quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Estudo do Apocalipse de São João - Parte 02


Estudo do Apocalipse de São João

Elaborado por: Arry White P.O. Box 485 Farmerville, LA 71245, U.S.A.

Traduzido para português-brasileiro por Elmando Valeriano de Toledo.

CAPÍTULO II

2ª LIÇÃO 10

b. Em Daniel 7:13,14 “um como um filho de homem” é o Rei sobre o reino eterno de Deus ou seja Cristo.

c. Em Ezequiel 2:8 o PROFETA Ezequiel se chama “filho de homem”.
4. Cristo estava “vestido de uma roupa que chegava até aos pés, e cingido pelo peito com um cinto de ouro.”
(1:13).
a. Os Mensageiros celestiais de Deus (os anjos) se vestem assim em Apocalipse 15:6. Também se parece um pouco ao mensageiro de Deus que Daniel viu, em Daniel 10:5,6.

b. Compare a descrição da vestidura do Sumo Sacerdote em Êx 28:31-34; 29:5; Lv16:4.

5. “Sua cabeça e Seus cabelos eram brancos como branca lã, como neve”. (1:14).

a. Em Daniel 7:9, o divino “Ancião de dias” no trono celestial se descreve assim. Assim, se identifica com Deus mesmo no Seu caráter Eterno
b. A cor “branca” no Apocalipse geralmente identifica a pureza, o limpo (7:13,14; 19:18) e é a cor que pertence aos vencedores (3:5). Veja também Isaías 1:18.

6. Nesta visão os olhos de Cristo eram “como chama de fogo” (1:14).

a. O mensageiro de Deus que Daniel viu também tinha “olhos como tochas de fogo” (Daniel 10:5,6).
b. Na mensagem à igreja em Tiatira em (Ap 18-29) encontramos uma referência específica a esta característica de Cristo. Neste caso parece simbolizar a capacidade de Cristo de penetrar até ao coração do homem para ver e assim conhecer o que há no homem (compare João 2:24,15). Cristo conhece e sabe tudo.

7. Os Seus pés eram “semelhantes ao bronze polido, resplandecente como num forno.” (1:15).

a. Em Daniel 10:6 o mensageiro de Deus se descreve assim.

2ª LIÇÃO 11

b. Em Ez 1:7 os anjos que administram o juízo de Deus sobre os seus inimigos “cintilavam à maneira de bronze muito polido”.

c. São brilhantes como se fossem de bronze refulgente como se todavia estivesse no forno. Me parece que nos está apresentando o conceito de algo (neste caso Alguém) provado em fogo. Cristo passou pelo fogo das provas (sofrimento e cruz) e venceu, saiu vitorioso, manifestando assim o Seu poder.

8. A Sua voz era “como estrondo de muitas águas” (1:15).
a. Assim é a voz de Deus. (Ez 1:24; 43-2)
b. A voz do mensageiro de Deus (Dn 10:6)
b. A voz do mensageiro de Deus em Daniel 10:6 é semelhante.

c. Recordemos que Ele é o Verbo de Deus (Jo1:1,14).

9. Cristo “tinha na Sua destra sete estrelas” (1:16).

a. Sua “destra” significa Potestade ou Força (veja Salmos 110:1; Hebreus 1:3,4).                                      

b. Veja explicação no comentário sobre Apoc 1:20.

10. “Da sua boca saía uma espada aguda de dois fios” (1:16).

a. No Novo Testamento há duas palavras gregas traduzidas “espada”: machaira e romfaia.
Podem ser sinônimos mas, isto não parece ser o caso no Apocalipse. A palavra usada neste texto é romfaia. Esta é a grande espada usada na batalha.

b. Em Apocalipse, esta “espada” se usa para julgar inimigos ou pelejar contra eles:
(1) Em Apocalipse 19:15 Cristo peleja contra os Seus inimigos e os da igreja com esta espada e os destrói.
(2) Em Apocalipse 2:2,16 Cristo adverte os falsos mestres na igreja em Pérgamo e seus seguidores, que pelejará contra eles com esta mesma espada.

(3) Portanto, no Apocalipse, esta espada é destrutiva e vingativa.
c. Esta “espada aguda de dois fios” sai da “boca” de Cristo. Portanto, parece que o seu poder destrutivo depende da Palavra de Deus (Hebreus 4:12). Não é o evangelho (boas novas), mas aquela parte da Palavra de Deus que pronuncia juízo e destruição sobre os inimigos do povo de Deus. Esta parte da visão descreve o caráter da mensagem que vem da boca de Cristo neste livro.

2ª LIÇÃO 12

11. “Seu rosto era como o sol quando resplandece na sua força” (1:16).

a. Assim se apresentou na transfiguração (Mt 17:2; compare II Pedro 1:16).
b. Ele é A Luz do mundo (João 1:4,5).
c. Claramente manifesta o Seu caráter e a Sua glória.

12. A reação de João: Temor. “Quando o vi, caí como morto a seus pés” (1:17).
13. “Não temas” (1:17,18) porque:

a. “Eu sou o primeiro e o último”
(Onipresente e Eterno).
(1) Estude Isaías 41:4; 44:6; 48:12 e o seu contexto.
(2) Parte do consolo apresentado à igreja em
Esmirna em meio das suas provas (Apoc 2:8; compare 22:13).
b. Eu sou “o que vivo, e estou morto; mas eis aqui que vivo pelos séculos dos séculos, amem” (a vida).
(1) Em contraste com a morte que ameaçava os cristãos na tribulação.
(2) Cristo é a Vida (João 14:6; 5:26; 1:4).
(3) Cristo vive para sempre (Romanos 6:9).
(4) “Morri” = ginomai em grego = cheguei a ser morto. Isto está em contraste com o seu estado natural de vida (joão 1:1,14; 8:58).

c. “Tenho as chaves da morte e do Hades” (O Vencedor).
(1) As chaves significam poder ou autoridade.
Leia Mt 16:19; Lc 11:52; Ap 3:7; 9:1; 20:1.
(2) Cristo venceu a morte e também aquele que tinha o império da morte (Hebreus 2:14-18; 1Cr 15:20-23,54-58; Cl 1:18).
(3) “A morte” se refere à condição do corpo humano sem o espírito (Tg 2:26).

2ª LIÇÃO 13

(4) “O Hades” é a morada dos espíritos dos mortos. (Veja a explicação mais ampla no comentário sobre o Apocalipse 6:7,8).

(5) Quando Cristo foi ressuscitado, Ele venceu o poder da morte física e rompeu as cadeias espirituais que tiveram guardado o Seu espírito aparte do corpo. Estude com cuidado At 2:25-31.

(6) A potestade de Cristo sobre a morte e o Hades deve ser causa de muito consolo para todo o cristão em toda a época, especialmente para aqueles que tiveram que enfrentar a grande tribulação naqueles dias.


14. NÃO TEMAS: (1: 17,18) (aplicação do ensino).
a. Na presença de Deus (Lc 5:10).
b. Em tempos difíceis de tribulação e perseguição (Filipenses 4:6,7; Romanos 8:28).

c. No momento da morte (Mateus 10:28; At 27:24; romanos 8:35,39; Lc 8:50).

E. O Mandamento De Escrever O Livro (1:19).
1. A decisão de escrever e enviar esta mensagem às igrejas não foi de João mas do Senhor mesmo.
2. Recorde que 1:1,3 declara o tempo destes acontecimentos as que são e a que hão de ser depois destas.
F. A Interpretação Inspirada Das 7 Estrelas E Os 7 candeeiros (1:20).

1. “As sete estrelas São os anjos das sete igrejas.”
a. Já não é mistério. “Anjos” não é outro símbolo mas a Interpretação.
b. “Anjos” = Mensageiros (Mateus 11:10; Lc
7:24; 9:52; Daniel 12:13; Malaquias 2:7; 3:1; Tg2:25; Hg 1:13).
c. Possivelmente será “o que lê “(1:3) esta mensagem em voz alta à igreja. Compare Cl 4:16; I e Tm 4:13.
d. Note a ordem de revelação em 1:1-3:
Deus --- Jesus Cristo --- Seu anjo --- João ---

2ª lição. 14

O que lê - os que ouvem. (??) o mensageiro (as igrejas).

e. Outra interpretação muito comum é que os anjos das igrejas são a vida interna, o espírito ou seja o caráter espiritual das igrejas (representação celestial) e que os candeeiros são a sua vida externa, sua manifestação visível (representação terrena).

f. O erro que encontro nesta interpretação é que “anjo” e “igreja” se consideram como símbolos quando parecem ser algo muito literal - a interpretação literal dos símbolos de estrelas e candeeiros.

2. “Os sete candeeiros que tens visto, são as sete igrejas”.
a. O ensino principal parece ser que a igreja deve ser “a Luz do mundo” (Mt 5:14-16; Fl 2:15,16)
b. Compare Zacarias 4:2 que representa o povo de Deus como um candelabro.
3. Esta interpretação introduz o tema dos primeiros três capítulos: A Igreja é a luz do mundo nas mãos do Cristo vitorioso.
a. A igreja daquele tempo (como também hoje em dia) viviam num mundo obscuro - cheio de trevas em todo o sentido. O desafio que Cristo apresenta ao Seu povo nas mensagens às sete igrejas na Ásia, é que seja Luz no meio destas trevas. Notaremos que as diferentes igrejas na Ásia geralmente adotaram características e tendências das cidades onde residiam. Esta tendência perigosa persiste até ao dia de hoje. O desafio com que a igreja sempre tem que se enfrentar é o ser Luz em vez de ser vencida pelas trevas.

b. Além disso, Cristo assegura à igreja, do triunfo sobre todos os seus inimigos porque ela se encontra nas mãos de Cristo mesmo. O Vencedor Divino assegura aos Seus seguidores que eles também serão vencedores n’Ele.

2ª lição. 15

Antes de continuar com esse estudo devem responder as perguntas do questionário número 02:

SOBRE APOCALIPSE 1:1-20.

3ª lição. 1

II. A Mensagem à Igreja de Éfeso (2:1-7).

O Fundo Histórico.
1. O mensageiro levando O Apocalipse de Patmos às Igrejas na Ásia chegaria por mar, primeiro a Éfeso, uns 100 quilômetros de distância da ilha onde se encontrava João.

