O QUE SÃO OS SACRAMENTOS?
Sacramento são sinais (visíveis) sagrados da graça de Deus. Foram instituídos por Jesus Cristo para salvação dos fiéis.
São 07 Sacramentos ao todo:
1 - Batismo
2 - Eucaristia
3 - Crisma
4 - Confissão
5 - Unção dos Enfermos
6 - Ordem
7 - Matrimônio
Jesus, na sua infinita misericórdia para facilitar a salvação do seu povo instituiu os Sacramentos que são degraus para a santidade.
Cada um possui sua afinidade. Desses 07 sacramentos apenas 01 é destinado aos pastores da sua Igreja (os padres ou presbíteros, e os bispos) é o Sacramento da ORDEM.
Os demais todos nós devemos recebê-los em nossa vida.
Cada um possui sua afinidade. Desses 07 sacramentos apenas 01 é destinado aos pastores da sua Igreja (os padres ou presbíteros, e os bispos) é o Sacramento da ORDEM.
Os demais todos nós devemos recebê-los em nossa vida.
Deus que através de Jesus criou esse meio pelo qual nos torna mais fácil trilhar o caminho da salvação. Esses Sacramentos nos assiste a vida toda de modo especial.
Por que precisamos dos Sacramentos?
Precisamos porque somos pecadores, eles existem para nos dar coragem força e ao mesmo tempo para nos santificar através da ação do Espírito Santo.
Precisamos porque somos pecadores, eles existem para nos dar coragem força e ao mesmo tempo para nos santificar através da ação do Espírito Santo.
Eles são canais abertos da graça santificante e nos dão força na caminhada como cristãos.
Jesus já nos deu a Salvação pela sua morte na Cruz. Porém é necessário tomar posse dessa salvação e conquistá-la dia a dia. Ao contrário dos que pensam que basta crer em Jesus para ser salvo, nós cremos segundo o que n os ensina a Igreja que a Salvação deve ser conquistada dia a dia: 1) Pela fé na ação do Espírito Santo, 2) pela prática das boas obras e da Palavra de Deus, 3) Pela graça dos Sacramentos.
Deus na sua infinita misericórdia sabe de nossas fraquezas. Somos pecadores e por isso que não basta apenas crer em Jesus para estar salvo. Pois, a Salvação parte de um comprometimento com Jesus. Nesse sentido e vivendo segundo a seu Evangelho, estando-nos inseridos no Corpo Místico de Cristo que é a Igreja, Jesus nos oferece os meios pelos quais essa salvação torna-se possível. Esses meios são os Sacramentos. Pela graça de Deus contida nos Sacramentos estamos ligados à verdadeira videira que é Jesus. Pelos Sacramentos o Espírito Santo infunde em nós a força necessária para superar nossas fraquezas e nos conduz à santidade. Eles são portais do amor divino e da graça santificante. Por isso que Jesus os instituiu para que através deles com a ajuda da Igreja possamos caminhar em santidade rumo ao Pai.
Jesus sabendo disso quis nos oferecer esse benefício, pelo qual através de sua Igreja possamos viver de maneira especial a nossa vocação cristã.
Jesus já nos deu a Salvação pela sua morte na Cruz. Porém é necessário tomar posse dessa salvação e conquistá-la dia a dia. Ao contrário dos que pensam que basta crer em Jesus para ser salvo, nós cremos segundo o que n os ensina a Igreja que a Salvação deve ser conquistada dia a dia: 1) Pela fé na ação do Espírito Santo, 2) pela prática das boas obras e da Palavra de Deus, 3) Pela graça dos Sacramentos.
Deus na sua infinita misericórdia sabe de nossas fraquezas. Somos pecadores e por isso que não basta apenas crer em Jesus para estar salvo. Pois, a Salvação parte de um comprometimento com Jesus. Nesse sentido e vivendo segundo a seu Evangelho, estando-nos inseridos no Corpo Místico de Cristo que é a Igreja, Jesus nos oferece os meios pelos quais essa salvação torna-se possível. Esses meios são os Sacramentos. Pela graça de Deus contida nos Sacramentos estamos ligados à verdadeira videira que é Jesus. Pelos Sacramentos o Espírito Santo infunde em nós a força necessária para superar nossas fraquezas e nos conduz à santidade. Eles são portais do amor divino e da graça santificante. Por isso que Jesus os instituiu para que através deles com a ajuda da Igreja possamos caminhar em santidade rumo ao Pai.
Jesus sabendo disso quis nos oferecer esse benefício, pelo qual através de sua Igreja possamos viver de maneira especial a nossa vocação cristã.
A única e verdadeira Igreja de Cristo é capaz de nos conduzir e nos santificar através dos Sacramentos que são como "chaves" da porta do Céu.
Eles são sinais da presença do Espírito Santo em nossa vida e todos são importantes e necessários. Nenhum cristão pertencente à verdadeira Igreja de Cristo (a Igreja Católica Apostólica Romana), pode ficar sem receber os Sacramentos. A Igreja não pode negar e não dispensa nenhum fiel dos Sacramentos.
A Igreja Católica reconhece em alguns casos algumas igrejas protestantes apenas 02 sacramentos: Batismo e Matrimônio, os demais não são válidos porque os pastores dessas igrejas não tem autoridade apostólica para conferi-los. Nessas igrejas, se algum membro que nela for batizado decidir-se ser católico não é necessário batizar novamente e vice-versa, pois, o batismo é um só. O Batismo é uma marca indelével, não se apaga nem aqui nem na eternidade pois, é ele que nos dá a identidade cristã e de filhos de Deus.
No caso do Matrimônio entre uma pessoa católica e uma pessoa protestante é necessário que haja a presença do padre e do pastor. Sendo que o rito matrimonial deve ser católico.
No caso dos demais Sacramentos as igrejas protestantes não os administram porque não possuem autoridade para tal, uma vez que se separaram do verdadeiro Corpo que é Igreja Católica a única fundada por Jesus.
Quando se separaram, desligaram-se da Igreja verdadeira de Cristo, alguns foram excomungados (tirados do seio da Igreja de Cristo porque não viviam mais o que a Igreja determinava), como Martinho Lutero; e sendo assim o Papa tirou-lhes a autoridade para conferir esses Sacramentos.
Antigamente a Igreja nem reconhecia o batismo e o casamento das igrejas protestantes, somente depois de muitos anos o Papa passou a admití-los como válidos tendo em vista que muitos católicos se casam com cristãos de outras denominações e reconhecendo que embora tenham se desligado da Igreja Mãe, eles foram batizados na Igreja Católica (já que a Igreja Mãe é a Igreja Católica) e sendo assim ainda possui vínculos com o sacerdócio real de Cristo e portanto, podem conferir o batismo. Mas não possuem a Ordem para celebrar a Eucaristia, consagrar e dar a Comunhão, fazer a Unção dos Enfermos, Crismar, Ordenar sacerdotes e dar absolvição dos pecados pela Confissão.
Nas Igrejas protestantes não existe a Missa nem a Eucaristia.
Por isso, elas celebram apenas um "memorial ou lembrança" da Santa ceia de Jesus e nada mais.
No caso do Matrimônio entre uma pessoa católica e uma pessoa protestante é necessário que haja a presença do padre e do pastor. Sendo que o rito matrimonial deve ser católico.
No caso dos demais Sacramentos as igrejas protestantes não os administram porque não possuem autoridade para tal, uma vez que se separaram do verdadeiro Corpo que é Igreja Católica a única fundada por Jesus.
Quando se separaram, desligaram-se da Igreja verdadeira de Cristo, alguns foram excomungados (tirados do seio da Igreja de Cristo porque não viviam mais o que a Igreja determinava), como Martinho Lutero; e sendo assim o Papa tirou-lhes a autoridade para conferir esses Sacramentos.
Antigamente a Igreja nem reconhecia o batismo e o casamento das igrejas protestantes, somente depois de muitos anos o Papa passou a admití-los como válidos tendo em vista que muitos católicos se casam com cristãos de outras denominações e reconhecendo que embora tenham se desligado da Igreja Mãe, eles foram batizados na Igreja Católica (já que a Igreja Mãe é a Igreja Católica) e sendo assim ainda possui vínculos com o sacerdócio real de Cristo e portanto, podem conferir o batismo. Mas não possuem a Ordem para celebrar a Eucaristia, consagrar e dar a Comunhão, fazer a Unção dos Enfermos, Crismar, Ordenar sacerdotes e dar absolvição dos pecados pela Confissão.
Nas Igrejas protestantes não existe a Missa nem a Eucaristia.
Por isso, elas celebram apenas um "memorial ou lembrança" da Santa ceia de Jesus e nada mais.
Os Sacramentos são administrados pela Igreja mediante uma preparação. Isto é, o cristão precisa estar consciente do que vai recebê-lo, preparado é capaz de viver o que o Sacramento oferece que vai servir para a vida toda.
