sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Católico pode ser adepto e frequentar a Seisho-no-Iê?


A Seicho-noi-e é uma “religião” trazida do Japão e foi criada em 1930 por Masaharu Taniguichi que diz ter a recebido por revelação. Seu emblema é um círculo da grande, que encerra o sol, a lua e uma estrela, além de uma cruz suástica.

Restaurada no Japão em 1946 por Tokuchika Miki, tem como o emblema o sol, donde emanam vinte e um raios, que são os vinte e um preceitos revelados. Os 21 Preceitos e a pessoa de Oshieoya-samá ['Pai dos Ensinamentos'] são os elementos essenciais da PL.



Os Preceitos são elaborações da revelação principal de que "Vida é Arte". Oshieoya-samá é, em cada período de tempo, o fundador da PL: em virtude de sua união singular com Deus, ele recebe a "iluminação" apropriada para cada época e é para ele que são transferidos os males do mundo, que ele transfere para Deus. "Segundo os Preceitos, os homens, iguais perante Deus, manifestam Deus através da auto-expressão, que realiza a união matéria/espírito e acompanha a primeira percepção; não se expressando, por exemplo ao deixar-se levar pela emoção, surge o sofrimento; as coisas existem em conexão recíproca (harmonia), em evolução e refletindo-se umas nas outras; a felicidade dos outros e a paz mundial são as metas de uma vida radiante; cada coisa tem sua função e existe um caminho para o homem e outro para a mulher" (Paiva, 1990b: 188). Uma prática sempre presente é a prece do oyashikiri, dotada de poder singular em virtude da união de Oshieoya-samá com quem a recita e da força espiritual dos fundadores nela infundida.

Ela prega doutrinas do xintonismo, do budismo e do cristianismo. Prega que existe apenas o Jissô (que não  é o Deus cristão), seus ensinamentos traduzem aproximadamente  como realidade, verdade, mente e Deus. Ou seja, ela prega que o homem é filho de Deus e, portanto é um deus também. Prega a corrente do pensamento positivo. Acreditam que a força do pensamento positivo e, crendo nisso é capaz romper com a matéria e alcançar o estado elevado da mente e nesse estado pode alcançar a cura dos males e das doenças.

Resumindo...

Distinguem-se em dois planos, o da realidade (Jissô) e o fenômeno. No Plano da realidade, o homem é filho perfeito de Deus, sem pecado e imortal. O homem é atingido pelo pecado, pelos males e pela doença, pela morte e pelos vários problemas. O fenômeno, porém, é ilusão (a matéria é ilusão) e efeito da causa mental. A cura dos males e da doença acontece quando se toma a consciência do eu verdadeiro ou seja, que o homem é filho perfeito de Deus.

Embora em seus cultos a seicho-noi-e elogie a bíblia cristã e a pessoa de Jesus Cristo, por outro lado ela é contrária ao cristianismo em vários aspectos. Um deles é que a Sagrada Escritura ensina que o pecado de nossos primeiros pais corrompeu a humanidade e que a partir do pecado deles o ser humano se tornou imperfeito. Pelo Pecado o homem é sim imperfeito. Para resgatar a humanidade Deus elaborou um plano de salvação no qual o Filho Unigênito de Deus veio nos salvar morrendo na cruz e ressuscitou. Jesus nosso único mediador que nos tornamos filhos de Deus.


 Quanto a saúde e a doença, elas fazem parte do processo biológico da vida. Nascer, crescer e morrer é um processo biológico  de toda criatura e não só do ser humano. O que difere entre a morte do homem e das outras criaturas é que o homem possui uma alma e está quando o corpo morre volta para Deus. O homem possui corpo, alma e espírito. Morrendo a pessoa não deixa de existir, apenas muda sua forma, como a lagarta deixa o casulo e vira uma borboleta a alma deixa o plano material para viver o plano espiritual junto de Deus ou não.

 A alma é  imortal. Porém, ela pode ser salva ou condenada de acordo com o que vivermos aqui neste mundo. Jesus veio trazer a salvação para todos aqueles que crendo tenham vida em seu nome. A condenação da alma acontece quando A pessoa conhecendo a verdade que Cristo e rejeitando essa verdade, rejeita a salvação buscando outros valores e vivendo no pecado, esse Jesus nada pode fazer por ele. O salário do pecado é a morte. Quem nega a existência do pecado corre o risco muito grande de ir para o inferno. 

