domingo, 22 de junho de 2014

DISCÍPULOS DA CARIDADE - Os jovens no coração da Igreja

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Na visita que Sua Santidade o Papa, Francisco I fez ao Brasil, por ocasião da 28ª. Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013; Onde ele enfatizou que a vida de todo cristão deve espelhar-se no Capítulo XXV de São Mateus.
 Sua Santidade o papa, sendo um sacerdote jesuíta, antes de tudo,  compreendendo a forma de ser de seu grande inspirador São Francisco de Assis, espalha por aonde vai o sentido de viver a caridade.
 Caridade que não consiste em ter pena das pessoas simplesmente, mas consiste em ajudar o irmão a levantar de suas quedas; quedas que são provocadas por diversas situações da vida as quais não nos compete julgá-las, nem conduzir o irmão a uma situação de morte seja ela: física ou espiritual.
A nossa maneira de agir deve ser a mesma maneira de Cristo ao qual se fez nosso Pastor, Salvador e Guia.
 Amar sim com o amor de Jesus que no extremo da Cruz  entregou-se a fim de que todos que n’Ele crer tenha a vida eterna.
Mas acreditar em Jesus consiste também: estabelecer laços de amizade com Deus e com os irmãos; por isso o nosso amor também deve ser de compromisso assumindo com nosso modo de viver; que deve ser o mesmo de Jesus.
 Então ao mesmo tempo nos tornamos discípulos de Jesus, estando com Ele em missão, mas, ao mesmo tempo, tornando-nos apóstolos da caridade e a exemplo de São Francisco de Assis que ao longo da história pode compreender que era preciso não apenas reerguer uma igreja, a casa de tijolos e de pedras, mas, sobretudo, restaurar em o ser humano com respeito e devolvendo-lhe a dignidade colocando-o em harmonia consigo mesmo e com a natureza fazendo-o entender que: no conjunto natural todos somos criaturas amadas por Deus não importa a cor, raça ou religião e que todos pertencemos a uma só família: a família dos filhos de Deus.

O Santo Padre Francisco I quer que a Igreja Católica, e, não só ela, mas todos os que creem em Jesus Cristo sejam antes de tudo portadores da Fé e da Caridade, porque esta é a verdadeira face do Evangelho, e esta deve ser a verdadeira face da Igreja. Que as pessoas ao olharem para  Igreja de Jesus cristo sintam-se abraçados e confortados por ela, pois, ela é mãe e mestra.
Não só devemos anunciar Jesus com palavras, mas, com gestos concretos que indicam que somos de Jesus e que queremos levar as pessoas pra Jesus. Só assim somos amigos de Jesus se nós amarmos uns aos outros com a mesma consistência que Jesus amou. (Jo15, 12.14)
 O amor de Jesus é aberto a todos sem exceção; ele é incondicional, isto significa que Deus não nos impõe condições, (cor, raça, religião, aspecto físico, posição social, etc.) para nos amar.
Assim não podemos também abrir exceções na hora de amar e servir porque se fosse assim a salvação não chegaria a todos e apenas a uma minoria, o entanto, Jesus quer que todos se salvem, não só os homens, mas toda natureza em si, pois, tudo que Deus criou faz parte da obra Redentora de Jesus.
Mas voltando ao Capítulo XXV de São Mateus encontramos a chave que nos leva a uma profunda reflexão do que precisamos para agir como verdadeiros missionários. Já nos primeiros capítulos encontramos o chamado de Jesus ao jovem Levi o cobrador de impostos, que se tornou Mateus; vendo que o Mestre lhe convidara a um trabalho diferente muito mais frutuoso que era tornar-se Apóstolo e evangelizador. Jesus faz um convite irrecusável: “Vem e segue-me!”
 Jesus vê em cada um dos seus cada qual com um carisma diferente, mas, com um só ardor missionário de servi-lo e segui-lo onde importa que agora tudo que fizerem será para o Reino de Deus. Eis uma nova filosofia de vida: o Amor presente na vida de Jesus e refletido naqueles que o seguem. Chama Simão o Cefas (pedra), Tiago e o jovenzinho João (o evangelista); que se tornou muito amado por Jesus porque sendo jovem, e muito jovem pôs-se a seguir o Mestre até os pés da Cruz.  