Para isso a Igreja oferece a catequese e os cursos de preparação, necessitam de uma preparação. Conhecer o valor dos sacramentos é muito importante. Mesmo depois de recebê-los é necessário que o cristão católico aprofunde seus conhecimentos na plavra de Deus, na doutrina da Igreja e sobre eles. Existem muitos livros, vídeos e cursos de catequese para adultos. Devemos aprender ao máximo sobre a palavra de Deus e a doutrina a fim de que estejamos sempre conscientes de ossa vida cristã. A maioria dos católicos são influenciados pelos protestantes e por doutrinas erradas e contrárias a santa religião porque não se interessam em meditar sobre a palavra de Deus e aprender sobre a doutrinada Igreja. Hoje as cartas, as encíclicas do Papa, a catequese está acessível até pela internet, você pode baixar vídeos, materiais para aprender mais sobre a doutrina e a Igreja.
Receber os Sacramentos é dever de todo cristão católico e missão da Igreja.
Nenhum sacerdote pode se negar em administrar dos Sacramentos "se" o cristão estiver preparado e disposto, dentro das condições estabelecidas pela Igreja para recebê-los.
Uma vez recebido eles não podem ser desfeitos porque é ação direta do Espírito Santo.
Para isso a Igreja oferece a catequese e os cursos de preparação, necessitam de uma preparação. Conhecer o valor dos sacramentos é muito importante. Mesmo depois de recebê-los é necessário que o cristão católico aprofunde seus conhecimentos na plavra de Deus, na doutrina da Igreja e sobre eles. Existem muitos livros, vídeos e cursos de catequese para adultos. Devemos aprender ao máximo sobre a palavra de Deus e a doutrina a fim de que estejamos sempre conscientes de ossa vida cristã. A maioria dos católicos são influenciados pelos protestantes e por doutrinas erradas e contrárias a santa religião porque não se interessam em meditar sobre a palavra de Deus e aprender sobre a doutrinada Igreja. Hoje as cartas, as encíclicas do Papa, a catequese está acessível até pela internet, você pode baixar vídeos, materiais para aprender mais sobre a doutrina e a Igreja.
Receber os Sacramentos é dever de todo cristão católico e missão da Igreja.
Nenhum sacerdote pode se negar em administrar dos Sacramentos "se" o cristão estiver preparado e disposto, dentro das condições estabelecidas pela Igreja para recebê-los.
Uma vez recebido eles não podem ser desfeitos porque é ação direta do Espírito Santo.
Quem dá dos Sacramentos? Quem dá é Jesus.
Quem os confere? Os ministros da Igreja (padre, bispos e diáconos)
O que é Rito Sacramental?
É a forma celebrativa em que são administrados os Sacramentos pela Igreja dentro de uma cerimônia própria, pelo qual se utiliza os *sacramentais para conferir os Sacramentos.
* Sacramentais = são objetos sagrados que são usados detro e fora da Liturgia: terços, velas, água benta, óleo, sal ...
Não existe o mais e o menos importante entre os Sacramentos. Todos são essenciais e indispensáveis para nossa vida cristã. Pois, cada um deles Deus nos oferece as graças necessárias para vivermos bem em estado de graça. E o principal objetivo deles é fazer com que nos apresentemos de maneira pura e santa diante de Deus. Ou seja nos conduz diretamente para o Céu. Isto significa que os Sacramentos que recebemos aqui pela Igreja de Cristo também são válidos após a morte pois o principal objetivo deles é nos levar a salvação.
VAMOS ESTUDAR UM POUCO SOBRE OS 07 SACRAMENTOS?
01 - O BATISMO - O batismo era sinal de arrependimento e conversão, o batismo aparece antes de Jesus nascer ministrado por João, o Batista. Ao qual ele preparava o povo para receber a salvação através da vinda do Messias, isto é Jesus Cristo. João usava a água como sinal da força do Espírito Santo. Jesus mesmo para cumprir a lei e iniciar a sua missão quis ser batizado por João. Mas Jesus dá um novo sentido ao Batismo, quando nos diz que após sua morte e ressurreição um novo batismo aconteceria, agora o batismo se torna o Batismo da Igreja, pelo qual além de apagar o pecado original, (desde Adão e Eva que nos impedia de estar no Paraíso), ele faz com que pela Unção e ação do Espírito Santo, a pessoa se torne membro da Igreja de Cristo e participante do Sacerdócio Real de Jesus. Não existe cristão que não seja batizado, toda pessoa para se tornar um cristão tem que ser batizado. O batismo nos purifica, nossa alma se torna alva, limpa da culpa original e nos devolve a graça de filhos de Deus. Por isso Jesus o instituiu e mandou que os fizesse batizar a todos. A partir do batismo somos marcados com o selo da eternidade, esse selo é a Cruz, que é o sinal da nossa Redenção. Por isso que ele é o primeiro dos sete Sacramentos, nos dá uma vida nova e todos os demais depende dele.
O Rito batismal, isto é a forma com que ele é dado em todas as igrejas, a maneira pela qual ele é administrado não muda a essência do Sacramento e é válido seja por imersão ou por derramamento da água sobre a cabeça na pia batismal como existe na Igreja Católica.
Sua instituição e preceito estão positivamente marcados nos seguintes textos: "Em verdade vos digo, disse Jesus a Nicodemos, quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3, 5). "Ide, ensinai todas as gentes, disse Jesus a seus discípulos, batizando-as, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). "O que crer e for batizado, será salvo", (Mc 16, 61). "Recebe o batismo e lava os teus pecados", disse Ananias a Saulo (At 22, 16). Os Apóstolos administravam o batismo a todos os que desejavam alistar-se na religião nova. Três mil pessoas receberam o batismo das mãos de S. Pedro, no dia de pentecostes (At 2, 38-41).
02 - A CRISMA OU CONFIRMAÇÃO - quando recebemos o batismo, na maioria das vezes o recemos quando pequeninos. Sem tomar consciência deste Sacramento que nos introduz na Igreja como filhos de Deus. Nossos pais e padrinhos assumem o papel de nossos guardiões na Fé até que quando chegamos a fase adulta voltamos a Igreja para confirmar que queremos ser discípulos verdadeiros de Cristo. Então neste momento através da Crisma o Bispo nos Crisma, isto é confirma em nós esse desejo, nos unge com o óleo santo, como fazia os sacerdotes do Antigo Testamento ao consagrar os sacerdotes e reis. Pois, através da Crisma o Espírito Santo que habita em nós age para que nos tornemos verdadeiros discípulos de Jesus, participantes de seu ministério e de seu sacerdócio real. E a partir da Crisma somos chamados e enviados ao anúncio do Evangelho. Por isso que a Crisma é o Sacramento do jovem, do adulto. A partir daí o compromisso de ser verdadeiro missionário discípulo de Jesus se torna maior. O Crisma é esta adesão total ao discipulado de Jesus.
Os atos dos apóstolos provam que o seu rito exterior consiste na imposição das mãos, diferente do batismo que utiliza a água. Os apóstolos Pedro e João, enviados a Samaria, "punham as mãos sobre os que tinham sido batizados", e recebiam estes o Espírito Santo (At 8, 12-17). Do mesmo modo, S. Paulo, vindo a Éfeso, batizou, em nome de Jesus Cristo, discípulos de João e a "eles impôs as mãos, para que o Espírito Santo baixasse sobre eles" (At 19, 1-6). Para que S. Paulo imporia as mãos sobre quem já era batizado se a Crisma não fosse um sacramento que confirmasse o Batismo, completando os dons do Espírito Santo? Segundo estes textos, compreende-se claramente que Pedro e João de um lado, e Paulo de outro, deram o Espírito Santo, pela imposição das mãos. Ora, uma tal prática seria ridícula, se eles o fizessem fora da vontade e das prescrições do Mestre. A Crisma é, pois, um sacramento instituído por Nosso Senhor.
03 - A EUCARISTIA - Instituído por Jesus na última Ceia, Jesus se dá em alimento para nossa Salvação. Ele também quis ficar presente em nosso meio nas sagradas espécies do pão e do vinho consagrados. Sua presença é real ao todo: Corpo, Sangue, Alma e divindade. A Eucaristia é remédio do corpo e o alimento da alma. É Jesus presente vivo e ressuscitado em nosso meio. Somente na Igreja Católica Romana e Ortodoxa há Eucaristia, as outras igrejas cristãs apenas celebram um memorial, isto é uma lembrança da última ceia de Jesus.
A referência maior da Eucaristia está no Evangelho de João quando ele fala sobre "O Pão da Vida" ou seja, Jesus antecipa o que aconteceria antes de sua morte, ele disse: "Eu sou o Pão da vida, quem comer deste Pão jamais morrerá" ... Vale a pena ler todo o Capítulo6 de João para entender; mas há várias referências no Novo Testamento sobre ela, por exemplo: Quando Jesus conta a Parábola do grão de trigo ... "É preciso que o grão de trigo morra e assim ele dará frutos cem por um". A multiplicação dos pães, etc.
Nesse capítulo Jesus diz que não só sua palavra é alimento, mas também seu Corpo seu Sangue é vida pela salvação do mundo, o Pão descido do céu para quem comer dele não morra. (Jo6, 50)
A palavra "Eucaristia" provém de duas palavras gregas "eu-cháris": "ação de graça", e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho.