2. O apóstolo Paulo participou no estabelecimento da igreja em Éfeso e pregou ali por uns 2 ou 3 anos. Encontramos informação sobre a sua obra em Éfeso em At 19:1-41; 20:17-38.

3. Timóteo também trabalhou ali por encargo do apóstolo Paulo (I Timóteo 1:3). Portanto, I Timóteo também revela algo sobre os problemas em Éfeso junto com a carta de Paulo aos Efésios.

4. Éfeso era centro de culto à deusa Diana (também conhecida pelos gregos como Artemisa).
(At 19:27- 35). O templo de Diana em Éfeso era uma das sete maravilhas do mundo antigo.
5. Éfeso também era sede das artes mágicas praticadas comumente na Ásia naquele tempo (At 19:19).

6 O culto ao imperador também era praticado e aceite como aliado da religião local em Éfeso (o culto a Diana).
Havia uma estátua ao imperador Augusto no recinto do templo de Diana. Parece que Éfeso se sentia orgulhosa de ser guardiã oficial do imperador como também da sua própria deusa Diana. Disto há testemunho até nas inscrições nas moedas efésias daquela época.

B. Comentário Sobre O Texto (Ap 2:1-7).

1. Em cada uma das mensagens de Cristo às igrejas na Ásia, o aspecto da descrição simbólica de Cristo mencionado, parece estar diretamente relacionado com algo na mensagem à dita igreja. Por exemplo, na mensagem a Éfeso se menciona que Cristo é “o que tem as sete estrelas na sua destra, o que anda no meio dos sete castiçais de ouro” (2:1). Isto se relaciona diretamente com advertência a esta igreja. No caso de não se arrepender, Cristo disse:

3ª lição. 2

“Virei brevemente a ti, e tirarei o teu castiçal do seu lugar” (2:5).
2. Características positivas da igreja na Ásia louvadas por Cristo ((2:2,3).
a. Faz boas obras.
b. Trabalha duro. Não é preguiçosa.
c. Recusa falsos mestres.
d. Sofre por Cristo com paciência.
e. Não desanima.
3. A deficiência em Éfeso: “deixaste o teu primeiro amor”.

Creio que esta frase quer dizer simplesmente que tinham deixado de amar como ao princípio. Já não amavam como deviam. Tinham deixado a base fundamental da vida cristã e o serviço a Deus: O amor. Sem este amor nenhuma das suas obras tinha valor para Deus 1Cor 13:1-3; Gálatas 5:6

4. O conselho de Cristo para a restauração destes cristãos inclui três etapas muito importantes: (2:5)

a. “Recorda” donde caíste: Recordar o ditoso que tinha sido servir a Deus e ao próximo com amor, serviria como estímulo e motivação para mudar. Este é o aspecto emocional da restauração.

b. “Arrepende-te”: Depois de ser comovido emocionalmente, é necessário MUDAR a sua MENTE ou vontade. Há que decidir atuar de uma maneira diferente. Mesmo AMAR é algo que podemos e devemos DECIDIR fazer. Este é o aspecto INTELECTUAL da restauração.

c. “Faz as primeiras obras”: de nada se recordar nem mudar de parecer se não pomos por Ação o que temos proposto fazer. Este é o aspecto Ativo da restauração: o fruto do arrependimento.

d. Tirar o castiçal do seu lugar significa que deixará de ser igreja que Cristo reconhece e protege como sua (2:5). Nesta condição, não podiam seguir contando com a ajuda do Senhor.

5. Os nicolaitas (2:6).
a. Não sabemos quem eram nem o que ensinavam. O único que podemos assegurar é que eram falsos mestres de alguma espécie (compare 2:15).

3ª lição. 3

b. Deus aborrece o mal, incluindo a doutrina errada. E nós também o devemos aborrecer sem aborrecer o indivíduo (Is 61:18, Zc 8:17; Pv 6:16,19).

6. “O que tem ouvidos” (2:7).

a. Há que ter um coração disposto para receber   apreciar os ensinos divinos (compare Mateus 11:15; 13:9,43,18-23).

b. Embora se dirija a uma igreja, a responsabilidade de responder à mensagem de Deus, sempre cai sobre o Indivíduo.

7. “O Espírito diz” (2:7).
a. Este é um dos vários textos no Novo Testamento que assinala a capacidade do Espírito Santo de comunicar-se com os homens (veja At 8:29; 13:2; 22:17).
b. Apocalipse 2:1 diz que Cristo fala mas o Espírito Santo no profeta João interpreta a voz de Cristo e dá a mensagem inspirada à igreja.

8. “Às igrejas” (2:7).
a. Note que é plural (igrejas).
b. Embora se dirija especificamente à igreja em Éfeso, há aplicação a todas as igrejas na Ásia e a toda a igreja do senhor na nossa época.

9. O tema do livro é a vitória. Portanto, a promessa em quase todas estas mensagens é para “o que vencer”. O cristão fiel pode ser vencedor apesar das circunstâncias da sua vida e mesmo apesar dos erros que cometeu nela.

10. “Comer da árvore da vida, a qual está no meio do paraíso de Deus” (2:7) claramente significa vida eterna na presença de Cristo. (Cf. Lc16:19-31; 23:43; At 2:25-30; 2cr 12:4; Ap 22:22).

C. Sermão Sobre Apocalipse 2:1-7.
“Cristo requer mais de você”

 Introdução:
A. Que Requer Cristo De Nós?
Um estudo sobre “O Apocalipse”

3ª lição. 4

B. Basta O Que Você Fez Para Agradar Ao Senhor?
C. Cristo Esperava Mais Da Igreja Em Éfeso (Apocalipse 2:1-7).
I. Cristo requer que você seja trabalhador (2: 2,3).
A. Os efésios trabalharam duro para o Senhor (2:2,3).

1. “Árduo trabalho” = trabalho fatigoso e penoso. É trabalho tão duro que produz dor no corpo.
2. É a descrição dos pescadores que trabalharam toda a noite. (Lc 5:5).
3. É como o trabalho de Epafras (Filipenses 2:30).
4. Estamos trabalhando arduamente para Cristo?
5. Não podemos ser salvos por obras, mas não podemos ser salvos tampouco sem trabalhar. Pois as obras que salvam são as quais trabalhamos pelo reino de Deus. Prevalecendo sempre a Fé, a Esperança e a Caridade.

B. Os Efésios PERSEVERAVAM Para O Senhor (2:2,3).
1. A “paciência” é suportar uma carga pesada sem se render.
2. Exemplo: Tenho visto homens e mulheres caminhando com uma grande carga. É preciso ter bastante força para levar esta grande carga. Mas custa muito mais andar uma grande distância com ela. A “paciência” inclui esta ideia de resistência e perseverança.

3. Jó é o exemplo da paciência (Tg 5:11). Ele perdeu as suas riquezas, seus filhos e a sua saúde, mas sempre persistiu no seu desejo de viver para Deus.

4. Não devemos desanimar se queremos o prêmio (Gl 6:9).

5. Há que resistir ao diabo com paciência (1Pd 5:8,9).

6. Servir a Deus não é como correr 50 metros. Se assemelha mais com uma maratona.

7. Os que não persistem na fidelidade sofrerão consequências terríveis (Hebreus 2:1,3).

II. Cristo requer que sejamos fiéis à verdade (2:2-6).

3ª lição. 5

A. É Nosso Dever Conhecer A Diferença Entre A Verdade E O
Erro (I João 4:1-6).
1. Isto assinala uma responsabilidade muito séria para aquele que ensina a Palavra.

2. Mas também a responsabilidade cai sobre aquele que ouve a Palavra.

B. É Nosso Dever Defender a Verdade (Judas 3).
1. A doutrina não é tudo, mas é importante.
2. Devemos defendê-la com amor (II Timóteo 2:24-26).

III. Cristo requer mais de você (2:4,5).
A. Cristo Requer De Nós Um Amor Sincero E Fervente.
1. O “primeiro amor” parece ser o amor que tinham ao princípio. O amor tinha esfriado (Mateus 24:12).

2. O amor aperfeiçoa a nossa relação com Deus e com os nossos irmãos (Colossenses 3:14).
3. O amor é o caminho mais excelente (I Coríntios 13:13).
4. Para ter vida eterna (Lucas 10:25-28).
B. Cristo Requer Mais Que Aborrecer O Erro Sem Amor.
C. Cristo Requer Mais Que Obras Sem Amor.
1. Estas não valem nada (I Coríntios 13:1-3).
2. Deus se interessa não somente NO QUE fazemos mas também por que o fazemos (I Tessalonicenses 1:3).
3. A fé que obra por amor é o único que Cristo aceita.
D. Cristo Requer Mais Que O Culto Sem Amor.
1. Deus odeia tais louvores (Amós 5:21-24).
2. Tal culto é vão (Marcos 7:6).
3. Cristo requer uma adoração do ESPÍRITO (João 4:24).
E- Cristo Requer Mais Que A Obediência À Forma do Evangelho Sem Amor (Romanos 6:17,18).
F. Cristo requer mais serviço a Deus, requer amor fraternal.

3ª lição. 6

(I João 4:7,8,20).

CONCLUSÃO:
A. Terá Você Feito O Que Cristo Requer? Não o fez se não tem o verdadeiro amor.
B. Você Está Disposto A Dar A Deus a única Coisa que lhe pode dar (o seu amor)?

Antes de continuar deve responder às perguntas sobre Apocalipse 2:1-7.

4ª lição. 1

IV. A Mensagem à Igreja em Esmirna (2:8-11).
A. O Fundo Histórico.
1. Esmirna se encontra a uns 55 Km de Éfeso e seria a segunda parada para o mensageiro levando o Apocalipse às igrejas da Ásia.

2. Uns 195 anos antes de Cristo esta cidade manifestou a sua fidelidade a Roma por erigir um monumento à deusa “Roma”.

3. Durante o reinado do imperador romano Tibério (14:37 depois de Cristo) em Esmirna foi construído um templo ao imperador.

4. Os jogos públicos em Esmirna eram especialmente magníficos. Celebravam-se festas em honra aos imperadores sob a autoridade dos representantes do governo romano na Ásia.

