segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

UM NOVO MISSAL ROMANO? CNBB APRESENTA AO PAPA FRANCISCO A 3ª EDIÇÃO DO NOVO MISSAL ROMANO

 

A CNBB vem a 19 anos elaborando uma nova edição do Missal Romano. Alguns dizem que haverá muitas mudanças, outros, porém, dizem que não e que apenas haverá uma adaptação de linguagem mais moderna. 
Católicos mais radicais defendem que o Novo Missal trará um novo rito no Missal os quais incluem elementos da cultura indígena. Esta especulação se deve porque o Missal da África traz ritos da cultura deles por isso, os católicos mais tradicionais acham que om novo Missal trará também ritos com elementos da cultura indígena. O que traz mais desconfiança por parte dos mais radicais é que Dom Edmar Peron usa o termo “a nossa versão do Missal Romano não é um novo missal, como às vezes a gente escuta, mas é a versão na nossa língua, no nosso modo de expressão brasileira” . Isso leva a crer por parte de alguns que elementos pagãos (como culto à mãe terra e à Pachamama) estranhos do rito romano serão incorporados no novo Missal. Embora afirme que as mudanças não serão expressivas. É o que denuncia o Prof. Emilio do canal “Tv Nossa Senhora de Fátima” em sua postagem no Facebook em 30/04/2022.    

O que muda na nova edição do Missal segundo a CNBB?

O documento conta com mais de 3.300 textos litúrgicos, buscar mais fidelidade à versão original romana, por isso passou por um processo detalhado de avaliação minuciosa por teólogos, biblistas, liturgistas, especialistas na linguagem e tradução, entre outros, para manter a fidelidade a liturgia original.

A comissão foi formada por padres, leigos, especialistas e bispos, dentre eles o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa.

A grande mudança da terceira edição do Missal é a linguagem, que será mais atual. Haverá, por exemplo, a entrada de novas festividades de santos como São João Paulo II (22 de outubro) e ainda a inclusão do Domingo da Misericórdia ao invés da referência ao II Domingo de Páscoa.

Em visita à Santa Sé, dom Edmar Peron, bispo da Diocese de Paranaguá/PR e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da CNBB, junto com o padre Leonardo Pinheiro, assessor da mesma Comissão Episcopal, entregaram ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano a tradução brasileira da terceira edição do Missal Romano. Trata-se do livro litúrgico que contém os textos e rubricas para a celebração da missa no Rito Romano da Igreja Católica. 

O material foi entregue pessoalmente ao prefeito do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano, dom Arthur Roche. O mesmo também chegou às mãos do Papa Francisco durante a Audiência Geral da última quarta-feira (14).

Em resposta, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informa que as notícias que vem sendo disseminadas em mídias sociais sobre a mudança do Missal Romano são infundadas. Cabe ressaltar que a tradução da terceira edição do Missal Romano, elaborada pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos da CNBB, atende a uma ordem vinda da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano, através da quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001. Esta instrução serve de comentário sobre as traduções em língua vernácula dos textos da liturgia romana. A CNBB não muda, não tem o poder e não pode mudar o Missal Romano, ela apenas o traduziu para a linguagem vernacular, em nosso caso o português.

É importante deixar claro que todo o trabalho sério de tradução feito por uma Comissão de especialistas em doze anos de trabalho foi apresentado nas Assembleias Gerais da CNBB e, após a sua conclusão e aprovação pelos bispos do Brasil, foi encaminhado a Roma para aprovação do Vaticano. Este mesmo processo foi feito com a tradução da Bíblia Sagrada da CNBB. Diversas notícias sobre o processo de tradução do Missal Romano para o português foram publicadas ao longo dos últimos anos na página da CNBB, incluindo a notícia sobre a conclusão do trabalho feito pela Comissão de Especialistas. Reiteramos que as notícias oficiais da Igreja no Brasil podem ser conferidas no portal www.cnbb.org.br e informações oficiais do Vaticano estão disponíveis em https://www.vaticannews.va/pt.html. (Fonte: A12.com / Vaticannews)

 

 

 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

NOSSA SEMHORA DOS MAVEGANTES É IEMANJÁ?

 

No dia 02 de fevereiro a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora dos navegantes, padroeira dos navegantes e das embarcações.
 
Quantas Nossas Senhoras existem?
Todo bom católico sabe que existe apenas uma Virgem Maria. A mesma Virgem Maria, Maria de Nazaré, citada pelos Evangelhos.
 
Para quem não sabe a Virgem Maria é uma só, é a mãe de Jesus, mas, também a chamamos de "Nossa Senhora" por causa de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. A devoção mariana atribui a ela vários títulos, seja de uma devoção particular, seja de um local em que ela é venerada publicamente. Por exemplo: Nossa Senhora da Saúde (assim chamada porque seus devotos recorrem a ela pedindo saúde); Nossa Senhora de Fátima (porque ela apareceu em Fátima em 1917); Nossa Senhora da Conceição Aparecida (porque sua imagem apareceu na rede de três pescadores em 1717 em São Paulo - Brasil), assim, são vários títulos dados à Santíssima Mãe de Deus Filho e "Nossa Senhora dos Navegantes" é mais um dos diversos títulos concedido à ela. Veja bem! Os Títulos da Virgem Maria não são nomes. Os títulos são dados a ela por uma ocasião ou momento especial em que os fiéis ou a própria Igreja aprova como forma de devoção.

O culto à Nossa Senhora dos Navegantes é uma tradição adquirida dos espanhóis que no passado trouxeram para nós da América Latina  a devoção da Virgem Maria Mãe de Jesus com o título de Nossa Senhora dos Navegantes. Mas, é  uma devoção muito antiga do tempo das cruzadas (idade média) e está associado a outro título, o de “Virgo Maria Stela Maris” ou “Virgem Maria Estrela do Mar”. Naquele tempo os cruzados navegavam pelo Mar Mediterrâneo para defender os peregrinos cristãos que iam à Jerusalém e esses homens tinham a devoção da Virgem Maria como o título de “Estrela do Mar” e a ela recorriam para serem protegidos dos perigos. 

Com o passar do tempo surge a era das grandes embarcações, das rotas comerciais, das descobertas de outros continentes. Surge também a devoção à Nossa Senhora dos navegantes que foi se expandindo até chegar em terras brasileiras. Também é conhecida como “Nossa Senhora da Boa Viagem”, e cuja, é padroeira da Capital Mineira Belo Horizonte (festa 15 de agosto). Os pescadores também são devotos de Nossa Senhora dos Navegantes e as comunidades litorâneas. 

A Virgem Maria é Iemanjá? 

Definitivamente, não. No passado com o regime da escravatura houve no Brasil o surgimento do sincretismo religioso que é a mistura de elementos da religião africana com elementos do catolicismo. Os escravos vinham para o Brasil e traziam consigo suas crenças e sua religião, mas, não podiam exercê-la publicamente. Aqui eram batizados e eram forçadamente a seguir a religião de seus donos (o catolicismo); isso fez com que os escravos adotassem uma estratégia e para poderem praticarem suas crenças sem serem descobertos, cultuavam suas entidades na figura dos santos católicos e assim passava despercebidos pelos capatazes, pois, se pegos eram castigados rigorosamente.

