sexta-feira, 29 de março de 2019

O CAJADO DO PASTOR - O Significado do Cajado do Bispo, Abade e Patriarca - Qual é o papel do Bispo na Igreja


O Cajado, também chamado de báculo é usado pelos Bispos da Igreja Católica Romana do Ocidente e também pelos bispos das Igrejas Ortodoxas Orientais. É um cajado de pastor. Significa  que o bispo tem a missão de pastorear, isto é, conduzir a Igreja de Cristo que é o Bom Pastor. Ele vai à frente do seu rebanho que é a Igreja. 

O Cajado usado pelo Bispo representa a própria autoridade de Jesus o verdadeiro e eterno Pastor de sua Igreja.
O cajado é uma espécie de vara longa com um gancho na ponta. É usado pelo pastor para disciplinar a direção que as ovelhas devem tomar evitando que elas mudem a direção. Assim a pastor consegue alcançar a ovelha antes do perigo dando-lhe a direção certa a tomar para que não se disperse das demais.
Ele também pode ser usado como auxílio para caminhar, para escorar-se.

O pastoreio é algo muito significante  na História do povo de Israel. Quando Deus escolhe Abraão, ele era um mercador possivelmente de muitos objetos e dentre eles as ovelhas. Abraão, nosso pai na fé, segundo a Sagrada Escritura foi pastor dessa nação consagrada ao Senhor. Depois dele vieram seus descendentes: Isaac e Jacob até chegar em Moisés.
Moisés era um hebreu que foi adotado pela rainha do Egito. Cresceu e estudou com os egípcios. Era tido como um dos príncipes do Egito mas, não perdeu sua identidade de hebreu. Certa ocasião para defender um de seus irmãos (os hebreus eram escravos)  que apanhava, Moisés matou o feitor egípcio e temendo ser morto fugiu para o deserto. 
Lá no deserto ele conhece a família de Jetro e desposa uma de suas filhas. Ali passa a viver por um tempo como pastor de ovelhas até que um dia Deus o chamou do monte Horeb enquanto pastoreava para ser Pastor de Israel. O líder que ia libertar o povo hebreu da escravidão egípcia.    
     
No evangelho de São João, Jesus se apresenta como o Bom Pastor. Aquele que dá a vida pela suas ovelhas. Ele é o Pastor, nós somos suas ovelhas. Jesus é chamado por São Paulo de o "Novo Moisés" - porque se outrora Moisés foi eleito para libertar os hebreus da escravidão, Jesus foi enviado a nós para ser o libertador da escravidão do pecado. A história de Moisés é uma prefiguração daquilo que Jesus iria fazer em nosso favor. 
Porém, Moisés pecou, insultou a Deus - (Num20, 12), por isso não entrou na terra prometida.  

Jesus, sendo o filho de Deus, veio nos salvar e foi obediente. E subiu ao Céu abrindo-nos as portas do Paraíso, antes fechado por Adão.
Essa missão (do pastoreio) de Jesus não terminou. Ela continuou com a Igreja (desde Pentecostes) na figura dos apóstolos e hoje de seus Bispos.  

Jesus é aquele que sempre está à porta do aprisco para não deixar que o lobo voraz e o ladrão venha roubar ou atacar as suas ovelhas. Esse "lobo"  e "ladrão" é o diabo. O aprisco é a Igreja.


Quando uma de suas ovelhas se desgarra do caminho e se perde Ele sai à procura até encontrá-la e com amor a reconduz de volta ao rebanho. 
Jesus disse: "Eu conheço minhas ovelhas e elas me conhecem". (Jo10, 14)   

No Antigo Testamento, o Rei Davi, (profetizando) - compôs o Salmo que chamamos: "O salmo do Bom Pastor", (Sl22/23), no qual o chama de "meu Pastor" - no singular. O Rei Davi já se considerava como "a ovelha", de um Pastor que é Deus.
No Novo Testamento Deus se revela por meio de seu filho Jesus que confirma:
 "Eu sou o Bom Pastor"... "Eu conheço as minhas ovelhas".

O Salmo 22/23 se refere a Jesus Cristo. O Salmo diz que o Senhor, justo Pastor de Israel o conduz para as fontes de águas cristalinas, que seu cajado guia, que mesmo diante do perigo Ele o protege com seu cajado e, que sendo Ele o Pastor nada há de temer pois, nada pode faltar àquele que tem o Senhor como Pastor.

No Novo Testamento Jesus vem nos dizer que Ele é o Bom Pastor. Ele  é quem dá a vida pelas suas ovelhas. De fato, ele morreu por nossos pecados, deu sua vida por nós.

O Cajado do Patriarcado difere do Cajado do Bispo católico romano? 


Podemos dizer que em autoridade não difere, pois, os dois são Bispos possuem igual poder. 
Quanto ao simbolismo, o cajado do Bispo Ortodoxo tem uma diferença na simbologia dos elementos.

O Cajado do Patriarcado possui na sua ponta duas serpentes entrelaçadas e no meio uma cruz.
Poderíamos perguntar: Mas... Sendo a cobra um símbolo considerado do mal, o que ela faz no Cajado do Patriarcado? Tem alguma coisa a ver com satanismo, ocultismo, etc?


(Nota:  As serpentes por serem  animais astutos despertaram em muitos povos certo fascínio e interesse. Embora não tenha patas e caminhe rastejando conseguem se locomover muito bem e se defender dos predadores; e graças a essa "astúcia" é que ao longo da história muitos povos criaram mitos a respeito delas. Uns as consideram como símbolo do mal, outros como símbolo do bem. E alguns povos a tinham as consideravam divindades.

Na Sagrada Escritura a serpente aparece em um primeiro momento, na Criação como símbolo do mal, figura de satanás que enganou nossos primeiros pais e por isso foi amaldiçoada por Deus. Em outro momento ela aparece como sinal de salvação para quem as contemplasse tornando um símbolo religioso, que mais tarde os santos padres vão explicar que se trata de uma prefiguração daquilo que ia acontecer com Jesus na Cruz .)

A resposta é: Não. A serpente a que se refere e cuja está representada no Cajado do Patriarcado é um símbolo religioso.
Nos lembra o Cajado do Patriarca Moisés e nos remete à serpente de bronze. Serpente de bronze? ... O que é isto?

Quando o povo de Deus passava pelo deserto, guiado pelo Patriarca Moisés e Aarão já achava cansado se revoltou contra Moisés e Aarão murmurando contra Deus.
Como castigo Deus enviou serpentes venenosas para morder o povo e aquela gente sofreu terrivelmente.

Moisés intercedeu em favor do povo. Deus o atendeu e pediu que ele fizesse uma serpente de bronze e pusesse-a num poste; aqueles que de coração sincero, arrependidos contemplasse aquela serpente ficariam curados. (Num21, 5-9)

A serpente de Bronze prefigura a Salvação trazida por Cristo à humanidade.
Disse Jesus: "Assim como Moisés levantou a serpente n o deserto, o filho do homem será levantado  e atrairei todos a mim". (Jo3, 14) 

Jesus foi levantado como a serpente de bronze no madeiro da Cruz. Até hoje ele atrai os olhares, uns curiosos, outros cheios de raiva, outros cheios do desejo apenas de ser salvo. É o amor de Cristo por nós que nos salva. 

Ele é o remédio da ferida causada pelo pecado.
Aquele reconhecer Jesus como seu Salvador será salvo. Rom 10, 9 - Pois, foi por Ele que conquistamos a filiação divina. - Jo1, 12 - Nos tornamos seus filhosDe fato, é pelo seu supremo amor que Ele nos deu a vida eterna - Jo3, 16 -
O Cajado do Patriarcado nos lembra isso. 

A Cruz no meio das duas serpentes, que Jesus venceu o mal, foi levantado no (no madeiro) alto da Cruz para nossa salvação. "Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, o filho do homem será levantado". Jo3, 14. 

