu Nosso Senhor Jesus. Mt5, 1-12. Os santos tornando-se imitadores do Cristo alcançaram a perfeição. Mt5, 48.
Enquanto esse dia não chega, as almas dos santos já gozam antecipadamente da ressurreição de Cristo. Os eleitos estão em uma "dormição" ou, estão à espera desse grande dia.    
Quem acredita nos santos é nega a ressurreição de Cristo. Por isso deve haver uma só fé. A verdadeira Igreja de Cristo, professa essa fé, “cremos na comunhão dos santos e na vida eterna”.
Para sermos santos, para sermos salvos temos que estar ligados à Igreja Católica, a única que Jesus fundou. E como Igreja temos que estar unidos aos santos do céu. Os que não estão em comunhão com a Igreja não estão em comunhão com os santos do Céu.
        Rm1, 8 – Paulo escrevendo aos Romanos (ou, à Igreja de Roma) diz: “Dou graças ao Senhor Jesus Cristo, porque a vossa fé é proclamada mundialmente”. Paulo deu graças a Jesus porque a verdadeira Igreja, a fé da Igreja Católica, de Roma era proclamada no mundo todo. Essa uma só fé, portanto é a fé de Roma.
        No Livro de Jó encontramos referência à intercessão ou mediação intercessora dos santos.
        Jo33, 23 - “Se perto dele encontrar um anjo, um intercessor entre mil para ensinar o que fazer”.
 Na Bíblia Almeida está mensageiro no lugar de intercessor, o que dá mais peso ainda para o aplicar-se ao mediador.
Os santos não estão mediando Deus. A mediação dos santos aqui é no sentido de Oração ou intercessão. O único mediador de Deus é Jesus.
Os protestantes adulteraram este versículo para atacar a Igreja.
Outro exemplo de intercessor ou mediador é Moisés. Moisés é o mediador da Lei de Deus, da Antiga Aliança com o povo de Israel. Vamos encontrar na Bíblia que Moisés intercedia a Deus pelo povo de Deus. O povo errava, Moisés pedia perdão por eles. Quando no deserto faltou comida para o povo de Israel, Moisés pediu a Deus por eles e Deus mandou o Maná.
Pois bem, essa mediação de Moisés era de salvação ou intercessão? É claro que era de intercessão pois, o Salvador viria muito tempo depois.        
A IGREJA DE JESUS É A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
A ELEITA DE CRISTO.

Quando Pedro escreve para a Igreja de Roma ele chama a igreja de “a Eleita”. E chama a cidade de Roma de Babilônia. Porque?
Porque Roma naquele tempo ainda era uma cidade pagã, governada pelo Império Romano, Nero era o Imperador. Naquela cidade vivia os cristãos, mas ainda era a religião pagã dos imperadores romanos que era professada. Toda sorte de coisas pagãs estavam ali. Por isso, Pedro referindo-se à Roma vai chamá-la de Babilônia.
 É bom entendermos isso pois, esse é mais um versículo que os protestantes e evangélicos fazem contra a Igreja de Nosso Senhor acusando-a de ser a Babilônia.
Em 1Pd 5, 13 – Pedro escrevendo aos cristãos de Roma diz: “a Igreja que está em Babilônia”.

AS IMAGENS DE JESUS E DOS SANTOS 
Católicos adoram imagens?

Os protestantes e os evangélicos gostam muito de atacar os católicos dizendo que são idólatras porque veneram a imagens de Jesus e dos santos.
O que diz a Bíblia?
Na Bíblia Deus proíbe fazer imagens de ídolos pagãos, de outro de deus. Mas imagens de santos ele manda fazer.
Para tal eles adulteraram mais de 30 passagens da Bíblia onde no hebraico aparece a palavra “ídolo” e colocaram “imagem e escultura”. Adulteraram a Palavra de Deus e com isso, ela se tornou contraditória porque esse mesmo Deus que no A.T. proíbe fabricar ídolos, também esse mesmo Deus manda fabricar imagens de anjos e o próprio Templo de Salomão em Jerusalém era cheio de imagens de animais. Deus reprovou a construção de Salomão porque tinha lá imagens e esculturas? Não! A Bíblia diz que a glória de Deus encheu aquele lugar. 1Rs
Deus no A.T proíbe que se faça imagem de outro deus. “Não terás outros deuses diante de mim”, diz o Senhor.
Ex20, 4 – “Não farás para ti nenhuma imagem que seja esculpida de nada que se assemelhe ao que está em cima nos céus ou embaixo na terra, ou nas águas que estão debaixo na terra”.
Esse versículo começa no 3, mas para atacar a Igreja eles começam do versículo 4.
Do jeito que eles interpretam tudo que é imagem então tem que ser abolida, desde a foto de um documento, RG até as pinturas, quadros, até mesmo não poderíamos ler jornais e revistas, assistir TV, ou tirar uma simples foto porque seríamos descumpridores deste mandamento. Porque eles leem o Mandamento pela metade. Perceba o que Deus diz no versículo anterior: “-Não terás outros deuses diante de mim”. Se referindo aos ídolos. Juntando-se ao versículo 4, fica claro o mandamento de Deus. Não fazer escultura de nada que é ídolo. Senão, Deus seria contraditório, pois, numa proibiu fazer imagens e depois noutra mandou fazê-las. Deus não se contradiz.             
Os santos não são deuses. As imagens dos santos não são imagens de deuses.   
 Ex 25, 18 - Deus manda fazer 02 querubins de ouro e por sobre a Arca da Aliança.   
Então se fosse assim como acusam os protestantes e evangélicos o Deus deles seria contraditório e esclerosado. Mas, o nosso Deus não é assim, ele é perfeito e não se contradiz. Toda vez que Deus proíbe fazer imagens é de ídolo que ele proíbe.  
Num21, 8 - “Farás uma serpente de bronze, coloque-a num poste, e todo aquele que for mordido olhando para ela ficará curado”.  
Deus está autorizou Moisés fazer a imagem de uma serpente, para que aqueles que olhassem para ela fossem curados. E o versículo 9, diz que Moisés fez do jeito que Deus tinha mandado.
2Sm6, 11 – Davi manda Obede-edon levar a imagem da Arca da Aliança e abençoar toda família.
Deus mandou fazer imagens de anjos na Arca, mandou fazer a serpente de bronze e proibiu as imagens de ídolos.
Pergunto: Um santo quando morre ele se enquadra em quem? – Ele vira um deus, uma divindade-ídolo ou fica igual aos anjos do céu?
A resposta está Lc20, 34-35 – os santos, os celibatários principalmente ficarão iguais aos anjos do Céu. São filhos da ressurreição.

