terça-feira, 17 de setembro de 2024

PAPA JOÃO XXIII, O SANTO MAÇOM? - O INIMIGO NO INTERIOR DA IGREJA CATÓLICA - O FALSO CONCÍLIO VATICANO II - A NOVA ORDEM MUNDIAL - Segundo Frei Tiago de São José

 

Porque João XXIII não é um verdadeiro Papa católico?

Vamos explicar e vamos também comentar sobre esta declaração ‘dignidade infinita do homem’ que foi publicada no começo do mês de abril pelo Vaticano e através desta explicação nós podemos entender melhor porque esta igreja que está instalada ali não é de forma alguma a mesma Igreja Católica fundada por Cristo e governada pelos Papas de todos os tempos até Pio XII.

Primeiro é necessário fazer uma recapitulação histórica. Quer dizer, que os inimigos da Igreja tiveram um objetivo e eles fizeram uma estratégia para chegarem a esse objetivo final que é a destruição do catolicismo.

Qual era a estratégia? A estratégia era a infiltração para que eles pudessem chegar aos altos postos do governo da Igreja. Uma vez chegando lá, eles então estavam intencionados em fazer um Papa que trabalhasse para eles. De fato, foi isso que aconteceu em 1903 como nós explicamos em uma outra conferência a respeito dessa infiltração. 

Então já em 1903, no conclave, quando foi eleito o Papa São Pio X. Nós sabemos que o cardeal Rampolla já tinha sido indicado, mas, ele foi vetado pelo privilégio que o Imperador da Áustria Francisco José I tinha de vetar um candidato eleito que não lhe agradasse. Como o Imperador da Áustria estava informado e, esse cardeal Rampolla tinha ligação com as sociedades secretas, o Imperador fez o veto.

[É bom lembrar que o movimento de destruição do catolicismo começou muito antes com a Revolução Francesa em 1789. O plano de infiltrar os inimigos da Igreja nela para destruí-la começou a ser arquitetado nesse movimento que culminou com a morte do Rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta além de muitos sacerdotes, religiosos e religiosas que foram perseguidos e mortos e a destruição de vários templos católicos na França.]

Esse veto do imperador livrou a Igreja desse grave momento do começo do século XX. No entanto, esses inimigos do catolicismo que já estavam no controle do mundo fizeram uma vingança contra o Imperador da Áustria. Eles organizaram o assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando que era herdeiro do trono. Foi através deste assassinato que deu início à primeira guerra mundial.

Se formos analisar a História mundial oficial eles não vão dizer que isso era uma vingança pelo veto que tinha sido feito contra o cardeal Rampolla.  Mas, tudo isso foi organizado porque se o Império da Áustria continuasse a existir e a França continuasse a ser católica, seria muito difícil que eles colocassem em prática o plano de destruição do catolicismo.

Então foi preciso fazer a primeira guerra mundial para destruir esse Império austríaco e ao mesmo tempo dar uma nova configuração à Europa, principalmente à França, para que eles pudessem trabalhar nessa direção que seria a eleição de um falso Papa em nome dos ideais maçônicos e a promoção de um concílio em nome desses mesmos ideais humanistas e anticatólicos.

São Pio X, que foi o grande Papa do começo do século XX percebendo tudo isso escreveu a sua Encíclica “Pascendi’ o seguinte:

“O que é muito para sentir e recear é que os inimigos se ocultam no próprio interior da Igreja, tornando-se assim, tanto mais nocivos, quanto menos percebidos. Fingindo amor à Igreja, mas, cheios de teorias envenenadas pelos inimigos do catolicismo, se apresentam como reformadores da mesma igreja; e cerrando ousadamente fileiras, se lançam sobre tudo o que há de mais santo na obra de Cristo”. (Papa São Pio X)

Aqui está uma visão profética do verdadeiro Papa, São Pio X, que estava nos alertando à Igreja e ao mundo sobre o perigo que estava muito bem configurado no começo do século XX.

Como que esse inimigo conseguiu se infiltrar lá no interior, ou seja, no cargo mais alto do Solo Pontifício que é o governo da Igreja Católica? Então, isso aí realmente é um grande mistério que depende da astúcia desses inimigos, mas, depende também de uma permissão especial de Deus para castigo do mundo.

 E esse é o terceiro segredo de Fátima que tinha que ser revelado até o ano de 1960. [O terceiro segredo de Fátima nunca foi revelado da forma que Irmã Lúcia desejava porque isto implicava futuro da Igreja e o que viria com o Concílio Vaticano II. Ao contrário, foi inventado um outro falso segredo de Fátima que nada tinha a ver com o original, deram um jeito de substituir a verdadeira Irmã Lúcia por uma Falsa Lucia. Atribuíram o 3º segredo de Fátima ao atentado do Papa João Paulo II, o que não tem nada a ver; com a história inventada passada a ser como o verdadeiro segredo quanto que na verdade é uma história inventada para desviar atenção das coisas graves que estavam acontecendo naquele período. E hoje, com as mentes abertas com o acesso às informações e com a ajuda de estudiosos no assunto as coisas estão vindo à tona, de modo que agora podemos compreender o que acontecendo a concretização dos planos deles.    

Podemos entender que se o terceiro segredo de Fátima fosse revelado comprometeria os planos dos líderes dessa falsa Igreja que aí está. Que fim deram à verdadeira Ir. Lúcia não sabemos...] (Assista também A falsa Lucia segundo prof. Olavo de Carvalho)

Quem foi Ângelo Roncalli?

Se buscarmos na internet  sobre Ângelo Roncalli vamos ter a versão oficial da mídia:

“Ângelo Roncalli nasceu em 25 de novembro de 1881. Sendo um sacerdote católico desde 1904. Iniciou a sua vida sacerdotal na Itália, onde foi secretário particular do bispo Bérgamo (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo. Em 1925, sendo já um arcebispo titular, visitador apostólico (1925-1935). Trabalhou na Grécia e na Turquia como delegado apostólico (1935-1944); e na França como Núncio apostólico (1944-1953).

Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo e pelo seu empenho ecumênico. Em 1953, foi nomeado cardeal Patriarca de Veneza. Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade. João XXIII era aclamado e elogiado como ‘Papa bom’ ou o ‘Papa da Bondade’. Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusam-no de ser maçom, radical esquerdista e modernista por ter promovido a liberdade religiosa e o ecumenismo”. (Fonte Wikipedia)

Veja!, aqui como é interessante a versão da mídia que está totalmente coligada com este personagem. É claro que eles vão colocar somente as coisas positivas. E para evitar que as pessoas acreditem no nosso discurso eles colocam uma pequena observação em baixo para que as pessoas tomem esta precaução, “olhem, cuidado! Tem alguns grupos minoritários que vão dizer que ele era maçom ou vão dizer que ele era um radical de esquerda, ou vão dizer que ele era modernista só porque ele promoveu, imaginem, a liberdade religiosa, coisa tão bonita, e o ecumenismo. A união de todas as Igrejas, quer dizer, uma coisa tão linda...” 

De fato, aqui nessa própria observação que eles colocam na internet através da mídia oficial, nós já podemos conformar que ele era exatamente isso, maçom, esquerdista e modernista. Agora, qual é a verdade histórica sobre esse homem?

A verdade é essa: Ângelo Roncalli, foi um anjo prevaricador. Ele sempre foi desviado da fé de uma maneira muito discreta. O Cônego Jean Baptista Madisoleni assistiu muitas conferências do padre Roncalli e dizia que “este padre era um entusiasta do modernismo” e de fato, quando este padre Roncalli foi candidato a professor de história em Roma em 1912, ele foi vetado. Isso eles não dizem na mídia oficial. Vão dizer que ele foi professor do seminário de Bérgamo, mas não dizem que ele tentou ser professor em Roma e foi vetado. Porque eles já tinham a informação de que ele não ensinava as coisas de maneira correta como a Igreja pedia.

Esse homem mantinha correspondência secreta com padres que foram excomungados por São Pio X e protegia todos aqueles que estavam nessa situação. Quer dizer, que ele era alguém que fazia uma política que tinhas as ideias contrárias, mas, tentava discretamente se apresentar como uma pessoa que estava ali fazendo o politicamente correto.

Uma vez que ele era o Núncio Apostólico em Paris foi ocasião da morte de Marc Sangnier, e como nós já explicamos outras vezes, esse personagem foi responsável por um grande movimento modernista liberal e socialista, o movimento SION,  que ele promoveu ali na França no começo do século XX e que foi condenado pela Igreja. Sangnier se apresentava como católico. São Pio X condenou esse movimento. A palavra "sion" significa “o arado” para poder mover e fazer a terra e fazer o movimento progressista. Essa era a intenção desse movimento Sion, (Sionismo).

“O movimento Sion [o pai do movimento Sion é Theodor Herzl, (1860-1904), passa uma falsa ideia da dignidade humana. Suas doutrinas sociais são falsas, seu espírito é perigoso e sua educação, funesta. Eles sonham refundar a sociedade e a estabelecer sobre o mundo, acima da Igreja Católica [o reino da justiça e do amor] com os operários de toda parte, de todas as religiões ou sem religião, com ou sem crenças: esquecendo-se daquilo que os divide, ou seja, suas convicções religiosas ou filosóficas, pondo em comum aquilo que os une: nada mais do que um certo idealismo unido a uma moral básica de respeito e amizade”.

São Pio X escreveu um documento chamado “Notre Charge Apostolique",  que condenou esse movimento. 

 Mas, o bispo Roncalli que na época estava em Paris, fez uma homenagem na ocasião da morte de Marc Sangnier,  escreveu para a viúva desse homem dizendo:

Cara Senhora:

“Fiquei fascinado por Marc Sangnier desde a primeira vez que ouvi falar em Roma por volta de 1903 ou 1904 e um encontro de jovens católicos. O poderoso carisma de suas palavras e seu espírito me cativaram; a lembrança mais vívida de toda a minha juventude é de uma personalidade e de sua atividade política e social... Por ocasião de sua morte, meu espírito foi verdadeiramente confortado ao notar que as suas vozes oficiais mais altas da França se uniram unanimemente como um manto de honra para coroar Marc Sangnier com o Sermão da Montanha. Não se poderia prestar maior homenagem ou louvo à memória deste emblema francês cujos contemporâneos foram capazes de apreciar a clareza de uma alma profundamente cristã e uma nobre simplicidade de coração”.  (De João XXIII à Rénée Besançon, por ocasião da morte de seu esposo Marc Sangnier, 28/05/1950)    

Quer dizer, ele nem sequer era padre ainda e já comungava dessas ideias. Esse que futuramente se tornou Cardeal e depois, Papa João XXIII, já dava um contra testemunho. Ele afirma que ficou fascinado pela pregação de Marc Sangnier. E aqui nós podemos ver a configuração deste indivíduo. Bastaria isso para nós termos a certeza de que esse homem jamais poderia ser Papa.

