quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

EXISTE SEXO SEGURO!





texto adaptado, *Cassio Abreu-Revista Brasil Cristão, ed. dez/2010
Conclusão complementada por:  Elmando Valeriano de Toledo






Alguns setores questionam como é possível a Igreja não recomendar o uso de preservativos nas relações sexuais, com a finalidade de se combater doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS. Talvez, nós católicos, nos sintamos constrangidos quando o Ministério da Saúde ou a OMS, (Organização Mundial da Saúde) expressam suas opiniões a favor do uso do preservativo. Mas vamos pensar pouco a pouco:

A OMS parte de um fato: os costumes atuais não seguem as normas tradicionais, em que as relações sexuais estão destinadas a consumar um amor estável dentro do matrimônio aonde, como fruto desse amor, virá os filhos, criados e educados no âmbito familiar. Isto poderia ser considerado o "ideal", mas não podemos viver de "idealismos", mas de realidades.

E a realidade mostra que os jovens começam a ter relações sexuais antes do matrimônio; muitos não se casam e mantêm relações eventuais e transitórias; os jovens se deixam levar pelos seus impulsos e sentimentos, e não se vive a fidelidade conjugal. Há um clima de permissividade e promiscuidade, bem diferente de um eventual teórico "ideal".

É preciso encarar essa realidade, deixando de lado certos princípios que estão sendo ultrapassados pelo progresso da ciência e das descobertas dos fármacos anticoncepcionais e dos preservativos. A verdade é que a Igreja está fora da realidade, dizem...

E a OMS continua argumentando: qual é o método mais seguro, barato e de fácil divulgação? O preservativo. Mas, outros setores da sociedade, inclusive a Igreja, questiona: "O preservativo não tem falhas?"

Alguns representantes do Ministério da Saúde e da OMS dizem que não. Outros admitem que elas existem, mas argumentam que os preservativos tem apenas 10% de falha. Este risco, porém, é muito maior quando eles não são usados, quando o risco é de 100%. É por esta razão que a OMS recomenda o preservativo.

Estes argumentos parecem tão contundentes que não poucos católicos ficam perplexos. Talvez cheguem a contradizer abertamente a posição da Igreja, mas ficam com dúvidas, acuados ou menos fragilizados. Devemos contudo, ponderar que a Igreja tem razões sérias para recomendar que não usem preservativos.

As propagandas recomendam o uso do preservativo como se as relações sexuais promíscuas fossem "normais", inócuas, inevitáveis ou até recomendáveis: "aproveite o carnaval, mas use camisinha!". Se aceita um pressuposto inadequado - a promiscuidade - e inclusive incentiva a mesma: "não iniba, divirta-se, mas cuidado! Use camisinha!", para combater a AIDS.É um meio que convida ao desregramento sexual e que traz consigo muitos inconvenientes: o contágio com doenças sexualmente transmissíveis, o enfraquecimento da força de vontade, a perda do comportamento social correto, a falta de respeito à pessoa humana e, sobretudo, a infidelidade conjugal e a gravidez precoce, da qual não poucas vezes deriva o aborto.

O descobridor do vírus HIV, LUC MONTAGNIER, disse que:

" São necessárias campanhas contra práticas sexuais contrárias à natureza biológica do homem. E, sobretudo há que educar a juventude contra o risco da promiscuidade e vagabundeio sexual".

Note-se que não é o padre que fala no confessionário, mas é o cientista descobridor do HIV.
Além disso, existem numerosos trabalhos que demonstram a ineficácia dos preservativos. A Food And Drug Administration (FDA),, entidade Americana que aprova o uso de medicamentos, estudou 102.000 preservativos de 430 marcas (165 de marcas americanas e 265 estrangeiras). O resultado verificou que 12% das marcas americanas e 21% das marcas estrangeiras não tinham um nível suficiente de qualidade e segurança. Aceitando essa taxa de defeitos , a chance de falha no caso do preservativo seria de 20,8% anual, com uma relação sexual por semana, e de 46, 6% se fossem duas vezes por semana. Ou seja, uma situação altamente arriscada para contrair doenças.






Em 1992, o Dr. Ronald Carey, pesquisador da FDA, introduziu microesferas do diâmetro do HIV em preservativos aprovados no teste da FDA e os submeteu a variações similares às que produzem numa relação sexual: um terço deles (33%) deixou passar entre 0,4 e 1,6 manolitros. 

Numa relação sexual de dois minutos, com um preservativo que perde 1 manolitro por segundo, passariam cerca de 12.000 do vírus HIV. Como se observa, a porosidade do látex pode permitir a passagem do vírus da AIDS, com toda sua carga mortífera, apenas numa breve relação, este vírus é 450 vezes menor que um espermatozóide.                   

O CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS  de Atlanta, EUA, reconhece que "o uso apropriado dos preservativos em cada ato sexual pode reduzir, mas não eliminar, o risco de doenças de transmissão sexual".

E acrescenta: "a abstinência e a relação sexual com o (a) parceiro (a) mutuamente fiel não infectado(a) são as únicas  estratégias preventivas totalmente eficazes".

esta frase parece um aconselhamento da Igreja, mas é a própria OMS. Criticando a a Igreja, essa Organização contesta suas próprias afirmações. 
Podemos nos inibir às vezes, mas é preciso ter a coragem de dizer ao Estado e aos nossos filhos(as) e à sociedade a verdade. Não existe sociedade estável sem famílias bem constituídas sem maturidade e fidelidade conjugal. E não haverá fidelidade conjugal se não educarmos nossos jovens para a afetividade e para o sexo seguro e responsável. Por isso o Mandamento de Deus: "Não pecar contra a castidade!"

CONCLUSÃO  



As doenças sempre existiram e existirão. No passado e ainda hoje lutamos contra elas que são as mesmas: o sarampo, a varíola, a rubéola, a doença de chagas, a febre tifóide, a malária, a lepra, a tuberculose,a febre maculosa, a lepstospirose, o HPV, o câncer, etc.


Porém a grande diferença é que, essas doenças matavam e pouco eram estudadas e conhecidas pela ciência.
Mas havia entre as famílias conceitos de certos valores que ajudavam e muito a preveni-las. Podemos perguntar: por que essas mesmas doenças matam muito mais hoje? Com os mecanismos de defesa avançados que temos, não estão totalmente erradicadas? Não! elas matam mais porque há pouca prevenção. Alguns escondem suas doenças e, quando se vê, já não se pode fazer mais nada. Outro fato é que, algumas bactérias e vírus estão ficando  resistentes aos antibióticos e às vacinas.   


Mas é bom lembrarmos que, os cientistas do passado e os de hoje recomendam é a "pura" prevenção, isto é, precisamos rever a base da estrutura familiar. A prevenção deve ser questão de educação "de berço".


O remédio serve por algum tempo, mas depois as doenças se tornam mais resistentes, como vemos acontecer com certas mutações de vírus e bactérias, hoje, tão nocivas, divulgadas pelos meios de comunicação como é o caso da bactéria KPV. E não podemos esquecer que não existe remédio e vacina contra o HIV, a AIDS não tem cura.

