domingo, 12 de março de 2017

O PECADO DE FÁTIMA - Irmã Lúcia, Impostora?

Sabemos o que aconteceu em Fátima, Portugal no dia 13 de maio e meses subsequentes do ano de 1917. Até aí tudo bem. Nada há de novidade e nenhum segredo deixou de ser revelado pela verdadeira Irmã Lúcia. O que chama atenção é que após 1960 data em que foi marcado e autorizado pela Virgem Maria para Lúcia revelar o último segredo  gera muitas dúvidas. O que está por detrás disso tudo leva-nos a acreditar uma conspiração feita pelo próprio Vaticano para impedir que o terceiro segredo de Fátima fosse revelado tal como é. A própria morte de Irmã Lúcia é um mistério. E nos leva a crer que sua morte se deu antes de 1960 e no seu lugar foi posta uma impostora.  

O fato é que as colocações feitas pelo Ir. Pedro Dimond, O.S.B são muito graves e leva-nos a ter a certeza que essa irmã Lúcia que a pouco faleceu não é a mesma Ir. Lúcia das aparições. É nítida a comprovação de que se tratava de uma uma usurpadora que  nada sabia sobre o terceiro segredo, e quando perguntava ou desconversava ou passava uma negativa daquilo que lhe era perguntado. Nas explicações do Ir. Pedro, não resta dúvida que aquela Lúcia que viu a Virgem de Fátima não é a mesma. A pergunta é: O que tem de grave neste último segredo que levou o Vaticano a colocar uma impostora se passar pela verdadeira Ir. Lúcia? O que o Vaticano teme em esconder dos fiéis a verdade.

 Até de 1960 a verdadeira Irmã Lúcia escreveu revelando os dois segredos e o contexto das aparições todos os relatos são verdadeiros. Depois de 1960 no que se refere ao terceiro segredo nada podemos dizer que é confiável, pois, o Vaticano decidiu lacrar este segredo a sete chaves e tudo que se refere a ele não passa de mera especulação.

Por isso mesmo o título "Pecado de Fátima" é muito propício porque não só cometeram um crime em fazer uma pessoa se passar por outra, como também o Vaticano esse tempo todo tem mentido e enganado os fiéis que de boa fé, fazendo o povo católico acreditar que essa mulher era a Irmã Lúcia verdadeira, não é. Vamos ler na íntegra o que diz o Irmão Pedro e tiremos nossas conclusões. Conclusões estas que não são minhas mas de um Irmão religioso entendido no assunto.                    


AS EVIDÊNCIAS QUE EXPÕEM A IRMÃ LÚCIA IMPOSTORA

 Escrito por Ir. Pedro Dimond, O.S.B.


Pergunta: O que dizer das afirmações da Irmã Lúcia após 1960? Os seus testemunhos citados parecem contraditórios. Alguns citam-na dizendo que João Paulo II consagrou a Rússia com sucesso; outros citam-na dizendo exactamente o contrário. Alguns citam-na como se dissesse que nunca foi pretendido que o Terceiro Segredo fosse revelado e que ninguém vai para o Inferno, enquanto outros citam-na a fazer referência à diabólica desorientação da Igreja.

Resposta: Após 1960, estamos sem dúvidas a lidar com uma massiva conspiração e uma Irmã Lúcia impostora. Iremos agora tratar das impressionantes evidências de que os inimigos da mensagem de Fátima, a partir do reinado do maçom, João XXIII, colocaram uma Irmã Lúcia impostora que desempenhou publicamente um papel como se fosse a verdadeira Irmã Lúcia. Nada vindo da suposta Irmã Lúcia após 1960 é confiável.

Antes de tudo, sabemos que houve uma conspiração envolvendo a Irmã Lúcia a partir de 1959. Em 1957, a Irmã Lúcia deu a sua famosa entrevista ao Padre Augustín Fuentes, postulador da causa de Beatificação de Jacinta e Francisco. Nesta entrevista, a Irmã Lúcia disse ao Padre Fuentes que a Santa Virgem Maria fê-la entender que vivemos nos últimos dias do mundo, e que há punições preparadas para o mundo. A Irmã Lúcia também disse para não esperar pela hierarquia para a chamada à penitência. Após esta entrevista, em 1959 a Diocese de Coimbra publicou uma nota. Esta nota declarava que o Padre Fuentes fabricou praticamente todas as afirmações atribuídas à Irmã Lúcia na entrevista que não tratavam especificamente de Jacinta e Francisco. Incluída nesta nota estava uma asserção alegadamente da Irmã Lúcia, na qual ela supostamente declara que as afirmações do Pe. Fuentes não eram verdadeiras. Segue-se uma porção da nota:

Nota da Diocese de Coimbra, 2 de Julho de 1959, sobre a entrevista do Pe. Fuentes:
“O Padre Augustín Fuentes, postulador da causa da beatificação dos videntes de Fátima... visitou a Irmã Lúcia no Carmelo de Coimbra e falou-lhe exclusivamente de assuntos relacionados com o processo em questão. Todavia, ao regressar ao México... este sacerdote permitiu-se fazer declarações sensacionais de carácter apocalíptico, escatológico e profético, que ele declarou ter ouvido da própria boca da Irmã Lúcia. Dada a gravidade de tais declarações, a chancelaria de Coimbra entendeu ser seu dever ordenar uma investigação rigorosa sobre a autenticidade de tais notícias... (…) a respeito de coisas que teriam sido alegadamente ditas pela Irmã Lúcia, a Diocese de Coimbra decidiu publicar estas palavras da Irmã Lúcia, dadas em resposta a perguntas feitas por quem de direito.
[Irmã Lúcia]: ‘O Padre Fuentes falou comigo na sua capacidade de Postulador das causas de beatificação dos servos de Deus, Jacinta e Francisco Marto. Falámos apenas de coisas relacionadas com este assunto; portanto, tudo o resto a que ele se refere não é nem exacto nem verdadeiro. Lamento-o, porque não compreendo que bem se possa fazer às almas que não venha de Deus, Que é a Verdade. Não sei nada, e portanto não podia dizer nada, sobre tais castigos, que são falsamente atribuídos a mim.’
A chancelaria de Coimbra está em posição de declarar que, como até ao presente a Irmã Lúcia disse tudo o que entendeu ser o seu dever dizer sobre Fátima, não disse nada mais de novo e, por conseguinte, não autorizou ninguém, pelo menos desde Fevereiro de 1955, a publicar o que quer que fosse que lhe pudesse ser atribuído sobre o tema de Fátima.” (Toda a Verdade sobre Fátima, vol. 3, pp. 550-551)

Até o apostolado do “Padre” Gruner defende que a entrevista de Fuentes é autêntica, e que esta declaração da Diocese de Coimbra, na qual a Irmã Lúcia supostamente repudia grande parte da entrevista de Fuentes, é uma mentira. Logo, estamos a lidar com uma conspiração envolvendo a Irmã Lúcia que já vem desde 1959 — a diocese a atribuir e publicar falsas declarações em nome da Irmã Lúcia para repudiar importantes avisos ao mundo. Ao mesmo tempo, foi convenientemente declarado que a Irmã Lúcia “disse tudo o que entendeu ser o seu dever dizer sobre Fátima”; por outras palavras, a Irmã Lúcia não tem mais nada a dizer sobre Fátima. O Frade Michel também nota que após a entrevista do Pe. Fuentes, tornou-se cada vez mais difícil ter acesso à Irmã Lúcia; ela tornou-se “invisível.”

Frère Michel de laSainteTrinité, Toda a Verdade sobre Fátima, vol. 3, pp. 748-749: “A partir desse momento [após a entrevista do Padre Fuentes e a nota diocesana repudiando-a], ela passou a estar submetida a um silêncio muito mais rigoroso sobre qualquer coisa acerca de Fátima, e especialmente sobre os grandes temas do Segredo... Como vimos, nessa nota de 2 de Julho de 1959, a chancelaria de Coimbra declarou autoritariamente que ‘a Irmã Lúcia não tem mais nada a dizer sobre Fátima’! Também se tornou incrivelmente difícil vê-la e, durante anos, nenhum dos seus escritos foram publicados. O seu testemunho estava a tornar-se enfadonho. Em 1962, Maria de Freitas observou que ‘cada vez mais, visitas à Irmã Lúcia são proibidas; cada vez mais ela torna-se invisível.’”

Bem, nós cremos que as seguintes fotografias (para além de outras evidências) revelam o porquê de, após a entrevista do Padre Fuentes, a Irmã Lúcia ter sido submetida a um silêncio rigoroso, o porquê de ela ter se tornado “invisível.” O motivo é que a partir desse ponto não era definitivamente a Irmã Lúcia, mas uma impostora a fazer-se de Irmã Lúcia. Seguem-se fotos da verdadeira Irmã Lúcia de 1945 quando ela tinha 38 anos de idade:

A verdadeira Irmã Lúcia em 1945 com 38 anos de idade



Agora segue-se a foto da “Irmã Lúcia” em 1967, com 60 anos de idade!


Irmã Lúcia impostora em 1967, com 60 anos de idade!
“Irmã Lúcia” em 1967, com 60 anos de idade

Você pode julgar por si mesmo, mas a mulher nesta foto não é a mesma da foto anterior. Primeiro, esta fotografia é de 1967. Logo, esta é supostamente a “Irmã Lúcia” vinte e dois anos mais tarde, com 60 anos! Mas esta mulher parece ser tão nova quanto, ou até mais nova que a Irmã Lúcia quando tinha 38 anos!

Em segundo lugar, a verdadeira Irmã Lúcia (a primeira imagem) tem uma estrutura nasal diferente desta “Irmã Lúcia.” O nariz desta “Irmã Lúcia” é muito mais largo; é outra mulher. Claro que, enquanto uma pessoa pode (e frequentemente acontece) envelhecer notavelmente entre a meia idade e o seu fim, a nossa aparência mantém-se essencialmente a mesma — o que não acontece neste caso.

Em terceiro lugar, uma leitora do nosso trabalho chamada Bárbara Costello observou que a Irmã Lúcia tem uma cova característica no seu queixo e nas suas bochechas. Vemo-lo na seguinte fotografia da Irmã Lúcia em 1945, novamente com 38 anos de idade (tal como na primeira foto acima, a imagem à direita de 1945):

A verdadeira Irmã Lúcia. Note a cova característica nas bochechas e no centro do seu queixo.
Note a cova característica nas bochechas e no centro do seu queixo.


No entanto, esta “Irmã Lúcia” abaixo não tem as covas características nas bochechas e no centro do queixo.



Esta “Irmã Lúcia” tem um queixo que caracteriza-se predominantemente por ser sobressaído, projetado para frente, que a verdadeira Irmã Lúcia não tem (para além da diferente estrutura nasal).

(À esquerda a verdadeira Ir. Lúcia; à direita a Irmã Lúcia Impostora)


Esta mulher não é a Irmã Lúcia, mas uma falsa Irmã Lúcia que foi implantada e especialmente selecionada para servir os propósitos da falsa linha de Fátima e da religião do Vaticano II incutida ao mundo após a entrevista com o Padre Fuentes. O facto de a “Irmã Lúcia” pós-Vaticano II não ser a verdadeira Lúcia não é provado apenas pelas evidências fotográficas, mas também por uma inumerável e flagrante quantidade de outras evidências.

