sábado, 15 de setembro de 2018

HISTÓRIA DO PAPADO SEGUNDA PARTE




A IDADE MÉDIA E O RENASCIMENTO


A Basílica de São Pedro, a maior igreja do cristianismo foi construída pelos papas do Renascimento, demonstrando seu incentivo as artes.

Durante o Renascimento os papas patrocinaram e incentivaram artistas e intelectuais, tornando-se importantes mecenas, tais como Júlio II e Leão X, que contrataram artistas como Bramante, Bernini, Rafael e Michelângelo, transformando a cidade de Roma num dos principais centros do Renascença Italiana, juntamente com Florença. 


 (Capela Sistina - pinturas de Michelangelo)
O papado renascentista é normalmente associado a corrupção e a degradação moral. Os papas desse período não estavam à altura das necessidades da Igreja, suas preocupações eram mais políticas e artísticas. O nepotismo atinge seu auge: papas e cardeais estavam mais interessados em garantir o futuro de seus familiares do que numa reforma religiosa. Os cardeais eram criados entre parentes, sem se olhar a idade, virtudes morais e intelectuais (foram os famosos cardeais-sobrinhos).

A Reforma protestante
Antichristus, por Lucas Cranach (1521), representação do Papa como o Anticristo, cercado de funcionários da Cúria Romana. Lutero sustentou que sendo o papa o Anticristo, a violência devia ser usada para derrotá-lo.
A Reforma Protestante iniciada a partir de 1517, desconsideraria diversas doutrinas e dogmas católicos, e provocaria os maiores cismas do cristianismo. Muitos reformadores afirmaram que o papa seria o "anticristo", tais como Martinho Lutero, que argumentou que a violência deveria ser usada para derrotar sua autoridade, João Calvino, Thomas Cranmer, John Knox, Cotton Mather, e John Wesley. Calvino despertou revolta inclusive entre seus próprios seguidores ao chamar de "papistas" muitos cristãos respeitados. 
Os papas por sua vez, compararam os reformadores a "raposas [que] avançam procurando destruir a vinha (…) [que] entregastes o cuidado, norma e administração (…) a Pedro, como cabeça e vosso vigário e a seus sucessores. O javali da floresta procura destruí-la e toda fera selvagem vem devastá-la."
Como retaliação os papas instituíram a Reforma Católica (1560-1648), que lutou contra as contestações protestantes e instituiu reformas internas. O evento mais significativo da reforma católica foi à convocação do Concílio de Trento (1545-1563), pelo Papa Paulo III (1534-1549).
Os papas também tiveram um papel importante na Colonização das Américas: como por exemplo, o Papa Alexandre VI, que dividiu os direitos e as terras recém-descobertas entre Espanha e Portugal. Os papas também tentaram conter os abusos cometidos contra os índios por exploradores e conquistadores, condenando a escravidão, tais como Paulo III, Papa Urbano VIII (1623-1644), e Papa Bento XIV (1740-1758).

