sábado, 12 de dezembro de 2020

A HISTÓRIA DA ÁRVORE DE NATAL E O SIGNIFICADO DA TROCA DE PRESENTES

 

A Árvore de Natal é um dos símbolos natalinos. Muitas vezes nós utilizamos os símbolos religiosos festivos do Natal, mas, não entendemos a origem e o significado deles.

A Árvore de Natal não foi um símbolo criado diretamente pela Igreja. Ela foi criada como símbolo natalino por um bispo e a história é muito bonita e interessante e cuja vou contar aqui:

Ela começa com um santo muito conhecido, São Bonifácio. Ele nasceu na Inglaterra por volta de 675-680.

Ingressou no monastério beneditino antes de ser enviado em missão pelo Papa para a Alemanha. Seu nome de batismo era Winfrido.


Viajou por toda a Alemanha pregando a Palavra de Deus e fortalecendo as regiões que já eram cristãs. Levou aos que não conheciam a Fé aos pagãos.

No ano de 723 aproximadamente ele viajou junto com um grupo de pessoas para a região da Baixa Saxônia. Região ainda pagã que cultuava vários deuses. Ali, perto de Geismar, no inverno, realizavam sacrifícios humanos e as vítimas normalmente eram criancinhas que eram sacrificadas ao deus Thor, o deus do trovão.

Esses sacrifícios eram oferecidos na base de uma árvore de carvalho. Chamavam-no de o “carvalho do trovão”.

Bonifácio e seus companheiros missionários chegaram a este lugar na véspera do Natal. Logo, apressou-se para interromper um sacrifício que ia ser realizado ali.

Com seu báculo, (báculo é o cajado do bispo), aproximou-se do carvalho e disse: “Aqui está o carvalho do trovão e aqui está a Cruz de Cristo que romperá o martelo de Thor, o deus falso”.

O verdugo, (nome dado ao indivíduo responsável pela execução da pena de morte ou de outros castigos corporais; carrasco, algoz), levantou seu martelo para matar a criança. O bispo então, estendeu o seu báculo de pastor para impedir o golpe e milagrosamente quebrou o grande martelo de pedra e salvou a criança.

Bonifácio disse aos presentes: “Escutai ó filhos do bosque!”

 “O sangue não derramará mais esta noite, a não ser que a piedade se derrame do peito de uma mãe porque nesta noite em que nasceu Cristo, o Filho do Altíssimo, o Salvador da humanidade”. 

“Ele é mais justo que Baldur, maior que Odim, o sábio, mais gentil que Freya, o bom”.

“Desde sua vinda, o sacrifício terminou”.

“A escuridão, Thor, a quem chamaram em vão é a morte.” “No fundo  das sombras de Niffelheim ele se perdeu para sempre e a partir de agora vocês começarão a viver”.

“Esta árvore sangrenta nunca mais escurecerá sua terra e em nome de Deus vou destruí-la”.

Bonifácio pegando um machado que ali estava perto dele golpeou  o carvalho e naquele instante um forte vento derrubou a árvore com suas raízes. A árvore tombou ao chão quebrando-se em quatro pedaços.

Naquele lugar, posteriormente foi erguida uma capela com a madeira do carvalho para lembrar à posteridade de que Jesus Cristo é o vencedor do mal e nosso Salvador.

Bonifácio continuou a pregar àquele povo que estava assombrado e não podia acreditar que o poder de Cristo era maior que o de seus deuses.

Bonifácio viu mais à frente onde jazia um carvalho um pequeno arbusto de Abeto.

(Ramo de abeto)

(Abeto é o nome popular das diversas espécies do gênero Abies. São árvores coníferas da família das Pináceas, nativas de florestas temperadas da Europa, Ásia, Norte da África e Américas Central e do Norte.)

E disse:

“Esta pequena árvore, este pequeno filho do bosque, será sua árvore santa esta noite”.

“Esta é a madeira da paz... É o sinal de uma vida sem fim, porque suas folhas são sempre verdes. Olhem como as suas pontas estão dirigidas para o céu.”

“Terão que chamá-la a "Árvore do Menino Jesus". Reúnam em torno dela, não no bosque selvagem, mas, em seus lares; ali haverá refúgio e não haverá ações sangrentas, mas presentes amorosos e gestos de bondade”. 

Então os alemães iniciaram uma nova tradição nessa noite, a qual foi estendida até nossos dias. Ao trazer o abeto em seus lares decoram-no com velas para celebrar o nascimento de Jesus. 

A Árvore de Natal representa nossa esperança e nossa fé no Deus que se encarnou para nossa salvação.

Também representa o fim das trevas, a esperança na Salvação onde Cristo é o nosso Deus Senhor vencedor nos dá a luz da vida. 

E a troca dos presentes são símbolos da bondade a troca do mal pelo bem. Onde Cristo deve ser sempre o maior presente que devemos dar uns aos outros.

Ele se encarnou no seio da Virgem Maria e a noite de Natal deve ser o dia em que celebramos o fim das trevas e o nascimento da Luz. Cristo é a verdadeira luz.  E assim como aqueles pastores em Belém possamos sempre acorrer ao Rei dos reis e com os anjos cantar:

“Glória a Deus nas Alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”.

É importante conhecermos a história dos símbolos religiosos. Já ouvi de pessoas que não fazem parte da Igreja ou algumas até mal intencionadas que se utilizam de falsas acusações para dizer que a árvore de Natal é um símbolo pagão. Não só ela mas outros símbolos também e muitos católicos acreditam nessas pessoas porque não se interessam em pesquisar a origem dos símbolos que temos em nossa igreja. 

Eles foram criados para embelezar a Liturgia, e ajudar-nos a compreender a manifestação do amor de Deus por cada um de nós. Nas coisas simples podemos sentir a bondade e a presença do amor de Deus. Jesus várias vezes se utilizou da natureza para nos ensinar sobre o reino de Deus. Por exemplo quando ele fala que devemos que ter fé ainda como um grão de mostarda, pois, embora ela seja uma semente minúscula cresce e torna-se uma hortaliça.(Mt17, 20) - Nossa fé deve começar pequena e ir crescendo até se tornar uma árvore que dê frutos. 

