Muito
se fala da pesca milagrosa. Muito mais que aquela pesca farta após o encontro
da imagem é a pesca milagrosa da imagem, pois, todos sabem que uma imagem feita
de terracota não boiaria na água a ponto de ser presa em uma rede. A imagem
devido ao tempo que estava nas águas do Rio Paraíba, enxarcada pela água, pelo
lodo do fundo do rio não poderia vir até a rede.
Outro
fato é não só o corpo da imagem, mas, também a cabeça. Note que primeiro surge
a imagem e logo depois surge a cabeça. Fato miraculoso que tem a mão divina de
Nossa Senhora e uma mensagem transmitida neste episódio que poucos se dão
conta.
No
século XVIII o Brasil ainda era colônia do reino de Portugal. Portugal que foi
consagrada à Nossa Senhora da Conceição pelo rei D. João IV. Portugal que desde
1646 não fazia coroação de seus monarcas, mas, a cerimônia de aclamação porque
desde que foi entregue a coroa à Nossa Senhora e proclamá-la Rainha de todo o
reino Portugal, nenhum rei ousava ser coroado, nem colocar a coroa sobre a
cabeça.
Os
portugueses trouxeram para cá essa devoção e junto dela várias imagens de Nossa
Senhora da Conceição.
Neste
cenário podemos compreender a profundidade da mensagem de Nossa Senhora da
Conceição Aparecida.
O que
é um corpo sem cabeça? O que está por trás deste simbolismo?
A
mensagem de Nossa Senhora vem através de uma imagem quebrada, de um corpo
separado da cabeça, depois de uma cabeça unida ao corpo e a partir daí o
segundo milagre, a pesca milagrosa, as redes se encheram de peixes.
Vamos
lembrar que a Igreja de Cristo é seu corpo místico, ele é a Cabeça – Ef5, 23 –
nós somos os membros, o Espírito Santo é a alma deste corpo. De modo que se o
corpo se separa da cabeça, que é Cristo ele perece.
Nesse
sentido é que entra a mensagem de Nossa Senhora para os tempos vindouros. O
corpo separado da cabeça é extremamente significativo. O corpo sem a cabeça é o
homem sem Jesus Cristo. O corpo unido à cabeça é a Igreja de Cristo.
Quando
encontra a cabeça o homem encontra Cristo.
Um
outro ponto do evento da aparição da imagem encontrada vem mostrar aos
protestantes que Deus utiliza sim da matéria, das imagens, dos objetos
sagrados, no caso de uma pequenina imagem de Nossa Senhora para transmitir sua
mensagem aos homens que de várias razões jazem nas trevas do pecado.
Essa
imagem tem ainda muito mais importância por ser a representação da Virgem da
Conceição. Isso nos liga também ao dogma da Imaculada Conceição que seria
proclamado 150 anos depois da aparição desta imagem. E esse título de Nossa
Senhora por excelência é o título que vai diretamente desse movimento maçônico
que quis destruir a Igreja e que conseguiu implantar em todos os seguimentos e
em toda a sociedade para construção desta nova sociedade e essa ‘nova igreja’.
A
cabeça separada do corpo, traz a mensagem de Nossa Senhora que satanás através
da maçonaria tentaria destruir o corpo de Cristo. Por isso a imagem sem a
cabeça representa a ruptura do Estado e da Igreja, e, logo depois o fim do
Império Brasileiro e Português. A ruptura da união do Estado com Igreja tiraria
a força religiosa da frente enfraquecendo as bases e levando o povo cada vez
mais ao ateísmo.
Nesta
nova sociedade que viria futuramente com o golpe maçônico da República a
verdadeira Igreja Católica não podia existir. Tal projeto de destruição do
catolicismo que começou na Revolução Francesa chegou até nós pelo golpe da
República maçônica que causou a expulsão do Imperador D. Pedro II, sua família,
inclusive a sucessora do trono a princesa Isabel. Porque se continuasse o
Império e a princesa Isabel, católica fervorosa que era assumisse o trono, os
planos deles iam sucumbir. Para isso foi preciso acabar não só com o Império,
mas, também expulsar todos da família real do Brasil.
A
partir daí com a proclamação da República iniciou-se o plano de fazer deste
país uma nação maçônica anticristã em todos os sentidos com uma falsa
‘liberdade religiosa’ e um ‘Estado laico’, isto é uma República sem Deus, sem
Cristo. Eis a mensagem do corpo em a cabeça de Aparecida!