 

Iemanjá é apenas uma das diversas entidades que os escravos associaram à Virgem Maria. Pois, assim como no catolicismo existe Nossa Senhora (figura feminina), Iemanjá é uma entidade, um Orixá feminino cultuada pelo Candomblé. Os praticantes do Candomblé celebram Iemanjá também no dia 2 de fevereiro. 
O fato da Virgem Maria ser representada como uma jovem lembrando a divindade africana Iemanjá fez com que os escravos (que não entendiam a fé católica) associassem a figura da Virgem Maria à Nossa Senhora à figura de Iemanjá causando uma certa confusão naqueles católicos menos esclarecidos que não tiveram a oportunidade de uma boa catequese. A figura de Iemanjá se associou principalmente à Nossa Senhora da Conceição (devoção trazida pelos portugueses) porque nos séculos XVII e XVIII (período colonial) a imagem mais venerada no Brasil nas fazendas e Igrejas era de Nossa Senhora da Conceição. Outro fato é que mesmo depois de tantos séculos, hoje, mesmo sendo esclarecidos ainda está intimamente ligadas Maria de Nazaré e Iemanjá no Candomblé, mas, nós católicos devemos estar cientes que Iemanjá não é a Virgem Maria. Assim como São Jorge não é Ogum, São Cosme e São Damião não é Ibeji (ou Ibejis), Santa Bárbara não é Iansã, Nossa Senhora da Conceição não é Oxum, Jesus Cristo não é Oxalá, São Sebastião não é Oxossi, etc. 

👉O fato das religiões de matrizes africanas usarem as imagens dos santos(as) católicos e associarem às suas divindades faz com que muitos acreditem se tratar das mesmas pessoas, mas, não são. A espiritualidade é diferente, a crença é  e o culto também.   
 
As religiões de matriz africana são politeístas (cultuam vários deuses) e Iemanjá é considerada uma deusa, a deusa das águas. De modo que com o passar do tempo esta cultura ainda está enraizada em nosso meio passando a ideia de que Iemanjá e Nossa Senhora é a mesma pessoa, mas, não é. E nós católicos temos que tomar cuidado para que não caiamos e nem pratiquemos a idolatria (culto aos deuses), pois, é expressamente proibido por Deus em seu Mandamento ele diz que não podemos adorar outro Deus senão a Ele, o Deus Javé. Nossa Senhora e os santos(as) são nossos exemplos na fé, podemos venerá-los, recordar suas memórias, mas, não podemos adorá-los, pois, eles não são deuses. 

👉Sendo assim temos que tomar cuidado também com a superstição do uso de roupas brancas no dia 31 de janeiro porque essa tradição não é cristã e nem católica. Essa superstição do uso de roupas brancas no réveillon é para homenagear o Orixá Iemanjá. Nesse dia também os devotos de Iemanjá (a deusa do mar) fazem suas oferendas no mar pedindo proteção. Nós respeitamos todas as crenças e religiões, mas, católicos não podem participar dessas coisas o que incide em pecado grave de idolatria. A veste branca no cristianismo, sobretudo no catolicismo simboliza o Batismo, a pureza da alma.   

Agora vamos à representação das duas imagens:

Algumas imagens de Nossa Senhora dos navegantes mostra a Mãe de Jesus, segurando nos braços seu filho que segura uma âncora, símbolo da navegação. Conforme vemos na figura acima.

Enquanto que Iemanjá é representada como uma mulher de vestido branco sobre as águas trazendo nas mãos conchas, cujas, são lançadas sobre as águas.

Nossa Senhora e representada com o menino Jesus, ela nos oferece seu Filho o nosso único Senhor e Salvador. Ela nos aponta para seu filho porque assim como o lua não tira o brilho do astro rei, o sol, Maria, a serva humilde, mas ao mesmo tempo a Mãe do Rei do Universo não tira a Luz de seu Filho. Ela, pelo contrário, nos mostra o caminho para se chegar a Ele que é o caminho, a verdade e a vida.          

O catolicismo é uma religião monoteísta Nossa Senhora não é uma deusa, ela é venerada (em caráter especial), porque é a Mãe do Filho de Deus. Porque só ela pode ter em seu ventre puro e imaculado o Filho de Deus tornando-se o primeiro tabernáculo, a primeira Arca da Nova Aliança.

Nossa Senhora possui uma devoção especial dentro da Igreja, (hiperdulia), mas, não pode ser adorada porque ela não é deusa. Para nós cristãos há apenas um só Deus Uno e Trino que é:  Pai, Filho e Espírito Santo.

Em 1931 iniciou a primeira festividade organizada, dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes, na comunidade que hoje corresponde a sede do município de Porto Mauá. A festa dedica à Santa começou pequena e foi aumentando, tomando grandes proporções. 

Noventa após primeira festa, mais de 5 mil pessoas se reúnem para celebrar Nossa Senhora. Também outros municípios vizinhos celebram Nossa Senhora dos Navegantes como Alecrim, Porto Vera Cruz, Porto Lucena e Porto Xavier, etc.

 

 

             

   

 

           

 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

O NOME DE JESUS SIGNIFICA PORCO OU CAVALO? REFUTANDO A ACUSAÇÃO DOS CÉTICOS

 ישוע מנצרת מלך היהודים (Hebraico)

IESUS NAZARENUS REX IUDEORUM (Latim)

ΙΗΣΟΥΣ ΤΗΣ ΝΑΖΑΡΕΤΗΣ ΒΑΣΙΛΕΑΣ ΤΩΝ ΕΒΡΑΙΩΝ (Grego)


JESUS NAZARENO REI DOS JUDEUS


PORQUE ESCREVEMOS O NOME DE JESUS COM J?

Qual é o verdadeiro nome de Jesus em hebraico?

Uma discussão trazida ultimamente por alguns youtubers é de que o nome de Jesus está errado porque segundo eles este é um nome pagão.

 

Os céticos afirmam que o nome de Jesus é pagão porque JE em latim é Terra e SUS, porco de terra. Em grego Jesus é Iesous, pronuncia-se  Hey-soos,  e esse som está nos escritos hebraicos Soos em hebraico significa cavalo.

 

Não existe nenhuma palavra “Je” em latim. Não há nenhuma palavra  relacionada com terra em latim ou na língua latina relacionada com terra que tenha a letra J. Terra em latim é TERR.

Enquanto que “SUS” é apenas uma das palavras em latim para porco porque a outra é “porcum”, portanto, afirmar que três letras de um nome ou palavra, além de quebrar a definição da palavra deixa-a pobre. Se fosse assim as 650 palavras em latim contendo “sus” se aplicaria a um porco.

E o nome “Jesus” é ortografia portuguesa, pois em latim Jesus se escreve “IESUS”.  

A outra acusação é que em grego Jesus é Iesous – se pronuncia Hey-soos. E soos é uma palavra legítima hebraica que significa cavalo.

