domingo, 3 de dezembro de 2023

ADVENTO, UM NOVO TEMPO SE INICIA

 "Estejam preparados, porque o filho do homem virá no momento em que menos esperais!" Lc12, 40


Estamos iniciando mais um ano litúrgico da Igreja. O ano litúrgico, diferente do calendário normal começa no primeiro domingo do Advento e termina no domingo com a solenidade de “Cristo Rei”.  

Tudo quanto Deus criou é bom. E uma de suas criaturas, o tempo, talvez seja a mais implacável e impassível de todas. Contudo, por fazer parte da vontade de Deus, ele é bom. Não por acaso que o próprio Deus, ao entrar e viver durante trinta e três anos no tempo, Ele o santificou. Ao penetrar no tempo humano, Deus se encarnou revelando-se a si e, revelando-se, revelou o Seu plano salvador. (fonte: formação.cancaonova.com)

O tempo do Advento é um tempo de preparação, a Igreja nos propõe a meditar sobre esta esperança que é Cristo que se encarnou, que veio morar conosco, (Jo1, 14). Ele, a Palavra viva veio habitar em nosso meio. Aquele que os profetas anunciaram, o Messias, que na plenitude dos tempos foi enviado para nos salvar.

O Advento, que vem do latim "Adventus", significa "chegada" ou "vinda"¹. É o primeiro tempo do Ano Litúrgico, que antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde se espera o Nascimento de Jesus Cristo¹. Durante esse período, os fiéis vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz.

 

O Advento é caracterizado por duas importantes vindas de Jesus. A primeira é a chegada do Menino Deus, que se encarnou no gênero humano para nos dar a salvação eterna. Portanto, os cristãos celebram com muita alegria o nascimento do Menino Deus. O segundo significado refere-se à sua vinda definitiva, aquilo que a teologia vai chamar de advento escatológico. Sendo assim, além de se prepararem para receber Jesus que vai nascer, os fiéis devem se preparar para esperar Jesus que virá gloriosamente³.

 

A palavra “advento” significa “vinda” ou “chegada”. Cabe então a pergunta: “vinda ou chegada de quem?”. Obviamente, nós católicos, preparamo-nos para a chegada de Jesus. É Ele quem já está às portas! Acontece que essa vinda possui dois significados muito importantes. O primeiro é a chegada do Menino Deus, que dignou-se encarnar no gênero humano para nos dar a salvação eterna. Portanto, celebramos com muita alegria o nascimento do Menino Deus.

 

O segundo significado refere-se à sua vinda definitiva, aquilo que a teologia vai chamar de advento escatológico. Sendo assim, além de nos prepararmos para receber Jesus que vai nascer, devemos nos preparar para esperar Jesus que virá gloriosamente. Conforme podemos perceber, o tempo do Advento possui um significado profundíssimo e uma espiritualidade toda singular. Se nós vivermos com verdade e com devoção o que essa liturgia nos oferece, certamente teremos a nossa vida transformada por inteiro. (fonte: formação.cancaonova.com)

 

O Advento é definido pelas quatro semanas que antecedem o Natal, começando no Domingo mais próximo do dia 30 de novembro e indo até o dia 24 de dezembro.

 

Neste contexto aparece a figura São de João Batista, o precursor, batizando, anunciando a vinda do Messias e chamando o povo ao arrependimento, pois, era chegada a hora em que o Salvador deveria vir. “Eu sou a voz que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor!” – Is40, 3

Durante o tempo do Advento a Igreja nos faz recordar este apelo de João Batista. Para que nós também preparemos nossos corações para acolher o Cristo que vem.

Não é apenas um tempo de preparação para o Natal. Mas é um tempo que é de expectativa pelo Natal, também é um tempo de expectativa pela segunda vinda de Jesus.

Esse convite de São João Batista se torna atual, afinal Nosso Senhor veio, cumpriu sua missão e subiu ao céu, mas, antes deixou claro que voltaria um dia glorioso. A Igreja, esposa imaculada de Cristo, aguarda incessantemente e na anuncia a sua chegada e mantém esta esperança, vigilante e atenta.

O tempo do Advento vem nos mostrar que devemos estar atentos pois, não sabemos o dia e nem a hora em que o Senhor virá.

Devemos preparar nossos corações e fazer dele a “manjedoura” onde Jesus se sinta acolhido.

Celebrar o Natal de modo externo, como se fosse uma data qualquer sem fazer a experiência desse “Deus-Conosco” que veio para nos Salvar, como muitos fazem é paganizar o Natal. Hoje em dia se tornou uma festa comum que até os não cristãos celebram por acharem bonito simplesmente. Mas, para o cristão de verdade celebrar o Natal é muito mais que uma data comemorativa do calendário, é o momento em que paramos para celebrar com alegria esse Deus que desceu do Céu e se fez homem para nossa Salvação. Por isso o Advento é o tempo em que como se ouvindo os apelos de São João Batista “preparemos nossos corações para entrada do Re da Glória”. Ao mesmo tempo um convite para aguardar a chegada do Cristo, Senhor e Juiz eterno.

O Advento nos faz lembrar que devemos ser como as virgens prudentes que mantiveram suas lâmpadas acesas até a chegada do noivo. Ou seja, estarmos vigilantes, pois o noivo está às portas e virá buscar sua esposa a Igreja. Quem não estiver com suas lâmpadas acesas, se lhes faltar o óleo, virá o noivo e não entrarão para as núpcias.

O tempo do Advento é um convite. Estais preparados! Eis o tempo de graça, de preparação para a vinda do Senhor Jesus. Vinda esta que será definitiva. Ele virá como Rei e Juiz das nações. O apelo de João Batista não é somente para aquele tempo. É preciso estarmos preparados.

No tempo de João Batista a mensagem da chegada do Messias tocou o coração de muitos em Israel menos dos fariseus que achavam sobrepor a vontade do Deus Javé. No entanto as pessoas simples entenderam a mensagem. O convite de João ressoou em todos os cantos "eu sou a vos que clama no deserto, aplainai os caminhos do Senhor, endireitai suas veredas!"

João falava de um arrependimento sincero que devemos ter até os dias de hoje. Jesus não nascerá de novo, pois, ele está ressuscitado. Porém é preciso estar preparado. Nosso coração deve estar limpo, como uma estrada bem construída para que quando o Rei passar não encontre empecilhos. A terra der nosso coração deve estar limpa sem os espinhos do pecado, sem as sujeiras do egoísmo. Esse caminho deve estar sempre limpo porque o Rei um dia chegará de surpresa. Como ele mesmo disse, estais preparados. 

Essa mensagem de São João Batista foi para aqueles dias, mas, é atualizada para nós hoje. Como está sua vida? Como está a estrada de seu coração? O Senhor virá um dia seja na Parusia (para Julgar os vivos e os mortos), seja no dia de sua morte. Estais preparados!