A grande diferença, é que os próprios valores familiares ajudavam e ao mesmo tempo, faziam um "certo bloqueio" nessas doenças contagiosas no passado. Havia a união entre as famílias. Outro fato ainda mais grave é o uso de drogas injetáveis, o compartilhamento de seringas entre os mesmos usuários. Também é um fator que não é levado em conta no número de contagiados.    


O laço matrimonial era forte entre o casal e a promiscuidade era de poucos. Havia fidelidade conjugal. E os namoros não eram libertinados como hoje, com "certas liberdades". Havia jeito, regras, horários, respeito, sobretudo quanto a responsabilidade das relações sexuais. Não se ouvia falar de entorpecentes. Hoje qualquer cidade do interior sofre com a proliferação do uso de drogas, principalmente a maconha e o crack. Sabe porque isso acontece?


1) Os pais deixam de estar presentes na vida dos filhos. 2) Há falta de valores cristãos dentro das famílias. 3) Os pais ausentes acham que é normal a um (a) jovem sair de tarde e chegar de madrugada. 4) As mães não preparam suas filhas para uma relação sexual madura e consciente dentro dos valores cristãos. 5) Muitos acham normal uma jovem se engravidar aos 14 anos e um filho ser pai com a mesma idade. Falta regras, educação!


Num passado não muito distante, ainda a moral e os bons costumes eram ensinados desde cedo pelos pais aos filhos. Havia uma educação suplementada nos valores da vida cristã. Sabe por quê? porque a Igreja estava mais presente na vida das famílias. O sacerdote era sempre o maior conselheiro da comunidade a Igreja era respeitada como algo realmente sagrado e não como uma instituição religiosa qualquer.    
  
Nossos pais, avós e bisavós, eram mais fiéis, se importavam em educar seus filhos e o casamento era algo muito sério.


De certa forma os jovens eram mais preparados para assumir o lar com responsabilidade e dignidade, pouco se falava em infidelidade conjugal.


Infidelidade... essa palavra ecoa em  nossas mentes nos dias de hoje como uma coisa normal, mas não é. É uma praga! E o resultado são as diversas doenças, principalmente as sexulmente transmissíveis, mais abortos, e gravidez precoce. Crianças de ruas, sem lar sem ninguém que lhes dê apoio, jovens sem futuro... As vezes nos deixamos levar pelo consumismo e pelas tarefas e quando damos conta, nossa família está carente de amor, afetividade, moral e religiosidade.  

O motivo do desagregamento da família é a falta de estrutura moral com que as pessoas vivem hoje, é a falta de amor, a falta de ensino ensino, de correção e de vivência dos valores cristãos e, principalmente o respeito pela vida e pelo próximo.


Pode-se colocar de tudo em uma casa, mas se esta casa, Deus não for o centro de tudo, e sobretudo, as leis que Ele nos deixou, nada mais poderá ser feito. O resultado é o cataclisma, a decadência da família.  

A Igreja não é contra o, "usar", no sentido direto da palavra o preservativo. Ela é contra, porque como lemos acima além de não ser 100% seguro, produz uma falsa segurança entre os jovens principalmente, incentivando-os a levar uma vida de libertinagem e promiscuidade sexual, sem responsabilidade. O resultado é a contaminação pelo HIV e além disso filhos sem pai e muitas vezes também sem mãe jogados pelo mundo afora. 


É importante lembrar que o santo padre o Papa Bento XVI, ao contrário do que muitos pensam, não está proibindo o uso do preservativo com razões preconceituosa, ou ainda, como dizem alguns: mas se não usando a AIDS o risco de contágio não seria maior? Não seria o Papa equivocado em suas colocações?


Bem... Quando o Papa não recomenda o "uso" do preservativo, é porque como lemos neste artigo, ele não é suficientemente capaz de barrar o vírus HIV, então passa-nos a falsa idéia de segurança. Segurança que cientificamente não existe, pois ele não é 100% seguro. Inclusive, induz os jovens a autoconfiança no preservativo, aumenta-se ainda mais o risco de contágio. A Igreja não tomou esses argumentos por motivos religiosos, nem por preconceitos, mas por estudos cientificamente comprovados. Além do mais, novos estudos comprovam que o número de contaminados pelo HIV não diminuiu, mas pelo contrário, aumentou significativamente no mundo inteiro nesses últimos tempos.


Como instituição religiosa, a Igreja defende a sexualidade responsável, isto é, entre os casados, e a fidelidade conjugal. Dentro destes princípios está o respeito pela vida.
Um sêmen humano ou animal é vida. Ainda que não fertilizado, é vida. 
Não podemos manipular a vida como se ela não valesse nada, pois Deus tanto valorizou a vida humana, que nos deu seu Filho Jesus Cristo que morreu pela nossa vida. E as vezes nossa prepotência, nosso orgulho, nos impede de perceber que somos obra de Deus e só Ele é a Vida


Cada vez mais surgem idéias, pessoas que querem ser maiores do que Deus, nós mesmos, católicos, evangélicos e de tantos credos dizemos ser de Deus, crer em Jesus, mas somos mais ateus do que os que não acreditam em Deus.


Quem não escuta a Igreja, que tem o poder de falar em nome de Deus, vai ouvir a quem?... O mundo já está pagando caro pelas nossas atitudes inconseqüentes. Tudo que vemos hoje: as doenças, as catástrofes, a fome, a miséria, tantos tipos de violência e morte, estão existindo por causa da prepotência humana e da nossa desobediência para com as coisas de Deus.  achamos que somos dos "donos do mundo", mas não somos, somos pó. Pobres e ricos, o fim é o mesmo. Os vermes não escolherão por classe social quem vai ser comido. Somos pó... Só a Palavra de Deus é eterna!             

A Igreja é a favor da preservação e valorização da vida seja ela qual for, do nascimento à morte e quer que todos sejamos responsáveis pela preservação da vida acima de tudo. Essa é uma responsabilidade que Deus nos deixou e seremos julgados por ela. É preciso que haja o renascimento dos valores da família. Valores com os quais não podemos deixar de lado como base primordial da solidificação da família, e sobretudo, a religiosidade. O resgate da oração em família, da prática da palavra de Deus. A Oração também é uma forma de educar nossas mentes e preparar nosso espírito. Família que reza unida, permanece unida! 


Todos nós somos geradores de vida e consequentemente somos responsáveis por protegê-la, desde o seio materno até o leito de morte.


Temos que aprender e, ao mesmo tempo ensinar nossos filhos que: o ato sexual não é só o momento de prazer, mas o meio pela qual essa vida seja continuada. O sexo foi feito para o casamento e não o casamento para o sexo, pois ele dentro do sagrado Matrimônio é sacramento. Por isso deve ter um caráter santo, respeitado como qualquer ato de nossa vida. Não pode ser usado inconscientemente. Até entre os animais irracionais sexuados, a cópula é um momento de profundo respeito. Por que conosco seria diferente? Por que banalizamos demais o sexo? ... É o ser humano que se torna um simples objeto de prazer. O corpo humano se  tornou objeto de desejo e de uso comercial.    

Por isso a Igreja aconselha, ela é mãe e mestra, quer o nosso bem. E se déssemos ouvidos a ela, muitas coisas se acertariam. Deus quer o nosso bem.


