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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

CATÓLICO PODE SER ESPÍRITA?


É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz a doutrina católica em muitos pontos, sendo impossível a um católico ser também espírita.

O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:

1. Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser compreendido e explicado.
2. Nega a inspiração divina da Bíblia.
3. Nega o milagre.
4. Nega a autoridade do Magistério da Igreja.
5. Nega a infalibilidade do Papa.
6. Nega a instituição divina da Igreja.
7. Nega a suficiência da Revelação.
8. Nega o mistério da Santíssima Trindade.
9. Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.
10. Nega a liberdade de Deus.
11. Nega a criação a partir do nada.
12. Nega a criação da alma humana por Deus.
13. Nega a criação do corpo humano.
14. Nega a união substancial entre o corpo e a alma.
15. Nega a espiritualidade da alma.
16. Nega a unidade do gênero humano.
17. Nega a existência dos anjos.
18. Nega a existência dos demônios.
19. Nega a divindade de Jesus.
20. Nega os milagres de Cristo.
21. Nega a humanidade de Cristo.
22. Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Assunção, Maternidade divina).
23. Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave! ).
24. Nega o pecado original.
25. Nega a graça divina.
26. Nega a possibilidade do perdão dos pecados.
27. Nega o valor da vida contemplativa e ascética.
28. Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.
29. Nega o valor dos Sacramentos.
30. Nega a eficácia redentora do Batismo.
31. Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.
32. Nega o valor da Confissão.
33. Nega a indissolubilidade do Matrimônio.
34. Nega a unicidade da vida terrestre.
35. Nega o juízo particular depois da morte.
36. Nega a existência do Purgatório.
37. Nega a existência do Céu.
38. Nega a existência do Inferno.
39. Nega a ressurreição da carne.
40. Nega o juízo final.

Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso” para o país, uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D. Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995,pag.11).
O Concílio Vaticano II no decreto Apostolicam Actuositatem pede:
Gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (AA,6).

Em que pese a doutrina da Igreja, bem como a sua Tradição e o seu Magistério, mostrarem a radical incompatibilidade entre o Cristianismo e o espiritismo, muitos “católicos”, fracos na fé e pouco conhecedores da doutrina, teimam em persistir neste sincretismo perigoso. Vão à missa e ao culto espírita, como se isto não fosse proibido pela fé católica.
É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz “frontalmente” a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita.
Espiritismo: teoria ou religião?
Por Dom Paulo Sérgio Machado, bispo de São Carlos, SP – 1º de fevereiro de 2012

Nós encontramos, na história, vários codificadores de teorias. E teoria, segundo o Aurélio, é o conjunto de princípios fundamentais de uma arte ou ciência. Marx codificou as teses socialistas; Adam Smith, as capitalistas; Charles Darwin, as evolucionistas; Allan Kardec, as espiritistas. Cada um no seu campo específico.

Allan Kardec, por exemplo, preocupado com a vida após a morte, defendia a tese da reencarnação, fundado num princípio de “nova chance”, talvez preocupado com a condenação eterna. Foram muitos os seus seguidores e, principalmente no Brasil, o espiritismo assumiu características de religião. E o vasto tempo de apologética da Igreja católica contribuiu para isso. Daí os espíritas terem sido estigmatizados pelos católicos como hereges.

No meu ponto de vista, três coisas devem ser consideradas. Primeiro, que toda religião tem doutrina e culto. O espiritismo tem doutrina e não tem culto. Daí ser uma teoria e não uma religião. Basta ver que os espíritas estão mais ligados à Igreja Católica. Dificilmente se encontra um espírita evangélico, isto é, protestante. Eles fazem questão de batizar os filhos na Igreja Católica, casar na Igreja Católica e chegam até encomendar missa de sétimo dia, na igreja Católica, para os familiares falecidos.

Em segundo lugar, o que leva uma pessoa a ser espírita? São várias as razões: uns, por tradição: os pais são espíritas, os avós foram espíritas. Outros porque procuram respostas imediatas para questões insolúveis: a morte, por exemplo. Quando uma “alma” envia mensagens, ela, de certa forma, alivia o sofrimento dos que ficaram. Se um filho perdeu a mãe, indo ao centro espírita, julga que se “comunica” com ela, isso serve de alívio para ele.

