domingo, 5 de novembro de 2023

PORQUE BATIZAR AS CRIANÇAS

 

A Igreja Católica batiza crianças por várias razões: 

A prática de batizar as crianças é uma tradição imemorial da Igreja.

Através do batismo, a criança é iniciada na vida cristã e recebe a graça de Deus, que a ajudará a crescer em sua fé e a viver uma vida de amor e serviço a Deus e aos outros.

"A Igreja Católica pratica o batismo infantil, uma tradição que remonta ao segundo século. A Igreja Católica entende o batismo como um sacramento que traz consigo diversas coisas, a primeira das quais é a remissão dos pecados, tanto o pecado original como o pecado atual. No caso de bebês e crianças pequenas, apenas o pecado original é considerado, pois são incapazes de pecado atual.

A Igreja Católica ensina que o pecado original é um pecado “contraído” e não “cometido”, um estado, não um ato. A consequência do pecado original é a morte da alma. Por essa razão, a Igreja confere o batismo às crianças.

Além disso, a Igreja Católica vê uma continuidade pactual que Deus fez com Abraão e que se estende para aqueles que creem em Jesus. Portanto, o batismo infantil é visto como uma parte importante dessa aliança".

Ao batizar as crianças, a Igreja Católica está também comprometida com a educação religiosa da criança, ajudando-a a crescer em sua fé e a viver a vida cristã.

👶O batismo é realizado na infância para que a criança seja, o quanto antes ou o mais cedo possível, agregada ao novo povo de Deus, pela graça do sacramento batismal, para que faça parte da vida da Igreja, da Santíssima Trindade, como o filho adotivo, por meio de Deus Pai, na força do Espírito Santo.

Na Igreja Católica, o batismo representa os primeiros dos sete sacramentos e é considerado um rito de passagem. Ao receber tal benção, a criança inicia a sua fé e sua vida cristã, tornando-se um filho de Deus, um discípulo de Cristo, um membro da Igreja e abrindo seu caminho para a salvação.

[O mito - há um costume antigo de dizer que 'deve-se batizar uma criança para ela não morrer pagã'. Ora! Isso é uma inverdade. Porque a palavra "pagão" ou "gentio" designa àqueles que não são judeus e não tem nada a ver com a realidade cristã. Pois,  sendo os pais da criança batizados na Igreja Católica e, portanto, são cristãos católicos não são se aplica o termo "pagão". A criança, filha de pais cristãos deve ser batizada para se tornar filho de Deus, uma pessoa cristã e membro da Igreja de Cristo.]    

Talvez você deve estar se perguntando: “Se a criança é inocente, se ela ainda não tem consciência do pecado, porque a Igreja as batiza?”, “não seria errado?” No Antigo testamento as crianças eram apresentadas no Templo somente...

Bem, as pessoas que pensam assim ou usam desse argumento para dizer que o batismo de crianças é errado não entenderam o que é o Batismo.

As pessoas olham para o Antigo Testamento, Êxodo13, 2; que diz: "Todo primogênito será consagrado ao Senhor". Mas, se esquecem que em Lev17, 12, a criança do sexo masculino devia ser circuncidada no oitavo dia de nascimento. Esse era o sinal da Aliança entre Deus e o povo de Israel.

👉O que marcava a Antiga Aliança entre os Israelitas era a circuncisão. O que marca o povo da Nova Aliança é o Batismo, ambos realizados quando ainda são bebês.

Quem era circuncidado era chamado de judeu e quem não era, como os outros povos, eram chamados de gentios ou pagãos. Por isso, em Mt 28, 17-20, o Senhor Jesus vai mandar batizar todas as pessoas. Jesus não deixa a ordem de batizar apenas os adultos, mas diz “Ide e batizai!”. 

"Ide, pois, ensinai a todas as nações; batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai a observar tudo quanto vos prescrevi."  Veja que o texto diz: "Batizai... Ensinai..."

Os protestantes contestam dizendo que uma criança não pode ser batizada porque ainda não tem entendimento da Palavra. Ora, Jesus manda anunciar o evangelho (aos adultos), mas no final deixa claro que uma pessoa pode sim ser batizada e depois receber a doutrina dos apóstolos; deixando claro que deve-se batizar não importando a idade, sexo, cor, e raça e não há disposições em contrário. Pois, a Palavra de Deus é algo constante. 

Quem fala ou prega que uma criança não pode ser batizada deveria provar o por quê.  Não há nada na Sagrada Escritura, nem na doutrina dos santos padres do início do século, que prove que não se pode batizar crianças; pelo contrário, era uma prática comum e aceita desde os primeiros séculos.

Como referência temos a Didaquê (60-90 d.C.) que é o primeiro catecismo da Igreja: Esta primitiva obra cristã fornece mais detalhes sobre o batismo do que qualquer outra dos séculos I ou II. Ela ordena o jejum para o batizando, o que não seria de esperar que se fosse bebês. Logo aqui, ela traz algumas orientações dizendo que o jejum do batizando não pode ser realizado pelos bebês. O que entendemos com isso a preocupação da Igreja quanto aos bebês que seriam batizados não passariam por esse processo.

São Justino Mártir (100-165 d.C.) Segundo Justino Mártir, “entre nós há muitos homens e mulheres que, tornando-se discípulos de Cristo desde crianças, permanecem incorruptos até os sessenta e setenta anos. E eu me glorio de mostrá-los entre toda a raça dos homens.”

Irineu (130-202 d.C.) “Ele [Jesus] veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade...; ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade.”

É o Espírito Santo que vai ao longo da vida dando luz para que a pessoa se torne um verdadeiro cristão. Para isso que existem os pais e padrinhos ( padrinho não foi feito para dar presente), eles responsáveis diretos pela formação da fé da criança; também as pessoas designadas pela Igreja que ajudam ao longo do tempo nesta formação espiritual. 

👉Atenção! É muito importante que ao escolher os padrinhos da criança, que sejam pessoas de vida digna, que sejam realmente pessoas de fé, responsáveis, que sejam casados na Igreja e estejam dentro das orientações que a Igreja pede que seja, para que o afilhado seja bem amparado e tenha neles a imagem de pessoas de bem. Os padrinhos são os segundos pais da criança que poderão no futuro, se acaso vier a faltar os pais legítimos, assumirem o papel de cuidar do afilhado como se filho de fato o fosse.      

Também engana-se aqueles que pensam que o Batismo é só para apagar pecados. Esta é apenas uma das funções do Batismo. Mas, ele é mais do que isso conforme explica o Catecismo da Igreja. Ele é o sacramento de iniciação e mais do que perdoar os pecados ainda faz da pessoa membro da Igreja e filho adotivo de Deus, participante do sacerdócio comum dos fiéis junto com Cristo.

Em Atos 15, 1-10 encontramos o que chamamos de “primeiro concílio” da Igreja e o assunto foi a circuncisão. Porque alguns judeus queriam que as pessoas que se tornavam cristãs, inclusive os gentios, cumprissem a Lei de Moisés e fossem circuncidados.

Pedro não aceitou, pelo fato de que na Nova Aliança é o Batismo que torna a pessoa cristã pela graça, e pela ação do Espírito Santo torna-a filho de Deus e herdeiro do céu. O Batismo ainda é sinal visível da graça de Deus, isto é um sacramento. Enquanto a circuncisão marcava a pessoa na carne por meio de um sinal visível que era a retirada da pene que cobre a glande do pênis (dolorosa por sinal); o Batismo marca a pessoa na alma por meio de um sinal visível que é a água e é indolor. Pelo Batismo somos marcados com o dom da santidade, recebemos a foça Espírito Santo para que durante a vida possamos viver esta santidade e depois na eternidade participar desta mesma santidade junto de Deus.  

Diferente do batismo de João, que era apenas para a conversão, o Batismo faz do cristão uma nova criatura que pela ação do Espírito Santo torna a pessoa membro da Igreja, isto é, participante do Corpo Místico de Cristo, apagando a mancha do pecado original que todos nós herdamos de nossos primeiros pais. Conforme o CIC - Catecismo da Igreja Católica nº 1250:

“Por nascerem com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento pelo Batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas e serem transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, para a qual todos os homens são chamados. A gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifestada no Batismo das crianças. A Igreja e os pais assim privariam a criança da graça inestimável de se tornar filho(a) de Deus, se não lhe conferissem o Batismo pouco depois do nascimento”.

A prática de batizar as crianças é uma tradição desde o século II, mas é bem possível que esta prática tenha ocorrido desde o início da pregação apostólicas quando “casas” inteiras recebiam o Batismo. CIC 1252. No início da Igreja, se um chefe de família era batizado, com ele eram também batizados todos seus familiares, incluindo as crianças.  

No Novo Testamento, a circuncisão foi abolida e deu lugar o batismo. O batismo é o sinal da Nova Aliança, mas, devemos observar que se o povo de Israel não podia deixar de circuncidar seus filhos e o faziam desde bebezinhos conforme mandava a lei, pois, a circuncisão era o sinal da Aliança de Deus com seu povo.  Tornava a criança participante desta Aliança e, portanto, herdeiro das promessas de Deus a Israel. 