Ele nos ama, mas é preciso que nós o amemos, como? respeitando e dando valor a nossa vida e a vida dos outros. Sendo fiel, respeitando e amando-nos mutuamente. 
Quando a mídia, o governo e até instituições não querem respeitar as orientações da Igreja e a criticam, é porque atrás disso estão os valores econômicos com o lucro em demasia da venda de preservativos e medicamentos, estimulantes sexuais. Afinal o sexo é coisa de mercado. Se estivessem realmente preocupados com a saúde dos nossos jovens, certamente, as coisas seriam diferentes. Não existiria tanto consumo de álcool, de cigarros, e a política de prevenção ao uso de drogas seria levado a sério nesse País. A maioria dos crimes que vemos hoje nos noticiários são causados pelas drogas e crimes pacionais e violência nas famílias. 
A maioria dessas mortes e dos crimes cometidos são feitos por jovens e adolescentes.

Mas que voto na urna isso dá? ... É preferível dizer "use camisinha, proteja-se", não para prevenir a AIDS, pois eles não são 100% seguros, mas porque quanto mais se usa mais se lucra, quanto mais se droga mais as clínicas particulares lucram e mais o pobre "se lasca". O coquitel anti-aids apenas freia, retarda a ação do vírus mas não o destrói, quem se contamina, está infectado para sempre e o resultado não é outro senão a morte.    

Mas nós podemos mudar, a hora é agora. Prevenir é preciso mas de maneira correta, não basta tapar o sol com a peneira, depois da desgraça feita não adianta mais. Vamos educar nossos filhos a viver os valores da ética e da moral, vamos ensiná-los que o caminho de Deus ainda é o melhor caminho. Não há outro. Vamos prepará-los para o mundo, vamos falar de sexualidade com eles e ensiná-los a serem homens e mulheres fiéis e responsáveis.

Isso não vai impedir que as epidemias desapareçam, mas vai modificar muito a sociedade. E vão evitar muita gente sofrendo por aí, de doença, fome e miséria, sobretudo a miséria espiritual.

É isso que a Igreja Católica quer e nada mais.                         
  

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

MARIA NA CATEQUESE

Texto de Ir. Nery, fsc.; Revista Brasil Cristão, ed.  Nov/2010.




1. MARIA MÃE E MODELO DO CATEQUISTA - "Por uma vocação singular, Maria viu o Filho de Deus "crescer em sabedoria, idade e graça". (Lc 2, 52). Ela foi mestra que o formou no conhecimento humano das Escrituras e da história do desígnio de Deus sobre seu povo, na adoração ao Pai. Ela foi também a primeira de seus discípulos. Como Santo Agostinho afirmou com audácia: "o fato de ser discípula foi para Maria mais importante que ser mãe". Pode-se dizer, com razão e alegria, que Maria é um "catecismo vivo" e "Mãe e modelo do(a) catequista". (Cardeal Tomko - Guia para os catequistas- Vaticano 1993).



2. A GRANDEZA DE MARIA - Não consiste apenas em ser Mãe de Jesus, mas no nascimento dela mesma como "filha"-mulher nova- ao se fazer primeira discípula missionária de Jesus. Maria ensinou a chamar Deus de "Senhor da História", o "Deus Libertador", e Jesus ensinou Maria a chamar a Deus, sobretudo de Pai. Mas é difícil imaginar com Maria cresceu na fé, porque estamos acostumados a não ver Maria como uma mulher simples do povo que, como as demais, teve que aprender de tudo,e aos poucos ainda, descobrir no filho de Deus, que em nada se diferenciava dos demais seres humanos, exceto por não ter pecado. O seu "sim", difícil no começo, na Anunciação, foi difícil em outros momentos da vida de Jesus, até aquele outro sim radical quando tudo se revelava perdido e somente lhe restava "ir à Jerusalém" e correr o risco de perder a vida por seu filho, condenado à morte (cf Mt16, 21-27); chegando ela mesma até a cruz de Jesus, (cf. José Luís Saborido: Para uma Catequesis de Maria hoy-0 Valladolid, Espanha).


3. A JESUS POR MARIA - Um dos pontos fundamentais da figura de Mariana catequese é de ela ser o precioso caminho pelo qual o Filho de Deus veio ao mundo e, ao mesmo tempo, um precioso caminho que nos leva a seu Filho, o próprio Filho de Deus. Parar em Maria é endeusá-la e isso é idolatria. Porém, desprezar Maria no Plano de Salvação é desprezar Jesus e tudo o que dele nos veio.

Aprendamos dela a sermos discípulos missionários com nosso sim total ao Pai, com nosso seguimento generoso de Jesus em tudo, com nossa obediência contínua à vontade do Pai. Aprendamos do canto de Maria, o "Magnificat", a estar do lado dos pobres e excluídos para libertá-los. Aprendamos de Maria nas bodas de Caná, a atitude de serviço, e a sua orientação para fazermos tudo o que Jesus nos pede. E acolhamos, com João ao pé da cruz, Maria como nossa mãe. Aprendamos com ela, na Anunciação  a escolher o Espírito santo que forma e nós o Filho de Deus e, no Cenáculo, este mesmo Espírito que pede nossa participação para formar a Igreja, como a continuadora da missão de Jesus na história. Amém!               

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Uma amizade verdadeira e produnda com DEUS

Texto de Pe. Alírio José Pedrini, scj Revista Brasil Cristão nov/2010

Todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus, para viver uma verdadeira e profunda amizade com Ele. Amizade essa cultivada, aprofundada e perenizada por meio  de um relacionamento amigável, diário, concreto e profundo. Esse é o sonho de Deus a respeito de toda humanidade. Porém é preciso dar atenção a duas palavras escritas acima: "amizade" e "relacionamento".  

Amizade. O Deus-Trindade quer ser o maior, o mais importante e o mais significativo amigo do ser humano. Aliás, Ele o é de fato! Nessa amizade, Ele quer estar tão perto, tão presente e tão comuncativo ao ser humano, a ponto de  este sentir-se muito amado e atraído por Ele, e desejoso de viver esta amizade com Deus. A descrição do Paraíso Terrestre é um símbolo daquilo que Deus quer com o ser humano: conviver de tal forma que a pessoa se sinta profundamente feliz pela amizade e comunicação com Deus.

A felicidade do Paraíso, na verdade é a felicidade do coração que encontrou Deus, criou uma amizade com Ele, e com Ele se comunica diariamente. O sonho de Deus é fazer o ser humano realmente feliz. Como o não consegue pelenamente aqui na terra, por causa do pecado, Ele mantém o sonho de dar-lhe o Céu. E o que é o céu, senão a felicidade plena, imperdível, perpétua, causada pela amizade e pela presença definitiva com Deus?

Relacionamento. Uma amizade é criada por uma primeiro encontro e relacionamento. Ela cresce, se aprofunda, mantém-se viva e se desenvolve sempre mais, por meio do relacionamento, ou seja, das costantes comunicações de toda sorte entre os amigos. Os amigos gostam de se relacionar. Aliás, precisam. Caso contrário a amizade tende a enfraquecer. Até mesmo entre marido e mulher, é o relacionamento muito bem conduzido que mantém acesso vivo, agradável e operante, o amor matrimonial.

