sábado, 4 de janeiro de 2020

AFINAL, QUAL A MANEIRA CORRETA DE RECEBER A EUCARISTIA? Na mão ou na boca? Como proceder de maneira correta ao receber a Eucaristia?



Objeto de grandes controvérsias ao longo da história da Igreja, e sofreu diversas alterações em seu transcurso. Ele engloba os seguintes aspectos:

1. A comunhão na mão ou na boca;
2. A comunhão sob as duas espécies;
3. A comunhão fora da Missa;
4. A frequência da comunhão.

Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o sacrifício sacramental de seu Corpo e de seu Sangue na forma e sob os sinais de comida e bebida, quando pronunciou as palavras “tomai e comei” e “tomai e bebei”. Inclusive o mandato aos apóstolos “fazei isto em memória de Mim” não se referia apenas a que eles reatualizassem o sacrifício, ou que celebrassem aquela cena como em um espetáculo de teatro, mas também que participassem do mesmo.
A Igreja sempre entendeu que a comunhão era parte integrante do Sacrifício de Cristo. Podemos comprovar com testemunhos muito antigos, tal como a primeira carta de São Paulo aos Coríntios e boa parte da Tradição Apostólica, além da prática multissecular, nunca interrompida, de exigir a comunhão, ao menos do ministro, na celebração da Missa.
Entretanto, surgiram diversas dificuldades, como a questão da comunhão na boca ou na mão.

1. Comunhão na mão ou na boca? – Na verdade Jesus não deixou nenhum manual escrito de como deveríamos recebê-lo na Santíssima Eucaristia. Coube a Igreja ao longo dos tempos definir a maneira correta. Mas com certeza se formos baseados nos textos dos evangelhos Jesus tomou o pão partiu e o entregou aos seus discípulos. Ora, se entregou é claro que eles receberam com a mão. A mesma coisa fez com o cálice de vinho. Então a discussão em jogo não quanto a forma de receber a Eucaristia, mas, a maneira com que devemos recebê-la.
Além monumentais fontes literárias dos nove primeiros séculos atestam que receber a comunhão na mão era norma geral.
Entre os séculos IX ao XII deixou de ser a prática habitual; e no século XIII quase desapareceu.
As causas mais importantes da mudança são:  

A preocupação em defender a Eucaristia de erros supersticiosos, portanto evitar que as pessoas levassem a Sagrada Hóstia consigo;

A defesa do significado transcendente da Eucaristia contra as ideias confusas dos povos bárbaros que se converteram em massa, e aumentar assim o respeito pelas Sagradas Espécies;
  
A crescente reverência para com a Eucaristia, para que só mãos consagradas as tocassem.

Este novo costume esteve vigente até depois do Vaticano II. Por causa de ilegalidades nesta matéria, algumas conferências episcopais solicitaram de Roma orientações.
Então, a Congregação para o Culto Divino promulgou a instrução Memoriale Domini, sobre o modo de administrar a comunhão, estabelecendo que a comunhão na boca permanecia como norma geral vigente.
Sem embargo, se permitia que as Conferências Episcopais solicitassem de Roma autorização para dar a comunhão na mão.

2. Comunhão sob as duas espécies

Outro problema que surgiu na Idade Média foi a questão da comunhão sob as duas espécies, que foi a forma ordinária no Ocidente até o século XII e se conserva até hoje invariável no Oriente. Seria, sem embargo, errôneo pensar que durante estes primeiros séculos existisse a proibição de comungar somente sob uma espécie, ou que nunca se praticou isto, pois sabemos que os enfermos recebiam a comunhão apenas sob a espécie do pão e as crianças recém nascidas somente sob a espécie do vinho.

A mudança que houve, no Ocidente, deste costume, deve-se a uma maior veneração à Sagrada Eucaristia, para evitar que se derramasse o Preciosíssimo Sangue, além de motivações de ordem higiênicas.

Por motivos de caráter dogmático, já que o concílio de Trento teve que reafirmar, contra os protestantes, que a comunhão sob as duas espécies não era de direito divino, e que quem comungasse de qualquer das duas espécies recebia o Cristo total.
Para salvaguardar a fé do povo cristão, proibiu-se dar a comunhão aos leigos sob a espécie do vinho, para deixar patente que Nosso Senhor Jesus Cristo estava totalmente presente no menor dos fragmentos da Sagrada Hóstia.

O concílio Vaticano II restaurou esta práxis dos primeiros séculos “nos casos que a Sé Apostólica determine (…), por exemplo aos ordenandos na Missa de sua ordenação, aos professos, na Missa de sua profissão; aos neófitos, na Missa que segue seu batismo” (SC, 55).

Depois do Concílio, vários documentos pontifícios se ocuparam desta questão. Os mais importantes são: Ritus communionis sub utraque specie, as instruções Eucharisticum Mysterium e OGMR.

3. Comunhão fora da Missa

A celebração da Eucaristia é o centro de toda a vida cristã, tanto para a Igreja universal como para as comunidades locais da mesma Igreja. Afirma o Concílio Vaticano II nestas belas palavras:
“Os outros sacramentos, como todos os ministérios eclesiásticos e as obras de apostolado, estão ligados à Santíssima Eucaristia e a ela se ordenam. Efetivamente, na Santíssima Eucaristia está contido todo o bem espiritual da Igreja, que é o próprio Cristo, nossa Páscoa e pão vivo, que, pela sua carne vivificada e vivificadora sob a ação do Espírito Santo, dá a vida aos homens, os quais são assim convidados e levados a oferecerem-se juntamente com Ele, a si mesmos, os seus trabalhos e toda a criação”.

Além disso, “a celebração da Eucaristia no sacrifício da Missa é verdadeiramente a origem e o fim do culto que à mesma Eucaristia se presta fora da Missa”.

Para orientar e alimentar corretamente a piedade para com o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, deve considerar-se o mistério eucarístico em toda a sua plenitude, tanto na celebração da Missa como no culto das Sagradas Espécies, que se conservam depois da Missa para prolongar a graça do sacrifício.
Para isso, precisamos entender qual a finalidade da reserva eucarística.

3.1. Finalidade da reserva eucarística

O fim primário e primitivo da reserva eucarística fora da Missa é a administração do Viático; os fins secundários são a distribuição da comunhão e a adoração de Nosso Senhor Jesus Cristo presente no Santíssimo Sacramento.
A conservação das Sagradas Espécies para os enfermos deu origem ao louvável costume de adorar este Alimento do Céu que se guarda nos nossos templos. E este culto de adoração funda-se numa razão válida e segura, sobretudo porque a fé na presença real do Senhor leva naturalmente à manifestação externa e pública dessa mesma fé.

Com efeito, no Sacramento da Eucaristia está presente, de maneira absolutamente singular, Cristo todo inteiro, Deus e homem, substancialmente e sem interrupção. Esta presença de Cristo debaixo das espécies “chama-se real por excelência, não por exclusão, como se as outras não fossem também reais”.

3.2. Relação entre a comunhão fora da Missa e o Sacrifício

A participação mais perfeita na celebração eucarística é a comunhão sacramental recebida dentro da Missa. Isto aparece mais claramente quando os fiéis recebem o Corpo do Senhor no próprio sacrifício, depois da comunhão do sacerdote.
Por isso, em qualquer celebração eucarística deve consagrar-se, de ordinário, pão recente para a comunhão dos fiéis, e deve-se levar os fiéis a comungar na própria celebração eucarística.
Contudo, “os sacerdotes não se recusem a dar a sagrada comunhão, mesmo fora da Missa, aos fiéis que a pedirem por justa causa”. Pelo contrário, até convém que os fiéis que não podem estar presentes na celebração eucarística, se alimentem frequentemente da Eucaristia, e assim se sintam unidos ao sacrifício do Senhor.