B. Comentário Sobre O Texto (Apocalipse 2:8-11).

1. A descrição de Cristo neste cso como “o primeiro e o último, o que esteve morto e reviveu” é especialmente aplicável na mensagem a uma igreja que ia sofrer tanto como a de Esmirna (2:8).

a. Cristo se descreve assim para causar confiança neste igreja ameaçada com o sofrimento e a morte.

b. “Reviveu” assinala a ressurreição (II Timóteo 2:8).

c. O propósito desta descrição é infundir neles confiança apesar das tribulações que iam sofrer. Assegura-lhes que o seu Salvador já era antes de todos estes problemas e será depois que passem.
Também lhes assegura que eles têm poder sobre a morte e lhes poderá dar a vitória que promete sobre a morte.

2. A palavra “tribulação” significa pressão e opressão (thlipsis no grego) (2:9). Esta tribulação já tinha começado quando Cristo enviou esta mensagem à igreja em Esmirna.

3. Três problemas específicos que os santos sofreram em Esmirna eram: (2:9,10)
Um estudo sobre “O Apocalipse” - 4ªlição. 2
a. A pobreza material.
b. A blasfêmia de judeus carnais.
c. O encarceramento.
4. Conheço “a tua pobreza (mas tu és rico)” (2:9).
a. Apesar de Esmirna ser uma cidade muito próspera, parece que a maioria dos cristãos padecia de pobreza material.
b. Talvez fosse porque geralmente a pessoa pobre responde melhor ao evangelho (1 Cr 1:26; Tg 2:5).
c. Também é possível que a sua pobreza fosse resultado da perseguição econômica a qual foram sujeitos cristãos naquele tempo (Hb 10:34; Ap 6:5,6; 13:15-17).
d. Apesar da sua pobreza material gozava de uma riqueza espiritual, riqueza eterna e segura (2Cr 6:10; Ap 3:17; Lucas 12:21; 1Tm 6:18).

5. Os falsos judeus (2:9).
a. Parece que havia muitos judeus em Esmirna e eles eram muito agressivos em seus ataques contra a igreja do Senhor (compare o que sucedeu em Antioquia da Pisídia em Atos 13:44,45.
b. “Os que dizem ser judeus” mas não o são em verdade porque o verdadeiro judeu é aquele que está sujeito a Cristo. (Filipenses 3:3; Rm 2:28,29; Gl 6:15).

*  Também são as seitas judaizantes (aquelas que dizem seguir a Cristo mas persistem em observar a Lei de Moisés); estas praticam a antiga Lei e a guarda do sábado causando dúvidas e confusões com falsos ensinamentos. (Cf. 1Jo2, 18-19: 4, 1-6)

* Note:  ainda hoje  existem as seitas que guardam o sábado como o dia do Senhor conservam as mesmas raízes judaicas, se dizem judeus e não são. Estes também que se dizem seguidores de Cristo, mas não seguem os seus preceitos são chamados de “sinagoga de satanás”.   

c. Os que se opõem à verdade de Deus revelam que são filhos do diabo (João 8:44). Por este motivo são chamados “sinagoga de satanás”. Compare Ap 3:9; 2:13,24).

6. A “tribulação” destes cristãos ia durar “por dez dias” (2:10)

a. Esta prova será prolongada mas, terá fim.

b. Embora fossem sofrer por sua fé, isto ia ser por um tempo relativamente breve e depois do sofrimento iam ser vitoriosos.

c. “O diabo” era o autor da perseguição mas o fazia por meio de instrumentos humanos (evidentemente judeus que atacavam os cristãos e as autoridades romanas que literalmente levavam a cabo a perseguição).

4ªlição. 3

d. Esta tribulação tem o propósito positivo de provar o cristão. Desta maneira consegue amadurecer e aperfeiçoar a sua fé no Senhor (1Pd 1:6,7; 2Cr 1:8,9; Hebreus 12:11; Tg 1:2-4).

7. O desafio: “Sê fiel até à morte” (2:10).

a. Esta exortação significa: Sê fiel, inclusive até ao ponto de morrer.

b. Há que estar disposto a morrer por suas convicções se for necessário. Não deixe que nada e ninguém o desanimem no seu serviço a Deus ainda que tenha que morrer por Ele.

8. A promessa: “eu te darei a coroa da vida”.

a. O requisito para receber esta bênção é ser fiel ao Senhor, custe o que custar.

b. A palavra “coroa” é traduzida da palavra grega “stefanos”. Se refere à coroa entregue como prêmio ao vencedor numa luta. Esmirna era famosa por seus acontecimentos desportivos nos quais o prêmio era a coroa (“stefanos”).
c. Neste caso a coroa ou prêmio que recebe o vencedor é: a Vida. Compare Tg 1:12.

d. Parece que quase todas as promessas em Apocalipse 2-3 estão relacionadas de alguma maneira com a vida. A morte os ameaçava mas Cristo lhes prometia a vida.

9. A promessa em forma negativa é: “não sofrerá dano da segunda morte” (1:11).

a. Aquele que é vencedor por ser fiel até à morte não terá que se preocupar pela segunda morte.

b. A segunda morte é: a separação eterna de Deus; o castigo eterno; também chamada simbolicamente o lago de fogo (Ap20:6,14; 21:18; Tes 1:6-9; João 5:29).

c. Depois da morte física do homem, todos teremos que ser julgados (Hebreus 9:27). Se não fomos fiéis, teremos que sofrer uma segunda morte - a separação eterna de Deus no castigo eterno.

C. Sermão Sobre Apocalipse 2:8-11.

“O desafio para uma Igreja atribulada”

 4ª lição. 4

INTRODUÇÃO:

A. Muitos de nós vemos os problemas materiais como obstáculo para o nosso crescimento espiritual.
B. Na realidade, as aflições podem ser oportunidades muito especiais para crescer na nossa fé.
C. Devida à sua madureza espiritual, a igreja em Esmirna se apresenta como um desafio, um desafio designado para fazê-la ainda mais forte diante de Deus (Ap 2:8-11).

I. Uma Igreja atribulada (2:9).
A. “Conheço a tua tribulação.”
1. Eles estavam sob pressão de fora (“tribulação” significa pressão e opressão).
2. O mundo sempre está tratando de nos pressionar para que abandonemos a Cristo.
3. A palavra “tribulação” também se aplica a pisar as uvas no lagar.
4. Esta pressão parece ser destrutiva, mas se se usa corretamente, serve para refinar o trigo, as uvas e a nós para que sejamos mais úteis.
B. “Conheço a tua pobreza.”
1. Há duas palavras no grego para a pobreza:
a. Uma significa uma pessoa que trabalha o mais duro que pode e vive com o menos possível e escassamente o alcança.

b. A outra, a que se use nesse texto, descreve uma pessoa que faz todo o possível por ganhar a vida mas não o alcança (compare Lázaro em Lc 16::19-21).
2. Além da pressão da perseguição do mundo, eles tinham o problema da falta, das necessidades da vida.
3. Outros cristãos tinham experimentado a perda dos seus bens materiais, por amor a Cristo (Hb 10:32-34).
4. Embora pobres, eles possuíam o que o dinheiro não pode comprar e o que vale mais que qualquer quantidade de dinheiro (“mas tu és rico”).
a. Esta riqueza era possível pela profunda pobreza que Cristo Jesus padeceu (2Cr 8:9).

4ªlição. 5

b. Ao contrário do rico néscio, eram ricos perante Deus (Lc 12:21).
c. Possuíam a vida verdadeira (1Tm 6:17-19).
d. Como não tendo nada, possuíam tudo (2Cr 6:10).
C. “Conheço a blasfêmia dos que se dizem ser judeus e não o são, senão a sinagoga de Satanás.”
1. Mestres falsos causavam problemas para estes cristãos.
2. Isto provavelmente causou que fossem desprezados (Cf. 1Cr 4:12,13).
II. O Desafio para esta Igreja atribulada (2:10).
A. Virão mais problemas (“tereis tribulação”).
1. Todos os que vivem para Cristo serão perseguidos de alguma maneira (2Tm 3:12).
2. Jesus anunciou que haveria tribulação no mundo (Jo16:1-4).
3. Paulo é um magnífico exemplo de uma pessoa que sofreu aflição (2 Cr 11:23-27).
B. Suporte-os (“Sê fiel”).
1. Mesmo no meio da tribulação há que ser sofredor e constante.
2. Jó é exemplo duma pessoa que suportou uma tremenda aflição.
3. Jesus Cristo é nosso exemplo supremo em tempo de padecimentos (Hb 12:3,4).

III. O consolo para esta Igreja atribulada (2:10,11).
A. A descrição de Cristo é causa de consolo (2:8).
1. Ele é “o primeiro e o último.”

a. Era antes e será depois de nós e dos nossos problemas.
b. Ele pode resolver qualquer problema no futuro como o tem feito no passado.
2. Ele “esteve morto e reviveu,”

4ªlição. 6

a. Vive para sempre com as chaves da morte (Ap1:18).
b. Sofreu como nós e venceu o mundo (Jo16:33).
c. Entende e é capaz de ajudar-nos (Hb 4:14-16).
B. O propósito destas aflições de consolo (“para que sejais perdoados”).
1. Estas provas eliminam as impurezas da sua vida e trazem louvor, glória e honra (1Pd 1:6,7).
2. As aflições fazem com que confiemos em Deus e não em nós mesmos (2Cr 1:8,9).
3. As provas produzem o fruto da justiça (Hb 12:11).
4. São o caminho para o amadurecimento (Tiago 1:2-4).
C. A duração destas aflições dá consolo (“tereis tribulação por dez dias.”).
1. Este período de sofrimento terá fim. São aflições passageiras.
2. Não são dignas de serem comparadas com a Glória vindoura que é eterna (Rm 8:18; 2Cr 4:16-18).
D. As promessas de Cristo dão consolo:
1. “Eu te darei a coroa da vida” (2:10).

a. Seremos vitoriosos e assim galardoados e encontraremos gozo interminável. A coroa pertence ao Triunfador.
b. Ainda que a nossa fidelidade traga a morte, a Vida é nossa.
2. “Não sofrerá dano da segunda morte” (2:11).
a. A segunda morte é a separação ETERNA do Senhor
(2Ts 1:6-8), simbolicamente conhecida como o lago de fogo (Ap 20:14; 21:8).
b. O diabo nos atormenta agora mas então ele será atormentado (Apocalipse 20:10).

