sábado, 27 de agosto de 2016

OS CRISTÃOS DEVEM GUARDAR O SÁBADO OU DOMINGO?

        Porque nós cristãos não guardamos o sábado e sim, o domingo?

     




Certamente você católico já viu que algumas seitas protestantes que guardam o dia de sábado como o dia da santificação. 

Mas a pergunta é: nós cristãos devemos guardar o sábado como o "dia do Senhor" ou o devemos guardar o domingo como o "dia do Senhor"? 

A Igreja Católica Apostólica Romana, ensina que o "Dia do Senhor" é o domingo. No no art. 1, diz: Ouvir (ou participar) da Missa inteira nos domingos e dia santos de guarda. Por que a Igreja estabeleceu este dia? 
Porque ela tem todo fundamento bíblico para isto. 

As seitas que guardam o sábado são aquelas que ainda seguem as Leis do Antigo Testamento e acusam a Igreja Católica de estar errada por guardar o domigo como do dia do Senhor

Para justificarem dizem que isto foi invenção da Igreja Católica na época do Império Romano, quando  a  Igreja Católica foi declarada a  como religião oficial. E que esse dia era para substituir a festa do deus romano que era festejado do domingo. Pura mentira daqueles que são acusadores da Igreja. 

Porque já nos primeiros anos do cristianismo a Igreja sempre estabeleceu e guardava o domingo como o "Dia do Senhor.

A Igreja Católica é a mesma Igreja de Jesus, fundada por ele. Ela segue criteriosamente toda a tradição deixada pelos Apóstolos desde o início.

Vamos esclarecer a verdade para que não haja nenhuma dúvida sobre porque nós cristãos católicos guardamos o domingo:

As seitas que guardam o sábado são as chamadas "seitas judaizantes". Ou seja, estas seitas estão dentro do cristianismo, mas, seguem a Lei de Moisés. Eles dizem: "Foi a Igreja Católica que inventou isso... que se deve guardar o domingo!"

Sim, em parte é verdade. Foi ela mesma. Não da forma como eles acham que foi. Não foram os Apóstolos, nem Pedro, nem os bispos, nem os santos padres que inventaram que o domingo seria estabelecido como dia de santificação. Foi o próprio Cristo em pessoa. Ele sendo o Cabeça da Igreja instituiu o domingo como o dia de santificação. Assim está determinado e alicerçado na Sagrada Escritura, que: desde o Antigo Testamento o "guardar o sábado" seria substituído pelo domingo. 

Quem inventou a ideia de guardar o sábado dentro do cristianismo  foram as igrejas protestantes, principalmente as adventistas. Essas seitas foram as principais acusadoras da Igreja, promovendo-lhe falsas acusações e as demais copiaram e assim até nos dias de hoje. 

A Igreja Católica é a mesma Igreja primitiva conserva toda doutrina e os costumes dos Apóstolos. Quem disse que a Igreja foi inventada no Império Romano, que o papado foi invenção de Roma no tempo de Constantino o Imperador, estão cegos espiritualmente e historicamente. Essa é mais um falsa acusação dos protestantes. Em Mt16, 18; Jesus  disse para Pedro: "E sobre esta pedra (Pedro) edificarei a minha Igreja". Jesus fala claramente que à partir de Pedro seria construída uma Igreja Ministerial e espiritual. E que essa Igreja teria uma hierarquia que partiria de Pedro.    

O nome "Romana" foi acrescentado sim, quando a Igreja Católica transferiu sua sede de Jerusalém para Constantinopla e por fim, para Roma. 

Até se tornar uma religião oficial do Império Romano ela tinha que existir antes. A única diferença é que ela deixou um pouco de ser perseguida. Os bispos, o papa, os padres já existiam porque ela vem desde os tempos apostólicos, desde Jesus. Daí no nome: "Católica Apostólica". Católica porque é uma só em todo mundo, e Apostólica porque sucede dos Apóstolos, e Romana porque sua Sede principal está  em Roma. Se ela tivesse sido inventada em Roma, como os protestantes a acusam, então seria chamada de: "Igreja Romana Católica" e o nome "Apostólica" ficaria de fora porque naturalmente não viria dos Apóstolos e sim, de Constantino imperador romano.  

Para quem não acredita, ou tem dúvida, vamos ler na Bíblia. No início do Livro Apocalipse está escrito às sete igrejas do Oriente, delas, as duas que perseveraram na fé foi Esmirna e Filadéldia. Essas duas foram até elogiada pelo próprio Senhor Jesus. O autor do Apocalipse quando se refere ao termo "Igrejas", não está se referindo às denominações cristãs que existem hoje. Por quê?
É obvio! As denominações cristãs surgiram 1500 anos depois com a Reforma protestante. Então, logicamente em Apocalipse Jesus se referiu a uma só Igreja como um todo. Essas comunidades formavam uma só Igreja. Quem é essa Igreja se não existiam outra? É Igreja Católica. Aliás, a palavra católica quer dizer "uma só em todo mundo", como Jesus manda lá em Mt28, 19 "Ide por todo mundo e pregai o evangelho".

A Igreja de Esmirna, tinha seu bispo. Era Policarpo (69-155 d.C), São Policarpo como o chamamos hoje. Ele assim escreveu:

"A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna, a Igreja de Deus que peregrina em Filomenion e à todas as Paróquias da Santa Igreja em todo mundo".

Logicamente quando São Policarpo escreveu a introdução de sua carta a Igreja ainda era muito perseguida. Logicamente  vê-se que a Igreja Católica não poderia ser invenção romana como os protestantes acusam, mas sim, ela é a mesma Igreja fundada por Jesus Cristo em Pedro. Hoje sob o governo do sucessor de Pedro. Ininterruptamente sem quebra do papado, até chegar hoje no Santo Padre o Papa Francisco.  

Ela já era perseguida pelos seguidores das seitas judaizantes. Como acontece hoje. Mas quem são essas seitas judaizantes? São aquelas que dizem seguir o Cristo mas, seguem a Antiga Aliança, a lei de moisés. Dizem ser judeus mas não são.

Em Ap2, 9 - na carta à comunidade de Esmirna Jesus disse: "Conheço a tua tribulação e a tua pobreza, mas és rico e és caluniado por aqueles que se dizem judeus e não são; mas são a sinagoga de satanás". Palavras fortes de Jesus.

Todos aqueles que perseguem a Igreja Católica, são chamados por Jesus "sinagoga de satanás".
Esses que dizem ser judeus e não são; as seitas não judaicas ou judaizantes, inclusive as de hoje. 

A Lei Antiga era somente para o povo de Israel, os judeus. Em Dt 8, 4 - diz que que ela não serve para nenhuma outra pessoa fora do judaísmo.

Logicamente as seitas que seguem o judaísmo estão enganando a si mesmas. Não estão seguindo Jesus porque seguem as leis antigas, embora afirmem o contrário. 

Rm10, 4 diz: "O fim da Lei (de Moisés) é Jesus Cristo". Jesus mudou toda a Lei. 
Essas seitas acusam a Igreja dizendo que a Igreja mudou os Mandamentos. Ora! quem mudou os Mandamentos? Quem instituiu uma Nova Aliança? Foi Jesus, não foi Pedro, os apóstolos, o papa e os bispos.  
A Lei de Moisés, inclusive a guarda do sábado durou até a Morte de Cristo na Cruz.

No Calvário Jesus consumou toda Lei antiga, e começou uma Nova Lei. (Cf. Jo19, 30):
E tendo tomando do vinagre, disse: "Tudo está consumado". Consumado quer dizer, "terminado, realizado"

Para as seitas, Jesus não mudou os Mandamentos, o que mudou foi a Lei cerimonial, o resto continua do mesmo jeito. Não! são mentirosos. Estão completamente enganados.

Jesus mudou toda a Lei. Incluindo todos os Mandamentos e os preceitos também. E como sinal, o véu do Templo foi rasgado. (Mc15, 38) Significa que Jesus naquele momento na Cruz separou a Lei,  é a Nova Aliança no Sangue de Jesus. É o que vale agora, nada mais.