Essa presença não foi contestada nem mesmo por Lutero. Em carta a seu amigo Argentino (De euch. dist. I, art.) falando sobre o texto evangélico "Isto é o meu corpo", ele diz: "Eu quereria que alguém fosse assaz hábil para persuadir-me de que na Eucaristia não se contém senão pão e vinho: esse me prestaria um grande serviço. Eu tenho trabalhado nessa questão a suar; porém confesso que estou encadeado, e não vejo nenhum meio de sair daí. O texto do Evangelho é claro demais".
Eis, em S. João, os termos de que Jesus Cristo se serviu, falando a primeira vez deste grande sacramento: "Eu sou o pão da vida; vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo, que desci do céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo" (Jo 6, 48-52).
Que clareza nessas palavras! Que quer dizer isso: "Eu sou o pão vivo - o pão que eu darei é a minha carne". É ou não é a carne de Cristo? É ou não é Cristo que será o pão que deve ser comido? Será que Deus não saberia se expressar direito se desejasse fazer uma simples alegoria?
E não é só isso! Nosso Senhor continua, cada vez mais positivo e mais claro: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna. Porque a minha carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. "O que come a minha carne e bebe o meu sangue, ficará em mim e eu nele". "O que come minha carne... viverá por mim". Este é o pão que desceu do céu... O que come este pão, viverá eternamente!" (Jo 6, 54 - 59).
Eis um trecho claríssimo, que não deixa margem à dúvidas. Nosso Senhor afirma categoricamente: "... minha carne é verdadeiramente comida". É impossível negar algo tão claro: a carne de Cristo, dada aos homens para remissão dos pecados, é para ser comida; e quem comer desta carne "viverá eternamente".
Cristo afirma, repete, reafirma, e explica que o pão que ele vai dar é o "seu próprio corpo" - que seu corpo é uma "comida" - que seu sangue é uma "bebida" - que é um pão celeste que dá a vida eterna.
Ao negar a presença eucarística, se nega as palavras de Cristo.
Cristo diz: "Este é o meu corpo".
Cristo ajunta: "Minha carne é verdadeiramente comida".
Cristo completa: "O que me come... viverá por mim.".
Cristo repete: "O que come a minha carne, fica em mim".
A posição daqueles que rejeitam as verdades dos sacramentos, é igual a posição que tomaram os fariseus: "Como pode este dar-nos a sua carne a comer?" (Jo 6, 53). Retiram-se murmurando: "É duro demais, quem pode ouvir uma tal linguagem!" (Jo 6, 67).
Que fará Jesus, dissipa o equívoco e explica que é simbólico o que Ele acaba de dizer, para que não se perdessem os que se retiravam?
Não! Vira-se para seus Apóstolos e, num tom que não admite réplica, pergunta: "E vós também quereis abandonar-me?" (Jo 6, 68). É como se afirmasse: quem não desejar aceitar a verdade, que retire-se com os outros! A verdade é essa e não muda.
E S. Pedro lança este sublime brado de fé: "Senhor, para quem havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna. E nós cremos e conhecemos que tu és Cristo, o Filho de Deus" (Jo 6, 67-70).
É a cena da promessa da eucaristia, que ia sendo preparada por Nosso Senhor em seus Apóstolos, que acreditavam e amavam mesmo sem entender!
Aos que não acreditam nessa graça, cabe uma pergunta muito objetiva: Seria possível Cristo ser tão solene e tão claro, utilizando palavras tão majestosas e escandalizando a tantos incrédulos, apenas para prometer-nos um "pedaço de pão", que devemos comer em sua lembrança?
Seria impossível.
Agora, examinemos a instituição da Eucaristia.
O dia escolhido é a véspera da morte do Messias. Em meio das ternuras lacerantes do adeus, neste momento onde, deixando aqueles que se amam, fala-se com mais coração e com mais firmeza, porque, estando para morrer, não se estará mais para explicar ou interpretar as próprias palavras. Neste momento, pois, num festim preparado com solenidade (Lc 22, 12), impacientemente desejado (Lc 22, 15), eis que se passa:
" Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. " (Lc 22, 19).
" Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados. " (Mt 26, 27-28)
Que magnífica simplicidade e previsão nos termos!
O original grego é mais forte ainda: "Isto é o meu corpo, meu próprio corpo, o mesmo que é dado por vós - Isto é meu sangue, meu próprio sangue da nova aliança, o sangue derramado por vós em remissão dos pecados".
E no texto siríaco, tão antigo como o grego, feito no tempo dos Apóstolos, diz-se: O que se nos dá "é o próprio corpo de Jesus, seu próprio sangue".
Não há outro sentido possível nesses textos. É a presença real afirmada, inequivocamente, pelo Messias, Redentor nosso, que derramou seu sangue na Cruz por nossos pecados.
Que precisão nas palavras e que autoridade! Quanto poder nestas palavras: "Lázaro, sai do sepulcro!" E Lázaro sai imediatamente. "Mulher, estás curada!" E ela fica curada. "Isso é meu corpo!" E esse é o corpo do Cristo.
E S. Paulo, na sua epístola aos Coríntios (11, 23 - 30): "Eu recebi do Senhor... que, na noite em que foi traído, tomou o pão. E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Esta é a nova aliança no meu sangue, fazei isto, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo... Porque o que come e bebe indignamente, como e bebe para si mesmo sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem (o sono da morte)" (I Cor 11, 23 - 30).
S. Paulo diz, com esta lógica que lhe é peculiar: "Quem comer este pão ... indignamente, será culpado do corpo do Senhor" (1 Cor 11, 27) - e ainda no mesmo sentido: "O que come indignamente, come a sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor" (1 Cor 11, 29).
Ou seja, S. Paulo afirma que, comungando indignamente, somos culpados do corpo de Jesus Cristo. Ora, como é que alguém pode ser culpado do corpo de Cristo se este corpo não estiver no pão que come?
Comer um pedaço de trigo, sem devoção e com a alma manchada, pode ser um crime, o qual a vítima "come sua própria condenação"?
Aliás, o que S. Paulo afirma acaba condenando o protestantismo: É culpado do corpo do Senhor e come sua própria condenação, quem não discerne o corpo de Cristo de um vulgar pedaço de pão, e come este pão indignamente.
Eis a verdade irrefutável da Eucaristia.
04 - A CONFISSÃO - permite-nos que sejam perdoados os pecados mediante a confissão ao Ministro ordenado, que fará a absolvição mediante a um gesto profundo de arrependimento do pecador, ao qual reconhece sua culpa e faz o propósito de não mais pecar. Jesus oferece este Sacramento de forma que através do Sacerdote ele mesmo perdoa-nos e nos livra de toda culpa. É dever do cristão confessar-se ao menos 01 vez por ano por ocasião da celebração da Páscoa como manda do Mandamento da Igreja. Instituído por Jesus Cristo no qual o sacerdote perdoa os pecados cometidos depois do batismo. O Sacramento da confissão é inviolável isto é, o sacerdote não pode revelar a ninguém o que você diz.
Somente em casos gravíssimos ou raríssimos o sacertdote pode revelar um seggredo de confissão. Por exemplo: nos países em que existe pena de morte. Uma pessoa está condenada inocente à morrer, o padre recebe uma confissão de que do verdadeiro culpado, então ele pede permissão ao bispo para fazer a revelação e isto é feito de forma sigilosa às autoridades que vão agir de forma a livrar a pessoa inocente da pena.
Mas quem perdoa os pecados? Quem perdoa é Jesus através das palavras do sacerdote.
Por que confessar ao sacerdote os pecados? - porque Jesus assim determinou, além do mais quando pecamos ofendemos a Deus, ao próximo e à Igreja.
Não existe confissão direta com Deus como dizem os nossos irmãos protestantes, pois, para isso Jesus instituiu este sacramento dando aos Apóstolos o poder de perdoar em seu nome os pecados.
Sobre o sacramento da Confissão, devemos analisar o seguinte:
Todos nós pecamos, como seres humanos que somos estamos sujeitos ao pecado.
Jesus conhece nossas limitações humanas, por isso instituiu esse Sacramento sabendo precisamos sempre buscar essa reconciliação com Deus.
Vamos pensar o seguinte:
Quando você procura a Justiça para conseguir algo em um processo, o perdão ou negociação de uma dívida, ou ainda uma causa justa ou uma reconciliação entre o agressor e a vítima; você conversa diretamente com o Juiz ou pede a intercessão do seu advogado para que o Juiz possa te fazer justiça?
Claro que a segunda é a melhor opção. O Juiz ouvirá melhor você na presença de seu advogado, pois, é ele que está a par de tudo para te defender, não é assim?
Jesus é nosso advogado no Céu. É ele e só através dele que Deus nos concede o perdão. Então, se fosse como os protestantes, que acham que devem se confessar diretamente com Deus, excluindo a autoridade de Jesus pelo seu sacerdócio, estaremos passando em cima da autoridade de Jesus. Isto é grave. Muito grave! É desconhecer a autoridade de Cristo no perdão dos pecados, uma heresia.
