Fonte: A fé explicada
A IGREJA CATÓLICA MUITO ANTES DE CONSTANTINO
O próprio livro de Atos, presente tanto nas Bíblias católicas, quanto nas protestantes, começa sua narração em Jerusalém e termina quando São Paulo chega em Roma (At 28). Há um propósito do próprio Cristo quando aparece para São Paulo: "Na noite seguinte aproximou-se dele e lhe disse: 'Tem confiança, assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim importa também que dês em Roma' (At23, 11) - porque o livro de Atos é uma transferência, a Igreja sai de Jerusalém e se estabiliza em Roma.
São Pedro quando escreveu sua primeira carta, escreveu de Roma. Ora se escreveu de Roma é porque São Pedro já estava lá e isso é uma prova de que São Pedro já exercia sua missão de bispo de Roma e sua função de Papa (pai) daquela Igreja. (1Pd 5, 13) - "A Igreja de *Babilônia (*pois assim era conhecida Roma naquele tempo), saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho."
O termo católico vem de "universal", ou seja, a Igreja é uma só no céu e na terra, tendo um só cabeça que é Jesus Cristo, (Ef 1, 22). Ela está em comunhão no Céu e na terra.
Em Hb12, 22-23 - "Vós, ao contrário vos aproximastes da montanha de Sião, da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial, das miríades de anjos, da universal assembleia dos primogênitos, cujos nomes estão nos céus, e de Deus, juiz de todos os espírito dos justos que chegaram à perfeição"... Isto que quer dizer catolicidade, a comunhão dos santos. Assembleia em grego é Igreja e universal é católico. Daí podem os protestantes afirmar "Ah mas, o termo católico não aparece na tradução grega, foi a Igreja Católica quem inventou ".
Pois é, esta citação dos versículos acima é da Bíblia protestante Ferreira de Almeida. Se tal argumento fosse sólido, porque a tradução protestante traz em si a mesma citação católica? Acontece que a Bíblia protestante Almeida foi traduzida da Bíblia King James, que é a Bíblia britânica que traz uma tradução bem fiel aos originais e lá está escrito "general assembly" que tem o mesmo contexto de universalidade ou catolicidade. A Igreja Católica, desde o princípio é uma só em todo mundo. O mesmo culto, a mesma doutrina, o mesmo batismo. Diferente das placas denomicionais das igrejas protestantes. Cada uma com seu culto, o batismo de uma não serve na outra, o culto de uma é diferente da outra, a doutrina de uma não serve na outra, etc, etc.
Enquanto que a Igreja Católica unida ao seu Papa e aos demais bispos conserva a mesma unidade a mais de 2000 anos e tem o pastoreio universal, sem o pastoreio universal não pode existir a Igreja e será apenas uma seita. A Igreja depois que se firmou estabeleceu sua base em Roma. A Igreja de Roma se tornou a Sede, a Igreja-mãe de todas as outras por todo o mundo. E mesmo as igrejas ortodoxas eram sim, ligadas a Roma. Pois, a própria carta aos Hebreus prova que a comunidade dos hebreus era submetida a Sé de Roma. E como podemos provar isto? Podemos provar já no finalzinho da Carta dos Hebreus que esta Carta foi mandada da Sé de Roma para a comunidade dos hebreus:
"Irmãos, eu vos peço que acolhais esta palavra de exortação. Aliás, eu vos envio apenas algumas palavras. sabei que nosso irmão Timóteo foi libertado. Se vier logo, irei ver-vos juntamente com ele. Saudai todos os vossos dirigente se todos os santos. os da Itália vos saúdam! (Hb13, 22-23)
Note que:
a) A carta saiu da Igreja de Roma para a comunidade dos hebreus.
b) A carta, além de todos os ensinamentos dá notícias do Apóstolo Timóteo que foi libertado e traz um convite, o escritor manifesta o desejo revê-los e espera que o depositário desta carta vá à Roma encontrá-los.
c) A Igreja já estava estruturada com um corpo eclesiástico, pois, aquela comunidade depositária da carta contava com seus dirigentes e uma assembleia que é chamada de santos. Os batizados eram chamados de modo geral, de santos. Pois, santo quer dizer, escolhido, separado.