A Seicho-noi-e prega o contrário, prega que o homem não tem pecado, o pecado não existe e por isso, nega a Salvação trazida por Jesus Cristo e não reconhece Jesus como Filho de Deus. 

Ela ensina que o pecado, o sofrimento, a doença, a morte (...) Não passam de ilusão da matéria, por isso não existem.  Sendo o no pecado e todas as outras coisas ilusões, logo, não existem. 

O de que difere de nossa fé. Porque nós sabemos e temos  consciência do pecado, e  que Jesus veio trazer a salvação. A Seicho-no-ie nega todas as verdades da nossa salvação. Pois, ela mesma na Sutra  diz que Jesus não nos salvou do pecado. 


Além do mais, ela traz elementos do paganismo como os rituais budistas e esotéricos, o culto dos antepassados. A Igreja ensina que devemos rezar pelos mortos, pelas almas do purgatório, mas nunca invocar os antepassados.

Uma coisa que a Secho-noi-e prega é a maldição passada de geração em geração e para isso o culto aos antepassados é necessário para quebrar essa maldição.

Ao longo da História da humanidade as falsas religiões sempre usam o argumento para poder fundar uma crença que um espírito, um anjo, ou um profeta lhes revelou essa ou tal doutrina. Na Seicho-noi-e não é diferente.

Essa “religião” é tão perigosa e cheia de erros quanto às heresias do passado como o arianismo, o pelagianismo, o catarismo e o montanismo.

Embora nas suas reuniões fale de um Deus ( que não é o nosso Deus, a Santíssima Trindade ) e, também fale até de frases de Jesus ou da bíblia, os seus pregadores que são chamados de Preleitores apenas o citam aceitando Jesus Cristo apenas como um sábio, um iluminado e nada mais.

Quem é o deus da Seicho-noi-e?

 O “deus” pregado pela Seicho-noi-e não é o mesmo Deus da Bíblia, o “deus” da Seicho-noi-e é o Buda e embora eles evitem dizer, mas, depois seus adeptos vão descobrindo que a filosofia deles bem como seu deus é o Buda. No Japão eles tem o Buda como Deus. O adoram, lhes fazem culto, fazem oferendas e lhes queimam incenso. 

O cristão que se adepta a ela aos poucos é doutrinado a negar as verdades do Evangelho e a própria Salvação. Porque segundo eles o pecado não existe e o homem é perfeito e sem pecado. Nega-se, portanto Jesus como Salvador.

Pontos ensinados contraditórios com a fé Católica:

 1 – A matéria não tem existência real. Só existe a realidade espiritual.

 

Essa parece constituir a posição fundamental da Seicho-No-Iê. As formas físicas, materiais, não passam de “sombras da luz celeste a se refletir sobre a terra”. Muitas vezes, o mundo material é comparado a um filme que vai passando diante dos olhos do espectador. Para Taniguchi, tudo o que acontece no mundo material é mero reflexo da mente. Tudo depende da mente do homem. Descobrir o verdadeiro mundo, que se esconde atrás da ilusória aparência material, é uma das principais tarefas da Seicho-No-Iê.

 

2- Consequência: o mal não existe; é pura ilusão, produto da mente humana.

 

Portanto, a doença não existe, é irreal “Doenças e desgraças aparecem porque a mente do indivíduo não está em sintonia com as ondas de pensamento do universo de Deus”. Afirma Taniguchi que de tanto pensar comer demais, o homem acaba tendo indigestão; que de tanto pensar que a umidade produz resfriado e que os bacilos atacam o homem, este acaba adoecendo. É, pois, o homem quem cria sua doença ou sua saúde, conforme os pensamentos que tiver. Para quem cultiva pensamentos positivos, todas doenças desaparecem, e a felicidade é possível.

 

3 – O pecado também não existe; é irreal, pura ilusão.

 

Taniguchi acha que um dos maiores males é o fato de os homens considerarem pecadores. É preciso apenas tirar da mente a ideia de pecado, produto falso da mente, para o homem perfeito e puro como Deus o criou. Dessa forma, a Seicho-No-Iê nega; existência real do mundo material e existência de qualquer mal. Nessa perspectiva de um idealismo absoluto, Taniguchi interpreta tudo, inclusive palavras de Cristo.