A DIFERENÇA ENTRE VENERAR E ADORAR

Outra das muitas acusações que nós católicos recebemos é de que somos idólatras e adoramos as imagens de Jesus, Maria, dos Anjos e dos santos, etc. Porque eles não sabem ou fingem não saber sobre o significado entre adorar e venerar. Veja a diferença: 

Venerar - significa ato de respeito. Ter grande apreço ou consideração por aquilo que é sagrado. 
Adorar - significa reconhecer no no íntimo ser o poder da divindade ali presente, prestar culto e reverencia-lo como único Senhor e Deus. Adorar não é simplesmente um gesto, mas, um sentimento. Deve-se adorar somente a Deus.  Mt14, 10 - Deve-se adorar em espírito e verdade.  Pois, são esses adoradores que Deus procura. Jo4, 23-24.

Existe uma grande diferença entre adorar e venerar. Nós veneramos as imagens sagradas por sinal de respeito pelo que elas representam.
Quando por exemplo inclinamos para uma imagem de Jesus crucificado, estamos fazendo um gesto de respeito, pois aquela imagem simboliza Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador. E assim recordamos que por amor se entregou por nós na Cruz.
Quando se venera uma imagem de Nossa Senhora ou dos santos, ou se reza diante das imagens, isso não é idolatria. Pois como aprendemos idolatria é colocar uma coisa no lugar de Deus. E todo bom católico sabe que se deve adorar apenas Deus.
Os santos são nossos intercessores. As imagens são símbolos, assim como o retrato que temos de alguém que amamos. Quando você ora diante de uma imagem, você não está falando com a imagem, mas pela imagem passa-nos o ensinamento de que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Nossa visão deve ir além da imagem para contemplar as virtudes dos santos as quais a imagem representa e contemplando a imagem aprendamos e vivamos as mesmas virtudes que os levaram à vida plena com Deus.
Pode-se ajoelhar diante de uma imagem e não significar que ali está ocorrendo adoração. Pois é fato que a adoração não vem de um gesto mas, sim, do coração. Não é o gesto de ajoelhar-se diante de uma imagem que diz que a pessoa está adorando-a, mas, é o coração que deve estar voltado para Deus para adorá-lo. “Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade”. Diz Jesus.
Adorar significa reconhecer Deus como único Deus Senhor. Nenhum bom católico reconhece ou acha que os santos são deuses.    

O gesto de se prostrar, ou ajoelhar diante de uma pessoa ou de uma imagem de um santo significa adoração?
Não podemos responder esta pergunta sem antes entender qual é o sentido do gesto. 
Mas acreditando que todo cristão católico aprende que se deve adorar somente ao Deus Uno e Trino o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não se pode afirmar que um católico que se ajoelha ou se prostra perante a uma imagem está adorando-a. Pois, a adoração é feita pelo coração. Ela é um sentimento e não um gesto. 
A Bíblia nos ensina a distinguir quando o gesto de ajoelhar ou prostrar é de adoração ou apenas veneração.  


Deus não é contraditório e portanto, ele proíbe as imagens de ídolos e não proíbe as imagens sagradas. Se fosse assim Deus condenaria a obra Templo, feito por Salomão, cujo era adornado por imagens de bois e plantas. (2Crôn4, 1-22)

Quando o Templo foi finalmente terminado diz a Bíblia  que a Glória de Deus encheu aquele lugar. Isso quer dizer que Deus aprovou a obra de Salomão.  (2Crôn5, 13-14)
Isso nos leva a concluir que:  Deus proibiu que os israelitas fizessem imagens de ídolos, ele não se referia às imagens sacras ou dos santos, até porque os santos foram reconhecidos e declarados na Nova Aliança com a instituição da Igreja.

 A Igreja surgiu muitos séculos depois e foi fundada pelo próprio Jesus que é a Imagem perfeita do Pai. “Quem me vê, vê o Pai” Jo14, 9.
Ela faz parte da NOVA ALIANÇA. Na Nova Aliança feita por Jesus o mais importante é o AMOR. “Dou-vos um novo Mandamento: Que vos ameis uns aos outros como eu vos amei”. Jo15, 12. Jesus não fez nenhuma menção às imagens e quando lhe foi perguntado sobre o que deve ser feito para alcançar a vida eterna ele disse: “Observai os Mandamentos”; e ressaltou uma coisa a mais: O amor, e disse: “Vai vende tudo que tem e distribui aos pobres, depois vem e me siga”. Mt19, 21.
Com referência aos Mandamentos Jesus mandou observar justamente os que se referem ao amor ao próximo: “Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe e ame ao próximo como a ti mesmo”. Mt19, 18-19. E não faz nenhuma menção às imagens. Não que o Mandamento de Dt5, 7 seja menos importante, mas, para Jesus o que vale para o cristão alcançar a salvação é o amor ao próximo.      
Jesus deixa claro que é o amor que deve permanecer entre  os cristãos. O fato de fazer ou não imagens, isso não é mais importante, para Deus do que o amor; o que importa para Deus é o amor. Deus á amor. E  por amor Ele nos enviou seu filho. Jo3, 16.