Ele disse ainda: “que o poderoso carisma de suas palavras e seu espírito me cativaram”. Nestas palavras ele dá testemunho do seu amor e da sua completa adesão à doutrina de Marc Sangnier. “A lembrança mais vivida de toda a minha juventude é de sua personalidade, de sua atividade política e social”, é completamente condenada pela Igreja; “Por ocasião de sua morte, meu espírito foi verdadeiramente confortado ao notar que as vozes oficiais mais altas da França, [todas elas provenientes da maçonaria], se uniram unanimemente como um manto de honra para coroar Marc Sangnier com o Sermão da Montanha”. Quer dizer, eu todos o louvaram. “Não se poderia prestar maior homenagem ou louvor à memória deste emblema francês, cujos contemporâneos foram capazes de apreciar a clareza de uma alma profundamente cristã e uma nobre simplicidade de coração”.

Foi o que escreveu o futuro João XXIII quando ainda era Núncio Apostólico em Paris à viúva do homem que mais contraditou o Magistério de São Pio X no começo do século XX.

Isso para termos uma ideia do que estava sendo formado ali, ou seja, um homem que atuou discretamente em cargos importantes da Igreja, mas revestido de uma intenção de destruí-la.

Para termos uma ideia, em 1948, o cardeal Rocalli já estava preparado para sua eleição, ou seja, dez anos antes ele já sabia que ele seria eleito de qualquer forma e que ele tinha a missão de fazer o Concílio. (Isto quer dizer que o conclave para eleição do futuro Papa naquele ano foi de cartas marcadas). De fato, ele foi eleito em 1958 [até que forma essa eleição foi legítima, conforme os cânones nós não sabemos, pois tudo isso está sob o segredo do conclave, mas é tudo muito suspeito.], mas, a verdade é essa: Houve muitas coisas estranhas que aconteceram no contexto desta eleição. E uma vez eleito ele não se tornou um Papa, isto que importante as pessoas entenderem. Porque a eleição não faz um Papa, a eleição simplesmente aponta aquela pessoa para ser para se revestir do pontificado.

[“Finalmente, os Santos Padres ensinam de comum acordo que os hereges não somente estão fora da Igreja, como também carecem, ipso facto, não podendo, portanto, exercer nenhum cargo na Igreja” Disputas a Fé Cristã – Volume 1 – Sobre o Sumo Pontífice – pág. 47]   

Se essa eleição é legítima, se não há impedimentos para o cargo de sucessor de Pedro, então aquela pessoa sendo um bispo vai ser coroado, vai ser apresentado pela Igreja como um verdadeiro Papa.

É bom a gente perceber isso, porque a maioria das pessoas pensam que o papado é simplesmente a eleição e não é assim. A prova disso é que houve na história muitos que foram eleitos, mas nunca foram Papas. Houve na história da Igreja homens que foram eleitos Papas, mas, nunca foram Papas de verdade. Houve impostores e alguns que mesmo legitimamente eleitos se desvirtuaram da missão e fizeram muitas coisas erradas.  

Não é o fato de ser eleito, mesmo que seja corretamente que a pessoa se torna Papa. Para ele se tornar um Papa a pessoa tem que ser homem, tem que ser um bispo, e ele além de ser eleito corretamente a pessoa não pode ter impedimentos, ou seja, um veto ou alguma coisa que impeça a sua assunção, como termo ao trono, ao Pontificado.

Ângelo Roncalli estava completamente impedido de assumir o pontificado porque como ele confessa várias vezes, desde o início de sua carreira sacerdotal ele era uma pessoa excomungada, pois, comungava das ideias e dos ideais modernistas, portanto ele estava fora da Igreja.

Falso Papa São João XXIII (excomungado 7 vezes):

1 – Por ser modernista desde a juventude.

2 – Por ser, ou comungar dos ideais comunistas e socialistas.

3 – Ser membro da Maçonaria e do movimento Rosacruz.

4 – Por pregar a entusiasta Religião do Homem.

5 – Cismático por se apresentar como Papa.

6 – Por se aliar aos inimigos da Igreja.

7 – Conivente com crimes e ardis gravíssimos.

E só não foi não foi oficialmente excomungado porque ele fez um caminho de serpente desviando-se durante toda vida daquelas situações que o poderiam impedir de subir na carreira da Igreja. 

Por isso mesmo ele preferiu a carreira diplomática; porque quando se é um núncio apostólico ou visitador apostólico ou alguma coisa assim, lida-se com uma parte política e não tem tantas ocasiões de mostrar através de um trabalho pastoral qual é a linha de ação passa-se despercebido.

Por isso mesmo, ele permaneceu discreto e conseguiu subir graças a essa ligação com as sociedades secretas, uma vez que ele estava ligado com altos funcionários bispos e cardeais maçons que estavam trabalhando no Vaticano, como nós explicamos desde o século XIX.

Diz o testemunho de Franco Belengrande que na época do Concílio foi distribuída aos bispos uma publicação bem detalhada que provava que o cardeal Roncalli era ilegítimo para ser Papa. Na medida em que ele já tinha sido iniciado na maçonaria desde dos anos 30 quando ele trabalhou como diplomata do Vaticano na Turquia.

Dois dias depois de ser eleito ele anunciou que ia fazer um Concílio e ele pediu para que começasse  preparar todos os trâmites necessários para a sua realização o mais rápido possível. Então, veja, que já estava tudo planejado. Ele já estava empenhado nesta missão antes mesmo de ser colocado como suposto Papa.

E de fato, esse Concílio do Vaticano II  foi o início dessa ‘nova Igreja’. De fato, João XXIII teria recebido essa missão na loja maçônica dez anos antes. À partir do Vaticano II, desse falso Concílio promovido por esse falso Papa que nós vamos ter as bases e os fundamentos para essa nova Igreja [também falsa] que nasceu. Por isso, nós podemos dizer que João XXIII é o pai fundador dessa ‘nova Igreja’ que à partir de 1960 começou a existir.

Isso é confirmado pelo próprio impostor que está hoje no Vaticano que é chamado de Papa Francisco quando ele diz:

 “Supera as nostalgias do passado, porque tu povo santo de Deus, és um povo pastoral. E, se é justo prestar uma atenção particular, que esta seja para os prediletos de Deus, isto é, os pobres, os descartados, a fim de ser, como disse o Papa João, ‘a Igreja de todos, particularmente a Igreja dos pobres’. [Papa Francisco, homilia da Missa por ocasião dos 60 anos do Vaticano II].

Essa linguagem aqui é típica do modernismo. Quer dizer que: Nós não temos mais uma doutrina e nem uma hierarquia que nos comunica o ensinamento que é revelado por Deus. Ao contrário, nós vamos ter um povo pastoral, ou seja, um povo experimental que vai experimentar as diversas situações do mundo e da vida e esse povo pastoral vai criar através das suas experiências uma doutrina que vai ser aplicada nessa ‘nova Igreja Sinodal’

Ou seja, a Igreja da experiência e não mais da Revelação. Isso explica o que ele vai dizer ‘supera as nostalgias do passado’; vamos esquecer as bases daquela Igreja Católica fundada por sob esta autoridade divina e agora nós vamos ter um povo pastoral; e se é justo prestar uma atenção particular que esta Igreja para os prediletos de Deus, isto é, os pobres e os descartados a fim de ser como disse o Papa João a Igreja de todos e particularmente a Igreja dos pobres. 

[Aqui podemos também perceber a reentrada da teologia da libertação condenada pela Igreja].

Então, esse que ele chama de Papa João ou "Papa Bom" é justamente o inimigo infiltrado, o homem chave que conseguiu entrar no posto mais importante da Igreja Católica e comandar à partir daí toda essa estrutura para fazer com que os bispos verdadeiros e católicos fossem substituídos pelos hipócritas que estavam à serviço dessa nova seita e que todo esse complexo católico do mundo inteiro através de todas dioceses e paróquias pudessem então se adaptar para essa nova realidade, esse novo paradigma que estão querendo fundar.

[Veja, que Francisco põe em prática a perseguição aos católicos leigos, religiosos, bispos e arcebispos que são contrários à falsa Igreja; aquilo que estava camuflado, hoje se vê claramente como substituição de padres e bispos que eles chamam de 'radicais' e aqueles que insistem ainda em manter a Tradição como por exemplo, a Missa Tridentina ou Missa de sempre. Porque para Francisco é necessário superar as nostalgias do passado, que nada mais é em outras palavras destruir aquilo de bom e a Sã doutrina deixada pelos Santos Padres e os verdadeiros Papas. Daí explica-se à perseguição, por exemplo, ao Monsenhor Viganó, ao Frei Tiago e todos aqueles que ainda insistem em dizer a verdade e denunciar essa falsa Igreja.]  

Nessa Igreja falsa pode-se tudo, desde a introdução de elementos pagãos na liturgia até o culto pagão à mãe-terra e a deusa pachamama, conforme assistimos acontecer o culto pagão nos jardins do Vaticano por ocasião do Sínodo da Amazônia, as oferendas e procissões com ídolo pachamama posto depois no altar da Basílica de Santa Maria Maior. 

Recentemente saiu uma aprovação da adaptação da liturgia para o rito maia com dança ritual e incensários femininos e liderança leiga nas partes da missa. O Vaticano aprovou o rito maia da missa que envolverá dança ritual, mulheres tomando lugar do padre na incessação do altar e liderança leiga em certas orações da liturgia. O anúncio foi feito pelo Cardeal Filipe Aisment da Diocese de Las Casas no México um dos principais promotores desse novo rito. 

Veja, que Monsenhor Viganó, [sofreu excomunhão pela falsa Igreja por denunciar defender a verdadeira Igreja e a verdadeira doutrina contra os ensinamentos heréticos de Francisco], escreveu seu comentário sobre o Domingo de Ramos colocou um comentário muito importante para mostrar para as pessoas porque nós estamos falando de uma sede vacante, apesar de ter alguém ocupando ali aparentemente o trono de São Pedro. Ele diz:

Em Israel, no tempo de Cristo não havia nenhuma autoridade religiosa ou civil verdadeira. Por que essa sede vacante? De fato, os judeus reconheciam os sumos sacerdotes e Herodes, como hoje reconhecem Bergoglio e os chefes de governo das Nações, apesar de evidente afastamento do verdadeiro poder desejado por Deus. A resposta que podemos dar é que a Providência quis assim para mostrar que Cristo era o verdadeiro Rei e Pontífice, não apenas como autor da autoridade terrena, mas, também como legítimo detentor dessa autoridade por direito divino, de nascimento e – depois – de conquista.”

Monsenhor Viganó nessa homilia fez essa observação para termos esse discernimento mostrando que não só em Roma a sede está vacante, mas, em todas as nações. Por quê? Porque essas pessoas se apropriam de um poder que não lhes pertence.  Porque se você tem uma nação pagã, se vai ali através da guerra e faz outro governo pagão é uma coisa. Agora, se você tem uma nação que é santificada pelo Evangelho, onde você tem um rei cristão, então, quando eles colocam o estado laico e um governo civil que rompe com esse governo cristão então eles não estão ocupando a sede deste governo cristão, eles estão deixando a sede deste governo cristão vacante e fazendo paralelamente um governo ilegítimo que vai manter as pessoas através do poder e do dinheiro para atuar contra Deus. É isso que aconteceu no mundo inteiro. E da mesma forma que eles conseguiram fazer isso através das revoluções e da guerra, eles chegaram através da revolução da guerra e do poder financeiro a ocupar o trono de São Pedro.

