domingo, 14 de agosto de 2011

AFINAL GUARDAR O SÁBADO OU GUARDAR O DOMINGO?...

Se quisermos uma explicação razoável desta polêmica entre o que deve ser guardado como "O dia do Senhor", devemos econtrar respostas não entre os diversos grupos de cristãos que escolhem o sábado ou o domingo para o dia consagrado ao Senhor. Isto é, um dia especial dedicado unicamente ao Senhor. Reservado para a Oração principalmente. 

Está nas Escrituras determinado no Antigo Testamento que: Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo descansou, e como tal, Deus havia determinado que o Sábado, 7o. dia da semana fosse guardado.
Podemos encontrar a chave de leitura em Gênsis2, 1-2.

Pois bem, ... A Bíblia descreve bem o sétimo dia, como o dia que Deus descansou, após ter criado o mundo. O número sete na Bíblia simbloliza a perfeição, então podemos dizer que: Deus criou todas as coisas perfeitas e depois descansou.


Claro que, entendendo a cultura daquele povo, no judaísmo o sábado é o "dia do Senhor". E isso deve ser respeitado dentro da cultura judaica.
Após a estruturação de Israel como uma nação independente, foi criado um calendário de contagem dos dias e meses mas não como o nosso. O povo hebreu que era nômade, muitos não tinham a escrita. Esse povo fixou-se em Canaã, a terra prometida, conforme havia determinado por Deus.

O calendário antigo não era como o nosso calendário cristão atual. Possuia uma análise matemática diferente da nossa para contar os dias e meses.
Os povos dos antigos povos não tinha a tecnologia que hoje temos,  eles usavam da astrologia, como as fases da lua para dividir os dias e as estações. Não possuiam relógio, contador, calculadora, computador etc. Então não podiam definir com muita certeza a contagem do tempo.

Assim sendo, a Bíblia usa o termo "dia", mas, que na verdade pode significar um espaço menor ou ainda maior de tempo como: anos, milênios ou meses em que as coisas aconteceram.

É bom lembrar que:
Os 06 primeiros capítulos da Bíblia são considerados inspirados, mas, são fictícios, isto é, possuem uma linguagem simbólica. Ou em outras palavras, é uma estória. 
Não se pode deterninadamente afirmar que as coisas aconteceram da forma como está escrito.

Quando lemos os primeiros capítulos de Gênesis, (=origem ou início), temos que ir além da descrição que o texto propõe para entender que:

Deus criou tudo perfeito, dando o livre arbítrio (escolher entre o certo e o errado), ao homem; este, escolheu o doce fruto o sabor do pecado, (a maçã). Experimentando a própria maldição, (a morte); deixando de respeitar o Criador, ele, o homem, passou a se condirerar como um Deus, sendo astuto, provocando violência e a morte na terra, (simbolizado por Abel e Caim); tudo isto porque o mal entrou no coração do mundo pela audácia de satanás,( simbolizado pela serpente), pelo qual espalhou ódio, a inveja e todo tipo de pecado.

O pecado original é o primeiro pecado da humanidade, isto significa a desobediência de Adão e Eva.  

Mas não significa que tudo aconteceu como diretamente está escrito, tudo sequenciado e certinho. Não! quem pensa assim está cometendo um equívoco.

Pois, muitas histórias bíblicas eram contadas de pai para filho. Já que o povo hebreu não possuia a escrita. Até os textos do Antigo Testamento foram escritos muitos anos depois da estruturação de Israel como a Nação do "Povo de Deus".
 
A ciência já comprovou através de vários estudos que a criação do mundo se deu em bilhões e bilhões de anos. Como explica  Darvin na sua Teoria da Evolução. Os fósseis, os estudos científicos, as pesquisas arqueológicas nos provaram essa idéia de "tempo da criação". Mas nem mesmo Darvin  e a ciência sabe determinar como tudo começou e quanto tempo levou a criação do mundo...


Em várias culturas, os povos tem a sua maneira própria de contar como o mundo começou. 


Talvez o ser humano continue procurando e necessite de obter  respostas até hoje. Assim, como imaginar a criação? Foi assim que o escritor sagrado, pode de certa forma, e na melhor forma para o seu tempo representar a ação da existência de um Deus que tudo criou.


Talvez procurasse respostas sobre o desconhecido. Por isso os 06 primeiros capítulos de Gênesis embora sejam inspirados, não podem ser tomados ao pé da letra como que de fato aconteceu. Como se na verdade os dias fossem mesmo 7 como o nosso de 24hs para a criação do mundo, tempo e espaço. Além do que hoje sabemos que há uma enorme diferença de fuso horário entre vários países.
 
Na verdade o nome Adão=primeiro homem; e Eva=primeira mulher; quem são na verdade? não sabemos... Mesmo os judeus não referem Adão e Eva como patriarcas diretamente e sim a ABRAÃO. Porque sabem que Abraão realmente existiu, antes dele tudo é meio duvidoso, fabuloso por assim dizer.   

A partir de Abraão o povo de Deus começou; iniciou-se o povo escolhido por Deus. (Cf. Gen 12, 1-7) e uma nação na qual, Jesus Cristo, o Filho de Deus nasceria.  

Então partindo de que a Sagrada Escritura é um livro que usa muita linguagem simbólica, dentro da realidade daquele povo, o povo de Israel, através de Moisés,determinou que o sábado seria guardado como o dia do Senhor. Também como memorial por causa da Páscoa Antiga. (Êx12, 1-11)

É claro que muitas leis e normas no Novo Testamento tidas como Lei de Deus, na verdade foram criadas por Moisés, Aarão e os patriarcas. Eles tinham uma maneira muito peculiar de criar leis "em nome de Deus".

Porque se Moisés disesse que muitas as leis criadas seriam apenas dele, talvez não fossem tão respeitadas. Como podemos comprovar? - a lei de Talião: "Olho por olho dente por dente" - ou seja - pagar com a mesma moeda o crime que alguém cometer. Se matar devia ser morto... (não é lei de Deus) e Jesus condenou essa lei. (Mt5,38-39) - Jesus substitui essa lei pela Lei do amor. "Oferecer a outra face", significa não praticar a violência como resposta a outra violência, não ceder às provocações. Mas é preciso amar os nossos inimigos e mostra-lhes o caminho da salvação. Deus jamais mandaria pagar o mal com o mal. Também como explicar as guerras narradas na Bíblia, onde se fala,  que "o Senhor ordenou" fazer guerra outros povos, se o próprio Mandamento de Deus proíbe matar?... a resposta está quando: vemos até hoje pessoas que usam o nome de Deus para fazer guerras, terrorismo, etc. No passado também foi assim e a Bíblia descreve a situação de um povo em determinado tempo da História. Mas a ideia do autor sagrado, não é fazer uma contradição, e sim, mostrar que Deus age na nossa  vida e e respeita o curso da história tal como ele é. A mão de Deus está sempre presente, seu amor é fiel.       


Com exceção do Decálogo, ou dos Dez Mandamentos e a celebração da Páscoa, muitas outras leis foram instituídas por Moisés, pelos sumos sacerdotes, os patriarcas, etc. Tem valor?, claro que sim, mas nem todas podiam ser observadas.

Muitas dessas leis eram pesadas demais, até para o povo judeu, e os seus líderes não as cumpriam mas obrigavam o povo a cumprir.


Jesus censurou os fariseus porque eles cuidavam de cumprir a Lei mas não tinham misericóridia, eram orgulhosos, gananciosos e pretensiosos  Vamos ler: Mc11, 37-52.


A LEI DE GUARDAR O SÁBADO


Segundo a Lei judaica no sábado não podia fazer nada a não ser orar e descansar.


As comidas eram preparadas antes, não podiam colher frutos e moer grãos, nem sacrificar animais, nem trabalhar. Se alguém desrespeitasse a lei seria castigado.


O judeu neste dia dedicaria à Oração e ao descanso, como havia determinado por Deus. (Êxodo20, 8-9).

Mas então, porque os cristãos estão divididos entre guardar o sábado e guardar o domingo?

Porque ainda não entenderam o Jesus veio fazer.

Quando Jesus, o Filho de Deus veio a esse mundo, Ele veio não trazer uma nova lei, mas aperfeiçoar as que já existiam.

Havia uma coisa que Jesus mais criticava nos fariseus, sabe o quê?
Que eles procuravam fazer cumprir a Lei de Moisés com rigor, tal como é, mas esqueciam de que a maior Lei é o amor. E isto eles não praticavam. Faziam tudo certinho: jejuavam, davam esmolas, guardavam o sábado, sabiam as leis do Templo de cor, mas não praticavam a caridade. Não tinham amor. Viviam da superficialidade. Jesus os chama de hipócritas, sepulcros caiados.
Vamos ler: Mt5, 17.20.43 / Mt6,1-4.

Tanto que mataram Jesus por inveja.
Porque Jesus os havia censurado muitas vezes. (Mt11, 53-54). Assim agem aqueles que querem criticar os católicos por guardar o domingo e não o sábado. Quem guarda o sábado está errado? - Não! // mas, quem guarda o domingo está errado? - Não! - depende de qual seita, religião ou profissão religiosa pertence // Mas se você é católico deve guardar o domingo como determina a Igreja. Mas o sábado ou o domingo deve ser santificado ao Senhor. Importa que, de acordo com sua religião, seja ele um dia em que é dedicado ao Senhor. Um dia dedicado à Oração, à reflexão, à escuta da Palavra e sobretudo para nós católicos, a celebração da Eucaristia.       