Os acusadores dizem que “soos” sendo semelhante à palavra no hebraico implicam que sejam as mesmas. Mas isto é incorreto, é má aplicação linguística. Mesmo que essa palavra seja encontrada no hebraico não significa que elas tenham om mesmo significado e mesmo que “soos” possa encontrado no hebraico, toda palavra “Iesous” não pode.  Os idiomas são diferentes e mesmo tendo sons em comum como em qualquer língua o significado é diferente. 

A tentativa de associar o nome Jesus a qualquer coisa pagã não passa de uma estratégia maldosa de pessoas que tentam denegrir a pessoa de Jesus Cristo e sua Igreja.

 

Se formos olhar o nome Yeshua em português é Josué. “Iesous” é uma transliteração do nome hebraico, e sua ortografia em português é Jesus e Josué e Jesus os mesmos nomes. Ambos são pronunciados tanto em português como em hebraico e o grego respectivamente para Nosso Senhor. Alterar o idioma é uma palavra que não afeta seu significado, o idioma muda, mas, o objeto em si não. Por exemplo: “Stela” em latim é “estrela” em português que é “Star” em Inglês todos esses nomes para se tratar de um astro celeste. Da mesma forma Yeshua ou Jesus não tira natureza, pois em qualquer idioma o nome JESUS significa “Deus Salva”.

 

Outros para tentar atacar a Igreja e o cristianismo, dizem que o J não estava na Bíblia e que nunca  deveria ser usado para se , referir a Jesus. Mas, então porque quando escrevemos Jerusalém ninguém diz nada ou será só o nome de Jesus que incomoda?

Se uma pessoa fala e lê em português é natural que ele soletre coisas de forma portuguesa. De fato não há um mandamento bíblico que o proíba e foi o próprio Senhor Javé autor e criador de todas as coisas e também criador dos idiomas. (Gên11:1-9)

 

O nome de Jesus em hebraico é Yehoshua ou Yeshua, mas, ele também é chamado na Bíblia por vários nomes que indicam sua missão de Messias como: Emanuel, Filho de Davi, Leão de Judá, Cordeiro de Deus, etc.  E quando lemos a Bíblia e encontramos esses outros nomes entendemos perfeitamente se tratar da mesma pessoa.

O nome Yehoshua  significa Javé Salva e recebeu o nome Mashiach (Messias) que em hebraico quer dizer Ungido ou Χριστός (Khristós) Cristo em português. O Novo Testamento foi escrito em grego  tardio o  koiné e nome de Yeshua Maschiach  foi traduzido para Ιησούς Χριστός ou Iesoûs Khristós que quer dizer Jesus Ungido.

Se UNGIDO em latim é UNCTUS porque Jesus não era chamado então de IESUS UNCTUS?

Isso se deve ao prestígio do idioma grego para a época em que os evangelhos foram escritos então o epíteto grego Khristós foi adaptado no latim para Christus por isso Jesus é chamado de Christus e não Unctus. Logo, a tradução do nome de Yeshua em português seguiu os mesmos parâmetros e, portanto, o nome Jesus é mesmo e não tem nada de paganismo como queiram afirmar alguns.

A medida em que o cristianismo foi de propagando pela Europa a Igreja Católica com sede em Roma assumiu como língua oficial o latim. O nome grego Jesus foi latinizado para Iesus Christus (o latim não tem artigos) donde o português Jesus Cristo, o espanhol Jesuscristo, o inglês Jesus Christ, etc.

A afirmação passada por algumas pessoas que afirmam que Jesus é um nome pagão é falsa e não tem nenhum sentido. 

Pessoas inescrupulosas ou que são inimigas da fé cristã tentam a todo custo denegrir o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo bem como sua Igreja. Estejamos atentos e procuremos estudar mais, beber das fontes para não cair nas armadilhas que os inimigos de Cristo e sua Igreja promovem. Assim vamos derrubando falsos argumentos daqueles que querem denegrir a Palavra de Deus e sua Igreja. 

 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

TESTAMENTO ESPIRITUAL DE BENTO XVI

 



Como sabemos o Papa Emérito Bento XVI nos deixou no dia 31/12/2022. Nascido na região da Baviera, em Marktl no dia 16 de abril, de 1926, recebeu o nome de Joseph Aloisus Ratnziger. Foi Cardeal e braço direito do Papa João Paulo II, (hoje, S. João Paulo II). Pertencia a ala conservadora e era mestre em Teologia. Na lista dos Papas que o antecederam ele é o 265º. Foi escolhido pelo Conclave para o Papado com 78 anos em 19/04/2005.

Escreveu várias obras e nos deixou grandes ensinamentos em suas Encíclicas, catequeses e livros.

Por motivos de saúde e com idade avançada  renunciou ao Papado no dia 28 de fevereiro de 2013 e foi sucedido pelo Cardeal Jorge Mario Bergoglio que escolheu o nome “Francisco”.

Como último presente, seu Testamento Espiritual é seu último presente e suas palavras uma catequese para nós. Que ao lermos possamos ser gratos a Jesus por ter dado à sua Igreja esse pastor que cuidou e orientou seu rebanho enquanto pode como “mestre da caridade” e por nos deixar seu exemplo de grande homem que foi sobretudo no amor e no serviço à Igreja.

 

 

O meu testamento espiritual

Se nesta tarda hora da minha vida olho para as décadas que percorri, como primeira coisa vejo quantas razões tenho para agradecer. Agradeço antes de tudo ao próprio Deus, o dispensador de todo bom dom, que me doou a vida e me guiou através de vários momentos de confusão; levantando-me sempre toda vez que começava a escorregar e dando-me sempre novamente a luz da sua face. Retrospectivamente vejo e compreendo que mesmo os trechos obscuros e cansativos deste caminho foram para a minha salvação e que justamente neles Ele me guiou bem.

Agradeço aos meus pais, que me doaram a vida num tempo difícil e que, a custa de grandes sacrifícios, com o seu amor me prepararam uma magnífica morada que, com sua clara luz, ilumina todos os meus dias até hoje. A lúcida fé de meu pai me ensinou a nós, filhos, a crer, e como indicador sempre foi firme em meio a todas as minhas aquisições científicas; a profunda devoção e a grande bondade de minha mãe representam uma herança à qual jamais poderei agradecer suficientemente. Minha irmã me assistiu por décadas de maneira desinteressada e com afetuoso cuidado; meu irmão, com a lucidez dos seus juízos e a sua vigorosa determinação, sempre me abriu o caminho; sem este seu contínuo preceder-me e acompanhar-me, não poderia ter encontrado o caminho justo.

De coração agradeço a Deus pelos muitos amigos, homens e mulheres, que Ele sempre colocou ao meu lado; pelos colaboradores em todas as etapas do meu caminho; pelos mestres e os estudantes que Ele me deu. Agradecido, confio a todos à Sua bondade. E quero agradecer ao Senhor pela minha bela pátria nos pré-alpes bávaros, na qual sempre vi transparecer o esplendor do próprio Criador. Agradeço às pessoas da minha pátria, porque nelas pude sempre experimentar de novo a beleza da fé. Rezo para que a nossa terra permaneça uma terra de fé e vos peço, queridos compatriotas: não vos distraiais da fé.  E finalmente agradeço a Deus por todo o belo que pude experimentar em todas as etapas do meu caminho, especialmente, porém, em Roma e na Itália, que se tornou a minha segunda pátria.

