Vamos recordar as aberrações feitas durante o “Sínodo da Amazônia” inaugurado pelo Papa Francisco durante sua visita à Amazônia, em 19 de janeiro de 2018, o Sínodo foi realizado em Roma, num encontro fraterno de 21 dias, em outubro de 2019. Dentre os rituais pagãos realizados no Vaticano tais como: rituais de pajelança, culto à deusa que simboliza a ‘mãe terra’, etc. Na época foram realizadas procissões com a estátua da Pachamama, o Altar da Basílica de Santa Maria Maior no Vaticano foi profanado com a introdução da estátua Pachamama. Ato que na época escandalizou muitos fiéis e manifestação de alguns bispos repudiaram o ato. O Bispo emérito da Prelazia do Marajó (PA), Dom José Luiz Azcona Hermoso, fez uma advertência sobre o significado das estátuas da mãe terra que estiveram presentes no Sínodo da Amazônia.
Com a desculpa de que era preciso estabelecer uma nova liturgia que aproximasse
mais da cultura indígena, várias práticas de ritos pagãos, estranhos e profanos
foram introduzidos dentro da liturgia da Missa, pois, segundo Francisco era
necessário reformular a liturgia trazendo elementos culturais que aproximasse
mais a Liturgia desses povos o que ficou conhecido como “nova liturgia
amazônica" que é um projeto de inculturação da fé católica, que visa
adaptar a liturgia à cultura e realidade dos povos da Amazônia, utilizando materiais
locais e formas de expressões culturais próprias dos povos indígenas, como se viu no
Sínodo para a Amazônia e na exortação apostólica 'Querida Amazônia' do Papa
Francisco. A iniciativa busca uma liturgia mais contextualizada, que reconheça
os valores dos povos da região e promova uma "conversão integral" que
integre as dimensões pastoral, cultural e ecológica da vida da Igreja.
O que é a liturgia amazônica?
Inculturação: É o processo de adaptar a mensagem cristã à
cultura e aos modos de vida dos povos amazônicos.
Rito amazônico: A criação de um rito próprio para a Amazônia,
que ainda é um tema em discussão e reflexão.
Contexto cultural: A liturgia deve incorporar elementos da
cultura local, como a valorização da relação com a natureza, o uso de materiais
regionais e a expressão da espiritualidade amazônica.
Principais aspectos: Sínodo para a Amazônia (2019):
Documento base que lançou as bases para o desenvolvimento de
uma Igreja com um "rosto amazônico" e para a criação de um rito
próprio.
Querida Amazônia (2020): A exortação apostólica do Papa
Francisco que impulsionou a reflexão sobre a inculturação da fé e a conversão
ecológica e cultural na região.
Sustentabilidade: O uso de materiais alternativos e da
própria natureza para a construção de espaços litúrgicos é um exemplo de como a
liturgia pode ser adaptada.
Diálogo com os povos originários: O processo de inculturação
busca ouvir os povos originários e integrar seus valores e formas de
conhecimento na vida da Igreja.
E a partir daí a natureza ou o culto à ‘mãe terra passou’ a
ser idolatrada e foi introduzido nas celebrações rituais pagãos retirando verdadeiro
sentido do culto cristão, isto é, a Nosso Senhor Jesus Cristo para dar lugar ao
culto da mãe-terra. Uma liturgia mascarada, mas, que não passa de aberrações e
paganismo. Com isso a verdadeira religião é deixada de lado para dar lugar a
religião da “mãe terra” – mascarada de culto cristão. Tudo isso promovido pelo
Papa Francisco com os bispos da Amazônia e concordância da CNBB.
O Papa Leão XIV dá o xeque mate:
“A natureza não deve ser idolatrada nem suportada como escrava”.
Por ocasião do encontro dos bispos da Conferência Eclesial da
Amazônia, reunidos em Bogotá de 17 a 20 de agosto, o Papa Leão XIV enviou um
telegrama de encorajamento e orientação pastoral. Por meio do Cardeal
Secretário de Estado, Pietro Parolin, o Pontífice quis reafirmar três dimensões
essenciais da missão da Igreja no território amazônico: o anúncio do Evangelho,
o respeito pelos povos que ali habitam e o cuidado da nossa casa comum.
As palavras do Papa não deixam espaço para ambiguidades.
Aqueles que, nestes primeiros cem dias, talvez tenham se perguntado por que a
abordagem de Prevost à questão climática parece diferente daquela do
pontificado anterior, encontrarão nesta mensagem uma resposta clara. Leão XIV
enfatiza a necessidade de manter um equilíbrio autenticamente cristão em nossa
relação com a natureza. Ele recorda a doutrina perene da Igreja: “Não menos
evidente é o direito e o dever de cuidar da casa que Deus Pai nos confiou como
administradores atentos, para que ninguém destrua irresponsavelmente os bens
naturais que falam da bondade e da beleza do Criador, nem, muito menos, se
submeta a eles como escravo ou adorador da natureza.” Este esclarecimento não
é de forma algum secundário.