Idade Moderna – Questão Romana

No século XVII, após a ascensão de Napoleão Bonaparte e a eclosão das Guerras Napoleônicas, os Estados Pontifícios foram ocupados e extintos pela França, as revoltas do povo romano contra os franceses foram esmagadas e o Papa Pio VII preso em Savona e depois na França. Com o Congresso de Viena, os Estados Pontifícios foram recriados, e extintos novamente em 1870 por Vitor Emanuel II, no âmbito da unificação da Itália, iniciando-se a Questão Romana. 
No mesmo ano o Concílio Vaticano I proclamou o primado e infalibilidade papal como dogma. Ou seja, o que o Papa diz em nome da Igreja, (depois de aprovado pelos demais bispos) em assuntos de questão de Fé, por isso é infalível porque provém da Ação do Espírito Santo); Mas, o que é decidido de forma política e particular do Papa é falível.
Em resposta aos desafios sociais da Revolução Industrial, o Papa Leão XIII publicou a encíclica Rerum Novarum, estabelecendo a doutrina social da Igreja em que rejeitava o socialismo, mas que defendia a regulamentação das condições de trabalho, o estabelecimento de um salário mínimo e o direito dos trabalhadores de formar sindicatos. Em 1929, o Tratado de Latrão assinado entre a Itália e o papa Pio XI estabeleceu a independência do Vaticano, como cidade-estado soberano sob controle do papa, utilizada para apoiar sua independência política.
Depois de violações da Reichskonkordat de 1933, que havia garantido a Igreja na Alemanha nazista alguma proteção e direitos, o Papa Pio XI emitiu em 1937 a encíclica Mit brennender Sorge, que condenou publicamente a perseguição da Igreja pelos nazistas e sua ideologia de neo paganismo e superioridade racial.
Depois que a Segunda Guerra Mundial começou em setembro de 1939, a Igreja condenou a invasão da Polônia e as subsequente as invasões nazistas de 1940.
No Holocausto, o Papa Pio XII dirigiu a hierarquia da Igreja para ajudar a proteger os judeus dos nazistas. Apesar de Pio XII ter ajudado a salvar centenas de milhares de judeus, segundo muitos historiadores, ele também foi acusado de não fazer o suficiente para impedir as atrocidades nazistas, e o debate sobre a validade dessas críticas continua atualmente.

O Concílio Vaticano II (1962-1965)


O Concílio Vaticano II, reunido nos anos 60, modernizou o papel e a ação da Igreja na sociedade. Após sua conclusão, o Papa Paulo VI e seus sucessores, especialmente o Papa João Paulo II, passaram a ser conhecidos como os "papas peregrinos", viajando para diversas partes do mundo e dedicando-se ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso, a trabalhos de caridade e a defesa dos direitos humanos.
A reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II
Com a reforma litúrgica e do Missal Romano (que antes era em Latim, com o Concílio Vaticano II passou a ser nas línguas pátrias)   que se seguiu ao Concilio Vaticano II, a celebração eucarística abandona a língua “canônica” latina e realiza-se nas línguas nacionais para permitir uma participação mais consciente da assembleia e sua inserção ativa na ação litúrgica. Com essa mesma finalidade, o altar da celebração, fixo ou móvel, é posto fora do presbitério e voltado para a assembleia dos fiéis.
Reveste-se do caráter de altar “maior” o do presbitério, sobre o qual fica o tabernáculo para a conservação e guarda das espécies eucarísticas consagradas e não consumidas.
O presbitério é a parte da igreja normalmente separada por balaustrada, cujo acesso era proibido a pessoas estranhas ao culto e, por isso, reservado somente ao clero e seus auxiliares. Hoje essa área não está mais interditada, nem às mulheres.
Nela costuma ficar habitualmente o coro durante as celebrações solenes. Outra significativa e inovadora modificação é “o modo” como os fiéis se aproximam da Comunhão: do antigo ajoelhar-se junto à balaustrada, em vigor até os anos 70, passou-se ao atual costume de comungar em pé.
Pode-se receber a Comunhão tanto na boca quanto na mão.  
A comunhão é dada sob as duas espécies também aos fiéis, por intenção ou por libação direta no cálice do vinho, em celebrações de particular significado para a assembleia: por exemplo, durante cerimônias de consagração religiosa e/ou secular, no final de um curso de exercícios espirituais, na administração solene de sacramentos, ou por concessões estabelecidas pelo direito canônico.

Igreja antes e pós Vaticano II - Resumo

“Não deixe ninguém lhe dizer que o Concílio não mudou nada. Eu acho que ele a mudou, afirma Robert e depois que você lembrar o tipo de Igreja com a qual vivíamos antes do Concílio Vaticano II, acredito que você concordará e se alegrará comigo e ficará feliz com o que o Concílio conseguiu fazer, irreversivelmente, eu espero”.
O testemunho é de Robert Blair Kaiser, correspondente da revista Time em Roma e que cobriu as quatro sessões do Concílio Vaticano II, de 1962-1965, em conferência publicada pela revista britânica The Tablet em 11-10-2012, da qual reproduzo trechos.