Francis Alban, The Fatima Priest, página introdutória: “Em 11 de Outubro de 1990, Carolina, a irmã de sangue da Irmã Lúcia, disse ao Padre Gruner que ela tinha visitado a Irmã Lúcia no Carmelo de Coimbra por mais de 40 anos e nunca lhe tinha sido permitido falar sozinha com a sua irmã na mesma sala. Elas estavam sempre separadas por uma grelha e muitas outras irmãs do convento estavam presentes em todas as visitas.” (GoodCounselPublications, Pound Ridge, NY, 1997)

Por mais de 40 anos, até à sua irmã de sangue foi proibido ver a “Irmã Lúcia” de outro modo que não através de uma grelha e com outras freiras presentes! Isto explicaria o porquê de a sua irmã não ter descoberto a fraude — nunca lhe fora permitido ver a “Irmã Lúcia” excepto por detrás de uma grelha e completamente coberta pelo hábito, e nunca lhe era permitido falar intimamente com ela por causa da constante presença de “muitas” outras freiras! Esta estranha quarentena da “Irmã Lúcia” não foi, como o “Padre” Gruner sugeriu, porque ela diria ao mundo a verdade sobre Fátima. Foi porque os conspiradores no Vaticano não queriam que a sua falsa “Irmã Lúcia” fosse denunciada como a impostora que ela era, o que teria ocorrido se ela tivesse sido sujeita a qualquer exame ou escrutínio sério. (E isso aconteceu nos poucos casos em que o Vaticano permitiu que ela fosse entrevistada, tal como nas notórias Duas Horas com a Irmã Lúcia de Carlos Evaristo, como veremos.)

Então, nunca foi permitido à Irmã Lúcia falar com a sua família excepto por detrás de uma grelha, mas quando eles precisaram da “Irmã Lúcia” para que ela aprovasse publicamente a seita do Vaticano II, os seus antipapas e a falha destes em revelar o Terceiro Segredo, ela foi convenientemente apresentada ao mundo em Fátima em 1967, de maneira que ela pudesse ser vista em intimidade com o seu companheiro conspirador, o Antipapa Paulo VI.

A falsa Irmã Lúcia trazida detrás da grelha para ser vista pelo mundo em Fátima em 1967.
A falsa Irmã Lúcia trazida detrás da grelha para ser vista pelo mundo em Fátima em 1967 com o seu companheiro conspirador, o Antipapa Paulo VI — para aprovar a nova religião, a sua destruição da Tradição, a sua promulgação do Vaticano II, e a sua falha em publicar o Terceiro Segredo.


A falsa Irmã Lúcia a confraternizar com João Paulo II.
A mesma coisa aqui: a falsa Irmã Lúcia posta perante o mundo
para ser vista a confraternizar em intimidade com João Paulo II.

Outra questão que vem à mente após ver estas fotografias é: quando foi que a Irmã Lúcia ajeitou a dentição? Segue-se uma foto da verdadeira Irmã Lúcia; os seus dentes frontais eram caracteristicamente irregulares.


Quando foi que a Irmã Lúcia ajeitou a dentição?
“Quando começou a surgir a segunda dentição de Lúcia... Os dentes grandes, salientes e irregulares levantavam-lhe o lábio superior, enquanto o inferior era grosso e um tanto caído.” (William Thomas Walsh, Nossa Senhora de Fátima, pág. 18)

Mas nas fotografias da falsa Irmã Lúcia acima, vemos que a sua dentição era homogénea e bem arranjada, e não larga, saliente e irregular. Claro, é possível que a Irmã Lúcia tenha sido sujeita a uma significativa cirurgia dental ou que os seus dentes tenham sido substituídos para que parecessem homogéneos e bem arranjados, como os da Irmã Lúcia impostora, mas é mais provável que seja apenas outra prova do facto de que a mulher apresentada acima não é a verdadeira Irmã Lúcia.

Àqueles que têm dificuldade em aceitar isto, peço que se foquem em duas coisas: 1) Nosso Senhor disse que nos últimos dias o engano será tão profundo que até os eleitos seriam enganados se isto fosse possível (Mateus 24), e uma Irmã Lúcia impostora foi crucial para os planos do Demónio de enganar o mundo sobre Fátima; 2) todo o tradicionalista que não aceita a versão do Vaticano do Terceiro Segredo de Fátima (publicado no ano 2000) já aceita, por sua vez, que havia uma “Irmã Lúcia” impostora, mas simplesmente ainda não se apercebeu ou não é honesto ou lógico o suficiente para o admitir. É incontestável que a falsa Irmã Lúcia aprovou na íntegra a versão e interpretação anexa do Terceiro Segredo fabricado pelo Vaticano que afirma que o Segredo refere-se a João Paulo II. O conhecimento deste facto não é obtido mediante cartas que possam muito bem ter sido forjadas, mas através de inegáveis evidências em vídeo da “Irmã Lúcia” em Fátima no ano de 2000 para as “Beatificações” de Jacinta e Francisco.

Neste evento, o “Cardeal” Sodano, (sendo observado pela “Irmã Lúcia”) anunciou que o Vaticano iria revelar o Terceiro Segredo de Fátima, e que este concerne à tentativa de assassinato do antipapa João Paulo II. Todos os que estavam a ver este evento (como nós) puderam ver a reacção da “Irmã Lúcia,” tornando assim a teoria de ela ter sido escondida para que não contasse a verdade sobre o assunto (como os “gruneritas”1 afirmam) indubitavelmente insustentável. A “Irmã Lúcia” fez claros sinais que significam que ela aprovou e concordou completamente com o “Cardeal” Sodano, que o Terceiro Segredo de Fátima refere-se à tentativa de assassinato de João Paulo II! Para qualquer um que é honesto e lógico, isto é prova absoluta de que esta não pode ser a verdadeira Irmã Lúcia, mas uma impostora e uma agente da seita do Vaticano II.

Na seguinte citação, note que até um “grunerita” reconhece o problema. Ele admite o quão “quase inquietante” foi ver a “Irmã Lúcia” a aprovar a interpretação do “Cardeal” Sodano do Terceiro Segredo — sim, eu diria o mesmo! — mas falha em chegar à conclusão apropriada.

Mark Fellows, Fátima em Crepúsculo, pág. 327: “De facto, a sua exuberância [da Irmã Lúcia] em Fátima em 2000 foi quase inquietante. Certamente que a causa da sua radiância, e da sua nova graciosidade para com João Paulo, foi a beatificação dos seus dois primos. No entanto, ela manteve-se exuberante até perante a versão do Terceiro Segredo do Cardeal Sodano, a ponto de fazer largos e estranhos gestos para a plateia.”

Aqui temos: a falsa “Irmã Lúcia” aprovou completamente a versão e interpretação do Vaticano do Terceiro Segredo de Fátima. A única maneira pela qual poderíamos chegar a considerá-la como sendo a verdadeira Irmã Lúcia é aceitando completamente a versão do Terceiro Segredo do Vaticano, e a sua interpretação de que este se refere à tentativa de assassinato de João Paulo II. Porém, quase todos os tradicionalistas concordam que a versão (e interpretação) do Vaticano do Terceiro Segredo não foi autêntica, mas outra mentira — outra conspiração. A “Irmã Lúcia” impostora é da mesma laia. É por isso que os gruneritasvêem-se forçados a fazer de tudo para desculpar as inúmeras afirmações provenientes da Irmã Lúcia impostora que contradiz a posição deles.

Em 1992, sucedeu-se a infame entrevista intitulada Duas Horas com a Irmã Lúcia, conduzida pelo “Cardeal” Padiyara de Ernakulam, da Índia, “Sua Excelência” Bispo Francisco Michaelappa de Mysore, da Índia e pelo “Padre” Francisco V. Pacheco, de Fortaleza Ce., Brasil. O Sr. Carlos Evaristo, um jornalista, também estava presente na entrevista, e foi o tradutor oficial. Nesta entrevista, a “Irmã Lúcia,” entre outras coisas, disse que o Terceiro Segredo nunca foi suposto ser revelado em 1960, e que não deveria ser revelado. Isto contradiz totalmente tudo o que sabemos sobre o assunto que foi dito pela Irmã Lúcia pré-Vaticano II. Na entrevista, esta “Irmã Lúcia” também disse que a consagração da Rússia de João Paulo II foi aceite pelos Céus. Segue-se uma porção da entrevista.

“Cardeal Padyiara: ‘E esta consagração [da Rússia] foi realizada por João Paulo II no dia 25 de Março de 1984?’
‘Irmã Lúcia’: ‘Sim, sim, sim.’ (Com uma voz grave e afirmativa que, além disso, parece mostrar que ela já estava a espera da questão)...
Carlos Evaristo: ‘Então esta consagração foi aceite pela Nossa Senhora?’
‘Irmã Lúcia’: ‘Sim.’
Carlos: ‘A Nossa Senhora está contente e a aceitou?’
‘Irmã Lúcia’: ‘Sim.’...
Cardeal Padyiara: ‘Deus e a Nossa Senhora ainda querem que a Igreja revele o Terceiro Segredo?’
‘Irmã Lúcia’: ‘Não é pretendido que o Terceiro Segredo seja revelado. Foi apenas destinado ao Papa e a hierarquia imediata da Igreja.’
Carlos: ‘Mas a Nossa Senhora não disse que esse deveria ser revelado ao público no mais tardar em 1960?’
‘Irmã Lúcia’: ‘A Nossa Senhora nunca disse isso. A Nossa Senhora disse que o segredo era destinado ao Papa.’
Carlos: ‘O Papa pode revelar o Terceiro Segredo?’
‘Irmã Lúcia’: ‘O Papa pode revelá-lo se assim o pretender, mas eu aconselho-o a não o fazer. Se ele assim o quiser, eu sugiro-lhe grande prudência. Ele precisa ser prudente.’”

Os gruneritas tentaram desesperadamente desacreditar esta entrevista, uma vez que esta devasta completamente a sua posição; mas o Ir. Miguel Dimond (superior do Mosteiro da Sagrada Família) teve a chance de falar com o “Pe.” Pacheco quando ele veio uma vez visitar o Mosteiro por causa de uma conferência na década de 90. O “Pe.” Pacheco disse ao Ir. Mguel que havia algo de muito errado com a Irmã Lúcia, e que ela não era capaz de responder a questões simples sobre a sua vida. É bastante óbvio que os entrevistadores estavam a ir demasiado a fundo em questões com as quais a impostora não estava familiarizada.

Os gruneritas tentam desacreditar esta entrevista de 1992 afirmando que a “Irmã Lúcia” esteve sempre atrás da grelha, mas nesta entrevista ela supostamente estava no exterior, e até de mãos dadas com pessoas. Mas isto faz sentido: o Vaticano permitiu uma entrevista selectiva a um grupo independente — com a Irmã Lúcia no exterior e não por detrás da grelha — na qual ela iria dizer-lhes (e logo, também ao mundo) que João Paulo II consagrou a Rússia com sucesso de modo que assim ficasse registado com um grupo independente. Mas quando a suposta “Irmã Lúcia” encontrava-se com a sua irmã (que podia mais facilmente identificá-la como impostora), ela foi sempre mantida atrás da grelha e junta de muitas outras freiras.

