domingo, 27 de abril de 2014

O QUE É A PÁSCOA CRISTÃ? Porque a celebramos?

Estamos mais uma vez celebrando a Páscoa cristã, a páscoa de Jesus. Ela acontece uma semana após a Páscoa judaica, na lua cheia.
São João descreve que Jesus antes de morrer quis instruir seus Apóstolos, o sacerdócio de Cristo, pelo qual eles iriam receber seria feito de amor e serviço. Jesus reúne os 12 apóstolos e dá-lhes uma lição: Como devia esse sacerdócio? Explica que a Igreja que ia nascer após a sua ressurreição seria assistida sempre pelo Espírito Santo. Jesus ora por eles e os confirma no seu Amor. (Cf. Jo12, 23-24.35-36; 13, 1.12-20; Jo16, 5-15) Dois capítulos inteiros onde Jesus antes de celebrar a Ceia, antes de se entregar quis formar seus Apóstolos, afim de que eles agora pudessem guiar a sua Igreja.  

Acredita-se que foi em uma quinta-feira, antes da celebração da Páscoa judaica, pois, a Páscoa de Jesus iria acontecer na madrugada de sábado para domingo, onde Ele iria morrer e ressuscitar no primeiro dia da semana, o domingo.
Aquela ceia que Jesus iria celebrar na verdade, tratava-se de uma ceia especial onde Jesus iria passar diversas recomendações aos Apóstolos de como eles iriam fazer para anunciar a palavra de Deus agora após sua ressurreição e ascensão. Basta ler no Evangelho de São João como as coisas iam caminhando para este fim: 
Jo 6, 22-58. Jesus estava em uma sinagoga de Carfanaum ensinando. Jesus explica que ele mesmo é o pão da vida eterna, que é preciso comer deste pão para possuir a vida plena. Jesus mesmo é o alimento para a vida eterna. Mas, uma pergunta surge: como Ele próprio se dá de comer? 

Os fariseus e até mesmo os discípulos não queriam aceitar a idéia de comer a Carne e beber o Sangue de Jesus. Era demais. Na nossa linguagem seria canibalismo.
Mas que significa comer da Carne e beber do Sangue? De que Jesus estava falando?
Jesus falava que todos os que creem, todos os batizados participam igualmente da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Com a ressurreição de Jesus fomos mergulhados em uma vida nova e pelo batismo, através da ação do Espírito Santo, somos feitos novas criaturas, morrendo para o mundo e nascendo para Deus. Essa graça santificante só acontece por causa da Ressurreição de Jesus, isto é, Jesus devolveu-nos a condição de filhos de Deus que foi perdida por Adão.  

A CEIA PASCAL

Jesus Anuncia o que faria antes de morrer por nós na Cruz. Então aproveitando-se de uma maneira tão simples, mas, tão rica que é o momento da ceia hora da refeição, de estar juntos... hora de estar com a família ... hora de estar com os amigos... Jesus pega o pão ázimo da ceia judaica (pão sem fermento) e o vinho, depois de dar graças, transformou aquelas duas espécies no seu corpo e no seu sangue. Mas... será uma simbologia o que Jesus fez? Não! Ele mesmo disse: "isto é o meu Corpo que será entregue por vós, isto é o meu Sangue o sangue da Nova Aliança que será derramado por vós em remissão dos pecados" ... "é"... e não disse: será, vai ser daqui a pouco, ou tampouco disse: isso é um símbolo do meu Corpo e do meu Sangue. Então começou com uma cerimônia da Páscoa judaica (Antiga Aliança), mas, terminou com a instituição de uma Nova Aliança no seu Sangue. Jesus institui a Eucaristia, este sacramento é uma realidade, não é um faz de conta, mas, a Eucaristia é Jesus presente no Pão e Vinho consagrados, seu Corpo e seu Sangue. Jesus em uma forma tão simples, mas ao mesmo tempo tão rica, quis estar presente em todos os altares do mundo. Não podemos vê-lo como Deus, porque somos pecadores, mas podemos vê-lo Eucarístico, vivo, ali num pedaço de pão. Jesus que repousou um dia, simples na manjedoura de Belém, ainda simples se encontra no mistério de amor no Pão sem fermento (a hóstia consagrada); como ele mesmo disse: "Eu sou o Pão Vivo de desceu do céu, quem come deste pão viverá eternamente!"    

