segunda-feira, 5 de agosto de 2019

COMO FAZER O SINAL DA CRUZ DE FORMA CORRETA NA HORA DA PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO - COMO AGIR NA HORA DA CONSAGRAÇÃO - Pequenos detalhes que fazem a diferença e unem a Igre



A maioria das pessoas tem dúvidas de como fazer corretamente o Sinal da Cruz na Proclamação do Evangelho.
Outra dúvida é como proceder durante a consagração: deve inclinar a cabeça  ou ficar de cabeça erguida?
As pessoas vão à Missa e devem participar assiduamente dela entendendo com clareza todos os momentos da celebração. Quem faz a Santa Missa são os fiéis, o sacerdote apenas preside a celebração representando o próprio Cristo. Por isso, é errado dizer que se "assiste Missa", pois, ela não é uma apresentação teatral. 
Partindo deste ponto quero ajudar você como proceder de forma correta na celebração esclarecendo alguns pontos importantes.

O Site Ateleia traz a seguinte orientação. Quero que o amigo leitor leia com calma:

Para os católicos romanos, há um gesto rápido que geralmente passa despercebido antes da leitura do Evangelho na Missa. É um “desenho” rápido da cruz, que contém muito simbolismo.

O gesto é uma imitação do que o diácono (ou sacerdote) faz antes de recitar as palavras do santo Evangelho. O Missal Romano estipula: * “[depois de] ter anunciado o título  o livro evangélico que será lido, o sacerdote  traça, com o polegar direito o sinal da ruz sobre o livro e três [cruzes] sobre si (sobre a fronte, a boca e o peito).” Porém, se um diácono vai proclamar o Evangelho, o sacerdote lhe dará uma bênção, em que deve recitar a seguinte oração:

     “O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios,  para que tu anuncies  dignamente o Seu Evangelho. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.   

De maneira semelhante, quando o sacerdote é quem proclama o Evangelho, ele reza estas palavras silenciosamente:

    “Limpai o meu coração e meus lábios, Deus onipotente,  para que eu possa proclamar dignamente o santo Evangelho.”   

Os leigos que assistem à Missa são convidados a fazer uma oração e um gesto similar antes da leitura do Evangelho. Se quiserem, podem rezar, interiormente, esta breve oração:

    “A Palavra do Senhor esteja na minha mente, nos meus lábios e no meu coração”.

É um gesto belíssimo e com profundas raízes bíblicas. Por exemplo: Deus disse ao povo de Israel que recitasse uma frase particular (“Ouve, ó Israel…”) diariamente. Mas também que colocasse algo “como uma marca à sua frente” (Deuteronômio, 6,8). Muitos judeus os assumiram literalmente, e colocavam um pequeno pergaminho na frente deles. Era uma lembrança visível para manter sempre em mente a Palavra de Deus.

Em segundo lugar, a oração recorda a passagem em que o profeta Isaías recebe uma visão, na qual o anjo purifica os lábios dele com carvão queimando. Esta conexão se mantém na Forma Extraordinária da Missa, em que o sacerdote recita a referida oração antes do Evangelho.

Por último, a oração faz referência às palavras da Carta aos Hebreus, onde o autor escreve:  “a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4,12).

Portanto, quando fazemos esse gesto na Missa, fazemos verdadeiramente uma oração profunda, que nos abre às palavras de Jesus Cristo. Sempre que ouvimos o Evangelho, Jesus bate às portas do nosso coração, esperando para entrar. Temos só que abrir as portas para Ele.
 
Porém, o site não esclarece quais as palavras devem ser ditas no momento em que fazemos o "O Pelo Sinal" Ou  da sinal da Cruz, que não deve ser confundido com o "Em nome do Pai..." que é aquela cruz maior que traçamos na fronte, da esquerda para a direita e concluindo-a no peito. Não! O Sinal da Cruz ou "Pelo Sinal" como é popularmente dito deve ser feito assim, veja o desenho:



Como proceder durante a proclamação?

* “[depois de] ter anunciado o título do Evangelho o sacerdote traça, com o polegar direito o sinal da cruz sobre o livro (também chamado de evangeliário) e três [cruzes] sobre si (sobre a fronte, a boca e o peito).”