CONCLUSÃO:                                                                                   
A. Para receber estas maravilhosas promessas de Cristo você terá que ser vencedor (2:11).

 4ªlição. 7

B. Para ser vencedor, primeiro terá que ser filho de Deus (1Jo 5:4).
C. Você pode ser filho de Deus unicamente por meio da fé e do batismo (Gl 3:26,27).

Antes de continuar com o estudo devemos responder às perguntas sobre Apocalipse 2:8-11.

5ª lição 1

A Mensagem à Igreja de Pérgamo (2:12-7).
A. O Fundo Histórico.
1. Ao sair de Esmirna, o caminho que vinha de Éfeso seguia a costa por uns 60 quilómetros e logo se dirigia ao Nordeste uns 20 quilómetros a Pérgamo.

2. Havia muitos templos pagãos em Pérgamo.

3. Importante em relação ao livro do apocalipse é o facto que havia dois templos dedicados a Roma.

Inscrições daquele tempo assinalam Pérgamo como a primeira cidade na Ásia que erigiu um templo ao imperador Augusto.

4. Se considerava como preeminente no culto ao imperador romano. Talvez por esta razão Cristo se refere a Pérgamo como a sede do “trono de Satanás”.

B. Comentário Sobre O Texto (Apocalipse 2:12-17).
1. No caso desta igreja, Cristo se descreve como “o que tem a espada aguda de dois gumes” devido aos falsos mestres que a ameaçavam (2:12). Esta espada aguda serve para pelejar contra os falsos mestres e inimigos da Igreja, segundo Ap 2:16. (Veja também o comentário sobre Apocalipse 1:16 neste estudo.

2. O ponto mais forte destes cristãos é que não negaram a fé, apesar da perseguição e os falsos mestres que os rodeavam (2:13).
a. “Retém o MEU nome”: Não aceitaram dizer “César é Senhor”. Insistiram que “JESUS é Senhor.”
b. “Não negaste a minha fé”: Não negaram a sua fé em Cristo (Compare Mateus 10: 32,33 em seu contexto com relação à perseguição).

c. Sobre “Antipas”, somente sabemos que era um cristão fiel que morreu por sua fé no Senhor. Mesmo a morte deste servo de Deus não intimidou a igreja em Pérgamo.

5ª lição 2

3. “A doutrina de Balaão” (2:14; compare Números 25:1- 5; 31:16).
a. Primeiramente deve ler Números 22:1-25:5.
b. Balaão não queria opor-se a Deus nem a Israel diretamente. Estava dedicado a dizer somente o que Deus lhe dissera (Números 22:13,18; 23:11,12,25,26; 24:10-13).

c. Não obstante, Balaão deu conselho aos inimigos de Israel para que enganassem Israel com as mulheres pagãs (Números 31:16; 25:1,2). Esta é a doutrina de Balaão.

d. Como resultado, Deus mesmo castigou o povo de Israel pelos pecados cometidos como resultado do conselho que Balaão deu aos seus inimigos (ou seja a Balac).

e. A doutrina de Balaão é a de Cco comprometer-se embora não se oponha pessoal nem diretamente a Deus.
Ele não se opõe pessoalmente a Israel porque Deus o proibiu. Não obstante, Balaão ensinou a Balac a maneira de conseguir a maldição de Israel por pôr-lhe tropeço na forma das mulheres pagãs.

4. Três erros que resultaram da doutrina de Balaão (2:14):

a. Os servos de Deus tropeçaram quando foram atraídos por mulheres pagãs. Um tropeço é qualquer objeto que pode provocar uma queda. Neste caso eram mulheres.

b. Os servos de Deus participaram na idolatria.

c. Os servos de Deus cometeram a fornicação.

5. Quanto aos “nicolaitas” (2:15) a única coisa que sabemos é que eram falsos mestres. Não sabemos nada com respeito à sua doutrina.

6. O erro da igreja em Pérgamo era a tolerância com esses falsos mestres {“...tens aí os que retêm a doutrina de Balaão...” “também tens os que retêm a doutrina dos nicolaitas”} (2:14,15).

7. É interessante que diz: “virei a TI”; MAS logo declara: “pelejarei contra eles” (2:16). Isto parece indicar que, embora a igreja tolerasse este ensino, a igreja em geral não o havia aceitado.

5ª lição 3

8. É importante notar que não basta recusar a idolatria e doutrinas que claramente vão contra o verdadeiro Deus. Também devemos recusar todo o ensino que possa resultar na infidelidade a Deus ou Sua doutrina.

9. Os vencedores poderão “comer do maná escondido” (2:17).
a. O maná era o sustento material que os israelitas receberam de Deus no deserto (Êxodo 16).

b. Cristo é o verdadeiro maná, o pão do céu (João 6:31-65. Ele é nosso Sustento espiritual.
c. Creio que a ideia é vida espiritual. Comer da árvore da vida (2:7), receber a coroa da vida (2:10) e comer do maná escondido (2:17), são referências à mesma bênção: VIDA.

d. É possível que menciona o maná “escondido” porque a vida do cristão está escondida. Não se revelou claramente todavia a glória da nossa vida (Cl 3:3,4; 1Jo 3:1,2). Cristo, nosso maná está escondido daqueles que andam por vista, não por fé.

10. Os vencedores receberão “uma pedrinha branca” com um novo nome escrito nela (2:17).

a. O significado geral é: a segurança do favor de Deus e um conhecimento íntimo de Deus.

b. A “pedra” (psefos no grego) se deitava na urna para votar para condenar ou exonerar uma pessoa que era acusada de algum crime (compare At 26:10). Será sinal de exoneração ou seja o perdão que recebemos de Deus e que resulta na nossa salvação eterna e a comunhão que temos com Deus como resultado de ter sido perdoados?

Este é o único uso que tenha algum fundamento bíblico. Não obstante, é difícil assegurar que este seja o significado exato.

c. Segundo dados recopilados dos costumes daquele tempo a pedrinha branca se entregava também:
(1) Como emblema de hospitalidade entre amigos.
(2) Ao homem que se libertava da escravatura como emblema da sua liberdade e cidadania.
(3) Ao vencedor em acontecimentos desportivos.
(4) Aos guerreiros quando regressavam duma batalha vitoriosa.
11. “O novo nome” (2:17).

5ª lição 4

a. O nome novo é parte da VIDA nova, a nova criação que caracteriza a glória que Deus prepara para os fiéis (os vencedores). No destino eterno do cristão (depois desta vida) Tudo é Novo (Ap21:5).

b. Em Apocalipse encontramos:
(1) O nome novo (2:17).
(2) A nova Jerusalém (3:12; 21:2).
(3) O nome novo de Jesus Cristo (3:12).
(4) O cântico novo (5:9; 14:13).
(5) O céu novo e a terra nova (21:1).
c. Tudo isto se relaciona com a VITÓRIA do cristão e sua morada eterna gloriosa.
d. Aparte disto não é possível dizer que o “novo nome” seja certo nome específico.

C. Sermão Sobre Apocalipse (2:12-17).
“O compromisso com o erro”

Introdução:
A. Muitas pessoas não se opõem a Deus diretamente, mas são tão débeis e cobardes que se comprometem com o erro e indiretamente lutam contra Deus.
B. Balaão não aceitou se opor diretamente a Deus, mas indiretamente ajudou os inimigos de Israel por ensiná-los a como conseguir que Israel se comprometesse com o erro.
1. Resumo narrado do conflito entre balac e Israel (Nm 22:24).
2. A doutrina de Balaão (Nm 25:1-5; 1:16).
C. A mensagem à igreja em Pérgamo é uma advertência contra o perigo do compromisso com o erro Ap 2:12-17.

I. O perigo do compromisso com o erro em Pérgamo (2:13-15).
A. Pérgamo era um centro preeminente da adoração do imperador romano (“onde está o trono de Satanás”).

5ª lição 5

B. Não tinha que negar a Cristo completamente mas somente comprometer-se com o erro do culto ao imperador mediante uma confissão anual que “César é Senhor”.

C. Alguns mestres cristãos em Pérgamo ensinavam que este compromisso era necessário e inofensivo.

II. O compromisso com o erro é destrutivo (2:16).
A. Satanás reconhece que é improvável que renunciemos a Deus diretamente.
Portanto, trata de dividir a nossa devoção a Cristo para que sejamos condenados por nosso compromisso com o erro.

B. Eva perdeu o paraíso por se comprometer com a mentira do diabo. (Génesis 3:1-6).
C. Moisés perdeu o direito de entrar na terra prometida (Nm20:8-12).
D. Saul foi recusado como rei de Israel (I Samuel 15:3-11).
E. Ninguém quer ser alcoólico mas MUITOS estão prestes a tomar o primeiro “copo”.
F. Cristãos que aceitaram os instrumentos de música não pensavam afastar-se completamente da Bíblia, mas tal foi o resultado para Os Discípulos de Cristo (A Igreja Cristã).
G. Poucos cristãos que faltam a alguma reunião cristã não pensam renunciar a Cristo, mas tal é o resultado para muitos.
H. Jovens cristãos que se casam com inconversos não pensam afastar-se do Senhor, mas tal compromisso frequentemente resulta em frialdade espiritual.
III. Em vez de comprometer-se com o erro a Igreja deve purgar-se espiritualmente (2:14-16).

A. O que Cristo condena na igreja em Pérgamo é que estavam tolerando o erro (“tens aí”).
B. Devemos apartar-nos dos que ensinam doutrinas destrutivas (Rm 16:17,18).
C. A tolerância do erro resulta em destruição para todos (1Cr 5:4-7).

Conclusão:

5ª lição 6

A. Em parte a vitória do cristão depende da sua fidelidade à doutrina do Senhor.
Não podemos ser vencedores nos comprometendo com o erro.

B. Os benefícios da fidelidade a Cristo são muito maiores que os benefícios temporais que recebem aqueles que se comprometem com o erro (2:17).
1. Alimento espiritual para vida eterna (“maná escondido”).
2. O favor e a aprovação especial de Deus (“uma pedrinha branca”).
C. Com quem quer comprometer-se você? Aceite o compromisso com Deus para receber a promessa de Deus.