É verdade que a sede de São Pedro está vacante porque esse homem João XXIII não foi sucessor de São Pedro, mas foi simplesmente o governador do Vaticano e o novo governo revolucionário que instalou essa ‘nova Igreja’ usando a estrutura da Igreja Católica.

A sede vacante por conclusão obvia se mantém até hoje. Até o dia em que a Igreja Católica tomar consciência dela mesma e romper com essa falsa estrutura para fazer um Papa verdadeiro. É isso que nós estamos buscando.

Veja que esse novo documento emitido pelo Vaticano, com a assinatura do Victor Manuel Fernandes que o candidato a ser sucessor de Francisco, quer dizer, mais um impostor de péssima categoria e que está subindo na carreira que provavelmente vai ser o sucessor de Francisco.

Esse homem assina esse novo documento com a assinatura de Francisco, que é justamente mais um golpe contra o catolicismo. Porque agora eles estão indo numa direção cada vez mais radical. E já não estamos falando mais simplesmente da dignidade humana através da liberdade religiosa que foi promovida pela declaração Dignidade Humana promovida pelo Vaticano II, que é justamente o pior e o último dos documentos desse Concílio, mas eles agora vão falar de dignidade infinita, porque o projeto dessa seita é a divinação do homem independente da revelação de Deus.

[Isso explica a declaração de Francisco, quando ele em um discurso recente ele contrariando aquilo que disse São Cipriano de Cartago (258 d.C) quando disse que "fora da Igreja não há salvação", que futuramente se tornou dogma de fé, ou seja, ninguém pode duvidar e ensinar o contrário, Francisco vai pregar à juventude justamente o contrário à verdadeira doutrina e dizer 'todas as religiões levam a Deus']

Justamente o que eles querem através das sociedades secretas. Por isso é que Roncalli assumiu o nome de João porque eles o escolheram para ser o “João Batista”, ou seja, aquele que vai anunciar, vai abrir os caminhos para que viesse depois essa nova redenção, essa ‘nova Igreja’ que eles estavam querendo fundar. Então, no contexto dessas seitas gnósticas João Batista é uma figura importante, porque eles dizem que João Batista era um iluminado que ia trazer para o mundo essa nova doutrina, que, no entanto, Jesus suplantou João Batista e fez uma Igreja baseada em Pedro que impediu a doutrina dessa iluminação joanina. Por isso mesmo que eles têm uma devoção a São João Batista dizendo que ele era o verdadeiro messias e não Jesus.

Isso tudo é doutrina da gnose que está impregnada nos escritos de João XXIII. Quando se lê as profecias de João XXIII, ele se considerava um místico, um visionário e alguém que estava cheio de todos esses pensamentos gnósticos e revolucionários destas sociedades secretas.

Então, a direção é sempre a mesma, tirar Deus do foco e colocar o homem e toda religião que antes vem do alto, agora ela vai partir do próprio homem. É por isso que a gente fala na imanência. O imanentismo vem da doutrina de Kant, [Para Kant, existe um dever universal baseado em leis morais e esse dever está submetido ao estrito cumprimento das leis morais em qualquer situação racional. O ser humano ou qualquer outro ser racional deve cumprir aquilo que é estabelecido pela lei moral.] É a base de todos os documentos do Vaticano II.

Então, se lermos esse novo documento da Dignidade Infinita de Francisco, ele diz exatamente isso: “Uma dignidade infinita inalienavelmente fundada no seu próprio ser é inerente a cada pessoa para além de toda circunstância e em qualquer estado ou situação que se encontra. Aqui declaração mais herética e mais absurda que já foi feita desde o tempo de João XXIII.

A direção é sempre a mesma, colocar o homem no lugar de Deus. Mas aqui eles estão falando de uma dignidade infinita independente do homem ter qualquer tipo de relação com Deus. Isso é impossível. O homem pode até ter uma certa dignidade independente de Deus, que Deus é seu criador. Mas, se ele rompe com Deus ainda resta uma certa dignidade no ser humano, mas, dignidade infinita não. Mas, a dignidade infinita o homem só pode adquirir na medida em que ele entra em plena sintonia com o amor e a vontade de Deus.  Aí sim, ele vai ser elevado à uma dignidade infinita na medida em que ele é remido por Cristo e conduzido à vida do Céu. Fora disso não podemos falar numa dignidade infinita.

Ele vai dizer: “Dessa dignidade antológica e do valor único e eminente em cada homem e cada mulher que existe neste mundo fez-se eco a declaração universal dos direitos do homem. Aqui eles estão citando a declaração dos direitos do homem de 10 de dezembro de 1948 por parte da Assembleia Geral das Nações Unidas. Eles mesmos estão mostrando que eles fazem parte deste grande contexto de fundação deste globalismo, ou seja, dessa nova Ordem Mundial que vão declarar os direitos do homem baseados justamente nesse princípio de que o homem tem um valor inalienável independente da Revelação e independente de Deus. Continua esse documento:

“Por isso, o Concílio Vaticano II fala da ‘eminente dignidade da pessoa humana, superior a todas as coisas e cujos direitos e deveres são universais e invioláveis’. Como recorda o incipt da Declaração conciliar Dignitatis humanae, ‘os seres humanos tornam-se sempre mais conscientes da própria dignidade, e cresce o número daqueles que exigem poder agir por própria iniciativa, exercendo sua liberdade responsável, movidos pela consciência do dever e não obrigados por medidas coercitivas’. O mesmo Magistério eclesial amadureceu, com cada vez maior perfeição, chegando à tomada de consciência de que a dignidade de cada ser humano é tal para além de toda circunstância. Por isso, a Igreja anuncia, promove e garante essa dignidade, independente da sua condição de vida ou suas qualidades’. (Declaração Dignitatis Infinita).

Esse documento de Francisco retoma o Concílio Vaticano II que é a Declaração justamente da revolta total, isto é, eu não preciso mais de Deus, eu tenho minha liberdade responsável, como ele diz no documento, não precisa mais de Deus para dizer o que devo ou não fazer, agora é o home que vai decidir com sua responsabilidade responsável. Ele vai dizer que o mesmo Magistério eclesial amadureceu. Isso é típico do modernismo, é evolucionismo, progressismo. Quer dizer que o Magistério vai amadurecer, antes não estava bem maduro, a gente não sabia bem na época dos verdadeiros Papas estava ainda muito rígido e tal, mas agora o Magistério vai amadurecer e com mais perfeição até chegar à luz de Lúcifer. É isso que ele está dizendo na verdade.

Vai sair de João XXIII e vai chegar depois o motim. Surge outro impostor que João XXIII nomeou cardeal 23 dias depois da sua eleição, esse impostor vai nomear o Cardeal Karol Jósef Vojtyla, [futuro Papa João Paulo II], outro que vai trabalhar somente para o ser humano como centro do universo e depois vai vir seu “escravo” Bento XVI e depois disso, Francisco que é a consumação de todos.

  Então diz o documento que ‘nós vamos chegar a uma tomada de consciência de que a dignidade de cada ser humano é tal para além de toda circunstância’. Para que tem que dizer isso? Não é uma coisa óbvia que cada pessoa tem sua dignidade, que a gente tem que respeitar as pessoas? Para que fazer um documento a respeito disso? É justamente porque eles querem afirmar cada vez mais que a pessoa tem uma dignidade tal que nem Deus pode tocar. Isso tem uma repercussão na moral e na escolha da fé. Porque se eu tenho tal dignidade eu escolho minha religião, concorda? E ninguém pode dizer que está errado. E se eu tenho tal dignidade também posso escolher a forma que eu quero viver. Eu não posso ter alguém dizendo pra mim isso é pecado, isso é contra Deus. Não! Eu quero viver assim, eu quero mudar de sexo, eu quero fazer tal coisa, qual é o problema? Eu tenho tal dignidade posso fazer tudo. Só que na verdade eles acabam de fazer a declaração da divinização do homem e isso que é a plenitude do ensinamento herético, do modernismo consumado nesse falso Concílio Vaticano II que foi elaborado pelo falso Papa João XXIII e que agora chegou a sua plenitude.

Por isso ele diz, ‘a Igreja promove a garante essa dignidade independentemente da sua condição de vida e de suas qualidades’. Quer dizer, a pessoa pode viver de qualquer forma, pode escolher qualquer religião, [daí a declaração recente de Francisco de que todas as religiões salvam, o que é uma mentira], e ela vai ter uma dignidade infinita. Deixa bem claro que nós não estamos mais encontrando nessa estrutura do Vaticano a verdadeira Igreja Católica fundada por Cristo e defendida por todos os tempos pelos verdadeiros Papas e doutores da Igreja. Porque essa verdadeira Igreja Católica Apostólica Romana até Pio XII sempre pregou que Deus é o Centro.

Na doutrina verdadeira, na verdadeira Igreja, Jesus Cristo é o centro. “A dignidade de Nosso Senhor ao dar à autoridade dos príncipes certo caráter sagrado, enobrece mesmo os deveres a sujeição dos cidadãos. [Quas primas – Papa Pio XI]

Na Igreja falsa,  Ecumênica do Vaticano II de João XXIII, Doutrina Falsa: o homem é o centro: “A Igreja encoraja a promoção da dignidade de cada pessoa humana, sejam quais forem as suas qualidades físicas, psíquicas, culturais, sociais e religiosas”.  Declaração, Dignitatis Infinita]

Para essa (verdadeira) Igreja a dignidade real é a Nosso Senhor Jesus Cristo. Pio XI nos mostra que nós que nós temos que partir de Cristo, da sua dignidade real e que por sua vez dar um caráter sagrado aos príncipes cristãos que vai enobrecer aqueles que são cidadãos, dos governos cristãos. As pessoas crescem em dignidade na medida em que elas obedecem e se sujeitam ao poder do Papa ou dos príncipes cristãos que por sua vez estão sujeitos à dignidade suprema e real de Cristo.

Tudo tem essa lógica, quer dizer a coisa vem de cima para baixo e não ao contrário. Na lógica da ‘nova Igreja’ do Concílio Vaticano II, que é essa Igreja fundada por João XXIII, maçom e discípulo de todos os piores modernistas como excomungados pelo catolicismo, o homem vai ser sempre o centro e portanto, vão dizer nesta declaração herética que acabam de fazer que a Igreja encoraja a dignidade da pessoa humana sejam quais forem as suas qualidades físicas, psíquicas, culturais e religiosas. Quer dizer que ele parte debaixo, vai colocar a todos no mesmo nível através do igualitarismo revolucionário. Todos têm dignidade infinita não tem mais uma dependência de Deus e nem vínculo com as autoridades que Deus mesmo promove para o bem dos homens. É justamente a lógica invertida que é promovida pela maçonaria, por isso que tem a imagem do Baphomet que aponta para cima e para baixo porque a missão dessas sociedades secretas é colocar aquilo que está em baixo em cima, e tirar o que está em cima [isto é, Deus] e colocar em baixo, ou seja, inverter todos os valores. Isto é o propósito da Nova Ordem mundial.       