Percebam que não é durante a proclamação que este gesto deve ser feito é após a proclamação, durante a proclamação somente o sacerdote ou o diácono que vai fazer o sinal da cruz sobre o livro, também chamado de Evangeliário. Porém, é muito comum as pessoas confundirem e fazerem isto junto com o celebrante; aí o perigo de as  não prestarem atenção  na proclamação e nem fazer o sinal da cruz de forma correta com a oração correta e às pressas. Pronto! dessa maneira o fiel mutila em toda a proclamação do Evangelho.   

Pois bem, embora seja a forma que a Igreja ensina, ela deixa essas lacunas e induz o católico ao erro grave. Como assim? Se você faz o sinal da cruz antes simplesmente desvia a atenção do que está sendo proclamado. Pois,  aprendemos ao fazer o "Pelo Sinal" - deverá fazer em silêncio a seguinte oração:

(na testa)  + Pelo sinal da Santa Cruz
(nos lábios) + Livrai-me Deus Nosso Senhor
(no peito) + dos nossos inimigos

E não se faz o "Em nome do Pai", por quê? Porque você já o fez ao iniciar a celebração e só vai fazer de novo ao terminar a celebração. A Celebração termina, a Missa não, ela continua. Missa vem da palavra Missão, depois da celebração a missa continua, a missão continua você deve aplicar aquilo que aprendeu e viveu na celebração na sua casa, no seu ambiente de trabalho, na escola, etc. Durante toda a semana até o próximo domingo.   

Suponhamos então, neste momento, o sacerdote ou o diácono estará fazendo a proclamação e você o Sinal da Cruz, a) Você não prestará atenção na proclamação, b) não fará a Oração do "Pelo Sinal" de forma participativa desviando a atenção para as duas coisas. - E o que sobrou?

O que fazer para corrigir essa má orientação?

Ouvir a proclamação (exemplo):

(Celebrante): "O Senhor esteja convosco!"
(Fiéis): Ele está no meio de nós!"
(Celebrante) Proclamação do Evangelho Segundo Mateus
(Fiéis) "Glória a vós Senhor!"
Agora sim faz-se o "Pelo Sinal" ou Sinal da Cruz.

E enquanto o  celebrante prepara a leitura do Evangelho você reza a seguinte Oração em silêncio: 
 “A Palavra do Senhor esteja na minha mente, nos meus lábios e no meu coração”.

Assim você não deixa de participar e prestar atenção na proclamação do Evangelho.
O ideal é que durante a leitura você deixe o folheto de lado (caso houver), e ouça com atenção a leitura o Evangelho (de preferência de pé).

DURANTE A CONSAGRAÇÃO 

Durante o momento da Consagração devemos ficar de cabeça baixa (inclinada) ou levantar a cabeça?
Como agir durante a Consagração?

A resposta é:

Devemos ficar de joelhos, (se tiver condições físicas),  e com a cabeça erguida. Olhar para o altar e prestar atenção naquilo que está acontecendo. Prestar atenção nas palavras da consagração feitas pelo Sacerdote. Contemplar a Sagrada Eucaristia. É o momento mais sublime da Santa Missa. 
Jesus durante a última Ceia instituiu o Sacramento da Eucaristia; ele falou claramente aos seus apóstolos; todos prestaram atenção de cabeça erguida. Jesus tomou o pão pronunciou a bênção de ação de graças partiu o pão e disse: "Isto é o meu Corpo que é dado por vós! ... E depois fez a mesma coisa com o Cálice de vinho e disse: "Isto é o meu Sangue, o Sangue da Nova e Eterna Aliança que será derramado por vós, fazei isto em memória de mim!"... 
Este gesto e estas palavras de Jesus se atualiza na Santa Missa, pois, em cada Missa se renova o Sacrifício Pascal de Cristo e nas palavras do sacerdote Jesus se faz presente na Eucaristia. O sacerdote representa o próprio Jesus Cristo. E Jesus Cristo Sumo e eterno Sacerdote se torna ali o Sacerdote, o Altar e o Cordeiro.  
No momento da Consagração o sacrifício da cruz (agora de forma incruenta) se atualiza. Pelo milagre da transubstanciação não é mais pão é o Corpo de Cristo, não é mais vinho é o Sangue de Cristo. Ali também está presente o Calvário, o Cordeiro de Deus imolado e ao mesmo tempo Ressuscitado e glorioso presente na Eucaristia.   
Então não é hora de baixar a cabeça. É hora de ouvir com atenção as palavras de Jesus na Consagração; Ele está falando para seu povo. 

