quinta-feira, 24 de outubro de 2019

O SÍNODO DA AMAZÔNIA - Heresia e Idolatria dentro da Igreja - Cerimônia pagã aconteceu no Vaticano - Bispo Católico não fica calado e denuncia as aberrações do Sínodo







Nós, católicos não podemos assistir calados aos ataques feitos pelos próprios membros da Igreja. Não podemos ficar em silêncio diante das aberrações feitas durante o Sínodo da Amazônia. 

Recentemente vimos que até a Virgem Maria, rainha da Amazônia, Nossa Senhora de Nazaré, foi trocada por um ídolo indígena que é a deusa da fertilidade, por eles chamada de Pachamama. E porque não falar nos ritos pagãos feitos no jardim do Vaticano numa cerimônia de pajelança foram invocados os exus e espíritos para proteger o Sínodo. 



A imagem (Pachamama) não esteve apenas na cerimônia nos Jardins do Vaticano, mas também na oração com a qual se iniciaram os trabalhos do Sínodo, em 7 de outubro, e está de modo permanente na igreja de Santa Maria em Traspontina, onde diariamente é realizado um ritual amazônico de caráter sincrético intitulado “Momentos de espiritualidade amazônica”, e que tem como um de seus organizadores a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM).


Na foto  a imagem pagã da deusa Pachamama colocada em frente ao Altar da Igreja em Roma. 

No decorrer da última semana um católico indignado retirou esses ídolos e jogou-as no Rio Tibre. Embora alguns dizem que aquelas estátuas ou ídolos era apenas um símbolo indígena, causa espanto, as palavras do diretor editorial do Vaticano  Andrea Tornielli ao chamar aqueles ídolos da Pachamama de imagem da santidade da vida. Veja a que ponto chegamos. Confira as suas palavras segundo o site neon:   


"Em nome da tradição e da doutrina, uma efígie da maternidade e da santidade da vida foi jogada fora com desprezo", disse Andrea Tornielli, diretor editorial do Vaticano. Tornielli disse que o incidente foi "um gesto violento e intolerante" e os ladrões "passaram do ódio nas redes sociais para a ação". Ele disse ser chocante que um site católico conservador tenha dado como manchete do roubo "A Justiça está feita". As esculturas de madeira representavam uma mulher nua, grávida.

Este senhor não sabe o que está dizendo, ou se acha muito esperto querendo fazer os participantes desta pouca vergonha que é este Sínodo acharem que nós somos idiotas. Está muito claro que um culto a uma deusa pagã foi realizada no Vaticano e que essas estátuas não tem nada de santa. Trata-se de uma divindade pagã, cujo o próprio Deus nos proibiu de adorar estátuas de deuses pagãos e nem prestar-lhes culto. Está bem claro.   
Nós católicos conservadores ou não fomentamos ódio, só estamos fazendo nosso dever de denunciar os abusos e as afrontas contra Deus, nosso Senhor Jesus Cristo que está sendo ultrajado dentro da sua Igreja e também sua Mãe Nossa Senhora de Nazaré que é Padroeira da Amazônia e no sínodo nem foi lembrada , mas, foi trocada pela Pachamama. 
Aquele que jogou as imagens da Pachamama no rio Tibre, teve aquele mesmo sentimento de Moisés no deserto quando voltando do monte Sinai viu seu povo adorando e prestando culto a um bezerro de ouro, e dizendo: "este é o nosso deus!". 
Parece que os padres, leigos e bispos participantes desse sínodo esqueceram-se das palavras do Senhor Javé "não tenhais outros deuses diante de ti, nem lhes prestarás culto", eu sou vosso Deus e abomino todas essas coisas. 
Não! eles não se lembram. Acusam os católicos conservadores de promover perseguição mas, na verdade eles não tem coragem para olhar nos olhos de todos os católicos e dizer "perdão nós erramos" trazendo uma estátua pagã para o Vaticano. 

A Rede Eclesial Pan-Amazônica, um grupo de bispos católicos e de organizações da Amazônia presentes em Roma, pediu respeito à diversidade. "Nos últimos dias, fomos vítimas de atos de violência que refletiram intolerância religiosa, racismo, humilhação contra povos indígenas acima de tudo", disse a entidade. (Com agências internacionais).

Não se trata de racismo. Trata-se de cumprir aquilo que está escrito no Livro do Êxodo "não terás outros deuses diante de mim" - não houve violência, racismo e humilhação. O que houve foi pessoas, católicos, cristãos sérios e ajuizados, tentando colocar juízo na cabeça daqueles que deveriam cuidar e zelar pela fé e pela doutrina e, no entanto, caíram na idolatria e com eles até o Papa. É vergonhoso ver o caminho que esses bispos e padres estão tomando, causando escândalo aos pequeninos. Ouçamos bem as palavras de Jesus "ai daqueles que escandalizarem um destes pequeninos!", "Fariseus hipócritas que colocam um fardo para os outros carregar, mas eles mesmos não cumprem um til da lei". 
Como em Apocalipse está escrito "vocês são a sinagoga de satanás" porque espalham a discórdia e por causa desses falsos profetas muitos abandonam a fé. Por causa disso serão regurgitados para fora.                     

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D. Asconza, foi o único bispo que levantou a voz para denunciar a idolatria e a heresia desse Sínodo. Em um sermão inflamável na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré ele afirmou que o Sínodo contrariou a missão de Pentecostes que é unir a Igreja.

O bispo lembrou que a missão da Igreja é anunciar o Cristo crucificado e resuscitado, pregar a salvação dos pecados e levar à pessoa ao conhecimento da Salvação, ao arrependimento numa busca sincera de conversão e nada disso o Sínodo aborda.
Assistimos estarrecidos leigos, bispos e até o Papa prestar homenagem à deusa Pachamama esta ficou exposta em uma Igreja como se fosse um objeto sagrado.





Na história da humanidade entre diferentes culturas essa deusa aparece como em  destaque temos, na Grécia temos as deusas Hera e Ártemis, no Egito temos a deusa Bastet ou Bast, na Índia temos a deusa Lakshmi, na Suméria temos a deusa Linhusarg, Em Roma temos Afrodite e Venus, no Brasil temos a Pachamama. E foi essa última que descaradamente foi levada ao Vaticano como a “Mãe da Amazônia”, mãe para eles porque para nós continua sendo Nossa Senhora de Nazaré.

Nosso Senhor Jesus Cristo já havia nos advertido que no fim dos tempos surgiriam falsos pastores e que estes ensinariam muitas heresias. Esses falsos pastores estão dentro de nossas Igrejas, paróquias e dioceses.

Estamos assistindo a construção de uma “igreja paralela” e paganizada, encabeçada principalmente dos adeptos da Teologia da libertação. Uma Igreja que não é aquela feita proposta por Jesus e que anuncia o arrependimento e a salvação. Mas, é uma Igreja que aceita tudo quanto é tipo de credo e ritos contrários à nossa verdadeira Fé, em nome da tal “inculturação” , onde a missa se torna um teatro, um circo, um espetáculo de aberrações e danças retirando o verdadeiro sentido litúrgico apagando o sacrifício eucarístico de Jesus. Como não lembrar outrora uma escola de samba na Basílica de Aparecida durante a novena. As missas inculturadas que desvirtuam o Santo Sacrificio de Cristo. As Campanhas da Fraternidade com cunho inteiramente político  tirando todo o sentido da quaresma. As inovações litúrgicas que nada tem a ver com o missal romano. Teatros dentro da missa como se a santa ceia de Cristo fosse assim. E por aí vai. 