Para além da entrevista de 1992, Duas Horas com a Irmã Lúcia, há muitas outras afirmações da falsa Lúcia nas quais ela aprova a linha da seita do Vaticano II sobre Fátima, assim provando que ela era uma impostora. Em 2001, num artigo impresso no L'Osservatore Romano, a “Irmã Lúcia” foi especificamente questionada sobre a consagração da Rússia e até o “Padre” Gruner tenta dar uma explicação. A entrevista foi noticiada por todo o mundo:

CIDADE DO VATICANO, 20 de DEZ. de 2001 (Serviço de Informação do Vaticano): “Em referência à terceira parte do segredo de Fátima, ela [“Irmã Lúcia”] afirmou que leu atentamente e meditou sobre um livreto publicado pela Congregação para a Doutrina da Fé e confirmou tudo que lá estava escrito. A qualquer um que pense que alguma parte do segredo foi escondida, ela respondeu: ‘Tudo foi publicado; nada mais permanece em segredo.’ Para aqueles que falam e escrevem sobre novas revelações, ela diz: ‘Não há verdade nisso. Se eu tivesse recebido novas revelações não teria contado a pessoa alguma, mas as teria comunicado directamente ao Santo Padre.’ A Irmã Lúcia foi questionada: ‘O que responderia às persistentes afirmações do Padre Gruner que está a recolher assinaturas para que o Papa finalmente consagre a Rússia ao Coração Imaculado de Maria, que nunca foi feita? Ela respondeu: ‘A Comunidade Carmelita rejeitou todas as formas de recolha de assinaturas. Eu já disse que a consagração que a Nossa Senhora desejava foi cumprida em 1984 e foi aceita pelo Céu.’”

Claro, os gruneritas irão dizer que esta entrevista foi fabricada ou distorcida, mas então estarão a admitir que há uma conspiração! Se o Vaticano pode chegar a este ponto, é certamente concebível que eles pudessem implantar uma impostora; e, como vimos, o argumento de que todas estas afirmações da “Irmã Lúcia” a aprovar o falso Terceiro Segredo são apenas fabricações é destruído pela evidência em vídeo na qual todos puderam ver a sua aprovação da versão do Vaticano do Terceiro Segredo de Fátima em 2000.

A falsa Irmã Lúcia a beijar a mão de João Paulo II depois da 'Comunhão'.
Uma bizarra fotografia da falsa Irmã Lúcia a beijar a mão de João Paulo II depois de ter recebido a “Comunhão”

Outro ponto que vale a pena mencionar é a actividade bizarra da “Irmã Lúcia” enquanto recebia a “Comunhão” de João Paulo II na anteriormente tratada cerimónia de “Beatificação” em 2000, Fátima (a mesma na qual ela aprovou patentemente a versão do Terceiro Segredo do Vaticano). A “Irmã Lúcia” primeiro estendeu as suas mãos, como que quisesse receber a “Comunhão” na mão. Sendo muito mais astuto que isso, e sabendo que iria destruir todo o esquema, João Paulo II hesitou e estendeu a mão para dar-lhe a “Comunhão” na língua. Mas imediatamente após ter recebido “Comunhão,” a “Irmã Lúcia” segurou a mão de João Paulo II e beijou-a (como mostra a imagem acima). Isto é totalmente bizarro, pois a “Irmã Lúcia” teve muitas oportunidades de fazer a sua reverência ao Antipapa, mas aparentemente ela não podia nem esperar até depois da sua acção de graças pela “Comunhão” ou até a “Missa” ter acabado! A verdadeira Irmã Lúcia nunca teria feito isto — interrompendo desta forma a sua Comunhão e acção de graças. É claro que a Irmã Lúcia impostora foi simplesmente demasiado zelosa no desempenho de seu papel de filial devoção ao Antipapa, e precipitou-se ao segurar a sua mão imediatamente após a “Comunhão.”

Pergunta: Então o que pensais que aconteceu com a verdadeira Irmã Lúcia?

Resposta: Ela foi claramente em algum momento eliminada. Independentemente de quando isto possa ter ocorrido, não há duvida de que esta mulher que fazia o papel de “Irmã Lúcia” desde o Vaticano II não era a verdadeira. Os leitores podem dar a isto a importância que quiserem (e o que segue não é de forma alguma essencial ao factos acima, que provam que houve realmente uma Irmã Lúcia impostora), mas há alguns anos atrás nós recebemos uma carta inquietante. Esta carta foi enviada por uma mulher (uma católica tradicional convertida) cuja família estava envolvida com altos graus dos Illuminati e da Maçonaria. Além disso, nós falámos com esta mulher tanto antes como depois de ela ter enviado a carta. Havia muito mais na carta e nas conversas por telefone que acrescentam contexto e credibilidade à sua afirmação, mas só podemos fornecer abaixo uma porção da carta. Mesmo sendo difícil de acreditar, é verdade que nós realmente recebemos a seguinte carta e falamos por longos períodos com esta mulher (ela pediu que omitíssemos o nome dela por razões óbvias):

“Caros irmãos do Mosteiro da Sagrada Família... Como vos contei ao telefone, eu tenho alguns parentes muito obscuros... [um maçom mundialmente conhecido] é o irmão de [x- nome removido para preservar o anonimato da autora] que era casado com a minha tia-avó. Todos os meus parentes do lado da minha mãe eram maçons Illuminati de grau 33. Os meus avós estiveram na Estrela do Oriente2… Eu sei que devo, neste momento, parecer uma esquisita aos gritos. Não sou... Quando eu tinha cinco anos, a minha mãe organizou um encontro. Houve várias coisas que aconteceram que são demasiado horríveis para se pôr no papel sobre estes encontros. Em poucas palavras, eles basicamente fazem sacrifícios a Satanás. Eu tive um novo irmão bebé chamado [x]... A Minha mãe não sabia antecipadamente [que x] faria parte das ‘cerimónias.’ Eles iam pô-lo dentro do que parecia ser uma larga panela de lata [e torturá-lo] de forma a saber o futuro... [felizmente, isto não aconteceu por causa dos eventos intervenientes]... [Mas] Uma das coisas que foram ditas nesse terrível dia foi que eles tinham acabado de matar a Irmã Lúcia (eu pensava que eles estavam a falar de uma irmã que eu não sabia ter que eles mataram). Quando eu perguntei, eles disseram ‘Não, estúpida... ela é uma freira.’ O significado disto só se tornou claro anos depois. Estávamos em 1958, fins de Outubro quando isto aconteceu. (Eu lembro-me disto porque o meu irmão tinha acabado de nascer.) Eu sei que pareço uma mulher maluca mas é a verdade...”

Nós falámos com esta mulher durante muito tempo; ela é uma católica tradicional convertida, e nós cremos que está a contar a verdade. Mas independentemente de se aceitar ou não este testemunho como verídico, o facto é que houve uma Irmã Lúcia impostora. Não há dúvidas acerca disto; as evidências são inegáveis. O Vaticano manteve-a convenientemente viva até os 97 anos de idade, até revelarem o falso Terceiro Segredo e ela ter terminado o seu papel; então, alguns anos depois ela “morreu” e a sua cela foi selada por ordens do “Cardeal” Ratzinger.

Há tantas almas que desprezam as evidências contra a apostasia do Vaticano II e contra a Nova Missa simplesmente porque a “Irmã Lúcia” aceitou-as. Nós sempre as informámos que não podem rejeitar os factos da fé baseando-se naquilo que pensam que uma outra pessoa crê.

Gálatas 1:8-9 — “Mas ainda quando nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie um evangelho diferente do que nós vos temos anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: Se algum vos anunciar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja anátema.”

Mas infelizmente, faltando-lhes a verdadeira fé, escolheram seguir homens ao invés de Deus, e estavam na realidade a seguir uma completa impostora.

A FALSA MENSAGEM DO “PADRE” NICHOLAS GRUNER

'Padre' Nicholas Gruner

Antes de examinar esta questão em detalhe, como quase todos, nós também sustentávamos a posição popular sobre a consagração da Rússia: de que a conversão da Rússia significa necessariamente que a nação Russa será convertida à fé católica, resultando no fantástico reino de paz universal e na renovação católica. Assim pensávamos porque era o que todas as pessoas que escreviam sobre Fátima diziam, e não havia realmente razão alguma para questioná-lo. No entanto, como dito neste artigo, após termos estudado esta posição à procura do seu fundamento, chegámos à conclusão que esta não tem qualquer fundamento, e que não há provas para esta nas palavras de Nossa Senhora; pelo contrário, uma posição bastante diferente e muito mais plausível tem as suas evidências fundadas nas palavras de Nossa Senhora.

Há muitas pessoas que mantiveram, e mantêm, de boa fé a posição errónea sobre a consagração e conversão da Rússia. (E, estritamente falando, uma pessoa é livre para adoptar qualquer opinião que se sinta mais inclinada neste assunto, uma vez que não é uma questão de doutrina católica — apesar de as evidências apresentadas neste artigo demonstrarem que a posição de Nicholas Gruner sobre esta questão é falsa.) Aqueles que sustiveram esta posição de má fé seriam aqueles que rejeitaram os factos do ensinamento católico sobre a actual apostasia, e mantiveram-se na seita do Vaticano II ou na Nova Missa, simplesmente porque criam que um dos “Papas” do Vaticano II teria de consagrar a Rússia.

Dito isto, creio que o empreendimento de Fátima do “Padre” Nicholas Gruner tornou-se colossal pela assistência do Demónio. O seu empreendimento tem sido altamente importante para o Demónio em distrair as almas das verdadeiras questões da fé, desviando-lhes a atenção para a tentativa de fazer com que um antipapa consagre a Rússia. Mesmo se a Rússia ainda não tivesse sido consagrada, é um facto que os antipapas do Vaticano II não são católicos e, portanto, não têm de qualquer forma autoridade para realizar a consagração. Logo, o apostolado massivo do “Padre” Gruner que tenta conseguir que os antipapas do Vaticano II consagrem a Rússia é um desperdício duplo: 1) ele está a tentar que antipapas não-católicos e manifestamente heréticos realizem a consagração, quando não o podem fazer; e 2) toda a sua posição sobre a consagração da Rússia é errónea. Pense em todo o tempo, recursos e esforços perdidos! Pense — o mais importante — nas almas que têm sido enganadas e distraídas, e aceitaram obstinadamente os antipapas do Vaticano II porque (por sua própria falta de amor pela verdade) rejeitaram os factos do Magistério, e que mantiveram-se sob os antipapas do Vaticano II porque criam que um deles precisa consagrar a Rússia.

Somos muito frequentemente contactados por estas pessoas, e sempre as asseguramos que não podem rejeitar os factos do ensinamento do Magistério baseando-se na sua dúvida sobre quem irá cumprir a profecia. Nós sempre dissemos-lhes que contra um facto não há argumento (hereges não podem ser papas), e que verdade não pode contradizer verdade, e que, portanto, há uma boa resposta para as suas perguntas sobre a consagração, mesmo que não a tivesse naquela altura. Mas infelizmente, estas pessoas rejeitaram todos os factos do ensinamento do Magistério, aceitaram os apóstatas do Vaticano II por causa da sua falsa ideia de que um deles tem de consagrar a Rússia. Agora estas pessoas podem ver não somente que a posição sedevacantista não contradiz a mensagem de Fátima de forma alguma, mas que a sua posição é na verdade um engano que as têm mantido aprisionadas nas trevas sobre a actual situação. O “Padre” Gruner tornou-se o quarto maior empregador em Fort Erie, Ontário, por causa do seu apostolado!

O facto de o apostolado do “Padre” Gruner ser feito sob a assistência de Satanás é corroborado pela sua demoníaca mistura de verdade com erro — de catolicismo com apostasia. E isso vemo-lo bastante claro na seguinte citação sobre a apostasia na Igreja.