Desafio a qualquer pessoa que me mostre na Bíblia onde Jesus fala sobre proibição de imagens. Jesus não menciona um til sequer.  Sabe por quê? Porque isso não era mais importante que a Salvação que ele veio trazer às pessoas.

  Nos primeiros séculos do cristianismo os cristãos pintaram nas paredes das catacumbas imagens dos de Jesus, dos Santos e até de Nossa Senhora. Eles conheciam a passagem de Dt, 5, 7-9 - sobre a proibição de imagens, pois, eram a maioria judeus que se converteram ao cristianismo; porém,  sabiam que aquela proibição não se refere às imagens dos santos e sim aos ídolos pagãos.  
Ora, Paulo era um grande conhecedor da Lei de Moisés, ele era um fariseu. Pedro e os Apóstolos também. Porque eles não proibiram aqueles primeiros cristãos de fazem tais pinturas? 
Porque se pensassem como pensam hoje os protestantes e evangélicos, todos os cristãos da Igreja primitiva eram idólatras.  
          
Tal é a falta de conhecimento e discernimento da Palavra de Deus que os protestantes e os evangélicos tem que se esqueceram  que Deus fez uma imagem, formou o primeiro homem, Adão, do barro da terra.

“O Senhor Deus fez o homem do barro e inspirou-lhe o sopro de vida nas narinas e o homem tornou-se um ser vivente”. Gn2, 7
  O texto diz que o homem era uma escultura de barro feita por Deus.
Se fosse da maneira como os protestantes e evangélicos pensam sobre idolatria a palavra de Deus, faria do Criador um mentiroso e um velho gagá esclerosado, que uma hora diz uma coisa outra hora diz outra. Não foi ele que proibiu que se fizesse todo tipo de escultura? Quero dizer, Deus proíbe mas não dá exemplo. Esse é o perigoso pensamento do protestantismo hoje.
 Como Deus esculpe o homem do barro e ainda diz que é sua imagem e semelhança? Gn1, 26
 Dentro do pensamento protestante, então a Bíblia é contraditória e Deus falta com sua palavra.      
     
O que falta nos protestantes e evangélicos é o discernimento e muitos são mal instruídos pelos pastores que são mal formados, ou então, são bem formados mas usam da malícia e do poder de persuasão para iludir as pessoas e propagar o ódio contra a Santa Igreja de Cristo.

A falta de conhecimento e discernimento das Escrituras  é tanta que confundem a pessoa dos Santos com as imagens de ídolos pagãos. 
Pelo que sabemos os santos cujas imagens os representam em nossas igrejas, esses santos e santas da Igreja quando viveram aqui neste mundo não eram pagãos. Eles eram cristãos batizados pela Igreja. Se não receberam o batismo pela água, receberam o batismo pelo sangue que derramaram em testemunho do Evangelho. Ap6, 9-11.     
Mas, o que mais deixa triste é ver "cristãos" que um dia foram católicos, possuem portanto, certo discernimento e, quando passa para o protestantismo vão atacar a Igreja Católica porque decoraram alguns versículos da Bíblia ...   
Santo Agostinho disse que um bom protestante vira católico e um mal católico vira protestante.
   
Qual é o propósito protestante?

Nós sabemos que o único propósito dos protestantes não é a salvação das pessoas, porque isso eles não podem dar. Aliás já se julgam salvos.
 O propósito deles é perseguir, denegrir e atacar a Igreja com suas falsas acusações e suas falsas doutrinas. Pois, será que eles não leem estas passagens da Bíblia e não fazem discernimento entre o que Deus permite ou não?
Claro que sabem mas, fingem não saber. E o mais grave: Talvez muitos seguidores destas seitas não sabem que se não abandonarem as falsas igrejas e as falsas doutrinas e não voltarem para a verdadeira Igreja de Jesus Cristo correm o risco de serem condenadas eternamente. Vão perder a Salvação por dar ouvidos aos falsos pastores.
 Rejeitando a verdadeira Igreja de Jesus, também estarão rejeitando o próprio Cristo e a Deus Pai, porque foi ele mesmo quem disse: “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”.  Lc10, 16.

Outras acusações:



Quem A Prostituta do Apocalipse?
Você vai encontrar várias explicações sobre quem é esta prostituta em que João fala no Apocalipse. Quase todas são falsas explicações no sentido de denegrir a Igreja Católica. Sem nenhum compromisso com a verdade bíblica esses os protestante levam muitas pessoas ao enganos e às heresias. Até os grandes estudiosos não chegam a uma conclusão definitiva se é Roma ou Jerusalém, pois, as duas se encaixam no perfil da prostituta descrita por São João. Mas aqui vamos aprender a defender nossa fé através de um estudo sério sobre o tema.
De hoje em diante quem quiser permanecer no erro das falsas doutrinas protestantes ficará no erro porque quer.
A falsa acusação que a Igreja Católica é a prostituta do Apocalipse surgiu de uma seita protestante, os adventistas do sétimo dia e os outros copiaram. Aqui vamos estudar de maneira correta à luz do que ensina a Igreja sobre a verdade. Quem é esta prostituta a qual São João fala no livro do Apocalipse.
No princípio do cristianismo até o ano de 1500 não existia as “igrejas” protestantes só existia a Igreja Católica, como de fato ela é a única Igreja fundada por Jesus, a pergunta que a fazer é: De onde os protestantes e evangélicos tiraram a ideia que a besta do Apocalipse era a Igreja Católica? Para qual Igreja João escreveu este livro?
A resposta é simples é por puro ódio à Igreja Católica que eles fazem isto, pois São João jamais iria contra a Igreja que Jesus fundou sendo ele pertencente ao colégio dos Apóstolos de Jesus.  
Sem mais delongas vamos ao que interessa. 
         
