segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

UM NOVO MISSAL ROMANO? CNBB APRESENTA AO PAPA FRANCISCO A 3ª EDIÇÃO DO NOVO MISSAL ROMANO

 

A CNBB vem a 19 anos elaborando uma nova edição do Missal Romano. Alguns dizem que haverá muitas mudanças, outros, porém, dizem que não e que apenas haverá uma adaptação de linguagem mais moderna. 
Católicos mais radicais defendem que o Novo Missal trará um novo rito no Missal os quais incluem elementos da cultura indígena. Esta especulação se deve porque o Missal da África traz ritos da cultura deles por isso, os católicos mais tradicionais acham que om novo Missal trará também ritos com elementos da cultura indígena. O que traz mais desconfiança por parte dos mais radicais é que Dom Edmar Peron usa o termo “a nossa versão do Missal Romano não é um novo missal, como às vezes a gente escuta, mas é a versão na nossa língua, no nosso modo de expressão brasileira” . Isso leva a crer por parte de alguns que elementos pagãos (como culto à mãe terra e à Pachamama) estranhos do rito romano serão incorporados no novo Missal. Embora afirme que as mudanças não serão expressivas. É o que denuncia o Prof. Emilio do canal “Tv Nossa Senhora de Fátima” em sua postagem no Facebook em 30/04/2022.    

O que muda na nova edição do Missal segundo a CNBB?

O documento conta com mais de 3.300 textos litúrgicos, buscar mais fidelidade à versão original romana, por isso passou por um processo detalhado de avaliação minuciosa por teólogos, biblistas, liturgistas, especialistas na linguagem e tradução, entre outros, para manter a fidelidade a liturgia original.

A comissão foi formada por padres, leigos, especialistas e bispos, dentre eles o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa.

A grande mudança da terceira edição do Missal é a linguagem, que será mais atual. Haverá, por exemplo, a entrada de novas festividades de santos como São João Paulo II (22 de outubro) e ainda a inclusão do Domingo da Misericórdia ao invés da referência ao II Domingo de Páscoa.

Em visita à Santa Sé, dom Edmar Peron, bispo da Diocese de Paranaguá/PR e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da CNBB, junto com o padre Leonardo Pinheiro, assessor da mesma Comissão Episcopal, entregaram ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano a tradução brasileira da terceira edição do Missal Romano. Trata-se do livro litúrgico que contém os textos e rubricas para a celebração da missa no Rito Romano da Igreja Católica. 

O material foi entregue pessoalmente ao prefeito do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano, dom Arthur Roche. O mesmo também chegou às mãos do Papa Francisco durante a Audiência Geral da última quarta-feira (14).

Em resposta, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informa que as notícias que vem sendo disseminadas em mídias sociais sobre a mudança do Missal Romano são infundadas. Cabe ressaltar que a tradução da terceira edição do Missal Romano, elaborada pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos da CNBB, atende a uma ordem vinda da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano, através da quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001. Esta instrução serve de comentário sobre as traduções em língua vernácula dos textos da liturgia romana. A CNBB não muda, não tem o poder e não pode mudar o Missal Romano, ela apenas o traduziu para a linguagem vernacular, em nosso caso o português.

É importante deixar claro que todo o trabalho sério de tradução feito por uma Comissão de especialistas em doze anos de trabalho foi apresentado nas Assembleias Gerais da CNBB e, após a sua conclusão e aprovação pelos bispos do Brasil, foi encaminhado a Roma para aprovação do Vaticano. Este mesmo processo foi feito com a tradução da Bíblia Sagrada da CNBB. Diversas notícias sobre o processo de tradução do Missal Romano para o português foram publicadas ao longo dos últimos anos na página da CNBB, incluindo a notícia sobre a conclusão do trabalho feito pela Comissão de Especialistas. Reiteramos que as notícias oficiais da Igreja no Brasil podem ser conferidas no portal www.cnbb.org.br e informações oficiais do Vaticano estão disponíveis em https://www.vaticannews.va/pt.html. (Fonte: A12.com / Vaticannews)

 

 

 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

NOSSA SEMHORA DOS MAVEGANTES É IEMANJÁ?

 

No dia 02 de fevereiro a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora dos navegantes, padroeira dos navegantes e das embarcações.
 
Quantas Nossas Senhoras existem?
Todo bom católico sabe que existe apenas uma Virgem Maria. A mesma Virgem Maria, Maria de Nazaré, citada pelos Evangelhos.
 