E também é conveniente que os sacerdotes com cura de almas procurem facilitar a comunhão frequente dos enfermos como vemos nestas palavras do Magistério: “procurem os pastores de almas que se facilite a comunhão aos enfermos e às pessoas de idade avançada, embora não estejam gravemente doentes, nem seja iminente o perigo de morte; e isto não só com frequência, mas até, na medida do possível, todos os dias, particularmente no tempo pascal. Àqueles que a não possam receber sob a espécie do pão, é permitido administrá-la unicamente sob a espécie do vinho”.
Deve-se por todo o cuidado em ensinar aos fiéis que, mesmo quando recebem a comunhão fora da Missa, se unem intimamente ao sacrifício no qual se perpetua o Sacrifício da Cruz, e que se tornam participantes daquele Banquete Sagrado em que, “pela comunhão do Corpo e do Sangue do Senhor, o povo de Deus participa nos bens do Sacrifício Pascal, atualiza a Nova Aliança feita uma vez para sempre por Deus com os homens no Sangue de Cristo, prefigura e antecipa na fé e na esperança o banquete escatológico no Reino do Pai, anunciando a morte do Senhor até que Ele venha”.

3.3. Disposições para receber a Sagrada Comunhão

A Eucaristia é a fonte de toda a graça e da remissão dos pecados. Contudo, os que tencionam receber o Corpo do Senhor, para alcançarem os frutos do sacramento, devem aproximar-se dele de consciência pura e com as devidas disposições de espírito.

Por isso, a Igreja preceitua “que ninguém consciente de pecado mortal, por mais que se julgue arrependido, se deve aproximar da Santíssima Eucaristia sem antes ter feito a confissão sacramental”.
 Se houver, entretanto, razão grave – tal como produzir escândalo caso não comungue – e faltar a oportunidade de se confessar, deve-se fazer antes um ato de contrição perfeita, com propósito de, em tempo devido, confessar todos os pecados mortais que no presente não pode confessar. Quanto àqueles que costumam comungar diariamente ou com certa frequência, convém que se confessem regularmente, segundo a condição de cada um. Os fiéis devem, entretanto, considerar a Eucaristia como antídoto para se libertarem das culpas quotidianas e evitarem pecar mortalmente. E devem saber também utilizar convenientemente os atos penitenciais da liturgia, sobretudo da Missa.

4. Frequência da comunhão

Outra grande dificuldade que a Igreja enfrentou, talvez até a maior de todas, foi a questão da frequência da comunhão. A comunhão é um complemento indispensável da Eucaristia. Por isso, o auge da participação dos fiéis tem lugar quando eles comungam o Corpo e o Sangue de Cristo (Cf. SC, 55). Por isso também, a Igreja insiste em que os fiéis comunguem sempre que participem da Missa, tal como o faziam os primeiros cristãos.

O rompimento deste costume de comungar sempre que se participava da Santa Celebração se inicia no século IV, e a partir de então os fiéis se contentam apenas em assistir a Missa e comungar poucas vezes ao ano, e até mesmo uma só vez ao ano. O quarto concílio de Latrão (1215), para evitar um distanciamento ainda maior, prescreveu a comunhão pascal como obrigatória.

Em tempos mais recentes tiveram grande importância neste assunto os papas São Pio X, que facilitou a comunhão das crianças[17], e Pio XII que, sobretudo com a mitigação do jejum, favoreceu a comunhão inclusive diária de muitos fiéis. 

O concílio Vaticano II “recomenda encarecidamente” a comunhão frequente. Paulo VI concedeu inclusive que, em determinadas ocasiões, os fiéis pudessem comungar duas vezes no mesmo dia. E o Código atual universalizou esta práxis, permitindo comungar duas vezes no mesmo dia, desde que seja dentro da celebração eucarística (c. 917).

Fonte: acadêmicos.arautos.org

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Como deve se portar o fiel que deseja comungar na mão?
A educação litúrgica exige que se recordem às vezes coisas que se dão por sabidas. A Comunhão na mão é permitida a todo aquele que assim deseja comungar, de acordo com nossa Conferência Episcopal, que o solicitou à Santa Sé.
Como se comunga na mão? Temos de conhecer primeiro as disposições requeridas pela Igreja para que assim se comungue, visto que em muitas ocasiões os fiéis o fazem mal e de forma completamente desrespeitosa.

Deve-se ter cuidado com a dignidade do gesto, sem negar a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, como se se tratasse de um simples pedaço de pão que pode ser recebido de qualquer forma:

Portanto, com relação a este modo de comungar em particular, deve-se dar cuidadosa atenção a algumas coisas que a própria experiência aconselha. Todas as vezes que a sagrada espécie for colocada sobre a mão do comungante, deve-se ter sempre atenção e cuidado, tanto da parte do ministro quanto do fiel, sobretudo quanto aos fragmentos que porventura caírem da hóstia. É necessário que a prática da Comunhão na mão venha acompanhada de instrução oportuna ou catequese sobre a doutrina católica referente tanto à presença real e permanente de Cristo sob as espécies eucarísticas quanto à reverência devida a este sacramento [1].

Os fiéis, ao comungarem na mão, e os ministros, ao distribuírem a sagrada Comunhão na mão, devem conhecer e respeitar as determinações da Igreja, a fim de salvaguardar o respeito e a adoração ao Senhor realmente presente. Por isto, todos têm de observar cuidadosamente o seguinte:

Parece útil chamar a atenção para os seguintes pontos:


1. A Comunhão na mão deve manifestar, tanto quanto a Comunhão recebida na boca, o respeito para com a real presença de Cristo na Eucaristia. Por isso, será preciso insistir, como faziam os Padres da Igreja, sobre a nobreza dos gestos dos fiéis. Assim, os recém batizados do fim do século IV recebiam a norma de estender as duas mãos fazendo “com a esquerda um trono para a direita, pois esta devia receber o Rei” (5.ª Catequese Mistagógica, n. 21, PG 33, 1125; S. João Crisóstomo, Hom. 47, PG 63, 898, etc.).

2. Seguindo ainda os Padres, será preciso insistir sobre o “Amém” que o fiel diz em resposta às palavras do ministro: “O Corpo de Cristo”. Este “Amém” deve ser a afirmação da fé: “Quando pedes a Comunhão, o sacerdote te diz: “O Corpo de Cristo”, e tu dizes: “Amém”, “é isto mesmo”; o que a língua confessa, conserve-o o afeto” (S. Ambrósio, De Sacramentis, 4, 25).

3. O fiel que recebe a Eucaristia na mão, levá-la-á à boca antes de voltar ao seu lugar; apenas se afastará, ficando voltado para o altar, a fim de permitir que se aproxime aquele que o segue.

4. É da Igreja que o fiel recebe a Eucaristia, que é a Comunhão com o Corpo de Cristo e com a Igreja. Eis porque o fiel não deve ele mesmo retirar a partícula de uma bandeja ou de uma cesta, como o faria se se tratasse de pão comum ou mesmo de pão bento, mas ele estende as mãos para receber a partícula do ministro da Comunhão.

5. Recomendar-se-á a todos, especialmente às crianças, a limpeza das mãos, em respeito à Eucaristia.

6. Será preciso previamente ministrar aos fiéis uma catequese do rito, insistir sobre os sentimentos de adoração e a atitude de respeito que se exige (cf.Dominicæ Cœnæ, n. 11). Recomendar-se-lhes-á que cuidem de que não se percam fragmentos de pão consagrado (cf. Congregação para a Doutrina da Fé, 2 mai. 1972, Prot. n. 89/71, em Notitiæ 1972, p. 227) [3].

7. Os fiéis jamais serão obrigados a adotar a prática da comunhão na mão; ao contrário, ficarão plenamente livres para comungar de um ou de outro modo.