“O Concílio mudou a forma como pensamos sobre Deus, sobre nós mesmos, sobre nossos cônjuges, nossos primos protestantes, budistas, hindus, muçulmanos e judeus, até mesmo a forma como pensamos sobre os russos.

Os judeus? O Concílio reverteu o antissemitismo de longa data da Igreja. Até o Concílio, os católicos acreditavam que, se os judeus não se convertiam ao catolicismo, era porque havia algo de errado com eles. Os padres do Concílio mudaram essa perspectiva decidindo que os judeus ainda viviam sua antiga aliança com Deus... Eles se tornaram nossos irmãos e irmãs.

Antes do Concílio, pensávamos que éramos pecadores miseráveis, quando apenas estávamos sendo nada mais do que humanos. Após o Concílio, tivemos uma nova visão de nós mesmos. Aprendemos a dar maior importância para encontrar e seguir a Jesus como ‘o caminho’. Não importava muito o que dizíamos. O que importava era o que nós fazíamos: ajudar a alimentar os famintos, vestir os nus e encontrar abrigo para os desabrigados. Isso é o que nos fez seguidores de Jesus.

Antes do Concílio, nos era dito que seríamos excomungados se colocássemos nossos pés em uma igreja protestante. Após o Concílio (não era mais ‘protestantes’, mas ‘irmãos separados’), paramos de lutar contra os metodistas e os presbiterianos e conspiramos com eles na luta pela justiça e pela paz.
Antes do Concílio, pensávamos que apenas os protestantes liam a Bíblia. Após o Concílio, temos visto uma nova apreciação Católica das Escrituras; elas receberam um lugar mais proeminente na missa; e, em muitas paróquias, temos grupos que se reúnem toda a semana para estudar a Bíblia.

Antes do Concílio, tínhamos orgulho de saber que nós éramos as únicas pessoas na terra que poderiam esperar a salvação, ‘não existe salvação fora da Igreja’ cantávamos. Após o Concílio, começamos a ver que havia algo de bom e algo de grandioso em todas as religiões. E não mais achávamos que tínhamos todas as respostas. Após o Concílio Vaticano II, começamos a pensar em nós mesmos não como ‘a única e verdadeira Igreja’. Nós éramos ‘um povo peregrino’, grupo de viajantes humildes em uma viagem na qual, embora estivéssemos sujeitos à chuva, neve, ventos, furacões, sede, fome, doenças, continuávamos nossa caminhada com oração e esperança de que iríamos, de alguma maneira, chegar ao nosso destino.

Antes do Concílio, identificávamos ‘salvação’ com ‘chegar ao céu’. Após o Concílio, sabíamos que tínhamos a obrigação de trazer justiça e paz para o mundo na nossa própria sociedade contemporânea, compreendendo de uma nova maneira as palavras que Jesus nos deu quando ele nos ensinou a orar: ‘venha a nós o vosso Reino, seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu.’
Antes do Concílio, éramos obcecados pelo pecado. Passamos a ter um novo senso de pecado. Nós não machucamos a Deus quando pecamos, nós pecamos quando machucamos alguém, ou nós mesmos. Após o Concílio, tivemos uma nova visão de sagrada esperança de nós mesmos, redefinindo a santidade como o famoso monge trapista Thomas Merton fez: ser santo é ser humano.

Antes do Concílio, nos era dito que estávamos condenados ao inferno se fizéssemos amor com nossos cônjuges sem a finalidade de fazer bebês. Após o Concílio, sabíamos que tínhamos um dever (e o prazer aprovado por Deus) de fazer amor, mesmo se não pudéssemos ter outro bebê. A Igreja também decidiu um melhor conceito sobre a Família e seu papel na sociedade. Mas, foi mantido a castidade antes do casamento.
Com relação ao celibato dos padres, cujo tem recebido muitas críticas e opiniões contrárias, o Papa Francisco decidiu que o celibato é assunto encerrado. 
Quanto à ordenação de mulheres para o sacerdócio ministerial, outro assunto muito polêmico e que alguns esquerdistas que defendem a ordenação de mulheres a Igreja decidiu que o sacerdócio ministerial da Igreja cabe única e exclusivamente ao sexo masculino acompanhando a Sagrada Tradição e o Código de Direito Canônico, no Cân. 1024:  "Só um varão batizado pode receber validamente a ordenação sagrada".   