A parábola das Dez Virgenspara compreender este texto é necessário entrar na história e lembrar alguns costumes do judaísmo: os casamentos dos judeus não são como os nossos, a cerimônia se dá ao longo de uma semana de preparação; a noiva é prometida em casamento ao noivo desde cedo, e permanece virgem até o dia das núpcias. O noivo prepara a casa para a noiva e esta aguarda na casa de seu pai, e só conhece Seu lar quando se casa. Na semana em que acontece o casamento existem vários preparativos e no dia do casamento, já bem tarde o noivo sai ao encontro da noiva para buscá-la e levá-la para sua casa; enquanto dez moças virgens, convidadas pelo noivo e estas, esperam do lado de fora da casa com as lâmpadas acesas, estas se mantêm sempre vigilantes a espera do noivo. São elas que anunciam a chegada do noivo e iluminando o cortejo entram e ali junto com o casal, então acontece a festa de casamento e depois as núpcias. Qual o sinal para entrarem na festa? O sinal é lâmpada acesa que: se estiver apagada significa que não são convidadas, portanto, não entram na festa de casamento. Mesmo que insistam não vão ser reconhecidas como convidadas.  
          
Logo de início, em Mt 25, 1-13VIGILÂNCIA SEMPRE, ou seja, há que se ter uma vigilância constante sobre o Reino de Deus, aqui, Jesus quer dizer que se nós não estivermos atentos à nossa missão corremos o risco de ficar de fora da festa do Reino.
E aí podemos cair no ritmo corriqueiro do dia a dia e esquecer-se de estarmos atentos a diversas situações que nos impedem de aproximar da graça santificante. É preciso reservar o “óleo de nossas lâmpadas” para que ela não se apague. Ou seja, manter a fé em Jesus não esmorecer na fé. Como manter a lâmpada da fé acesa? A) Primeiro: com a leitura e meditação da Sagrada Escritura. B) Pondo em prática o que o Espírito Santo lhe inspirou através desta leitura orada e meditada. C) Mantendo a luz Dessa Palavra sempre acesa em nosso coração.  Estar vigilantes quanto a chegada de Jesus a qualquer instante, pois não sabemos qual dia e qual a hora em que Deus nos pedirá conta de nossa vida.
Então logo em seguida em Mt 25, 14 – 46. Duas situações importantes: Na primeira parte encontramos: a “parábola dos talentos”; estes talentos aos quais Jesus fala, significa o muito ou o pouco que fazemos em prol do Reino de Deus.
 Como assim? – Deus não nos criou insuficientes incapazes mas, nos deu aptidões para exercer cada qual seu ministério de discípulos, cada qual a sua maneira diferente mas com um único objetivo: a construção do reino de Jesus no mundo através do serviço aos irmãos buscando trazer todos a Ele atraídos pelo seu amor. Por isso, Deus plantou em nós seus dons e carismas, aos quais, podemos de diversas maneiras converter as pessoas e ensiná-las a viver de maneira certa esse amor a Deus. Mas Jesus alerta quanto à preguiça de quem acha que Jesus não vai voltar outra vez para pedir contas. Assim ou pegamos os talentos e fazemos render frutos para o reino de Deus ou então enterramos com medo de arriscar e achamos que não vale apena porque não temos capacidade... Ou porque Deus tem nos dado muito pouco e esse pouco não vale apena.
 Mas, justamente esse pouco que você tem, essa limitação de alguma forma é o que interessa pra Deus. Mas as virgens prudentes puderam entrar com o noivo porque estavam preparadas, este noivo é Jesus e a noiva sua Igreja. O que Jesus quer nos ensinar é que O Reino de Deus é uma grande festa de casamento, Jesus é esse noivo esperado pra chegar a qualquer momento, sua noiva é a Igreja, e assim como as virgens prudentes devemos manter sempre acesas nossas lâmpadas, isto é manter viva a chama da fé. O óleo que mantém viva esta chama é a Palavra de Deus que nos abastece.
Manter a chama acesa de nossas lâmpadas é agir com coerência e discernimento, estar preparados para celebrar as núpcias do Cordeiro, conforme nos diz o Apocalipse. Enquanto isso prepare a festa desse grandioso dia, o dia em que virá o Senhor Jesus glorioso para reconduzir a história e instalar seu reino de amor e justiça a quem achar preparado e digno de entrar em suas núpcias.