Essas normas e as que foram recomendadas pelos documentos da Sé Apostólica atrás citados têm por finalidade lembrar o dever do respeito para com a Eucaristia independentemente do modo como se recebe a Comunhão.
Insistam os pastores de almas não só sobre as disposições necessárias para a recepção frutuosa da Comunhão, que, em certos casos, exige o recurso ao sacramento da Penitência; recomendem também a atitude exterior de respeito que, em seu conjunto, deve exprimir a fé do cristão na Eucaristia.

Ao distribuir a sagrada Comunhão na mão, o ministro deve ter o cuidado de que o comungante a receba dignamente, pondo as mãos em forma de cruz, à espera de que sobre elas o ministro coloque a sagrada hóstia, que será consumida diante dele. Evitar-se-á deste modo todo perigo de profanação ou sacrilégio: “Ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão” .

Como devemos aproximar-nos da sagrada Comunhão?
Como se deve comungar?

Aproximamo-nos sem pressa do ministro que nos dará a Comunhão e nos mantemos a uma distância razoável para que ele possa distribuir-nos facilmente a Comunhão.
Enquanto o fiel que está à nossa frente comunga, inclinamo-nos em adoração ao Corpo de Cristo, que iremos receber, ou, se assim preferirmos, colocamo-nos de joelhos no genuflexório, se houver.
O ministro que nos dá a Comunhão diz: “O Corpo de Cristo”, e nós respondemos em voz alta: “Amém”, para que ele nos ouça claramente, já que se trata de uma profissão de fé. Este “Amém”, profissão de fé pessoal do cristão diante do Corpo real de seu Senhor, foi muitas vezes comentado e explicado na Tradição da Igreja. Ouçamos, por exemplo, o que a este respeito disse Santo Agostinho:
Se queres, pois, entender o Corpo de Cristo, ouve o que diz o Apóstolo aos fiéis: “Ora, vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros” ( 1Cor 12, 27). Se vós, portanto, sois o Corpo de Cristo e membros seus, o vosso mistério está posto na mesa do Senhor: é o vosso mistério o que recebeis. Respondeis “Amém” ao que sois e, respondendo, o confirmais. Escutas, pois, “O Corpo de Cristo” e respondes “Amém”. Sê membro do Corpo de Cristo, para que o teu “Amém” seja verdadeiro [5].

Uma vez dito o “Amém”, podemos comungar na mão ou diretamente na boca. Diziam os Padres da Igreja:
Veneremo-lo [o Corpo de Cristo] com toda pureza de corpo e de alma. Aproximemo-nos dele com um ardente desejo e, pondo as mãos em forma de cruz, recebamos o Corpo do Crucificado. 

Se decidirmos comungar na mão, devemos pôr a mão esquerda sobre a direita. Não pegamos a hóstia no ar, mas aguardamos que o ministro a coloque em nossas mãos, que formam como que um trono preparado para receber o grande Rei.
Feito isto, comungamos imediatamente e na frente do sacerdote. É preciso também tomar cuidado para que não fique em nossa mão nenhuma partícula, sob a menor das quais o Cristo inteiro permanece presente.
Se a Comunhão for distribuída sob duas espécies, devemos seguir as indicações que o diácono ou sacerdote nos derem. É bom lembrar, em todo o caso, que nunca é permitido “ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão a hóstia molhada”.

Fonte: Ateleia  

02 DE JANEIRO A IGREJA CELEBRA O NOME SANTO DE JESUS - entenda o significado e a importância dessa celebração





No dia 02 de janeiro a Igreja celebra o San tíssimo nome de Jesus. 

O nome Jesus em hebraico é Yeshua Hasmashiach. 

Depois um segundo título foi acrescentado, o nome Cristo Cristo significa Redentor, Messias. Do latim “Christu”, derivado do grego “Khristós”, que significa “ungido”, que por sua vez deriva do hebraico “Mashiach”, em português “Messias”.

Assim, Jesus Cristo é: Deus salva e redime o seu povo; é o Filho de Deus enviado para nossa salvação.



Cristo é uma expressão usada para descrever aquela pessoa que é vítima de maus tratos, de perseguições e zombaria. As locuções “bancar o cristo” ou “ser o cristo” são usadas para fazer referência àquele indivíduo que paga pelo erro do outro ou que sofre em lugar de outra pessoa. 

Oito dias depois do seu nascimento o menino foi circuncidado conforme a lei de Moisés e recebeu o nome de Yeshua (Jesus).
O pai dá o nome ao menino no mento da circuncisão. É o sinal do pacto feito entre Deus e e o povo de Israel.

E foi assim que aconteceu. O nome Jesus significa Deus Salva.
Mateus narra em seu evangelho que: José querendo abandonar Maria, em sonho recebeu a visão do Anjo que disse:
"José, filho de Davi não temas receber Maria por esposa, pois, o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Ela dará a luz a um filho e tu porás o nome de Jesus, porque ele salvará o povo de seus pecados". (Mt1, 20, 21)

O judeu quando dava um nome a uma pessoa ele costumava dar esse nome significando a identidade e a missão. Assim o nome Jesus ganhou um grande significado porque é o nome daquele que veio nos salvar: o Deus-Salvador. 
Porque o nome der Jesus é santo?
O nome de Jesus é santo porque foi dado pelo próprio Deus.
No início do São Lucas encontramos a narrativa da anunciação da Encarnação e no diálogo entre o Anjo Gabriel e a Virgem Maria diz :

"Não temas, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás a luz a um filho, e lhe porás o nome de Jesus".

“Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo...” (Lc1, 30-31)
Filho do Altíssimo,  é isso que faz a diferença. Um nome muito acima de qualquer nome.
A esse nome devemos nos reverenciar, porque é o nome do Filho de Deus.
Após o pecado atingir a humanidade, somente no Nome de Jesus  o homem pode ser salvo.  Pelo Nome de Jesus que os Apóstolos operaram maravilhas.
“Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu Nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16,17-18).
O Nome Santo de Jesus tem poder, deve ser invocado com respeito, veneração e fé.
Os fariseus e doutores da lei quiseram impedir os Apóstolos de pregar em Nome de Jesus: “Chamaram-nos e ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em nome de Jesus” (At 4, 17-18).

 Mas, eles se negam a deixar de pronunciar este santo Nome, porque não há salvação em nenhum outro:
“Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4, 11-12).
São Paulo assim nos ensina:        
“Sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou a mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.  (Filipenses 2:8-11)

Ao nome de Jesus todo joelho se dobre. Por isso, a Igreja celebra o Santíssimo nome de Jesus, reconhecendo nele o nome do Filho de Deus, dado por Deus e que veio para nossa salvação.
É no Nome de Jesus que os pecados são perdoados. “O Filho do Homem tem poder de perdoar pecados na terra” (Mc 2, 10). Ele pode dizer ao pecador: “Teus pecados estão perdoados” (Mc 2,5). E ele transmite esse poder aos homens – os Apóstolos – (Jo 20, 21-23) para que o exerçam em seu Nome.
É pelo nome de Jesus que todos os demônios são expulsos.

O nome do Deus Salvador era invocado uma só vez por ano pelo sumo sacerdote para a expiação dos pecados de Israel, depois de aspergir o propiciatório do Santo dos Santos com o sangue do sacrifício.  O propiciatório era o lugar da presença de Deus. Quando São Paulo diz de Jesus que “Deus o destinou como instrumento de propiciação, por seu próprio Sangue” (Rm 3,25), quer afirmar que na humanidade deste último “era Deus que em Cristo reconciliava consigo o mundo” (2Cor 5,19).

O Nome de Jesus está em todas as orações cristãs. Tanto as litúrgicas quanto as extra litúrgicas e as devocionais. E  são concluídas pela fórmula: “por Nosso Senhor Jesus Cristo…”. A “Ave-Maria” culmina no “bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus”. O nome de Jesus está no centro da Ave-Maria; o Rosário é centrado no Nome de Jesus, por isso tem poder.