Para quem não sabe a Virgem Maria é uma só, é a mãe de Jesus, mas, também a chamamos de "Nossa Senhora" por causa de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. A devoção mariana atribui a ela vários títulos, seja de uma devoção particular, seja de um local em que ela é venerada publicamente. Por exemplo: Nossa Senhora da Saúde (assim chamada porque seus devotos recorrem a ela pedindo saúde); Nossa Senhora de Fátima (porque ela apareceu em Fátima em 1917); Nossa Senhora da Conceição Aparecida (porque sua imagem apareceu na rede de três pescadores em 1717 em São Paulo - Brasil), assim, são vários títulos dados à Santíssima Mãe de Deus Filho e "Nossa Senhora dos Navegantes" é mais um dos diversos títulos concedido à ela. Veja bem! Os Títulos da Virgem Maria não são nomes. Os títulos são dados a ela por uma ocasião ou momento especial em que os fiéis ou a própria Igreja aprova como forma de devoção.

O culto à Nossa Senhora dos Navegantes é uma tradição adquirida dos espanhóis que no passado trouxeram para nós da América Latina  a devoção da Virgem Maria Mãe de Jesus com o título de Nossa Senhora dos Navegantes. Mas, é  uma devoção muito antiga do tempo das cruzadas (idade média) e está associado a outro título, o de “Virgo Maria Stela Maris” ou “Virgem Maria Estrela do Mar”. Naquele tempo os cruzados navegavam pelo Mar Mediterrâneo para defender os peregrinos cristãos que iam à Jerusalém e esses homens tinham a devoção da Virgem Maria como o título de “Estrela do Mar” e a ela recorriam para serem protegidos dos perigos. 

Com o passar do tempo surge a era das grandes embarcações, das rotas comerciais, das descobertas de outros continentes. Surge também a devoção à Nossa Senhora dos navegantes que foi se expandindo até chegar em terras brasileiras. Também é conhecida como “Nossa Senhora da Boa Viagem”, e cuja, é padroeira da Capital Mineira Belo Horizonte (festa 15 de agosto). Os pescadores também são devotos de Nossa Senhora dos Navegantes e as comunidades litorâneas. 

A Virgem Maria é Iemanjá? 

Definitivamente, não. No passado com o regime da escravatura houve no Brasil o surgimento do sincretismo religioso que é a mistura de elementos da religião africana com elementos do catolicismo. Os escravos vinham para o Brasil e traziam consigo suas crenças e sua religião, mas, não podiam exercê-la publicamente. Aqui eram batizados e eram forçadamente a seguir a religião de seus donos (o catolicismo); isso fez com que os escravos adotassem uma estratégia e para poderem praticarem suas crenças sem serem descobertos, cultuavam suas entidades na figura dos santos católicos e assim passava despercebidos pelos capatazes, pois, se pegos eram castigados rigorosamente.

 

Iemanjá é apenas uma das diversas entidades que os escravos associaram à Virgem Maria. Pois, assim como no catolicismo existe Nossa Senhora (figura feminina), Iemanjá é uma entidade, um Orixá feminino cultuada pelo Candomblé. Os praticantes do Candomblé celebram Iemanjá também no dia 2 de fevereiro. 
O fato da Virgem Maria ser representada como uma jovem lembrando a divindade africana Iemanjá fez com que os escravos (que não entendiam a fé católica) associassem a figura da Virgem Maria à Nossa Senhora à figura de Iemanjá causando uma certa confusão naqueles católicos menos esclarecidos que não tiveram a oportunidade de uma boa catequese. A figura de Iemanjá se associou principalmente à Nossa Senhora da Conceição (devoção trazida pelos portugueses) porque nos séculos XVII e XVIII (período colonial) a imagem mais venerada no Brasil nas fazendas e Igrejas era de Nossa Senhora da Conceição. Outro fato é que mesmo depois de tantos séculos, hoje, mesmo sendo esclarecidos ainda está intimamente ligadas Maria de Nazaré e Iemanjá no Candomblé, mas, nós católicos devemos estar cientes que Iemanjá não é a Virgem Maria. Assim como São Jorge não é Ogum, São Cosme e São Damião não é Ibeji (ou Ibejis), Santa Bárbara não é Iansã, Nossa Senhora da Conceição não é Oxum, Jesus Cristo não é Oxalá, São Sebastião não é Oxossi, etc. 

👉O fato das religiões de matrizes africanas usarem as imagens dos santos(as) católicos e associarem às suas divindades faz com que muitos acreditem se tratar das mesmas pessoas, mas, não são. A espiritualidade é diferente, a crença é  e o culto também.   
 