A todos aqueles que de algum modo tenha cometido um erro, peço perdão de coração.

Aquilo que antes disse aos meus compatriotas, o digo agora a todos aqueles que na Igreja foram confiados ao meu serviço: permanecei firmes na fé! Não vos deixeis confundir! Com frequência, parece que a ciência – as ciências naturais de um lado e a pesquisa histórica (em particular a exegese da Sagrada Escritura) de outro — seja capaz de oferecer resultados irrefutáveis em contraste com a fé católica. Vi as transformações das ciências naturais desde tempos remotos e pude constatar como, ao contrário, tenham desaparecido aparentes certezas contra a fé, demonstrando-se ser não ciência, mas interpretações filosóficas somente aparentemente incumbentes à ciência; assim como, por outro lado, é no diálogo com as ciências naturais que também a fé aprendeu a compreender melhor o limite do alcance de suas afirmações e, portanto, a sua especificidade. São pelo menos 60 anos que acompanho o caminho da Teologia, em especial das Ciências Bíblicas, e com o subseguir-se das várias gerações vi ruir teses que pareciam inabaláveis, demonstrando-se serem simples hipóteses: a geração liberal (Harnack, Jülicher ecc.), a geração existencialista (Bultmann ecc.), a geração marxista. Vi e vejo como do emaranhado das hipóteses tenha emergido e emerja novamente a razoabilidade da fé. Jesus Cristo é realmente o caminho, a verdade e a vida — e a Igreja, com todas as suas insuficiências, é realmente o Seu corpo.

Por fim, peço humildemente: rezem por mim assim que o Senhor, não obstante todos os meus pecados e insuficiências, me acolher nas moradas eternas. A todos aqueles que me são confiados, dia após dia, vai de coração a minha oração,

Benedictus PP XVI

29/08/2006

 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

O VERDADEIRO SENTIDO NATAL E SEU SIMBOLILSMO

 

QUANDO SURGIU O NATAL?

 

O Natal é uma data especial em que a Igreja celebra o nascimento de Jesus.

Os evangelhos não mencionam a data exata do nascimento de Jesus porque o propósito dos evangelistas não é escrever um livro de história, mas, o anúncio do reino de Deus e da salvação trazida por Cristo.

Os primeiros cristãos não tinham preocupação em celebrar o Natal, não porque era errado ou proibido. Mas por causa das palavras de Jesus no qual ele prometia voltar um dia, (a Parusia), viviam numa expectativa da definitiva vinda de Jesus. Eles acreditavam num breve regresso de Jesus e por isso para eles era mais importante apenas celebrar a Páscoa. Com o passar do tempo foram notando que a vinda de Jesus não está marcada em nosso tempo. Deus tem seu próprio tempo. A Bíblia diz que mil anos é para Deus como um dia. Eles não entenderam que Jesus só voltará no dia de Deus, escolhido por Deus.

Com o passar do tempo essa ideia da breve vinda de Jesus foi perdendo força, a Igreja foi se organizando até o dia que foi definida a celebração do Natal e a escolha do dia.

 

Os símbolos natalinos – a árvore de natal, o presépio, os sinos e as guirlandas de natal. Com exceção do presépio e dos sinos que foi criado por São Francisco de Assis no século XIII, os demais foram trazidos de outras culturas e ganhado um novo significado. Tais símbolos deixaram de ser pagãos pra ganhar um novo sentido. A árvore que na cultura antiga dos povos que habitavam a região da Alemanha e que servia de palco para sacrifícios humanos ganhou um novo significado. Foi um santo católico que destruiu esse culto pagão e transformou a árvore em um símbolo sagrado. Confira nesse mesmo blog a História de Árvore de Natal.

A figura do Papai Noel no natal é mais negativa que positiva ele é um personagem mitológico do natal pagão ele nunca existiu. Na Igreja celebramos São Nicolau ou Santa Claus que era um bispo da Armênia e, cujo, era muito conhecido pela sua grande caridade. Conta a história que o bispo Nicolau na noite de Natal distribuía dinheiro para as moças solteiras pobres que não tinham dotes para se casar ou para pessoas que não podiam comprar um presente de natal ele tinha o costume de deixar um valor em dinheiro escondido em meias, daí o costume de na noite de Natal as crianças deixarem uma meia para por presentes.  

 

A Igreja preocupou-se com a evangelização dos povos e sempre usou da enculturação para evangelizar. Quando Roma caiu nas mãos dos bárbaros pagãos a Igreja lutou muito para converter esses povos e a maneira mais fácil de fazer isso era usando uma linguagem que eles pudessem assimilar e uma delas foi o evangelho ligado a cultura dos povos. Foi assim na Europa, na Ásia, na África e nas Américas. Portanto, não é de se admirar que a Igreja na Idade Média substituísse as festas pagãs pelas festas cristãs mas, conservando e dando sentido aos símbolos pagãos trazendo um novo sentido à elas.

Chamamos isso de figura de linguagem. Em Atos encontramos o exemplo de São Paulo que estando em Atenas na Grécia (Atenas possuía imagens de deuses pagãos); quando ao passar pelo lugar onde estavam os deuses, viu um lugar sem estátua, ali estava escrito “ao deus desconhecido” e São Paulo faz um discurso dizendo que aquele deus desconhecido agora ele lhes fazia conhecer era Jesus Cristo.

Quando Jesus pregava e ensinava aos mais simples usava de parábolas com elementos que os judeus conheciam: o trigo, a uva, o pastor e as ovelhas, o juiz, o filho pródigo...

Assim a Igreja usou de elementos que antes eram pagãos para ensinar a doutrina e fazer aqueles povos entenderem o verdadeiro significado das coisas. Lembrando que a Igreja também utilizava desses símbolos para catequizar aqueles povos que não sabiam ler e escrever. As imagens e as pinturas das grandes catedrais ajudaram muito as pessoas a entenderem a catequese.

Porque os protestantes (sobretudo os adventistas) para denegrir a Igreja Católica de ser idólatra por pura maldade porque eles sabem que nem mesmo Lutero era contra as imagens. Pelo contrário Lutero não via nas imagens e na iconografia cristã um problema ou idolatria, mas, seu propósito com a reforma era contra a maneira errada com que alguns clérigos de seu tempo viviam.  

Alguns historiadores dizem que se Jesus foi crucificado no tempo de Pôncio Pilatos, então Jesus teia nascido em IV a.C e teria morrido com 34 anos. O dia e o mês não sabemos.

Os cristãos primitivos não costumavam celebrar o Natal apenas o dia da Páscoa. Contudo com o passar do tempo a Igreja Católica sentiu a necessidade de escolher uma data em que pudesse celebrar o Natal.

O imperador Constantino I anistiou o cristianismo e deu liberdade de culto aos cristãos. Isso fez com que a Igreja tivesse liberdade para organizar o calendário litúrgico e fazer as mudanças que deviam ser feitas. O Papa tinha mais autonomia.

Os romanos celebravam do dia 25 de dezembro a festa pagã do deus sol ou “sol invicto” mas, a Igreja declarava que o único sol, o sol da justiça era Jesus Cristo o filho de Deus. Pois Jesus mesmo afirmou “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo8, 12) e o profeta Zacarias chama Nosso Senhor de “O Sol nascente que nos veio visitar” (Lc1, 67-69).