Possamos também sempre pronunciar com fé o Nome Santíssimo de Jesus que tem poder, a exemplo do cego de Jericó que clamou com fé e ficou curado: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!”
Possamos invocá-lo com confiança, amor e respeito o nome de Nosso Salvador e por tudo dar-lhe ação de graças, glória e louvor para todo sempre. Amém!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

ANO NOVO E AS SUPERSTIÇÕES


O que é Superstição?

Superstição é crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas. Crença em presságios e sinais, originada por acontecimentos ou coincidências fortuitos.

Do latim superstitĭo, a superstição é uma crença que é contrária à razão e alheia à fé religiosa. O supersticioso crê que certos fenómenos têm uma explicação mágica ou mística.
Exemplos: “Por superstição, nunca passo debaixo de um escadote”, “O Paulo não se quer casar numa sexta-feira 13 por superstição”, “A superstição só cria preocupações nas pessoas”.

A superstição tende a basear-se em tradições populares que se transmite de geração em geração. Isto significa que, no seio de uma comunidade, os ancestrais que acreditavam piamente que algumas ações, tais como usar um amuleto ou repetir determinadas palavras, trazem boa sorte ou afastavam as coisas negativas (o azar) transmitiram essas crenças aos seus descendentes.
A ciência considera que certas disciplinas são superstições, como a astrologia, o espiritismo ou o tarô. A superstição, porém, nem sempre faz parte de um corpo maior, uma vez que pode ser uma crença isolada.
Ao crer na superstição, a pessoa atribui uma relação causal entre os acontecimentos a uma força sobrenatural.

Um supersticioso pode crer que um gato preto atrai a má sorte e que, por esse motivo, se cruzar com um animal deste tipo na rua, preferirá recuar ou afastar-se. Nada prova, obviamente, que os gatos negros tenham a capacidade de influenciar o destino ou a sorte. Por outro lado, se o supersticioso vir um gato preto na rua e tropeçar, irá atribuir a sua queda à presença do felino, por mais que tenha tropeçado pelo facto de o passeio estar em más condições.
Hoje em dia, muita gente associa crenças religiosas a superstições, daí haver católicos que evitam abrir guarda-chuvas dentro de casa porque, para além da sua fé cristã, consideram que essa ação trará desgraça.
Também nesse sentido vale ressaltar as superstições do Ano Novo, tais como vestir-se de branco no réveillon para trazer paz, sorte etc.
Comer lentilhas trará fartura.
Engolir sementes de romã trará dinheiro.
Comer bagos de uva correspondente ao seu número da sorte trará dinheiro, etc.  

Superstição é pecado?

Sim, superstição é pecado. O Catecismo da Igreja Católica (CIC 2110). O primeiro Mandamento proíbe honrar outros deuses, além do único Senhor que Se revelou ao seu povo: e proíbe a superstição e a irreligião. A superstição representa, de certo modo, um excesso perverso de religião; a irreligião é um vício oposto por defeito à virtude da religião. Tudo aquilo que nos opõe à prática do Evangelho é irreligião. 

Crer significa acreditar em algo que minha razão mesmo não observou, mas, que pela palavra de alguém fidedigno, eu acredito. Crer não significa dar razão a algo irracional, mas a algo que, embora minha razão não tenha alcançado por si mesma, é coerente com a razão.

A fé algo sobrenatural, é dom de Deus, capacita-nos a acreditar e viver as realidades sobrenaturais, que por serem espirituais, não deixam de ser reais. O cristão tem fé, porque “crê em Deus, em tudo o que Ele disse e nos revelou” (CIC 1814). Por isso, devemos pedir sempre a Nosso Senhor que aumente a nossa fé. 

Na superstição, ao contrário, a pessoa acredita, põe sua fé em objetos, gestos e rituais mágicos. Não é adesão a uma autoridade superior (Deus) e Sua revelação, mas a “crendices” surgidas no meio povo, como sair de casa com pé direito para ter sorte, nunca passar debaixo de uma escada, não ter espelho quebrado em casa, porque dá azar etc.; e geralmente, essas crendices como mal olhado, maus agouros, são  crenças supersticiosas expressam medos e inseguranças corriqueiras e vem do paganismo. Às vezes, tomam forma de ocultismo como na magia, adivinhação e feitiçaria, severamente  proibidos pela Sagrada Escritura (cf. 2Rs 21,6; Is 2,6), e de astrologia, prática também abominada por Deus (cf. Dt 4,19).

Uma forma grave de superstição é um certo fanatismo religioso; e nós, católicos, tantas vezes caímos nessa tentação.

Os sacramentos e sacramentais, por usarem de sinais sensíveis como gestos, objetos: água, óleo, imagens, medalhas, etc e ritos, são muitas vezes confundidos e explorados de forma supersticiosa, por exemplo, não se batiza uma criança porque ela é pagã, mas, porque os seus pais sendo cristãos, os mesmos desejam que os filhos recebam o batismo e se tornem filhos de Deus e membros da Igreja.    
  
O Catecismo, no parágrafo 2111, explica que atribuir eficácia sobrenatural aos materiais e sinais, independentemente da disposição do fiel, é superstição. Os filhos de Deus não precisam dessas coisas. 


Ou seja, se o fiel atribui um poder mágico a imagem ou a medalha, por exemplo, como se ela fosse fonte de graça e poder, independente de Deus e da fé da pessoa, isso configura uma superstição.

Acreditar que não usar veste branca durante a passagem do ano velho para o ano novo trará má sorte. Também é uma superstição comum.
O uso de vestes brancas no réveillon está ligado também ao espiritismo às religiões de matrizes africanas. Nesse dia as pessoas também aproveitam para fazer oferendas aos espíritos e entidades como Iemanjá.

Para nós cristãos é o contrário; o branco significa pureza, purificação; no batismo os catecúmenos recebem a veste branca; para simbolizar que nossa alma foi lavada, limpa do pecado original e Jesus nos deu uma nova vida. Usamos as cores  como simbolismo e não porque o uso delas em determinadas datas podem trazer boa ou má sorte. Quando pensamos da segunda maneira estamos sendo supersticiosos e isso é pecado.

Se acreditamos realmente em Deus e na pessoa de Jesus Cristo seu Filho, se acreditamos que é o Espírito Santo que nos guia não temos o direito de acreditar em superstições. Quando deixamos de confiar em Deus  para acreditar em superstições então estamos depositando nossa confiança em coisas falsas. Logo, não podemos dizer que somos pessoas de fé. Pois, o Senhor Jesus já nos advertia: "Se me amas, guardareis os meus mandamentos". (Jo14, 15) 

           
Por que a superstição é tão ruim?

A superstição é ruim porque “é um desvio do sentimento religioso e das práticas que se lhe impõem” (CIC 2111).

Ou seja, a superstição gera na pessoa uma religiosidade deformada. Outro problema é que muitas vezes leva a uma nociva dependência psicológica e social de coisas efêmeras, firmando na pessoa fragilidades psicológicas como o medo e a insegurança. O ser supersticioso não acredita no poder de Deus e acredita que poderes vem dos objetos. Se uma pessoa cristã acredita em amuletos ou atribui poderes mágicos a objetos peca gravemente contra o 1° Mandamento da Lei de Deus.         

O mais grave é que a superstição é uma forma de idolatria, conforme nos indica o Catecismo no parágrafo 2138.

Idolatria consiste em divinizar algo que não é Deus. É quando o homem presta honra e veneração a uma criatura no lugar de Deus (cf. CIC 2113).

A idolatria é uma pecado que fere gravemente o primeiro mandamento, que é “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento”. A idolatria é fortemente combatida em vários textos da Escritura como: ICor 6,9; ICor 10,7; Ef 5,5; Ap 21,8. Sem dúvida, a idolatria é uma porta aberta à ação do maligno na vida de uma pessoa, sendo muitas vezes causa de opressões, obsessões e até possessões do demônio.