   Frei Tiago de São José, carmelita, defende que a Igreja Católica está com sua sede vacante desde Pio XII e não reconhece os demais Papas como válidos porque, segundo ele, os Papas leitos após o Concílio Vaticano II não são válidos pois, o sucessor de Pio XII, João XXIII tinha impedimentos tais como, defensor de ideiais comunistas e socialistas e ser membro da Sociedade Rosacruz e da Maçonaria elementos que segundo documentos da própria Igreja Católica fazia do Cardeal Ângelo G. Roncalli automaticamente excomungado, e portanto, não é um papa válido. Assim sendo os demais sucessores também são inválidos. O Frei promove a defesa da verdadeira fé Católica contra a falsa Igreja Bergogliana, defende a eleição de um Papa que seja realmente válido. 

[Parte deste texto é tirado do vídeo do Frei Tiago de São José e se encontra disponível no Youtube]                

         

  

 

                                                     

        

            

         

 

             

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

MINISTÉRIO PÚBLICO RECORRE E PERDE AÇÃO CONTRA OS ARAUTOS DO EVAGELHO - STF mantém extinção de processo

 

          No dia 23 de junho a Justiça de São Paulo por meio da Juíza Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, havia extinguido o processo contra a Associação Católica Arautos do Evangelho.

Na época a juíza reconheceu que os documentos apresentados afastaram “a suposta condição de necessitados dos alunos da instituição e respectivas famílias”, desautorizando, portanto, a atuação da Defensoria Pública no caso.

Ficou comprovado que todas as famílias dos alunos se fizeram representar nos autos por associação, constituindo reconhecida banca de advocacia. Além disso, os pais demonstraram estar cientes das práticas da instituição, de acordo com a lei, bem como a sua capacidade de atuar em defesa dos próprios interesses.

O Ministério Público recorreu da sentença e agora veio a decisão definitiva e cujo, foi extinguido definitivamente o processo contra os Arautos do Evangelho.

Lembrando que a Associação Arautos do Evangelho faz um trabalho muito sério em todos os lugares e que tais acusações nunca passaram de rixas entre pais de alunos que descontentes moveram a ação manchando o nome da Instituição e, depois de o MP investigar nada foi comprovado contra os Arautos que a essa altura tiveram sua imagem manchada diante da sociedade pelos noticiários. A Imprensa, as emissoras de TV e a mídia em geral não tiveram a ombridade de se retratar até então.

O STF confirma a extinção do processo, agora transitado e julgado contra a ação do MP que recorreu e perdeu, rejeitou os embargos e julgou extinta a ação pública movida contra a associação religiosa Arautos do Evangelho.

          A Juíza Juíza Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, concluiu que não havia omissões na sentença original que exigisse a intervenção do MP como autor da ação. A ação foi extinta por ilegitimidade ativa. Decisão fundamentada no tema 607 do STF em caráter de repercussão geral.

A sentença original já havia determinado que não havia desistência infundada ou abandono da Ação por parte da Associação legitimada, nem irregularidades formais que justificassem a continuidade do processo.

O Tribunal destacou que o MP responsável pela instauração do inquérito para a apuração dos fatos não solicitou seu ingresso na ação como autor e que o inquérito foi trancado definitivamente pelo STJ. Assim, a substituição do polo ativo da ação foi considerada inviável e a decisão afirma a ausência de irregularidades por parte dos Arautos do Evangelho.

A rejeição dos embargos representa um importante passo no restabelecimento da verdade encerrando um capítulo controverso que envolvia a associação religiosa. 

Reafirmando a legalidade dos procedimentos adotados os pais dos jovens expressam a livre satisfação contra a decisão que reafirma a ausência de irregularidades por parte dos Arautos do Evangelho.  

A decisão traz um desfecho claro e ampara a Associação sem o peso das injustas acusações previamente levantadas.

 

  

         

   


sábado, 24 de agosto de 2024

O CRISTÃO, A CRARIDADE E SEUS PROPÓSITOS

 

Devido ao aumento da maldade a caridade de muitos se esfriará, mas, aquele que perseverar até o fim será salvo”. Mt 24, 12-13.

          Com estas palavras podemos entender muitas coisas. O que cerca o coração e a vontade humana. Os cristãos de hoje não se espelham mais nos cristãos de outrora, nem naqueles do início, cujos quais preferiam ficar nus a ver seu irmão passando frio.

          Os templos estão cheios e os corações vazios. Se enchem de pompa, mas, não tem a coragem de ajudar ao que está à beira da calçada. Como entender as palavras do Mestre que diz: “cuide dele e o que gastares a mais na volta te recompensarei?” – Lc 10, 35 – Ainda somos capazes de compreender a parábola do “bom samaritano?”.

          Diante de nossa pressa do dia a dia, de querer ganhar o mundo inteiro, enchemos nossas bocas para “louvar” e “adorar” o Senhor, mas, agimos como apenas como aquele religioso que ao passar viu o pobre caído, machucado, ferido não só no corpo, mas em sua dignidade, passa adiante sem mesmo dar uma palavra, uma atenção. Ou ainda, como o levita. O levita, assim como o sacerdote era a pessoa que cuidava do Templo, tinha uma missão importante, mas, também estava ocupado em cuidar da casa do Senhor e não cuidava do seu coração. Ambos agiam como o “coelho da Alice” sem tempo e sempre com pressa.

          De repente um samaritano, por assim dizer, alguém que não fazia parte daquela comunidade e que era tido como inimigo, ele se aproxima, vê, tem compaixão e acolhe. Não importa se é um judeu, não importa as diferenças, importa é fazer aquilo que os outros não fizeram. Importa é o amor. Que apesar das diferenças, não importa a situação ali está um irmão precisando de ajuda e de cuidados médicos.

          Essa parábola não muda, se torna muito atual nos nossos dias. Quando nós valorizamos muito a nós mesmos e quem nos cerca, mas esquecemos dos outros que estão à nossa volta. Somos ricos, temos posses, não é preciso se preocupar com quem está lá fora, no frio, nas drogas, na sarjeta.

          Enchemo-nos de hipocrisia diante de Deus em nossos templos, como os religiosos daquele tempo, mas, o que Jesus pede, o que o Evangelho ensina ficou para trás. A Bíblia que carrego em baixo do braço é mais importante que meu irmão com fome, com sede, machucado e ferido, marginalizado, desempregado, drogado, doente e quase morto pelas feridas que eu enquanto sociedade lhe causei.  

          Ah! Se soubéssemos o quanto Deus pedirá de nós diante do juízo...

          Nosso Senhor disse “é preciso dar esmolas”, não dou porque fico na dúvida se quem receber vai comer ou se drogar. Mas Jesus não está interessado nisso, está interessado na sua atitude, na sua caridade, porque o amor em primeiro lugar faz com que sejamos pessoas melhores.

          Não dou emprego porque mesmo que seja a um simples faxineiro, não importa o que ele é, não importa sua capacidade, sua necessidade de levar o pão para sua mesa. Importa para mim é sua formação, sua escolaridade, se não tem não pode ao menos ser alguém... Exige-se tanto de quem quer tão pouco. Onde está a caridade? Onde está o amor?

          E abrimos a boca em nossos templos, nas missas, nos cultos para dizer “Senhor, Senhor”, mas Jesus não disse que bem-aventurado não é aquele faz a vontade do Pai e que põe em práticas suas palavras?  Mt 7, 21.

          E quando aparece alguém que não é do nosso meio, da nossa crença, (como aquele samaritano), para fazer a caridade então criticamos, apontamos o dedo, acusamos e inventamos calunias para prejudica-lo.

          Os templos estão, cheios, mas, os corações estão vazios.

          Se voltarmos nossos olhares para os cristãos dos primeiros séculos, se lêssemos mais a Sagrada Escritura, não para criticar às outras religiões, mas, para nos educarmos. Se entendêssemos o que São Paulo nos que “ainda que se fale a língua dos anjos” o que isso importa sem a caridade?

          É o amor que nos une, o amor de Cristo. Quantos santos deram de tudo por amor a Cristo. Quantos santos como São Francisco de Assis, São Vicente de Paulo, São Martinho de Lima, Santo Antônio de Pádua, São Nicolau, Santa Madre Teresa de Calcutá, Santa Dulce, e tantos outros que lendo suas biografias encontramos vários exemplos de amor, de caridade. Esses grandes homens e mulheres abnegavam suas vidas para ajudar o próximo, cada de sua maneira.

         

          Ao entrar em uma Igreja, ao ver a Imagem do Senhor Crucificado no Altar somos capazes de perceber que Ele continua crucificado na pessoa do irmão necessitado que está lá fora?

          “Estive preso, nu, com frio, doente ou com fome” [...] fostes me visitar, me destes de comer, me destes de beber? Mt25, 35-45, [...] Não Senhor! Estava orando em minha Igreja esqueci que disseste “onde está o próximo, ali está eu”; esqueci o que disseste “o que fizerdes a um desses pequeninos é a mim que fazeis”.   Mt25, 45.

Não posso nem chamar a Deus de “Pai Nosso”, se não reconheço a todos como meus irmãos. Não posso nem ao menos dizer santificados seja teu nome se eu não busco a santidade, ser santo como Ele é santo implica que eu viva tudo o que Ele ensinou.   

Não posso pedir que “venha a nós o teu Reino!”, se não posso fazer um mundo melhor, se não amo o suficiente para me entregar ao amor como fez seu Filho Jesus.

Não posso dizer seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu, se a vontade do Pai é que todos sejam um só em Cristo. E para isso é preciso que eu ame meus irmãos acima de tudo e e reconheça neles a face de Jesus Cristo.

Não posso pedir o “pão nosso de cada dia nos dai hoje”, porque o pão que eu recebo deve ser repartido com quem precisa, principalmente o pão da Palavra.

Não posso dizer “perdoai-nos as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, se meu desejo é sempre me vingar, desejar o mal a quem me ofende. Se esqueço as palavras de Jesus que diz “ofereça a outra face”.

Não posso pedir “nos deixes cair em tentações e livrai-nos do mal” se eu busco nas coisas do mundo as tentações, se desvio meu olhar de Cristo para dar atenção aos ídolos, as coisas vãs. Se não aceito viver a Sã Doutrina, se busco nas coisas do mundo o falso “gozo espiritual”, os prazeres, os vícios e a maldade. Se sou para o outro pedra de tropeço.

Nem posso dizer “Amém”, porque amém significa assim seja. E se eu não faço a vontade de Deus nada está concluído, nada está feito. Haverá sempre uma pendência entre o Criador e eu, entre fazer a vontade de Deus ou fazer a minha vontade.

O “Pai-Nosso” é a oração do amor. Rezá-lo pé mais que pedir, é em primeiro lugar enxergar aquilo que o Evangelho nos diz “somos todos irmãos” devemos nos amar, nos ajudar. Devemos compreender que fazemos parte de uma família.

Sabe porque os judeus embora sendo perseguidos e humilhados e odiados durante séculos se reergueram mesmo depois da II Guerra? Porque eles se unem, se amam apesar das divisões. Em tempos difíceis eles se lembram que é o povo escolhido de Deus, são irmãos e não importa as diferenças nem situação é preciso ficar unidos, numa só fé e numa só caridade. E Jesus, como judeu nos ensinou isso, somos capazes de compreender?  