Ambos os cajados, tanto do bispo católico romano quanto do Patriarcado ortodoxo possuem uma riqueza em seu simbolismo. 

Seu simbolismo possui fundamentação bíblica. O cajado mostra a autoridade Jesus nosso Bom Pastor na pessoa do Bispo. Jesus, justo que foi elevado por nós no madeiro da Cruz. O Cajado do bispo representa esse pastoreio de Jesus.

O bispo sendo sucessor dos Apóstolos são nossos pastores e a nenhum outro deve ser dado esse título a não ser o próprio Cristo.
Os líderes das seitas, os protestantes se intitulam falsamente pastores, mas, na verdade não são. Usurpam de um título que só pertence aos sucessores dos Apóstolos. Sem a autoridade da Igreja esse título não tem valor nenhum.
Os "reformadores" perderam a sucessão apostólica quando foram excomungados ou separados da Igreja.
Não existe bispo, pastor e padre sem o magistério da Igreja, não existe bispo e pastor sem a sucessão apostólica.

Báculo ou Cajado do bispo significa que ele tem a autoridade de Cristo, foi eleito para governar a sua Igreja temporal e espiritualmente. 
O bispo é responsável pelas comunidades que chamamos de Dioceses também chamadas de "Igrejas particulares". Possuem a mesma autoridade mas, não há interferência de um na Diocese do outro. 

O Bispo é o pastor visível enviado por Cristo para guiar o seu povo.
O Cajado ou Báculo, do bispo possui uma curva voltada para frente. Isto significa que ele é o pastor do povo de Deus que está lá fora à sua frente.
Enquanto que o Báculo do Abade possui a curvatura para dentro. Para indicar que ele é o pastor (interno) de uma Congregação. (A Abadia é uma espécie de mosteiro e o Abade seu bispo). 
O Abade toma conta de uma uma comunidade religiosa. Seu papel é administrar a abadia e pastorear seu rebanho na qual ele pertence. 

O Papel do Bispo

O Bispo a exemplo de Jesus Bom Pastor deve ser zeloso, amoroso, mas sobretudo, guardião do Depósito da Fé, isto é da Palavra de Deus e da Tradição Apostólica. Da doutrina e dos fiéis costumes. Deve ser defensor da justiça.

Com o Patriarcado o dever é o mesmo. Os bispos das Igrejas Orientais: Os Ortodoxos gregos, Cóptos, Maronitas, Siríacos, Armênia, etc. todos são Pastores de suas Comunidades.     
         
O BÁCULO OU CAJADO é o símbolo de apoio espiritual, de busca interior daqueles que o buscam. Representa além disso a força e o conhecimento invisível daquele que se tornou visível e habito entre nós. Jesus Cristo. 
A Igreja possui a pessoa de seu Pastor e Mestre que é Jesus. Quem não tem Jesus como Pastor, Mestre e Senhor não tem os benefícios de seu pastoreio.

É preciso desmistificar a ideia que algumas pessoas maldosas passam de que o Cajado ou Báculo do patriarcado é algo satânico e do ocultismo.
O cajado com as serpentes de bronze e a cruz, traz para nós um simbolismo cristão muito importante e uma das figuras bastante expressivas da Sagrada Escritura que é a serpente de bronze conforme lemos anteriormente.

A serpente é usada nas antigas civilizações para simbolizar tanto o bem quanto o mal. 
Os acusadores associam este símbolo do cajado do patriarcado como se fosse algo satânico, porque elas aparecem no bastão asclépio, (possui uma serpente entrelaçada em uma haste). 

O que na imagem do demônio Baphomet tem a serpente de bronze?
Baphomet surgiu no século X; é uma espécie de divindade pagã e que foi adorada pelos Cavaleiros Templários. Por esse motivo os Templários foram expulsos da Igreja Católica. Ele reúne para si elementos dos deuses pagãos do Egito, Índia, Grécia, dos Celtas, etc.   

Sua imagem foi criada por Éliphas Lévi que também é o autor do livro "Ritual da Alta Magia"  - (1854), no qual a obra contém a ilustração do Baphomet dizendo "Sim nós encontramos aqui o fantasma de todos os terrores, o dragão de todos os teogônicos, o Ahriman dos persas, o Thyfon dos egípicios, a Piton dos gregos e a serpente dos hebreus".

Lévis afirmou que o símbolo bíblico e religioso da serpente de bronze foi usurpado da Bíblia para compor a imagem do tal Baphomet. 

A PESSOA DO PASTOR EM MINHA VIDA

Jesus Cristo não é Pastor não é apenas  divino, mas, também é um pastor individual. Tragicamente se tudo isso que for dito não for verdadeiro, se Ele não se tornar  "meu Senhor", nunca será o "meu Pastor".
Um coração vazio de Deus busca  saciar suas necessidades em outros pastos. Mas, não poderá encontrar pastos verdejantes, sobra fresca, água cristalina, proteção com seu cajado e cálice transbordante.

Por isso ele é chamado por Davi de "O meu Pastor". É lamentável que muitos cristãos ainda não conhecem o seu Pastor que é Jesus. Não fizeram a experiência de seu amor.

 A PALAVRA PASTOR NAS ESCRITURAS

A frequente utilização palavra Pastor nas Escrituras indicam-no como supervisor espiritual:

Confira:
Sl 22/23 
Ec12, 11 
Is40, 4:63, 14
Jer 31, 10
Ez 34, 23:37, 24
Jo 21, 15-17
Ef 4, 41 
1Pd 5, 1-14

"Ovelhas sem um pastor" - tipificam as pessoas, cidades e nações que com suas abominações e apostasias abandonaram o verdadeiro aprisco que que é a verdadeira Igreja para seguir as seitas ou práticas pecaminosas. 
Confira: 

Nm 27, 17
1Rs22, 17
2Crôn 18, 16
Ez 34, 5-8
Zc 10, 2
Mt 9, 36
Mc 6, 14

Jesus é o verdadeiro Pastor, o Supremo Pastor: 1Pd5, 4 - Hb13, 20.
Pastoreio é um profissão perigosa  - requer do pastor cuidado, vigilância e atenção para defender o rebanho dos ataques dos ladrões, dos predadores.
Os bispos como nossos pastores devem estar sempre vigilante quando alguma ameaça, seja ela qual for querer atacar seu rebanho.
Vários são os tipos de predadores e ladrões que atentam contra as ovelhas. Pois, confrontados com o Verdadeiro Pastor estão os mercenários. Isto é, aqueles que fingem ser pastores e não são. Fingem cuidar das ovelhas mas, não cuidam. Usam da esperteza para tentar ganhar a confiança das ovelhas se passando pela pessoa do Verdadeiro Pastor, mas, a ovelha atenta conhece a voz do Verdadeiro Pastor, pois ele a trata com carinho e a chama pelo nome.

Esses mercenários quando veem suas ovelhas em apuros fogem deixando-as expostas ao perigo. São as seitas, aprisco de satanás onde tem tudo quanto é espécie de mercenários. Logo esses mercenários vestidos  de pastores enganam e roubam as ovelhas do verdadeiro aprisco. Pobres ovelhinhas que estão desgarradas agora sem o calor do aprisco e do verdadeiro Pastor.
Essas  são levadas para longe para terras distantes, isto é para o inferno, aprisco de satanás. 
Esses falsos pastores, mercenários, tiram as ovelhas do verdadeiro rebanho e as deixam expostas ao perigo do predador que é satanás que está a espreita para atacar. 
São as seitas cheias de falsos pastores.
Somente o Bom Pastor sacrifica pela suas ovelha e por elas dá a vida. Somente ele vai atrás daquela que se desgarrou. 
Devemos, meus irmãos, sempre estar atentos à sua voz. Sua voz que é a voz dos bispos da Santa Igreja Católica. Una e santa pela qual é a porta de entrada para o verdadeiro Aprisco do Único Pastor, Jesus Cristo.