 

Os livros e revistas da Seicho-No-Iê estão repletos de- relatos de curas milagrosas. O fundador chegou a afirmar que a Seicho-No-Iê é superior ao cristianismo, pelo fato de produzir mais e maiores milagres que o próprio Cristo. Em outra ocasião, para mostrar a superioridade da Seicho-No-Iê, afirmou: “Nós vemos nas profundezas de Buda e nas profundezas do Deus cristão um Deus ilimitado, o Deus da Seicho-No-Iê, que até agora ainda não foi revelado”.

 

Refletindo…

 

Um bom número de católicos indecisos e de pouca formação religiosa frequentam a Seicho-No-Iê. Alguns chegam a afirmar que lá chegaram a compreender em profundidade a doutrina cristã! Tal testemunho revela incompreensão do que seja o cristianismo e a própria Seicho-No-Iê.

 

O cristianismo é, essencialmente a mensagem do Deus bom, criador de tudo o que existe, inclusive da matéria. Esta, inegavelmente, existe, e não é má em si mesma; ao contrário, é um reflexo da sabedoria e do poder de Deus A alma humana é espiritual e muito digna, porque sede da inteligência e da vontade. Mas nem por isso é lícito depreciar a matéria; o Criador quis unir no ser humano o corpo material e a alma espiritual, para que se complementem entre si e propiciem a formação da personalidade psicossomática, que é a de cada um de nós.

 

Quanto às doenças, é certo que muitas delas são funcionais, não orgânicas; isto é, muitas doenças dependem do nosso psiquismo. Uma pessoa atormentada em sua mente por infortúnios está mais sujeita a certas moléstias, como úlcera estomacal, asma, eczemas, verrugas, gagueira… Todavia, há doenças de origem genética, infecciosa ou contagiosa, que menos dependem do psiquismo do paciente. É certo também que a cura de uma doença muito depende do ânimo forte e otimista do paciente; a paz de espírito desbloqueia as funções do organismo e permite melhor metabolismo.

 

As curas anunciadas pela Seicho-No-Iê podem ser assemelhadas às de outras correntes religiosas, e podem ser interpretadas como fenômenos psicológicos ou para psicológicos. Atualmente, o progresso dos estudos psicológicos permite explicar, por vias naturais, certos fatos surpreendentes à primeira vista, que outrora eram tidos como milagrosos ou como sinais de Deus.

 

Isso não quer dizer que não haja milagres; a Igreja os admite, mas submete todo fato portentoso a sérios exames de índole histórica, médica, científica e religiosa para poder chegar à certeza de que nenhum fator meramente natural e explica e, consequentemente, é sinal de Deus, que se quer manifestar mais eloquentemente através de um milagre. Notemos que todo milagre é um sinal, como diz São João; é uma resposta de Deus mais significativa, resposta a uma prece humilde e confiante de suas criaturas.

 

Dizer que o pecado não existe ou é pura ilusão é remar contra toda evidência. Não se pode desconhecer o quanto os homens sempre contradisseram a Lei de Deus, que fala não somente pelo Decálogo, mas também pela própria natureza humana, preceituando: “Não matarás, não roubarás, respeitarás pai e mãe…” Muitas pessoas se consolam ao pensar que o conceito do pecado está ultrapassado; todavia, é nisso que há uma grande ilusão, ilusão esta doentia, pois a psicanálise ensina que é muito mais sadio fazer uma kathársis: ou reconhecer a verdade, do que a encobrir com máscaras. Deus é o Deus do perdão, que entregou o próprio Filho pregado à cruz para que tivéssemos confiança nele, que veio apagar o pecado do mundo.

 

Taniguchi cita, muitas vezes, as palavras de Cristo, e tem uma preferência pelos escritos do apóstolo São João. Contudo, além de selecionar apenas o que lhe é agradável e lhe convém, dá-se o direito de interpretar os ensinamentos de Cristo segundo as suas categorias de pensamento pré-concebidas. Coloca de lado as palavras do Evangelho mais duras e exigentes.

