terça-feira, 22 de outubro de 2024

HALLOWEEN UMA FESTA PAGÃ, DE CULTO AOS DEMÔNIOS



O QUE É O HALLOWEEN?


O Halloween é uma festa pagã de culto aos espíritos e aos demônios, trazida da Islândia para os Estados Unidos no ano de 1840. Tem suas origens com o povo celta a mais de 2.300 anos. 

O nome Halloween em inglês é a junção de "All Hallows Eve" (vigília de todos os santos) antecede o dia de todos os santos e finados que é 31 de outubro. 

Esta festa também conhecida como o "dia  das bruxas", porque está aliada aos bruxos, aos druidas que cultuavam suas divindades no mesmo dia.  
O dia do Halloween tem haver com o término do verão no dia 31 de outubro.

O povo celta acreditava que naquele dia  os espíritos passariam a rodear a terra à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo ano todo. Seria um tipo de "vida após a morte". 

Para que isso não acontecesse, os celtas ofereciam-lhes comida em troca de que eles os deixassem em paz. Essa festa ficou conhecida mais tarde como festa das gostosuras e travessuras.

Os jovens acendiam  grandes fogueiras nas montanhas que eram o sinal para que as pessoas colocassem as comidas para os espíritos. Depois, os jovens apagavam a fogueira e se vestiam com peles e cabeças de animais.

Vestiam-se de demônios e passavam pelas casas, assustando os moradores, eles comiam as comidas que eram oferecidas aos demônios. E quando não encontravam comida, jogavam pedras nas casas, matavam os animais e o rebanho para que as pessoas pensassem que fossem os espíritos maus que causavam a morte e ficassem com mais medo ainda. Mas, na verdade, eram eles que de certa forma, já estavam tomados pelos demônios. 


Os gauleses eram os mais supersticiosos e foram os que mais absorveram esta abominação, pois, eles também tinham a comemoração do dia das almas, onde, eles faziam um bolo comemorativo, chamado "bolo das almas" e ofereciam-no aos espíritos malignos; é óbvio, quem comia não eram os espíritos, mas sim, os jovens e com isso eram tomados pelos demônios.


O Halloween, sempre foi e ainda hoje é uma  festa de culto aos demônios. O povo da Islândia celta no dia 31 de outubro celebrava uma festa pagã dedicada ao deus sol, por ser o final do verão. 

Eles celebravam o Halloween acreditando que assim agradavam  os espíritos demoníacos para que eles não apagassem o sol. 
Assim vestiam-se de esqueletos, peles de animais e ofereciam sacrifícios, de animais e de crianças aos demônios.  É a festa da morte onde se acredita que as almas vêm para encontrar com os vivos.

Os satanistas e bruxos também aproveitam esse dia para celebrar seus rituais ao demônio, pois acreditam que nesse dia satanás ganha mais força. Fazem sacrifícios nos cemitérios, celebram as missas negras,  os bruxos  fazem suas magias negras etc.  

O padre Duarte Lara, é exorcista, ele disse  numa pregação que os satanistas aproveitam esta data que começa às 3 horas da manhã para iniciar o ano satânico, nesse dia são feitos os rituais de iniciação, missas negras, sacrifícios com crianças... Onde, segundo ele, por informações obtidas pelos próprios exorcisados aos  quais relatam que as mulheres satanistas engravidam 7 meses antes para terem seus filhos nessa data e poderem sacricá-los aos demônios.

A cabeça de moranga em forma de lanterna, (com olhos nariz e boca) qual o significado?

Ela é muito usada no Halloween. É uma tradição pagã vinda da Irlanda celta. Segundo a lenda um lanterneiro grosseiro bebeu muito e o diabo veio para levar sua alma. O lanterneiro, então, fez algumas falcatruas tentando enganar o diabo. Mas, depois ele morreu e não entrou no céu. Foi então para o inferno, mas,  também lá não foi aceito pelo diabo porque o tinha enganado, e assim, foi condenado a vagar com sua lanterna para guiar os espíritos.

A festa de Halloween está toda ligada à bruxaria. A bruxaria é um culto ao diabo, nos E.U.A a bruxaria é considerada uma religião, por isso, lá o dia das bruxas é feriado. 

As bruxas e os bruxos acreditam e adoram não só o diabo mas, vários deuses. Aliás, as bruxas acreditam em uma deusa que segundo elas criou o mundo. Nesse dia os demônios são invocados nesses rituais. Há profanação dos corpos nos túmulos. Oferendas e Sacrifícios humanos e com animais também são realizados. 

No Halloween as pessoas decoram as janelas, as portas e os jardins com as cores: preto, laranja, verde e rosa. Fazem lanternas com morangas e oferecem doces aos espíritos. 

Esses doces são oferecidos às crianças que sem perceber comem as guloseimas consagradas aos demônios.
As seitas satânicas aproveitam esse dia para também oferecer sacrifícios com vítimas aos demônios, inclusive, o culto da magia negra, feito com sacrifícios de sangue de animais e seres humanos, até mesmo criancinhas.

O Halloween pode de início parecer inofensivo, mas, por detrás desta brincadeira está o culto aos demônios. 

Esta abominação que chegou nos E.U.A já espalhou-se pelo Brasil e pelo mundo, contaminando muitos jovens, inclusive, cristãos católicos que muitas vezes se importam muito pouco com sua fé. 
É lamentável  que as escolas não podem ensinar a Palavra de Deus, mas, podem pregar e ensinar o Halloween e  os pais cristãos não se dão conta, são omissos em deixar seus filhos entregue ao satanismo. É por isso que os casos de depressão, obsessão e até possessões estão acontecendo em algumas escolas. Crianças que eram tranquilas se tornam rebeldes, os pais e os professores não conseguem entender. 

Ah! mas, é só uma brincadeira não tem nada a ver. Pais! prestem atenção! 
Celebrar o Halloween já é uma forma de agradar os demônios. Quando seu filho, sua filha, fantasia de bruxa, de zumbi, de cadáver, de diabinho, comem os doces, essas coisas todas já estão festejando, homenageando os demônios e esses por sua vez entram nessas festas e influenciam as pessoas, seus filhos.  

Um dos significados do doce é que a própria maldade, que é doce mas, depois se torna amarga. Deus abomina essas coisas e pede que nos afastemos delas. Como pode os pais cristãos permitirem que seus filhos participem dessas coisas?

Quando as pessoas dizem que vão em uma festa de halloween, nem percebem que estão participando de uma festa de louvor aos espíritos malignos, os  demônios. Porque é esse o significado de halloween.  
Assim como na Igreja temos nossos ritos e símbolos das coisas sagradas, o satanismo e a bruxaria também possui seus ritos e seus símbolos; é preciso estarmos atentos a isso para não fazermos propagandas do satanismo. 
Devemos também ter o cuidado com objetos, símbolos em roupas que trazem mensagem satânica, amuletos, comidas consagradas ao demônio, etc. Tais objetos e alimentos trazem influência satânica, pois, pra quem não sabe o demônio pode agir direta (as possessões) ou indiretamente na vida de uma pessoa agindo no subconsciente. A estratégia do maligno é agir de forma sutil de forma a pouco a pouco fazer com que a pessoa se afaste de Deus e com isso a perda da fé. Age também na razão fazendo a pessoa achar que o mal é bom e o bom é mal. 
O satanismo age pesado e uma forma de conseguir isso é através das propagandas, dos filmes e novelas. Os shows de artistas, principalmente os filmes de Hollywood trazem diversas mensagens satânicas.  
O satanismo não está de brincadeira, está em todos os lugares e ambientes e o Halloween é uma das portas de entrada para ele. 

Muitos acham isto bonito, mas o Halloween é um culto satânico. As consequências são devastadoras.

Além das brincadeiras acontecem muitas formicações, dentre eles, o uso de drogas, sexo promíscuo, culto de feitiçarias, bruxaria, ocultismo, magia negra, várias mortes em sacrifícios oferecidos aos demônios. Os adeptos ao satanismo (principalmente os rockeiros) também neste dia costumam frequentar os cemitérios para oferecer culto aos demônios. 

Porque o Halloween é coisa do demônio?

"Halloween é hosana (exaltação) ao diabo"  disse Pe. Gebriele Amorth - (já falecido, foi exorcista do Vaticano). 

Infelizmente, a nossa cultura está voltando ao paganismo pouco a pouco. Nas escolas não se pode ter mais um símbolo religioso, como os crucifixos, que nos lembram o santo sacrifício de Jesus para a nossa salvação. 

No Natal não se fala mais do nascimento de Jesus, mas fala-se do papai-Noel, na Páscoa a mesma coisa, não se fala da Ressurreição de Jesus, mas se fala do ovo, do coelhinho, etc. Coisas totalmente pagãs que não tem nada a ver com sentido cristão. O foco está se desviando, o comércio tomou conta da religião. Os domingos e dias santos de guarda não são mais respeitados e guardados como o dia do Senhor, mas sim, como um dia de descanso, uma folga semanal apenas.

Nos currículos de muitas escolas não se tem mais ensino religioso, ou se fala de Deus muito superficialmente para não ofender outros credos. Mas, quando chega Halloween as escolas tem essa atividade no calendário de festas da escola. Pode-se ter Halloween e vestir as crianças e os jovens de bruxos e monstros, etc. 

O paganismo está entrando na vida das pessoas, das nossas crianças e jovens porque nós cristãos somos omissos. Não acompanhamos nossos filhos. Não sabemos dizer para os diretores e professores, "eu não aceito isso para meu filho!" - "quero que meu filho seja um cristão de verdade!". Falta-nos testemunho. Não podemos ser covardes na fé, trata-se da salvação de nossos filhos e de nossas famílias. Temos que ser corajosos como os santos foram ao enfrentar o mal, ao não se curvarem diante dos deuses pagãos. 


Voltando ao Halloween, ele é muito mais grave e perigoso do que pensamos, pois, assim como nós católicos temos o Ano Litúrgico que começa após a festa de Cristo Rei do Universo, os satanistas começam o seu ano satânico no dia 31 de outubro dia das bruxas ou do Halloween. Nesse dia sacrifícios humanos são mais oferecidos ao diabo.  Matam-se pessoas em honra de satanás, inclusive bebês.  Tem jovens que engravidam sete meses antes com objetivo de sacrificarem seus filhos na noite do Halloween.  

O ano satânico concretamente acontece as três horas da manhã que para eles é a hora satânica, é contrária a hora da Misericórdia que é as três horas da tarde, pois, o satanismo é oposto ao cristianismo. A missa satânica é tudo ao contrário, com palavras ao contrário, com profanações eucarísticas, etc. 
É comum no dia 31, os satanistas invadirem as igrejas para tentarem roubar a Eucaristia para profaná-la nas missas negras.       

O dia das bruxas ou Halloween tornou-se também o dia do diabo para os satanistas e ocultistas. Nesse dia eles aproveitam para profanar as coisas sagradas.  É o dia de exaltação ao demônio e o momento de aproveitarem para ir a uma igreja e tentarem conseguir uma hóstia consagrada para usarem em suas missas satânicas ou missas negras. Com o propósito de ofenderem a Deus, acontece rituais e  orgias sexuais.

Deixando nossos filhos participarem destas coisas estamos entregando-os a satanás para que se tornem influenciados por ele. E de repente, quando vocês pais, percebem nos seus filhos uma mudança brusca de comportamento. Jovens, crianças que antes eram dóceis, estudiosos, atenciosos com seus pais de repente começam a ficarem rebeldes e desrespeitarem seus pais, não vão à escola, matam aula, começam a usarem drogas, às vezes sem nenhuma influência externa, mas. sob a influência e a carga recebida do halloween. Muito cuidado! 

O diabo é como um lobo feroz mas, disfarçado de ovelha. Se faz de bonzinho com o único propósito de fazer as almas se perderem do modo mais simples possível. O Halloween parece ser uma festa inofensível, mas, não é. Ela é diabólica, anticristã e anticatólica.         


Geralmente quem organiza estas festas já estão sob influência demoníaca, porque são satanistas, (cultuam os demônios) ou por acharem interessante, como no caso dos jovens, nem sabem, ou participam por curiosidade, ou por influência de outros e da mídia. A mídia é umas das grandes responsáveis pela expansão do satanismo no mundo. Incitando a promiscuidade, a prostituição, o vilipêndio, a pedofilia, a pornografia, a desonra das famílias, o adultério e a desonestidade, além de outros crimes, também o satanismo, estampado nas propagandas, nas novelas, nos filmes, nas roupas, nas faixas decorativas, etc. 