A Igreja, a qual é nascida da Nova Aliança no Sangue de Cristo conservou esta prática visto que pelo Batismo a criança (e agora meninos e meninas) tornam-se participantes da Nova Aliança, onde a marca não se faz mais na carne, mas, no Espírito. Pelo Batismo através da ação do Espírito Santo o catecúmeno renasce para uma nova vida e pela graça santificante torna-se, filho de Deus, membro da Igreja e herdeiro da graça.

Assim sendo, o Batismo também é um sacramento de fé, e como a criança ainda é imatura, é importante que os pais e padrinhos ajudem-na a viver e conhecer A FÉ que ela receberá no batismo. Assim como no AT, depois da circuncisão os pais tinham o dever de ensinar às crianças a Lei de Moisés, de geração em geração, assim também, na Nova Aliança os pais devem ensinar seus filhos desde pequenos a FÉ da Igreja. Cada pai, cada mãe é um missionário dentro de seus lares; são os primeiros evangelizadores dos filhos. 

O Senhor mesmo afirma que o Batismo é necessário para a salvação. Ele ordenou seus discípulos a pregar o Evangelho e batizar. A Igreja não conhece outro meio senão o Batismo, por isso, ela cuida em não negligenciar a missão que recebeu de fazer “renascer da água e do espírito” todos quantos queiram, pois, a Salvação está vinculada ao Sacramento do Batismo. De modo que pelo Batismo se concede a remissão dos pecados, tanto o pecado original, como os pecados pessoais. Com efeito, regenerados nem o pecado de Adão, nem os pecados pessoais, nem as sequelas do pecado, das quais a mais grave é a separação de Deus. (CIC 1263)

O Batismo também faz da pessoa uma nova criatura, filho adotivo de Deus e participante da natureza divina. Torna-se Templo do Espírito Santo. Onde a Santíssima Trindade dá ao batizado a graça da justificação, de crer em Deus e amá-lo por meio das virtudes teologais. Concede a ele a graça de viver e agir segundo mesmo Espírito, por meio de seus dons.

O Batismo constitui o fundamento da comunhão entre os cristãos. O vínculo sacramental da unidade dos cristãos. Justificados pelo Batismo são incorporados ao Sacerdócio de Cristo.

O Batismo ainda é um sinal espiritual indelével que marca os eleitos passam a pertencer a Cristo. Dado uma vez por todas não pode ser reiterado.

Portanto, meus irmãos, tem muita gente que não entende que esse grandioso Sacramento, e cujo, nos faz filhos de Deus não pode estar atrelado a disputa de idade. Tanto adultos, como crianças devem ser batizados e a Igreja Católica não pode negar esse direito daqueles que queiram ser batizados.

Se Jesus não deixou nenhuma regra e só mandou batizar porque certas pessoas ainda insistem em dizer que isto é errado?

Ah! Mas, poderia alguém argumentar: “Não se pode batizar as crianças porque é preciso que a pessoa conheça a palavra e aceite Jesus e a criança não tem consciência ainda...” Sim é verdade. Mas a primeira graça que o batizando recebe é a fé, a fé que é incrustrada na alma do batizando. E depois, lembremos das crianças circuncidadas. Elas também não tinham consciência do que estavam recebendo, mas, recebiam a doutrina de seus pais, aos quais tinham a missão de educá-las na lei de Moisés. Uma vez circuncisas passavam a frequentar a comunidade e a aprender a Torah, a Lei Deus e a ela obedecer e a Ele servir segundo a Lei.

Atos 16, 31-33 – Paulo e Silas batizaram o carcereiro todos de sua casa. Ora, com a palavra “todos” podemos entender que numa família judia, onde certamente havia velhos, jovens e também crianças, todos receberam o batismo. “...E  imediatamente foi batizado, não só ele, mas, todos de sua  casa”...(v.33)   

Então quando a criança recebe o Batismo ela recebe este sinal indelével que a faz filha de Deus, membro da Igreja e por isso é dentro da Comunidade, incorporado à Igreja, junto de seus pais e padrinhos que ela desde cedo vai aprender sobre a Palavra e a doutrina e vai amadurecendo sua Fé.

Portanto, meus amigos, o católico que negar o batismo a seu filho está ofendendo gravemente a Nosso Senhor. Porque esse é o maior presente que os pais podem dar aos seus filhos.          

 AOS CATECÚMENOS

No batismo, somos iluminados pela graça divina, ele devolve à imagem do Deus verdadeiro que através de seu Filho Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos deixou o seu exemplo. O Batismo nos devolve a dignidade de filhos de Deus. Portanto, vivam como filhos de Deus espelhando-se nos bons exemplos deixados pelos santos e pratiquem a fé, a esperança e a caridade. Sobretudo, tentando aproximar-se o mais possível da figura de Cristo.
Pela unção com o óleo Santo recebeste os dons do Espírito Santo e tornaste-te igual ao homem que o teu corpo é uma estrutura viva na qual o Espírito Santo de Deus habita
O Senhor oferece-se a todos os crentes como habitante do seu corpo puro e sangue santo.
Você como é pedra viva no único corpo de Cristo que é a igreja. Não despreze nem a Igreja, nem a sua doutrina, pois, a Igreja é como a arca de Noé que nos salva do dilúvio. Ela como mãe cuida para que seus filhos vivam de acordo com a Palavra de Deus.
O Batismo dá à pessoa os privilégios da salvação, do perdão e do convite à santidade e à piedade.
Jesus te comprou com seu sangue precioso, um preço muito alto ele pagou por você. Não despreze a salvação que ele conquistou para ti.

Gostaria de lhe dar as seguintes conselhos como de um pai para seu filho, portanto, não reduza seu valor do batismo dignidade misturando-se com quem não merece um desejo de palavras ou luxúria mortal.
Cuide da sua aparência para ser simples, elegante e educado, principalmente na rua e trabalho para ser respeitado por todos.
Não discuta ou fale sobre assuntos banais, mesmo com mulheres estranhas, e não as elogie, e lembre-se da filha de quem você é, coloque a cruz de Deus diante dos seus olhos.
Não use nada que mostre você indecentemente que reduz a sua feminilidade e dignidade.
Existem muitos programas de foto reprodução e você vai se arrepender um dia quando ver essas fotos o que forem reproduzidas de forma vergonhosa. Não escandalize o templo santo de Deus que é seu corpo.
O Senhor da Glória vos diz como a todos os crentes:
Deixa a tua luz de Cristo brilhar de tal forma que as pessoas vejam as tuas boas ações e glorifiquem o teu Pai que está nos céus.
Olhe atentamente e atentamente para ande na rua; cuidado com e o que veste e com quem fala. Da boca do cristão só deve sair palavras santas.
Todos ao seu redor querem a sua satisfação e até um copo de água da sua mão é considerado uma grande coisa. Preste atenção em você e não fique à deriva por trás disso ou de quem está longe de você.
As igrejas estão abertas e os pais presentes. Não saia da igreja, participe da santa missa e das orações. Seja uma pessoa de oração. Não busque esperanças vãs nas coisas do mundo.
Não deixe de ler a palavra de Deus que ilumina a sua vida e ilumine as pessoas ao seu redor com esta mesma luz.
Todo batizado se torna discípulo de Jesus, torna-se também um missionário e herdeiro do céu, a pátria definitiva. Transmita a fé que recebestes e defenda-a como um bom soldado defende sua pátria. Erga a bandeira da paz, mas lute em defesa de sua fé. Seja pessoa de coragem como outrora foram os apóstolos e todos os santos. Seja zeloso com as coisas espirituais para não cair nas garras do tentador.

Peço a todos os filhos e filhas da Igreja que uma vez batizados, honrem a graça que ora em diante a Santíssima Trindade lhes dá, e desejo que todos meditem profundamente nessas palavras vindas do coração para todos e com medo vivam desta nova vida e o senhor cuidará de todos com a sua graça. Amém.      

 

 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

MARIA DE NAZARÉ TEVE OUTROS FILHOS?

          

Os protestantes afirmam, sem nenhuma base bíblica que Maria de Nazaré teve outros filhos além de Jesus. Como argumento usam a passagem bíblica de Mc6, 3: "Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós? ...

Se Jesus teve outros irmãos, como então a Igreja insiste na defesa de que Maria de Nazaré é virgem, foi virgem antes, durante e depois do parto?

