sábado, 15 de setembro de 2018

HISTÓRIA DO PAPADO PRIMEIRA PARTE





 "Tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja" Mt16, 18 

História do papado é a história do Papa e Bispo de Roma, chefe da Igreja Católica, tanto em seu papel espiritual e temporal, que cobre um período de aproximadamente dois mil anos.
O papado é uma das instituições mais duradouras do mundo, e teve uma participação proeminente na história da humanidade. A Igreja Católica acredita que a "doutrina (…) sobre o papado é bíblica e decorre do primado de São Pedro entre os Apóstolos de Jesus. Como todas as doutrinas cristãs, desenvolveu-se ao longo dos séculos, mas não se afastou dos seus elementos essenciais, presentes na liderança do Apóstolo Pedro.”
Os papas na Antiguidade auxiliaram na propagação do cristianismo e a resolver diversas disputas doutrinárias. Na Idade Média eles desempenharam um papel secular importante na Europa Ocidental, muitas vezes, servindo de árbitros entre os monarcas e evitando diversas guerras na Europa.  Atualmente, para além da expansão e doutrina da fé cristã, os Papas se dedicam ao diálogo inter-religioso, a trabalhos de caridade e à defesa dos direitos humanos. 
Não existe uma lista oficial de papas, mas o Anuário Pontifício, publicado anualmente pelo Vaticano, contém uma lista que é geralmente considerada a mais correta, colocando o atual Papa Francisco como o 266º Papa.

Controvérsia sobre acontecimentos Históricos
Existe grande controvérsia entre os historiadores sobre a história do papado durante o cristianismo primitivo, destacando-se a questão da veracidade do martírio de Pedro e Paulo em Roma; sobre a organização da Igreja Romana no século I e princípio do século II, e o exercício da primazia papal.
Alguns historiadores argumentam que Pedro nunca foi realmente a Roma, e que essa crença se originou somente mais tarde. No entanto, outros estudiosos citando os documentos cristãos primitivos (mais proeminentemente, a descrição da morte Pedro e Paulo em Roma nas cartas de Clemente em c. 96, Santo Inácio de Antioquia em c. 107,  Dionísio de Corinto entre 166 e 176, e Irineu de Lyon, em torno de 180 d.C. concluem que Pedro foi de fato martirizado em Roma.
Uma vez que no século I os termos “presbíteros e bispos” eram sinônimos usados para os líderes da igreja local submetidos a um apóstolo; muitos argumentam que no final do século I e até a metade do século II, a Igreja Romana não possuía uma organização monoepiscopal (um só Bispo como chefe da igreja local), mas uma forma colegiada de liderança, sendo que o monoepiscopado começou somente mais tarde, e assim, originalmente o ministério papal não existia. No entanto, outros estudiosos discordam, defendendo que os apóstolos designaram seus sucessores na liderança das igrejas locais (originalmente também chamados de "apóstolos" e no início do século II, de “bispos”), como por exemplo, Tito e Timóteo investidos por Paulo de Tarso, e nos escritos posteriores de Clemente de Roma, Inácio, e Irineu, que prematuramente atestaram a sucessão linear de Bispos desde a época dos apóstolos.
Alguns historiadores afirmam que os papas não possuíam direitos ou privilégios primaciais no cristianismo primitivo sobre a Igreja Universal, no entanto, uma vez que em muitas ocasiões os Bispos de Roma intervieram em comunidades locais, como Clemente I,] ou tentaram estabelecer uma doutrina vinculativa a Igreja Universal como Vítor I (sobre a controvérsia quartodecimana), a visão predominante entre os historiadores, é que a Sé e o Bispo de Roma possuíam nesse período uma proeminência em questões relacionadas aos assuntos da Igreja Católica, mas esse papel se desenvolveu e se acentuou profundamente nos séculos seguintes, especialmente a partir do século V e após o XI


Sto. Tomás de Aquino 
pai  e doutor da Igreja.

O Cristianismo Primitivo (30-325 d.C)