Ef2, 15 diz: "Anulando em seu corpo a Lei dos Mandamentos expresso em ordenanças". Acabou! a Lei de Moisés não serve para nós cristãos. Jesus a findou no Calvário. Jesus veio e cumpriu todos os Mandamentos conforme Deus tinha ordenado. O termo cumprir na Bíblia, significa "terminar". E por isso Jesus nos deu um Mandamento novo. Jo13, 14: "Eu vos dou um novo Mandamento, que vos ameis uns aos outros como eu vos amei!"
Ap21, 5 diz: "Jesus renova todas as coisas".     

Pelo Sangue de Jesus Cristo, temos uma Nova Aliança, um novo Mandamento. 

No Novo Testamento O domingo é o dia do Senhor.
Todos os Apóstolos e os primeiros cristãos guardavam o domingo, santificavam o domingo. Para provar a verdade vamos ver na Bíblia:

Os guardiões do sábado perseguiam a Igreja por causa disso. 
Jesus disse em Jo5, 17 "Meu Pai trabalha todo dia e eu também trabalho". 
Em Mt 12, 2 - os fariseus condenaram Jesus porque Jesus e os Apóstolos não guardavam o sábado; mas eles eram de coração duro e não entenderam que Jesus, o Filho de Deus, que é o Senhor do sábado estava no meio deles. E ao mesmo tempo essa passagem é uma prefiguração do que Jesus faria na Nova Aliança. Jesus estava mostrando o que ele queria que a sua Igreja fizesse depois de sua morte e ressurreição. Disseram eles:

"Olha que teus discípulos estão fazendo o que não lhes é permitido no dia de sábado". Qual foi a resposta de Jesus?
"O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Portanto o Filho do homem é o Senhor também do sábado." (Mc 2, 27-28) - palavras fortes de Jesus, não é? 

Se Jesus é o Senhor do sábado, eles poderiam fazer o que quisessem no sábado que não estavam descumprindo a Lei de Moisés. Na verdade, em outras palavras entendemos as palavras Jesus assim: "Quem é maior: a lei de Moisés ou a Lei de Jesus?"

Moisés foi um grande profeta, mas era um simples homem. Jesus é Deus, filho de Deus e maior que toda a Lei, ele é o Senhor de tudo.

Como é que as seitas afrontam Jesus guardando o sábado?  

COMO ERA FEITA A SANTIFICAÇÃO DO SÁBADO NA ANTIGA ALIANÇA

Era feita com sangue de animais, um bezerro ou um cordeiro. Os sumo-sacerdotes do Antigo Testamento sacrificavam os animais e com o sangue desses animais aspergiam o povo em sinal de purificação dos pecados.

Segundo a Bíblia, Deus se cansou disso, isso não adiantava nada. Não tinha efeito algum para Deus. Porque nem o homem, nem criatura alguma pode salvar a sim próprio da culpa do pecado. Era preciso muito mais que o sangue de animais para salvar a humanidade. Na Bíblia está escrito que "todos pecaram e estavam privados (impedidos) da glória de Deus!"    

Foi por isso que Jesus veio e aboliu essa Lei. Porque Deus já estava cansado de ver sangue de animais sendo derramado em vão e da fumaça dos sacrifícios.


Na Nova Aliança Jesus é o Cordeiro de Deus, justo e imaculado. Que se derramou em sacrifício e seu sangue derramado na Cruz nos salvou.

A Nova Aliança foi feita, selada, no Sangue de Jesus

Como os primeiros cristãos guardavam o domingo?
Em Ap1, 10 São João diz: "No dia do Senhor, fui movido em espírito" em outras Bíblias está "no domingo fui movido arrebatado em êxtase". Na tradução da Bíblia, chamada de Vulgata, de São Jerônimo, em latim se lê a mesma passagem: "Dominica die". Dia de domingo.

Então domingo é o dia do Senhor. A coisas principais, as aparições de Jesus, as cerimônias importantes, tudo acontecia no domingo. 

A guarda do sábado como disse, era feita com o sangue de animais.

Só pode guardar o sábado se fizer aspersão pelo pecado com sangue de animais porque uma coisa está ligada a outra. 

IICr2, 4 e Ez4, 5-17; ICr23, 9 - em todos estes no Antigo Testamento, a guarda do sábado está associada ao sacrifício de animais. Ao holocausto de animais pela expiação pelo pecado.

Veja uma coisa interessante dessas seitas judaizantes:

Como é que elas guardam o sábado sem fazer o sacrifício de animais? A Lei é clara: não basta só guardar o sábado, isto é, tem que cumprir toda lei, inclusive com o ritual do sacrifício.

Não pode haver separação dessas duas coisas e quem o fizer está sob maldição. Mostra claramente que o argumento usado pelos dos protestantes para dizerem que a Lei que foi mudada por Jesus no Calvário, foi apenas a lei cerimonial e portanto, prevalece as normas antigas e falsa.  

São Paulo é claro, ele diz que essa anulação é para toda a Lei: 

Gl3, 10 "Todos quantos pois são das obras da lei estão debaixo de maldição, porque está escrito: Maldito aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei para praticá-las"

Ou seja, se você guarda o sábado é obvio que vai ter que fazer sacrifícios de animais, o sangue de Jesus a Nova liança não lhe serve, porque quem guarda o sábado deve cumprir toda a lei ou será maldito. 

Fica a pergunta:

Alguém já viu alguma dessas seitas fazerem sacrifícios de animais no sábado?
Alguém já viu o Edir Macedo e seus "pastores" fazerem algum sacrifício no falso templo de Salomão? Não né? Guardam o sábado incompletamente. A Palavra de Deus diz que são malditos.   

Outra tática usada pelas seitas para justificar o guardamento do sábado é dizer que Jesus cumpria toda lei.

O termo cumprir na Bíblia significa realizar uma tarefa para alguém. Por exemplo:

Se uma pessoa realiza uma tarefa de pagar uma conta no banco, para você, logicamente ela já cumpriu o que você tinha que fazer, então você não precisa ir pagar a conta novamente, pois, a tarefa já foi realizada por quem você confiou. Jesus, tendo cumprido a Lei, pagou essa dívida do pecado, que tínhamos com Deus de uma vez por todas. Ele cumpriu todas as leis e profecias. O que ele fez vale pela eternidade. Isto é ele cumpriu as Escrituras. 

Em Ef2, 15; diz claramente: Jesus cumpriu toda a Lei por nós. Nós cristãos não estamos sob a Lei de Moisés e sim, sob a Lei de Cristo, na Nova Aliança.

Vamos ler na Bíblia como os Apóstolos guardavam o domingo como o "dia do Senhor", principalmente a Assembléia de reunião eucarística era realizado no domingo. Sim naquela época a Santa Missa não era chamada assim. Somente mais tarde com a reformulação da Liturgia é que o termo "Missa" foi utilizado para significar a reunião da Assembléia para celebrar a Eucaristia. Também chamado no livro dos Atos dos Apóstolos de "Fração do pão"

Havia assembléia todos os dias como acontece hoje na Igreja. Não mudou nada. A Igreja primitiva sendo a mesma hoje não mudou seus costumes eles permanecem intactos, o que houve foi uma reformulação d modo como se celebra a Eucaristia para ganhar um sentido ainda maior.

At20, 7 - "No primeiro dia da semana cada um de parte em casa conforme sua prosperidade e vai juntando para que faça coletas quando eu for". 

Tudo era feito no domingo. Inclusive as coletas para as obras de caridade e manutenção do culto.

Porque na Nova Aliança o dia da santificação era o domingo e não o sábado?
Porque no AT, o sábado era memorial da criação. No NT o dia de domingo é o memorial da Nova Criação em Jesus.

Na Nova Aliança o domingo é o memorial da Salvação. Da ressurreição de Jesus. Em Jesus se fez uma nova criação. A Bíblia diz que antes todos, pelo pecado estavam privados da glória de Deus. Ninguém entrava no Céu. Quando Jesus morreu na Cruz, pelo seu sacrifício, pela Nova Aliança no seu sangue todos nós nos tornamos Filhos de Deus e herdeiros da graça, do Céu. Essa regeneração da criatura humana quem fez foi o Espírito Santo. 
Nos momentos que o Espírito Santo se manifestou foi no domingo.

