quarta-feira, 2 de julho de 2014

A PURPURINA DE SATANÁS PENETROU NO TEMPLO DE DEUS - (Tirado do Site "O Catequista")


 

 “Por algum lado, a fumaça de Satanás penetrou no Templo de Deus”, disse o Papa Paulo VI, em um discurso em junho de 1972. Nos dias de hoje, podemos afirmar: a purpurina do demo penetrou no templo de Deus, e foi por meio da TV nos lares das famílias. Tenho certeza de que não fui só eu que notei que muitos cristãos comemoraram o beijo gay da novela das oito.

Uma menina me contou que seu catequista adorou ver a bitoca entre os dois barbudos e, nas redes sociais, estava taxando quem discordasse de “mestre da lei”. Outro garoto me disse que sua ex-catequista garantiu que os bispos da Igreja vão se reunir para discutir e liberar o casamento gay (essa aí tomou chá de cogumelo estragado). Em suma: esse povo declarou nulo o Catecismo da Igreja Católica e agora segue o Catecismo dos Autores de Novelas.
“A Igreja não pode em nenhum momento, por mais autoridade que ela tenha, contradizer o que disse Jesus”, disse muito sabiamente o Padre Fábio de Melo, no programa da Gabi. E, quando a apresentadora perguntou se a posição da Igreja sobre o casamento gay poderia vir a mudar, ele foi bem claro ao dizer que não vai mudar NADA. Até ele sabe disso!
Gente, se toca: nem se o Elton John for eleito Papa um dia, ele terá poder de alterar a doutrina moral da Igreja, que ensina que o sexo foi planejado por Deus para ser feito somente entre homem e mulher, com o fim de formar uma família. O Sucessor de Pedro é o líder visível dos católicos, mas quem o comanda é Jesus Cristo, chefe vivo e ativo da Igreja. Ele garantiu que a Sua palavra jamais seria alterada (Mt 24,35):
“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.”
Ou seja, a Igreja não vai mudar a doutrina; quem tem que mudar somos nós, buscando entender e seguir o catolicismo ensina. Não gostou? Então tá na hora de repensar se você quer mesmo continuar sendo católico. A Igreja é herdeira e guardiã dos ensinamentos de Jesus Cristo, e os propõe à nossa consciência livre. A doutrina católica não é imposta a ninguém.
Dentro dessa liberdade, os homossexuais devem ser acolhidos respeitosamente nas comunidades cristãs. Porém, não é honesto que ninguém fique dentro da Igreja fazendo lobby gay. O Papa Francisco já disse que não quer isso, na entrevista no avião, na volta da JMJ no Rio.
Agora, vamos dar uma olhadinha na Bíblia. Pega lá aquela sua, com capa pink e detalhes de oncinha. Tá na mão? Agora se liga, santa:
“Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação. (…) Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque é assim que se contaminaram as nações que vou expulsar diante de vós.” (Lev 18, 23-24).
E pra quem diz que isso é coisa só do Antigo Testamento, lembremos que, quando fala de família e casamento, Jesus refere-se unicamente à união entre homem e mulher:
“…no princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher; e os dois não serão senão uma só carne.” (Mc 10, 6-8)
Essa passagem mostra que não há outra modalidade de matrimônio planejado por Deus além da dualidade homem-mulher. E, pra não deixar qualquer dúvida, aí vai a palavra de São Paulo:
“Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.” (Rom 1,26-28)
São paixões vergonhosas, torpes, depravadas, contra a natureza; nesses termos se referiu São Paulo, o Apóstolo dos gentios, sobre as relações homossexuais. “Mas Deus fez os gays!”, diz um fulaninho. Sim, mas os fez enquanto pessoas, e não enquanto gays. Fomos todos criados por Deus, mas nossas más inclinações não têm origem n’Ele, e sim no pecado original. Por isso, o Pai nos enviou Seu Filho, para que, conhecendo a verdade e sendo fortalecidos pelos Sacramentos, possamos vencer nossos maus desejos, e não nos deixar escravizar por eles.
Não devemos julgar ninguém, pois todos somos pecadores. Por isso, o Papa Francisco disse muito bem: quem sou eu para julgar os gays? Mas fiquemos atentos ao significado correto de “não julgar” (veja aqui), que nada tem a ver com se calar sobre o que é certo ou errado.
“Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus.” (1 Cor 6,9-10)
Você se diz cristão e ainda assim não abre os ouvidos para isso? É previsível… tal dureza de coração está prevista nas Escrituras:
“Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.” (II Tim 4,3-4)
tv_lixo
Ajuntarão mestres para si… Quem são os mestres dos católicos que renegam a doutrina moral da Igreja? O Papa? Os santos? Não! São as celebridades, os atores, diretores e autores de TV e cinema. Muitos desses não ficam casados nem dois meses, vivem afundados em álcool, drogas ou antidepressivos. O brilho dos holofotes não consegue dissipar as trevas de suas almas, mas… quem liga? Eles ditam o pensamento dominante.
Eu gosto de me entreter com filmes, séries e programas de televisão, e de vez em quando também vejo novela, mas não costumo acompanhá-las diariamente. A desgraça é que, para uma multidão de católicos brasileiros, a TV não é mero entretenimento, mas sim a principal fonte de construção de seus valores. Que miséria…
Bem, imoralidade por imoralidade, o tal beijo gay de “Amor à Vida” não foi nada de mais perto da senhora “toda babada”. Aquilo sim foi um momento épico e histórico da TV brasileira! Seu depoimento pegou as famílias de sopetão, em 2007, ao final de um dos episódios da novela “Páginas da Vida”. A intensa reação negativa do público deixou os produtores das novelas mais espertos: eles entenderam que, para levar o público a aceitar a derrubada de certas barreiras morais, é preciso conduzir tudo muito sutilmente, passo a passo, de mansinho… E assim estão fazendo.
Peguem o lencinho, e assistam à “toda babada”… Lágrimas vão rolar!
- See more at: http://ocatequista.com.br/archives/12140#sthash.d6PB9k0U.dpuf