A Palavra de Deus chama Jesus de “Sol nascente” aquele sol que trará justiça a terra.

Então a Igreja no século III resolveu substituir a festa pagã do deus sol pela festa cristã do verdadeiro Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo o verdadeiro Sol da Justiça.

Vemos por aí pessoas maldosas, sobretudo, alguns protestantes que para denegrir a imagem da Igreja Católica tentam dizer que o Natal é uma festa pagã. Não é verdade. O que era pagã era a festa do deus sol. O Natal veio substituir a festa pagã pelo verdadeiro culto a Nosso Senhor com a celebração do seu nascimento.

Outra mentira que os protestantes e pessoas maldosas que são inimigas da Santa Igreja é dizer quem criou o Natal foi Constantino. O Natal sempre existiu, pois Jesus nasceu em algum dia da história. O Natal de Jesus não está atrelado ao 25 de dezembro, porém sabemos que houve um Natal. O significado de Natal é nascimento. Ora, Jesus nasceu ou não?

 Nós acreditamos pela Palavra que ele se encarnou e nasceu de Maria. Se ele nasceu não importa a data houve um Natal santo na história. Então se Constantino nasceu 334 anos depois de Cristo como é que ele pode inventar o natal?

Então Constantino por ser o imperador de ROMA apenas declarou a comemoração do dia 25 como sendo o dia escolhido para celebrar o NATAL. Poderia ser qualquer outro dia?  Sim, poderia. As Igrejas orientais celebravam o Natal no dia 6-7 de janeiro.

Se o Natal é uma festa cristã, onde está a paganização?

A paganização do Natal acontece quando invertemos seu verdadeiro sentido. O Natal é um dia especial em que comemoramos o nascimento de Jesus e quando trocamos o verdadeiro significado do Natal por outras coisas paganizamos esta festa que é entes de tudo religiosa.

Vou dar um exemplo como é a paganização do Natal:

Vi um comentário de uma atriz famosa no qual ela dizia que não gostava do Natal porque bebeu e sofreu um acidente de automóvel. Ora, o Natal não é uma festa de orgias e bebedeiras. O que fez ela se acidentar foi a irresponsabilidade de beber e dirigir. Eu pergunto será que se ela tivesse entendido o verdadeiro sentido do Natal teria se envolvido em acidente. O natal pagão produz este tipo de coisa porque ele está envolvido com as coisas do mundo e não com as coisas de Deus. O Natal de Jesus que comemoramos e celebramos não está ligado às coisas do mundo nem às festas regadas de bebedeiras. Aliás o dia de Natal é dia santo de guarda conforme nos ensina a Santa Madre Igreja em seu catecismo. Porém, a Igreja abre uma exceção para que haja confraternização entre as famílias, mas essa não pode ser ofuscada pelo brilho e pelo verdadeiro sentido do que é o verdadeiro Natal. Se essa atriz tivesse estudado mais sobre o que é o Natal e de como celebrá-lo como se deve não teria razões para odiar o Natal.

Por outro lado, o jargão do comércio é a “magia do natal” e “espírito do natal”. São palavras pagãs que não fazem parte do verdadeiro sentido do Natal de Jesus. Quando usamos esses jargões estamos nos referindo ao natal pagão e não ao verdadeiro Natal de Jesus. O Natal não é algo mágico. É algo que deve ser sentido, celebrado com o coração. Ele nos recorda o dia em que o Filho de Deus veio a esse mundo para nos salvar. Não interessa se foi 25 de dezembro ou não. Mas se esta é uma data que foi escolhida pela Igreja e faz parte do calendário litúrgico deve ser um dia especial de louvor e agradecimento. Não pode nunca ser substituída pelas comemorações externas. É bonito reunir a família e os amigos no dia de Natal, mas, se no meio dos convidados não tiver Jesus não passará de uma festa qualquer. O propósito de celebrar o Natal de Jesus não é esse. É um dia de festa, sim, mas, sobretudo de Oração.

Por ela acontecer em uma época de férias e fim de ano é comum as pessoas, as famílias se reunirem para celebrar o Natal em família. Não há nada de errado com isso, mas, o que não pode acontecer é deixar de reconhecer que só celebramos o Natal se realmente acreditamos nele tal como deve ser.

Para nós cristãos o dia de Natal é um dia santo, dia de oração, de ir à missa de estar com a comunidade em oração louvando e agradecendo a Deus pelo maior presente que ele nos deu que foi seu Filho Jesus Cristo que veio para nos salvar.

Quando trocamos presentes, quando fazemos a ceia, quando cantamos os hinos natalinos devemos lembrar que o aniversariante é JESUS. É a ale toda honra e toda glória. Como cantaram os anjos no dia do seu nascimento, nós devemos louvar a Deus pelo seu Filho.

Estamos acostumados com o Natal do comércio onde o Papai Noel ofusca e tira o lugar de Jesus. No Natal do comércio o pobre não tem vez. Quanto que no Natal de Jesus ele recebeu os humildes pastores na gruta de Belém, nasceu pobre e foi envolto em faixas e posto numa manjedoura (lugar onde comem os animais). 

O Natal cristão não é igual ao Natal do comércio onde há avareza, ganância, gula, barulho, (...), o Natal do comércio não tem Deus e pode ser celebrado até pelos pagãos.

O Natal de Jesus é diferente. É o dia de festa, sim, de festa nos corações das pessoas que creem na Salvação. É dia em que paramos para refletir o grande amor que Deus tem por nós e agradecer, agradecer porque temos uma família. Devemos festejar o Natal levando esta mesma esperança aos que necessitam dela.

A árvore que um dia foi também um símbolo pagão, no Natal de Jesus passa a ter um novo significado, o da esperança. Para nos lembrar que Jesus veio nos trazer esperança de vida nova. Ele se encarnou e se fez um de nós por amor. E nós, assim como a árvore que era uma sementinha e se tornou frondosa e passou a dar muitos frutos devemos dar muitos frutos bons, alimentar as pessoas com a Palavra. Devemos também produzir frutos bons de amor. A árvore de natal representa nossa esperança em Deus, ao mesmo tempo nos recorda as palavras de Jesus no evangelho “a árvore boa se reconhece pelos frutos”.

Os presentes nos lembram que devemos amar as pessoas desinteressadamente, independente de cor, raça ou religião. Devemos amar a todos. Os magos ofereceram presentes a Jesus, ouro, incenso e mirra que eram os presentes mais caros da época. O que estamos oferecendo de presente a Jesus no Natal? Qual é nosso bem mais precioso que podemos oferecer a Jesus?

Jesus nasceu um dia, morreu e ressuscitou e está no nosso meio. Quando celebramos seu nascimento devemos tê-lo como primeiro convidado da festa e não o último. Você já foi em uma festa de aniversário em que o aniversariante não está presente? Mas, nós muitas vezes celebramos um Natal sem o dono da festa que é Jesus. Existe ceia, presentes, a casa está cheia não há espaço... deixamos de fora o dono da festa. É isso que acontece em muitos natais. Então esta festa não é de Jesus. Se Jesus não é o convidado para que celebrar o Natal?