Jesus tendo ressuscitado apareceu num domingo à tarde aos Apóstolos, soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo..." Jo20, 22 - Se lermos um pouco antes nos verso 19 desse mesmo capítulo o texto diz: "Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana..." (domingo) que Jesus apareceu. 
Quando Jesus ressuscitou foi no domingo, na madrugada do primeiro dia da semana. Mc16, 9. 

Jesus estabeleceu o domingo como o "dia do Senhor", como seu dia. Como podem as seitas guardarem o sábado e ainda dizerem que são seguidores de Jesus? 

É obvio que eles falam de Jesus  mas não  praticam suas leis completamente.
Todas elas de modo geral estão apegadas ao Antigo Testamento esquecendo-se que nós não pertencemos a Antiga Aliança.

Inácio, (80-90 d.C) dizia: "Por isso os que criaram na antiga ordem das coisas, vieram a novidade da esperança; não guardando o sábado mas vivendo segundo o domingo em que amanheceu a nossa vida".

Portanto quem estiver na Lei antiga está negando o próprio Cristo. Negam o calvário e a Salvação dada por Jesus. 

A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi num domingo. Pentecostes vem do termo penta, que quer dizer cinquenta. Se refere à "festa das semanas" onde os judeus celebravam em agradecimento pela colheita. Foi nesse dia que o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos no cenáculo.  Achava-se ali, segundo narra Atos2, muitas pessoas, de todos os lugares para a realização da festa das semanas. Então Pentecostes para nós cristãos não significa a festa das semanas mas o dia da descida do Espírito Santo. O livro dos Atos dos Apóstolos não fala que Pentecostes aconteceu num domingo. Então como sabemos que foi esse dia? 
Em Levítico 23, 15-16 diz que o dia de Pentecostes é um dia depois do sábado. Ou seja, o domingo.  

Quem guarda o sábado está debaixo da Lei antiga, nega a Nova Aliança feita no Sangue de Jesus. 
Estas seitas que guardam o sábado usam o nome de Deus para proibir alimentos. Outra prática  dos que dizem ser judeus e não são.

Em Deuteronômio 12 Deus proíbe certos alimentos para o povo Israel. Mas em Deuteronômio 14 Deus diz que o estrangeiro pode comê-los. 
Alimentos com sangue, etc. Um exemplo disso são os Testemunhas de Jeová, que proíbem alimentos e até outras coisas que não têm nada haver na Bíblia. São coisas de seitas judaizantes, fazem parte do grupo dos que dizem ser judeus e não são.

Em Atos 15; no primeiro concílio, a Igreja liberou aos cristãos comer qualquer tipo de alimento. Pois, tudo que Deus fez é puro. Jesus já disse antes que o que torna o homem impuro não é o que entra nele e sim o que sai. É o pecado que entra no homem que o torna impuro. O simples ato de comer alguma coisa não muda em nada o espírito da pessoa, se esta pratica a lei mas seu coração está cheio de maldade.    

O grande problema das seitas é querer obedecer leis que Jesus não mandou fazer. Todas as normas, mandamentos e preceitos da Igreja Católica passa primeiro por um profundo estudo bíblico.

E depois, os bispos reúnem em concílios e assembleias e declaram como verdade de fé, ou norma canônica. Eles não inventam nada que está fora ou em desacordo com a Bíblia.

Gl 2,21; mostra uma coisa grave de quem guarda o sábado. Eles se justificam pelo Antigo Testamento, mas veja o que diz o texto: "Não menosprezo a graça de Deus; mas, em verdade, se a justiça se obtém pela lei, Cristo morreu em vão. Quem obedece as leis de Moisés não crê na Salvação de Cristo. Para essas pessoas Jesus morreu em vão. Não são mais cristãos

Para os que creem: Cristo nos resgatou da maldição. (Gl3, 13)

Segundo o autor, o cristão não pode seguir a lei antiga, se ele crê e a observa como prática da justiça, ele nega a Nova Aliança. E por isso nega a própria salvação. E guardar o sábado é uma prática da Lei de Moisés. 

Quem guarda o sábado sem fazer o sacrifício de animais está sob maldição (Gl3, 10).

O sábado está para o sangue de animais como o domingo está para o Sangue de Cristo. A guarda do sábado era feita para expiação dos pecados com sangue de animais - Antiga Aliança.
Na Nova Aliança, é Jesus que pelo seu sangue nos lavou de todo pecado.
A santificação do domingo está na expiação e santificação pelo sangue de Cristo nosso único Salvador.

Como então os protestantes podem guardar o sábado? Como podem dizer que seguem a Jesus Cristo e negam o seu dia de santificação vem como seu sacrifício na Cruz?

Em Hb9, 19; quando Moisés terminou de proclamar todos os Mandamentos da Lei a todo o povo, levou o sangue de novilhos e de cabritos, também água, lã vermelha e ramo de hissopo e aspergiu o próprio livro da Lei e o povo. 

Na Nova Aliança Jesus é o Cordeiro de Deus, tendo ele mesmo derramado seu sangue, aspergiu todo o povo da Nova Lei, livrando-nos da maldição do pecado e da morte eterna, estabelecendo conosco uma Nova Aliança. Pois Jesus é o sacerdote, o altar e o Cordeiro puro, santo e imaculado.
Jesus pode tudo, ele é Deus, o Filho de Deus e assim o fez. 

Jesus estabeleceu uma nova Lei. Selado com seu sangue. Em Apoc5, 1-10 diz que Jesus é o único que pode abrir os selos. Porque ele é o Leão da tribo de Judá, aquele que trouxe a salvação com seu sangue a todos os povos, e dele fez um novo reino de sacerdotes. Cristo fez tudo novo. Uma nova nação.

A Igreja desde os primórdios guardou o domingo como o dia do Senhor. Na Epístola de Barnabé - nos anos 70-120 d.C: "Portanto nós guardamos o oitavo dia para celebrar".

Didaqué: (entre 70-110 d.C) diz: "Reunidos a cada domingo para partir o pão de graças". Como a Eucaristia celebrada por São Paulo. (At26, 7)

No Antigo Testamento vemos que Deus já tinha prometido acabar com a guarda do sábado.

Os2,11 - ou 2, 13 - Deus diz claramente "acabarei com a guarda do sábado" - Is1, 11-14 - Deus promete que vai acabar com a guarda do sábado. "De nada serve trazer oferendas, tanto horror da fumaça do sacrifício, as luas novas, os sábados". No versículo quatorze o profesta diz que Deus "abomina" e está cansado essas coisas. O profeta usa de lingagem simbólica quando diz que Deus está "cansado" daquelas práticas. Deus não cansa nunca, mas o que ele quis dizer é que: Deus não aceita mais essa lei porque, ela de nada adianta, o homem não pode salvar  a sim mesmo. O que Deus queria de verdade que era um coração puro cheio de amor e de boas ações, sem interesse próprio;  eles não faziam isso (Is1, 15-20).
Mt 6, 1-18. Jesus ao instruir os seus discípulos chamam os fariseus de hipócritas, porque eles faziam cumprir a lei não por causa de Deus, mas para se passar de bonzinhos e piedosos. Para serem elogiados por aqueles que viam. Hipocrisia. 

Você sabia? Uma das heresias que as seitas ensinam é que para se salvar basta aceitar Jesus, e crê para ter a vida eterna, sem a prática das boas obras. Mentira das seitas. Jesus é claro, quando no versículo 1, ele diz: "Guardai-vos de fazer as boas obras diante dos homens, para serem vistos por eles. Do contrário, não tereis a recompensa junto de vosso pai do Céu."  Vejam que Jesus desmente o que as seitas afirmam. De que recompensa Jesus está falando? Jesus está falando da vida eterna. Então a Salvação depende das nossas obras. Jesus já nos deu a Salvação quando morreu na Cruz. Ela está garantida. Mas ela tem uma condição. É preciso buscá-la. Como? Mt12, 50 - Jesus responde: "Todo aquele que faz a vontade do pai que está nos céus..."  
Em Tg12, 14-24. O homem não é justificado pela fé somente, mas, pela fé e pelas obras. Uma coisa não se separa da outra. Não só as obras materiais, mas também as espirituais. Fé, trabalho e Oração.         