ÍDOLOS DO NOSSO SÉCULO



Eis uma palavra que certamente entre nós católicos só ouvimos falar quando os falsos “crentes” nos acusam de idolatria. Mas o que é idolatria?
 Idolatria é cultuar ou adorar um deus falso. Ou então podemos dizer que é tudo que pomos no lugar do Deus verdadeiro que é Javé.
Mas podemos ir mais além, a idolatria é tudo que colocamos acima de Deus e seu poder. Tudo que trocamos e pomos no lugar de Deus é idolatria. Coisas, objetos, pessoas...
Tem muita gente presa aos fundamentalismos e acham que quando falamos em idolatria estamos falando das imagens dos santos e Jesus expostos em nossas igrejas.
   Na verdade desde a reforma, os protestantes tentam nos acusar de idolatria por fazer uso das imagens, mas na verdade o que está por detrás dessas acusações não passa de um pretexto para difamar e fazer cair em descrédito a Igreja e os católicos. É uma espécie de "guerra fria" por onde essas pessoas como no passado não conseguiram derrotar a Igreja Católica, usam de vários pretextos e acusações infundadas, calúnias contra o Santo Padre o Papa para fazer a Igreja cair em descrédito. Hoje sabemos que existe uma corrente de descendentes dessas seitas como uma "teia-de-aranha" onde na verdade muitos católicos ficam presos. Muitos desses  que se dizem "evangélicos pentecostais" que surgem hoje ocorre um fenômeno causado não pela vontade de pregar o Evangelho, mas, sobretudo de busca fácil de enriquecimento ilícito atraídos por uma enorme facilidade de arrecadação de bens e dinheiro são vendedores de promessas de milagres e prosperidade. Comercializam Jesus como um objeto qualquer e vendem a fé em troca de grandes contribuições sem se importar na verdade com a salvação dos seus fiéis. 
Hoje já se sabe que muitos desses líderes se escondem atrás da Sagrada Escritura com propósito de arrecadar e lucrar e lucrar com seus "cristos" e oferecem de tudo, desde a cura do câncer até promessas de emprego, casa e moradia como se Jesus fosse um assistente social. Muitos desses são falsos e estão ligados a outros ramos como a maçonaria, por exemplo.
Quer idolatria maior do que essa?
São escravos do dinheiro e aproveitam do sentimento das pessoas para venderem seus projetos de um Jesus que diferente daquele Jesus que conhecemos no Evangelho promete bens e riquezas, passa longe do Cristo que morreu e ressuscitou por você. 
Então esse Jesus anunciado por eles não é o mesmo Jesus da Bíblia mas o Jesus que o diabo queria transformar um dia lá no deserto, um "Jesus" mesquinho, conquistador um "messias" terreno.
Então de nada adianta nos acusar de idolatria perto do que eles mesmos transformaram a palavra de Deus e os ensinamentos por eles desvirtuados. Essa sim é uma idolatria que pode levar à perdição, muito maior do que venerar uma simples imagem que nós católicos estamos cansados de saber que não são deuses nem tem poder algum senão nos ensinar e remeter à memória de quem elas representam.
Essa idolatria praticada por essas pessoas e esses falsos pastores é muito mais perigosa leva o cristão a cultuar e adorar um falso Cristo e a servir ao anti-cristo. 
O que passa na mente dessas pessoas?
O que se passa na mente dessas pessoas são pensamentos pequenos. São verdadeiros criminosos porque matam a palavra do Salvador. Vendem salvação, milagres, prosperidade, em troca altos dízimos, carros, aviões, vida de luxo e ostentação de riqueza em cima lucrados pela exploração da fé. São agentes do mal, oferecem o veneno gratuito, mas vendem o antídoto com alto preço e esse preço é a condenação eterna de seus seguidores. 
Esses não estão buscando pecadores e sim quem vai sofrer uma lavagem cerebral para darem mais e mais dinheiro para eles.

 A idolatria longe de só isso é muito mais abrangente. Logo, neste século estamos cheios dela. Que são muitas desde a idolatria do culto à própria beleza, até a ideia de fazer do ser humano um semideus.
Quando vemos hoje uma busca forte do ter, do ser, do prazer. A vontade de se expor a todo custo, os caprichos humanos em troca de dinheiro, a pornografia demasiadamente grande nos meios de comunicação. A busca de uma beleza à custa de arriscar a própria vida por uma estética, a sede de ser cada vez mais belo. A busca incessante pelo melhor físico, pelo mais belo. O ser humano se torna cada vez mais escravo de si e das coisas que o mundo oferece a tal ponto delas se esquecerem de Deus.
Até mesmo dentro da religião o homem se sobrepõe ao criador para manipular as pessoas. Se acham superior aos outros, quantos líderes  que manipulam a fé como se Deus fosse uma marionete para ganhar dinheiro, assim começa a espalhar a falsa ideia de que sua crença é melhor que a dos outros e pondo-se superior a qualquer outra crença dizem ser senhores da “razão absoluta” e os “donos da verdade absoluta”.
Assim é a idolatria moderna de nosso tempo, cada um buscando seu “deus” em alguma coisa, na roupa de marca, no carro de marca, no tênis de marca, no futebol, na música, nas novelas etc. Em todo lugar e a toda hora cultuamos e adoramos falsos deuses. E as pessoas acham isso normal. Mas para os falsos “crentes” só as imagens lhes interessam porque interessa a eles perseguirem a fé e a verdadeira religião de Jesus Cristo.
Talvez esse seja o pior idólatra, o idólatra da própria fé. Porque se acha superior aos outros e o dono da única verdade. Quando que na verdade todo progresso da humanidade foi feito primeiro em cima de uma dúvida e de uma pergunta e o sucesso da ciência vem depois das respostas verdadeiras de questionamentos verdadeiros.
Mas o pior o idólatra da fé se torna cego, despreparado e instigado a perseguir o que para ele não lhe convier com a sua “verdade absoluta” a esses idólatras chamamos de radicais ou fundamentalistas. Na verdade são pessoas psicologicamente doentes que precisam de tratamento.
Mas... o Século XXI está cheio de idolatrias.
Por exemplo: quantos de nós colocamos o carro, a TV, a loteria, os vícios, o celular do ano, a roupa, o tênis, o sapato de grifes. O que me expõe às pessoas? O que tira a minha integridade? – São falsos deuses que eu cultuo no meu dia a dia e nem percebo. Só lembro que o Deus verdadeiro existe na hora de uma desgraça. Do contrário estou sempre buscando os “deuses” que satisfaçam meu ego. Deixo de lado o Espírito Santo para dar lugar aos “espíritos de porco”.
A idolatria do nosso tempo está escondida atrás das palavrinhas mágicas, o ter, o prazer... a conquista de prestígio e poder a qualquer custo vem dos pratos  que deuses do dinheiro pode comprar. Somos idólatras modernos.
A idolatria é o culto a tudo que está acima do Deus Vivo. Ela faz parte do mundo, esse prato que satanás mesmo oferece a cada um daqueles que fazem daqui o templo de adoração a seus “deuses” os mais caros e diversos.
É nesse meio que nós cristãos vivemos. Temos que abrir nossos olhos para não acharem que a idolatria está lá fora, porque, ela está também dentro de nossas igrejas em razão de que muitos dizem agir, falar e pensar em nome de Deus, mas na verdade, agem em nome de satanás e o que querem é arrancar dinheiro das pessoas, agem como verdadeiros ladrões. Usam o nome de Deus para ganhar prestígio na sociedade e na política. São pessoas que conhecem bem a Bíblia, mas, não guardam a palavra de Deus.
São líderes religiosos que querem se igualar a Deus. Agindo provocam a guerra em nome de Deus. Também os fanáticos por Deus são idólatras porque o deus deles não é o Deus de Abraão, Isaac e Jacó.
Ainda que entrassem nos templos católicos, Indus, budistas, etc. Ainda que quebremos suas imagens e os acusem de idolatria, é preciso que antes sejam quebradas  dentro dessas pessoas esse falso “deus” que não ama, não respeita e não tolera a outras religiões e outras culturas.
A idolatria moderna é aquela em que satanás já não precisa de nenhum artifício de sedução, ela está voltada toda para o egoísmo, a violência e a luta constante pelo poder.
Então se vestem de padres, pastores, bispos, médicos..., e de tudo o quanto precisar para promover a famosa intolerância religiosa, espalha a falta de amor e perdão; se esquecem da Cruz. Não querem compromisso com um Deus que ama a todos preferem um “deus” parcial que seja manipulado de acordo com suas crenças e suas “igrejas”.
A idolatria é o mundo se colocando no lugar de Deus.
Esse século é o século dos idólatras, dos fanáticos poderosos senhores donos da verdade que não vem de Deus.
Pior que fazer estátuas de santos é empilhar milhões nos cofres e deixar milhões de irmãos passando fome na miséria. É a má distribuição de renda fruto do egoísmo de vindo de um deus chamado “poder”.
Dentro e fora de nossas famílias estão homens e mulheres não sabem dar Deus para seus filhos. Estão casais que deixam Deus do lado de fora.
Não é raro ver tantas pessoas trocando o dia santo pela praia, pelo futebol, pelo show, pelo cinema, são nossos “deuses” modernos. Há muito tempo o primeiro Mandamento da Lei de Deus “amar a Deus em primeiro lugar” não se cumpre.
São a busca por uma falsa beleza, nossos deuses agora são os remédios emagrecedores, as tatuagens, os pírcingues. É a idolatria do próprio corpo.