Os E.U.A, sendo uma grande "nação cristã", com um número expressivo de evangélicos, se deixou guiar pelo ateísmo e pelo culto satânico do Halloween. E agora já espalhou pelo Brasil e o mundo vê as suas abominações e suas conseqüências. Deus também vê e cobrará caro daqueles que fazem e propagam essas coisas. 

Os católicos que estão indo no mesmo barco. Muitos pais permitem que seus filhos participem do halloween como se fosse uma coisa normal. As instituições de ensino hoje em dia são proibidas de falar em religião, mas, o halloween, a festa dos demônios,  faz parte das festas do calendário das festas da escola, e o povo Católico e evangélico aceitam isso, sem questionar. Deus, pedirá contas a você, pais cristãos que não educam seus filhos na fé.


O Brasil é uma nação que deveria ser a maior a dar exemplo, por apresentar maior população de católicos e evangélicos de diversas denominações. No entanto, nada fazem para acabar com esta abominação do Halloween. Mesmo sabendo que com isso estão atentando contra Nosso Senhor Jesus Cristo.

Para quem quer se ver livre desta abominação e seguir o que a Palavra de Deus nos ensina, e nos adverte, quanto a não buscarmos estas coisas, vamos ler?

 ABRA SUA BÍBLIA:

(Lembre-se de adquirir e usar somente Bíblias católicas)

Deuteronômio 13, 6-8
Deuteronômio 18, 9-13; 11, 1.13-281a. 
Carta de João 2, 22-25; 1a. Carta de João 3, 7-8.
Romanos 14, 20.
I Carta aos Coríntios:7, 12-14; 10, 14-17; 15, 33-34.
IICarta a Timóteo 3, 14-17.
Gálatas 5, 13.16-25
ICarta aos Tessalonicenses 5, 19-22.
ICarta de João 2, 12-17. 

A Sagrada Escritura nos dá diversos conselhos e em alguns casos proibições expressivas; e nos ensina a sermos comprometidos em praticar somente as ciosas de Deus. Do Antigo Testamento ao Novo Testamento, Deus nos proíbe de se envolver com coisas que levam a pecar. Ele é radical em dizer: "Eu sou o Único Senhor, (Javé) e só a mim deveis servir e adorar". Outra passagem diz: "Adorarás somente ao Senhor teu Deus e somente a ele servirás!" Dt 6, 13 O primeiro Mandamento da Lei de Deus Diz: "Amarás o Senhor teu Deus, com toda tua alma, com todo teu entendimento, com todo seu coração e só a Ele servirás!"


Ao Contrário dos E.U.A, podemos ser uma nação diferente, realmente consagrada ao Senhor. Abandonar estas e outras coisas pecaminosas e agradar a Deus Nosso Senhor. Pois do contrário estamos desobedecendo a Deus. O maior pecado contra o Espírito Santo é: o cristão negar a existência de Deus, abandonar as leis do Senhor, rejeitar seu filho Jesus Cristo e viver uma vida pagã longe da unção do Espírito Santo.

Não podemos ser cristãos da boca para fora. Comprometer-se com Jesus e seu Evangelho requer de nós que sejamos cristãos com gestos, palavras e atitudes. Por sermos cristãos temos que ser diferentes no nosso modo de expressar, agir e falar. Somos batizados e não pertencemos ao paganismo

Como este culto satânico está se alastrou pelo Brasil e o mundo, devemos começar a agir contra esta força maligna. A começar de mim e de você, devemos ensinar os filhos(as), parentes e amigos, que o Halloween, embora pareça uma festa inofensiva, na verdade é um culto satânico e por isso Deus não quer que participemos destas coisas. Devemos ir às escolas e dizer aos seus diretores que, nós somos cristãos e não permitimos que nossas crianças participem dessas coisas. 
Mas, antes de tudo, devemos ensinar as coisas de Deus aos nossos filhos. Para que eles possam discernir o que é de Deus e o que não é.  

Vários casos de mortes no Brasil, inclusive de adultos e crianças, já foram identificadas como vítimas de rituais satânicos relacionados à bruxaria, à feitiçaria e à magia negra. Não podemos deixar que esta cultura satânica se espalhe. Os catequistas, os evangelizadores, os padres e os cristãos de outras denominações devem tomar frente e ensinar aos jovens os perigos desta festa relacionada à seita satânica do Halloween. 



A Sagrada escritura nos ensina em Atos 19, 19  - que: No início do Cristianismo alguns mágicos se converteram ao Senhor Jesus e abandonaram suas práticas para seguir a Palavra de Deus. É um exemplo e um pedido de Jesus para nós hoje. Deus quer que pratiquemos o que é bom aos seus olhos e que fujamos da prática do mal.


Em Atos 13, 4 -12 - Deus pune os que praticam a magia. Porque eles agem através de um espírito enganador. O bruxo, o mágico, os que se envolvem com adivinhações, os que se envolvem com o espiritismo, a cartomancia, os horóscopos e o ocultismo podem correr o risco de não entrarem no reino de Deus. 

Em 2Tm3, 14-17 nos diz que: O cristão tem que seguir e se deixar repreender -se pela Sagrada Escritura. Ser firme no que aprendeu dela, pois, ela é toda fonte de verdade e sabedoria divina. A palavra de Deus nos liberta. 

"E conhecereis a verdade e ela vos libertará!"  (Jo8, 32)


Em Lev 19, 31 nos diz: "Não vos dirijais aos espíritas, nem aos adivinhos: não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor teu Deus!"   - O ocultismo do Halloween acredita na comunicação com os espíritos.


Também em Lev 20, 6-7.27 nos diz o Senhor Deus: "Se alguém dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei meu rosto contra ele e o cortarei do meio de seu povo. Santificai, e sede santos, porque eu sou o Senhor, vosso Deus. Qualquer homem ou mulher que evocar os espíritos ou fizer adivinhações, será morto, serão apedrejados e levarão a sua culpa".   
    
Em Atos 15, 28-29 nos diz: "Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor outro peso além do seguinte e indispensável: que vos abstenhais das carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue da carne sufocada e das impurezas. Destas coisas fareis bem vos guardar conscientemente." 

E agora já sabemos que as comidas do Halloween são sacrificadas aos espíritos demoníacos.


No Antigo Testamento, a Lei em Êxodo; as bruxas e os bruxos deveriam serem mortos(as). Mas hoje, entendemos que Deus é misericordioso e elas pagarão no dia do Juízo pelos seus pecados.


Quanto a nós cristãos católicos, devemos estar longe destas coisas. Não podemos aceitar o Halloween como uma simples festa, porque não é!

Na Idade Média, quando a Igreja Católica transferiu a sede do Governo para Roma, os povos que viviam naquela região, sobretudo os da Península Itálica cultuavam vários deuses e celebravam o Halloween em homenagem aos deuses.

Incluse, adoravam o deus sol e também celebravam o dia dos espíritos ou das almas.

Era celebrado no dia 31 de outubro. Esta festa era marcava o solstício de verão; eles se reuniam para cultuar os espíritos que segundo a crença daqueles povos, a festa servia para agradar os espíritos maus, os demônios que podiam apagar o sol. 

Tido também como dia das bruxas. A crença na existência dos demônios era comum entre os antigos povos do Oriente, mas, do Ocidente também (assim como sabemos que os *ameríndios) .... (*povos da América), também acreditavam nos demônios. 

A Sagrada Escritura nos revela que os judeus já acreditavam na existência dos demônios e realmente eles existem, tanto que, Jesus expulsou muitos demônios, (espíritos maus), das pessoas, senão, eles, os espíritos malignos, agiriam diretamente na vida das pessoas ou exerciam influências sobre seus familiares.


Jesus precisou intervir várias vezes como lemos no Novo Testamento, expulsou legiões inteiras de demônios, e até mesmo Jesus, certa ocasião  foi acusado de estar endemoniado por causa de seu forte ensinamento. (Jo10, 19-21). 

O demônio teme a Deus mas não teme o ser humano e o influencia fortemente a pessoa a prática do mal ou age diretamente de forma a desviar a pessoa da salvação ou indiretamente influenciando as pessoas. 

Ele tem sua tática. Oferece o mal como oferece um doce, põe mel nas palavras certas, para fazer com que as pessoas acreditem que não têm importância, que não faz mal...
E disse a serpente à Eva: "Oh, não! - vós não morrereis! Mas, Deus sabe que, no dia em que comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal". (Gn3, 4) - Vejam a astúcia de satanás; a princípio suas palavras soaram para Eva como um doce, ela caiu e comeu o fruto que Deus tinha proibido, desobedeceu a Deus e o resto, as consequências nós sabemos.   

A prática do pecado é doce, mas depois se torna fel amargo e atrai a ira de Deus. O que aconteceu com Adão e Eva após o pecado?

Nós estamos acostumados demais a escutar que Deus é misericordioso, sim, ele é. Mas, não podemos esquecer que Deus também é Juiz. As pessoas estão perdendo o temor de Deus. Deus é amor, mas, Deus é justo. Ele é misericordioso para aqueles que seguem com retidão os seus mandamentos. Veja o que aconteceu com Sodoma e Gomorra. 

Veja o que aconteceu com a Babilônia. As nações estão atraindo maldições sobre elas, porque perderam o temor de Deus. Nossos governantes embora pareçam, não são cristãos, em nome de uma "democracia" fajuta aceitam de tudo até mesmo o satanismo se isso isso agradar aos seus eleitores. Falam de Deus, de Jesus, frequentam os templos religiosos, mas estão metidos com a maçonaria e outras coisas. Nós cristãos temos nossa culpa porque somos nós que elegemos. Como ter uma nação verdadeiramente cristã se elegemos pessoas anticristãs para governarem em nosso nome?

O diabo é inimigo de Deus, ele lança primeiro a mentira, depois a discórdia, depois lança suas influências malignas, de forma a prender e laçar as almas até que a pessoa se não mais se liberta e vai se perder definitivamente.
Não só o Halloween é uma influência satânica como várias outras coisas.

Assim como nós cristãos utilizamos a mídia, a propaganda, a Imprensa para evangelizar e levar um conteúdo que ajude as pessoas a se voltarem para Deus. O diabo através dos seus ramos satânicos e das pessoas adeptas ao satanismo usa dos mesmos métodos para fazer perder os cristãos.

Nesse ramo não está somente os pobres, mas os grandes ricos, donos de emissoras e até gente de alto poder aquisitivo que possui adesão ao satanismo.

Tudo bem feito, bem preparado e organizado para que atraia o maior número de gente possível para servir direta ou indiretamente ao diabo, como é o caso do Halloween. As propagandas estão aí para quem quiser ver.

As vezes a pessoa participa  destas coisas e nem sabe porque está envolvido neste tipo de coisa, e é assim mesmo, é assim com tudo que é do diabo, como uso das drogas. Os desvios de comportamento.


Começa com uma simples dose até viciar a pessoa, logo, toda família está contaminada pelas drogas. Assim é a influência demoníaca. Ela começa com uma simples brincadeira, mas, os estragos são imensos, como a condenação eterna por exemplo.    

Mas... voltemos ao assunto: O que a Igreja fez quando chegou à esses povos? 


Para tirar os nossos irmãos "catequizados"  dessa prática pagã, a Igreja Católica aproveitou a cultura desses povos para criar um dia santo, dedicado  a todos os Santos(as), que é celebrado no dia 1 de novembro e aos falecidos cristãos dia 2 de novembro que, diferente do culto aos da evocação dos espíritos ou das almas, a data para ser celebrada é 1 e 2 de novembro faz memória todos os santos(as) da Igreja canonizados ou não e também a todos cristãos falecidos, as almas do Purgatório. 

[No Catecismo da Igreja Católica, o purgatório é explicado no §1031.

O purgatório é um estado de purificação final dos eleitos, que é diferente do castigo dos condenados. A doutrina da fé sobre o purgatório foi formulada no Concílio de Florença e de Trento.

O purgatório é um estado em que as almas que morreram na graça e na amizade de Deus, mas ainda precisam de purificação, sofrem. A purificação é necessária para que as almas possam alcançar a santidade e chegar ao Reino dos Céus.

A Igreja recomenda a oração pelos defuntos, a esmola, as indulgências e as obras de penitência em seu favor.]


Substituindo a festa pagã do Halloween pelo dia de todos os santos e o dia de finados, dia em que nós rezamos pelas almas do Purgatório, pois o único alimento que uma alma pode receber é a Oração. 