São Policarpo de Esmirna foi um dos primeiros pais da Igreja.
O primeiro documento fornecido por um papa, é de Clemente I no final do século I, em que interveio em uma disputa em Corinto, na Grécia, Clemente foi o primeiro Pai Apostólico da Igreja, fundando o período eclesiástico patrístico, que duraria até o século VIII. No século II os bispos romanos erigiram monumentos aos apóstolos Pedro e Paulo, davam esmolas às igrejas pobres e lutaram contra gnósticos e montanistasna Ásia Menor.
No final do mesmo século, o Papa Vítor I ameaça de excomunhão os bispos orientais que continuarem praticando a Páscoa em 14 de Nisã (quartodecimanismo).
Nessa época Santo Inácio, e algum tempo depois Santo Ireneu, enfatizam a posição única do bispo de Roma.
No século III os papas preocuparam-se em afirmar a possibilidade do perdão dos pecados, se os fiéis se arrependessem e fizessem penitência (ao contrário do que pregava o novacionismo), como pode ser observado nos decretos de Calixto I e Cornélio I. No final desse século, papas como Estêvão I e Sisto II condenaram o rebatismo, como pregava a heresia do donatismo.
Muitos aspectos da vida dos papas primitivos, especialmente os primeiros, permanece envolta em mistério, como São Lino, que teria sido o segundo papa, cuja vida e ações como Bispo de Roma é incerta e desconhecida. Devido a perseguição aos cristãos pelo Império Romano, os livros da vida dos santos de Roma afirmam que foram mártires todos os Papas dessa época, sendo a maioria dos pontificados curto (embora exista incerteza sobre a morte de muitos Bispos de Roma, cujos relatos de martírio surgiram apenas muito tempo depois de sua morte, como por exemplo, São Clemente I, que viveu no final do século I, mas a história de seu martírio remonta apenas ao século IV).
Alexandria e Antioquia também eram centros importantes para o cristianismo e seus bispos possuíam jurisdição sobre certos territórios. Muitos historiadores tem sugerido que seus poderes especiais provieram do fato de que as três comunidades foram chefiadas por São Pedro (Roma e Antioquia foram, segundo a Sagrada Escritura e Tradição fundadas por Pedro e Alexandria por seu discípulo São Marcos).



Antiguidade Tardia Cesaropapismo
Em 313, o imperador Constantino I concede liberdade para todas as religiões iniciando a Paz na Igreja; e passando a interferir em diversas questões eclesiásticas (como a convocação em 325 do Primeiro Concílio de Niceia), originando o cesaropapismo, e uma relação de "difícil entrosamento entre Igreja e Estado". Constantino também ordenou a construção de três basílicas em Roma e as doou ao papado.
A organização conciliar e sinodal que havia sido vital no século III, também cresceu em importância nessa época – através dos concílios ecumênicos convocados pelos imperadores (por questões pragmáticas e também cesaropapistas), para proporcionar uma resolução definitiva para os litígios doutrinários na Igreja Católica. A tentativa de alguns concílios de independerem da autoridade papal, desafiá-la ou mesmo controlá-la, fez que o Papa Bonifácio I declarasse precocemente que o poder papal é superior ao conciliar e o último não pode julgá-lo. Uma das primeiras demonstrações de um poder estatal administrado pelos papas, também surgiu nessa época, embora fosse de caráter puramente diplomático, como "defensor dos necessitados e da população", como observado por exemplo, no confronto do Papa Leão I com Átilaimperador dos hunos, em que Leão convence Átila a não invadir e saquear Roma.
Nessa época também aprofundaram-se os conflitos entre a Igreja do Ocidente e Oriente. Em 330 a capital do Império Romano foi transferida para Constantinopla, dessa maneira rapidamente no Império Romano do Oriente o poder civil controlou a Igreja e o bispo de Constantinopla cresceu em importância, baseando seu poder no fato de ser bispo da capital e por ser um homem de confiança do Imperador, no Ocidente por sua vez, o bispo de Roma pôde consolidar a influência e o poder que já possuía desde o cristianismo primitivo. Em 380, o Édito de Tessalónica publicado pelo imperador Teodósio I, estabeleceu que a religião católica conforme ensinada pelo Papa Dâmaso I, como religião de estado exclusiva do Império.
Idade Média – Papado Ostrogodo 
Após a queda do Império Romano do Ocidente, a Itália foi dominada pelo Reino Ostrogodo, sendo que o rei ostrogodo era tolerante com a Igreja e não interferia em questões dogmáticas.
Rapidamente tribos bárbaras se converteram ao arianismo ou ao catolicismo. Quando o rei dos francos Clóvis I, converteu-se ao catolicismo, aliando-se assim com o papado e os mosteiros, outras tribos como os visigodos seguiram seu exemplo.
Em 494 o Papa Gelásio I a fim de refrear o cesaropapismo e o abuso dos governantes seculares, publica a epístola Duo sunt, sobre as competências do poder temporal e espiritual, na qual defende que os papas e os bispos devem administrar a Igreja; e o imperador e os príncipes a vida temporal, cada um independente do outro.
No final do século VI, o Papa Gregório, o Grande iniciou reformas administrativas e organizou missões para evangelizar a Grã-Bretanha.
Gregório também foi um importante teólogo, e suas perspectivas representam a mudança religiosa da perspectiva clássica para a medieval.
Seus escritos tratam sobre demonologiaangelologiaescatologia e etc. Logo no início do século VII exércitos muçulmanos haviam conquistado grande parte do sul do Mediterrâneo, e representam uma ameaça para a cristandade ocidental.