O relacionamento com Deus acontece toda vez que o ser humano realiza algum ato ou culto religioso: uma oração escrita, uma oração espontânea, um culto  celebrado, uma comtemplação, uma meditação da Palavra de Deus, uma celebração de um sacramento, uma Santa Missa bem participada. Aliás essa  é a forma de culto mais perfeita, completa e rica que existe na fé católica. Portanto o relacionamento constante e criativo com Deus é imprescindível para que a amizade entre ambos se fortaleça sempre mais, e Deus possa fazer o ser humano mais feliz.

AMIZADE E SANTIDADE

Por meio da amizade e do relacionamento com o Deus vivo, o ser humano descobre progressivamente quão drande é o amor d'Ele, quão operante é esse amor e como sempre esteve presente em sua vida, desde a concepção. Por esta descoberta e constatação o ser humano se sente amado,motiva-se ára amá-lo, sente-se amado por Deus, e neste jogo de amor com Ele, cresce a amizade e se dinamiza o relacionamento.

O ser humano vai descobrindo as belezas de Deus; encanta-se sempre mais com Ele. Descobre e vivencia atributos, as  qualidades e as virtudes divinas. E o coração humano canta com alegria indivisível: quão grande és tu, meu Deus! Quão amoroso! Quão poderoso! Quão misericordioso! Quão surpreendente és tu, meu Deus!
O coração humano descobre que Deus só quer o seu bem. E o bem mais perfeito. Por isso descobre progressivamente que a sua palavra bíblica, seus mandamentos, seus conselhos, suas orientações, suas chamadas de atenção são todas unicamente para o bem dele. Então o coração humano, cativado por Deus, adere sempre mais a Ele, acolhe a vivencia  com sinceridade  e profundidade crescente as orientações divinas, e passa a vivê-las  no dia a dia em sua vida. Vive-as com amor e por amor. Vive-as como melhor caminho  em sua vida pessoal, familiar, profissional e social. Esse coração passa  amoldar-se  voluntaria e empenhativamente aos ensinamentos divinos. E Deus, com sua presença e suas graças, auxilia-o a conseguir amoldar-se a eles. Assim, vai se formando o Santo...           

"O SANTO TRABALHA SEM CANSAÇOS PARA PURIFICAR SEMPRE MAIS SEU CORAÇÃO DE TODO PECADO, PARA TORNÁ-LO SEMPRE MAIS SENSÍVEL AO AMOR DE DEUS."

SANTIDADE

Santo é todo aquele qie mantém uma profunda amizade com Deus, alimentada por constantes relacionamentos de amor., cuja vida é vivida porofundamente conforme os ensinamentos divinos, tanto na vida pessoal, como matrimonial, familiar, profissional, eclesial e social.
Por ser vivida segundo os ensinamentos divinos, a vida do santo afasta-se sempre mais  de todo pecado, sente horror a ele, pois ofende o Deus amado , quabra a amizade com Ele e faz desaparecer a paz interior gerada pela presença divina. O santo trabalha sem cansaços  para purificar sempre mais o seu coração de todo pecado, para torná-lo sempre mais sensível ao amor de Deus.  Ao mesmo tempo, o santo se empenha com o mesmo afinco para embelezar seu coração com as virtudes teológicas, cristãs e humanas.

Enquanto o santo se empenha por erradicar todo pecado e revestir-se das virtudes, Deus pela ação do Espírito Santo, o auxilia poderosamente nessas tarefas, e mais do que isto, desenvolve nele os sete dons infusos (Is11,2,) desabrocha nele os frutos da santidade (Gl5,22) e lçhe concede os carismas para realizar suas obras em favor dos irmãos.   

A santidade deveria ser um estado de vida normal a todo batizado na Trindade, ou seja, a todo aquele que é mergulhado pelo sacramento do Batismo no amor criador do Pai, no amor salvador do Filho e no amor santificador do Espírito Santo. Viver em "estado de graça divina", isto é, viver uma natural amizade com a Trindade, deveria ser comum e natural a todo batizado. Tenho usado o verbo no tempo "condicional": deveria... Pois infelizmente grande parte dos batizados não vive em santidade, não vive em estado de graça com o divino. Volto a dizer: viver em estado de graça deveria ser normal a todo batizado.
São Paulo, em suas cartas dirigidas às comunidades cristãs, cha muitíssimas vezes os cristãos batizados de "santos". Basta conferir.

CHAMADOS À SANTIDADE


Todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus. Somos todos chamados ao Batismo para sermos adotados como filhos de Deus. Somos todos chamdos à salvação na vida presente para a vida eterna.
Pela participação na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Somos todos chamados à santidade para vivermos santamente nesta vida, e depois da morte participarmos da glória de Deus no Céu. Esse é o "caminho normal" indicado por Deus Pai, mediante Jesus Cristo, na ação do Espírito Santo. Para todos aqueles que não chegam a conhecer esse "caminho" de salvação e santidade, por certo Deus tem outros "atalhos" para salvar e santificar multidões.

A vida de santidade é um chamado para todos, em quelquer estado de vida. Os bispos, os padres, os religiosos, os consagrados e nós, somos todos chamados a viver em santidade em seu estado de vida e na sua missão. Os casados são chamados a viver em santidade no matrimônio e na vida familiar. Os viúvos os separados, os divorciados, são todos chamados a viver em santidade nessa sua realidade de vida.

Os noivos e namorados, também são chamados a viver este estado de vida de forma santa e impecável, para poderem formar uma família santa. Os jovens e adolescentes são igualmente chamados a viver uma vida santa, quer pessoal, quer familiar, quer nos estudos, no trabalho e na vida social.
Todos esses apontados acima são chamados a viver e testemunhar sua vida de santidade em sua profissão, em seus negócios, em sua vida social, em todo lugar.

Uma profunda amizade com Deus, cultivada por relacionamentos religiosos diários, pautuando o modo de viver, de pensar, de querer e de agir, segundo os ensinamentosdivinos, leva a erradicar todo pecado e a buscar a beleza das virtudes. Eis o "estado de graça santificante"! eis a santidade!           

       

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A SADIA CONVIVÊNCIA EM FAMÍLIA



Texto de: Pe. Evaristo DeBiasi-Revista Brasil Cristão ed. Out/2010  
Foto de: Maurício Âmbar



A vida, a harmonia e a felicidade sempre acontecem numa família quando se busca levar a sério o único conselho que Maria nos deu: "Fazei tudo o que Ele vos disser!" (Jo2, fidelidade5). Aliás foi o próprio Cristo quem nos prometeu que, se buscarmos permanecer na Palavra e aos mandamentos do Pai, como Ele permaneceu, e se convidarmos para fazer parte de nossa vida, a nossa alegria será completa. "Disse-vos essas coisas para que minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa!" (Jo15, 11).

A revelação cristã nos indica que todo segredo de nossa vida, da vida de Cristo, a p´ropria salvação e redenção acontecem no cumprimento e na realização de quatro "faça-se":

O primeiro "faça-se" foi proferido e continua acontecer da parte de Deus Pai, como nos descreve o Livro de Gênesis: "Disse Deus: faça-se  a luz, o firmamento, os astros, a terra, os mares, os vegetais, os animais e, por fim, o homem e a mulher" Gn1, 1ss; e toda diversidade da riqueza da criação aconteceu e continua a acontecer. A Providência criativa de Deus está na origem de toda criação, a sustenta e continua a criá-la de modo continuado e permanente. 
O segundo "faça-se" foi proferido por uma mulher, a Virgem Maria de Nazaré, e o Deus criador dos céus e da terra se tornou um de nós e veio morar no meio dos homens. "Eis que uma viregem conceberá e dará a luz a um filho e ele chamará Emanuel". (Is 7, 14; Mt1, 23).