O bom pastor, é um administrador fiel cabe a ele somente, orientar, corrigir e levar suas ovelhas ao Único Pastor. 
Santo Agostinho escreveu: "Tua vara e teu cajado me consolam"
Quem vive ou já viveu na roça sabe para que serve a vara. Ela serve para disciplinar o gado e o cajado para dar rumo, direção - conduz o animal   no caminho certo para que não desvie dos demais. Assim o bispo que é pastor tem o dever de nos disciplinar para que revestidos pela fé e pela sabedoria possamos ser guiados no caminho da salvação.

OUTROS SÍMBOLOS DO BÁCULO O CAJADO:

1) AUTORIDADE - autoridade que  Deus deu aos santos profetas, e do Senhor Jesus Cristo aos santos Apóstolos à sua Igreja através dos Bispos. Jesus conferiu essa autoridade do pastoreio a Pedro e aos Apóstolos. Os Apóstolos foram o "colégio episcopal" ou "colégio de pastores".

2) SÍMBOLO DE FÉ - quando o povo de Israel estava em frente ao Mar Vermelho, Moisés tocou a água do mar com seu cajado e o mar se abriu. O povo atravessou o mar a pé enxuto. Quando este terminou de atravessar, Moisés desceu braço e as águas voltaram ao normal.

3)SÍMBOLO DE AUXÍLIO - como um cajado seu proprietário pode apoiar-se, escorar-se enquanto caminha. Isso ajuda a caminhar e a subir lugares difíceis. Faz nos lembrar que sempre temos que contar com o auxílio de Deus em nossas necessidades. Pois como disse Jesus: "Sem mim nada podeis fazer". Jo15, 5

4) SÍMBOLO DE UNÇÃO -  Moisés pode realizar maravilhas com seu cajado. A Unção de Moisés não estava no cajado, mas na sua vida. Mas o cajado se tornou símbolo do poder de Deus na vida daquele homem que foi escolhido para ser o libertador do povo de Deus. Ele com seu cajado guiou o povo até Canaã a terra prometida.

5) SÍMBOLO DE CORAGEM E FORÇA - quando Davi foi em direção ao Golias, dispensa a sua armadura, toma seu cajado (Davi era pastor) e com uma funda e uma pedra mata o gigante.

6) SÍMBOLO DE PROTEÇÃO - Quando os peregrinos viajam levam consigo seus cajados, para servir de apoio e proteção. Para expulsar os animais ferozes e para defesa de outros perigos pelo caminho.   

7) SÍMBOLO DE CHAVE - Moisés abriu o mar Vermelho com seu cajado. Isso prefigura as sete chaves a para abrir as portas do céu que são os 07 Sacramentos. 
Jesus o Justo Pastor, abriu-nos as portas do paraíso quando do seu peito aberto na Cruz jorrou sangue e água, sinais do Batismo e da Eucaristia. Seu lado aberto pela lança do soldado abriu para nós as portas da Salvação.



8)SÍMBOLO DO PODER DA IGREJA - Jesus tendo Ressuscitado dos mortos, antes de subir ao Céu, quis dar continuidade ao pastoreio de suas ovelhas. Entregou a Pedro a missão de conduzir, apascentar essas ovelhas. Após perguntar por três vezes se ele o amava, disse "Apascenta minhas ovelhas!" -   Jo21, 15-17. Pedro, que agora não podia negá-lo mais (por três vezes) como tinha feito, agora por três vezes disse que o amava. 

Pedro recebe de Jesus o Báculo, o cajado (espiritual) de Pastor Universal que o bispo o representa de forma visível. Por isso que é o bispo de Roma, o Primeiro entre todos,  o Papa (o primeiro dos bispos) e sucessor de São Pedro); assim, com ele todos demais bispos. 

Dessa autoridade de Jesus a São Pedro é que a Igreja se sustenta porque ele é a pedra ou coluna sobre a qual Jesus Cristo (que é a Pedra Angular) quis fundar sua Igreja.

Da autoridade de Jesus a Pedro, nasce o Magistério da Igreja, o poder temporal e espiritual de conduzir a todos à Pátria Celeste. 
Aqui na terra nenhum outro depois de Jesus é maior que o Sumo Pontífice pois, de Jesus ele recebeu o Cajado e o Pastoreio.  

     


          






sexta-feira, 22 de março de 2019

SANTO PADRE PIO DE PIETRELCINA, O SANTO DO SÉCULO XX - HISTÓRIA E MILAGRES




Esta é a história do Santo Padre Pio de Pietrelcina. Seu nome de batismo é Francesco Forgione; nasceu em Pietrelcina, num pequeno povoado da Província de Benevento, em 25 de maio de 1887

Padre Pio era de família humilde. Seu Pai Grazio Forgione e sua mãe Maria Giuseppa  Di Nunzio tinham outros filhos. 

Desde cedo o menino Francesco experimentou em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus. 

Narra a mamãe Peppa: 

"Não cometeu nunca nenhuma falta,  não tinha caprichos, sempre obedeceu a mim e a seu pai, a cada manhã e a cada tarde ia à igreja visitar a Jesus e a Virgem. Durante o dia não saia nunca com os seus companheiros. Às vezes eu dizia: - "Francì vá um pouco a brincar". Ele se negava dizendo: - "Não quero ir porque eles blasfemam". Do diário do Padre Agostinho de San Marco em Lamis, o qual foi um dos diretores espirituais do Padre Pio, soube que o Padre Pio, desde 1892 quando tinha apenas cinco anos, viveu já suas primeiras experiências místicas espirituais. Os Extasies e as aparições foram frequentes, mas  para o menino pareciam serem absolutamente normais.

Com o passar do tempo, realizou-se o maior desejo de Francesco o que foi: consagrar totalmente a sua vida a Deus.

No dia 06 de janeiro, de 1903, aos dezesseis anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos. E a 10 de agosto de 1910 foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento.
Por causa de suas condições precárias de saúde, de início, passou-se primeiro em muitos conventos da província de Benevento.
Por motivo de saúde esteve em vários conventos, assim, em 04 setembro, de 1916 chegou ao convento de San Giovanni Rotondo, sobre o Gargano, onde ficou até o dia de seu falecimento em 23 de setembro de 1968.
Nesse longo tempo o Padre Pio iniciava seus dias despertando-se a noite, muito antes da aurora, se dedicava a oração e com grande fervor aproveitando a solidão e silêncio da noite.
Passava longas horas diante do Santíssimo Sacramento, preparando-se para a Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias, para seu grande trabalho com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão. Atendia confissão por longas horas, até 14 horas diárias, e assim salvou muitas almas.
Tinha espiritualidade de São Francisco de Assis, foi o primeiro sacerdote a ter sobre o seu corpo os estigmas da crucifixão. Ele é conhecido em todo mundo como o "Frei" estigmatizado.

Deus concedeu dons particulares e carismas. O sacerdote Pio se empenhou com todas as suas forças pela salvação das almas. Foram muitos os testemunhos sobre a grande santidade do Frei e chegam até os nossos dias, acompanhados de sentimentos de gratidão.
Suas intercessões junto a Deus foram para muitos homens causa de cura do corpo, motivo de renovação do espírito e salvação das almas.

Um dos acontecimentos que marcou intensamente a vida do Padre Pio foi que se verificado na manhã do dia 20 de setembro de 1918, quando, rezando diante do Crucifixo do coro da velha e pequena igreja, o Padre Pio recebeu o maravilhoso presente dos estigmas.
 Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século. 