Jesus contou a parábola do homem rico (Lc 12, 16-20) que vangloriando-se de ter feito uma boa colheita e enchido os celeiros podia descansar tranquilamente, mas, não sabia que naquele mesmo dia Deus pediria conta da sua alma. Não adianta nada encher os celeiros e sorrir sem se importar com nada ao redor, pois, nada nesse mundo é nosso. Daqui nada se leva. Devemos ser ricos sim, mas, ricos das coisas de Deus. Este é o tesouro que devemos juntar na eternidade. (Mc8, 36)

O Advento nos convida a pensarmos nesta possibilidade de um dia estarmos diante de Deus, Senhor e Juiz e o que vamos apresentar diante dele em prestação de contas de nossos atos aqui na terra? 

Estais preparados!         

     

                

           

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

FOI CONSTANTINO QUE FUNDOU A IGREJA CATÓLICA? QUAL A OGRIGEM DA PALAVRA PAPA E O QUE ELA SIGNIFICA? A IGREJA CATÓLICA É A ÚNICA QUE JESUS FUNDOU?

    Há aqueles que ainda insistem em afirmar que foi Constantino o fundador da Igreja Católica. Em sua maioria aprenderam de pessoas que tentam denegrir a historicidade da Igreja. Em muitos casos essas pessoas se deixam atrair por historiadores desinformados na história da Igreja. 

    A maioria das pessoas aprenderam isso nas escolas e em ensinamentos protestantes que por ódio à Santa Igreja de Cristo tentam passar essa inverdade. Mas, para você que deseja saber a verdade dos fatos tratarei de explicar que a Igreja começou muito antes de Constantino, pois, como  bem sabemos ela foi fundada por Jesus e continuada pelos Apóstolos ao longo da História. 

       Constantino nasceu no século III, mais precisamente em 26 de fevereiro de 272. Antes dele nascer a Igreja já existia, não tão organizada como existe hoje porque naquele tempo os cristãos foram perseguidos até Constantino anistiar o cristianismo. Tanto é verdade que a Helena, mãe de Constantino já era cristã e católica quando Constantino nasceu. E a sua conversão em parte se deve à sua mãe.  

     A anistia aos cristãos aconteceu no Império Romano do Ocidente, mas, no Império Romano do Oriente os cristãos ainda eram perseguidos. A Igreja Católica já existia e foi o Imperador Teodósio I ou Teodósio o grande quem declarou a Igreja como religião oficial do Império Romano no ano de 380 como o "Édito de Tessalônica". Foi Teodósio que declarou a Igreja Católica como religião de todo império. Portanto onde está a base que Constantino fundou a Igreja Católica?  

    A Igreja Católica de Roma, onde está o Papa, é uma das mais antigas Igrejas Católicas. Sim porque havia várias Igrejas Católicas tanto no Ocidente, quanto no Oriente. Portanto, o nome da Igreja é Católica e Apostólica, e "romana" porque se refere ao lugar em que está situada que é Roma. Assim a Igrejas Católica e Apostólica está em todo mundo formando as Igrejas particulares com suas Dioceses e Paróquias. 

    Documentos que provam que a Igreja já existia muito antes de Constantino existir.

    Com muita frequência, presenciamos pessoas sem estudo e conhecimento histórico falando bobagens dentro de universidades ou mesmo em igrejas protestantes. Se estudassem mais sobre história, lessem mais ao invés de repetir o que outros falam, com certeza descobririam o quanto a ignorância e a falta de conhecimento têm cegado a muitos. Muitos sustentam a ideia de que a Igreja foi fundada por Constantino no ano de 324 d.C. Acho que esquecem de um pequeno detalhe: De que Igreja, então, foram os 32 Papas que existiram entre Pedro (o primeiro Papa) e Constantino?
    Bem, vamos aos documentos de fato, que é o que nos interessa. Documentos que provam que a Igreja já existia muito antes de Constantino existir.
Desde Cristo, a Igreja era chamada simplesmente de Igreja. Mas o seu caráter universal (“Ide a todos os povos…”) fez agregar-se a ela a palavra católica (katolicon, do grego universal). O primeiro escritor da Igreja que apresenta a expressão católica foi Santo Inácio de Antioquia, martirizado em Roma, em 107 d.C.
Santo Inácio nos fala abertamente da Igreja Católica, na sua Epístola aos Esmirnenses: “Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA” (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).
    Outro contemporâneo dos Apóstolos foi São Policarpo, bispo de Esmirna, que nasceu no ano 69 e foi discípulo de São João Evangelista. Quando São Policarpo recebeu a palma do martírio, a Igreja de Esmirna escreveu uma carta que é assim endereçada: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”.
    Nessa mesma Epístola se fala de uma oração feita por São Policarpo, na qual ele fez menção de “todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra” (c. São Cipriano em 249, antes de Constantino nascer, e antes do Concílio de Nicéia, testemunhava: “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.” (Epist. 55, n.1, Hartel, 614);
“E não há para os fiéis outra casa senão a Igreja Católica.” (Sobre a unidade da Igreja, cap. 4); “Roma é a matriz e o trono da Igreja Católica.” (Epist. 48, n.3, Hartel, 607).
    No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14).
    São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz: “é necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente”. (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).
Veja a lista dos primeiros Papas da Igreja:



  
Fonte: A fé explicada

A IGREJA CATÓLICA MUITO ANTES DE CONSTANTINO

    O próprio livro de Atos, presente tanto nas Bíblias católicas, quanto nas protestantes, começa sua narração em Jerusalém e termina quando São Paulo chega em Roma (At 28). Há um propósito do próprio Cristo quando aparece para São Paulo: "Na noite seguinte aproximou-se dele e lhe disse: 'Tem confiança, assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim importa também que dês em Roma' (At23, 11) - porque o livro de Atos é uma transferência, a Igreja sai de Jerusalém e se estabiliza em Roma.
     São Pedro quando escreveu sua primeira carta, escreveu de Roma. Ora se escreveu de Roma é porque São Pedro já estava lá e isso é uma prova de que São Pedro já exercia sua missão de bispo de Roma e sua função de Papa (pai) daquela Igreja. (1Pd 5, 13) - "A Igreja de *Babilônia (*pois assim era conhecida Roma naquele tempo), saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho."
     O termo católico vem de "universal", ou seja, a Igreja é uma só no céu e na terra, tendo um só cabeça que é Jesus Cristo, (Ef 1, 22). Ela está em comunhão no Céu e na terra.
              Em Hb12, 22-23 - "Vós, ao contrário vos aproximastes da montanha de Sião, da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial, das miríades de anjos, da universal assembleia dos primogênitos, cujos nomes estão nos céus, e de Deus, juiz de todos os espírito dos justos que chegaram à perfeição"... Isto que quer dizer catolicidade, a comunhão dos santos. Assembleia em grego é Igreja e universal é católico. Daí podem os protestantes afirmar "Ah mas, o termo católico não aparece na tradução grega, foi a Igreja Católica quem inventou ".
Pois é, esta citação dos versículos acima é da Bíblia protestante Ferreira de Almeida. Se tal argumento fosse sólido, porque a tradução protestante traz em si a mesma citação católica? Acontece que a Bíblia protestante Almeida foi traduzida da Bíblia King James, que é a Bíblia britânica que traz uma tradução bem fiel aos originais e lá está escrito "general assembly" que tem o mesmo contexto de universalidade ou catolicidade. A Igreja Católica, desde o princípio é uma só em todo mundo. O mesmo culto, a mesma doutrina, o mesmo batismo. Diferente das placas denomicionais das igrejas protestantes. Cada uma com seu culto, o batismo de uma não serve na outra, o culto de uma é diferente da outra, a doutrina de uma não serve na outra, etc, etc.
           Enquanto que a Igreja Católica unida ao seu Papa e aos demais bispos conserva a mesma unidade a mais de 2000 anos e tem o pastoreio universal, sem o pastoreio universal não pode existir a Igreja e será apenas uma seita. A Igreja depois que se firmou estabeleceu sua base em Roma. A Igreja de Roma se tornou a Sede, a Igreja-mãe de todas as outras por todo o mundo. E mesmo as igrejas ortodoxas eram sim, ligadas a Roma. Pois, a própria carta aos Hebreus prova que a comunidade dos hebreus era submetida a Sé de Roma. E como podemos provar isto? Podemos provar já no finalzinho da Carta dos Hebreus que esta Carta foi mandada da Sé de Roma para a comunidade dos hebreus:
"Irmãos, eu vos peço que acolhais esta palavra de exortação. Aliás, eu vos envio apenas algumas palavras. sabei que nosso irmão Timóteo foi libertado. Se vier logo, irei ver-vos juntamente com ele. Saudai todos os vossos dirigente se todos os santos. os da Itália vos saúdam! (Hb13, 22-23)

Note que:

a) A carta saiu da Igreja de Roma para a comunidade dos hebreus.
b) A carta, além de todos os ensinamentos dá notícias do Apóstolo Timóteo que foi libertado e traz um convite, o escritor manifesta o desejo revê-los e espera que o depositário desta carta vá à Roma encontrá-los.
c) A Igreja já estava estruturada com um corpo eclesiástico, pois, aquela comunidade depositária da carta contava com seus dirigentes e uma assembleia que é chamada de santos. Os batizados eram chamados de modo geral, de santos. Pois, santo quer dizer, escolhido, separado.
Aqui deixa claro que nem Constantino, nem Teodósio foram fundadores da Igreja Católica. A Igreja já estava lá em Roma muito antes conforme o desígnio de Deus. Ela foi sonhada pelo próprio Deus, amada pelo próprio Deus. Não poderia ser de outra forma, até porque nenhum homem tem poder de fundar uma Igreja senão o próprio Cristo que deu sua vida por ela na cruz do Calvário. Todas as vezes que vejo alguém dizer que fulano e ciclano fundou uma igreja você deve perguntar se foi este ou aquele que morreu por ti ou ou foi o fulano. Qual poder que o ser humano tem de fundar uma igreja? Nenhuma. Porque o homem não é Deus, não pode morrer e ressuscitar e nem salvar ninguém dos seus pecados. A Igreja existe para dar continuidade à Salvação trazida por Cristo e para ser a ponte que liga o céu e a terra em um só louvor. Por isso ela tem que ser única. Tem que ser Una, Santa, Católica e Apostólica.

As evidências da catolicidade da Igreja nos primeiros séculos
A Igreja é uma só, una, santa, católica e apostólica

1. At 1, 14 - A reunião dos Apóstolos no cenáculo, também com eles Maria e outras santas mulheres, em oração aguardavam a descida do Espírito Santo. Qual é o sinal? Eles rezavam juntos em união com Maria.
2. At 1, 15-26 A eleição de Mathias em substituição a Judas Scariotes. Foi feita uma reunião onde os Apóstolos elegeram por meio de um sorteio aquele que ocuparia o lugar de Scariotes no grupo dos 12.
Se lermos o capítulo 1 vamos ver que logo no v. 13 aparece na lista apresentada por São Lucas a figura de Pedro como o primeiro da lista seguido dos outros. Não é por acaso que São Lucas o fez, mas para dar importância aquele que é o portador das chaves dada do Jesus para governar a Igreja. E v. 15 Pedro se levantou e fez um discurso introdutório antes da eleição. Ali, presente diante de aproximadamente 120 pessoas, ele relembra o que houve com Judas Scariotes e diz que é necessário que fosse nomeado outro no lugar de Judas, dos quais tinha que ser alguém que os tivesse acompanhado durante o tempo em que o Senhor esteve com eles desde o batismo de João até a Ressurreição. Por quê? Porque era necessário que este escolhido tivesse conhecimento dos ensinamentos de Jesus, fosse justo e teria que dar testemunho da Ressurreição. Pedro estava à frente da Igreja, sob as orientações de Pedro a Igreja fez a escolha de dois homens José Barsabás o justo e Mathias, depois da oração, a sorte foi lançada em Mathias.
Notemos aqui a união da Igreja e sua organização desde o século I onde Pedro como chefe da Igreja é o primeiro a ser ouvido e as decisões tomadas em conjunto só foi possível com um magistério de 120 pessoas e a autoridade de São Pedro. É o que a Igreja faz até hoje. Pedro é pontífice porque é ele que faz a ponte, essa é função papal dada por Jesus a Pedro em Mt 16, 19. E os Apóstolos e toda a comunidade sabiam disso e por isso levavam todas as situações a Pedro e era ele quem dava a última palavra. Depois de São Pedro os outros papas até chegar a nós nunca foi mudado. A Igreja de descrita em atos já tinha uma hierarquia onde os Apóstolos (primeiros bispos) juntamente com São Pedro a governava.

At2, 5-11 - Na descida do Espírito Santo várias pessoas pregaram o mesmo Evangelho. Eles que eram de línguas diferentes, mas a pregação foi uma só, recebida nas suas próprias línguas. Isto é, os Apóstolos falavam em Hebraico, mas o Espírito Santo permitia que eles entendessem a mensagem do Evangelho em seus próprios idiomas.
Para quê? Para haver uma só doutrina no mundo todo, não houvesse confusão nem divisão. O Espírito Santo ele é unificador e não divisor. Não pode ser católico se não houver unidade.
At4, 32 - "A multidão dos que haviam crido era um só coração e uma só alma". A Igreja verdadeira que é a Igreja Católica conserva essa união de fé de oração e de doutrina desde Pentecostes. O que está fora deste contexto de catolicidade são as seitas. A Igreja sempre foi Católica e Apostólica e é assim até os dias de hoje, no Oriente, no Ocidente, nas Américas e em todo lugar. Em torno de um só Senhor que é Jesus Cristo e sob o governo do Papa sucessor de São Pedro.