A primeira lição de Jesus foi que: devemos amar uns aos outros, a segunda nos considerar como irmãos e a chamar a Deus de Pai. Jesus é nosso irmão.
A terceira é não colocar a Lei acima da caridade fraterna. Quem ama cumpre todas as leis e muito mais. Diante do teu próximo esta Jesus!


Por isso Jesus veio como nosso irmão e nosso Salvador.

A quarta e mais importante! - Jesus veio trazer uma NOVA ALIANÇA no seu Sangue. A Lei de Moisés foi aperfeiçoada por Jesus.

Como?
Um fato! o Novo Testamento nos explica, vamos ler: Mt 12, 1-8.

Os fariseus foram perguntar a Jesus por que seus discípulos arrancavam espigas para comer no sábado, já que a lei de Moisés devia ser respeitada pois eles também eram judeus.

O Senhor Jesus, sabendo toda Lei e toda a Escritura e da intenção de seus corações, lhes deu uma lição:
"De que adianta cumprir a Lei se eles não tinham amor uns para com os outros?" E Jesus cita a Escritura: "Quero misericórdia e não sacrifício". 

São Paulo nos diz que amar e praticar a caridade é fazer cumprir todas as leis. (Rm13, 8.10)  

Ora, Deus não está preocupado em nos castigar pelo descumprimento da Lei, se nosso coração, nosso agir ficar só na Lei.

Sem amor, sem caridade, sem perdão ou misericórdia a Lei é somente tinta em um papel. Deus está interessado na dignidade do ser humano.
Por isso Jesus concluiu que: nem eles, os sacerdotes observavam bem o sábado, como pois queriam censurar os discípulos e o próprio Senhor do sábado? (Cf. V. 5); Jesus é o Senhor do sábado.


O Filho de Deus, Senhor do sábado estava ali presente. Mas eles não entederam. Deus nos cobrará, primeiro, pelas boas obras; (Mt25, 34-45); que deixamos de realizar e pela nossa falta de amor. Deus não quer que sacrifiquemos, mas que façamos cumprir a Lei do amor. Havendo amor haverá justiça, havendo justiça, haverá dignidade ao homem.
E Jesus é claro quando deu-nos o Mandamento do Amor. (Cf . Jo15, 9-17). 

Por isso, e pelas razões as quais já explicamos no início, a Igreja, entende-se que depois com a NOVA ALIANÇA ou NOVO TESTAMENTO, de Jesus. O dia o Senhor deveria ser o domingo. Isto é dia em que Deus concluiu a obra da salvação, ressuscitando Jesus. O maior dia em que celebramos a Páscoa de Jesus e a Eucaristia. Por isso o sábado foi abolido como um dia sagrado a ser guardado e determinado o domingo.
Pois através de Jesus as coisas antigas se passaram, é por Jesus e pelo Espírito Santo que somos nascidos de novo. E como somos cristãos não seguimos a Lei Mosaica e sim, a Jesus.

O Evangelho fala desta separação, quando menciona que, na morte de Jesus véu do Santuário, foi rasgado ao meio. (Cf. Lc23, 45). Isto significa que foi criada uma Nova Aliança, pelo sangue de Jesus, estava separado o ANTIGO TESTAMENTO do  NOVO TESTAMENTO, embora os dois se completem, a nós cabe seguir o que Jesus determinou até que Ele venha. E seu mandamento maior é o Amor, antes de cumprir toda a Lei.

Mas, ... como alguns ainda insistem em ler a Bíblia só pedaços que interessam para alfinetar alguém, sem entender o significado das coisas... são hipócritas.


Só que, para nós católicos, o dia do Senhor, é o domingo. Neste dia devemos ir à missa. Isto é, ouvir a Palavra de Deus e celebrar a Eucaristia. Orar e viver a palavra de Deus.  Visitar os doentes, fazer nossas obras de caridade, depois sim, praticar o lazer e o descanso.

Todo domingo é dia santo e dever ser guardado. Como pede o Mandamento da Igreja: "Guardar os domingos e dias santos-de-guarda em que estabelecer a santa Madre Igreja".

Além disso existem outros dias marcados como dia de guarda. São dos "dias-santos-de-guarda", que possuem o mesmo preceito do domingo. São eles: Domingo de Páscoa, Corpus Christi, Natal, Dia 1o. de Janeiro (solenidade de N. Sra. Mãe de Deus), 08 de dezembro (Imaculada Conceição).
A Igreja entende que o dia de domingo por ser o dia da Páscoa do Senhor é o dia mais importante. Também não é contra às outras denominações que observem o sábado, porém, devemos entender que para nós cristãos, povo da Nova Aliança não temos que ficar presos a preceitos da antiga Aliança, uma vez que pelo Sangue de Jesus, pela sua Nova Instituição a sua Igreja, sob o governo de Pedro, foi inaugurado um Novo Testamento.



Já no passado no início da Igreja, surgiram questões importantes, como aconteceu entre os primeiros cristãos sobre a circuncisão.(At15, 4-10);  Os novos cristãos, os gentios, precisavam ou não passar pela circuncisão?... Era a pergunta dos fareiseus.
Os Apóstolos reuniram-se em concílio, como a Igreja o faz até hoje para decidirem. Assim São Paulo em nome de todos os bispos declarou que:
O que os tornava membros da Igreja, ou seja, cristãos de verdade, não era a circuncisão, mas, a fé e o Espírito Santo derramado sobre eles, e assim não haveria mais distinção entre os judeus e os gentios. A Igreja é um só corpo.
Esse concílio foi conhecido como "Concílio de Jerusalém". Depois deste muitos vieram: O de Trento, de Nicéia, de Constantinopla, etc.
O mais importante e mais recente, até hoje é o Concílio Vaticano II. 
Assim na Igreja  Católica Apostólica Romana, o santo Padre em nome de Cristo determinou, (o que já era de costume desde o início do cristianismo), que se observasse o domingo como o dia do Senhor.

Portanto, se alguém perguntar, ou até mesmo criticar você católico, porque não guarda o sábado. Não tenha receio em afirmar que nós cristãos católicos seguimos a Lei de Cristo e da Igreja. Não que Moisés esteja errado, mas porque Jesus Cristo é superior a Moisés. (Heb3, 1-6). Ele é o dono da Casa e Senhor da Igreja.

Portanto, ninguém vos critique por causa da comida ou bebida. Ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isso não é mais que a sombra do que devia vir. A realidade é Cristo!
(Col.2, 16-17) 


                 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

SANTO AFONSO MARIA DE LIGUORI - Vida e Missão Evangelizadora

Neste mês de agosto, mês dedicado às vocações, celebramos a memória de Santo Afonso Maria de Liguori mestre e doutor da Igreja. Patrono dos moralistas e dos  confessores, dia 01 é o seu dia.

Quem foi Santo Anfonso?

Ele nasceu no dia 27 de setembro de 1696, em Marianella, na Itália, era de família nobre cristã e católica, mas deixou tudo para seguir a Jesus Cristo e amar os pobres.

Desde cedo foi-lhe ensinado sobre a moral e os bons costumes cristãos, sua mãe era católica praticante. Seu pai queria que o filho ao tornar-se adulto formasse em Direito. Seus pais queriam que Afonso se casasse, embora tivesse muitas pretendentes, não sentia vocação para o Matrimônio, mas sim, para a vida sacerdotal. 

Afonso seguiu o conselho do pai mesmo contra sua vontade, pois, desde cedo almejava doar-se ao sacerdócio. 
Formou-se em direito civil no ano de 1712;  conta-se que era muito eficiente a ponto de ganhar todas as causas, porque era habiliodoso e muito inteligente. Fato que lhe trouxe muito respeito entre os nobres. Além dos estudos em Direito, Afonso era músico, compositor, pintor e poeta. Estudou ciências humanas, clássicas e modernas. Como compositor ficou muito conhecido pelo canto de Natal Italiano que compôs: "Tu Scende dalle Stelle", "Eis que lá das Estrelas". Compôs várias peças, gostava de tocar Clavo; (instrumento antigo semelhante ao piano).

Tinha grande aptidão e talento para as artes. O que fez compor muitas peças, escrever livros e pintar quadros. Mas sempre vinha à sua mente o desejo pelo sacerdócio. Não faltavam-lhe pretendentes a querer se casar com ele. Mas Afonso ainda resistia pelo desejo de ser sacerdote. 
Uma vez, conta-se que: em um julgamento, ele perdeu a causa, pois, o  juri era corrupto e foi comprado, então Afonso ficou muito decepcionado e não quis mais advogar. Em vez disso se retirou para o convento dos padres Jesuítas e lá aprimorou sua vocação.  Seu Pai discutiu seriamente com Afonso, quando o ouviu sua decisão. Sua mãe porém concordou. 
Foi na Igreja em oração, estando aos pés da Virgem Maria,que ele responde à resposta que tanto queria e decide ser padre. Entrando para a Congregação dos Jesuítas. Ordenou-se padre em 21 de dezembro de 1726.

Uma vez ordenado padre, percebeu que a Igreja não caminhava bem, dava mais importância aos ricos que aos pobres além de ver vários desvios de comportamento do clero. O povo, sobretudo os mais pobres não tinha quem se importasse com eles, quem na veradade pudesse evangelizá-los e assistí-los com dignidade.
Santo Afonso também ficou muito preocupado com a moral e verdadeira missão da Igreja e resolveu optar por evangelizar os mais pobres aos quais via o rosto de Cristo sofredor. 