E, em terceiro lugar, onde o espiritismo se desenvolveu? Nos países subdesenvolvidos. Não se fala de espiritismo, por exemplo, na Europa. Lembro-me que, uma vez, numa visita ad limina – visita que os bispos fazem ao Papa – um bispo brasileiro tentava falar do crescimento do espiritismo no Brasil. E o Papa não conseguia entender o que era o espiritismo de que o bispo falava. É, de certa forma, o “animismo” que caracteriza o “africanismo” e seus cultos.

A única coisa que, no espiritismo, contraria a Igreja Católica é a teoria da reencarnação. Isso porque ‘bate de frente’ com a fé na ressurreição. Eu chamaria isso de “atalho”, E o que é um “atalho”?  O dicionário vem em nosso socorro: “caminho que encurta a distância entre dois pontos”. No mundo moderno temos muitos atalhos: o quebra-molas, por exemplo. É mais fácil colocar um obstáculo na estrada do que educar para o trânsito; o preservativo: é mais fácil recomendar o seu uso do que promover uma educação para a castidade. Assim, a reencarnação: é mais fácil “dar uma chance” à alma penada do que exigir dela, em vida, uma conversão.
Outro aspecto relevante no espiritismo é a caridade. Os espíritas são caridosos, isto é, promovem a caridade como forma de purificação. Basta ver o exemplo de Chico Xavier. Inúmeras foram as obras de caridade por ele sustentadas. Apesar de seu “status” de médium famoso, procurado por tanta gente, viveu e morreu pobre. Talvez tenha sido esta a “isca” para atrais tantos admiradores. Com certeza, foi isso que fez dele o “papa” do espiritismo.

A Sagrada Escritura proíbe o Espiritismo?
Sim, a Sagrada Escritura proíbe o Espiritismo. Nela encontramos não apenas ensinamentos contrários, mas, também a proibição expressa de Deus no que se refere aos espíritas, às adivinhações, à cartomancia, à bruxaria, feitiçaria e magia.  Vamos aos textos da Sagrada Escritura que fala sobre essas proibições:

“Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticeiros, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas…” (Deutr 18,9-13).

Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvida sobre a proibição “radical” de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder ou de conhecimento fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque “contamina” a alma. Deus “abomina” aqueles que se dão a essas práticas, diz a Palavra de Deus. Abomina quer dizer, detesta, odeia, rejeita. Não consigo imaginar nada pior nesta vida do que uma pessoa ser abominável a Deus, por própria culpa.

O livro do Levítico traz a mesma condenação:
“Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis para que não sejais contaminados por eles”. (Lev 19,31).

Essa “contaminação” espiritual é perigosa para o cristão. Por se tratar de um pecado grave, essa prática o coloca sob a influência e dependência do mundo tenebroso dos demônios.

A primeira consequência para a pessoa que se dá a essas práticas proibidas, é um “esfriamento” espiritual. Começa a esfriar na fé, deixa a oração, os sacramentos, e torna-se fraco na fé, na esperança e na caridade, até, digamos, morrer espiritualmente.

Se você entra num ambiente espírita, de macumba, candomblé, etc, mesmo que seja apenas por curiosidade, “sem maldade”, você está pecando e colocando-se sob o jugo do demônio. Neste assunto, é a “curiosidade” que leva muitos católicos ao pecado.

Sabemos que o demônio pode se fazer presente nesses ambientes, já que a Igreja nos garante que nenhum “espírito” dos mortos andam perambulando pelo mundo e, muito menos “baixando” em lugar algum. Os espíritos que baixam nesses “centros”, se baixam, são certamente espíritos malígnos.

Repete a Palavra de Deus, pelo livro do Levítico:
“Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei o meu rosto contra esse homem…” (Lev 20,6).

Por “adivinhos” devemos entender todas as formas de se buscar o conhecimento de realidades ocultas, conhecer o futuro, etc. Entre essas práticas estão, entre outras, a invocação dos mortos (necromancia), a leitura das mãos (quiromancia), a astrologia, os búzios, cartomancia, consultas aos cristais, tarôs, numerologia, etc.
Uma verdade bíblica que todo católico precisa saber, é o que disse São Paulo aos coríntios:

“As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou quereis provocar a ira do Senhor?” (1 Cor 10,20-22).

Qual é o grande ensinamento que esta Palavra nos traz?

Que todo culto que se presta a uma entidade espiritual, é recebido ou por Deus ou por Satanás. Como os pagãos não prestam o seu culto a Deus, então, por exclusão, quem o recebe é o demônio. Daí podermos entender porque Deus abomina aqueles que se dão a essas práticas pagãs já citadas. Neste caso, Deus é rejeitado, é traído. E daí podemos entender também porque o “ambiente” fica propício à presença e manifestação do Mal.