Jesus nos mandou pregar o Evangelho, batizar e ensinar tudo aquilo que ele nos prescreveu (Mt28) e não o contrário. Como diz D. Asconza essa é a verdadeira missão da Igreja. 
A proposta vergonhosa do Sínodo, como se não bastasse os ultrajes, a idolatria e as heresias, propõe uma Igreja totalmente descompromissada com o anúncio da Salvação.
Propõe a defesa da vida, da ecologia, dos indígenas, mas, não propõe a salvação das almas, a defesa do Evangelho o ensino e a conversão que é a missão da Igreja desde o princípio, desde Pentecostes.
Como se não bastasse tudo isso querem agora uma igreja que não converte e que não batiza.
Pelo fato de amarmos a humanidade e a natureza, não podemos aceitar que as pessoas de uma determinada região não sejam batizadas e que, portanto seja-lhes negada a Salvação. É nosso dever seguir as palavras de Jesus, pois, não há um segundo caminho. Para eles, não para nós,  a mãe deles é a mãe terra ou a Pachamama. 
Não podemos assistir e concordar com tudo isso que está acontecendo diante de nossos olhos. É nosso dever de cristãos lutarmos para que a Igreja de Jesus Cristo seja respeitada a começar de seus líderes.
Estamos cada dia mais deixando nossos espaços para os protestantes e evangélicos porque esses na sua maioria estão fazendo o papel que nós deveríamos fazer. Enquanto eles anunciam o Evangelho nós cruzamos os braços, enquanto eles buscam levar às pessoas ao conhecimento de Jesus, à adoração do verdadeiro Deus, os líderes da Igreja Católica querem uma Igreja, não da mãe de Deus, mas da Pachamama. 
Não podemos nos calar diante da idolatria, das heresias e das coisas que estão para acontecer. Mas, temos que vencer isso tudo com Cristo e a Virgem Maria sem desunião como fez Lutero. Temos que agir como “anticorpos” que vai limpar as infecções que estão dentro da nossa Igreja. E com muita oração tentar expulsar o demônio que está contaminando a Igreja Católica e seus bispos.          


SERMÃO DE D. ASCONZA A RESPEITO DO SÍNODO DA AMAZÔNIA – Em defesa da Virgem de Nazaré Padroeira da Amazônia.  

Queridos Irmãos e irmãs.

Pentecostes. O novo Pentecostes que já antes do Concílio Vaticano II era ardentemente desejado por toda a Igreja na sua preparação na oração que São João XXIII preparou como atitude de toda a Igreja para acolher a graça do Concílio: “Senhor renova em nossos tempos as maravilhas de Pentecostes”; essa é a graça do Concílio que Deus deu, derramou na Igreja pela intercessão de Nossa Senhora Mãe da Igreja como aparece no destaque da Lumen Gentium da Constituição dogmática sobre a Igreja.
E reunidos os Apóstolos em Roma essa é a graça, esse é o Pentecostes novo, as maravilhas que a Igreja pediu insistentemente unida à Maria aos apóstolos.
Hoje também o Papa Francisco pede uma nova evangelização. Evangelizadores com espírito. E para ele significa, sobretudo, que nasça o testemunho da evangelização de homens e mulheres transfigurados, transformados, feitos homens novos e mulheres novas. Esse é o novo Pentecostes do qual tanto fala com tanta evidência sobre a urgência e a necessidade do Novo Pentecostes o Documento de Aparecida do ano de 2007.
Pentecostes não existe sem missão. Aqui tem muitos irmãos e irmãs da Renovação Carismática Católica que talvez não lembre isso, mas, não tem Pentecostes sem missão. É inútil um grupo de oração; é inútil a concentração de milhares de pessoas se os membros desse grupo desse grupo de oração não são missionários. Não só trabalham missionariamente, são missionários cristãos. Isso é que vale!
 É necessário que lembremos isso: Assim como não tem missão sem Pentecostes é inútil pensar na missão da Amazônia, é inútil pensar nos novos caminhos para a evangelização da Amazônia através, e através de uma ecologia integral se não tiver Pentecostes. Portanto, um Sínodo perdido se não houver o Pentecostes. Um Sínodo traidor ao Concílio Vaticano II, repito, como o Papa Francisco também: ‘Não tem, Pentecostes sem missão’ e não tem missão para a Amazônia sem Pentecostes, portanto, tratamos de algo transcendental, decisivo para o presente e para o futuro da Amazônia. Porque o presente e o futuro da Amazônia depende da missão e de certo anúncio da libertação de cada homem e de toda Amazônia e de toda humanidade de qualquer tipo de escravidão sobretudo, da escravidão do pecado e do maligno.
Por isso, temos que intensificar ardorosamente. Para isso estamos celebrando o Círio com Nossa Senhora pedindo isso mesmo, um Pentecostes que ainda não chegou na Amazônia. Não chegou!
Esse não chega e esse momento providencial o ‘Sínodo’ estamos diante de um futuro tenebroso, portanto, Nossa Senhora nos pede oração em comunhão. Unidos numa só alma e num coração. Se amamos a Igreja e se amamos a missão, se temos o Espírito Santo e a Igreja existe para a missão e o Círio de Nossa Senhora de Pentecostes tem que existir e ser realizado desde a missão, na missão e para a missão para o qual precisa Pentecostes.
Um Pentecostes sobre todo o Pará, sobre toda Arquidiocese, sobretudo, de Belém do Pará.
Em textos paralelos àqueles que têm sido lidos na primeira leitura que tomamos agora do capítulo 24, o último de São Lucas nos dá a pista para compreender a transcendência e a necessidade de Pentecostes. Já Aparecida no n. 558 diz: ‘Temos que partir desde Cristo, olhando a Cristo. Não dar nada por suposto’. Não dar nada por suposto é o que está detrás do projeto iniciação da vida cristã, na qual tem que entrar também os bispos e os padres como está no Documento oficial da CNBB. Tudo deve tender a isso. Deve tender a isso.
Ouçamos, pois, no capítulo 24 final do Evangelho de São Lucas o envio missionário consta de quatro elementos principais:
1)         Primeiro Jesus Ressuscitado abre o conhecimento dos discípulos para que conheçam as Escrituras. O missionário, o cristão, repito, se não conhece as Escrituras não pode ser missionário e não pode receber o Espírito Santo. Porque conhecer as Escrituras? O Vaticano II na Dei Verbum que é a Constituição sobre a Escritura na Igreja diz: ‘A Bíblia tem que ser lida com o mesmo espírito com que foi escrita; atentos e o mesmo espírito com que foi Escrita é o Espírito Santo. O que quer dizer quer se não tivermos o Espírito Santo, os Círculos Bíblicos, todos os cursos da Arquidiocese do cronograma de pastoral da Palavra e da catequese estão furados. Não se pode ler a Escritura se não é desde o mesmo Espírito Santo, portanto, com que foi escrita. Aí Jesus ressuscitado lhes abre a mente e lhes concede o dom da compreensão das Escrituras que é fundamental para a missão deles.