Aqui deixa claro que nem Constantino, nem Teodósio foram fundadores da Igreja Católica. A Igreja já estava lá em Roma muito antes conforme o desígnio de Deus. Ela foi sonhada pelo próprio Deus, amada pelo próprio Deus. Não poderia ser de outra forma, até porque nenhum homem tem poder de fundar uma Igreja senão o próprio Cristo que deu sua vida por ela na cruz do Calvário. Todas as vezes que vejo alguém dizer que fulano e ciclano fundou uma igreja você deve perguntar se foi este ou aquele que morreu por ti ou ou foi o fulano. Qual poder que o ser humano tem de fundar uma igreja? Nenhuma. Porque o homem não é Deus, não pode morrer e ressuscitar e nem salvar ninguém dos seus pecados. A Igreja existe para dar continuidade à Salvação trazida por Cristo e para ser a ponte que liga o céu e a terra em um só louvor. Por isso ela tem que ser única. Tem que ser Una, Santa, Católica e Apostólica.
As evidências da catolicidade da Igreja nos primeiros séculos
A Igreja é uma só, una, santa, católica e apostólica
1. At 1, 14 - A reunião dos Apóstolos no cenáculo, também com eles Maria e outras santas mulheres, em oração aguardavam a descida do Espírito Santo. Qual é o sinal? Eles rezavam juntos em união com Maria.
2. At 1, 15-26 A eleição de Mathias em substituição a Judas Scariotes. Foi feita uma reunião onde os Apóstolos elegeram por meio de um sorteio aquele que ocuparia o lugar de Scariotes no grupo dos 12.
Se lermos o capítulo 1 vamos ver que logo no v. 13 aparece na lista apresentada por São Lucas a figura de Pedro como o primeiro da lista seguido dos outros. Não é por acaso que São Lucas o fez, mas para dar importância aquele que é o portador das chaves dada do Jesus para governar a Igreja. E v. 15 Pedro se levantou e fez um discurso introdutório antes da eleição. Ali, presente diante de aproximadamente 120 pessoas, ele relembra o que houve com Judas Scariotes e diz que é necessário que fosse nomeado outro no lugar de Judas, dos quais tinha que ser alguém que os tivesse acompanhado durante o tempo em que o Senhor esteve com eles desde o batismo de João até a Ressurreição. Por quê? Porque era necessário que este escolhido tivesse conhecimento dos ensinamentos de Jesus, fosse justo e teria que dar testemunho da Ressurreição. Pedro estava à frente da Igreja, sob as orientações de Pedro a Igreja fez a escolha de dois homens José Barsabás o justo e Mathias, depois da oração, a sorte foi lançada em Mathias.
Notemos aqui a união da Igreja e sua organização desde o século I onde Pedro como chefe da Igreja é o primeiro a ser ouvido e as decisões tomadas em conjunto só foi possível com um magistério de 120 pessoas e a autoridade de São Pedro. É o que a Igreja faz até hoje. Pedro é pontífice porque é ele que faz a ponte, essa é função papal dada por Jesus a Pedro em Mt 16, 19. E os Apóstolos e toda a comunidade sabiam disso e por isso levavam todas as situações a Pedro e era ele quem dava a última palavra. Depois de São Pedro os outros papas até chegar a nós nunca foi mudado. A Igreja de descrita em atos já tinha uma hierarquia onde os Apóstolos (primeiros bispos) juntamente com São Pedro a governava.
At2, 5-11 - Na descida do Espírito Santo várias pessoas pregaram o mesmo Evangelho. Eles que eram de línguas diferentes, mas a pregação foi uma só, recebida nas suas próprias línguas. Isto é, os Apóstolos falavam em Hebraico, mas o Espírito Santo permitia que eles entendessem a mensagem do Evangelho em seus próprios idiomas.
Para quê? Para haver uma só doutrina no mundo todo, não houvesse confusão nem divisão. O Espírito Santo ele é unificador e não divisor. Não pode ser católico se não houver unidade.