 

 

 

      

                   

  

 

            

domingo, 4 de agosto de 2024

Ofensa aos cristãos e blasfêmia na abertura dos jogos Olímpicos, Paris 2024

 



"É SÓ A PONTA DO ICIBERG"

Desde a Revolução Francesa no século XVIII, a França que era o país mais católico da Europa, regido por reis católicos, se apostatou da Fé Católica para dar lugar às ideias do movimento que ficou conhecido como Iluminismo. 

Após a Revolução, que deu início à Idade Contemporânea, a França através de pessoas da aristocracia e aliados a movimentos como a maçonaria e outros que se voltaram contra reis católicos e a Igreja que julgavam retrógrada e impedia a França de ser livre. Um plano muito elaborado por meio desses grupos perseguiu a mataram o rei Luís XVI, sua esposa e família. Destruíram os templos católicos, mataram os religiosos e violaram os túmulos dos reis destruindo-os. O movimento da Revolução Francesa visava destruir a Igreja Católica. E ao longo dos anos espalharam muitas calúnias e mentiras contra ela a fim de desmoraliza-la. Um plano muito arquitetado que perdura até hoje.      

Com seus ideais de “Liberdade, igualdade e fraternidade” a França se tornou o que é hoje em nome não de uma liberdade, mas, de uma libertinagem. Cada vez mais se afasta do caminho de Deus e a prova nós vimos na abertura dos jogos olímpicos 2024, onde a mensagem em vários elementos do show de abertura, mostrando o ocultismo por trás de seus organizadores, que até então declarando-se abertamente satanistas. 

Voltarie um dos cabeças da Revolução Francesa dizia já no séc. XVIII "a religião é a raiz de todo mal". Jean-Jacques Rousseau e outros se uniram a ele abraçando a separação de Igreja e o Estado promovendo perseguições e mortes contra padres, leigos e à Igreja Católica como um todo na França. Esse período conhecido como Iluminismo foi encabeçado pelos chamados iluminatis ou iluminados. Voltaire tinha um grande ódio pela Igreja Católica e junto com seus companheiros encabeçaram uma bárbara perseguição. 

Uma das formas que eles encontraram para se ver livre da Igreja e emplacar os seus ideiais foi espalhar a ideia de uma Igreja má, retógrada que era contra a ciência. As mentiras sobre a Inquisição dizendo que a Igreja matava e torturava, a queima das bruxas. E foram eles também que espalharam a notícia falsa que a Igreja usava objetos de tortura. Também criaram a tal "Idade das Trevas" para se referir à Idade Média e por medo nas pessoas.

Essas ideias plantadas por Voltaire e seus companheiros acabou por levar a França ao que é hoje. Porque a liberdade que eles pregavam não é na verdade uma liberdade no sentido de que todos devem ser iguais em pensamento, mas é uma liberdade baseada nos ideiais maçônicos. A ideia dessas pessoas era infiltrar membros deste movimento dentro da Igreja. Já que não podiam destruí-la de fora para dentro o jeito era colocar pessoas infiltradas para assim atacá-la de dentro para fora. Isso não é só dentro da Igreja Católica. Temos também pastores no meio evangélicos envolvidos com esses movimentos, inclusive a maçonaria.     

 Liberdade, igualdade e fraternidade não no sentido que conhecemos, mas, para disseminar o ódio contra Jesus Cristo e tudo que ele ensinou. A Revolução Francesa matou o Rei Luís XVI,  sua esposa Maria Antonieta e filhos, violou sepultura dos reis, matou padres, freiras e destruiu catedrais. Desde então a França, onde outrora gerou tantos santos caiu em decadência e a tal "liberdade" se tornou imoralidade. 

De lá pra cá já se passaram 375 anos e continua a  corrente de perseguição, correntes estas que não só na França, mas, também em todo mundo existe movimentos ligados a estes ideiais de destruição, não só da Igreja Católica, como dos valores cristãos, que de certa forma atrapalham os planos dos "senhores" deste mundo. Existe pessoas, organizações empenhadas na liberação de tudo o que não presta e um ataque frontal aos bons costumes, à religião e a tudo que atrapalha os planos deles. 

E essas pessoas como não podem falar abertamente de seus planos, eles procuram através de simbolismos, de mensagens ocultas passar suas mensagens. Basta ver desde um simples desenho animado até slogans, na moda de vestuário e calçados, na mídia visual e escrita, nos grandes shows, como vemos na abertura das olimpíadas, não é se se admirar. A ideia do "politicamente correto" não é nada mais do que dizer que o errado é certo e o certo é errado". Por exemplo, agora estão tentando reescrever a Bíblia retirando dela versículos, ou modificando-os porque tais versículos lhes acusam a consciência do pecado e os julgam estar errados. Estão tentando até modificar o Catecismo da Igreja Católica. 

Nós vimos recentemente que até bençãos para casais do mesmo sexo foram aprovadas pelo Papa. E a tal Igreja sinodal que vem aí não é coisa boa, mas é uma mudança que pode desmoronar o catolicismo tirando dela e do Magistério o poder de decisão para entregar aos leigos que muitas vezes não são preparados. A abertura das Olimpíadas foi só a ponta do iceberg. As ideias de Voltaire continuam de pé, acesas até os dias de hoje. 

Tem muito mais coisas ocultas por trás de tudo. Para os católicos não é novidade se entenderem as diversas mensagens de Nossa Senhora e cujas se rementem a esses acontecimentos.   

A corrente satânica aliada aos diversos setores da sociedade civil e política como a ONU trazendo, por exemplo, a agenda abortista. E o movimento LGBT's é só mais um fazendo parte da massa de manobra.              

O lado bom é que agora sabemos quem são e qual é a agenda dessa gente.

Em um comunicado, a Santa Sé expressou tristeza por algumas cenas da cerimônia de abertura dos Jogos, "um evento de prestígio no qual o mundo inteiro se une em torno de valores comuns" e no qual "não deveria haver alusões que ridicularizem as convicções religiosas de muitas pessoas".


Vatican News

Tristeza e pesar são expressos pela Santa Sé em um comunicado sobre a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, em 26 de julho.

Uma ofensa aos cristãos e a outros crentes

"A Santa Sé", lê-se no texto, "ficou triste com algumas cenas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e não pode deixar de se unir às vozes que se levantaram nos últimos dias para deplorar a ofensa causada a muitos cristãos e crentes de outras religiões".

O respeito pelos outros é necessário

"Em um evento de prestígio no qual o mundo inteiro se une em torno de valores comuns", continua a declaração, "não deveria haver alusões que ridicularizem as convicções religiosas de muitas pessoas". Em conclusão, a Santa Sé enfatiza que "a liberdade de expressão, que obviamente não está em questão, encontra seu limite no respeito pelos outros".

O Padre Juarez em sua homilia fez esse desabafo:

"A França, a filha mais velha da Igreja cuspiu na cara da mãe. Estou cansado das pessoas falarem mal da Igreja e acharem que isso é bonito e intelectual. Se falam mal de alguma religião as pessoas dizem isso é intolerância, mas, se fala mal da Igreja católica, ah! isso é coisa de intelectual. Estou cansado das pessoas abusarem e debocharem da minha Igreja. E você não aceita mais isso. Porque estou falando? Por causa dada abertura das olimpíadas, sim, sim. O que eu vou falar? Eu vou dizer uma coisa pra vocês e o cristão precisa saber, o Católico precisa saber: primeiro, a França só é a França por causa da Igreja Católica. A França só é a França das catedrais, dos santos, por causa da Igreja Católica. A França tinha uma relação tão estreita com a Santa Sé que ela foi chamada de a 'filha mais velha da Igreja'. A França, a filha mais velha da Igreja cuspiu na cara da mãe". 

"Estou cansado das pessoas falarem mal da Igreja e acharem que isso é intelectual".            

Não é atoa que fazem questão de perseguir, denegrir e fazer chacota contra a Igreja Católica e seus símbolos. Não é atoa que eles sentem grande ódio pelos cristãos de todo mundo, já que a França é um país minúsculo perto do restante do mundo que professa o cristianismo, tendo ainda a Igreja Católica a maior instituição. Perseguiram, tentaram derrotar a Igreja, mas não conseguiram. Há, não só na França, mas, em todo mundo uma corrente satanista por trás disso tudo com o único objetivo de destruir a Fé e a Igreja Católica, não só a Igreja Católica, mas o cristianismo em geral. 

A abertura trouxe essa mensagem. Escarneceram de Jesus, da Santa Ceia, da instituição Eucaristia. Não é por causa do quadro, mas, é por causa daquilo que ele representa. O quadro é uma representação artística, mas, o que fizeram não foi a um quadro, foi ofensa ao que ele representa. E isso é grave, e mostra uma sociedade decaída, que se voltou contra Deus, em nome de uma "liberdade" que não é a liberdade de filhos de Deus que conhecemos onde esta liberdade não pode privar o direito das pessoas, não pode vulgarizar aquilo que é sagrado, não pode de maneira nenhuma ultrapassar de denegrir a Fé das pessoas. A França não é mais católica e muito menos cristã.      

E os cristãos vão ficar calados? Vão aceitar esse tipo de coisa sem exigir dos responsáveis uma retratação. O mundo inteiro ficou estarrecido, mas, poucos se levantaram contra.  

 Fogos, cavaleiro do apocalipse, vilipêndio do quadro da Santa Ceia, cabeça da rainha decapitada... Tudo isso para dizer: “nós somos satanistas!”, “nós não aceitamos Jesus Cristo!”, “Nós não aceitamos e nem respeitamos os cristãos!” Tudo isso porque a “liberdade, igualdade e fraternidade” que eles defendem desde 1789 não é a mesma defendida por Jesus Cristo a mais de 2000 anos e que traz consigo uma responsabilidade de sermos livres, iguais e fraternos dentro de um princípio a Palavra de Deus. Eles não querem isso. O que eles querem é uma liberdade, uma igualdade e uma fraternidade onde o centro não é Cristo, não! Mas, é a libertinagem, a prostituição, a levar a vida sem a presença de Deus.

A famosa frase satanista: “faça de tudo porque tudo é permitido!”.

O povo, os telespectadores, os internautas, param para admirar estupefatos aquela aberração que fizeram. Parece-me hipocrisia da parte de quem vê o incêndio e aplaude de pé, como Nero fez com Roma. É vergonhoso ver tantos cristãos ainda assistirem e darem audiência a esse evento que ofendeu e ofende a Fé Católica e de milhares de protestantes e evangélicos e estes a dizer “é só mais uma olimpíada!”.

Não! Não foi um quadro feito por Leonardo Da Vinci que foi ofendido. Foi a honra de Nosso Senhor Jesus. O quadro em si mesmo é apenas uma obra de arte. Mas, foi o ato. O ato mais sublime do cristianismo, o momento em que Jesus institui a Eucaristia, ato tão sagrado do mistério de Deus que se deu em alimento por nós. É esse ato, é a Eucaristia, é que foi blasfemado.