Mas então Jesus não utilizou todos os elementos da ceia judaica?
Isso não sabemos. É provável que sim. 
Pois, o Evangelho de Lucas diz que Jesus mandou Pedro e João para fazerem os preparativos. Jesus já havia preparado o lugar, seria no andar superior de uma casa. (Cf. Lc22, 7-15) Mas repare no texto que Jesus estava ansioso em comer a Páscoa com eles. Em momento algum os textos relacionados falam  da existência do cordeiro (animal) que seria utilizado na Páscoa, porque será que omitiram esse detalhe? (...) A passagem do Evangelho diz que já estava preparada a ceia. É o que explicaremos mais adiante.
Mas, a ansiedade de Jesus por comer a Páscoa com seus apóstolos tem uma explicação:
1) Jesus quer instituir um sacerdócio único e definitivo, um sacerdócio de amor e serviço para com todos. Ele mesmo mostra como deve fazê-lo.
2) Jesus institui o Eucaristia, sacramento de Amor, pelo qual Jesus continuaria presente em nosso meio.
3) Jesus institui uma Nova Aliança, selada pelo seu sangue derramado na Cruz. A partir daí todo Antigo Testamento está suplantado pelo Novo pela Nova Aliança no sangue de Jesus.
      
Pronto! Para que Igreja pudesse celebrar a Eucaristia e os sacramentos é que Jesus instituiu um novo sacerdócio ministerial apostólico. Quando concluiu disse: "Todas as vezes que fizerdes isto, fazei-o em minha memória. (Cf. Lc22, 19-20). E após a ceia pegando um jarro e uma bacia com água, cingiu-se com uma toalha e lavou os pés dos apóstolos. Começa então a missão da Igreja, uma missão de humildade e serviço a todos.    
Então hoje há uma confusão entre entender o que é a Páscoa judaica e o que é a Páscoa Cristã. 
As seitas confundem a cabeça das pessoas porque algumas entendem que é preciso celebrar a ceia (memorial) da páscoa dentro da ceia pascal judaica. Mas embora uma nasceu da outra o significado e o propósito da Páscoa cristã são diferentes.
Na liturgia do Sábado Santo, (também conhecido como sábado de aleluia), dentro do Tríduo Pascal, a liturgia proclama a Páscoa Cristã, onde o sacerdote acende o Círio Pascal (uma vela bem grande), símbolo de Jesus Ressuscitado onde ele diz: "Eis a luz de Cristo!" e respondemos: "demos graças a Deus!"  
Então é lida as leituras referente à Páscoa judaica e outra leitura referente a Páscoa de Jesus.

IMPORTANTE RECORDAR   

Nota-se na narrativa dos Evangelhos que em nenhum momento aparece a figura do cordeiro (animal) imolado (importante para a ceia da Páscoa judaica), como era de costume acontecer na celebração da Páscoa Judaica. 
Pois ali não estava o cordeiro animal, Jesus seria o próprio cordeiro. Na ceia da Páscoa judaica era sacrificado um cordeiro sem mancha, (Cf. Ex12, 1-5); Lembremo-nos das palavras de João Batista ao apresentar Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!" João profetiza a missão de Jesus. (Cf. Jo1, 29); Logo, Jesus era o Cordeiro sem mancha que se entregou livremente por nós para nos salvar do pecado e da morte. E para completar a Nova Aliança, Jesus instituiu a Eucaristia, isto é, seu Corpo e Sangue presentes nas espécies do pão e vinho. Agora ninguém praticaria canibalismo, (como imaginava os fariseus), ao comer o Corpo e Sangue de Jesus. Hoje a Igreja celebra a Eucaristia dentro da celebração da Missa; onde há dois momentos importantes: Primeiro vamos à mesa da Palavra, abastecemos da Palavra de Deus, e depois nos dirigimos à mesa da Eucaristia, onde ali, conforme manda Jesus, celebramos a Eucaristia. A Páscoa é renovada em cada Santa Missa, isso acontecerá até a segunda vinda de Jesus. Quanto que a morte de Jesus na Cruz foi um sacrifício cruel, a Eucaristia instituída por Jesus é a renovação do calvário e sua ressurreição, isto é, um sacrifício incruento, ou seja, sem dor. 

Durante esses próximos domingos que antecedem a festa de Pentecostes. Pentecostes para os judeus é a festa da colheita, mas o Espírito Santo desceu nesse dia, no dia de uma festa, para nós cristãos então Pentecostes significa o dia em que o Espirito Santo desceu sobre os Apóstolos e Maria Santíssima no cenáculo em Jerusalém.
Vamos meditar: O que significa a páscoa para mim e para você?