O Antigo Testamento está repleto da “fúria” de Deus para com o seu povo eleito, quando esse povo “prevaricava”, isto é, praticava a idolatria. Nessas situações, Deus abandonava o seu povo nas mãos dos seus inimigos, que os vencia nos combates, e muitas vezes os escravizava. O socorro de Deus só chegava depois que o povo se arrependia do mal que praticara. Pela boca do profeta Jeremias o Senhor diz:

“Eu os condenarei pelos males que cometeram, por me haverem abandonado, ofertando incenso a outros deuses e adorando a obra de suas mãos” (Jer 1,16).
“Ó céus, plasmai, tremei de espanto e horror… Porque o meu povo cometeu uma grande perversidade: abandonou-me, a mim, fonte de água viva, para cavar cisternas, cisternas fendidas que não retém a água.”(Jer 2,11´13).

E o povo de Deus tinha plena consciência de que era a prática da idolatria que atraia sobre ele os castigos:

“Porque decretou o Senhor contra nós todos esses flagelos? Qual é o pecado, qual é o crime que cometemos contra o Senhor nosso Deus? Tu lhe dirás: É que vossos pais me abandonaram, oráculo do Senhor para correr após outros deuses, rendendo-lhes um culto e diante deles se prosternando. E porque me abandonaram e deixaram de cumprir a minha lei, e porque vós mesmos fizestes pior que vossos pais, cada qual, sem me ouvir, obstinou-se em seguir as más tendências de seus corações. Assim, expulsar-vos-ei desta terra para vos lançar numa terra que não conhecestes, nem vós, nem vossos pais. Lá, dia e noite, rendereis culto aos deuses estranhos, porque eu não vos perdoarei” (Jer16,10´13).

Sabemos a exemplo do Evangelho que os mortos não podem voltar a esse mundo. Eles não tem permissão divina para tal. Uma vez passada a vida aqui na terra não há como retornar a não ser no último dia. Como exemplo, Jesus contou a parábola do homem rico e do pobre Lázaro. 

Lucas 16:19-31
Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.

[ Jesus nos ensina que as almas dos mortos não voltam a esse mundo. Nem que seja para alertar-nos sobre alguma coisa. As almas que estão no céu ou no inferno estão em um lugar intransponível, isto é fora desse plano.
Ao contrário dos demônios que são seres espirituais ou anjos caídos que possui o poder de influenciar a vida de uma pessoa “se ela o permitir”.
Porque há incorporações desses seres espirituais nos médios nos “pais de santo”?
 Porque os mesmos dão chances para esses espíritos incorporarem em si mesmos.
A Sagrada Escritura diz que o diabo é o pai da mentira. Sim, ele faz de tudo para tomar as almas de Deus e para levar as pessoas à perdição. Sendo mentiroso ele vem como espírito de luz, mas, não é. Passa-se por um ente querido que já faleceu, mas, não é.
E mais, ele opera tantos milagres como se fosse um santo. Esses demônios fazem curas tanto quanto aqueles que têm fé, mas seu intuito é levar a pessoa ao desespero e à perdição eterna.
Nos terreiros de macumba incorpora como “Pomba gira”, “Zé pilintra”, “Maria mulambo”, “Preto Velho”, “Tranca-rua”, etc.
Nos centros espíritas (de doutrina Kardecista) chamados de “mesa branca” manifestam-se como espíritos de falecidos em seus médiuns, se passando como espíritos de luz ou anjos bons,  que na verdade é pura enganação do demônio.

Quando um médium chama pela alma de um falecido, não é a alma que desce, ou que lhe incorpora, pois, ela não tem poder para vir a esse mundo; é o próprio diabo que se faz passar por aquele(a) pessoa. ]             


Nos Atos dos Apóstolos,  S. Lucas conta que S. Paulo expulsou um “espírito de adivinhação” de uma moça escrava que, com suas adivinhações dava muito lucro a seus senhores. Disse S. Paulo a esse espírito de adivinhação:

“Ordeno-te em nome de Jesus Cristo que saias dela”. “E na mesma hora saiu” (At 16,16´18).

É óbvio que S. Paulo não falara a um “fantasma” ou a algo inexistente, apelando para a autoridade do Nome de Jesus. São Paulo expulsou da escrava um demônio, um espírito de adivinhação que estava na moça e dava-lhe o poder de adivinhar.