Papado Bizantino (537-752 d. C) – Influência dos Francos (537-857 d.C)

No século VIII a iconoclastia (destruição de imagens religiosas), tornou-se uma fonte de conflito entre os papas e a Igreja Oriental. A eleição do papa nessa época era conturbada, especialmente devido ao poder civil, enquanto alguns imperadores como  (771-814), e Luís I, o Piedoso (814-840) não interferiram e respeitaram as eleições papais, Lotário I (823-855), interveio abertamente e exigiu a confirmação do Sacro Imperador Romano na eleição papal. Em 898, o Papa João IX em um concílio realizado em Roma, decretou que a eleição devia ser feita apenas pelos cardeais-bispos e pelo clero.
No final do mesmo século, buscando proteção contra os lombardos, o Papa Estevão II apelou para os francos para proteger a Igreja, Pepino, o Breve subjugou os lombardos e doou terras italianas ao papa, formando então os Estados Pontifícios, que se tornou o Estado da Igreja. Quando o Papa Leão III coroou Carlos Magno (800), os próximos imperadores passaram a ser ungidos por um papa. 
Carlos Magno conjuntamente com a Igreja inicia uma importante reforma educacional e artística, conhecida como Renascimento carolíngio.

Saeculum obscurum
O assassinato do Papa João VIII inaugurou um período marcado por curtos pontificados, no qual doze papas foram mortos (algumas vezes após sua deposição), mais três depostos e dois abdicaram, num período conhecido pelos historiadores como Saeculum Obscurum (latimidade das trevas), sendo considerado o ponto "mais baixo do papado". Durante este período, os papas eram fortemente influenciados e lutaram com uma poderosa família aristocráticaTeofilactos e seus parentes, sendo depostos ou assassinados.
Na sequência da aliança do Papa Sérgio III com Teofilato IConde de Túsculo (o pai de Marózia) e sua esposa, Teodora, os Teofilactos influenciaram com sucesso na eleição de quatro dos próximos cinco papas.
O filho de Sérgio III com Marozia se tornou o Papa João XI, sendo deposto pelo rei Alberico II de Espoleto, que foi capaz de controlar a instalação dos próximos quatro papas, acabando por instalar seu próprio filho, o Papa João XII, cujo principal ato foi a coroar Oto I como imperador do Sacro Império Romano.
Um sínodo em 963 depôs João XII, e Oto I elegeu o Antipapa Leão VIII (963-965), mas os romanos não o aceitaram e quando seu protetor partiu, ele foi deposto por um outro sínodo no início do ano seguinte e João XII reassumiu o cargo; no entanto, morre repentinamente e o povo elege o Papa Bento V (964), que Oto I substituí por Leão VIII, agora papa legítimo. Oto teve ainda mais sucesso no processo de nomeação do Papa João XIII (965-972) e do Papa Bento VI (973-974).

Conflitos com o Sacro Imperador
O cargo do imperador carolíngio foi disputado entre os seus herdeiros e senhores locais, nenhum saiu vitorioso até que Oto I, Sacro Imperador Romano-Germânico invadiu a Itália. A Itália tornou-se um reino constituinte do Sacro Império Romano em 962, a partir do ponto dos imperadores germânicos. Com a sua posição de imperador consolidada, as cidades-estados do norte da Itália se dividiram entre Guelfos e Gibelinos. Devido às interferências do poder civil, os conflitos no processo de escolha dos papas continuavam, por exemplo, Henrique III ao visitar Roma em 1048, encontrou dois antipapas e várias disputas provocadas pelo Papa Bento IX, Henrique instalou seu próprio candidato preferido ao papado, o Papa Clemente II.
A história do papado de 1048 a 1257 continuará a ser marcada por conflitos entre papas e os Sacro Imperadores Romanos.

Grande Cisma do Oriente
Do século V ao XI foram numerosas as rupturas seguidas de reconciliação entre as igrejas do Ocidente e Oriente. Em 1054 os legados romanos do Papa Leão IX, viajaram para Constantinopla para insistir no reconhecimento da primazia papal, o patriarca de Constantinopla se recusou a reconhecer sua autoridade e se excomungaram mutuamente, posteriormente a separação entre Ocidente e Oriente se desenvolveu quando todos os outros patriarcas orientais apoiaram Constantinopla, no evento do Grande Cisma.