Depois, Ele se compara à videira sendo Ele é a Verdadeira Videira, o Pai é o Agricultor, (Jo15, 1-11), e nós os ramos que devemos sempre estar ligados à ela para com sua seiva possamos dar frutos. Se não estivermos ligados a verdadeira videira que é Jesus, o Pai que é o agricultor nos cortará e nos lançará fora. Jesus utiliza do símbolo da Videira também como expressão da sua Igreja cujos membros que estiverem fora dela não poderão salvar-se. 

Jesus se utilizou do símbolo do "Bom Pastor" - o pastor cuidadoso que ama e cuida das sua ovelhas. Ele é nosso pastor. (Sl22/23; Jo10, 11-16) que dá a vida pelas suas ovelhas.

A cruz que antes era símbolo de maldição e escândalo tornou-se agora o símbolo de nossa Salvação. Porque nela morreu nosso Senhor e Salvador e é nela que devemos nos gloriar. (1Cor1, 23)    

Assim, durante a caminhada da Igreja através do Magistério da Igreja foram criados vários símbolos para que possamos enriquecer nossa vida cristã.

Mas, satanás tendo ódio profundo pela verdadeira Igreja e pelo povo católico coloca o ódio no coração das pessoas para que invertam seus significados a fim de acusar-nos de sermos contra a Palavra de Deus. Muitos roubam os símbolos cristãos e os utilizam se forma sacrílega justamente para confundir a fé das pessoas. É por isso que devemos entender sobre a origem e o significado dos símbolos religiosos. Pois, a Igreja jamais se utilizaria de tais coisas se estes não elevassem nossa espiritualidade. Ao contrário do que pensamos os símbolos religiosos deve sempre nos ligar à Palavra de Deus e à Oração. Juntamente com elas nos elevar até Deus. A principal função dos símbolos religiosos é trazer uma mensagem de amor, paz, fraternidade e fé para que tenhamos maior espiritualidade. 

Não é só na religião cristã que os símbolos existem. As outras religiões como por exemplo o budismo possuem vários símbolos. De maneira especial a Igreja criou tais símbolos para nos enriquecer espiritualmente.            

No caso da árvore de Natal, ela seria um símbolo anticristão se São Bonifácio utilizasse a mesma árvore do sacrifício pagão, o carvalho de Thor para tal. Mesmo assim, ainda que ele a tivesse utilizado, mas, a tivesse abençoado  ela poderia ser utilizada. Deixaria de ser o símbolo do sacrifício pagão. Pois, aquela árvore em si nada tem a ver com a insanidade dos que praticavam aquele ritual sangrento. Ela estava ali apenas para enfeitar a natureza é uma criação de Deus como todas as outras criatura. O diabo não criou nada, e portanto, ele não é dono de nada.

Mas, São Bonifácio utilizou-se de outra planta para criar um novo símbolo para o Natal. Um pequeno arbusto de Abeto cujo deu o nome de a "Árvore do Menino Jesus" que daquele dia em diante marcaria o fim do paganismo naquela região e o início de uma nova vida para aquele povo. Naquela noite comemorava-se o nascimento do Filho de Deus e o nascimento de um novo povo. Que linda história, não?

Nos dá o exemplo de que a bem sempre vence o mal. E nos ensina que devemos sempre estudar fundo nossa a fé que professamos. Precisamos entender bem o Catecismo, a Liturgia, os símbolos, os Sacramentos e os sacramentais, ler mais a Sagrada Escritura  para não cair nas falsas acusações das pessoas que são contra nossa fé.                

São Bonifácio transformou aquela noite sangrenta em uma noite de Paz e deu àquelas pessoas  amor e mostrou-lhes que a Luz que é Cristo é única capaz de vencer as trevas e acabar com o mal.

 

São Bonifácio, rogai por nós!           

 

                            

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

COMO ENTENDER O DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA

Em primeiro lugar temos que entender: O que é dogma?   

Dogma é uma verdade de fé proclamado pela Igreja a respeito de uma verdade. É o ponto fundamental de uma doutrina, é certo e indiscutível.

Para que a Igreja proclame um dogma é necessário um concílio onde defina se aquilo é ou não verdade de fé.

É feito debates onde cada qual expõe suas alegações (as teses) e estes são submetidos aos votos dos bispos que em nome da Igreja. Dessa forma pode aceitar ou rejeitar segundo o julgamento dos que representam Magistério (autoridade) da Igreja.

Quem faz a proclamação do dogma é o Sumo Pontífice, ou seja, o Papa. O Papa que em nome da Igreja o diz a todo mundo e a partir de então toda a Igreja no mundo passa a aceitá-lo como verdade de fé.

É importante sabermos que os dogmas não podem entrar em contradição com a Sagrada Escritura. Eles tem que ter fundamentação bíblica direta ou indiretamente. Portanto se a Igreja estabelece um dogma é porque tal assunto foi minunciosamente pesquisado, estudado e amplamente debatido entre os bispos antes de ser aprovado.               

O Dogma da Imaculada Conceição, o que significa? 

A palavra conceição ou concepção vem do o Latim CONCIPERE, significa “engravidar”, formado por COM, intensificativo, mais CAPERE, “tomar, pegar”. A ideia básica é a de receber sêmen no útero. Concepção tem a mesma origem.


E imaculada
significa sem mácula ou mancha. Então, agora fica fácil entender o significado, logo, quer dizer concepção sem mácula.

Muitos católicos confundem sobre a Imaculada Conceição de Maria e de forma equivocada entendem que é a concepção de Jesus no ventre de Maria. Mas, na verdade, a Imaculada Conceição é a concepção de Maria no ventre de sua Mãe, Ana.

É um dogma que nos revela que Maria foi preservada da mancha do pecado original no momento de sua concepção, e permaneceu livre do pecado por toda a sua vida.

Esse dogma aplica-se a Virgem Maria. A Igreja acredita que a Virgem Maria foi concebida, sem a mancha do pecado original.

No plano de Deus, Jesus o Filho Unigênito de Deus assumiu a natureza humana a fim de realizar a sua missão Salvadora. Mas, como Deus é puro e santo não poderia unir-se à natureza humana se esta jê estava contraída pelo pecado.

Para isso Deus quis preservar aquela que foi escolhida para gerá-lo, Maria. Foi escolhida e nela foi infundida todas as graças necessárias inclusive a graça de ser concebida sem a mancha do pecado para que seu ventre se tornasse o Tabernáculo vivo do Filho de Deus que dela nasceria.

