O catequista, depois dos pais, são os primeiros a entrar em contato com as crianças e os jovens no ensino a Doutrina da fé católica e a prepará-los para a vivência da fé e a conferência dos Sacramentos.
É uma missão nobre que exige muita responsabilidade.
Sabemos que não é tarefa do catequista ensinar a criança ou ao jovem a rezar. Isso é tarefa dos pais, mas, com a ausência cada vez maior dos pais, por omissão ou falta de conhecimento suficiente da fé. Por falta de uma boa base catequética destes pais, ou então pela falta de tempo e excesso de trabalho cabe ao catequista muitas vezes promover a criança e ao jovem o gosto por uma vida de oração.
Para tal o catequista deve ser uma pessoa bem preparada que goste de estar sempre em sintonia com a Oração. Ou seja, deve ser uma pessoa orante.
Uma orientação: se você catequista não for uma pessoa de oração, então procure ser porque um bom catequista deve sempre orar, estar a disposição do Espírito Santo, viver e praticar a Palavra de Deus. O catequista a partir daí deve ser alguém de boa conduta moral, social e espiritual de modo que sua vida seja inspirada na vida de Jesus Cristo. Deve ser alguém que convença com seus bons exemplos dentro ou fora da Comunidade de modo que seus bons exemplos possam convencer mais do que palavras.
O catequista deve estar sempre atento às diversas situações cotidianas de seus catequizandos procurando entender as diversas situações. As vezes a falta de amor, a falta da presença dos pais na vida da criança e do jovem faz com que ele chegue na escola ou na catequese modo arredio e rebelde; nesses casos é necessário agir com paciência e amor. Estabelecendo com eles um diálogo de amor como o bom Mestre Jesus que acolhe as criancinhas e lança-lhes um olhar de amor e ternura.
Para que o catequista possa desempenhar bem o seu trabalho destacamos aqui alguns pontos, o que pode e o que não pode acontecer:
- NÃO FAZER DO ENCONTRO CATEQUÉTICO UMA SALA DE AULA. - O catequista não é um professor, catequese não é uma sala de aula onde a criança ou o jovem tem que anotar tudo. Catequizando não é aluno. Portanto, fique atento de modo a usar o menos possível de anotações. Se possível traga os textos já prontos e impressos. Desenhos atividades que possam desenvolver a curiosidade sobre o assunto, mas, sem tornar cansativo o encontro. Lembre-se de que hoje em dia o catequizando passa por uma pressão de vários estudos e atividades e chega na catequese já cansado. Então, não devemos forçar a barra ou então causará evasão e perca de interesse pela catequese.
- NUNCA SAIA PARA UM ENCONTRO DE CATEQUESE SEM A BÍBLIA E O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - esses são os dois livros de cabeceira do catequista. São livros que nos orienta sobretudo o catequista deve estar sempre junto deles para qualquer trabalho.
- INICIE E TERMINE SEMPRE OS ENCONTROS COM A ORAÇÃO. - É bom falar de fé, ensinar a fé, passar conteúdos, mas um bom encontro catequético é feito de oração, por isso, sempre deixe ao menos 5 min. para a Oração.
- PROVOCAR INTERESSE - O catequista deve ser alguém que use a criatividade para provocar o interesse do catequizando pela fé. Provoque, faça com eles tenham interesse em perguntar e na medida do possível responda, mesmo que você não saiba na hora, pesquise, pergunte ao pároco e no próximo encontro responda. É importante que o catequista tire sempre um tempo para explicar sobre a importância de frequentar a Missa e a Igreja.
- Sempre que puder traga aos seus encontros músicas, brincadeiras relacionadas com o tema do encontro. Promova a descontração de modo que os encontros não se tornem cansativos. Pois, nos encontros onde há muita leitura há pouca produtividade e interesse causando a desmotivação do catequizando.
- SURGIU UM PROBLEMA NÃO RESOLVA SOZINHO - leve ao conhecimento da Coordenação de catequese, do seu pároco e dos pais o que se passa com o catequizando. Não aplique castigos. Apenas chame atenção, se possível anote em um rascunho o que se passou procure os responsáveis para resolver o problema. Cabe ao pároco decidir o que fazer nesses casos.
- Geralmente a paróquia distribui materiais catequéticos, mas, o bom catequista deve ser alguém que usa da criatividade para transformar aquele tema ou assunto em um encontro participativo e produtivo. Além dos materiais procure levar um DVD, uma música ou um cartaz ilustrativo sobre o assunto do encontro. Use temas do dia a dia, jornais e revistas. Promova um debate procurando soluções. Isso ajuda muito sobretudo os catequistas da crisma, preparação para o batismo e matrimônio.
- O CATEQUISTA TEM QUE PARTICIPAR DA MISSA - catequista que não vai à Missa, não participa dos sacramentos dá mau exemplo. Como poderá cobrar de seus catequizandos que participe também? Como poderá despertar no seus catequizandos o gosto por levar uma vida eucarística ou pela igreja?
- A BÍBLIA - ela deve ser usada de forma orante e meditativa, nunca deve ser discutida.
- O catequista é um evangelizador que deve sempre estar atualizado. A palavra de Deus não muda, mas de tempos em tempos é renovada. Estude procure cursos. Muitas paróquias promovem escolas bíblicas e de liturgia; leia, pesquise. Participe dos encontros e retiros de oração e de formação de catequese sempre que puder de modo a se abastecer pela oração e pela busca da Palavra. O bom catequista Também deve ser alguém de boa conduta. Deve ser humilde. Não querer passar adiante das decisões do pároco ou do conselho de catequese.
- O catequista também é orientador da fé e formador de opinião. Ele é alguém que deve procurar saber a doutrina da Santa Igreja, do Catecismo da Igreja Católica. Estar atento as orientações da sua diocese através do seu bispo local. Meditar sempre a Palavra de Deus. O catequista é portador do amor de Jesus ao qual quer que todos sejam salvos, por isso há de ser alguém carinhoso, compreensível que promova acolhida. Deve estar sempre em sintonia com seu pároco para esclarecer qualquer dúvida. Ele é alguém que está afrente da paróquia para ajudar a todos; não tenha medo de perguntar, de estar sempre junto de seu pároco.
- POR FIM E NÃO MENOS IMPORTANTE - o catequista deve ser alguém de vida sacramental. Pessoa correta, idônea, ser discípulo é participar do discipulado de Jesus, ser sal, fermento e luz para o mundo.
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