E foi o Jesus mesmo que antes de subir para o céu delegou à Igreja pelos seus Apóstolos o dever de administrar esse Sacramento. Quando nos dirigimos ao sacerdote não é ele que perdoa por si, mas ele perdoa em nome de Jesus. É sim irmãozinho! É Jesus que perdoa através do sacerdote que no momento da confissão está representando nosso maior advogado, Jesus Cristo. [Cf. Jo20,22-23]
É necessário obter o perdão dos pecados, mas para isso é necessário que nós também perdoemos aqueles que nos ofendeu, do contrário Deus Pai não nos perdoará. "Pois, se perdoardes os pecados o vosso Pai celeste vos perdoará!" disse Jesus quando nos ensinou a rezar o Pai Nosso. [Cf. Mt 6, 15: 18, 35:11, 28-30]
Perdoar é necessário tão necessário que certa vez perguntaram a Jesus:
"-Senhor, quantas vezes devemos perdoar, sete vezes?"
Jesus respondeu:
"- Não só sete vezes, mas setenta vezes sete!"
Isso quer dizer que devemos perdoar sempre, quem nega o perdão está sendo egoísta com Deus e com o próximo. Se dizemos que amamos Deus, mas não amamos o nosso irmão então estamos sendo mentirosos com Deus. Também é nosso dever ajudar o irmão a se reconciliar com Deus. [Cf. Mt18, 15-22]
Hoje, os consultórios de psicologia estão cheios porque os confessionários estão vazios. O pscólogo pode até ajudar você, mas, ele nunca fará por você o que o Jesus fará através do sacerdote. Aliviar a sua alma através da absolvição. Lembre-se disso!
Nosso Senhor instituiu um sacramento para a remissão dos pecados.
A confissão deve ser feita a um Padre.
Diferença entre "atrição" e "contrição"
A comfissão requer humildade. (Cf. Lc18, 13) Reconhecer que somos pecadores e que necessitamos do perdão de Deus.
Requer também mudança de vida e propósito de emenda; conforme buscamos a justiça de Deus devemos também sermos justos e benevolentes para com os nossos irmãos. Foi o que aconteceu com Zaqueu, o publicano, que, depois de conhecer Jesus procurou ser justo para com todos e a salvação veio até ele e ele o recebeu. (Cf. Lc19, 8-10)
E um propósito: Não pecar mais! Jesus perdoa mas, é necsessário que não voltemos ao mesmo erro. (Cf. Jo8, 11)
É eficaz uma confissão?
Sim, por que Jesus nos ama e não quer que nos percamos no caminho da salvação. [Cf. Mt 18,11-14]
Vamos às respostas:
1) Os homens pecam:
Diz a Sagrada Escritura: "O justo cai sete vezes por dia" (Prov 24, 16). E se o próprio justo cai sete vezes, que será do pobre que não é justo?
"Não há homem que não peque" (Ecl 7, 21).
"Aquele que diz que não tem pecado faz Deus mentiroso" (1 Jo 1, 10).
O "Livre Arbítrio" humano permite ao homem realizar atos contrários ao seu criador.
2) É necessário obter o perdão desses pecados:
"Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar" (Sl 117, 20).
"Não sabeis que os pecadores não possuirão o reino de Deus?" (1 Cor 6, 9).
Portanto, para entrar no Reino de Deus, é necessário obter o perdão dos pecados.
3) Nosso Senhor instituiu um sacramento:
Qual é o meio que existe para alcançar o perdão dos pecados?
Nos diz S. João: "Se confessarmos os nossos pecados, diz o Apóstolos, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar-nos de toda injustiça" (1 Jo 1, 8).
Todavia, "aquele que esconde os seus crimes não será purificado; aquele, ao contrário, que se confessar e deixar seus crimes, alcançará a misericórdia" (Prov. 38, 13). "Não vos demoreis no erro dos ímpios, mas confessai-vos antes de morrer" (Ecl 17, 26).
A confissão não é nova, já existia no Antigo Testamento, mas foi elevada à dignidade de Sacramento por Nosso Senhor, que conhecia a fraqueza humana e desejava salvar seus filhos.
No dia da ressurreição, como para significar que a confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do pecador, "apareceu no meio dos apóstolos... e, mostrando-lhes as mãos e seu lado... lhes disse: A paz esteja convosco. Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio a vós. ... soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo... Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23). O mesmo texto encontra-se em S. Mateus (Mt 28, 20).
Como tudo é claro! Nosso Senhor tinha o poder de perdoar os pecados, como se desprende de S. Mateus (Mt 9, 2-7). Ele transmite esse poder aos seus Apóstolos dizendo: "assim como o Pai me enviou", isto é, com o poder de perdoar os pecados, "assim eu vos envio a vós", ou seja, dotados do mesmo poder. E para dissipar qualquer dúvida, continua: "soprando sobre eles: Recebei o Espírito Santo..." como se dissesse: Recebei um poder divino... só Deus pode perdoar pecados: pois bem... "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23).
A conclusão é rigorosa: Cristo podia perdoar os pecados. Ele comunicou este poder aos Apóstolos e por eles aos sucessores dos Apóstolos: pois a Igreja é uma sociedade "que deve durar até o fim do mundo" (Mt 28, 20).
O livro dos Atos dos Apóstolos refere que quem se convertia "vinha fazer a confissão das suas culpas" (At 19, 18).
Aqui nós começamos a refutar uma argumentação dos protestantes: cada um se confessa diretamente com Deus.
4) A confissão deve ser feita a um padre:
Pelo próprio livro dos Atos dos Apóstolos, quando se afirma que o convertido "vinha fazer a confissão", fica claro que era necessário um deslocamento da pessoa para realizar a confissão junto aos Apóstolos, pois o verbo "vir" é usado por quem recebe a visita do penitente.
Se a confissão fosse direta com Deus, bastaria pedir perdão de seus pecados, sem precisar 'ir' até a Igreja.
Aliás, S. Tiago é explícito a esse respeito: "confessai os vossos pecados uns aos outros, diz ele, e orai uns pelos outros, a fim de que sejais salvos" (Tgo 5, 16). Isto é, confessai vossos pecados a um homem, que tenha recebido o poder de perdoá-los.
De qualquer forma, a instituição do Sacramento deixa claro o poder que Nosso Senhor conferiu à sua Igreja.
Sem a vontade de se confessar com um outro homem, o pecador demonstra que seu arrependimento não é profundo, pois ele não se envergonha mais de ofender a Deus do que de expor sua honra. No fundo, ama a si mesmo mais do que a Deus e pode estar cometer um outro pecado, ainda mais grave, contra o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.
Mas, em não existindo um Padre, como confessar-se? E como ficam os homens no Antigo Testamento?
5) Contrição e Atrição
A Contrição consiste em pedir o perdão de seus pecados por amor de Deus. A atrição, por sua vez, consiste em pedir o perdão dos pecados por temor do inferno.
A primeira, contrição (chamada de contrição perfeita), apaga os pecados da pessoa antes mesmo da confissão. Todavia, só é verdadeira se há a disposição de se confessar com um padre. Foi desta forma que se salvaram os justos do Antigo Testamento.
A atrição só é válida através do sacramento da confissão, o qual é eficaz mesmo se há apenas "medo do inferno".
Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram, no Antigo Testamento, condições necessárias e suficientes para obter o perdão de Deus. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem Nosso Senhor Jesus Cristo e seu Evangelho (desde que sigam a Lei Natural) e para os que não têm como se confessar (desde que tenham um ato de contrição perfeita). Mas quem, em seu orgulho, não acredita nas palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais ele instituiu o sacramento da penitência, e por isso não quer se confessar, não receberá o perdão, pois não ama à Deus verdadeiramente.
Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência contra Deus. Por isso "Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte, e morte na Cruz" (Flp 2, 8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer o perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e de obediência, na Confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente ordenado. E, conforme a sua promessa: "Quem se humilha, será exaltado, e quem se exalta, será humilhado" (Lc 18, 14).
Alguns protestantes aliciam os católicos para sua seita com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão), estariam livres de qualquer pecado e nem poderiam mais pecar! Conseqüentemente, concluem que não haveria necessidade de confissão. Apóiam esta afirmação nas palavras bíblicas de (1 Jo 3, 6 e 9). Todavia, basta confrontar essa passagem com outra, do próprio João Apóstolos (1 Jo 1, 8-10), para perceber que a conclusão é precipitada: "Se dissermos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, e nos perdoa os nossos pecados, e nos purifica de toda a iniqüidade. Se dissermos que não temos pecado, taxamo-Lo de mentiroso, e a sua palavra não está em nós".
Portanto, todos os homens necessitam de misericórdia divina; e os sinceros seguidores da Bíblia recebem-na, agradecidos, no sacramento da Confissão.