Depois da morte a almas nada podem fazer em prol de si mesmas, portanto, elas só podem contar com a misericórdia de Deus para lhes valer através de nossas orações. E a nós cabe-nos o poder da intercessão. A Igreja, sentiu a necessidade de escolher dentro do calendário litúrgico um dia para que rezemos pelos nossos entes queridos, mas também que possamos refletir sobre a nossa caminhada nesse mundo. Não é de fato Deus que nos condena, somos nós que nos condenamos quando nos afastamos dEle.

Jesus Cristo, o único Senhor e Salvador  passou a tomar o lugar dos deuses pagãos e o povo voltou para o verdadeiro culto a Deus.


Rezar pelos mortos é costume muito antigo, isso já acontecia entre os discípulos de Jesus, aos quais que se reuniam nas catacumbas de Jerusalém para rezar pelas almas dos cristãos, sobretudo os mártires, pois, no início do cristianismo a Igreja não tinha liberdade para expressar publicamente sua crença. 

Quando a Igreja Católica foi declarada a religião oficial do Império Romano na Idade Média, ela começou a organizar-se para se tornar a maior religião cristã do mundo, disciplinando o culto, criando a liturgia da Missa e organizando o clero. Foi assim em todo mundo, inclusive na América Latina.

Por isso, ela agiu de forma sábia na cultura dos povos de modo a aproveitá-la e modificando-as sem seu sentido para inserir-lhes a catequese de forma mais rápida, já que muitos cristãos batizados não sabiam ler nem escrever e com isso só entendiam através dos diferentes modos com que a Igreja utilizava para catequizar estes povos. As imagens, os vitrais das grandes catedrais e basílicas, por exemplo, era uma forma de catequizar as pessoas sem instrução. 

As pessoas não tinham acesso direto à Bíblia, primeiro porque muitos não sabiam ler. Na Idade Média ler e escrever era um privilégio dos nobres e do clero. Segundo, porque a Bíblia não era assim toda encadernada, bonita de  com capa dura ou de zíper. 
Eram rolos imensos de pergaminhos e com muito mais livros do que nos é hoje apresentada. Somente muitos anos depois com a invenção da imprensa que a Bíblia te tornou conhecida. 

Embora alguns dizem que isto é uma bobagem e que a Igreja não condena a celebração do Halloween, você pode ver que a Igreja tentou de início abolir esta prática pagã. Colocando no lugar o culto católico e a liturgia dos santos, pois, se ela batesse de frente com a crença daqueles povos, ela não conseguiria abolir de fez esta festa.


Hoje sabemos que a prática do halloween não serve para nós, primeiro porque não é prática cristã e depois, não podemos cultuar os demônios e seus espíritos malignos se cremos em Deus. 

Nós professamos nossa Fé,  dizemos que acreditamos em Deus e em Jesus, o  Filho Unigênito de Deus, nosso Senhor e Salvador; O Espírito Santo, santificador das almas habita em nós, cujo recebemos pelo Batismo. No rito do nosso Batismo e no dia da nossa Crisma renunciamos a satanás e suas obras. Não podemos ao mesmo cultuar a Deus e servir ao diabo.
 
Fazendo isso ofendemos ao Espírito Santo que mora em cada um de nós. Nós, os batizados, temos um compromisso que é seguir a Jesus Cristo, praticar o Evangelho e devemos afastar de tudo aquilo que nos impede viver bem a Palavra de Deus. Juntamente conosco estão nossos filhos que devem ter uma educação cristã e a viver longe das coisas do mal. Temos o compromisso feito no dia do batismo de educar nossos filhos na Lei de Deus e da Igreja. Antes de serem cidadãos terrestres devem ser cidadãos do Céu. 

Outrora Deus nos deixou esse mandamento: "Eu sou teu único Deus, não terás outro deus além de mim"...  Que tipo de deus você serve? Poderemos dizer conforme está escrito "eu e minha casa serviremos ao Senhor"? Js24, 15. 

Jesus deixou seus ensinamentos e a sua Igreja para nos instruir. Quem crê em Jesus e participa de Halloween está  voltando ao paganismo, nega a doutrina cristã, peca gravemente e as consequências (para a alma) são irreversíveis. Aquele que não pratica a palavra de Deus não é de Deus. 

No mundo tudo pode ser feito, tudo é permitido fazer, somos livres de escolhas, porém, depois da morte a alma não tem escolha ou se está com Deus ou fora de Deus, o inferno é um abismo que a alma não pode transpor. 

A nossa alma é como uma semente que Jesus plantou em nós, está em nós para ser cuidada, regada com nossa fé e deve ser santificada a cada dia. A nossa vida consiste na observância dos Mandamentos e dos preceitos divinos:


"Se me amais, obedecereis aos meus mandamentos". Jo 14, 15  - Obedecer aos Mandamentos significa obedecer a Deus guardar a sua palavra e vivê-la. A árvore boa se conhece pelos seus frutos. Lc6, 44 

O que a alimenta e faz a semente crescer é o adubo; ele   faz a plantinha crescer,  isto é, a palavra de Deus e a Eucaristia, a água que a faz crescer é a Fé, e o sustentáculo da fé é a Igreja, e a sua força é o Espírito Santo. 

Nosso corpo é como um solo que pode ser fértil ou infértil (pedregoso) onde nossa alma pode ou não receber os nutrientes da fé. Mas ele pode ser contaminado pelos falsos ensinamentos e pela falta de irrigação e de adubo , isto é, pode nos faltar a fé, o alimento necessário que é a palavra de Deus. Pode nos faltar a Eucaristia. E essa terra precisa ser cultivada, revirada, arrancando as ervas daninhas, isto se faz através da busca da conversão, da boa confissão e da volta à prática do Evangelho. Porém, isto tudo tem que acontecer aqui e não depois. Depois não terá mais remédio.  Porém, quem colherá será Deus.


Se ela estiver boa e sadia, Deus a levará para si. Mas, se ela estiver murcha e podre (pelo pecado), Deus colherá e a jogará no fogo, pois, não servirá pra nada.  



(Cf. Mt13, 18-23 ; Mt13, 37-43)

O QUE ESTÁ FORA DA PALAVRA DE DEUS E DOS ENSINAMENTOS DA SANTA IGREJA É COMO JOIO (QUE O DIABO SEMEIA NO MEIO DOS CRISTÃOS) NÃO SERVE PRA NADA A NÃO SER PARA MATAR E DESTRUIR A NOSSA ALMA.


Amigos(as) .... Por favor entendam isto: O cristão de verdade não pode participar de festas pagãs tais como o Halloween. Aliás, se temos Jesus Cristo não precisamos participar dessas coisas.

Não caiam no engodo de Satanás! O que é um dia de culto pagão, perto de uma eternidade sem Deus?
Não levem, seus filhos a esta festa, não promovam o halloween porque vocês estarão pecando contra Deus e jogando seus filhos no satanismo. É isso que o diabo quer. É bonito, é inocente, mas, é isso que o diabo quer, ele é o pai da mentira e usa dessas e de outras maneiras para seduzir as pessoas. 

Depois quando o pior acontecer não há de que se reclamar. 
Os exorcistas estão alertando que mexer com essas coisas sempre atrai o mal e são muitos os casos de exorcismos por causa dessa festa que parece inocente, mas, de inocente não tem nada. 

Pais cristãos! Isso é um apelo para que atentem para que seus filhos não sejam contaminados.

Não se deixem contaminar com o Halloween, o que te parece um prazer momentâneo ofende muito a Deus Nosso Senhor. Evite esta festa, ensine seus amigos, não se deixe enganar. Não podemos jamais como cristãos optar por estas coisas que ofendem a Deus Nosso Senhor. Pois, estas coisas contaminam nossa alma, destrói a nossa fé e pode levar ao inferno. Deus é um Deus misericordioso, mas exige que sejamos fiéis a ele. Ele nos diz que devemos tê-lo como único Deus vivo, e servi-lo de todo coração. 


Por isso devemos observar suas leis e seus mandamentos. Isso exige de nós um amor e um respeito profundo para com a santidade de Deus, esta mesma santidade que nos faz seus filhos(as) muito amados. Se Deus nos pede que afastemos dessas coisas é porque ele sabe que isso nunca pode ser bom para nós. Não trará nenhuma recompensa, nem para esta vida, nem para a eternidade.    
   
     Fique com esse Vídeo do Padre Chrystian que lança um alerta sobre o Halloween. Assistam e prestem bastante atenção!
                    




quarta-feira, 16 de outubro de 2024

NÃO SE ENGANEM! A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE NÃO É BÍBLICA

     

A teologia da prosperidade é uma doutrina que ensina que Deus deseja que seus seguidores sejam prósperos em todas as áreas da vida, especialmente no âmbito financeiro. Segundo essa teologia, a prosperidade financeira é vista como uma manifestação do favor divino. Acredita-se que, por meio da fé, orações e ofertas, os fiéis podem atrair bênçãos materiais.

A Teologia da Prosperidade é uma doutrina neopentecostal que se baseia em interpretações não tradicionais da Bíblia. Por isso, não é considerada bíblica:

A Teologia da Prosperidade interpreta a Bíblia como um contrato entre Deus e os humanos, em que Deus promete prosperidade e segurança aos que tiverem fé.

Esta doutrina ensina que a prosperidade financeira é um direito do cristão, e que a doença e a pobreza não representam a vontade de Deus.

A Teologia da Prosperidade baseia-se em confissões positivas e prega que os cristãos devem decretar, determinar, exigir, reivindicar, em nome de Jesus.

A Teologia da Prosperidade interpreta a Bíblia de forma a elevar o fiel a uma condição dominante, na qual Deus tem a obrigação de lhe conceder a prosperidade.

A Teologia da Prosperidade surgiu na década de 1940, e ganhou proeminência nos Estados Unidos nos anos 1950. O evangelista batista Kennet Hagin foi um dos líderes do movimento, e popularizou e aperfeiçoou a doutrina.

Essa doutrina é bastante controversa e tem suas raízes no movimento conhecido como “Novo Pensamento”, que enfatiza o poder do pensamento positivo e a lei da atração. A teologia da prosperidade também é conhecida por outros nomes, como “evangelho da saúde e riqueza” ou "teologia do decrete e reivindique”.

Essa teologia, aplicada principalmente nos meios evangélicos, sobretudo, os pentecostais, distorce o verdadeiro ensinamento bíblico, focando excessivamente em bens materiais e ignorando a importância das bênçãos espirituais e da graça de Deus.

Fazendo de Deus, um mero negociante mediante a lei da retribuição os falsos pastores ensinam que para conseguir uma graça, ou um favor especial de Deus é preciso ser fiel na paga dos dízimos ou das ofertas. Alguns chegam a afirmar que “Deus dá mais a quem for mais fiel a Ele”, não no sentido de ser fiel na observância dos Mandamentos ou do próprio Evangelho, mas, ser fiel aqui significa dinheiro.

       Segundo a Sagrada Escritura há coisas muito mais importantes que os bens materiais que devem ser conseguidos às custas de empenho e trabalho. A Teologia da Prosperidade ensina que Deus vai fazer você ficar rico. Ser crente, no caso, é uma troca comercial: Deus se torna um comerciante e a pessoa “investe” em Deus e Deus lhe devolve mais. Com isso o crente tem direito a prosperidade material.

Essa teologia, embora ganhe esse nome, não é bíblica porque distorce o Evangelho verdadeiro e aqui vamos explicar o porquê e o quanto ela é uma farsa, além de ser uma afronta a Deus.

Vamos começar por uma passagem na Bíblia que os pastores usam para amedrontar seus fiéis: "Se você for fiel, quanto mais você der ou contribuir Deus lhe honrará e lhe dará prosperidade". "Mas, se não for fiel atrairá maldição". Isso é uma mentira. Deus pede que sejamos fiéis sim, mas, na observância da sua Lei. O amor ao próximo, o zelo pela Fé, afastar-se das coisas do mal. Veja o que Jesus fala em Mateus 5, 1-12: ó

Bem-aventurados são: 

  1. Os que tem um coração de pobre. Ou seja, aqueles que não são gananciosos.
  2. Os que choram porque acharão consolo. Muitas vezes é preciso chorar e colocar-nos no colo de Deus. Colocar nossos problemas, as situações que não podemos resolver sozinhos. Deus dá a direção e o consolo. Muitas vezes não agimos como filhos diante de Deus, mas como criaturas. Quem chora será consolado. 
  3. Os Mansos, ou seja aqueles que não procuram vingança. Os que não revidam mas, dão a outra face.
  4. Os que tem fome e sede de justiça. Isto é, aqueles que fazem a justiça de modo certo  e que a promovem e não se deixam se corromper por ela.
  5. Os puros de coração. Aqueles que não detém a maldade em seu coração. Que agem com misericórdia e não tem sentimento de vingança.
  6. Os pacificadores, aqueles que ao invés de gerar conflitos promovem a reconciliação. Os que lutam pela paz e a promovem de modo geral. 
  7. Os que são perseguidos por causa da justiça. Isto é, aqueles que defendem a verdade, sobretudo a verdade do Evangelho, muitas vezes são perseguidos pelos poderes deste mundo contrários à Justiça verdadeira.
     8. Os que são caluniados por causa de Jesus. Porque existem forças do mal que não aceitam a Cristo nem seus discípulos. Esses caluniam os que são de Cristo por anunciarem a verdade e a salvação. O diabo, príncipe deste mundo não aceita que os verdadeiros filhos de Deus combatem o erro com a verdade de Cristo. 
 