Isso muitas vezes ocorre nos centros espíritas e nos terreiros de macumba. O demônio sabe se “transfigurar em anjo de luz” (II Cor 11,14), como nos alerta São Paulo. E muito católico mal informado cai nas armadilhas do Espiritismo. O Diabo é um anjo, embora decaído, conserva os seus poderes superiores aos nossos. Sua inteligência é muito mais perfeita que a dos homens. E ele faz também os seus “milagres”. Basta ler o que São Paulo fala na carta aos tessalonicenses:

“A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar” (2 Ts 2,9-10).

O Catecismo da Igreja Católica:

“Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõem “descobrir” o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia (leitura das mãos), a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão (bolas de cristais), o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Estas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus” (N° 2116).
“O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo” (N° 2117).
Os católicos que se deram a essas práticas condenadas pela Igreja podem e devem abandoná-las com urgência. Devem procurar um sacerdote, fazer uma confissão clara dos seus pecados e prometer a Deus nunca mais se dar a essas práticas.
É preciso também destruir todo material (livros, imagens, gravuras, vestes, etc) usadas e consagradas nesses cultos.
O pecado dessas práticas é contra o primeiro mandamento da Lei de Deus: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. A gravidade está no fato da pessoa ir buscar poder, fama, dinheiro, consolação, etc, num lugar e numa prática não permitida por Deus e pela Igreja. Isto ofende a Deus.

Essas práticas eram usadas na Mesopotâmia antiga, no Egito, entre os povos de Canaã, enfim, entre os pagãos, e eram terminantemente proibidas por Deus ao seu povo.
Parece que hoje, grande parte do povo, volta ao paganismo e às suas práticas idolátricas. Isto nega o Cristianismo. A Igreja, como Mãe bondosa e cautelosa não quer que os seus filhos se percam.

Pontos de contradição da doutrina espírita com a doutrina Católica e a Sagrada Escritura :

a) A Igreja Católica admite a possibilidade do Mistério e aceita Verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus. 
O espiritismo proclama que não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender é falso e deve ser rejeitado.

b) O católico instruído crê que somente Deus pode fazer milagres.
O espiritismo rejeita a possibilidade de milagres e ensina que Deus também deve obedecer as leis da natureza.

c) A Igreja crê e ensina que a Bíblia foi inspirada por Deus e, portanto, não pode conter erros em questão de fé e moral.
O espiritismo declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que esta nunca foi inspirada por Deus.

d) A Igreja crê e professa como verdade de fé que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que pudessem transmitir fielmente a sua doutrina.
O espiritismo declara que os apóstolos e seus sucessores não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo quanto transmitiram está errado ou foi falsificado.

e) A Igreja Católica crê que o papa, sucessor de São Pedro, é infalível em questões de fé e moral.
O espiritismo declara que os papas só espalharam o erro e a incredulidade.

f) A Igreja professa e crê que Jesus instituiu a Igreja para continuar a sua obra.
O espiritismo declara que até a vinda de Allan Kardec, a obra de Cristo estava inutilizada e perdida.

g) A Igreja ensina que Jesus ensinou toda a Revelação e que não há mais nada para ser revelado.
O espiritismo proclama que o Espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e até mesmo substituir o Evangelho de Cristo.

h)  A Igreja crê e professa o mistério da Santíssima Trindade.
O espiritismo nega esse augusto mistério.

i) A Igreja professa e crê que Deus é o Criador de tudo, Ser pessoal, Onipotente distinto do mundo.
O espírita afirma que os homens são partículas de Deus (verdadeiro panteísmo).

j) A Igreja crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo.
O espírita afirma que nossa alma é resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal. (Crença pagã egípcia)

l) A Igreja ensina que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma. Conforme nos é ensinado pela Sagrada Escritura.
O espiritismo afirma que é composto entre perispírito e alma e que o corpo é apena um invólucro temporário, um “alambique para purificar o espírito”.

m) O cristão-católico obedece a Deus que, sob severas penas, proibiu a evocação dos mortos.
O espírita faz desta evocação sua religião.

n) A Igreja ensina crê baseada na Sagra Escritura na existência dos anjos e demônios.
O espiritismo afirma que não há anjos, mas espíritos evoluídos e que eram homens; que não há demônios, mas apenas espíritos imperfeitos que alcançarão a perfeição.

o) A Igreja professa crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
O espiritismo nega esta verdade fundamental da fé cristã e afirma que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.