Reforma Gregoriana e Questão das Investiduras
Desde o século VII era comum entre o reino dos Francos, bem como na Itália e na Espanha, que os reis, imperadores e nobres fundassem bispados e abadias, nomeando ou depondo os clérigos do local, e controlando suas ações. As investiduras (nomeações) feitas pelos nobres visavam interesses pessoais e do reino, provocando a corrupção entre os membros do clero.
Entre os anos 900 e 1050 surgiram ideais e centros de reforma contra os abusos e a corrupção, como os mosteiros de Cluny (França) e Görze (Alemanha), de onde partem grupos renovadores para a Bélgica, Itália, Espanha, Inglaterra e demais países europeus. A abadia de Cluny, que surgiu em 910, quando os mosteiros estavam em profunda decadência, foi fundada pelo duque Guilherme de Aquitânia que, renunciou ao direito de propriedade e doou-a ao papa, assegurando a liberdade do mosteiro
Assim "a abadia ganhou o antigo rigor monástico e profunda renovação espiritual, pois ingressava em Cluny quem realmente queria ser monge (…) Cluny colocou-se a serviço da liberdade da vida monástica, e de toda a Igreja. Era um mosteiro livre (…) Seu exemplo se alastra: Papas e bispos, (…) chamam os monges de Cluny para reformarem seus mosteiros".
Em 1059 o Papa Nicolau II promulga a bula In nomine Domini estabelecendo como únicos eleitores do papa os cardeais da Igreja Romana (apesar ainda de seguido pela aprovação dos leigos de Roma e pelo Sacro Imperador Romano). Marco de uma transformação política duradoura, a bula de 1059 marca a ruptura de antigos equilíbrios de poder no interior da cidade de Roma, mediante os quais o papado era controlado por famílias da nobreza do Lácio: "tratava-se de uma fórmula escrita sob a pressão da realidade local, orientada para cravar a separação entre os poderes - o aristocrático e o episcopal - da cidade. A In nomine Domini foi uma declaração de política local, não a carta de fundação de uma abstrata monarquia papal".
Em 1073, esses ideais ganharam força com a eleição do Papa São Gregório VII, que baseando-se em ideais ascetas e monásticos, adotou uma série de medidas no movimento conhecido como Reforma Gregoriana - denominação controversa e criticada por diversos historiadores.
 A luta empreendida contra a simonia e a intromissão do poder laico na investidura de bispos, abades e dos próprios papas, tentando restaurar a disciplina eclesiástica, transcorreu em meio a drásticas alterações das redes regionais de alianças e de oposição à autoridade papal, permitindo a recolocação e a ampliação do exercício do poder pontifício junto a diversos círculos aristocráticos do ocidente. Em reação, o imperador do Sacro Império Henrique IV, aliou-se a bispos alemães proibidos de exercerem suas funções religiosas, e considerou o papa deposto; este, em resposta, excomungou o imperador. Desenvolveu então um conflito aberto entre eles, que ficou conhecido como "Questão das Investiduras". Henrique IV em 1077, pediu perdão ao papa por meio da Penitência de Canossa, embora não dispositiva no contexto da disputa, tornou-se lendária. Esse conflito só foi resolvido em 1122, pela Concordata de Worms, que adotou uma solução de meio-termo: caberia ao papa a investidura espiritual dos bispos e ao imperador, a investidura temporal.

As Cruzadas

Em 1095, o imperador bizantino Aleixo I pediu ao Papa Urbano II para ajudá-lo militarmente contra as invasões muçulmanas, assim Urbano, no concílio de Clermont convoca a Primeira Cruzada, destinada a auxiliar o Império bizantino a retomar os antigos territórios cristãos, especialmente Jerusalém. As cruzadas provocaram a formação de várias ordens militares, tais como os Cavaleiros Templários, os Cavaleiros Hospitalários, e os Cavaleiros Teutônicos. Em 1209, o Papa Inocêncio III declarou a Cruzada dos Albigenses contra os Cátaros, uma seita gnóstica cristã que se instalara no LanguedocFrança. Para regulamentar a maneira como a Igreja lhe dava com os hereges, em 1231, Gregório IX instituiu a Inquisição Papal.




Os principais propósito das Cruzadas era:
    a)      Defender a Terrad Sana das inúmeras invasões e proteger os lugares sagrados.
     b)     Garantir a segurança aos peregrinos que fossem à Terra Santa dos inimigos da Igreja e também dos assaltantes.     

         









 A INQUISIÇÃO 


A Inquisição = Investigação ou Inquérito, o nome certo é Tribunal do Santo Ofício, (hoje Tribunal Eclesdiástico) tinha como objetivo combater as heresias e as práticas não-cristãs de religiosos e leigos, regularizar as questões e de fé. Combater os abusos cometidos pelo clero, religiosos e leigos.
A princípio a Inquisição não tinha a ideia de punir ninguém com a morte, mas depois de certo tempo a insubordinação de algumas pessoas levaram-nas a sofrer as consequências deste sumplício. Ao contrário do que afirmam certos historiadores (inspirados nas acusações mentirosas de Lutero) sobre a Inquição tiveram pena de morte decretada. O investigado, muitas vezes após, acusado, réu e condenado sofria a pena de expulsão, excomunhão, degredo e se fosse do clero tinha seus direitos eclesiáticos cassado pelo Tribunal do Santo Ofício.   