Para
implantar os desejos dos oficiais maçônicos era necessário acabar com o que
devia frear as consciências, a Fé e a verdadeira religião devia ser substituída
por uma outra menos agressiva. Uma vez, destruído os reinados católicos não só
na Europa, como em todos os lugares, era preciso uma nova Igreja católica
aliada aos pensamentos maçônicos. E como fazer isso senão pela infiltração da
maçonaria na base, na hierarquia da Igreja?
Assim
tal propósito veio anos mais tarde com o Concílio Vaticano II através do papa
maçônico João XIII que de início a uma revolução para instalar o modernismo na
Igreja e de lá pra cá todas as formas de erros e heresias.
Nos
dias de hoje aqueles que ainda resistem são perseguidos, são afastados, são
punidos por defenderem a verdadeira Fé Católica.
Essa
mensagem trazida por Nossa Senhora em 1717 que depois seria reafirmada 200 anos
depois em Fátima em 1917, no auge da primeira Guerra Mundial, Nossa Senhora
lança um alerta a todo mundo que castigos maiores viriam e a Igreja sofreria as
penas se não se convertesse.
Naquela
imagem de Nossa Senhora estão incrustados dois dogmas: O dogma de que todos nós
estamos contaminados pelo pecado original, e o dogma de que só ela foi
preservada deste pecado. Isso é muito importante porque a maçonaria que tem sua
origem na gnose nega que o ser humano seja contaminado, que nós estamos numa
situação de perda, estamos decaídos dessa graça, dessa perfeição da criação
original e, portanto, nós temos uma tendência para o pecado e nós temos a mente
ofuscada justamente por causa deste problema que aconteceu na origem quando
Adão e Eva fizeram esse rompimento do vínculo com Deus e ali começou a desgraça
do gênero humano.
Dentro
da lógica maçônica aquilo que chamamos de pecado original que era o início
desse problema para eles foi justamente o início da luz. Porque segundo eles
essa serpente trouxe para eles um conhecimento, esse conhecimento que eles
chamam gnose que leva justamente os seres humanos a uma proximidade maior com a
divindade.
Veja
que tudo que se refere a Nossa Senhora Aparecida é significativo, simbólico e
extremamente importante, não só para a época, mas, para os tempos de hoje. A
imagem de Nossa Senhora foi encontrada em 1717 e nesta mesma data foi fundada
oficialmente a maçonaria na Inglaterra.
É como
se traçasse uma reta e pudesse compreender ali a oposição daquilo que estava
acontecendo na Inglaterra e daquilo que estava acontecendo no Brasil.
A
Inglaterra se apresenta como o lugar que na ocasião estava justamente
fomentando a Nova Ordem Mundial, tudo foi criado ali, por isso a maçonaria se
desenvolveu ali porque justamente a partir do movimento anglicano colocaram
para fora o Papa. A Inglaterra foi a primeira nação que cortou a cabeça do
corpo. Foi por isso mesmo que ali na Inglaterra nasceu a maçonaria. Porque ali
na Inglaterra estavam muito bem instalados os judeus, já estava instalado muito
bem o sistema financeiro que iria patrocinar depois todos as guerras e
revoluções, mesmo a revolução francesa que foi financiada pelo dinheiro da
Inglaterra.
A
mesma coisa na Rússia, a revolução que eles chamam de Comunista, que dizem ali
que as pessoas se revoltaram contra o Quizar, não tudo veio de dinheiro da
Inglaterra.
É essa força da Inglaterra que começou a
dissipar esse movimento com essa nova ideologia anticatólica que depois vai
invadir o mundo inteiro.
Entretanto
no Brasil, ali no rincão, nas margens do Rio Paraíba, dali saía essa Imagem da
Virgem Imaculada. O Brasil representa nessa ocasião os limites desse grande
Império português que ainda estava como o último ‘bastião’, a última força
verdadeiramente católica.
Pode-se
ter certeza de que estamos falando de dois extremos em 1717. O Brasil
ultracatólico e a Inglaterra já contaminada pelo anglicanismo e pelo nascente
espírito maçônico.
Nessa
ocasião vai acontecer a aparição desta imagem que já mostra o problema do mundo
desde 1717. O problema do mundo foi este: Uma crise de autoridade que separou o
coro da cabeça, a cristandade ficou desorientada porque num primeiro momento se
perdeu a conexão com o Papa, mesmo que ali estava um para verdadeiro, mas, cada
vez mais esse Papa era mais desprezado, mais colocado de escanteio e as pessoas
já não davam mais importância para o Magistério do sucessor de São Pedro.