2)         Segundo lhes diz ‘está escrito na Lei, nos Profetas e nos Salmos que o Filho do Homem tinha que ser rejeitado, crucificado, morto e ressuscitar ao terceiro dia. A compreensão das Escrituras depende da compreensão da Cruz de Cristo. Que o Filho do homem tem que ser crucificado e ressuscitar. Do contrário não tem missão. E ontem vimos como o instrumento de trabalho do Sínodo desloca, sequestra, marginaliza e esquece e tem vergonha de Cristo Crucificado. Portanto daí não pode sair missão, não pode sair Pentecostes. Porque temos que pregar isso. Os leigos também, qualquer pastoral e qualquer comunidade paroquial. Está escrito na Lei, nos Salmos e nos Profetas que o Filho do homem tinha que ser entregue à morte e ao terceiro dia ressuscitar.

3)         E, que em seu nome fosse pregado o arrependimento para o perdão dos pecados a todas as nações a começar de Jerusalém. Está escrito em toda Bíblia. Em toda Bíblia se fala da missão que consiste em proclamar o arrependimento, proclamar Cristo Crucificado e sua ressurreição e anunciar o arrependimento para o perdão dos pecados. ‘Aqueles que vocês perdoarem os pecados eu vou perdoar, aqueles a quem vocês não perdoarem eu não perdoarei’. No dia da ressurreição soprando: ‘Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem perdoe os pecados’. Etc... Pregar o arrependimento, a conversão e não somente uma melhorada como dizia no início, arrependimento e um homem novo. Os santos padres e toda a Igreja têm proclamado sempre que ‘o milagre do arrependimento, a conversão de um pecador é o milagre maior que criar o céu e a terra’. Assim é, portanto, o poder do evangelizador, a glória da missão, o poder de Pentecostes, o poder do Evangelho para o arrependimento e um milagre maior que ressuscitar um morto a sim mesmo. 

4)         Disto vocês são testemunhas, acabamos de ouvir na primeira leitura. Quando vier o poder do alto vocês serão revestidos de poder e anunciarão; também em Atos 1, 8 – Serão testemunhas de mim aqui em Jerusalém, nas redondezas, na Samaria e até os confins da Terra. Testemunhas, disto retornamos a Lucas 24, vocês são testemunhas. Aguardem aqui na cidade até que vocês sejam revestidos do poder do Alto. Portanto, Pentecostes resumindo, conhecimento da Escritura desde o Espírito, não desde a exegese, ou desde os professores de Escritura, da faculdade ou da Universidade de teologia da Igreja aqui de Belém do Pará. Isso não garante uma compreensão que salve a quem ler e dê a vida eterna se não é o Espírito com que foi escrita. O Espírito fala em toda a Escritura da morte de Cristo na Cruz e sua ressurreição. Isso, temos que pregar a toda hora e em todo momento, leigo, papa, padre, D. Alberto... Pelo qual devemos lembrar hoje de modo especial nessa missa para que Nossa Senhora o acompanhe nesse momento de doença, o anime interiormente, levante, o cure, o faça retornar com toda saúde para recomeçar seu trabalho pastoral.
Pregação do arrependimento dos pecados em nome de Jesus. E o que significa ‘em  nome”?
Nós sabemos pela Carta aos Filipenses como no capítulo II, o Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, descendo dos céus abandonando ao Pai se aniquilou e se fez como um de tantos e se humilhou obedecendo, esse é o nome, atentamos: Obedecendo até a morte e morte de cruz, por isso, porque obedeceu até a morte e morte  de cruz, não foi rebelde como satanás Deus o exaltou e lhe deu o nome e nesse nome que ele recebeu pela sua humilhação, pela sua obediência, pelo seu sacrifício na cruz, pó isso Ele é o Senhor. Em nome dele, em nome de Jesus pregar o arrependimento e para isso precisamos o dom de Pentecostes.
Façamos um primeiro comentário a essa primeira afirmação de maneira que a única Igreja de Jesus é aquela que testemunha isto. O que acabamos de proclamar. A única Igreja verdadeira, o único Sínodo verdadeiro, a única  festividade grandiosa de Nossa Senhora de Nazaré em Belém será esta: A que testemunhem o arrependimento em nome de Jesus recebam o Espírito Santo e o proclame a partir das Escrituras.
Qualquer outra Igreja que não seja fiel a este testemunho é uma congregação de satanás. Repito!Qualquer outra Igreja, ou outro grupo que não seja fiel a este testemunho levantado por Pentecostes, pela descida do Espírito é uma congregação de satanás, o pai da mentira, do qual nos fala o Evangelista São João no Capítulo VIII, versículo 44, e que também chega à Amazônia. Este satanás que também chega à Amazônia como o lobo de João 10, 10 que somente vem para roubar, para matar e para dispersar. Esses pastores do tipo que sejam, também evangélicos, melhor também Pentecostais, estes não foram revestidos ainda com o Espírito da Verdade, não foram batizados com o Espírito Santo e com fogo nem viram experimentar ainda uma realização da promessa do Pai que é o Espírito Santo, nem experimentaram a força do Alto.
Salvação que a Igreja tem que pregar pelo arrependimento dos pecados. Repito incansavelmente, porque não pregamos. Nós mesmos clérigos não pregamos, repito, esta salvação pelo arrependimento não é uma salvação imanente a este mundo limitada, portanto, às necessidades humanas, materiais e mesmo espirituais. A Evangelização não se resolve anunciando o encaminhamento das questões e das problemáticas materiais nem tampouco somente espirituais. Se não for o Espírito Santo tampouco o evangelho e o poder o Espírito se exaure no âmbito de uma existência temporal que se identifique com as aspirações e esperanças das culturas e dos povos, também dos povos amazônicos.
A Urgência deste Pentecostes. Vamos resumir, repito, Aparecida proclama: ‘Necessitamos de um novo Pentecostes!’; que levante em nós o impulso missionário na América Latina para transformação da mesma. Precisamos urgentemente um novo Pentecostes que nos impulsione para a missão.
Para que esse Pentecostes no n. 362 nos arranque a toda a Igreja, também aos devotos de Nossa Senhora de Nazaré, nos arranque do cansaço, do desânimo, da acomodação de leigos e de padres que tanto flagelam o Papa Francisco na Evangelii Gaudium, acomodação de padres, de leigos e de bispos, que nos liberte dessa acomodação, dessa rotina de repetir sempre o mesmo, mas, os novos caminhos da Amazônia não acontecerão e serão um fracasso e reverterão contra a Igreja se não acontece este Pentecostes.
Se este Pentecostes não acontece no Sínodo está claro que este Sínodo Fracassará, é claríssimo, para que tapear ou, para que realizar absolutamente nada. Precisamos como diz o Documento de Aparecida um ‘novo Pentecostes’ que nos arranque do desânimo, nos arranque da tristeza. Olha a tristeza nas igrejas, olha a tristeza nas famílias, olhe a tristeza nos grupos de oração, na fé, sem os frutos do Espírito Santo. Em Gálatas 5, os frutos do Espírito são: amor, paz, alegria. Para que o Espírito Santo nos arranque, portanto da tristeza e, sobretudo, da falta de esperança, para isso precisamos de pentecostes. Para isso amados e amadas estamos aqui nesta sacrossanta basílica dedicada a Nossa Senhora de Nazaré; estamos para sair daqui com línguas de fogo, com corações ardentes, com ardor da santidade como já o papa Paulo VI na Evangelli Nuntiandi falando da Evangelização dizia: ‘Não podemos pregar um evangelho da tristeza, temos que partir do ardor da santidade para pregar com generosidade e com risco da vida como João Batista, como os Apóstolos Pedro e Paulo, mas na alegria de comunicar a salvação a todo mundo’.
 Queremos de uma maneira ou de outra a guarda por estes evangelizadores, indígenas, não indígenas, ribeirinhos e urbanos, afrodescendentes,  afro americanos e afro amazônicos estão aguardando estas culturas de tanto tratam o documento de trabalho precisam ser exorcizadas do qual não falam absolutamente nada o texto.
Quando a Constituição Dogmática sobre a Igreja, 16, 17 e no Documento Ad Gentes se diz que toda cultura no impulso as evangelização e da missão tem que ser estudada e acolhida nos elementos da semente do verbo a palavra de Deus que está semeada toda a cultura e com essa semente do verbo, essa cultura tem que ser purificada pelo Evangelho. Tem que ser curada porque toda cultura é doente; também toda cultura amazônica, toda a cultura indígena está doente, repite o Concílio e repite Santo Domingo e todos os documentos da Igreja.
Se nós não nos dispomos a isso com a verdade do espírito missionário ir às periferias amazônicas e não amazônicas não sabemos o que é Maria de Pentecostes, nossa devoção à Santa Maria de Nazaré está falida por completa.