At4, 32 - "A multidão dos que haviam crido era um só coração e uma só alma". A Igreja verdadeira que é a Igreja Católica conserva essa união de fé de oração e de doutrina desde Pentecostes. O que está fora deste contexto de catolicidade são as seitas. A Igreja sempre foi Católica e Apostólica e é assim até os dias de hoje, no Oriente, no Ocidente, nas Américas e em todo lugar. Em torno de um só Senhor que é Jesus Cristo e sob o governo do Papa sucessor de São Pedro.
Jesus disse a Pedro: "Tu és pedra, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja". (Mt16, 19) - A Igreja nasceu do dom total de Cristo para a nossa Salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz. "O começo e o nascimento da Igreja são significados pelo sangue e pela água que saíram do lado aberto de Cristo agonizante na Cruz é que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja. Da mesma forma que Eva foi formada do lado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do coração traspassado de Cristo morto na Cruz. (CIC 766)
Jesus não disse a Pedro "sobre ti fundarei as minhas igrejas e cada uma terá um nome e uma placa diferente, uma doutrina e um culto diferente". Jesus disse: "sobre ti (Pedro) fundarei a minha Igreja". Está no singular. Uma só é a Igreja de Jesus. Esta Igreja é a Igreja Católica e Apostólica constituída por Jesus permanece até hoje.
Estava no coração de Cristo o desejo que os homens fossem assistidos por ele após sua paixão, morte, ressurreição e subida aos céus. Para ficar conosco ele criou um novo povo dando-lhe uma Nova Aliança que não foi firmada no sangue de animais, mas, com seu próprio sangue selou uma aliança eterna. Nessa aliança fundou sua Igreja e pelo Sacramentos Batismo somos enxertado nessa Igreja que também é seu corpo e a Eucaristia sua presença real no Pão e no Vinho sua presença Real em Corpo e seu Sangue, alma e Divindade e ao mesmo tempo se dá em alimento de todas as almas completando este mistério de amor. Somente a Igreja Católica pode dar-nos este Sacramento de amor que é Jesus Sacramentado. "Eis que estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos". Mt28, 20.
Portanto, a Igreja Católica é uma só porque um só é seu Fundador e Salvador que por nós morreu e ressuscitou e nenhum outro homem por mais santo, nem pastor, e, nem padre, nem bispo que se desligar dela não terá nenhum poder se fundar outra, pois, esse poder só coube a Jesus Cristo que é Deus e Senhor.
A Igreja é preparada na Antiga Aliança, fundada por Cristo, realizada na Cruz redentora e por sua ressurreição, ela é manifestada como mistério de salvação pela efusão do Espírito Santo. Será consumada na glória do céu como assembleia de todos os resgatados da terra. Ela é ao mesmo tempo, visível e espiritual, sociedade hierárquica e corpo místico de Cristo. Ela é una formada de um elemento humano e um elemento divino. Somente a fé pode acolher este mistério. A Igreja é no mundo presente, o sacramento da salvação o sinal e a salvação, o sinal e o instrumento da comunhão de Deus e dos homens. (CIC 778, 779, 780)
O PAPA
Alguns dizem "mas Papa não existe" porque na Bíblia não existe nenhuma menção que Pedro tenha sido o primeiro Papa. Realmente não há. Porque Papa é um título e não uma função. É um título dado ao bispo da Igreja de Roma que é, por assim dizer, a Igreja mais velha. E foi lá que São Pedro e também São Paulo terminou seus últimos dias solidificando aquela Igreja como Mãe de todas as outras. É por isso que o bispo de Roma, ou seja, o Papa é considerado o sucessor de Pedro. Com exceção das igrejas protestantes e algumas igrejas ortodoxas em sua maioria todas aceitam e concordam que o Papa é mesmo o sucessor de Pedro, não por acaso, mas pela própria História da Igreja e a sucessão apostólica que lhe ela tem initerruptamente. Desde o início da Igreja a autoridade de Pedro como primeiro pastor era aceita. Encontramos várias passagens em que Pedro era quem decidia e dava a última palavra. Os Apóstolos e os demais cristãos conheciam a autoridade que Jesus, sendo a "Pedra Angular" deu a Pedro como sendo a "rocha" o "alicerce" que sustenta a fé da Igreja (Mt16, 18-19). Sobre Pedro está fundada a Igreja de Cristo, sobre ele está a autoridade de Cristo simbolizada pelas chaves o poder de abrir e fechar de ligar e desligar, o que Pedro na condição de pastor decidir pelo sim e pelo não será acatado na terra e no céu. Pedro sempre foi respeitado como primaz entre os Apóstolos o "príncipe dos Apóstolos" dado por Jesus a ele como chefe da Igreja. Os Apóstolos que eram0 fiéis a Jesus reconheciam a autoridade de Pedro como chefe da Igreja terrena e seu Vigário e respeitavam suas decisões como sendo do próprio Cristo. Os Apóstolos reconheciam em Pedro a própria autoridade de Jesus Cristo.