São os ídolos do século. A que Deus você serve? 
Ou podemos nos considerar como o homem da parábola do Evangelho Lc12, 13-21; que planejou uma vida de riquezas mas o Senhor o chamou a prestar contas na eternidade?
Veja o que acontece com quem adora as riquezas deste mundo: O que Jesus diz? Lc16, 31. O que tem o seu deus a riqueza perde a chance de estar com Deus; quando morrer não lhe restará nada senão o vazio imenso (=abismo) entre a alma e Deus. Isso podemos chamar de " o inferno". E Jesus acrescenta o rico não entra no reino dos céus, (Lc18, 24-25); porque as riquezas, as glórias, o status, tudo isso nos faz a cada dia mais distante do Deus Vivo.  


domingo, 22 de junho de 2014

DISCÍPULOS DA CARIDADE - Os jovens no coração da Igreja

VOCÊ CATÓLICO AJUDE A TORNAR CONHECIDO ESTE BLOG!




Na visita que Sua Santidade o Papa, Francisco I fez ao Brasil, por ocasião da 28ª. Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013; Onde ele enfatizou que a vida de todo cristão deve espelhar-se no Capítulo XXV de São Mateus.
 Sua Santidade o papa, sendo um sacerdote jesuíta, antes de tudo,  compreendendo a forma de ser de seu grande inspirador São Francisco de Assis, espalha por aonde vai o sentido de viver a caridade.
 Caridade que não consiste em ter pena das pessoas simplesmente, mas consiste em ajudar o irmão a levantar de suas quedas; quedas que são provocadas por diversas situações da vida as quais não nos compete julgá-las, nem conduzir o irmão a uma situação de morte seja ela: física ou espiritual.
A nossa maneira de agir deve ser a mesma maneira de Cristo ao qual se fez nosso Pastor, Salvador e Guia.
 Amar sim com o amor de Jesus que no extremo da Cruz  entregou-se a fim de que todos que n’Ele crer tenha a vida eterna.
Mas acreditar em Jesus consiste também: estabelecer laços de amizade com Deus e com os irmãos; por isso o nosso amor também deve ser de compromisso assumindo com nosso modo de viver; que deve ser o mesmo de Jesus.
 Então ao mesmo tempo nos tornamos discípulos de Jesus, estando com Ele em missão, mas, ao mesmo tempo, tornando-nos apóstolos da caridade e a exemplo de São Francisco de Assis que ao longo da história pode compreender que era preciso não apenas reerguer uma igreja, a casa de tijolos e de pedras, mas, sobretudo, restaurar em o ser humano com respeito e devolvendo-lhe a dignidade colocando-o em harmonia consigo mesmo e com a natureza fazendo-o entender que: no conjunto natural todos somos criaturas amadas por Deus não importa a cor, raça ou religião e que todos pertencemos a uma só família: a família dos filhos de Deus.

O Santo Padre Francisco I quer que a Igreja Católica, e, não só ela, mas todos os que creem em Jesus Cristo sejam antes de tudo portadores da Fé e da Caridade, porque esta é a verdadeira face do Evangelho, e esta deve ser a verdadeira face da Igreja. Que as pessoas ao olharem para  Igreja de Jesus cristo sintam-se abraçados e confortados por ela, pois, ela é mãe e mestra.
Não só devemos anunciar Jesus com palavras, mas, com gestos concretos que indicam que somos de Jesus e que queremos levar as pessoas pra Jesus. Só assim somos amigos de Jesus se nós amarmos uns aos outros com a mesma consistência que Jesus amou. (Jo15, 12.14)
 O amor de Jesus é aberto a todos sem exceção; ele é incondicional, isto significa que Deus não nos impõe condições, (cor, raça, religião, aspecto físico, posição social, etc.) para nos amar.
Assim não podemos também abrir exceções na hora de amar e servir porque se fosse assim a salvação não chegaria a todos e apenas a uma minoria, o entanto, Jesus quer que todos se salvem, não só os homens, mas toda natureza em si, pois, tudo que Deus criou faz parte da obra Redentora de Jesus.
Mas voltando ao Capítulo XXV de São Mateus encontramos a chave que nos leva a uma profunda reflexão do que precisamos para agir como verdadeiros missionários. Já nos primeiros capítulos encontramos o chamado de Jesus ao jovem Levi o cobrador de impostos, que se tornou Mateus; vendo que o Mestre lhe convidara a um trabalho diferente muito mais frutuoso que era tornar-se Apóstolo e evangelizador. Jesus faz um convite irrecusável: “Vem e segue-me!”
 Jesus vê em cada um dos seus cada qual com um carisma diferente, mas, com um só ardor missionário de servi-lo e segui-lo onde importa que agora tudo que fizerem será para o Reino de Deus. Eis uma nova filosofia de vida: o Amor presente na vida de Jesus e refletido naqueles que o seguem. Chama Simão o Cefas (pedra), Tiago e o jovenzinho João (o evangelista); que se tornou muito amado por Jesus porque sendo jovem, e muito jovem pôs-se a seguir o Mestre até os pés da Cruz.  
A parábola das Dez Virgenspara compreender este texto é necessário entrar na história e lembrar alguns costumes do judaísmo: os casamentos dos judeus não são como os nossos, a cerimônia se dá ao longo de uma semana de preparação; a noiva é prometida em casamento ao noivo desde cedo, e permanece virgem até o dia das núpcias. O noivo prepara a casa para a noiva e esta aguarda na casa de seu pai, e só conhece Seu lar quando se casa. Na semana em que acontece o casamento existem vários preparativos e no dia do casamento, já bem tarde o noivo sai ao encontro da noiva para buscá-la e levá-la para sua casa; enquanto dez moças virgens, convidadas pelo noivo e estas, esperam do lado de fora da casa com as lâmpadas acesas, estas se mantêm sempre vigilantes a espera do noivo. São elas que anunciam a chegada do noivo e iluminando o cortejo entram e ali junto com o casal, então acontece a festa de casamento e depois as núpcias. Qual o sinal para entrarem na festa? O sinal é lâmpada acesa que: se estiver apagada significa que não são convidadas, portanto, não entram na festa de casamento. Mesmo que insistam não vão ser reconhecidas como convidadas.  
          