O que mais lhe incomodou foi ver aquela gente humilde, os cabreiros, os doentes e incuráveis, mendingos e camponeses que não tinham assistência alguma da Igreja e do Governo;  viviam em profunda miséria, tanto econômica quanto moral e espiritual. Vendo os jovens sem expectativa de evangelização formou as "Capelas da Tarde", que reuniam os jovens para evangelização, oração, lazer e trabalhos sociais. Reuniam-se cerca de 10 mil jovens, e tinha  72 capelas.
Afonso sofreu muitas críticas, injúrias e resistências de alguns que não acreditavam em seu trabalho missionário.
(quadro de N. Sra. Pintado por Sanro Afonso)
Santo Afonso então foge para Scalla o campo e lá e fica evangelizando aquela pobre gente, os chamados "cabreios" ou pastores de cabras; pode prestar ajuda social, moral e espiritual. Mais tarde com a ajuda de alguns companheiros religiosos e uma religiosa a Ir. Maria Celeste Crostarrosa, resolve fundar uma nova Congregação que se preocupasse de verdade com os pobres e com a salvação das almas. 
Então escolheu o nome de sua Congregação, chamando-a de: "Congregação do Santíssimo Redentor", cujo lema desta mesma é: "Copiosa é a Redenção".

Com o tempo Afonso conseguiu reunir mais e mais padres para esta congregação e obteve a aprovação do Santo Padre o Papa tornando-se uma nova Instituição Religiosa de forte espiritualidade. Fundando novas casas de formação os "conventos" para homens e mulheres.

Essa Congregação deveria não só formar padres missionários, mas, irmãos leigos que após uma boa formação religiosa e social  se tornariam padres, fráteres ou irmãos religiosos consagrados.

A Congregação devia contar com as casas de formação chamadas de "casas provinciais" onde deveriam fazer a formação dos jovens, ela conta com um provincial administrador e os formadores. A formação consiste em estudar, Filosofia,Teologia, Direito Canônico, as artes, a música, a  literatura etc. de acordo com o aproveitamento intelectual de cada um. 

Muitas casas foram fundadas para abrigar os novos postulantes. Também ao mesmo tempo foi fundada com a ajuda de Santo Afonso  e por Ir. Crostarrosa a Congregação das Irmãs contemplativas do Santíssimo Redentor; para as mulheres como irmãs consagradas; e viverem a mesma espiritualidadede Santo Afonso. Ela é co-irmã da Congregação Do Santíssimo Redentor.

Passaram muitas dificuldades, mas conseguiram chegar muito longe, com casas em diversos países. Afonso foi nomeado bispo de Santa Ágata dos Godos, onde conseguiu reerguer a moral o clero. Era zeloso e preocupava-se em atender bem a todos que necessitavam de sua ajuda.

Escreveu a sua obra prima: a Teologia Moral sua grande ajuda para a Igreja. Escreveu inúmeras obras. Inclusive sobre nossa Senhora, as "Glórias de Maria"; cujo era devoto assíduo. Também era grande devoto do Santíssimo Sacramento.  Meditava sobre a Paixão de Cristo. Escreveu o livro "A Prática de Amor à Jesus Cristo""A Oração".  Que se encontra em boas livrarias católicas. 

Os missionários redentoristas, seguindo a espiritualidade de Santo Afonso espalharam-se por diversos países. Traziam consigo o ícone com a imagem de Nossa Senhora do Pepétuo Socorro, cuja é padroeira da Congregação. Nos diversos lugares em que pregavam as "missões populares" plantavam uma grande Cruz que traziam com uma frase assim escrita: "Salva a tua alma!" 

Em 1762 foi nomedo Bispo de Santa Ágata dos Godos.
Mesmo doente já na velhice Santo Afonso conseguia com muita serenidade ajudar a quem precisasse e socorrer o clero.

A grande preocupação de Santo Afonso era a salvação das almas. Por isso meditava sempre sobre ela e orava muito.

Sua fama de santidade se espalhou por toda Itália e pelo mundo. 
Conta-se que em certa ocasião, o  vulcão Vesúvio entrou em erupção ameaçanado arrasar com toda cidade de Napoles. Então pediram a Santo Afonso que abençoasse o vulcão, ele o fez e na mesma hora este cessou e descansou sem atingir a cidade.

Gente de todos os lugares acorriam-lhe para assistir suas pregações e receber sua bênção.
Morreu em grande santidade e foi canonizado em 1831 pelo Papa Gregório XVI;  em 1871 foi declarado doutor da Igreja, padroeiro dos moralistas e dos confessores.

A Congregação de Santo Afonso, hoje, conhecida como "Missionários Redentoristas", já fez e faz muitos santos, dentre eles destacamos: São geraldo Magela e São Clemente. Santos tão conhecidos, de nossa popular devoção que viveram a mesma espiritualidade de Santo Afonso.
No Brasil, existem inúmeras casas de formação da Congregação do Santíssimo Redentor. Seus membros os padres e irmãos e redentoristas cuidam de vários santuários e paróquias, como o Santuário Aparecida(SP), O Santuário de S. Geraldo Magela em Curvelo (MG), O Santuário do Divino Pai Eterno em Trindade (GO). Além de pregar as santas Missões, assistem os abandonados pobres e doentes. Dentre os missionários redentoristas que hoje mais conhecemos está o Padre Robison C.Ss.R. que faz o trabalho de divulgação da devoção ao Divinio Pai Eterno, e à devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, pela Rede Vida de TV. Além de Criar a AFIPE, "Associação dos Filhos do Pai Eterno" que reune vários devotos pelo Brasil afora no sentido de Evangelizar. O trabalho que os missionários exerce pelo mundo com a espiritualidade afonsina, um grande trabalho executam em Aparecida (SP) adminitram o Santuário de N. Sra. Aparecida, a Rádio e TV Aparecida, além de promover a Campnaha dos Devotos de Nossa Senhora e o Clube dos Sócios da Rádio Aparecida. Não há um só lugar por este Brasil que não se ouviu falar das santas missões e da boa transmissão da Rádio Aparecida que chegava em ondas curtas em todos os lares do Brasil trazendo a Igreja para dentro das famílias. Quem não gostava de ouvir o Padre Victor Coelho de Almeida, a missa e a Consagração?... Tudo isso é semente plantada por Santo Afonso Maria de Liguori.

Que Santo Afonso nos ajude a sermos bons Evangelizadores.

Santo Afonso de Liguori, rogai por nós!   




Texto de: Elmando Valeriano de Toledo      
 

domingo, 17 de julho de 2011

SEMEANDO A BOA SEMENTE, FAZENDO CRESCER O REINO DE DEUS

No Evangelho de São Mateus, Cap. 13, 1 -51; encontramos CINCO parábolas (ou histórias), que o Senhor Jesus Cristo nos ensina a respeito do Reino de Deus e de nossa missão de evangelizadores.

A primeira, e mais extensa, está no cap. 13, 4 - 23, e é muito objetiva. Abra sua Bíblia e leia o texto com muita atenção:
 
Jesus fala de um semeador que saiu para semear. Ora, a princípio, (v.4-8); notamos que esse semeador que o Senhor Jesus se refere parace um tanto maluco.
Pois ao invés de semear em uma terra preparada, bem cultivada, lançou a semente em qualquer lugar. Vindo portanto, a cair no caminho, em solo pedregoso, no meio dos espinhos e por fim em terra boa. 
Na lógica humana quem desperdiçaria tanta semente? Mas não é assim sabe por quê?
Porque há uma explicação possível: embora o próprio texto, nos versículos que seguem expliquem bem. Aqui vamos discernir o que Jesus queria se referir:
O semeador é o própio Jesus. É ele quem lança as sementes. O terreno onde elas cairam é o nosso coração. Nesse "terreno" do nosso coração, há terras inférteis, terrenos pedregosos, terrenos espinhosos e terrenos bons. A semente que Jesus semeia é sua Palavra, seu Evangelho.

O agricultor é Deus, e ele quem vai fazer a colheita e separar os frutos que produzirão no futuro quando esta semente crescer.
Os frutos dessa semente são as boas obras que praticamos em virtude da boa semente que foi lançada e regada em nosso coração.  Por isso é preciso paciência, esperar o que vai nascer desta terra, (o nosso coração), cujo as sementes: joio e trigo foram lançadas...
E para que essa boa semente, (o trigo), possa produzir frutos, é necessário regá-la bem, cultivá-la, e adubá-la sempre. O adubo é a prática das virtudes e a oração. Precisamos estar vigilantes quanto ao imigo. 

Na parábola, O Senhor Jesus usa a comparação do joio porque ele é muito parecido com o trigo até que cresce. A diferença entre os dois está quando o trigo produz suas sementes e o joio não. O joio é uma planta hospedeira que sobrivive as custas das outras plantas sugando e sufocando o trigo. Podemos comparar o joio como o  cipó-são-joão, muito bonito,suas folhas verdes e flores laranja escuro; conhecido pelos agricultores no Brasil. 
Mas sabe-se que, quando se entrelaça num pé de café, aos poucos vai sugando todo seu alimento secando e matando a planta.


Quantas vezes somos joios, ou cipós-são-joão para as pessoas?, queremos sobreviver às custas dos outros ou ainda atrapalhamos com nossos maus exemplos, espalhando a discórdia, os vícios  a violência. As vezes não medimos as consequências dos nossos atos: a fofoca, a inveja, a libertinagem, o desejo de vingança, o ciúme, a miséria, a corrupção, a falta de oração e interesse pela vida. Ou então somos joios quando incentivamos todo e qualquer tipo de morte, a eutanásia, o aborto, as drogas lícitas e ilícitas: álcool e entorpecentes, etc. Somos joios quando não denunciamos as injustiças, a violência sexual, moral e afetiva, a pedofilia... Tudo isso mata os trigais de Deus que precisam dar frutos, e depois o que resta é recolher o joio (os que praticam a maldade) e queimá-lo. Precisamos estar atentos para não deixar o inimigo, (o diabo), plantar joio no terreno do nosso coração.