(Os estigmas são fenômenos, cujas marcas da Paixão de Cristo aparecem visivelmente no corpo de quem as recebem, não há ainda uma explicação científica definitiva que leve a provar que tais acontecem por força espiritual ou psíquica. A Igreja entende que se trata de um mistério, um fenômeno, entendido por uns como um milagre, entendido por outros como causa psicológica.)
Os estigmas de Padre Pio despertou a atenção dos médicos, dos estudiosos, dos jornalistas, enfim, de fiéis que, no período de muitas décadas foram a San Giovanni Rotondo para encontrar o santo frade.

Numa carta ao Padre Benedetto, de 22 de outubro de 1918, o Padre Pio narra a sua "crucifixão": 

O que posso dizer aos que me perguntam como é que aconteceu a minha crucifixão? Meu Deus! Que confusão e que humilhação eu tenho o dever de manifestar o que Tu tendes feito nessa mesquinha criatura!"

Na manhã do dia 20 do mês passado ( setembro ) no coro, depois da celebração da Santa Missa, quando fui surpreendido pelo descanso do espírito, pareceu um doce sonho. Toso os sentidos interiores e exteriores, além das mesmas faculdades da alma, se encontraram numa quietude indescritível. Em tudo isso houve um silêncio em torno de mim e dentro de mim; senti em seguida uma grande paz e um abandono na completa privação de tudo e uma disposição na mesma rotina.

Tudo aconteceu num instante. E em quanto isso se passava, eu vi na minha frente um misterioso personagem parecido com aquele que tinha visto na tarde de 5 de agosto. Este era diferente do primeiro, porque tinha as mãos, os pés e peito emanando sangue. A visão me aterrorizava, o que senti naquele instante em mim não sabia dizê-lo. Senti-me desfalecer e morreria, se Deus não tivesse intervindo sustentar o meu coração, o qual sentia saltar-me do peito. A visão do personagem desapareceu e dei-me conta de que minhas mãos, pés e peito foram feridos e jorravam sangue. Imaginais o suplício que experimentei então e que estou experimentando continuamente todos os dias. A ferida do coração, continuamente, sangra.
 Começa na quinta feira pela tarde até sábado. Meu pai, eu morro de dor pelo suplício e confusão que experimento no mais íntimo da alma. “Temo morrer em sangue, se Deus não ouvir os gemidos do meu pobre coração, e ter piedade de retirar de mim está situação...”.

Durante anos, de todas as partes do mundo, os fiéis foram a este sacerdote estigmatizado, para conseguir a sua potente intercessão junto a Deus. Cinquenta anos passados na oração, na humildade, no sofrimento e no sacrifício, de onde para atuar seu amor, o Padre Pio realizou duas iniciativas em duas direções: uma vertical até Deus com a fundação dos "Grupos de ruego", hoje chamados "grupos de oração" e outra horizontal até os irmãos, com a construção de um moderno hospital: "Casa Alívio do Sofrimento".

Em setembro os 1.968 milhares de devotos e filhos espirituais do Padre Pio se reuniram em um congresso em San Giovanni Rotondo para comemorar o 50 aniversário dos estigmas e celebrar o quarto congresso internacional dos Grupos de Oração. Ninguém imaginou que às 2h30 da madrugada do dia 23 de setembro de 1968, seria o doloroso final da vida do Padre Pio de Pietrelcina. Deste maravilhoso frei, escolhido pro Deus para derramar a sua Divina Misericórdia de uma maneira especial.
Padre Pio de Pietrelcina dedicou-se inteiramente ao Ministério da Confissão. Ele sabia que esta é uma das maneiras mais eficientes e maravilhosas que Jesus Cristo deixou para aliviar os sofrimentos do coração e libertar das garras do Demônio. Passava até 14 horas por dia no confessionário. Em muitos casos, quando o fiel não tinha coragem de confessar um pecado grave, revelava-o por inspiração divina. Isso ajudava muito dos fiéis se libertarem de seus males. Aliás, por isso, Padre Pio sofreu ataques terríveis do maligno: foi torturado, tentado e testado muitas vezes, mas não esmoreceu.
Ele também não queria aliviar somente o sofrimento espiritual das pessoas, mas, também o sofrimento físico. Por isso, teve o desejo de construir um grande hospital, que ele o chamou de "Casa Alívio do Sofrimento".
 
Esta obra maravilhosa tornou-se referência em toda a Europa.
Atendendo a um pedido do Papa, Padre Pio criou os Grupos de Oração com o objetivo de aliviar os horrores causados pela Segunda Guerra Mundial no coração das pessoas. Esses grupos se tornaram células catalisadoras do amor e da paz de Deus num mundo cheio de sofrimento.

Quando os grupos de oração celebraram 50 anos, reuniu-se uma grande multidão em San Giovanni Rotondo, para uma Missa comemorativa. Esta foi a última Missa e a última vez que os filhos espirituais do Padre Pio o viram. Na madrugada de 23 de setembro de 1968, na sua cela conventual, Padre Pio entregou seu espírito. Faleceu com fama de santidade e deixou uma multidão de pessoas que se tornaram seus devotos e filhos espirituais nos incontáveis e grandes grupos de oração que se multiplicou por todo o mundo.

A fama de santidade de Padre Pio tornou-se cada vez maior após sua morte. Esse é um dos requisitos para que se inicie um processo de canonização. Além disso, muitos fiéis testemunharam terem alcançado graças pela intercessão de Padre Pio. Por isso, o processo de canonização do Padre Pio começou em 1982. Padre Pio foi beatificado em 2 de maio de 1999 e canonizado em 16 de junho de 2002, pelo Papa João Paulo II. Dali em diante, passou a ser chamado São Pio de Pietrelcina e sua festa litúrgica é comemorada todos os anos no dia 23 de setembro.

Além dos estigmas que tiveram duração de 50 anos, existem vários relatos atestando que Padre Pio tinha o dom da bilocação. Entre os tantos milagres atribuídos à sua intercessão está a cura de uma criança chamada Matteo Pio Colella. Sobre ele se desenrolou todo processo de canonização do Padre Pio.

A santidade de Padre Pio reconhecida pelos Papas
O Papa Bento XV disse sobre ele: "Padre Pio é um daqueles homens extraordinários que Deus envia de vez em quando para converter os homens".

Papa Paulo VI: "Veja que fama ele alcançou! Quanta gente de todo o mundo ele reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à noite; era difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de sofrimento.”.

Papa João Paulo II: “Padre Pio foi um generoso dispensador da misericórdia divina, sobretudo através do sacramento da Penitência”. “O ministério do confessionário atraía numerosas multidões de fiéis. Mesmo quando ele tratava os peregrinos com severidade aparente, eles, tomando consciência da gravidade do pecado e arrependendo-se sinceramente, voltavam quase sempre atrás para o abraço pacificador do perdão sacramental”?

A exumação do corpo incorrupto de Padre Pio aconteceu no dia 20 de abril de 2008 e no mesmo dia foi exposto para o público na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo. Padre Pio pode ser considerado o Apóstolo do Sacramento da Confissão. Através deste sacramento aconteceram grandes milagres de cura de corações feridos e conversões.





OS MILAGRES DE SANTO PADRE PIO - eis aqui alguns dos muitos milagres obtidos pela intercessão do Santo Padre Pio em vida e depois de sua morte. 

O primeiro milagre atribuído ao do Padre Pio aconteceu em 1908. Naquela época ele morava no convento de Montefusco. Um dia ele decidiu ir à floresta para colher castanhas em uma bolsa. Ele enviou esta bolsa para sua tia Daria em Pietrelcina. Ela sempre foi muito afetuosa para com ele. A sua tia recebeu a bolsa e comeu as castanhas e depois a guardou como lembrança. Poucos dias depois sua tia Daria estava procurando algo em uma gaveta onde o seu marido normalmente guardava pólvora. Era noite e ela estava usando uma vela quando de repente a gaveta pegou fogo. O fogo atingiu Tia Daria e num instante, ela pegou a bolsa que tinha as castanhas de Padre Pio e a pôs na sua face. Imediatamente sua dor desapareceu e não ficou nenhuma ferida ou queimadura na sua face.

Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o pão era racionado. No convento do Padre Pio havia sempre muitos convidados e pessoas pobres que iam até lá pedir comida. Um dia, os monges foram para o refeitório e perceberam que na cesta tinha aproximadamente um quilo de pão. Todos os irmãos rezaram e se sentaram antes de começar comer e o Padre Pio foi para a Igreja. Depois que um tempo que ele voltou com muitos pães nas mãos. O Superior perguntou para Padre Pio: "Onde você conseguiu os pães?” e Padre Pio respondeu: "Um peregrino à porta me deu”. Ninguém falou, mas todo o mundo concluiu que só Padre Pio poderia encontrar esse tal peregrino.

Uma vez no convento do Padre Pio, um frade deixou de colocar hóstias suficientes para a celebração, pois havia poucas disponíveis. Mas depois das confissões Padre Pio pegou as hóstias começou a entregar a Sagrada Comunhão às pessoas e ao término da celebração sobraram muitas hóstias, mais do que eles tinham antes.

Uma filha espiritual do Padre Pio estava lendo uma carta dele a beira de uma estrada. O vento fez a carta voar e rolar por uma ribanceira. A carta já estava longe quando deixou de voar e caiu e ficou presa numa pedra. Desse modo foi possível recuperar a carta. No dia seguinte ela encontrou com o Padre Pio que lhe disse: "Você tem que prestar mais atenção no vento da próxima vez. Se eu não tivesse posto meus pés na carta ela teria se perdido”.

Sra. Cleonice Morcaldi, filha espiritual do Padre Pio disse: "Durante a Segunda Guerra Mundial meu sobrinho estava prisioneiro. Nós não tínhamos recebido notícias durante um ano e todo mundo acreditou que ele havia morrido. Os Pais dele pensavam mesma coisa. Um dia a mãe dele foi ao Padre Pio e se ajoelhou em frente ao frade que estava no confessionário e disse: “Por favor, diga-me se meu filho está vivo”. Eu não vou embora se você não me falar. Padre Pio simpatizou-se com ela e tendo piedade de suas lágrimas disse: "Levante-se e fique tranqüila". Alguns dias depois, eu não pude resistir diante da dor dos Pais, e assim decidi pedir um milagre para Padre Pio. Eu disse: “Padre, eu vou escrever uma carta a meu sobrinho Giovannino”. Eu só escreverei o nome dele no envelope por que nos não sabemos onde ele está. Você e seu Anjo da Guarda levarão a carta até ele" Padre Pio não respondeu. Eu escrevi a carta e pus em minha mesa, de noite, para entrega-la na manhã seguinte ao Padre Pio. Ao amanhecer para a minha grande surpresa e medo a carta não estava mais lá. Eu fui correndo até o Padre Pio para lhe agradecer e ele me disse: "Dê graças a Nossa Senhora". Quase quinze dias depois nosso sobrinho respondeu a carta. “Então toda nossa família ficou contente, dando graças a Deus e ao Padre Pio”.

Durante a Segunda Guerra Mundial o filho de Sra. Luisa que era Oficial da Marinha britânica Real era motivo de angustia para a sua mãe, pois ela orava diariamente para a conversão e salvação do seu filho. Um dia um viajante inglês chegou a San Giovanni Rotondo, trazendo alguns jornais ingleses. Luisa quis ler os jornais. Ela leu notícias do afundamento do navio que o filho dela estava. Ela foi chorando ver o Padre Pio que a consolou imediatamente: “Quem lhe falou que seu filho morreu? Na realidade Padre Pio pôde dizer exatamente o nome e o endereço do hotel onde o jovem oficial estava, depois de ter escapado do naufrágio no Atlântico. Ele estava no hotel à espera do novo cargo. Imediatamente Luisa lhe enviou uma carta e depois de 15 dias obteve uma resposta do seu filho”.

Havia tal mulher nobre e boa em San Giovanni Rotondo que o Padre Pio disse que era impossível, de achar qualquer falha em sua alma para perdoar. Em outras condições; ela viveu para ir para o céu. Ao término da Quaresma, Paulina, estava tremendamente doente. Os doutores não lhe deram esperanças. O marido dela e as cinco crianças deles foram para o convento rezar e pedir ajuda para Padre Pio. Duas das cinco crianças correram em direção ao Padre Pio chorando. O Padre Pio ficou perturbado; e então tentou consolá-los prometendo que ia rezar para eles, nada mais!  Alguns dias depois mais ou menos às sete horas da manhã, as coisas mudaram. Na realidade ele pediu para Paulina, de forma que isto curou e ele disse-lhes: “Ela se recuperará no Dia da Páscoa. Mas durante a sexta-feira Santa, Paulina perdeu a consciência, e ela logo depois no dia de sábado havia entrado em estado de coma; finalmente, depois de algumas horas Paulina morreu. Alguns dos seus parentes levaram o vestido de noiva dela para vesti-la, isto de acordo com uma velha tradição. Outros parentes correram para o convento para pedir um milagre ao Padre Pio. Ele lhes respondeu:” Ela ressuscitará e foi para o altar para celebrar a Santa Missa. Quando o Padre Pio começou a cantar o Glória e o som dos sinos que anunciam a ressurreição de Cristo, ele deu um forte grito e os olhos dele estavam cheio de lágrimas. No mesmo momento ressuscitou Paulina e sem qualquer ajuda ela desceu da cama, se ajoelhou e orou três vezes o Credo. Então eles se levantaram e sorriram. “Ela ressuscitou”. Na realidade o Padre Pio não tinha dito, “ela ressuscitará” e sim “ela recuperará”. Quando eles lhe perguntaram que se passou durante o tempo que ela estava morta; ela respondeu: “Eu subi, eu subi, eu subi; até que eu entrei em uma grande luz, e de repente eu voltei”.

Testemunho de uma mãe: “Minha primeira filha, nasceu em 1953 quando tinha um ano e meio; o Padre Pio salvou a sua vida em forma súbita e milagrosa. Na manhã de 06 de Janeiro de 1955 meu marido e eu estávamos na igreja assistindo à Santa Missa e nossa filha estava em casa com o avô dela. De repente um acidente aconteceu, e nossa filha se queimou com uma panela de água quente. A queimadura era tão grande quanto séria; o atingiu desde estômago até a parte de atrás. O doutor recomendou hospitalizá-la imediatamente; porque ela poderia morrer devido ao estado de gravidade suprema... Por isto ele não nos deu nenhum medicamento. Desesperada ao ver sofrendo a minha filha, nisso que o doutor se foi; eu invoquei fortemente o Padre Pio que entrevisse urgentemente. Enquanto eu estava pronta para levá-la para o hospital, já era quase meio-dia; quando de repente a menina que estava só no quarto me chamou mãe, mãe olhe eu já não tenho nenhuma ferida”. E quem desapareceu suas feridas? Eu perguntei amedrontada e com grande curiosidade. Ela respondeu. “Mãe o Padre Pio veio, e ele curou minhas feridas pondo suas mãos sagradas em minha queimadura”. Realmente para surpresa de todos, não havia nenhum sinal ou marca que havia alguma queimadura; o corpo de minha filha era totalmente saudável, e pensar que alguns minutos antes que o médico a condenou.