p) A Igreja crê e professa Jesus é verdadeiro homem, com corpo real e alma humana.
Grande parte dos espíritas afirma que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico. Ou que Jesus era apenas uma espírito perfeito.

q) A Igreja ensina e crê que Maria é a Mãe de Deus, Imaculada e assunta ao céu.
O espírita nega e ridiculariza todos os privilégios de Maria.

r) A Igreja professa que Jesus veio para nos salvar, por sua Paixão e Morte.
O espiritismo afirma que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e de modo obscuro; e que cada pessoa precisa remir-se a si mesma.

s) A Igreja crê que Deus pode perdoar o pecador arrependido.
O espiritismo afirma que Deus não pode perdoar os pecados sem que se proceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, sempre em novas reencarnações.

t) A Igreja ensina e crê nos Sete Sacramentos e na graça própria de cada Sacramento.
O espiritismo não aceita nenhum Sacramento, nem mesmo o poder da graça santificante.

u) A Igreja ensina que o homem vive uma só vez sobre a Terra e que desta única existência depende a vida eterna.
O espiritismo afirma que a gente nasce, vive, morre e renasce, e progride continuamente (reencarnação).

v) A Igreja ensina que após esta vida exista o céu e o inferno.
O espírita nega, pois crê em novas reencarnações.

x) A Igreja Católica ensina e crê na ressurreição dos mortos conforme ensina a sagrada escritura. Ou seja, que uma vez morremos, depois virá o juízo, e Deus nos ressuscitará no último dia.  ( Hb9, 27)

O espiritismo nega a ressurreição e prega a reencarnação. A reencarnação é oposta a ressurreição porque ensina que os espíritos para alcançar a perfeição (como uma espécie de pena) deve irem se reencarnando neste mundo quantas vezes forem necessárias até conseguirem a perfeição. E para isso é necessário aceitar os sofrimentos, pois, estes são uma espécie de “purgatório” para os espíritos, que eles chamam de “carma”.    

Nós católicos não podemos aceitar de forma alguma a doutrina espírita sob vários aspectos impactantes da nossa fé. Só o fato dessa doutrina negar a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, isso é um grave problema pois, que nega a Cristo como Filho de Deus será condenado – Jo3, 18.
Outro ponto fundamental é a reencarnação como lemos acima. Se acreditarmos que existe a reencarnação, teremos que negar a ressurreição; negar a ressurreição é negar que Jesus tenha sido morto e ressuscitado e que pela sua morte ressurreição somos salvos. 1Cor15, 14. Quem nega a ressurreição e crê na reencarnação não pode ser considerado cristão. Pois, assim está escrito:
 “Eu sou a ressurreição e a vida”. “Aquele que crê em mim, mesmo morto viverá!” Jo11, 25.

Outro fato grave é negar a Santíssima Trindade. A doutrina espírita é uma blasfêmia contra o Espírito Santo, porque pregando a reencarnação nega o poder santificador do Espírito Santo que faz de cada alma em individual um ser único pertencente a Deus. Essa alma que após deixar esse mundo conserva todos os traços da santidade conferidas a ela pelo Espírito Santo no batismo e faz com que ela se torne santa e aguarde o juízo final. Quem blasfemar contra o espírito santo não terá perdão. Mc 3, 28-30     
Nós católicos não podemos seguir o espiritismo. Muitos simpatizam com eles porque são muitos caridosos. Ou de certa forma em algum momento frágil por ocasião da perda de um ente querido há quem busque auxilio de médiuns para consultar os mortos. Mas, pense bem o católico que procurar esse tipo de coisa automaticamente deixa de ser católico.

A censura da excomunhão recai sobre os espíritas ipso facto, isto é, pelo mesmo fato de aderirem à doutrina espírita. São, portanto, eles mesmos que se excluem da comunhão dos fiéis.
A Igreja é apenas consequente e coerente com o que eles próprios preferiram, escolheram e provocaram com sua contumaz e obstinada desobediência.
Mas a Igreja está também sempre disposta e pronta a tornar a recebê-los, logo que acabar a contumácia do desobediente.

Cân. 2242 § 3: “Considera-se terminada a contumácia, quando o réu se arrepender verdadeiramente do crime cometido e ao mesmo tempo der, ou ao menos seriamente prometer, côngrua satisfação pelos danos e escândalos; Mas, ao julgar se é ou não verdadeira a penitência, côngrua a satisfação, ou séria a sua promessa, pertence a quem se pede a absolvição da censura”.

Fim ...

UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...