Escuto pessoas dizerem que não gostam de celebrar o Natal porque sente falta deste ou daquele parente, do pai, da mãe, dos amigos. Eu digo, essa pessoa nunca celebrou o Natal porque não viveu o verdadeiro sentido do Natal que é Jesus. Se Cristo não é o centro de nossa vida então não faz sentido em celebrar o Natal.

 

O NATAL E A SAGRADA FAMÍLIA

 

Jesus nasceu em uma família santa. Seus pais terrenos Maria e José o carpinteiro, deu a ele um lar e muito amor. Jesus aprendeu com eles a andar, comer, caminhar e trabalhar.

Jesus teve mãe e teve um pai que o amou e o protegeu.

Portanto o Natal nos lembra que devemos ser família, devemos criar nossos filhos com amor, ensinando-lhes as coisas de Deus.

Maria e José iam à sinagoga e ao Templo com Jesus. Quando Jesus completou 12 anos, ganhou o direito de ler e comentar as Escrituras.

Olhando para a Sagrada Família devemos pensar se estamos também oferecendo a oportunidade a nossos filhos de conhecer a palavra de Deus. Que tipo de ensinamento estamos dando aos nossos filhos?

Outra lição que aprendemos é que a família deve se fazer presente o ano inteiro. Não é só reunir a família apenas uma vez no ano para depois passar o resto do ano se se ver, sem se conversar, sem ao menos dar um bom dia e boa tarde. As famílias devem se espelhar na Santa Família de Nazaré. Buscando sempre a harmonia e o respeito. É convidar sempre Jesus para morar em sua casa. Nunca substituir o diálogo pelo celular. Assim como Jesus crescia em santidade numa família cristã deve imperar a santidade, o respeito, o amor de pais para os filhos, de esposo para a esposa, de filhos para com os pais. Não adianta fazer as pazes uma vez no Natal e no Ano Novo e passar os 364 dias brigando.

Na Santa Família de Nazaré havia respeito e vivência da Lei de Deus. Sem a vivência da Palavra de Deus, sem oração e sem abrir o coração e as portas da casa para Deus nenhuma família subsiste. Deus tem que ocupar sempre o lugar em nossa casa. Em primeiro lugar a família deve servir o Senhor.

Natal é isso. É para nos lembrar que devemos ser família todos os dias. Deus ama as famílias e quis nascer de uma família.  

  

 

 

 

 

 

 

domingo, 18 de dezembro de 2022

UMA MINEIRA NO ALTAR ------- A BRASILEIRA ISABEL CRISTINA É BEATIFICADA PELO VATICANO

UM POUCO SOBRE ISABEL CRISTINA


Seus pais eram: José Mendes Campos e Helena Mrad Campos, cristãos católicos. Nasceu em 29 de julho de 1962. Foi batizada em 15 de agosto de 1962 na Igreja de Nossa Senhora da Piedade na cidade de Barbacena, no Estado de Minas Gerais, Brasil e foi crismada em 22 de abril de 1965 na Basílica de São José Operário. Em 26 de outubro de 1969 fez a sua Primeira Comunhão no colégio das Filhas da Caridade de São Vicente de Paula.

Ela cresceu numa família cristã e levava uma vida normal como jovem, estudando, namorando e participando de movimentos da Igreja, dentre os quais a S.S.V.P. (Sociedade de São Vicente de Paulo). Era uma jovem de oração e tinha como projeto ser pediatra para cuidar de crianças carentes.

Mudou-se para Juiz de Fora a fim de se preparar para o vestibular de medicina. No dia 1.º de setembro de 1982, um homem, que fora a seu apartamento para montar um guarda-roupa, tentou violentá-la. Isabel foi agredida com uma cadeira, amordaçada, amarrada e esfaqueada, mas impediu o homem de consumar o estupro. O homem foi identificado como Maurílio Almeida de Oliveira.

Mulher, jovem e leiga, Isabel Cristina viveu os valores cristãos e espiritualidade vicentina, que inspiraram a sua caminhada de fé e atenção aos mais pobres e necessitados. Nascida na cidade de Barbacena, em 29 de junho de 1962, ela cresceu na vivência da fé e cultivando uma relação de carinho e amor em família.

Em 1º de setembro de 1982, aos 20 anos, ela foi brutalmente assassinada em Juiz de Fora (MG), onde estava morando para preparar-se para o vestibular de medicina. O seu agressor, um montador de móveis que após prestar algum serviço na residência voltou dias depois e tentou violentá-la sexualmente e não obtendo êxito, deferiu-lhe 15 facadas, além de golpeá-laDe acordo com o coordenador geral da cerimônia de beatificação, Monsenhor Danival Milagres Coelho, para a Arquidiocese de Mariana, bem como a Igreja no Brasil e no mundo, é uma graça ter a beatificação de uma leiga, jovem, que soube viver a sua fé na defesa corajosa dos seus valores. Ainda, na opinião do sacerdote, a mártir e futura Beata é uma referência para os jovens. “Isabel Cristina afirmou: ‘é preciso resistir ao mal, custe o que custar’. E custou a vida dela. Por isso, nós agradecemos a Deus o testemunho de fé desta jovem”, enfatiza.

A Mártir Isabel Cristina será proclamada beata neste sábado, 10 de dezembro. Será elevada às honras dos altares e será proclamada beata, a primeira da Arquidiocese de Mariana. A cerimônia será realizada neste sábado, 10 de dezembro, no Parque de Exposições da cidade de Barbacena (MG). Para esse dia festivo, são esperadas 10 mil pessoas, incluindo 18 bispos. A cerimônia poderá ser acompanhada ao vivo pelos canais da Arquidiocese de Mariana e do Santuário Nossa Senhora da Piedade.

Devido a forma como morreu, mas sobretudo como viveu, em 26 de janeiro de 2001, foi instaurado oficialmente o tribunal para a causa de beatificação da jovem Isabel Cristina. Em 1º de setembro de 2009, o processo foi encerrado em âmbito arquidiocesano, quando também aconteceu a exumação dos seus restos mortais e a trasladação deles para o Santuário Nossa Senhora da Piedade, em sua cidade natal.

 

Após onze anos, em 27 de outubro de 2020, o Papa Francisco autorizou a publicação do decreto reconhecendo o martírio de Isabel Cristina, possibilitando que ela seja proclamada beata. Na opinião de Monsenhor Danival, a futura beata foi vítima não somente de um, mas de dois martírios, sendo um físico e outro moral.

 

“Isabel Cristina sofreu dois martírios porque, além de ter sofrido a violência física que a levou à morte, ao longo de todo o processo criminal, foram levantadas suspeitas e assim, apresentaram acusações falsas contra a moralidade da sua vida e da sua pessoa. Ela foi vítima também de calúnia e mentiras, para tentar defender o criminoso. Mas a justiça, graças a Deus, levou muito a sério o processo, revelando e comprovando toda a verdade do fato que a levou a esta morte tão violenta”, afirma.