RESPOSTAS DA MISSA:

Como devo dizer as respostas da liturgia? 
As respostas na liturgia da missa Missa devem ser ditas de forma clara e em alto tom:

O Creio
O Amém!
As respostas das leituras
As antífonas dos Salmos
As respostas da Oração Eucarística
O Amém na hora de receber a Eucaristia

A PROCLAMAÇÃO APÓS A CONSAGRAÇÃO

Esta deve ser feita de pé, pois, como o nome diz é uma "proclamação". 
Dizer em pé em alto e bom tom. Por exemplo:

"Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos Senhor a vossa morte, enquanto esperamos vossa vinda".  

"Anunciamos senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!"

Veja, que em todas elas existe a palavra "Proclamar" - quer dizer Anunciar, afirmar  de forma clara e objetiva que  Jesus morreu e ressuscitou, e Ele virá outra vez.  

Pequenos detalhes que fazem a diferença e unem a Igreja

    Não chegar atrasado. Lembre-se de que Deus está esperando você para enchê-lo com o seu amor, dar o seu perdão e um abraço, falar ao seu ouvido, e dizer o que você precisa ouvir. Ele separou um lugar na mesa para você. Não o deixe esperando;
·        Não usar roupas provocantes. Não use vestuário que possa chamar a atenção ou provocar (decote, minissaia e shorts);
·        Não entre na igreja sem saudar o Senhor. Ao chegar, faça o sinal da cruz. Ele está lá, feliz por ver você. Agradeça-o, pois ele o convidou;
    ·  Não tenha preguiça de fazer a reverência ou a genuflexão. Se você passar em frente ao altar, que representa o Cristo, faça a reverência. Se passar pelo Sacrário, onde está Cristo, faça a genuflexão (tocar o chão com o joelho);
·  Não masque chiclete nem coma ou beba. Só é permitida água e em caso de necessidade e por questão de saúde;
·  Não cruze as pernas. O ato de cruzar as pernas é considerado pouco respeitoso. O seu corpo deve expressar a sua devoção;
·  A mesma pessoa não deve fazer a Leitura e o Salmo. Se você vir um só leitor ou leitora, ofereça-se para ler, pois as Leituras e o Salmo devem ser proclamados por leitores diferentes (dois no meio da semana e três aos domingos ou dias festivos, quando há a Segunda Leitura);
·  Não adicione frases quando for fazer as Leituras e o Salmo. Não leia as letrinhas vermelhas nem diga: “Primeira Leitura” ou “Salmo Responsorial”;
·  Nunca recite o Aleluia antecipadamente. Não se adiante para dizer “Aleluia, Aleluia”. Espere alguns segundos, pois, certamente, alguém o cantará. Se nem o padre nem ninguém cantar, omita-o, mas nunca o recite;
·  Não responda no plural quando Credo é feito em forma de perguntas. Quem preside a Missa pode perguntar: “Creem em Deus Pai Todo Poderoso?” Neste caso, não responda “sim, cremos”, pois a fé é pessoal. Responda: “sim, creio”.
·  Não recolha a oferta durante a Oração Universal. A oferta deve ser recolhida durante a apresentação dos dons, quando todos estão sentados e o padre agradece a Deus pelo pão e o vinho e purifica as mãos;
·  Não se levante durante a apresentação dos dons. Às vezes, alguém se levanta e, por impulso, outros também ficam de pé. Talvez, ao ver o padre levantar o cálice e a hóstia, as pessoas pensam que já é a Consagração. Mas não é;
·  Não se ajoelhe logo depois do “Santo”. É preciso esperar que o padre peça que o Espírito Santo transforme o pão e o vinho em Corpo e Sangue de Cristo. É neste momento que se deve ajoelhar-se (se houver sino, ajoelhe-se quando ele soar);
·  Não ficar sentado durante a Consagração. Se você não consegue se ajoelhar, fique de pé, mas nunca se sente, a menos que seja por alguma doença. É falta de respeito com Cristo, que se faz presente no altar;
·  Não dizer nada em voz alta durante a Consagração. Tem gente que, durante a Consagração, diz em voz alta: “Meu Senhor, Meu Deus”. Mas isso distrai quem está fazendo uma oração pessoal em silêncio;
Não cantar durante a Consagração - em algumas igrejas há costume de cantar na hora da consagração, além de ser errado, é falta de respeito
·  Não diga em voz alta: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo…”. Só quem deve dizer isso é quem preside a Missa; a gente só responde o Amém.
·  Não saia do seu lugar para ir dar a Paz. Você só deve cumprimentar quem está perto de você, não outras pessoas, em outros bancos. Tampouco deve aproveitar para ir felicitar alguém ou dar pêsames;
·  Se você não estiver preparado, não comungue. Você deve ter guardado o jejum eucarístico (não ter comido nem bebido nada uma hora antes de comungar) e não ter pecado grave; lembre a comunhão salva-te estando em estado de graça, em pecado grave ela te condena.
"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem". 
(1Coríntios 11:28-30)
·  Não fazer somente uma fila de Comunhão (a do padre). Jesus está presente na Hóstia Consagrada, não importa se é a hóstia segurada pelo padre ou por um Ministro Extraordinário da Eucaristia, que é uma pessoa preparada e autorizada pela Igreja para distribuir a Comunhão na Missa e levá-la aos idosos e enfermos;
·  Depois de comungar, não converse com os outros. Volte ao seu lugar e fale com o Senhor. Se você não comungou, faça uma comunhão espiritual e converse com Ele; Mantenha o silêncio sagrado. É hora de ação de graças, de você conversar, pedir, agradecer por ele estar dentro de você sacramentalmente.
·  Quando terminar a distribuição da Comunhão, não continuar cantando. O canto da Comunhão deve terminar quando a última pessoa receber a hóstia, para que haja um silêncio sagrado, em que cada pessoa entra em diálogo com Deus; Obedeça o silêncio sagrado;
·  Desligue o celular. Não fique mandando mensagens ou falando ao celular durante a Missa, pois isso distrai você e os outros. Dedique sua atenção ao Senhor, que está dedicando a atenção Dele a você;
·  Não perca as crianças de vista. Ensine-as a aproveitar a casa do Pai e a se comportar na Missa;
·  Não saia antes que a Missa termine. Não perca a bênção final, através da qual o padre o envia ao mundo para dar testemunho em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Saia da Igreja com um propósito novo, (a missa não terminou ela continua), que tenha sido inspirado no Senhor, para edificar no mundo o Seu Reino de amor.