Note que puseram um quadro com alguém no lugar de Jesus, um drag queen abençoando sei lá o quê. Junto dele seus discípulos. O quadro está sobre o quadro original da ceia de Jesus de Leonardo Da Vinci para significar claramente “nós somos superiores a Jesus!”.

Segundo os organizadores o objetivo não era a ofender os cristãos, nem a Jesus e que a França é livre.

Jolly explicou suas intenções à Associated Press depois da cerimônia. 

“Meu desejo não é ser subversivo, nem zombar, nem escandalizar”, disse Jolly. “Sobretudo, queria enviar uma mensagem de amor, uma mensagem de inclusão e de forma alguma dividir”/COM AP. Não era desejo dele escandalizar, oh! coitadinho, mas colocar um drag queen no lugar de Jesus e seu lado pessoas como se fosse os apóstolos, alguns mostrando até o órgão genital; uma pessoa vestida de Dionísio o deus pagão do vinho e da pu**ria em cima da mesa num prato ornamentado no lugar da Eucaristia. Isso não é ofensa, não é desrespeito e nem blasfêmia.

 


 Mas, se é assim, se a "intenção" não era esse porque um atleta brasileiro foi impedido de usar a imagem do Cristo Redentor em sua plancha de surf?

Se a França é livre porque então uma atleta está sendo punida por manifestar sua fé em público após a apresentação e de ter feito um gesto em agradecimento a Deus? Ou a liberdade é só para eles? 

Vê-se claramente que tiram Deus daquele País, daquele movimento para introduzirem a promiscuidade e o satanismo. E se os atletas cristãos tivessem um pingo de vergonha na cara em nome de Cristo, e por Cristo abandonavam as competições e se retirariam. Porque Jesus mesmo disse: "Aquele que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante do Pai que está nos céus." (Mt10, 32)   

Se a França é livre porque uma atleta muçulmana teve que tirar o véu e usar boné? ... Vejam! que a liberdade Francesa é só para os interesses deles e não é a mesma liberdade que defendemos. Que liberdade é essa que proíbe um atleta de exercer sua fé e coloca um quadro de drag queens ridicularizando a Santa Ceia de Cristo?

 Está claro o escárnio, o vilipêndio, a chacota, a blasfêmia e não foi de forma inocente, mas, premeditada tendo em vista que não foi um objeto isolado, mas, o espetáculo inteiro trouxe a mensagem ocultista. Fica o nosso repúdio e lamentamos que a França que era tão cristã tenha chegado à vergonha onde chegou.

A conferência dos bispos da Igreja Católica Francesa descreveu a passagem como “escárnio” e “zombaria com o Cristianismo”. Disseram ainda lamentar por “todos os cristãos” que foram “feridos pela ofensa e provocação”. Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, classificou a cena como “deboche”.

Ao sr. Presidente Emmanuel Macron e aos organizadores dessa vergonhosa olimpíada o nosso ato de profunda tristeza e repúdio.     

sábado, 27 de julho de 2024

PORQUE BATIZAR AS CRIANÇAS

 

A Igreja Católica batiza crianças por várias razões: 

A prática de batizar as crianças é uma tradição imemorial da Igreja.

Através do batismo, a criança é iniciada na vida cristã e recebe a graça de Deus, que a ajudará a crescer em sua fé e a viver uma vida de amor e serviço a Deus e aos outros.

A Igreja Católica pratica o batismo infantil, uma tradição que remonta ao segundo século. A Igreja Católica entende o batismo como um sacramento que traz consigo diversas coisas, a primeira das quais é a remissão dos pecados, tanto o pecado original como o pecado atual. No caso de bebês e crianças pequenas, apenas o pecado original é considerado, pois são incapazes de pecado atual.

A Igreja Católica ensina que o pecado original é um pecado “contraído” e não “cometido”, um estado, não um ato. A consequência do pecado original é a morte da alma. Por essa razão, a Igreja confere o batismo às crianças.

Além disso, a Igreja Católica vê uma continuidade pactual que Deus fez com Abraão e que se estende para aqueles que creem em Jesus. Portanto, o batismo infantil é visto como uma parte importante dessa aliança".

Ao batizar as crianças, a Igreja Católica está também comprometida com a educação religiosa da criança, ajudando-a a crescer em sua fé e a viver a vida cristã.

👶O batismo é realizado na infância para que a criança seja, o quanto antes ou o mais cedo possível, agregada ao novo povo de Deus, pela graça do sacramento batismal, para que faça parte da vida da Igreja, da Santíssima Trindade, como o filho adotivo, por meio de Deus Pai, na força do Espírito Santo.

Na Igreja Católica, o batismo representa os primeiros dos sete sacramentos e é considerado um rito de passagem. Ao receber tal benção, a criança inicia a sua fé e sua vida cristã, tornando-se um filho de Deus, um discípulo de Cristo, um membro da Igreja e abrindo seu caminho para a salvação.

[O mito - há um costume antigo de dizer que 'deve-se batizar uma criança para ela não morrer pagã'. Ora! Isso é uma inverdade. Porque a palavra "pagão" ou "gentio" designa àqueles que não são judeus e não tem nada a ver com a realidade cristã. Pois,  sendo os pais da criança batizados na Igreja Católica e, portanto, são cristãos católicos não são se aplica o termo "pagão". A criança, filha de pais cristãos deve ser batizada para se tornar filho de Deus, uma pessoa cristã e membro da Igreja de Cristo.]    

Talvez você deve estar se perguntando: “Se a criança é inocente, se ela ainda não tem consciência do pecado, porque a Igreja as batiza?”, “não seria errado?” No Antigo testamento as crianças eram apresentadas no Templo somente...

Bem, as pessoas que pensam assim ou usam desse argumento para dizer que o batismo de crianças é errado não entenderam o que é o Batismo.

As pessoas olham para o Antigo Testamento, Êxodo13, 2; que diz: "Todo primogênito será consagrado ao Senhor". Mas, se esquecem que em Lev17, 12, a criança do sexo masculino devia ser circuncidada no oitavo dia de nascimento. Esse era o sinal da Aliança entre Deus e o povo de Israel.

👉O que marcava a Antiga Aliança entre os Israelitas era a circuncisão. O que marca o povo da Nova Aliança é o Batismo, ambos realizados quando ainda são bebês.

Quem era circuncidado era chamado de judeu e quem não era, como os outros povos, eram chamados de gentios ou pagãos. Por isso, em Mt 28, 17-20, o Senhor Jesus vai mandar batizar todas as pessoas. Jesus não deixa a ordem de batizar apenas os adultos, mas diz “Ide e batizai!”. 

"Ide, pois, ensinai a todas as nações; batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai a observar tudo quanto vos prescrevi."  Veja que o texto diz: "Batizai... Ensinai..."

Os protestantes contestam dizendo que uma criança não pode ser batizada porque ainda não tem entendimento da Palavra. Ora, Jesus manda anunciar o evangelho (aos adultos), mas no final deixa claro que uma pessoa pode sim ser batizada e depois receber a doutrina dos apóstolos; deixando claro que deve-se batizar não importando a idade, sexo, cor, e raça e não há disposições em contrário. Pois, a Palavra de Deus é algo constante. 

Quem fala ou prega que uma criança não pode ser batizada deveria provar o por quê.  Não há nada na Sagrada Escritura, nem na doutrina dos santos padres do início do século que prove que não se pode batizar crianças; pelo contrário, era uma prática comum e aceita desde os primeiros séculos.

Dizem os protestantes: "Ah! mas, a criança não precisa do batismo porque ela não tem pecado. Também dizem Jesus foi apresentado no templo e se batizou adulto". 

Qual é pecado que uma criança tem?

O pecado original. Trazemos de nossos primeiros pais a marca do pecado original. O batismo lava, purifica a alma, retira de nós essa marca e coloca em nós a marca marca de Cristo, nos fazendo santos e eleitos. De criaturas de Deus, para a condição de filhos de Deus.  

Somente Jesus e Maria sua Mãe nasceram sem pecado.

Maria, por uma condição especial do Pai, não pelos seus méritos, mas, pelos méritos de Cristo, porque ela precisava ser limpa do pecado para receber em seu ventre imaculado o Filho de Deus. Jesus, porque é o Filho Deus, portanto, verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, não teve pecado algum. O resto, todos nós, nascemos em pecado. Por isso precisamos do batismo. 

Porque Jesus foi batizado se ele não tinha pecado?

Primeiramente, o batismo que Jesus recebeu dado por João não é o mesmo batismo dado pela Igreja. O batismo de João era um batismo de arrependimento, ou seja, de conversão. João anunciava a chegada do Messias, que o tempo de mudança e da graça  havia chegado e pedia a todos que mudassem de vida. Ele disse: "Eu sou a voz que clama no deserto, aplainai os caminhos do Senhor, endireitai suas veredas!", isto é, João pede mudança de vida, dos corações secos como o deserto, e retidão no caminho é ter foco no caminho do bem. Ele é chamado de o precursor, aquele que prepara o lugar para outro; no caso o Salvador. Dizia: "Esse (Jesus) que virá vos batizará com Espírito Santo e com fogo!" Já anunciando o novo Batismo. O batismo da Igreja não tem nada a ver com o batismo de João. Mas o batismo de João remete ao Batismo da Igreja instituído por Jesus.

A pergunta é: Jesus passou pelo batismo. Jesus precisava de conversão, sendo ele o Filho de Deus nascido perfeito homem e perfeito Deus?

Resposta: Se levarmos em consideração o que dizem os protestantes de que uma criança não pode ser batizada porque não tem pecado, Jesus também não precisava, não  tinha pecado e foi batizado. E porque isto aconteceu? Aconteceu para que se cumprisse a Escritura. Os evangelistas em seus escritos deixa claro quando dizem: "Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura" [...] "Jesus sabendo que sua hora chegou e iria reconciliar todas as coisas" [...] "Isso aconteceu conforme disse o profeta" [...] Ou ainda, "era preciso que isso acontecesse para que se cumprisse a escritura" [...] para mostrar que Jesus era aquele que veio cumprir a vontade do Pai. Por isso Jesus foi batizado. Mas, se levarmos em conta a consideração dos protestantes corremos o risco de negar a divindade do Filho de Deus colocando-o no rol dos demais pecadores. No entanto, à partir daquele momento do batismo, Jesus deixa para trás sua vida normal e começa sua missão na qual ele veio realizar. Termina a missão de João e começa a missão de Jesus. Como João mesmo disse: "É preciso que ele cresça e eu diminua!" - O batismo de Jesus foi um sinal que iniciou sua missão. O batismo da Igreja, que recebemos de Cristo também nos dá uma missão. De sermos, ao mesmo tempo filhos e discípulo de Jesus. Também pelo batismo nos tornamos "novos cristos" participando com Ele no processo da salvação, no anúncio do Evangelho. Pelo batismo passamos a pertencer à Igreja que é o novo povo de Deus na Nova Aliança.    

Entendam!

O batismo é necessário. Ele é uma condição para a salvação. Quem crê e for batizado será salvo, Mc16, 16. Mas, se é preciso crer, como a criança pode receber o batismo se ainda não crê? 