 

A propósito, escreve dom Lino Vonbommel, bispo franciscano que muito se dedicou à missão entre os japoneses do Brasil: “De tanto insistir pensamento positivo e em coisas agradáveis, tem-se a impressão de que os adeptos da Seicho-No-Iê ficarão fartos de tanto “açúcar”. Aliás, Cristo quer que sejamos o sal da terra e que anunciemos a Verdade nua e crua. Não foi apenas para agradar aos nossos ouvidos que o Filho de Deus se encarnou morreu numa cruz!”

 

Lembramos aos católicos que a lisonja e as meias-verdades podem ser mais perniciosas do que uma oposição frontal. Os católicos esclarecidos convictos não frequentam a Seicho-No-Iê, cujos ensinamentos, em boa parte, são contrários aos do Evangelho de Cristo; sabem que não basta citar o Evangelho para ser autêntico mensageiro de Cristo. Atualmente, muitas novas correntes religiosas utilizam o Evangelho para captar a simpatia da população de países cristãos.

 

Por último, notamos que muitas das novas religiões são ecléticas, ou seja, reproduzem elementos de diversos troncos religiosos (budismo, xintoísmo, gnosticismo, ocultismo, cristianismo ). Todas elas dão grande destaque teórico e prático às doenças e propõem métodos “simples e eficazes” para cura de moléstias físicas e mentais. Por isso, compreende-se a sua popularidade para o homem moderno, à procura de uma rápida receita para os males corpo e as aflições do espírito. 

Os fiéis católicos, porém, sabem que religião é, antes do mais, culto de adoração, louvor e gratidão ao Senhor Deus; somente em segunda instância é serviço à saúde do homem. (texto tirado do site cleofas.com.br)

O Perigo ao cristão  que se torna adepto da Secho-noi-e

Há uma diferença significativa entre o deus pregado pela Seicho-no-Iê e o Deus verdadeiro pregado pela Sagrada Escritura. O deus deles é o Jissô. O Deus cristão é a Santíssima Trindade Pai, Filho e Espírito Santo.

Jesus é Deus verdadeiro, segunda pessoa da Santíssima Trindade. O Deus  na Seicho-no-iê é Jissô. Não é a mesma coisa, tanto faz". No primeiro sutra há várias referências a Cristo, que a Seicho-no-Iê manda reverenciar. as as reverência não é porque acreditam que Jesus é Deus e sim porque ele é mais um dos seres iluminados. Por isso tomem cuidado!  Eles creem que Mestre Taniguchi "é a segunda pessoa de Deus" e não Jesusros e a Bíblia, os dois "são descoberta igual", e "entrando na Seicho-no-iê, entendo melhor a Bíblia, porque na Igreja Católica não há orientação, alguém que saiba explicar". O que é uma mentira e somente cai nessa o católico relaxado. Porque os maiores teólogos e formadores das universidades são cristãos, muitos são católicos. É claro se for para explicar a bíblia da maneira como eles querem negando o pecado e a salvação então a Igreja ensina mesmo “errado” pois, sabemos bem que o pecado existe e ele é tudo a quilo que ofende a Deus na sua magnitude e majestade.

Quando as pessoas passarem a creditar que o pecado não existe (o que o diabo deseja), a humanidade estará no caus. Porque tudo será permitido, aborto, adultério, homicídio, latrocínio, incesto, tudo, tudo, porque o homem deixará de crer que o mal existe e acreditando também que ele é perfeito não precisará obedecer mais às leis de Deus.     

O primeiro sutra afirma que "não existe pecado na Seicho-no-iê. No catolicismo existe. A Seicho-no-iê explica que não existe pecado, porque o homem é parte de Deus e, por isso, não adoece nem morre". Outra mentira porque por mais que se queria a morte está aí. Segundo as próprias leis biológicas a criatura nasce, cresce reproduz e morre, isso é ciência.    

"Hoje não existe mais pecado, porque a evolução modificou: antes tudo era pecado; hoje ninguém mais fala em pecado, já desapareceu”. Esse Pensamento não é senão coisa diabólica para enganar muitos cristãos.  “Não haver pecado é bom para a consciência: acabou o peso”. Então não se precisará mais de Jesus como Salvador. Bem sabemos que aquele que nega Jesus está condenado.