Antes de continuar deve responder às perguntas do exame número 5 sobre Ap 2:12-17.
Um estudo sobre “O Apocalipse” - 6ª lição. 1
6ª lição sobre o apocalipse
vi. a mensagem à igreja em Tiatira (2:18-19).
A. O Fundo Histórico.
1. Tiatira se encontrava a 60 quilómetros ao sueste de Pérgamo.
2. Em Tiatira abundavam os grémios ou sindicatos de trabalhadores. Quase todos estes sindicatos ou grémios estavam dedicados a algum culto pagão. Mediante a membresia e participação nestes sindicatos, cristãos podiam ver-se comprometidos com o culto a deuses pagãos.
B. Comentários Sobre O Texto (Apocalipse 2:18-29).
1. Cristo se apresenta como “o que tem olhos como chama de fogo” (2:18),
a. Isto assinala a Sua capacidade de ver atrás das aparências e conhecer os pensamentos do coração (2:23).

b. Cristo tem a capacidade de discernir se uma pessoa está sinceramente dedicado a Deus ou não (veja Ecle12:14; Hb 4:12,13). Cristo também se apresenta como o que tem “pés semelhantes ao bronze polido” (2:18).

a. Parece ser uma referência a passar pelo fogo das provas como Cristo fez em Sua vida e morte e sair vitorioso (veja comentário sobre 1:15 neste estudo).

b. Possivelmente está relacionado com a Sua capacidade de dar-lhe a eles também a vitória sobre as provas que estavam sofrendo (note 2:26,27).
3. Cristo menciona 3 atributos positivos da igreja em Tiatira (2:19).
a. Suas obras (Mateus 5:16)..
b. Seu amor (João 13:34,35).
c. Sua fé (Hebreus 11:6).
d. Seu serviço (Marcos 10:43-45).
e. Sua paciência (Tiago 5:7,8).

6ª lição. 2

f. Seu progresso ou crescimento espiritual (“as tuas últimas obras são mais que as primeiras”) (Hb 5:11-14).

4. O erro fundamental na igreja de Tiatira era a
tolerância da profetisa falsa conhecida como “Jezabel” (2:20).
a. O seu ensino falso levava cristãos a dois erros fundamentais:
(1) A fornicação.
(2) A idolatria (comer coisas sacrificadas aos ídolos).
b. Apesar de sua clara contradição com a vontade de Deus, por alguma razão, a igreja em Tiatira tolerava que esta profetisa ensinasse a sua doutrina falsa e destrutiva aos irmãos.
c. Nem todos os membros da igreja estavam de acordo com esta doutrina falsa (2:24).
5. Parece que esta mulher se chama “Jezabel” por ser do mesmo carácter perverso que uma mulher deste nome que encontramos no Antigo Testamento.

a. Era esposa do rei Acab (1Rs 16:31).
b. Era culpada de matar os profetas de Javé (1Rs18:4)
c. Não só fazia mal mas também incitava o seu marido a praticar toda a classe de idolatria e maldade (1Rs 21:25,26).
d. Tratou de matar o grande profeta Elias (1Rs 19:1.2).
e. Ela foi destinada a um fim vergonhoso devido à sua terrível maldade (2Rs 9:30-37).
6. A mulher chamada Jezabel em Tiatira também incitava os servos de Deus a praticar a maldade (2:20).

a. Os seduzia mediante um ensino enganoso que tentava os seus desejos ou paixões materiais (compare II Pedro 2:18; Judas 16).

b. Provavelmente incitava a participação nas religiões pagãs para evitar problemas com o mundo.

c. “A fornicação” tem relações com a idolatria pagã.
(1) Em muitos cultos pagãos a fornicação literal com prostitutas nos templos pagãos era parte do culto idólatra.

6ª lição. 3

(2) É possível que se refira a uma “fornicação” ou “adultério” espiritual significa seguir o ensino falso e praticar as obras perversas da idolatria (compare 2Cr 11:2; Os 2:2;
Ez 16:17,18,32).

d. “Seus filhos” (2:23) eram aqueles que seguiam os seus ensinos falsos.

7. Deus é paciente mas chega o momento quando o castigo pelo pecado é inevitável (2:21-23).
a. Cristo podia julgar assim porque ele “esquadrinha a mente e o coração” e sabia muito bem que ela não queira arrepender-se (2:21). Portanto, algo tinha que fazer para evitar o engano de mais almas.

b. O “lançamento” na cama assinala que em lugar do prazer da fornicação ela seria lançada num leito de dor (2:22).
c. Todavia existia, não obstante, a oportunidade para que cristãos que tinham sido enganados por ela se arrependessem para evitar o castigo de Deus (2:22).

8. A nossa relação com Deus é individual e não congregacional ou coletiva. (“vos darei a cada um segundo as vossas obras”) (2:23).

a. Faz uma clara distinção entre os cristãos em Tiatira que seguiam a doutrina de Jezabel e os que não tinham essa doutrina (2:24).

b. Não podemos salvar-nos simplesmente por pertencer a uma igreja fiel e ativa, nem podemos condenar-nos simplesmente porque alguns na igreja não são fieis à Palavra do Senhor. Buscar a salvação é tarefa individual de cada um. Podemos ajudar-nos uns aos outros no fortalecimento da fé mas, cabe a cada um buscar viver de acordo com a Palavra de Deus e buscar a sua salvação. Não é a Igreja que salva, ela é uma ponte para...; o que salva é a fé em Cristo mediante a prática da palavra de Deus.   

9. “As profundezas de Satanás” parecem ser revelações falsas e enganosas recebidas por meio da suposta profetisa Jezabel (2:24).
a. Nem toda a revelação provém realmente de Deus (Cl 2:18,19; 1Tm 4:1-3; Jer 23:25-27,32; 29:8,9; Dt 13:1-5; Zc10:2).

b. A Bíblia não nos revela quais eram os ensinos perversos contidos nestas “profundidades de Satanás”.

 6ª lição. 4

10. A responsabilidade dos cristãos fieis em Tiatira era seguir adiante com a fidelidade que já praticavam, até ao fim (2:24-26).

a. “O que tendes” se refere aos atributos positivos mencionados em 2:19.

b. O que tinham feito no passado não bastava para o futuro. Tinham que seguir adiante com a mesma fidelidade durante toda a vida (Gálatas 6:9,10; 2Tm 4:7; Hb 10:35-39).

c. O vencedor é aquele que guarda as obras de Cristo até ao fim da sua vida.
11. As nossas obras são prova do nosso carácter e muito importantes na nossa relação com o Senhor (2:26; compare 2:2,5,6,19,22,23; 3:1,2,8,15).

12. O vencedor terá “autoridade sobre as nações e as regerá com vara de ferro, e serão quebradas como vaso de oleiro” (2:26,27).
a. Cristo já exerce esta autoridade sobre as nações (veja o comentário sobre 1:5 “o soberano dos reis da terra” neste estudo).

b. Embora os servos de Deus sofressem às mãos das nações na sua vida terrena, os que eram fieis a Deus até ao fim, iam ser vencedores mesmo sobre as nações que os perseguiam naquele tempo.

c. Depois desta vida iam compartilhar com Cristo a sua potestade e vitória sobre as nações pagãs que perseguiam o povo de Deus.
d. É provável que a visão de Apocalipse 20:4 tenha referência a isto mesmo (veja o comentário sobre Ap 20:4; 5:10; 11:5 neste estudo).

e. A Mensagem principal é que vale a pena ser
fiel apesar dos ataques contra a igreja porque no fim Cristo e o cristão fiel serão vitoriosos e os perseguidores da igreja serão destruídos.

13. Os vencedores também receberão “a estrela da manhã” (2:28).

a. Segundo Apocalipse 22:16, Jesus Cristo mesmo é esta estrela (compare 2Pd 1:19).
b. Em Apocalipse as igrejas são candeeiros (castiçais), os anjos das igrejas são estrelas e a Cabeça da igreja é a estrela mais brilhante.

6ª lição. 5

c. Cristo mesmo é a nossa herança. Estaremos em perfeita comunhão com Ele depois desta vida.

C. Sermão Sobre Apocalipse 2:18-29.


“APROVADA E CONDENADA”

INTRODUÇÃO:

A. Será possível que uma igreja seja aprovada e ao mesmo tempo condenada?
B. Embora pareça contraditório, isto é exatamente o que encontramos no caso da igreja em Tiatira.

C. Um grupo na igreja era fiel ao Senhor e se conhecia por suas obras, seu amor, sua fé, seu serviço, sua paciência e seu crescimento espiritual.

D. Mas havia outro grupo na mesma igreja que estava a ponto de sofrer a ira de Cristo Jesus.

E. Talvez a verdade central desta mensagem seja que Cristo conhece a mente e o coração do cristão e que Ele nos dará a cada um segundo as nossas obras.

F. Se a igreja aqui reunida fosse uma igreja aprovada e condenada, qual seria A SUA condição pessoal?

O convido a considerar isto enquanto estudamos acerca desta igreja aprovada e condenada (Ap 2:18-26).

I. A Igreja aprovada (2:19).

A. É uma igreja trabalhadora.
1. As boas obras são o propósito inteiro da vida nova em Cristo (Ef 2:10).
2. Deus nos deu as nossas habilidades para que trabalhemos com elas. De outra maneira as perderemos e não seremos aprovados, segundo a parábola dos talentos (Mt 25:24-30).

6ª lição. 6

3. Por meio das nossas obras se cumpre o propósito da igreja (Ef 3:20,21; Mt 5:16).

B. É uma igreja conhecida por seu amor.
1. O amor fraternal é o sinal do discipulado legítimo (Jo13:34,35).
2. Assim refletimos a natureza de Deus (1Jo 4:16).
3. De outra maneira não podemos ser aprovados (1Jo4:20).
4. O amor fraternal pode ser uma das forças mais eficazes para atrair os inconversos à igreja do Senhor.
C. É uma igreja que anda por fé.
1. A fé é essencial para a defesa pessoal (Ef 6:16; 1Jo 5:4).
2. Somente assim faremos muito (II Coríntios 5:7).
3. De outra maneira teremos medo de iniciar obras novas ou o nosso próprio orgulho em nossas próprias capacidades nos derribará.