Com relação às culturas que estão todas contaminadas, depois de curá-las, sará-las com o Sangue de Cristo e com a força do Evangelho elevá-las porque somente Jesus Ressuscitado pode elevar uma cultura da miséria, da desumanização que todas levam consigo a eleva e aperfeiçoa. No poder do Espírito, eis a nossa missão.
Para ter esperança precisamos do novo Pentecostes.
Somente uma observação final sobre algo que de modo negativo, muito negativo mesmo aparece em torno do Sínodo e que reflete os princípios teológicos e pastorais do Instrumento de Trabalho. Refiro-me a acontecimentos que muitos dos irmãos que estão assistindo pela televisão conhecem, mas, que desde o discernimento de Pentecostes, desde o discernimento do Espírito de que tanto fala também o querido Papa Francisco a necessidade de discernimento espiritual. Ele como bom jesuíta distinguir aquilo que vem do demônio, distinguir aquilo que vem da mente humana e suas possibilidades, distingui-las do Espírito Santo é fundamental. Hoje até para pertencer à Igreja e muito mais para evangelizar e para a missão.
Encontro de Brasília ou em Brasília do mês de Julho, a rede Pan Amazônica reunida para a preparação do Sínodo efetivou uma série de rituais indígenas com defumações, com invocações, invocações, com rituais sobre os que estavam participando lá. Também bispos, leigos e assessores. Depois, poucos dias antes de iniciar-se o Sínodo, todos sabemos como na Sé, na Catedral de São Paulo houve algo semelhante; até foi invocado o exu que significa esse deus que para muitos, porque tem diversas acepções e significados, mas significa o deus que impere aquele que aquele que obstaculiza tudo aquilo que você quer realizar. Para esse empecilho se invocou ao exu para que o Sínodo pudesse girar de um modo conveniente, pacífico, etc. E entre muitas outras coisas. Iniciado o Sínodo, no dia seguinte, nos jardins do Vaticano teve também expressões deste tipo de culto. O que dizer disto?
Realmente nós temos que nos questionar porque são questões de fundamentais e aqui na Amazônia sabemos, conhecemos o que é a pajelança, o que é a macumba, o que é o candomblé. Tantas coisas que aqui são muito frequentes, portanto, precisamos discernimento. E para isso nós podemos perguntar: esses rituais que aconteceram nesses eventos que logicamente devem ser variados porque não tem uma religião indígena única, têm várias, que estas celebrações de rituais de aldeias indígenas devem ser variados dependendo do tipo de espíritos que foram invocados, mas, estes espíritos podem ter, podem que pertencem aos espíritos de feitiçaria contra o qual nos adverte a Carta aos Gálatas, (Gl5, 20), ou de adivinhação Atos 16, 16. Incompatíveis com o Evangelho e com a missão e no mesmo nível que o pecado de idolatria.
Estes espíritos invocados nesses rituais, nestas orações, nestas defumações, etc. pertencem ao âmbito da magia como está n os Atos dos Apóstolos (At19, 23), até o culto que em Éfeso se tinha a Ártemis, a deusa da fecundidade e que Paulo com a pregação conseguiu arrancar muitíssimos devotos, adoradores desta deusa da fecundidade como a Pachamama dos indígenas, que segundo as notícias que temos, lá dentro dos jardins do Vaticano e com a evidência da rejeição do Papa foi cultuada. Essa deusa que aparece já nos ritos clássicos de adoração, por exemplo: da deusa Ceres, da deusa Cibele e da deusa Astarte da Babilônia é o mesmo tipo de adoração da mulher da fecundidade da mulher. Uma mulher grávida a qual essa mãe, terra mãe recebeu o culto por parte de alguns leigos do jardim do Vaticano e até tinha um consagrado com hábito, não vou dizer o nome da Ordem dele, isso pode significar duas coisas:Que se invocava o poder mítico da Pachamama, da mãe terra, pedindo bênção sobre toda a humanidade, sobre toda a terra ou um gesto de gratidão pelo poder da mãe terra sobre toda a natureza do Universo e pedindo, portanto que acompanhasse os trabalhos do Sínodo. Não tem outra explicação.
Como isso nos leva muito longe, quero resumir; a Ártemis e essas deusas todas, que não é só dos indígenas é de quase todas as culturas, fecundidade da terra através da adoração de uma deusa ou dos espíritos exus, etc. Tudo isso é bem velho, e tudo isso entrou naquilo que prepararam o Sínodo. E evidentemente como diz Jeremias ‘esse povo abandonou a Javé e buscou cisternas secas’, cisternas ressequidas, furadas e que não podem conter água. Que são sacrílegas e são demoníacas. Teve escândalo e continua escândalo, sobretudo, entre os pequenos que não sabem distinguir, os humildes, nosso povo do interior não sabe distinguir e tampouco nas cidades e, portanto, escândalo contra a unidade da Igreja, contra o único Deus, contra a revelação contra o Espírito Santo e contra Pentecostes.
Um escândalo! Quer dizer no contexto de Nossa Senhora de Nazaré para terminar? Que a mãe terra não deve ser adorada nem cultuada, nem os espíritos porque todos eles estão sob o controle de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque do contrário tem espírito que não estão dominados por Jesus que tem tanto poder como ele ou mais o qual é idolatria completa e perversão. A Pachamama, a mãe terra, não é a Virgem Maria; a Virgem Maria é completamente diferente e até o Papa ofereceu uma imagem como uma mulher grávida esse dia dizendo que era a padroeira da Amazônia. Mentira! E depois foi desmentido; depois entregaram outra imagem a mãe da Amazônia. Da Amazônia não brasileira porque a nossa Padroeira é Maria de Nazaré e ponto. E não se quer misturar é impossível. A Mãe de Deus é a rainha do céu e da terra, não tem deusa superior a Jesus Cristo e Nossa Senhora de Nazaré mãe do Rei do céu e da terra. Rainha do céu e da terra! De tudo que existe por vontade do Filho de Deus único Senhor e Salvador do mundo.
 Que nossa Senhora nos ajude a viver Pentecostes de verdade com alegria, com coragem e entusiasmo, proclamando a fé, repito: Fé consiste naquele que foi entregue à morte pelos nossos pecados e foi ressuscitado para nossa salvação. Que derramou o Espírito Santo para que anunciemos essa salvação a todos as nações, a toda Amazônia, a todas as culturas, a todas as etnias, indígenas, caboclas, urbanas e de todo o tipo. Amém!                                                                         
             