Mesmo os objetos sagrados (os sacramentais), como as medalhas, cruzes, escapulários, água, óleo, sal, etc. Não se atribuir a eles efeitos mágicos. Os objetos sagrados devem ser usados por nós como lembrança do sagrado, a cruz, por exemplo deve ser usada como símbolo da nossa fé em Cristo; as imagens devem nos inspirar a imitar as virtudes dos santos.        

A verdade é que, o cristão não precisa de amuletos, astros e mágicas. “Quem nos condenará?” – provoca o Apóstolo, “Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à direita de Deus, é quem intercede por nós” (Rm 8, 34). Quem verdadeiramente crê em Cristo tem tudo de que necessita para ser feliz.

O centro de nossa Fé é o Senhor Jesus. É nele que devemos depositar toda nossa confiança. Se Deus é o Senhor de criador de todas as coisas, como em razão podemos acreditar na criatura e não no Criador?
Crer em Jesus nos basta.     
Quem crê em mim ainda que esteja morto viverá! (Jo11, 21-26)
Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” (Jo7, 38)



quinta-feira, 24 de outubro de 2019

O SÍNODO DA AMAZÔNIA - Heresia e Idolatria dentro da Igreja - Cerimônia pagã aconteceu no Vaticano - Bispo Católico não fica calado e denuncia as aberrações do Sínodo







Nós, católicos não podemos assistir calados aos ataques feitos pelos próprios membros da Igreja. Não podemos ficar em silêncio diante das aberrações feitas durante o Sínodo da Amazônia. 

Recentemente vimos que até a Virgem Maria, rainha da Amazônia, Nossa Senhora de Nazaré, foi trocada por um ídolo indígena que é a deusa da fertilidade, por eles chamada de Pachamama. E porque não falar nos ritos pagãos feitos no jardim do Vaticano numa cerimônia de pajelança foram invocados os exus e espíritos para proteger o Sínodo. 



A imagem (Pachamama) não esteve apenas na cerimônia nos Jardins do Vaticano, mas também na oração com a qual se iniciaram os trabalhos do Sínodo, em 7 de outubro, e está de modo permanente na igreja de Santa Maria em Traspontina, onde diariamente é realizado um ritual amazônico de caráter sincrético intitulado “Momentos de espiritualidade amazônica”, e que tem como um de seus organizadores a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM).


Na foto  a imagem pagã da deusa Pachamama colocada em frente ao Altar da Igreja em Roma. 

No decorrer da última semana um católico indignado retirou esses ídolos e jogou-as no Rio Tibre. Embora alguns dizem que aquelas estátuas ou ídolos era apenas um símbolo indígena, causa espanto, as palavras do diretor editorial do Vaticano  Andrea Tornielli ao chamar aqueles ídolos da Pachamama de imagem da santidade da vida. Veja a que ponto chegamos. Confira as suas palavras segundo o site neon:   


"Em nome da tradição e da doutrina, uma efígie da maternidade e da santidade da vida foi jogada fora com desprezo", disse Andrea Tornielli, diretor editorial do Vaticano. Tornielli disse que o incidente foi "um gesto violento e intolerante" e os ladrões "passaram do ódio nas redes sociais para a ação". Ele disse ser chocante que um site católico conservador tenha dado como manchete do roubo "A Justiça está feita". As esculturas de madeira representavam uma mulher nua, grávida.

Este senhor não sabe o que está dizendo, ou se acha muito esperto querendo fazer os participantes desta pouca vergonha que é este Sínodo acharem que nós somos idiotas. Está muito claro que um culto a uma deusa pagã foi realizada no Vaticano e que essas estátuas não tem nada de santa. Trata-se de uma divindade pagã, cujo o próprio Deus nos proibiu de adorar estátuas de deuses pagãos e nem prestar-lhes culto. Está bem claro.   
Nós católicos conservadores ou não fomentamos ódio, só estamos fazendo nosso dever de denunciar os abusos e as afrontas contra Deus, nosso Senhor Jesus Cristo que está sendo ultrajado dentro da sua Igreja e também sua Mãe Nossa Senhora de Nazaré que é Padroeira da Amazônia e no sínodo nem foi lembrada , mas, foi trocada pela Pachamama. 
Aquele que jogou as imagens da Pachamama no rio Tibre, teve aquele mesmo sentimento de Moisés no deserto quando voltando do monte Sinai viu seu povo adorando e prestando culto a um bezerro de ouro, e dizendo: "este é o nosso deus!". 
Parece que os padres, leigos e bispos participantes desse sínodo esqueceram-se das palavras do Senhor Javé "não tenhais outros deuses diante de ti, nem lhes prestarás culto", eu sou vosso Deus e abomino todas essas coisas. 
Não! eles não se lembram. Acusam os católicos conservadores de promover perseguição mas, na verdade eles não tem coragem para olhar nos olhos de todos os católicos e dizer "perdão nós erramos" trazendo uma estátua pagã para o Vaticano. 

A Rede Eclesial Pan-Amazônica, um grupo de bispos católicos e de organizações da Amazônia presentes em Roma, pediu respeito à diversidade. "Nos últimos dias, fomos vítimas de atos de violência que refletiram intolerância religiosa, racismo, humilhação contra povos indígenas acima de tudo", disse a entidade. (Com agências internacionais).

Não se trata de racismo. Trata-se de cumprir aquilo que está escrito no Livro do Êxodo "não terás outros deuses diante de mim" - não houve violência, racismo e humilhação. O que houve foi pessoas, católicos, cristãos sérios e ajuizados, tentando colocar juízo na cabeça daqueles que deveriam cuidar e zelar pela fé e pela doutrina e, no entanto, caíram na idolatria e com eles até o Papa. É vergonhoso ver o caminho que esses bispos e padres estão tomando, causando escândalo aos pequeninos. Ouçamos bem as palavras de Jesus "ai daqueles que escandalizarem um destes pequeninos!", "Fariseus hipócritas que colocam um fardo para os outros carregar, mas eles mesmos não cumprem um til da lei". 
Como em Apocalipse está escrito "vocês são a sinagoga de satanás" porque espalham a discórdia e por causa desses falsos profetas muitos abandonam a fé. Por causa disso serão regurgitados para fora.                     

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D. Asconza, foi o único bispo que levantou a voz para denunciar a idolatria e a heresia desse Sínodo. Em um sermão inflamável na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré ele afirmou que o Sínodo contrariou a missão de Pentecostes que é unir a Igreja.

O bispo lembrou que a missão da Igreja é anunciar o Cristo crucificado e resuscitado, pregar a salvação dos pecados e levar à pessoa ao conhecimento da Salvação, ao arrependimento numa busca sincera de conversão e nada disso o Sínodo aborda.
Assistimos estarrecidos leigos, bispos e até o Papa prestar homenagem à deusa Pachamama esta ficou exposta em uma Igreja como se fosse um objeto sagrado.





Na história da humanidade entre diferentes culturas essa deusa aparece como em  destaque temos, na Grécia temos as deusas Hera e Ártemis, no Egito temos a deusa Bastet ou Bast, na Índia temos a deusa Lakshmi, na Suméria temos a deusa Linhusarg, Em Roma temos Afrodite e Venus, no Brasil temos a Pachamama. E foi essa última que descaradamente foi levada ao Vaticano como a “Mãe da Amazônia”, mãe para eles porque para nós continua sendo Nossa Senhora de Nazaré.

Nosso Senhor Jesus Cristo já havia nos advertido que no fim dos tempos surgiriam falsos pastores e que estes ensinariam muitas heresias. Esses falsos pastores estão dentro de nossas Igrejas, paróquias e dioceses.