Antes do Concílio, pensávamos que Deus falava diretamente ao papa e que ele transmitia a palavra para a pirâmide eclesiástica – primeiro aos bispos, em seguida, para os sacerdotes, em seguida, às freiras e, devidamente filtrada, para nós. Após o Concílio, aprendemos uma nova geometria. A Igreja não era uma pirâmide. Era mais como um círculo, onde todos são incentivados a ter voz. Nós somos a Igreja. Nós temos o direito e o dever de pronunciar-nos sobre o tipo de Igreja que queremos. (...)
Concílio ajudou-nos a todos a ser mais reais, mais humanos e mais amorosos. O Concílio ajudou-nos a perceber que o mundo é um lugar bom. É bom porque Deus o fez, e ele assim o fez porque ele nos amou e amou o mundo também. E assim deveríamos fazer”. Que este ano da Fé nos ajude a viver o amor.

(De: Maria Joana Titton Calderari) 

Fonte: http://www.diocesecampomourao.com.br/colunista/coluna/36/72/igreja-antes-e-pos-vaticano-ii.html 

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

ESTUDO SOBRE O APOCALIPSE - ANALISE DO NÚMERO "7" NO ANTIGO TESTAMENTO





ESTUDO SOBRE O APOCALIPSE.
 ELABORADO POR
Larry White P.O. Box 485 -Farmerville, LA 71245, U.S.A.

Traduzido e corrigido  para português-brasileiro
 por Elmando Toledo


ANÁLISE DO NÚMERO “7” NO ANTIGO TESTAMENTO

GÊNESIS
7:2,3 Animais limpos na arca.
7:4,10 Espera de 7 dias no dilúvio.
8:10,12 Espera de seta dias adicionais na arca.
21:28-30 Cordeiras; testemunho entre Abimelech e
Abraão quanto ao poço.
29:18-20 Anos de serviço de Jacob por Raquel.
29:27-30 Anos adicionais de serviço por Raquel.
31:23 Labão perseguiu a Jacob por 7 dias.
33:3 Jacob se prostrou 7 vezes.
41:2-7,18-54 Os anos representados no sonho do Faraó.
50:10 Tempo de duelo de José por seu pai.

ÊXODO
2:16 O sacerdote de Midian tinha 7 filhas.
12:15,19; 13:6,7 Os dias de comer pães sem levedura.
22:30 Dias de guardar o primogénito antes de entrega-lo a Deus.
25:37 Lâmpadas no tabernáculo.
29:30 Dias de levar vestes santas (em relação à consagração de Aarão e seus filhos.
29:35 Dias de consagração para Aarão e seus filhos.
29:37 Dias de fazer expiação pelo altar para que seja santíssimo.
34;18 Dias de comer pão sem levedura.
37:23 Lâmpadas.

“O APOCALIPSE” –APÊNDICES – I, II, III 2                  

LEVÍTICO
4:6,17; 8:11 Espargir sangue 7 vezes (pelo pecado e na consagração de Aarão e seus filhos).
8:33,35 Dias de consagração.
12:2 A mulher se considerava imunda por 7 dias depois do parto.
13:4 A lepra separada por 7 dias.
13:5,21,26,31,33,50,54
14:7 A purificação do leproso. Espargir sangue 7 vezes.
14:8 O leproso purificado morará fora da sua tenda 7 dias.
14:16,27 Azeite espargido 7 vezes diante de Deus na purificação do leproso
14:38 Casa do leproso purificada fica cerrada por 7 dias.
14:51 Casa do leproso espargida 7 vezes com sangue.
15:13,19,24,28 7 dias de purificação para impurezas físicas.
16;14,19 Espargir sangue 7 vezes no dia da expiação.
22:27 Espera de 7 dias para santificar a oferta de animais.
23:6 Comer pão sem levedura por 7 dias.
23:8 7 dias de oferta queimada.
23:15 7 sábados (Pentecostes).
23:18 7 cordeiros oferecidos.
23:34 7 dias de pão sem levedura.
23:36 7 dias de oferta.
23:39-42 Festa de 7 dias.
25:8 7 semanas de anos (ano de repouso e de jubileu).
26:18,21,24,28 Castigados 7 vezes mais pelos seus pecados.