 

O legado de Isabel Cristina para a sociedade

“O legado da virgem e mártir Isabel Cristina está justamente no seu testemunho de sua vida. Ela é mártir não só pela forma que morreu, mas sobretudo como ela viveu sua fé, sendo uma testemunha da caridade. Isabel não teve vergonha de ser cristã, de ser uma jovem atuante e participante das atividades paroquiais. Em sua biografia, vemos seu empenho em favor dos pobres, doentes e crianças.

 

Para a sociedade muitas vezes relativista e hedonista, Isabel Cristina deixa o exemplo de quem soube viver uma vida simples. A Serva de Deus deixa um legado especialmente aos jovens, um modelo de coragem, determinação, esperança, seu amor a Deus e a Igreja e por fim seu amor ao próximo. Ela também não teve medo de abrir mão dos momentos de prazer deste mundo para conservar no coração as verdades e a dignidade da fé católica e da pessoa humana. Isabel nutria um profundo respeito pela vida e pelo ser humano.

Ela morreu defendendo sua dignidade e os valores da castidade. No contexto atual, Isabel foi vítima de um feminicídio. O agressor de Isabel tentou ferozmente abusar dela sexualmente, mas Isabel defende os valores da sua fé resistindo e é morta violentamente.

O modo como ela viveu sua vida e sua fé é exemplo para nós. Em Isabel Cristina vemos um autêntico testemunho de fé, na comunhão com a Igreja e nos valores evangélicos.

A Serva de Deus Isabel Cristina Mrad Campos será beatificada no dia 10 de dezembro, em Barbacena (MG), em celebração solene com o rito de beatificação presidida pelo prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, o eminentíssimo Senhor Cardeal Marcello Semeraro.

(Texto de Maria Siqueira – Cidade do Vaticano)

 

 

Fontes: wicpédia.com.br

              vatican News.va

              aqmariana.com.br

            



 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

As Igrejas protestantes possui Eucaristia?

 

A Eucaristia foi instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo na Quinta-feira, véspera de sua paixão.

Nosso Senhor, sabendo que a hora em que iria consumar na Cruz toda a obra da Salvação por amor, como bem nos diz São João (Jo13, 1) que Nosso Senhor sabendo que chegava a hora de deixar este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo  amou-os até o fim. Quis então com amor profundo instituir o Sacramento da Eucaristia.

E Jesus quis celebrar a Páscoa (judaica) com seus Apóstolos e dentro da celebração da Páscoa ele toma o Pão e o Vinho e transforma no seu Corpo e no seu Sangue.

“E, tomando um pão, havendo dado graças, o partiu e o serviu aos discípulos, recomendando: “Isto é o meu corpo dado por vós”. “ Fazei isto em memória de mim”. Da mesma maneira, depois de cear, pegou o cálice, explicando: “Este cálice significa a nova aliança no meu sangue, derramado por vós”.  (Lc22, 19-20).

Assim Jesus instituiu este Sacramento onde a partir daquele instante em toda a Igreja Jesus se fazia presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. A Eucaristia não é uma lembrança da Santa Ceia, também não é um faz de conta, uma representação ou um teatro. Ela é o Memorial perpétuo da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. A Eucaristia que celebramos é a atualização de forma incruenta do Calvário. Ao mesmo tempo é alimento do corpo e da alma. 

Nosso Senhor quis dessa forma permanecer conosco neste Sacramento. Na transubstanciação das espécies do Pão e do Vinho, pelas palavras do sacerdote que representa Jesus nós não enxergamos a Carne e o Sangue com os olhos da carne, mas sentimos e cremos com os olhos da Fé Nosso Senhor que ali se faz presente.

Para comprovar essa verdade muitos foram os milagres eucarísticos acontecidos de forma que a hóstia se transformou em Carne e o vinho em Sangue o mais famoso deles (ao todo são 10 milagres reconhecidos pela Igreja) é o de Lanciano (Itália-Séc VIII).

Assim desde o início a Igreja celebra a Eucaristia. Em Atos dos Apóstolos podemos constatar a celebração da Eucaristia nas casas porque ainda não havia templos. Chamada de a Fração do Pão os cristãos se reuniam para celebrar a Palavra e a Eucaristia. Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações. (Atos2, 42-43)

E São Paulo vai ser ainda mais objetivo:

Com efeito, o que eu recebi do Senhor vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o senhor Jesus tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu e disse: “Isto é o meu Corpo, que é para vós; fazei isto em minha memória”. Do mesmo modo, após a ceia, também tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, todas as vezes que beberdes desse cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha”. (1Cor11, 23-26)

Note que durante toda a vida da Igreja o ato da consagração das espécies até a comunhão era feito pelos Apóstolos e depois sucessivamente pelos bispos e sacerdotes, cujos têm a sucessão Apostólica o Sacramento da Ordem válido.

A Eucaristia, a fé na presença de Cristo no pão e no vinho, é um aspecto milenar da fé cristã. Já os primeiros cristãos se reuniam para partilhar o pão, para recordar as palavras de Cristo na última ceia.

Por isso a Consagração, a Eucaristia só existe dentro da Igreja Católica e fora da Igreja Católica Apostólica Romana, ou seja, nas igrejas que possuem sucessão Apostólica ou seja, as igrejas orientais: Católicas:  Melquita, Grega, Síria, Armênia, Copta e outras ortodoxas que possuem comunhão com o bispo de Roma. Nas igrejas protestantes não há Eucaristia, Jesus não está presente Eucaristicamente porque não há sucessão Apostólica. Lá existe apenas um memorial de lembrança, de recordação ou representação da última ceia. Para que haja o Sacramento da Eucaristia é necessária à presença de um sacerdote ou de um bispo legitimamente constituído. Uma coisa muito importante o Sacramento da Eucaristia exige comunhão (com toda Igreja) isso inclui estar em comunhão (união) com o Papa que é o vigário de Cristo na terra e sucessor de São Pedro, chefe dos Apóstolos. As Igrejas protestantes e as católicas brasileiras não tem comunhão com o Papa.  

Observando os critérios adotados desde o início do cristianismo até os nossos dias.

Porque digo isso?

As Igrejas católicas tais como: Igreja Católica Brasileira, Igreja Católica Renovada, Igreja Católica Carismática, etc.

Nessas “igrejas” o perigo é ainda maior porque eles se vestem como padres católicos, rezam a Ave-Maria, seus ritos são parecidos com a liturgia católica e fazem uma falsa consagração fazendo com que as pessoas acreditem que ali está Jesus no Santíssimo Sacramento. Não é verdade. Esses padres são falsos e não tem comunhão com o Papa nem são legitimamente constituídos.