Estamos assistindo a construção de uma “igreja paralela” e paganizada, encabeçada principalmente dos adeptos da Teologia da libertação. Uma Igreja que não é aquela feita proposta por Jesus e que anuncia o arrependimento e a salvação. Mas, é uma Igreja que aceita tudo quanto é tipo de credo e ritos contrários à nossa verdadeira Fé, em nome da tal “inculturação” , onde a missa se torna um teatro, um circo, um espetáculo de aberrações e danças retirando o verdadeiro sentido litúrgico apagando o sacrifício eucarístico de Jesus. Como não lembrar outrora uma escola de samba na Basílica de Aparecida durante a novena. As missas inculturadas que desvirtuam o Santo Sacrificio de Cristo. As Campanhas da Fraternidade com cunho inteiramente político  tirando todo o sentido da quaresma. As inovações litúrgicas que nada tem a ver com o missal romano. Teatros dentro da missa como se a santa ceia de Cristo fosse assim. E por aí vai. 

Jesus nos mandou pregar o Evangelho, batizar e ensinar tudo aquilo que ele nos prescreveu (Mt28) e não o contrário. Como diz D. Asconza essa é a verdadeira missão da Igreja. 
A proposta vergonhosa do Sínodo, como se não bastasse os ultrajes, a idolatria e as heresias, propõe uma Igreja totalmente descompromissada com o anúncio da Salvação.
Propõe a defesa da vida, da ecologia, dos indígenas, mas, não propõe a salvação das almas, a defesa do Evangelho o ensino e a conversão que é a missão da Igreja desde o princípio, desde Pentecostes.
Como se não bastasse tudo isso querem agora uma igreja que não converte e que não batiza.
Pelo fato de amarmos a humanidade e a natureza, não podemos aceitar que as pessoas de uma determinada região não sejam batizadas e que, portanto seja-lhes negada a Salvação. É nosso dever seguir as palavras de Jesus, pois, não há um segundo caminho. Para eles, não para nós,  a mãe deles é a mãe terra ou a Pachamama. 
Não podemos assistir e concordar com tudo isso que está acontecendo diante de nossos olhos. É nosso dever de cristãos lutarmos para que a Igreja de Jesus Cristo seja respeitada a começar de seus líderes.
Estamos cada dia mais deixando nossos espaços para os protestantes e evangélicos porque esses na sua maioria estão fazendo o papel que nós deveríamos fazer. Enquanto eles anunciam o Evangelho nós cruzamos os braços, enquanto eles buscam levar às pessoas ao conhecimento de Jesus, à adoração do verdadeiro Deus, os líderes da Igreja Católica querem uma Igreja, não da mãe de Deus, mas da Pachamama. 
Não podemos nos calar diante da idolatria, das heresias e das coisas que estão para acontecer. Mas, temos que vencer isso tudo com Cristo e a Virgem Maria sem desunião como fez Lutero. Temos que agir como “anticorpos” que vai limpar as infecções que estão dentro da nossa Igreja. E com muita oração tentar expulsar o demônio que está contaminando a Igreja Católica e seus bispos.          


SERMÃO DE D. ASCONZA A RESPEITO DO SÍNODO DA AMAZÔNIA – Em defesa da Virgem de Nazaré Padroeira da Amazônia.  

Queridos Irmãos e irmãs.

Pentecostes. O novo Pentecostes que já antes do Concílio Vaticano II era ardentemente desejado por toda a Igreja na sua preparação na oração que São João XXIII preparou como atitude de toda a Igreja para acolher a graça do Concílio: “Senhor renova em nossos tempos as maravilhas de Pentecostes”; essa é a graça do Concílio que Deus deu, derramou na Igreja pela intercessão de Nossa Senhora Mãe da Igreja como aparece no destaque da Lumen Gentium da Constituição dogmática sobre a Igreja.
E reunidos os Apóstolos em Roma essa é a graça, esse é o Pentecostes novo, as maravilhas que a Igreja pediu insistentemente unida à Maria aos apóstolos.
Hoje também o Papa Francisco pede uma nova evangelização. Evangelizadores com espírito. E para ele significa, sobretudo, que nasça o testemunho da evangelização de homens e mulheres transfigurados, transformados, feitos homens novos e mulheres novas. Esse é o novo Pentecostes do qual tanto fala com tanta evidência sobre a urgência e a necessidade do Novo Pentecostes o Documento de Aparecida do ano de 2007.
Pentecostes não existe sem missão. Aqui tem muitos irmãos e irmãs da Renovação Carismática Católica que talvez não lembre isso, mas, não tem Pentecostes sem missão. É inútil um grupo de oração; é inútil a concentração de milhares de pessoas se os membros desse grupo desse grupo de oração não são missionários. Não só trabalham missionariamente, são missionários cristãos. Isso é que vale!
 É necessário que lembremos isso: Assim como não tem missão sem Pentecostes é inútil pensar na missão da Amazônia, é inútil pensar nos novos caminhos para a evangelização da Amazônia através, e através de uma ecologia integral se não tiver Pentecostes. Portanto, um Sínodo perdido se não houver o Pentecostes. Um Sínodo traidor ao Concílio Vaticano II, repito, como o Papa Francisco também: ‘Não tem, Pentecostes sem missão’ e não tem missão para a Amazônia sem Pentecostes, portanto, tratamos de algo transcendental, decisivo para o presente e para o futuro da Amazônia. Porque o presente e o futuro da Amazônia depende da missão e de certo anúncio da libertação de cada homem e de toda Amazônia e de toda humanidade de qualquer tipo de escravidão sobretudo, da escravidão do pecado e do maligno.
Por isso, temos que intensificar ardorosamente. Para isso estamos celebrando o Círio com Nossa Senhora pedindo isso mesmo, um Pentecostes que ainda não chegou na Amazônia. Não chegou!
Esse não chega e esse momento providencial o ‘Sínodo’ estamos diante de um futuro tenebroso, portanto, Nossa Senhora nos pede oração em comunhão. Unidos numa só alma e num coração. Se amamos a Igreja e se amamos a missão, se temos o Espírito Santo e a Igreja existe para a missão e o Círio de Nossa Senhora de Pentecostes tem que existir e ser realizado desde a missão, na missão e para a missão para o qual precisa Pentecostes.
Um Pentecostes sobre todo o Pará, sobre toda Arquidiocese, sobretudo, de Belém do Pará.
Em textos paralelos àqueles que têm sido lidos na primeira leitura que tomamos agora do capítulo 24, o último de São Lucas nos dá a pista para compreender a transcendência e a necessidade de Pentecostes. Já Aparecida no n. 558 diz: ‘Temos que partir desde Cristo, olhando a Cristo. Não dar nada por suposto’. Não dar nada por suposto é o que está detrás do projeto iniciação da vida cristã, na qual tem que entrar também os bispos e os padres como está no Documento oficial da CNBB. Tudo deve tender a isso. Deve tender a isso.
Ouçamos, pois, no capítulo 24 final do Evangelho de São Lucas o envio missionário consta de quatro elementos principais:
1)         Primeiro Jesus Ressuscitado abre o conhecimento dos discípulos para que conheçam as Escrituras. O missionário, o cristão, repito, se não conhece as Escrituras não pode ser missionário e não pode receber o Espírito Santo. Porque conhecer as Escrituras? O Vaticano II na Dei Verbum que é a Constituição sobre a Escritura na Igreja diz: ‘A Bíblia tem que ser lida com o mesmo espírito com que foi escrita; atentos e o mesmo espírito com que foi Escrita é o Espírito Santo. O que quer dizer quer se não tivermos o Espírito Santo, os Círculos Bíblicos, todos os cursos da Arquidiocese do cronograma de pastoral da Palavra e da catequese estão furados. Não se pode ler a Escritura se não é desde o mesmo Espírito Santo, portanto, com que foi escrita. Aí Jesus ressuscitado lhes abre a mente e lhes concede o dom da compreensão das Escrituras que é fundamental para a missão deles.