É uma pergunta que cada um deve fazer e se possível responder...
Mas vamos voltar um pouco atrás nos evangelhos, lá em Mt 16, 16. Onde Jesus faz uma pergunta:
"Para o povo quem sou eu?" Ora Jesus sabia bem o que iam responder.
Logo vem resposta: Senhor, uns dizem que és João Batista que ressuscitou, outros que és Elias o profeta ou alguns dos profetas que ressuscitou... Mas Jesus insiste:
 -"E para vós, quem sou eu?"
Não era fácil responder a esta pergunta. Pedro toma a palavra de diz: "Tu és o Cristo, filho do Deus Vivo!". Se Jesus perguntasse a nós hoje, porque lemos sempre esta passagem, porque sabemos quem é Jesus seria fácil responder. Mas será que é isso mesmo que acreditamos? Jesus é mesmo o filho de Deus para nós? Se é porque é tão difícil escutar e fazer o que ele determinou? Porque os cristãos hoje sentem dificuldade em seguir e praticar os ensinamentos de Jesus? 
Os discípulos sabiam quem era Jesus, viram com seus olhos o que Jesus fez. Mas não foi fácil responder esta pergunta. E até mesmo Pedro que disse tão belas palavras traiu o Mestre. Mesmo sabendo quem era Jesus, quando acontece o episódio do calvário eles se trancam nas casas, tem medo... esquecem até da promessa da Ressurreição que Jesus fizera. Estavam frustrados!
Os discípulos escandalizados, desolados, como pode alguém com tanto poder morrer daquele jeito, crucificado, abandonado entre ladrões? Ali estava um fracassado... que tristeza!

Eles pensavam que Jesus fosse se tornar rei de Israel e libertar o povo dos romanos, mas essa não era a missão de Jesus. Por isso estavam desolados, tristes sem nenhuma esperança.
A missão de Jesus era libertar o povo dos pecados. Mas Jesus cumpre as profecias. Ele ressuscita e... 
À caminho de Emaús, Jesus vem-lhes ao encontro para explicar-lhes de novo o porque de sua morte e ressurreição. (Cf. Lc24, 13-33) - Jesus se apresenta como uma forasteiro vai caminhando com eles, vai lhes abrindo o coração até que eles percebem na fração do pão que era o Mestre... Agora sim, agora acreditam, agora voltam no escuro até os onze, felizes porque compreenderam as Escrituras e viram Jesus Ressuscitado! A partir daí acontece vários encontros do Senhor Ressuscitado com eles. Jesus não era um fantasma estava vivo, comia com eles, mas seu corpo estava glorioso. Era O filho de Deus ali presente no meio deles trazendo-lhes a paz.

Mais uma vez celebramos a Páscoa de Jesus. Mas assim como no Natal, fazemos da Páscoa Cristã um comércio. A páscoa dos ovos de chocolate e do coelho e não a Páscoa de Jesus. Mas ainda hoje fica a pergunta:

Quem é Jesus para você?

Para celebrar a Páscoa é preciso perguntar: Como celebro minha Páscoa? e achar a resposta dentro de si mesmo. Pois muitas vezes Jesus Ressuscitado nem é mais celebrado em nossas páscoas.

Jesus é o Filho de Deus, sabemos de cor! 

Sabemos que Ele veio morreu e ressuscitou. O que falta é saber é: como buscar e viver essa realidade dentro de nós como cristãos católicos? ...

Damos prioridade a uma "páscoa" de fantasias ou celebramos verdadeiramente o Senhor Ressuscitado em nosso meio?

Na Páscoa que celebramos, nos abastecemos de Jesus Eucarístico ou dos ovos de chocolates que o comércio oferece como busca de uma "páscoa"pagã, instigada pelo comércio?

Parece difícil celebrar a Páscoa num mundo cada vez mais egoísta em que vivemos. Parece antiquado dar a Jesus a resposta de Pedro: "Tu és o Cristo o Filho de Deus!" porque mergulhados nas situações de pecado em que vivemos e na exploração cada vez mais do comércio a Páscoa se torna não o dia mais solene e importante do cristão para ser um simples feriado onde se vai à praia, pratica o lazer o turismo menos a vivência da fé em Jesus. Ele nem sequer é convidado para cear conosco. Colocamos tudo na mesa das nossas casas, chamamos todos para participar dos ricos banquetes de páscoa, menos Jesus entra,principalmente na pessoa do pobre e necessitado. Nossos filhos sabem que dia da Páscoa porque acreditam no coelho e nos ovos de chocolates e não mais em Jesus Ressuscitado.

Que lugar Jesus ocupa na sua vida e na sua casa?