Isso podemos confirmar nas palavras do Anjo Gabriel – Lc1, 28:30 – “Ave cheia de graça, o Senhor é contigo”(...) “Não temas Maria, eis que encontraste graça diante de Deus”.

Podemos perceber que o Anjo ao saudar Maria, a chama de “agraciada” – na tradução Latina da Vulgata “gratia plena” que significa “plena ou cheia de graça” traduzida do grego (“κεχαριτωμένη”)  Kekariotomene.

Quando o Anjo visita Maria ele encontra a Cheia de Graça. Trata-lhe com todo carinho e respeito, pois, ela foi aquela que o Pai coroou com sua glória para ser a Mãe de seu Filho.

Então aquela jovem santa e imaculada recebeu o Verbo Divino em seu ventre imaculado.

Não poderia ser de outra forma. Maria pura, perfeita e santa no qual Jesus o filho de Deus receberia seu DNA e seu sangue é também o sangue de sua Mãe. Por isso, era necessário que Maria fosse preservada de todo pecado.  

Maria é o vaso puro e inoxidável através do qual Jesus recebe uma natureza humana imaculada e sem pecado. Na ladainha a invocamos com o título de “Vaso de ouro” e a “Arca da Aliança”. Porque ela abrigou primeiro o Santo dos Santos e tornou-se o primeiro Sacrário para o Filho de Deus.  

“Desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado”.

Maria nasceu livre da mancha do pecado original porque foi a escolhida de Deus para ser a Mãe de seu Filho. Por isso ela foi concebida santa e pura tornando-se nova arca da aliança onde o autor e princípio de todas as leis moraria em primeiro lugar. Ela concebeu Jesus; abrigou o Santo dos Santos e o seu ventre imaculado tornou-se o novo tabernáculo na Nova Aliança.

No livro do Gênesis, Deus anunciou pela primeira vez o seu plano de salvação realizado por meio de Cristo, ao afirmar à serpente: “Colocarei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3, 15). Deus dirige-se à serpente para dizer que os filhos da mulher atingirão sua cabeça. Quem é que atacará a cabeça da serpente? Jesus é quem veio para atacar a cabeça de Satanás e destruir seu poder. Portanto, se o filho da mulher é Jesus, a mulher obviamente é Maria.

Deus fala de inimizade entre a serpente e a mulher, e entre os descendentes da serpente e os descendentes da mulher. A descendência de Satanás é, na verdade, o pecado, com o qual ele deseja se multiplicar e encher a terra. Portanto, existe inimizade entre Maria, Jesus e Satanás autor do pecado.

Essa inimizade significa uma oposição total e completa. Assim, quando duas coisas estão em inimizade, elas não têm nada a ver uma com a outra; não há absolutamente nenhuma cooperação ou comunhão entre ambas. Isso significa que Jesus e Maria se opõem completamente a Satanás e ao pecado, não possuindo nenhuma cooperação ou comunhão com eles.

Era necessário que Maria não tivesse uma natureza decaída, pois qualquer participação no pecado original, ou mesmo no pecado pessoal, destruiria sua inimizade com Satanás e o pecado.

Por conseguinte, nesse primeiro anúncio do plano salvífico de Deus, vemos sua intenção de manter Maria totalmente livre do pecado, a fim de que Jesus pudesse assumir uma natureza humana incorruptível.

Outra referência à Imaculada Conceição de Maria está no Evangelho de Lucas, na Anunciação do anjo a Nossa Senhora (cf. Lc 1, 26-38). Conforme lemos acima.

A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV.

A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como “cheia de graça”), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.

Em sua Constituição Apostólica Ineffabilis Deus (8 de dezembro de 1854), que definiu oficialmente a Imaculada Conceição como dogma, o Papa Pio IX recorreu principalmente para a afirmação de Gênesis 3:15, onde Deus disse: “Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela”, assim, segundo esta profecia, seria necessário uma mulher sem pecado, para dar à luz o Cristo, que reconciliaria o homem com Deus. O verso “Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti” (na Vulgata: “Tota pulchra es, amica mea, et macula non est in te”), no Cântico dos Cânticos (4,7) é usado para defender a Imaculada Conceição, outros versos incluem:

“Também farão uma arca de madeira incorruptível; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura.” (Êxodo 25:10-11)

“Pode o puro [Jesus] Vir dum ser impuro? Jamais!”(Jó 14:4)

“Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e subi ao monte com as duas tábuas na minha mão.” (Deuteronômio 10:3)

Outras traduções para a palavras incorruptível (“Setim” em hebraico) incluem “acácia”, “indestrutível” e “duro” para descrever a madeira utilizada. Noé usou essa madeira porque era considerada muito durável e “incorruptível”. Maria é considerada a Arca da Nova da Aliança (Apocalipse 11:19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente “incorruptível” ou “imaculada”.

Desde o cristianismo primitivo diversos Padres da Igreja defenderam a Imaculada Conceição da Virgem Maria, tanto no Oriente como no Ocidente. No século IV, Efrém da Síria (306-373), diácono, teólogo e compositor de hinos, propunha que só Jesus Cristo e Maria são limpos e puros de toda a mancha do pecado.

Já no século VIII se celebrava a festa litúrgica da Conceição de Maria aos 8 de dezembro ou nove meses antes da festa de sua natividade, comemorada no dia 8 de setembro.

No século X, a Grã-Bretanha celebrava a Imaculada Conceição de Maria[carece de fontes].

A festa da Imaculada Conceição de 8 de dezembro foi definida em 28 de Fevereiro 1476 pelo Papa Sisto IV. A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha (em latim, macula ) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.

A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV.

A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como “cheia de graça”), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.

Em sua Constituição Apostólica Ineffabilis Deus (8 de dezembro de 1854), que definiu oficialmente a Imaculada Conceição como dogma, o Papa Pio IX recorreu principalmente para a afirmação de Gênesis 3:15, onde Deus disse: “Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela”, assim, segundo esta profecia, seria necessário uma mulher sem pecado, para dar à luz o Cristo, que reconciliaria o homem com Deus. O verso “Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti” (na Vulgata: “Tota pulchra es, amica mea, et macula non est in te”), no Cântico dos Cânticos (4,7) é usado para defender a Imaculada Conceição, outros versos incluem:

“Também farão uma arca de madeira incorruptível; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura.” (Êxodo 25:10-11)

“Pode o puro [Jesus] Vir dum ser impuro? Jamais!”(Jó 14:4)

“Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e subi ao monte com as duas tábuas na minha mão.” (Deuteronômio 10:3)

Outras traduções para a palavras incorruptível (“Setim” em hebraico) incluem “acácia”, “indestrutível” e “duro” para descrever a madeira utilizada. Noé usou essa madeira porque era considerada muito durável e “incorruptível”. Maria é considerada a Arca da Nova da Aliança (Apocalipse 11:19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente “incorruptível” ou “imaculada”.

O DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO ERA CRIDO DESDE A PRIMAVERA DO CRISTIANISMO 

Desde o cristianismo primitivo diversos Padres da Igreja defenderam a Imaculada Conceição da Virgem Maria, tanto no Oriente como no Ocidente. No século IV, Efrém da Síria (306-373), diácono, teólogo e compositor de hinos, propunha que só Jesus Cristo e Maria são limpos e puros de toda a mancha do pecado.

Já no século VIII se celebrava a festa litúrgica da Conceição de Maria aos 8 de dezembro ou nove meses antes da festa de sua natividade, comemorada no dia 8 de setembro.

No século X, a Grã-Bretanha celebrava a Imaculada Conceição de Maria [carece de fontes].

A festa da Imaculada Conceição de 8 de dezembro foi definida em 28 de Fevereiro 1476 pelo Papa Sisto IV. A existência da festa é um forte indício da crença da Igreja sobre a Imaculada Conceição mesmo antes da sua definição do século XIX como um dogma.

Em 1497, a Universidade de Paris decretou que ninguém poderia ser admitido na instituição se não defendesse a Imaculada Concepção de Maria, exemplo que foi seguido por outras universidades como a de Coimbra e de Évora. Em 1617, o Papa Paulo V proibiu que se afirmasse que Maria tivesse nascido com o pecado original, e em 1622 Gregório V impôs silêncio absoluto aos que se opunham à doutrina. Foi em 8 de Dezembro de 1661 que Alexandre VII promulgou a Constituição apostólica Sollicitudo omnium Ecclesiarum em que definia o sentido da palavra conceptio, proibindo qualquer discussão sobre o assunto.

Na Itália do século XV, o franciscano Bernardino de Bustis escreveu o Ofício da Imaculada Conceição, com aprovação oficial do texto pelo Papa Inocêncio XI em 1678. Foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876, após a definição do dogma com 300 dias de indulgência cada vez que recitado.

 

Em 1497, a Universidade de Paris decretou que ninguém poderia ser admitido na instituição se não defendesse a Imaculada Concepção de Maria, exemplo que foi seguido por outras universidades como a de Coimbra e de Évora. Em 1617, o Papa Paulo V proibiu que se afirmasse que Maria tivesse nascido com o pecado original, e em 1622 Gregório V impôs silêncio absoluto aos que se opunham à doutrina. Foi em 8 de Dezembro de 1661 que Alexandre VII promulgou a Constituição apostólica Sollicitudo omnium Ecclesiarum em que definia o sentido da palavra conceptio, proibindo qualquer discussão sobre o assunto.

Na Itália do século XV, o franciscano Bernardino de Bustis escreveu o Ofício da Imaculada Conceição, com aprovação oficial do texto pelo Papa Inocêncio XI em 1678. Foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876, após a definição do dogma com 300 dias de indulgência cada vez que recitado.

Maria precisava, tanto quanto todos nós, que Cristo a redimisse. E ela foi, como todos nós, redimida por sua morte na Cruz. Mas, como ela pode ter sido redimida pela morte de Jesus na Cruz antes mesmo de Jesus ter nascido?

Deus é eterno e transcendente e, portanto, não está submetido às limitações de espaço e tempo. Ele vê todo o tempo — passado, presente e futuro — de uma só vez. É como se olhasse para um trem muito longo do alto de um helicóptero. Os motores são o momento da Criação e o último vagão é o fim do mundo, e nós estamos em algum lugar entre os dois. Deus opera fora do tempo. Portanto, Ele tomou as graças e os méritos da morte de Jesus na Cruz e os aplicou de volta no tempo ao momento da concepção de Maria.

Ou seja, Maria foi a única pessoa que recebeu antecipadamente desde o ventre de sua mãe a graça salvífica da Cruz de Cristo para que se cumprisse o Plano de Salvação de Deus Pai.


Desse modo, Maria Santíssima, como todos nós, foi redimida por Cristo, embora, “por singular graça e privilégio do Deus onipotente”, ela também tenha sido completamente preservada do pecado original. Nesse sentido, Maria não foi apenas redimida, mas também preservada do pecado. Ela nunca teve pecado, nem por um segundo. Desde o primeiro momento de sua existência, Maria foi completamente preservada do pecado, sem nunca conhecer ou cooperar com ele em toda sua vida.

Embora fosse a escolhida de Deus-Pai, Maria tinha livre-arbítrio. Poderia ter rejeitado a graça de Deus e o seu plano, e caído no pecado como fez Eva um dia.

Ela poderia ter rejeitado no momento da Anunciação do anjo Gabriel.

Ela poderia ter dito “não” ao Pai, aos pés da Cruz, onde entregou seu Filho. No entanto, Maria cooperou e se rendeu ao grande dom da graça que Deus. Sua vida foi santa até sua partida deste mundo.

Maria é nosso grande modelo de fé a ser vivido pela Igreja. Somos chamados a cooperar com todas as graças que Deus escolhe nos dar, a fim de que, com humildade e amor, andemos pelo caminho que Ele quer para nós.

Rezemos: 

Ave Maria cheia de graça, o senhor é contigo. Bendita sois, entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus.

Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém!

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Salve Maria, Mãe de misericórdia. Vida doçura, esperança nossa salve!

A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gememos e choramos nesse vale de lágrimas.

Eia, pois, advogada nossa esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro mostrai-nos Jesus, Bendito fruto do vosso ventre.

Ó clemente, ó piedosa, o doce Virgem Maria.

Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.  


Ó Maria concebida sem pecado!

Rogai por nós que recorremos a vós!


NO CALVÁRIO ELE ENTREGOU MARIA COMO NOSSA MÃE! (Jo19, 26-27) E DESDE ENTÃO NÃO SOMOS  MAIS ÓRFÃOS.