“Padre” Gruner, “Que Deus tenha piedade de todos nós,” A Cruzada de Fátima (The Fatima Crusader), ed. nº71: “‘No Terceiro Segredo está predito, entre outras coisas, que a grande Apostasia na Igreja começará pelo cimo.’ Estas são as palavras do Cardeal Ciappi (o Teólogo Pontifício pessoal do Papa João Paulo II). O resultado da ‘grande Apostasia’ que começará ‘pelo cimo’ é a corrupção do clero e dos leigos em questões de doutrina, de moral e da liturgia. (...) Deus está muito irado com o Seu povo, porque não só nos envia maus padres, como também, aparentemente, nos envia também maus Bispos e maus Cardeais. Em 13 de Maio de 2000, o Papa João Paulo II disse-nos em Fátima que: ‘A Mensagem de Fátima é um apelo à conversão, alertando a Humanidade para não fazer o jogo do ‘dragão’ cuja ‘cauda arrastou um terço das estrelas do Céu e lançou-as sobre a terra.’ (Apoc. 12:4) Esclareçamos esta declaração. O Papa João Paulo II disse o seguinte: Não sigais a terça parte dos Cardeais, a terça parte dos Bispos católicos, e a terça parte dos padres católicos que foram arrastados pelo demónio para fora da sua posição exaltada de conduzir os fiéis para o Céu. Por outras palavras, o Santo Padre diz-nos o aviso que a Mensagem de Fátima nos faz para os dias de hoje. Ou seja, que a terça parte do clero (que são as estrelas do Céu) foi arrastada pelo demónio e os seus sequazes — os maçons, os comunistas, a organizações de homossexuais — e estão agora a trabalhar para o próprio demónio; não para Deus, não para a Igreja de Cristo, mas para o demónio.” (fatima.org)

Isto realmente resume os métodos e apostolado malignos do “Padre” Gruner. Aqui vemos Gruner a discutir a verdade de como é predito que a apostasia na Igreja começará “pelo cimo.” E a quem isto estaria a referir-se? Obviamente isto aplicar-se-ia primariamente a João Paulo II, o homem que reclamava ser o papa (reclamava ser o cimo da Igreja) e que guiou toda a apostasia pelos seus encontros idólatras de oração em Assis, o seu falso ecumenismo massivo em todo o mundo, etc. Porém, enquanto conta esta verdade às pessoas (de que a apostasia irá começar pelo cimo, ou por aquilo que parece ser o cimo da Igreja), será que ele depois alerta as pessoas acerca do homem em relação ao qual devem ficar mais apreensivas? Não; ao invés disso, ele faz exactamente o contrário: ele depois encaminha-asdirectamente a João Paulo II — aquele cujos actos no contexto da apostasia deveriam ser expostos às pessoas — citando-o como se ele fosse o seu aliado contra a apostasia dos bispos e dos padres! Isto é totalmente perverso, e ainda mais, em certos sentidos, que outras formas de perversão mais explícitas, uma vez que mistura verdade com erro (apostasia com catolicismo) e é mais efectiva em trazer os conservadores de volta às fontes da apostasia, os antipapas do Vaticano II. É por isso que ele tem sido capaz de iludir e distrair tantas pessoas com a falsa mensagem sobre Fátima.

Para além da sua mortífera mistura de verdade com erro, uma das maneiras pelas quais o apostolado do “Padre” Gruner tem se tornado tão influente é através da propaganda. Seguem-se algumas das coisas que podemos encontrar na página da Internet do seu apostolado (fatima.org): esta chama a sua revista de “revista de Nossa Senhora.” Esta afirma: “Clique aqui para ler mais sobre a revista de Nossa Senhora...”! Eia, quem ousaria discordar ou não apoiar “a revista de Nossa Senhora” — a revista da própria Nossa Senhora!

Ele chama o seu Serviço de Livros de “Serviço de Livros de Nossa Senhora”! Carambas, queríamos nós ter o privilégio de ser o “Serviço de Livros de Nossa Senhora.” Ele chama o seu programa de rádio de “O Programa de Rádio de Nossa Senhora”! E — sim, você adivinhou — ele chama o seu Apostolado não apenas de Apostolado de Fátima, mas de “Apostolado de Nossa Senhora”! A sua página na Internet afirma: “Pouco depois da formação do Apostolado de Nossa Senhora, o Padre Gruner começou a publicar a revista A Cruzada de Fátima. Em 1980, o Papa João Paulo II encorajou directamente o Padre Gruner no seu trabalho sobre Fátima e o periódico cresceu...”

Uau, ele deve ser um “padre” e tanto para administrar o “Apostolado de Nossa Senhora” — o Apostolado da própria Virgem Maria — assim como o Programa de Rádio dela, a revista dela e o Serviço de Livros dela. Haverá alguém que não consiga ver o quão presunçoso — e argumentavelmente blasfemo — isto é? Ah, esqueça... está tudo bem... eu quase esqueci... Gruner é, segundo o seu Apostolado (isto é, o Apostolado de “Nossa Senhora”), “o Padre de Fátima”!

Na verdade, isto é simplesmente propaganda de um falso profeta, e é por isso que o “Padre” Gruner tem tido tanta influência no que as pessoas pensam sobre Fátima e a situação presente. A definição de “propaganda” é “... esquema organizado, para a propagação de uma doutrina ou prática.” Rotular como sendo “de Nossa Senhora” quase todos os aspectos do seu apostolado é um esquema organizado por parte do seu apostolado para se auto-elevar como se fosse a própria voz de Nossa Senhora.

Para além de ser perversamente presunçosa, esta propaganda faz lavagem cerebral às pessoas tal como a propaganda feita pelos grandes meios de comunicação. Quando estas pessoas ouvem isto vezes sem conta — isto é o “Apostolado de Nossa Senhora” e a “revista de Nossa Senhora” e o “Serviço de Livros de Nossa Senhora” — uma lavragem cerebral está a ser feita de forma que estas sigam tudo que ele diz sobre Fátima, o apoiem vigorosamente (pois, quem não quereria apoiar a Nossa Senhora?) ou considerem Gruner como o representante pessoal de Nossa Senhora. Pelo facto de as pessoas serem tão ingénuas, isto tem sido uma das mais importantes causas de quão grande o seu apostolado se tornou. É por isso que o seu apostolado continua a utilizar este tipo de propaganda tão frequentemente. É por isso que muitos sofreram uma lavagem cerebral ao ponto de não considerarem nada sobre o assunto que não esteja em conformidade com as visões do “Padre” Gruner.

A propósito, Gruner afirmou em uma de suas cartas que queria enviar o livro “Padre de Fátima” (que é a história da sua vida) para todos os “bispos” do país! Que completo desperdício. O Livro Padre de Fátima — que é repleto de imagens de várias fases da vida de Gruner, inclusive como bebé — que é basicamente sobre ele próprio e sobre o herói que supostamente é — tem sido traduzido para várias línguas de forma a espalhar “A Boa Nova” de Nicholas Gruner por todo o mundo.


Tudo isto explica o porquê de Gruner promover imagens do antipapa João Paulo II em sua revista consistentemente durante anos (de uma forma positiva) depois de estar a par da apostasia de João Paulo II. Para Gruner, o objectivo não era dizer a verdade; o objectivo era manter-se popular e ser visto como um herói por uma audiência supostamente “católica” — promovendo João Paulo II e Fátima ao mesmo tempo. Só um homem muito perverso não teria denunciado João Paulo II a partir do momento que estivesse a par da sua apostasia, e isto é exatamente o que Nicholas Gruner é.

CONCLUSÃO
(Elmando V. Toledo)

Este ano de 2017, a Igreja celebra os 100 anos da aparição de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta. Francisco e Jacinta morreram ainda jovens, e o Papa João Paulo II os beatificou. Já Ir. lúcia, caminha pelo mesmo processo pelo Papa Francisco. A pergunta é: Vamos ter uma imagem em nossos altares lembrando a pessoa que foi Ir. Lúcia, mas, a imagem de uma impostora? 
O Vaticano sabe que essa Ir. Lúcia dos últimos tempos não é a verdadeira, isto é notório e não dá para contestar mediante as provas apresentadas. Além de ser uma enorme contradição é um atentado à fé dos católicos que venerarão a imagem de uma impostora?

O culto aos santos(as) sim, este se dará a Ir. Lúcia verdadeira, mas estará em nossos altares a imagem de alguém que nem sonhando era da Ir. Lúcia verdadeira? Recuso-me aceitar essa hipótese. 

Por outro lado, agora se torna muito mais claro observar a cinzânia de satanás se espalhar de cima para baixo como já se previa está acontecendo. Em todo mundo bispos corruptos da Igreja deixaram de pregar o verdadeiro Evangelho para pregar o deus dinheiro. No Brasil vemos claramente o escândalo de Aparecida, aonde a Igreja permitiu que a Imagem da Santíssima Virgem saísse em uma escola de samba; e para piorar introduzem no santo ofício da Liturgia elementos do espiritismo, de terreiros de macumba, como nós assistimos na Novena oficial de Aparecida. Missas que parecem teatros com encenações e danças, zombando do Calvário de Nosso Senhor. São movimentos Carismáticos que fazem das missas um verdadeiro show de rock. Sem falar dos casos assustadores de pedofilia. 

Transformam a celebração eucarística em um salão de baile. São movimentos protestantes, pentecostais disfarçados de catolicismo. Ritos maçons dentro das celebrações nas igrejas. É isso quando o texto acima se refere à "falsa missa". Já há muito Santo Padre Pio já alertava sobre esse acontecimento.       

Tudo isso Nossa Senhora já tinha alertado a Humanidade o que aconteceria. A cinzânia de satanás se espalhando e contaminando os membros Igreja de Jesus. Não há mais regras para se canonizar. Canonizaram recentemente João Paulo II e bem sabemos que ele não era tão santo quanto parecia, pois mantinha confidências com uma mulher casada por anos; nesse caso não houve sequer uma preparação por trás, como cautela,  como acontece com quem aos quais a Igreja deve investigar antes de fazer uma canonização.
No Brasil a Igreja que pregava o "amor incondicional pelos pobres" é aliada de partidos corruptos como o "PT" - e não levanta mais sua voz para defender as questões sociais como fez  tantos bispos no passado, como foi por exemplo, Dom Elder Câmara; não existe mais envolvimento dos movimentos eclesiais de base. O que há no Brasil principalmente é uma Igreja surda, muda e descompromissada que só diz alguma coisa quando ameaça seus direitos políticos. Uma Igreja que tendo o Estado de São Paulo o maior pólo de fé que é Aparecida, não consegue parar o avanço das seitas protestantes. 

Agora o próprio arcebispo de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer, e Aparecida do Norte , Dom Orlando Brandes, autorizou o "escândalo de Aparecida" permitindo que Nossa Senhora fosse ultrajada saindo em uma escola de samba. Dói saber que padres de renome como Padre Joãozinho e até o padre Zezinho, Scj, quem diria, apoiou esse ultraje à Virgem Maria no carnaval.  

E para piorar a situação, quem vai à Aparecida percebe que ali se tornou uma casa de comércio vendendo de tudo que se pode vender, uma Igreja que consome milhões enquanto nas periferias o povo passa necessidade. "Está escrito: minha casa é uma casa de Oração, mas vocês a transformaram em um covil de salteadores". (Mt21, 13-14) - "Este Templo, onde meu Nome é invocado, será porventura que se tornou um covil de ladrões para vos reunirdes? Muito cuidado! Eis que Eu mesmo estou observando tudo isto!” Palavra do SENHOR". (Jr7, 11).