O que é o seu coração hoje? terra boa, ou terra ruim? Qual semente você deixa nascer em seu coração o trigo que alimenta ou o joio que mata o trigo?   


O canal que faz com que essa semente seja regada são nossos, olhos e ouvidos, (Vs. 9.16) atentos em escutar e ver a realidade que palavra de Jesus nos propõe. Quando damos ouvidos a palavra de Deus e da Igreja. Quando fazemos a vontade de Deus acontecer em nossa vida essa semente vai crescer e vai produzir.
Mas pode acontecer o contrário, pode acontecer que as ilusões deste mundo, ou os sentimentos ruins, ou ainda, nossa falta de amor à Palavra. Fazendo com que satanás plante em nós a incompreensão, muitas vezes até das verdades de nossa fé, das verdades que Jesus nos propôs como meios de salvação. Essa semente se torne improdutiva. São terras onde onde espinhos e as pedras sufocam esta semente impedindo-nos de produzir os frutos que a semente do Evangelho foi cultivada. Ou ainda... quando nosso coração se torna como um caminho que embora a semente fora lançada, foi pisoteada pelos outros e destruída, não se chegando portanto, a crescer e germinar. 
O caminho em que Jesus lança a semente são as oportunidades que temos de fazer o bem, de escutar a Palavra de Deus, de escutar os ensinamentos da Santa Madre Igreja; mas por algum capricho nosso ou por se desvencilhar da fé que recebemos preferimos ignorar tudo e lançar nas ilusões do mundo, o ter, o poder, o prazer a qualquer custo. Coisas que satanás nos oferece em bandejas de ouro, expostas na Televisão,  nas revistas jornais e Internet. Então nossos corações se tornam terreno ruim, que sufocam a palavra de Deus.

O Evangelho que deveria ser o mais importante, a orientação do sacerdote que deveria ser mais importante para nós, muitas vezes é menos importante do que os da Televisão. (Vs.18-22) - se deixarmos que o inimigo entre em nossas casas e smeie joio, (o pecado), no meio de nossas famílias, matará a boa semente, e morreremos de fome. Porque a semente do Evangelho não produzirá frutos em nosso meio.
 
Mas... quando ouvimos bem e praticamos a Palavra de Deus, o que acontece. A semente do Evangelho produz em nós muitos frutos que sacia a nossa alma, aumenta a nossa fé. São os frutos de nosso amor para com Deus e os irmãos.  Os  muitos frutos virão. E quando Divino Agrucultor vier para colher encontrará nosso coração cheio de bons frutos que a semente do Evangelho nasceu e produziu. (V. 23)
E, ao mesmo tempo, Jesus nos convida a semear com ele.  Semeando com ele nossa responsabilidade aumenta. Mas uma coisa é certa! 
Devemos fazer como ele. Lançar as sementes sem se importar com o tipo de terreno apenas lançar, cabe a cada um no terreno de seu coração acolher e fazer germinar ou não a semente.


A RESPEITO DO REINO DE DEUS

A segunda parábola é a do Joio no meio do trigo. Mat. 13, 24-30.
Como é o Reino de Deus?
Jesus nos diz: continuando a Evangelho, que: O Reino de Deus é comparado ao semador que semeou boa semente no seu campo, mas alguém veio e lançou à noite. Uma semente de planta daninha, o Joio. Aí seus empregados depois de certo tempo, foram ver e encontraram o joio nascido no meio do trigo. Perguntando se queria que arrancassem o joio o agricultor disse que não, pois se arrancassem o joio haveria de arrancar também o trigo. Que esperassem o tempo da colheita e assim seria arrancado os dois. Porém o joio seria queimado e o trigo guardado no celeiro.

Logo mais adiante Jesus explicou aos discípulos sentido daquela história: (Vs. 37-43). Mas vamos quebrar o texto em partes para melhorar nossa reflexão:

  1. Quem é o semeador? - o semeador é Jesus e agora também somos cada um de nós!
  2. Qual é o campo semeado? - o campo semeado é todo homem, no mundo inteiro, o coração dos homens precisam ouvir e receber palavra de Deus. Esta Palavra de Deus, a boa semente, deve ser cultivada e produzir bons frutos, em si, na comunidade e na família.
  3. Quem é a boa semente o trigo? - a boa semente é o Evangelho.
  4. Quem é o inimigo que semeou o joio? - O inimigo do semeador é o diabo. E todos que agem em nome dele disceminando o pecado e a morte.
  5. Quem é o joio? - é tudo quanto provém do inimigo. A riqueza ilícita, as drogas, os crimes, a inveja, a cobiça, os escândalosd; Ou seja, todo pecado lançado por satanás no mundo.
  6. Quem são os ceifadores que vão fazer a colheita? - Os ceifadores que vão fazer a colheita são os anjos de Deus.
  7. A pedido de quem vão fazer essa colheita? - A pedido do agricultor que é Deus.
  8. Qual o dia da colheita?-  O dia da colheita será o dia de nossa morte, ou, ainda, no juízo final.
  9. O que acontecerá  depois com o joio? - O joio será colhido com o trigo, separado e  queimado no fogo. Ou seja, irão para o fogo eterno,(o inferno), todos aqueles que agiram em nome do diabo e seus anjos e por ele praticaram suas más obras. E sofrerão a aterna ausência de Deus. Deus no pedirá contas pelo "joio", (o pecado), que semeamos em seu "campo", (o coração das pessoas).
  10. O que acontecerá depois com o trigo? - O trigo será levado para o celeiro. Isto é todos aqueles que praticaram o Evangelho serão guardados no celeiro do Pai, ou seja, o Céu e terão a vida eterna.  
  11. Qual a diferença entre o joio e o trigo? - a) O trigo, a a boa semente,  representa o Evangelho, ao mesmo tempo os semeadores são todos os justos vão se manifestar brilhantes como o sol no Reino de Deus, b) enquanto que as obras dos maus, (o joio),  tentaram sufocar, ou sufocaram, e aqueles que deixaram o mal crecer; estes são semeadores injustos que agiram na escuridão da noite, pegaram muitos desprevenidos, que não ouviram, ou receberem a boa semente da Palavra de Deus e não poram em prática e vingaram dentro si o joio lançado. Estes prestarão contas a Deus, e com o joio recolhido pelos Anjos de Deus;   serão queimados no fogo do inferno e sofrerão para sempre. (V.40.41). O Trigo são as pessoas boas que ouvem a palavra de Deus e poem em prática. Esses dão muitos frutos. O Joio são aquelas pessoas, os maus que espalham a maldade sobre a terra e não creram no Evangelho. Esses serão ceifados e queimados. O semeador do joio é o diabo. A terra onde pode crescer o joio ou o trigo é nosso coração.  Enfim, Jesus então concluiu essas duas parábolas dentro de um mesmo contexto, explicando que nós cristãos devemos fazer de tudo para lançar a boa semente. A cada um será dada a oportunidade de ser melhor para o reino de Deus ou não. 
Na ceara do mundo muitos são os caminhos, com campos onde esta semente poderá produzir ou não. Mas não devemos nos preocupar com isso, basta que façamos a nossa parte.
Por otro lado, devemos tomar cuidado para pr em prática esta mesma semente que um dia foi lançada em nosso coração pelo batismo que recebemos. 
No Sacramento da Crisma recebemos esta unção, de sermos semeadores. Fazer o mesmo que o Senhor Jesus fez. Não podemos desanimar. É tarefa nossa fazer com cada um seja não um terreno infértil, mas um terreno rico, adubado com bons sentimentos, regados com a palavra de Deus que nós semeamos, possa crescer e produzir frutos longe do joio que o inimigo também lança no mundo. 

E por fim Jesus nos dá um alerta:

"Quem tem ouvidos ouça!", isto é, "prestem bem atenção!" (V.9.17); Eu estou falando com vocês hoje, agora. Muitos justos quiseram ter esta mesma oportunidade e não tiveram. Eu porém estou aqui presente, falo com vocês. 

Jesus está conosco, caminha conosco. Está na Eucaristia. Quer entrar nosso ser, para que façamos acontecer o Reino de Deus.  Quer que vivamos com ele e que sejamos bons semeadores. Ele deseja que não semeemos o joio mas o trigo de nossas boas obras e que sua boa semente, (sua Palavra), seja semeada por nós em todos os corações!  "Quem tem ouvidos ouça!"  

A terceira é a do grão de mostarda. Mt 13, 31-32.


"O Reino de Deus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem toma e semeia no campo. Embora sendo a menor das sementes, ela germina. cresce e se torna uma árvore maior do que todas as hortaliças..."