     
                       
                                          

             


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

SEDE SANTOS COMO VOSSO PAI É SANTO - O que é ser santo? O que é santidade?

“SEDE SANTOS COMO VOSSO PAI DO CÉU É SANTO”.  (1Pd1, 15-17)

Recentemente tivemos a canonização de 05 novos santos, dentre eles a brasileira Ir. Dulce, hoje, Santa Dulce dos pobres. 

O que é e o que significa ser santo?

Muita gente acha que o santo é aquele personagem que fica representado por uma estátua nos altares das igrejas. Na verdade as estátuas ou imagens, são retratos ou lembranças de pessoas (santas) que viveram estreitos laços na prática do evangelho; de certo modo encarnaram em suas vidas a pessoa de Jesus procurando imitá-lo em tudo no amor, na caridade, na fé e no testemunho de vida seja por um trabalho em particular como é o caso de Santa Dulce, seja na vida de oração contemplativa como santa Teresinha do Menino Jesus, seja na Evangelização como São Paulo Apóstolo, São João Paulo II;  ou dando a vida em defesa da Fé como os santos Mártires Santo Estêvão, São Paulo, São Sebastião, Santo Estêvão, etc.


Por muito tempo fomos acostumados a ver a santidade como algo distante da nossa vida cotidiana e na verdade não pode ser assim. Ser santo, no sentido bíblico, não diz respeito à canonização que a Igreja reserva a um número restrito de cristãos que viveram em uma forma heroica ou por meio de martírio ou da vida concreta uma intimidade com Deus extraordinária, ser santo é buscar o Senhor com toda intensidade. Todos nós somos chamados a ser santos no meio em que vivemos. Não é preciso ser padre, ou freira, ou ser um religioso de vida consagrada para viver a santidade. A santidade é para o clérigo, o religioso, pai e mãe de família, a empregada doméstica, o pedreiro, o porteiro, o açougueiro, o lavrador... 

Todos temos a santidade como vocação se somos batizados. Ser santo é um chamado de Jesus. No momento do nosso batismo, é infundido em cada um de nós as graça santificante dada pelo Espírito Santo. Então, a santidade é para os vivos e não para os mortos; na eternidade só concluímos a segunda etapa do caminho percorrido. Temos que vive-la aqui e agora. Ser santo é se desprender das amarraras deste mundo e ser livre para Deus. "É para a santidade que Cristo nos salvou". - Gal 5, 1.      

Vivemos em um mundo feito de contrastes, de tentações de todo tipo. O cristão não pode fugir do mundo. O cristão não pode fugir do mundo, mas recordar as palavras de Jesus: "Vós estais no mundo, mas não sois do mundo" - Jo15,19. Esse é um chamado de Jesus a não nos deixarmos corromper por causa do fermento velho da falsidade, da vida de aparente bondade, da realidade longe de Deus.

O Batismo de Jesus recorda o nosso batismo porque, no dia em que fomos batizados, também o Pai se inclinou sobre nós e nos foi dado  o Espírito Santo, além de terem sido pronunciadas estas palavras: "este é meu filho bem amado em quem coloquei toda minha complacência" - Mt3, 17.

"ALEGRAI-VOS E EXULTAI!" (Mt5, 12), diz Jesus a quantos são perseguidos ou humilhados por causa dele. O Senhor pede tudo e, em troca oferece a vida verdadeira, a felicidade para a qual fomos criados. Quer-nos santos e espera que não nos resignemos com uma vida medíocre, superficial e indecisa. Com efeito, a chamada à santidade está patente, de várias maneiras, desde os primeiras páginas da Bíblia; a Abraão, o senhor propô-la nestes termos: "anda na minha presença e sê perfeito (Gên17, 1) (Gaudete et Exultate, 1)

O Senhor não nos pede aquilo que não podemos fazer, porque Ele mesmo nos dá força para isso. Não temamos, porque Deus é nosso Pai e defensor. Nascemos para a santidade, porque nascemos para Deus.
        





 
Ser santo é dever de todo cristão. Para ser santo basta viver a vida cristã do modo como tem que ser como Jesus pediu. Deus nos dá meios e  sua graça para isso. Quem nos faz santos não é o Papa ele apenas reconhece a santidade de uma pessoa. Quem nos faz santos é o Espírito Santo. Quando atendemos ao chamado de Jesus, quando praticamos seu Evangelho, quando cumprimos a vontade de Deus. 

Há uma passagem na Sagrada Escritura que diz: "Sede Santos como eu sou santo" - 1Pedro 1, 15-16 - e como é que podemos ser santos como Deus?

Certamente nós já recebemos muitas críticas de nossos irmãos protestantes porque eles acham que ninguém pode ser santo, santo é só Deus... Ou que o santo é invenção da Igreja Católica e no entanto, colocam isso como algo horrível ou impossível. Ser santo não é impossível, se fosse Deus não nos daria meios para tal. Mas, ser santo também não é fácil porque exige que vivamos os valores do reino tal como Jesus ensinou e viveu. É o "passar pela porta estreita" como disse o Salvador um dia. Ou seja, viver a santidade significa enfrentar os desafios que estão ao nosso redor. É rejeitar o mundo para aceitar viver segundo a vontade de Deus. Jesus disse: "eu vim para fazer a vontade daquele que me enviou"; esta também é nossa vocação de santos, fazer a vontade de Deus sem se importar com o que esse mundo vai dizer. 



A Sagrada Escritura é clara ao afirmar que sem a santidade é impossível chegar até Deus

Claro, ninguém será santo como Deus e nem do dia para a noite, mas, a santidade é a essência desse mesmo Deus que nos criou para servi-lo.  Portanto, ser santo é ser servo de Deus. É ter a essência de Deus dentro de si buscando viver a verdade, a justiça e a perfeição de Deus que é verdeiro, justo e perfeito.  