 

Não é bem assim. Como vamos aprender, que a Igreja sempre pregou a verdade. E que na Sagrada Escritura, (aliás em qualquer outro texto), não podemos pegar um parágrafo ou um versículo sem saber "contexto" e aplicar sem lógica, sem estudo. É preciso antes entender toda a história contada pelo autor para compreender o sentido do texto em questão. É o que acontece nesse caso onde aparece os supostos "irmãos" de Jesus. E quando lemos todo o texto e pesquisamos mais a fundo descobrimos do que o autor está se referindo. A palavra irmão, na cultura hebraica se refere às duas situações aos irmãos consanguíneos e ao grau de parentesco, no caso, os parentes primos e uma outra, a nacionalidade como um todo, os judeus chamam uns aos outros de irmãos, e por razões de Fé por serem descendentes de Abraão, portanto, filhos de Abraão são "irmãos". Logo, o autor evangelista (que era judeu) vai usar a palavra "irmãos" para se referir aos parentes de Jesus e Maria como "irmãos".   

 

 São sete os textos do Novo Testamento que mencionam irmãos de Jesus:

 

          Marcos 6,3; Marcos 3,31-35; João 2,12;7,2-10; Atos 1,14; Gálatas 1,19; 1Coríntios 9,5.

 

          Chamavam-se, conforme Marcos 6,3; Mateus 13,55s: Tiago, José, Judas e Simão.

 

Vejamos quem eram eles segundo os Evangelhos:

 

Jesus, Filho Único

1) Lc 2,41-52. Jesus, aos doze anos, foi com José e Maria a Jerusalém, permanecendo aí os sete dias da festa de Páscoa (ver Lc 2,43). Contando com os dias de viagem de ida e volta deve ter ficado cerca de quinze dias fora de casa. Ora, Maria não pode ter deixado no lar, e por tanto tempo, filhos pequenos. Donde se conclui com muita verossimilhança que aos doze anos Jesus era filho único? Esta conclusão é confirmada pelo texto seguinte:

2) Jo 19,26s. Jesus ao morrer, confiou sua mãe a João, Filho de Zebedeu, membro de outra família. Este gesto do Senhor seria incompreensível, se Maria tivesse outros filhos em casa.

O Novo Testamento nunca fala de filhos de Maria e José. Jesus é dito “filho de José”, “suposto” em Lc 3,23; é dito: “o filho de Maria” (com artigo) em Mc 6,3. O Evangelho nunca diz: “a Mãe de Jesus e seus filhos”, embora isso fosse muito natural se ela tivesse muitos filhos (ver Mc 3,31-35; At 1,14). O Evangelho se refere sempre a “Maria e os irmãos de Jesus”.

Estas considerações dão a concluir que Jesus era filho único de Maria. – Porque então os Evangelhos falam de irmãos de Jesus?

 Por que “irmãos…”?

O aramaico, que os judeus falam no tempo de Jesus e que os Evangelistas supõem, era uma língua pobre de vocabulário. A palavra aramaica e hebraica “Ha” podia significar não somente os filhos dos mesmos genitores, mas também os primos ou até parentes mais distantes. No Antigo Testamento vinte passagens atestam esse significado amplo de irmão. Assim, por exemplo:

Gn 13,8: Abraão disse a seu sobrinho Lot, filho do seu irmão: “somos irmãos”. Ver também Gn 14, 14-16.

Gn 29,12.15: Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão.

Gn 31, 23 refere que com seus irmãos, isto é, com seus parentes de sexo masculino, foi ao encalço de Jacó.

1Cor 23,21-23: “Os filhos de Maerati foram Moholi e Musi. Os filhos de Moholi foram Ecleázaro e Cis. Ecleázamo morreu sem ter filhos, mas apenas filhas; os filhos de Cis, seus irmãos (=primos), as tomaram por mulheres”..

Ver ainda 1Cor 15,5; 2Cor 36,10; 2Rs 10,13; Jz 9,3; 1Sm 20,29….

Na base desta verificação, não teremos dificuldades de compreender que “os irmãos "de Jesus eram, na verdade, primos de Jesus. Este parentesco se deduz dos seguintes textos:

 

Em Mt 27,56 lê-se: “Estavam ali (no Calvário), a observar de longe…, Maria de Mágdala, Maria Mãe de Tiago e de José, e a mãe de dos filhos de Zebedeu”.

 

Essa Maria, mãe de Tiago, não é esposa de São José, mas Cleofas, conforme Jo 19,25; era também irmã de Maria Mãe de Jesus, como se lê abaixo:

Jo 19,25: “Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria (esposa) de Cleofas, e Maria de Mágdala”.

Pois bem; os nomes Cleofas e Alfeu designam em grego a mesma pessoa, pois são formas gregas do nome aramaico Claphai. Ora, o mais antigo historiador da Igreja, Hegesipo, nos diz que Cleofas e Maria de Cleofas tiveram como filhos Tiago, José, Judas e Simão. Estes, portanto, eram primos de Jesus. O fato de que no Evangelho sempre aparecem com Maria embora não fossem filhos, mas sobrinhos de Maria, se explica do seguinte modo:

 

No judaísmo antigo, a mulher não costumava apresentar-se sozinha em público, mas sempre acompanhada por parentes próximos do sexo masculino. Ora, julga-se que José, esposo de Maria, tenha falecido antes do início da vida pública de Jesus; quando Jesus saiu de casa para iniciar sua missão, Maria passou a ser acompanhada pelos irmãos de Jesus, que eram sobrinhos de Maria.

Uma vez explicado o parentesco, consideramos algumas objeções.

 

 Objeções

1) “Até que…” (Mt 1, 25)

Lê-se em Mateus 1,25: “José não conheceu Maria".

 

Não teve relações com Maria até que ela desse à luz um filho (Jesus)”. Significa isto que, depois de ter dado à luz Jesus, Maria teve relações conjugais com José?

Não necessariamente. A expressão “até que” corresponde ao hebraico ad ki. Ora, esta partícula na Escritura ocorre para designar apenas o que se deu (ou não se deu) no passado sem indicação do que havia de acontecer no futuro. Tenhamos em vista, por exemplo, Gênesis 8,7: O corvo que Noé soltou após o dilúvio, não voltou à arca. Ver também Salmo 109 (110), 1.

Ainda hoje usa-se semelhante modo de falar, quando, por exemplo, se diz: “tal homem morreu antes de ter realizado seus planos” ou “antes de ter pedido perdão”. Isso não significa que, depois da morte, o defunto realizou seus planos ou pediu perdão…. Vê-se que, nestes casos, há referências ao passado, prescindindo do futuro, como no caso de Mateus 1,25. Por conseguinte, poderíamos traduzir este versículo como se segue: “Sem que ele (José) a tivesse conhecido (isto é, tomado em consórcio marital), ela (Maria) deu à luz…”.

 

JESUS é filho “Primogênito” (Lucas 2,7)

Lê-se em Lucas 2,7: “Maria deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura”..

O termo “primogênito” não significa que Maria tenha tido outros filhos após Jesus. Em hebraico bekor, primogênito, podia designar simplesmente “o bem-amado”, pois o primogênito é certamente aquele dos filhos no qual durante certo tempo se concentra todo o amor dos pais; além disto, o primogênito era pelos hebreus julgado alvo de especial amor da parte de Deus, pois devia ser consagrado ao Senhor desde os seus primeiros dias (cf. Lc 2,22; Ex 13,2;34,19). A palavra “primogênito” podia mesmo ser sinônimo de “unigênito”, pois um e outro vocábulo na mentalidade semita designam “o bem-amado”. Tenhamos em vista que transpassaram, chorá-lo-ão como se chora um filho unigênito; chorá-lo-ão amargamente como se chora um “primogênito”.

 

Mesmo fora da terra de Israel podia-se chamar “primogênito” o menino que não tivesse nem irmã mais jovem. É o que atesta uma inscrição sepulcral judaica datada de 5 a.C. e descoberta em Tell-el-Yedouhieh (Egito) no ano de 1922; lê-se aí que uma jovem mulher chamada Arsinoé morreu “nas dores do parto do seu filho primogênito”. Notemos neste texto o modo de falar que observamos a respeito de Mt 12,5; “primogênito” vem a ser apenas o filho antes do qual não houve outro, não não necessariamente aquele após o qual houve outros..

Estas considerações dão a ver claramente que não se podem apoiar na Bíblia aqueles que querem atribuir a Maria a maternidade de muitos filhos. (Fonte: Livro “Quinze Questões de Fé” – Dom Estevão – Ed. Santuário)

IRMÃOS DE JESUS OU PRIMOS? 

 Vejamos: João 19, 25

“E junto a cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, mulher de Cleófas (ou Clopas em algumas traduções), e Maria Madalena”.

 O versículo mostra três Marias, junto à cruz.

São João nos dá uma chave para entender que se Maria tivesse outros filhos, após a morte de Jesus (que era o mais velho), ela seria entregue aos cuidados dos seus irmãos mais novos. Pois, a Lei de Moisés dizia que a viúva deveria ser acolhida pelos filhos e em caso da falta de filho(s) ela deveria se casar com o parente mais próximo e seus bens passaria para este novo marido. Logo, Jesus sabendo que era Filho único deixou sua mãe aos cuidados de João, que desde então cuidou dela até sua ida para o céu. Assim diz o texto do Evangelho:

"Perto da cruz de Jesus, permaneceu de pé sua mãe, a irmã de sua mãe Maria, mulher de Clopas e Maria Madalena. Vendo a mãe e perto dela, o discípulo que amava, disse à mãe "Mulher, eis aí teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis tua mãe!" E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em casa. Jo19, 25-27. Com isso, São João deixa claro que Maria não teve outros filhos, senão Nosso Senhor Jesus Cristo.  