D. É uma igreja que serve.
1. Assim refletimos o espírito de Cristo (Mc 10:43-45).
2. Cada membro do corpo necessita o que outros membros podem dar (1 Cr 12:21).

E. É uma igreja constante.
1. Não só começa, mas também termina a carreira (2Tm 4:7,8).
2. Não nos cansemos de fazer bem (Gálatas 6:9).

F. É uma igreja progressiva.
1. As suas obras últimas são mais que as primeiras.
2. Frequentemente o oposto é o que sucede (Hb5:11-14).
3. adiante é sempre o lema.

II. A Igreja condenada (2:20-23).
A. É uma igreja que tolera o erro (2:20).
1. Não reconhece que a religião cristã é única
2. Não reconhece a importância de reconhecer a verdade.
3. Não reconhece a gravidade de praticar uma religião falsa (“adultério espiritual”).

6ª lição. 7

B. É uma igreja que não aprecia a paciência do Senhor (2:21).
1. Despreza a benignidade do Senhor (Romanos 2:4,5).
2. Não QUER mudar e conformar-se à vontade de Deus.
C. É uma igreja que sofrerá sob a ira do Senhor (2:22,23).
1. Não é possível esconder os seus pecados (“o que esquadrinha a mente e o coração”).
2. Receberá o que merece (“segundo as vossas obras”)
3. A sua única esperança é o arrependimento (“se não se arrependem das obras dela”).

III. A aprovação ou a condenação depende do indivíduo (2:23-29).
A. Depende das suas obras pessoais (2:23).
B. Depende da sua atitude pessoal perante o erro (2:24,25).
C. Depende da sua perseverança pessoal (2:26).
D. Depende da sua reação pessoal à exortação do Senhor (2:29).

Conclusão:
A. Será você um cristão aprovado por Deus ou um que é condenado pelo Senhor?

B. Siga a verdade de Cristo e persista nas boas obras que Ele quer que façamos para que seja vencedor pela graça de Deus.

Antes de continuar com o estudo, deve responder às perguntas sobre Ap 2:18-29

7ª lição 1

VII. A mensagem à igreja em Sardo (3:1-6).
A. O fundo Histórico.
1. Sardo se encontrava a uns 50 quilómetros a sueste de Tiatira.
2. Sardo sofreu um tremendo terramoto no ano 17 depois de Jesus Cristo. O imperador Tibério ajudou generosamente na construção da cidade. Sardo demonstrou a sua gratidão com uma devoção muito especial ao imperador.

3. Apesar de estar edificada num cerro praticamente inacessível por seus inimigos, e fácil de defender contra qualquer ataque, Sardo tinha sido capturada já em duas ocasiões por descuido.

4. Parece que Sardo era um povo pagão dado ao luxo no qual abundava a imoralidade e um carácter muito débil.
B. Comentário Sobre o texto (Ap 3:1-6)
1. Cristo se identifica como “o que tem os sete espíritos de Deus” (o Espírito Santo que dá vida e guia à igreja), “e as sete estrelas” (os anjos das igrejas) (3:1).
a. Veja comentário sobre 1:4,20.
b. Parece indicar a Sua potestade sobre a vida da igreja.
c. Também pode ser uma referência ao Seu interesse na verdadeira vida espiritual da igreja já que isto parece ser parte do problema em Sardo.

2. “Conheço as tuas obras” (3:1).
a. A fama não impressiona Cristo. Ele se interessa não no que dizemos nem o que prometemos, mas sim no que fazemos (as nossas obras).
b. Não podemos esconder as nossas obras do Senhor (Hb 4:12,13; Ecle 12:13,14). Portanto, mais vale fazer as boas obras para as quais recebemos vida em Cristo (Efésios 2:10).

3. O erro principal da igreja de Sardo era:
Externalismo, “tens nome de que vives, e estás morto” (3:1). Ficavam somente vestígios da vida na igreja em Sardes. Era um corpo uma igreja que não tem espírito, é mais que um cadáver.

7ª lição 2

4. A exortação a ser “vigilante” tinha especial significado já que a cidade de Sardo tinha caído nas mãos dos seus inimigos em duas ocasiões por falta de vigilância (veja informação histórica). Parece que algo semelhante sucedia na igreja mas no plano espiritual (3:2).

5. A exortação a afirmar “as outras coisas” se refere à importância de conseguir a estabilidade e a constância no seu serviço a Deus (3:2).

a. Este problema é muito comum, especialmente em igrejas recém estabelecidas.

b. Em relação a este ponto, estude também At 28:23; Rm1:11; 16:25; 1Ts 3:2,13; 2Ts 2:17; 3:3; Tg 5:8; 1Pd 5:10; 2Pd 1:12.

c. Não basta começar no nosso serviço a deus. o senhor se interessa num trabalho completo (“obras perfeitas”) (Gálatas5:9; II Timóteo 4:7).

6. 3 passos para vencer o externalismo (3:3).
a. “Recorda-te” dos ensinos do Senhor. Medite na verdade de Deus.

b. “Guarda-o”. Pratique a verdade de Deus.
c. “Arrepende-te”. Mude a sua atitude perante a verdade de Deus.
d. Veja o sermão sobre este texto para maior aplicação para este ponto.

7. “Virei sobre ti como ladrão” (3:3).
a. Esta vinda de Cristo era para castigar os infiéis na igreja.

b. Encontramos a mesma advertência nas mensagens às igrejas em Éfeso (2:5) e Pérgamo (2:16).

c. Parece ser algo que ia suceder BREVE (2:5,16).

Em tal caso, não seria uma referência ao fim do mundo nem ao juízo final.
d. Como sempre tem sido o caso, embora a sua vinda não revele a hora exata dela, encontramos o mesmo quanto à vinda de Cristo no dia final (2Pd 3:10).
8. “Andarão comigo com vestes brancas” (3:4).

7ª lição 3

a. Esta promessa é unicamente para aqueles que não se contaminaram com as atitudes e práticas deste mundo “não mancharam as suas vestes”).
b. Na igreja em sardo somente “umas poucas pessoas” iam receber esta bênção.
c. Isto nos ensina que é POSSÍVEL ser salvo embora uma pessoa pertença a uma congregação onde há muita hipocrisia. Embora houvesse muita hipocrisia na igreja em Sardo, Cristo prometia salvar aquelas pessoas sinceras que não se tinham manchado e que o serviam de coração.

d. As “vestes brancas” em Apocalipse são:
(1) As ações justas dos santos (19:8).
(2) A veste pura dos cristãos fiéis que se lavaram no sangue de Cristo (7: 9,14).
(3) As vestes identificam os vencedores, os que estão no livro da vida, os que Cristo reconhecerá diante de Deus.
(4) Gozarão de pureza perfeita diante de Deus (compare Ef 5:25-27; colossenses 1:21-23).

e. Talvez o mais importante nesta bênção é que estaremos com Cristo (“andarão comigo”).

9. Três bênçãos para o cristão vitorioso são (3:4,5):
a. Andar com Cristo em vestes brancas.
b. Seu nome não será apagado do livro da vida.
c. Cristo confessará o seu nome diante de Seu Pai.
10. “O livro da vida” (3:5).
a. É a lista simbólica de todos aqueles que têm vida espiritual.
b. O registo civil contém unicamente os nomes dos vivos. O mesmo é certo quanto ao “livro da vida”.
c. Estude também Êx32:31-33; Lc10:20;
Fl4:3; Hb 12:13; Ap13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27; 22:19).

d. Veja explicação detalhada no apêndice II deste estudo sobre o tema do “Livro da vida”

7ª lição 4

e. Para ter o seu nome no livro da vida uma pessoa tem que nascer de novo (da água e do Espírito) no batismo bíblico.

f. É possível ser apagado do livro da vida. Para evitar esta condenação, o cristão tem que vencer significa ser fiel a Cristo; não se manchar do mundo.

g. É essencial estar inscrito no livro da vida porque de outra maneira será lançado ao lago de fogo – a segunda morte (Ap 20:15).
11. O nome do vencedor será confessado por Cristo diante do Pai celestial (3:5). Leia também Mt10:32,33; 7:23; Lucas 13:27.

C. Sermão Sobre Apocalipse (3:1-6).
“Eu te vejo”

Introdução:

A. A cidade de Sardo.
1. Tinha sido a cidade grega de mais importância na Ásia Menor, a capital orgulhosa da Lídia.

2. Foi edificada num cerro praticamente inacessível por seus inimigos. Era fácil de defender contra qualquer ataque.
Não obstante, por descuido já tinha sido capturada em duas ocasiões.

3. Já tinha perdido a sua influência no império mas a sua gente todavia vivia com o orgulho do passado em seus corações.

B. Parece que a igreja em Sardo tinha adquirido o carácter do povo.
1. Começou com muito zelo e um carácter profundamente espiritual.
2. Agora seguia a atividade mas os membros tinham perdido a sua espiritualidade. A sua suposta madureza no Senhor era fingida.
3. Sem dúvida, todavia tinha o nome de ter vida. Para qualquer pessoa a sua aparência era a de uma igreja forte.

C. A esta igreja o Senhor lhe disse com muita seriedade:  “cuidado! eu te vejo.”
I. O Senhor nos vê (3:1).

7ª lição 5

A. O mero externalismo significa MORTE em vez de vida (“tens nome de que vives, e estás morto”).
B. Nada é escondido do Senhor (“eu te conheço”)

1. Ele julgará toda a coisa encoberta (Ecle 12:14; Heb 4:12,13).
2. Ele conhece as nossas vidas assim como conhecia a dos anciãos de Israel no tempo de Ezequiel (Ezequiel 8:7-12).
3. Conhece os nossos pecados “secretos” assim como conhecia os pecados secretos de David (II Samuel 12:12).
C. O serviço sem o coração não é aceite pelo Senhor.
1. Por esta razão vinha como ladrão contra Sardo (3:3,5).
2. Por esta razão se incendiou a Sua ira no tempo de Ezequiel (Ez 8:18).
3. O culto que Ele mesmo tinha autorizado foi recusado depois por falta de sinceridade no coração dos adoradores e por falta de cumprimento em suas vidas (Am5:21-23).
4. A grande falta dos fariseus era o externalismo (Mt 23:23-28).