Quem não conhece a mostarda? uma hotaliça que cresce muito, mas sua flor é bem pequena, amarela e sua semente é quase invisível. Assim Jesus compara o reino de Deus. Podemos dizer que: a semente que o Divino Semeador lançou é a semente do reino de Deus ela entra em nós pequena para se tornar a grande, como a mostarda. 
O reino de Deus pode parecer pequeno mas ele se torna grande, na medida que vamos lançando em nosso coração e no coração das pessoas a semente do reino. Ou seja, através de nossas atitudes, de nossos pequenos gestos concretos de amor vamos fazendo com que a sementinha do Reino de Deus cresça e se torne forte. 
As vezes em nossa comunidade, em nossa casa sentimos pequenos diante de tantos problemas, mas quando somos fecundados por Deus, deixamos que o reino de Deus crescer. A semente do amor, do diálogo em família, dos bons exemplos, da vida de oração...
Não podemos desanimar. Quantas vezes diante das situações, até mesmo das dificuldades, da doença, do desemprego, etc. Nos esquecemos que essa semente do Reino de Deus está plantada em nós e esquecemos de cultivá-la. Assim o Reino de Deus não pode crescer. Deus quer lançar a semente, pequena mas capaz de se tornar grande árvore, se o nosso coração estiver aberto para Ele. O Reino de Deus acontece já aqui, neste mundo. Onde o Pai semeia a Boa semente e quer que cultivemos para que essa semente possa gerar frutos do Reino.
Cada um de nós batizados somos frutos deste Reino que um dia alguém cultivou em nosso meio. Nossos pais, amigos, padrinhos, parentes, e toda comunidade de fé nos deram esse exemplo. Começaram lançando a pequena semente, e quando cresceu se tornou uma árvore. essa árvore, é a Palavra de Deus, e o terreno onde essa hortaliça vai crescer e dar frutos somos cada um de nós. Cabe a nós fazer o Reino de Deus crescer.

A terceira parábola é a do fermento - Mt. 12, 23-24.

"O Reino de Deus é como um fermento que a mulher mistura em três medidas de farinha e faz fermentar a massa.."

Podemos aprender desta parábola o seguinte:

  1. É PRECISO FERMENTAR A MASSA, o fermento aqui significa algo que deve crescer bastante, isto é a palavra de Deus deve crescer no nosso meio para fazer o reino de Deus acontecer. Ela deve ser usada na medida certa sem exageros. Isso significa que a Palavra de Deus cresce aonde há ambiente favorável para ela crescer. Como o fermento precisa descansar uma certa temperatura para fazer crescer a massa, a palavra de Deus tem seu tempo para crescer e se tornar grande. As vezes o que mais queremos é que as pessoas aceitem Jesus, se convertam, depressa, que entendam da noite para o dia essa palavra e não é assim. Quando evangelizamos devemos ter a cautela e o cuidado de saber esperar que o fermento da palavra de Deus cresça dentro das pessoas.
  2. USE O FERMENTO NA MEDIDA CERTA - essas três medidas de farinha, nos recorda em nome de quem fomos batizados: em nome das 03 pessoas da Santíssima Trindade, O Pai, O Filho e o Espírito Santo. São Elas as três medidas que precisamos para fazer o Reino de Deus acontecer. É na Trindade Santa que está a base de toda massa. Ela é a medida certa. Nada sem ela pode acontcer em nossa vida e na vida das pessoas. Quando trabalhando para fazer an palavra de Deus acontecer, temos que se lembrar que tudo parte destas três medidas: O Pai, O Filho e o Espírito Santo, sem ela o Reino de Deus não pode acontecer, está incompleto. É como uma massa que passou do ponto ou porque usou-se muito fermento e a massa estourou, ou porque faltou fermento e a massa não cresceu. Esse fermento é a palavra de Deus, é o Evangelho. Se empurrado guela abaixo, produz o fanatismo religioso, (massa com muito fermento), se falta o fermento do Evangelho, há pessoas fracas na fé, falta de catequese, falta de evangelização: (massa com pouco fermento); mas quando essa massa está bem medida e bem dosada, logo essa massa crescerá se tornando uma boa quitanda. É a Trindade sendo usada de forma responsável pelos padeiros do Reino que somos nós. Porém temos que tomar cuidado para que o inimigo não venha estragar toda a receita. Temos que tomar o cuidado de nos colocarmos a serviço do Evangelho. Não podemos usar a Palavra de Deus fora da medida, isto é, em proveito próprio. Uma responsabilidade do cristão é vivenciar dia a dia o Evangelho. Assim como se prepara a semente na sementeira, a Palavra de Deus só cresce na medida que a preparamos bem o terreno onde ela vai ser plantada. Esse terreno é o nosso ser. Também não podemos forçar o Evangelho mas ele deve abrir-nos um convite para viver melhor com Deus e com os irmãos. Os fanáticos usurpam a palavra de Deus em proveito próprio, aproveitam disso para espalhar o terror em nome de Deus. O Evangelho não! - partindo do ponto que Deus é amor, sua Palavra é um convite amoroso para que sejamos felizes com Ele. Jesus nos ensina que prudência e bom temperamento nas nossas ações é muito importante. Não basta crer simplesmente é preciso um fé verdadeira e comprometida com os valores deste Reino, este é o sal e a luz que que precisamos.       
A quarta parábola é a do Tesouro, da Pérola e da rede - Mt. 13, 44-50

"O Reino dos Céus é como um  tesouro escondido..." - "O homem faz de tudo para comprar o terreno onde enterrou o tesouro".

Também é comparado a um negociante que vende todas suas pérolas preciosas, encontra uma de grande valor, vende tudo para comprá-la. O cristão deve fazer de tudo para seguir Jesus e conseguir a qualquer custo essa vida presente nos valores do Reino. Fazer de tudo para conseguir o Reino de Deus. Pelas obras, pelo testemunho de vida. Os santos fizeram de tudo para conseguir, mesmo nas dificuldades, perseguições, buscaram a justiça e entregaram suas vidas pelo Reino de Deus.

Quando acreditamos viver o Evangelho de verdade temos que dar este testemunho firme e verdadeiro de que o Reino de Deus é o mais importante, é o imenso tesouro, a grande pérola que precisamos ter. Deus nos dá sua graça, Jesus nos dá coragem, O Espírito Santo nos dá sua força e seus dons para que nunca percamos o mapa do grande tesouro que é o Reino de Deus.       

Também é comparado a uma grande rede que os pescadores puxaram com toda espécie de peixes... depois separam e jogam fora o que não presta.
O Reino de Deus é copmo um Pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas. 

O Senhor Jesus nos ensina que o Reino de Deus deve ser tão importante para nós que é o maior dos tesouros, embora às vezes parece escondido deve ser encontrado. Ele é o maior tesouro que devemos buscar.

É preciso cavar fundo, procurar, ir atrás até encontrá-lo. Esse tesouro é o próprio Jesus, quem tem Jesus tem em si o reino de Deus. E esse tesouro deve ser compartilhado com as outras pssoas. Jesus quer que o encontremos, mas quer também ser esse tesouro precioso de grande valor para as pessoas. Sobretudo os mais pequenos de nossa comunidade.

Quem busca o Reino de Deus deve ter saber que os tesouros que temos neste mundo, simbolizado pelas pérolas pequenas, devem ser deixados para trás, para que possamos buscar um ainda maior. A nossa pequenez, as nossas "riquezas deste mundo" nada é superior à riqueza do Reino de Deus.  O Reino de Deus nada se compara as coisas supérfluas deste mundo. As vezes compranos tantas coisas, usamos tantas coisas, mas não procuramos ter esse reino de Deus presente em nosso meio. 

Jesus também nos explica que:
"O Reino  de Deus é como uma grande rede que depois de puxada pelos pecadores sae faz uma seleção separando o que presta e o que não presta.
Assim acontecerá conosco. Nessa rede estamos todos nós. Peixes bons e peixes ruins". Assim, Deus, o Divino pescador saberá separar aqueles que contribuiram ou não para encher essa grande rede que é o Reino dos Céus.

Devemos procurar  sempre o Reino de Deus. Ser bons peixes para que na hora do pescado sejamos escolhidos e não rejeitados. E para isso temos que vivenciar a palavra de Deus, pô-la em prática. Que ela não fique apenas nas págibas da Sagrada Escritura, mas que frutifique em nós. Para que sejamos "peixes" saudáveis.

Assim Jesus afirma que no fim dos tempos, essa seleção da  grande rede vai aocontecer.
Fim dos tempos  pode ser no dia de nossa morte ou também na 2a. vinda gloriosa de Jesus, conforme a promessa que Ele mesmo fez. 

Quem vai separar os peixes e limpar a rede? São os anjos de Deus; e, mais uma vez Jesus fala que os que não prestar será descartado e lançado na fornalha para queimar. Isto é aqueles que não deram frutos, que não foram como o a boa semente, trigo, o grão de mostarda que cresceu. Quem não optara em buscar o Reino de Deus e fazê-lo acontecer neste mundo será separados deste Reino para sempre. E mais ainda, será descartado porque não presta para nada. Deus nos deu um vida para que vivamos com Ele, para que trabalhemos em prol de um mundo melhor. Nos fez cristãos. Perder o Reino de Deus é perder tudo que Deus fez por cada um de nós.  

E por fim, Jesus diz que o Reino do Céu é: semelhante a um Pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e e velhas.
Deus nosso Pai usa de várias formas para nos conduzir até ele, usou os profetas no Antigo Testamento para nos guiar, estabeleceu uma aliança de amor com seu povo. Hoje ele nos dá Jesus e sua palavra para que possamos renovar essa mesma aliança. Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador veio nos mostrar como devemos buscar esse reino de amor, paz e justiça. 
O Pai que sabe tirar coisas novas e velhas nos deu o maior dos presentes, Jesus nosso Senhor e Salvador. Quem busca viver e praticar a sua palavra, achará esse imenso tesouro do Reino de Deus e, quando chegar o fim dos tempos estará selecionado pelo grande Pescador. O Senhor Deus de Israel.

BUSQUE VIVER DESDE JÁ O REINO DE DEUS E A SUA JUSTIÇA, E TUDO MAIS SERÁ LHE DADO EM ACRÉSCIMO! 