Nossa Senhora em Fátima faz um apelo e ao mesmo tempo um alerta, satanás está travando nesses tempos do fim uma guerra contra a Igreja de Jesus. Para isso ele procura espalhar suas ideias contaminando a Igreja, como uma fruta que começa a apodrecer de dentro pra fora. É isso que está acontecendo. Não se escandalizem, o caso da falsa irmã lúcia é apenas mais um dentre os muitos escândalos que virão acometidos pelos falsos papas, bispos e padres.   

Enganam-se aqueles que pensam que os maiores inimigos da Igreja são os protestantes ou muçulmanos. Os inimigos da Igreja estiveram presentes dentro dela desde o início, a começar de Judas Iscariotes até leigos, padres, papas e bispos. Irmã lúcia talvez tenha direcionado a última parte do segredo aos bispos, porque pode se referir aos tempos sombrios que virão. Uma Igreja que como previsto passará por uma enorme tribulação.
Não é a fruta de fora da cesta que estraga as outras que estão no cesto, são frutas que apodrecem dentro do cesto que contaminam as outras sadias e as fazem perder. 

Existe duas correntes dentro do Vaticano. Uma de padres e bispos realmente comprometidos com a verdade, que estão realmente dispostos à causa do Evangelho. Mas, se acovardam quando por uma simples questão de obediência não denunciam não levantam a voz para defender a Igreja.
A outra parte são os mercenários do evangelho que se infiltraram na Igreja e seguem a linha satânica da maçonaria ou iluminatis, estão apenas preocupados com o luxo, vaidade, riquezas e de encher seus cofres. Não estão nem aí com a palavra de Deus muito embora fale dela aos fiéis. São como os antigos friseus do tempo de Jesus. Essa gente é capaz de tudo. Foi esta linha de falsos bispos que estiveram envolvidos com o escândalo do Banco do Vaticano. Outros envolvidos em pedofilia e muitas outras podridões. Vemos uma Igreja rica com muitos miseráveis passando fome e diversas necessidades. 
Satanás está peneirando a Igreja e dessa peneira poucos vão ficar. 

Graças a Deus temos um Papa santo que é Francisco, coerente e que dá exemplo, embora possa ser humano e limitado, mas, está fazendo um ótimo trabalho para fazer com que a Igreja Católica recupere sua imagem tão desgastada por esses que se julgam sacerdotes e bispos mas não são. Precisamos orar muito meus irmãos. Jesus não está de olhos fechados à todas essas coisas. Talvez seja por isso que a Mãe de Deus em Fátima tenha alertado sobre o pecado da própria Igreja, mas eles não querem ouvir, como Moisés um dia não foi ouvido pelo Faraó.  

Hoje falta vocações, falta amor. Qualquer um que se candidata entra em um seminário se torna padre mas não é cristão de verdade. Por isso vemos cada vez mais as paróquias vazias. Onde existe uma catequese fraca. Não há movimentos. Não há assistência aos pobres. Não há comprometimento com as  causas sociais. Jesus disse: "De graça recebeis, de graça dais". 
Só pensam em pedir dinheiro. Mas esquecem da assistência espiritual. Estão preocupados com a reforma dos seus templos, mas não na reforma do ser humano. Poucas confissões, poucos batismos...  São sacerdotes que ao invés de estarem salvando almas, atendendo o povo católico, administrando os sacramentos, estão mais preocupados com o exterior, com a fama, os shows. Cobram caro para dar uma palestra evangelização. Tudo isto é a cinzânia de satanás.

O povo padece espiritualmente e por isso recorrem às seitas que cada dia surgem no nosso país e no mundo. Lá eles são enganados, mas preferem ficar lá do que na Igreja Católica porque lá recebem palavras de conforto coisa que alguns maus sacerdotes deixaram de fazer. Nossa Senhora como Mãe da Igreja não estará preocupada? Pensemos e oremos pela Igreja, para que Deus tenha piedade e nos ajude a sermos verdeiros cristãos.    

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A ATITUDE COMPASSIVA DO PAI - A parábola do "filho pródigo" nos ensina





Muitas vezes, quando erramos, questionamos as atitudes de nossos pais terrenos. Não podemos compreender a visão que eles têm das coisas que nós julgamos ultrapassadas e obsoletas.

Chamamos aqueles cabelos brancos cheios de experiência de estarem desatualizados e fora do tempo. Questionamos certas atitudes que para nós não se encaixam com o progresso que o mundo está passando.
Para nós o que interessa mesmo é viver o nosso momento, mesmo que para isso sejamos capazes de contrariar até mesmo as pessoas que mais amamos para viver uma vida alienada em busca de prazeres momentâneos, gastando o tempo e a vida com coisas inúteis.

Não pense que isso é coisa só de agora. Os homens por mais que vivam muito, são poucos que carregam o peso desses anos e uma experiência de vida desejável e exemplar. Continuam apesar da idade como verdadeiros adolescentes rebeldes necessitados de atenção.
No tempo de Jesus também foi assim, muitos não aceitavam seus ensinamentos, muitos tinham inveja porque Jesus lhes abria os olhos para melhor perceberem que nossa atitude diante de Deus também é de filhos rebeldes. Deus não se cansa de nos amar, portanto, enviou seu Filho para nos colocar no verdadeiro caminho.

Os homens estavam cegos e continuam cegos porque vivem na escuridão do pecado. Mas Deus está a todo o momento de braços abertos à espera de seus filhos. Deus não separa cor, raça, credo. Todos somos filhos amados de Deus, herdeiros do Céu. Se antes éramos apenas criaturas, simples mortais, Deus por Jesus nos trouxe vida nova e nos igualou à condição de filhos e, portanto, somos irmãos de Jesus. O rosto do Pai se volta para nós sempre com amor a espera que possamos voltar a Ele como verdadeiros filhos.
Para ilustrar o que estamos refletindo vamos relembrar a Parábola do Filho Pródigo e aprender um pouco sobre esse belíssimo ensinamento de Jesus.

Lucas 15:11-32
11-E disse: Certo homem tinha dois filhos. 12-E o mais moço deles disse ao pai: Pai dá-me a parte da herança que me cabe. E ele repartiu por eles a fazenda. 13-E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. 14-E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. 15-E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. 16-E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. 17-E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18- Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai pequei contra o céu e perante ti. 19-Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. 20-E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se lhe ao pescoço, e o beijou. 21-E o filho lhe disse: Pai pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. 22-Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-o, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, 23-e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, 24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.

25-E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. 26-E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27- E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. 28-Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele. 29-Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos. 30-Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste para ele um bezerro cevado. 31-E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. 32-Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.


O Senhor Jesus nesta parábola nos mostra qual é a atitude compassiva de Deus nosso Pai para com os pecadores.