Neste caso o batismo e dado mediante a Fé dos pais e padrinhos, a fé dos filhos é a mesma dos pais, há um interligação entre a fé dos pais e a fé que a criança irá receber. A criança receberá dos pais e padrinhos a Fé da Igreja ao longo de sua vida, essa tarefa cabe aos pais e padrinhos. A primeira Igreja que a criança conhecerá é a Igreja doméstica. É lá, junto de seus pais que ela aprenderá. Por isso é muito importante que os pais e padrinhos sejam pessoas de fé, de exemplo. 

Continuando...

 Jesus veio cumprir toda a Lei. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado» (Constituição Pastoral Gaudium et spes, 22).

"Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno". (Hb4, 15) 

Jesus não tinha pecado, no entanto, para cumprir a Lei passou pelo batismo de João. 

Diz o Evangelho de Mt 3, 13-16 que Jesus foi ao Jordão ter com João Batista. João recusou-se e disse: "sou eu que devo ser batizado por ti e tu vens a mim!" - Mas Jesus respondeu: "Deixa por agora, pois, convém que cumpramos a justiça completa". Então João cedeu e Jesus foi batizado". 

Tendo Jesus sido batizado, cumprido a justiça, naquele momento a Santíssima Trindade se revela o Espírito Santo desce sobre a pessoa do Filho de Deus em forma de uma pomba. O Pai Eterno se manifesta dizendo "Eis o meu Filho muito amado a quem ponho minha afeição!"  [...] E  João Batista vai dizer: "Eu vi e dou  testemunho de que ele é o Filho de Deus" (Jo1, 34).  A Santíssima Trindade que é Pai, Filho e Espírito Santo,  naquele momento se fez presente manifestando o cumprimento da Lei em Jesus. 

A segunda razão pelo qual Jesus é batizado é: para que seja conhecido em toda Israel e saibam que ele é o Filho de Deus. João disse: "eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!" Essa é a missão do Filho de Deus. 

O batismo nos dá uma missão, a missão de sermos filhos de Deus, discípulos de Jesus, membros de uma família, a Igreja, herdeiros do céu. Recebemos um advogado que é o Espírito Santo que nos conduz no caminho rumo a santidade. O batismo tira de nós a condição de pecadores para nós elevar à condição de santidade. 

Continuando...

O batismo de João é prefiguração do Batismo instituído por Jesus. 

Pois, bem. Se levarmos em conta que o batismo de João que era de conversão e apaga pecados, corremos o risco de negar a própria divindade de Cristo. Porque Jesus não precisava ser batizado porque sendo Deus, segunda pessoa da Santíssima Trindade não tem pecado. Mas, o objetivo do batismo de João era em primeiro lugar uma prefiguração do verdadeiro Batismo da Nova Aliança que, não só apaga a mancha do pecado original, mas, devolve à pessoa a condição de filho (adotivo) de Deus, partícipe da Igreja de Cristo. E assim entrando no conhecimento da verdade e crendo (ainda que seja pela fé dos seus pais) nasçam para uma vida nova em Cristo. 

O batismo é um renascimento. "Quem não nascer da água e do Espírito não entrará no Reino dos Céus" - Jo 3, 5-7 - "Pois, o que é da carne, é da carne e o que é do espírito, é do espírito". Disse Nosso Senhor.   

João Batista deixou claro  dizendo: "eu batizo com água, no meio de vós está alguém que não conheceis" [...]  "depois de mim virá um homem que me é superior" [...] " Eu não o conhecia, mas, aquele que me mandou batizar em água disse-me: "Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, é este é quem batiza no Espírito Santo". Jo1, 26,30,33. 

E o Senhor Jesus instituiu o sacramento batismo a partir dos sinais de João, mas, o batismo agora como sacramento que além de perdoar o pecado é o sacramento da iniciação cristã na vida da Igreja. O batismo não apaga todos os (futuros pecados), ele apaga a mancha do pecado original na qual todos nós desde quando nascemos, conforme o Sl51, 5: "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe". 

A própria Sagrada Escritura desmente a tese protestante de que é errado batizar criança porque a criança não tem pecado. Todos nós nascemos pecadores, com a mancha do pecado original herdado de nossos primeiros pais. Jesus sabia que a criança, o bebê, não tem consciência do pecado, e não carrega a acusação, mas, era preciso que houvesse a ação de Deus na vida da pessoa a fim de que fosse tirada essa mancha. 

Quem faz isso é o batismo que pela ação do Espírito Santo, pelo sinal (visível) da graça (que é a água), que o sacerdote derrama, e "lava", retirando a mancha deixada pelo pecado original e pelas palavras "eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", o catecúmeno recebe uma nova identidade, a identidade de Filho de Deus. Retira-se a mancha, a culpa, a sujeira deixada pelo pecado original e dá à pessoa um nova vida com marca a marca de Cristo e uma alma limpa.

Pela unção com o óleo do Crisma recebe-se a força o Espírito Santo. O catecúmeno é levado para receber o batismo com veste branca que é sinal de pureza. Pelo batismo nossa alma está revestida de santidade, simbolizada pelo branco. Estamos lavados do pecado de Adão. 

Perceba meus irmãos que o batismo de Jesus é diferente do batismo de João. Não podemos usar o argumento falso dos protestantes: "Ah! deixa a pessoa crescer para ela entender depois batiza!" Não! Está errado. Quanto mais cedo batizar melhor. Porque o batismo é para qualquer idade.

Em primeiro lugar ele restaura a condição de filhos de Deus perdida por nossos primeiros pais. No caso das crianças, apaga pecado original herdado de Adão e Eva e não os pecados posteriores. No caso dos adolescentes e adultos além de apagar o pecado também apaga os pecados anteriores ao batismo. 

O batismo nos faz membros da Comunidade de Jesus que é a Igreja. Pelo batismo passamos a pertencer a uma só família, a família dos filhos de Deus. Pelo batismo participamos do sacerdócio real de Cristo. Pelo batismo fazemos parte da comunhão dos santos.       

Quanto aos pecados futuros que a pessoa vier a cometer, Jesus deixou ainda o Sacramento da Confissão, também chamado de sacramento do perdão ou reconciliação, que reconcilia-nos com Deus através do arrependimento e da busca do perdão de Deus dado pelo sacerdote em seu nome. Isso não invalida o batismo, uma vez filho de Deus, sempre filho de Deus. O batismo devolve-nos a santidade perdida no Paraíso por nossos primeiros pais; bom seria se conservássemos essa graça até o último dia de nossa vida. 

Nosso Senhor Jesus (Mt 28) mandou ensinar a batizar a todos. Não tem disposições em contrário como defendem os protestantes. Até porque o mesmo Jesus que disse: "ide e batizai", disse também: "das criancinhas é o reino dos Céus!"  - Porque Jesus impediria, ou imporia alguma condição? No entanto, o batismo é para todos. Negar o batismo à criança é impedir-lhes o acesso à salvação e a contemplação definitiva da glória de Deus se acaso vierem a falecer.   

Se na Antiga Aliança a circuncisão era o sinal sagrado do pacto entre Deus e o povo de Israel. Na Nova Aliança o batismo é o sinal entre Deus e sua Igreja. Apaga em nós a mancha do pecado original e coloca em nós o marca do Cordeiro de Deus, que é a Cruz.                

Como referência temos a Didaquê (60-90 d.C.) que é o primeiro catecismo da Igreja: Esta primitiva obra cristã fornece mais detalhes sobre o batismo do que qualquer outra dos séculos I ou II. Ela ordena o jejum para o batizando, o que não seria de esperar que se fosse bebês. Logo aqui, ela traz algumas orientações dizendo que o jejum do batizando não pode ser realizado pelos bebês. O que entendemos com isso a preocupação da Igreja quanto aos bebês que seriam batizados não passariam por esse processo.

São Justino Mártir (100-165 d.C.) Segundo Justino Mártir, “entre nós há muitos homens e mulheres que, tornando-se discípulos de Cristo desde crianças, permanecem incorruptos até os sessenta e setenta anos. E eu me glorio de mostrá-los entre toda a raça dos homens.”

Irineu (130-202 d.C.) “Ele [Jesus] veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade...; ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade.”

É o Espírito Santo que vai ao longo da vida dando luz para que a pessoa se torne um verdadeiro cristão. Para isso que existem os pais e padrinhos ( padrinho não foi feito para dar presente), eles responsáveis diretos pela formação da fé da criança; também as pessoas designadas pela Igreja que ajudam ao longo do tempo nesta formação espiritual. 

👉Atenção! É muito importante que ao escolher os padrinhos da criança, que sejam pessoas de vida digna, que sejam realmente pessoas de fé, responsáveis, que sejam casados na Igreja e estejam dentro das orientações que a Igreja pede que seja, para que o afilhado seja bem amparado e tenha neles a imagem de pessoas de bem. Os padrinhos são os segundos pais da criança que poderão no futuro, se acaso vier a faltar os pais legítimos, assumirem o papel de cuidar do afilhado como se filho de fato o fosse.      

Também engana-se aqueles que pensam que o Batismo é só para apagar pecados. Esta é apenas uma das funções do Batismo. Mas, ele é mais do que isso conforme explica o Catecismo da Igreja. Ele é o sacramento de iniciação e mais do que perdoar os pecados ainda faz da pessoa membro da Igreja e filho adotivo de Deus, participante do sacerdócio comum dos fiéis junto com Cristo.

Em Atos 15, 1-10 encontramos o que chamamos de “primeiro concílio” da Igreja e o assunto foi a circuncisão. Porque alguns judeus queriam que as pessoas que se tornavam cristãs, inclusive os gentios, cumprissem a Lei de Moisés e fossem circuncidados.

Pedro não aceitou. Pelo fato de que na Nova Aliança é o Batismo que torna a pessoa cristã pela graça, e pela ação do Espírito Santo, torna-a filho de Deus e herdeiro do céu. O Batismo ainda é um sacramento é sacramento, que é o sinal visível da graça de Deus. Enquanto a circuncisão marcava a pessoa na carne, por meio de um sinal visível que era a retirada da pene, pele que cobre a glande do pênis (dolorosa por sinal); o Batismo marca a pessoa na alma por meio de um sinal visível que é a água e é indolor. 

Pelo Batismo somos marcados com o dom da santidade, recebemos a foça Espírito Santo para que durante a vida possamos viver esta santidade e depois na eternidade participar desta mesma santidade junto de Deus.  

Diferente do batismo de João, que era apenas para a conversão, o Batismo faz do cristão uma nova criatura que pela ação do Espírito Santo torna a pessoa membro da Igreja, isto é, participante do Corpo Místico de Cristo, apagando a mancha do pecado original que todos nós herdamos de nossos primeiros pais. Conforme o CIC - Catecismo da Igreja Católica nº 1250:

“Por nascerem com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento pelo Batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas e serem transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, para a qual todos os homens são chamados. A gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifestada no Batismo das crianças. A Igreja e os pais assim privariam a criança da graça inestimável de se tornar filho(a) de Deus, se não lhe conferissem o Batismo pouco depois do nascimento”.