6) O que é necessário para ser eficaz uma confissão?
exame de consciência
ter arrependimento (atrição ou contrição)
propósito de não recair no pecado e de evitar as circunstâncias que o favoreçam
confessar-se sem omitir nada
cumprir a penitência estabelecida pelo confessor
05 - A UNÇÃO DOS ENFERMOS - é destinado aos enfermos, possui em um primeiro momento a graça de restabelecer o doente mediante a oração pelas mãos do sacerdote ação do Espírito Santo age de forma a perdoar os pecados e restituir a saúde do enfermo. Em último caso pode prepará-lo para uma santa morte. Depois de ministrado este Sacramento o enfermo entra em estado total de graça podendo se restabelecer completamente ou em caso de morte ser conduzido diretamente para Deus. É recomendável e necessário a todo cristão que vai passar por uma cirurgia de risco, ou está em estado grave ou de doença grave. É dever da família cristã zelar pelos seus fazendo com que a pessoa ou o amigo receba este Sacramento tão importante e indispensável.
É o quinto sacramento instituído por Jesus Cristo, sem que saibamos em que época o instituiu. A Sagrada Escritura, como para a Crisma, nos transmite apenas o rito exterior e o efeito produzido. O Evangelho diz que "à ordem do Senhor... os apóstolos expeliam muitos demônios e ungiam com óleo a muitos enfermos, e os curavam" (Mc 6, 13). Eis um fato, é a ordem do Senhor.
A instituição da extrema-unção decorre destas palavras de S. Tiago: "Está entre vós alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E o Senhor o aliviará, e se estiver em algum pecado ser-lhe-á perdoado" (Tgo 5, 14-15).
Nunca o Apóstolo teria prometido tais efeitos a uma unção, na enfermidade, sem firmar-se na autoridade divina da instituição deste sacramento. A extrema-unção é, pois, verdadeiramente um sacramento.
06 - A ORDEM - é destinado aos ministros da Igreja, os diáconos, que através dos bispos que são sucessores dos Apóstolos os consagram para serem sacerdotes ministros da Palavra e da Eucaristia. Ele permite que o eleito ao sacerdócio possa consagrar o seu povo, oferecer o Santo Sacrifício da Missa, ministrar os 07 sacramentos, zelar pela Palavra de Deus e celebrar a Eucaristia.
A Ordem é o sacramento que dá o poder de desempenhar as funções eclesiásticas, e a graça de fazê-lo santamente. Em outros termos, é o sacramento que faz os sacerdotes, ou ministros de Deus. Muitos textos da Sagrada Escritura provam a existência do sacerdócio e indicam o rito de ordenação sacerdotal. Lemos de fato que Nosso Senhor fez uma seleção entre os discípulos: "Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi", diz Ele (Jo 15, 16). Aos discípulos eleitos, chamados apóstolos, o divino Mestre confia as quatro atribuições particulares do sacerdócio:
Oferecer o santo sacrifício: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22, 19). É a ordem de reproduzir o que ele tinha feito: mudar o pão em seu corpo e o vinho em seu sangue divino.
Perdoar os pecados: Os pecados serão perdoados aos que vós os perdoardes (Jo 20, 23).
Pregar o Evangelho: Ide no mundo inteiro, pregando o Evangelho a todas as criaturas (Mc 16, 15).
Governar a Igreja: O Espírito Santo constituiu os bispos para governarem a Igreja de Deus (At 20, 28).
Eis os poderes dados por Nosso Senhor Jesus Cristo a seus ministros ou sacerdotes, representados pelos primeiros sacerdotes, que foram os apóstolos.
Quanto ao rito de ordenação, não é menos claramente indicado: Consiste ela na imposição das mãos. S. Paulo escreve: "Não desprezes a graça que há em ti e te foi dada por profecia pela imposição das mãos do presbitério" (1 Tim 4, 14). Chama-se presbitério a reunião dos bispos e padres que concorreram para a ordenação de Timóteo, de que S. Paulo foi o principal ministro, como se vê claramente na segunda epístola dirigida ao mesmo discípulo. "Por este motivo, diz ele, te admoesto que reanimes a graça de Deus, que recebestes pela imposição de minhas mãos" (2 Tim 1, 6).
O exemplo dos apóstolos nos mostra a transmissão dos poderes sacerdotais pela ordenação. E por onde Paulo e Barnabé passavam, "ordenavam sacerdotes para cada Igreja" (At 14, 22).
Tudo isso prova, claramente, que os apóstolos tinham recebido de Jesus a divina investidura de poderes, que iam assim distribuindo pela imposição das mãos; e esta investidura é o sacramento da Ordem.
07 - O MATRIMÔNIO - é destinado ao casal homem e mulher que queiram se casar. Une e santifica o casal e os dois se tornam uma só carne, afim de fortalecê-los para levar viver juntos, criar e educar os seus filhos e levar uma vida de casal santa diante de Deus.
É o último na série dos sacramentos. O casamento que era antes de Jesus Cristo mero contrato, é um verdadeiro sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o tempo nem o lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam os teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi na ocasião em que o Salvador restaurou a unidade e a indissolubilidade primitivas. Interrogado a respeito do divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum motivo, que nem o direito de separar-se tem o homem e a mulher, exceto o caso de adultério (Mt 19, 3-9).
Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos efésios (5, 25-33).
Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Jesus elevado à dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: "Não separe o homem o que Deus uniu" (Mt 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!
Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e indissolubilidade.
O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união santa, como é "santa a união do Cristo com a sua Igreja" (Ef 5, 25).
VAMOS ESTUDAR UM POUCO SOBRE OS 07 SACRAMENTOS?
01 - O BATISMO - O batismo era sinal de arrependimento e conversão, o batismo aparece antes de Jesus nascer ministrado por João, o Batista. Ao qual ele preparava o povo para receber a salvação através da vinda do Messias, isto é Jesus Cristo. João usava a água como sinal da força do Espírito Santo. Jesus mesmo para cumprir a lei e iniciar a sua missão quis ser batizado por João. Mas Jesus dá um novo sentido ao Batismo, quando nos diz que após sua morte e ressurreição um novo batismo aconteceria, agora o batismo se torna o Batismo da Igreja, pelo qual além de apagar o pecado original, (desde Adão e Eva que nos impedia de estar no Paraíso), ele faz com que pela Unção e ação do Espírito Santo, a pessoa se torne membro da Igreja de Cristo e participante do Sacerdócio Real de Jesus. Não existe cristão que não seja batizado, toda pessoa para se tornar um cristão tem que ser batizado. O batismo nos purifica, nossa alma se torna alva, limpa da culpa original e nos devolve a graça de filhos de Deus. Por isso Jesus o instituiu e mandou que os fizesse batizar a todos. A partir do batismo somos marcados com o selo da eternidade, esse selo é a Cruz, que é o sinal da nossa Redenção. Por isso que ele é o primeiro dos sete Sacramentos, nos dá uma vida nova e todos os demais depende dele.
O Rito batismal, isto é a forma com que ele é dado em todas as igrejas, a maneira pela qual ele é administrado não muda a essência do Sacramento e é válido seja por imersão ou por derramamento da água sobre a cabeça na pia batismal como existe na Igreja Católica.
Sua instituição e preceito estão positivamente marcados nos seguintes textos: "Em verdade vos digo, disse Jesus a Nicodemos, quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3, 5). "Ide, ensinai todas as gentes, disse Jesus a seus discípulos, batizando-as, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). "O que crer e for batizado, será salvo", (Mc 16, 61). "Recebe o batismo e lava os teus pecados", disse Ananias a Saulo (At 22, 16). Os Apóstolos administravam o batismo a todos os que desejavam alistar-se na religião nova. Três mil pessoas receberam o batismo das mãos de S. Pedro, no dia de pentecostes (At 2, 38-41).
02 - A CRISMA OU CONFIRMAÇÃO - quando recebemos o batismo, na maioria das vezes o recemos quando pequeninos. Sem tomar consciência deste Sacramento que nos introduz na Igreja como filhos de Deus. Nossos pais e padrinhos assumem o papel de nossos guardiões na Fé até que quando chegamos a fase adulta voltamos a Igreja para confirmar que queremos ser discípulos verdadeiros de Cristo. Então neste momento através da Crisma o Bispo nos Crisma, isto é confirma em nós esse desejo, nos unge com o óleo santo, como fazia os sacerdotes do Antigo Testamento ao consagrar os sacerdotes e reis. Pois, através da Crisma o Espírito Santo que habita em nós age para que nos tornemos verdadeiros discípulos de Jesus, participantes de seu ministério e de seu sacerdócio real. E a partir da Crisma somos chamados e enviados ao anúncio do Evangelho. Por isso que a Crisma é o Sacramento do jovem, do adulto. A partir daí o compromisso de ser verdadeiro missionário discípulo de Jesus se torna maior. O Crisma é esta adesão total ao discipulado de Jesus.
Os atos dos apóstolos provam que o seu rito exterior consiste na imposição das mãos, diferente do batismo que utiliza a água. Os apóstolos Pedro e João, enviados a Samaria, "punham as mãos sobre os que tinham sido batizados", e recebiam estes o Espírito Santo (At 8, 12-17). Do mesmo modo, S. Paulo, vindo a Éfeso, batizou, em nome de Jesus Cristo, discípulos de João e a "eles impôs as mãos, para que o Espírito Santo baixasse sobre eles" (At 19, 1-6). Para que S. Paulo imporia as mãos sobre quem já era batizado se a Crisma não fosse um sacramento que confirmasse o Batismo, completando os dons do Espírito Santo? Segundo estes textos, compreende-se claramente que Pedro e João de um lado, e Paulo de outro, deram o Espírito Santo, pela imposição das mãos. Ora, uma tal prática seria ridícula, se eles o fizessem fora da vontade e das prescrições do Mestre. A Crisma é, pois, um sacramento instituído por Nosso Senhor.