Durante os próximos domingos vamos celebrar, ler e meditar com a Liturgia da Palavra as passagens que falam da ressurreição:

a) Jesus aparece à Madalena.
b) Jesus aparece e caminha com os discípulos de Emaús.
c) Jesus aparece aos Apóstolos.
d) Jesus manifesta à Tomé.
e) Jesus ceia com os Apóstolos à beira da praia.
d) Jesus caminha sobre as águas.
e) Jesus confirma Pedro como chefe da Igreja.
f) Jesus sobe aos céus depois de dar o Mandato de levarem o Evangelho e o batismo a todos os povos do mundo inteiro.

Jesus é o Filho Unigênito de Deus que se entregou por nós. Ao celebrarmos a Páscoa de Jesus, possamos de maneira intensa e consciente viver melhor os valores do Reino. Jesus não se entregou à toa na Cruz. Ele morreu e ressuscitou para termos vida nova. A ressurreição de Jesus abriu-nos as portas do Paraíso fechadas por Adão. Cristo  as abriu como o Bom Pastor, deu-nos a vida eterna. Para que assim crendo nEle tenhamos a vida em seu nome. 
A Páscoa é a manifestação do amor de Deus por nós. Deus que nos deu seu Filho para que morresse na Cruz por nós. (Jo 3, 16).
Celebrar a Páscoa de verdade é ser gratos com esse amor. Deus fez loucura de amor por nós, entregando seu Filho justo e santo por amor a nós. Eis o verdadeiro sentido da Páscoa!
Por Jesus, por sua paixão, morte e ressurreição é devolvida a graça de sermos filhos de Deus, herdeiros do Céu. Deixamos a condição de "filhos pródigos" para ter vida plena dada por Jesus. 
É isso que devemos celebrar na Páscoa Cristã. Jesus vence o pecado e a morte. Ele está vivo em nosso meio, caminha conosco. 
Você deve celebrar a festa da Páscoa, sim, alegrar-se. Mas com verdadeiro sentido que ela representa. Chame seus amigos, convidados, festeje! Mas explique esta festa é a comemoração da vitória de Jesus sobre o mal, sobre a morte e o pecado. Jesus ressuscitou, aleluia! Vive em nosso meio! Mas que sobretudo o Senhor Jesus participe conosco dessa alegria.

FELIZ PÁSCOA!




   




   

sábado, 26 de abril de 2014

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA CATEQUISTAS

O catequista, depois dos pais, são os primeiros a entrar em contato com as crianças e os jovens no ensino a Doutrina da fé católica e a prepará-los para a vivência da fé e a conferência dos Sacramentos.
É uma missão nobre que exige muita responsabilidade. 
Sabemos que não é tarefa do catequista ensinar a criança ou ao jovem a rezar. Isso é tarefa dos pais, mas, com a ausência cada vez maior dos pais, por omissão ou falta de conhecimento suficiente da fé. Por falta de uma boa base catequética destes pais, ou então pela falta de tempo e excesso de trabalho cabe ao catequista muitas vezes promover a criança e ao jovem o gosto por uma vida de oração.

Para tal o catequista deve ser uma pessoa bem preparada que goste de estar sempre em sintonia com a Oração. Ou seja, deve ser uma pessoa orante.

Uma orientação: se você catequista não for uma pessoa de oração, então procure ser porque um bom catequista deve sempre orar, estar a disposição do Espírito Santo, viver e praticar a Palavra de Deus. O catequista a partir daí deve ser alguém de boa conduta moral, social e espiritual de modo que sua vida seja inspirada na vida de Jesus Cristo. Deve ser alguém que convença com seus bons exemplos dentro ou fora da Comunidade de modo que seus bons exemplos possam convencer mais do que palavras.
O catequista deve estar sempre atento às diversas situações cotidianas de seus catequizandos procurando entender as diversas situações. As vezes a falta de amor, a falta da presença dos pais na vida da criança e do jovem faz com que ele chegue na escola ou na catequese modo arredio e rebelde; nesses casos é necessário agir com paciência e amor. Estabelecendo com eles um diálogo de amor como o bom Mestre Jesus que acolhe as criancinhas e lança-lhes um olhar de amor e ternura.