Os camponeses de San Giovanni Rotondo se lembram com grande felicidade o evento seguinte: Estavam na primavera, as árvores de amêndoas floridas, enquanto estavam prometendo uma boa colheita. Mas infelizmente milhões de lagartas vorazes chegaram e elas devoraram as folhas e as flores, não deixaram se quer as cascas. Depois de dois dias tentando parar aquela invasão os camponeses estavam muito preocupados, porque para muitos deles as amêndoas eram o único recurso econômico - eles decidiram contar ao Padre Pio o problema. O Padre Pio teve uma bela visão das árvores pela janela dele no convento e ele decidiu as abençoar. Ele vestiu os vestuários sagrados e ele começou a rezar. Quando terminou, ele pegou a água benta e fez o sinal da Cruz, em direção para as árvores. Imediatamente as lagartas desapareceram, e no dia seguinte que as lagartas tinham desaparecido, as árvores de amêndoas, pareciam ter os brotos novamente. Era um desastre; a colheita estava perdida.  O que aconteceu então é realmente incrível!  Nós tivemos a colheita mais abundante. Como é possível que nós tivéssemos uma colheita mais abundante a que aquelas que nós normalmente tivemos? Nunca, em tempos normais nós tínhamos tido uma colheita deste modo. Os cientistas nunca puderam dar uma explicação a este fenômeno.

No jardim do convento eles tiveram vários tipos de árvores; os ciprestes, algumas de fruta e algumas de espinho. Principalmente pelas tardes de verão, o Padre Pio desfrutava do clima, na sombra, junto com os amigos dele, e alguns convidados, uma vez, quando o Padre Pio estava falando com algumas pessoas, repentinamente muitos pássaros começaram a cantar e fazer barulho à sombra das árvores. Os pássaros tinham composto uma sinfonia ali; Grackles, pardais, e outras espécies. O Padre Pio ficou aborrecido pela sinfonia, e olhando para os pássaros lhes falaram: “silencio” Naquele mesmo momento, os pássaros, os grilos e as cigarras estavam quietos.  Pessoas que estavam no jardim, estavam profundamente surpresas! Na realidade o Padre Pio tinha falado aos pássaros, igual a São Francisco.
Outro testemunho, de um senhor que contou: “Minha mãe vinha de Foggia e era um das primeiras filhas espirituais do Padre Pio. Ela tinha pedido para o Padre Pio a conversão e a proteção” de meu pai; quando em abril de 1945 eles iriam executa-lo. Ele estava na frente do pelotão de tiroteio quando de repente pulou diante dele Padre Pio para protegê-lo. O comandante do pelotão deu a ordem de atirar; mas nenhum tiro foi disparado dos rifles dos sete membros do pelotão e o comandante ficou surpreendido, eles verificaram seus rifles e não acharam nenhum problema. Assim o pelotão; apontou para meu pai novamente, e o comandante pediu aos soldados dele para atirar novamente, E novamente acontece à mesma coisa. Os rifles não trabalharam. Esta realidade misteriosa e inexplicável interrompeu a execução. Meu pai voltou para casa e ele se converteu, ele recebeu os sacramentos sagrados em San Giovanni Rotondo quando fui agradecer Padre Pio. Deste modo minha mãe obteve os milagres que ela sempre tinha pedido ao Padre Pio: a conversão do marido dela!

Testemunho do Padre Honorato: “Eu entrei para San Giovanni Rotondo com um amigo em motocicleta. Eu cheguei para o convento alguns minutos antes do meio-dia. Dando meus cumprimentos ao superior, eu fui para a caixa de confissão cumprimentar o Padre Pio e beijar a mão dele. Deveria ser se lembrado de que meu modelo de motocicleta foi chamado "vespa”. Quando me viu o Padre Pio me falou: “cansado pela viagem de vespa”?” Eu estava bastante surpreendido: na realidade o Padre Pio não me tinha visto quando eu cheguei para o convento, mas ele soube que tipo de transporte eu usei. A manhã seguinte que nós deixamos San Giovanni Rotondo com minha “vespa” e nós partimos para San Miguel, a próxima cidade depois de  San Giovanni Rotondo. O tanque de gasolina estava vazio, e nós nos decidimos de enchê-lo em Monte San Ângelo. Mas assim que nós alcançamos aquela cidade pequena fomos deparados com um problema: todas as bombas de gasolina estavam fechadas. Desta forma, nós decidimos voltar a San Giovanni Rotondo. Realmente esperamos achar alguém na estrada que poderia nos dar um pouco de gasolina. No primeiro lugar eu estava angustiado por meus irmãos do convento, porque estava passando da hora do almoço; coisa que não é gentil... Mas sem a gasolina, para os poucos quilômetros, a moto começou a fazer um  barulho e parou, verificamos o tanque, e estava vazio. Com tristeza eu contei a meu amigo que nós só temos dez minutos para chegar para ao convento e almoçar com nossos irmãos.Não achamos nenhuma solução, e por isto, meu amigo, deu um pontapé no pedal. Incrível! A motocicleta arrancou novamente! Nós empreendemos a viagem imediatamente a San Giovanni Rotondo sem desejar saber a razão porque a motocicleta tinha arrancado sem gasolina. Quando estávamos chegando ao convento a motocicleta parou novamente. Destampamos o tanque e vimos que ele estava seco. Surpreendidos olhamos para nossos relógios: era dez minutos antes da hora do almoço. Significou que nós, nós tínhamos coberto quinze quilômetros em uma média de 180 quilômetros por hora. Sem a gasolina!”.Eu entrei para o convento enquanto os irmãos estavam abaixando para o almoço, e quando Fui procurar o Padre Pio, e ficamos olhando um para o outro e rindo.

Era o mês de maio em 1925.  Uma moça, chamada Maria, teve um pequeno bebê, e sentia-o doente desde o seu nascimento, o que a deixava muito preocupada. Após uma consulta ao médico, foi-lhe dito que a criança tinha uma doença muito complexa. Não havia nenhuma esperança para o bebê: ele não poderia se recuperar. Então, Maria decidiu ir de trem para a cidade de São Giovanni Rotondo. Mesmo vivendo em um pequeno povoado ao sul de Puglia (uma região muito pobre no sul da Itália), tinha ouvido alguns rumores em relação ao padre Pio, um frade que apresentava os estigmas, como Jesus Cristo, e que fazia milagres, recuperava os doentes e dava esperança para as pessoas desesperadas; estes relatos despertaram em Maria uma grande fé e esperança, e imediatamente iniciou a viagem, mas durante o trajeto o bebê morreu. Ela velou aquele pequeno corpo a noite inteira e, ao amanhecer, colocou-o numa bolsa e fechou-a. Após Maria ter perdido o filho, chegou ao convento de São Giovanni Rotondo. Ela não tinha mais nenhuma esperança! Mas não tinha perdido a fé. À tarde, após muitos esforços, estava em frente ao padre Pio. Conseguiu isto ficando na fila das pessoas que esperavam para confessar com o religioso. Continuava carregando a mala que continha o cadáver do seu filho, que havia morrido há quase 24 horas. Maria ajoelhou-se diante do sacerdote, chorou desesperadamente suplicando ajuda ao padre Pio. Ele a olhou piedosamente. A mãe abriu a mala e mostrou o cadáver de seu filho ao padre Pio. O pobre padre se condoeu profundamente com a tristeza daquela mãe. Ele tomou o pequeno corpo e pôs as mãos estigmatizadas na cabeça do bebê, e então orou voltado ao céu. Depois de um tempo, a pobre criatura estava novamente viva. Um gesto, um movimento dos pés, os braços... Parecia que dormia e simplesmente tinha acordado depois de um longo sono. Falando com a mãe ele disse: "Mãe, por que você está chorando? Seu filho está dormindo!" A mãe e os gritos da multidão encheram a igreja. Todo o mundo falava em milagre!