Também não é verdadeira a história que se conta das grandes torturas da . O que não quer dizer que não houve exageros opor parte de alguns clérigos. |O que dizem os historiadores, (muitos pelas mentiras espalhadas por Lutero) ,   em seus livros sobre as torturas durante a Inquisição maior parte é mentira. A Igreja não possuía tais instrumentos grotescos de torturas. Esses existiram e eram de propriedade dos reis e dos nobres;  ficavam nos calabouços dos castelos para punir os prisioneiros geralmente: arruaceiros,  ladrões, homicidas, estrupadores, traidores, sequestradores, escravos insobordinados, prisioneiros de guerra etc. 
Lutero foi um dos que mais usou da estratégia de espalhar  mentiras contado horrores da Inquisição Católica. Era uma estratégia de convencer os católicos mais sinceros que resistiam converter-se ao protestantismo. Convencendo as pessoas inventando e difamando a Igreja Católica contando coisas horrososas e fanatasiosas até sobre a Inquisição para essas pessoas que eram muito religiosas, mas supersticiosas. Com isso Lutero ganhou terreno sem precisar entrar em mais um conflito religioso aproveitando do medo das pessoas.
Hoje em dia,  os protestantes e evangélicos pregam as mesmas mentiras porque assim aprenderam de seus professores, pais mestres e pastores sem sueqer consultar a veracidade dessa história. 
O Papa João Paulo II – pediu perdão pelos crimes durante a Inquisição. Sim! Porque não podemos negar os excessos que houve. O papa João Paulo II convocou os mais renomados e sérios pesquisadores e cientistas e mandou pesquisar a fundo se a Inquisição Católica foi mesmo do jeito que é contada pelos historiadores, (como disse muitas vezes sem muita veracidade). O resultado foi a descoberta de que tudo que se falava até hoje da Inquisição é o que chamamos hoje de Fake News (Notícia Falsa). Muitas vezes não existe  nem registro histórico das acusações de torturas e mortes ou tais pessoas nem chegaram a existir.                
Em 1095, o imperador bizantino Aleixo I pediu ao Papa Urbano II para ajudá-lo militarmente contra as invasões muçulmanas, assim Urbano, no concílio de Clermont convoca a Primeira Cruzada, destinada a auxiliar o Império bizantino a retomar os antigos territórios cristãos, especialmente Jerusalém. As cruzadas provocaram a formação de várias ordens militares, tais como os Cavaleiros Templários, os Cavaleiros Hospitalários, e os Cavaleiros Teutônicos. Em 1209, o Papa Inocêncio III declarou a Cruzada dos Albigenses contra os Cátaros, uma seita gnóstica cristã que se instalara no LanguedocFrança. Para regulamentar a maneira como a Igreja lhe dava com os hereges, em 1231, Gregório IX instituiu a Inquisição Papal.

Papado de Avinhão e o Grande Cisma do Ocidente  

De 1309 a 1377, o papa não residia em Roma, mas em Avinhão, um período geralmente chamado de Cativeiro Babilônico, em alusão ao exílio bíblico de Israel na Babilônia.
Papa Gregório XI deixou Avinhão e restabeleceu a Santa Sé em Roma, onde morreu em 27 março de 1378. A eleição de seu sucessor, definiria a residência do futuro papa em Avinhão ou Roma. O nome do Bartolommeo Prignano, Arcebispo de Bari, considerado com uma rígida moral e inimigo da corrupção, foi proposto e eleito em Roma por dezesseis cardeais italianos em conclave em 7 de abril, e no dia seguinte escolheram novamente Prignano. No dia 13 eles realizaram uma nova eleição e, novamente, escolheram o Arcebispo Prignano para se tornar papa. Durante os dias seguintes todos os Cardeais aprovaram o novo papa, que tomou o nome de Urbano VI e tomou posse. No dia seguinte, o cardeais italianos notificaram oficialmente a eleição de Urbano aos seis cardeais franceses em Avinhão, que o reconheceram como papa, em seguida, escreveram ao chefe do império e aos demais soberanos. Tanto o Cardeal Roberto de Genebra, o futuro Antipapa Clemente VII de Avinhão, e Pedro de Luna de Aragão, o futuro Antipapa Bento XIII, também aprovaram sua eleição.
O Papa Urbano não atendeu as necessidades de sua eleição, criticou os membros do Colégio Sagrado, e se recusou a restaurar a sede pontifical em Avinhão. Os cardeais italianos então em maio de 1378, se retiraram para Anagni, e em julho para Fonti, sob a proteção da Rainha Joana de Nápoles e Bernardon de la Salle, iniciaram uma campanha contra a sua escolha, e se prepararam para uma segundo eleição. Em 20 de Setembro, treze membros do Colégio Sagrado fizeram um novo conclave em Fondi e escolheram o Roberto de Genebra como anti papa, que tomou o nome de Clemente VII. Alguns meses depois, apoiado pelo Reino de Nápoles, assumiu sua residência em Avinhão, e o cisma começava.
Clemente VII possuía relações com as principais famílias reais da Europa, os estudiosos e os santos da época normalmente apoiavam o papa adotado pelo seu país. A maior parte de estados Italianos e Alemães, a Inglaterra e o Flanders apoiaram o papa de Roma.