 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

O DIA DE FINADOS – Catequese Católica

 

CREIO NA COMUNHÃO 

DOS SANTOS E NA VIDA ETERNA  



Perguntas e Respostas

O que significa finados?

A palavra “finados” significa exatamente isso, algo que finou, findou, morreu. Ou seja, é um dia para fazermos memória a todos os falecidos de maneira geral.

Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos quando visitavam os túmulos dos mártires. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos já esquecidos.

No ano 732, o Papa Gregório III autorizou os padres a realizar missas em memória dos falecidos.

Na França, no Século X (988 d. C). O Abade beneditino Odilo (Santo Odilo), ou Odilon sugeriu que fosse criado um dia especial para que os membros da Abadia fizessem memória e rezassem pelos beneditinos falecidos. A Igreja ensina que as almas dos cristãos batizados já falecidos sem estado total de graça estão no Purgatório passando por um processo de purificação (espera) chegar definitivamente à Glória Eterna.

A Partir do século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigavam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII essa data passa a ser oficialmente celebrada em 02 de novembro, um dia após a Festa de Todos os Santos.

A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46) e é suportada por uma prática de quase dois mil anos.

Desde o começo da Igreja, já havia o costume de se celebrar e rezar pelos mortos, recomendando-os à misericórdia de Deus. Mas no começo não havia um dia especialmente dedicado aos mortos. “Somente a partir do século VII é que encontramos referência ao dia dos mortos, mas esse dia era celebrado em datas variadas, dependendo de cada região. Somente por volta do século XI é que começou a ser celebrado no dia 2 de novembro. Daí o costume foi se espalhando rapidamente e, uns 300 anos depois, foi adotado em Roma”, detalha.

 

Embora chamado de “Dia de Finados” o principal desse dia é celebrar a vida e não a morte.

Celebramos a comunhão dos santos e a nossa caminhada como Igreja, seja na união com os que estão ainda nesta vida, como com os que já faleceram. Celebramos a certeza da ressurreição de Cristo e, se com ele vivemos também com ele ressuscitaremos. Os cristãos, a partir da morte e ressurreição de Jesus Cristo, passam a ter a certeza na vida eterna e por causa disso sabem que a morte é apenas uma passagem, é uma separação apenas parcial e limitada.

 

O Purgatório não é um estado de punição como é o inferno. Nele as almas têm a chance de limpar os últimos resquícios de pecado e para isso as almas precisam das nossas orações, pois, elas nada podem fazer por si mesmas. Uma vez estando no Purgatório elas só podem contar com a graça de Deus e de Jesus, com a ajuda da Santíssima Virgem Maria e com nossas Orações.

Como entender o Purgatório segundo a Sagrada Escritura?

A Sagrada Escritura não menciona diretamente a existência do Purgatório. Mas podemos entendê-lo da seguinte forma:   

Em Apocalipse 7, 13-14 – “Então um dos Anciãos falou comigo e perguntou-me: “Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vem?” Respondi-lhe: “Meu Senhor, tu o sabes”. Ele me disse: “Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram e alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro”.

Este texto não está falando diretamente do Purgatório, mas, na visão de São João está claro que nem mesmo aqueles (os santos) que passaram pela tribulação não entraram na Glória de Deus sem antes purificar-se. Eles receberam a Salvação dada pela morte de Cristo na Cruz. Porém, suas almas chegaram ao Céu com algumas sujeiras de pecado e precisaram se purificar. Só então lhes foi dado as vestes brancas para entrarem definitivamente diante do Trono do Cordeiro. Isto é, diante de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Logo, podemos entender que o ensino protestante em que diz “morreu ou vai para o Céu ou vai para o inferno” é uma falácia. Pois segundo o texto que vemos acima, Deus concede um tempo especial na eternidade para que as almas dos justos possam se purificar para alcançar o estado definitivo de santidade. Isso é o que chamamos de Purgatório que significa “lugar de purificação” e não de punição. As almas dos que estão no Purgatório já estão salvas pelos méritos de Cristo. Apenas estão se purificando dos resquícios de seus pecados.

Mas, lembre-se: nesse estágio de purificação as almas não podem fazer nada para si mesmas nem podem abreviar o tempo. Isso somente pode acontecer de duas maneiras. Por intervenção direta da Misericórdia Divina ou através de nossas Orações Deus pode abreviar-lhes o tempo no Purgatório.

Os mortos dormem?

A doutrina protestante diz que os mortos estão dormindo é errada. Para eles os mortos estão numa espécie de "sono" aguardando a ressurreição. 

Como Sagra Escritura desmente a falsa doutrina? 

Mc2, 9-13 - No texto, São Marcos o relata o fato da transfiguração do Senhor; Jesus diante de Pedro, Tiago e João. Apresentou-se Glorioso ao lado de Moisés e Elias. Será que Jesus acordou Moisés e Elias para fazer uma tarefa que ele mesmo podia fazer sozinho? É claro que não. Essa pergunta foi só para mostrar que as almas dos justos, os santos, pelos méritos do próprio Cristo participam igualmente com ele da sua glória. Jesus se apresenta ao lado de Moisés e Elias para mostrar que todas a Lei dos profetas estava se cumprindo nele o Filho de Deus. Mas, ao mesmo tempo nos revela o esplendor da sua glória na qual os eleitos participam com ele.   

As almas não dormem. Apenas repousam no senhor já que alcançaram toda a consolação. "Repousar no Senhor" não significa dormir, mas, significa que todos aqueles que alcançaram a salvação receberam toda a consolação que precisam. A consolação terrestre que Lázaro não recebeu, no Céu Lázaro a recebeu, o prêmio da consolação ou da felicidade eterna.      

E como participantes com Cristo de sua glória eles descem para testemunhar que Jesus é o Filho de Deus que se encarnou e como Deus que é, tal qual um dia o veremos glorioso da mesma forma, não só Ele mas, todos os que morrerem com ele, ressuscitarão com Ele.        