 Manter acesa a chama das nossas lâmpadas e compromissar-se com os valores evangélicos aos quais somos chamados enquanto discípulos de Jesus a realizar. Isto é, Jesus quer que ponhamos em prática o amor, a justiça e a caridade como gesto de fé e gratidão por tudo que ele nos fez. Isto se vê claramente na vida dos santos aos quais mantiveram a chama de suas lâmpadas acesas, (a fé), e adotaram o mesmo jeito de Jesus em viver o amor, a esperança e a caridade, ponto central da vida cristã de onde parte todo o Mandamento de Jesus. Por isso Francisco de Assis se tornou um grande exemplo na vida de sua Santidade o Papa que também assim quis se chamar e passa aos jovens o exemplo da cópia fiel de alguém que dedicou toda a vida ao serviço dos irmãos de forma simples e humilde mas, cheia de bondade e amor transmitindo o rosto sofrido de Cristo aos mais pobres e necessitados. E com eles, sofrendo com eles a mesma dor, São Francisco mostra que Jesus é aquele que veio para salvar os pecadores e resgatar a dignidade humana com sua Cruz.
A segunda parte do Capítulo XXV de Mateus é justamente onde Jesus mostra que nada é superior ao Amor e que e quisermos fazer parte do seu Reino, nosso discipulado deve ser de caridade. Discípulos da Caridade, amar e servir e aos irmãos, assim como Ele se compadeceu dos pobres e sofredores e também sofreu com eles a dor da exclusão e da morte.
Todo cristão é chamado a praticar a caridade; Jesus é claro ao insistir que só entra no seu Reino aquele que Amar e servir como Ele amou e serviu. Jesus está na pessoa do próximo não importa ele quem seja. E quer que vamos lá onde está o necessitado, esteja: nu, doente, preso, com fome... Ali está Jesus padecente presente na pessoa do pobre, do indigente, do desempregado, enfim ... é Jesus que sofre conosco na pessoa de cada um os diversos calvários da vida. E cabe a cada um oferecer a mão e ajudá-lo a levantar. Olhando para o necessitado não vemos a pessoa simplesmente, mas vemos o rosto sofrido de Jesus que pede ajuda sempre. Esta é a missão, é a missão da Igreja Jovem como disse o santo Padre Francisco I: espera que os jovens reergam a Igreja de Jesus, isto é, que partem e vão ao encontro das pessoas que desacreditadas estão longe de Cristo. Esta Igreja que não pode nem deve ficar parada na história, mas sempre servindo. Sua Santidade o papa, representante de Jesus e sucessor de Pedro; quer que a Igreja de Cristo desperte para uma nova vida, que ela saia do comodismo e vá à luta, vá pescar almas, vá cumprir o mandado missionário de Mt28: “Ide e fazei discípulos meus em todas as nações!”
Todos nós somos convidados para a festa de Jesus, cabe a nós estarmos preparados para ela de modo a manter sempre viva a chama da fé para que possamos participar do banquete das núpcias do Cordeiro.
Cabe a cada um de nós empenharmos sempre para levar o Evangelho a todos de maneira que Jesus chegue a todos. E cada um ao seu modo particular é bem-vindo a festa do Reino. Os jovens têm esse desafio como missionários de buscar viver e praticar a caridade, de ir além fronteiras levando a todos a mensagem de Cristo e buscando frutos que são de vida eterna. A Igreja é jovem, ela continua jovem a espera de seus filhos.
A mensagem de sua Santidade aos Jovens do mundo é que transformem o mundo espalhando a Boa-Nova de Jesus, sobretudo na prática da caridade, respeitando e ajudando os mais necessitados, sobretudo os idosos e as crianças proporcionando-lhes o direito a vida com dignidade. “É preciso saber ouvir os idosos e o que eles têm a dizer!” disse sua Santidade aos jovens na JMJ no Rio de Janeiro. Sim caridade ao saber ouvir, caridade ao saber falar de Jesus as pessoas. Passamos a vida toda forçando um Deus de religiões e filosofias das mais variadas, as vezes não passamos a imagem de um Deus amoroso que quer salvar a todos sem distinção. Como desafio Jesus quer que amemos em primeiro lugar os que não têm mais razões de viver, por este ou aquele motivo ou porque ainda não experimentaram este amor seja pela Palavra anunciada ou por um simples gesto de amor. Às vezes basta um simples gesto de amor para que as pessoas creiam que aquele que é discípulo de Jesus é diferente. Nem sempre pregar com a boca é importante, mas é preciso transformar em gestos concretos nossas atitudes cristãs. Este é o ponto central da vida e da moral cristã: gestos, atitudes que levam ao convencimento de que somos de Jesus.