Logo de início, em Mt 25, 1-13VIGILÂNCIA SEMPRE, ou seja, há que se ter uma vigilância constante sobre o Reino de Deus, aqui, Jesus quer dizer que se nós não estivermos atentos à nossa missão corremos o risco de ficar de fora da festa do Reino.
E aí podemos cair no ritmo corriqueiro do dia a dia e esquecer-se de estarmos atentos a diversas situações que nos impedem de aproximar da graça santificante. É preciso reservar o “óleo de nossas lâmpadas” para que ela não se apague. Ou seja, manter a fé em Jesus não esmorecer na fé. Como manter a lâmpada da fé acesa? A) Primeiro: com a leitura e meditação da Sagrada Escritura. B) Pondo em prática o que o Espírito Santo lhe inspirou através desta leitura orada e meditada. C) Mantendo a luz Dessa Palavra sempre acesa em nosso coração.  Estar vigilantes quanto a chegada de Jesus a qualquer instante, pois não sabemos qual dia e qual a hora em que Deus nos pedirá conta de nossa vida.
Então logo em seguida em Mt 25, 14 – 46. Duas situações importantes: Na primeira parte encontramos: a “parábola dos talentos”; estes talentos aos quais Jesus fala, significa o muito ou o pouco que fazemos em prol do Reino de Deus.
 Como assim? – Deus não nos criou insuficientes incapazes mas, nos deu aptidões para exercer cada qual seu ministério de discípulos, cada qual a sua maneira diferente mas com um único objetivo: a construção do reino de Jesus no mundo através do serviço aos irmãos buscando trazer todos a Ele atraídos pelo seu amor. Por isso, Deus plantou em nós seus dons e carismas, aos quais, podemos de diversas maneiras converter as pessoas e ensiná-las a viver de maneira certa esse amor a Deus. Mas Jesus alerta quanto à preguiça de quem acha que Jesus não vai voltar outra vez para pedir contas. Assim ou pegamos os talentos e fazemos render frutos para o reino de Deus ou então enterramos com medo de arriscar e achamos que não vale apena porque não temos capacidade... Ou porque Deus tem nos dado muito pouco e esse pouco não vale apena.
 Mas, justamente esse pouco que você tem, essa limitação de alguma forma é o que interessa pra Deus. Mas as virgens prudentes puderam entrar com o noivo porque estavam preparadas, este noivo é Jesus e a noiva sua Igreja. O que Jesus quer nos ensinar é que O Reino de Deus é uma grande festa de casamento, Jesus é esse noivo esperado pra chegar a qualquer momento, sua noiva é a Igreja, e assim como as virgens prudentes devemos manter sempre acesas nossas lâmpadas, isto é manter viva a chama da fé. O óleo que mantém viva esta chama é a Palavra de Deus que nos abastece.
Manter a chama acesa de nossas lâmpadas é agir com coerência e discernimento, estar preparados para celebrar as núpcias do Cordeiro, conforme nos diz o Apocalipse. Enquanto isso prepare a festa desse grandioso dia, o dia em que virá o Senhor Jesus glorioso para reconduzir a história e instalar seu reino de amor e justiça a quem achar preparado e digno de entrar em suas núpcias.
 Manter acesa a chama das nossas lâmpadas e compromissar-se com os valores evangélicos aos quais somos chamados enquanto discípulos de Jesus a realizar. Isto é, Jesus quer que ponhamos em prática o amor, a justiça e a caridade como gesto de fé e gratidão por tudo que ele nos fez. Isto se vê claramente na vida dos santos aos quais mantiveram a chama de suas lâmpadas acesas, (a fé), e adotaram o mesmo jeito de Jesus em viver o amor, a esperança e a caridade, ponto central da vida cristã de onde parte todo o Mandamento de Jesus. Por isso Francisco de Assis se tornou um grande exemplo na vida de sua Santidade o Papa que também assim quis se chamar e passa aos jovens o exemplo da cópia fiel de alguém que dedicou toda a vida ao serviço dos irmãos de forma simples e humilde mas, cheia de bondade e amor transmitindo o rosto sofrido de Cristo aos mais pobres e necessitados. E com eles, sofrendo com eles a mesma dor, São Francisco mostra que Jesus é aquele que veio para salvar os pecadores e resgatar a dignidade humana com sua Cruz.
A segunda parte do Capítulo XXV de Mateus é justamente onde Jesus mostra que nada é superior ao Amor e que e quisermos fazer parte do seu Reino, nosso discipulado deve ser de caridade. Discípulos da Caridade, amar e servir e aos irmãos, assim como Ele se compadeceu dos pobres e sofredores e também sofreu com eles a dor da exclusão e da morte.
Todo cristão é chamado a praticar a caridade; Jesus é claro ao insistir que só entra no seu Reino aquele que Amar e servir como Ele amou e serviu. Jesus está na pessoa do próximo não importa ele quem seja. E quer que vamos lá onde está o necessitado, esteja: nu, doente, preso, com fome... Ali está Jesus padecente presente na pessoa do pobre, do indigente, do desempregado, enfim ... é Jesus que sofre conosco na pessoa de cada um os diversos calvários da vida. E cabe a cada um oferecer a mão e ajudá-lo a levantar. Olhando para o necessitado não vemos a pessoa simplesmente, mas vemos o rosto sofrido de Jesus que pede ajuda sempre. Esta é a missão, é a missão da Igreja Jovem como disse o santo Padre Francisco I: espera que os jovens reergam a Igreja de Jesus, isto é, que partem e vão ao encontro das pessoas que desacreditadas estão longe de Cristo. Esta Igreja que não pode nem deve ficar parada na história, mas sempre servindo. Sua Santidade o papa, representante de Jesus e sucessor de Pedro; quer que a Igreja de Cristo desperte para uma nova vida, que ela saia do comodismo e vá à luta, vá pescar almas, vá cumprir o mandado missionário de Mt28: “Ide e fazei discípulos meus em todas as nações!”
Todos nós somos convidados para a festa de Jesus, cabe a nós estarmos preparados para ela de modo a manter sempre viva a chama da fé para que possamos participar do banquete das núpcias do Cordeiro.
Cabe a cada um de nós empenharmos sempre para levar o Evangelho a todos de maneira que Jesus chegue a todos. E cada um ao seu modo particular é bem-vindo a festa do Reino. Os jovens têm esse desafio como missionários de buscar viver e praticar a caridade, de ir além fronteiras levando a todos a mensagem de Cristo e buscando frutos que são de vida eterna. A Igreja é jovem, ela continua jovem a espera de seus filhos.
A mensagem de sua Santidade aos Jovens do mundo é que transformem o mundo espalhando a Boa-Nova de Jesus, sobretudo na prática da caridade, respeitando e ajudando os mais necessitados, sobretudo os idosos e as crianças proporcionando-lhes o direito a vida com dignidade. “É preciso saber ouvir os idosos e o que eles têm a dizer!” disse sua Santidade aos jovens na JMJ no Rio de Janeiro. Sim caridade ao saber ouvir, caridade ao saber falar de Jesus as pessoas. Passamos a vida toda forçando um Deus de religiões e filosofias das mais variadas, as vezes não passamos a imagem de um Deus amoroso que quer salvar a todos sem distinção. Como desafio Jesus quer que amemos em primeiro lugar os que não têm mais razões de viver, por este ou aquele motivo ou porque ainda não experimentaram este amor seja pela Palavra anunciada ou por um simples gesto de amor. Às vezes basta um simples gesto de amor para que as pessoas creiam que aquele que é discípulo de Jesus é diferente. Nem sempre pregar com a boca é importante, mas é preciso transformar em gestos concretos nossas atitudes cristãs. Este é o ponto central da vida e da moral cristã: gestos, atitudes que levam ao convencimento de que somos de Jesus.
Por outro lado o cristão não pode fugir da Cruz, é na Cruz de Jesus que está todo o sinal da fé que recebemos e por ela e nela que somos salvos a partir da entrega total do Filho de Deus. Não há Jesus sem cruz e não há cruz sem Jesus. Nossa tentação é achar que tudo se tornará mais fácil se abandonarmos a cruz do dia a dia, mas Jesus é bem claro que aquele que quer segui-lo deve carregar sua cruz, isto é: o cristão não está vacinado contra as dificuldades, não está livre do calvário e dos problemas da vida. Mas onde há “calvário” também há ressurreição, por isso, o centro da vida cristã está na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É este sacrifício santo e imaculado que une e santifica a Igreja.
Diante de tantas filosofias que pregam um Jesus milagreiro, ou que resolve qualquer problema tiramos de nós a responsabilidade de seres humanos que temos de caminhar e lutar por um mundo melhor. Jesus não deseja nem quer encurtar o tamanho de nossas cruzes, apenas quer que aprendamos a carregá-las da melhor forma possível.
Fico preocupado com certas denominações cristãs que quer que Deus resolva todos os problemas das pessoas anunciando mais milagres como “tapa-buracos” na vida onde tudo se resolve por uma determinação qualquer como se Deus fosse obrigado a tirar-nos de nossa incompetência em não querer passar pelo sofrimento como Ele passou. Isso é preocupante. O cristão não pode e não deve seguir um Cristo sem Cruz, porque foi Jesus quem ensinou como devemos carregá-la. Se não carregarmos a nossa cruz, se não aprendermos a cair e levantar com o peso delas como ajudar nossos irmãos a suportar o peso de suas cruzes? (...) e aí entra a maneira mais fácil, buscar milagres em tudo fica mais fácil empurrar para Deus aquilo que não podemos resolver por ora.
Por isso sua Santidade o Papa, Francisco nessa JMJ / 2013 ao exortar os fiéis, sobretudo os jovens que não fujam da Cruz, mas pelo contrário, aprendam a carregar e ajudem-se uns aos outros a carregá-la com dignidade.
TESTEMUNHO – lembremos no início da Igreja em Atos dos Apóstolos, que os Apóstolos convertiam as pessoas pelo testemunho. A Palavra de Deus proclamada através do testemunho dos cristãos. Ali Pedro e os Apóstolos proclamavam a Palavra dando exemplos de vida. Não importa se presos, se livres em tudo davam graças a Deus e testemunhavam sua fé em Jesus, muitos ao extremo até com a própria vida. Todos eles tinham em Jesus a coragem de anunciar com testemunho vivo sua fé. E é por isso que conseguiam converter muitas pessoas. Lembremos aqui do jovem Estevão que mesmo diante da morte testemunhou Jesus entregando a sua vida por causa do Evangelho. E foi este testemunho forte, foi esse “calvário” real de Estevão que provocou uma reação em seu perseguidor Saulo de Tarso: quando o Senhor Jesus chamou Saulo para o ministério ele já estava movido pelo exemplo de Estevão. E assim tantos outros. O que fazia a diferença entre os Apóstolos e os cristãos era a prática da caridade e a fortaleza dada por Jesus através do Espírito Santo. Assim partiam o pão, isto é, celebravam a Eucaristia e ajudavam-se uns aos outros os que possuíam mais doavam seus bens em favor dos necessitados de modo que entre os cristãos não haviam necessitados. (At2) A caridade é gesto de amor. Amor este que parte da Cruz de Jesus em ver ali a pessoa do Cristo padecente.
Assim ao longo da História da Igreja vemos tantos testemunhos de que a Igreja deve optar pelo amor e serviço aos pobres.
Deus não quer que apenas compromissados em tirar as pessoas do pecado, não só do pecado, mas da situação de miséria física e espiritual sem arrogância, mas com um profundo respeito pela pessoa humana.
Por isso a imagem de Mateus em um julgamento final se dá na Lei da Caridade e do amor. Cabe a nós mudar a humanidade levar ela para Jesus não só com palavras, mas, sobretudo, deixando imperar a lei do amor, ajudando e suportando uns aos outros, mas sem abandonar a cruz.
A cruz de Jesus é importante é ela que aponta para o Leste, o Oeste, o Norte e o Sul que Jesus veio para nos salvar. Por isso carregar uma cruz no peito não é símbolo de ostentação, mas é lembrar que se no peito tem uma cruz muito mais o jovem deve carregar no peito as palavras do Mestre Jesus que disse: “Ide e Evangelizai!”
SERVIR A DEUS E AOS IRMÃOS – aquele que quer ser o maior de todos seja o menor de todos, isto é não usar das capacidades e dos dons que Deus lhes deu para imperar o orgulho e o individualismo. A Igreja é a Comunidade de Jesus. Esta comunidade não deve fazer tudo sozinha, mas deve dar oportunidades.
É pelas oportunidades que surgem novas idéias e a Igreja cresce espiritualmente. Pondo-se a serviço dos irmãos também nos comprometemos em combater todas as formas de injustiças que promovem à fome, a miséria, a exclusão social, os preconceitos...
Servir, Jesus veio para servir, seu gesto maior foi lavar os pés de seus Apóstolos, “eu não vim para ser servido!” disse Jesus.
 A Igreja acompanha os passos de Jesus que se tornou servo dos servos de Deus. Jesus não buscava glória e recompensas, mas fazia o amor ressoar pelo gesto de humildade, se fez pequeno, embora fosse grande, se fez pobre como muitos de sua gente. Jesus se aproximou de seu povo eleito com simplicidade e fez questão de provar com atitudes de que veio para cumprir a vontade do Pai. Por isso se humilhou para a Glória de Deus. O amor, a simplicidade, a caridade, o respeito pelo próximo supera qualquer arrogância e destrói qualquer poder opressor. O poder de Jesus está no amor e no serviço, e assim deve ser a tarefa de cada um.
Ser missionário nos tempos de hoje em pleno século XXI exige de nós os mesmos desafios. Mesmo com toda ajuda que o progresso nos dá, mesmo com as facilidades de nada adianta se não somos servidores do Reino. É por isso que a Palavra de Deus passa os séculos e se atualiza porque podemos mudar as técnicas, mas nossa forma de amar e servir deve ser a mesma, isto é, Jesus quer fazer-se presente no nosso meio de várias formas, ele quer que aprendamos a ser responsáveis e que sirvamos uns aos outros da mesma maneira, com amor e respeito.
Eis o desafio de cada jovem a partir dessa JMJ – 2013, quais os meios que devemos usar para fazer chegar a Palavra de Deus a todos? Quais os desafios a enfrentar? Quais as cruzes que devemos tomar adiante?... Quais os calvários? ...
Resta-nos praticar sempre o amor e a justiça, pois Deus agirá também com justiça conosco, não podemos ficar parados diante das diversas situações de morte que levam nossos irmãos a morrerem na fé.
E anunciar Jesus também e um desafio nesse mundo tão dilacerado pelas discórdias, o Jovem é semeador de uma nova esperança. Cabe ao jovem plantar a semente da paz e do amor para combater a cultura de morte que existe no mundo. É preciso já! por a caminho calçar as sandálias e tomar o rumo a uma Nova Evangelização onde não é necessário apenas mudar a história mas o coração humano, para que crendo em no evangelho   definitivamente chegam à única verdade que é Jesus Cristo.
 O QUE ESPERA SUA SANTIDADE FRACISCO I, COM ESTA 28ª. JORNADA MUNIDIAL DA JUVENTUDE REALIZADA NO BRASIL?