Numa época em que o discurso ecológico corre frequentemente o
risco de se transformar numa nova religião da Terra, o Papa alerta contra a
tentação de absolutizar a natureza, esquecendo que ela não é um fim em si
mesma, mas um dom ordenado a um fim superior: louvar a Deus e obter a salvação
das almas. Aqui, Leão XIV cita explicitamente Santo Inácio de Loyola
(revelador, em si mesmo), que nos Exercícios Espirituais (n. 23) nos lembra que
todas as coisas criadas existem a serviço da nossa vocação última.
(Fonte: Silere Non Posun 18/08/2025)
------------------------------------------------------------------------------
Leão XIV: que Jesus seja anunciado com clareza e caridade na
Amazônia
"É necessário que Jesus Cristo, em quem se recapitulam
todas as coisas, seja anunciado com clareza e imensa caridade entre os
habitantes da Amazônia", escreveu o Papa ao Encontro de Bispos da
Pan-Amazônia que está sendo realizado em Bogotá, na Colômbia, até a próxima
quarta-feira (20/08). Além da dimensão do anúncio do Evangelho, Leão XIV também
analisou a missão da Igreja na região através do cuidado da casa comum, um
"direito e dever" que "Deus O Papa Leão XIV também se fez presente
nas atividades do Encontro de Bispos da Pan-Amazônia através de um telegrama. A
mensagem, assinada pelo secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, foi
enviada nesta segunda-feira (18/08), segundo dia do evento que termina na
próxima quarta-feira, 20 de agosto, em Bogotá, na Colômbia, convocado pela
Conferência Eclesial da Amazônia (Pai nos confiou como administradores
solícitos".
Mais de 90 bispos de 76 jurisdições eclesiásticas nos 9
países amazônicos estão reunidos em espírito sinodal para discernir sobre os
desafios pastorais e missionários da região, onde moram mais de 33 milhões de
pessoas, entre elas, indígenas, ribeirinhos, camponeses e afrodescendentes.
Esse é o primeiro grande encontro episcopal após o Sínodo para a Amazônia de
2019, o Documento Final e a Exortação Apostólica Querida Amazonia do Papa
Francisco, um movimento em prol de novos caminhos de evangelização e cuidados
do meio ambiente e dos pobres que deu força para a própria criação da Ceama,
aprovada pelo Pontífice argentino em 2021.
O telegrama de Leão XIV foi inclusive dirigido ao cardeal
Pedro Ricardo Barreto Jimeno, presidente da Conferência Eclesial da Amazônia,
uma organização que reúne além do episcopado, também leigos, agentes pastorais,
mulheres e indígenas. É a primeira conferência de caráter "eclesial"
na história recente da Igreja, tanto que o Papa reconhece e agradece os bispos
pelo "esforço realizado para promover o maior bem da Igreja em favor dos
fiéis do amado território amazônico e, tendo em conta o que se aprendeu no Sínodo
sobre a escuta e participação de todas as vocações na Igreja, exorta-os a
procurar, com base na unidade e na colegialidade própria de um 'organismo
episcopal', como ajudar de forma concreta e eficaz os bispos diocesanos e os
vigários apostólicos a levar a cabo a sua missão".
Anunciar Jesus com clareza e caridade
A esse respeito, continua o telegrama, Leão XIV convida todos os participantes do encontro que estão em Bogotá a refletir sobre "três dimensões que estão interconectadas na ação pastoral dessa região: a missão da Igreja de anunciar o Evangelho a todos os homens, o tratamento justo aos povos que ali habitam e o cuidado da casa comum". E o Pontífice aprofundou o argumento:
“É necessário que Jesus Cristo, em quem se recapitulam todas
as coisas, seja anunciado com clareza e imensa caridade entre os habitantes da
Amazônia, de tal forma que temos de nos esforçar por lhes dar o pão fresco e
límpido da Boa Nova e o alimento celeste da Eucaristia, único meio para ser
verdadeiramente o povo de Deus e o corpo de Cristo. Nesta missão, move-nos a
certeza, confirmada pela história da Igreja, de que ali onde se prega o nome de
Cristo a injustiça retrocede proporcionalmente, pois, como assegura o Apóstolo
Paulo, toda a exploração do homem pelo homem desaparece se somos capazes de nos
recebermos uns aos outros como irmãos.”
A mensagem do Papa, assinada pelo cardeal Parolin, é
finalizada com a bênção apostólica e uma referência a Santo Inácio de Loyola ao
interpretar o caminho para a salvação, através do cuidado com a criação divina:
"No âmbito desta doutrina perene, não menos evidente é o
direito e o dever de cuidar da 'casa' que Deus Pai nos confiou como
administradores solícitos, de modo que ninguém destrua irresponsavelmente os
bens naturais que falam da bondade e beleza do Criador, nem, muito menos, se
submeta a eles como escravo ou adorador da natureza, pois as coisas nos foram
dadas para alcançarmos o nosso objetivo de louvar a Deus e, assim, obter a
salvação de nossas almas."