 
  
                     

sábado, 9 de julho de 2011

CORPUS CHRISTI - Pão dos Homens, Pão dos Anjos

A solenidade de Corpus Christi, ou Corpo de Cristo, nasceu da necessidade de mostrar à todos os cristãos a presença real de Jesus Cristo no Sacramento da Eucaristia. Isto é, Jesus que se faz presente nas espécies de pão e de vinho conforme Ele mesmo quis que fosse realizado, durante a Santa Ceia celebrou com seus Apóstolos e instituiu  Eucaristia e o Sacerdócio Ministerial como forma de perpetuar esse Sacramento até que Jesus volte.
Mas nem sempre foi assim, a Eucaristia foi de muitas maneiras celebrada. Mas com um só propósito, a presença de Jesus Real. Jesus se dá em alimento, se faz nosso sustento. Ou seja alimenta nossa alma e nosso espírito para que tenhamos verdadeira comunhão com Ele.
Ao acompanharmos a História da Igreja, podemos ver a Eucaristia sendo celebrada de várias formas.

Primeiramente o Livro dos Atos dos Apóstolos descreve a celebração da Eucaristia como "Fração do Pão". Pão repartido. Jesus Ressuscitado celebrou com eles a Eucaristia várias vezes. Com os discípulos de Emaús, à beira da praia, etc. (Lc24, 30-31) (Jo21, 9-13).
Jesus é o Pão da Vida. Essa "profissão eucarística" de Jesus já fora feita quando Jesus disse "Eu sou o Pão da vida". Vamos recordar: Jo6, 22-58.

Aqui Jesus ensina claramente o que é a Eucaristia. 
O povo procurava Jesus, porque Ele tinha realizado o milagre dos pães e saciado muita gente. Estavam mais preocupados em encher a barriga do que buscar o alimento espititual que é Jesus. E Jesus não perde tempo dá um "puxão de orelha" naqueles discípulos. 
"Ora!" Disse Jesus:-"vocês vieram a mim porque comestes pães, mas o que vocês devem procurar é buscar a verdadeira comida que dá a vida eterna". "Eu sou o pão da vida!" "Quem come deste pão terá a vida eterna!" E Jesus continuou seu discurso...
Os discípulos não entenderam nada. Como pode Ele, filho de José, dizer que desceu do Céu?, como pode se dar de comer? Eles não aceitavam, isso é muito duro. Porque eles achavam que iam comer carne de um cadáver. Mas Jesus estava anunciando o que faria antes de sua morte. Deus não quer escandalizar ninguém, por isso Jesus se entregou na Cruz, mas para que entremos diariamente em comunhão com Ele, instituiu a Eucaristia.
Na última ceia Ele pega o pão abençoou e disse: "Comei pois isto É o meu Corpo, que será entregue por vós!" ; depois pegou o cálice de vinho abençoou e disse: "Tomai pois isto É o meu Sangue, da Nova e Eterna aliança que será derramado por vós!" "Não beberei mais deste cálice até que venha o Reino de Deus!" (Mc14,22-25). Este "É" significa que Jesus é a Eucaristia, Ele quis ficar presente em nosso meio presente nas espécies do pão e do vinho.

Chamamos a Eucaristia de: Sacrifício Incruento, isto é, sem crueldade. Pois, na Cruz Jesus sofreu o sacrifício cruento, morreu de forma cruel, derramou seu sangue por nossos pecados. Assim devemos comer e beber do seu Corpo e Sangue. 
Mas voltemos lá no Novo Testamento, os discípulos não entenderam como Jesus se daria de comer ele mesmo. Se escandalizaram, não aceitaram aquele ensinamento. Agora fica fácil explicar. Jesus se dá em alimento no pão e no vinho. Sua presença se faz real: Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Significa que Jesus está presente neste Sacramento que Ele mesmo instituiu. O pão e o vinho continuam lá, mas pela Ação do Espírito Santo se torna na Eucaristia isto é na Presença Viva de Jesus Ressuscitado. Por isso dizemos que a Eucaristia É Jesus, não importa se cremos ou não, nEla está Jesus, é Jesus. Pois Jesus disse: "Isto É!"  
Ao mesmo tempo, no momento em celebramos a Eucaristia, Jesus se torna, Sacerdote, Altar e Cordeiro. Pela Eucaristia se renova o mesmo ato da paixão até que Ele venha!  Jesus se  entrega por nós na Eucaristia e se faz nosso alimento.


No início a Eucaristia era celebrada dentro da Ceia Judaica tradicional, com outros elementos culinários da época como o azeite, ovos, peixes etc. Mas depois houve uma purificação no ritual eucarístico entendendo-se que a celebração da Eucaristia não deveria ser uma ceia comum onde todos se fartariam. Mas a celebração deveria se concentrar na celebração do Corpo e Sangue do Senhor. Era necessário haver um aprimoramento na celebração Eucarística, onde o foco central seria dar valor à presença real de Jesus no seu Corpo e Sangue, algo que não estava acontecendo. E São Paulo é bem objetivo no que descreve. 
São Paulo descreve bem esta situação. Vamos conferir: 1Cor11, 22

Com o passar dos séculos, já que não havia ainda uma estruturação litúrgica com referência na Eucaristia, a Igreja através dos santos padres, depois de vários estudos determinou que a Eucaristia fosse celebrada dentro de um rito próprio dando maior êfase a presença real de Jesus. Então surgiu a forma de celebração, que hoje, conhecemos como "Santa Missa". Isto porque os cristãos recebiam a Eucaristia e partiam em missão para seus lares, seus trabalhos, etc. levando consigo Jesus recebido na Eucaristia. Por isso o nome "Missa". 
A missa é o maior ápice da vida da Igreja, pois, nela se concentra o ouvir a Palavra de Deus, comungar e viver, (praticar) esta Palavra a nós revelada. Depois celebrar a Eucaristia, é viver a Eucaristia partir para a missão que nos é designada. O Senhor Jesus Cristo caminha conosco. Esta comunhão íntima se dá na Eucaristia. Daí o Mandamento da Igreja: "participar da Missa aos domingos e dias santos de guarda".          


ESTAR DÍGINO PARA RECEBER O SACRAMENTO DA EUCARISTIA

"Portanto quem comer o pão e beber do cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e sangue do Senhor!" 1Cr11, 27
Comungar do Corpo e Sangue de Cristo é estar em comunhão com a Igreja. Isto é, participar da vida sacramental que ela nos oferece. Nós somos filhos de Deus, Jesus é nosso irmão. E, como nosso irmão, nos fez templos vivos do Espírito Santo. Mas sem uma vida sacramental, sem uma participação ativa como verdadeiros discípulos não podemos estar em comunhão com ele. 
Por isso não se pode dizer que se comunga da vida de Cristo, se não vivemos uma vida sacramental. É preciso que saibamos  que Jesus não é um intruso, ele quer morar em nosso coração, em nossas vidas, quer entrar em nós pelo seu Espírito Santo e fazer de nós pessoas santas, e como tal sua única função na Eucaristia é já aqui na terra fazer-nos experimentar um pouco desta alegria que é o Céu. Mas para isso quer que vivamos de acordo com ele para sermos dígnos de tal honra. Nosso coração, nosso ser deve ser um sacrário vivo por onde a Eucaristia deve permanecer. Ela é o alimento da alma.
São Paulo em 1Cor11, 29; nos pede que possamos estar atentos para que preparemos nosso coração e nossa vida para o recebermos bem na Eucaristia. Do contrário, com o coração cheio de mazelas, de feridas, de erraizado de plantas daninhas  que o malígno nos plantou, não podemos estar em comunhão com ele. É como ir em uma festa comer e beber sem conhecer o dono da festa. Nos tornamos indígnos daquele lugar e da presença do festeiro. 
Assim Jesus pede que estejamos prontos abertos e que vivamos uma vida dígna para o recebermos sacramentalmente.
Quando estamos indígnos de receber a Eucaristia é bom se lembrar que sem Jesus nos tornamos frágeis, doentes pelo pecado. Sem Jesus a morte eterna é um risco. Por isso São Paulo Insiste que saibamos participar do banquete da Eucaristia como pessoas conscientes e necessitadas do amor de Deus. E como fazer issso? abrindo nosso coração para Deus, vivendo no amor de Deus, buscando viver uma vida dígna de filhos de Deus. Buscando Jesus na Eucaristia mas, vivendo-O nos irmãos mais necessitados. Procurando dentro de nossa Comunidade Igreja ser sinal desta presença real do Senhor.      

PORQUE CELEBRAR O CORPO E SANGUE DE CRISTO?

Já na Idade Média, +ou- pelo séc. XI a celebração da Eucaristia sofreu algumas modificações importantes. No início era introduzida à Ceia elementos da Ceia Judáica, como o peixe. Mas depois em um melhor entendimento e procurando dar destaque à Eucaristia esses elementos foram retirados ficando somente o essencial: o pão e o vinho, que seriam transformado em seu Corpo e Sangue. Esta celebração ganhou ritos próprios criando assim a Santa Missa. Mas nunca perdendo o sentido essencial que é a Eucaristia. 

Mas em meados da Idade Média começou a surgir heresias, e algumas pessoas começaram a duvidar da presença real de Jesus na Eucaristia. Outros queriam pegar a Eucaristia e levar para casa para dar aos doentes. Então surgiu a necessidade de se guardar a Eucaristia. Mais tarde se criou o Sacrário onde guardava a Eucaristia. Mas não era exposta ao povo. Somente depois que se adquiriu o hábito de venerar e adorar o Santíssimo Sacramento que ele foi exposto para o povo.
Com a heresia os santos Padres criaram a Procissão Litúrgica do Santíssimo que tinha como missão sustentar a verdade da presença real de Jesus na Eucaristia. Presença esta que foi claramente mostrada no famoso milagre de Lanciano, onde em uma determinada celebração Jesus se manisfestou, transformando ao vivo a hóstia em Carne e Sangue vivos. Então a partir daí contribuiu e muito para que a certeza da presença Eucarística Real de Jesus fosse declarada como verdadeira e não tivesse mais dúvidas.