NÚMEROS
8:2 Lâmpadas.
12:14,15 Maria lançada fora do acampamento por 7 dias por ser leprosa como resultado da sua rebelião.
19:4 Sangue de vaca espargida 7 vezes.
19:11,14,16 Tempo para ser limpo de alguma imundícia.
23:1,4,14,29 Altares, bezerros, etc.  Mandados por Balaão para agradar a Javé. 
28:11 7 cordeiros ofertados cada primeiro do mês.
28:17 Dias de comer pão sem levedura.
28:19,21,27,29 7 cordeiros ofertados.
28:24 7 dias de sacrifícios.
29:2,8,36; 29:4,10 7 cordeiros ofertados.
29:12 Festa de 7 dias
29:32 7 bezerros.
31:19 O que mata a outro em guerra tinha que permanecer fora do acampamento por 7 dias.

DEUTERONÓMIO
7:1 7 nações em Canaã.
15:1,9 Ano de remissão cada 7 anos.
16:3,4,9,13,15 Em relação às festas anuais.
28:7 Seus inimigos fugirão por 7 caminhos se obedecem.
28:25 Vocês fugirão dos seus inimigos por 7
caminhos se desobedecem.
31:10 Ler a lei cada 7 anos.

RESUMO DO USO DO NÚMERO “7” NO APOCALIPSE
1. Anjos ou estrelas.
2. Selos do livro selado.
3. Igrejas ou candeeiros.
4. Espíritos.
5. Cristo: 7 cornos; 7 olhos.
6. Trombetas / copas de ira.
7. Tonos.
8. Homens que morreram (7.000)
9. Pragas.
10. Cabeças, montes, reis.

“O LIVRO DA VIDA”
Em registos civis de toda a nação estão registradas milhões de pessoas que nasceram. A marcação de nascimento se estende unicamente a aqueles que apresentam as provas necessárias quanto às datas do seu nascimento. é evidente que para ter o nome nestas listas e receber identificação do nascimento é necessário que tenha vida.
A Bíblia fala de outro livro que registra aqueles que têm vida. Este livro é chamado “O LIVRO DA VIDA”.

Neste livro estão inscritos somente aqueles que têm vida espiritual. é o livro que contém a lista dos salvos, os que poderão estar na presença de deus em glória eternamente. por conseguinte, não é um livro literal porque deus não tem necessidade de um controle escrito. mas o conceito que comunica este símbolo do livro da vida é que somente certas pessoas vão herdar a vida eterna. as outras terão que sofrer a segunda morte ou seja o castigo eterno.

Na sua mensagem à igreja de cristo em Sardes em apocalipse 3:1-6, Jesus cristo menciona este livro e a necessidade de ser fiel servo de cristo para ter o nome ali. neste texto o senhor está animando os cristãos em Sardes a voltar a servi-lo sinceramente e assim ser vitoriosos sobre satanás. lhes disse: “o que vencer será vestido de vestes brancas; e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu pai e diante dos seus anjos”

(Apocalipse 3:5).
Estes cristãos hipócritas estavam no perigo de ter os seus nomes apagados do livro da vida, e assim de perder a esperança de entrar à glória eterna com Cristo. Quando se fizeram cristãos, os seus nomes foram inscritos no livro da vida, mas agora, por sua infidelidade, Cristo os ameaça com riscar os seus nomes do mesmo.
A Bíblia tem muito que dizer acerca do livro que Deus escreveu e os nomes que estão escritos neste livro da vida, ou seja esta lista dos salvos. Mesmo no Antigo Testamento encontramos referência a esta condição. Quando o povo de Israel fez o bezerro de ouro ao pé do monte onde Moisés estava recebendo os dez mandamentos, Moisés, ao
descer, tratou de fazer intercessão pelo povo diante Deus.