03 - A EUCARISTIA - Instituído por Jesus na última Ceia, Jesus se dá em alimento para nossa Salvação. Ele também quis ficar presente em nosso meio nas sagradas espécies do pão e do vinho consagrados. Sua presença é real ao todo: Corpo, Sangue, Alma e divindade. A Eucaristia é remédio do corpo e o alimento da alma. É Jesus presente vivo e ressuscitado em nosso meio. Somente na Igreja Católica Romana e Ortodoxa há Eucaristia, as outras igrejas cristãs apenas celebram um memorial, isto é uma lembrança da última ceia de Jesus.
A referência maior da Eucaristia está no Evangelho de João quando ele fala sobre "O Pão da Vida" ou seja, Jesus antecipa o que aconteceria antes de sua morte, ele disse: "Eu sou o Pão da vida, quem comer deste Pão jamais morrerá" ... Vale a pena ler todo o Capítulo6 de João para entender; mas há várias referências no Novo Testamento sobre ela, por exemplo: Quando Jesus conta a Parábola do grão de trigo ... "É preciso que o grão de trigo morra e assim ele dará frutos cem por um". A multiplicação dos pães, etc.
Nesse capítulo Jesus diz que não só sua palavra é alimento, mas também seu Corpo seu Sangue é vida pela salvação do mundo, o Pão descido do céu para quem comer dele não morra. (Jo6, 50)
Logo, em Jo6, 50-51 - Jesus diz que quem não comer sua Carne e beber o seu Sangue não terá a vida eterna.
Então como excluir a Eucaristia da vida cristã como nossos irmãos evangélicos fazem? Como dizer que Jesus na última ceia estava fazendo um memorial, um "teatro" daquilo que ele mesmo anunciou?! teria Jesus mentido então?
A resposta é, por não possuerem o Sacramento da ORDEM (porque estão desligados do Corpo Místico de Cristo a Igreja Mãe) os pastores evangélicos por mais bem preparados e bem intencionados não podem celebrar a Eucaristia. Sendo assim a "santa ceia" de suas "igrejas" é sim um simples memorial, uma lembrança da última ceia de Jesus.
Quanto que na Igreja Católica que é a verdadeira Igreja a Eucaristia é o Corpo e Sangue de Jesus Cristo, porque o sacerdote possui o Sacramento da ORDEM, dada pelo Bispo, legítimo sucessor dos Apóstolos e pelas mãos do sacerdote Jesus se faz presente na Eucaristia.
COMO ENTENDER O SACRAMENTO DA EUCARISTIA? - Aos olhos humanos não podemos entender. Este Sacramento é um mistério divino. E como é mistério só Jesus pode explicar. Embora em alguns casos em que foi preciso Jesus se manisfestou visivelmente na Carne e no sangue, como em Lanciano (Itália) onde no séc. XII esse milagre aconteceu. Mialagre Eucarístico de Lanciano.
A Eucaristia é um grande milagre, é a prova máxima do amor de Jesus por nós. Pela Eucaristia Jesus continua vivo e presente no nosso meio, cumprindo o que ele mesmo disse: "Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos!" (Mt28, 20)
O milagre da transsubstanciação, ou seja, da mudança do Pão e do Vinho para o Corpo e Sangue de Cristo não podemos ver senão pelos olhos dá fé. Mas é crendo nas palavras de Jesus que temos essa certeza.
Por outro lado, ninguém teria coragem de comer a carne e beber o sangue de Jesus na forma real, isso seria canibalismo, então o desejo de Jesus não seria realizado, por isso que se olharmos com nossos olhos humanos o Pão e o Vinho não vamos ver a carne e o sangue propriamente dito, mas, se olharmos com os olhos da fé vamos perceber a diferença pois a presença substancial nas espécies é feita através do Espírito Santo na hora da consagração.
Essa presença não foi contestada nem mesmo por Lutero. Em carta a seu amigo Argentino (De euch. dist. I, art.) falando sobre o texto evangélico "Isto é o meu corpo", ele diz: "Eu quereria que alguém fosse assaz hábil para persuadir-me de que na Eucaristia não se contém senão pão e vinho: esse me prestaria um grande serviço. Eu tenho trabalhado nessa questão a suar; porém confesso que estou encadeado, e não vejo nenhum meio de sair daí. O texto do Evangelho é claro demais".
Eis, em S. João, os termos de que Jesus Cristo se serviu, falando a primeira vez deste grande sacramento: "Eu sou o pão da vida; vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo, que desci do céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo" (Jo 6, 48-52).
Que clareza nessas palavras! Que quer dizer isso: "Eu sou o pão vivo - o pão que eu darei é a minha carne". É ou não é a carne de Cristo? É ou não é Cristo que será o pão que deve ser comido? Será que Deus não saberia se expressar direito se desejasse fazer uma simples alegoria?
E não é só isso! Nosso Senhor continua, cada vez mais positivo e mais claro: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna. Porque a minha carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. "O que come a minha carne e bebe o meu sangue, ficará em mim e eu nele". "O que come minha carne... viverá por mim". Este é o pão que desceu do céu... O que come este pão, viverá eternamente!" (Jo 6, 54 - 59).
Eis um trecho claríssimo, que não deixa margem à dúvidas. Nosso Senhor afirma categoricamente: "... minha carne é verdadeiramente comida". É impossível negar algo tão claro: a carne de Cristo, dada aos homens para remissão dos pecados, é para ser comida; e quem comer desta carne "viverá eternamente".
Cristo afirma, repete, reafirma, e explica que o pão que ele vai dar é o "seu próprio corpo" - que seu corpo é uma "comida" - que seu sangue é uma "bebida" - que é um pão celeste que dá a vida eterna.
Ao negar a presença eucarística, se nega as palavras de Cristo.
Cristo diz: "Este é o meu corpo".
Cristo ajunta: "Minha carne é verdadeiramente comida".
Cristo completa: "O que me come... viverá por mim.".
Cristo repete: "O que come a minha carne, fica em mim".
A posição daqueles que rejeitam as verdades dos sacramentos, é igual a posição que tomaram os fariseus: "Como pode este dar-nos a sua carne a comer?" (Jo 6, 53). Retiram-se murmurando: "É duro demais, quem pode ouvir uma tal linguagem!" (Jo 6, 67).
Que fará Jesus, dissipa o equívoco e explica que é simbólico o que Ele acaba de dizer, para que não se perdessem os que se retiravam?
Não! Vira-se para seus Apóstolos e, num tom que não admite réplica, pergunta: "E vós também quereis abandonar-me?" (Jo 6, 68). É como se afirmasse: quem não desejar aceitar a verdade, que retire-se com os outros! A verdade é essa e não muda.
E S. Pedro lança este sublime brado de fé: "Senhor, para quem havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna. E nós cremos e conhecemos que tu és Cristo, o Filho de Deus" (Jo 6, 67-70).
É a cena da promessa da eucaristia, que ia sendo preparada por Nosso Senhor em seus Apóstolos, que acreditavam e amavam mesmo sem entender!
Aos que não acreditam nessa graça, cabe uma pergunta muito objetiva: Seria possível Cristo ser tão solene e tão claro, utilizando palavras tão majestosas e escandalizando a tantos incrédulos, apenas para prometer-nos um "pedaço de pão", que devemos comer em sua lembrança?
Seria impossível.
Agora, examinemos a instituição da Eucaristia.
O dia escolhido é a véspera da morte do Messias. Em meio das ternuras lacerantes do adeus, neste momento onde, deixando aqueles que se amam, fala-se com mais coração e com mais firmeza, porque, estando para morrer, não se estará mais para explicar ou interpretar as próprias palavras. Neste momento, pois, num festim preparado com solenidade (Lc 22, 12), impacientemente desejado (Lc 22, 15), eis que se passa:
" Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. " (Lc 22, 19).
" Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados. " (Mt 26, 27-28)
Que magnífica simplicidade e previsão nos termos!
O original grego é mais forte ainda: "Isto é o meu corpo, meu próprio corpo, o mesmo que é dado por vós - Isto é meu sangue, meu próprio sangue da nova aliança, o sangue derramado por vós em remissão dos pecados".
E no texto siríaco, tão antigo como o grego, feito no tempo dos Apóstolos, diz-se: O que se nos dá "é o próprio corpo de Jesus, seu próprio sangue".
Não há outro sentido possível nesses textos. É a presença real afirmada, inequivocamente, pelo Messias, Redentor nosso, que derramou seu sangue na Cruz por nossos pecados.
Que precisão nas palavras e que autoridade! Quanto poder nestas palavras: "Lázaro, sai do sepulcro!" E Lázaro sai imediatamente. "Mulher, estás curada!" E ela fica curada. "Isso é meu corpo!" E esse é o corpo do Cristo.