II. Conselhos daquele que nos vê. (3:2,3).
A. “Sê vigilante!” (3:2).

1. Prepare-se para o dia de ajustar as contas segundo a realidade, não segundo a sua reputação (2Cr5:10).

2. Tenhamos cuidado com a nossa atitude perante a vontade de Deus (Hb 2:1-3).
3. Vejamos o que Ele vê em nós.

B. “Confirma as outras coisas” (3:2).
1. Há que atuar imediatamente para não perder tudo (“estão para morrer”).
2. Há que cumprir o que já começámos (“não achei as tuas obras perfeitas”).

C. “Recorda-te!” (3:3)
1. É necessário recordar o cristão débil da verdade (2Pd1:12,13).
2. É necessário despertar de novo as convicções com as quais principiamos.

7ª lição 6

3. Recordar que o bom, o ditoso que tem sido servir ao Senhor nos enche de entusiasmo e zelo cristão.
a. A ceia do Senhor, observada corretamente é de grande valor prático.

b. Ilustração do trabalho num acampamento para jovens cristãos. Pensava durante o ano que teria de trabalhar no material mas ao ser recordado do gozo do trabalho espiritual, não resistia ao grande desejo de estar ali novamente.

D. “Guarda-o! (3:3).
                              
1. De nada nos serve recordar se logo praticarmos a vontade do Senhor.
2. Se detivermos a marcha perante a derrota e tomamos o tempo de recordar o que tínhamos recebido e ouvido, é tempo de começar a trabalhar outra vez, não de continuar lamentando a situação nem fazendo planos. mãos à obra!

E. “Arrepende-te! (3:3).

1. Uma mudança drástica de mente e de vida é o ponto chave é o ponto chave para salvar a um cristão ou uma Igreja que vive puramente em base ao externalismo.

2. O verdadeiro serviço a Deus deve proceder de uma vida transformada mediante uma mente honesta e santificada (Rm12:1,2).

Conclusão:

A. O Senhor também vê os fiéis numa igreja morta (3:4).

1. A Salvação é algo individual, ela não transfere de um para outro. É possível ser salvo numa igreja onde há muita hipocrisia se uma pessoa você é um cristão sincero.
2. Cristo vê as vestes INTERNAS da sua vida pura.

B. Três bênçãos para o cristão fiel daquele que nos vê. (3:5)
1. Será vestido de vencedor (vestes brancas) na presença de Cristo (“andarão comigo”).
2. Terá o seu posto seguro no livro da vida.
3. Será honrado por Cristo diante do Pai.
C. Recorde que Jesus Cristo o pode ver.
D. Como está a sua vida perante os olhos do Senhor?

7ª lição 7

Antes de continuar com o estudo, deve responder às perguntas do exame número 7 sobre Ap 3:1-6

8ªlição 1
VII. A mensagem à igreja de Filadélfia (3:7-13).

A. Fundo Histórico.
1. Filadélfia se encontrava a uns 50 Km de Sardo.
2. Filadélfia se encontrava na rota direita de Esmirna no planalto da zona central da Ásia Menor.
Era um centro comercial muito importante. Por esta razão, em parte, a igreja em Filadélfia tinha oportunidades extraordinárias para conseguir a extensão do evangelho no interior da Ásia.

3. Como a cidade de Sardo, Filadélfia também recebeu ajuda do imperador romano para a reconstrução depois do terrível terramoto do ano 17.
4. A sua lealdade especial ao imperador é notória nas inscrições que colocavam nas suas moedas.
B. Comentário Sobre O Texto (Ap3:7-13).
1. A descrição de Cristo (3:7).
a. “O Santo” - em contraste com as imundícias do mundo no qual viviam. Será uma referência à sua verdadeira santidade em contraste com a santidade suposta dos judeus de Filadélfia e seus dias e lugares “santos”?
b. “O Verdadeiro” - em contraste com os falsos judeus em Filadélfia.

c. “O que tem a chave de Davi”
(1) A chave significa autoridade ou poder.
(2) a chave de Davi significa a autoridade ou poder do rei sobre o povo de Deus.
(3) Estude com cuidado Isaías 22:15-25 que trata do mordomo ou tesoureiro de Israel chamado Sebna que foi substituído em seu posto de autoridade por Eliaquim.

(4) Cristo se identifica profeticamente como aquele que ia estar sentado sobre o trono de Davi (Is 9:6,7; Lc 1:32,33).
(5) O cumprimento desta profecia se encontra esclarecido em At 2:29-36. Desde o dia de Pentecostes em diante, Cristo esteve sentado à direita de Deus, no trono de Davi. Ele tem a autoridade sobre a casa de Deus (compare: Ef 1:22; Hb3:6; Mt 28:18; Ap 1:18).

(6) Notaremos a importância desta potestade de
Cristo no comentário sobre 3:8.

8ªlição 2

2. “Uma porta aberta” (3:8).
a. Significa uma oportunidade muito especial que Cristo lhes tinha dado, provavelmente na pregação da Palavra de Deus.

b. Às vezes as melhores oportunidades para o serviço de Deus se encontram em meio e apesar da oposição de inimigos da verdade.

(1) Éfeso (1Cr 16:8,9).
(a) Erro doutrinal (At 19:1-7).
(b) Oposição na sinagoga (At 19:8,9).
(c) Exorcistas (At 19:13).
(d) O alvoroço provocado por Demétrio (At 19:23-41).
(e) Não obstante (At 19:10); compare Ef 5:16.

(2) Roma
(a) Cl4:3,4.
(b) Fl1:12-14.
(c) 2Tm 4:14-18.
(3) Filadélfia: Cristo lhes assegura que têm uma porta aberta, apesar da oposição dos judeus em Filadélfia e a pouca força da igreja.

c. A frase: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta” significa que Cristo lhes dava oportunidades especiais no serviço a Deus, apesar da oposição e os obstáculos que enfrentavam em Filadélfia.

d. Devemos recordar que as oportunidades para o serviço que temos são dádivas que Cristo nos dá.
3. Os atributos desta igreja que chamaram a atenção de Cristo eram: (3:8).

a. Guardaram a Sua Palavra. Apesar de ter pouca força

b. Não negaram o Seu nome.

8ªlição 3

4. Os falsos judeus são aqueles que o são na carne mas não no espírito (3:9; Rm9:6; 4:11-16; Fl3:2,3; Gl6:16; Ap2:9).

5. A humilhação dos falsos judeus (3:9).
a. Compare o consolo de Deus para Israel quando era açoitado pelas nações (Is 45:14; 49:23; 60:14).

b. Será uma referência à conversão de muitos deles?
c. Outra possível interpretação é que os judeus no futuro iam ver a verdadeira potestade da igreja, mas sem que se convertessem.

6. “Te guardarei da hora da prova” (3:10).
a. Teriam a proteção de Deus no meio da prova que vinha sobre o mundo.
b. Encontramos este mesmo ponto em muitos dos símbolos que estaremos estudando em o Apocalipse (Ap7:1-8; 12:13-16).
c. Não significa que os cristãos iam ser “raptados” e levantados do mundo enquanto passasse a tribulação.

7. Mesmo cristãos fieis devem ter cuidado porque enquanto estamos nesta vida, existe o perigo de perder a nossa coroa ou prémio (3:11).

8. As bênçãos para o vencedor (3:12).
a. Será coluna no templo de Deus.
(1) O templo (naos) é o santuário ou morada de deus. Os vencedores gozarão da comunhão com deus porque serão parte da sua morada.

(2) Ser coluna neste templo assinala a oportunidade de ser útil no serviço do Senhor. Poderão continuar no serviço de Deus.
b. O nome de Deus e o da cidade de Deus e o de Cristo estarão escritos sobre ele.
(1) Será identificado com Deus, a igreja de Cristo (compare: Nm 6:23-27).
(2) Terá a segurança de pertencer a Deus e ao reino celestial.

9. “A nova Jerusalém” é o povo de Deus no seu estado glorioso, eterno (compare 21:2; Gálatas 4:26; Filipenses 3:20; Hebreus 12:22).

10. O “nome novo” de Cristo é “Rei de reis e Senhor de senhores” (3:12; compare 19:12,16).

8ªlição 4

Não significa que não o era antes mas sim que o mundo não o reconhece como tal todavia.

C. Sermão Sobre Apocalipse 3:7-13.
“A Vitória em Cristo”

Introdução:
A. Há uma guerra em processo agora mesmo que faz que as grandes guerras mundiais e todas as outras guerras militares pareçam como um passeio agradável no campo. Não me refiro aos conflitos em Centro América, nem entre os Estados Unidos e Rússia, nem no médio oriente. Estou falando da terrível guerra entre Satanás e todo o ser humano. O objeto deste conflito é a possessão mais preciosa em todo o mundo: a alma do homem.

1. Se o diabo ganha, nós iremos com ele sofrer o castigo eterno no inferno de fogo.
2. Se nós ganhamos a vitória, a vida eterna na presença gloriosa de Deus Mesmo, será nossa.

B. O que muitas pessoas ignoram é que podemos ser vitoriosos - mas somente em Jesus Cristo.
1. Devemos confiar n’Ele.
2. Ele é confiável.
C. A igreja de Cristo na cidade de Filadélfia tinha encontrado a vitória em Cristo (Ap3:7-13).
I. Como podemos ganhar a vitória em Cristo? (Ap3:8-11).
A. Devemos ser ativos (3:8a). “Conheço as tuas obras”.
1. Há somente duas classes de cristãos:
a. Os que são ativos - os vitoriosos.
b. Os que são inativos, os vencidos.
2. No dia final isto será o mais importante: as nossas obras, se somos zelosos ou ociosos (2Cr 5:10).
B. Devemos fazer o que podermos (3:8b). “Tens pouca força”.