Jesus disse a Pedro: "Tu és pedra, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja". (Mt16, 19) - A Igreja nasceu do dom total de Cristo para a nossa Salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz. "O começo e o nascimento da Igreja são significados pelo sangue e pela água que saíram do lado aberto de Cristo agonizante na Cruz é que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja. Da mesma forma que Eva foi formada do lado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do coração traspassado de Cristo morto na Cruz. (CIC 766)

Jesus não disse a Pedro "sobre ti fundarei as minhas igrejas e cada uma terá um nome e uma placa diferente, uma doutrina e um culto diferente". Jesus disse: "sobre ti (Pedro) fundarei a minha Igreja". Está no singular. Uma só é a Igreja de Jesus. Esta Igreja é a Igreja Católica e Apostólica constituída por Jesus permanece até hoje.

               Estava no coração de Cristo o desejo que os homens fossem assistidos por ele após sua paixão, morte, ressurreição e subida aos céus. Para ficar conosco ele criou um novo povo dando-lhe uma Nova Aliança que não foi firmada no sangue de animais, mas, com seu próprio sangue selou uma aliança eterna. Nessa aliança fundou sua Igreja e pelo Sacramentos Batismo somos enxertado nessa Igreja que também é seu corpo e a Eucaristia sua presença real no Pão e no Vinho sua presença Real em Corpo e seu Sangue, alma e Divindade e ao mesmo tempo se dá em alimento de todas as almas completando este mistério de amor. Somente a Igreja Católica pode dar-nos este Sacramento de amor que é Jesus Sacramentado. "Eis que estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos". Mt28, 20.
Portanto, a Igreja Católica é uma só porque um só é seu Fundador e Salvador que por nós morreu e ressuscitou e nenhum outro homem por mais santo, nem pastor, e, nem padre, nem bispo que se desligar dela não terá nenhum poder se fundar outra, pois, esse poder só coube a Jesus Cristo que é Deus e Senhor.
     A Igreja é preparada na Antiga Aliança, fundada por Cristo, realizada na Cruz redentora e por sua ressurreição, ela é manifestada como mistério de salvação pela efusão do Espírito Santo. Será consumada na glória do céu como assembleia de todos os resgatados da terra. Ela é ao mesmo tempo, visível e espiritual, sociedade hierárquica e corpo místico de Cristo. Ela é una formada de um elemento humano e um elemento divino. Somente a fé pode acolher este mistério. A Igreja é no mundo presente, o sacramento da salvação o sinal e a salvação, o sinal e o instrumento da comunhão de Deus e dos homens. (CIC 778, 779, 780)

                            

   O PAPA

    Alguns dizem "mas Papa não existe" porque na Bíblia não existe nenhuma menção que Pedro tenha sido o primeiro Papa. Realmente não há. Porque Papa é um título e não uma função. É um título dado ao bispo da Igreja de Roma que é, por assim dizer, a Igreja mais velha. E foi lá que São Pedro e também São Paulo terminou seus últimos dias solidificando aquela Igreja como Mãe de todas as outras. É por isso que o bispo de Roma, ou seja, o Papa é considerado o sucessor de Pedro. Com exceção das igrejas protestantes e algumas igrejas ortodoxas em sua maioria todas aceitam e concordam que o Papa é mesmo o sucessor de Pedro, não por acaso, mas pela própria História da Igreja e a sucessão apostólica que lhe ela tem initerruptamente. Desde o início da Igreja a autoridade de Pedro como primeiro pastor era aceita. Encontramos várias passagens em que Pedro era quem decidia e dava a última palavra. Os Apóstolos e os demais cristãos conheciam a autoridade que Jesus, sendo a "Pedra Angular" deu a Pedro como sendo a "rocha" o "alicerce" que sustenta a fé da Igreja (Mt16, 18-19). Sobre Pedro está fundada a Igreja de Cristo, sobre ele está a autoridade de Cristo simbolizada pelas chaves o poder de abrir e fechar de ligar e desligar, o que Pedro na condição de pastor decidir pelo sim e pelo não será acatado na terra e no céu. Pedro sempre foi respeitado como primaz entre os Apóstolos o "príncipe dos Apóstolos" dado por Jesus a ele como chefe da Igreja. Os Apóstolos que eram0 fiéis a Jesus reconheciam a autoridade de Pedro como chefe da Igreja terrena e seu Vigário e respeitavam suas decisões como sendo do próprio Cristo. Os Apóstolos reconheciam em Pedro a própria autoridade de Jesus Cristo.

        A autoridade que foi passada ao bispo de Roma é muito grande e por causa disso é que a Igreja honrou-lhe com o título carinhoso de Papa ou "papai". Pai de toda a Igreja que é família cristã. Assim como toda família tem um "pai", o bispo de Roma é chamado carinhosamente de "papaizinho". Ele, que depois de ser provado no fogo foi designado o pastor primaz da Igreja, "Apascenta minhas ovelhas!" Jo21, 17.
           Veja que em nenhuma outra passagem dos evangelhos Jesus diz tão diretamente como no v. 17 do Capítulo 21 de São João. Note que estava ali Pedro e João (Jo21, 20). Jesus tem uma conversa particular com Pedro e depois de ter a certeza de ele o amava mais do que os outros pede que ele seja o pastor das suas ovelhas. Ou seja, Nosso Senhor naquele momento sagra seu primeiro bispo como 'pai" de todos os outros e de toda a Igreja que com ele se erguia. É por isso que a Igreja até os dias de hoje chama o bispo de Roma de Papa. Por causa desta autoridade dada a São Pedro e consequentemente ao seu sucessor. E foi ali, em Roma, na comunidade de Roma que São Pedro permaneceu e deu sua vida em testemunho de Cristo. Foi naquela comunidade que ele viveu seus últimos anos que toda a Igreja Católica em todo mundo reconhece em nome da autoridade de Cristo o Papa como chefe e legítimo sucessor de São Pedro.
            
     Há uma controvérsia porque enquanto alguns estudiosos defendem que a Igreja Católica de Roma foi fundada por São Pedro, outros dizem que foram os discípulos e que quando São Pedro chegou à Roma ela já existia. O fato é que a Igreja Católica de Roma é a Igreja onde o seu bispo traz em si o primado de Pedro.
Onde surgiu a palavra "Papa"?

     "Papa" é uma palavra de origem italiana que quer dizer "papai" ou "paizinho". É um título carinhoso que surgiu a partir do século VI para se referir aquele que foi colocado por Cristo nas função de Pai da Igreja Católica e que se firmou a partir dos séculos IX-X para se referir exclusivamente ao bispo de Roma. É por isso que muitos confundem esta palavra como se ela fosse uma função. Enquanto que a função do Papa é ser bispo, isto é, ser o pastor.
    
Certamente, esta interpretação está longe de ser correta, assim como a interpretação do jogo de palavras "Pater Patrum" ("padre dos padres"), que seria uma descrição e releitura posterior do ofício papal.