Lucas 16, 19-31; No texto Jesus conta a Parábola do Rico esbanjador e do Pobre Mendigo Lázaro. Na parábola o Rico morre e vai para o inferno, o pobre Lázaro morre e vai para o Céu; ambos estão mortos, mas, em situações espirituais diferentes. Em um momento o rico, no inferno, conversa com o Patriarca Abraão para que lhe aliviasse o sofrimento e que permitisse vir à terra avisar seus parentes que eles se arrependessem para não irem para o inferno também, foi-lhe negado. Mas, o importante dentre os muitos ensinamentos dessa parábola é de que: a) As almas podem dialogar; b) As almas não dormem, porque o que dorme é o corpo. Uma vez que a alma está separada do corpo não pode dormir. Cientificamente sabemos que o sono é para os vivos, ele é o descanso da mente e do corpo. Quando a alma se separa do corpo, torna-se e espírito não se cansa, não precisa dormir.   

Apocalipse 7, 15-16: “Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles”.

Note que a parte em negrito “nem sol nem calma alguma” – o que isto significa?  - Significa que as almas não dormem – o sono físico não mais existe, nem o “sono da morte” existe para elas.   

Não é necessário colocar muitos versículos aqui para explicar que essa ideia de que a alma está dormindo é falsa. O próprio Livro do Apocalipse está cheio de exemplos dos eleitos orando, conversando com Jesus e até andando com Ele.

As almas dos falecidos podem interceder por nós?

Sim. A doutrina protestante não crê na intercessão das almas e dos santos, pois, segundo eles as almas dos justos ou dos santos, não podem interceder por nós porque somente há um só mediador entre Deus e os homens que é Jesus Cristo.

O que precisamos entender é o que define a Sagrada Escritura sobre a Mediação de Cristo e a mediação dos santos.         

Quando a Sagrada Escritura se refere à Mediação de Cristo por nós. Ela está se referindo a uma Mediação Primária Única da Salvação. Ou seja, Jesus se torna nosso Único Mediador pela Obra da Redenção. Nesse caso Ele é nosso único Senhor, Salvador e Mediador. Pois, em nenhum outro nome há salvação.

Marcos 16, 16 – “Quem crê e for batizado será salvo e quem não crê será condenado”.

Filipenses 2,10-11 – “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra”. E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

A mediação dos santos ou das almas dos justos não tem a nada a ver com a Mediação de Cristo.

Além dos mais se não pudéssemos orar uns pelos outros, não podíamos, por exemplo, orar em favor de nossos irmãos doentes, ou que estejam precisando de cura. Não podíamos abençoar as pessoas. No entanto, a os evangélicos são os que mais pregam orações de curas por aí. No entanto a Igreja diz que somos uma só família. A Igreja é uma só, o Corpo de Cristo, na terra e no céu. Rezamos uns pelos outros, nós por eles e eles por nós.  

De Prof. Felipe Aquino:  

“Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (In Philipp. III 4, PG 62, 204).

 

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago, diz: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (De monogamia, 10). Tertuliano atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja”. (De anima 51; PR, ibidem)

 

São Cipriano (†258), bispo de Cartago, refere-se à oferta do sacrifício eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos bispos seus antecessores (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém”. (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PR ibidem)

 

São Cirilo, bispo de Jerusalém (†386), disse: “Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima”(Catequeses. Mistagógicas. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pg. 38).

 

No dia de Finados, não festejamos a morte, mas a vida após a morte, a ressurreição que Cristo nos conquistou com sua morte e Ressurreição. O Catecismo da Igreja lembra que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primeiros da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(CIC, § 958)

 

Algo muito importante, as almas também rezam por nós, afirma o Catecismo: “A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós”. (n. 958)

 

Falando dos falecidos disse um dia o Papa João Paulo II: “Numa misteriosa troca de dons, eles [no Purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio.“ ( L´Osservatore Romano de 08/11/92, p. 11)

 

 

“A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico… Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e o sufrágio como testemunho de esperança confiante, apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45, de 10/11/91).

 

A Igreja ensina que as almas em purificação no Purgatório, não podem mais fazer nada por elas mesmas, porque a morte põe fim ao tempo de conquistar méritos diante de Deus; então, quem as socorre são os santos e os fiéis na terra. Por isso, é grande obra de caridade para com as almas oferecer para sufrágio delas a santa Missa, o Terço, as indulgências, as orações, penitências e esmolas.

 

Papa Francisco: “A memória dos defuntos, o cuidado pelas sepulturas e os sufrágios são o testemunho de uma confiante esperança, enraizada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o destino do ser humano, porque o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem sua raiz e sua realização em Deus” (Oração do Ângelus, 02/11/2014).

   

A MEDIAÇÃO DOS SANTOS É CHAMADA DE “MEDIAÇÃO SECUNDÁRIA”

Refere-se ao ao poder de Intercessão dos Santos. Ou seja, eles não podem interceder pó si mesmos, mas, podem interceder por nós. Vamos ver?

Apocalipse 4,6- A figura dos animais que louvam a Deus, a Igreja interpreta como sendo os quatro Evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João.

Apocalipse 4, 10-11 – Os 24 anciãos adoram e louvavam a Deus.

Apocalipse 5,1-13  - A pergunta do Anjo sobre quem poderia abrir o selo. A consolação do Ancião de que Jesus já tinha o meio de abrir o selo. O louvor dos Anciãos diante de Jesus. O louvor dos anjos e dos animais celestes a Jesus e por fim, a união de toda Igreja no versículo 13 clamando e louvando a Jesus.

Apocalipse 6, 9-10 – A Oração ( o diálogo) dos Santos Mártires que morreram pela Palavra de Deus pedindo justiça pelo sangue deles derramado sobre a terra.             

Em primeiro lugar quando rezamos, pelos mortos, eles, os mortos às recebem, mas, não as retém para si. Mas, as elevam até Deus e cabe a Deus, segundo sua vontade atendê-las segundo o merecimento de cada um.  

   

O feriado e também dia santo.  Igreja Católica instituiu um dia especial para que fosse um dia de lembramos de todos os que faleceram, inclusive nossos entes queridos; para que nesse dia de maneira especial rezemos pelas almas dos falecidos.  

 

É bíblica a Oração pelos mortos?

Jaime Francisco de Moura no seu site Veritatis Splendor – escreveu a seguinte explicação que eu achei uma das melhores:  

No 2º livro dos Macabeus, capítulo 12, versículos 43 a 46: “(Judas Macabeu) tendo feito uma coleta mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição, porque se ele não esperasse que os mortos haviam de ressuscitar, seria coisa supérflua e vã orar pelos defuntos. Ele considerava que aos falecidos na piedade está reservada uma grandíssima recompensa. SANTO E SALUTAR ESSE PENSAMENTO DE ORAR PELOS MORTOS, para que sejam livres dos seus pecados”.