[“Mas
é principalmente contra a Santa Sé Apostólica e o Pontífice Romano que a
contenda destes inimigos tem sido, por longo tempo dirigida. O Pontífice foi
primeiramente privado da proteção de sua liberdade e de seu direito de
principado civil; e agora o tempo chegou, no qual os guerrilheiros da seita
abertamente declaram aquilo que, em segredo, entre eles mesmos, têm por um
longo templo planejado, ou seja, que o poder sagrado dos Pontífices Romanos
deve ser abolido, e que o próprio Papado, fundado por direito divino deve ser
destruído” – Papa Leão XIII, Humanum genus]
E foi
justamente com crescente espírito galicano, ou podemos dizer, crescente
espírito de desprezo ao Magistério e a autoridade do Papa que nós fomos
progredindo na instalação desta nova ordem que foi instalada com sucesso
principalmente a partir da II guerra mundial.
[Da
Plena obediência à Santa Sé: condição primeira para uma fé pura e perfeita.
“A vida cristã repousa sobre a fé como sua base, a Fé por sua vez, repousa
sobre o ensinamento da Santa Sé de Roma, sua obediência plena e total a seu
ensinamento, o Papa e a Igreja são uma só coisa, como dizia São Francisco de
Sales. O ensinamento da Igreja e o ensinamento do Papa não são dois
magistérios, mas, um só e mesmo magistério”]
Estas
coisas nós já sabemos, mas, hoje queremos ressaltar o problema porque nós
queremos mostrar para as pessoas que aquilo que eles queriam fazer em 1717,
hoje eles já chegaram no seu ponto final de consumação.
O Ms.
Henri Delassus, escreveu um livro em 1910 chamado ‘A Conjuração Anticristã’, já
dizia: “O templo maçônico que quer se rguer sobre as ruínas da Igreja
Católica”. Em 1910 Ms. Delassus já dizia que nós já estamos na ruína da Igreja
Católica em processo de erguer um templo maçônico em cima.
As
pessoas hoje em dia com o protestantismo instalado por toda parte não querem
ter imagens de forma alguma, mas, se você entra numa cidade lá está um templo
maçônico instalado. Nas entradas da cidade, nas rotatórias, praças e jardins é
comum ver símbolos maçônicos ou até templos inteiros para que as pessoas
percebam quem é que manda naquele lugar. Em todos os lugares de norte ao sul
você vê a maçonaria instalada. Isso não foi da noite para o dia, mas um
processo porque eles sabiam que não bastaria dominar a Inglaterra e a Europa
toda, mas, precisavam chegar aos últimos rincões daqueles lugares evangelizados
pela Igreja Católica, inclusive à América Latina onde a Igreja Católica chegou
primeiro e se tornou uma das maiores nações cristãs fora da Europa.
Percebam
que já no século XVIII eles já estavam fazendo guerras contra os Jesuítas,
expulsando os Jesuítas não só de Portugal, mas também da América Latina porque
a Ordem dos Jesuítas era a última ordem religiosa que ainda guardava essa
fidelidade total ao Papa. Os bispos já não tinham mais isso e as outras ordens
religiosas, por mais que elas tinham uma fidelidade, elas estavam muito
debilitadas e destruídas.
Os
Jesuítas que era uma Ordem sólida e influente naquele século, com seus colégios
e estava sendo missionário nos lugares longe da Europa como o Brasil, esses
países eram uma ameaça à nova ordem porque se os Jesuítas conseguissem instalar
verdadeiramente reinos católicos, eles não iam conseguir destruir o poder do
Papa. Mesmo que o Papa perdesse na Europa, ele ia ter lugares que ainda
guardariam a verdadeira fé e a verdadeira autoridade católica.
Então
o jeito foi atacar a Igreja Católica e os Jesuítas de todo lado. O seguimento
desse processo a partir de 1750 é que surge no poder o Marquês de Pombal que
foi iniciado na Maçonaria, na Inglaterra quando era embaixador de Portugal em
Londres.
Esse
homem volta à Portugal com todo o poder, e com essa missão de destruir o reino
católico que Portugal ainda guardava. Por isso ele fez guerra contra os
Jesuítas porque eles estavam muito bem ligados ao reino de Portugal em todas as
missões que eles faziam no mundo inteiro.
A
partir daí começou este rompimento. O movimento do Marquês de Pombal foi muito
forte sobre a Igreja Católica e os Jesuítas. Tanto que em Portugal houve uma
enorme crise de alfabetização, pois, os Jesuítas tinham suas escolas e com a
expulsão dos Jesuítas, as escolas foram fechadas. O objetivo desse rompimento
era destruir o poder Papal, porque o poder dos Jesuítas vinha do Papa, e o
poder do Papa vem de Cristo.