A autoridade que foi passada ao bispo de Roma é muito grande e por causa disso é que a Igreja honrou-lhe com o título carinhoso de Papa ou "papai". Pai de toda a Igreja que é família cristã. Assim como toda família tem um "pai", o bispo de Roma é chamado carinhosamente de "papaizinho". Ele, que depois de ser provado no fogo foi designado o pastor primaz da Igreja, "Apascenta minhas ovelhas!" Jo21, 17.
Veja que em nenhuma outra passagem dos evangelhos Jesus diz tão diretamente como no v. 17 do Capítulo 21 de São João. Note que estava ali Pedro e João (Jo21, 20). Jesus tem uma conversa particular com Pedro e depois de ter a certeza de ele o amava mais do que os outros pede que ele seja o pastor das suas ovelhas. Ou seja, Nosso Senhor naquele momento sagra seu primeiro bispo como 'pai" de todos os outros e de toda a Igreja que com ele se erguia. É por isso que a Igreja até os dias de hoje chama o bispo de Roma de Papa. Por causa desta autoridade dada a São Pedro e consequentemente ao seu sucessor. E foi ali, em Roma, na comunidade de Roma que São Pedro permaneceu e deu sua vida em testemunho de Cristo. Foi naquela comunidade que ele viveu seus últimos anos que toda a Igreja Católica em todo mundo reconhece em nome da autoridade de Cristo o Papa como chefe e legítimo sucessor de São Pedro.
Há uma controvérsia porque enquanto alguns estudiosos defendem que a Igreja Católica de Roma foi fundada por São Pedro, outros dizem que foram os discípulos e que quando São Pedro chegou à Roma ela já existia. O fato é que a Igreja Católica de Roma é a Igreja onde o seu bispo traz em si o primado de Pedro.
Onde surgiu a palavra "Papa"?
"Papa" é uma palavra de origem italiana que quer dizer "papai" ou "paizinho". É um título carinhoso que surgiu a partir do século VI para se referir aquele que foi colocado por Cristo nas função de Pai da Igreja Católica e que se firmou a partir dos séculos IX-X para se referir exclusivamente ao bispo de Roma. É por isso que muitos confundem esta palavra como se ela fosse uma função. Enquanto que a função do Papa é ser bispo, isto é, ser o pastor.
Certamente, esta interpretação está longe de ser correta, assim como a interpretação do jogo de palavras "Pater Patrum" ("padre dos padres"), que seria uma descrição e releitura posterior do ofício papal.
Do ponto de vista histórico-etimológico, o termo "papa", no entanto, não é um acrônimo, mas uma palavra de origem grega, que significa "pai", "papai", em sentido familiar e carinhoso. É o termo usado nos primeiros séculos do cristianismo para dirigir-se ao clero, sobretudo aos bispos. Foi a partir dos século IX-X que se tornou exclusiva do Bispo de Roma: de "pai" em sentido específico a "pai" de Roma.