Ainda hoje, até mesmo entre os cristãos católicos surgem dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia... o fato se deve porque não vemos Jesus fisicamente. Mas a sua presença real está ali crendo ou não. E Jesus já provou em sinais esta presença. Como recordamos o acontecimento em Lanciano. É um fato real que até hoje permanece. Os testes científicos realizados comprovam que a carne e o sangue em Lanciano é humana. 
Seria um escândalo para todos se comêssemos a carne e bebêssemos o sangue, ninguém conseguiria. Jesus Cristo não quer isso, a sua presença está ali a partir do momento que você aceita e crê nesta verdade.


As espécies físicas do vinho e do pão continuam. Assim você pode conscientemente comungar do Corpo de Sangue de Jesus. Essa comunhão se faz a partir do momento que temos comunhão com a sua Igreja. Isto é, quando fomos batizados fomos inseridos na Igreja, Corpo Místico de Cristo. E assim, fazemos parte desta Igreja. Una , Santa e pecadora. Enquanto neste mundo, somos pecadores, frágeis na fé e precisamos da Eucaristia, que é o alimento da alma. Por isso Jesus se faz nosso alimento. Quando comungamos as espécies físicas vão desaparecer, mas Jesus se faz presente em nossa vida. E comungando Jesus estamos fortalecendo e direcionando nossa alma para Deus ao mesmo tempo que estamos comungando a vida da Igreja. 
A Eucaristia é a confirmação da promessa que Jesus fez  na Ceia Pascal: "Não vos deixarei órfãos!" em outra passagem ele diz:
"Eu sou o Pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, quem crê em mim jamais terá sede..." ..."Quem come minha carne e bebe meu sangue, permanece em mim e eu nele." "Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram no deserto e morreram; Quem come deste Pão viverá eternamente!" Jo6, 35.56-58 - E a promessa: "Eu o ressuscitarei no último dia!" v.44 - Podemos chamar esta promessa de Jesus de PROMESSA DE VIDA EUCARÍSTICA


Mais do que o gesto de comer, fisicamente, Jesus fala da comunhão que devemos ter com Ele. Comer por comer não tem sentido algum, vamos morrer... mas, quem participa da vida de Jesus de sua presença, este jamais morrerá.


Por isso, a necessidade da Eucaristia. E qual foi a forma de Jesus representá-lo que está conosco até o fim dos tempos, como ele mesmo disse.
Nas espécies de pão e vinho que, depois de consagrados se tornam seu Corpo e Sangue. Quando celebramos a Eucaristia estamos refazendo todo o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus, cumprindo o que ele nos mandou até a sua segunda vinda. Até Jesus vier em sua Glória a Eucaristia permanecerá. 


A Eucaristia é a "Árvore da Vida" - quando nossos primeiros pais pecaram foram-lhes tirado a árvore da vida. Pelo pecado todos morreram estavam privados da glória de Deus Pai. Mas Jesus na Árvore da Cruz restituiu dando-nos o poder de comer da "Árvore da Vida" que é a Eucaristia. Ele mesmo se faz presente e nos dá em alimento para nossa salvação. Como Ele mesmo disse: "Eu sou a ressurreição e a vida..." Jo11, 25      


A EUCARISTIA E O SACERDÓCIO MINISTERIAL


Jesus deu a ORDEM aos Apóstolos para celebrarem a Eucaristia. Esse sacramento de sacerdócio, é o mesmo de Jesus. Celebrar a Eucaristia, a primeira vez Jesus o realizou na Santa Ceia Pascal. Anulando a Páscoa Antiga, para iniciar uma NOVA PÁSCOA. 
O ministério sacerdotal que foi dado aos Apóstolos continua através de seus sucessores. Somente Igreja Católica Apostólica Romana com os sucessores legítimos doa Apóstolos possui este ministério. E a nenhuma outra. Por mais que queiram...
As "Igrejas" separadas, apenas podem celebrar um memorial, (lembrança) da Ceia de Cristo, mas não tem poder algum de consagrar e celebrar a Eucaristia. Apenas distribuem pão e vinho sem a presença eucarística de Jesus porque não possuem a ORDEM Apostólica.  
Nós não celebramos a Santa Ceia Memorial simplesmente, mas a Eucaristia. 
Há uma diferença muito grande entre a Ceia Memorial e a Eucaristia. Na Ceia Memorial se celebra uma lembrança apenas da última ceia de Jesus sem a sua presença Eucarística. Na Missa se celebra a Eucaristia, isto é  a atualização do sacrifício da Cruz de Jesus, sua morte e ressurreição e sua presença em nosso meio no Sacramento de seu Corpo e seu Sangue, a Eucaristia. Isso faz toda diferença, porque sem a Eucaristia também não há cristianismo. Engana-se quem achar que fora da Igreja Católica Apostólica Romana está vivendo um cristianismo sério, porque está enganando a si próprio. Pois o cristianismo passa pela presença Eucarística de Jesus. Assim Ele o quis e assim será até que Ele volte!     


O padre ou sacerdote é por excelência o Ministro Ordinário da Eucaristia. Isto é, possui a missão consagrar, celebrar e distribuir a Eucaristia, Jesus Sacramentado no pão e no vinho, seu Corpo e Sangue. Sem o sacerdote é impossível haver a Eucaristia porque Jesus se faz presente no Sacramento da Eucaristia pelas mãos do sacerdote. Essa foi a ordem de Jesus ao partir o pão e dar de beber o cálice: "Isto É o meu corpo..." ..."Isto É o meu Sangue..."  "Todas as vezes em que fizerdes isto, fazei-o em minha memória!"  - foi dado aos Apóstolos na última Ceia. E é isso que a Igreja o faz perpetuamente como Ele mesmo ordenou aos seus Apóstolos.
A Eucaristia, é em suma, a celebração da Ceia Pascal do Senhor. E como tal conserva os elementos  da Ceia da Páscoa Antiga, apenas mudando o sentido simbólico.
Para compreender temos que recordar como era a Ceia da Páscoa Judaica, Páscoa Antiga que era um "memorial" instituído pelo Senhor Javé para recordar a libertação do povo de Israel ou o povo hebreu da libertação da escravidão egípcia. Vamos ler Deut12, 1-20.25-28.
Esse memorial é sagrado e foi passado de geração em geração e faz parte da tradição judaica.  Quando o povo hebreu conquistou a palestina e se estabeleceu às margens do rio Jordão, construiram a cidade de Jerusalém e o Templo e estabeleceu-se normas e preceitos para s realização desta Páscoa, havia no templo um altar dos sacrifícios onde os cordeiros eram sacrificados conforme a Lei judaica. Havia também um outro lugar, onde ficava a Arca da Aliança com os dez Mandamentos, ali se  manifestava a presença de Deus. Deus ali se manifestava aos sacerdotes. Era chamado de Santo dos Santos.   
Jesus muitas vezes foi à Jerusalém celebrar esta Páscoa, como todo judeu. Pois Jesus era judeu. Praticava toda a Lei judaica. 
A ceia consistia em comer pão sem fermento, ou pão ázimo, (hoje o pão ázimo é semelhante às bolachas de água e sal que conhecemos, porém é feito de trigo sem fermento, veja a foto acima); o comiam com vinhos e ervas amargas e carne de cordeiro. Como vamos observar na foto abaixo, da Ceia Pascal judáica:
   