Por outro lado o cristão não pode fugir da Cruz, é na Cruz de Jesus que está todo o sinal da fé que recebemos e por ela e nela que somos salvos a partir da entrega total do Filho de Deus. Não há Jesus sem cruz e não há cruz sem Jesus. Nossa tentação é achar que tudo se tornará mais fácil se abandonarmos a cruz do dia a dia, mas Jesus é bem claro que aquele que quer segui-lo deve carregar sua cruz, isto é: o cristão não está vacinado contra as dificuldades, não está livre do calvário e dos problemas da vida. Mas onde há “calvário” também há ressurreição, por isso, o centro da vida cristã está na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É este sacrifício santo e imaculado que une e santifica a Igreja.
Diante de tantas filosofias que pregam um Jesus milagreiro, ou que resolve qualquer problema tiramos de nós a responsabilidade de seres humanos que temos de caminhar e lutar por um mundo melhor. Jesus não deseja nem quer encurtar o tamanho de nossas cruzes, apenas quer que aprendamos a carregá-las da melhor forma possível.
Fico preocupado com certas denominações cristãs que quer que Deus resolva todos os problemas das pessoas anunciando mais milagres como “tapa-buracos” na vida onde tudo se resolve por uma determinação qualquer como se Deus fosse obrigado a tirar-nos de nossa incompetência em não querer passar pelo sofrimento como Ele passou. Isso é preocupante. O cristão não pode e não deve seguir um Cristo sem Cruz, porque foi Jesus quem ensinou como devemos carregá-la. Se não carregarmos a nossa cruz, se não aprendermos a cair e levantar com o peso delas como ajudar nossos irmãos a suportar o peso de suas cruzes? (...) e aí entra a maneira mais fácil, buscar milagres em tudo fica mais fácil empurrar para Deus aquilo que não podemos resolver por ora.
Por isso sua Santidade o Papa, Francisco nessa JMJ / 2013 ao exortar os fiéis, sobretudo os jovens que não fujam da Cruz, mas pelo contrário, aprendam a carregar e ajudem-se uns aos outros a carregá-la com dignidade.
TESTEMUNHO – lembremos no início da Igreja em Atos dos Apóstolos, que os Apóstolos convertiam as pessoas pelo testemunho. A Palavra de Deus proclamada através do testemunho dos cristãos. Ali Pedro e os Apóstolos proclamavam a Palavra dando exemplos de vida. Não importa se presos, se livres em tudo davam graças a Deus e testemunhavam sua fé em Jesus, muitos ao extremo até com a própria vida. Todos eles tinham em Jesus a coragem de anunciar com testemunho vivo sua fé. E é por isso que conseguiam converter muitas pessoas. Lembremos aqui do jovem Estevão que mesmo diante da morte testemunhou Jesus entregando a sua vida por causa do Evangelho. E foi este testemunho forte, foi esse “calvário” real de Estevão que provocou uma reação em seu perseguidor Saulo de Tarso: quando o Senhor Jesus chamou Saulo para o ministério ele já estava movido pelo exemplo de Estevão. E assim tantos outros. O que fazia a diferença entre os Apóstolos e os cristãos era a prática da caridade e a fortaleza dada por Jesus através do Espírito Santo. Assim partiam o pão, isto é, celebravam a Eucaristia e ajudavam-se uns aos outros os que possuíam mais doavam seus bens em favor dos necessitados de modo que entre os cristãos não haviam necessitados. (At2) A caridade é gesto de amor. Amor este que parte da Cruz de Jesus em ver ali a pessoa do Cristo padecente.
Assim ao longo da História da Igreja vemos tantos testemunhos de que a Igreja deve optar pelo amor e serviço aos pobres.
Deus não quer que apenas compromissados em tirar as pessoas do pecado, não só do pecado, mas da situação de miséria física e espiritual sem arrogância, mas com um profundo respeito pela pessoa humana.
Por isso a imagem de Mateus em um julgamento final se dá na Lei da Caridade e do amor. Cabe a nós mudar a humanidade levar ela para Jesus não só com palavras, mas, sobretudo, deixando imperar a lei do amor, ajudando e suportando uns aos outros, mas sem abandonar a cruz.