       A Bíblia não diz que Deus dará prosperidade a quem for fiel dando mais, contribuindo mais. Ela diz que serão bem-aventurados sim, aqueles que observarem as bem-aventuranças. E essa felicidade muitas vezes não é para esse mundo, mas, para a eternidade. Quem acha que Deus te fará rico só porque vai à Igreja, ocupa os primeiros lugares, doa tudo para o pastor em troca de prosperidade, se engana. Porque Deus honra não em troca de bens, mas àqueles que o buscam com sinceridade, humildade e desapego. As riquezas, os bens de nada servem para garantia da vida eterna. Jesus disse que é necessário um coração contrito e humilde. Deus não nos fará ricos por darmos x ou y, ele nos concederá segundo nossa Fé. Deus não exige nada de nós a não ser o arrependimento e uma vida santa de acordo com sua Palavra.

         Os santos são nossos exemplos justamente porque eles abnegaram de suas riquezas materiais, outros até da própria vida, para dar testemunho de Cristo. Mesmo diante dos seus perseguidores e algozes, preferiram morrer que negar a fé em Jesus. Muitos deixaram suas famílias, venderam seus bens para seguir a Cristo. Muitos, como, por exemplo, São Francisco de Assis, ao invés de viver confortavelmente preferiram a austeridade, uma vida sem prosperidade material, mas, de prosperidade espiritual viveram em tudo a radicalidade do evangelho. Onde está a prosperidade destes homens e mulheres? Está em Deus, na vida eterna. Entenderam bem o que disse o Salvador: “Não ajunteis tesouros neste mundo, onde a traça rói e a ferrugem consome, mas, antes ajuntem tesouros no céu, onde nem a traça, nem a ferrugem consomem. Pois, onde estiver o seu tesouro aí está o seu coração”. Mateus 6, 19-21

            

A farsa do espírito devoradorMalaquias 3, 8-11.

Primeiramente é preciso entender para quem era dirigida a mensagem de Malaquias.

A resposta está dois capítulos antes. Malaquias 1, 6: “Diz o Senhor dos Exércitos a vós, sacerdotes que desprezais o seu nome.” [...]

E o que os sacerdotes estavam fazendo para desagradar a Deus? - O profeta denuncia: Os sacerdotes haviam se desviado, vivendo na opulência, usando seus cargos para oprimir o povo, havia como há até os nossos dias disputa pelo poder religioso.

No tempo de Jesus os sacerdotes, os fariseus, os saduceus e tantos outros partidos que haviam dentro do poder religioso era muito forte, capaz de perseguir, de mandar matar, como fizeram com Jesus e os Apóstolos.  Eles disputavam esse poder entre sim Eram cheios de ira, de inveja, de opulência e eram gananciosos. Ser sacerdote significava ter prestígio e grande poder sobre o povo, principalmente contra os menos favorecidos. E por causa disso que Jesus foi severo ao censurar suas atitudes. Não estavam ali para guiar o povo para a santidade, mas, para oprimir, para julgar, para por seus pesados fardos sobre o povo sendo que eles mesmos não cumpriam mais a Lei. Jesus os chamou de guia de cegos e sepulcros caiados.  

Malaquias 1, 7-14. O que estavam fazendo os sacerdotes para desagradarem ao Senhor?

1.    Ofereciam alimentos impuros sobre o altar.

2.    Não davam o devido respeito à mesa do Senhor.

3.    Ofereciam em sacrifícios animais defeituosos e doentes, mesmo sabendo que Deus assim o proibia.

4.    Fraudavam o altar oferecendo animais defeituosos e doentes tendo em seus rebanhos animais perfeitos e sadios. “Maldito seja o homem fraudulento”. (versículo 14)

Malaquias 3, 5 - Deus lançou um alerta contra a falta de caridade, contra aqueles que O afrontaram buscando a magia, o adultério e os que proferem perjúrios. E contra aqueles que retinham o dinheiro do operário, dos órfãos e das viúvas.

Malaquias pergunta: Pode um homem enganar a Deus?

Essa pergunta foi dirigida a quem? Foi dirigida aos sacerdotes. E eles perguntaram: “Em que vos temos enganado?” – Malaquias responde em nome do Senhor: “Nos dízimos e nas ofertas”. Os sacerdotes não estavam pagando integralmente os dízimos e as ofertas. Estavam retendo riquezas para si às custas do dinheiro do Templo. Colocavam o povo na miséria e viviam na opulência. A caridade era deixada de lado. 

E o profeta Malaquias em nome de Deus diz àqueles sacerdotes:

“Pagai integralmente os dízimos e o tesouro do Templo e Eu abrirei os reservatórios e não permitirei que o gafanhoto venha destruir os frutos de vossa terra e não haverá em vossa terra vinha improdutiva” [...] Malaquias 3, 8- 11.

          Os pastores usam muito esta passagem para forçar seus fiéis a pagarem o dízimo, pondo medo, aterrorizando as pessoas quanto na verdade Deus naquele tempo estava dirigindo sua mensagem pelo profeta aos sacerdotes israelitas. A mensagem do profeta Malaquias não se aplica aos cristãos. Não havia igrejas cristãs naquele tempo. Muitas leis do Antigo Testamento, principalmente as leis cerimoniais não se aplica aos cristãos porque nós somos um povo constituído em uma Nova Aliança, (Mateus 26, 27-28), feita no Sangue de Cristo e não no sacrifício de touros e bodes como era na Lei de Moisés. 

Quem devia pagar os dízimos corretamente era os sacerdotes da tribo de Levi, também chamados de levitas. No entanto, o Profeta em nome de Deus lançou lhes uma palavra de exortação para que voltem a ser fiéis, pois, eles não podiam enganar a Deus no que se refere aos dízimos e as ofertas, mas pedia que voltasse à observância de toda Lei de Moisés. Ou seja, a toda má conduta: a corrupção, a ganância, a desonestidade, a falta de caridade com os pobres (representado pelas viúvas e os órfãos), enfim, Deus estava descontente com o descumprimento das suas leis. 

É o que disse Jesus quando censurou os fariseus Mateus 23, 13-37; Jesus deixa claro que não basta apenas cumprir a lei apenas por obrigação se não por em prática a justiça, a misericórdia para com os necessitados. Porque mesmo que se cumpra os preceitos da Lei um a um, sem amor é letra morta. Isso também nos ensina são Paulo: "Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, mas não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o címbalo que retine."  1ª Coríntios 13, 1.

Aqui cabe uma observação: Que Deus não lança em momento alguma nenhuma maldição, mas, exorta-os através do Profeta que provem da sua bênção sendo fiéis ao pagamento dos dízimos e das ofertas. Deus diz: “fazei experiência e vereis se não abro os reservatórios e derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário”

Deus promete bênção para os que voltarem a serem fiéis a Ele.  No entanto, os falsos pastores de hoje querem por ao texto, um contexto falso, algo que não saiu da boca de Deus e nem do Profeta e usurpam o texto para amedrontar os fiéis. 

          No entanto, o texto de Malaquias em nada se refere aos cristãos. No tempo de Malaquias Jesus ainda não tinha vindo. Não existia a Igreja. O dízimo do Antigo Testamento não é o mesmo "dízimo" do cristianismo. O problema dos protestantes é que eles ficam presos ao Antigo Testamento e se esquecem que nós não somos o povo da Antiga Aliança. Não estamos sujeitos à lei de Moisés. Somos o povo da Nova Aliança e estamos sujeitos a Lei de Jesus Cristo. Cristo nos remiu e nos fez livres do peso e o jugo da Lei. 

          O dízimo do Antigo Testamento se exigia 10% de tudo quanto os sacerdotes possuíam. Existia o dízimo e as ofertas. Também não há nenhuma menção sobre o tal ‘espírito devorador’, que é mais uma invenção dos protestantes. Espírito devorador é uma falácia criada pelos falsos pastores para por medo nas pessoas e obrigarem-nas a pagarem o dízimo. O texto de Malaquias nada diz sobre isso. E não é verdade que Deus estava amaldiçoando eles. Eles mesmos estavam atraindo maldição por não estarem sendo fiéis na observância da Lei.  

          No Novo Testamento, se lermos o livro de Atos o dízimo desaparece por completo. Apenas sobrevive as ofertas que não servia para manter os templos, pois, os primeiros cristãos não tinham templos ainda. As ofertas eram para fazer a caridade.

Agora vamos ler: Atos 2, 42-46:4, 35-36 

Como agiam os primeiros cristãos?

     Perseveravam na doutrina dos Apóstolos e na Eucaristia, chamada naquela época de ‘Fração do Pão’ ou ‘Pão partido’.
Tinham temor (respeito a Deus) por verem os milagres e prodígios realizados pelos Apóstolos.
Faziam caridade. Vendiam suas posses e repartiam entre si, de modo que nenhum deles passasse necessidade.
Eram unidos de coração, unidos na alegria, com simplicidade de coração davam louvor a Deus.
Esse testemunho cativava as pessoas e por causa disso havia inúmeras conversões.

m nenhum dos Evangelhos, nem tampouco nas cartas apostólicas, não há menção sobre pagar dízimos. Apenas as ofertas e essas eram recolhidas nas comunidades para o bem comum. 

As ofertas eram de caráter espontâneo,  um sinal de abandono às coisas do mundo para viver uma vida totalmente santa e voltada para servir livremente a Deus e ao próximo dentro daquilo que propunha o Evangelho sem a preocupações das coisas de fora. 

Não há nenhuma passagem no Novo Testamento em que os Apóstolos ameaçam ou obrigam as pessoas a darem qualquer coisa. Aqueles que tinham mais repartiam com quem tinha menos segundo a necessidade de cada um. As coletas eram para obras de caridade e não para sustentar os Apóstolos. 

São Paulo por, exemplo, tinha profissão era tecelão fazia tendas. Os Apóstolos  quando saiam em missão não cobravam por suas pregações, como fazem os pastores hoje. Pelo contrário, eles eram ajudados pelas comunidades, comiam e bebiam do que lhes ofereciam e quando recebiam as ofertas nada era para si, mas, para os pobres, os doentes, os órfãos e as viúvas. Deus prosperava, não apenas os Apóstolos, mas, toda a comunidade.  

A única coisa que pedia era a honestidade de quem doasse, a sinceridade de coração. Encontramos, por exemplo, a falta de honestidade de Ananias e Safira e o castigo que receberam por mentirem diante do pagamento das ofertas. (Atos 5, 1-10).

É, portanto, falsa a pregação de certos pastores e até certos padres católicos quando estes usam esta passagem do Capítulo 3 de Malaquias para por medo nas pessoas, ou ainda, para incentivarem o pagamento do dízimo dizendo que se não pagar o dízimo Deus não cumprirá suas promessas.

 Deus sempre cumpre suas promessas, antes de ser fiel nos dízimos e nas ofertas como queiram forçar os pastores. Ele cumpre a quem de fato procura-lhe ser fiel num todo, na prática dos mandamentos, na observância do Evangelho, em viver uma vida santa regra à luz da sua Palavra e não só apenas nos dízimos. Quando Deus faz uma obra em nossa vida, quando Ele nos dá uma graça não é por merecimento nosso, nem por paga alguma seja por dinheiro ou favores, é porque Ele os ama e nos quer felizes. 