Por outro lado FrançaEspanhaEscócia, e todas as nações aliadas da França apoiaram o antipapa de Avinhão. Os Papas excomungaram-se mutuamente, enviando mensageiros para a cristandade defendendo sua causa. Posteriormente Bonifácio IX sucedeu Urbano VI em Roma e Bento XIII sucedeu Clemente em Avinhão. Vários clérigos reuniram-se em concílios regionais na França e em outros lugares, sem resultado definitivo. O rei da França e seus aliados em 1398 deixaram de apoiar Bento e Geoffrey Boucicaut, sitiou Avinhão, o bloqueio privou o antipapa de comunicação com todos aqueles que permaneceram fiéis a ele. Bento retomou a liberdade somente em 1403Inocêncio VII já tinha sucedido Bonifácio de Roma, e após um pontificado de dois anos, foi sucedido por Gregório XII.
Em 1409 um concílio que se reuniu em Pisa acrescentou um outro antipapa e declarou os outros dois depostos. Depois de muitas conferências, discussões, intervenções do poder civil e várias catástrofes, o Concílio de Constança (1414) depôs o Antipapa João XXIII, recebeu a abdicação do Papa Gregório XII, e finalmente, conseguiu depor o Antipapa Bento XIII. Em 11 de novembro de 1417, o concílio elegeu Odo Colonna, que tomou o nome de Martinho V, terminando assim o grande cisma do Ocidente. O prestígio da Santa Sé foi profundamente afetado com esta crise, o que causou a criação da doutrina conciliar, que sustenta que a autoridade suprema da Igreja encontra-se com um concílio ecumênico e não com o papa, sendo efetivamente extinta no século XV.
O prestígio do papado foi profundamente afetado com esta crise, o que causou a criação da doutrina conciliar, que sustenta que a autoridade suprema da Igreja encontra-se com um concílio ecumênico e não com o papa, sendo efetivamente extinta no século XV.

Continua na 2ª parte ...

HISTÓRIA DO PAPADO SEGUNDA PARTE




A IDADE MÉDIA E O RENASCIMENTO


A Basílica de São Pedro, a maior igreja do cristianismo foi construída pelos papas do Renascimento, demonstrando seu incentivo as artes.

Durante o Renascimento os papas patrocinaram e incentivaram artistas e intelectuais, tornando-se importantes mecenas, tais como Júlio II e Leão X, que contrataram artistas como Bramante, Bernini, Rafael e Michelângelo, transformando a cidade de Roma num dos principais centros do Renascença Italiana, juntamente com Florença. 


 (Capela Sistina - pinturas de Michelangelo)
O papado renascentista é normalmente associado a corrupção e a degradação moral. Os papas desse período não estavam à altura das necessidades da Igreja, suas preocupações eram mais políticas e artísticas. O nepotismo atinge seu auge: papas e cardeais estavam mais interessados em garantir o futuro de seus familiares do que numa reforma religiosa. Os cardeais eram criados entre parentes, sem se olhar a idade, virtudes morais e intelectuais (foram os famosos cardeais-sobrinhos).

A Reforma protestante
Antichristus, por Lucas Cranach (1521), representação do Papa como o Anticristo, cercado de funcionários da Cúria Romana. Lutero sustentou que sendo o papa o Anticristo, a violência devia ser usada para derrotá-lo.
A Reforma Protestante iniciada a partir de 1517, desconsideraria diversas doutrinas e dogmas católicos, e provocaria os maiores cismas do cristianismo. Muitos reformadores afirmaram que o papa seria o "anticristo", tais como Martinho Lutero, que argumentou que a violência deveria ser usada para derrotar sua autoridade, João Calvino, Thomas Cranmer, John Knox, Cotton Mather, e John Wesley. Calvino despertou revolta inclusive entre seus próprios seguidores ao chamar de "papistas" muitos cristãos respeitados. 
Os papas por sua vez, compararam os reformadores a "raposas [que] avançam procurando destruir a vinha (…) [que] entregastes o cuidado, norma e administração (…) a Pedro, como cabeça e vosso vigário e a seus sucessores. O javali da floresta procura destruí-la e toda fera selvagem vem devastá-la."
Como retaliação os papas instituíram a Reforma Católica (1560-1648), que lutou contra as contestações protestantes e instituiu reformas internas. O evento mais significativo da reforma católica foi à convocação do Concílio de Trento (1545-1563), pelo Papa Paulo III (1534-1549).
Os papas também tiveram um papel importante na Colonização das Américas: como por exemplo, o Papa Alexandre VI, que dividiu os direitos e as terras recém-descobertas entre Espanha e Portugal. Os papas também tentaram conter os abusos cometidos contra os índios por exploradores e conquistadores, condenando a escravidão, tais como Paulo III, Papa Urbano VIII (1623-1644), e Papa Bento XIV (1740-1758).