A prática de batizar as crianças é uma tradição desde o século II, mas é bem possível que esta prática tenha ocorrido desde o início da pregação apostólicas quando “casas” inteiras recebiam o Batismo. CIC 1252. No início da Igreja, se um chefe de família era batizado, com ele eram também batizados todos seus familiares, incluindo as crianças.  

No Novo Testamento, a circuncisão foi abolida e deu lugar o batismo. O batismo é o sinal da Nova Aliança, mas, devemos observar que se o povo de Israel não podia deixar de circuncidar seus filhos e o faziam desde bebezinhos conforme mandava a lei, pois, a circuncisão era o sinal da Aliança de Deus com seu povo.  Tornava a criança participante desta Aliança e, portanto, herdeiro das promessas de Deus a Israel. 

A Igreja, a qual é nascida da Nova Aliança no Sangue de Cristo conservou esta prática visto que pelo Batismo a criança (e agora meninos e meninas) tornam-se participantes da Nova Aliança, onde a marca não se faz mais na carne, mas, no Espírito. Pelo Batismo através da ação do Espírito Santo o catecúmeno renasce para uma nova vida e pela graça santificante torna-se, filho de Deus, membro da Igreja e herdeiro da graça.

Assim sendo, o Batismo também é um sacramento de fé, e como a criança ainda é imatura, é importante que os pais e padrinhos ajudem-na a viver e conhecer A FÉ que ela receberá no batismo. Assim como no AT, depois da circuncisão os pais tinham o dever de ensinar às crianças a Lei de Moisés, de geração em geração, assim também, na Nova Aliança os pais devem ensinar seus filhos desde pequenos a FÉ da Igreja. Cada pai, cada mãe é um missionário dentro de seus lares; são os primeiros evangelizadores dos filhos. 

O Senhor mesmo afirma que o Batismo é necessário para a salvação. Ele ordenou seus discípulos a pregar o Evangelho e batizar. A Igreja não conhece outro meio senão o Batismo, por isso, ela cuida em não negligenciar a missão que recebeu de fazer “renascer da água e do espírito” todos quantos queiram, pois, a Salvação está vinculada ao Sacramento do Batismo. De modo que pelo Batismo se concede a remissão dos pecados, tanto o pecado original, como os pecados pessoais. Com efeito, regenerados nem o pecado de Adão, nem os pecados pessoais, nem as sequelas do pecado, das quais a mais grave é a separação de Deus. (CIC 1263)

O Batismo também faz da pessoa uma nova criatura, filho adotivo de Deus e participante da natureza divina. Torna-se Templo do Espírito Santo. Onde a Santíssima Trindade dá ao batizado a graça da justificação, de crer em Deus e amá-lo por meio das virtudes teologais. Concede a ele a graça de viver e agir segundo mesmo Espírito, por meio de seus dons.

O Batismo constitui o fundamento da comunhão entre os cristãos. O vínculo sacramental da unidade dos cristãos. Justificados pelo Batismo são incorporados ao Sacerdócio de Cristo.

O Batismo ainda é um sinal espiritual indelével que marca os eleitos passam a pertencer a Cristo. Dado uma vez por todas não pode ser reiterado.

Portanto, meus irmãos, tem muita gente que não entende que esse grandioso Sacramento, e cujo, nos faz filhos de Deus não pode estar atrelado a disputa de idade. Tanto adultos, como crianças devem ser batizados e a Igreja Católica não pode negar esse direito daqueles que queiram ser batizados.

Se Jesus não deixou nenhuma regra e só mandou batizar porque certas pessoas ainda insistem em dizer que isto é errado?

Ah! Mas, poderia alguém argumentar: “Não se pode batizar as crianças porque é preciso que a pessoa conheça a Palavra e aceite Jesus e a criança não tem consciência ainda...” Sim é verdade. Mas, a primeira graça que o batizando recebe é a fé, a fé que é incrustrada na alma do batizando. E depois, lembremos das crianças circuncidadas. Elas também não tinham consciência do que estavam recebendo, mas, recebiam a doutrina de seus pais, aos quais tinham a missão de educá-las na lei de Moisés. Uma vez circuncisas passavam a frequentar a comunidade e a aprender a Torah, a Lei Deus e a ela obedecer e a Ele servir segundo a Lei.

Atos 16, 31-33 – Paulo e Silas batizaram o carcereiro todos de sua casa. Ora, com a palavra “todos” podemos entender que numa família judia, onde certamente havia velhos, jovens e também crianças, todos receberam o batismo. “...E  imediatamente foi batizado, não só ele, mas, todos de sua  casa”...(v.33)   

Então quando a criança recebe o Batismo ela recebe este sinal indelével que a faz filha de Deus e membro da Igreja. É incorporada à Igreja, (o povo de Deus), junto de seus pais e padrinhos, ela desde cedo vai aprender sobre a Palavra e a doutrina e vai amadurecendo sua Fé.

Portanto, meus amigos, o católico que negar o batismo a seu filho está ofendendo gravemente a Nosso Senhor. Porque esse é o maior presente que os pais podem dar aos seus filhos. Disse Jesus: "Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais, porque delas é o Reino dos Céus!"  Mt 9, 14.         

 AOS CATECÚMENOS

No batismo, somos iluminados pela graça divina, ele devolve à imagem do Deus verdadeiro que através de seu Filho Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos deixou o seu exemplo. O Batismo nos devolve a dignidade de filhos de Deus. Portanto, vivam como filhos de Deus espelhando-se nos bons exemplos deixados pelos santos e pratiquem a fé, a esperança e a caridade. Sobretudo, tentando aproximar-se o mais possível da figura de Cristo.
Pela unção com o óleo Santo recebeste os dons do Espírito Santo e tornaste-te igual ao homem que o teu corpo é uma estrutura viva na qual o Espírito Santo de Deus habita
O Senhor oferece-se a todos os crentes como habitante do seu corpo puro e sangue santo.
Você como é pedra viva no único corpo de Cristo que é a igreja. Não despreze nem a Igreja, nem a sua doutrina, pois, a Igreja é como a arca de Noé que nos salva do dilúvio. Ela como mãe cuida para que seus filhos vivam de acordo com a Palavra de Deus.
O Batismo dá à pessoa os privilégios da salvação, do perdão e do convite à santidade e à piedade.
Jesus te comprou com seu sangue precioso, um preço muito alto ele pagou por você. Não despreze a salvação que ele conquistou para ti.

Gostaria de lhe dar as seguintes conselhos como de um pai para seu filho, portanto, não reduza seu valor do batismo dignidade misturando-se com quem não merece um desejo de palavras ou luxúria mortal.
Cuide da sua aparência para ser simples, elegante e educado, principalmente na rua e trabalho para ser respeitado por todos.
Não discuta ou fale sobre assuntos banais, mesmo com mulheres estranhas, e não as elogie, e lembre-se da filha de quem você é, coloque a cruz de Deus diante dos seus olhos.
Não use nada que mostre você indecentemente que reduz a sua feminilidade e dignidade.
Existem muitos programas de foto reprodução e você vai se arrepender um dia quando ver essas fotos o que forem reproduzidas de forma vergonhosa. Não escandalize o templo santo de Deus que é seu corpo.
O Senhor da Glória vos diz como a todos os crentes:
Deixa a tua luz de Cristo brilhar de tal forma que as pessoas vejam as tuas boas ações e glorifiquem o teu Pai que está nos céus.
Olhe atentamente e atentamente para ande na rua; cuidado com e o que veste e com quem fala. Da boca do cristão só deve sair palavras santas.
Todos ao seu redor querem a sua satisfação e até um copo de água da sua mão é considerado uma grande coisa. Preste atenção em você e não fique à deriva por trás disso ou de quem está longe de você.
As igrejas estão abertas e os pais presentes. Não saia da igreja, participe da santa missa e das orações. Seja uma pessoa de oração. Não busque esperanças vãs nas coisas do mundo.
Não deixe de ler a palavra de Deus que ilumina a sua vida e ilumine as pessoas ao seu redor com esta mesma luz.
Todo batizado se torna discípulo de Jesus, torna-se também um missionário e herdeiro do céu, a pátria definitiva. Transmita a fé que recebestes e defenda-a como um bom soldado defende sua pátria. Erga a bandeira da paz, mas lute em defesa de sua fé. Seja pessoa de coragem como outrora foram os apóstolos e todos os santos. Seja zeloso com as coisas espirituais para não cair nas garras do tentador.

Peço a todos os filhos e filhas da Igreja que uma vez batizados, honrem a graça que ora em diante a Santíssima Trindade lhes dá, e desejo que todos meditem profundamente nessas palavras vindas do coração para todos e com medo vivam desta nova vida e o senhor cuidará de todos com a sua graça. Amém.      

 

sexta-feira, 26 de julho de 2024

JUSTIÇA DE SÃO PAULO EXTINGUE O PROCESSO CONTRA OS ARAUTOS DO EVANGELHO

 


Nesta terça-feira, 23 de julho de 2024, Justiça de São Paulo extinguiu a ação civil pública movida pela Defensoria Pública do Estado em desfavor do Instituto Educacional Arautos do Evangelho e Associação Privada Internacional de Fiéis de Direito Pontifício Arautos do Evangelho.

 

       A decisão foi proferida pela juíza Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, da Vara da Infância e Juventude do Foro Central Cível de São Paulo, acolheu a preliminar de ilegitimidade ativa da Defensoria Pública para o caso. Como resultado, a magistrada extinguiu o processo por completo.

A ação foi proposta no ano 2022, na qual acusava as Instituições de violar os direitos de crianças e adolescentes em seus colégios e casas de hospedagem.

As alegações incluíam privação do convívio familiar, isolamento, padronização e despersonalização dos estudantes.

A magistrada, Dra. Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, da Vara da Infância e Juventude do Foro Central Cível de São Paulo, acolheu a preliminar de ilegitimidade ativa da Defensoria Pública e pôs fim ao processo.

O caso ganhou grande repercussão midiática à época muito negativa contra os Arautos, inclusive pela TV Globo expôs negativamente a instituição católica. E desde então não teve o caráter de se retratar perante os Arautos do Evangelho e à todo povo católico.  

Ao longo do processo, ficou demonstrado que não havia materialidade para o caso. A defesa sempre sustentou que se tratava de ilações orquestradas por pessoas desafetas da instituição.

A juíza reconheceu que os documentos apresentados afastaram “a suposta condição de necessitados dos alunos da instituição e respectivas famílias”, desautorizando, portanto, a atuação da Defensoria Pública no caso.

Ficou comprovado que todas as famílias dos alunos se fizeram representar nos autos por associação, constituindo reconhecida banca de advocacia. Além disso, os pais demonstraram estar cientes das práticas da instituição, de acordo com a lei, bem como a sua capacidade de atuar em defesa dos próprios interesses.

O  processo judicial permitiu o esclarecimento dos fatos e o restabelecimento da verdade.

O QUE É O NATAL? QUANDO SURGIU A COMEMORAÇÃO DO NATAL? ENTENDA O QUE É E PORQUE NÃO PODEMOS FICAR NO EXTERNISMO NATALINO.

            O Natal é uma festa muito bonita que celebramos todo ano no dia 25 de dezembro.             Em 25 de dezembro de 336, em R...