Jesus nos ensina que devemos ser desapegados das coisas materiais. Mas, os falsos pastores vão usar como exemplo o caso do "óbulo da viúva" de Marcos 12, 41- 44; (Cf. Também Lucas 21, 1-4) para tentar justificar as doações. Ao dizer, "a viúva deu o que tinha, é preciso ser fiel e contribuir sempre". Cuidado com esse falso ensinamento. A mensagem do óbolo da viúva é: a de renunciar a momentos de prazer para se dedicar ao próximo. A dádiva da viúva foi medida pela gratuidade de sua entrega, e não pelo valor financeiro. Esta consiste em doar as nossas virtudes em favor de alguém. À guisa de exemplo podemos apontar a paciência que se deve ter no processo educativo de alguém; a bondade no cuidado com os idosos; a humildade em não revidar um gesto violento, etc. Não tem nada a ver com as falsas promessas que estes pastores ensinam por aí. Jesus nos mostra que Deus enxerga os corações, o amor  de Deus não se mede pelo dinheiro mas pelo desprendimento, pela observação dos Mandamentos. A viúva deu aquilo que tinha, pôs duas moedas. Dar o que tem significa gesto de confiança, de entrega, de obediência. Porém, sua oferta foi aceita não pelo valor, mas pela obediência e pela sua humildade. Ainda que ela não tivesse nada a oferecer, mas, tivesse amor e obediência Deus aceitaria. Porque Deus é amor. Ele quer misericórdia e não sacrifício. Portanto, não caia na falácia desses falsos pastores pois, Deus honra segundo nosso coração e não conforme o nosso bolso. 

Tem uma seita famosa por aí que ensina doutrinas estranhas, contrárias ao evangelho. Essa seita promove a tal fogueira santa de Israel, a tal reunião dos 318, reunião de empresários, procissão com a réplica da Arca da a aliança... Eles pegam trechos, ou coisas do Antigo Testamento e transportam para a realidade de hoje e assim,  bolam uma estratégia criando uma falsa teologia em cima da teologia da prosperidade. As pessoas que não conhecem a Bíblia ao verem isso acreditam sem mesmo   contestar se é verdade ou não. Várias pessoas sendo enganadas por espíritos embusteiros. Esse não é o verdadeiro Evangelho de Cristo. Suas doutrinas não são verdadeiras, mas são doutrinas de demônios. 

São Paulo nós diz que: "Se alguém pregar um outro evangelho diferente do que foi anunciado que seja anátema. (Gálatas 1, 8-11). As pessoas são iludidas por esses falsos pastores. Muitas vezes são pessoas que não conhecem a Palavra. Esses falsos ensinamentos tem se propagado muito porque as pessoas, ou têm falta de conhecimento ou são atraídas pelas falsas promessas que estes impostores dão. 

Não há nenhuma promessa nesse sentido nas Escrituras. As pessoas que vão atrás de prosperidade confiando nessas falsas doutrinas não entenderam nada que o objetivo do evangelho é a salvação. Jesus não prometeu facilidades, nem tampouco prosperidade do modo como é pregado por essas seitas. Jesus deixa claro que o evangelho é libertador, mas, engaba-se aqueles que pensam que o evangelho é fábrica de dinheiro, que traz conforto. Pelo contrário, Jesus disse que o caminho que o cristão deve percorrer é estreito e para chegar a reta final deve-se passar pela porta estreita. Jesus deixa claro que assim como ele carregou sua cruz, sem reclamar e venceu. Nós também devemos carregar a nossa se quisermos ser vencedores também. 

De onde surgiu então o dízimo cristão?

O dízimo cristão surgiu no Concílio de Macon, no ano 585, ordenava a paga de 10% das posses dos fiéis.

Mas, foi Carlos Magno, rei dos francos, que expandiu a prática: conforme alargava seu império no século IX, difundia a cobrança nas regiões conquistadas. Com o tempo, os governos entraram na jogada.

Embora a Igreja justifique algumas passagens bíblicas, como Mateus 23,23; Lucas 8, 12; Hebreus 7,1-10; Lucas 21,1-4, etc. Em muitas dessas passagens Jesus se referindo ao Dízimo da Lei de Moisés, mas, quando lemos com cuidado as cartas de Paulo e o próprio Livro dos Atos dos Apóstolos, encontramos no lugar do dízimo apenas a oferta ou contribuição. E muitos vão dizer que pagar o dízimo é o mesmo que contribuir. Não é verdade!

Enquanto o dízimo é obrigatório, a oferta ou contribuição não é obrigatória. Dá quem pode segundo o coração de cada um. São Paulo, por exemplo nunca falou diretamente que os cristãos deviam dizimar. Mas pede que cada um cuide de contribuir para as obras de caridade.

Na Igreja Católica a paga do dízimo ganhou mais força quando a Igreja se separou do Estado, no entanto, a Igreja Católica não estipula um valor fixo para o dízimo, como os 10% mencionados no Antigo Testamento. Em vez disso, a Igreja orienta os fiéis a contribuírem conforme suas possibilidades e generosidade.

Para que uma contribuição seja considerada dízimo, é necessário que seja um percentual dos ganhos, sendo o mínimo de 1% e o máximo 10%.

 Essa orientação visa garantir que todos possam participar de acordo com suas capacidades financeiras, sem impor um valor específico.

O dízimo é mencionado no contexto dos mandamentos da Igreja Católica, mas não de forma explícita. O Catecismo da Igreja Católica, promulgado por São João Paulo II em 1993, apresenta cinco mandamentos da Igreja, sendo o quinto mandamento: "Ajudar a Igreja em suas necessidades." Este mandamento orienta os fiéis a contribuírem conforme suas possibilidades para atender às necessidades materiais da Igreja.

Embora o dízimo não seja especificado como uma obrigação de 10%, a prática de contribuir regularmente é incentivada como um gesto de pertença e apoio à missão da Igreja. A Pastoral do Dízimo é uma forma organizada de promover essa contribuição nas comunidades paroquiais.

De uma forma ou de outra o dízimo cristão foi criado inspirado no modelo do Antigo Testamento, mas, se nós perguntarmos se ele é lícito ou não, vai da consciência de cada um. Podemos, contudo, dizer que os Apóstolos não mencionam a palavra dízimo e ao que tudo indica não havia nenhuma cobrança nesse sentido, apenas as ofertas e, essas eram espontâneas.

A atitude de certos padres e pastores em cobrar o dízimo não é e nunca foi a forma certa, muito embora sabemos que a finalidade do dízimo é a manutenção da casa de Deus e as ofertas às obras de caridade.

No entanto, o que se vê hoje é a pilantragem. E agora, vamos falar e explicar porque a ‘Teologia da Prosperidade’, que de Teologia não tem nada, é uma ‘Teologia’ falsa que vai contra o que Jesus ensinou e contra a Sagrada Escritura de maneira geral. 

A ‘Teologia da Prosperidade’ é muito usada pela maioria dos protestantes evangélicos, principalmente nas igrejas de ramo pentecostais, mas ela é usada de modo geral em todo ramo protestante. E qual é a forma utilizada?

Nada mais é do que a ‘Lei da retribuição’, ou seja, Deus só me dá alguma graça se eu der em forma de paga algum valor, algum bem que eu dispor para a igreja. Se eu for fiel (não em cumprir a Lei de Deus), mas, se eu for fiel no dízimo, nas ofertas, e em algo mais que o ‘pastor’ exigir, Deus pode me dar a prosperidade, o apartamento que eu sonho ter, o carro do ano, o emprego que desejo, o cargo que eu desejo naquela empresa, etc...   

Uma boa dialética, boa hermenêutica, uma grande “cara de pau” e o uso indevido da Bíblia. O uso de boa lábia para convencer as pessoas e por nelas o medo de que se não for fiel Deus não lhe dará o que preciso. Essa ‘Lei da troca’ ou do "toma lá da cá" que os pastores protestantes fazem da relação pessoal com Deus e o ser humano, não uma relação sadia de Pai e filho, nem está na Bíblia. Mas, é uma relação de cliente e comerciante, de empregado e patrão onde o cliente é Deus e o comerciante é a pessoa. Deus até honra os votos que fazemos com ele, mas, desde que estes votos nos leve à salvação e não a ter bens pessoais. A missão de Cristo é salvadora e não enriquecedora. Jesus não morreu na cruz para termos bens, confortos materiais, mas o conforto espiritual e a graça da salvação. 

Esse negócio inventado pelos protestantes de determinar curas e bençãos é antibíblico. Deus não dá nada daquilo que não precisamos. Os bens materiais, a prosperidade chega com a ajuda de Deus mediante nossos esforços e não milagrosamente. Deus nos concede força, saúde, disposição para que o fruto do nosso trabalho seja abundante.    

Os falsos pastores utilizam uma técnica de convencimento, as propagandas de cura e libertação, do convencimento através de testemunhos falsos, de curas falsas, milagres e prosperidades mediante a promessa de ser fiel na paga do dízimo e ofertas. Eles põem na boca de Deus aquilo que Deus não  disse. E quando o fiel não é atendido vem a decepção. As pessoas perguntam: "Porque Deus não me atendeu?" - A resposta é simples, porque Deus não compactua com isso. Ele não é uma marionete que possamos manipular.  

Contratam atores para se passarem por doentes nos cultos e levantarem curados. Ou então gravam vídeos com atores para dizer que Deus lhes deu um bom emprego, uma boa casa, o carro do ano, um cargo importante porque foram fiéis e contribuíram. Mas, tudo não passa de algo totalmente arranjado, nada disso é verdade. Tudo bem bolado para tomar dinheiro dos fiéis enquanto os pastores colocam seus filhos nos melhores colégios, andam de carros importados, possui jatinhos, moram em áreas nobres da cidade. Os filhos dos fiéis estudam em escola pública. 

Muitos em nome de uma falsa promessa escutada nos cultos doam tudo que tem passando necessidade, não tem moradia própria, moram em locais insalubre. Outros até conseguem alguma coisa, não por milagre, mas, porque já possuía um bom trabalho, uma boa carreira. 

Mas, a grande maioria dessas pessoas que seguem essas seitas mal tem um fusca velho para andar. Mas, daí perguntamos: Onde está a promessa de Deus? Porque Deus não honra essas pessoas conforme os falsos pastores prometem? A resposta é: Deus não é um comerciante. Ele não faz barganha. O que ele exige de nós é a Fé, é a observância dos Mandamentos.

Quando isso não ocorre vem a frustração, porque acham que ou Deus não lhes foi fiel, ou a pessoa não está sendo fiel o suficiente e se tornam escravos desses falsos pastores que pedem mais e mais.

Recentemente a IURD, Igreja Universal do Reino de Deus, foi condenada a devolver a um fiel que sentindo-se enganado pediu na justiça a devolução das ofertas que deu, pois, a Justiça acatou e deu causa ganha ao fiel. E assim tantos outros processos de pessoas que acordaram pra vida e viram que estavam sendo ludibriadas. 

A teologia da prosperidade não vem de Deus porque ela vai contra tudo o que Jesus ensinou. Vamos aprender o que a Bíblia diz sobre isso:

Mateus 19, 16-24. – “Vai vende tudo que tem e dê aos pobres” [...] “É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico entrar no céu”. De nada adianta você ter bens, ser rico se antes não tiver amor, não renunciar a si mesmo para seguir Jesus na totalidade – Mateus 16, 29 – Jesus não promete riquezas para quem segui-lo, mas oferece a recompensa da vida eterna. “Por isso, em verdade lhes digo que quando o Filho do homem estiver em sua glória, vós que me seguis estareis sentados em doze tronos para julgar as tribos de Israel” Mateus 16, 28. 

Zaqueu disse a Jesus: "Senhor eis que eu darei aos pobres metade dos meus bens e, se por ventura tenha defraudado alguém lhes restituirei quatro vezes mais". (Lucas 19, 8)  

Marcos 6, 7-13. – Jesus envia os apóstolos e recomenda-lhes: “Não leveis mais que o necessário”, ou seja, que vivam com modéstia anunciem o Reino de Deus, curem os doentes, expulsem os demônios" [...] Hoje, Jesus não pede para andarem de carro do ano, nem de terno e gravata, nem que peçam altos salários em suas pregações. Jesus pede desapego. 

Em outra passagem o evangelista vai dizer que Jesus pede que aos que os acolherem, ao ficar ali transmitam a paz e comam o que derem. Os falsos pastores ostentam belos ternos, carros do ano, são muitas vezes intolerantes com aqueles que não pagam os dízimos e as ofertas para que eles vivam uma vida de luxo. Jesus manda fazer o contrário. Envia-os sem bens, sem riquezas porque a preocupação do pregador é com a salvação das almas e os bens, a riqueza, muitas vezes acomoda e faz desvirtuar o sentido do evangelho. 