O Papa Francisco espera dos jovens um novo ardor missionário, uma Igreja mais renovada e compromissada com os valores evangélicos, sobretudo a atenção aos pobres e os necessitados de ajuda tanto, física como espiritual. Em um determinado momento de sua pregação disse: “Sejam revolucionários!” quando se referia a temas como a castidade e ao casamento, afirma Francisco I que o casamento não está fora de moda, mas, o maior problema que acontece hoje é a falta de compromisso, as pessoas têm medo de abraçar um compromisso para a vida toda...
Usando de uma grande ternura o santo padre pede à juventude que abracem os valores espalhem a paz e a caridade por onde forem. E SOBRETUDO ESPALHEM A FÉ. E não é qualquer Fé, é a fé que receberam da Igreja pelo batismo.
“A Igreja é jovem!” (...) “Ela quer e precisa ouvir os jovens”. Disse o santo padre.
Quanto à missão ele reafirma que: “A Igreja não deve ficar só nos documentos, mas, deve ir ao encontro de todos como uma mãe que quer abraçar seus filhos e não apenas comunicar através de cartas. Mas como mãe deve sempre cuidar dos filhos”.
Quanto ao Clero e aos bispos católicos ele disse que os religiosos devem se desapegar dos valores econômicos e pensar mais na caridade. E que estejam abertos as mudanças e não fiquem presos às coisas antigas, mas, se abram também aos novos tempos. Que estejam abertos ao diálogo e saibam escutar os jovens e as novas idéias, que renovem a Igreja. O santo padre cita o Documento de Aparecida com suas diretrizes pastorais como orientação para os povos latino-americanos.  
 Com o espírito missionário de Jesus cujo se manteve pobre e desapegado dos bens materiais, mas que se preocupem mais com a evangelização e a salvação de todos.
E esta é a face da Igreja que espera o santo padre: renovar a Igreja; e ela deve transparecer a mesma face de Jesus Cristo, e cujo caminhou com seu povo, compadecendo-se dos pobres e sofredores.
Os pontos positivos desta 28ª. JMJ são muitos, ressaltando que o Sumo Pontífice espera que a Igreja, sobretudo, que os jovens cresçam e ajudem a Igreja com seus valores. E para finalizar o santo padre Francisco I, disse que necessita que os jovens protestem que não fiquem calados e que a Igreja precisa ouvi-los. “Um jovem calado, que não protesta não me agrada!” disse o papa em sua última entrevista à TV Globo.
Também o santo Padre, afirma que é necessário estabelecer laços de comunhão com as outras religiões, sejam elas cristãs ou não a fim de que se estabeleça a paz mundial e o bem comum de todos. Deus quer a comunhão entre todos que todos se sintam amados e respeitados cada qual em sua crença religiosa, mas, que se esforcem para construção de um mundo novo e de uma sociedade melhor.