A palavra filho pródigo, quer dizer: esbanjador, gastador, extravagante. 
  Quantos de nós que como o filho pródigo esbanja seu tempo, sua juventude com coisas que não leva ao verdadeiro caminho. Quantos se tornam rebeldes abandona a fé, a Igreja, a família para ir buscar felicidade onde não existe. Perdem-se por aí na prostituição, nas drogas no vício... A nossa condição não é diferente daquela do filho pródigo. Porém o Pai do Céu sempre está disposto a nos acolher se decidirmos voltar atrás.
Esse jovem esbanjador é a figura da humanidade que esbanja sua vida buscando coisas que não são de Deus. Muito mais que bens materiais esbanjamos uma vida inteira vivendo uma vida entregue ao pecado, desperdiçamos, gastamos o tempo precioso de nossa vida procurando só o exterior e deixando de lado a verdadeira vida de filhos de Deus a qual deveríamos viver.
O que essa parábola de Jesus tem a nos ensinar?
Para descobrir vamos dividi-la em 07 partes:
1)   A figura do pai: O pai está representado por um homem de idade já avançada mas, ainda que acabrunhado pelos anos   está sempre a espera do filho que partiu na esperança de seu regresso. Jesus relaciona a figura deste pai com a figura do Pai Celeste. Um pai que não se cansa de esperar apesar do tempo e da distância. Um Pai que ama acima de tudo e está sempre disposto a perdoar. Não é assim que Deus Pai age conosco? Um pai humano talvez diria ao filho: “espere mais um pouco, não vou lhe dar nada por enquanto porque você não tem experiência de vida e vai gastar tudo”... Mas com Deus é diferente, primeiro ele nos criou livres para tomar nossas decisões certas ou erradas. Depois, nos deu seus bens, os dons espirituais, (sua Palavra,a Igreja e os sacramentos) e o necessário para ganharmos o pão de cada dia. O Pai nos entregou esse mundo para vivermos bem, em santidade, somos administradores do bem. Também deu-nos uma herança, a Salvação, que trazida por Jesus seu filho. O bem mais precioso que temos é a alma, se a condenarmos a viver em pecado, perdemos também essa herança.
2)   O filho rebelde: Um jovem, o caçula, criado com todos os mimos. No entanto, toma uma atitude inesperada e inconseqüente, talvez tocado pelo ímpeto da juventude. Vai até seu pai e pede a parte na herança. Vai embora gasta tudo com seus colegas e as meretrizes. Distante em uma terra austera, sem dinheiro, começa a sofrer os castigos da sua inconseqüência. Tem fome, e não lhe é permitido comer nem a comida dos porcos que ele cuidava. Aqui percebemos as agruras da desobediência. Quanta humilhação! Esse jovem na realidade do tempo da parábola era um judeu. O patrão um estrangeiro pelo jeito. Os judeus consideram os porcos animais impuros. Eles não se alimentam de porcos e nem tampouco os criam. Agora, aquele judeu era obrigado a tratar dos porcos e ainda queria comer a mesma comida que eles.
  Esse jovem representa todos nós ou a humanidade quando abandonamos os Mandamentos, a Igreja. Quando fechamos nossos ouvidos à Palavra de Deus e aos ensinamentos da Igreja. Nos tornamos filhos rebeldes, gastamos a herança da salvação e tudo que restar depois disso é a lavagem dos porcos, isto é as conseqüências pelo nossos pecados, a sujeira e a fome espiritual. O Pai continua a nos amar e a esperar com ansioso pelo regresso. Mas a atitude deve ser nossa.
3)   A atitude do filho: Depois de sofrer as agruras da miséria e da fome e humilhação ele toma uma atitude, consciente de que muito errou: É melhor voltar. Na casa de seu pai não faltava comida, os criados eram bem tratados, então, mesmo que o pai não o quisesse mais, não o perdoasse mais como filho, mas que o contratasse como empregado. Isso já era o suficiente. Mesmo assim iria ao seu pai pedir perdão por tudo que fez. E assim o fez. Não só reconhecendo que errou, mas, pediu perdão porque pecou contra o Céu, ou contra Deus (4º. Mandamento: “Honrar pai e mãe”) e contra a própria pessoa do pai. Veja que aquele jovem sabia bem que havia também com a sua atitude ofendido a Deus.  E assim ele o fez.
Veja se não é a mesma atitude que temos diante de Deus. E aqui uma observação para aqueles que não acreditam no Sacramento da confissão. “Ah! Não dizem. Eu não preciso me confessar com o sacerdote confesso diretamente com Deus”. Pois é Jesus nesta parábola está falando diretamente do Sacramento da confissão; o filho foi ter com seu pai e pediu perdão pelo pecado que fez, num gesto de arrependimento diz esta oração: “Pai, pequei contra o céu e contra ti, já não sou digno de ser chamado seu filho, trata-me como um dos teus empregados”.
Na Confissão acontece o mesmo. Pedimos perdão porque pecamos contra Deus e contra o próximo. Quem é o próximo que ele ofendeu? O seu próprio pai. O Pai então o recebe, o abraça, perdoa-lhe e acolhe novamente. Essa é a mesma atitude do sacerdote quando confessamos e pedimos perdão pelos nossos pecados. Primeiro fazemos um exame de consciência, como aquele jovem fez quando estava entregue às agruras longe de casa. Revemos nossas atitudes diante de Deus. Buscamos o perdão regressando à casa do Pai. Pedimos perdão e o sacerdote em nome de Jesus nos perdoa, nos dá uma nova chance de como um dia teve aquele jovem, de começar uma vida nova outra vez. Voltamos à amizade com o Pai do Céu.
4)   A atitude do Pai: O pai acolhe, perdoa e manda colocar-lhe roupa nova, sandálias no pés e faz um banquete festivo em honra do filho que voltou. Em outra passagem Jesus disse que há mais festa no céu por um só pecador que se arrepende (Lc15,7). Deus Pai quer a nossa felicidade se afastamos dele é por rebeldia nossa. A nossa família é a Comunidade dos batizados, isto é, a Igreja. Longe dela ficamos perdidos e começamos a passar fome espiritual, isso faz com que caiamos na incredulidade e no pecado, perdendo a chance de receber a herança da Salvação. Quando voltamos à Casa do Pai e buscamos seu perdão, Ele fica feliz e o Céu todo se alegra. Quão é maravilhoso nosso Pai Celeste!
Deus não nos trata como empregados, ele perdoa e nos restaura a dignidade. Na parábola, quando o Jesus disse que ele estava descalço, Jesus quis dizer não só descalço fisicamente, mas também espiritualmente. Aquele jovem perdeu a dignidade de filho de Deus. O gesto do pai de colocar roupas novas e as sandálias nos pés, significa que o Pai restaurou-lhe a condição de filho que ele perdeu. Em outras palavras representa o pecador quando volta à Igreja e busca a reconciliação com Deus. Jesus faz conosco a mesma coisa.
5)   O Banquete: O Pai manda preparar um banquete, manda matar um novilho cevado. Houve festa, muita alegria, muita dança em comemoração à volta do filho. Essa festa do pai, representa a festa no céu de todo pecador que se arrepende e se reconcilia com Deus. O banquete Jesus nos oferece a Eucaristia, quando buscamos o Sacramento da Confissão, recebemos também o direito de sentar à mesma do Banquete Eucarístico.
6)   O irmão mais velho: Seu irmão mais velho vendo aquele barulho de festa foi aproximar dos criados para perguntar que havia. Recebeu a informação de que havia uma festa em homenagem ao seu irmão mais novo que voltou. Então ele se dirige ao pai e questiona porque o pai faz uma festa para aquele que esbanjou tudo e saiu de casa. Enquanto ele que nunca tinha desobedecido o pai nunca lhe dera um novilho para ele comer com os amigos.
Meus caros, aqui está representado todos aqueles filhos de Deus que se acham os donos da verdade. Quantas crentes que apontam o dedo para o irmão que estava desviado e voltou. E ficam de fofoca entre si achando que por estarem mais tempo na comunidade  e por levarem uma vida mais “digna” se acham no direito de questionar o pecado do irmão. Se nem mesmo Deus age assim. Se ele acolhe cada um que o busca de coração sincero.
Essa atitude desse filho mais velho, é uma atitude do tentador. Quem de nós já não ouviu dentro da igreja certas pessoas que se julgam “piedosas” dizerem: “Está vendo fulano, aquele sicrano lá foi preso, cometeu isso aquilo, agora vem à Igreja e dá uma se santinho”. Essa atitude é muito comum nas Comunidades mas é obra do maligno.
7)   A resposta do pai. A resposta do pai é um “puxão de orelha” carinhoso: “Filho você sabe que tudo que eu tenho é teu. Mas era necessário se alegrar, porque este teu irmão estava morto e agora vive, estava perdido e foi encontrado!”
Ora, “este teu irmão estava morto”? Como assim ele chegou vivo na casa do Pai. Estranho o pai dizer que ele estava morto. Mas aqui Jesus se refere à condição espiritual do filho. Como disse esse filho rebelde representa todos nós pecadores. Quando nos afastamos de Deus e da Igreja, estamos  que “mortos” espiritualmente, ele estava ausente do amor do Pai. E se não tomarmos atitude como a desse jovem de buscar o perdão esta morte se tornará eterna.
Esse jovem é cada um de nós, perdido pelo pecado, estamos mortos em nossa dignidade de filhos de Deus. Não é Deus que nos exclui, somos nós mesmos que nos excluímos quando abandonamos a sua casa, a nossa família de cristãos, de filhos de Deus, quando abandonamos sua palavra. Gastamos toda nossa herança em futilidades desse mundo.
A palavra de Deus diz que sem a graça de Deus o que resta é a morte. Pois o salário do pecado é a morte. (Rm6, 23) Ou seja,  a morte eterna é o preço que pagamos quando vivemos no pecado.

Espero que essa reflexão tenha ajudado a entender melhor essa parábola. Não percamos mais tempo, saiamos do pecado e busquemos o amor de Deus. Ele é o pai que está de braços abertos à nossa espera.    

Resumindo:


Quem é o Pai representado na parábola?
O Pai é o próprio Deus Javé.

Quem é o filho pródigo?
Ele representa todos nós pecadores.

Quem se sacrificou por nós e foi imolado, e sempre prepara um banquete conosco?
É Jesus, que se tornou o "Cordeiro de Deus" imolado por nossos pecados. Na parábola fala-se de um novilho sacrificado, por quê? Porque no Antigo Testamento, sacrificavam um novilho ou um cordeiro sem defeito em expiação pelos pecados do povo. Jesus então se apresenta como o "Manso Cordeiro Imaculado" que foi sacrificado pela nossa salvação.

Qual é o significado do banquete festivo. É a Eucaristia, alimento e sustento da alma.

Qual a herança que não podemos desperdiçar?
A  herança é graça da salvação. Jesus tendo morrido na Cruz, restaurou-nos a condição de filhos de Deus. Jo1, 12.

Qual o significado da atitude do filho mais velho?
A atitude dos cristãos em censurar aqueles que se desviaram do caminho e agora voltam à reconciliação com Deus e à Igreja. Todo pecador tem o direito dado por Deus de buscar a reconciliação, não existe mais ou menos pecador somos todos pecadores de forma igual e merecedores do moar e do perdão de Deus.

Quais são os meios que Jesus nos oferece para conservarmos em nós a graça da Salvação?
Esses meios são os 07 Sacramentos. Eles são as chaves que Jesus entregou à Igreja para nos conduzir ao Céu. Os sacramentos são "Canais da graça de Deus" pela ação do Espírito Santo.

Qual é a lição?  a  lição dada por Jesus que é imprescindível e indispensável o Sacramento da Confissão assim como todos os outros. 
  
        

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O MAIS NOVO MILAGRE DE LOURDES CONFIRMADO CIENTIFICAMENTE E APROVADO TEOLOGICAMENTE - Mulher conta como recebeu um milagre por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes

     
Desde  as aparições de Nossa Senhora de Lourdes à menina Bernadette Soubirous, em Lourdes, na França, em 1858, que Deus por intermédio da Virgem Santíssima vem concedendo aos que visitam o santuário e sobretudo a gruta das aparições milagres extraordinários. Mostra a presença maternal de Nossa Senhora que desde então atende às súplicas dos seus filhos e filhas que ali recorrem com diversas enfermidades para se banharem nas águas milagrosas da gruta. 
       Nunca em diversos lugares do mundo houve tantos milagres como em Lourdes. São vários testemunhos de curas, milagres comprovadamente atestados pela medicina.
         
         Ao contrário das outras instituições a Igreja Católica só atesta um milagre depois de esgotadas todas as explicações científicas. Depois que os médicos juntamente com uma junta investigadora da Igreja recebe da ciência a palavra final sobre a cura que a medicina não pode explicar como ocorreu. Isso pode levar anos.

    Completa-se portanto o número de 69 milagres comprovados pela Igreja e cientificamente atestados, realizados por intermédio de Nossa Senhora de Lourdes. Foi o milagre que a Italiana Danila Castelli, esposa de um médico ginecologista recebeu quando ela tinha 43 anos. O milagre ocorreu no dia 04 de maio de 1989. Ao banhar-se nas piscinas de do Santuário de Lourdes seu corpo enfraquecido sentiu-se um inexplicável alívio. Diz Danila:

         
(Foto de Danila Castelli)

"Eu não aguentava mais. Meu esposo me disse: 'arrume as malas'. Quando você sabe que está para morrer, pensa as coisas mais estranhas. 'Deve ser uma viagem romântica', pensei." 
        "Eu não podia ficar de pé. Ele me disse: "Vamos à Lourdes". Conta Danila. 
         A cura foi reconhecida pelo bispo de Pávia, (Itália). Giovanni Giudici, e também foi certificada pela Comissão Científica Internacional em Paris.

        A Declaração chegou depois da avaliação médica e teológica para certificar a certeza da senhora Castelli. Viveu como mulher e mãe de família por 34 anos. Em 1980 começou a ter crises de hipertensão, desmaios e crises neuro-comportamentais" - contou o médico Di Franciscis, presidente da Comissão em Loures.

           "Nas piscinas eu me curei. Eu apenas queria que o Senhor me levasse, que fosse o fim. Eu já não suportava mais, nem os outro. O sacerdote me disse: 'Se você vai pedir a morte, lembre que irá com todos os seus pecados. Porque eu não te a absolvo se você fizer esse pedido'. Todos devemos sempre pedir a vida'. Me envergonhei, porque havia pessoas em estado pior do que o meu. Então pedi a vida, pelo menos um pouco mais, para que pudesse dedicar aos meus filhos". Conta a senhora Danila Castelli.

            No ano de 1982, a senhora Castelli iniciou os procedimentos cirúrgicos para que pudesse retirar parte do útero e do pâncreas. Em 1983, o diagnóstico severo, e males físicos haviam atingido várias partes do seu corpo. Depois de sete anos as operações e tratamentos à espera de organizar uma viagem aos Estados Unidos, o esposo decidiu levá-la até Lourdes.
              
             Seu esposo é um médico italiano que também foi tocado pelo milagre. Ela, desde pequena teve desejo de visitar Lourdes, mas, seu esposo mesmo convertido não concordava achando absurda a viagem por causa da doença. 
            'O banho não foi rápido. Meu marido veio chamado por uma voz a me ver. Esse dia em maio, de 1989, ela recebeu o segundo milagre: a fé do marido que lhe disse: 'Sei que tudo já passou, você tinha razão'. O terceiro milagre foi o perdão. "Você tem razão, eu o perdoo". 
            A família passava por problemas de enfermidade, mas estava abalada por uma disputa judicial contra alguns médicos. O perdão foi parte do milagre. Finalmente depois de uma  enfermidade longa e dolorosa, quando ela regressou ao hotel e percebeu que tinha sido curada.
            