1. Deus conhece bem as nossas capacidades porque Ele nos deu.

8ªlição 5

2. Deus requer simplesmente a fidelidade no uso do que temos (Mt 25:21,23).

a. Se podemos fazer algo mas não o fazemos:
(1) É pecado (Tg4:17).
(2) Perdemos tudo (Mt 25:26-28).
b. Se fazemos o que podemos, embora seja pouco, é muito para Deus e receberemos o mesmo prémio que aqueles que têm muita capacidade.
c. Se não usamos o pouco que temos, isto é prova que não o usaríamos se fosse muito (conhecimento, dinheiro, tempo, talentos).
3. Para a igreja em Filadélfia, o facto de ter pouca força não lhe serviu como desculpa para não fazer muito (“embora tenhas pouca força”).

C. Devemos ser fieis à Palavra (3:8c) “guardaste a minha palavra”.
1. Ela será a norma no juízo final (João 12:48).
2. Se não, perderemos a comunhão com Deus (II João 9).
3. Não podemos ir mais além do que está escrito (1Cr 4:6).
4. Não podemos ser fieis ao que NÃO conhecemos (1Tm2:15).
D. Devemos ter coragem (3:8d) “não negaste o meu nome”.

1. Como a coragem de Sadrac, Mesac e Abed-nego (Daniel 3:17,18)
2. Não temos a morte física mas sim a espiritual que virá sobre os cobardes (Mt10:27-33; Ap21:8).
3. Ilustração de um jovem que conheço que foi golpeado e expulso de casa de seus pais por causa da sua conversão.
E. Devemos ser constantes (3:11) “retém o que tens”.

II. Qual é a vitória que podemos ganhar em cristo? (3:8-10,12).
A. Agora na terra (3:8-10).
1. Oportunidades que ninguém nos poderá negar (3:8).
2. A vitória sobre os nossos inimigos (3:9).
3. A proteção e ajuda de Deus nas provas desta vida (3:10).

B. eternamente no Céu (3:12).
1. Deus nos fará colunas no seu Templo.

8ªlição 6

a. Será grandioso gozar desta íntima comunhão com Deus (Ap 21:3,4).
b. Será ainda mais maravilhoso ser útil no serviço de Deus (coluna no Seu templo).
2. Deus assegura a nossa relação íntima com Ele (“escreverei sobre ele o nome...”).

a. Seremos conhecidos como os seus.
b. Seremos identificados com Deus, a igreja de Cristo.
c. Teremos a segurança de pertencer a Deus e ao reino celestial.
3. A nossa vida e a nossa morada serão eternas (“nunca mais sairemos dali”).

a. A vida aqui é incerta (certa de terminar).
(1) É como vapor (Tg 4:4).
(2) Se vai desgastando (2Cr 4:16; 5:1).
b. A vida com Deus é certa e sem fim.
(1) Participaremos da fonte da vida (Ap22:14,17).
(2) O nosso corpo novo NUNCA se desgastará (2Cr5:1).

Conclusão:
A. O perigo é real e muito presente, mas a vitória é segura se confiamos em Cristo e se vivemos n´Ele.
B. A nós nos toca ser ativos, usar bem as nossas habilidades, ser fieis à Palavra, ter coragem e seguir adiante constantemente.

C. Você deseja esta vitória?
D. Você está em Cristo (Gl 3:26,27).

Antes de continuar o estudo deve estudar bem esta seção e responder às perguntas sobre Apocalipse 3:7-13.

9ª lição 1

IX. a mensagem à igreja de Laodiceia (3:14-22).
A. O Fundo Histórico.
1. Era um centro médico que era especializado na produção de colírio especial para os olhos.
2. Era também um centro da moda que produzia lã negra que era muito cara.
3. Laodiceia era uma cidade muito próspera com muito comércio e Bancos muito prósperos. Tanto era o caso que recusaram a ajuda do império romano depois do terramoto do ano 60 depois de Jesus Cristo. Assim, era uma cidade que se sentia autossuficiente, sem necessidade da ajuda dos outros.
4. Em Hierápolis, perto de Laodiceia, emanava água quente.
Mas depressa perdia o seu calor e a água ficava tíbia.

B. Comentário Sobre O Texto (3:14-22).
1. A descrição de Cristo (3:14).
a. “O amém” significa assim seja. Cristo é a confirmação, a segurança ou seja a garantia. Podemos confiar no que Ele diz.
b. “O testemunho fiel e verdadeiro” - em contraste com eles. Ele declara a verdade. Cristo diz as coisas tal como são.

c. “O princípio da criação de Deus”.
(1) Não significa que Cristo foi a primeira coisa criada porque Cristo é o criador, não uma criatura (Cl1:15-17; Jo1:3).

(2) Em Apocalipse 1:5 a mesma palavra grega traduzida “princípio” (arché) se traduz como “soberano” Mesmo as Testemunhas de Jeová a traduzem “governante” neste texto. Compare a tradução desta palavra também em Lc20:20;1 Cr15:24; Lc 12:16.

9ª lição 2

(3) O Léxico grego de Arndt e Gingrich declara que “arché” aqui significa “a principal causa”.
(4) O léxico grego de Thayer declara que “arché” em Apocalipse 3:14 significa “a origem”, “a causa ativa”.
(5) Assim, é evidente que Cristo é o princípio da criação no sentido de estar sobre a criação. Ele não foi o primeiro criado, mas sim tem autoridade sobre a criação porque principiou tudo (veja também Hb1:2-4).

(6) Também deve notar que a tradução do novo mundo das Testemunhas de Javé diz que Cristo é “o princípio da criação por Deus” em vez de ser “o princípio da criação de Deus”. Mas fazem esta mudança sem nenhuma base na linguagem usada no texto grego. “tou theou” claramente significa “de Deus”, não “por deus.”

(7) Compare a palavra grega “archegos” que obviamente vem da mesma palavra “arche”. Esta palavra assinala um líder ou príncipe (At 3:15; 5:31). Também significa uma pessoa que principia algo, ou fundador ou originador (Hb 2:10; 12:2).

2. “Eras tíbio” (3:15;16).
a. Deus requer que façamos uma decisão por Ele. A indecisão quanto à nossa devoção e submissão a Ele é repugnante a Cristo.
b. Veja o sermão sobre Apocalipse 3:14-22 (“Cristãos Tíbios”) para ver pontos de aplicação prática deste problema na atualidade.
c. Estude em comparação com esta condição espiritual, Ecle:10; Jo2:17; Gl 1:14; 4:18; Tt 2:14; Mt 13:45,46; 7:13,14; João 15:14; Hb2:1.

3. A causa desta condição espiritual na igreja em Laodiceia era que confiava em seus próprios recursos (3:17,18).

9ª lição 3

Não sentiam necessidade da ajuda divina. Pensavam ser autossuficientes.

a. Isto nos revela o perigo grave das riquezas: fazem que não reconheçamos a nossa necessidade de Deus (3:17,18).
(1) As riquezas destroem a influência da Palavra de Deus em nossas vidas (Mateus 13:22).
(2) A nossa confiança nas riquezas também pode destruir o nosso desejo de servir a Deus
(Mateus 19:16-22; 13:23-26).
(3) As riquezas podem levar o cristão a toda a classe de maldade (1Tm 6:9,10).
b. As necessidades dos laodicenses que eles ignoravam, mas que eram disponíveis unicamente de Cristo Jesus (3:17,18). Note especialmente em comparação com os dados históricos neste estudo sobre os diferentes produtos da cidade de Laodiceia.

(1) “Ouro refinado em fogo, para que sejas rico” significa provavelmente a fé produzida mediante as provas que vêm a todos aqueles que vivem piedosamente em Cristo (Ef 1:3,7; 2:7; 3:16; Fl 4:19).

(2) “Vestes brancas para vestir-te, e que não se descubra a vergonha da tua nudez” significa as obras justas dos vencedores (Ap3:4,5; 4:4; 6:11; 19:8; 7:9,14). Veja, o comentário sobre Apocalipse 3:4 neste estudo. Veja, também Hb 4:12,13).

(3) “Unge teus olhos com colírio, para que vejas” significa vista espiritual.
(compare:2Cor4:3-6; Ef 4:17-19; Cl 2:2,3 e especialmente Mt 6:19-24.
4. A repreensão que recebemos na palavra de Deus é manifestação do amor de Deus (3:19; compare Hb 12:7-11).
5. “Sê, pois, zeloso” (3:19).
a. “zeloso” significa ser um cristão fervoroso, animado.

9ª lição 4

b. Isto está em contraste com ser TIBIOS. Em vez de ser Tíbios, devem ferver em seu entusiasmo pela obra de Deus.

6. “Arrepende-te! (3:19).
a. Estes cristãos estavam em perigo espiritual. Já não eram agradáveis a Cristo e Ele os ia recusar completamente (“te vomitarei de minha boca.”

(3:16) a menos que mudassem de atitude e vida.
b. Em quase todas as mensagens às igrejas na Ásia encontramos este elemento de advertência contra alguns cristãos em cada cidade. Este ensino claramente contradiz o conceito de João Calvino que muitas religiões evangélicas seguem até ao dia de hoje: que seja impossível cair da graça de Deus.
O conceito falso que estas seitas apresentam é que uma vez que a pessoa seja salva, não pode perder esta salvação. Mas as muitas advertências em Apocalipse 2:3 apresentam clara evidência ao contrário (note 2:5,11,16,20-23; 3:1,5,15,16).
Claramente se trata de cristãos verdadeiros que abandonaram o caminho do Senhor de alguma maneira. E claramente serão condenados a menos que mudem.

7. O convite à comunhão com Cristo (3:20).
a. Dirigida à igreja. Embora pareça incrível, a igreja em Laodiceia tinha perdido a sua comunhão com Cristo devido ao seu espírito independente e autossuficiente.

b. Necessitava reconhecer a sua necessidade de Cristo. Lhes falava mediante esta mensagem (Ap 3:14-22).
Com a esperança que reconheceriam a sua condição e voltariam a abrir a porta do coração para receber a ajuda e a comunhão de Cristo.

c. Note que é individual esta resposta ao convite de Cristo (“Se algum ouve a minha voz”).

d. Quando encontramos cristãos com o mesmo espírito autossuficiente dos laodicenses, devemos tratar de conseguir que escutem a voz de Cristo.

8. A promessa ao vencedor (3:21).
a. Reinará com Cristo (compare Romanos 5:17; Ap 5:9,10; 2:26,27; 22:5; 2Tm 2:11,12).

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