Os Protestantes e evangélicos são lobos pele de cordeiro e usam de todas as artimanhas para denegrir a imagem da Igreja Católica está em Ap 17, cujos primeiros versículos transcrevemos abaixo:

Veio, então, um dos sete Anjos que tinham as sete taças e falou comigo: Vem, e eu te mostrarei a condenação da grande meretriz, que se assenta à beira das muitas águas, com a qual se contaminaram os reis da terra. Ela inebriou os habitantes da terra com o vinho da sua luxúria.  Transportou-me, então, em espírito ao deserto. Eu vi uma mulher assentada em cima de uma fera escarlate, cheia de nomes blasfematórios, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e escarlate, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. Tinha na mão uma taça de ouro, cheia de abominação e de imundície de sua prostituição. Na sua fronte estava escrito um nome simbólico: Babilônia, a Grande, a mãe da prostituição e das abominações da terra. Vi que a mulher estava ébria do sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus; e esta visão encheu-me de espanto” (Ap 17,1-6).

O Apocalipse foi escrito com linguagem em sentido figurado, o uso dos símbolos servia para que os soldados romanos não entendessem o que estava escrito, caso os manuscritos viessem a cair em mãos erradas.
Destes símbolos o nome Babilônia que alguns estudiosos referem-se a Roma Pagã.
Antes de ser cristianizada a Cidade Roma era Pagã e sua devassidão moral era comparada à antiga Babilônia, cidade da Mesopotâmia que segundo a Bíblia foi destruída por Deus por causa da prostituição. Lembrando que a palavra prostituição no sentido bíblico é muito mais amplo:  Significa aquele que se desvia dos Mandamentos de Deus e comete todo tipo de pecado. Não é só o pecado referido ao sexo como chamamos a prostituição aqui no Brasil e na Europa.

 Por isso, o nome de Babilônia era utilizado simbolicamente para referir-se a Roma Pagã.
Muito antes do Apocalipse, São Pedro em sua primeira carta utiliza este mesmo codinome para referir-se a Roma (cf. 1Pd 5,13).

Na Roma Pagã os cristãos sofreram todo tipo de martírios, castigos dos mais cruéis. Quando pegos eram jogados aos leões e serviam de divertimento no Coliseu.  

Os protestantes utilizam-se do versículo 6 onde lemos: “Vi que a mulher estava ébria do sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus; e esta visão encheu-me de espanto“.  Dizendo que esse versículo se aplica à Igreja Católica,  pois a mesma tem sede no Vaticano que fica em Roma e que durante a Inquisição muitos cristãos foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.
São acusações arbitrárias sem o devido conhecimento histórico do tema e também irresponsável. Quem afirma que a Igreja matou milhares (até milhões) de pessoas durante a Inquisição é mentiroso e mostra-se ser ignorante sobre a história. Ninguém matou mais do que os protestantes durante a Reforma Protestante.
No antigo Ocidente a única Igreja que existia era a Católica. Assim fica fácil acusar a Igreja Católica por qualquer erro cometido por cristãos no passado.
Hoje, o protestantismo se tornou a nova Babel, onde temos as mais variadas confissões, cada qual com um Jesus diferente e moldado ao seu modo. São mais de 50.000 denominações no Brasil, cada uma com seu próprio “deus” que se molda de acordo com seus pensamentos e desejos. E ainda tem a cara de pau de dizer que seguem a Bíblia.
Querem sentar no trono de Deus para julgar as pessoas, mas, não olham para si próprios, pois, estão preocupados somente com os falsos milagres e arrecadação dos dízimos e ofertas. Vendem Jesus e seus “milagres”, vendem prosperidade e falsas promessas. Querem um Jesus sem Pai e Mãe sem cruz e sem compromisso com a Salvação.    

Notem meus irmãos que estes anticatólicos, não falam das Inquisições protestantes feitas por Lutero e Calvino e nem as pessoas que foram mortas em solo protestante acusadas de bruxaria, especialmente nos EUA.
Continuando...
O Anjo  Revelou a São João os mártires que foram mortos pelas a mando dos Imperadores Romanos; e só cessou com o Edito de Milão em 313 d.C, pelo decreto do Imperador Teodósio que declarou a Igreja Católica como sendo a religião oficial do Império Romano.
            Todos estes mártires mortos durante os quatro primeiros séculos eram católicos, entre eles: Inácio de Antioquia, Pápias de Hierápolis, Justino de Roma, Ireneu de Lião, Policarpo de Esmirna, Melitão de Sardes; até mesmo Papas como Aniceto, Eleutério, Clemente e etc.
Existem vários escritos antigos que registraram o martírio destes verdadeiros heróis da Fé. Esta coletânea de obras é estudada por um ramo da Patrística chamada Hagiografia ou  História dos Santos.
Como O Espírito Santo não é um Deus de confusão, o Anjo do Senhor forneceu mais detalhes que facilitam a identificação da Prostituta inimiga de Deus. Com estas informações as pessoas inspiradas por satanás, criaram as falsas acusações.
Vejamos o restante a Revelação dada a São João:
Mas o anjo me disse: Por que te admiras? Eu mesmo te vou dizer o simbolismo da mulher e da Fera de sete cabeças e dez chifres que a carrega. A Fera que tu viste era, mas já não é; ela deve subir do abismo, mas irá à perdição. Admirar-se-ão os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde o começo do mundo, vendo reaparecer a Fera que era e já não é mais. Aqui se requer uma inteligência penetrante. As sete cabeças são sete montanhas sobre as quais se assenta a mulher” (Ap 17,7-9).