A cruz de Jesus é importante é ela que aponta para o Leste, o Oeste, o Norte e o Sul que Jesus veio para nos salvar. Por isso carregar uma cruz no peito não é símbolo de ostentação, mas é lembrar que se no peito tem uma cruz muito mais o jovem deve carregar no peito as palavras do Mestre Jesus que disse: “Ide e Evangelizai!”
SERVIR A DEUS E AOS IRMÃOS – aquele que quer ser o maior de todos seja o menor de todos, isto é não usar das capacidades e dos dons que Deus lhes deu para imperar o orgulho e o individualismo. A Igreja é a Comunidade de Jesus. Esta comunidade não deve fazer tudo sozinha, mas deve dar oportunidades.
É pelas oportunidades que surgem novas idéias e a Igreja cresce espiritualmente. Pondo-se a serviço dos irmãos também nos comprometemos em combater todas as formas de injustiças que promovem à fome, a miséria, a exclusão social, os preconceitos...
Servir, Jesus veio para servir, seu gesto maior foi lavar os pés de seus Apóstolos, “eu não vim para ser servido!” disse Jesus.
 A Igreja acompanha os passos de Jesus que se tornou servo dos servos de Deus. Jesus não buscava glória e recompensas, mas fazia o amor ressoar pelo gesto de humildade, se fez pequeno, embora fosse grande, se fez pobre como muitos de sua gente. Jesus se aproximou de seu povo eleito com simplicidade e fez questão de provar com atitudes de que veio para cumprir a vontade do Pai. Por isso se humilhou para a Glória de Deus. O amor, a simplicidade, a caridade, o respeito pelo próximo supera qualquer arrogância e destrói qualquer poder opressor. O poder de Jesus está no amor e no serviço, e assim deve ser a tarefa de cada um.
Ser missionário nos tempos de hoje em pleno século XXI exige de nós os mesmos desafios. Mesmo com toda ajuda que o progresso nos dá, mesmo com as facilidades de nada adianta se não somos servidores do Reino. É por isso que a Palavra de Deus passa os séculos e se atualiza porque podemos mudar as técnicas, mas nossa forma de amar e servir deve ser a mesma, isto é, Jesus quer fazer-se presente no nosso meio de várias formas, ele quer que aprendamos a ser responsáveis e que sirvamos uns aos outros da mesma maneira, com amor e respeito.
Eis o desafio de cada jovem a partir dessa JMJ – 2013, quais os meios que devemos usar para fazer chegar a Palavra de Deus a todos? Quais os desafios a enfrentar? Quais as cruzes que devemos tomar adiante?... Quais os calvários? ...
Resta-nos praticar sempre o amor e a justiça, pois Deus agirá também com justiça conosco, não podemos ficar parados diante das diversas situações de morte que levam nossos irmãos a morrerem na fé.
E anunciar Jesus também e um desafio nesse mundo tão dilacerado pelas discórdias, o Jovem é semeador de uma nova esperança. Cabe ao jovem plantar a semente da paz e do amor para combater a cultura de morte que existe no mundo. É preciso já! por a caminho calçar as sandálias e tomar o rumo a uma Nova Evangelização onde não é necessário apenas mudar a história mas o coração humano, para que crendo em no evangelho   definitivamente chegam à única verdade que é Jesus Cristo.
 O QUE ESPERA SUA SANTIDADE FRACISCO I, COM ESTA 28ª. JORNADA MUNIDIAL DA JUVENTUDE REALIZADA NO BRASIL?

O Papa Francisco espera dos jovens um novo ardor missionário, uma Igreja mais renovada e compromissada com os valores evangélicos, sobretudo a atenção aos pobres e os necessitados de ajuda tanto, física como espiritual. Em um determinado momento de sua pregação disse: “Sejam revolucionários!” quando se referia a temas como a castidade e ao casamento, afirma Francisco I que o casamento não está fora de moda, mas, o maior problema que acontece hoje é a falta de compromisso, as pessoas têm medo de abraçar um compromisso para a vida toda...
Usando de uma grande ternura o santo padre pede à juventude que abracem os valores espalhem a paz e a caridade por onde forem. E SOBRETUDO ESPALHEM A FÉ. E não é qualquer Fé, é a fé que receberam da Igreja pelo batismo.
“A Igreja é jovem!” (...) “Ela quer e precisa ouvir os jovens”. Disse o santo padre.