Nas Catacumbas de São Calisto está o testemunho mais antigo em Roma do uso da palavra "papa" referida ao Bispo de Roma. O diácono Severo declara haver recebido a ordem do bispo romano Marcelino (296-304) de construir um nicho sepulcral familiar dentro de tais catacumbas: “iussu pp. sui Marcellini diaconus iste Severus fecit…” (cfr. Testini, Archeologia cristiana, Bari 1980, p.384). Resumindo: é a história de um termo genérico que, com o passar do tempo, assume um significado cada vez mais específico, até tornar-se exclusivo.
O documento "Dictatus Papae", nascido no ambiente gregoriano durante a luta das investiduras, os termos "sumo pontífice" e "papa" são usados como sinônimos. Desde cerca de dez séculos antes, a palavra "papa" indicava apenas o Bispo de Roma.
Apesar de existirem vários títulos do papa (Sumo Pontífice, Bispo de Roma, sucessor de Pedro, Patriarca do Ocidente (este último deixado de usar por Bento XVI), Primaz da Itália etc.), o teologicamente mais verdadeiro e do qual derivam todos os outros é "Bispo de Roma" e, portanto, herdeiro e sucessor de Pedro e cabeça do colégio apostólico.
Dois textos, um da antiguidade e outro dos nossos dias, falam da importância do título romano:
"Dado que seria demasiado longo enumerar as sucessões de todas as Igrejas, tomaremos a máxima igreja, muito antiga e conhecida de todos, fundada e construída em Roma pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo; mostraremos que a tradição que ela tem, dos mesmos, e a fé que anunciou aos homens, chegaram até nós por sucessões de bispos… Porque, é com esta Igreja (de Roma), em razão de sua mais poderosa autoridade de fundação, que deve necessariamente concordar toda a Igreja… na qual sempre se conservou a tradição que vem dos Apóstolos" (cf. S. Irineo, Contra as heresias).
"Na comunhão eclesial existem legitimamente igrejas particulares com tradições próprias, sem detrimento do primado da cátedra de Pedro, que preside à universal assembleia da caridade, protege as legítimas diversidades e vigia para que as particularidades ajudem a unidade e de forma alguma a prejudiquem" (Lumen Gentium, 13).
(Artigo do Pe. Giovanni Roncari, professor de História da Igreja, publicado originalmente em Novena.it)
Outros títulos dado ao Papa
Santo Padre
Entendendo-se novamente o termo “padre” no sentido latino de “pai”, esse título acrescenta à paternidade espiritual também o caráter de santidade inerente à vocação e missão confiada ao Papa por Cristo.
Pontífice
Vem do latim “pontifex”, derivado por sua vez de “pons”, que significa ponte. Quer dizer “construtor de pontes”. Frequentemente, vem antecedido pelo adjetivo “Sumo”, do latim “Summus”, que significa “máximo”, “supremo”.
Servo dos Servos de Deus
Adotado por São Gregório Magno em 602, esse título reflete o papel do Papa como aquele que está a serviço de todos os fiéis, que, por sua vez, também estão a serviço de Deus, a exemplo de Jesus Cristo: o próprio Cristo, sendo Deus, se fez homem para nos servir e salvar.
Vigário de Cristo
Adotado no século V por São Leão Magno, esse título recorda o papel do Papa de representar Jesus na terra como pastor das suas ovelhas. “Vicarius” tem a mesma raiz de “vice”, ou seja, substituto, sucessor, representante, aquele que exerce legitimamente as funções de outro.
Bispo de Roma
Como sucessor de São Pedro, todo Papa herda a missão de ser o bispo da Cidade Eterna.
Primaz da Itália
Historicamente, cada região da Igreja tem um cardeal primaz, isto é, um líder primário da Igreja naquela área específica.
Sua Santidade
Embora mais usado como referência ao Papa, esse título que primariamente evoca a santidade do seu posto como Vigário de Cristo é usado também para líderes de outras tradições cristãs, principalmente orientais, inclusive em comunhão com Roma (nas diversas tradições orientais também é bastante usado o título “Sua Beatitude”). A título de precisão, usa-se “Vossa Santidade” quando se fala diretamente à pessoa do Papa.
Soberano do Estado da Cidade do Vaticano
Título que reconhece o poder temporal do Papa como líder do Estado Vaticano independente.
Fonte: pt. aleteia.org
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