Os estudiosos defendem que as montanhas da “Babilônia” são Quirinal, Viminal, Esquilino, Caélio, Aventino, Paladino e Capitolino. Onde está a cidade de Roma e não o Vaticano. O Vaticano está sobre o Monte Vaticano.
Os protestantes pegam esta informação do Anjo e dizem que ela se refere à Igreja Católica. Ora, a Igreja Católica e o Estado do Vaticano não se situa nos referidos montes.
Estes montes estão no lado Leste de Roma, e o Vaticano está em situado no lado oeste de Roma.
          É tão grosseira as acusações, que eles ignoram a geografia de Roma, mudando o Monte Vaticano de lugar e dividindo-o em 7 outros montes.
Estes sete montes eram os quais estava situada a Roma Pagã. Esta informação pode ser confirmada em qualquer livro de história antiga. Os livros de História antiga referem à Antiga Roma como a “Cidade das Sete Montanhas”.
Tanto a Hagiografia quanto a Geografia dizem que a Prostituta descrita no Apocalipse não é a Igreja Católica, mas a Roma Pagã.
Como falsos cristãos se utilizam da boa fé das pessoas para mentir e enganar?
 Mais triste ainda é testificar que tais acusações como esta são utilizadas e autorizadas por denominações protestantes para aliciar fiéis.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia,  em seu conjunto de “estudos bíblicos” visam converter pessoas para suas fileiras, utilizam engodos como o esse.
É compreensível entender que muitas pessoas não concordam com a doutrina católica e então apresentem argumentos que se prestem a refutá-la.
 O que não é possível entender é como pessoas e denominações afirmam ser cristãs utilizaram de falso testemunho contra a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.


OUTRAS EXPLICAÇÕES:
Dom Estêvão Bettencourt (OSB)

Esta questão tem ocupado calorosamente leitores e comontadores do Apocalipse desde o séc. II da nossa era. Com efeito, S. Ireneu (140-202) refere que já em seu tempo os códices do Apocalipse exibiam duas variantes do dito número (666 e 616), sem que se soubesse qual o seu significado exato (Adv. haer. 5,30, 2).

Contudo será preciso reconhecer que o enigma devia ter sentido evidente para os leitores imediatos do Apocalipse, ou seja, para os cristãos da Ásia Menor aos quais no fim do séc. I São João se dirigia ; era justamente com o intuito de os orientar que o Apóstolo escrevia o texto de Apc 13, 18 ; não lhes queria propor um «quebra-cabeça», mas algo de que pudessem tirar proveito, porque sabia que tinham os meios para o decifrar; infelizmente, porém, desde cedo se apagou nos cristãos a reminiscência dos elementos necessários à elucidação (perdeu-se a chave do enigma).
Vejamos o que hoje, coligindo alguns dados seguros, se pode dizer de mais provável sobre o assunto.
1) O misterioso número deve designar algum homem, pois o hagiógrafo adverte que é «número de homem» (13,18).
E como o designa?
Os gregos e hebreus atribuíam valor numérico a cada uma das letras do seu alfabeto (os romanos, ao contrário, só a algumas o atribuíam) ; baseados nisto, compraziam-se em contar o valor numérico de determinado nome e, em consequência, de determinada pessoa. Este proceder, que constituía a arte chamada «gematria»-, era muito usual entre os povos do Mediterrâneo (em Pompeia, por exemplo, no Sul da Itália, foi encontrada a seguinte inscrição : «Amo aquela cujo número é 545» ; cf. Sogliano, Rendiconti delia Reale Accademia dei Lincei 1901,256-9).
2) São João, em Apc 13,18, usou de modo de falar obscuro, provavelmente porque entendia proferir um juízo sinistro sobre algum dos dignitários (ou monarcas) do Império Romano; não queria incorrer no crime de lesa-autoridade ou de lesa-majestade nem tornar os seus leitores suspeitos disto; o livro do Apocalipse podia cair em mãos de pagãos que, se compreendessem a alusão à autoridade, se vingariam dos cristãos (as primeiras perseguições já tinham sido desencadeadas por Nero em 64), Por isto se referia a Roma mencionando Babilônia (cf, c. 16), à semelhança do que fizera São Pedro em 1 Pdr 5,13. — Disto se segue que se deve procurar o personagem designado pelo número 666 entre os chefes do Império contemporâneos ou anteriores a São João. Sim ; se os leitores do Apocalipse não tivessem de antemão certo conhecimento do varão mencionado, jamais poderiam decifrar o enigma proposto.
3) Consequentemente vê-se que será no vocabulário grego ou no hebraico (com os quais estavam familiarizados os destinatários do Apc) que se deverá buscar a solução. Não entra em questão o latim, pois este no séc. I da nossa era não passava de dialeto confinado ao Lácio (península itálica), dialeto que ficava alheio às cogitações dos leitores imediatos da obra de São João.
4) Feitas estas aproximações, só restam três soluções mais ou menos plausíveis para o nosso enigma : os nomes
- GAIOS KAISAR (Gaio César, designação de Calígula Imperador) ou
- KAISAR THEÓS (César é Deus). Estas são duas expressões gregas cujas letras somadas dão o total de 616. Ou então
- QESAR NERON (César Nero), termos gregos que, escritos em caracteres hebraicos, perfazem a soma de 666 : Q = 100; S = 60; R = 200; N = 50; R = 200; O – 6; N = 50 (as vogais e e a não se contavam em hebraico).
Destas três interpretações, a mais plausível é a última. Proposta pela primeira vez entre 1830 e 1840 por Fritzsche, Bénary, Hitzig, tem aliciado grande número de exegetas. Oferece, entre outras vantagens, a de explicar as variantes 666 e 616 dos antigos códices: alguns copistas influenciados pela forma latina Nero terão omitido o n final que figura no nome grego Neron, diminuindo assim de 50 unidades a soma total das letras. Note-se que, das duas variantes do número, a que parece originária e merece a clara preferência tanto de S. Ireneu (séc. II) como dos melhores códices, é 666. Teríamos, pois, em Apc 13,18, uma alusão ao famoso Imperador Nero.