Como se não bastasse toda a salada de crenças pagãs que a Secho-no-Iê prega, ainda traz a crença espírita, o culto antepassados, não como o catecismo da Igreja nos ensina que devemos rezar pelos falecidos que estão no Purgatório, mas, o culto, a oração que eles fazem aos antepassados é para quebra de maldições. Pois, segundo a doutrina da Seicho-no-Iê alguns problemas, males e doenças são maldições herdadas de nossos antepassados precisam ser quebradas. Os judeus antigamente acreditavam nessa doutrina da maldição de pais para filhos. Encontramos essa crença judaica nos evangelhos quando, por exemplo, Jesus curava um doente, encontramos pessoas judias afirmando que aquilo era maldição de um pecado de seus pais. Essa crença também acontecia entre os egípcios.

Ainda em suas reuniões alguns preleitores pregam também a reencarnação que é uma doutrina difundida principalmente pelo espiritismo e pelo esoterismo; a doutrina a reencarnação é contrária à doutrina cristã e católica. É por isso que o cristão, o católico não pode frequentar e ser adepto da Seicho-noi-e.

O livro de orações da Seicho-noi-e é o Manual da Sutra Sagrada, um livrio de sutras, como no budismo que os adeptos devem rezar recitando-o como se fosse um mantra. Na Sutra Sagrada diz que o pecadop não existe Jesus não pode tirar os pecados de ninguém.

No Livro da Sutra Sagrada pág. 199- 28ª edição, de Masaharu Taniguchi, na “Oração para vivermos em conformidade com a infinita Sabedoria de Deus”, diz que Deus jamais orienta o homem por meio de sofrimentos, miséria e tragédias. Deus não tem chicotes para açoitar o homem. “Os sofrimentos e tragédias ocorrem quando o homem perturba o “ritmo” de sua própria mente e impede de estar em perfeita sintonia de sua sabedoria, a Sabedoria de Deus.” – Veja! Aqui por si só encontramos uma contradição entre a doutrina da Seicho-no-Iê e a doutrina da Sagra Escritura. Pois, a Sagrada escritura nos diz que as desgraças nem sempre são castigos, mas, quando Deus permite um sofrimento na nossa vida é para tirar algo maior para nós. Sendo assim, Ele não poupou nem seu próprio Filho que sofrendo na Cruz nos redimiu.

Por outro lado, na página 177, do mesmo livro contradiz o que na página 199 está escrito: “Deus nunca me dá problemas cuja solução esteja além do meu nível de desenvolvimento espiritual desse momento”(...) Ora, Taniguchi contradiz seu próprio ensinamento. Por um lado ele diz que Deus não permite o sofrimento, mas, antes ele diz que Deus o permite se esse servir para solução de problemas.

Na pág. 191, da Sutra Sagrada, Oração para desfazer maldições, no penúltimo parágrafo outra heresia, que diz: “Não existe mal de espécie alguma.” “Existem unicamente Deus e suas criações”. Ou seja, na Sagrada Escritura está escrito que o mal entrou no mundo por obra do diabo, para Taniguchi não existe o mal porque também o mal é criação de Deus. Logo, se o mal não existe para Taniguchi o pecado também não existe.

Ainda na Pág. 197 – confirma que eles não seguem ao Deus da Bíblia, mas, o seu deus é o Buda. Assim está escrito na Sutra:

 “Meu corpo, embora pareça simples como carnal, é a expressão do *Ser absoluto (*ser com S é designado à divindade), de Buda, posso dizer que sou a expressão do “Buda eterno”; meu corpo, tal como se apresenta é “Buda manifestado aqui e agora”.

Para Taniguchi o “Deus” dele, o Buda e o ser humano se fundem  em um só se tornando uma mesma divindade:

“Se chamo o Ser absoluto de “Deus”, posso dizer que, assim mesmo este corpo carnal, sou Deus manifestado” (...) (Sutra Sagrada, pág. 197)           

Os Apóstolos, os santos padres e os santos mártires lutaram muito e deram suas vidas combatendo as falsas doutrinas, as heresias e o paganismo.

Rejeitar a doutrina da Igreja, rejeitar a Palavra de Deus para seguir essas falsas doutrinas é rejeitar a Salvação trazida por Cristo. Quem o faz não é mais católico nem tampouco cristão, é um apóstata.