Continuando... Quem inventou a guarda do sábado entre as seitas judaizantes foi um dos fundadores da Igreja Adventista. Uma mulher chamada Elen G. White.

Essa mulher se intitulava ser o próprio Jesus. Vejam que ousadia. Foi ela quem também inventou que Jesus voltaria à partir de 1800 e Jesus não voltou. Depois, todos viram que era mentira, uma farsa. Só Jesus é a verdade. 

Essa mulher pegou uma passagem de Hb1, 1-2, onde diz que no AT Deus falava pelos profetas,  hoje fala através de seu Filho Jesus, ela substituiu o no final onde está escrito "Filho" pelo seu nome.

Assim ela diz em seu livro, substituindo o que diz em Hebreus: "Como Deus falou no AT testamento pelos profetas, hoje fala través de Elen White". Se intitulando ser ela mesma o próprio Cristo. Heresia e blasfêmia.

Então meus amigos, caros leitores. Se nós queremos ser cristãos de verdade não podemos seguir a Lei antiga. devemos seguir a Jesus que nos deixou o dia de domingo como  sendo o seu dia. Devemos guardar o domingo como estabeleceu Jesus e não o sábado.

Somente Jesus é a verdade. A Igreja de Jesus é uma só, quando saímos dela corremos o risco de nos perder, porque fora da Igreja única e verdadeira não há salvação.
Jesus quer que sejamos cristãos verdadeiros. Não aqueles tipos de cristãos que vão à igreja em busca de milagres. Mas que praticam com seriedade o Evangelho.

"Que crê em mim terá a vida Eterna, diz Jesus". (Jo11, 25); Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Como ele mesmo disse, sem Jesus nada podemos fazer. Isso implica que estar desligado do seu Corpo místico que é a Igreja para seguir as seitas é correr o risco de perder a salvação. Quando Jesus disse que sem ele nada podemos fazer, sem ele e sua Igreja porque Jesus é o cabeça da Igreja. Sem Jesus e sua Igreja nada podemos fazer. Não existe salvação. Foi para isso que Jesus a fundou. Para que enquanto peregrinos neste mundo possamos, com ele, na sua Igreja chegar à plenitude do Céu. Ao encontro definitivo com Deus.

Antes de seguir essas seitas, pense duas vezes. Pense no que você vai perder. 
Dirá, ah! mas lá se faz muitos milagres, pregam muito bem de Jesus. Sim, é verdade. O diabo também faz milagres. O diabo nunca fala mal de Jesus. E todas as vezes que tentou Jesus citou os salmos. O diabo conhece bem a bíblia, melhor que qualquer um de nós. Por isso não se engane.
Hoje o que mais vemos são as seitas se propagarem talvez isso acontece pela culpa de católicos relaxados, aproveitadores que tratam a Deus como um comerciante e Jesus como milagreiro. 
Tome cuidado, porque Jesus mesmo disse que, aquele que quiser tudo neste mundo vai ter. Mas, perderá no Céu a sua alma. (Mc8, 36) 

Você católico que está pensando em deixar a verdadeira Igreja de Cristo para seguir as seitas. Pense bem! 

Saiba que você estará indo para sinagoga de satanás. Sim. Jesus como Deus já sabia que um dia isto ia acontecer. A palavra de Deus é atual e está se cumprindo. Somente quem perseverar até o fim será salvo.

Os Apóstolos várias vezes escreveram que os falsos pastores que surgiriam. 

No livro do Apocalipse é Jesus mesmo que chama aquelas igrejas que não viviam o evangelho, e hoje se dirige as futuras seitas de sinagoga se satanás. Por quê?

São eles que não santificam o domingo, que exploram a fé das pessoas cobrando dízimos e trízimos, comprando fazenda, vendendo falsas prosperidades. São eles que difamam a Igreja, o santo Padre e os santos da Igreja. São eles que acusam a Igreja de idolatria, que blasfemam contra a Virgem Maria e dizem que ela é uma mulher qualquer. São eles que vendem milagres e prosperidade. São eles que adoram o deus dinheiro e dizem que servem a Jesus mas não cumprem suas leis.

Saiba você, que essas seitas surgiram de um profundo egoísmo. Seus fundadores não estavam interessados em mudança. Cada um tinha um interesse particular. Sabemos que houve um tempo negro na história da Igreja. Mas, se esses reformadores estivessem interessados em reformar realmente a Igreja, lutariam ao lado dela unidos ao seu Corpo para que ela fosse melhor. No entanto separaram-se do único Corpo de Cristo, cada qual para satisfazer a si mesmos deixando o Coração de Jesus ainda mais machucado

Lutero, nunca pensou em ser padre de verdade, entrou no convento porque por inveja tinha cometido assassinato contra seu companheiro de classe, para escapar da justiça buscou abrigo e proteção da Igreja. 

Henrique VIII, rei da Inglaterra, porque vivia em adultério e queria divorciar para casar novamente, o Papa negou, porque o casamento católico é indissolúvel por ordem de Jesus. Então ele se revoltou e fundou uma seita onde ele mesmo seria o chefe e poderia fazer o que bem entender.

Outros ainda por causa o iluminismo, (pessoas influentes que pregavam que o uso da razão devia era superior ao emprego da fé), esses eram contra a Igreja e achavam que a Igreja era contra o progresso e defendiam o livre exame da Bíblia, que é proibido fazer.  

E assim tantos outros. Hoje o que acontece? Um "pastor" discorda com sua igreja mãe e cria outra para si, para atender suas necessidades. Não tem união, cada um vive para si conforme o que lhes manda na cabeça. Se dentro de uma Igreja a palavra de Deus significa uma coisa, em outra é interpretada de outra forma, segundo o desejo de cada fundador. 
Para piorar a situação fazem das suas igrejas uma casa de comércio, cada uma com um nome diferente, vendendo ilusões. São as sinagogas de satanás. São igrejas onde a caridade é a do dinheiro, que fala mais alto. Quem der mais tem mais prestígio com Deus. 

Meus caros irmãos em Cristo, Jesus disse uma coisa muito importante:
"Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus!" (Lc9, 62)
Se você, católico, pensa que deixando a verdadeira Igreja de Jesus, estará fazendo uma boa troca, saiba que não será digno do reino de Deus. Porque Jesus disse assim:
"Quem vos ouve (se referindo à Igreja na pessoa dos apóstolos), a mim ouve. Quem vos rejeita, rejeita a mim e aquele que me enviou."  Lc 10, 16.    

            
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 
O que ele ensina sobre o domingo? 