Verdade é que este soberano já morrera quando São João escrevia o Apocalipse; o Apóstolo, porém, tomava-o como personificação do poder imperial hostil aos cristãos, pois Nero fora o iniciador das perseguições e ficava marcado, na reminiscência dos pósteros, como o tipo do perseguidor cruel e vicioso ou como a figura do Anticristo.

Poder-se-ia objetar que a solução QESAR NERON supõe uma ginástica mental assaz forçada: trata-se de dois nomes gregos que se pressupõem escritos em caracteres hebraicos, num livro destinado a leitores que pouco deviam conhecer o hebraico. A esta dificuldade replica-se que São João bem pode ter chamado a atenção dos seus leitores para este artifício; não chegou a escrever tal advertência para não se trair e não se expor a alguma represália da parte dos pagãos; mas por via oral terá instruído a respeito os cristãos que levaram o Apocalipse de Patmos para a Ásia Menor. Será preciso também tomar em conta que havia bom numero de judeus nas cidades da Ásia Menor às quais se dirigia o Apóstolo. — A hipótese se torna ainda mais provável caso se tenha em vista que, quando os gregos em seus papiros gregos, queriam aludir a pessoa ou coisa misteriosa, recorriam não raro a vocábulos hebraicos ou semíticos.

5) À luz do que foi dito, vê-se que qualquer sentença que procure na língua latina ou entre personagens posteriores ao séc. I a interpretação do número, está fora de propósito; São João teria frustrado seu desígnio de esclarecer e acautelar os leitores gregos e judeus da Ásia Menor aos quais ele escrevia.

Várias, porem, são as tentativas de solução que incorrem em tais incongruências. Eis alguns dos nomes para os quais apontam: o Imperador Juliano o Apóstata (+363), o invasor huno Átila (séc. V), Maomé (+632), o Papa Bonifácio VIII (+1303), Inácio de Loiola (+1556), Lutero (+1546), o rei Luís XIV de França (+1715), o imperador Napoleão (+1821), Adolfo Hitler, etc. —Já também quem diga que o Papa traz na tiara o título latino de VICARIUSS FILII DEI e que esta expressão perfaz a soma de 666 (V=5; I=1; C=100; I=1; U=5; I-1; L=50 ; II=2; D=500; I=1). O mesmo total 6 obtido por outro titulo que dizem ser característico do Sumo Pontífice: LATINUS REX SACERDOS. Na verdade, a tiara do pontífice não traz inscrição alguma. Quanto ao título que se costuma atribuir ao Papa, é o de VICARIUS CHRISTI.

Não será necessário perder tempo em demonstrar que todas estas explicações carecem de fundamento no texto sagrado; são produtos arbitrários da fantasia. Tão longe têm ido os autores movidos por preconceitos que chegaram a ver no número 666 a soma das letras hebraicas do nome JESUS NAZARENUS: YSW NCRV.

O próprio Jesus Cristo seria então a besta do Apocalipse ou o Anticristo! Tal foi a sentença do rabino Davi Berman («Mercure de France», 1918, 190), o qual seguia Valentim Weigel, pseudomístico do séc. XVI e discípulo de Paracelso (cf. Corrodi, Geschichte des Chiliasmus III 32-s). — O caso do rabino Berman mostra bem que quem quer identificar a besta do Apocalipse com o Papa, não tem motivo para não a identificar com o próprio Cristo. Arbitrariedade por arbitrariedade, uma equivale à outra.

Por sua vez, o escritor norte-americano David Goldstein advertiu que o nome de ELLEN GOULD WHITE, a profetiza dos Adventistas do Sétimo Dia, tem o valor numérico de 666:
E L(50) L(5) EN GO V(5) L(50) D(500)W(=V(5) V(5)) H I(1) = 666
Vê-se assim quão vá é a polêmica moderna em terno do assunto.
Voltando agora a uma reflexão serena, pode-se observar que, segundo a mentalidade mística antiga, o número 666 indicava essencialmente precariedade ou derrota. Compõe-se, sim, do algarismo 6, que ó um 7 (símbolo da perfeição) truncado, ou um 12 (outro símbolo da perfeição) cortado pela metade. Por conseguinte, o indivíduo designado por três «seis» justapostos está, a duplo titulo, entregue à ruína; tal era a sorte que São João queria atribuir a Nero, ou seja, aos perseguidores dos cristãos e ao Anticristo.