Fonte: Ateleia



domingo, 4 de agosto de 2019

SÃO JOSÉ LUIZ SANCHEZ DEL RIO - O Soldado de Cristo Rei - Seu corpo está incorrupto







José Luiz Sanchez Del Río nasceu a 28 de março de 1913, na cidade Sahuayo, província de Michoacan, México. Vivia uma vida comum, como qualquer outro menino do interior do México, até que esta normalidade foi quebrada pela ascensão de Plutarco Elias Calles à chefia do poder daquela nação.

Este presidente tirânico, declaradamente socialista e maçom, empreendeu em todo o país uma das maiores perseguições que a Igreja Católica sofreu no século XX. Com o pretexto de “livrar a nação do fanatismo religioso" (qualquer semelhança não é mera coincidência), Plutarco Calles iniciou uma investida militar contra padres, religiosos e fiéis leigos que demonstrassem qualquer sinal da fé católica. Confiscou todas as Igrejas, prendeu e matou padres, bispos, frades, freiras dentre muitos outros. Após tanta perseguição, um grupo de fiéis católicos viu-se obrigado a pegar em armas para garantir sua sobrevivência. Este conflito ficou conhecido como Cristiada ou Guerra Cristeira, em homenagem aos soldados cristãos que eram conhecidos como Cristeros.

