sábado, 23 de agosto de 2025

PAPA LEÃO XIV - PELA CONVIVÊNCIA COMUM

 

Leão XIV:  responder ao conflito com gestos de fraternidade.

Na intenção de oração para o mês de agosto, o Papa Leão XIV pede para rezar a fim de que "as sociedades em que a convivência parece mais difícil não sucumbam à tentação do confronto por razões étnicas, políticas, religiosas ou ideológicas".

"Pela convivência comum" é a intenção de oração do Papa Leão XIV para o mês de agosto na mensagem de vídeo divulgada nesta terça-feira (29/07).

O Pontífice escolheu um tema que é um desafio para a humanidade e para a missão da Igreja em nossos dias: os conflitos no meio de nossas sociedades. Por isso, pede que se reze “para que as sociedades em que a convivência parece mais difícil não sucumbam à tentação do confronto por razões étnicas, políticas, religiosas ou ideológicas”.

 

“Jesus, Senhor de nossa história, Companheiro fiel e presença viva, que nunca te cansas de sair ao nosso encontro, aqui estamos, necessitados de tua paz.”

Ser construtores de pontes

Por isso, continua o Papa: “Envia-nos teu Espírito, Senhor, para que torne a acender em nós o desejo de compreender-nos, de escutar-nos, de conviver com respeito e compaixão”.

 

“Dá-nos a coragem de buscar caminhos de diálogo, de responder ao conflito com gestos de fraternidade, de abrir-nos ao outro sem temer as diferenças.”

 

Leão XIV pede que nos tornemos "construtores de pontes, capazes de superar fronteiras e ideologias, capazes de olhar o outro com os olhos do coração, reconhecendo em cada pessoa uma dignidade inviolável".

 

Há uma mensagem de esperança confiada aos jovens que celebram o seu Jubileu de 28 de julho a 3 de agosto, coincidindo com o lançamento desta edição de O Vídeo do Papa. A esperança de um futuro melhor supõe que os jovens saibam construir comunidades fraternas acolhendo uns aos outros com suas diferenças, abrindo seus corações e colocando-se a serviço dos demais.

 

O Papa conclui a mensagem de vídeo, pedindo ao Senhor que nos ajude "a ampliar espaços onde floresça a esperança e onde a diversidade não seja uma ameaça, mas uma riqueza que nos humaniza".]

Fonte: Vatican News

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

PAPA LEÃO XIV: O FIM DA IDOLATRIA E DO CULTO A PACHAMAMA?

 Vamos recordar as aberrações feitas durante o “Sínodo da Amazônia” inaugurado pelo Papa Francisco durante sua visita à Amazônia, em 19 de janeiro de 2018, o Sínodo foi realizado em Roma, num encontro fraterno de 21 dias, em outubro de 2019. Dentre os rituais pagãos realizados no Vaticano tais como: rituais de pajelança, culto à deusa que simboliza a ‘mãe terra’, etc. Na época foram realizadas procissões com a estátua da Pachamama, o Altar da Basílica de Santa Maria Maior no Vaticano foi profanado com a introdução da estátua Pachamama. Ato que na época escandalizou muitos fiéis e manifestação de alguns bispos repudiaram o ato. O Bispo emérito da Prelazia do Marajó (PA), Dom José Luiz Azcona Hermoso, fez uma advertência sobre o significado das estátuas da mãe terra que estiveram presentes no Sínodo da Amazônia.

    Com a desculpa de que era preciso estabelecer uma nova liturgia que aproximasse mais da cultura indígena, várias práticas de ritos pagãos, estranhos e profanos foram introduzidos dentro da liturgia da Missa, pois, segundo Francisco era necessário reformular a liturgia trazendo elementos culturais que aproximasse mais a Liturgia desses povos o que ficou conhecido como “nova liturgia amazônica" que é um projeto de inculturação da fé católica, que visa adaptar a liturgia à cultura e realidade dos povos da Amazônia, utilizando materiais locais e formas de expressões culturais próprias dos povos indígenas, como se viu no Sínodo para a Amazônia e na exortação apostólica 'Querida Amazônia' do Papa Francisco. A iniciativa busca uma liturgia mais contextualizada, que reconheça os valores dos povos da região e promova uma "conversão integral" que integre as dimensões pastoral, cultural e ecológica da vida da Igreja.