O terceiro "faça-se" foi proferida na dor extrema do horto das oliveiras e da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nossa salvação, nossa redenção aconteceram e continua a acontecer: "Pai, se é do teu agrado afasta de mim este cálice! não se faça a minha vontade, mas sim a tua Pai." (Lc22, 42)

Resta entretanto o quarto "faça-se", para que todo projeto de amor de Deus Pai, a Boa-Nova de Jesus e o Reino de Deus aconteçam; isto é, o meu "faça-se", o teu, o nosso, o de cada família e da p´ropria humanidade.

O cristianismo, em sua essência, é a experiência viva de um encontro pessoal entre Deus e o homem, na pessoa de Jesus. Entre a vontade do Pai e a adesão livre do coração humano. A vida, a harmonia e a felicidade na relação homem e mulher, esposo e esposa, pais e filhos; entgre os irmãos e com toda comunidade humana acontecem quando a vontade  de Deus e a vontade do homem se encontram  num compromisso de amor e de missão.

No encontro com a vontade de Deus Pai e a pessoa de Jesus, Maria se apresenta como modelo e figura viva da Igreja, do existirmos como Igreja, do vivermos em família e na família cristã. Nela, o encontro da vontade do Pai com a sa vontade se tornou norma de vida e para a vida. Em Maria a Palavra de Deus deixou de ser apenas Palavra, tornando-se vida, carne, na pessoa de seu Filho Jesus.

A ciência nos diz que a pessoa humana, sem um projeto de vida, se frustra na existência. No dizer do Dr. Victor Frankl, autor do logoterapia,"sem um sentido maior a vida humana se torna frágil, sem futuro e pode terminar na frusttração". 
Bay Berry também nos diz: "Quem não tem uma razão de ser, já possui uma razão suficiente para morrer"
Caruso, psicanalista atual, fala que: "a falta de um sentido e de um significado para a existência humana transforma a vida em tragédia existencial a nível pessoal, de família e de sociedade".

Sem uma fé no Criador (para nós cristãos, na pessoa de Jesus), a vida humana fica sem horizontes, a família se  debilita como vocação e imagem de Deus., a relação entre pais e filhos empobrece, a vida entre irmãos se torna tensa e a convivência social adoece em profundidade.         

   

sábado, 13 de novembro de 2010

OS OLHARES DA IGREJA SOBRE O HOMOSSEXUALISMO

(de: Elmando V. de Toledo)

O homossexualismo e as práticas homossexuais são conhecidas desde a Grécia antiga.

Há estudos históricos que comprovam isto. Recentemente é um assunto muito comentado e estudado às práticas homossexuais.

A princípio entende-se que o homosexualismo parte de uma disfunção genética onde os hormônios alteram o gene masculino ou feminino, por isso é comum que se destaca mais mulheres com feições e aptidões masculinas e homens com feições e aptidões femininas. Também percebemos a disfunção hormonal de um  gene predominante, quando há uma inversão da sexualidade, o indivíduo nasce com um corpo feminino mas recebe órgãos genitais masculinos e vice-versa. A ciência trata esses casos como disfunção genética. 


Até aí o homossexualismo pode ser entendido como uma causa natural.



A Igreja entende a pessoa do homossexual e carinhosamente o respeita como filhos do mesmo Pai. Afinal de contas ele (a) não teve culpa de nascer assim.  E deve ser respeitado como todo ser humano.
É mentirosa a idéia que tentam passar, (principalmente a mídia) de que a Igreja Católica Apostólica Romana, o Santo Padre o Papa e demais instituições cristãs discriminam os homossexuais. Não é bem assim. 
A Igreja tem recebido inúmeras críticas, pelo mundo afora, dizendo que ela, o o Santo Padre são preconceituosos. Não! o que a Igreja pensa sobre o homossexualismo?
Ela entende em si todas as causas que levam uma pessoa a ser homossexual e respeita cada uma; o que a Igreja não pode aceitar é a prática do homossexualismo, ou seja a prática do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo e a união religiosa do Sacramento, isto é o Matrimônio religioso. A Igreja não é contra o pecador e sim contra o pecado.

A Igreja sempre esteve de portas abertas para os homossexuais, dentro de minha paróquia existem homossexuais que trabalham nos diversos serviços de pastorais.

O que a igreja defende como contrárias à Lei de Deus e da Igreja são as práticas do homossexualismo porque não foi a Igreja que quis assim foi Deus. Deus desde o princípio criou a união matrimonial entre homem e mulher para fins de gerar os filhos, isto é a procriação. Este é o princípio do casamento. E os dois formarão um só corpo. Gên2, 21-24; 1Cr7, 1-14; Ef5, 21-33. 

Se existe por aí alguma instituição que se diz cristã e celebra o casamento entre homossexuais, logicamente, essas instituições estão enganando seus fiéis. Pois perante as leis de Deus não pode haver casamento entre pessoas do mesmo sexo, não por preconceito, mas porque o casamento só é válido entre o homem e a mulher para constiuição de família e geração da espécie humana. Por isso mesmo que quisesse, esse Sacramento seria nulo.

Querendo ou não, a lei natural, isto é da natureza, fez sexos opostos os quais devem  gerar vidas, logo, não é uma lei natural a união entre pessoas do mesmo sexo, ainda que  haja um grande sentimento entre ambos, não pertence à lei natural das coisas. É preciso o sexo entre um homem e uma mulher para haver a procriação da espécie.  

Então você poderá nperguntar: e o casamento civil de homossexuais? - bem o casamento civil é um contrato uma celebração de direitos e deveres e nada tem ligação com o Sacramento do Matrimônio dado pela Igreja.  

Portanto, a Igreja caminha sob as leis de Jesus Cristo, nós como seus filhos devemos cumprir o Madamento de Jesus, "amar uns aos outros", com o mesmo amor que Ele nos amou até a Cruz. Mas não podemos mudar aquilo que foi determinado por Deus. Para concluir esse pensamento convido você leitor a ler: Gl1, 11-12; Gl2,17.

São Paulo deixa claro que: as leis que recebemos de Cristo e o Evangelho não foi obra humana, mas foi Jesus quem as fez. "Portanto irmãos todas as leis da Igreja e sua doutrina não provém de desejos humanos". Se viessem causariam muitos estragos, como já causaram algumas decisões humanas da Igreja no passado. 

A Igreja olha atenta e amorosamente a todos nós pecadores, pois como parte dela somos todos pecadores, não há distinção. Mas o que temos que nos esforçar é para alcançar a santidade. Se entendermos isto deixaremos de criticar o santo Padre quando nos exorta e nos adverte sobre a todas as práticas de pecado. Pois Ela é sinal de presença do amor de Deus. 

Mas a Igreja não tem poder de mudar o Evangelho, nem as Leis de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
A Igreja olha com carinho esses nossos irmãos e os mesmos não estão proibidos de frequentar as celebrações e participar das pastorais. O que se recomenda é uma vida coerente com os valores do Evangelho. Deus não faz distinção de pessoas, raças ou línguas. 