Do ponto de vista histórico-etimológico, o termo "papa", no entanto, não é um acrônimo, mas uma palavra de origem grega, que significa "pai", "papai", em sentido familiar e carinhoso. É o termo usado nos primeiros séculos do cristianismo para dirigir-se ao clero, sobretudo aos bispos. Foi a partir dos século IX-X que se tornou exclusiva do Bispo de Roma: de "pai" em sentido específico a "pai" de Roma.

Nas Catacumbas de São Calisto está o testemunho mais antigo em Roma do uso da palavra "papa" referida ao Bispo de Roma. O diácono Severo declara haver recebido a ordem do bispo romano Marcelino (296-304) de construir um nicho sepulcral familiar dentro de tais catacumbas: “iussu pp. sui Marcellini diaconus iste Severus fecit…” (cfr. Testini, Archeologia cristiana, Bari 1980, p.384). Resumindo: é a história de um termo genérico que, com o passar do tempo, assume um significado cada vez mais específico, até tornar-se exclusivo.

O documento "Dictatus Papae", nascido no ambiente gregoriano durante a luta das investiduras, os termos "sumo pontífice" e "papa" são usados como sinônimos. Desde cerca de dez séculos antes, a palavra "papa" indicava apenas o Bispo de Roma.

Apesar de existirem vários títulos do papa (Sumo Pontífice, Bispo de Roma, sucessor de Pedro, Patriarca do Ocidente (este último deixado de usar por Bento XVI), Primaz da Itália etc.), o teologicamente mais verdadeiro e do qual derivam todos os outros é "Bispo de Roma" e, portanto, herdeiro e sucessor de Pedro e cabeça do colégio apostólico.

Dois textos, um da antiguidade e outro dos nossos dias, falam da importância do título romano:

"Dado que seria demasiado longo enumerar as sucessões de todas as Igrejas, tomaremos a máxima igreja, muito antiga e conhecida de todos, fundada e construída em Roma pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo; mostraremos que a tradição que ela tem, dos mesmos, e a fé que anunciou aos homens, chegaram até nós por sucessões de bispos… Porque, é com esta Igreja (de Roma), em razão de sua mais poderosa autoridade de fundação, que deve necessariamente concordar toda a Igreja… na qual sempre se conservou a tradição que vem dos Apóstolos" (cf. S. Irineo, Contra as heresias).

"Na comunhão eclesial existem legitimamente igrejas particulares com tradições próprias, sem detrimento do primado da cátedra de Pedro, que preside à universal assembleia da caridade, protege as legítimas diversidades e vigia para que as particularidades ajudem a unidade e de forma alguma a prejudiquem" (Lumen Gentium, 13).

(Artigo do Pe. Giovanni Roncari, professor de História da Igreja, publicado originalmente em Novena.it)


Outros títulos dado ao Papa

Santo Padre

Entendendo-se novamente o termo “padre” no sentido latino de “pai”, esse título acrescenta à paternidade espiritual também o caráter de santidade inerente à vocação e missão confiada ao Papa por Cristo.

Pontífice

Vem do latim “pontifex”, derivado por sua vez de “pons”, que significa ponte. Quer dizer “construtor de pontes”. Frequentemente, vem antecedido pelo adjetivo “Sumo”, do latim “Summus”, que significa “máximo”, “supremo”.

Servo dos Servos de Deus

Adotado por São Gregório Magno em 602, esse título reflete o papel do Papa como aquele que está a serviço de todos os fiéis, que, por sua vez, também estão a serviço de Deus, a exemplo de Jesus Cristo: o próprio Cristo, sendo Deus, se fez homem para nos servir e salvar.

Vigário de Cristo

Adotado no século V por São Leão Magno, esse título recorda o papel do Papa de representar Jesus na terra como pastor das suas ovelhas. “Vicarius” tem a mesma raiz de “vice”, ou seja, substituto, sucessor, representante, aquele que exerce legitimamente as funções de outro.

Bispo de Roma

Como sucessor de São Pedro, todo Papa herda a missão de ser o bispo da Cidade Eterna.

Primaz da Itália

Historicamente, cada região da Igreja tem um cardeal primaz, isto é, um líder primário da Igreja naquela área específica.

Sua Santidade

Embora mais usado como referência ao Papa, esse título que primariamente evoca a santidade do seu posto como Vigário de Cristo é usado também para líderes de outras tradições cristãs, principalmente orientais, inclusive em comunhão com Roma (nas diversas tradições orientais também é bastante usado o título “Sua Beatitude”). A título de precisão, usa-se “Vossa Santidade” quando se fala diretamente à pessoa do Papa.

Soberano do Estado da Cidade do Vaticano

Título que reconhece o poder temporal do Papa como líder do Estado Vaticano independente. 

Fonte: pt. aleteia.org

            

sábado, 11 de novembro de 2023

EXPLICAÇÃO SOBRE MATEUS 7,6 "Não deem aos cães o que é sagrado, não joguem pérolas aos porcos!"

 

Mateus 7, 6 diz: "Não deem aos cães o que é sagrado; não joguem suas pérolas aos porcos. Se fizerem isso, eles poderão pisoteá-las e, voltando-se contra vocês, dilacerá-los". 

Jesus usa de metáfora para ensinar seus discípulos a ter discernimento e cuidado na hora de pregar evangelho.

"Cães" e "porcos" representam aqueles que rejeitam Jesus Cristo, desprezam a verdade e vivem em pecado. A "pérola" é uma metáfora para dizer que a mensagem do evangelho, que é preciosa e sagrada não pode ser lançada de qualquer maneira e com segundas intenções. Se lermos a partir do versículo “1” vamos ver que esta passagem está de um contexto:

a)     Não devemos julgar as pessoas. A mensagem de salvação deve ser uma proposta não imposta. Quem prega deve toma cuidado para não apontar o dedo para os defeitos dos outros. Jesus pede que antes de mais nada devemos procurar fazer um exame de consciência porque muitas vezes somos mais errados do que aqueles que tentamos corrigir. Não podemos agir com hipocrisia. Aqui Jesus deixa claro que o que se espera de nós é o exemplo. Não agir com hipocrisia para que as pessoas vejam com as nossas atitudes aquilo que o Evangelho lhes propõe.

b)     E o versículo “7” vem complementar o versículo “6” no que se refere à oração. Devemos bater à porta (de Deus), pedir com o coração sincero porque o Pai Celeste ouve aqueles que pedem com sinceridade, segundo suas necessidades. O versículo anterior diz que não se pode lançar aos cães coisas santas. Isto quer dizer que dentro do contexto, nossa oração deve ser direcionada para coisas boas. Coisas que irão servir para nossa santificação. Não de deve orar, por exemplo, pedindo dinheiro, para ganhar na loteria, etc. Porque isso se conquista com trabalho.  Mas, pedir a o aumento da fé, a cura de uma enfermidade para si ou para alguém, o discernimento para certas situações, o dom para entender a Palavra, o pão de cada dia, ... Na oração do “Pai Nosso” estão todos as graças que devemos pedir. Porque uma oração mal feita é “dar pérola aos porcos”.