O que é a liturgia amazônica?

Inculturação: É o processo de adaptar a mensagem cristã à cultura e aos modos de vida dos povos amazônicos. Inculturação é um processo de interpenetração entre a mensagem do Evangelho (o cristianismo) e as culturas locais, que envolve tanto a adaptação da mensagem para ser compreendida dentro de uma cultura quanto a própria influência dessa cultura na vida da Igreja. O termo "inculturação" foi adotado pela Igreja para descrever a adaptação e a transformação recíproca que ocorre quando o cristianismo é introduzido em diferentes contextos culturais.

Rito amazônico: A criação de um rito próprio para a Amazônia, que ainda é um tema em discussão e reflexão.

Contexto cultural: A liturgia deve incorporar elementos da cultura local, como a valorização da relação com a natureza, o uso de materiais regionais e a expressão da espiritualidade amazônica.

Principais aspectos: Sínodo para a Amazônia (2019):

Documento base que lançou as bases para o desenvolvimento de uma Igreja com um "rosto amazônico" e para a criação de um rito próprio.

Querida Amazônia (2020): A exortação apostólica do Papa Francisco que impulsionou a reflexão sobre a inculturação da fé e a conversão ecológica e cultural na região.

Sustentabilidade: O uso de materiais alternativos e da própria natureza para a construção de espaços litúrgicos é um exemplo de como a liturgia pode ser adaptada.

Diálogo com os povos originários: O processo de inculturação busca ouvir os povos originários e integrar seus valores e formas de conhecimento na vida da Igreja.

    E a partir daí a natureza ou o culto à ‘mãe terra passou’ a ser idolatrada e foi introduzido nas celebrações rituais pagãos retirando verdadeiro sentido do culto cristão, isto é, a Nosso Senhor Jesus Cristo para dar lugar ao culto da mãe-terra. Uma liturgia mascarada, mas, que não passa de aberrações e paganismo. Com isso a verdadeira religião é deixada de lado para dar lugar a religião da “mãe terra” – mascarada de culto cristão. Tudo isso promovido pelo Papa Francisco com os bispos da Amazônia e concordância da CNBB.

O Papa Leão XIV dá o xeque mate:


 “A natureza não deve ser idolatrada nem suportada como escrava”.

    Por ocasião do encontro dos bispos da Conferência Eclesial da Amazônia, reunidos em Bogotá de 17 a 20 de agosto, o Papa Leão XIV enviou um telegrama de encorajamento e orientação pastoral. Por meio do Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, o Pontífice quis reafirmar três dimensões essenciais da missão da Igreja no território amazônico: o anúncio do Evangelho, o respeito pelos povos que ali habitam e o cuidado da nossa casa comum.



    As palavras do Papa não deixam espaço para ambiguidades. Aqueles que, nestes primeiros cem dias, talvez tenham se perguntado por que a abordagem de Prevost à questão climática parece diferente daquela do pontificado anterior, encontrarão nesta mensagem uma resposta clara. Leão XIV enfatiza a necessidade de manter um equilíbrio autenticamente cristão em nossa relação com a natureza. Ele recorda a doutrina perene da Igreja: “Não menos evidente é o direito e o dever de cuidar da casa que Deus Pai nos confiou como administradores atentos, para que ninguém destrua irresponsavelmente os bens naturais que falam da bondade e da beleza do Criador, nem, muito menos, se submeta a eles como escravo ou adorador da natureza.” Este esclarecimento não é de forma algum secundário.