2)         Segundo lhes diz ‘está escrito na Lei, nos Profetas e nos Salmos que o Filho do Homem tinha que ser rejeitado, crucificado, morto e ressuscitar ao terceiro dia. A compreensão das Escrituras depende da compreensão da Cruz de Cristo. Que o Filho do homem tem que ser crucificado e ressuscitar. Do contrário não tem missão. E ontem vimos como o instrumento de trabalho do Sínodo desloca, sequestra, marginaliza e esquece e tem vergonha de Cristo Crucificado. Portanto daí não pode sair missão, não pode sair Pentecostes. Porque temos que pregar isso. Os leigos também, qualquer pastoral e qualquer comunidade paroquial. Está escrito na Lei, nos Salmos e nos Profetas que o Filho do homem tinha que ser entregue à morte e ao terceiro dia ressuscitar.

3)         E, que em seu nome fosse pregado o arrependimento para o perdão dos pecados a todas as nações a começar de Jerusalém. Está escrito em toda Bíblia. Em toda Bíblia se fala da missão que consiste em proclamar o arrependimento, proclamar Cristo Crucificado e sua ressurreição e anunciar o arrependimento para o perdão dos pecados. ‘Aqueles que vocês perdoarem os pecados eu vou perdoar, aqueles a quem vocês não perdoarem eu não perdoarei’. No dia da ressurreição soprando: ‘Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem perdoe os pecados’. Etc... Pregar o arrependimento, a conversão e não somente uma melhorada como dizia no início, arrependimento e um homem novo. Os santos padres e toda a Igreja têm proclamado sempre que ‘o milagre do arrependimento, a conversão de um pecador é o milagre maior que criar o céu e a terra’. Assim é, portanto, o poder do evangelizador, a glória da missão, o poder de Pentecostes, o poder do Evangelho para o arrependimento e um milagre maior que ressuscitar um morto a sim mesmo. 

4)         Disto vocês são testemunhas, acabamos de ouvir na primeira leitura. Quando vier o poder do alto vocês serão revestidos de poder e anunciarão; também em Atos 1, 8 – Serão testemunhas de mim aqui em Jerusalém, nas redondezas, na Samaria e até os confins da Terra. Testemunhas, disto retornamos a Lucas 24, vocês são testemunhas. Aguardem aqui na cidade até que vocês sejam revestidos do poder do Alto. Portanto, Pentecostes resumindo, conhecimento da Escritura desde o Espírito, não desde a exegese, ou desde os professores de Escritura, da faculdade ou da Universidade de teologia da Igreja aqui de Belém do Pará. Isso não garante uma compreensão que salve a quem ler e dê a vida eterna se não é o Espírito com que foi escrita. O Espírito fala em toda a Escritura da morte de Cristo na Cruz e sua ressurreição. Isso, temos que pregar a toda hora e em todo momento, leigo, papa, padre, D. Alberto... Pelo qual devemos lembrar hoje de modo especial nessa missa para que Nossa Senhora o acompanhe nesse momento de doença, o anime interiormente, levante, o cure, o faça retornar com toda saúde para recomeçar seu trabalho pastoral.
Pregação do arrependimento dos pecados em nome de Jesus. E o que significa ‘em  nome”?
Nós sabemos pela Carta aos Filipenses como no capítulo II, o Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, descendo dos céus abandonando ao Pai se aniquilou e se fez como um de tantos e se humilhou obedecendo, esse é o nome, atentamos: Obedecendo até a morte e morte de cruz, por isso, porque obedeceu até a morte e morte  de cruz, não foi rebelde como satanás Deus o exaltou e lhe deu o nome e nesse nome que ele recebeu pela sua humilhação, pela sua obediência, pelo seu sacrifício na cruz, pó isso Ele é o Senhor. Em nome dele, em nome de Jesus pregar o arrependimento e para isso precisamos o dom de Pentecostes.
Façamos um primeiro comentário a essa primeira afirmação de maneira que a única Igreja de Jesus é aquela que testemunha isto. O que acabamos de proclamar. A única Igreja verdadeira, o único Sínodo verdadeiro, a única  festividade grandiosa de Nossa Senhora de Nazaré em Belém será esta: A que testemunhem o arrependimento em nome de Jesus recebam o Espírito Santo e o proclame a partir das Escrituras.
Qualquer outra Igreja que não seja fiel a este testemunho é uma congregação de satanás. Repito!Qualquer outra Igreja, ou outro grupo que não seja fiel a este testemunho levantado por Pentecostes, pela descida do Espírito é uma congregação de satanás, o pai da mentira, do qual nos fala o Evangelista São João no Capítulo VIII, versículo 44, e que também chega à Amazônia. Este satanás que também chega à Amazônia como o lobo de João 10, 10 que somente vem para roubar, para matar e para dispersar. Esses pastores do tipo que sejam, também evangélicos, melhor também Pentecostais, estes não foram revestidos ainda com o Espírito da Verdade, não foram batizados com o Espírito Santo e com fogo nem viram experimentar ainda uma realização da promessa do Pai que é o Espírito Santo, nem experimentaram a força do Alto.
Salvação que a Igreja tem que pregar pelo arrependimento dos pecados. Repito incansavelmente, porque não pregamos. Nós mesmos clérigos não pregamos, repito, esta salvação pelo arrependimento não é uma salvação imanente a este mundo limitada, portanto, às necessidades humanas, materiais e mesmo espirituais. A Evangelização não se resolve anunciando o encaminhamento das questões e das problemáticas materiais nem tampouco somente espirituais. Se não for o Espírito Santo tampouco o evangelho e o poder o Espírito se exaure no âmbito de uma existência temporal que se identifique com as aspirações e esperanças das culturas e dos povos, também dos povos amazônicos.
A Urgência deste Pentecostes. Vamos resumir, repito, Aparecida proclama: ‘Necessitamos de um novo Pentecostes!’; que levante em nós o impulso missionário na América Latina para transformação da mesma. Precisamos urgentemente um novo Pentecostes que nos impulsione para a missão.
Para que esse Pentecostes no n. 362 nos arranque a toda a Igreja, também aos devotos de Nossa Senhora de Nazaré, nos arranque do cansaço, do desânimo, da acomodação de leigos e de padres que tanto flagelam o Papa Francisco na Evangelii Gaudium, acomodação de padres, de leigos e de bispos, que nos liberte dessa acomodação, dessa rotina de repetir sempre o mesmo, mas, os novos caminhos da Amazônia não acontecerão e serão um fracasso e reverterão contra a Igreja se não acontece este Pentecostes.
Se este Pentecostes não acontece no Sínodo está claro que este Sínodo Fracassará, é claríssimo, para que tapear ou, para que realizar absolutamente nada. Precisamos como diz o Documento de Aparecida um ‘novo Pentecostes’ que nos arranque do desânimo, nos arranque da tristeza. Olha a tristeza nas igrejas, olha a tristeza nas famílias, olhe a tristeza nos grupos de oração, na fé, sem os frutos do Espírito Santo. Em Gálatas 5, os frutos do Espírito são: amor, paz, alegria. Para que o Espírito Santo nos arranque, portanto da tristeza e, sobretudo, da falta de esperança, para isso precisamos de pentecostes. Para isso amados e amadas estamos aqui nesta sacrossanta basílica dedicada a Nossa Senhora de Nazaré; estamos para sair daqui com línguas de fogo, com corações ardentes, com ardor da santidade como já o papa Paulo VI na Evangelli Nuntiandi falando da Evangelização dizia: ‘Não podemos pregar um evangelho da tristeza, temos que partir do ardor da santidade para pregar com generosidade e com risco da vida como João Batista, como os Apóstolos Pedro e Paulo, mas na alegria de comunicar a salvação a todo mundo’.
 Queremos de uma maneira ou de outra a guarda por estes evangelizadores, indígenas, não indígenas, ribeirinhos e urbanos, afrodescendentes,  afro americanos e afro amazônicos estão aguardando estas culturas de tanto tratam o documento de trabalho precisam ser exorcizadas do qual não falam absolutamente nada o texto.
Quando a Constituição Dogmática sobre a Igreja, 16, 17 e no Documento Ad Gentes se diz que toda cultura no impulso as evangelização e da missão tem que ser estudada e acolhida nos elementos da semente do verbo a palavra de Deus que está semeada toda a cultura e com essa semente do verbo, essa cultura tem que ser purificada pelo Evangelho. Tem que ser curada porque toda cultura é doente; também toda cultura amazônica, toda a cultura indígena está doente, repite o Concílio e repite Santo Domingo e todos os documentos da Igreja.
Se nós não nos dispomos a isso com a verdade do espírito missionário ir às periferias amazônicas e não amazônicas não sabemos o que é Maria de Pentecostes, nossa devoção à Santa Maria de Nazaré está falida por completa.