Jesus neste discurso ensina-nos que devemos ter cuidado tanto com o anúncio da Palavra, quanto também à maneira que pedimos as coisas a Deus. Não é errado pedir. Mas, é importante saber o que pedir para que nossa oração não seja feita de egoísta, como uma criança que acha que o pai pode dar tudo o que ela quer, do jeito que ela quer e na hora que ela quer. Não! Deus não age assim.

 

c)     E por fim, Jesus vai nos dizer que devemos ter cuidado com falsos profetas. Falsos pastores que chegam disfarçados de ovelhas. E mais uma vez Jesus pede discernimento para que a gente possa verificar quais são as obras desses falsos pastores. Hoje, o que mais tem são falsos pastores dentro e fora da Igreja. Lobos vorazes que estão em busca de ovelhas frágeis para enganar e extorquir, usando a palavra de Deus como argumento, ludibriam e enganam muitas pessoas. Mas, veja! Jesus essas pessoas farão obras, iguais aos verdadeiros profetas, porém essas obras não vêm Deus e não serão reconhecidas por Ele. O demônio também faz milagres para enganar as pessoas e tirá-las do verdadeiro caminho. É por isso que Jesus disse “guardai-vos dos falsos profetas”.          

 

Portanto, tudo no capítulo 7 está dentro de um contexto: “A mensagem da Palavra de Deus” e os “falsos profetas”.

Por outro lado, Jesus nos ensina que a mensagem sagrada do Evangelho não deve ser compartilhada com aqueles que não estão dispostos a aceitá-la, pois, eles podem rejeitá-la e até mesmo atacar aqueles que a compartilham. No entanto, isso não significa que devemos julgar as pessoas como indignas. Em vez disso, devemos ter sabedoria e discernimento ao compartilhar a verdade. O Evangelho é uma pessoa, Jesus Cristo. Ele é a Palavra viva encarnada que não pode morar em corações que não queiram aceitá-lo. Por outro lado, o coração de quem aceita o Evangelho e  o pratica com amor é como um terreno fértil onde a semente plantada nascerá e dará muitos frutos. (Lc13, 23). 

É importante lembrar que Jesus é a única porta para as ovelhas — Ele é o único caminho para o céu e para o dom da vida eterna (João 10:7-9; João 3:16; 14:6). O discípulo deve rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos. A porta estreita pela qual os verdadeiros discípulos devem passar.

Os santos viveram sua vida de forma radical procurando aproximar o mais perto possível daquilo que o Evangelho propõe. Nesse sentido passaram por muitas coisas. Privações e perseguições a fim de estreitar ainda mais seus laços com Jesus tendo a convicção que estão do mundo, mas, não são do mundo. Viveram intimamente ligados a Ele no seu sofrimento na cruz, enfrentando tudo e a todos. Isto é, passaram pela “porta estreita”, a porta das ovelhas onde o único pastor é Cristo.    

A oura explicação que a Igreja Católica ensina sobre Mateus 7,6 é semelhante à interpretação geral, mas com um foco adicional na administração prudente dos sacramentos e na pregação da palavra de Deus. 

Nesta passagem, Jesus usa uma expressão popular para ensinar o discernimento prudente na pregação da palavra de Deus e na distribuição dos meios de santificação.

A Igreja sempre atendeu a este aviso, especialmente no sentido de respeito com que administra os sacramentos, especialmente a Sagrada Eucaristia. 

Portanto, "Não deem aos cães o que é sagrado; não joguem suas pérolas aos porcos" é uma instrução para ser cauteloso ao compartilhar a verdade do evangelho com aqueles que podem não estar prontos ou dispostos a recebê-la. Isso não significa que devemos julgar as pessoas como indignas, mas sim, que devemos ter sabedoria e discernimento ao compartilhar a verdade.

 

 

 

 

domingo, 5 de novembro de 2023

PORQUE BATIZAR AS CRIANÇAS

 

A Igreja Católica batiza crianças por várias razões: 

A prática de batizar as crianças é uma tradição imemorial da Igreja.

Através do batismo, a criança é iniciada na vida cristã e recebe a graça de Deus, que a ajudará a crescer em sua fé e a viver uma vida de amor e serviço a Deus e aos outros.

"A Igreja Católica pratica o batismo infantil, uma tradição que remonta ao segundo século. A Igreja Católica entende o batismo como um sacramento que traz consigo diversas coisas, a primeira das quais é a remissão dos pecados, tanto o pecado original como o pecado atual. No caso de bebês e crianças pequenas, apenas o pecado original é considerado, pois são incapazes de pecado atual.

A Igreja Católica ensina que o pecado original é um pecado “contraído” e não “cometido”, um estado, não um ato. A consequência do pecado original é a morte da alma. Por essa razão, a Igreja confere o batismo às crianças.

Além disso, a Igreja Católica vê uma continuidade pactual que Deus fez com Abraão e que se estende para aqueles que creem em Jesus. Portanto, o batismo infantil é visto como uma parte importante dessa aliança".

Ao batizar as crianças, a Igreja Católica está também comprometida com a educação religiosa da criança, ajudando-a a crescer em sua fé e a viver a vida cristã.

👶O batismo é realizado na infância para que a criança seja, o quanto antes ou o mais cedo possível, agregada ao novo povo de Deus, pela graça do sacramento batismal, para que faça parte da vida da Igreja, da Santíssima Trindade, como o filho adotivo, por meio de Deus Pai, na força do Espírito Santo.

Na Igreja Católica, o batismo representa os primeiros dos sete sacramentos e é considerado um rito de passagem. Ao receber tal benção, a criança inicia a sua fé e sua vida cristã, tornando-se um filho de Deus, um discípulo de Cristo, um membro da Igreja e abrindo seu caminho para a salvação.

[O mito - há um costume antigo de dizer que 'deve-se batizar uma criança para ela não morrer pagã'. Ora! Isso é uma inverdade. Porque a palavra "pagão" ou "gentio" designa àqueles que não são judeus e não tem nada a ver com a realidade cristã. Pois,  sendo os pais da criança batizados na Igreja Católica e, portanto, são cristãos católicos não são se aplica o termo "pagão". A criança, filha de pais cristãos deve ser batizada para se tornar filho de Deus, uma pessoa cristã e membro da Igreja de Cristo.]    

Talvez você deve estar se perguntando: “Se a criança é inocente, se ela ainda não tem consciência do pecado, porque a Igreja as batiza?”, “não seria errado?” No Antigo testamento as crianças eram apresentadas no Templo somente...

Bem, as pessoas que pensam assim ou usam desse argumento para dizer que o batismo de crianças é errado não entenderam o que é o Batismo.

As pessoas olham para o Antigo Testamento, Êxodo13, 2; que diz: "Todo primogênito será consagrado ao Senhor". Mas, se esquecem que em Lev17, 12, a criança do sexo masculino devia ser circuncidada no oitavo dia de nascimento. Esse era o sinal da Aliança entre Deus e o povo de Israel.