O Santo Padre o Papa Bento XVI e tantos outros cumprindo o dever de anunciar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, não discrimina nem condena os homossexuais, e pessoas de outra opção sexual sem si, apenas é contrário à prática da homossexualidade como algo que dentro da Lei de Cristo é pecado. E tudo que é pecado ofende a Deus nosso Senhor, não interessa qual é o tamanho ou proporção.


O mandamento de Deus é claro, "não pecar contra a castidade!", isto quer dizer muitas coisas inclusive às práticas do homossexualismo.  
Assim como o Santo Padre insiste na defesa da vida, contra o aborto, não quer ser preconceituoso com as mulheres, mas é porque há uma lei que não devemos transpor, tudo que causa o morte de inocentes é pecado grave contra Deus, eis o mandamento "não matarás!". O casamento cristão, isto é a união conjugal, a bênção matrimonial só tem sentido se for entre homem e mulher. Porque? - porque essa união deve servir primordialmente para gerar os filhos. Isso não é invenção da nossa cabeça  nem da Igreja, mas é uma lei natural.  Não tem sentido uma união matrimonial entre pessoas do mesmo sexo onde não possa haver a geração, ou a fecundação da espécie humana. Então é por isso que a Igreja não aceita como "casamento religioso" a união de pessoas do mesmo sexo, porque um dos principais objetivos do casamento é esse, a procriação. 


Você sabia que: Um casamento religioso pode ser anulado se o casal não teve frutos desse casamento, o amor entre os dois e os filhos? - salvo se por razões de doenças, ou a idade impedir que eles gerem, por exemplo no caso de pessoas mais velhas, e quem se casa e depois descobre que um dos parceiros possui problemas que impedem a fecundação.        


O que é mais fácil de fazer: não praticar o mal e merecer o céu ou praticar o mal e sem se arrepender ir para o inferno? Obedecer a leis de Deus, (e é difícil), ou seguir as leis do mundo? Jesus disse que não podemos servir a dois senhores... 
Entre uma coisa e outra Jesus nunca disse que seria fácil, e todos aqueles que quisessem algo mais dEle deveria passar pela "porta estreita", essa porta pode ser considerada a nossa opção por resistir à toda espécie de mal. Deixar-se revestir pelo Espírito Santo, ou não, e deixar-nos seduzir pelo mal. Isso inclui a tentação de muitas vezes criticar aquilo que é certo, que Deus nos propõe como valores para se chegar ao propósito final, o Céu.


Por isso se você é homossexual, ou possui outra forma de vida, não se aliene achando que a Igreja condena você. Não é verdade! mas devemos estar atentos a prática do pecado. Jesus disse uma frase interessante guarde-a: "Que adianta o homem querer ganhar o mundo inteiro se vier a perder a coisa mais preciosa que é a alma", quer dizer, podemos ganhar tudo neste mundo, mas se perdermos a salvação tudo estará perdido. E Deus não quer isso pra ninguém porque a nossa vida lhe custou muito caro, o preço foi a morte de Jesus na Cruz. Jogando fora a salvação, estamos jogando fora o sangue precioso de Nosso Senhor que foi derramado por nós!


É por isso que a Igreja não pode mudar suas leis sua forma de agir e de pensar. A responsabilidade da Igreja é muito grande porque se trata da formação da fé e nos conduzir à eternidade, ou seja tratar a nossa alma para o merecimento da salvação. Isso só a Igreja pode fazer, quem desperdiçar essa chance ficará sem Deus e consequentemente sem a salvação.  


As coisas, o mundo, o pecado, os maus desejos não nos deixam ver que é preciso amar e seguir a Jesus. Isso implica que cumpramos nossa parte. E é tão simples, basta esforçarmos para vivermos longe do pecado. A santidade é para todos, mas ela não nos é imposta é conquistada dia a dia.


Jesus disse uma vez nos ensinou que: "Não ajunteis tesouros na terra...ajuntai para vós tesouros no céu!" ... "O olho é a luz do corpo". (Mt6, 19-23) "O homem de bem tira coisas boas do seu tesouro, o homem mal tira coisas mas, ... é por tuas palavras que sereis absolvido ou condenado" (Mt12, 35-37)       


Devemos como cristãos que somos entender que a misericórdia de Deus é para nós. Deus nos ama. Mas é preciso que cada um deixe de lado as práticas do pecado. Você que é homossexual que talvez possa ler este artigo, não se sinta envergonhado, não! a Igreja nunca deixará de ajudá-los apenas quer que você caminhe à luz do Evangelho de Cristo. Sinta-se abraçado por Ele. E viva uma vida santa diante dEle.  


Nós temos que aprender que tudo em nós passa pela Igreja e sob a autoridade  dela: quando nascemos batizamos nela, crismamos nela, casamos nela, levamos nossos filhos para serem batizados nela e quando morremos, somos por ela preparados para deixar este mundo. Então não podemos de tudo achar que a Igreja, o Santo Padre nos quer mal. Não! sendo ele representante de Cristo e sucessor de São Pedro na Terra, ele quer apenas que vivamos o que Jesus pediu para que vivêssemos "se" quisermos ser de Jesus. 


Talvez você não saiba, mas quem se revolta contra o Santo Padre se revolta contra Jesus, pois ele tem o poder de ligar e desligar-nos na Terra e no Céu, é! está nos evangelhos não é mentira não. Leia: Mt13, 17-19. E mandou que ensinassem a observar isto é, praticar o que Ele nos ensinou, (Mt28, 18-20)


Então meu amigo, não importa sua opção sexual, se você quiser poderá ser muito feliz, a Igreja não condena ninguém, ela nos ama com o jeito de Jesus, condena apenas o pecado que faz mal ao pecador. Também não julga nossos erros, quem faz isso é Deus que é juiz de todos, dos vivos e dos mortos.  


A missão do Papa é governar a Igreja, promover a paz, denunciar as injustiças e anunciar a boa-Nova. Isto significa "apascentar" o rebanho de Cristo.
Portanto, hoje se vê tantos protestos contra a Igreja e o Santo Padre, devemos não criticá-lo mas orar por ele para que suas decisões e sua meta seja alcançada para honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. O caso que muitos acham que são "donos" da verdade. Querem uma liberdade a todo custo. Deus nos criou livres sim. Mas existe uma diferença muito grande entre liberdade e libertinagem. Ele nos  deixou duas opções e não outras: ou amar a Deus, seguir suas Leis serão  e merecer o Céu, ou então não resta dúvida, fazer o contrário e não entrar no Céu.

Eu prefiro escolher a primeira opção, pois Jesus pagou muito caro pela minha e a sua salvação, você morreria assim como Ele?  


Todos nós somos filhos de Deus, e herdeiros do Céu e não há outro caminho para os batizados senão passar pelo crivo do Evangelho.


Deus abençoe você!
                  

sábado, 6 de novembro de 2010

BULLYING UMA TORTURA PSICOLÓGICA E SOCIAL



Vivemos e uma sociedade na qual existe muito preconceito e discriminação, o que é diferente dos padrões estabelecidos está sujei a exclusão e, até mesmo, a agressões verbais e psicológicas. Nos últimos anos temos ouvido falar muito sobre o bullying, um comportamento agressivo e preconceituoso cometido por um indivíduo, ou um grupo, com o objetivo de intimida, agredir e expor as pessoas a situações humilhantes.