Com relação às culturas que estão todas contaminadas, depois de curá-las, sará-las com o Sangue de Cristo e com a força do Evangelho elevá-las porque somente Jesus Ressuscitado pode elevar uma cultura da miséria, da desumanização que todas levam consigo a eleva e aperfeiçoa. No poder do Espírito, eis a nossa missão.
Para ter esperança precisamos do novo Pentecostes.
Somente uma observação final sobre algo que de modo negativo, muito negativo mesmo aparece em torno do Sínodo e que reflete os princípios teológicos e pastorais do Instrumento de Trabalho. Refiro-me a acontecimentos que muitos dos irmãos que estão assistindo pela televisão conhecem, mas, que desde o discernimento de Pentecostes, desde o discernimento do Espírito de que tanto fala também o querido Papa Francisco a necessidade de discernimento espiritual. Ele como bom jesuíta distinguir aquilo que vem do demônio, distinguir aquilo que vem da mente humana e suas possibilidades, distingui-las do Espírito Santo é fundamental. Hoje até para pertencer à Igreja e muito mais para evangelizar e para a missão.
Encontro de Brasília ou em Brasília do mês de Julho, a rede Pan Amazônica reunida para a preparação do Sínodo efetivou uma série de rituais indígenas com defumações, com invocações, invocações, com rituais sobre os que estavam participando lá. Também bispos, leigos e assessores. Depois, poucos dias antes de iniciar-se o Sínodo, todos sabemos como na Sé, na Catedral de São Paulo houve algo semelhante; até foi invocado o exu que significa esse deus que para muitos, porque tem diversas acepções e significados, mas significa o deus que impere aquele que aquele que obstaculiza tudo aquilo que você quer realizar. Para esse empecilho se invocou ao exu para que o Sínodo pudesse girar de um modo conveniente, pacífico, etc. E entre muitas outras coisas. Iniciado o Sínodo, no dia seguinte, nos jardins do Vaticano teve também expressões deste tipo de culto. O que dizer disto?
Realmente nós temos que nos questionar porque são questões de fundamentais e aqui na Amazônia sabemos, conhecemos o que é a pajelança, o que é a macumba, o que é o candomblé. Tantas coisas que aqui são muito frequentes, portanto, precisamos discernimento. E para isso nós podemos perguntar: esses rituais que aconteceram nesses eventos que logicamente devem ser variados porque não tem uma religião indígena única, têm várias, que estas celebrações de rituais de aldeias indígenas devem ser variados dependendo do tipo de espíritos que foram invocados, mas, estes espíritos podem ter, podem que pertencem aos espíritos de feitiçaria contra o qual nos adverte a Carta aos Gálatas, (Gl5, 20), ou de adivinhação Atos 16, 16. Incompatíveis com o Evangelho e com a missão e no mesmo nível que o pecado de idolatria.
Estes espíritos invocados nesses rituais, nestas orações, nestas defumações, etc. pertencem ao âmbito da magia como está n os Atos dos Apóstolos (At19, 23), até o culto que em Éfeso se tinha a Ártemis, a deusa da fecundidade e que Paulo com a pregação conseguiu arrancar muitíssimos devotos, adoradores desta deusa da fecundidade como a Pachamama dos indígenas, que segundo as notícias que temos, lá dentro dos jardins do Vaticano e com a evidência da rejeição do Papa foi cultuada. Essa deusa que aparece já nos ritos clássicos de adoração, por exemplo: da deusa Ceres, da deusa Cibele e da deusa Astarte da Babilônia é o mesmo tipo de adoração da mulher da fecundidade da mulher. Uma mulher grávida a qual essa mãe, terra mãe recebeu o culto por parte de alguns leigos do jardim do Vaticano e até tinha um consagrado com hábito, não vou dizer o nome da Ordem dele, isso pode significar duas coisas:Que se invocava o poder mítico da Pachamama, da mãe terra, pedindo bênção sobre toda a humanidade, sobre toda a terra ou um gesto de gratidão pelo poder da mãe terra sobre toda a natureza do Universo e pedindo, portanto que acompanhasse os trabalhos do Sínodo. Não tem outra explicação.
Como isso nos leva muito longe, quero resumir; a Ártemis e essas deusas todas, que não é só dos indígenas é de quase todas as culturas, fecundidade da terra através da adoração de uma deusa ou dos espíritos exus, etc. Tudo isso é bem velho, e tudo isso entrou naquilo que prepararam o Sínodo. E evidentemente como diz Jeremias ‘esse povo abandonou a Javé e buscou cisternas secas’, cisternas ressequidas, furadas e que não podem conter água. Que são sacrílegas e são demoníacas. Teve escândalo e continua escândalo, sobretudo, entre os pequenos que não sabem distinguir, os humildes, nosso povo do interior não sabe distinguir e tampouco nas cidades e, portanto, escândalo contra a unidade da Igreja, contra o único Deus, contra a revelação contra o Espírito Santo e contra Pentecostes.
Um escândalo! Quer dizer no contexto de Nossa Senhora de Nazaré para terminar? Que a mãe terra não deve ser adorada nem cultuada, nem os espíritos porque todos eles estão sob o controle de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque do contrário tem espírito que não estão dominados por Jesus que tem tanto poder como ele ou mais o qual é idolatria completa e perversão. A Pachamama, a mãe terra, não é a Virgem Maria; a Virgem Maria é completamente diferente e até o Papa ofereceu uma imagem como uma mulher grávida esse dia dizendo que era a padroeira da Amazônia. Mentira! E depois foi desmentido; depois entregaram outra imagem a mãe da Amazônia. Da Amazônia não brasileira porque a nossa Padroeira é Maria de Nazaré e ponto. E não se quer misturar é impossível. A Mãe de Deus é a rainha do céu e da terra, não tem deusa superior a Jesus Cristo e Nossa Senhora de Nazaré mãe do Rei do céu e da terra. Rainha do céu e da terra! De tudo que existe por vontade do Filho de Deus único Senhor e Salvador do mundo.
 Que nossa Senhora nos ajude a viver Pentecostes de verdade com alegria, com coragem e entusiasmo, proclamando a fé, repito: Fé consiste naquele que foi entregue à morte pelos nossos pecados e foi ressuscitado para nossa salvação. Que derramou o Espírito Santo para que anunciemos essa salvação a todos as nações, a toda Amazônia, a todas as culturas, a todas as etnias, indígenas, caboclas, urbanas e de todo o tipo. Amém!                                                                         
             
     
                       
                                          

             


SOLA FIDE - A FALSA DOUTRINA PROTESTANTE, FÉ SEM AS OBRAS

               A doutrina da  SOLA FIDE ou "fé somente" afirma que é exclusivamente baseado na Graça de Deus, através somente da f...