Essas seitas promovem o bem estar pessoal, uma falsa “paz de espírito” , mas, dentro dessa tranquilidade, das palavras bonitas estão as armadilhas contra a fé e contra Nosso Senhor Jesus Cristo. E nós cristãos devemos  combatê-las, primeiramente dentro de nós mesmos e depois ensinando às pessoas o verdadeiro caminho. Quem rejeita a Palavra de Deus, e a Igreja rejeita Jesus Cristo e consequentemente perde a Salvação.

Jesus Cristo disse que quem o rejeita, rejeita também o Pai. Ele não veio trazer facilidades. A vida cristã é cheia de desafios. É por isso que Jesus disse:

 “Entrai pela porta estreita” (...) Lc13, 22-25

“Aquele que quiser me seguir, tome sua cruz de cada dia e depois me siga!” Mt 16, 21-27

“De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se depois vier a perder a sua alma?” Mc8, 36

“Cuidai-vos dos falsos profetas, eles vem como lobos em pele ovelhas em pele de cordeiro!”Mt7, 15-29

O peso desse pensamento é atrair ainda mais a ira de Deus sobre o mundo e os homens que apesar de conhecerem a Verdade que é Cristo se prendem às mentiras e ao embuste de satanás. Sim, porque essa doutrina é satânica.  

Qual o propósito da Seicho-no-Iê?

Na verdade o propósito dela é acabar com o cristianismo é destruir a Igreja Católica. E infelizmente muitos cristãos católicos estão se aderindo a essa falsa religião sem ao menos se dar conta de que ao fazerem isso estão caindo na apostasia.

Como disse quem se adepta a Seicho-no-Iê aos poucos vão sendo enrustidos da falsa doutrina e deixa de ser cristão. Então cai na apostasia.

É bom lembrar que o Código de Direito Canônico para esse caso e de excomunhão da pessoa, ou seja, quem se trona apóstata se auto excomunga. Quando morre não tem direito a um funeral católico, em vida não tem direito de receber os sacramentos porque está fora do Corpo de Cisto, isto é a Igreja.

Jesus é claro ao dizer: “Eu sou a videira, vós sois os ramos (...), meu Pai é o agricultor, (“...)” - aquele ramo que estiver seco será cortado e lançado ao fogo”. Jo15, 1-11

1 Timóteo 6 – “Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com a teologia que é segundo a piedade, 4é arrogante e nada compreende; todavia, delira em questões e controvérsias acerca de palavras. Dessa atitude, brotam as invejas, brigas, difamações, suspeitas malignas, …”

 2 Timóteo 4:3 – “Porquanto, chegará o tempo em que não suportarão o santo ensino; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, reunirão mestres para si mesmos, de acordo com suas próprias vontades”.

 

Tito 1:9 “E apegue-se firmemente à fiel Palavra, da forma como foi ministrada, a fim de que seja capaz tanto de encorajar os crentes na sã doutrina quanto de convencer os que se opõem a ela.”

Por fim, a resposta à pergunta do título: Católico pode ser adepto e frequentar a Seicho-no-Iê?

 A resposta é, não! Não pode. Porque ela nega o principal ponto de nossa fé Jesus Cristo como Filho de Deus, portanto Deus, e nosso Salvador, nega a existência do pecado e o homem como pecador, nega a Salvação. Porque o “deus” pregado pela seita não é o Deus cristão.  

O que nos diz a Sagra Escritura? 

1Tessalonicenses 4:8 - “Portanto, aquele que rejeita estas orientações não está rejeitando o homem, mas a Deus, que vos outorga o seu Espírito Santo.”

João 12:44,48 – Então Jesus exclamou: “Quem acredita em mim, não crê somente em mim, mas naquele que me enviou. …”

João 12:48 “Aquele que me rejeita e não acolhe as minhas palavras tem quem o julgue; a Palavra que proclamei, essa o julgará no último dia.”

Para seguir o Cristo é necessário começar um caminho, “tomar a cruz” e, então, “segui-lo”. Peçamos ao Senhor a graça de olharmos com gratidão para o seu sacrifício. Que da contemplação do seu sacrifício de amor nasça em nós o desejo de também renunciarmos ao que não é de Cristo em nossa vida, a fim de vivermos unicamente para Ele, que por nós morreu e ressuscitou.   

 

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Não vim trazer paz à terra, mas a espada! – O que significa estas palavras de Jesus?


 Disse Jesus: 

"Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim."