 

Mateus 13, 55

“Não é este (Jesus) o filho do carpinteiro? E não conhecemos sua mãe e seus irmãos Tiago, e José, Simão e Judas”

O versículo sozinho, sem ser contextualizado, deixa bem claro que Maria mãe de Jesus, teve vários filhos, mas, ao ler o contexto percebemos que não é assim.

Marcos 15, 40

“E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais, também Maria Madalena, e Maria mãe de Tiago, e de José e Salomé”

Quem foi a mãe de Tiago, José, e Salomé?

A irmã da Mãe de Jesus, Maria mulher de Cléofas (Cf. João 19,25), portanto era a tia de Jesus.

Talvez você ainda queira perguntar: e Judas?

Judas 1, 1

“Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago...”

Ou seja, Judas, era irmão de Tiago, José e Salomé (Cf. Marcos 15,40), filhos de Maria mulher de Cléofas. Essa Maria era irmã de Maria mãe de Jesus, logo, Tiago, José, Judas e Salomé eram primos de primeiro grau de Jesus.

João 19, 26-27

Jesus, vendo ali a sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis ai o teu filho; depois disse ao discípulo: eis ai a tua mãe...”

Como fidelíssimo observador da Lei de Moisés, Jesus não podia, na hora da sua morte na cruz, confiar sua mãe a João apóstolo, mas devia tê-la confiado ao filho mais idoso, se ela de fato os tivesse.

Conclusão:

“Os irmãos” (primos) de Jesus, tão frequentemente mencionados no Novo Testamento, nunca são chamados filhos de Maria, a mãe de Jesus e nem tampouco de José.

Na linguagem bíblica “irmão” é frequentemente usado em lugar de primo, sobrinho, parente.

Exemplo: Em Gêneses 13,8 Abraão diz a Ló: “Somos irmãos”. No entanto Ló era filho de Aran, que era irmão de Abraão, portanto seu sobrinho, confira em (Gêneses 11, 27-31). Existem outras citações, porém encerro por aqui.

 

 

Os protestantes afirmam, sem nenhuma base bíblica que Maria de Nazaré teve outros filhos além de Jesus. Como argumento usam a passagem bíblica de Mc6, 3: "Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós? ...

Se Jesus teve outros irmãos, como então a Igreja insiste na defesa de que Maria de Nazaré é virgem, foi virgem antes, durante e depois do parto?

 

Não é bem assim. Como vamos aprender, que a Igreja sempre pregou a verdade. E que na Sagrada Escritura, (aliás em qualquer outro texto), não podemos pegar um parágrafo ou um versículo sem saber "contexto" e aplicar sem lógica, sem estudo. É preciso antes entender toda a história contada pelo autor para compreender o sentido do texto em questão. É o que acontece nesse caso onde aparece os supostos "irmãos" de Jesus. E quando lemos todo o texto e pesquisamos mais a fundo descobrimos do que o autor está se referindo. A palavra irmão, na cultura hebraica se refere às duas situações aos irmãos consanguíneos e ao grau de parentesco, no caso, os parentes primos e uma outra, a nacionalidade como um todo, os judeus chamam uns aos outros de irmãos, e por razões de Fé por serem descendentes de Abraão, portanto, filhos de Abraão são "irmãos". Logo, o autor evangelista (que era judeu) vai usar a palavra "irmãos" para se referir aos parentes de Jesus e Maria como "irmãos".   

 

 São sete os textos do Novo Testamento que mencionam irmãos de Jesus:

 

          Mc 6,3; Mc 3,31-35; Jô 2,12;7,2-10; At 1,14; Gl 1,19; 1Cor 9,5.

 

          Chamavam-se, conforme Mc 6,3; Mt 13,55s: Tiago, José, Judas e Simão.

 

Vejamos quem eram eles segundo os Evangelhos:

 

1 – Jesus, Filho Único

1) Lc 2,41-52. Jesus, aos doze anos, foi com José e Maria a Jerusalém, permanecendo aí os sete dias da festa de Páscoa (ver Lc 2,43). Contando com os dias de viagem de ida e volta deve ter ficado cerca de quinze dias fora de casa. Ora, Maria não pode ter deixado no lar, e por tanto tempo, filhos pequenos. Donde se conclui com muita verossimilhança que aos doze anos Jesus era filho único? Esta conclusão é confirmada pelo texto seguinte:

2) Jo 19,26s. Jesus ao morrer, confiou sua mãe a João, Filho de Zebedeu, membro de outra família. Este gesto do Senhor seria incompreensível, se Maria tivesse outros filhos em casa.

O Novo Testamento nunca fala de filhos de Maria e José. Jesus é dito “filho de José”, “suposto” em Lc 3,23; é dito: “o filho de Maria” (com artigo) em Mc 6,3. O Evangelho nunca diz: “a Mãe de Jesus e seus filhos”, embora isso fosse muito natural se ela tivesse muitos filhos (ver Mc 3,31-35; At 1,14). O Evangelho se refere sempre a “Maria e os irmãos de Jesus”.

Estas considerações dão a concluir que Jesus era filho único de Maria. – Porque então os Evangelhos falam de irmãos de Jesus?

 Por que “irmãos…”?

O aramaico, que os judeus falam no tempo de Jesus e que os Evangelistas supõem, era uma língua pobre de vocabulário. A palavra aramaica e hebraica “Ha” podia significar não somente os filhos dos mesmos genitores, mas também os primos ou até parentes mais distantes. No Antigo Testamento vinte passagens atestam esse significado amplo de irmão. Assim, por exemplo:

Gn 13,8: Abraão disse a seu sobrinho Lote, filho do seu irmão: “somos irmãos”. Ver também Gn 14, 14-16.

Gn 29,12.15: Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão.

Gn 31, 23 refere que com seus irmãos, isto é, com seus parentes de sexo masculino, foi ao encalço de Jacó.

1Cor 23,21-23: “Os filhos de Maerati foram Moholi e Musi. Os filhos de Moholi foram Ecleázaro e Cis. Ecleázamo morreu sem ter filhos, mas apenas filhas; os filhos de Cis, seus irmãos (=primos), as tomaram por mulheres”..

Ver ainda 1Cor 15,5; 2Cor 36,10; 2Rs 10,13; Jz 9,3; 1Sm 20,29….

Na base desta verificação, não teremos dificuldades de compreender que “os irmãos "de Jesus eram, na verdade, primos de Jesus. Este parentesco se deduz dos seguintes textos:

 

Em Mt 27,56 lê-se: “Estavam ali (no Calvário), a observar de longe…, Maria de Mágdala, Maria Mãe de Tiago e de José, e a mãe de dos filhos de Zebedeu”.

 

Essa Maria, mãe de tiago, não é esposa de São José, mas Cleofas, conforme Jo 19,25; era também irmã de Maria Mãe de Jesus, como se lê abaixo:

Jo 19,25: “Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria (esposa) de Cleofas, e Maria de Mágdala”.

Pois bem; os nomes Cleofas e Alfeu designam em grego a mesma pessoa, pois são formas gregas do nome aramaico Claphai. Ora, o mais antigo historiador da Igreja, Hegesipo, nos diz que Cleofas e Maria de Cleofas tiveram como filhos Tiago, José, Judas e Simão. Estes, portanto, eram primos de Jesus. O fato de que no Evangelho sempre aparecem com Maria embora não fossem filhos, mas sobrinhos de Maria, se explica do seguinte modo:

 

No judaísmo antigo, a mulher não costumava apresentar-se sozinha em público, mas sempre acompanhada por parentes próximos do sexo masculino. Ora, julga-se que José, esposo de Maria, tenha falecido antes do início da vida pública de Jesus; quando Jesus saiu de casa para iniciar sua missão, Maria passou a ser acompanhada pelos irmãos de Jesus, que eram sobrinhos de Maria.

Uma vez explicado o parentesco, consideramos algumas objeções.

 

 Objeções

1) “Até que…” (Mt 1, 25)

Lê-se em Mt 1,25: “José não conheceu Maria".

 

Não teve relações com Maria até que ela desse à luz um filho (Jesus)”. Significa isto que, depois de ter dado à luz Jesus, Maria teve relações conjugais com José?

Não necessariamente. A expressão “até que” corresponde ao hebraico ad ki. Ora, esta partícula na Escritura ocorre para designar apenas o que se deu (ou não se deu) no passado sem indicação do que havia de acontecer no futuro. Tenhamos em vista, por exemplo, Gn 8,7: O corvo que Noé soltou após o dilúvio, não voltou à arca. Ver também Sl 109 (110), 1.