Em oposição a 666 está o número 888, soma das letras gregas do nome JESOUS. Se seis era o algarismo típico da imperfeição, cito (que equivale a 7 + 1) designava a perfeição em toda a sua ênfase ; por conseguinte, três oito justapostos simbolizariam muito eloquentemente as riquezas do sabedoria e bondade do Redentor. É o que a Sibila (I 321-331), antigo apócrifo cristão, fazia notar com muito garbo no inicio da nossa era.

Dom Estêvão BettencourtOSB (Rio de Janeiro16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiros do século XX. Foi também monge da Ordem de São Bento do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.Realizou seus estudos fundamentais no Colégio São Bento do Rio de Janeiro. Entrou para o Mosteiro de São Bento em 1 de fevereiro de 1936. Recebeu o hábito no mês de outubro do ano seguinte, quando realizou seus primeiros votos na sala capitular do mosteiro. Por causa de sua devoção aos mártires da Igreja nascente, foi-lhe dado, como padroeiro monástico, Santo Estêvão.
Em novembro de 1937, o abade do Rio de Janeiro, Dom Tomás Keller, considerando a sua inteligência destacada, enviou-o a Roma, para estudar Filosofia no Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, onde obteve o grau de bacharel, em 7 de novembro de 1939; e o de doutor, em novembro de 1944, com a defesa de sua tese sobre Orígenes: Doctrina Ascetica Origenis seu quid docuerit de Ratione animæ humanæ cum dæmonibus. Voltou ao Brasil em 1945. 
Fonte:  http://www.comunidadesiao.com.br
O PAPA É A BESTA DO APOCALIPSE?
Um dos símbolos mais mal entendidos no livro do Apocalipse é a besta que surge do mar no capítulo 13 (há também uma besta da terra, mas este artigo não focará nela). Este símbolo é utilizado pelos protestantes para mais uma falsa acusação de que o Papa é a besta do Apocalipse. A pergunta é: Quem é a besta descrita por São João no Apocalipse?
O Prof. Felipe Aquino explica:
Para descobrir quem é a besta realmente, é preciso olhar seriamente para o texto em questão.
Frequentemente, as pessoas raciocinam assim: A besta tem dez chifres e surge do mar (13,1). Em Daniel 7, o profeta Daniel viu uma série de quatro bestas ascendendo do mar, a última das quais tinha dez chifres (Dn 7,7). Logo, a besta de João é a mesma que a quarta besta de Daniel. Aquela besta simbolizava o Império Romano. Logo, esta besta simboliza o Império Romano.
Um problema com este raciocínio é que ele foca somente na parte do simbolismo no Apocalipse 13. Não apenas a besta que João vê tem dez chifres, como a quarta besta de Daniel; ela tem também um corpo como de leopardo (13,2a), como a terceira besta de Daniel (7,6); pés como de um urso (13,2b), como a segunda besta de Daniel (7,5); e uma boca como um leão, como a primeira besta de Daniel (7,4). A besta que João vê, desta maneira, incorpora o simbolismo de todas as quatro bestas de Daniel, tornando impossível simplesmente identificá-la com a quarta da série.
Esta é parte da “fusão de imagens” que o Apocalipse contém. Assim como João viu anjos em torno do trono de Deus (4,6-8) que incorporavam elementos de ambos o serafim de Isaías (Is 6,2-3) e o querubim de Ezequiel (Ez 10,10-14), agora ele vê uma besta que incorpora elementos de todas as bestas de Daniel 7. Isso sugere que a nova besta seja como aquelas quatro – o mesmo tipo de coisa que elas são – mas não sejam identificadas com qualquer uma delas.
Outro problema é que a quarta besta de Daniel não simboliza o Império Romano – pelo menos não como seu referente primário. Ao contrário, o seu referente central é o reino que resultou quando o reino de Alexandre o Grande desmoronou.
Entre os chifres da quarta besta de Daniel, surgiu um pequeno chifre particular que blasfemava contra Deus (7,8). Este pequeno chifre simboliza Antíoco IV (“Antíoco Epífanes”), o rei selêucida que conquistou Jerusalém, blasfemou contra Deus e profanou o templo, e introduziu a primeira “abominação da desolação” (Dn 11,31; 12,11; 1 Mac 6,7) instalando um ídolo de Júpiter Olimpo no lugar sagrado. (Há outros tempos que uma “abominação de desolação” foi introduzida, cf. Mt 24,15-16; Lc 21,20-21).
O que as quatro bestas de Daniel têm em comum é que todas elas são reinos pagãos que perseguiram e dominaram o povo de Deus, Israel. A besta de João é o mesmo tipo de coisa – uma conquista de um império pagão. Visto que vem depois das quatro bestas de Daniel, Roma é a candidata lógica. Mas não é um porvir, “Império Romano restaurado”. É a coisa real, o Império Romano pagão dos primeiros séculos. Isto é confirmado por diversas linhas de evidência.
Primeiro, o livro do Apocalipse é explícito em declarar que diz respeito a eventos que acontecerão “em breve” (1,1; 2,16; 3,11; 22,6; 7; 12; 20). Isso indica que a carga de acontecimentos do livro (aqueles que precedem o Milênio de Ap 20,1-10, no qual estamos vivendo agora) deveria acontecer brevemente depois que o livro fosse escrito, provavelmente na década de 60 d.C.
Segundo, sabemos que o número da besta é 666 e que este é o número do nome de um homem (13,18). Não coincidentemente, o Império Romano pagão perseguidor estava chefiado nos anos 60 depois de Cristo por César Nero, cujo nome somava 666 no sistema de letras e números hebraico. (Em hebraico, “Caesar Nero” = “NRWN QSR” = N 50 + R 200 + W 6 + N 50 + Q 100 + S 60 + R 200 = 666; uma grafia variante do nome, NRW QSR, soma 616, a qual alguns manuscritos têm no lugar de 666).
Terceiro, as sete cabeças da besta são identificadas com sete montanhas (17,9). Embora não seja certo, estas são provavelmente as sete colinas sobre as quais a cidade de Roma foi construída. (A Colina do Vaticano, entretanto, não era uma das sete; está no lado do rio Tibre oposta às sete.)
Assim sendo, há boa evidência de que a besta do mar seja o Império Romano pagão do primeiro século e, em especial, o imperador em sua chefia. Isto, novamente, é como as quatro bestas de Daniel, que foram descritas tanto como quatro reis (Dn 7,17) quanto quatro reinos (cf. Dn 7,23).
Uma confirmação posterior é encontrada no Apocalipse falando do templo judeu como se ele ainda estivesse operando (11,1), mas logo ser pisoteado pelos gentios, junto com a cidade santa (11,2). Logo depois do reino de Nero, os gentios invadiram Jerusalém, pisotearam-no e destruíram o templo.
Isso sugere não somente que a besta correspondia ao Império Romano em geral e a César Nero em particular, como também que o próprio livro do Apocalipse foi escrito no começo dos anos 60, durante o reino de Nero, pouco antes da Guerra dos Judeus que levou à destruição de Jerusalém e do templo em 70 d.C. Fonte: http://www.catholic.com/thisrock/1998/9812chap.asp
O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. São excessivas as especulações sobre a identidade da besta. Os anticatólicos frequentemente a identificam com um futuro “Império Romano restaurado”, o qual eles também querem conectar, de um modo ou de outro, com a Igreja Católica.