"E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências". (Gálatas 5:24) - os santos são todos os que crucificam na carne suas paixões e concupiscências para viver a vida em Cristo e depois na glória com Ele.  

Jesus sabia que em nossa fraqueza humana isso seria impossível. Foi por isso é que Ele criou a Igreja. 
Ninguém nasce santo. No batismo nos é infundido essência da santidade e nos tornamos parte de uma família que é a Igreja, o Corpo Místico de  Cristo. 
Nessa família somos chamados a viver esta santidade de Deus que é o Evangelho. 

Santidade não é um cargo, é uma vocação.  A vocação é um chamado de Deus, portanto, ser santo é obedecer a voz de Deus.

Diante disso podemos continuar lendo os versículos que seguem da Primeira Carta de Pedro: 


Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.
E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação. Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,

Mas, com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;
E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus;

Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.
Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;
Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.       




Veja que logo no início São Pedro diz que ser santo é a maneira como que vivemos procurando não viver segundo este mundo, mas, segundo a vontade de Deus. 

Porque somos santos?

Deus nos quer santos e não quer que nossa vida seja medíocre, superficial, indecisa. Estas três palavras devem nos obrigar a descer no mais profundo do nosso coração, a fazer um sério exame de consciência para verificar o nosso comportamento, se é conforme ou  não à Palavra de Deus, aos nossos compromissos batismais, e à nossa  missão que devemos viver como a nossa vocação particular.
Deus repete a cada um de nós as mesmas palavras que disse  a Abraão: "Anda na minha presença e sê perfeito"        

Porque fomos comprados como o Sangue de Cristo. Agora basta que não desperdicemos esse Sangue e que vivamos de acordo com a vontade de Deus. 
São Pedro nos diz que para conservar em nós a santidade é preciso: 

a) Crer em Jesus (ter Fé); "E por ele credes que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória para que vossa fé e vossa esperança estivessem em Deus".
b) Amar as pessoas (Caridade)  
c) Ter um coração puro conservando esta mesma fé na Palavra de Deus que nos foi transmitida. (Esperança).                         

A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: “Sede santos, como eu sou santo” (Lev11, 44). Se invocais como vosso Pai aquele que, sem distinção de pessoas julga segundo as suas obras, vivei sem temor durante o tempo da vossa peregrinação.     

Se a Igreja que não pode possuir santos o céu também está vazio. Porque o mesmo Deus que nos constituiu para sermos santos é o mesmo Deus que  tudo criou e santificou. Se cremos que a obra de Deus é santa devemos crer que fazemos parte dessa santidade de Deus e, portanto, ser santo como Ele é possível.   

É para a santidade que Cristo nos salvou, foi para isso que Jesus morreu na Cruz.  

"A vocação do cristão é a santidade, em todo momento da vida. Na primavera da juventude, na plenitude do verão da idade madura, e depois também, no outono e no inverno da velhice, e por último, na hora da morte. Nos diz S. João Paulo II". 



"Somos peregrinos nessa terra...Não sabemos até quando! Devemos encarar a *Vida*...Não com tristeza, mas com seriedade e esperança." (S. João Paulo II)

Que outro sentido teria para a Salvação que recebemos se Jesus não fosse nossa esperança, e se esta não nos levasse à sermos santos? Pois, isto é o que nos faz diferentes. 

Nos Atos dos Apóstolos narra-se que os cristãos eram conhecidos pelo modo simples de viver, pela caridade fraterna e pela firme fé e esperança no Senhor Jesus que lhes faziam vencer todas as dificuldades inclusive as perseguições. A Igreja é santa porque Jesus é Santo. É de sua Santidade que emana a nossa santidade, pois, o cristão deve ter essência de Cristo e a essência de Cristo é a santidade. 

A santidade vira um tabu para o cristão quando este acha que ser santo é fazer as coisas certinho o tempo todo. Nenhum santo foi politicamente correto, mas, deixando-se guiar pelo Espírito Santo, vivendo os valores do Evangelho, iluminados pela santidade do próprio Deus na pessoa de Cristo é que se chega a Ele. 

"Ser santo é lutar contra o pecado todos os dias". (S. João Paulo II)

São Paulo assim nos diz:


“Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio”.
“Pois, não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares”.
“Tomai, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever.”
“Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, 15.e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz.”
“Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno.”
“Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a Palavra de Deus.”
“Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os santos."

Efésios 6, 11-18



Também não podemos achar que o santo está imune às tentações, ao erro e ao pecado. Não é assim. Mas, é vencendo as dificuldades desse mundo que caminhamos rumo a perfeição. O santo procura vencer os erros e as tentações porque sabe que a meta de sua corrida, a linha de chegada é a eternidade. É lá que Deus prepara para nós uma festa, é lá que recebemos o prêmio desta corrida neste mundo.   

Jesus disse uma frase importante: "aquele que me quiser seguir renuncie-se a si mesmo tome a sua cruz e siga-me". Renuncie-se a si mesmo!

Para seguir  Jesus precisamos mortificar nosso  "eu" deixando as coisas do mundo para o mundo e buscar as coisas do Alto. 

Ser santo não é ser o 'dono da verdade", mas, é buscar a verdade que é Cristo, Caminho Verdade e Vida, nele e por ele viver.  

O Santo é humilde de coração porque ele sabe da sua pequenez diante da imensidão que é Deus. Santa Teresinha do Menino Jesus disse assim: "Eu sou pequena demais para subir a rude escada da perfeição". Mas ela tendo seu coração voltado ao amor de Deus, rezando à Virgem Maria disse: "Oh minha bem-amada, apesar de minha pequenez como tu possuo o Onipotente!"  

O santo é imensamente pequeno, mas, dentro de sua pequenez ele se torna morada do Onipotente e portanto, Deus o faz grande diante de si.                  

É por isso que o santo não enxerga no rosto do próximo outra figura senão a do próprio Jesus, assim, pode amá-lo e o acolhê-lo. Não só enxerga como também procura ser um novo Cristo para quem precisa, agindo de maneira tal que a sua pessoa identifique-se ao do Cristo que amou e acolheu a todos. 

Diferente do que pensam muitos dos nossos irmãos protestantes quem não for santo não entra no reino de Deus. Não adianta o louvor, a adoração, saber de cor a bíblia se não viver a santidade. O depois, o porvir na eternidade será fruto dessa santidade vivida aqui na terra uma vida de Fé, ela é o advento da santidade no Céu. 

Podemos, então, compreender as últimas palavras de São Paulo antes de morrer:

"Combati um bom combate,  acabei a carreira, aguardei a Fé; agora só me resta aguardar a corôa da justiça que o Senhor, justo juiz me dará  naquele dia e não somente a mim mas a todos aqueles que aguardem com amor sua vinda" 
 2Tm 4, 7-8.

De que corôa São Paulo falava? 