Ainda hoje usa-se semelhante modo de falar, quando, por exemplo, se diz: “tal homem morreu antes de ter realizado seus planos” ou “antes de ter pedido perdão”. Isso não significa que, depois da morte, o defunto realizou seus planos ou pediu perdão…. Vê-se que, nestes casos, há referências ao passado, prescindindo do futuro, como no caso de Mt 1,25. Por conseguinte, poderíamos traduzir este versículo como se segue: “Sem que ele (José) a tivesse conhecido (isto é, tomado em consórcio marital), ela (Maria) deu à luz…”.

 

JESUS é filho “Primogênito” (Lc 2,7)

Lê-se em Lc 2,7: “Maria deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura”..

O termo “promogênito” não significa que Maria tenha tido outros filhos após Jesus. Em hebraico bekor, primogênito, podia designar simplesmente “o bem-amado”, pois o primogênito é certamente aquele dos filhos no qual durante certo tempo se concentra todo o amor dos pais; além disto, o primogênito era pelos hebreus julgado alvo de especial amor da parte de Deus, pois devia ser consagrado ao Senhor desde os seus primeiros dias (cf. Lc 2,22; Ex 13,2;34,19). A palavra “primogênito” podia mesmo ser sinônimo de “unigênito”, pois um e outro vocábulo na mentalidade semita designam “o bem-amado”. Tenhamos em vista que transpassaram, chorá-lo-ão como se chora um filho unigênito; chorá-lo-ão amargamente como se chora um “primogênito”.

 

Mesmo fora da terra de Israel podia-se chamar “primogênito” o menino que não tivesse nem irmã mais jovem. É o que atesta uma inscrição sepulcral judaica datada de 5 a.C. e descoberta em Tell-el-Yedouhieh (Egito) no ano de 1922; lê-se aí que uma jovem mulher chamada Arsinoé morreu “nas dores do parto do seu filho primogênito”. Notemos neste texto o modo de falar que observamos a respeito de Mt 12,5; “primogênito” vem a ser apenas o filho antes do qual não houve outro, não não necessariamente aquele após o qual houve outros..

Estas considerações dão a ver claramente que não se podem apoiar na Bíblia aqueles que querem atribuir a Maria a maternidade de muitos filhos. (Fonte: Livro “Quinze Questões de Fé” – Dom Estevão – Ed. Santuário)

OS IRMÃOS DE JESUS?OU PRIMOS

João 19, 25

“E junto a cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, mulher de Cleófas, e Maria Madalena”.

 O versículo mostra três Marias, junto à cruz.

São João nos dá uma chave para entender que se Maria tivesse outros filhos, após a morte de Jesus (que era o mais velho), ela seria entregue aos cuidados dos seus irmãos mais novos. Pois, a Lei de Moisés dizia que a viúva deveria ser acolhida pelos filhos e em caso da falta de filho(s) ela deveria se casar com o parente mais próximo e seus bens passaria para este novo marido. Logo, Jesus sabendo que era Filho único deixou sua mãe aos cuidados de João, que desde então cuidou dela até sua ida para o céu. Assim diz o texto do Evangelho:

"Perto da cruz de Jesus, permaneceu de pé sua mãe, a irmã de sua mãe Maria, mulher de Clopas e Maria Madalena. Vendo a mãe e perto dela, o discípulo que amava, disse à mãe "Mulher, eis aí teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis tua mãe!" E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em casa. Jo19, 25-27. Com isso, São João deixa claro que Maria não teve outros filhos, senão Nosso Senhor Jesus Cristo.  

 

Mateus 13, 55

“Não é este (Jesus) o filho do carpinteiro? E não conhecemos sua mãe e seus irmãos Tiago, e José, Simão e Judas”

O versículo sozinho, sem ser contextualizado, deixa bem claro que Maria mãe de Jesus, teve vários filhos, mas, ao ler o contexto percebemos que não é assim.

Marcos 15, 40

“E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais, também Maria Madalena, e Maria mãe de Tiago, e de José e Salomé”

Quem foi a mãe de Tiago, José, e Salomé?

A irmã da Mãe de Jesus, Maria mulher de Cléofas (Cf. João 19,25), portanto era a tia de Jesus.

Talvez você ainda queira perguntar: e Judas?

Judas 1, 1

“Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago...”

Ou seja, Judas, era irmão de Tiago, José e Salomé (Cf. Marcos 15,40), filhos de Maria mulher de Cléofas. Essa Maria era irmã de Maria mãe de Jesus, logo, Tiago, José, Judas e Salomé eram primos de primeiro grau de Jesus.

João 19, 26-27

Jesus, vendo ali a sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis ai o teu filho; depois disse ao discípulo: eis ai a tua mãe...”

Como fidelíssimo observador da Lei de Moisés, Jesus não podia, na hora da sua morte na cruz, confiar sua mãe a João apóstolo, mas devia tê-la confiado ao filho mais idoso, se ela de fato os tivesse.

Conclusão:

“Os irmãos” (primos) de Jesus, tão frequentemente mencionados no Novo Testamento, nunca são chamados filhos de Maria, a mãe de Jesus e nem tampouco de José.

Na linguagem bíblica “irmão” é frequentemente usado em lugar de primo, sobrinho, parente.

Exemplo: Em Gêneses 13,8 Abraão diz a Ló: “Somos irmãos”. No entanto Ló era filho de Aran, que era irmão de Abraão, portanto seu sobrinho, confira em (Gêneses 11, 27-31). Existem outras citações, porém encerro por aqui.

 

 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

HALLOWEEN UMA FESTA PAGÃ, DE CULTO AOS DEMÔNIOS

O QUE É O HALLOWEEN?

O Halloween é uma festa pagã de culto aos espíritos e aos demônios, trazida da Islândia para os Estados Unidos no ano de 1840. Tem suas origens com o povo celta a mais de 2.300 anos. 

O nome Halloween em inglês é a junção de "All Hallows Eve" (vigília de todos os santos) antecede o dia de todos os santos e finados que é 31 de outubro. 

Esta festa também conhecida como o "dia  das bruxas", porque está aliada aos bruxos, aos druidas que cultuavam suas divindades no mesmo dia.  
O dia do Halloween tem haver com o término do verão no dia 31 de outubro.

O povo celta acreditava que naquele dia  os espíritos passariam a rodear a terra à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo ano todo. Seria um tipo de "vida após a morte". 

Para que isso não acontecesse, os celtas ofereciam-lhes comida em troca de que eles os deixassem em paz. Essa festa ficou conhecida mais tarde como festa das gostosuras e travessuras.

Os jovens acendiam  grandes fogueiras nas montanhas que eram o sinal para que as pessoas colocassem as comidas para os espíritos. Depois, os jovens apagavam a fogueira e se vestiam com peles e cabeças de animais.

Vestiam-se de demônios e passavam pelas casas, assustando os moradores, eles comiam as comidas que eram oferecidas aos demônios. E quando não encontravam comida, jogavam pedras nas casas, matavam os animais e o rebanho para que as pessoas pensassem que fossem os espíritos maus que causavam a morte e ficassem com mais medo ainda. Mas, na verdade, eram eles que de certa forma, já estavam tomados pelos demônios. 


Os gauleses eram os mais supersticiosos e foram os que mais absorveram esta abominação, pois, eles também tinham a comemoração do dia das almas, onde, eles faziam um bolo comemorativo, chamado "bolo das almas" e ofereciam-no aos espíritos malignos; é óbvio, quem comia não eram os espíritos, mas sim, os jovens e com isso eram tomados pelos demônios.


O Halloween, sempre foi e ainda hoje é uma  festa de culto aos demônios. O povo da Islândia celta no dia 31 de outubro celebrava uma festa pagã dedicada ao deus sol, por ser o final do verão. 

Eles celebravam o Halloween acreditando que assim agradavam  os espíritos demoníacos para que eles não apagassem o sol. 
Assim vestiam-se de esqueletos, peles de animais e ofereciam sacrifícios, de animais e de crianças aos demônios.  É a festa da morte onde se acredita que as almas vêm para encontrar com os vivos.

Os satanistas e bruxos também aproveitam esse dia para celebrar seus rituais ao demônio, pois acreditam que nesse dia satanás ganha mais força. Fazem sacrifícios nos cemitérios, celebram as missas negras,  os bruxos  fazem suas magias negras etc.  

O padre Duarte Lara, é exorcista, ele disse  numa pregação que os satanistas aproveitam esta data que começa às 3 horas da manhã para iniciar o ano satânico, nesse dia são feitos os rituais de iniciação, missas negras, sacrifícios com crianças... Onde, segundo ele, por informações obtidas pelos próprios exorcisados aos  quais relatam que as mulheres satanistas engravidam 7 meses antes para terem seus filhos nessa data e poderem sacricá-los aos demônios.

A cabeça de moranga em forma de lanterna, (com olhos nariz e boca) qual o significado?