Ouvi em uma determinada rádio um padre de tal Igreja Católica Renovada. E outra, cujo nome é Igreja Católica Carismática. O Padre da primeira citada convidava o povo para participar da missa e depois da procissão com o Santíssimo Sacramento. Cabe esclarecer que o Santíssimo Sacramento do Altar só está presente quando um padre verdadeiramente ordenado pela Igreja Católica Apostólica Romana ou as Igrejas Católicas Orientais em comunhão com o Sumo Pontífice o Santo Padre o Papa são legitimamente válidos pelo Sacramento da Ordem e nenhum outro impedimento. O sacerdote legitimamente ordenado durante a Santa Missa se torna "In Persona Christi" ou a pessoa de Cristo e pelas mesmas palavras que Cristo faz a consagração das espécies do pão e do vinho onde pela transubstanciação se tornam o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. A partir deste momento Jesus se torna presente nas espécies em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Por isso a Ele presente Sacramentalmente nós lhe damos honra, louvor, glória e adoração. Um sacerdote falso não tem legitimidade para consagrar. É por isso que nas igrejas protestantes não tem Eucaristia e nas igrejas: Católica Brasileira, Santas Missões, Vó Rosa, Católica Carismática, Católica Renovada, etc. não existe esse Sacramento. Muito cuidado se deve ter para não cometer idolatria, pois, sem a presença de Jesus na Eucaristia, o pão e o vinho são penas matérias como estão, Jesus não está presente Sacramentalmente ali. O que difere desses falsos padres de um padre Católico Apostólico Romano legítimo é que tais padres anunciam curas miraculosas, revelações (adivinhações), exorcismos com ritos estranhos, chamam Nosso Senhor de Santo das causas impossíveis e não de o Filho de Deus, alguns oferecem missas estranhas de libertação com uso ritos estranhos e cultos heréticos. Se um sacerdote é falso a missa que ele reza também é, então muito cuidado ao frequentar essas seitas porque se um católico romano anda frequentando essas falsas missas está em pecado grave de apostasia por abandonar a verdadeira Igreja para seguir uma falsa;  deve se confessar e abandonar essas seitas.   

Ora, meu irmão quem vai a essas igrejas não percebe que tudo aquilo ali é uma encenação, não há sacramento algum. Essas igrejas não têm comunhão não tem sucessão apostólica, e nem autoridade para realizar sacramentos. O cristão católico apostólico romano que frequentar essas igrejas e suas “missas” está em pecado grave. Porque está adorando uma hóstia que não é o Corpo de Jesus e bebendo do vinho que não é o sangue de Jesus.

Ademais, esses falsos padres dizem ser exorcistas e videntes, sendo que a Deus proíbe severamente a adivinhação. Pelo contrário, encontramos nos Atos dos Apóstolos o mago Simão sendo repreendido por Pedro e João. (Atos8, 9-24).

Veja o caso de um falso exorcista em Atos 19,1-18

1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, atravessando as regiões altas, chegou a Éfeso. Ali encontrou alguns discípulos 

2 e lhes perguntou: "Vocês receberam o Espírito Santo quando creram? " Eles responderam: "Não, nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo". 

3 "Então, que batismo vocês receberam? ", perguntou Paulo. "O batismo de João", responderam eles. 

4 Disse Paulo: "O batismo de João foi um batismo de arrependimento. Ele dizia ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus". 

5 Ouvindo isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. 

6 Quando Paulo lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e a profetizar. 

7 Eram ao todo uns doze homens. 

8 Paulo entrou na sinagoga e ali falou com liberdade durante três meses, argumentando convincentemente acerca do Reino de Deus. 

9 Mas alguns deles se endureceram e se recusaram a crer, e começaram a falar mal do Caminho diante da multidão. Paulo, então, afastou-se deles. Tomando consigo os discípulos, passou a ensinar diariamente na escola de Tirano. 

10 Isso continuou por dois anos, de forma que todos os judeus e os gregos que viviam na província da Ásia ouviram a palavra do Senhor. 

11 Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, 

12 de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles. 

13 Alguns judeus que andavam expulsando espíritos malignos tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoninhados, dizendo: "Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, eu lhes ordeno que saiam! " 

14 Os que estavam fazendo isso eram os sete filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus. 

15 Um dia, o espírito maligno lhes respondeu: "Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são? " 

16 Então o endemoninhado saltou sobre eles e os dominou, espancando-os com tamanha violência que eles fugiram da casa nus e feridos. 

17 Quando isso se tornou conhecido de todos os judeus e os gregos que viviam em Éfeso, todos eles foram tomados de temor; e o nome do Senhor Jesus era engrandecido. 

18 Muitos dos que creram vinham, e confessavam e declaravam abertamente suas más obras. 

19 Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente. Calculado o valor total, este chegou a cinquenta mil dracmas. 

20 Dessa maneira a palavra do Senhor muito se difundia e se fortalecia.

E mais eles prometem curas, revelações, coisas totalmente estranhas ao verdadeiro cristianismo.   

Podemos observar que o demônio não reconheceu a autoridade daquelas pessoas que faziam exorcismo em nome de Jesus. Isso acontece porque somente é dado esse poder para a pessoa legitimamente ordenada. O demônio não obedeceu e ainda agiu com violência sobre os possessos. É muito sério quando nós deixamos para trás a autoridade da Igreja. Talvez, esses homens até poderiam estar bem-intencionados, mas, por não possuírem a autoridade necessária de Jesus não conseguiram realizar o exorcismo. 

Deixa bem claro que a tese protestante (quando se refere a expulsar demônios) "basta expulsar em nome de Jesus". Não é verdade. Se não tiver a autoridade não poderá realizar nem esse, nem qualquer outro feito, nem milagres. E essa autoridade é dada pela Igreja através do Sacramento da Ordem aos sacerdotes e aos bispos. 

Assim os demais Sacramentos O Batismo, a Eucaristia, a Crisma, a Confissão, a Unção dos Enfermos, o Matrimônio deve ser ministrado pelo sacerdote ou pelo bispo legalmente constituído. A Igreja reconhece em algumas denominações protestantes (nem todas) apenas o sacramento do Batismo. 

No caso de exorcismo, somente o sacerdote autorizado pode fazê-lo. Necessita de uma autorização especial do bispo. 

Devemos estar atentos às falsas igrejas que pregam curas e exorcismos, revelações, falsas profecias e, estas últimas são as mais perigosas porque temos que ter o cuidado de saber diferenciar o que é profecia e o que é adivinhação, as "falsas profecias" que vemos na internet, no Facebook, Instagram, Youtube ... nada mais são que adivinhações inventadas por quem se acha "profeta" e não são. Tome muito cuidado meus caros! Deus proíbe a prática de adivinhação e as falsas profecias não é obra de Deus. 

Falar por aí que alguém vai morrer, que o fim do mundo vai ser dia tal, que a cura de fulano vai acontecer, que isto que aquilo é tudo obra do maligno. Não podemos seguir essa gente e muito menos propagar essas mentiras, pois, se o fizermos estamos sendo coniventes com o erro. Falsos profetas sempre existirão. A Sagrada Escritura nos ensina que vai haver muitos deles e até pessoas se passando por Jesus. Não devemos dar crédito nessas pessoas. Haverá muitos falsos pastores que vêm vestidos de peles de ovelhas, mas, são lobos. Nem tudo o que parece bonito é obra de Deus. 

Essas falsas igrejas prometem de tudo. Mas sem autoridade atentam contra Nosso Senhor.                               

Então, o objetivo aqui é esclarecer e alertar aos Católicos sobre essas falsas igrejas e esses falsos pastores que estão enganando a muitos. Tomem cuidados meus irmãos. Cuidados ao seguir essa gente são falsos pastores.  

UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA? - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

  O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira? Podemos...