A Bíblia diz: “Assim, tornou Moisés ao Senhor e disse: Ora este povo pecou pecado grande, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não risca-me, peço-te do teu livro, que tens escrito. Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei eu do meu livro.” (Êxodo 32:31-33).     

Notamos neste caso, a mesma condição que se encontrava na igreja em Sardes centos de anos depois: os pecadores que antes tinham sido fieis servos de Deus iam perder os seus postos no livro de Deus. Alguns ensinam, equivocadamente, que uma vez que estejamos no redil do Senhor nunca podemos perder-nos outra vez. Mas, tanto os israelitas como os cristãos infiéis em Sardes comprovam que o facto de haver passado da morte à vida não significa que uma pessoas não pode voltar ao pecado e em consequência à morte outra vez. O requisito básico para estar inscrito no livro da vida é  ter vida espiritual.

Esta vida se perde quando uma pessoa se torna infiel e continua pecando contra Deus. “A este”, disse Javé, “riscarei eu do meu livro” (Êxodo 32:33).
Quando Cristo enviou os setenta discípulos a pregar a aproximação do reino e a curar os enfermos, eles regressaram gozosos pelos milagres que tinham feito. Mas Cristo lhes disse que o seu maior gozo devia ser porque os seus nomes estão escritos nos céus. “Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes, por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” (Lucas 10:20).
Teria sido bonito receber os poderes que estes discípulos receberam diretamente de Cristo. Não obstante, o mais importante para todo o homem é estar seguro que o seu nome está inscrito no livro da vida.
Esta será a pergunta vital no dia final: “Está o seu nome no livro da vida?” Se não, por muitos milagres que tenha feito, por muitas profecias que tenha dado, por muita esperança que tenha tido em seu coração tudo se tornará amargo porque não poderá herdar a vida eterna com Cristo e os Seus.

Para te o seu nome ali é necessário entra na batalha contra o diabo e combater no evangelho. Se não estamos dispostos a expor as nossas vidas e dedicá-las ao serviço de Cristo no evangelho, não podemos entrar na vida verdadeira. Paulo fala em Filipenses 4:3:  “E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes                                                                                                                   essas mulheres que trabalham comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida. Ele se refere a alguns cristãos fieis que tinham os seus nomes inscritos no livro da vida:

No livro de Apocalipse, os que têm os seus nomes inscritos no livro da vida são os únicos que resistem à tentação de adora a besta (Apoc13:8). E no dia do juízo, estes são os únicos que não serão lançados ao lago de fogo (Apoc20:15). São os único que escapam do castigo eterno. Somente eles poderão entrar na nova Jerusalém que representa o povo de Deus na eternidade na presença de Deus (Apoc 21:27).
Em tudo o que temos lido até ao momento na Bíblia, creio que você pode ver claramente a importância de ter e manter o seu nome no livro da vida. Por conseguinte, a vida espiritual, que é essencial para gozar desta bênção e a segurança que nos traz, está disponível unicamente em Cristo Jesus. “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo1:4). “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu, também, ao Filho, ter a vida em si mesmo.”
(João 5:26). “Eu sou o pão da vida”, declarou Cristo (Jo 6:48). Simão Pedro afirmou acerca dos ensina Mas Cristo quer dar-nos esta vida a nós também. Para isto mesmo veio ao mundo. “Eu vim para que tenham vida, e para que a tenham em abundância.” (Jo10:10). “Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.
Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14:6).
Portanto, se queremos entrar na vida e assim ter o nome inscrito no livro da vida, teremos que fazê-lo por meio de Cristo Jesus. Temos que conhecer a Cristo e a Seu Pai através das palavras de vida que Ele nos deixou no Novo Testamento. “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17:3). Mas não basta conhecê-los. É necessário ter fé em Cristo Jesus como o verdadeiro e único Filho de Deus. “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (Jo 3:36).
Há muitos que não entenderam nem creem no Filho, mas somente no Pai. Ai deles! É necessário ter fé na divindade de Jesus, não somente no Pai celestial. Para isto foi escrito o evangelho segundo João: “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 20:31).