"Aquele que tentar salvar a sua vida perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á." - Mateus 10,34-11,1

Parece soar estranhas essas palavras de Jesus. Mas, temos que entender o contexto para entender o que Jesus estava tentando dizer. Jesus estava querendo provocar uma guerra?

Se lermos esta passagem do Evangelho sem entendermos vamos imaginar que Jesus está caído em contradição, pois, no Sermão da Montanha, (Mt5, 9) ele diz que são Bem-aventurados os pacificadores; E o profeta Isaías o chama de Príncipe da paz (Is 9, 6); Sl 72, 3-7 anuncia o Messias como Portador da Paz. Estaria a Sagrada Escritura em contradição?

A resposta é não. Jesus é realmente o portador e príncipe da paz. Então o que ele estava querendo dizer?

É por isso que ao ler a Sagrada Escritura não podemos interpretá-la ao pé da letra. OU fazer como muitos fazem tirar versículos sem contexto e procurar interpretá-los de qualquer forma. Eis aí um exemplo. Jesus não estava querendo incitar a guerra e a violência. Na passagem que narra o momento que Jesus foi preso no Monte das Oliveiras, Pedro tirou a espada e feriu o soldado Malco e Jesus o repreendeu dizendo: "Pedro, guarda tua espada na bainha, pois, quem fere com a espada será ferido por ela" (...) -  (Jo18, 10)   

Jesus ao dizer "eu não vim trazer a paz, mas, vim trazer a espada", ao dizer tais palavras estava doutrinando seus discípulos. 

Ele estava passando uma dura lição em seus discípulos para fazê-los entender que a missão deles poria contradição entre as coisas do Reino e as coisas do mundo. O Evangelho para aqueles que o aceitassem seria algo de divisão porque neste mundo nem todos iriam aceitar de bom grado os seus ensinamentos.

Essa divisão poderia vir de muitos modos, de pais contra filhos, de irmãos contra irmãos, entre autoridades e até entre amigos. Uns iriam acolher com amor o Evangelho, outros não.

Até hoje as pessoas pensam que a Igreja, a religião Católica deve se modernizar, deve abandonar suas raízes, esquecer a Sagrada Tradição. Outros acham que as palavras de Jesus são duras demais então, deve-se procurar um meio que se adapte aos novos tempos.

Mas Jesus é claro ao dizer “aquele que buscar as coisas deste mundo e rejeitar o Evangelho vai perder a salvação”.  Aquele que rejeita Jesus no seu todo, a sua palavra e sua Igreja, rejeita o próprio Deus Pai que enviou seu Filho a este mundo para dar a salvação. Rejeitar a salvação é negar Jesus, o Evangelho, a Igreja e sua autoridade.  

Num tempo não muito distante temos exemplos que pais que deserdavam seus filhos quando estes entravam para a vida consagrada ou para o sacerdócio.

O homem e a mulher que vivesse uma vida religiosa, e, portanto, mais rígida era criticado nos ambientes de trabalho, lazer e escola. Algumas pessoas as chamavam de beatos, ratazana de sacristia, mulher do padre, papa-hóstias. Quem já não ouviu esta expressão?

É a “espada” a que Jesus veio trazer é essa porque o mundo estará sempre em contradição com as coisas de Deus. Nem todos vão aceitar as palavras de Jesus.

Por isso Jesus disse que “bem-aventurados são os pacificadores”. O mundo está em guerra conosco porque não aceita a verdade do Evangelho. E para vencer esta guerra não precisamos matar ninguém, mas, promover a paz. E quando somos humilhados, perseguidos, caluniados nos tornamos mais fortes ao revidar o mal com o bem. De fato é dar a outra face para ser batida.

Os cristãos dos primeiros séculos enfrentaram o martírio, as perseguições, as contradições do mundo. Morriam em diversos suplícios, mas eram guerreiros na promoção da paz e no testemunho fiel a Jesus. Não O desprezavam para servir os ídolos.  

Então eles assim como Jesus trouxeram a espada, não para matar, mas a espada da Justiça, do amor, da lealdade, da fraternidade, do serviço ao Evangelho. Essa foi a espada que fez cair o Império Romano perseguidor.

Os cristãos primitivos entenderam bem esta mensagem de Jesus. Foi a revolução da cruz. Os cristãos com seus exemplos, muitos deram a vida e o seu testemunho levou a revolução da cruz vencer e triunfar. O triunfo dos santos é o triunfo do Evangelho e da Igreja.