👉O que marcava a Antiga Aliança entre os Israelitas era a circuncisão. O que marca o povo da Nova Aliança é o Batismo, ambos realizados quando ainda são bebês.

Quem era circuncidado era chamado de judeu e quem não era, como os outros povos, eram chamados de gentios ou pagãos. Por isso, em Mt 28, 17-20, o Senhor Jesus vai mandar batizar todas as pessoas. Jesus não deixa a ordem de batizar apenas os adultos, mas diz “Ide e batizai!”. 

"Ide, pois, ensinai a todas as nações; batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai a observar tudo quanto vos prescrevi."  Veja que o texto diz: "Batizai... Ensinai..."

Os protestantes contestam dizendo que uma criança não pode ser batizada porque ainda não tem entendimento da Palavra. Ora, Jesus manda anunciar o evangelho (aos adultos), mas no final deixa claro que uma pessoa pode sim ser batizada e depois receber a doutrina dos apóstolos; deixando claro que deve-se batizar não importando a idade, sexo, cor, e raça e não há disposições em contrário. Pois, a Palavra de Deus é algo constante. 

Quem fala ou prega que uma criança não pode ser batizada deveria provar o por quê.  Não há nada na Sagrada Escritura, nem na doutrina dos santos padres do início do século, que prove que não se pode batizar crianças; pelo contrário, era uma prática comum e aceita desde os primeiros séculos.

Como referência temos a Didaquê (60-90 d.C.) que é o primeiro catecismo da Igreja: Esta primitiva obra cristã fornece mais detalhes sobre o batismo do que qualquer outra dos séculos I ou II. Ela ordena o jejum para o batizando, o que não seria de esperar que se fosse bebês. Logo aqui, ela traz algumas orientações dizendo que o jejum do batizando não pode ser realizado pelos bebês. O que entendemos com isso a preocupação da Igreja quanto aos bebês que seriam batizados não passariam por esse processo.

São Justino Mártir (100-165 d.C.) Segundo Justino Mártir, “entre nós há muitos homens e mulheres que, tornando-se discípulos de Cristo desde crianças, permanecem incorruptos até os sessenta e setenta anos. E eu me glorio de mostrá-los entre toda a raça dos homens.”

Irineu (130-202 d.C.) “Ele [Jesus] veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade...; ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade.”

É o Espírito Santo que vai ao longo da vida dando luz para que a pessoa se torne um verdadeiro cristão. Para isso que existem os pais e padrinhos ( padrinho não foi feito para dar presente), eles responsáveis diretos pela formação da fé da criança; também as pessoas designadas pela Igreja que ajudam ao longo do tempo nesta formação espiritual. 

👉Atenção! É muito importante que ao escolher os padrinhos da criança, que sejam pessoas de vida digna, que sejam realmente pessoas de fé, responsáveis, que sejam casados na Igreja e estejam dentro das orientações que a Igreja pede que seja, para que o afilhado seja bem amparado e tenha neles a imagem de pessoas de bem. Os padrinhos são os segundos pais da criança que poderão no futuro, se acaso vier a faltar os pais legítimos, assumirem o papel de cuidar do afilhado como se filho de fato o fosse.      

Também engana-se aqueles que pensam que o Batismo é só para apagar pecados. Esta é apenas uma das funções do Batismo. Mas, ele é mais do que isso conforme explica o Catecismo da Igreja. Ele é o sacramento de iniciação e mais do que perdoar os pecados ainda faz da pessoa membro da Igreja e filho adotivo de Deus, participante do sacerdócio comum dos fiéis junto com Cristo.

Em Atos 15, 1-10 encontramos o que chamamos de “primeiro concílio” da Igreja e o assunto foi a circuncisão. Porque alguns judeus queriam que as pessoas que se tornavam cristãs, inclusive os gentios, cumprissem a Lei de Moisés e fossem circuncidados.

Pedro não aceitou, pelo fato de que na Nova Aliança é o Batismo que torna a pessoa cristã pela graça, e pela ação do Espírito Santo torna-a filho de Deus e herdeiro do céu. O Batismo ainda é sinal visível da graça de Deus, isto é um sacramento. Enquanto a circuncisão marcava a pessoa na carne por meio de um sinal visível que era a retirada da pene que cobre a glande do pênis (dolorosa por sinal); o Batismo marca a pessoa na alma por meio de um sinal visível que é a água e é indolor. Pelo Batismo somos marcados com o dom da santidade, recebemos a foça Espírito Santo para que durante a vida possamos viver esta santidade e depois na eternidade participar desta mesma santidade junto de Deus.  

Diferente do batismo de João, que era apenas para a conversão, o Batismo faz do cristão uma nova criatura que pela ação do Espírito Santo torna a pessoa membro da Igreja, isto é, participante do Corpo Místico de Cristo, apagando a mancha do pecado original que todos nós herdamos de nossos primeiros pais. Conforme o CIC - Catecismo da Igreja Católica nº 1250:

“Por nascerem com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento pelo Batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas e serem transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, para a qual todos os homens são chamados. A gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifestada no Batismo das crianças. A Igreja e os pais assim privariam a criança da graça inestimável de se tornar filho(a) de Deus, se não lhe conferissem o Batismo pouco depois do nascimento”.

A prática de batizar as crianças é uma tradição desde o século II, mas é bem possível que esta prática tenha ocorrido desde o início da pregação apostólicas quando “casas” inteiras recebiam o Batismo. CIC 1252. No início da Igreja, se um chefe de família era batizado, com ele eram também batizados todos seus familiares, incluindo as crianças.  

No Novo Testamento, a circuncisão foi abolida e deu lugar o batismo. O batismo é o sinal da Nova Aliança, mas, devemos observar que se o povo de Israel não podia deixar de circuncidar seus filhos e o faziam desde bebezinhos conforme mandava a lei, pois, a circuncisão era o sinal da Aliança de Deus com seu povo.  Tornava a criança participante desta Aliança e, portanto, herdeiro das promessas de Deus a Israel. 

A Igreja, a qual é nascida da Nova Aliança no Sangue de Cristo conservou esta prática visto que pelo Batismo a criança (e agora meninos e meninas) tornam-se participantes da Nova Aliança, onde a marca não se faz mais na carne, mas, no Espírito. Pelo Batismo através da ação do Espírito Santo o catecúmeno renasce para uma nova vida e pela graça santificante torna-se, filho de Deus, membro da Igreja e herdeiro da graça.

Assim sendo, o Batismo também é um sacramento de fé, e como a criança ainda é imatura, é importante que os pais e padrinhos ajudem-na a viver e conhecer A FÉ que ela receberá no batismo. Assim como no AT, depois da circuncisão os pais tinham o dever de ensinar às crianças a Lei de Moisés, de geração em geração, assim também, na Nova Aliança os pais devem ensinar seus filhos desde pequenos a FÉ da Igreja. Cada pai, cada mãe é um missionário dentro de seus lares; são os primeiros evangelizadores dos filhos. 