As religiões de matriz africana são politeístas (cultuam vários deuses) e Iemanjá é considerada uma deusa, a deusa das águas. De modo que com o passar do tempo esta cultura ainda está enraizada em nosso meio passando a ideia de que Iemanjá e Nossa Senhora é a mesma pessoa, mas, não é. E nós católicos temos que tomar cuidado para que não caiamos e nem pratiquemos a idolatria (culto aos deuses), pois, é expressamente proibido por Deus em seu Mandamento ele diz que não podemos adorar outro Deus senão a Ele, o Deus Javé. Nossa Senhora e os santos(as) são nossos exemplos na fé, podemos venerá-los, recordar suas memórias, mas, não podemos adorá-los, pois, eles não são deuses. 

👉Sendo assim temos que tomar cuidado também com a superstição do uso de roupas brancas no dia 31 de janeiro porque essa tradição não é cristã e nem católica. Essa superstição do uso de roupas brancas no réveillon é para homenagear o Orixá Iemanjá. Nesse dia também os devotos de Iemanjá (a deusa do mar) fazem suas oferendas no mar pedindo proteção. Nós respeitamos todas as crenças e religiões, mas, católicos não podem participar dessas coisas o que incide em pecado grave de idolatria. A veste branca no cristianismo, sobretudo no catolicismo simboliza o Batismo, a pureza da alma.   

Agora vamos à representação das duas imagens:

Algumas imagens de Nossa Senhora dos navegantes mostra a Mãe de Jesus, segurando nos braços seu filho que segura uma âncora, símbolo da navegação. Conforme vemos na figura acima.

Enquanto que Iemanjá é representada como uma mulher de vestido branco sobre as águas trazendo nas mãos conchas, cujas, são lançadas sobre as águas.

Nossa Senhora e representada com o menino Jesus, ela nos oferece seu Filho o nosso único Senhor e Salvador. Ela nos aponta para seu filho porque assim como o lua não tira o brilho do astro rei, o sol, Maria, a serva humilde, mas ao mesmo tempo a Mãe do Rei do Universo não tira a Luz de seu Filho. Ela, pelo contrário, nos mostra o caminho para se chegar a Ele que é o caminho, a verdade e a vida.          

O catolicismo é uma religião monoteísta Nossa Senhora não é uma deusa, ela é venerada (em caráter especial), porque é a Mãe do Filho de Deus. Porque só ela pode ter em seu ventre puro e imaculado o Filho de Deus tornando-se o primeiro tabernáculo, a primeira Arca da Nova Aliança.

Nossa Senhora possui uma devoção especial dentro da Igreja, (hiperdulia), mas, não pode ser adorada porque ela não é deusa. Para nós cristãos há apenas um só Deus Uno e Trino que é:  Pai, Filho e Espírito Santo.

Em 1931 iniciou a primeira festividade organizada, dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes, na comunidade que hoje corresponde a sede do município de Porto Mauá. A festa dedica à Santa começou pequena e foi aumentando, tomando grandes proporções. 

Noventa após primeira festa, mais de 5 mil pessoas se reúnem para celebrar Nossa Senhora. Também outros municípios vizinhos celebram Nossa Senhora dos Navegantes como Alecrim, Porto Vera Cruz, Porto Lucena e Porto Xavier, etc.

 

 

             

   

 

           

 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

O NOME DE JESUS SIGNIFICA PORCO OU CAVALO? REFUTANDO A ACUSAÇÃO DOS CÉTICOS

 ישוע מנצרת מלך היהודים (Hebraico)

IESUS NAZARENUS REX IUDEORUM (Latim)

ΙΗΣΟΥΣ ΤΗΣ ΝΑΖΑΡΕΤΗΣ ΒΑΣΙΛΕΑΣ ΤΩΝ ΕΒΡΑΙΩΝ (Grego)


JESUS NAZARENO REI DOS JUDEUS


PORQUE ESCREVEMOS O NOME DE JESUS COM J?

Qual é o verdadeiro nome de Jesus em hebraico?

Uma discussão trazida ultimamente por alguns youtubers é de que o nome de Jesus está errado porque segundo eles este é um nome pagão.

 

Os céticos afirmam que o nome de Jesus é pagão porque JE em latim é Terra e SUS, porco de terra. Em grego Jesus é Iesous, pronuncia-se  Hey-soos,  e esse som está nos escritos hebraicos Soos em hebraico significa cavalo.

 

Não existe nenhuma palavra “Je” em latim. Não há nenhuma palavra  relacionada com terra em latim ou na língua latina relacionada com terra que tenha a letra J. Terra em latim é TERR.