Que a partir dessas palavras do papa Francisco I, todos os fiéis e não só apenas os jovens, mas toda Constituição de fiéis possam reavaliar os princípios e a moral cristã. Sobretudo a da caridade fraternal, fazendo cumprir o mandamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!” (Jo15, 12.17) – Somente o amor faz com que os cristãos sejam diferentes, é pelo amor que seremos julgados e é pelo amor que somos reconhecidos como verdadeiros discípulos de Jesus.

MARIA NA CAMINHADA DA IGREJA – “Maria é a maior entre todos os santos!” – disse Francisco I, porque ela se torna exemplo sendo a primeira que carregou Jesus em seu ventre, ela é discípula do silêncio, mas educa e caminha com a Igreja. Ela como Mãe caminha conosco e nos aponta sempre ao seu filho. Em cada lugar de maneira especial, com seus vários títulos, Maria é modelo de virtude. Ela é a estrela da evangelização, seu SIM generoso a Deus, ela trouxe a salvação tornando-se a Cor-redentora de toda humanidade.
 O nosso SIM missionário a Jesus deve ser o mesmo SIM de Maria a fim de que agora, levando-O com a sua palavra, cheguem todos ao conhecimento da verdade que é Cristo.
 Ela é exemplo de discípula porque foi fiel ao projeto de salvação permanecendo firme até a Cruz, e, no início da Igreja ela estava lá no Cenáculo em Pentecostes e junto dos Apóstolos e recebeu também a Unção do Espírito Santo, agora não apenas como Mãe, mas, como discípula fazendo-se parte da Igreja de Jesus que ali, em Pentecostes se iniciava.
 Maria é exemplo quando junto de seu povo ora e intercede por nós no Céu junto do Pai.
Maria é exemplo quando buscamos viver uma vida eucarística isto é, de comunhão com Jesus presente na Igreja por meio do Sacramento da Eucaristia.
Ela que carregou Jesus em seu ventre foi o primeiro sacrário vivo e imaculado quer que agora O guardemos sacramentalmente em todas as Missas e que O levemos a todos. Assim como fez um dia estando grávida e O levou até Isabel, sua prima distante.
Por isso, Maria caminha conosco na missão junto com seu Filho Jesus; ela esta junto dos seus novos discípulos e sempre se faz presente na tarefa missionária.
 E como Mãe e discípula ajuda-nos a levar a mensagem do Evangelho, sobretudo, o Evangelho vivido e partilhado como exemplo na vida de cada um.






*************************************











terça-feira, 17 de junho de 2014

DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO - Do coração misericordioso de Jesus jorra a fonte de vida eterna!

Para entendermos melhor a devoção do Sagrado Coração de Jesus devemos recordar na Sagrada Escritura. Jo7, 37... “... Se alguém tiver sede, venha a mim e beba”. *Jo 19, 34.37... “Mas um dos soldados abriu o lado com uma lança, e, imediatamente saiu sangue e água.” Os santos padres atribuem esta passagem a dois grandes sacramentos da Igreja. A água se refere ao batismo e o sangue à Eucaristia.

Qual de nós se esquece desta passagem já que o último texto (*) é sempre usado na liturgia de sexta-feira da Paixão?
 Pois é, parte daí a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Este coração rasgado, aberto por nós que não cansa de nos amar.

Mas a devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi revelado no dia 27 de dezembro de 1673. Jesus Cristo apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque, uma freira que pertencia a uma Congregação conhecida como Ordem da Visitação. A aparição aconteceu durante uma exposição do Santíssimo Sacramento. Santa Margarida teve a visão de Jesus Cristo mais duas vezes. Nas aparições, Jesus pediu a ela que divulgasse a devoção ao seu Sagrado Coração.

Jesus tem uma enorme sede de nos salvar. Pois ele é o grande e único Mediador da salvação. Não outro meio de alcançar a salvação, isto é o Céu, se não for através de Jesus Cristo. Jesus é o Bom Pastor aquele que deu sua vida por nós, (Jo 10, 11) Ele é a única porta pela qual possamos entrar no Céu. (Cf. Jo10, 9). Somente Jesus pode dar a vida eterna. De nada adianta ler as Escrituras se você não encontrar nela a própria fonte de salvação que é Jesus. (Cf. Jo5, 39-40) Jesus é a porta pela qual devemos entrar. (Cf. Lc 13, 22);  
 Por isso Jesus não se cansa de nos oferecer meios pelos quais através de seu amor possamos alcançá-la.
Esses meios são os Sacramentos, e cujos, são canais da graça divina através do Espírito Santo. E para que possamos ter acesso gratuito à Salvação, Jesus instituiu a sua Igreja pela qual todos nós devemos pertencer se quisermos alcançar realmente o Céu. Mas, parte de nossa decisão estar continuamente ligados a esse canal de graça que é o próprio Cristo. Jesus oferece esta devoção para que os homens tenham a oportunidade de receber de seu coração aberto de todas as graças diretamente inclusive a salvação.  
Jesus sabendo disso, não quis apenas vir, morrer por nós e ressuscitar, mas Ele quis estar presente em nosso meio através da Eucaristia. A Igreja não está à míngua as ela continua sendo assistida do alto por graça divina através do Espírito Santo.
Por isso a devoção ao Sagrado Coração de Jesus não é uma ilusão, mas, é um fato real. Tendo em vista que Jesus que nos amou em primeiro lugar.

E mostrando o seu Coração transpassado pela espada, Jesus disse a Santa Margarida:
“Eis o coração que tanto tem amado os homens e em recompensa não recebe da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por mim nesse sacramento do Amor.”

 E continuou dizendo:

Prometo-te pela minha excessiva misericórdia, a todos que comungarem nas primeiras sextas de nove meses consecutivos, a graça da penitência final. Estes não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos. O meu Sagrado Coração lhes será refugio seguro nessa última hora.”

As primeiras sextas-feiras, devem ser dias de reparação pela frieza, desprezo e sacrilégios, que muitas vezes sofreu na Eucaristia, por parte dos maus cristãos e dos que não acreditam em Jesus Cristo.

Devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Nessas aparições Jesus deixou 12 promessas e pediu para que Santa Margarida difundisse essa devoção para o mundo inteiro. Ela foi responsável pelo início da devoção.

A Beata Maria do Divino Coração pediu ao Papa Leão XIII que consagrasse solenemente esta devoção. Em resposta, no dia 11 de junho de 1889 após a publicação de encíclica Annum Sacrum disse:

 A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é uma forma por excelência de religiosidade. Essa devoção que recomendamos a todos, será muito proveitosa. No Sagrado Coração está o símbolo e a imagem expressa do Amor Infinito de Jesus Cristo, que nos leva a retribuir-lhe esse amor.