É
importante observar isso, porque hoje se ensina um catolicismo errado até mesmo
nos meios tradicionalistas. Em uma entrevista o bispo Athanasius Schneider que
um mestre do galicanismo, [galicanismo para quem não sabe movimento originado
na França, que defendia a independência administrativa da Igreja católica
romana de cada país com relação ao controle papal], é uma pessoa completamente
desviada da Fé Católica, mas, que apresenta como um bispo tradicionalista, um
dos poucos que mantém a Missa tradicional, etc. Ele teve a capacidade de dizer
nessa entrevista “ão porque Cristo é mais importante que o Papa”, quer dizer
uma frase puramente protestante. Porque todos sabemos que Cristo é mais
importante que o Papa, mas ninguém diz isso por quê? Porque quem recebe o servo
recebe o seu Senhor. E Jesus mesmo disse: “Quem vos recebe a mim recebe” –
Mt10, 40 – quando nós temos devoção, amor e obediência ao Papa, essa devoção,
esse amor e essa obediência se volta ao próprio Cristo. E assim também para
cada superior legítimo da Igreja.
Esse
discurso de dizer “Francisco está fazendo isto ou aquilo, mas ele não é sempre
infalível e temos que desprezar o Papa e temos que fazer considerações contra
ele porque Cristo é mais importante que o Papa e é isso que importa”, o
Vaticano II, mesmos endo um concílio católico e a gente pode desprezar que
aquilo ali não é maior que a Igreja e o Papa, quer dizer, essas coisas levam as
pessoas à confusão e a perda de energia naquilo que é verdadeiramente
necessário.
A
Igreja é um órgão muito simples, ela é um organismo. Então quer dizer que o
Papa, o Concílio e a Igreja tudo é uma coisa só unida com Cristo. É o corpo
místico de Cristo, é isso que aprendemos. Se o papa for verdadeiramente
legítimo nós temos que estar sempre com ele. E se o concílio Vaticano II for um
legítimo Concílio nós devemos simplesmente obedecer. Mas se percebermos a
contradição então nós percebemos que alguma coisa está estranha.
[“Isso
afirmo com toda certeza: são estes que introduzem a ruína e a peste na Igreja:
aqueles que o Pontífice Romano seja o sucessor de Pedro quanto à sua autoridade
em matéria de Fé e de Doutrina, ou os que afirmam que o Supremo Pastor da
Igreja pode errar nos seus julgamentos de Fé.” – Santo Afonso de Ligorio, sobre
o Papa e o Concílio. Pe. Julio Jacques H. Castermam – 1869, pág. 146]
Essa
argumentação não é fácil, mas é uma argumentação evidente, na verdade Francisco
que se apresenta como autoridade católica e como Papa, no momento é uma cabeça
separada do corpo. Porque ele utiliza de toda a estrutura da Igreja para se
aliar aos judeus, aos maçons, aos comunistas, etc. para destruir o trabalho dos
verdadeiros santos Padres que lhes antecedeu e com isso destrói-se toda a Fé
católica. Por isso, não é de se admirar a frase herética que ele disse
anteriormente que “todas as religiões levam a Deus”, enquanto que a doutrina
vai dizer “Extra Ecclesiam Nulla Salus”, ou seja, “Fora da Igreja não
há Salvação” – porque Jesus é o verdadeiro caminho e não há outro, Ele é o
cabeça da Igreja. Pode o corpo sobreviver sem a cabeça? Nossa Senhora Aparecida
trouxe essa mensagem já em 1717.
Francisco
não só colabora com a instalação dessa falsa igreja, como também o Concílio
Vaticano II que se apresenta como os demais, na verdade é justamente a
instalação dessa falsa igreja que tem se tornado cada vez mais um templo
maçônico erguido em cima das ruínas da verdadeira Igreja de Cristo.
Mas,
poderia alguém dizer: “Ah! Mas, a Igreja Católica estava muito bem em 1962, não
podemos falar em ruínas”. Mas, quando falamos em ruínas estamos referindo-se ao
critério místico. Significa que quando percebemos que as pessoas já não têm
mais a fé e que as revoluções e as guerras conseguiram tirar toda estrutura
dessa base religiosa, teológica, espiritual da Igreja, mesmo que você vê os
prédios ou toda estrutura funcionando perfeitamente, nós falamos de ruínas
porque a Igreja Católica como está descrita pelo Ms. Delassus em seu livro, já
estava em ruínas a partir do século XX.