 

Por isso, São Paulo, na 2ª Epístola a Timóteo, cap.1, vers.18, assim ora a Deus pelo amigo Onesíforo: “Que o Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia do Senhor naquele dia”(2 Tm 1,18)

 

Nota: Comparando os vers. 15 a 18 do cap. 1º, com o vers. 19 do cap. 4º desta mesma Epístola, vê-se que Onesífero já era morto, porque nestes textos, S. Paulo se refere nominalmente a outras pessoas, e quando seria o caso de nomear Onesíforo, seu grande amigo e benfeitor, ele não o faz, mas só se refere ?à casa? e ?à família de Onesíforo?. Daí se conclui que ele não era mais do número dos vivos. E S. Paulo reza por ele, pedindo que o Senhor tenha dele misericórdia.

 

Mais uma oração pelos mortos: “Quando tu oravas com lágrimas e enterravas os mortos, quando deixavas a tua refeição e ias ocultar os mortos em tua casa durante o dia, para sepulta-los quando viesse a noite, eu apresentava as tuas orações ao Senhor” (Tobias 12,12)

 

Lendo o livro de (Jó 1,18-20) podemos ver que seus filhos foram purificados pelo sacrifício oferecido pelo seu pai. Como duvidaremos de que nossas oferendas pelos mortos lhes proporcionem alívio? Portanto demos nossos sufrágios àqueles que já se foram e por eles ofereçamos nossas preces.

 

Ler ainda na Bíblia: (1 João 5,16-17) (Eclesiástico 38,16-24) (Tobias 4,18)

 

Portanto, os católicos rezam pelos mortos, porque, com a Bíblia e toda a tradição, desde os tempos apostólicos, creem na existência do Purgatório.

 

Se os mortos não se interessam pelos vivos, como se explica que aquele rico nos tormentos do inferno suplicasse a Abraão que enviasse Lázaro a seus cinco irmãos ainda vivos, para convencê-los a mudar de vida e evitar de virem, por sua vez, àquele local de tormento? (Lucas 16,27). Como podia Abraão ignorar o que se passava aqui na terra, visto que sabia terem os vivos Moisés e os profetas, isto é, seus livros, e que seguindo-se escapariam aos tormentos do inferno? Não sabia ele que o rico tinha vivido em delícias e que Lázaro, o pobre, vivera na penúria e sofrimento? Com efeito, disse: “Filho, lembra-te de que recebestes teus bens em vida, e Lázaro por sua vez os males” (Lucas 16,25). Abraão estava pois a par dos fatos concernentes aos vivos, não aos mortos. Pode ser que estes fatos ele não podia os ter conhecido no momento em que ocorreram, mas após o falecimento dos dois, e sob as indicações do próprio Lázaro.

Condições do relacionamento entre os mortos e os vivos:

Convenhamos, pois que os mortos ignoram os acontecimentos daqui da terra, pelo menos no momento mesmo em que eles se realizam. Podem vir a conhecê-los mais tarde, por aqueles que vão ao seu encontro, uma vez mortos. Por certo, não ficam conhecendo tudo, mas somente aquilo que lhes for autorizado de ser revelado e que eles tem necessidade de conhecer.

 

Os anjos, que velam sobre as coisas desse mundo, podem também lhes revelar alguns pontos julgados convenientes a cada um por aquele que tudo governa. Pois se os anjos não tivessem o poder de estarem presentes na morada dos vivos como na dos mortos, o senhor Jesus não teria dito: “Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão” (Lucas 16,22). Eles estão ora na terra ora no céu, visto que foi da terra que levaram aquele homem que Deus quis lhes confiar.

 

As almas dos mortos podem ainda conhecer, por revelações do Espírito Santo alguns acontecimentos aqui da terra, cujo conhecimento lhes é necessário. Não somente fatos passados ou presentes, mas até futuros. É assim que os homens – não todos – conheceram durante a sua vida mortal, não a totalidade das coisas, mas aquelas que a providencia divina julgava bom lhes revelar.

 

A sagrada escritura atesta que alguns mortos foram enviados a certas pessoas vivas; e reciprocamente, algumas pessoas foram até a morada dos mortos, assim Paulo foi arrebatado ao paraíso (1 Coríntios 12,2). E o profeta Samuel, após sua morte, apareceu a Saul ainda vivo e lhe predisse o futuro (1 Samuel 28,15-19). É verdade que alguns negam que tenha sido Samuel que apareceu, pois sua alma era refratária a tais procedimentos mágicos, como dizem. Foi conforme julgam, outro espírito, suscetível a essa arte maléfica que se revestiu de imagem semelhante a ele. Ora, o livro do Eclesiástico, atribuído a Jesus ben Sirac (que por causa de certas semelhanças de estilo podia ser mesmo de Salomão), relata-nos em elogio dos patriarcas que “Samuel profetizou mesmo depois de morrer” (Eclesiástico 46,23).

 

Mas há outro texto que convida a admitir esse envio de mortos aos vivos: a passagem das aparições de Moisés, cujo Deuteronômio nos certifica da morte (Deuteronômio 34,5) e que apareceu vivo, como lemos no evangelho, com Elias que não morreu. (Mateus 17,3).

 

Como não sabemos exatamente o que acontece depois dessa vida, oramos pelos que morreram confiando na misericórdia do Deus que é Pai dos vivos e dos mortos. Não achamos perda de tempo, como alguns evangélicos dizem, nem inutilidade orar por um falecido porque cremos na comunhão dos santos e sabemos que Deus está em tudo e em todos, inclusive naqueles que já morreram. Nisso discordamos de outras igrejas que não acham necessário orar pelos mortos – ler (Apocalipse 6,9-11)

 

Há algumas pessoas que dizem que no céu está Jesus Cristo, mais ninguém, pois ele disse: ?ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o filho do homem?. Nossa resposta simples é: mas é claro, antes de Jesus as portas do céu estavam fechadas realmente. Ao morrer, desceu à mansão dos mortos e levou para o céu todos os justos. Foi ele mesmo que disse ao bom ladrão: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Portanto, se ao subir ao céu, o Senhor levou o bom ladrão, já não está não mais sozinho. Todos daí para frente participam da glória reservada aos que fazem a vontade de Deus. (Mateus 27, 51-53) fala que neste dia muitos mortos ressuscitaram.