D.40 DOMINGO
D.40.1 Celebração dominical centro da vida da Igreja
§2177 A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja. "O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como dia de festa de preceito por excelência."
"Devem ser guardados igualmente o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus, de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos."
D.40.2 Defesa do domingo como dia de festa
§2187 Santificar os domingos e dias de festa exige um esforço o comum. Cada cristão deve evitar impor sem necessidades a outrem o que o impediria de guardar o dia do Senhor. Quando os costumes (esporte, restaurantes etc.) e as necessidades sociais (serviços públicos etc.) exigem de alguns um trabalho dominical, cada um assuma a responsabilidade de encontrar um tempo suficiente de lazer. Os fiéis cuidarão, com temperança e caridade, de evitar os excessos e violências causadas às vezes pelas diversões de massa. Apesar das limitações econômicas, os poderes públicos cuidarão de assegurar aos cidadãos um tempo destinado ao repouso e ao culto divino. Os patrões têm uma obrigação análoga com respeito a seus empregados.
§2188 Dentro do respeito à liberdade religiosa e ao bem comum de todos, os cristãos precisam envidar esforços no sentido de que os domingos e dias de festa da Igreja sejam feriados legais. A todos têm de dar um exemplo público de oração, de respeito e de alegria e defender suas tradições como uma contribuição preciosa para a vida espiritual da sociedade humana. Se a legislação do país ou outras razões obrigarem a trabalhar no domingo, que, apesar disso este dia seja vivido como o dia de nossa libertação, que nos faz participar desta "reunião de festa", desta "assembléia dos primogênitos cujos nomes estão inscritos nos céus" (Hb 12,22-23)
D.40.3 Descanso dominical
§2185 Durante o domingo e os outros dias de festa de preceito, os fiéis se absterão de se entregar aos trabalhos ou atividades que impedem o culto devido a Deus, a alegria própria ao dia do Senhor, a prática das obras de misericórdia e o descanso conveniente do espírito e do corpo. As necessidades familiares ou uma grande utilidade social são motivos legítimos para dispensa do preceito do repouso dominical. Os fiéis cuidarão para que dispensas legítimas não acabem introduzindo hábitos prejudiciais à religião, à vida familiar e à saúde.
O amor da verdade busca o santo ócio, a necessidade do amor acolhe o trabalho justo.
§2186 Os cristãos que dispõem de lazer devem lembrar-se de seus irmãos que têm as mesmas necessidades e os mesmos direito mas não podem repousar por causa da pobreza e da miséria. O domingo é tradicionalmente consagrado pela piedade cristã às boas obras e aos humildes serviços de que carecem os doentes, os enfermos, os idosos. Os cristãos santificarão ainda o domingo dispensando à sua família e aos parentes o tempo e a atenção que dificilmente podem dispensar nos outros dias da semana. O domingo é um tempo de reflexão, de silêncio, de cultura e de meditação, que favorecem o crescimento da vida interior cristã.
§2193 "No domingo e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis se absterão das atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo."
D.40.4 Domingo primeiro dia da semana
§1166 "Devido à tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, no dia chamado com razão o dia do Senhor ou domingo. " O dia da ressurreição de Cristo é ao mesmo tempo "o primeiro dia da semana", memorial do primeiro dia da criação, e o "oitavo dia", em que Cristo, depois de seu "repouso" do grande sábado, inaugura o dia "que O Senhor fez", o "dia que não conhece ocaso". A "Ceia do Senhor" é seu centro, pois é aqui que toda a comunidade dos fiéis se encontra com o Senhor ressuscitado, que Os convida a seu banquete:
O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. E por isso que ele se chama dia do Senhor: pois foi nesse dia que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado: pois hoje levantou-se a luz do mundo, hoje apareceu o sol de justiça cujos raios trazem a salvação.
§1167 O domingo é o dia por excelência da assembléia litúrgica, em que os fiéis se reúnem "para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrarem-se da paixão, ressurreição e glória do Senhor Jesus, e darem graças a Deus que os 'regenerou para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos"
Quando meditamos, ó Cristo, as maravilhas que foram operadas neste dia de domingo de vossa santa ressurreição, dizemos: Bendito é o dia do domingo, pois foi nele que se deu o começo da criação (...) a salvação do mundo (...) a renovação do gênero humano.(...) E nele que o céu e a terra rejubilaram e que o universo inteiro foi repleto de luz. Bendito é o dia do domingo, pois nele foram abertas as portas do paraíso para que Adão e todos os banidos entrem nele sem medo.
§2174 Jesus ressuscitou dentre os mortos "no primeiro dia da semana" (Mc 16,2). Enquanto "primeiro dia", o dia da Ressurreição de Cristo lembra a primeira criação. Enquanto "oitavo dia", que segue ao sábado, significa a nova criação inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Para os cristãos, ele se tomou o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor ("Hé kyriaké hemera", "dies dominica "), o "domingo":
Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia (após sábado dos judeus, mas também o primeiro dia) em que Deus extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, nesse mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos.
D.40.5 Domingo cumprimento do sábado
§2175 O domingo se distingue expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, a cada semana, e cuja prescrição espiritual substitui, para os cristãos. Leva à plenitude, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do sábado judeu e anuncia o repouso eterno do homem em Deus. Pois o culto da lei preparava o mistério de Cristo e o que nele se praticava prefigurava, de alguma forma, algum aspecto de Cristo:
Aqueles que viviam segundo a ordem antiga das coisas voltaram-se para a nova esperança não mais observando o sábado, mas sim o dia do Senhor, no qual a nossa vida é abençoada por Ele e por sua morte.
§2176 A celebração do domingo observa a prescrição moral naturalmente inscrita no coração do homem de "prestar a Deus um culto exterior, visível, público e regular sob o signo de seu beneficio universal para com os homens". O culto dominical cumpre o preceito moral da Antiga Aliança, cujo ritmo e espírito retoma ao celebrar cada semana o Criador e o Redentor de seu povo.
D.40.6 Domingo dia que permite cultivar a vida familiar cultural social e religiosa
§2184 Como Deus "descansou no sétimo dia, depois de toda a obra que fizera" (Gn 2,2), a vida humana é ritmada pelo trabalho e pelo repouso. A instituição do dia do Senhor contribui para que todos desfrutem do tempo de repouso e de lazer suficiente que lhes permita cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa.
§2194 A instituição do domingo contribui para que "todos tenham tempo de repouso e de lazer suficiente para lhes permitir cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa.
D.40.7 Domingo dia principal da celebração eucarística
§1193 O domingo, "dia do Senhor", é o dia principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da ressurreição. É o dia da assembléia litúrgica por excelência, o dia da família cristã, o dia da alegria e do descanso do trabalho. O domingo é "o fundamento e o núcleo do ano litúrgico".
D.40.8 Domingo dia da ressurreição de Jesus
§1343 Era sobretudo "no primeiro dia da semana", isto é, no domingo, o dia da Ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam "para partir o pão" (At 20,7). Desde aqueles tempos até os nossos dias, a celebração da Eucaristia perpetuou-se, de sorte que hoje a encontramos em toda parte na Igreja, com a mesma estrutura fundamental. Ela continua sendo o centro da vida da Igreja.
D.40.9 Obrigação de participar da liturgia dominical
§1389 A Igreja obriga os fiéis "a participar da divina liturgia aos domingos e nos dias festivos" e a receber a Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da reconciliação. Mas recomenda vivamente aos fiéis que recebam a santa Eucaristia nos domingos e dias festivos, ou ainda com maior freqüência, e até todos os dias.
§2042 O primeiro mandamento da Igreja ("Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho") ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias.
O segundo mandamento ("Confessar-se ao menos uma vez por ano") assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo.
O terceiro mandamento ("Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição") garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia Cristã.
§2043 O quarto mandamento ("Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja") determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração.
O quinto mandamento ("Ajudar a Igreja em suas necessidades") recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades.
§2180 O mandamento da Igreja determina e especifica a lei do Senhor: "Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa". "Satisfaz ao preceito de participar da missa quem assiste à missa celebrada segundo o rito católico no próprio dia de festa ou à tarde do dia anterior.2183
D.40.10 Santificação do domingo pela oração
§2698 A Tradição da Igreja propõe aos fiéis ritmos de oração destinados a nutrir a oração continua. Alguns são cotidianos: a oração da manhã e da tarde, antes e depois das refeições, a Liturgia das Horas. O domingo, centrado na Eucaristia, é santificado principalmente pela oração. O ciclo do ano litúrgico e suas grandes festas são os ritmos fundamentais da vida de oração dos cristãos.
D.40.11 Significação do domingo
§1163 "A santa mãe Igreja julga seu dever celebrar com piedosa recordação, em certos dias fixos no decurso do ano, a obra salvífica de seu divino esposo. Em cada semana, no dia que ela passou a chamar 'dia do Senhor', recorda a ressurreição do Senhor, celebrando-a uma vez por ano, juntamente com sua sagrada paixão, na solenidade máxima da Páscoa. E desdobra todo o mistério de Cristo durante o ciclo do ano (...) Recordando assim os mistérios da Redenção, franqueia aos fiéis as riquezas das virtudes e dos méritos de seu Senhor, de maneira a torná-los como que presentes o tempo todo, para que os fiéis entrem em contato com eles e sejam repletos da graça da salvação."
§2190 O sábado, que representava o término da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo.