    

Numa época em que o discurso ecológico corre frequentemente o risco de se transformar numa nova religião da Terra, o Papa alerta contra a tentação de absolutizar a natureza, esquecendo que ela não é um fim em si mesma, mas um dom ordenado a um fim superior: louvar a Deus e obter a salvação das almas. Aqui, Leão XIV cita explicitamente Santo Inácio de Loyola (revelador, em si mesmo), que nos Exercícios Espirituais (n. 23) nos lembra que todas as coisas criadas existem a serviço da nossa vocação última.

(Fonte: Silere Non Posun 18/08/2025)  

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Leão XIV: que Jesus seja anunciado com clareza e caridade na Amazônia

"É necessário que Jesus Cristo, em quem se recapitulam todas as coisas, seja anunciado com clareza e imensa caridade entre os habitantes da Amazônia", escreveu o Papa ao Encontro de Bispos da Pan-Amazônia que está sendo realizado em Bogotá, na Colômbia, até a próxima quarta-feira (20/08). Além da dimensão do anúncio do Evangelho, Leão XIV também analisou a missão da Igreja na região através do cuidado da casa comum, um "direito e dever" que "Deus O Papa Leão XIV também se fez presente nas atividades do Encontro de Bispos da Pan-Amazônia através de um telegrama. A mensagem, assinada pelo secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, foi enviada nesta segunda-feira (18/08), segundo dia do evento que termina na próxima quarta-feira, 20 de agosto, em Bogotá, na Colômbia, convocado pela Conferência Eclesial da Amazônia (Pai nos confiou como administradores solícitos".

Mais de 90 bispos de 76 jurisdições eclesiásticas nos 9 países amazônicos estão reunidos em espírito sinodal para discernir sobre os desafios pastorais e missionários da região, onde moram mais de 33 milhões de pessoas, entre elas, indígenas, ribeirinhos, camponeses e afrodescendentes. Esse é o primeiro grande encontro episcopal após o Sínodo para a Amazônia de 2019, o Documento Final e a Exortação Apostólica Querida Amazonia do Papa Francisco, um movimento em prol de novos caminhos de evangelização e cuidados do meio ambiente e dos pobres que deu força para a própria criação da Ceama, aprovada pelo Pontífice argentino em 2021.

O telegrama de Leão XIV foi inclusive dirigido ao cardeal Pedro Ricardo Barreto Jimeno, presidente da Conferência Eclesial da Amazônia, uma organização que reúne além do episcopado, também leigos, agentes pastorais, mulheres e indígenas. É a primeira conferência de caráter "eclesial" na história recente da Igreja, tanto que o Papa reconhece e agradece os bispos pelo "esforço realizado para promover o maior bem da Igreja em favor dos fiéis do amado território amazônico e, tendo em conta o que se aprendeu no Sínodo sobre a escuta e participação de todas as vocações na Igreja, exorta-os a procurar, com base na unidade e na colegialidade própria de um 'organismo episcopal', como ajudar de forma concreta e eficaz os bispos diocesanos e os vigários apostólicos a levar a cabo a sua missão".

Anunciar Jesus com clareza e caridade

A esse respeito, continua o telegrama, Leão XIV convida todos os participantes do encontro que estão em Bogotá a refletir sobre "três dimensões que estão interconectadas na ação pastoral dessa região: a missão da Igreja de anunciar o Evangelho a todos os homens, o tratamento justo aos povos que ali habitam e o cuidado da casa comum". E o Pontífice aprofundou o argumento: 

 

“É necessário que Jesus Cristo, em quem se recapitulam todas as coisas, seja anunciado com clareza e imensa caridade entre os habitantes da Amazônia, de tal forma que temos de nos esforçar por lhes dar o pão fresco e límpido da Boa Nova e o alimento celeste da Eucaristia, único meio para ser verdadeiramente o povo de Deus e o corpo de Cristo. Nesta missão, move-nos a certeza, confirmada pela história da Igreja, de que ali onde se prega o nome de Cristo a injustiça retrocede proporcionalmente, pois, como assegura o Apóstolo Paulo, toda a exploração do homem pelo homem desaparece se somos capazes de nos recebermos uns aos outros como irmãos.”