Enquanto que “SUS” é apenas uma das palavras em latim para porco porque a outra é “porcum”, portanto, afirmar que três letras de um nome ou palavra, além de quebrar a definição da palavra deixa-a pobre. Se fosse assim as 650 palavras em latim contendo “sus” se aplicaria a um porco.

E o nome “Jesus” é ortografia portuguesa, pois em latim Jesus se escreve “IESUS”.  

A outra acusação é que em grego Jesus é Iesous – se pronuncia Hey-soos. E soos é uma palavra legítima hebraica que significa cavalo.

Os acusadores dizem que “soos” sendo semelhante à palavra no hebraico implicam que sejam as mesmas. Mas isto é incorreto, é má aplicação linguística. Mesmo que essa palavra seja encontrada no hebraico não significa que elas tenham om mesmo significado e mesmo que “soos” possa encontrado no hebraico, toda palavra “Iesous” não pode.  Os idiomas são diferentes e mesmo tendo sons em comum como em qualquer língua o significado é diferente. 

A tentativa de associar o nome Jesus a qualquer coisa pagã não passa de uma estratégia maldosa de pessoas que tentam denegrir a pessoa de Jesus Cristo e sua Igreja.

 

Se formos olhar o nome Yeshua em português é Josué. “Iesous” é uma transliteração do nome hebraico, e sua ortografia em português é Jesus e Josué e Jesus os mesmos nomes. Ambos são pronunciados tanto em português como em hebraico e o grego respectivamente para Nosso Senhor. Alterar o idioma é uma palavra que não afeta seu significado, o idioma muda, mas, o objeto em si não. Por exemplo: “Stela” em latim é “estrela” em português que é “Star” em Inglês todos esses nomes para se tratar de um astro celeste. Da mesma forma Yeshua ou Jesus não tira natureza, pois em qualquer idioma o nome JESUS significa “Deus Salva”.

 

Outros para tentar atacar a Igreja e o cristianismo, dizem que o J não estava na Bíblia e que nunca  deveria ser usado para se , referir a Jesus. Mas, então porque quando escrevemos Jerusalém ninguém diz nada ou será só o nome de Jesus que incomoda?

Se uma pessoa fala e lê em português é natural que ele soletre coisas de forma portuguesa. De fato não há um mandamento bíblico que o proíba e foi o próprio Senhor Javé autor e criador de todas as coisas e também criador dos idiomas. (Gên11:1-9)

 

O nome de Jesus em hebraico é Yehoshua ou Yeshua, mas, ele também é chamado na Bíblia por vários nomes que indicam sua missão de Messias como: Emanuel, Filho de Davi, Leão de Judá, Cordeiro de Deus, etc.  E quando lemos a Bíblia e encontramos esses outros nomes entendemos perfeitamente se tratar da mesma pessoa.

O nome Yehoshua  significa Javé Salva e recebeu o nome Mashiach (Messias) que em hebraico quer dizer Ungido ou Χριστός (Khristós) Cristo em português. O Novo Testamento foi escrito em grego  tardio o  koiné e nome de Yeshua Maschiach  foi traduzido para Ιησούς Χριστός ou Iesoûs Khristós que quer dizer Jesus Ungido.

Se UNGIDO em latim é UNCTUS porque Jesus não era chamado então de IESUS UNCTUS?

Isso se deve ao prestígio do idioma grego para a época em que os evangelhos foram escritos então o epíteto grego Khristós foi adaptado no latim para Christus por isso Jesus é chamado de Christus e não Unctus. Logo, a tradução do nome de Yeshua em português seguiu os mesmos parâmetros e, portanto, o nome Jesus é mesmo e não tem nada de paganismo como queiram afirmar alguns.

A medida em que o cristianismo foi de propagando pela Europa a Igreja Católica com sede em Roma assumiu como língua oficial o latim. O nome grego Jesus foi latinizado para Iesus Christus (o latim não tem artigos) donde o português Jesus Cristo, o espanhol Jesuscristo, o inglês Jesus Christ, etc.

A afirmação passada por algumas pessoas que afirmam que Jesus é um nome pagão é falsa e não tem nenhum sentido. 

Pessoas inescrupulosas ou que são inimigas da fé cristã tentam a todo custo denegrir o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo bem como sua Igreja. Estejamos atentos e procuremos estudar mais, beber das fontes para não cair nas armadilhas que os inimigos de Cristo e sua Igreja promovem. Assim vamos derrubando falsos argumentos daqueles que querem denegrir a Palavra de Deus e sua Igreja. 

 

UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...