Quanto à missão ele reafirma que: “A Igreja não deve ficar só nos documentos, mas, deve ir ao encontro de todos como uma mãe que quer abraçar seus filhos e não apenas comunicar através de cartas. Mas como mãe deve sempre cuidar dos filhos”.
Quanto ao Clero e aos bispos católicos ele disse que os religiosos devem se desapegar dos valores econômicos e pensar mais na caridade. E que estejam abertos as mudanças e não fiquem presos às coisas antigas, mas, se abram também aos novos tempos. Que estejam abertos ao diálogo e saibam escutar os jovens e as novas idéias, que renovem a Igreja. O santo padre cita o Documento de Aparecida com suas diretrizes pastorais como orientação para os povos latino-americanos.  
 Com o espírito missionário de Jesus cujo se manteve pobre e desapegado dos bens materiais, mas que se preocupem mais com a evangelização e a salvação de todos.
E esta é a face da Igreja que espera o santo padre: renovar a Igreja; e ela deve transparecer a mesma face de Jesus Cristo, e cujo caminhou com seu povo, compadecendo-se dos pobres e sofredores.
Os pontos positivos desta 28ª. JMJ são muitos, ressaltando que o Sumo Pontífice espera que a Igreja, sobretudo, que os jovens cresçam e ajudem a Igreja com seus valores. E para finalizar o santo padre Francisco I, disse que necessita que os jovens protestem que não fiquem calados e que a Igreja precisa ouvi-los. “Um jovem calado, que não protesta não me agrada!” disse o papa em sua última entrevista à TV Globo.
Também o santo Padre, afirma que é necessário estabelecer laços de comunhão com as outras religiões, sejam elas cristãs ou não a fim de que se estabeleça a paz mundial e o bem comum de todos. Deus quer a comunhão entre todos que todos se sintam amados e respeitados cada qual em sua crença religiosa, mas, que se esforcem para construção de um mundo novo e de uma sociedade melhor.

Que a partir dessas palavras do papa Francisco I, todos os fiéis e não só apenas os jovens, mas toda Constituição de fiéis possam reavaliar os princípios e a moral cristã. Sobretudo a da caridade fraternal, fazendo cumprir o mandamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!” (Jo15, 12.17) – Somente o amor faz com que os cristãos sejam diferentes, é pelo amor que seremos julgados e é pelo amor que somos reconhecidos como verdadeiros discípulos de Jesus.

MARIA NA CAMINHADA DA IGREJA – “Maria é a maior entre todos os santos!” – disse Francisco I, porque ela se torna exemplo sendo a primeira que carregou Jesus em seu ventre, ela é discípula do silêncio, mas educa e caminha com a Igreja. Ela como Mãe caminha conosco e nos aponta sempre ao seu filho. Em cada lugar de maneira especial, com seus vários títulos, Maria é modelo de virtude. Ela é a estrela da evangelização, seu SIM generoso a Deus, ela trouxe a salvação tornando-se a Cor-redentora de toda humanidade.
 O nosso SIM missionário a Jesus deve ser o mesmo SIM de Maria a fim de que agora, levando-O com a sua palavra, cheguem todos ao conhecimento da verdade que é Cristo.
 Ela é exemplo de discípula porque foi fiel ao projeto de salvação permanecendo firme até a Cruz, e, no início da Igreja ela estava lá no Cenáculo em Pentecostes e junto dos Apóstolos e recebeu também a Unção do Espírito Santo, agora não apenas como Mãe, mas, como discípula fazendo-se parte da Igreja de Jesus que ali, em Pentecostes se iniciava.
 Maria é exemplo quando junto de seu povo ora e intercede por nós no Céu junto do Pai.
Maria é exemplo quando buscamos viver uma vida eucarística isto é, de comunhão com Jesus presente na Igreja por meio do Sacramento da Eucaristia.
Ela que carregou Jesus em seu ventre foi o primeiro sacrário vivo e imaculado quer que agora O guardemos sacramentalmente em todas as Missas e que O levemos a todos. Assim como fez um dia estando grávida e O levou até Isabel, sua prima distante.
Por isso, Maria caminha conosco na missão junto com seu Filho Jesus; ela esta junto dos seus novos discípulos e sempre se faz presente na tarefa missionária.
 E como Mãe e discípula ajuda-nos a levar a mensagem do Evangelho, sobretudo, o Evangelho vivido e partilhado como exemplo na vida de cada um.






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