A mensagem do Papa, assinada pelo cardeal Parolin, é finalizada com a bênção apostólica e uma referência a Santo Inácio de Loyola ao interpretar o caminho para a salvação, através do cuidado com a criação divina:

 

"No âmbito desta doutrina perene, não menos evidente é o direito e o dever de cuidar da 'casa' que Deus Pai nos confiou como administradores solícitos, de modo que ninguém destrua irresponsavelmente os bens naturais que falam da bondade e beleza do Criador, nem, muito menos, se submeta a eles como escravo ou adorador da natureza, pois as coisas nos foram dadas para alcançarmos o nosso objetivo de louvar a Deus e, assim, obter a salvação de nossas almas."

 Fonte: Vatican News

 


segunda-feira, 18 de agosto de 2025

'O DIABO VEM PARA MARTAR, ROUBAR E DESTRUIR' - O JARGÃO EVANGÉLICO FORA DE CONTEXTO

 

           


        Certamente você já ouviu o jargão evangélico “o diabo vem para matar roubar e destruir" tirado do Evangelho de São João 10, 10.

          O que Jesus queria dizer quando disse essas palavras?   

Embora o evangelista atribua ao diabo, o texto em questão não se refere a pessoa do diabo propriamente.

          No entanto, é importante notar que, no contexto do versículo, o "ladrão" a quem Jesus se refere não é o diabo, mas sim falsos líderes religiosos. Por outro lado, Jesus veio para nos dar vida e vida em abundância.

João 10, 10: "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir"; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. O problema das pessoas é usar versículos da Bíblia fora do contexto.

          Vamos ler o texto completo para entender o que é Jesus estava ensinando. João 10, 1-18: 

¹ Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.

² Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.

³ A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.

⁴ E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.

⁵ Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.

⁶ Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.

⁷ Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.

⁸ Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.

⁹ Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará.

  ¹⁰ O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.

¹¹ Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

¹² Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.

¹³ Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.

¹⁴ Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.

¹⁵ Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.

¹⁶ Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.

¹⁷ Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.

¹⁸ Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.

 

          Jesus faz um contraste entre os verdadeiros líderes e os falsos líderes, ou seja, entre o verdadeiro pastor e o falso pastor.

          As ovelhas ouvem a voz do pastor, conhecem a voz do pastor porque há um laço de confiança entre eles. O pastor as chama pelo nome. Por isso treinavam sempre mais de um pastor para que quando faltasse o pastor titular as ovelhas pudessem reconhecer o substituto. As ovelhas não conhecem a voz do mercenário e nem o seguem. Jesus usa a realidade do seu tempo para explicar que Ele é o Bom Pastor. O Bom pastor não abandona suas ovelhas, mas, se uma se desgarra e se perde ele deixa as outras e vai atrás até encontrá-la e traz sã e salva.

          O bom pastor guia suas ovelhas e direciona-as com seu cajado e também com seu cajado resgata as ovelhas que por acaso caem em algum buraco ou se prende em alguma moita.

O bom pastor sabe o valor de sua ovelha e por isso ele dá a própria vida por ela se preciso.

          Jesus é este Bom Pastor que deu sua vida por nós. Somos suas ovelhas e ele nos protege.

           O Salmo 22/23 diz que “O Senhor é o meu pastor e que nada nos pode faltar porque Ele nos sustenta com seu cajado, nos conduz a fontes de águas limpas e a prados verdejantes...”

           Ao passo que o mercenário vem para roubar. Ele não se importa com as ovelhas. Ele não as alimenta, não as conduzem, não as protegem dos perigos. Ele é ladrão não se importa senão com seus próprios ingresses. E quando vê o lobo abandona-as e foge fazendo-as com que dispersem. O lobo ataca e mata-as.