O SIGNIFICADO DA CRUZ INVERTIDA
A CRUZ DE SÃO PEDRO
Certamente você já leu ou ouviu os acusadores da Igreja dizerem que o Papa é o anticristo porque usa a Cruz invertida e segundo eles essa cruz invertida é símbolo do satanismo.
Isso é uma mentira deslavada de quem não estuda e não conhece a fundo a doutrina e a história da Igreja Católica.
A verdade sobre a Cruz invertida, usada muitas vezes pelos decoradores para ornamentar o altar ou o palco em que o papa faz suas cerimônias e discursos e até mesmo na mitra ou chapéu que o Papa usa não é a cruz de Jesus. Ela representa a cruz de São Pedro. E está invertida porque tanto Jesus Cristo quanto São Pedro foram crucificados. Mas, São Pedro achando-se indigno de ser crucificado como Jesus pediu que os soldados invertessem a cruz, ou seja, São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.
Portanto, a Cruz de Cristo é de cabeça para cima e a cruz de São Pedro é de cabeça para baixo.    
Pouca gente desconhece esse detalhe da história do martírio de São Pedro e confundem a cruz de São Pedro com a Cruz de Jesus e ficam dizendo besteiras acompanhando os falsos pastores.     
E terminamos com a passagem da Sagrada Escritura que nos alerta contra os falsos profetas. Os falsos pregadores ou falsos pastores.
Jesus já advertia a ficarmos atentos a estes falsos pastores que são “lobos em pele de cordeiro”. Eles fazem tudo que aparenta ser a verdade, mas não é. Não passam de embusteiros que arrastam muitas almas para a perdição.
Hoje eles têm não só o poder da persuasão possuem também a Imprensa falada e escrita, jornais revistas e internet. São tão nocivos quanto uma doença porque enquanto a doença destrói o corpo a falta de fé e a vida do cristão longe da verdadeira Igreja de Jesus Cristo produz a morte da alma. E Jesus disse: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se vier perder a sua alma?” Mc8, 36.  
Mt24, 10-12 - Nessa época, muitos ficarão escandalizados, trairão uns aos outros e se odiarão mutuamente.  Então, numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos.  E, por causa da multiplicação da maldade, o amor da maioria das pessoas se esfriará. …
Mt10, 12 - Acautelai-vos quanto aos falsos profetas. Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores. 
Mt24, 5 - Pois muitos são os que virão em meu nome, proclamando: ‘Eu sou o Cristo!’, e desencaminharão muitas pessoas. 
Mt24, 12 - E, por causa da multiplicação da maldade, o amor da maioria das pessoas se esfriará. 

Mt24, 24 - Pois se levantarão falsos cristos e falsos profetas e apresentarão grandes milagres e prodígios para, se possível, iludir até mesmo os eleitos. 
At20, 30 - E ainda mais, dentre vós mesmos surgirão homens que torcerão a verdade, com o propósito de conquistar os discípulos para si.
1Tm4, 1- O Espírito Santo afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se desviarão da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios..
2Pd2, 1 - Assim como, no passado, surgiram falsos profetas entre o povo, da mesma forma, haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao cúmulo de negarem o Soberano que os resgatou, atraindo sobre si mesmos repentina destruição.
1Jo4, 1 – UM CONSELHO: Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, porém, avaliai com cuidado se os espíritos procedem de Deus, porquanto muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.
Jd1, 4 - Porquanto, certos indivíduos, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se em vossa congregação com toda espécie de falsidades...






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A QUARTA-FEIRA DE CINZAS E A QUARESMA

  A  Cinza não apaga pecados. A cinza é um sacramental, um rito penitencial, é sinal de conversão; para nos lembrar que somos pó e ao pó v...