Idade Moderna – Questão Romana

No século XVII, após a ascensão de Napoleão Bonaparte e a eclosão das Guerras Napoleônicas, os Estados Pontifícios foram ocupados e extintos pela França, as revoltas do povo romano contra os franceses foram esmagadas e o Papa Pio VII preso em Savona e depois na França. Com o Congresso de Viena, os Estados Pontifícios foram recriados, e extintos novamente em 1870 por Vitor Emanuel II, no âmbito da unificação da Itália, iniciando-se a Questão Romana. 
No mesmo ano o Concílio Vaticano I proclamou o primado e infalibilidade papal como dogma. Ou seja, o que o Papa diz em nome da Igreja, (depois de aprovado pelos demais bispos) em assuntos de questão de Fé, por isso é infalível porque provém da Ação do Espírito Santo); Mas, o que é decidido de forma política e particular do Papa é falível.
Em resposta aos desafios sociais da Revolução Industrial, o Papa Leão XIII publicou a encíclica Rerum Novarum, estabelecendo a doutrina social da Igreja em que rejeitava o socialismo, mas que defendia a regulamentação das condições de trabalho, o estabelecimento de um salário mínimo e o direito dos trabalhadores de formar sindicatos. Em 1929, o Tratado de Latrão assinado entre a Itália e o papa Pio XI estabeleceu a independência do Vaticano, como cidade-estado soberano sob controle do papa, utilizada para apoiar sua independência política.
Depois de violações da Reichskonkordat de 1933, que havia garantido a Igreja na Alemanha nazista alguma proteção e direitos, o Papa Pio XI emitiu em 1937 a encíclica Mit brennender Sorge, que condenou publicamente a perseguição da Igreja pelos nazistas e sua ideologia de neo paganismo e superioridade racial.
Depois que a Segunda Guerra Mundial começou em setembro de 1939, a Igreja condenou a invasão da Polônia e as subsequente as invasões nazistas de 1940.
No Holocausto, o Papa Pio XII dirigiu a hierarquia da Igreja para ajudar a proteger os judeus dos nazistas. Apesar de Pio XII ter ajudado a salvar centenas de milhares de judeus, segundo muitos historiadores, ele também foi acusado de não fazer o suficiente para impedir as atrocidades nazistas, e o debate sobre a validade dessas críticas continua atualmente.

O Concílio Vaticano II (1962-1965)


O Concílio Vaticano II, reunido nos anos 60, modernizou o papel e a ação da Igreja na sociedade. Após sua conclusão, o Papa Paulo VI e seus sucessores, especialmente o Papa João Paulo II, passaram a ser conhecidos como os "papas peregrinos", viajando para diversas partes do mundo e dedicando-se ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso, a trabalhos de caridade e a defesa dos direitos humanos.
A reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II
Com a reforma litúrgica e do Missal Romano (que antes era em Latim, com o Concílio Vaticano II passou a ser nas línguas pátrias)   que se seguiu ao Concilio Vaticano II, a celebração eucarística abandona a língua “canônica” latina e realiza-se nas línguas nacionais para permitir uma participação mais consciente da assembleia e sua inserção ativa na ação litúrgica. Com essa mesma finalidade, o altar da celebração, fixo ou móvel, é posto fora do presbitério e voltado para a assembleia dos fiéis.
Reveste-se do caráter de altar “maior” o do presbitério, sobre o qual fica o tabernáculo para a conservação e guarda das espécies eucarísticas consagradas e não consumidas.
O presbitério é a parte da igreja normalmente separada por balaustrada, cujo acesso era proibido a pessoas estranhas ao culto e, por isso, reservado somente ao clero e seus auxiliares. Hoje essa área não está mais interditada, nem às mulheres.
Nela costuma ficar habitualmente o coro durante as celebrações solenes. Outra significativa e inovadora modificação é “o modo” como os fiéis se aproximam da Comunhão: do antigo ajoelhar-se junto à balaustrada, em vigor até os anos 70, passou-se ao atual costume de comungar em pé.
Pode-se receber a Comunhão tanto na boca quanto na mão.  
A comunhão é dada sob as duas espécies também aos fiéis, por intenção ou por libação direta no cálice do vinho, em celebrações de particular significado para a assembleia: por exemplo, durante cerimônias de consagração religiosa e/ou secular, no final de um curso de exercícios espirituais, na administração solene de sacramentos, ou por concessões estabelecidas pelo direito canônico.

Igreja antes e pós Vaticano II - Resumo

“Não deixe ninguém lhe dizer que o Concílio não mudou nada. Eu acho que ele a mudou, afirma Robert e depois que você lembrar o tipo de Igreja com a qual vivíamos antes do Concílio Vaticano II, acredito que você concordará e se alegrará comigo e ficará feliz com o que o Concílio conseguiu fazer, irreversivelmente, eu espero”.
O testemunho é de Robert Blair Kaiser, correspondente da revista Time em Roma e que cobriu as quatro sessões do Concílio Vaticano II, de 1962-1965, em conferência publicada pela revista britânica The Tablet em 11-10-2012, da qual reproduzo trechos.

“O Concílio mudou a forma como pensamos sobre Deus, sobre nós mesmos, sobre nossos cônjuges, nossos primos protestantes, budistas, hindus, muçulmanos e judeus, até mesmo a forma como pensamos sobre os russos.