          Jesus está dizendo para aqueles líderes que eles são os falsos pastores e todos que vieram antes deles foram ladrões e salteadores porque não conduziam as pessoas no verdadeiro caminho. Eles usurparam do poder e das Leis para oprimir o povo. Punham grandes jugos nas costas das pessoas, mas, eles mesmos não cumpriam.

          Jesus veio como o Bom Pastor, em primeiro lugar para salvar as ovelhas desgarradas da casa de Israel. E depois toda a humanidade que fizer parte de seu rebanho. Isto é, da sua Igreja como ele mesmo disse "Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; (Jesus se referia aos novos convertidos e os gentios, os pagãos que futuramente fariam parte da sua Igreja); também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor."

          Jesus é o Pastor e a Porta das ovelhas.

          A Porta das Ovelhas em Jerusalém era uma das doze portas da cidade, mencionada no livro de Neemias, que ficava ao norte e era por onde as ovelhas eram levadas para os sacrifícios no templo. Além do seu significado histórico, essa porta também tem um simbolismo importante para os cristãos, sendo associada a Jesus Cristo como a "porta das ovelhas" e o cordeiro de Deus que oferece salvação.

Quando Jesus disse: "Eu sou a porta das ovelhas", Ele quis dizer que é o único meio de acesso a Deus.  Ele também é proteção e segurança para o povo, impedindo o mal e garantindo vida eterna aos que creem.

Por meio de Jesus temos acesso direto a Deus. Jesus é o mediador exclusivo entre a humanidade e Deus. Nenhuma outra pessoa ou caminho pode levar à salvação. Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém ao Pai senão por mim!” (João14,6).

A porta também aponta para Jesus como o cordeiro de Deus que foi sacrificado para remover os pecados do mundo. Ao mesmo tempo Ele é o Sacerdote, o Altar e o Cordeiro imolado por nós. (Apocalipse 5, 6.8-9).

A porta também pode ser interpretada como um símbolo do êxodo, onde os que entram por ela são libertos e conduzidos para uma nova vida em Deus. Para aqueles que são libertos do pecado e introduzidos ao rebanho do Senhor pelo batismo se tornam agora herdeiros do Céu e partícipes da sua glória.

 

Muitas vezes os jargões evangélicos que ouvimos por aí não tem respaldo bíblico ou são usados incorretamente, como é o caso deste. Embora João coloca a pessoa do diabo, do ladrão, do falso pastor e do mercenário. No contexto do evangelho podemos perceber que Jesus está se referindo aos falsos mestres que não guiavam o povo ao verdadeiro caminho. Assim como hoje muitos se intitulam de pastores sem autoridade para este título. Hoje também, existem falsos pastores, falsos padres, falsos bispos, falsas igrejas, falsos e mercenários da fé.

Só há uma Igreja e um só rebanho. Quem está fora da verdadeira Igreja, está fora do aprisco do Senhor, o verdadeiro “Bom Pastor” e corre o risco de ser roubado pelo mercenário, pelo ladrão e ainda de atacado e morto pelos lobos. Esta Igreja Fundada por Jesus Cristo sob o governo de São Pedro e dos Santos Apóstolos. Não existe outra por mais que pareça boa. As falsas igrejas são na verdade falsos apriscos lugar onde os mercenários levam para lá as ovelhas de Cristo e tentando-se passar por bons pastores desviam as ovelhas. Não passam de usurpadores.

Quando você escutar de alguém esse jargão poderá agora ensinar à pessoa que o que ela está dizendo está errado. Corrigir com amor é um ato de caridade.      

           

 

           

PAPA LEÃO XIV - PELA CONVIVÊNCIA COMUM

  Leão XIV:  responder ao conflito com gestos de fraternidade. Na intenção de oração para o mês de agosto, o Papa Leão XIV pede para rezar...