Um dia, ao visitar o túmulo do beato mártir Anacleto González Flores, que havia morrido durante a perseguição de maneira brutal e impiedosa, José Luiz Sanchez Del Río rezou a Deus, pedindo para que ele também pudesse morrer pela manutenção de sua Fé. Então, aos 13 anos de idade, foi procurar o general Prudencio Mendoza, que tinha sua base na vila de Cotija, para que pudesse ingressar no exército cristero. Ao chegar, dirigiu-se ao general que o indagou:

- O que viste fazer aqui meu rapaz? Ele respondeu: 
- Vim aqui para morrer por Cristo Rei.
A sinceridade daquelas palavras e o vívido olhar destemido daquele nobre rapaz ressoaram profundamente no coração do general cristero, que autorizou sua entrada na milícia. Ao longo de um ano, José Luiz Sanchez Del Río combateu em muitos confrontos ferozes contra o exército regular do governo comunista e maçom.

Em fevereiro de 1928, cerca de 1 ano após o seu ingresso no exército cristero, o menino e seus confrades foram surpreendidos numa emboscada. José Luiz cedeu seu cavalo ao líder da resistência, sendo capturado pelos sádicos soldados do governo de Plutarco. Na intenção de fazer com que o menino renunciasse sua fé, descamaram a planta de seus pés até as nervura e o amarraram em um cavalo, obrigando-o a andar por cerca de quatorze quilômetros a pé e descalço. Não precisamos aqui dizer o nível de dor que esta pobre criança sentiu, mesmo assim, nos momentos em que as dores lhes eram insuportáveis, o menino cheio da Graça Divina Bradava em voz alta e vigorosa “Viva Cristo Rey e la Virgem de Guadalupe!"

Sem sucesso na tentativa de que José Luiz abjurasse de sua fé por meio da dor mais causticante e alucinante possível, os soldados tentaram com intimidá-lo de outra maneira. Ao chegar na vila em que nascera, para ser executado no dia seguinte, os soldados fizeram com que a mãe do menino escrevesse-lhe uma carta pedindo para que ele abjurasse da fé católica, para poder ser solto. José Luiz Sanchez Del Río respondeu assim ao bilhete de sua mãe:

“Minha querida mãe: Fui feito prisioneiro em combate neste dia. Creio que nos momentos atuais vou morrer, mas não importa, nada importa, mãe. Resigna-te à vontade de Deus; eu morro muito feliz porque no fim de tudo isto, morro ao lado de Nosso Senhor. Não te aflijas pela minha morte, que é o que me mortifica. Antes, diz aos meus outros irmãos que sigam o exemplo do mais pequeno, e tu faz a vontade do nosso Deus. Tem coragem e manda-me a tua bênção juntamente com a de meu pai. Saúda a todos pela última vez e tu recebe por último o coração do teu filho que tanto te quer e tanto desejava ver-te antes de morrer"

No dia seguinte, 10 de fevereiro de 1928, uma sexta-feira, o menino que estava prestes a completar 15 anos ofereceu sua vida terrena para não perder a vida eterna ao lado de Jesus Cristo, a quem ele depositou sua fé com bravura e fidelidade.

Precisamos saber que sem demonstrarmos profunda repugnância e asco pelo que destrói nossa Santa Igreja, não somos verdadeiramente cristãos. Não há verdadeiro amor se não há repulsa pelo que imediatamente opõe-se ao que amamos. É impossível pensar em ser católico sem concebermos a possibilidade de darmos nossa vida por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Seu corpo incorrupto permanece até hoje como testemunho daquele que foi um Herói da da fé. Esse jovenzinho com apenas 14 anos viveu de forma radical a sua fé, sem esmorecer. Tinha total amor a Jesus Cristo e à Nossa Senhora sob o título de Guadalupe. Morreu demonstrando seu desejo de dar a vida por amor a  Jesus. Por isso a Igreja reconheceu suas virtudes que já eram de perto a mais bonita de se ter num jovem a fé e o amor a Jesus Cristo Rei. Sim, Jesus Cristo é nosso Rei e Senhor.       

São José Luiz Sanchez del Rio foi declarado Beato pelo Cardeal Saraiva Martins em Gadalajara - México, no dia 20 de novembro, de 2006. E foi canonizado no dia 16 de outubro, de 2016 pelo Papa Francisco.
O dia dedicado à sua memória é celebrada no dia 10 de fevereiro.  

São José Luiz Sanchez del Rio
Rogai por nós!  

UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA? - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...