E S. Paulo, na sua epístola aos Coríntios (11, 23 - 30): "Eu recebi do Senhor... que, na noite em que foi traído, tomou o pão. E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Esta é a nova aliança no meu sangue, fazei isto, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo... Porque o que come e bebe indignamente, como e bebe para si mesmo sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem (o sono da morte)" (I Cor 11, 23 - 30).
S. Paulo diz, com esta lógica que lhe é peculiar: "Quem comer este pão ... indignamente, será culpado do corpo do Senhor" (1 Cor 11, 27) - e ainda no mesmo sentido: "O que come indignamente, come a sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor" (1 Cor 11, 29).
Ou seja, S. Paulo afirma que, comungando indignamente, somos culpados do corpo de Jesus Cristo. Ora, como é que alguém pode ser culpado do corpo de Cristo se este corpo não estiver no pão que come?
Comer um pedaço de trigo, sem devoção e com a alma manchada, pode ser um crime, o qual a vítima "come sua própria condenação"?
Aliás, o que S. Paulo afirma acaba condenando o protestantismo: É culpado do corpo do Senhor e come sua própria condenação, quem não discerne o corpo de Cristo de um vulgar pedaço de pão, e come este pão indignamente.
Eis a verdade irrefutável da Eucaristia.
04 - A CONFISSÃO - permite-nos que sejam perdoados os pecados mediante a confissão ao Ministro ordenado, que fará a absolvição mediante a um gesto profundo de arrependimento do pecador, ao qual reconhece sua culpa e faz o propósito de não mais pecar. Jesus oferece este Sacramento de forma que através do Sacerdote ele mesmo perdoa-nos e nos livra de toda culpa. É dever do cristão confessar-se ao menos 01 vez por ano por ocasião da celebração da Páscoa como manda do Mandamento da Igreja. Instituído por Jesus Cristo no qual o sacerdote perdoa os pecados cometidos depois do batismo. O Sacramento da confissão é inviolável isto é, o sacerdote não pode revelar a ninguém o que você diz.
Somente em casos gravíssimos ou raríssimos o sacertdote pode revelar um seggredo de confissão. Por exemplo: nos países em que existe pena de morte. Uma pessoa está condenada inocente à morrer, o padre recebe uma confissão de que do verdadeiro culpado, então ele pede permissão ao bispo para fazer a revelação e isto é feito de forma sigilosa às autoridades que vão agir de forma a livrar a pessoa inocente da pena.
Mas quem perdoa os pecados? Quem perdoa é Jesus através das palavras do sacerdote.
Por que confessar ao sacerdote os pecados? - porque Jesus assim determinou, além do mais quando pecamos ofendemos a Deus, ao próximo e à Igreja.
Não existe confissão direta com Deus como dizem os nossos irmãos protestantes, pois, para isso Jesus instituiu este sacramento dando aos Apóstolos o poder de perdoar em seu nome os pecados.
Sobre o sacramento da Confissão, devemos analisar o seguinte:
Todos nós pecamos, como seres humanos que somos estamos sujeitos ao pecado.
Jesus conhece nossas limitações humanas, por isso instituiu esse Sacramento sabendo precisamos sempre buscar essa reconciliação com Deus.
Vamos pensar o seguinte:
Quando você procura a Justiça para conseguir algo em um processo, o perdão ou negociação de uma dívida, ou ainda uma causa justa ou uma reconciliação entre o agressor e a vítima; você conversa diretamente com o Juiz ou pede a intercessão do seu advogado para que o Juiz possa te fazer justiça?
Claro que a segunda é a melhor opção. O Juiz ouvirá melhor você na presença de seu advogado, pois, é ele que está a par de tudo para te defender, não é assim?
Jesus é nosso advogado no Céu. É ele e só através dele que Deus nos concede o perdão. Então, se fosse como os protestantes, que acham que devem se confessar diretamente com Deus, excluindo a autoridade de Jesus pelo seu sacerdócio, estaremos passando em cima da autoridade de Jesus. Isto é grave. Muito grave! É desconhecer a autoridade de Cristo no perdão dos pecados, uma heresia.
E foi o Jesus mesmo que antes de subir para o céu delegou à Igreja pelos seus Apóstolos o dever de administrar esse Sacramento. Quando nos dirigimos ao sacerdote não é ele que perdoa por si, mas ele perdoa em nome de Jesus. É sim irmãozinho! É Jesus que perdoa através do sacerdote que no momento da confissão está representando nosso maior advogado, Jesus Cristo. [Cf. Jo20,22-23]
É necessário obter o perdão dos pecados, mas para isso é necessário que nós também perdoemos aqueles que nos ofendeu, do contrário Deus Pai não nos perdoará. "Pois, se perdoardes os pecados o vosso Pai celeste vos perdoará!" disse Jesus quando nos ensinou a rezar o Pai Nosso. [Cf. Mt 6, 15: 18, 35:11, 28-30]
Perdoar é necessário tão necessário que certa vez perguntaram a Jesus:
"-Senhor, quantas vezes devemos perdoar, sete vezes?"
Jesus respondeu:
"- Não só sete vezes, mas setenta vezes sete!"
Isso quer dizer que devemos perdoar sempre, quem nega o perdão está sendo egoísta com Deus e com o próximo. Se dizemos que amamos Deus, mas não amamos o nosso irmão então estamos sendo mentirosos com Deus. Também é nosso dever ajudar o irmão a se reconciliar com Deus. [Cf. Mt18, 15-22]
Hoje, os consultórios de psicologia estão cheios porque os confessionários estão vazios. O pscólogo pode até ajudar você, mas, ele nunca fará por você o que o Jesus fará através do sacerdote. Aliviar a sua alma através da absolvição. Lembre-se disso!
Nosso Senhor instituiu um sacramento para a remissão dos pecados.
A confissão deve ser feita a um Padre.
Diferença entre "atrição" e "contrição"
A comfissão requer humildade. (Cf. Lc18, 13) Reconhecer que somos pecadores e que necessitamos do perdão de Deus.
Requer também mudança de vida e propósito de emenda; conforme buscamos a justiça de Deus devemos também sermos justos e benevolentes para com os nossos irmãos. Foi o que aconteceu com Zaqueu, o publicano, que, depois de conhecer Jesus procurou ser justo para com todos e a salvação veio até ele e ele o recebeu. (Cf. Lc19, 8-10)
E um propósito: Não pecar mais! Jesus perdoa mas, é necsessário que não voltemos ao mesmo erro. (Cf. Jo8, 11)
É eficaz uma confissão?
Sim, por que Jesus nos ama e não quer que nos percamos no caminho da salvação. [Cf. Mt 18,11-14]
Vamos às respostas:
1) Os homens pecam:
Diz a Sagrada Escritura: "O justo cai sete vezes por dia" (Prov 24, 16). E se o próprio justo cai sete vezes, que será do pobre que não é justo?
"Não há homem que não peque" (Ecl 7, 21).
"Aquele que diz que não tem pecado faz Deus mentiroso" (1 Jo 1, 10).
O "Livre Arbítrio" humano permite ao homem realizar atos contrários ao seu criador.
2) É necessário obter o perdão desses pecados:
"Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar" (Sl 117, 20).
"Não sabeis que os pecadores não possuirão o reino de Deus?" (1 Cor 6, 9).
Portanto, para entrar no Reino de Deus, é necessário obter o perdão dos pecados.
3) Nosso Senhor instituiu um sacramento:
Qual é o meio que existe para alcançar o perdão dos pecados?
Nos diz S. João: "Se confessarmos os nossos pecados, diz o Apóstolos, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar-nos de toda injustiça" (1 Jo 1, 8).
Todavia, "aquele que esconde os seus crimes não será purificado; aquele, ao contrário, que se confessar e deixar seus crimes, alcançará a misericórdia" (Prov. 38, 13). "Não vos demoreis no erro dos ímpios, mas confessai-vos antes de morrer" (Ecl 17, 26).
A confissão não é nova, já existia no Antigo Testamento, mas foi elevada à dignidade de Sacramento por Nosso Senhor, que conhecia a fraqueza humana e desejava salvar seus filhos.
No dia da ressurreição, como para significar que a confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do pecador, "apareceu no meio dos apóstolos... e, mostrando-lhes as mãos e seu lado... lhes disse: A paz esteja convosco. Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio a vós. ... soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo... Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23). O mesmo texto encontra-se em S. Mateus (Mt 28, 20).
Como tudo é claro! Nosso Senhor tinha o poder de perdoar os pecados, como se desprende de S. Mateus (Mt 9, 2-7). Ele transmite esse poder aos seus Apóstolos dizendo: "assim como o Pai me enviou", isto é, com o poder de perdoar os pecados, "assim eu vos envio a vós", ou seja, dotados do mesmo poder. E para dissipar qualquer dúvida, continua: "soprando sobre eles: Recebei o Espírito Santo..." como se dissesse: Recebei um poder divino... só Deus pode perdoar pecados: pois bem... "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23).
A conclusão é rigorosa: Cristo podia perdoar os pecados. Ele comunicou este poder aos Apóstolos e por eles aos sucessores dos Apóstolos: pois a Igreja é uma sociedade "que deve durar até o fim do mundo" (Mt 28, 20).