Evangelho incomodava e incomoda os poderosos de hoje.

Não é a toa que Jesus já disse que os enviaria como cordeiros no meio de lobos.

Não é diferente nos tempos atuais aonde a mensagem de Cristo chega. Ela traz a salvação para quem a abraça e quem decide por Jesus muitas vezes encontra contradições na família, no trabalho, na escola da parte daqueles que ainda não são capazes de assimilar e entender que o cristão é alguém diferente, está no mundo, mas, como Jesus não é do mundo. Por isso, ele traz consigo a insígnia da Cruz de Cristo.

A mensagem de Jesus, a proposta do Evangelho provoca, mexe com a cabeça de quem se faz contrário ao plano de Deus.

A “espada” de amor fere os corações daqueles que abraçam a fé, mas incomoda aqueles que ainda não são capazes de amar.  

A proposta de Jesus é radical “quem me rejeita, rejeita o Pai” porque Ele veio do Pai.

De fato Jesus não veio trazer a paz do mundo. Ele veio dar a paz de Deus que o mundo não dá. Essa paz não é sossego, é luta, é a busca da verdade é o espalhar do amor e da justiça.   

Por outro lado, podemos entender a ideia que os judeus tinham do Messias no tempo de Jesus era de alguém que enviado por Deus viria restaurar o reimo de Israel e libertá-los da opressão estrangeira. O Messias teria a missão de pacificar Israel e que construísse um reino terrestre de prosperidade e justiça. E a missão de Jesus não era essa. Jesus não era mais um revolucionário. Chegaria o tempo em que ele vai dizer: “O meu reino não é desse mundo, se fosse meus guardas lutariam por mim” (...) Jo18, 36.

Agora podemos entender  a expressão “não vim trazer paz”. Ao fazer essa declaração, Jesus estava alertando que Ele não havia vindo trazer o tipo de paz que os judeus esperavam. Tendo se encarnado não veio resolver os problemas deste mundo, mas veio por em prática o plano de Salvação de Deus, isto é, a salvação dos homens do pecado.

Não veio trazer paz à terra, mas veio trazer ao coração do pecador redimido a paz com Deus (cf. Mateus 11:29). Por isso Ele diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá”. “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27). São Paulo escreveu que tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 5:1).

Esta espada da qual Jesus disse que veio trazer significa que sua mensagem causariam divisões, discussões, discórdias, reações contrárias, ódio e perseguições. Jesus traz paz ao coração daquele que abraça o Evangelho, ao mesmo tempo incomoda aqueles que não aceitam sua palavra.

Após dizer que não veio trazer paz à terra, Jesus diz claramente que a consequência de sua vinda é exatamente oposta à ideia de paz terrena. Ele veio trazer espada! Significa que para aqueles que ao longo da história não aceitasse o Evangelho entrariam sempre em conflito e por diversos meios  com aqueles que procuram anunciar o reino de Deus. Não significa que Ele veio armar seus discípulos para promover uma guerra religiosa.  

Significa que ser cristão não significa ter uma vida de paz, tranquilidade e prosperidade terrena como os falsos profetas ensinam. Muitas vezes, em alguns aspectos, é exatamente o contrário disso. Os seguidores de Jesus devem esperar a espada. Isso porque a pessoa de Cristo, ao expor o pecado do mundo, causa uma divisão irreparável que resulta em perseguição.

 A vinda de Cristo a este mundo o divide em dois, e coloca uma pessoa contra a outra. Essa divisão é tão profunda que muitas vezes à espada trazida por Cristo rompe até mesmo os laços pessoais mais íntimos. Jesus aplica uma profecia do profeta Miqueias e indica que por amor a Ele pessoas seriam perseguidas e desprezadas pelos membros de sua própria casa (Mateus 10:35-37; cf. Miqueias 7:6).

Por fim, a declaração “eu não vim trazer paz, mas espada” está diretamente ligada ao importante aviso de Jesus. Ele diz: “E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim” (Mateus 10:38). Cristo exige de seus seguidores fidelidade absoluta; Ele exige ser prioridade na vida de seus discípulos que devem estar dispostos a obedecê-lo e identificar-se com Ele até as últimas consequências, se for preciso.  

UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...