O Senhor mesmo afirma que o Batismo é necessário para a salvação. Ele ordenou seus discípulos a pregar o Evangelho e batizar. A Igreja não conhece outro meio senão o Batismo, por isso, ela cuida em não negligenciar a missão que recebeu de fazer “renascer da água e do espírito” todos quantos queiram, pois, a Salvação está vinculada ao Sacramento do Batismo. De modo que pelo Batismo se concede a remissão dos pecados, tanto o pecado original, como os pecados pessoais. Com efeito, regenerados nem o pecado de Adão, nem os pecados pessoais, nem as sequelas do pecado, das quais a mais grave é a separação de Deus. (CIC 1263)

O Batismo também faz da pessoa uma nova criatura, filho adotivo de Deus e participante da natureza divina. Torna-se Templo do Espírito Santo. Onde a Santíssima Trindade dá ao batizado a graça da justificação, de crer em Deus e amá-lo por meio das virtudes teologais. Concede a ele a graça de viver e agir segundo mesmo Espírito, por meio de seus dons.

O Batismo constitui o fundamento da comunhão entre os cristãos. O vínculo sacramental da unidade dos cristãos. Justificados pelo Batismo são incorporados ao Sacerdócio de Cristo.

O Batismo ainda é um sinal espiritual indelével que marca os eleitos passam a pertencer a Cristo. Dado uma vez por todas não pode ser reiterado.

Portanto, meus irmãos, tem muita gente que não entende que esse grandioso Sacramento, e cujo, nos faz filhos de Deus não pode estar atrelado a disputa de idade. Tanto adultos, como crianças devem ser batizados e a Igreja Católica não pode negar esse direito daqueles que queiram ser batizados.

Se Jesus não deixou nenhuma regra e só mandou batizar porque certas pessoas ainda insistem em dizer que isto é errado?

Ah! Mas, poderia alguém argumentar: “Não se pode batizar as crianças porque é preciso que a pessoa conheça a palavra e aceite Jesus e a criança não tem consciência ainda...” Sim é verdade. Mas a primeira graça que o batizando recebe é a fé, a fé que é incrustrada na alma do batizando. E depois, lembremos das crianças circuncidadas. Elas também não tinham consciência do que estavam recebendo, mas, recebiam a doutrina de seus pais, aos quais tinham a missão de educá-las na lei de Moisés. Uma vez circuncisas passavam a frequentar a comunidade e a aprender a Torah, a Lei Deus e a ela obedecer e a Ele servir segundo a Lei.

Atos 16, 31-33 – Paulo e Silas batizaram o carcereiro todos de sua casa. Ora, com a palavra “todos” podemos entender que numa família judia, onde certamente havia velhos, jovens e também crianças, todos receberam o batismo. “...E  imediatamente foi batizado, não só ele, mas, todos de sua  casa”...(v.33)   

Então quando a criança recebe o Batismo ela recebe este sinal indelével que a faz filha de Deus, membro da Igreja e por isso é dentro da Comunidade, incorporado à Igreja, junto de seus pais e padrinhos que ela desde cedo vai aprender sobre a Palavra e a doutrina e vai amadurecendo sua Fé.

Portanto, meus amigos, o católico que negar o batismo a seu filho está ofendendo gravemente a Nosso Senhor. Porque esse é o maior presente que os pais podem dar aos seus filhos.          

 AOS CATECÚMENOS

No batismo, somos iluminados pela graça divina, ele devolve à imagem do Deus verdadeiro que através de seu Filho Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos deixou o seu exemplo. O Batismo nos devolve a dignidade de filhos de Deus. Portanto, vivam como filhos de Deus espelhando-se nos bons exemplos deixados pelos santos e pratiquem a fé, a esperança e a caridade. Sobretudo, tentando aproximar-se o mais possível da figura de Cristo.
Pela unção com o óleo Santo recebeste os dons do Espírito Santo e tornaste-te igual ao homem que o teu corpo é uma estrutura viva na qual o Espírito Santo de Deus habita
O Senhor oferece-se a todos os crentes como habitante do seu corpo puro e sangue santo.
Você como é pedra viva no único corpo de Cristo que é a igreja. Não despreze nem a Igreja, nem a sua doutrina, pois, a Igreja é como a arca de Noé que nos salva do dilúvio. Ela como mãe cuida para que seus filhos vivam de acordo com a Palavra de Deus.
O Batismo dá à pessoa os privilégios da salvação, do perdão e do convite à santidade e à piedade.
Jesus te comprou com seu sangue precioso, um preço muito alto ele pagou por você. Não despreze a salvação que ele conquistou para ti.

Gostaria de lhe dar as seguintes conselhos como de um pai para seu filho, portanto, não reduza seu valor do batismo dignidade misturando-se com quem não merece um desejo de palavras ou luxúria mortal.
Cuide da sua aparência para ser simples, elegante e educado, principalmente na rua e trabalho para ser respeitado por todos.
Não discuta ou fale sobre assuntos banais, mesmo com mulheres estranhas, e não as elogie, e lembre-se da filha de quem você é, coloque a cruz de Deus diante dos seus olhos.
Não use nada que mostre você indecentemente que reduz a sua feminilidade e dignidade.
Existem muitos programas de foto reprodução e você vai se arrepender um dia quando ver essas fotos o que forem reproduzidas de forma vergonhosa. Não escandalize o templo santo de Deus que é seu corpo.
O Senhor da Glória vos diz como a todos os crentes:
Deixa a tua luz de Cristo brilhar de tal forma que as pessoas vejam as tuas boas ações e glorifiquem o teu Pai que está nos céus.
Olhe atentamente e atentamente para ande na rua; cuidado com e o que veste e com quem fala. Da boca do cristão só deve sair palavras santas.
Todos ao seu redor querem a sua satisfação e até um copo de água da sua mão é considerado uma grande coisa. Preste atenção em você e não fique à deriva por trás disso ou de quem está longe de você.
As igrejas estão abertas e os pais presentes. Não saia da igreja, participe da santa missa e das orações. Seja uma pessoa de oração. Não busque esperanças vãs nas coisas do mundo.
Não deixe de ler a palavra de Deus que ilumina a sua vida e ilumine as pessoas ao seu redor com esta mesma luz.
Todo batizado se torna discípulo de Jesus, torna-se também um missionário e herdeiro do céu, a pátria definitiva. Transmita a fé que recebestes e defenda-a como um bom soldado defende sua pátria. Erga a bandeira da paz, mas lute em defesa de sua fé. Seja pessoa de coragem como outrora foram os apóstolos e todos os santos. Seja zeloso com as coisas espirituais para não cair nas garras do tentador.

Peço a todos os filhos e filhas da Igreja que uma vez batizados, honrem a graça que ora em diante a Santíssima Trindade lhes dá, e desejo que todos meditem profundamente nessas palavras vindas do coração para todos e com medo vivam desta nova vida e o senhor cuidará de todos com a sua graça. Amém.      

 

 

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