O sabor dos alimentos associados ao amargor das ervas, lembraria ao povo judeu que embora eles tivessem alimento farto eram escravos no egito e passaram muitos sofrimentos e provações no Egito. Para nunca se esquecerem o que sofream lá pela desobediência ao Senhor Javé (Deus); e que Ele por amor os tinha libertado desta *escravidão, (*física). Essa era a Páscoa da Primeira Alliança de Deus com seu povo. 
Na Santa Ceia de Jesus, ele vai celebrar a mesma ceia dos judeus. Mas com um diferencial, Jesus instituiu a Eucaristia, isto é: 
  1. Não comemos mais a carne de cordeiro (animal), pois Ele mesmo, Jesus seria o próprio cordeiro. "Isto é meu corpo, isto é meu sangue, sacrificado por vós!"; nem comemos ervas amargas pois esse amargor está substituído pelo doce sabor da presença de Jesus Ressuscitado.
  2. Jesus usa o pão sem fermento mas Ele mesmo se dá em alimento, a carne do santo Cordeiro está agora presente no pão, se tornando a Eucaristia.
  3. Já não é o sacerdote do Templo a instituir a nova  Páscoa, e sim o sumo sacerdote eterno, Jesus Cristo que inaugura uma nova lei e uma Nova Aliança no seu Sangue.
  4. O altar de sacrifício do Santo Cordeiro é o Altar da Cruz.
  5. O Sangue precioso de Jesus, o "santo Cordeiro de Deus que se imolou por nós, substitui o sangue do cordeiro animal que no passado servia para avisar da passagem do anjo exterminador. O Sangue de Cristo traz a vida e não a morte, foi derramado para nos salvar do pecado. Se no Antigo Testamento o sangue do cordeiro marcava os umbrais das portas dos hebreus; o Sangue de Cristo imolado por nós, marca a nossa alma a nos dá a salvação. No Sangue de Cristo somos lavados e resvestidos do Espírito Santo.   
  6. Cumpre-se portanto a profecia de João Batista, quando aponta Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus!"  Cf. Jo 1, 36   
  7. Essa Páscoa, e o sacrifício do Santo Cordeiro não seria para libertar-nos de uma escravidão física simplesmente, mas, Jesus  libertaria da escravidão do pecado todo aquele que se convertesse e cresse no seu Santo Nome e na sua doutrina.
  8. Jesus instituiu a Eucaristia e uma nova Lei, não substituindo a Lei antiga, mas aperfeiçoando-A. A nova Lei é única e universal, O AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO. Como ele memo ordenou: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!"  Cf. Jo15, 9-17. 
  9. A salvação dada por Jesus é destinada à TODOS OS HOMENS, e não somente ao grupo dos judeus. E para isso dá aos seus Apóstolos a missão de celebrar a Eucaristia, sobre o Apóstolo Pedro firma a sua Igreja. Nesta Igreja, Jesus está presente sempre até o fim dos tempos. A Igreja de Jesus em primeiro lugar somos nós, e somos nós que fomos batizados em seu nome, que devememos amar e celebrar a Eucaristia: Jesus: sacerdote, Altar e Cordeiro, Ressuscitado presente no Santíssimo Sacramento, a Eucaristia.    
Então na Ceia Pascal de Jesus, usamos a Hóstia, que também é um pão ázimo, porém que, ao invés de ser quadrada como é o pão ázimo tradicional, ela é redonda para significar a divindade de Jesus, o arco, arredondado não tem início, meio e fim. Assim é Jesus, O Eterno Deus presente na Eucaristia. A brancura da hóstia, diferente do pão ázimo tradicional que era mais tostadinho; significa a pureza da manifestação divina de Jesus Ressuscitado. 
Na Santa Ceia Pascal de Cristo celebramos a páscoa da "libertação dos pecados" e não comemos cordeiro, porque o Cordeiro é Jesus imolado por nós que se faz presente no momento da Consagração.   
O vinho que bebemos é o mesmo, sem álcool, chamado de vinho puro canônico que consagrado se torna o sangue de Jesus. Mas agora uma diferença:
Enquanto na páscoa antiga se comia só a carne do cordeiro e não se bebia o sangue. Jesus quer que  bebamos do seu Sangue, pois é,... por Ele e nEle, foi derramado seu sangue no altar da Cruz apagaria nossos pecados, nos lavaria da culpa original e nos conduziria de volta ao Paraíso. Pelo sangue de Jesus fomos lavados de novoe por isso podemos beber de seu Sangue se de coração O aceitamos como nosso Senhor e Salvador. Por isso que quando celebramos a Eucaristia, não estamos apenas fazendo um simples memrial, mas atualizando o mesmo sacrifício que Jesus fez por nós. Ali está Jesus presente.    

Por isso, é muito importante o Sacramento da Eucaristia, Jesus o filho de Deus que se faz presente. A nenhuma outra religião foi dado este poder senão à verdadeira Igreja de Jesus Cristo, governada por Pedro e por seu sucessor, que é a Igreja Católica Apostólica Romana. Por isso a Igreja sente no dever de destacar uma solenidade especial em Honra de Jesus Cristo Sacramentado. Esse dia é o dia de Corpus Christi.
Por isso que é dia santo de guarda e não feriado. Um dia especial onde a Igreja celebra este mistério insondável de Jesus na Eucaristia. 
A procissão de Corpus Christi é Litúrgica isto significa que é obrigatória existir na Igreja, e devemos participar dela com muito respeito.
Há somente duas procissões litúrgicas obrigatórias da Igreja e são: 1) Procissão de Corpus Christi 2) Procissão de Ramos.

Sem o sacerdote não pode haver Eucaristia, pois, Jesus a quis instituir em um serviço ministerial para que sua presença real acontecesse. Deu a Ordem de celebrar  a Eucaristia aos Apóstolos, os Apóstolos aos seus sucessores: os bispos e os santos padres por fazerem parte do sacerdócio ministerial ordenado, receberam esta mesma missão. É pelas mãos sacerdotais Jesus se torna presente em Corpo, Sangue, alma e divindade. É na santa missa que isso acontece, e depois, Jesus permanece presente nos sacrários das igrejas. É por isso que ninguém em plena saúde e em sã consciência pode receber a Eucaristia sem participar da Santa Missa, com exeção dos doentes. A esses a Eucaristia é levada aos seus lares para que possam recebê-la. 
Agora, é importante saber que não é o sacerdote que transforma o pão e o vinho na Eucaristia, o sacerdote é um instrumento e é consagrado para isto, quem o faz é Jesus,  pois Ele é Deus. É Jesus que usa o sacerdote para estar presente em nosso meio no Sacramento da Eucaristia. Esse é o maior milagre da Igreja. Quem é o autor deste milagre? - O ESPÍRITO SANTO. Quando o sacerdote pronuncia as palavras da Consagração: "...por isso peço que envieis o Espírito Santo sobre estas oferendas para que se torne o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo..."  (Oração Eucarística).           

 PARA VOCÊ APRENDER


As outras demais procissões são extras litúrgicas, são reconhecidas pela Igreja, mas não necessariamente uma obrigatoriedade para participarmos delas. Elas são exercícios de piedade cristã, que ajuda-nos na reflexão e nas devoções populares. Mas a procissão de Corpus Christi e a de Ramos são obrigatórias exige nossa participação. Isso é muito importante, porque as vezes, damos mais importância a procissões como: a do "enterro de Jesus" na sexta-feira santa, dos "passos", do "encontro de Maria e Jesus" e de outros santos. Mas esquecemos de dar importância a Jesus Sacramentado, o Santo dos Santos, o Senhor da Igreja, Deus Filho que está vivo e Ressuscitado na Eucaristia. Devemos entender na Igreja está Jesus Vivo e presente no Santíssimo Sacramento. Ou do contrário, estamos contradizendo a nossa fé e praticando a idolatria, porque não temos Jesus como nosso Senhor e Salvador. E cometemos apostasia porque não vivemos a fé que prosessamos ter diante da Igreja e da Santíssima Eucaristia. E o caminho para a heresia começa á partir do momento que eu deixo de dar importância para a minha vida sacramental.    

O MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO
JESUS MANIFESTA SUA PRESENÇA REAL NA EUCARISTIA


JESUS SE MANIFESTOU EM LANCIANO (ITÁLIA) HÁ 12 SÉCULOS PARA NOS PROVAR A AUTENTICIDADE DA EUCARISTIA.

Aprendendo sobre este magnífico milagre:
O Dr. Orlando Linoli da Universidade de Sena,com sua equipe retirou pedaços para pesquisa, o que realizou, e após realizados os exames foram constatados e atestados o seguinte:  

Aumentando 200x  o corte analizado mostra que é tecido humano do coração.


Em outra ampliação, agora em 250x é possível analizar uma artéria.


Em outra ampliação agora em 400x fica claro que o tecido é do miocárdio;  a carne e o sangue é do mesmo tipo sanguíneo (AB).







             
   O traçado de um cardiógrafo, da amostra recolhida,atesta que é igual a da carne e do sangue de uma pessoa viva.








O milagre de Lanciano, na Itália,  aconteceu a mais de 12 séculos e está até hoje lá para comprovar a todo mundo a veracidade e a presença real Jesus na Eucaristia.
Na Idade Média, em Lanciano, na Itália, um padre ao celebrar a Missa, no momento da Consagração, teve dúvida sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. Então para provar que Jesus estava lá, presente, nas espécies de pão e vinho, Jesus manifestou este milagre, misteriosamente, seu Corpo e seu Sangue real, quando ao levantar a Hóstia, o padre e os fiéis assistiram, vendo que a Hóstia tinha se transformado em carne, (carne humana). 
Depois de vários estudos, os médicos pesquisadores realizaram diversos testes e concluíram que: a Carne era um pedaço de tecido do miocárdio; e  a carne o sangue era humano do tipo AB. Isto é, carne de humano e sangue humano.
Realmente é um grande milagre. Jesus provou sua presença real no Sacramento da Eucaristia.

O Papa Paulo VI na Encíclica: "Misterium Fidei" vem nos dizer da presença real de Jesus na Eucaristia. Jesus está ali presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade
Isso para derrubar a falsa propagação das seitas e dos crentes que afirmavam que a Eucaristia era só um memorial. Não! A Igreja afirma e Jesus nos comprovou que ele mesmo está ali vivo, Ressuscitado. O coração de Jesus bate, presente na Eucaristia. Ele nos mostrou que se fez Pão para o sustento de nossa alma. 
E para que não tenhamos nenhuma dúvida a Ciência pode comprovar que a divindade e a humanidade de Jesus está na Eucaristia. Lanciano  prova viva desta presença Real  de Jesus no Santíssimo Sacramento do Altar.
Por isso sempre que puder, ou se possível uma vez por semana por 5 mim. visite Jesus no Santíssimo Sacramento. Ele espera por você. Tenha uma vida sacramental, participe da Eucaristia. Um presente de Jesus por nós é a prova de amor maior que Ele nos deixou: seu Cor e seu Sangue!    

(fonte das imagens do milagre Eucarístico de Lanciano, postadas neste site: www.catequisar.com.br)



 "O DESEJO DE VER-TE ADORADO, TANTO INVADE O MEU CORAÇÃO."
"EU QUISERA ESTAR NOITE E DIA, AOS TEUS PÉS EM HUMILDE ORAÇÃO!" 
      

O QUE É O NATAL? QUANDO SURGIU A COMEMORAÇÃO DO NATAL? ENTENDA O QUE É E PORQUE NÃO PODEMOS FICAR NO EXTERNISMO NATALINO.

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