Ela é muito usada no Halloween. É uma tradição pagã vinda da Irlanda celta. Segundo a lenda um lanterneiro grosseiro bebeu muito e o diabo veio para levar sua alma. O lanterneiro, então, fez algumas falcatruas tentando enganar o diabo. Mas, depois ele morreu e não entrou no céu. Foi então para o inferno, mas,  também lá não foi aceito pelo diabo porque o tinha enganado, e assim, foi condenado a vagar com sua lanterna para guiar os espíritos.

A festa de Halloween está toda ligada à bruxaria. A bruxaria é um culto ao diabo, nos E.U.A a bruxaria é considerada uma religião, por isso, lá o dia das bruxas é feriado. 

As bruxas e os bruxos acreditam e adoram não só o diabo mas, vários deuses. Aliás, as bruxas acreditam em uma deusa que segundo elas criou o mundo. Nesse dia os demônios são invocados nesses rituais. Há profanação dos corpos nos túmulos. Oferendas e Sacrifícios humanos e com animais também são realizados. 

No Halloween as pessoas decoram as janelas, as portas e os jardins com as cores: preto, laranja, verde e rosa. Fazem lanternas com morangas e oferecem doces aos espíritos. 

Esses doces são oferecidos às crianças que sem perceber comem as guloseimas consagradas aos demônios.
As seitas satânicas aproveitam esse dia para também oferecer sacrifícios com vítimas aos demônios, inclusive, o culto da magia negra, feito com sacrifícios de sangue de animais e seres humanos, até mesmo criancinhas.

O Halloween pode de início parecer inofensivo, mas, por detrás desta brincadeira está o culto aos demônios. 

Esta abominação que chegou nos E.U.A já espalhou-se pelo Brasil e pelo mundo, contaminando muitos jovens, inclusive, cristãos católicos que muitas vezes se importam muito pouco com sua fé. 
É lamentável  que as escolas não podem ensinar a Palavra de Deus, mas, podem pregar e ensinar o Halloween e  os pais cristãos não se dão conta, são omissos em deixar seus filhos entregue ao satanismo. É por isso que os casos de depressão, obsessão e até possessões estão acontecendo em algumas escolas. Crianças que eram tranquilas se tornam rebeldes, os pais e os professores não conseguem entender. 

Ah! mas, é só uma brincadeira não tem nada a ver. Pais! prestem atenção! 
Celebrar o Halloween já é uma forma de agradar os demônios. Quando seu filho, sua filha, fantasia de bruxa, de zumbi, de cadáver, de diabinho, comem os doces, essas coisas todas já estão festejando, homenageando os demônios e esses por sua vez entram nessas festas e influenciam as pessoas, seus filhos.  

Um dos significados do doce é que a própria maldade, que é doce mas, depois se torna amarga. Deus abomina essas coisas e pede que nos afastemos delas. Como pode os pais cristãos permitirem que seus filhos participem dessas coisas?

Quando as pessoas dizem que vão em uma festa de halloween, nem percebem que estão participando de uma festa de louvor aos espíritos malignos, os  demônios. Porque é esse o significado de halloween.  
Assim como na Igreja temos os nossos ritos e símbolos das coisas sagradas o satanismo e a bruxaria também possui seus ritos e seus símbolos é preciso estarmos atentos a isso para não fazermos propagandas do satanismo.   

Muitos acham isto bonito, mas o Halloween é um culto satânico. As consequências são devastadoras.

Além das brincadeiras acontecem muitas formicações, dentre eles, o uso de drogas, sexo promíscuo, culto de feitiçarias, bruxaria, ocultismo, magia negra, várias mortes em sacrifícios oferecidos aos demônios. Os adeptos ao satanismo (principalmente os rockeiros) também neste dia costumam frequentar os cemitérios para oferecer culto aos demônios. 

Porque o Halloween é coisa do demônio?

"Halloween é hosana (exaltação) ao diabo"  disse Pe. Gebriele Amorth - (já falecido, foi exorcista do Vaticano). 

Infelizmente, a nossa cultura está voltando ao paganismo pouco a pouco. Nas escolas não se pode ter mais um símbolo religioso, como os crucifixos, que nos lembram o santo sacrifício de Jesus para a nossa salvação. 

No Natal não se fala mais do nascimento de Jesus, mas fala-se do papai-Noel, na Páscoa a mesma coisa, não se fala da Ressurreição de Jesus, mas se fala do ovo, do coelhinho, etc. Coisas totalmente pagãs que não tem nada a ver com sentido cristão. O foco está se desviando, o comércio tomou conta da religião. Os domingos e dias santos de guarda não são mais respeitados e guardados como o dia do Senhor, mas sim, como um dia de descanso, uma folga semanal apenas.

Nos currículos de muitas escolas não se tem mais ensino religioso, ou se fala de Deus muito superficialmente para não ofender outros credos. Mas, quando chega Halloween as escolas tem essa atividade no calendário de festas da escola. Pode-se ter Halloween e vestir as crianças e os jovens de bruxos e monstros, etc. 

O paganismo está entrando na vida das pessoas, das nossas crianças e jovens porque nós cristãos somos omissos. Não acompanhamos nossos filhos. Não sabemos dizer para os diretores e professores, "eu não aceito isso para meu filho!" - "quero que meu filho seja um cristão de verdade!". Falta-nos testemunho. Não podemos ser covardes na fé, trata-se da salvação de nossos filhos e de nossas famílias. Temos que ser corajosos como os santos foram ao enfrentar o mal, ao não se curvarem diante dos deuses pagãos. 


Voltando ao Halloween, ele é muito mais grave e perigoso do que pensamos, pois, assim como nós católicos temos o Ano Litúrgico que começa após a festa de Cristo Rei do Universo, os satanistas começam o seu ano satânico no dia 31 de outubro dia das bruxas ou do Halloween. Nesse dia sacrifícios humanos são mais oferecidos ao diabo.  Matam-se pessoas em honra de satanás, inclusive bebês.  Tem jovens que engravidam sete meses antes com objetivo de sacrificarem seus filhos na noite do Halloween.  

O ano satânico concretamente acontece as três horas da manhã que para eles é a hora satânica, é contrária a hora da Misericórdia que é as três horas da tarde, pois, o satanismo é oposto ao cristianismo. A missa satânica é tudo ao contrário, com palavras ao contrário, com profanações eucarísticas, etc.        

O dia das bruxas ou Halloween tornou-se também o dia do diabo para os satanistas e ocultistas. Nesse dia eles aproveitam para profanar as coisas sagradas.  É o dia de exaltação ao demônio e o momento de aproveitarem para ir a uma igreja e tentarem conseguir uma hóstia consagrada para usarem em suas missas satânicas ou missas negras. Com o propósito de ofenderem a Deus, acontece rituais e  orgias sexuais.

Deixando nossos filhos participarem destas coisas estamos entregando-os a satanás para que se tornem influenciados por ele. E de repente, quando vocês pais, percebem nos seus filhos uma mudança brusca de comportamento. Jovens, crianças que antes eram dóceis, estudiosos, atenciosos com seus pais de repente começam a ficarem rebeldes e desrespeitarem seus pais, não vão à escola, matam aula, começam a usarem drogas, às vezes sem nenhuma influência externa, mas. sob a influência e a carga recebida do halloween. Muito cuidado! 

O diabo é como um lobo feroz mas, disfarçado de ovelha. Se faz de bonzinho com o único propósito de fazer as almas se perderem do modo mais simples possível. O Halloween parece ser uma festa inofensível, mas, não é. Ela é diabólica, anticristã e anticatólica.         


Geralmente quem organiza estas festas já estão sob influência demoníaca, porque são satanistas, (cultuam os demônios) ou por acharem interessante, como no caso dos jovens, nem sabem, ou participam por curiosidade, ou por influência de outros e da mídia. A mídia é umas das grandes responsáveis pela expansão do satanismo no mundo. Incitando a promiscuidade, a prostituição, o vilipêndio, a pedofilia, a pornografia, a desonra das famílias, o adultério e a desonestidade, além de outros crimes, também o satanismo, estampado nas propagandas, nas novelas, nos filmes, nas roupas, nas faixas decorativas, etc. 

Os E.U.A, sendo uma grande "nação cristã", com um número expressivo de evangélicos, se deixou guiar pelo ateísmo e pelo culto satânico do Halloween. E agora já espalhou pelo Brasil e o mundo vê as suas abominações e suas conseqüências. Deus também vê e cobrará caro daqueles que fazem e propagam essas coisas. 

Os católicos que estão indo no mesmo barco. Muitos pais permitem que seus filhos participem do halloween como se fosse uma coisa normal. As instituições de ensino hoje em dia são proibidas de falar em religião, mas, o halloween, a festa dos demônios,  faz parte das festas do calendário das festas da escola, e o povo Católico e evangélico aceitam isso, sem questionar. Deus, pedirá contas a você, pais cristãos que não educam seus filhos na fé.


O Brasil é uma nação que deveria ser a maior a dar exemplo, por apresentar maior população de católicos e evangélicos de diversas denominações. No entanto, nada fazem para acabar com esta abominação do Halloween. Mesmo sabendo que com isso estão atentando contra Nosso Senhor Jesus Cristo.