Para que flores e velas nos cemitérios?

As flores nada mais são do que a manifestação de que não permanecemos insensíveis, frios, rudes como pedras, diante da pessoa que parte.

Quem é inteligente saberá, realmente, tirar lições belíssimas das velas e das flores colocadas nas sepulturas, como diz a Bíblia: “o homem nascido da mulher é de bem poucos anos e cheio de inquietação. Sai como a flor e depois morre; desaparece como a sombra” (Jo 14,1-2) “A árvore seca, as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Isaías 40,8). “E o rico nas suas preocupações passará como a flor da erva” (Tiago 1,10). “Porque toda a carne é como erva, e toda glória do homem como flor do campo. Seca a planta e caí a sua flor” (1 Pedro 1-24-25).

 

Desta forma, velas acesas, no cemitério, e flores, embelezando as sepulturas, nos querem lembrar, por um lado, a alegria do céu, e por outro lado, o carinho e a saudade sentidos pela pessoa falecida, além da própria realidade passageira de nossa existência terrena.  

Porque os protestantes não creditam na oração pelos mortos?

Em primeiro lugar, os protestantes não acreditam na oração pelos mortos por que como escrevi anteriormente eles acreditam que quem morreu está numa espécie de “sono”, ou seja, a alma está dormindo aguardando a ressurreição do último dia. O que já foi provei aqui não ser verdade.

Em segundo lugar, os protestantes dizem que a oração pelas almas dos mortos não tem respaldo bíblico, pois, eles não tem um dos livros da Bíblia que é o Livro dos Macabeus que falam justamente da oração pelas almas dos mortos.

Os reformadores tiraram o Livro dos Macabeus bem como outros e dizem que esses livros são apócrifos. Na verdade, quem decide quais livros são apócrifos ou não é a Igreja Católica. Aliás, palavra “apócrifo” quer dizer separado, ou que está à parte, não quer dizer que tais livros são malditos, proibidos de se usar, etc. Pelo contrário. Os Apócrifos são livros que não entraram no Cânon bíblico porque ou continham muitos fatos históricos e não podiam ser considerados como Palavra de Deus, ou alguma discrepância sobre a pessoa de Jesus e seus ensinamentos, ou por serem escritos muito tarde e por isso perderam a referência histórica. E ainda alguns que sofreram influência das seitas gnósticas e, portanto, mostravam uma doutrina totalmente diferente daquela deixada pelos Apóstolos.             

Porém, os livros que faltam na Bíblia protestante e  fazem parte da nossa Bíblia não são Apócrifos. São considerados livros inspirados. Tanto que permaneceram no novo Cânon. É justamente em Macabeus (um dos livros que eles não tem) que encontramos a  forte referência sobre oração pelos mortos.

Além dos mais, se não pudéssemos orar uns pelos outros, não podíamos, por exemplo, orar em favor de nossos irmãos doentes, ou que estejam precisando de alguma ajuda ou cura física e espiritual. Não podíamos abençoar as pessoas. No entanto, os evangélicos também pregam orações de cura.

NÓS CREMOS NA RESSURREIÇÃO

Nós, católicos e as demais denominações cristãs cremos na Ressurreição. A ressurreição é o oposto da reencarnação. Porque enquanto a doutrina da reencarnação ensina que a alma ou o espírito é imperfeito e precisa se evoluir. Pois, o corpo é uma "prisão" da alma e como tal imperfeito com o é faz com espírito haja na imperfeição, sendo por isso necessário que a alma se purifique através de reencarnações que são degraus de purificação. Mas, a grande mentira dessa doutrina é que (em tese) cada vez que um pessoa se reencarna não recebe um prêmio mas, uma punição pelos seus erros. De modo que cada reencarnação é um degrau a menos, não a mais para se chegar a perfeição. Uma vez a alma passando de  corpo em corpo recebe também os graus de imperfeição e novas cargas de pecado e nunca poderá ser perfeita.

Ao contrário que a Ressurreição, é a certeza de que ao  morrermos uma só vez, aguardamos a ressurreição definitiva. E o que é a ressurreição? A ressurreição é um prêmio dado a todos os batizados que tendo crido no nome de Jesus e tendo sido batizados participam igualmente do sacerdócio de Cristo e da sua Igreja tanto terrena quanto celeste e com ele e pelos méritos de sua Paixão, Morte e Ressurreição; eleitos para a glória de Deus Pai receberão de volta seus corpos de forma gloriosa e no Céu viverão de corpo (glorificado) e alma junto de Deus. E porque temos essa certeza? Temos essa certeza porque o primeiro dos homens o Filho de Deus Nosso  Senhor Jesus Cristo morreu e ao terceiro dia ressuscitou. 

São Paulo assim escreveu -1Coríntios 15, 12-23:

"Ora, se prega-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição dos mortos? E se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, logo é vã nossa pregação e nossa fé. E assim também somos considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém,não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam".

"Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram* (*dormir é = no sentido os que morreram em paz com  Cristo); estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta somos os mais miseráveis de todos os homens".

"Mas, se de fato Cristo Ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que morreram*. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem"

"porque, assim como todos morrerão em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas, cada ordem Cristo por primeiro e depois os que são de Cristo na sua vinda!"    

Que bela catequese São Paulo nos ensina, não é mesmo? 

Eu acredito que os que leem com atenção esse belo ensinamento de São Paulo jamais se tornará um espírita e crerá em reencarnação. 

Nós cristãos não podemos acreditar noutra coisa senão na certeza da ressurreição conforme professamos no Creio: "Cremos na vida eterna" - e porque cremos na vida eterna é que não podemos aceitar a falsa doutrina do reencarnacismo. 

Dia de finados é isso. É para não só lembrarmos de nossos entes queridos e todos os falecidos. Mas é um dia de parar para pensar sobre nossas ações nesse mundo se elas nos levarão ou nos afastarão da verdadeira vida ao lado de Deus. 

Nesse dia em especial pensemos na morte não como um fim de tudo, mas, como o começo de uma nova vida ao lado de Cristo que um dia virá.


                      


           

   

 

 

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