Nesse
sentido é que a gente entende como que eles chegaram a este objetivo e isso
hoje se tornou muito evidente. Um exemplo interessante, recentemente Francisco
nomeou como cardeal um arcebispo que se chama Jean-Paul Vesco, ele vai ser
cardeal no próximo consistório. Cada consistório que ele fez pra eleger os
cardeais, ele conseguiu ir atrás dos piores. E colocando os piores ele garante
que o templo maçônico vai continuar existindo em cima das ruínas da Igreja
Católica. Provando que suas afirmações desse homem ou ele é maçom ou ele ideias
da maçonaria. Porque ele diz inclusive que “Francisco é revolucionário que nós
temos que apoiá-lo porque agora ele entendeu que não é o batismo nem a inserção
à Igreja Católica que importa, mas o que importa é a fraternidade, a capacidade
de ser amigo e companheiro dos outros” – [lembrando que liberdade, igualdade e
fraternidade é o lema da Revolução Francesa encabeçada pela maçonaria francesa
1780-1799]. Essa frase é totalmente maçônica. Com isso se percebe a destruição
da Fé e esse instrumento de colocar tudo de forma horizontal e colocar o ser
humano acima de tudo e Deus a serviço do ser humano, faz com que tenhamos uma
estrutura e doutrina de uma Igreja que não está à serviço da doutrina de
Cristo, mas que está à serviço para que prevaleça as ideias da maçonaria.
Aqui
nós estamos fazendo esta recapitulação histórica principalmente para mostrar a
importância deste evento simbólico que foi a aparição desta imagem de Nossa
Senhora em sintonia com aquilo que aconteceu no Brasil e no mundo a partir
dessa época, ou seja, no começo do século XVIII.
Relembrando que o Marquês de Pombal colocou todos os
Jesuítas num navio e mandou esse navio para Roma e disse “vão para Roma,
conversem com seu chefe pra ele arrumar um lugar para vocês porque nós não
queremos vocês em nenhum reino de Portugal”.
Esse foi um movimento fortíssimo e de repulsa total àqueles
que estavam ali sendo os educadores daquela nação. E justamente em 1755 veio o
terremoto de Lisboa e muitas pessoas acharam que aquilo era um castigo de Deus,
porque estavam perseguindo a Igreja. Houve uma grande perturbação na sociedade
a partir dali e a partir daquele momento avançou o processo de destruição da Fé
e de destruição do catolicismo foi muito significativo. Mesmo assim eles
aproveitaram o terremoto para silenciar as vozes proféticas que anunciavam
aquele tempo de sofrimento e calamidade. Eles prendiam os padres, como eles
fazem hoje em dia. Se alguém diz ‘isto aqui é errado, isto aqui é uma coisa
para enganar as pessoas’, eles vão lá censuram, expõe ao ridículo, expulsam ou transferem
os sacerdotes das paróquias, recriminam os verdadeiros fiéis e até excomungam,
como por exemplo o caso do Ms. Viganó que foi expulso por não aceitar falsa
igreja e o que ela vem ensinando hereticamente ao longo dos anos. Também naquele
tempo expulsaram aqueles que chamavam atenção para dizer que aqueles
acontecimentos poderia ser um sinal.
O mesmo espírito do Marquês de Pombal é o mesmo que estava
com João XIII, falso Papa, quando ao entrar no poder começou a dizer: “ah, tem
muitas vozes aí que se dizem proféticas, dizendo que nós estamos no fim do
mundo, tempo de calamidade, tempo de dificuldade, não! Nós temos que confiar no
homem, temos que acreditar no progresso, acreditar nessa nova civilização
porque a Igreja se adapta a essa nova realidade e a Igreja está sempre feliz
desde que o homem esteja feliz”.
Segundo
esse entendimento maçônico dessa nova Igreja o que vale é o progresso e a
felicidade terrena do homem enquanto que na lógica católica e do Evangelho de
todos os tempos o que vale é a vontade de Deus e a felicidade eterna do ser
humano – Mt16, 26 – e não a felicidade terrena. Mas, continuando a destruição da
Fé e do catolicismo aqui no Brasil foi que eles promoveram, ao mesmo tempo que expulsaram
os Jesuítas e que destruíam a possibilidade das Ordens religiosas se instalarem,
eles controlavam o clero secular (os padres diocesanos) que, ou era maçônico ou
era de certa forma coligado com a Maçonaria e dominando a Igreja e as
estruturas políticas, eles foram trabalhando para que o Brasil não conseguisse um
reino católico e dar seguimento àquilo que tinha recebido de Portugal
[lembrando que D. Pedro I era maçônico e nós podemos perceber que os poderosos
que financiavam a construção de igrejas no Brasil sempre deixavam suas marcas,
seja em uma pintura ou imagens disfarçadas dentro dos templos católicos, seja
em símbolos maçônicos e suas alegorias internas e externas, como podemos ver em
algumas igrejas históricas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.]