Para quem quer se ver livre desta abominação e seguir o que a Palavra de Deus nos ensina, e nos adverte, quanto a não buscarmos estas coisas, vamos ler?

 ABRA SUA BÍBLIA:

(Lembre-se de adquirir e usar somente Bíblias católicas)

Deuteronômio 13, 6-8
Deuteronômio 18, 9-13; 11, 1.13-281a. 
Carta de João 2, 22-25; 1a. Carta de João 3, 7-8.
Romanos 14, 20.
I Carta aos Coríntios:7, 12-14; 10, 14-17; 15, 33-34.
IICarta a Timóteo 3, 14-17.
Gálatas 5, 13.16-25
ICarta aos Tessalonicenses 5, 19-22.
ICarta de João 2, 12-17. 

A Sagrada Escritura nos dá diversos conselhos e em alguns casos proibições expressivas; e nos ensina a sermos comprometidos em praticar somente as ciosas de Deus. Do Antigo Testamento ao Novo Testamento, Deus nos proíbe de se envolver com coisas que levam a pecar. Ele é radical em dizer: "Eu sou o Único Senhor, (Javé) e só a mim deveis servir e adorar". Outra passagem diz: "Adorarás somente ao Senhor teu Deus e somente a ele servirás!" Dt 6, 13 O primeiro Mandamento da Lei de Deus Diz: "Amarás o Senhor teu Deus, com toda tua alma, com todo teu entendimento, com todo seu coração e só a Ele servirás!"


Ao Contrário dos E.U.A, podemos ser uma nação diferente, realmente consagrada ao Senhor. Abandonar estas e outras coisas pecaminosas e agradar a Deus Nosso Senhor. Pois do contrário estamos desobedecendo a Deus. O maior pecado contra o Espírito Santo é: o cristão negar a existência de Deus, abandonar as leis do Senhor, rejeitar seu filho Jesus Cristo e viver uma vida pagã longe da unção do Espírito Santo.

Não podemos ser cristãos da boca para fora. Comprometer-se com Jesus e seu Evangelho requer de nós que sejamos cristãos com gestos, palavras e atitudes. Por sermos cristãos temos que ser diferentes no nosso modo de expressar, agir e falar. Somos batizados e não pertencemos ao paganismo

Como este culto satânico está se alastrou pelo Brasil e o mundo, devemos começar a agir contra esta força maligna. A começar de mim e de você, devemos ensinar os filhos(as), parentes e amigos, que o Halloween, embora pareça uma festa inofensiva, na verdade é um culto satânico e por isso Deus não quer que participemos destas coisas. Devemos ir às escolas e dizer aos seus diretores que, nós somos cristãos e não permitimos que nossas crianças participem dessas coisas. 
Mas, antes de tudo, devemos ensinar as coisas de Deus aos nossos filhos. Para que eles possam discernir o que é de Deus e o que não é.  

Vários casos de mortes no Brasil, inclusive de adultos e crianças, já foram identificadas como vítimas de rituais satânicos relacionados à bruxaria, à feitiçaria e à magia negra. Não podemos deixar que esta cultura satânica se espalhe. Os catequistas, os evangelizadores, os padres e os cristãos de outras denominações devem tomar frente e ensinar aos jovens os perigos desta festa relacionada à seita satânica do Halloween. 



A Sagrada escritura nos ensina em Atos 19, 19  - que: No início do Cristianismo alguns mágicos se converteram ao Senhor Jesus e abandonaram suas práticas para seguir a Palavra de Deus. É um exemplo e um pedido de Jesus para nós hoje. Deus quer que pratiquemos o que é bom aos seus olhos e que fujamos da prática do mal.


Em Atos 13, 4 -12 - Deus pune os que praticam a magia. Porque eles agem através de um espírito enganador. O bruxo, o mágico, os que se envolvem com adivinhações, os que se envolvem com o espiritismo, a cartomancia, os horóscopos e o ocultismo podem correr o risco de não entrarem no reino de Deus. 

Em 2Tm3, 14-17 nos diz que: O cristão tem que seguir e se deixar repreender -se pela Sagrada Escritura. Ser firme no que aprendeu dela, pois, ela é toda fonte de verdade e sabedoria divina. A palavra de Deus nos liberta. 

"E conhecereis a verdade e ela vos libertará!"  (Jo8, 32)


Em Lev 19, 31 nos diz: "Não vos dirijais aos espíritas, nem aos adivinhos: não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor teu Deus!"   - O ocultismo do Halloween acredita na comunicação com os espíritos.


Também em Lev 20, 6-7.27 nos diz o Senhor Deus: "Se alguém dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei meu rosto contra ele e o cortarei do meio de seu povo. Santificai, e sede santos, porque eu sou o Senhor, vosso Deus. Qualquer homem ou mulher que evocar os espíritos ou fizer adivinhações, será morto, serão apedrejados e levarão a sua culpa".   
    
Em Atos 15, 28-29 nos diz: "Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor outro peso além do seguinte e indispensável: que vos abstenhais das carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue da carne sufocada e das impurezas. Destas coisas fareis bem vos guardar conscientemente." 

E agora já sabemos que as comidas do Halloween são sacrificadas aos espíritos demoníacos.


No Antigo Testamento, a Lei em Êxodo; as bruxas e os bruxos deveriam serem mortos(as). Mas hoje, entendemos que Deus é misericordioso e elas pagarão no dia do Juízo pelos seus pecados.


Quanto a nós cristãos católicos, devemos estar longe destas coisas. Não podemos aceitar o Halloween como uma simples festa, porque não é!

Na Idade Média, quando a Igreja Católica transferiu a sede do Governo para Roma, os povos que viviam naquela região, sobretudo os da Península Itálica cultuavam vários deuses e celebravam o Halloween em homenagem aos deuses.

Incluse, adoravam o deus sol e também celebravam o dia dos espíritos ou das almas.

Era celebrado no dia 31 de outubro. Esta festa era marcava o sostício de verão; eles se reuniam para cultuar os espíritos que segundo a crença daqueles povos, a festa servia para agradar os espíritos maus, os demônios que podiam apagar o sol. 

Tido também como dia das bruxas. A crença na existência dos demônios era comum entre os antigos povos do Oriente, mas, do Ocidente também (assim como sabemos que os *ameríndios) .... (*povos da América), também acreditavam nos demônios. 

A Sagrada Escritura nos revela que os judeus já acreditavam na existência dos demônios e realmente eles existem, tanto que, Jesus expulsou muitos demônios, (espíritos maus), das pessoas, senão, eles, os espíritos malígnos, agiriam diretamente na vida das pessoas ou exerciam influências sobre seus familiares.


Jesus precisou intervir várias vezes como lemos no Novo Testamento, expulsou legiões inteiras de demônios, e até mesmo Jesus, certa ocasião  foi acusado de estar edemoniado por causa de seu forte ensinamento. (Jo10, 19-21). 

O demônio teme a Deus mas não teme o ser humano e o influencia fortemente a pessoa a prática do mal ou age diretamente de forma a desviar a pessoa da salvação ou indiretamente inflenciando as pessoas. 

Ele tem sua tática. Oferece o mal como oferece um doce, põe mel nas palavras certas, para fazer com que as pessoas acreditem que não têm imprtância, que não faz mal...
E disse a serpente à Eva: "Oh, não! - vós não morrereis! Mas, Deus sabe que, no dia em que comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal". (Gn3, 4) - Vejam a astúcia de satanás; a princípio suas palavras soaram para Eva como um doce, ela caiu e comeu o fruto que Deus tinha proibido, desobedeceu a Deus e o resto, as conseqüências nós sabemos.   

A prática do pecado é doce, mas depois se torna fel amargo e atrai a ira de Deus. O que aconteceu com Adão e Eva após o pecado?

Nós estamos acostumados demais a escutar que Deus é misericordioso, sim, ele é. Mas, não podemos esquecer que Deus também é Juiz. As pessoas estão perdendo o temor de Deus. Deus é amor, mas, Deus é justo. Ele é misericordioso para aqueles que seguem com retidão os seus mandamentos. Veja o que aconteceu com Sodoma e Gomorra. 

Veja o que aconteceu com a Babilônia. As nações estão atraindo maldições sobre elas, porque perderam o temor de Deus. Nossos governantes embora pareçam, não são cristãos, em nome de uma "democracia" fajuta aceitam de tudo até mesmo o satanismo se isso isso agradar aos seus eleitores. Falam de Deus, de Jesus, frequentam os templos religiosos, mas estão metidos com a maçonaria e outras coisas. Nós cristãos temos nossa culpa porque somos nós que elegemos. Como ter uma nação verdadeiramente cristã se elegemos pessoas anti-cristãs para governarem em nosso nome?

O diabo é inimigo de Deus, ele lança primeiro a mentira, depois a discórdia, depois lança suas influências malígnas, de forma a prender e laçar as almas até que a pessoa se não mais se liberta e vai se perder definitivamente.
Não só o Halloween é uma influência satânica como várias outras coisas.