Sua festa é comemorada na primeira sexta-feira após a festa de Corpus Christi, Corpo de Cristo, na oitava da Páscoa e todo o mês de junho, é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus.

Em todas as Igrejas nas primeiras sextas-feiras, se fazem atos solenes de reparação, para estimular os cristãos e retribuir com amor tantas e tão grandes provas de amor que Jesus fez e faz por toda a humanidade.



As 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus


Jesus pediu para que os fiéis participassem da Santa Missa durante as primeiras sextas-feiras em nove meses consecutivos, com uma confissão reparadora e a sagrada comunhão. E fez as doze promessas aos que atendessem ao seu pedido:
1-  Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
2-  Estabelecerei a paz nas famílias.
3-  Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do meu Sagrado Coração.
4-  Hei de consolá-los  em todas as dificuldades.
5-  Serei o seu refugio durante a vida, e em especial durante a morte.
6-  Derramarei bênçãos abundantes sobre seus empreendimentos.
7-  Os pecadores encontrarão no meu Sagrado Coração, uma fonte e um oceano sem fim de misericórdia.
8-  As almas tíbias (tímidas e vacilantes na fé) tornar-se-ão fervorosas.
9-  As almas fervorosas ascenderão rapidamente a um estado de grande perfeição.
10- Darei aos sacerdotes o poder de tocar nos corações mais empedernidos.
11- Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Sagrado Coração, e dele nunca serão apagados.

E A GRANDE PROMESSA

12- Prometo-vos, no excesso da misericórdia do meu Coração, que o meu Amor Todo Poderoso, concederá, a todos aqueles que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no meu desagrado, nem sem receberem os Sacramentos. O meu divino Coração será o seu refúgio de salvação nesse derradeiro momento.


CONSAGRAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



Divino Salvador que, perseguido pelos inimigos e ferido no Coração, pela tibieza de seus amigos, vos queixastes a Santa Margarida: Tenho procurado consoladores e não os tenho encontrado.
Aqui estou Senhor para vos consolar. Quero adorar vossa Majestade escondida, quero reparar as ofensas minhas e as dos outros.  Quero amar o vosso amor desprezado e abandonado.

Consagro-me inteiramente ao vosso Coração. Sede Vós somente o meu Rei.

Ajudai-me Senhor, a difundir nas almas o reino do vosso Coração.
Acendei a chama do vosso amor no coração dos vossos sacerdotes, para que se tornem apóstolos infatigáveis e portadores das bênçãos do vosso divino Coração.
Fazei que compreendam finalmente, a honra e a obrigação que tem de Vos amar, para que unidos entre si com os laços de vossa caridade, glorifiquem todos, o vosso Divino Coração, que é para nós, fonte de vida e salvação.
Divino Coração de Jesus, reinai em meu coração.

Jesus, manso e humilde de coração!
Fazei nosso coração semelhante ao vosso!


DO CORAÇÃO DE JESUS JORRA FONTE DE ÁGUA VIVA!





Vamos ler em Jo 4, 1-30.42. JESUS E A MULHER DE SAMARIA




O MÉTODO DE JESUS - (a Salvação é para todos) - O Evangelho conta que Jesus entrou na região de Samaria em uma cidade chamada Sicar. (Os samaritanos eram judeus que viviam fora de Jerusalém e eram considerados inimigos porque segundo eles, os samaritanos não não observavam as leis de Moisés.) Jesus usa o diálogo para anunciar o Reino de Deus.
Jesus cansado da viagem, era meio-dia, e senta-se à beira do poço, esse poço era famoso porque fora construído por Jacó. Jesus quer aproximar e o que ele faz? Usa o método que todo rapaz quando quer falar com uma mulher faz, espera e pede água. Jesus poderia muito bem tirar a água para beber mas ele quer ir mais além, quer puxar assunto, quer conversar. Se fizesse de outro jeito era bem provável que não conseguisse porque os samaritanos não se davam com os judeus.
Jesus pede água: "Mulher dá-me de beber!" - Logo a mulher recusa por um instante e pergunta: "-Você é judeu, como pedes de beber a mim que sou samaritana?" ... a mulher sabia que algo estava acontecendo aquela situação não era normal. Mas Jesus insiste: "Da-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria uma água viva."

Mas a mulher não entendeu, pensou que Jesus falasse da mesma água do poço: "-Senhor não tens como tirá-la e o poço é fundo, donde tens pois esta água-viva? És por  ventura maior que nosso pai Jacó que nos deu esse poço? ... "
Então  Jesus disse:
-"Aquele que beber desta água vai ter sede outra vez, mas, quem beber da água que eu lhe der jamais sentirá sede. Mas o que beber da água que lhe der virá a ser nele fonte de água viva que jorrará até a vida eterna!"

A mulher pede então a Jesus: "Senhor dá-me desta água para que eu não tendo mais sede não volte mais aqui para tirá-la!" - Ah! que maravilha! - nunca mais ter sede, nem precisar buscar água, ela ainda não tinha compreendido o que Jesus queria dizer. 

JESUS CONHECE NOSSOS CORAÇÕES - diante de Jesus não precisamos de máscaras. Jesus conhece todos os nossos sentimentos e nossos problemas, sabe de nossas fraquezas e limitações. Por isso Jesus vem ao nosso encontro ele quer que dialoguemos com ele e que coloquemos nossos desejos, projetos e preocupações, nossos sofrimentos, nossas feridas, nosso cansaço. Ele quer aliviar nosso fardo. O coração de Jesus deseja profundamente que nos aproximemos dEle pois ele oferece a água capaz de saciar nossa sede e aliviar nossas preocupações. O Coração de Jesus é todo misericórdia por isso nos é capaz de oferecer sempre amor e perdão.
CONTINUANDO ... (O DIÁLOGO) - Jesus pede: "Chama teu marido e volte aqui!" - Ela disse: "Senhor não tenho marido." ... Jesus disse: "Respondeste bem, pois você teve cinco maridos e esse que você tem não é teu marido!" ... A mulher era vivia em adultério mas disse a verdade para Jesus. Quantos de nós querem ocultar a verdade para Deus. Quantos querem tapear a Deus vivendo uma vida de falsidade. Quanto que basta que confiemos em Jesus e deixemo-nos colocar em seu coração tudo que somos. Será que confiamos verdadeiramente em Jesus? 
.... A mulher disse: "-Senhor, vejo que sois um profeta. Nossos pais adoram neste monte , mas vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar!" (aqui ela se refere a crítica dos judeus, porque os samaritanos não praticavam as leis de moisés). Mas Jesus disse: "Mulher, acredita-me que vem a hora em que não adorareis o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora já chegou e os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em Espírito e em verdade. E esses são os adoradores que o Pai quer
EM OUTRAS PALAVRAS...
Jesus anuncia a salvaçlão já chegou, ela está ao nosso alcance e que Deus está no coração de cada pessoa seja ela qual for. Deus quer ser adorado em primeiro lugar dentro de cada um de nós, quer ser amado, quer ser reconhecido. Deus, Jesus e o Espírito Santo não precisa de templos nem lugares para ser adorado mas precisa de corações, corações que o aceite como único eu Senhor. 

Para Deus Pai não importa mais onde devemos adorá-lo, porque a Salvação já chegou e chegou para todos, não importa se é judeu ou não. Com ela Deus restituiu-nos a graça de sermos seus filhos e ele vem morar conosco, veio habitar em nosso meio, a salvação já chegou e ela é para todos. E todos servirão a um único Senhor e Salvador Jesus Cristo; e todos adorarão um único Deus em todo lugar. A salvação veio dos judeus, sim, pois Jesus era judeu, mas, ela é para todo mundo, todos quantos aceitarem Jesus como Senhor e Salvador. 