             Poucos meses depois ela regressou a Lourdes para falar conosco", contou o Dr. Di Franciscis. O reconhecimento do milagre durou décadas. No ano de 2010 a comissão Médico-científica de Lourdes decretou por unanimidade a cura definitiva e duradoura no tempo. Assim se constatava que os males que por mais de 21 anos afligiam aquela senhora tinham desaparecido sem explicação científica. Um ano depois, outra comissão internacional a avaliou novamente e o diagnóstico foi o mesmo, foi confirmada a cura.


             Depois o Bispo de Pavia criou outra comissão diocesana para estudar a cura. Foi constatado o inexplicável. "O bispo reconheceu a cura prodigiosa como 'sinal' da cura realizada por Jesus nos Evangelhos" - afirmou o Dr. Di Franciscis.   
               
              "Antes seu amava Jesus junto dele pela cruz, agora Ele me pedia para amá-lo curada. Retirada da morte para começar a caminhar... senti-me livre para dizer sim ou não. Ainda peco. O milagre me deixou normal como uma criatura com suas misérias e debilidades. Jesus não trai seus amigos" - conta Castelli. "Estou feliz por comunicar esta alegria , quando venho a Lourdes sinto a alegria de comunicar Deus". Acrescentou.

               Em Lourdes aos pés dos Pirineus, uma Jovem apareceu a uma adolescente chamada Bernadette Soubirous. Bernadette tinha seus 14 anos. As aparições duraram cinco meses entre fevereiro e junho de 1858. Em uma das aparições ela se apresentou como a Imaculada Conceição. Convidando a todos a penitência e a conversão. Também pediu que fosse construído ali um santuário.     

(fonte: www.nossoprotetor.com.br - blog "Eu e Deus", anunciando a boa nova!)
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Bernadete era pobre em tudo: social, intelectual e até fisicamente falando. A história de sua família começa com as dificuldades de seu pai em sustentá-la. Em um acidente no moinho, o pai de Bernadete, perde a visão de um dos olhos e já não é capaz de produzir farinha de boa qualidade. Não bastando isso, a crescente industrialização aprimora o processo de produção de farinha, tornando o instrumento da família Soubirous obsoleto e insuficiente. Por fim, uma seca de dois anos faz com que o trigo diminua e insta Francisco Soubirous a vender o seu trabalho braçal para girar os moinhos de outrem. O preço de seu trabalho chega a valer menos que o de um animal, que, por possuir mais músculos, consegue girar o engenho com mais força. Episódios trágicos seguem-se, um após o outro, e chegam a desabrigar a família, que se vê obrigada a morar favor na casa de um parente. Eles vão, então, para um pequeno espaço, apelidado de "cárcere" (" le cachot", em francês).
Ali, vivendo todas as dificuldades de uma vida humilde, Bernadete contrai uma cólera – doença epidêmica, à época – e, talvez vítima dos desajustados métodos para o tratamento da doença, acaba contraindo uma asma, que não a abandonará até a sua morte.
Bernadete também era analfabeta. Um ano antes das aparições, vivendo na casa de sua ama-seca, esta tentou ensinar-lhe o Catecismo, mas teve muitas dificuldades, pois Bernadete só sabia falar o dialeto. Constantemente maltratada por sua ama, ela voltou para a casa de seus pais.
E foi saindo dali, em fevereiro de 1858, que a Virgem Santíssima lhe apareceu. Estando ela em casa, no cachot, a lenha acaba. Então, ela, sua irmã mais nova e uma amiga vão buscar um pouco de lenha. Chegando perto do córrego, as duas meninas atravessam-no, mas Bernadete, temendo entrar na água fria, por causa de sua asma, fica. Ao tirar as suas meias, para atravessar o riacho, ela percebe uma rajada de vento sobrenatural e, quando olha para a gruta, do outro lado, vê uma jovem, vestida de branco, com uma faixa azul, um rosário e duas rosas douradas nos pés. Instintivamente ela se ajoelha e tenta fazer o sinal da cruz, mas seu braço está como que morto. A Virgem, então, faz o sinal da cruz. Ela imita-a e põe-se a rezar o Terço, "desfiando ela mesma as contas. Esta gruta tornou-se, assim, a sede de uma admirável escola de oração, onde Maria ensina a todos a contemplar com um fervoroso amor o rosto de Cristo".
   Papa Bento XVI, comentando o relato dessa primeira aparição em Lourdes, ressalta o fato de Nossa Senhora saudar Bernadete com o sinal da cruz:
"É significativo que, na primeira aparição a Bernadete, Maria inicie o seu encontro com o sinal da Cruz. Mais do que um simples sinal, é uma iniciação aos mistérios da fé que Bernadete recebe de Maria. O sinal da Cruz é de alguma forma a síntese da nossa fé, porque nos diz quanto Deus nos amou; diz-nos que, no mundo, há um amor mais forte do que a morte, mais forte do que as nossas fraquezas e os nossos pecados. A força do amor é maior do que o mal que nos ameaça. É este mistério da universalidade do amor de Deus pelos homens que Maria veio revelar aqui, em Lourdes. Ela convida todos os homens de boa vontade, todos aqueles que sofrem no coração ou no corpo, a levantar os olhos para a Cruz de Jesus a fim de encontrar nela a fonte da vida, a fonte da salvação."
De fato, Bernadete sai daquele primeiro encontro revigorada, tal foi o amor no qual esteve imersa durante a visita da Santíssima Virgem. Justo ela, " la friolera", não sentia fria a água do riacho; ela, a mais fraca de todas, conseguia carregar os feixes de lenha para casa, sem ofegar e sem dificuldades. E ardia nela o desejo de rever a Senhora.
É interessante: a mensagem de Lourdes dá ênfase à pobreza, mas também fala da oração. Durante várias aparições, nada aconteceu entre Nossa Senhora e Bernadete senão, pura e simplesmente, oração. Enquanto ela se detinha de joelhos, em oração, abstraída de tudo o que estava ao redor, os médicos examinavam o seu pulso; e ele estava absolutamente normal. Até velas colocaram, queimando a pele de Bernadete, mas ela não reagia, compenetrada que estava diante da Virgem, rezando.
Em Lourdes, "Maria vem recordar-nos que a oração, intensa e humilde, confidente e perseverante, deve ter um lugar central na nossa vida cristã. A oração é indispensável para acolher a força de Cristo"[6]. Como diz Santa Teresa de Ávila, a oração é a porta do castelo de nossa alma. Trata-se de uma atitude indispensável a quem está disposto a amar generosamente ao Senhor.
A terceira mensagem de Lourdes é a penitência. Na oitava aparição, Bernadete, que sempre parecia tão tranquila, ficou triste, sombria. "Esse dia Aqueró tinha pronunciado uma palavra nova. ‘Penitência!’ E disse: ‘Rogai a Deus pela conversão dos pecadores!’ Logo lhe pedira que ‘se ajoelhasse e beijasse o solo como penitência pelos pecadores’."
Nesse ponto, todas as aparições marianas encaixam-se. Todas, sem exceção, pedem à humanidade que faça penitência, que se mortifique. Infelizmente, nem sempre esse pedido de Nossa Senhora é levado a sério. Muitas pessoas – chamadas "aparicionistas" – costumam colecionar informações sobre aparições, preocupam-se exageradamente com previsões do futuro, mas se esquecem de fazer penitência. As mesmas "Martas", agitadas, que ficam procurando novidades, que são capazes de ir ao outro lado do mundo para procurar a previsão de Maria Santíssima para a próxima semana, deveriam fazer um exame de consciência: Estamos realmente praticando mortificações? As realidades antevistas por Nossa Senhora para o futuro são sempre condicionais: acontecerão, se não se fizer penitência. Então, estamos realmente empenhados em acolher as palavras da Virgem Maria? Penitenciar-se pela conversão dos pecadores é, de fato, muito mais eficaz do que se preocupar orgulhosamente com as realidades futuras, como que em uma "vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e (...) sobre os homens".
Na terceira aparição a Santa Bernadete, Nossa Senhora fará uma promessa importantíssima, cujo conteúdo deve ser levado muito a sério por todos os católicos: " Non proumeti pas deb hé urousa en este mounde, mès en aoute – Não prometo fazer-lhe feliz neste mundo, mas no outro".
Essas palavras ajudam a desfazer em nós qualquer ilusão de felicidade ou conforto neste mundo. E insuflam-nos um ânimo para verdadeiramente fazermos penitência. Afinal, não é possível amar neste mundo, com a nossa carne manchada pelo pecado, sem passar pela senda da mortificação. Há uma lei dentro de nós que diz: "foge da dor, busca o prazer". E os cristãos precisam lutar contra essa lei, se querem amar generosamente. Quem quer amar de verdade não pode fazer o juramento de não sofrer. Se formos parar para pensar, as pessoas que realmente nos amam são aquelas que sofreram por nós. Isso acontece porque o amor é uma aliança de sangue, que diz: "Eu derramo o meu sangue, mas não desisto de você". Na Igreja, que é a comunhão dos santos, os efeitos de nossa penitência atingem membros que até nos podem ser desconhecidos. O sofrimento dos santos pode salvar a vida eterna de muitas pessoas.
Na nona aparição, Nossa Senhora manda Bernadete escavar o chão e ali, na gruta de Massabielle, surge uma fonte de água. Trata-se de um convite aos fiéis para renovarem o seu batismo e, ao mesmo tempo, de uma oportunidade para comprovar a veracidade das aparições: são muitíssimos os milagres operados por Deus nas águas de Lourdes, milagres rigorosamente avaliados e amplamente respaldados pela ciência. Em um desses eventos extraordinários, uma mulher tuberculosa, com os pulmões completamente prejudicados, esquelética, já no último grau da doença, tendo passado por vários hospitais especializados, encontrou sua última esperança em Lourdes: ela foi miraculosamente curada, depois de ser imersa na água fria da gruta de Massabielle.
O primeiro milagre da gruta aconteceu pouco depois da décima segunda aparição: uma mulher, de nome Catherine Latapie, que teve "um ombro deslocado, o punho quebrado e os dedos retorcidos" por conta de um acidente, decide ir à fonte, às 3h da madrugada, em busca da cura. Após imergir o braço na água, o membro fica curado e ela vai para casa, para dar à luz o seu filho – que, no futuro, se tornaria padre.
Outro ponto foco da mensagem de Lourdes foi a Imaculada Concepção da Virgem Maria. O Papa que reinava à época das aparições, o beato Pio IX, tinha um método de evangelização bastante ousado: diante da resistência anticlerical vindo principalmente de uma França afetada pela Revolução de 1789, ele decide, com coragem, proclamar os dogmas da Imaculada Conceição e da infalibilidade papal. Na condução de uma Igreja internamente desunida e externamente atacada por todos os lados, o Santo Padre escolhe um remédio de bravura: ser exageradamente católico, reforçar ainda mais a fé cristã, dando ênfase a Nossa Senhora e ao Papa.
De fato, o dogma da Imaculada Conceição de Maria – segundo o qual "a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, (...) foi preservada imune de toda mancha da culpa original" – foi proclamado no ano de 1854, quatro anos antes de a Virgem aparecer na cidade de Lourdes. Tal proximidade entre os dois acontecimentos fez com que São Pio X dissesse: "Apenas Pio IX definira de fé católica que desde a origem Maria foi isenta de pecado, a própria Virgem começava a operar maravilhas em Lourdes".
No entanto, a pequena Bernadete, que não sabia nem que a "bela Senhora" que tinha visto na gruta era a Virgem Maria, muito menos sabia que o dogma da Imaculada Conceição havia sido proclamado por Pio IX.
Então, no dia 25 de março de 1858, festa da Anunciação, Nossa Senhora apareceu-lhe e disse: "Que soy era Immaculada Councepciou – Eu sou a Imaculada Conceição". Bernadete, que nunca tinha ouvido aquela expressão, saiu da gruta, repetindo para si mesma aquela frase, para contá-la ao padre, que tinha pedido uma comprovação da veracidade das aparições. O sacerdote ficou perplexo, pois conhecia aquela menina, que não tinha feito a primeira Comunhão e, portanto, não sabia o que era a Imaculada Conceição. A partir desse momento, o crédito das aparições aumentou: a Santíssima Virgem acabava de confirmar o método pastoral de Pio IX. Contra os lobos que devoram o rebanho, a solução não é uma conversa tímida e covarde, mas uma paulada na moleira.
Ao mesmo tempo, a realidade da Imaculada Conceição é algo que nos poderia deixar um pouco perplexos. Por que, de tantos títulos, Nossa Senhora decide manifestar-se como "imaculada", "sem pecados"? Não seria isso desestimulante para nós, tão cheios de pecados e defeitos? Na verdade, não. Maria aparece com toda a sua pureza e santidade para dar ao homem uma notícia: é possível ser santo e amar a Deus perfeitamente, com amor sobrenatural! Os santos "de sétima morada" confiaram na graça de Deus e viveram assim, de forma extraordinária. Além disso, explicava o Papa Bento XVI, em visita a Lourdes:
"Este privilégio concedido a Maria, que A distingue da nossa condição comum, não A afasta antes, pelo contrário, aproxima de nós. Enquanto o pecado divide e nos afasta uns dos outros, a pureza de Maria torna-A infinitamente próxima dos nossos corações, atenta a cada um de nós e solícita do nosso verdadeiro bem. Podeis constatá-lo tanto aqui em Lourdes como em todos os santuários marianos: multidões imensas acorrem aos pés de Maria para Lhe confiar aquilo que cada um tem de mais íntimo, aquilo que cada um tem particularmente a peito. (...) Diante de Maria, precisamente em virtude da sua pureza, o homem não hesita em mostrar-se na sua debilidade, em manifestar as suas interrogações e as suas dúvidas, em formular as suas esperanças e os seus desejos mais secretos. O amor materno da Virgem Maria desarma toda a forma de orgulho; torna o homem capaz de se olhar como é, e inspira-lhe o desejo de se converter para dar glória a Deus."
Quando as aparições terminaram, a família Soubirous conseguiu melhorar um pouco de vida, mas apenas através do seu trabalho. Repugnava-lhe pensar em ganhar dinheiro à custa da fama das aparições.
Bernadete, que então vivia uma vida de doação aos mais pobres, entrou, com 22 anos, no convento de Nevers, onde passou o resto de sua vida. Tratada com severidade pela mestra de noviças – madre Thérèse Vauzou –, Bernadete viveu, com amor, o recolhimento e a humilhação. Vítima de uma tuberculose, nasceu para o Céu com 35 anos. Trinta anos após a sua morte, exumaram o seu corpo e ele estava incorrupto. O seu crucifixo estava corroído, o terço, oxidado – ou seja, havia umidade –, mas, ela mesma estava intacta. Após a enterrarem e exumarem de novo, o seu corpo continuou intacto. Finalmente, hoje o seu corpo está exposto na igreja de Saint Gildard, em Nevers.
Bernadete Soubirous é a grande pobre de Deus, escolhida para uma vida de profunda humildade. Não se pode ser santo sem ser humilde, sem se recordar pequeno e miserável diante do Senhor. Por isso, a grandeza de Lourdes está justamente na escolha dos pobres.
"Não prometo fazer-lhe feliz neste mundo, mas no outro". Com os olhos voltados para o alto, imitemos esta grande serva de Deus e busquemos amá-Lo com cada vez mais generosidade. A vida de Bernadete pode não ter sido rodeada de grandes glórias, mas como não invejá-la, agora, que ela goza da verdadeira vida, no Céu?       