Assim como nós cristãos utilizamos a mídia, a propaganda, a Imprensa para evangelizar e levar um conteúdo que ajude as pessoas a se voltarem para Deus. O diabo através dos seus ramos satânicos e das pessoas adeptas ao satanismo usa dos mesmos métodos para fazer perder os cristãos.

Nesse ramo não está somente os pobres, mas os grandes ricos, donos de emissoras e até gente de alto poder aquisitivo que possui adesão ao satanismo.

Tudo bem feito, bem preparado e organizado para que atraia o maior número de gente possível para servir direta ou indiretamente ao diabo, como é o caso do Halloween. As propagandas estão aí para quem quiser ver.

As vezes a pessoa participa  destas coisas e nem sabe porque está envolvido neste tipo de coisa, e é assim mesmo, é assim com tudo que é do diabo, como uso das drogas. Os desvios de comportamento.


Começa com uma simples dose até viciar a pessoa, logo, toda família está contaminada pelas drogas. Assim é a influência demoníaca. Ela começa com uma simples brincadeira, mas, os estragos são imensos, como a condenação eterna por exemplo.    

Mas... voltemos ao assunto: O que a Igreja fez quando chegou à esses povos? 


Para tirar os nossos irmãos "catequizados"  dessa prática pagã, Ela aproveitou a cultura desses povos para criar um dia santo, dedicado  a todos os Santos(as) e aos falecidos cristãos que, diferente do culto aos da evocação dos espíritos ou das almas, a data para ser celebrada é 1 e 2 de novembro fazendo memória aos santos(as) da Igreja canonizados ou não e também a todos cristãos falecidos. 


Substituiu a festa pagã do Halloween pelo dia de todos os santos e o dia de finados, dia em que nós rezamos pelas almas, pois o único alimento que uma alma pode receber é a Oração. Depois da morte a almas nada podem fazer em prol de si mesmas, portanto, ela só pode contar com a misericórdia de Deus para lhes valer. E a nós cabe-nos o poder da intercessão. A Igreja, sentiu a necessidade de escolher dentro do calendário litúrgico um dia para que rezemos pelos nossos entes queridos, mas também que possamos refletir sobre a nossa caminhada nesse mundo. Não é de fato Deus que nos condena, somos nós que nos condenamos quando nos afastamos dEle.

Jesus Cristo, o único Senhor e Salvador  passou a tomar o lugar dos deuses pagãos e o povo voltou para o verdadeiro culto a Deus.


Rezar pelos mortos é costume muito antigo, isso já acontecia entre os discípulos de Jesus, aos quais que se reuniam nas catacumbas de Jerusalém para rezar pelas almas dos cristãos, sobretudo os mártires, pois, no início do cristianismo a Igreja não tinha liberdade para expressar publicamente sua crença. 

Quando a Igreja Católica foi declarada a religião oficial do Império Romano na Idade Média, ela começou a organizar-se para se tornar a maior religião cristã do mundo, disciplinando o culto, criando a liturgia da Missa e organizando o clero. Foi assim em todo mundo, inclusive na América Latina.

Por isso, ela agiu de forma sábia na cultura dos povos de modo a aproveitá-la e modificando-as sem seu sentido para inserir-lhes a catequese de forma mais rápida, já que muitos cristãos batizados não sabiam ler nem escrever e com isso só entendiam através dos diferentes modos com que a Igreja utilizava para catequizar estes povos. As imagens, os vitrais das grandes catedrais e basílicas, por exemplo, era uma forma de catequizar as pessoas sem instrução. 

As pessoas não tinham acesso direto à Bíblia, primeiro porque muitos não sabiam ler. Na Idade Média ler e escrever era um privilégio dos nobres e do clero. Segundo, porque a Bíblia não era assim toda encadernada, bonita de  com capa dura ou de zíper. 
Eram rolos imensos de pergaminhos e com muito mais livros do que nos é hoje apresentada. Somente muitos anos depois com a invenção da imprensa que a Bíblia te tornou conhecida. 

Embora alguns dizem que isto é uma bobagem e que a Igreja não condena a celebração do Halloween, você pode ver que a Igreja tentou de início abolir esta prática pagã. Colocando no lugar o culto católico e a liturgia dos santos, pois, se ela batesse de frente com a crença daqueles povos, ela não conseguiria abolir de fez esta festa.


Hoje sabemos que a prática do halloween não serve para nós, primeiro porque não é prática cristã e depois, não podemos cultuar os demônios e seus espíritos malignos se cremos em Deus. 

Nós professamos nossa Fé,  dizemos que acreditamos em Deus e em Jesus seu Filho, não podemos ao mesmo cultuar a Deus e servir ao diabo e suas obras. Fazendo isso ofendemos ao Espírito Santo que mora em cada um de nós. Nós, os batizados, temos um compromisso que é a prática do Evangelho e devemos afastar de tudo aquilo que nos impede viver bem a Palavra de Deus. 
Outrora Deus nos deixou esse mandamento: "Eu sou teu único Deus, não terás outro deus além de mim"...  
Foi para isso que Jesus deixou seus ensinamentos e a sua Igreja para nos instruir. Quem crê em Jesus mas participa de Halloween está praticando heresia e voltando ao paganismo nega a doutrina cristã e as consequências (da alma) são irreversíveis para aquele que não pratica a palavra de Deus.  No mundo tudo pode ser feito, tudo é permitido fazer, somos livres de escolhas, porém, depois da morte a alma não tem escolha ou se está com Deus ou fora de Deus e o inferno é um abismo que a alma não pode transpor. 

A nossa alma é como uma semente que Jesus plantou em nós, está em nós para ser cuidada, regada com nossa fé e deve ser santificada a cada dia. A nossa vida consiste na observância dos Mandamentos e dos preceitos divinos:


"Se me amais, obedecereis aos meus mandamentos". Jo 14, 15  - Obedecer aos Mandamentos significa obedecer a Deus guardar a sua palavra e vivê-la. A árvore boa se conhece pelos seus frutos. Lc6, 44 

O que a alimenta e faz a semente crescer é o adubo; ele   faz a plantinha crescer,  isto é, a palavra de Deus e a Eucaristia, a água que a faz crescer é a Fé, e o sustentáculo da fé é a Igreja, e a sua força é o Espírito Santo. 

Nosso corpo é como um solo que pode ser fértil ou infértil (pedregoso) onde nossa alma pode ou não receber os nutrientes da fé. Mas ele pode ser contaminado pelos falsos ensinamentos e pela falta de irrigação e de adubo , isto é, pode nos faltar a fé, o alimento necessário que é a palavra de Deus. Pode nos faltar a Eucaristia. E essa terra precisa ser cultivada, revirada, arrancando as ervas daninhas, isto se faz através da busca da conversão, da boa confissão e da volta à prática do Evangelho. Porém, isto tudo tem que acontecer aqui e não depois. Depois não terá mais remédio.  Porém, quem colherá será Deus.


Se ela estiver boa e sadia, Deus a levará para si. Mas, se ela estiver murcha e podre (pelo pecado), Deus colherá e a jogará no fogo, pois, não servirá pra nada.  



(Cf. Mt13, 18-23 ; Mt13, 37-43)

O QUE ESTÁ FORA DA PALAVRA DE DEUS E DOS ENSINAMENTOS DA SANTA IGREJA É COMO JOIO (QUE O DIABO SEMEIA NO MEIO DOS CRISTÃOS) NÃO SERVE PRA NADA A NÃO SER PARA MATAR E DESTRUIR A NOSSA ALMA.


Amigos(as) .... Por favor entendam isto: O cristão de verdade não pode participar de festas pagãs como o Halloween. Não caiam no engodo de Satanás! O que é um dia de culto pagão e o que é uma eternidade sem Deus?


Não se deixem contaminar com o Halloween, o que te parece um prazer momentâneo ofende muito a Deus Nosso Senhor. Evite esta festa, ensine seus amigos, não se deixe enganar. Não podemos jamais como cristãos optar por estas coisas que ofendem a Deus Nosso Senhor. Pois, estas coisas contaminam nossa alma, destrói a nossa fé e pode levar ao inferno. Deus é um Deus misericordioso, mas exige que sejamos fiéis a ele. Ele nos diz que devemos tê-lo como único Deus vivo, e servi-lo de todo coração. 


Por isso devemos observar suas leis e seus mandamentos. Isso exige de nós um amor e um respeito profundo para com a santidade de Deus, esta mesma santidade que nos faz seus filhos(as) muito amados. Se Deus nos pede que afastemos dessas coisas é porque ele sabe que isso nunca pode ser bom para nós. Não trará nenhuma recompensa, nem para esta vida, nem para a eternidade.    
   
     
                    



SOLA FIDE - A FALSA DOUTRINA PROTESTANTE, FÉ SEM AS OBRAS

               A doutrina da  SOLA FIDE ou "fé somente" afirma que é exclusivamente baseado na Graça de Deus, através somente da f...