Um estanceiro saia muito tarde do convento, e quando se preparava para ir embora, notou que estava chovendo. Dirigiu-se ao padre Pio: “Eu não tenho guarda-chuva. Posso ficar aqui até de manhã? Se não puder ficar, vou me ensopar”. "Eu sinto muito meu querido, não é possível. Mas não se preocupe! Eu o acompanharei!", respondeu-lhe padre Pio. O engenheiro pensou que teria sido muito melhor não fazer aquela penitência, mas com a ajuda do padre Pio, a caminhada poderia ser menos rigorosa. Então, ele colocou o seu chapéu e saiu para percorrer a pé as duas milhas entre o convento e o povoado. Mas, assim que saiu, percebeu com surpresa que não chovia mais. Havia somente uma garoa quando ele chegou à sua casa. “Meu Deus” exclamou a sua mulher, que abriu a porta. “Você deve estar molhado até os ossos!”. “Nada”, respondeu o estanceiro, “não está chovendo”. Os camponeses que lá estavam olharam uns para os outros e confusos disseram: “O que! Não está chovendo mais? Está chovendo muito! Escute!”. Eles abriram novamente a porta e estava chovendo torrencialmente. Comentaram que chovia há mais de uma hora ininterruptamente. “Como você conseguiu vir para cá sem estar molhado?” perguntaram. O estanceiro respondeu: “O padre Pio me falou que me acompanharia”. Então, os camponeses perceberam que tinha sido mais um milagre do padre Pio, e comentaram: “Agora está tudo esclarecido”. Dirigiram-se calmamente à cozinha onde iriam jantar, quando a mulher disse: “Sem dúvida, a companhia do padre Pio é muito melhor do que a de um guarda-chuva!”.

Um homem de Ascoli Piceno (uma cidade italiana) contou: “Lá pelo final dos anos de 1950, eu fui para São Giovanni Rotondo com minha esposa para confessarmos e recebermos a absolvição depois de cumprirmos a penitência imposta pelo padre Pio. Anoitecia, e eu ainda estava no convento, quando encontrei o padre Pio, que disse: ‘Você ainda está aqui? ’. ‘Meu carango não deu partida’, eu respondi. ‘O que é exatamente um carango’, perguntou-me o padre Pio. ‘É o meu carro’, respondi. ‘Vamos dar uma olhadinha’, disse-me. Quando chegamos ao automóvel, ele deu partida imediatamente sem qualquer problema. Eu e minha mulher viajamos toda a noite e, na manhã seguinte, eu levei meu carro ao mecânico para dar uma verificada. O mecânico, depois de fazer os testes, disse que o sistema elétrico do carro estava completamente fora de uso, e não acreditou quando eu lhe falei que tinha viajado com o carro a noite inteira. Na realidade, era impossível cobrir 400 quilômetros, entre San Giovanni Rotondo e Ascoli Piceno, com o carro naquele estado. Eu logo percebi: padre Pio tinha me ajudado e, assim, eu lhe agradeci mentalmente”.

Não era necessário repetir a mesma pergunta a padre Pio, mesmo que mentalmente. O marido de uma boa mulher estava muito doente. A senhora corre para o convento, mas ela se perguntava: "Como chegar ao padre Pio?” Ela teria que esperar pelo menos três dias se quisesse conhecê-lo para uma confissão. Assim, durante a missa ela caminhava de um lado para o outro, contando para Nossa Senhora das Graças qual era o seu problema e pedindo, ao mesmo tempo, a ajuda do padre Pio. Assim, após o término da missa, cruzou novamente a igreja para falar com o padre Pio. Alcançou-o, finalmente, num corredor onde ele normalmente passava. Ao vê-la, padre Pio disse: "Mulher com pouca fé, quando você vai parar de me pedir ajuda? Você pensa que eu sou surdo? Você já me falou isto cinco vezes quando você estava na minha frente, atrás de mim, do meu lado direito o e do meu lado esquerdo. Eu entendi! Eu entendi!... Vá para casa! Tudo está bem”. De fato, ela encontrou o seu marido curado.

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O MILAGRE DE SANTO PADRE PIO NO BRASIL

Meu nome é Camila, tenho 36 anos, sou executiva de uma multinacional e casada com Roberto há 8 anos.
Assim que casamos, Deus nos presenteou com uma linda princesa, que recebeu o nome de Giovana, em homenagem à minha avó, que nasceu na cidade de Pietrelcina, no sul da Itália.
Nossa querida Nona era muito boazinha. A coitada não sabia o que fazer para agradar seus 13 netos. Eu era a mais velha.
Quando a gente perguntava para ela: Nona, onde a senhora nasceu?
Ela logo respondia: Em Pietrelcina, na cidade do Padre Pio
E aí começava a discorrer sobre a vida do Padre Pio, que naquela época estava em pleno processo de canonização.
As histórias e os milagres que ela narrava eram impressionantes e, assim, eu cresci sempre com vontade de um dia ir visitar a terra de minha Nona.
Eu e meu marido Roberto tínhamos uma vida tranquila.
Nós dois estávamos bem empregados. Ele num banco de investimentos e eu numa multinacional italiana. Ganhávamos bem e teríamos tudo para ser o casal mais feliz do mundo se não fosse um problema de saúde com a nossa pequena Giovana.

Aos 4 anos ela começou a ter convulsões, desmaiava, voltava a si e assim cada vez com uma frequência maior.
Fizemos uma verdadeira peregrinação pelos melhores médicos pediatras e especialistas de São Paulo.
Cada um dizia uma coisa, levantava uma hipótese e pedia uma enxurrada de exames.
E assim, sofrendo muito, nossa pobre Giovana chegou aos 7 anos.
Mas, eu não sabia que um milagre estava para acontecer.
Nessa mesma ocasião minha empresa convocou a mim e alguns executivos para um curso na Matriz, na cidade de Bari, no sul da Itália.
O curso em Bari duraria 7 dias, mesclando com alguns períodos livres em alguns deles.
Num destes dias, lembrei-me que estava na região da minha Nona e resolvi fazer uma visita ao Santuário do Padre Pio, na cidade de San Giovanni Rotondo. Junto com minha melhor amiga da empresa, alugamos um carro e fomos para lá.
Era uma linda manhã de primavera, e o relógio marcava 10:05, quando recebi um telefonema no celular. Ao ver que era da escolinha da Giovana, meu coração disparou.
Meu Deus o que estará acontecendo?
Estacionei o carro no acostamento e atendi. “Doutora Camila”? Aqui é a Angela, professora da Giovana. Não precisa se assustar, está tudo sob controle. Ela teve um daqueles desmaios, mas desta vez estava demorando muito para recobrar os sentidos.
“Então nós chamamos o médico naquele telefone que a senhora nos deixou e ele achou melhor levá-la para o hospital”…
Liguei imediatamente para meu marido, que já estava a caminho do hospital, e recomendou que ficasse calma, até ele ligar de novo dizendo exatamente o estado de nossa filhinha.
E assim, com o coração apertado, entrei em San Giovanni Rotondo, estacionei o carro em frente à Igreja do Padre Pio e corri para a cripta, onde estava o corpo incorrupto do sacerdote. Eu pedi a ele socorro para minha filha Giovana.
Eu não sei explicar. Mas quando entrei na igreja, minha aflição começou a diminuir e fui tomada por uma serenidade que só se explica por uma ação de Deus.
E, na cripta, vi algo que me impressionou para a vida toda. Numa urna, colocada sobre uma espécie de altar, estava o corpo incorrupto de São Pio de Pietrelcina.
Depois de 40 anos após sua morte ele estava intacto ele estava intacto, parecia até esboçar um sorriso. Em baixo da urna, uma placa indicava “correio do Padre Pio”.
E bem ali eu vi uma fila de gente levando cartas – isso mesmo cartas de verdade – para o Pe. Pio. Isso tocou profundamente o meu coração.
Imediatamente me veio à cabeça uma ideia: Vou fazer também uma carta ao Padre Pio e pedir a ele para cuidar da minha Giovana.
Comprei um bloco de cartas e, ali mesmo, escrevi para o Pe. Pio.
Falei do meu desespero, contei sobre a doença da minha Giovana e do desconhecimento dos médicos sobre o que ela tinha.