Mateus 10, 8. “De graça recebeis, de graça deveis dar”. Aqueles que são chamados a fazer o bem não devem cobrar por aquilo que fazem porque não é a pessoa que faze sim o próprio Deus. Jesus manda curar os enfermos, ressuscitar os mortos, expulsar os demônios, mas, tudo isso é dom de Deus e não é mérito humano. Essa graça especial que é dada aos escolhidos não deve ser trocada por favores, por dinheiro ou por ofertas como exigem os falsos pastores.

 Continua, Mateus 10, 9. Jesus diz que aquele que for enviado não deve senão contentar-se com o que tem e com o que lhes dão e não exigir mais que o necessário. “Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro” [...] nem mochila, nem bastão, nem calçados, nem duas túnicas" [...] ou seja, não ostentem, não busquem senão fazer o bem sem a necessidade de riquezas.

  Os falsos pastores, no entanto, exigem altos cachês para fazerem pregações e shows. Nas pregações falam mais do diabo que de Deus, além de exigirem de seus fiéis, quando não se tem o que doar até bens futuros com a herança como bem vemos um vídeo que circula nas redes sociais de um certo pastor pedindo que seus fiéis deixem as suas heranças para a igreja. Também um vídeo em que uma certa denominação foi denunciada por colocar advogados para forçar idosos a passarem em vida seus bens para o nome da igreja. Esses falsos pastores fazem uma lavagem cerebral nos seus fiéis prometendo coisas, bens e prosperidade em nome de Jesus, que não está de acordo com a moral cristã e nem é o verdadeiro Evangelho de Cristo.

Mateus 6:19-21 – “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam”.

Jesus após fazer o ensinamento sobre as boas obras, depois de ensinar a rezar o “Pai-Nosso”, nos ensina que a única riqueza que devemos ter é a fé. Ajuntar tesouros no céu e não neste mundo. Aqueles que barganham com Deus alguma coisa perde a vida eterna. Quem se vangloria pelas boas obras que faz, perde a vida eterna. Mateus 1, 2-3. Porque o bem, a graça, o milagre se Deus concede não é obra nossa para que nos vangloriarmos, mas, é obra de Deus. Na Oração do Pai-Nosso, Jesus ensina que devemos pedir: 

  1. Pai nosso que estais no céu. Por Jesus temos acesso ao Pai. É Deus que sai do templo e vem até nós por Jesus. Por isso, ele quer que o chamemos de Pai. 
  2. Que santifiquemos o seu Nome. Porque somente Ele é o justo, o Santo, o nosso Deus.
  3. Que concretize em nós o seu Reino. O reino de Deus deve-se fazer em cada um de nós. O reino material nós não precisamos dele. 
  4. Que seja feita a sua vontade, tanto na terra como no céu e não a nossa vontade. Não podemos obrigar a Deus a fazer aquilo que não for de sua vontade.
  5. Que tenhamos apenas o pão de cada dia, ou seja, o necessário para vivermos um dia de cada vez, sem necessidade. Por isso se diz o 'Pão nosso de cada dia nos dai hoje'. O dia de amanhã pertence a Deus.
  6. Que Ele nos perdoe, mas, antes é necessário perdoar as ofensas (as dívidas) também daqueles que nos tem ofendido.
  7. Que não nos deixe envolver pela tentação que o diabo com as coisas deste mundo nos oferece.
  8. E que assim nos livre de todo mal. 
Se você pensa em barganhar com Deus, se busca a prosperidade, não busque nas falsas promessas desses falsos pastores, busque nesta Oração que Jesus nos ensinou. Ela é a cartilha de Deus para tudo que precisamos.

Guardem bem isso: Não é preciso que alguém devolva nada pra Deus em troca de uma graça. Jesus nos concede tudo de graça, pois, é por sua chagas que somos curados – Isaías 53, 5 – não caia na lábia dos falsos pastores que exigem dinheiro, bens em troca de bençãos, pois, o maior bem que Deus pôde nos dar foi Jesus Cristo que por amor a nós se entregou na cruz para nos salvar.

Jesus não precisa de dinheiro para nos curar. Ele exige apenas uma coisa, a Fé. Todas as vezes que Jesus curava dizia: “Vai, a tua fé te salvou!”, ou ainda, quando disse ao centurião: “Não encontrei em nenhum dos filhos de Israel alguém com tamanha fé quanto este homem” [...] Vá seja feito conforme a tua fé!” Mateus 8, 10.13

E ainda quando Jesus curou a filha da mulher Cananéia que sofria atormentada por um demônio: “Ó mulher, grande é tua fé! Seja feito como desejas. E na mesma hora a sua filha ficou curada”. Aquela mulher reconhecia e acreditava que somente Jesus podia curar sua filha. Tinha fé. Mateus 15, 28.

Jesus não pede nada, não exige nada de nós senão a fé. No entanto os falsos pastores, usam de diversos engodos dizendo que para Jesus curar, para dar prosperidade é necessário ser fiel e contribuir. Porém, Jesus não promete riquezas. Não promete prosperidade, mas diz que quem quiser segui-lo deve abraçar, tomar sua cruz, renunciar a si mesmo. Ou seja, Jesus está dizendo que o cristão deve passar pelo calvário como ele passou.

Mateus 8, 34 está escrito: - “Aquele que quiser me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me!”

Mateus 8, 18-21. Quem quiser seguir a Jesus deverá ser abnegado, desprezar as riquezas, não ter apego a sim mesmo, nem as coisas deste mundo senão ao próprio Cristo.

E por fim, na Igreja que se iniciava, já estava claro o espírito de partilha. Conforme Jesus outrora ensinou “Vai vende o que tens e dê aos pobres!” ; a Igreja não cobrava dízimos, mas, vivia da caridade, onde quem tinha mais repartia com os pobres de modo que ninguém passasse necessidade, eram unidos de coração e não pelo dinheiro, tinham tudo em comum, viviam em oração. Atos 2, 42-47.

Para que servia as coletas de Paulo?

 Na Bíblia, o apóstolo Paulo realizou uma coleta entre as comunidades cristãs que fundou para ajudar os pobres da Igreja-mãe em Jerusalém. A coleta foi um grande empenho de Paulo e envolveu outros companheiros de missão.

A coleta para o povo de Deus é mencionada na Bíblia em 1ª Coríntios 16, 1-3, onde Paulo ordena às igrejas da Galácia que façam o mesmo. Paulo pede que cada um separe uma quantia no primeiro dia da semana, (isto é, no domingo), de acordo com a sua renda, para que não seja preciso fazer coletas quando ele chegar.

A pergunta é: Você já viu algum pastor dizer que as coletas de sua igreja servirão apenas para a caridade ou para ajudar alguma comunidade que esteja precisando? Ou destino dos dízimos e das ofertas, os milhões que eles arrecadam servem para viverem uma vida de luxo, com carros do ano, helicópteros e jatinhos, férias em lugares paradisíacos? ...

A teologia da prosperidade é manca. Ela ajuda apenas um lado, o lado do pastor, do falso pregador, do falso discípulo. Porque enquanto ela enriquece a uns poucos, as igrejas estão cheias de pobres, de necessitados, de doentes, e de falsos milagreiros.

Não se enganem. E lembrem-se que as igrejas estão cheias, mas de corações vazios.

A Graça de Deus não deve ser objeto de barganha. Jesus não veio para senão salvar as almas. A salvação não se compra, nem se vende. Milagres acontecem, mas não se vende, nem se compra. O que Jesus pede é um coração sincero, contrito e humilde. Obediência às suas leis. Fé é a única coisa que Jesus pede. Aquele que tem fé tem tudo e tudo consegue.

Jesus pede oração, que sejamos pessoas e oração. Jesus atende em Oração. Ele disse: "Pedi e recebereis, procurais e achareis, batei e ser-lhe-á aberta!" (João 16, 23-28). Os milagres acontecem não por dar mais ou menos, mas por méritos de Cristo. É de graça e por Graça que Deus nos concede a saúde do corpo e da alma.

Se formos unidos a Ele a obra se fará. Não é preciso recorrer à promessa e barganha. Deus nos ama e porque nos ama se pedirmos com fé ele nos dará.

Não caiam na lábia de falsos pastores, eles nada podem fazer, ainda que prometam o mundo inteiro. Jesus não é um comerciante, se ele nos atende é por sua Graça e nós nada merecemos. Mas, a maior graça que todos devem pedir é a Salvação.   

O Senhor Jesus foi contra os vendilhões do templo que usavam a casa de Deus para ganhar dinheiro; foi contra a atitude daqueles fariseus hipócritas que usavam a Lei de Moisés com artifícios para oprimir o povo. 

Ele nos ensinou que antes de mais nada é preciso buscar o reino de Deus e a sua justiça: "Busquem primeiro o reino de Deus e a sua justiça e tudo mais lhe será acrescentado!" Mateus 6, 33

"Está escrito, 'Minha casa é uma casa de oração, mas, vós a tornastes um covil de ladrões". (Marcos 11, 17)     

E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará." 

Atos 2030 E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.

Tomemos cuidado para não sermos enganados pelos falsos pastores. Eles se vestem em peles de ovelhas, mas, são lobos vorazes.  

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

É VERDADE O QUE DISSE O PAPA FRANCISCO QUE TODAS AS RELIGIÕES LEVAM A DEUS?

 

“A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna!” (João 6, 8)

          É com esta declaração de fé de São Pedro que vamos abordar um tema muito importante.

Porque o Papa Francisco recentemente em um discurso disse: “Fiquem tranquilos todas as religiões levam a Deus”. Isso é um engodo, uma inverdade.

 Pode todas as religiões levar a Deus se cada religião tem um ou vários deuses? Todas as religiões servem uma ou mais divindades, se uma serve a Cristo, a outra serve a Buda, a Shiva, a Alá, a Javé, a Tupã, a Amon, Anubis, etc, etc. A divindade de uma não é a divindade de outra. O satanismo que crê e serve ao diabo, pode essa religião levar a Deus?

          Quer dizer, nas falas de Francisco que agora não importa mais, se estivermos no espiritismo, no candomblé, no satanismo, no protestantismo, [...] não importa, para ele todas as religiões levam a Deus. Com isso ele tira dois pontos importantes: 1) a missão da Igreja de levar às pessoas ao conhecimento da verdade e à Salvação. 2) E o poder salvífico que só Jesus pode dar. Porque Jesus fundou a Igreja para que ela possa anunciar o Evangelho e levar às pessoas à salvação. 

Nosso Senhor disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim” (João 14, 6-11). Cabe a nós  também hoje, diante das falas de Francisco pensarmos nelas como aceitáveis, ou então responder como São Pedro: "A quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna!". Não há outro Deus, não há outro Senhor que pode nos salvar e não há outra Igreja que senão a verdadeira Igreja Católica, [e não esta falsa que está aí usurpando o trono de S. Pedro e ensinando heresias], a verdadeira Igreja é continuadora da missão de Cristo.

          Francisco está na contramão do que diz a Doutrina da Santa Igreja. Não somente no que diz a Doutrina, mas, também o que disse Nosso Senhor, “Eu sou o caminho”. Nós só podemos chegar até Deus través de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. E a ponte que nos leva até Ele é a Igreja Católica. Não existe ou meio seguro. A Igreja é chanada "a barca de Pedro", quem está fora dela corre o rico de morrer no naufrágio, nas tempestades, nos caminhos tortuosos que o inimigo nos oferece. 

            As religiões possuem seu Deus ou seus deuses, cada qual com uma verdade. Mas, o Deus verdadeiro, revelou-nos pessoalmente através de seu Filho, Jesus, o Verbo encarnado.

       Jesus é a única verdade e nosso único caminho de salvação. É por isso que nós dizemos como São Pedro: "A quem iremos, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna!"

         Os verdadeiros cristãos seguem este caminho, mesmo enfrentando as dificuldades e as perseguições porque sabem que Jesus Cristo é o próprio Deus conduz a sua 'barca' mesmo diante das tempestades. 

         Não é atoa que Jesus disse: "Eu sou a videira, meu Pai é o agricultor, todo o ramo, está em mim e não dá fruto, ele corta e o que dá fruto ele poda para que dê mais fruto ainda". (Jo15, 1-2). A Igreja verdadeira, fundada por Jesus, a Igreja dos Apóstolos, santos e doutores,  ensinam que só há uma religião verdadeira e possui todos os meios de levar o homem a Deus.