O bullying atinge diretamente jovens e pode ser visto principalmente nas escolas, onde alguns alunos têm costume de apelida pejorativamente os colegas e excluí-los por motivos de magreza acentuada, obesidade, timidez, baixa ou alta estatura, entre outros motivos, de forma a menosprezar, constranger e excluir as vítimas daquele ambiente os tornando "objeto de diversão".

As vítimas do bullying apresentam sintomas como baixa autoestima, evasão escolar, ansiedade, agressividade, depressão, anorexia, bulimia e transtornos obsessivos compulsivos. Em casos mais graves, quadro de esquizofrenia, homicídio e até suicídio. De acordo com o livro "Bullying: Mentes Perigosas Nas Escolas", da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, os pais e professores devem estar atentos ao problema porque as conseqüências psicológicas podem ser irreparáveis.

O bullying sempre existiu em escolas e ambientes familiares, mas foi a partir da década de 80 que se tornou objeto de estudo por estar relacionado à problemas psicológicos. Com a chegada da internet, surgiu o cyberbullying, uma agressão organizada contra a pessoa e alimentada por meio de blogs e sites de relacionamento.

Atualmente se tornou comum as diferenças entre os jovens pararem na internet com a criação de comunidades do tipo "eu odeio fulano", um espaço aberto para insultos e injúrias de todo tipo. Em muitos casos os jovens chegam até a ameaçar seus opositores com frases do tipo: "você vai arrepender de ter nascido". Um estudo realizado pela Plan, uma ONG presente em 66 países, apontou que um em cada seis estudantes já sofreu agressões organizadas nas comunidades virtuais.

Vários foram os fatores apontados para o crescimento desse fenômeno, entre eles o individualismo, o preconceito, as distorções dos valores éticos e a permissividade excessiva por parte dos pais. O resultado disso pode ser um indivíduo causador do bullying, os chamados bullies, que têm como prática constranger quem não está dentro dos padrões sociais estabelecidos pelo agressor.                  

     

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A Presença dos Valores na FAMÍLIA

A família é a célula básica natural da comunidade humana. Como valor não se discute. Não tem substituto. É a fonte do amor e da vida, o berço e a escola natural dos valores da vida, a Igreja doméstica para nós cristãos. Pela família passa o futuro da vida, da Igreja e da própria humanidade. Sempre que a família como célula base da sociedade na história da humanidade se debilitou, os povos e as nações perderam sua solidez, adoeceram e ao mesmo tempo desapareceram.

Os estudos das ciências humanas nos mostram que a qualidade de vida das pessoas, das famílias, das relações humanas na comunidade, na sociedade e na própria humanidade dependem de quatro pilares insubstituíveis:

  1. SOLIDEZ FAMILIAR - na base de tudo sempre deve se situar a solidez da família afetiva: isto é, a relação sadia entre homem e mulher, pais e filhos, avós e parentes. Entretanto, por solidez familiar, não se trata apenas de entender a prioridade da saúde da célula familiar afetiva mas se trata de entender a forma consciente do viver e do existir em comunidade, na sociedade e uma pátria onde ninguém é se sente excluído não importa a idade, as classes, cor, raça e religião. 
  2. ORDEM DE VALORES - numa família, sociedade ou pátria onde não se cultiva a presença dos valores básicos da vida o caos com facilidade acontecerá a nível pessoal, afetivo e de sadia convivência humana entre as pessoas. Vivemos a era da tragédia existencial onde se prioriza o ter, o possuir, o gozar, a esperteza o egoísmo e o individualismo em detrimento dos valores éticos, da moral, do ser, do existir, do viver, do conviver, da justiça e da substancial igualdade de direitos. Sem a presença dos verdadeiros valores o amor e a justiça com todos e entre todos não se tornam norma de comportamento humano.
  3. SENTIDO DA VIDA - perder a consciência do valor maior da vida humana é esvaziar o dinamismo maior da família em sua essência. Sem essa consciência o próprio amor vira comércio, uma troca de interesses e de compensações e não uma experiência de vida que gera vidas. O desconhecimento do sentido maior da vida humana gera destruição das relações afetivas. Infelizmente vivemos num tempo em que se ensina a finalidade de tudo, menos da vida, do existir, do amor e do amarmo-nos. É muito não ensinar o porquê e o para que da existência humana, isto é: responder as perguntas de onde viemos, porque viemos, para que vivemos e para onde vamos.
  4. SIGNIFICADO E SENTIDO MAIOR DO AMOR -  nenhum tema em nossos dias é tão falado, aspirado e desejado como o amor. Mas sejamos sinceros. Nada mais se encontra esvaziado, manipulado e mesmo instrumentalizado do que o amor. Qual é mesmo o verdadeiro significado e sentido do amor, do amar e do deixar mar que realiza, que gera, promove e salva a vida a nível pessoal, de afetos de casamento, de família e de sociedade? .... sem a presença dos valores do humano e do divino amor virá instrumento de gozo, de uso, de posse e não o caminho de realização humana.  Na verdade sem a presença dos valores humano e do divino o amor se esvazia no sentido ao invés de libertar e salvar.  
Querer que nossas famílias se realizem, que sejam felizes e se transformem em fontes geradoras de vida e de amor, em igrejas domésticas vivas, sem primeiro ensinar o valor e o significado maior da vida e da existência humana é deixarmos nossas famílias sem um horizonte maior para sua sobrevivência na realização de suas aspirações e de seus sonhos.

Acreditem! - Não é a família em si que está em crise. É a vida sem seu sentido e razão de ser maior que está em crise. O esvaziamento do verdadeiro sentido e da razão de ser da existência humana na dimensão dos valores do humano e do divino é a grande ausência que tanto debilita os sonhos em realização de um amor amadurecido a nível pessoal, de família, de comunidade e de sadia convivência na humanidade.

O que precisamos saber é que a transmissão dos verdadeiros valores da vida humana não é uma questão apenas de ensinamento mas particularmente de coerência e testemunho de vida. A Paixão pela vida não se ensina com palavras mas com a própria vida.

(texto de Pe. Evaristo DeBiasi - mestre de Teologia dogmática da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e professor do ITESC) 

      

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PRESSA LIBERDADE OU ESCRAVIDÃO?

Você  sabia que o carvalho leva anos para se formar? E uma abóbora três meses? Já observou que em minutos devoramos uma laranja que gastou quatro estações para se formar?

A pressa e a agitação de nossos dias não nos deixam perceber nem o alvorecer nem o entardecer. Somos inquietos e agitados competidores do campeonato do tempo, e nem sabemos qual a taça que está em jogo.

Certa vez, uma senhora velhinha bateu à porta de uma casa e pediu um pouco de pão. Conversou muito agradecida com a dona da casa e com as crianças. Quando se afastou a menina da casa disse à sua mãe: "Quero ser uma velhinha simpática como essa!" E sua mãe lhe respondeu: "Então comece agora. Ou você acha que ela ficou assim do dia pra noite?" Isso é tão verdade! A vida ganha maturidade se tivermos paciência necessária para esculpi-la , como o artista que pacientemente esculpe a pedra bruta. 