         

domingo, 21 de agosto de 2016

A HERESIA DO ARREBATAMENTO PRE-TRIBULACIONISTA E O MILÊNIO OU MILENISMO

        Essa falsa doutrina do pré-arrebatamento tribulacionista (ou tribulacional) surgiu nos E.U.A, entre as seitas protestantes pentecostais e está se alastrando pelo mundo, inclusive até mesmo dentro da Igreja Católica Apostólica Romana há alguns que a defendem contrariando o próprio Credo de Niceia que afirma que Jesus Cristo virá uma só vez.  


        Três teorias  sobre o momento do Arrebatamento surgiram:

  1. Pré-tribulacionismo (a crença de que ocorrerá antes da Tribulação)
  2. Mesotribulacionismo (a crença de que ocorrerá na metade da Tribulação) 
  3. Pós-tribulacionismo (a crença de que ocorrerá no final da Tribulação). 


          Por que é uma falsa doutrina?

        É falsa doutrina porque prega justamente o contrário do que nos diz a Sagrada Escritura. Entra em contradição com tudo que Jesus e os Apóstolos dizem sobre o verdadeiro arrebatamento.
        Aqui vamos explicar o que é o verdadeiro arrebatamento e como não podemos nos deixar enganar pelas falsas doutrinas. 
         O falso arrebatamento pré-tribulacionista que o protestantismo ensina é falso porque ensina que Deus arrebatará os escolhidos sem passar pela tribulação. 
       
      Segundo a Bíblia, podemos afirmar que isso é uma mentira, porque ela fala claramente e os eleitos passarão pela tribulação, como próprio Jesus Cristo passou. Só que: como Jesus venceu a tribulação e a morte, os eleitos também passarão e vencerão. 

   Para justificar a falsa doutrina, os protestantes afirmam que Deus não deixa padecer os que foram escolhidos. Mas, o que Jesus disse? "Se alguém quiser me seguir renuncie-se a sim mesmo, tome sua cruz e siga-me!" (Lc 9, 23) - Tomar a cruz é justamente padecer com cristo as tribulações e seguindo-o, vencê-las.

       Esse arrebatamento pré-tribulacionista prega que haverá três vindas de Cristo. Segundo eles, Jesus vai voltar e vai levar uma parte dos eleitos será levada antes da tribulação, vai voltar antes do milênio e depois a terceira no juízo final.

      Ou seja, é uma deturpação da Bíblia, onde ela mesma diz que Jesus voltará uma só vez para julgar os vivos e os mortos no juízo final. É o que a Bíblia ensina e o que professamos no Credo do Niceia. Portanto, não tem nenhum fundamento bíblico e teológico. 


         A Bíblia, no Novo Testamento, quando fala da Parusia ou Maranata (do original em hebraico מרנא תא, maranâ tâ, "vem, Senhor!"); usa o termo no singular: "naquele dia", "naquele tempo"; "no dia do juízo"; "quando o filho do homem vier"; "o dia da vinda,"  etc. Por exemplo: A Bíblia quando fala do dia do juízo não usa esse termo no plural, mas sim, No singular.

Porque será um só dia, não haverá outro. São Jerônimo quem traduziu bíblia, que chamamos de "a Vulgata", usa o termo em latim, "adventum Domini" ou "dia do Senhor", no singular para explicar que aquele dia será o dia do Senhor. 
             O grande problema dos protestantes e trocar o singular pelo plural nos textos bíblicos onde eles não existem. Muita coisa mudaria se eles usassem os termos da forma correta. Deturpam a bíblia simplesmente para pluralizar as pessoas e fazerem acreditarem naquilo que lhes interessam. Isso acontece quando eles tem interesse por exemplo de pluralizar os católicos quando se refere aos santos, à doutrina do purgatório, do uso das imagens, da Virgem Maria etc. E o grande erro dos católicos é não estudar a doutrina da Igreja e o catecismo, aí fica fácil acreditar nas heresias que eles ensinam. 
              Em Mt16, 18 - está escrito: Jesus disse: "eis que te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra, construirei a minha Igreja..."  - Jesus não disse "construirei as minhas igrejas" - Jesus fundou uma única igreja - eles, os protestantes fundaram várias igrejas, cada uma uma com placas diferentes. 

             Acontece que Jesus fundou a Igreja Católica e não uma igreja de placas como se fosse um comércio. Jesus é claro e usa o termo no singular. Uma só Igreja. A Bíblia us o artigo definido para dizer "O" Juizo Final. Quando em Mc6, 3 - se referindo a Jesus diz: "o filho de Maria" - e não um dos filhos de Maria. Mas eles colocam o termo no plural para dizer que Maria teve mais filhos depois de Jesus. Heresia pura. Então haverá uma segunda vinda única, Verbum Domini.

            Em 1Ts4, 15 - diz: "Nós que ficamos vivos até o dia do Senhor". perceba o artigo "O" no singular. 
           
     Jesus no evangelho de São Marcos e São Mateus fala da segunda vinda de Jesus como um acontecimento único. Essas seitas são tão audaciosas que querem afirmar até o dia e a hora do juízo final.

Sendo que Jesus deixa claro que nem ele mesmo sabe o dia e a hora, caberá a um ser humano usar de falsas profecias, cálculos matemáticos e falsas adivinhações saber aquilo que nem mesmo a Jesus lhe foi revelado? 

       Nos E.U.A isso é muito comum. Todas as vezes que tentam "caem do cavalo", mas continuam afrontando a Deus com essas falsas profecias.


           É uma heresia muito grande, uma afronta muito grande a Deus, vocês não acham?             Mas, isso é a base do pentecostalismo norte-americano. Aproveitam até das profecias que não são deles, como Nostradamus para difundir suas heresias. Com essas falsas profecias eles assustam o povo. Um povo assustado pode dar mais doações, como que: "Aproveitem pois este é o último dia!" Para vender falsas curas e falsos milagres.


       Mas, Jesus disse: "Minha casa será chamada casa de oração e vocês a transformaram num covil de meretrizes!" Mt21, 13

         Como que quem dar mais terá um lugar privilegiado no céu. Ora, se fosse verdade Jesus ia dar um destino a todos, ou o céu, ou o inferno segundo os desígnios de cada um, para quê eles precisariam de dinheiro. A resposta é uma só. Eles sabem que isso é uma farsa, mas isso dá lucro. Jesus não vem e suas igrejas e seus pastores ficam cada vez mais ricos.

             Mt24, 36 (Mc13,32) - Nem Jesus, nem os anjos sabem qual é o dia e a hora do juízo final. Só Deus Pai sabe. Interessante notar que a Bíblia fala em "juízo final" e não em "fim do mundo". Ou seja, fim do mundo é uma coisa e juízo final é outra coisa muito diferente. Ora se o mundo acabasse como muitos acham que irá acontecer, Jesus viria julgar o quê se não ia existir mais nada?
                Mas, ao contrário, a Palavra de Deus nos diz que após aquele dia haverá novo céu e nova terra. Pois, a justiça de Deus prevalecerá, a morte e o pecado serão destruídos e não haverá mais sofrimento para os justos. Apoc21,1.4

O mundo não acabará, isso é mentira! não podemos confundir o "Juízo Final" com fim do mundo. Não há na Sagrada Escritura um só versículo que fala sobre fim do mundo. Portanto, se escutamos isso de alguém isso não provém de Deus.

Deus vai restabelecer em Jesus e por Jesus uma nova ordem neste mundo. E os eleitos de Deus nunca mais sofrerão e nunca mais morrerão. A Igreja peregrina neste mundo se juntará a Igreja celeste e os santos de Deus reinarão com Cristo. Apc21, 7 - "Quem vencer herdará todas estas coisas, e eu serei seu Deus e ele meu filho". - disse o Senhor Jesus.
 
             Outra coisa que vemos muito, escutamos muito no meio do protestantismo é a famosa frase "Jesus voltará!"; claro que Jesus disse que vai voltar e voltará, é promessa de Deus; como não sabemos o dia e a hora ele mesmo pede para que estejamos vigilantes.