             Na Igreja 'Bergogliana' de Francisco isto não é possível porque todas as religiões levam a Deus e se cada religião tem um caminho diferente não levará a lugar nenhum a não ser a perdição. Isso é explicável porque a Igreja Católica verdadeira sempre ensinou que Jesus é o caminho e que o homem chega ao céu através de Cristo, Deus que se aproxima do homem e o salva através de seu Filho. A 'Igreja Bergogliana' de Francisco é oposta e camuflada de 'verdades' porque nela Jesus não é mais o centro, e sim, o próprio homem, é a religião do homem; e o homem não pode salvar-se por si mesmo.       

 Jesus discursou na sinagoga de Cafarnaum falando da Eucaristia. Foi um discurso longo e muito direto. Porém, muitos discípulos não compreenderam, porque ele disse “quem não comer da minha carne e não beber do meu sangue não terão a vida eterna”. Os discípulos acharam aquelas palavras pesadas demais porque não entenderam o que Jesus queria dizer e ficaram escandalizados e muitos se retiraram. Jesus, porém, não os chamou de volta, mas disse aos que ficaram: “Vós também quereis ir?” E Pedro respondeu: “A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna! E nós cremos que tu és o santo de Deus.” E nós, a quem iremos? Às outras religiões ou a Jesus o único que tem palavras de vida eterna?

Pedro dá sua resposta, em Mateus 16, 18, quando Jesus os interrogou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” E Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo!” [...] “Sobre ti (Pedro) fundarei a minha Igreja!” Esta pergunta que é feita a cada um de nós hoje: Quem é Jesus para mim e para você? E qual será nossa resposta? 

Se cremos e professamos como São Pedro que Jesus é o Filho do Deus vivo, se cremos, portanto, que ele é Deus e Senhor da Igreja não há possibilidade alguma de e existir outra senão a verdadeira Igreja de Cristo como única e verdadeira religião capaz de levar os homens a Deus e salva-los.

A Encíclica do Papa Pio XI "Mortalis Animus" nos diz que:

§18. A única religião revelada é a católica Acreditamos, pois, que os que afirma serem cristão, não possam fazê-lo sem crer que uma Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo. Mas, se se indaga, além disso, qual deva ser ela pela vontade do seu Autor, já não estão todos em consenso.

 

Assim, por exemplo, muitíssimos destes negam a necessidade da Igreja de Cristo ser visível e perceptível, pelo menos na medida em que deva aparecer como um corpo único de fiéis, concordes em uma só e mesma doutrina, sob um só magistério e um só regime. Mas, pelo contrário, julgam que a Igreja perceptível e visível é uma Federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes, cada uma delas, a doutrinas opostas entre si. 

Entretanto, cristo Senhor instituiu a sua Igreja como uma sociedade perfeita de natureza externa e perceptível pelos sentidos, a qual, nos tempos futuros, prosseguiria a obra da reparação do gênero humano pela regência de uma só cabeça (Mt 16,18 seg.; Lc 22,32; Jo 21,15-17), pelo magistério de uma voz viva (Mc 16,15) e pela dispensação dos sacramentos, fontes da graça celeste (Jo 3,5; 6,48-50; 20,22 seg.; cf. Mt 18,18; etc.). Por esse motivo, por comparações afirmou-a semelhante a um reino (Mt, 13), a uma casa (Mt 16,18), a um redil de ovelhas (Jo 10,16) e a um rebanho (Jo 21,15-17). 

Esta Igreja, fundada de modo tão admirável, ao Lhe serem retirados o seu Fundador e os Apóstolos que por primeiro a propagaram, em razão da morte deles, não poderia cessar de existir e ser extinta, uma vez que Ela era aquela a quem, sem nenhuma discriminação quanto a lugares e a tempos, fora dado o preceito de conduzir todos os homens à salvação eterna: "Ide, pois, ensinai a todos os povos" (Mt 28,19). 

Acaso faltaria à Igreja algo quanto à virtude e eficácia no cumprimento perene desse múnus, quando o próprio Cristo solenemente prometeu estar sempre presente a ela: "Eis que Eu estou convosco, todos os dias, até a consumação dos séculos?" (Mt 28,20). 

Deste modo, não pode ocorrer que a Igreja de Cristo não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista como inteiramente a mesma que existiu à época dos Apóstolos. A não ser que desejemos afirmar que: Cristo Senhor ou não cumpriu o que propôs ou que errou ao afirmar que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Ela (Mt 16,18).

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Pois bem... Se todas as religiões levassem a Deus não era necessário Jesus  fundar uma Igreja e escolher para o governo dela pessoas capacitadas que dessem continuidade à sua missão nesse mundo. Bastaria que os apóstolos e os discípulos ficassem na religião judaica, pois, a Lei de Moisés estava ainda em vigor antes da morte e ressurreição de Jesus.

Mas, não. Jesus não só veio morrer na cruz, mas, deixou a sua Igreja e os meios  pelos quais (os sacramentos) todos possam chegar à salvação, ela tem como missão como continuar de sua missão neste mundo. De modo que ninguém pode se salvar senão através de Cristo e sem o auxílio da sua Igreja. E é nessa Igreja que Jesus está vivo e presente na Eucaristia.

 No século III, o bispo São Cipriano de Cartago disse uma frase que é usada até hoje: “Extra Ecclesiam Nulla Salus”, que quer dizer, “fora da Igreja não há salvação”. (Cap. VI par. III, do livro ‘De Catholicae Eccleciae Unitate’ – ‘A Unidade da Igreja Católica’ – ano 251)



Cristo constituiu uma Igreja que é o seu Corpo Místico (Col 1, 18). Ela é a continuação sua na história e continuação invisível, somente quem faz parte desse Corpo tem os méritos infinitos de Cristo. Como o próprio São Cipriano diz no mesmo parágrafo “não pode ter Deus por Pai, se não tiver a Igreja por mãe”.

Essa doutrina não é apenas de São Cipriano, mas, de toda a Igreja Católica. Ele é a fonte mais antiga da enunciação desta doutrina e é um dogma da Igreja. O cânon I, do Concílio de Latrão de 1215, declarou infalivelmente “Fora da Igreja não há Salvação”. Nenhum católico seja ele leigo, padre, bispo ou Papa pode negar essa doutrina. E o Papa Francisco fazendo a declaração em 13 de setembro de 2024,  que todas as religiões levam a Deus negou esse dogma. Aquele que nega os dogmas, ou seja, uma verdade proclamada pela Santa Igreja não está em comunhão com ela, portanto, se auto excomunga.   

[Esse mesmo Papa que está à frente da religião mundial, cujo, Templo foi criado e edificado nos Emirados Árabes por iniciativa e desejo dele de “aproximar” as religiões que, segundo ele creem em Deus e tem por patriarca Abraão. Esse templo abriga em seu meio as três religiões cristianismo, islamismo e judaísmo. Nada mais é do que a iniciativa de unir as religiões a fim de criar uma única religião para a Nova Ordem Mundial. Porque tal poder implica no controle das massas populacionais por esse novo governo que pretendem instaurar.]

A declaração herética do 'Papa Francisco' é muito grave e põe em risco a fé das pessoas, põe em risco à própria Igreja e afasta de todos a verdade, por quê? Porque afasta a necessidade de Cristo para a salvação, pois, o islamismo não crê em Cristo como filho de Deus, o espiritismo não crê em Jesus como filho de Deus, o judaísmo não crê em Jesus como filho de Deus; o budismo e o hinduísmo também não crê em Jesus, os testemunhas de Jeová não crê em Jesus como filho de Deus e nem crê na Santíssima Trindade, as religiões de matrizes africanas não acreditam em Jesus como filho de Deus.

Tantas outras religiões que negam Jesus como Deus e, opondo-se fazem questão de perseguir a Igreja de Cristo. Francisco em nome de um diálogo inter-religioso faz um balaio-de-gatos e joga tudo dentro como se tudo fosse aceitável. Não há outra religião senão a única que Cristo fundou e que leva ao verdadeiro Deus e essa é a verdadeira Igreja Católica. 

Agora, na Igreja modernista do C. V. II isso é possível, porque está claro mais do que nunca que essa falsa Igreja que aí está, em tudo se cumpre para a destruição do catolicismo verdadeiro. Nessa falsa Igreja, adepta ao modernismo,  sem compromisso com a verdade, que despreza a doutrina dos Santos Padres, dos Concílios anteriores e dos legítimos Papas anteriores. Essa  falsa Igreja promove o que há de mais ruim. 

A esta Igreja Pio XI já dizia:

§15. Não sabemos, pois, como por essa grande divergência de opiniões seja defendida o caminho para a realização da unidade da Igreja: ela não pode resultar senão de um só magistério, de uma só lei de crer, de uma só fé entre os cristãos. Sabemos, entretanto, gerar-se facilmente daí um degrau para a negligência com a religião ou o Indiferentismo e para o denominado Modernismo. os que foram miseravelmente infeccionados por ele defendem que não é absoluta, mas relativa a verdade revelada, isto é, de acordo com as múltiplas necessidades dos tempos e dos lugares e com as várias inclinações dos espíritos, uma vez que ela não estaria limitada por uma revelação imutável, mas seria tal que se adaptaria à vida dos homens. 

      Além disso, com relação às coisas que devem ser cridas, não é lícito utilizar-se, de modo algum, daquela discriminação que houveram por bem introduzir entre o que denominam capítulos fundamentais e capítulos não fundamentais da fé, como se uns devessem ser recebidos por todos, e, com relação aos outros, pudesse ser permitido o assentimento livre dos fiéis: a Virtude sobrenatural da fé possui como causa formal a autoridade de Deus revelante e não pode sofrer nenhuma distinção como esta. 

      Por isto, todos os que são verdadeiramente de Cristo consagram, por exemplo, ao mistério da Augusta Trindade a mesma fé que possuem em relação dogma da Mãe de Deus concebida sem a mancha original e não possuem igualmente uma fé diferente com relação à Encarnação do Senhor e ao magistério infalível do Pontífice romano, no sentido definido pelo Concílio Ecumênico Vaticano. 

      Nem se pode admitir que as verdades que a Igreja, através de solenes decretos, sancionou e definiu em outras épocas, pelo menos as proximamente superiores, não sejam, por este motivo, igualmente certas e nem devam ser igualmente acreditadas: acaso não foram todas elas reveladas por Deus?

       [Parece que Francisco desconhece esse documento do Papa Pio XI. Porque tudo que ele e seus adeptos fazem é o contrário. ]

      Pois, o Magistério da Igreja, por decisão divina, foi constituído na terra para que as doutrinas reveladas não só permanecessem incólumes perpetuamente, mas também para que fossem levadas ao conhecimento dos homens de um modo mais fácil e seguro. E, embora seja ele diariamente exercido pelo Pontífice Romano e pelos Bispos em união com ele, todavia ele se completa pela tarefa de agir, no momento oportuno, definindo algo por meio de solenes ritos e decretos, se alguma vez for necessário opor-se aos erros ou impugnações dos hereges de um modo mais eficiente ou imprimir nas mentes dos fiéis capítulos da doutrina sagrada expostos de modo mais claro e pormenorizado. 

      Por este uso extraordinário do Magistério nenhuma invenção é introduzida e nenhuma coisa nova é acrescentada à soma de verdades que estando contidas, pelo menos implicitamente, no depósito da revelação, foram divinamente entregues à Igreja, mas são declaradas coisas que, para muitos talvez, ainda poderiam parecer obscuras, ou são estabelecidas coisas que devem ser mantidas sobre a fé e que antes eram por alguns colocados sob controvérsia. (Encíclica 'Mortalium Animus' - Pio XI)

Fora da Igreja não há salvação, veja o que ensina o Catecismo:

CIC 846) - explicando que "formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo":

“O santo Concílio «ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar».” 

Pe. Paulo Ricardo assim ensina:

Um axioma católico antigo diz que "extra Ecclesiam nulla salus – fora da Igreja não há salvação". Pregar essa verdade a um mundo dominado pelo indiferentismo religioso pode não ser coisa fácil, mas, como ensina o Papa Paulo VI, "não minimizar em nada a doutrina salutar de Cristo é forma de caridade eminente para com as almas". Não se pode, em nome de uma malfadada referência à caridade cristã, abdicar o anúncio da verdade. Sem esta, de fato, não pode sequer haver autêntico amor, como preleciona Bento XVI: "Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida". 

Sem dúvida, o tema da necessidade da Igreja para a salvação e da sua relação com as outras religiões é bastante espinhoso, sendo considerado por alguns um dos assuntos mais angustiantes de toda a eclesiologia. 