Por
isso eles formaram Dom Pedro I nessa mentalidade e infelizmente quando a Corte
de Portugal voltou para a Europa depois da derrota de Napoleão Bonaparte, que já
tinha destruído as estruturas cristãs, Napoleão trabalhava diretamente com a
Maçonaria, devastando a Europa fez um novo quadro geopolítico que já era esse
novo ideal maçônico sendo trabalhado na Europa, os próprios financiadores de
Napoleão o prenderam porque o crescimento da França sempre foi uma ameaça,
porque a França tem uma capacidade muito grande de recuperar a consciência
católica assim como Portugal e começaram a reorganizar as coisas, mas, sabendo
onde queriam chegar. Por isso que não só voltou D. João VI, mas, toda a corte.
A corte era necessária para existir um ambiente católico com pessoas de alto
nível cultural e de uma raiz cristã profunda para que o Brasil mantivesse esse senso
católico.
D.
Pedro I ficou sozinho e ele não tinha uma estrutura e uma formação católica
suficiente par poder se sustentar e poder dar a resposta que precisava ser dada
para aquela invasão maçônica que estava acontecendo. Num primeiro momento ele
proíbe a Maçonaria e num segundo momento ele começa a ser instrumentalizado
pela Maçonaria. Até porque ele vivia sob chantagem das coisas erradas que ele
fazia. Esse homem foi um instrumento do mal há muitas pessoas de direita que
exalta a figura de D. Pedro I e exalta a figura de José Bonifácio que o grande
articulador maçônico que instrumentalizou primeiro o pai, depois o filho D. Pedro
II. E essa instrumentalização vai seguir adiante até o dia em que eles precisavam
concretizar seus planos, vendo que D. Pedro II não gozava de forças e que já
velho, se preparava para entregar o trono à sua filha Isabel que era
extremamente católica, o que eles fazem? Derrubam o Império e, Marechal Deodoro
da Fonseca que era líder maçom, deu o golpe proclamando a República e expulsando
a família real do Brasil.
Essas
coisas a gente tem que ter consciência porque a história é contada de uma
maneira deturpada nas escolas, que influenciadas pelos iluminantes ou pelo
comunismo não passam a verdade dos fatos e maquiam a história com o objetivo de
cegar-nos da verdade. Aprendemos nas escolas a história do Brasil totalmente
contrária e errada.
Como
por exemplo nós vemos o caso da Conjuração Mineira (1789), uma revolta totalmente
maçônica, que tinha como líder o alferes Tiradentes que encabeçou uma revolta
contra Portugal por causa do imposto da derrama. Tiradentes desertou,
era um bandido, não só ele, mas seus companheiros, no final foi traído e morto.
O que a história e a maçonaria fizeram? Elevou-o ao grau de herói, com pinturas
fazendo-lhe parecer com Jesus Cristo, e dizendo que ele era um mártir (quase
santo) da Inconfidência e que na verdade, queria a independência do Brasil.
Mentira! Eles queriam a independência de Minas Gerais, com o objetivo de fazer das
Minas Gerais um país independente sob as rédeas da Maçonaria. Tanto é que a
bandeira do estado mineiro traz no meio um triângulo vermelho (o triângulo é símbolo
maçônico e vermelho para simbolizar o sangue de Tiradentes), sobre um pano
branco com os dizeres em latim: “Libertas Quae Sera Tamem”, ou “Liberdade ainda
que tardia”. Notem que a bandeira fala por si só.
Nós
aprendemos a história do Brasil de forma deturpada sob os moldes de quem quer
que vejamos assim, não com a verdade dos fatos, mas sob aquilo que eles julgam
ser a verdade. E a gente acha que o Brasil é um país católico. Católico donde? O
Brasil tem suas origens católicas, mas já começou a perder quando Nossa Senhora
apareceu ali naquela imagem da Conceição. Porque naquela imagem separada da
cabeça, ela anunciava desde então esta ruptura e o que aconteceria com o Brasil
no futuro.
Nós
temos que nos apegar a Nossa Senhora Aparecida não como fazem a maioria das pessoas.
Mas, é perceber que ela é nossa Mãe e ela luta contra os espíritos das trevas e
que ela está também nos pedindo par nós sermos fiéis à verdadeira Igreja de
Cristo. Porque o Brasil terá uma importância quando na restauração desta
verdadeira Igreja.