A corôa é um símbolo da vitória, desde a antiguidade os gregos nas olimpíadas davam aos vencedores uma coroa de flores e uma palma simbolizando a vitória. São Paulo utilizou desses símbolos para nos dizer que Deus dará a recompensa a todos seus santos. O Senhor dará também a coroa a todos aqueles que foram vitoriosos nesse mundo vivendo segundo os valores do Evangelho. 
É por isso que ao observarmos as imagens dos santos, sobretudo, dos Mártires podemos perceber que eles trazem uma palma na mão ou uma coroa de flores na cabeça simbolizando estas palavras de São Paulo, que é símbolo do prêmio que receberam de Deus pelo seu testemunho de fé neste mundo.   


"Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos". (1 Tess 3:13)
            
"Cantai ao Senhor, vós que sois seus santos, e celebrai a memória da sua santidade". (Salmos 30:4)

"Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade". (Heb 12:10)

"E pôs a mitra sobre a sua cabeça; e sobre esta, na parte dianteira, pôs a lâmina de ouro, a coroa da santidade, como o Senhor ordenara a Moisés". (Levítico 8:9)

SER SANTO É SER SERVO DA ESPERANÇA

Em Isaías 42, o profeta nos apresenta a figura do servo sofredor. Em que encontramos a missão de quem na verdade ama o próximo. Quem ama não pode desejar o mal. Sua missão é animar os desanimados, encorajar os que sofrem, os que estão sob o peso da cruz já sem forças para continuar seu caminho.

Não podemos cruzar os braços, devemos buscar respostas. Arregaçar as mangas e seguir em frente com coragem, pois, Deus não abandona quem o ama. Deus é fiel e cumpridor de suas promessas.

O Sl28/29 convida todo o Universo a cantar a força de Deus que se revela não somente na natureza e nos animais, mas, especialmente no ser humano e cujo lhe é chamado a louvar e bendizer.
Não é possível se fechar ao pessimismo dos nossos pecados e do mal que vemos. Os nossos olhos sempre enxergam a luz que rompe as trevas, que é a luz de Jesus. Deus nos recorda que Ele não faz distinção das pessoas. Ele ama a todos e para todos foi enviado Jesus a fim de que todos sejam salvos em seu Nome.

Muitas vezes vemos renascer dentro de nós e ao nosso redor a erva daninha do racismo, do preconceito, da discriminação, achando que somos melhores  do que os outros. Quem ama não julga os outros como sendo piores que si mesmo. No Batismo todos somos consagrados pela força do Espírito Santo. Sabemos, em um certo sentido, que todos os que buscam a verdade são mergulhados no mistério, do amor infinito de Deus, que quer  todos salvos.

Com extrema sobriedade de palavras, São Mateus narra o Batismo de Jesus. Um pequeno diálogo entre João Batista e Jesus nos faz compreender a humildade dos dois; a de João que não quer batizar Jesus pois, reconhece nele o enviado de Deus, o Messias. Por outro lado, a humildade de Jesus  que quer dar a todos o exemplo  de ser lavado, mesmo sem necessidade, porque não tinha pecados; e também fazer cumprir toda a Lei. Ele quis assumir sua missão pública de enviado do Pai.

Será a mesma voz do Pai que consagra Jesus como filho amado, filho em que Deus encontra sua alegria. Mas, porque Deus encontra alegria em Jesus? Porque ele veio realizar toda a vontade do Pai.

Eis o segredo da santidade: Fazer toda a vontade de Deus. Reconhecer que em todos os momentos o Senhor nos conduz.

Ser santo não é brilhar com luz própria, mas é iluminar a todos com a luz de Jesus.                      

Os passos para a santidade que ensina é Jesus:

Praticar as bem-aventuranças: (Mt5, 3-16):

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados;

Bem-aventurados os mansos, porque  herdarão a terra;

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos;

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus;

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, falarem todo mal contra vós por minha causa.


Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

Vós sois o sal da terra; e se o sal se tornar insípido, com que se há de salgar? (Mt5, 13) O sal serve para temperar a comida.

O sal insípido, isto é, que não salga, não serve para nada, a não ser jogar fora, e ser pisado pelos homens.

Ao mesmo tempo, temos que ser como o sal bom. Dar gosto à nossa vida de modo que ela seja temperada com amor e paciência, isto é, moderar nossos pensamentos, atos e ações. Devemos ser cristãos alegres, levar ás pessoas uma fé alegre, para que todos sintam em nós ao amor de Cristo o Bom Pastor.
Não podemos ser cristãos tristes, mal humorados ou rancorosos. Devemos amar sempre, perdoar sempre e em tudo louvar e agradecer a Deus pelos bons e maus momentos, pela vida e por cada dia de nossa vida. Pois, cada dia que Ele  nos dá é uma oportunidade de sermos melhor.

Há uma letra de uma música que diz:

"Os santos têm no coração a pura alegria de se dar. 
Pois, quem se entrega ao Deus de amor, na Cruz alegria encontrará."

Quem se entrega ao Senhor Jesus, que se dedica e e vive por amore entrega a Cristo, não sente a dor da cruz;  encontra alegria mesmo diante da dor, do sofrimento e até mesmo da morte. Pois a vitória de Cristo é a nossa vitória. 

Se morremos com Cristo com ele viveremos! (Rm14, 8)      

Na vida de São Francisco de Assis, encontramos esse exemplo bonito. Pois, ele enxergava Deus nas pessoas em volta. Enxergava Deus na natureza que contemplava, e nela, na obra da criação sentia o amor de Deus. Com isso, enchia o coração de felicidade e alegre dava glória, louvava a Deus pelo sol, pela lua, pelas estrelas, pelos animais e pelas plantas, pelos peixes e pelas águas, pela terra e pelas pedras... Ele considerava toda a natureza e até os astros seus irmãos, desde a enorme montanha até uma simples formiga. Todos eram dignos de respeito.
Assim devemos ser também responsáveis diretos pela vida, pela alegria e não pela tristeza, pois, trazemos em nós a marca de Cristo Ressuscitado. Não somos parte da Natureza, somo membros dela e com ela entoamos sempre um hino de amor ao Criador.      
    
VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO (Mt5, 14)


A Luz existe para clarear, iluminar as trevas. Jesus quer que sejamos luz para o mundo. Isto é devemos iluminar as pessoas, fazer com que elas conheçam o caminho, a verdade e a vida que é Jesus. Ser luz significa que como cristãos possamos testemunhar o evangelho com palavras e ações. O espelho só reflete a imagem por causa da luz. Assim somos chamados a fazer brilhar e nossa vida o amor de Deus e assim, fazer com que as pessoas cheguem a Jesus através de nosso testemunho. Somos também a luz e ao mesmo tempo espelhos vivos. Devemos refletir em nós a luz de Jesus.       

Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

RENUNCIAR A SI MESMO (Lc 9, 23) - Sou de Cristo e vivo para Cristo. 

"Quem me quiser seguir renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me". 

Negar-se a si mesmo significa submeter-nos aos planos do Pai, não importando o preço a ser pago.

Nessa submissão a Deus que está a essência do negar-se. Uma submissão espontânea de quem reconhece em Deus uma vontade infinitamente superior e boa.

A atitude de negar a si mesmo implica em abrir mão de sua vontade para fazer a vontade de Deus. Significa dizer NÃO para a própria carne e dizer SIM para os propósitos do Senhor.