Para buscar uma resposta, é importante, antes de qualquer coisa, observar a ação prática dos santos. Não é possível conciliar o indiferentismo religioso com a fé católica, pois foi justamente contra essa heresia que os primeiros mártires da Igreja ofereceram o seu testemunho de sangue: muitos deles poderiam ser salvos da degola, da cruz ou da boca do leão simplesmente jogando um punhado de incenso diante da imagem do Imperador. No entanto, eles sabiam que, se fizessem isso, estariam praticando um ato de idolatria. Renunciaram, então, a outras religiões; demonstraram, com a sua vida, que uma só é a religião verdadeira. 

Do mesmo modo, não é possível conciliar o indiferentismo com a fé dos apóstolos, que atravessaram continentes e oceanos para anunciar o Evangelho aos pagãos; ou com a fé de São Francisco Xavier, que viajou ao Oriente para converter os povos que não conheciam a Cristo; ou com a fé dos missionários jesuítas, que evangelizaram o Novo Mundo a um alto custo, enfrentando desafios tremendos para trazer os povos indígenas à fé cristã. Todo o sacrifício dos missionários cristãos para evangelizar outros povos está fundado na convicção da necessidade da Igreja para a salvação dos homens.

Sugerir que a Igreja Católica está no mesmo nível de outras religiões ou que a salvação pode ser empreendida simplesmente por esforços humanos significa, portanto, não só caminhar na contramão dos santos, mas faltar à caridade com que Cristo amou a Sua Igreja e Se entregou por ela (cf. Ef 5, 25).

Antes de prosseguir ao que responde a doutrina católica à pergunta "Fora da Igreja existe salvação?", é importante definir o que é a Igreja. Trata-se da continuação do mistério da encarnação de Cristo na história. De fato, as graças que Jesus conquistou para os homens na cruz podiam ser distribuídas:

"Diretamente por si mesmo a todo o gênero humano. [Ele] quis, porém, comunicá-las por meio da Igreja visível, formada por homens, a fim de que por meio dela todos fossem, em certo modo, seus colaboradores na distribuição dos divinos frutos da Redenção. E assim como o Verbo de Deus, para remir os homens com suas dores e tormentos, quis servir-se da nossa natureza, assim, de modo semelhante, no decurso dos séculos se serve da Igreja para continuar perenemente a obra começada". 

"O eterno pastor e guardião das nossas almas (cf. 1 Pd 2, 25), querendo perpetuar a salutar obra da redenção, resolveu fundar a santa Igreja, na qual, como na casa do Deus vivo, todos os fiéis se conservassem unidos, pelo vínculo de uma só fé e amor."

Quando Deus nos veio salvar em Jesus, havia um abismo entre Deus e o homem. Se esse abismo já existia pela própria natureza das coisas – Deus é Deus, e as criaturas são criaturas –, ele foi ainda mais aprofundado pelo pecado original. Sendo impossível que o homem superasse esse abismo, Deus fez-Se homem. Construiu, assim, o caminho inverso do da Torre de Babel. Enquanto neste, os homens tentavam edificar uma torre que atingisse os céus, naquele, foi o próprio Deus quem veio em socorro da fraqueza humana. Em Cristo estão unidas as duas naturezas: a divina e a humana – "sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação", como indica o Concílio de Calcedônia – e é justamente por ser homem e Deus que só Ele pôde e pode redimir o homem e levá-lo a Deus.

Para que o homem se salve, então, ele deve incorporar-se a Cristo, precisa entrar em seu Corpo, que é a Igreja (cf. At 22, 8; Rm 12, 5; 1 Cor 12, 12-30; Cl 1, 18). Infelizmente, no Brasil e no resto do mundo, tem sido divulgada a falsa ideia de que a Igreja Católica é uma instituição humana; alguns de nosso tempo, repetindo o erro de que "foi alheio à mente de Cristo constituir a Igreja como sociedade que devia durar sobre a terra por longo decurso de anos", insinuaram que "a Igreja como instituição não estava nas cogitações do Jesus histórico". No entanto, esse tipo de pensamento não se coaduna com a doutrina católica. 

A palavra definitiva da Igreja sobre esse assunto foi dada em 2000, na declaração Dominus Iesus, da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé:

"Antes de mais, deve crer-se firmemente que a 'Igreja, peregrina na terra, é necessária para a salvação. Só Cristo é mediador e caminho de salvação; ora, Ele torna-se-nos presente no seu Corpo que é a Igreja; e, ao inculcar por palavras explícitas a necessidade da fé e do Batismo (cf. Mc 16, 16; Jo 3, 5), corroborou ao mesmo tempo a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo tal como por uma porta'. Esta doutrina não se contrapõe à vontade salvífica universal de Deus (cf. 1 Tim 2, 4); daí 'a necessidade de manter unidas estas duas verdades: a real possibilidade de salvação em Cristo para todos os homens, e a necessidade da Igreja para essa salvação'.

Essas duas verdades – "a real possibilidade de salvação em Cristo para todos os homens, e a necessidade da Igreja para essa salvação" – parecem estar em contradição, a um primeiro olhar. Diante dessa tensão, o fiel católico não deve simplesmente aceitar uma verdade e negar a outra, mas abraçar as duas verdades. Caso contrário, envereda pelo caminho da heresia. 

Nessa matéria, especificamente, é possível ir para dois extremos: o indiferentismo, que é a heresia que nega a necessidade da Igreja para a salvação; e o rigorismo, que nega que Deus queira que todos os homens se salvem.

 Ambas as posições já foram reiteradamente condenadas pelo Magistério da Igreja: 

"... Entre as coisas que a Igreja sempre pregou e nunca deixará de pregar está também a afirmação infalível que nos ensina que 'fora da Igreja não há salvação'."

Atente-se à palavra "infalível" no texto. A expressão "fora da Igreja não há salvação" não é uma mera opção "pastoral" da Igreja em um determinado momento da história, que ela pode abandonar a qualquer instante. Trata-se de um ensinamento constante do Magistério, retirado da Tradição – encontra-se em escritores como Inácio de Antioquia, Irineu de Lyon, Orígenes e Cipriano de Cartago –, afirmado pelo IV Concílio Lateranense  e reafirmado pelo Concílio de Florença, ensinamento "que a Igreja sempre pregou e nunca deixará de pregar". 

"Por isso, ninguém será salvo se, sabendo que a Igreja foi divinamente instituída por Cristo, todavia não aceita submeter-se à Igreja ou recusa obediência ao Romano Pontífice, vigário de Cristo na terra." 

"Ora, o Salvador não apenas ordenou que todas as nações entrassem na Igreja, mas ainda decidiu que a Igreja seria o meio de salvação sem o qual ninguém pode entrar no reino celeste." (...)

"Para que alguém obtenha a salvação eterna não é sempre necessário que seja efetivamente incorporado à Igreja como membro, mas requerido é que lhe esteja unido por voto e desejo." 

"Todavia, não é sempre necessário que este voto seja explícito como o é aquele dos catecúmenos, mas, quando o homem é vítima de ignorância invencível, Deus aceita também o voto implícito, chamado assim porque incluído na boa disposição de alma pela qual essa pessoa quer conformar sua vontade à vontade de Deus.”

O que podemos dizer a partir desse documento (e de tantos outros sobre a Igreja)? As pessoas que forem salvas, serão salvas através da Igreja Católica. De que modo? Ou através da explícita e clara incorporação através do batismo, da profissão de fé e da submissão ao Romano Pontífice ou por outros meios que só Deus conhece. O que é claro é que a Igreja Católica será sempre o meio de salvação do homem. É possível expressá-lo com a fórmula negativa " extra Ecclesiam nulla salus" (que equivale a dizer: "extra Christum nulla salus"), mas também com a fórmula positiva, preferida pelo Concílio Vaticano II, "sacramento universal da salvação".

Suponha-se que um pagão, como Mahatma Gandhi, se tenha salvado. Como homem de boa vontade, ele salvou-se unido de alguma forma ao mistério da Igreja Católica. Isso é muito diferente de relativizar as coisas, como dizer que "qualquer religião salva" ou que "é importante é respeitar todas as religiões". Com relação a essa última frase, urge fazer um adendo: não é verdade que todas as religiões mereçam respeito, em si mesmas. Essa fórmula vale para os seres humanos, mas não para tudo aquilo que eles fazem ou inventam. Não se pode, por exemplo, aprovar e respeitar: a religião asteca, que matava milhares de pessoas em sacrifício ao deus sol; ou a religião de Moloch, que sacrificava crianças; ou o satanismo, que diviniza a maldade. As outras religiões podem até possuir aspectos positivos, mas eles se devem à Igreja: tudo aquilo que é bom desejo humano, que é aspiração digna de respeito dirige-se à Igreja e dirige as pessoas ao redil de Pedro. 

Essa doutrina está presente em muitos documentos da Igreja, mas pode ser resumida em um parágrafo, contido no Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 171:

Que significa a afirmação: 'Fora da Igreja não há salvação'?

846-848 - Significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é o seu corpo. Portanto não poderiam ser salvos os que, conhecendo a Igreja como fundada por Cristo e necessária à salvação, nela não entrassem e nela não perseverassem. Ao mesmo tempo, graças a Cristo e à sua Igreja, podem conseguir a salvação eterna todos os que, sem culpa própria, ignoram o Evangelho de Cristo e a sua Igreja mas procuram sinceramente Deus e, sob o influxo da graça, se esforçam por cumprir a sua vontade, conhecida através do que a consciência lhes dita."

 

Referências

Papa Paulo VI, Carta Encíclica Humanae Vitae, 25 de julho de 1968, n. 29

Papa Bento XVI, Carta Encíclica Caritas in Veritate, 29 de junho de 2009, n. 3

Cf. Ef 5, 25

Papa Pio XII, Carta Encíclica Mystici Corporis, 29 de junho de 1943, n. 12

Concílio Vaticano I, Constituição Dogmática Pastor Aeternus, 18 de julho de 1870, n. 1. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 3050.

Concílio de Calcedônia, 5ª sessão, 22 de outubro de 451. Cf. Denzinger-Hünermann, n. 302.

Cf. At 22, 8; Rm 12, 5; 1 Cor 12, 12-30; Cl 1, 18

Decreto do Santo Ofício Lamentabili, 3 de julho de 1907, n. 52. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 3452.

BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder. Ed. Ática: São Paulo, 1994. p. 133

Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, 21 de novembro de 1964, n. 14

Papa João Paulo II, Carta Encíclica Redemptoris Missio, 7 de dezembro de 1990, n. 9

Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Dominus Iesus, 6 de agosto de 2000, n. 20

Carta do S. Ofício ao arcebispo de Boston, 8 de outubro de 1949. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 3866

IV Concílio do Latrão, Cap. 1. A fé católica, 11-30 de novembro de 1215: “Una vero est fidelium universalis Ecclesia, extra quam nullus omnimo salvatur... – Há uma só Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém se salva...”. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 802.

Concílio de Florença, Bula Cantate Domino, 4 de fevereiro de 1442: “Firmiter credit, profitetur et praedicat, ‘nullos extra catholicam Ecclesiam existentes, non solum paganos’, sed nec Iudaeos aut haereticos atque schismaticos, aeternae vitae fieri posse participes, sed in ignem aeternum ituros, ‘qui paratus est diabolô et angelis eius’ [Mt 25, 41], nisi ante finem vitae eidem fuerint aggregati, tantumque valere ecclesiastici corporis unitatem, ut solum in ea manentibus ad salutem ecclesiastica sacramenta proficiant, et ieiunia, eleemosynae ac cetera pietatis oficia et exercitia militae christianae praemia aeterna parturiant — A Igreja crê firmemente, confessa e anuncia que ‘nenhum dos que estão fora da Igreja católica, não só os pagãos’, mas também os judeus ou hereges e cismáticos, poderá chegar à vida eterna, mas irão para o fogo eterno ‘preparado para o diabo e para os seus anjos [Mt 25, 41], se antes da morte não tiverem sido a ela reunidos; ela crê tão importante a unidade do corpo da Igreja, que só para aqueles que nela perseveram os sacramentos da Igreja trazem a salvação e os jejuns, as outras obras de piedade e os exercícios da milícia cristã podem obter a recompensa eterna”. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 1351.

Carta do S. Ofício ao arcebispo de Boston, 8 de outubro de 1949. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 3867-3870

Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, 21 de novembro de 1964, n. 48

Catecismo da Igreja Católica – Compêndio, n. 171

  

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