Os judeus? O Concílio reverteu o antissemitismo de longa data da Igreja. Até o Concílio, os católicos acreditavam que, se os judeus não se convertiam ao catolicismo, era porque havia algo de errado com eles. Os padres do Concílio mudaram essa perspectiva decidindo que os judeus ainda viviam sua antiga aliança com Deus... Eles se tornaram nossos irmãos e irmãs.

Antes do Concílio, pensávamos que éramos pecadores miseráveis, quando apenas estávamos sendo nada mais do que humanos. Após o Concílio, tivemos uma nova visão de nós mesmos. Aprendemos a dar maior importância para encontrar e seguir a Jesus como ‘o caminho’. Não importava muito o que dizíamos. O que importava era o que nós fazíamos: ajudar a alimentar os famintos, vestir os nus e encontrar abrigo para os desabrigados. Isso é o que nos fez seguidores de Jesus.

Antes do Concílio, nos era dito que seríamos excomungados se colocássemos nossos pés em uma igreja protestante. Após o Concílio (não era mais ‘protestantes’, mas ‘irmãos separados’), paramos de lutar contra os metodistas e os presbiterianos e conspiramos com eles na luta pela justiça e pela paz.
Antes do Concílio, pensávamos que apenas os protestantes liam a Bíblia. Após o Concílio, temos visto uma nova apreciação Católica das Escrituras; elas receberam um lugar mais proeminente na missa; e, em muitas paróquias, temos grupos que se reúnem toda a semana para estudar a Bíblia.

Antes do Concílio, tínhamos orgulho de saber que nós éramos as únicas pessoas na terra que poderiam esperar a salvação, ‘não existe salvação fora da Igreja’ cantávamos. Após o Concílio, começamos a ver que havia algo de bom e algo de grandioso em todas as religiões. E não mais achávamos que tínhamos todas as respostas. Após o Concílio Vaticano II, começamos a pensar em nós mesmos não como ‘a única e verdadeira Igreja’. Nós éramos ‘um povo peregrino’, grupo de viajantes humildes em uma viagem na qual, embora estivéssemos sujeitos à chuva, neve, ventos, furacões, sede, fome, doenças, continuávamos nossa caminhada com oração e esperança de que iríamos, de alguma maneira, chegar ao nosso destino.

Antes do Concílio, identificávamos ‘salvação’ com ‘chegar ao céu’. Após o Concílio, sabíamos que tínhamos a obrigação de trazer justiça e paz para o mundo na nossa própria sociedade contemporânea, compreendendo de uma nova maneira as palavras que Jesus nos deu quando ele nos ensinou a orar: ‘venha a nós o vosso Reino, seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu.’
Antes do Concílio, éramos obcecados pelo pecado. Passamos a ter um novo senso de pecado. Nós não machucamos a Deus quando pecamos, nós pecamos quando machucamos alguém, ou nós mesmos. Após o Concílio, tivemos uma nova visão de sagrada esperança de nós mesmos, redefinindo a santidade como o famoso monge trapista Thomas Merton fez: ser santo é ser humano.

Antes do Concílio, nos era dito que estávamos condenados ao inferno se fizéssemos amor com nossos cônjuges sem a finalidade de fazer bebês. Após o Concílio, sabíamos que tínhamos um dever (e o prazer aprovado por Deus) de fazer amor, mesmo se não pudéssemos ter outro bebê. A Igreja também decidiu um melhor conceito sobre a Família e seu papel na sociedade. Mas, foi mantido a castidade antes do casamento.
Com relação ao celibato dos padres, cujo tem recebido muitas críticas e opiniões contrárias, o Papa Francisco decidiu que o celibato é assunto encerrado. 
Quanto à ordenação de mulheres para o sacerdócio ministerial, outro assunto muito polêmico e que alguns esquerdistas que defendem a ordenação de mulheres a Igreja decidiu que o sacerdócio ministerial da Igreja cabe única e exclusivamente ao sexo masculino acompanhando a Sagrada Tradição e o Código de Direito Canônico, no Cân. 1024:  "Só um varão batizado pode receber validamente a ordenação sagrada".   

Antes do Concílio, pensávamos que Deus falava diretamente ao papa e que ele transmitia a palavra para a pirâmide eclesiástica – primeiro aos bispos, em seguida, para os sacerdotes, em seguida, às freiras e, devidamente filtrada, para nós. Após o Concílio, aprendemos uma nova geometria. A Igreja não era uma pirâmide. Era mais como um círculo, onde todos são incentivados a ter voz. Nós somos a Igreja. Nós temos o direito e o dever de pronunciar-nos sobre o tipo de Igreja que queremos. (...)
Concílio ajudou-nos a todos a ser mais reais, mais humanos e mais amorosos. O Concílio ajudou-nos a perceber que o mundo é um lugar bom. É bom porque Deus o fez, e ele assim o fez porque ele nos amou e amou o mundo também. E assim deveríamos fazer”. Que este ano da Fé nos ajude a viver o amor.

(De: Maria Joana Titton Calderari) 

Fonte: http://www.diocesecampomourao.com.br/colunista/coluna/36/72/igreja-antes-e-pos-vaticano-ii.html 

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