      Pode ser agora, amanhã, semana que vem, daqui a cem anos ou mil anos. Devemos ficar atentos. Mas, não podemos fechar em nosso mundinho, em nossos templos, casas e retiros esperando sua volta. É preciso trabalhar para que o reino de Deus aconteça. Os O cristão não pode ser acomodado. Não podemos fazer como os apóstolos Pedro, Tiago e João que quiseram fazer uma tenda no Monte Tabor, (se acomodar) depois de ver a glória de Deus manifestar em Jesus, vamos armar nossas tendas, tá tudo muito bom, vamos ficar por aqui. E o povo lá em baixo esperando por eles. (Lc9, 33). 


     Não! é preciso fazer a obra, não podemos esquecer que a fé sem obras é morta e que seremos justificados por elas. Hoje a gente não vê a piedade que que os santos e os apóstolos viveram e praticaram. Por isso que é muito importante que imitemos os santos também neste aspecto. Outra coisa que os protestantes não aceitam, a imitação dos santos. Mas São Paulo diz em 1Cr11, 1 "sede meus imitadores como eu sou de Cristo". 

        O Reino de Deus que Jesus vem instalar não é um reino de direita e esquerda, é uma Monarquia celeste, cheia de amor pleno. Em Ap 21, 4 Jesus nos diz que no reino de Deus ele enxugará toda lágrima, e não, haverá nem pranto, nem luto, (porque não existirá mais a morte), nem grito (porque não haverá mais sofrimento) porque passou a primeira condição, isto é, Jesus já arrebatou (uma vez) seus eleitos. 

      É a glória de Deus completa. Só irá fazer parte desse reino aquele que praticar na vida essas virtudes Fé, Esperança e Caridade. São Paulo diz que a maior de todas é a caridade, porque somente quem tem fé e esperança Deus pode amar de verdade, sem interesse o seu semelhante. E a fé sem as obras, sem amor (simbolizado pela caridade) é morta. Mas, praticada com amor leva ao Céu

            Voltando ao arrebatamento... São João e evangelista, em Ap6, 9-11 - ele diz que os santos eleitos, que já estão no céu, (os santos),  estão aguardando os irmãos que ainda vão morrer pelo testemunho de Cristo, e portanto, estes ajuntarão a eles no Céu. Ora, São João deixa claro que pela morte passarão os escolhidos na tribulação antes do Juízo Final, sem sombras de dúvidas, o texto é bem claro. Então como pode as seitas pregarem que existirá três vindas de Jesus e que haverá um arrebatamento pre-tribulacionista?
             Ap 7, 14 - "Esses são os que receberam as vestes brancas sobreviventes da tribulação". Ora como pode sobreviver se foram mortos? Mas  que São João quer dizer é que eles passaram pela tribulação e venceram em nome de Jesus. Tendo sido mortos agora no Céu foram lavados e receberam as vestes brancas, isto é, suas almas estão limpas de toda impureza. São os santos. Os Mártires que deram sua vida em prol do Evangelho. O versículo 15 diz :"Por isso estão diante do Trono", isto é, diante de Deus.
               Ah! meus irmãos como é bom aprender as coisas da forma correta.
             Então a falsa doutrina do arrebatamento pre-tribulacionista cai por terra, é uma aberração e um atentado contra a Sagrada Escritura.
          Os Apóstolos, São João e São Pedro usam o termo no singular para se referir à vinda do Senhor. 2Pd 3, 10 ele chama "o dia do Senhor" e Jo 6, 44 - São João chamou esse dia como "o último dia". É apenas o dia da volta do Senhor. 
           2Tm 4, 8 São Paulo diz: "A coroa da justiça me está guardada, que o Senhor, justo Juiz me dará naquele dia". São Paulo não diz, "me dará naqueles últimos dias". Mas ele usa o termo no singular para expressar o Dia do Senhor.  
                  Outra coisa, os protestantes dizem que o seu povo será arrebatado sem a tribulação. Mentira. Em Mt24, 20-22 - "Se aqueles dias não fossem abreviados criatura alguma escaparia, mas por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados".

Ou seja, Jesus não disse que pouparia os escolhidos do sofrimento, mas ele disse que abreviaria os dias, para aliviar o sofrimento dos eleitos. É uma prova de que os escolhidos passarão pela tribulação. Não serão arrebatados antes. Isso foi uma heresia dos mesmos inventores do milenarismo. 
               Tudo isso por causa de uma visão que uma jovem norte-americana teve. Margarete Donalds. Daí os pastores acreditaram e virou doutrina entre eles. Uma heresia, sem fundamento bíblico. E assim que nascem as heresias. Sem base bíblica, no puro achismo, no egoísmo humano. Sem base na Tradição apostólica, sem fé, sem pesquisa... apenas movida por um ímpeto, um sonho. Nem é adivinhação, é achismo puro. 
                 Lc21, 26-28 - "Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos. Levantai vossas cabeças porque aproxima a vossa libertação." Jesus até consola os escolhidos que passarão pela tribulação. Tão real como muitos passaram por ela nos primeiros séculos do cristianismo. Então essa vinda de Jesus será única e definitiva; não existe a vinda pré-milênio, nem vinda pré-tribulacionista. 

No Credo de Niceia rezamos: "E de novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos".  A doutrina da Igreja é clara e de acordo com  Evangelho.


            Percebe-se e uma pobreza teológica  do Pré-tribulacionismo; o seu desenvolvimento relativamente recente como uma "invenção" de doutrina das Igrejas´protestantes Seu ponto ponto fraco é que o Pré-tribulacionismo divide o retorno de Jesus Cristo em duas "fases" - o Arrebatamento e a Segunda Vinda. Sabemos  que a Bíblia não fala tais fases. Pelo contrário, ela mostra claramente que Jesus Cristo, sendo ele o Justo, o Santo, o Filho de Deus passou pela tribulação antes de vencer a morte. E como é que os cristãos eleitos vão ficar de fora? 

            Outra dificuldade enfrentada pela teoria pré-tribulacional é o fato de que certamente haverá santos na Tribulação (Apocalipse 13:7, 20:9). Os pré-tribulacionistas respondem a isso distinguindo os santos do Antigo Testamento e da Tribulação dos santos da igreja do Novo Testamento. Só que a Igreja ensina que os santos do Antigo Testamento já foram salvos quando Jesus consumou na Cruz o Antigo Testamento e tendo ele mesmo instituído a Nova Aliança, esse mesmo povo aguarda em comunhão com a Igreja o Juízo final. É o que professamos no Credo: "Creio na Comunhão dos Santos". Por esse mesmo Credo nós professamos aquilo que  diz em At 1, 11 - "E de novo há de vir em sua glória".  "Esse mesmo Jesus que vistes subir, voltará do mesmo modo que vistes subiu para o céu", disse os anjos aos Apóstolos no dia da ascensão. Voltará sim, Jesus voltará, uma única vez.   

                 Para os defensores dessa falsa doutrina, os crentes vivos durante o Arrebatamento serão removidos antes da Tribulação, mas haverá aqueles que virão a Cristo durante a Tribulação. Isso é uma contradição bíblica e uma audácia sem tamanho, sem fundamento algum.  Deus não poupará nenhum escolhido de passar pela tribulação, pelo contrário, a Bíblia diz que Deus protegerá os escolhidos para que eles possam passar por ela e vencer.

                Os protestantes para justificar esse heresia usa muito uma passagem do N. T. de Lc17, 34-35 que diz: "Eu vos digo que nesta noite, estarão dois numa cama, um será arrebatado, outro será deixado. Duas mulheres estarão no moinho, uma será arrebatada, outro será deixada". 

Para eles aqui Jesus está falando do arrebatamento pré-tribulacionista. Mas, Jesus já está falando do Juízo final. Se lermos uns versículos antes vamos entender.  (Vs. 28-30).  "Como aconteceu no dias de Lot, os homens compravam e vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu e exterminou todos eles". Ele faz uma analogia com o dia de Lot com os que ficaram e foram salvos. Essa analogia de fogo e enxofre para explicar a condenação eterna. "Choveu fogo e enxofre do céu que exterminou todos eles. Assim será no dia em que se manifestar o filho do homem".  
       