Minhas últimas linhas foram: “Padre Pio, eu não posso estar agora com minha filhinha, mas eu peço que o senhor fique do lado dela, que a proteja de todo mal e que a cure se assim fôr a vontade de Deus”.
Assinei, fechei o envelope, e coloquei na caixa de correio sob o corpo incorrupto do Padre Pio. Pouco tempo depois um telefonema me paralisou.
Roberto, meu esposo, me dizia ao telefone que a Giovana estava em estado de COMA. Segundo ele, os médicos não viam perigo de morte, em compensação não sabiam prever quando ela sairia desse estado. Ele me disse também para não antecipar a volta ao Brasil. Afinal, só faltavam dois dias de curso e ele havia tirado licença do trabalho para ficar com nossa filhinha. Foram três dias de aflição, até que o avião pousou Guarulhos, em São Paulo.
De lá dirigi-me direto ao hospital. Queria ver minha filha, queria beijá-la, queria que ela sentisse a presença da mãe. Minha cabeça estava a mil.
Caminhei para o quarto quando me assustei ao ver o Roberto, sorridente, vindo ao meu encontro: “Camila, nossa filhinha despertou do coma! Ela está falando, reconhece todo mundo, corre lá para vê-la”. Sim, não era um sonho. A minha Giovana estava falando e comendo, gesticulando com uma alegria incomum.
“Filha, como você está? Sentiu muita falta da mamãe?”
“Senti mamãe, mas todos os dias vinha um padre velhinho me visitar, dizendo que foi a senhora que mandou”.
“Um padre filha? Como ele era?”
“Bem velhinho, com uma longa barba branca. Ele conversava comigo, contava histórias de Nossa Senhora, me abençoava e me dizia que eu ia ficar boa”…
A reação de minha mãe e de Roberto foram idênticas: ela deve ter tido alucinações durante o coma…

Mas eles não sabiam que eu tinha feito uma peregrinação ao corpo do Padre Pio e deixado para ele uma carta, suplicando pela nossa Giovana. Eu não tinha dúvidas, um milagre tinha acontecido, minhas preces foram atendidas.
O Santo Padre Pio foi generoso com nossa família. Giovana já completou 12 anos e nunca mais teve as misteriosas convulsões. Quando ela fez 10 anos, fomos todos a San Giovanni Rotondo agradecer ao Padre Pio.
E ali ajoelhada diante do corpo dele, eu fiz essa promessa: Divulgar ao máximo sua história no Brasil, falar de seus milagres, de sua vida cheia de dificuldades e perseguições, até culminar na sua santificação. Corri atrás de tudo quanto foi meio para colocar em prática essa promessa.
Não foi fácil no começo.
Até que um dia…
Através de pesquisas na internet cheguei ao site da Associação Regina Fidei.
E hoje posso dizer: tenho plena certeza de que foi o Padre Pio que me conduziu até este site.
Fiquei feliz ao ver que esta Associação possuía projetos de apostolado a respeito do santo e resolvi entrar em contato com eles para contar a minha história.
E foi pelo telefone que recebi uma das melhores notícias da minha vida:
“Camila, estamos nessa! Conte com a gente nessa sua missão.”
Tudo isso deu início a um Grupo de Apostolado que batizamos  de “Protegidos do Padre Pio”.

Este Grupo tem a finalidade de divulgar sua história, seus milagres, seus ensinamentos. E com isso estimular as pessoas a terem devoção a este que é um dos Santos mais milagrosos da história da Igreja Católica. Talvez você não saiba, mas o Santo Pe. Pio faleceu numa quinta-feira.
Bom, e o que isso tem a ver com a minha história?
Pois saiba que, em honra a esta data, toda quinta-feira a Associação Regina Fidei manda celebrar uma Missa nas intenções dos participantes desse Grupo. São mais de 50 missas anuais de súplicas ao Padre Pio.
Isso sem falar da Missa de Ação de Graças pelos Aniversariantes de cada mês.
E, claro, não poderia deixar de falar das missas que são celebradas em datas especiais, como:
– dia do nascimento do Padre Pio;
– dia em que ele recebeu os Santos Estigmas;
– dia em que ele deu seu último suspiro aqui na terra, e passou a cuidar de nós lá do Céu.
Ou seja, fazendo parte do grupo “Protegidos do Padre Pio” você contará com uma missa toda semana, às quintas-feiras, e mais 4 missas extras, pelo menos.
E para que você possa colocar seus pedidos de oração em cada uma destas missas, criamos um canal peculiar. Link: PROTEGIDOS DO PADRE PIO 
Eu mesma faço isso quase todos os dias. 

Sinto como se eu estivesse “falando” com o Pe. Pio, que do Céu ouve as minhas súplicas.
Portanto, se você deseja se unir a mim e a inúmeras pessoas no grupo ”Protegidos do Padre Pio”, clique neste link:
Todos os membros do Grupo têm seus nomes levados ao Santuário do Pe. Pio, na Itália, e seus pedidos encaminhados para o “Correio do Pe. Pio”, o mesmo que eu usei para pedir pela minha Giovana.
Além disso, você recebe, pelo Correio, uma linda Estampa, de São Pio de Pietrelcina, já benta por um sacerdote, com o trecho de uma oração composta pelo próprio santo.
Eu enquadrei a minha e a coloquei na sala de casa para ele nos abençoar todos os dias.
Mas, porque tantos presentes?
Porque queremos agradecer da melhor maneira possível todos os que se unirem para propagar a história e os milagres do Padre Pio.
Porque desta forma o santo olhará especialmente por cada membro desse Grupo de Orações e Proteção.
Porque nos dias de hoje precisamos nos munir de armas espirituais para vencer as armadilhas do maligno.
Pois bem…
Eu sou a prova viva do quanto esse santo é maravilhoso, por isso, faço votos que você também se torne a próxima pessoa a testemunhar uma graça especial.  Ajude-nos a espalhar a história do Padre Pio ao maior número possível de brasileiros, que tanto necessitam de sua ajuda.
Se você ainda não conhecia esse site, tenho fé que o Padre Pio fez você chegar até aqui e ler a minha história, o milagre da minha Giovana. E eu tenho certeza de que agora o Padre Pio está convidando você a fazer parte deste Grupo.
E o Pe. Pio, do alto do Céu, verá o seu esforço e saberá interceder junto à Nossa Senhora para lhe conceder muitas e muitas graças.

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Camila.

Por favor, COMPARTILHE essa minha história. Eu a escrevi aqui porque tenho certeza de que tem muitas pessoas precisando de um milagre e que não sabem a quem pedir.


ORAÇÃO QUE S. PADRE PIO FAZIA

Milhares de milagres foram obtidos através desta simples oração.

I. Ó, meu Jesus, que disseste: “Peçam, e lhes será dadobusquem, e encontrarãobatam, e a portalhes será aberta”, eis me aqui que, confiando em tuas santas palavras, bato à porta, busco e peço a graça …. (formular o pedido).
Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e Glória. “Sagrado Coração de Jesus, espero e confio em Ti”.
II. Ó, meu Jesus, que disseste: “Céus e terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”, eis me aqui, e, confiando na infalibilidade de tuas santas peço a graça… (formular o pedido). 
Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e Glória. “Sagrado Coração de Jesus, espero e confio em Ti”.
III. Ó, meu Deus, que disseste: “Tudo o que pedires a meu Pai em meu nome vo-lo farei”, eis me aqui, e ao Pai Eterno e em teu nome peço a graça… (formular o pedido). 
Rezar: Pai Nosso, Ave Maria e Glória. “Sagrado Coração de Jesus, espero e confio em Ti”.
Ó, Sagrado Coração de Jesus, que é incapaz de não sentir compaixão pelos infelizes, tem piedade de nós, pobres pecadores, e concede-nos as graças que pedimos em nome do Imaculado Coração de Maria, nossa Mãe. São José, pai adotivo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós. Amém.






UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...