Quando nós lemos o livro do Apocalipse ali diz
muito bem que o dragão fez guerra contra a mulher. O dragão fazer guerra contra
a mulher não é só o comunismo, como fazem os grupos de direita que tem aí, mas
o dragão é todo esse corpo místico do demônio que é essa Igreja moderna, esse
templo maçônico (que foi construído no Vaticano sob as ruinas da verdadeira
Igreja e que um dia ressurgirá vitoriosa) e todo esse organismo que também
trabalha contra a verdadeira Igreja. Um organismo político que também está ligado
às partes de direita, que também estão ligados à partidos que se dizem
tradicionais ou monarquistas, mas que protegem a Maçonaria. Estes estão inseridos
no espírito maçônico, porque o espírito maçônico é esse espírito liberal e que
foi avançando de tal forma que Dom Pedro I fez a proclamação dessa independência
aqui no Brasil, que simbolicamente é um ritual satânico, porque é o rompimento
do corpo com a cabeça, veja que 100 anos depois de encontrarem a Imagem de Nossa Senhora
Aparecida é proclamada a Independência de Portugal sob o peso das libras esterlinas
da Inglaterra. O Brasil passa a ser independente de Portugal Católica, mas,
passa a ser escravo da Inglaterra maçônica e anglicana. Rompe as relações não
só política com o rei, mas, as religiosas com o Papa. Porque não só contrai uma
dívida externa com a Inglaterra, mas uma dívida de caráter com todo poder político
e maçônico Inglês, como de fato o Brasil é escravo até hoje, pois, a
independência era só mais um passo à frente para instalar uma nação maçônica no
Brasil. Depois que eles fizeram o serviço sujo disseram “agora você pode ir
embora’.
É interessante ver dentro da história verdadeira como D. Pedro I foi uma marionete nas mãos dos poderosos, sendo manipulado o tempo todo pelas correntes maçônicas. Quando não mais servia, foi para Portugal se tornou D. Pedro IV, mas para defender os princípios liberais e revolucionários. Ele fez guerra contra seu irmão D. Miguel, que era um rei católico. Ou seja, todo um processo de destruição daquele reino que tinha sido fundado pelo próprio Cristo, pois, Cristo fundou o reino de Portugal para que ela fosse uma nação que trabalhasse para a glória dEle em todos os lugares do mundo. Portugal tinha uma missão única de levar o nome de Cristo aa mundo, no entanto, fizeram tudo ao contrário, escravizando as pessoas e perseguindo a Igreja. Em certos tempos cumpriram muito bem, mas à medida em que foram se corrompendo, deixaram a sacrossanta missão para se fundir com a corrupção e aos ideais satânicos, aos iluministas e toda sorte de promiscuidade. Fazendo o Brasil participar desse movimento. E esse próprio movimento acabou por destruir o reino de Portugal porque tanto lá, como aqui se tornaram países republicanos às custas da Maçonaria.
Podemos agora compreender quando logo após a promulgação da libertação da escravatura, com a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, portanto 1 ano antes da proclamação da república, a princesa Isabel já sabia o que viria pela frente, que não assumiria o trono, que seu ato lhe custaria a coroa; ela fez este ato de consagração à Nossa Senhora Aparecida entregando a ela o reinado do Brasil:
"Eu, diante de vós, sou uma princesa da terra, e eu me curvo, pois és a Rainha do Céu. E eu te dou tão pobre presente que seria uma coroa igual a minha, e se eu não me sentar no trono do Brasil, eu rogo que a Senhora se sente por mim e governe perpetuamente o Brasil!".
E justamente no ano seguinte, em 1899 justamente conforme a Mensagem de Nossa Senhora Aparecida tinha transmitido, concretizou todo o plano do inimigo da Santa Igreja. O Império foi deposto e o golpe realizado.
E de lá para cá tudo que
vemos dentro dessa falsa Igreja não passa de o “Templo maçônico sobre as ruínas
da verdadeira Igreja”.
O que
é a o corpo separado da cabeça, senão uma Igreja que se diz ser de Cristo, mas,
com o seu corpo desligado da Cabeça que é Jesus? Daí podemos fazer uma
distinção da Igreja Católica verdadeira, fundada sobre um Magistério, sobre um
governo visível, que é Pedro, da falsa Igreja que não é magisterial, mas,
sinodal. Que até segundo consta, será regida por fiéis e não pelos bispos.