O livro dos Atos dos Apóstolos refere que quem se convertia "vinha fazer a confissão das suas culpas" (At 19, 18).
Aqui nós começamos a refutar uma argumentação dos protestantes: cada um se confessa diretamente com Deus.
4) A confissão deve ser feita a um padre:
Pelo próprio livro dos Atos dos Apóstolos, quando se afirma que o convertido "vinha fazer a confissão", fica claro que era necessário um deslocamento da pessoa para realizar a confissão junto aos Apóstolos, pois o verbo "vir" é usado por quem recebe a visita do penitente.
Se a confissão fosse direta com Deus, bastaria pedir perdão de seus pecados, sem precisar 'ir' até a Igreja.
Aliás, S. Tiago é explícito a esse respeito: "confessai os vossos pecados uns aos outros, diz ele, e orai uns pelos outros, a fim de que sejais salvos" (Tgo 5, 16). Isto é, confessai vossos pecados a um homem, que tenha recebido o poder de perdoá-los.
De qualquer forma, a instituição do Sacramento deixa claro o poder que Nosso Senhor conferiu à sua Igreja.
Sem a vontade de se confessar com um outro homem, o pecador demonstra que seu arrependimento não é profundo, pois ele não se envergonha mais de ofender a Deus do que de expor sua honra. No fundo, ama a si mesmo mais do que a Deus e pode estar cometer um outro pecado, ainda mais grave, contra o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.
Mas, em não existindo um Padre, como confessar-se? E como ficam os homens no Antigo Testamento?
5) Contrição e Atrição
A Contrição consiste em pedir o perdão de seus pecados por amor de Deus. A atrição, por sua vez, consiste em pedir o perdão dos pecados por temor do inferno.
A primeira, contrição (chamada de contrição perfeita), apaga os pecados da pessoa antes mesmo da confissão. Todavia, só é verdadeira se há a disposição de se confessar com um padre. Foi desta forma que se salvaram os justos do Antigo Testamento.
A atrição só é válida através do sacramento da confissão, o qual é eficaz mesmo se há apenas "medo do inferno".
Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram, no Antigo Testamento, condições necessárias e suficientes para obter o perdão de Deus. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem Nosso Senhor Jesus Cristo e seu Evangelho (desde que sigam a Lei Natural) e para os que não têm como se confessar (desde que tenham um ato de contrição perfeita). Mas quem, em seu orgulho, não acredita nas palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais ele instituiu o sacramento da penitência, e por isso não quer se confessar, não receberá o perdão, pois não ama à Deus verdadeiramente.
Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência contra Deus. Por isso "Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte, e morte na Cruz" (Flp 2, 8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer o perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e de obediência, na Confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente ordenado. E, conforme a sua promessa: "Quem se humilha, será exaltado, e quem se exalta, será humilhado" (Lc 18, 14).
Alguns protestantes aliciam os católicos para sua seita com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão), estariam livres de qualquer pecado e nem poderiam mais pecar! Conseqüentemente, concluem que não haveria necessidade de confissão. Apóiam esta afirmação nas palavras bíblicas de (1 Jo 3, 6 e 9). Todavia, basta confrontar essa passagem com outra, do próprio João Apóstolos (1 Jo 1, 8-10), para perceber que a conclusão é precipitada: "Se dissermos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, e nos perdoa os nossos pecados, e nos purifica de toda a iniqüidade. Se dissermos que não temos pecado, taxamo-Lo de mentiroso, e a sua palavra não está em nós".
Portanto, todos os homens necessitam de misericórdia divina; e os sinceros seguidores da Bíblia recebem-na, agradecidos, no sacramento da Confissão.
6) O que é necessário para ser eficaz uma confissão?
exame de consciência
ter arrependimento (atrição ou contrição)
propósito de não recair no pecado e de evitar as circunstâncias que o favoreçam
confessar-se sem omitir nada
cumprir a penitência estabelecida pelo confessor
05 - A UNÇÃO DOS ENFERMOS - é destinado aos enfermos, possui em um primeiro momento a graça de restabelecer o doente mediante a oração pelas mãos do sacerdote ação do Espírito Santo age de forma a perdoar os pecados e restituir a saúde do enfermo. Em último caso pode prepará-lo para uma santa morte. Depois de ministrado este Sacramento o enfermo entra em estado total de graça podendo se restabelecer completamente ou em caso de morte ser conduzido diretamente para Deus. É recomendável e necessário a todo cristão que vai passar por uma cirurgia de risco, ou está em estado grave ou de doença grave. É dever da família cristã zelar pelos seus fazendo com que a pessoa ou o amigo receba este Sacramento tão importante e indispensável.
É o quinto sacramento instituído por Jesus Cristo, sem que saibamos em que época o instituiu. A Sagrada Escritura, como para a Crisma, nos transmite apenas o rito exterior e o efeito produzido. O Evangelho diz que "à ordem do Senhor... os apóstolos expeliam muitos demônios e ungiam com óleo a muitos enfermos, e os curavam" (Mc 6, 13). Eis um fato, é a ordem do Senhor.
A instituição da extrema-unção decorre destas palavras de S. Tiago: "Está entre vós alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E o Senhor o aliviará, e se estiver em algum pecado ser-lhe-á perdoado" (Tgo 5, 14-15).
Nunca o Apóstolo teria prometido tais efeitos a uma unção, na enfermidade, sem firmar-se na autoridade divina da instituição deste sacramento. A extrema-unção é, pois, verdadeiramente um sacramento.
06 - A ORDEM - é destinado aos ministros da Igreja, os diáconos, que através dos bispos que são sucessores dos Apóstolos os consagram para serem sacerdotes ministros da Palavra e da Eucaristia. Ele permite que o eleito ao sacerdócio possa consagrar o seu povo, oferecer o Santo Sacrifício da Missa, ministrar os 07 sacramentos, zelar pela Palavra de Deus e celebrar a Eucaristia.
A Ordem é o sacramento que dá o poder de desempenhar as funções eclesiásticas, e a graça de fazê-lo santamente. Em outros termos, é o sacramento que faz os sacerdotes, ou ministros de Deus. Muitos textos da Sagrada Escritura provam a existência do sacerdócio e indicam o rito de ordenação sacerdotal. Lemos de fato que Nosso Senhor fez uma seleção entre os discípulos: "Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi", diz Ele (Jo 15, 16). Aos discípulos eleitos, chamados apóstolos, o divino Mestre confia as quatro atribuições particulares do sacerdócio:
Oferecer o santo sacrifício: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22, 19). É a ordem de reproduzir o que ele tinha feito: mudar o pão em seu corpo e o vinho em seu sangue divino.
Perdoar os pecados: Os pecados serão perdoados aos que vós os perdoardes (Jo 20, 23).
Pregar o Evangelho: Ide no mundo inteiro, pregando o Evangelho a todas as criaturas (Mc 16, 15).
Governar a Igreja: O Espírito Santo constituiu os bispos para governarem a Igreja de Deus (At 20, 28).
Eis os poderes dados por Nosso Senhor Jesus Cristo a seus ministros ou sacerdotes, representados pelos primeiros sacerdotes, que foram os apóstolos.
Quanto ao rito de ordenação, não é menos claramente indicado: Consiste ela na imposição das mãos. S. Paulo escreve: "Não desprezes a graça que há em ti e te foi dada por profecia pela imposição das mãos do presbitério" (1 Tim 4, 14). Chama-se presbitério a reunião dos bispos e padres que concorreram para a ordenação de Timóteo, de que S. Paulo foi o principal ministro, como se vê claramente na segunda epístola dirigida ao mesmo discípulo. "Por este motivo, diz ele, te admoesto que reanimes a graça de Deus, que recebestes pela imposição de minhas mãos" (2 Tim 1, 6).
O exemplo dos apóstolos nos mostra a transmissão dos poderes sacerdotais pela ordenação. E por onde Paulo e Barnabé passavam, "ordenavam sacerdotes para cada Igreja" (At 14, 22).
Tudo isso prova, claramente, que os apóstolos tinham recebido de Jesus a divina investidura de poderes, que iam assim distribuindo pela imposição das mãos; e esta investidura é o sacramento da Ordem.
07 - O MATRIMÔNIO - é destinado ao casal homem e mulher que queiram se casar. Une e santifica o casal e os dois se tornam uma só carne, afim de fortalecê-los para levar viver juntos, criar e educar os seus filhos e levar uma vida de casal santa diante de Deus.
É o último na série dos sacramentos. O casamento que era antes de Jesus Cristo mero contrato, é um verdadeiro sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o tempo nem o lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam os teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi na ocasião em que o Salvador restaurou a unidade e a indissolubilidade primitivas. Interrogado a respeito do divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum motivo, que nem o direito de separar-se tem o homem e a mulher, exceto o caso de adultério (Mt 19, 3-9).
Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos efésios (5, 25-33).
Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Jesus elevado à dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: "Não separe o homem o que Deus uniu" (Mt 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!
Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e indissolubilidade.
O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união santa, como é "santa a união do Cristo com a sua Igreja" (Ef 5, 25).