Negar-se é abrir mão do que eu penso que sou e do que os outros dizem que eu sou para me tornar aquilo que Deus deseja que eu seja.

O discípulo de Jesus nega-se a si mesmo, não por constrangimento, mas porque prefere o modo de viver de Cristo ao seu próprio modo de viver.


E carregar a cruz?


Primeiro é necessário entender o que é a cruz. A sua cruz não é seu cônjuge, seu pai, seu filho, seu trabalho nem uma doença ou problema qualquer.


Da mesma forma, tomar a cruz de Cristo, não significa apenas deixar de matar, roubar, usar drogas, adulterar, se prostituir, etc.

Mas consiste em estar no centro da vontade de Deus. Sem estar no centro da vontade de Deus, sem aceitá-la com consciência não se pode tomar a cruz. E tomar a cruz é "tomar a cruz de Cristo" caminhando, lutando, vencendo mas, também sofrendo com ele até o calvário e também vencer com ele na Ressurreição.

Carregar a cruz tem consequência:sofrimento e a morte, mas, tem a vitória: a Ressurreição.     

Significa também que o Cristo em nós deve estar consciente; que ser de Cristo é pertencer a Ele totalmente é lutar contra tudo que se opõe a Ele. Saber que isso terá consequências, mas, aquele que é de Cristo não luta só. Terá também seus “calvários” e várias cruzes, de vários tamanhos  no final vencerá.

O “levar a cruz” para nós, não traz o significado de condenação e castigo, ao contrário, representa o grande privilégio de podermos “levar o seu vitupério” (Hb 13:13), ou seja, sofrendo perseguições, sendo ofendidos, humilhados, participando assim, das aflições de Jesus com grande alegria, satisfação e inteira submissão.


Renunciar a si mesmo é ser desprovido de todo sentimento faccioso como a inveja, vaidade, ciúmes, avareza, soberba, concupiscência da carne, lascívia, ira, desejo de vingança, vícios e outros sentimentos abomináveis ao Senhor.
Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os vossos inimigos, bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem.  Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos fazendo a vontade do Pai. Isso é negar a si mesmo.

O jovem rico perguntou a Jesus o que deveria fazer para herdar a vida eterna, o Senhor lhe disse que deveria guardar os mandamentos, ele respondeu a Jesus que já fazia isso desde a sua mocidade. A palavra afirma que Cristo o amou e disse-lhe: Falta-te uma coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.  Mas ele, contrariado com essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades (Marcos 10.17 - 22).

Aquele homem sentia o desejo de ver a glória de Deus, e buscou a Jesus Cristo, o qual lhe ensinou o caminho que leva a salvação e a renúncia que o seu desejo exigia. Mas, o jovem recusou-se em negar a si mesmo, em abandonar os bens desta vida, à esperança de um tesouro no céu, algo que é infinitamente maior do que toda a riqueza deste mundo.

Porque negar-se a si mesmo para seguir as pegadas de Jesus exige desapego, abdicação dos prazeres da carne para viver uma vida espiritual sob a égide do Senhor. 

Então disse Jesus: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus. Mt19, 24 -  Que importa ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? - Mc8, 36

Lamentavelmente muitos estão no mesmo caminho do jovem rico. Procuram servir a Jesus com único interesse nas coisas deste mundo, querem viver na abundância dos prazeres da carne, em regalia esplêndida, mas não querem compromisso com Deus, não renunciam a si mesmo para servir o Senhor.
 Abandonam a graça do Senhor Jesus, pelas prosperidades materiais que são coisas pequenas, inúteis e vãs, diante da grandeza da glória do Senhor e da vida eterna no reino de Deus, juntamente com Jesus Cristo e todos os seus santos anjos.

SER DISCÍPULO DE JESUS - Deixaram as suas redes e o seguiram - (Mt4, 18-22)


Andando à beira do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores.
E disse Jesus: "Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens".
No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram.

Indo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Eles estavam num barco com seu pai, Zebedeu, preparando as suas redes. Jesus os chamou, e eles, deixando imediatamente seu pai e o barco, o seguiram.

Condição para seguir Jesus - A POBREZA 

E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. Marcos 10:21    

Seguir a Jesus é andar no mesmo caminho que Ele andou em toda a sua boa maneira de viver. Ser humilde (ser humilde não tem ligação nenhuma com a condição econômica de alguém), andar na fé, na caridade, no amor ao próximo, ter coragem de dar a tua vida, por aquele que, primeiro deu a sua por você. O Senhor Jesus era pobre, desapegado, tinha misericórdia e perdoava a todos, amava seus inimigos, tinha misericórdia dos sofredores. Curava os enfermos, ressuscitava os mortos, restaurava a dignidade dos pecadores, e fazia as pessoas se enxergarem como os filhos de Deus. Assim é nossa missão:

 E, à medida que seguirdes, pregai esta mensagem: O Reino dos Céus está a vosso alcance! Curai enfermos, purificai leprosos, ressuscitai mortos, expulsai demônios. Graciosamente recebestes, graciosamente dai. Não vos provereis de ouro, nem prata ou cobre em vossos cinturões … (Mt10,8)



Atos 3:6
Então, afirmou-lhe Pedro: “Não possuo prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em o Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ergue-te e anda!”

Atos 8:18-23
Observando Simão que o Espírito era concedido por meio da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, …

Atos 20:33-35
De ninguém cobicei prata, nem ouro nem roupas. …        

Na Carta  aos Efésios São Paulo nos diz:

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Ef5, 1-2
 Filipenses 2. 5:

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois, Jesus não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. É exatamente assim que o servo de Deus deve andar, como verdadeiro imitador de Jesus Cristo em toda boa obra, seguindo o seu exemplo e testemunho de vida, procurando imitá-lo em sua perfeição. Isto é seguir a Jesus.

Seguir a Jesus é:  Ser participante das suas aflições, alegrar-se nas provas e tribulações como nos testemunhos dos nossos irmãos, que sofreram por amor ao nome do Senhor Jesus Cristo, porque tinham a certeza da glória que lhes estava reservada.

Vejamos:

2Coríntios 1. 5
“Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo”.

1Pedro 4. 12-13:
Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse. Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Seguir a Jesus é ouvir a sua voz e conhecê-lo.

João Jo10. 14 e 27
“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem”.

Ao contrário do que imaginam aqueles que não conhecem a Deus, seguir a Jesus não é nenhum martírio, exige sim a renúncia das coisas mundanas. O que nos faz muito saudáveis tanto materialmente quanto espiritualmente. Antes é prazeroso e gratificante servir ao Deus vivo verdadeiramente, em espírito e em verdade.
Pois, só quem sentiu o "ardume" do Espírito Santo no coração, e o gozo de ser um servo de Deus, é capaz de entender a alegria que pronunciamos, pois essas virtudes são indescritíveis.

1Coríntios 10.13

“Fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.  Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.

1João 5.3

“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.   Portanto, não há razão para nos inquietarmos, o Senhor não nos dará uma prova acima daquilo que possamos suportar, porque o seu fardo é leve, o jugo suave e os seus mandamentos não são pesados”.


UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...