Daí podemos perceber cada vez mais essa “Igreja” falsa, construída em cima das ruínas da verdadeira Igreja Católica, com doutrinas totalmente contrárias ao verdadeiro ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e de todos os santos padres. Notem que a falsa igreja não combate as heresias, mas se alia a elas e as propagam. Podemos aqui que a Mensagem de Cristo aos fariseus: "cuidado com o fermento dos fariseus!" - "Sepulcros caiados. Bonitos por fora, mas, podres por dentro." - O Evangelho não é passado, se atualiza na vida daqueles que se deixam seduzir por um falso evangelho, uma falsa doutrina, uma falsa teologia e falso ecumenismo. São cabeças que não podem pensar e estão fora do corpo.
Podemos
perceber que esta falsa Igreja envolvida com a Teologia da Libertação, com as
lutas de classes e cada vez mais ao comunismo. Não se prega a verdade. A
verdadeira doutrina não pode mais ser pregada. Daí a perseguição àqueles que
ainda insistem em conservar a verdade e a verdadeira fé. Os padres, os leigos,
os bispos que buscam viver a verdadeira Fé ensinada antes do Concílio Vaticano
II são perseguidos e impedidos de seus ministérios.
Daí
podemos explicar as missas inculturadas, os teatros feitos dentro da Liturgia, a
politicagem das homilias, como tem acontecido em Aparecida, mas também em
outros lugares. Jesus disse “ide e pregai o Evangelho” a falsa Igreja faz o
contrário “Ide e pregai a politicagem”. Nessa falsa Igreja que está separada da
cabeça se aceita tudo, desde a bênção à casais do mesmo sexo até casais de
segunda união. Nas missas, os padres não ensinam, não pregam senão o dinheiro e
a política. A catequese não tem nenhuma base, crianças, jovens e adultos
recebem os sacramentos sem mesmo saber a doutrina; Jesus disse “Ide e ensinai
tudo o quanto vos prescrevi!” Mt28. Mas, um corpo sem cabeça como pode pensar?
A
mensagem de Nossa Senhora em 1717 no Brasil é muito clara e se confirmaria 200 anos
depois em 1917 em Fátima. Que viria esse tempo. Tempo em que surgiria a falsa
Igreja, a Igreja que aliada aos ideais maçônicos e à Nova Ordem Mundial
trocaria a religião de Deus pela religião do homem. A Igreja verdadeira que
antes era cristocêntrica, passa com essa nova e falsa Igreja a ser homocêntrica.
E onde não há uma Igreja verdadeira, também não existe um Papa verdadeiro. Compreendam
meus caros irmãos e quem segue esta falsa Igreja deverá pensar nas palavras do
Salvador quando disse: “Eu sou a videira, vós sois os ramos, meu Pai é o
agricultor. Todo o ramo que não dá fruto, será cortado e lançado ao fogo!” – “Permanecei
em mim e eu permanecerei em vós! Nenhum ramo pode dar frutos se não permanecer
na videira. Não podeis dar frutos se não permanecerem em mim.” Jo15, 1-4
Mas
assim como o corpo une-se novamente à cabeça, Nossa Senhora nos dá esperança de
que um dia essa falsa igreja e esse falso poder cairá. A Igreja de Cristo
ressurgirá das ruínas para um novo tempo, porque “as portas do inferno nunca
poderão rompê-la”, Mt16.
E
quando naquele fatídico 16 de maio de 1978 a Imagem de Nossa Senhora Aparecida
sofre aquele atentado, se quebra em mais de 200 pedaços e depois restaurada.
Lembra-nos tantas pessoas que deixaram o Corpo Místico de Cristo. Lembra-nos as
quebras desta estrutura que embora em frangalhos, é como a chama que ainda
fraca brilha sobre a escuridão. Satanás pode até achar-se vitorioso, como
nesses últimos tempos. Mas a Igreja sempre será restaurada porque ela é de
Cristo. Tais sinais, nos lembra que a Igreja ainda que aquebrantada, ainda em
ruínas é a Igreja verdadeira de seu Filho Jesus que será levantada conforme ele
mesmo disse a São Pedro: “As portas do inferno não conseguirão vencê-la!”
Não podemos esquecer que Nossa Senhora da Conceição Aparecida está conosco e quer que caminhemos antes de tudo ao lado de seu filho. E que lutemos para a construção de um mundo melhor. Ela é nossa Mãe e vem sempre nos trazer uma mensagem de esperança e conforto. Que ela nos ajude, sobretudo nesse tempo difícil a buscar sempre e estar sempre com a verdade que é seu Filho Jesus.
Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, Rogai por nós!