(Fonte: Site do Padre Paulo Ricardo "CHRISTO NIHIL PRAEPONERE")   

O RECADO DOS MILAGRES       

Lendo esta bonita matéria podemos tirar a seguinte mensagem para refletirmos mais intimamente: Qual é o recado que os milagres não dão?

Nos Evangelhos encontramos muitos milagres realizados por Jesus. Todas as vezes que Jesus curou e expulsou demônios foi não só só para manifestar seu poder mas, para que as pessoas cressem que ele era o Filho de Deus. Isso aconteceu desde seu nascimento até sua entrega na cruz, e continua acontecendo ainda hoje.
   
Jesus faz um milagre, ou permite que ele aconteça seja por intermédio  de Nossa Senhora ou pela intercessão de algum santo para que através deles possamos crescer ainda mais a nossa fé. 
Ao lermos o testemunho desta senhora que conseguiu não só a cura física, mas ainda mais a graça da conversão, inclusive, a de seu esposo que numa última tentativa levou-a até Lourdes para que através de Nossa Senhora lhe fosse possível o restabelecimento da saúde.
Aquela mulher sem nenhuma expectativa desejava morrer porque não suportava mais os sofrimentos. Nas palavras dela, a mesma chegou a um profundo desespero físico e espiritual e pode perceber que ali também estavam pessoas com problemas maiores do que o dela. Percebam o drama...

Amados, muitas vezes nós nos queixamos de muitos problemas sem perceber ao nosso redor quanta gente sem expectativa, sem oportunidade, doentes, jogados nas sarjetas, moribundas e contaminadas pelo pecado do orgulho e  da vaidade não somos capazes de estender a mão ou simplesmente oferecer uma palavra amiga, porque estamos ocupados demais com nossa vida e com nossas mazelas. 

Esse é o recado de Lourdes. Nossa Senhora faz um convite a não só nos banharmos da água milagrosa, mas percebermos que devemos buscar a Água Viva que é seu Filho Jesus. O que Bernadette teve de extraordinário em seu caminho foi mesmo em frente às chacotas e perseguições, ela teve uma confiança total e sua fé e obediência aos planos de Deus levou-a a cavar com as próprias mãos a terra de onde saiu esta água milagrosa.

Deus quer e deseja que seus filhos volvam o olhar e o coração para as coisas do alto, que o busquem com amor e sinceridade. Jesus disse: "Vinde a mim vós que estais cansados e fatigados que eu vos aliviarei, pois, meu julgo é suave e o meu fardo é leve!" - Muitas vezes nós estamos em busca somente do exterior, do conforto momentâneo desta vida e nos esquecemos de que somos carne e espírito e que necessitamos cada vez mais do amor de Deus.  

As vezes reclamamos demais, murmuramos demais com pequenos problemas. Nos esquecemos até de Deus e só lembramos de sua existência quando estamos no cume de nossos sofrimentos e dificuldades. Será que não falta aí um gesto de reconhecimento de nossa parte. É preciso buscar a Deus todos os dias de nossa vida e sermos agradecidos a ele por cada dia que recebemos. 

Quando nós depositamos nossa confiança no amor de Deus sentimos o braço do Pai que nos acolhe. O que impede de percebermos esse amor de Deus em nossa vida é o pecado, é a ingratidão é a falta de amor.
Nossa Senhora não disse à Bernadette: "Agora porque me viste seus problemas vão acabar". Pelo contrário, ela disse: " Não posso prometer-te felicidade neste mundo, mas prometo-te que no céu serás feliz". Deus não engana ninguém, esse mundo é um calvário cada um deve carregar a sua cruz com amor até o fim. Mas quando estamos com Deus, fiéis a ele, passamos em cima de tudo, superamos a queda e seguimos em frente. Jesus disse: "Quem quiser me seguir, renuncie-se a sim mesmo; tome sua cruz de cada dia e depois me siga!" 

Outra lição que o milagre de Lourdes nos dá?

As pessoas compram e vendem milagres. As seitas estão cheios de falsos milagres e falsas curas. A Igreja de Jesus é mesma a mais de 2000 anos e não damos conta de que Jesus está com ela todos os dias. O milagre dos milagres a Eucaristia. Nós vamos atrás de outros milagres e esquecemos que o maior milagre Jesus realizou por nós que é a Eucaristia. Jesus presente e ressuscitado. Nós nem paramos para agradecer a Jesus por ele ter nos devolvido a vida eterna que perdemos um dia. Não paramos apara agradecer pela salvação que ele nos deu, pelos sacramentos que nos fortalece e nos conduzem a esta vida eterna. Somos cegos espiritualmente. 

Aquela senhora desejava morrer, acabrunhada pelo peso de seus sofrimentos, no entanto o milagre só aconteceu porque o sacerdote mostrou-lhe que Deus não queria a sua morte, mas queria sua vida e isso que ela devia pedir. A vezes falta-nos confiança, lançar-se nos braços do Pai. Crer somente não basta, porque até o diabo crê. É preciso confiar e depender de Deus em nossa vida. Quando você crê, confia e depende de Deus com certeza Deus não deixa de dar uma resposta cedo ou tarde de acordo com sua vontade. 

Não é preciso muitas palavras, para Deus basta abrir o coração. Nossa Senhora sendo serva fiel, confiava, amava e dependia de Deus em tudo. Com isso ela nos ensina que se quisermos ser felizes devemos ser servos humildes.

Não é a água de Lourdes que cura, é Jesus. Aquela água representa o próprio Cristo a Água Viva que liberta, cura e salva. Nossa Senhora como nossa Mãe, quer e deseja que seus filhos busquem antes essa Água Viva que é Jesus. Se aquela mulher não confiasse e não dependesse de Deus o milagre não teria acontecido. Por isso o sacerdote disse: "Se pedires a morte, seu não posso absolver-te dos pecados, o levarás consigo!" - Foi uma exortação. Muitas vezes as pessoas vão atrás dos milagres físicos, mas esquece que antes de tudo é necessário esvaziar-se o coração diante de Deus, é preciso buscar o perdão não só das ofensas, mas do próprio ser. Perdoar-se a si mesmo, perdoar aos outros. Buscar vida nova. Assim age a misericórdia de Deus para quem busca o perdão. E aquela mulher reviveu. Pois é Jesus quem disse: "Aquele que crê em mim, ainda que estiver morto, viverá!" - Ela creu. Talvez era sua última opção mediante os sofrimentos, estava morta pra vida interiormente e espiritualmente, mas ao ser tocada pelo milagre ela teve a chance de ver que quem crer em Deus pode muito mais.  

No Evangelho vemos que Jesus utilizava de sinais para as curas: a água, a lama, os pães e os peixes, etc. Nossa Senhora utilizou desse sinal da água. Água que representa o batismo, a vida e também o próprio Jesus Cristo. Por isso o que acontece em Lourdes não foi uma invenção de Nossa Senhora. Ela utilizou da água assim, como Jesus fazia como sacramental para mostrar aos homens que Jesus seu filho deseja que cada um busque-o. Jesus é Água Viva quem bebe desta água tem a vida eterna.
E no final o recado da Mãe Santíssima: Oração e penitência. Não fiquemos só nos milagres mas busquemos viver nossa vida ligados ao seu Filho pela Oração e pela penitência pela conversão dos pecadores. Assim fez Bernadette por toda sua vida.           

                                      
                    
          

A FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA A. ROMANA - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...