Para que o catequista possa desempenhar bem o seu trabalho destacamos aqui alguns pontos, o que pode e o que não pode acontecer:

  1. NÃO FAZER DO ENCONTRO CATEQUÉTICO UMA SALA DE AULA. - O catequista não é um professor, catequese não é uma sala de aula onde a criança ou o jovem tem que anotar tudo. Catequizando não é aluno. Portanto, fique atento de modo a usar o menos possível de anotações. Se possível traga os textos já prontos e impressos. Desenhos atividades que possam desenvolver a curiosidade sobre o assunto, mas, sem tornar cansativo o encontro. Lembre-se de que hoje em dia o catequizando passa por uma pressão de vários estudos e atividades e chega na catequese já cansado. Então, não devemos forçar a barra ou então causará evasão e perca de interesse pela catequese.
  2. NUNCA SAIA PARA UM ENCONTRO DE CATEQUESE SEM A BÍBLIA E O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - esses são os dois livros de cabeceira do catequista. São livros que nos orienta sobretudo o catequista deve estar sempre junto deles para qualquer trabalho.
  3. INICIE E TERMINE SEMPRE OS ENCONTROS COM A ORAÇÃO. - É bom falar de fé, ensinar a fé, passar conteúdos, mas um bom encontro catequético é feito de oração, por isso, sempre deixe ao menos 5 min. para a Oração.
  4. PROVOCAR INTERESSE - O catequista deve ser alguém que use a criatividade para provocar o interesse do catequizando pela fé. Provoque, faça com eles tenham interesse em perguntar e na medida do possível responda, mesmo que você não saiba na hora, pesquise, pergunte ao pároco e no próximo encontro responda. É importante que o catequista tire sempre um tempo para explicar sobre a importância de frequentar a Missa e a Igreja.
  5. Sempre que puder traga aos seus encontros músicas, brincadeiras relacionadas com o tema do encontro. Promova a descontração de modo que os encontros não se tornem cansativos. Pois, nos encontros onde há muita leitura há pouca produtividade e interesse causando a desmotivação do catequizando. 
  6. SURGIU UM PROBLEMA NÃO RESOLVA SOZINHO - leve ao conhecimento da Coordenação de catequese, do seu pároco e dos pais o que se passa com o catequizando. Não aplique castigos. Apenas chame atenção, se possível anote em um rascunho o que se passou procure os responsáveis para resolver o problema. Cabe ao pároco decidir o que fazer nesses casos.
  7. Geralmente a paróquia distribui materiais catequéticos, mas, o bom catequista deve ser alguém que usa da criatividade para transformar aquele tema ou assunto em um encontro participativo e produtivo. Além dos materiais procure levar um DVD, uma música ou um cartaz ilustrativo sobre o assunto do encontro. Use temas do dia a dia, jornais e revistas. Promova um debate procurando soluções. Isso ajuda muito sobretudo os catequistas da crisma, preparação para o batismo e matrimônio. 
  8. O CATEQUISTA TEM QUE PARTICIPAR DA MISSA - catequista que não vai à Missa, não participa dos sacramentos dá mau exemplo. Como poderá cobrar de seus catequizandos que participe também? Como poderá despertar no seus catequizandos o gosto por levar uma vida eucarística ou pela igreja?
  9. A BÍBLIA - ela deve ser usada de forma orante e meditativa, nunca deve ser discutida. 
  10. O catequista é um evangelizador que deve sempre estar atualizado. A palavra de Deus não muda, mas de tempos em tempos é renovada. Estude procure cursos. Muitas paróquias promovem escolas bíblicas e de liturgia; leia, pesquise. Participe dos encontros e retiros de oração e de formação de catequese sempre que puder de modo a se abastecer pela oração e pela busca da Palavra. O bom catequista  Também deve ser alguém de boa conduta. Deve ser humilde. Não querer passar adiante das decisões do pároco ou do conselho de catequese.
  11. O catequista também é orientador da fé e formador de opinião. Ele é alguém que deve procurar saber a doutrina da Santa Igreja, do Catecismo da Igreja Católica. Estar atento as orientações da sua diocese através do seu bispo local. Meditar sempre a Palavra de Deus. O catequista é portador do amor de Jesus ao qual quer que todos sejam salvos, por isso há de ser alguém carinhoso, compreensível que promova acolhida. Deve estar sempre em sintonia com seu pároco para esclarecer qualquer dúvida. Ele é alguém que está afrente da paróquia para ajudar a todos; não tenha medo de perguntar, de estar sempre junto de seu pároco.
  12. POR FIM E NÃO MENOS IMPORTANTE - o catequista deve ser alguém de vida sacramental. Pessoa correta, idônea, ser discípulo é participar do discipulado de Jesus, ser sal, fermento e luz para o mundo.                  

          

A QUARTA-FEIRA DE CINZAS E A QUARESMA

  A  Cinza não apaga pecados. A cinza é um sacramental, um rito penitencial, é sinal de conversão; para nos lembrar que somos pó e ao pó v...