Continuando...
Mas ... ela ainda não está convencida ... "Sei que virá o Messias e quando ele vier nos ensinará essas coisas!" ....... Jesus abre o jogo: "...Sou eu mesmo, quem fala contigo!" ....

CURIOSIDADE - João dá a entender no versículo 27, que Jesus não tinha costume de ficar falando com as mulheres. Mas agora, a salvação era a uma mulher, anunciada pela primeira vez aos de fora de Jerusalém. Agora a mulher acreditou. "É Ele vinde ver... não seria ele o Cristo?"  e João conta que muitos samaritanos creram que Jesus era o Salvador!" A mulher aqui, representa a Igreja que assim como aquela samaritana deve proclamar com alegria o reino de Deus.
EIS O SEGREDO - se cremos em Jesus não podemos ficar calados. Devemos anunciar, devemos fazer com que todos tenham a oportunidade de conhecer o coração misericordioso de nosso Senhor. 
Jesus quer morar em nós, ele quer entrar em nosso coração, quer morar em nossa casa. 
Basta que abramos nossa porta para Ele entrar.
Esse é o Coração Misericordioso de Jesus. Um coração que não cansa de nos amar e de perdoar. O que impede nossas mentes de perceber esse amor é nosso egoísmo, nossa ambição e nossos pecados. Mas o coração Jesus se inflama de amor por nós. Ele rasga o peito e derrama sobre todos seu amor. Basta que cada um de nós o busquemos de verdade e vivamos segundo seus ensinamentos. Basta que cada um busque nele a salvação, pois no coração de Jesus JORRA UMA FONTE DE VIDA ETERNA!   
O Evangelho não diz que Jesus tenha bebido da água do poço embora tenha pedido, mas João mostra que ali quem agora estava com sede era a mulher, a sede de salvação daquela mulher era grande. E Jesus oferece,  ela acolhe, acredita e bebe da fonte que é Jesus.   
Podemos tirar várias lições nesse texto de São João. Vamos ler algumas delas:


  1. O objetivo principal do evangelista João é nos mostrar que Jesus é o Filho Deus, Ele é o Messias esperado e profetizado, anunciado desde dos primórdios pelos profetas.
  2. Jesus é o Mestre do diálogo, ele quer despertar naquela mulher um algo mais que estava escondido. Logo ela está atenta a tudo que Jesus diz, ela deseja a salvação, e como disse, ela representa a Igreja que sempre tem que estar atenta a Palavra de Deus. Ela também tem sede, a sede de salvação. Esperava também o Messias prometido. Aquela mulher desejava uma mudança interior. Jesus vai conversando e provoca nela a vontade de saciar sua sede de vida nova. "...Quando o Messias vier nos fará compreender todas essas coisas"... diz a samaritana. Jesus por outro lado está de coração aberto a entender as angústias daquela mulher, talvez cansada, oprimida e mal compreendida pela sociedade, carente do amor de Deus. Não é assim conosco também? 
  3. Jesus  se faz acolhedor quer anunciar, mas, quer ouvir quer sentir, quer conversar. Ela não perde a oportunidade ali estava alguém, sim! alguém que embora sendo um judeu podia ler seus pensamentos sem julgar. 
  4. A Salvação é anunciada, ela compreende que algo novo estava acontecendo. Jesus se apresenta como Messias. Agora diferente de Nazaré sua terra natal onde foi rejeitado, Jesus é acolhido e ao mesmo tempo anunciado. É verdade que a Salvação veio dos judeus (pois Jesus era judeu), mas ela vai além, ela é oferecida para todos. Na pessoa daquela mulher de Sicar, está representada todos nós que temos sede de ouvir e viver a palavra de de Deus. Todos nós temos sede de salvação. E Jesus nos deu entregando-se na Cruz por nós. Jesus veio para salvar a todos sem exceção.
  5. A mulher torna-se propagadora do Anúncio da Salvação. ..."Vinde ver quele que falou tudo quanto tenho feito, não será ele o Messias?" ... diz a mulher, o seu coração palpitava de alegria. Sem perda de tempo ela corre e começa a contar a todos. Se torna discípula, com seu testemunho consegue a conversão de muitos samaritanos. Aquela mulher que antes fora arredia, não queria diálogo com um judeu mostra que aquele homem que chegara era diferente era um profeta, ele certamente era diferente. Era uma oportunidade de conhecer o Cristo. Nota-se que Jesus em nenhum momento a censurou, pelo contrário, diz o texto que Jesus ficou ainda por dois dias ali no povoado ensinando. Ah! quem bom poder ficar com o Mestre, saciar a sede, beber da palavra do Salvador. Como é bom estar junto à fonte de vida eterna. É da Cruz de Jesus, do seu lado aberto que jorra para nós a água da vida.     
       
   Na Cruz Jesus com o coração rasgado oferece para nós a Salvação definitiva. A árvore da vida brota novamente na árvore da Cruz. 
O poço de Jacó representa o Antigo Testamento. Jesus chega para cumprir as Escrituras. Ele veio trazer a salvação não só aos "filhos de Abraão" mas, a todos quantos acreditarem no seu nome. Se tornarão filhos de Deus diz João. (Jo1, 12.16-18) "Todos nós recebemos a plenitude da graça, pois, a lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo!"   - Logo Jesus é o rosto misericordioso de Deus. "Ninguém jamais viu Deus, o filho único, que está no seio do Pai foi quem nos revelou!" ---- Logo, Jesus é a revelação do Pai.
Jesus faz conosco uma Nova Aliança. 
O Coração de Jesus então é porta aberta para a salvação. Jesus não é monopólio de ninguém, pois crer em Jesus, amá-lo e viver sua palavra já é praticar a verdadeira fé.
Jesus quer abraçar a todos, como fez com aquela mulher fará comigo e com você. Ele disse: "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração!"
Isto é, Jesus entra em nossa humanidade para nos resgatar de nossas fraquezas. O seu coração palpita constantemente de amor por nós. Mansidão não é baixar a cabeça, não é se sujeitar à opressão, à dominação dos mais fortes. Não! mas é ser dócil, aberto, comunicativo e disponível para com os outros.
É olhar o mundo com amor, sem julgamentos, é estender a mão. O mundo não compreende esse amor porque está fechado no egoísmo do ter, do poder.
Quando a samaritana percebeu que Jesus era o Messias a sua vida se transformou. Brotou nela um novo motivo para viver. E ao mesmo tempo o seu desejo de compartilhar com todos essa nova forma de viver, de sentir a presença de Deus.
Quantos de nós hoje estamos fechados em nosso "mundinho" e não percebemos o amor de Deus para conosco dia após dia?
Quantos que morrem de sede ao pé da fonte porque não bebem da palavra de Deus, não reconhecem Jesus como senhor e salvador?
Quantos que passam pelas águas do batismo, e recebem a Eucaristia uma vez na vida mas nunca mais buscam Jesus e nem vivem de acordo com seus ensinamentos?
Quantos de nós negamos o direito à dignidade das pessoas por preconceito, e assim julgamos demasiadamente tudo ao nosso redor?
Que o Sagrado Coração de Jesus possa nos ajudar a buscar sempre a palavra de Deus. E que possamos sempre ser abertos a essa palavra e ao seu amor.              

O QUE É O NATAL? QUANDO SURGIU A COMEMORAÇÃO DO NATAL? ENTENDA O QUE É E PORQUE NÃO PODEMOS FICAR NO EXTERNISMO NATALINO.

            O Natal é uma festa muito bonita que celebramos todo ano no dia 25 de dezembro.             Em 25 de dezembro de 336, em R...