Essa analogia feita com os dias de Lot, já se refere a uma condenação, e não esse povo que ficou vai ser arrebatado na segunda vinda de Jesus. De forma alguma. Esses que ficarão vão para o castigo eterno, já estão condenados; onde haverá choro e ranger de dentes. Como Jesus dizia em Mt8, 10-12, mostra que os que ficarão não vão ter outra chance. A chance é agora, nesse tempo com a sua Igreja. Sem ela não pode haver salvação porque ela detém todos os meios dados por Jesus para isso. Pelos Sacramentos a Igreja nos oferece uma vida reta diante de Deus. Os Sacramentos instituídos por Jesus e deixados à sua Igreja são portais, canais e pontes para a Salvação. Pois Jesus mesmo afirmou: "Bem-aventurado é não é aquele que me diz senhor, senhor; mas aquele que ouve a Palavra de Deus e a põe em prática."       

             Então, esse falsos pregadores usam de uma grande malícia para pregar, dizendo que os eleitos não vão passar pela tribulação. Em Ap3, 10 - se cortarmos o versículo como eles fazem vai ficar assim: "Eu lhe guardarei na hora da prova". Eles interpretam assim; para eles convém que seja à sua maneira. Pois, assim ganha a ideia de que serão arrebatados sem a tribulação. Mentira! - e muitos que são leigos e não estudam vão com eles e acreditam dessa mesma forma. O próprio Jesus peneirou a Pedro, sem dó para que ele fosse o papa. Não fará a mim e a você? Porque Deus agiria diferente conosco?
             Mas a "guardar" no sentido bíblico correto é "proteger" mesmo passando pela tribulação. Não é assim que Deus age conosco nos dias de hoje? Há um ditado que diz: "depois da tempestade vem a bonança". A tribulação é a tempestade, mas, Deus manda a bonança em nossa vida, neste mundo e na eternidade. Voltando lá, se lermos o versículo todo, está assim: "Há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam  na terra, e eu te guardarei na hora da prova"; perceba meu irmão(ã) a diferença. Os protestantes costumam decorar apenas o que lhes interessam. Até na hora de falar da palavra de Deus.
       São João Maria Vianey, o Santo Cura d'Ars nos diz que há de vir sobre todo o mundo, então ninguém será poupado e não apenas sobre uma parte.
        A doutrina Milenista é outra heresia inventada pelo protestantismo. Onde se diz que: "Depois que completar mil anos satanás será solto da prisão"

        Que  tempo é esse que se refere? É o nosso tempo, o agora. São João Maria Vianey ensina que esse tempo compreende desde a Encarnação do Verbo, passando pelos dias de hoje até a Parusia, segunda vinda de Jesus Cristo.
                 Na Bíblia mil anos, séculos, milênio engloba um todo. Jesus chama de século futuro ou vindouro quando se refere a eternidade. Então não é cem anos, mil anos matematicamente falando expresso no calendário, mas, ele fala de gerações. Uma geração inteira pode ser chamado de século. Isso compreende desde a Encarnação do Verbo até os últimos dias na Terra. Mc10, 30 é chamado de "esse século". Já em Sl 90/91diz: "Mil cairão a tua direita". Não quer dizer que seja exatamente mil, mas significa mil exatamente, mas, uma quantidade ou muitos cairão. Is 30, 17: "Mil fugiram" - não significa mil exatamente, mas, muitos fugiram

             São João Maria Vianey, na sua homilia do primeiro dimingo da quaresma, explica: que o demônio está preso: "O demônio é um cão encadeado que persegue e faz muito ruido, mas, ele somente morde aqueles que se aproximam demasiadamente dele". Isto é, pelo o pecado é que nos aproximamos do demônio, sobretudo o pecado mortal. Existe um limite da corrente, ele não pode vir até nós se nós respeitarmos este limite. Mas nós podemos ir até ele ultrapassando esse limite até sermos mordidos. Isso acontece quando pecamos.
                   Peçamos a Deus que nos afaste dessas falsas doutrinas. Que o Espírito Santo nos ilumine e a Santa Mãe de Deus nos proteja. Porque somente a verdadeira Igreja de Cristo possui a verdadeira doutrina. Ela é o sustentáculo de nossa fé.    
                       
        

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

PEDAGOGIA MARIANA - Uma proposta de vida às juventudes

Propomos a leitura do texto do nosso colaborador diácono Cléber Pagliochi, da Diocese de Chapecó - SC. Sobre a pedagogia de Maria no processo de evangelização. É um belo roteiro para o desafiante trabalho com jovens hoje.   

Maria é uma mulher que provoca cada cristão a repensar sua fé. Em Lucas, ela assume o rosto de uma verdadeira discípula missionária. É nesse sentido que este artigo busca auxiliar um auxílio pedagógico proposto pelas atitudes de Maria. O texto da Anunciação (Lc1, 26-38) inicia-se contando que no "sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria". (v. 26-27).

Esse trecho introduz a história de Jesus no Evangelho de Lucas, pois até então se retrata a origem de João Batista, com seus pais, Zacarias e Isabel. O texto aponta para um modelo composto por quatro etapas que mostram a pedagogia Mariana.

1) OUVIR: O versículo 28 apresenta o anjo saudando Maria, provavelmente dentro de uma casa, já que o texto diz: "entrando onde ela estava". 
Nessa saudação algo mexe com ela, tanto que a provoca. A primeira etapa mariana faz pensar na grande necessidade de ouvir, provocar a audição. Como é difícil falar com alguém que não escuta enquanto se  conta algo.
Maria pelo contrário, se coloca atenta à saudação. Com esse primeiro passo, somos chamados a questionar: como nós jovens estamos nos colocando em relação ao mundo? E aos outros jovens?

2) PENSAR:  saudação do anjo: "Alegra-te cheia de graça, o Senhor está contigo!" (Mc1,28b). Maria ficou intrigada com essa palavra e pôs-se a pensar qual seria o significado da saudação. O segundo passo é o pensar, que se refere ao modo como Maria refletiu o que acabava de ouvir. Talvez dentre tantas coisas que temos carência atualmente, o momento para parar para pensar seja um que mais falta. Agimos muitas vezes por impulso. O agir sem pensar pode nos retirar a responsabilidade sobre o que e como agimos.
Pensar é planejar. É pegar nas mãos aquilo que se tem, juntar como que se acredita, misturar como que se almeja e construir o mundo e a história.

3) QUESTIONAR: "Como é que vai ser isso, se eu não conheço nenhum homem?" (Mc1, 34b).
Penso que esse questionamento de Maria não foi nem um pouco ingênuo. Em muitas interpretações ele possui uma significado apenas biológico. Maria não podia ter filhos sem um homem. Mas creio que vai além. Pensemos que Maria era apenas uma moça solteira, em uma sociedade muito machista. Junto com o questionamento de Maria surge uma enorme angústia, afinal, ela precisa enfrentar toda uma cultura e uma sociedade. Maria toma a iniciativa de clarear o projeto de quem faria parte.

Percebe-se que Maria faz uma pergunta que carrega consigo todo um conjunto de contexto e missão. Maria propõe pensar que para ser sujeito de nossa vida é preciso questionar e entender aquilo que vivemos. Questionar é interessar-se pelo projeto, é entrar naquilo que se ouve, é dar valor o outro...

4) ASSUMIR A MISSÃO: "Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim a segundo a tua palavra" (Mc1, 38). Maria vive esta etapa pedagógica de forma brilhante. Tanto é que percebida por muitos como o modelo de discípula. Maria visita, percebe-se os problemas, sente falta de alegria, sente as necessidades e aceita ser a mãe de Jesus.
Com isso, a pedagogia maria nos propõe passos fundamentais que partem da abertura, do ouvir o outro e nos conduz a uma missão. Somos jovens  com projeto de vida que valoriza o outro e que busca transformar esse mundo e a sermos sujeitos da história. Guiados por esse amor, pedimos que a Boa Mãe nos auxilie a construir a civilização do amor e achegar cada vez mais pertinho do sonho de Deus para nós. 

(Rul Antônio de Souza, da equipe de redação do Jornal Mundo Jovem)        

            
         

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