Se uma pessoa crê em Cristo, deve glorificar a Deus porque “Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.” (Atos 11:18).

Para entrar na vida e ter o seu nome inscrito no livro da vida, não é suficiente se não o leva a um verdadeiro arrependimento.
Este arrependimento para vida é uma mudança de mentalidade que resulta também numa mudança de maneira de viver. Segundo a Palavra de Deus, assim como a fé em Cristo é essencial para ter vida, também o arrependimento é para vida. Se o dissesse a uma pessoa que com só crer tem vida, o estaria enganando porque a Bíblia não o ensina. E aqueles religiosos que assim ensinam deveriam voltar a estudar os textos que temos citado, porque se continuam com as suas práticas e ensinamentos atuais, vão ter uma surpresa terrível no dia final.

Além do arrependimento, a Bíblia fala de outro ato de fé que é necessário antes que uma pessoa possa entrar na vida. Este ato de fé para ter vida é o Batismo.

“De sorte que fomos sepultados com ele, pelo batismo, na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos
mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós, também, em novidade de vida.” (Romanos 6:4).
O apóstolo Paulo agrega com mais claridade em Col2:12,13 que aqueles cristãos em Colossas foram “sepultados com ele no batismo, nele, também, ressuscitastes pela fé no poder de Deus que o ressuscitou dos mortos. E quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou, juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas.”

O processo claramente revelado para entrar na vida é ouvir as palavras de vida, conhecer o pai e o filho, crer em jesus que o cristo, o filho de deus, arrepender-se de todos os seus pecados e ser batizado em cristo para que deus lhe dê vida juntamente com Cristo mediante o Seu grande poder. Algo menos não é adequado. Algo mais não é bíblico.
“E o que não se achou inscrito no livro da vida foi lançado ao lago de fogo.”

RESUMO DA PERSEGUIÇÃO DA IGREJA PELO IMPÉRIO ROMANO
DEZ PERÍODOS DE PERSEGUIÇÃO :

1. NERO 54-68 D.C.
2. DOMICIANO 81-96 D.C.
3. TRAJANO 100-113 D.C.
4. AURELIANO e CÓMODO 161-185 D.C.
5. SÉPTIMO SEVERO E CARACALA 202-213 D.C.
6. MAXIMINO I 235-238 D.C.
7. DÉCIO e GALO 249-252 D.C.
8. VALERIANO 251-260 D.C.
9. AURELIANO 274-275 D.C.
10. DEOCLECIANO, MAXIMIANO, GALÉRIO, MAXIMINO II. 303-313 D.C.

No mesmo tomo encontramos uma declaração muito interessante citada por Homer Hailey em seu comentário sobre o Apocalipse : “Dos 249 anos desde a primeira perseguição sob Nero em 64 até a paz final sob Constantino I em 313, se calcula que cristãos suportaram a perseguição por cerca de 129 anos e gozaram da tolerância por cerca de 120 anos. Mas, este cálculo tem que ser modificado pelas circunstâncias que mesmo nos períodos de paz relativa, cristãos estavam expostos ao preconceito pagão e o ódio não somente em Roma e em Itália, mas também nas províncias, e que sem dúvida ocorreu exterminação esporádica e espasmódica de cristãos não infrequentemente diante de magistrados, os quais, sem oficiais conscenciosos, obedeceram os decretos existentes e ordenaram a execução de cristãos denunciados desta maneira.” (Coleman-Norton, página 1188 citados por Hailey, página 90.

**********Fim**********

SOLA FIDE - A FALSA DOUTRINA PROTESTANTE, FÉ SEM AS OBRAS

               A doutrina da  SOLA FIDE ou "fé somente" afirma que é exclusivamente baseado na Graça de Deus, através somente da f...