A Sagrada Escritura já nos definiu que há um tempo para cada coisa: "Tempo para nascer, tempo para morrer, para plantar e para colher"... (Ecl 3, 1-8). Absorver a calma e a paz são uma consciência em nossos dias. Não posso querer que a criança seja jovem ou tenha atitudes de adulto. 

A pressa não faz o lírio florir antes do tempo nem a água da fonte saltar o rio para chegar à nossa casa. "Olhe a flor dos campos, olhe o passarinho. Ela tão bonita, ele no seu ninho. Nem o rei salomão, tão rico, assim vivia. Isso é verdade mais que a luz do dia", cantou Pe. Pelaquin. O tempo certamente continuará a nos preocupar, mas ele não pode andar tão depressa mais do que é capaz. Deus criou cada coisa num dia, e depois comtemplou sua obra criada.

E nós fazemos, corremos, enveredamos pelos atalhos para chegar mais depressa, para depois olhar para trás e perguntar: para que? A pressa não pode ser a senhora de nossa vida, mas a vida há de ser a senhora do tempo. E então, como vai a sua pressa?

"Vi a alegria das andorinhas que buscavam seu abrigo ao entardecer. Parecia que elas conversavam sobre o que havia acontecido naquele dia. E não estavam nem um pouco preocupadas com a pressa nem com os que passavam por perto. As andorinhas também ensinam, nos inspiram e nos interrogam sobre nossos comportamentos apressados."



(texto de: Pe. Ferdinando Mancílio, C.Ss.R Revista de Aparecida edição outubro de 2010 )               

A PADROEIRA DO BRASIL, MARIA NO CULTO DO SHABBAT



"O título Padroeira do Brasil dado à Maria diz muito ao nosso coração de brasileiros. Mas, a alegria dos festejos e o próprio dia feriado podem não favorecer uma real piedade mariana!"




Há devotos que supervalorizam a imagem e descuram as exigências prioritárias da vivência cristã numa comunidade. Como a vida de oração, a participação nos sacramentos, o exercício honesto do trabalho, do lazer, comércio. Festejar por festejar, com vivas, emoções e distrações, pouco ou nada vale se não afervorar em nós o seguimento de Jesus na fé.

A importância social de Maria vem de sua íntima ligação com o Evangelho. Logo, há incoerência no testemunho deste se nos abrigarmos sob o manto de nossa padroeira cruzando os braços, omitindo-nos nos deveres de justiça, caridade, cidadania e cuidados com preservação do meio ambiente. Ou lá onde a consciência cívica e ética é anestesiada. Aí as pessoas são seduzidas por migalhas de assistência social ignoram a corrupção política e não assumem de modo produtivo e honesto a vida, a cidadania, o trabalho. Nossa Senhora não nos protege para isso. Ela não distribui "bolsa-família" e não cria programa sociais. Ela não nos substitui! É padroeira, mas nada faz em nosso lugar! Ela pousa sim seu olhar solícito por nós. Vê lá do céu as nossas precisões e anseios esperando que façamos nossa parte. Maternalmente nos aconselha: "Façam tudo o que Ele, (o Filho), nos diz!" como lá nas bodas de Caná!.


O título padroeira está ligado ao simbolismo religioso da imagem de Nossa Senhora Aparecida e goza de aura popular Brasil afora. Foi aceito e declarado pela Santa Sé em 16 de julho de 1930. Foi  proclamado de modo solene pelo povo e o Governo em 31 de maio de 1931. É título "provocativo". Junto com o feriado mexe com as ranhetices a respeito do Estado laico. Mas não nos demove  nem insenta de trabalhar para que o País tenha estruturas justas e o consenso moral preservando os valores da saúde, da instrução, do emprego, da moradia, da liberdade, justiça e paz. A descoberta, a colonização, a civilização, a formação  humana cultural do País marcam o caráter do homem brasileiro com a fé em Cristo inseparável do culto à Maria. 


A história de Maria assemelha-se a nossa. O chamado  especial que ela recebeu para ser a Mãe de Jesus, o Filho de Deus, não lhe tornaram a  vida mais fácil, nem retiraram da terra. Antes, a colocaram mais profundamente na história sofrida e dos altos e baixos de seu povo.
O que vamos falar de Nossa Senhora daqui para frente, é através de uma teologia chamada narrativa. Isto é, que conta fatos, pequenas histórias e exemplos sobre os costumes de relacionamento familiar e do culto religioso, sugeridos por livros de estudiosos e também em dados bíblicos do Antigo e do Novo Testamento.


Maria vai à sinagoga aos sábados como todos os judeus, homens e mulheres, iam para rezar. A oração que segue traduz bem o espírito sabático do tempo de Maria. Rezavam assim:


 "Queremos acolher o sábado. Vem com a paz, ó sábado, coroa de teu esposo. Vem com alegria, com cânticos para o meio do Povo predileto. Vem, ó Esposa!"


Era desse jeito que Maria, José e o Menino rezavam, quando começava o shabbat, na sexta-feira com o pôr-do-sol. 
Para preparar para o culto, Maria toma um banho, quer é o mesmo tempo ritual, para se purificar no corpo e no espírito das manchas da semana vivida. Em seguida passa um pouco de ungüento perfumado. Esfrega nos cabelos o óleo perfumado. A mulher hebréia, para o culto, veste uma túnica festiva que enlaça no corpo com uma fita colorida. Maria coloca um véu longo de linho todo enfeitado com moedinhas no valor de uma drácma. Enfeita-se com um par de brincos em forma de disco, como fala o cântico dos cânticos. Põe no pescoço um colar de estrelinhas atribuídas aos escudos de Davi que tinham seis pontas.


Finalmente, Maria amarra as sandálias nos pés, olha-se no espelho e sai em direção à sinagoga e lá reza junto com sua comunidade de fé Esta é uma das muitas orações que Maria rezava:


 "Como são belas tuas tendas, ó Javé! E tuas moradas, ó Santo de Israel! confiante na tua misericórdia, entro na tua casa, Senhor, e me prostro diante do teu santuário de tua glória. Amo as vossas moradas, ó Senhor, lugar onde habita vossa majestade!"  


OS PADRES DA IGREJA QUE FIZERAM O GRANDE CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, QUE DUROU TRÊS ANOS - DE 1962 A 1965 - APROVARAM UM DECRETO SOBRE O APOSTOLADO DOS LEIGOS NA IGREJA. NESTE DOCUMENTO ELES AFIRMAM QUE A A BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA LEVOU, NA TERRA, UMA VIDA IGUAL À VIDA DE TODOS NÓS. CHEIA DE CUIDADOS, ZELO PELA PRÁTICA RELIGIOSA E COMPROMISSOS DE TRABALHO. MARIA DE NAZARÉ PERTENCE PARA SEMPRE AO POVO E AO UNIVERSO DAS PESSOAS POBRES E EXCLUÍDAS DESTE MUNDO.








Texto de:  Pe. Antônio Clayton Sant'Anna, C.Ss.R.
Revista de Aparecida, edição out/2010.               
      

         

A SEMANA SANTA APLICADA AO NOSSO COTIDIANO

  Todos os anos celebramos a Semana Santa. Que é geralmente celebrada (salvo em alguns lugares), uma semana antes da Páscoa do Senhor. O Dom...