REFERÊNCIAS DE SEU NOME
O QUE SIGNIFICA?
As referências históricas dizem que São Jorge ou Georgius nasceu no século III, na Capadócia – Na Turquia que naquele tempo era província romana. .
Embora seja impreciso calcular realmente a data exata do seu nascimento e morte. O que se sabe é que era um cristão fervoroso, muito caridoso, e um valente guerreiro.
Jorge vem de dois gêneros geos (terra) + orge (cultivar) que significa, cultivar, cultivando um lugar (a terra). Mas existem outras explicações sobre de seu nome:
As junções de gerar ( ou sagrado) + gyon = areia, formamos o nome: Areia Sagrada
Gyon ainda pode significar a palavra luta, então no significado anterior para ser Lutador Sagrado.
Também o nome Jorge poderia vir da junção de outros três gêneros:
Gero + gír + ys = Gerogírys, gero, significa peregrino e gír, significa cortado e ys, significa conselheiro. Jorge foi peregrino, foi cortado
em seu martírio foi e conselheiro na prédica do Reino de Deus.
COMO VIVEU SÃO JORGE?
O Concílio de Nicéia considerou a Legenda Áurea de São Jorge escrita por Jacoppo, apócrifa, pois os fatos relatados são impossíveis de serem
confirmados como verídicos, isto é, são colocados como fantasiosa demais para ser verdade. Mas o fato é que este é o livro que mais relata a história deste santo.
São Jorge realmente existiu, embora não seja possível construir todos os seus passos sobre a terra. Por ser um dos primeiros mártires do cristianismo, os registros históricos prescritos como acontece com os outros santos não existem. Mas há muitas referências históricas sobre ele, o que contribuiu até para que surgisse muitas lendas em torno da vida deste santo. Mas o que as referências então trazem sobre São Jorge?
São Jorge era soldado romano. Dizem que seu martírio aconteceu em Diáspolis na Pérsia, (anteriormente, Lida), perto de outra chamada Jope. . Outras versões dizem que seu martírio
ocorreu sob os imperadores Diocleciano (sem a participação dele) e Maximiano.
Outras fontes dizem que teria sido nos tempos do Governador Daciano, outros, nos tempos dos imperadores Diocleciano e Maximiano.
SÃO JORGE E O DRAGÃO
Às margens
de um lago grande como um mar escondia-se um enorme e pestilento dragão, que
aterrorizava a população local.
Para impedi-lo de procurar alimentos na cidade, os moradores
ofereciam à fera um duas ovelhas por dia. Em pouco
tempo passou a faltar ovelhas e, para compensar a fome do dragão, passaram a oferecer uma ovelha e um humano – um
rapaz ou uma moça. Depois de algum tempo passou a faltar gente,
e então realizaram um sorteio para ver quem seri a próxima vítima, a filha do rei então foi escolhida para ser entregue ao monstro. Lembrando que aqueles povos eram pagãos e tinham o dragão um deus.
O rei desesperado implorou para que não oferecesse sua filha ao
dragão, mas, tudo em vão. O rei conseguiu
um prazo de oito dias para entregar sua amada filha. Depois desse período, nada
podia fazer. Os dias passaram sem ter o que fazer o rei entregou sua filha ao sacrifício e seu
destino era ser levada onde habitava a fera e lá ela ficou esperando para ser devorada.
Conta-se que São Jorge Jorge passava casualmente pelo local e viu a jovem
princesa chorando às margens do lago. A jovem avisou ao Santo que ele deveria
sair correndo o mais rápido possível dali pois,uma terrível fera estava para chegar ali, mas, São Jorge insistiu que ela
explicasse o quê estava acontecendo, foi quando o monstro apareceu, vindo de
dentro do lago. São Jorge montou em seu cavalo, fez o sinal da cruz e,
recomendando-se a Deus, pegou sua lança e perfurou a cabeça do monstro, fazendo-o cair.
Depois do acontecido São Jorge mandou que a princesa colocasse seu cinto
no pescoço do dragão. O monstro seguiu-os manso com seu cinto servindo de coleira como um cão-guia.
Chegando na cidade o povo assistia pavorosamente, ao ver o cavaleiro, a jovem e o dragão.
São Jorge tratou de acalmá-los, exortando as pessoas a aceitarem Jesus e fossem batizados. Todos na cidade foram batizados. Em seguida, São Jorge
matou o dragão. Dizem que, 20 mil homens foram batizados. Lenda ou não, Jesus diz que para aquele que crê nada é impossível. Se um menino, Davi, pode matar um gigante porque um homem com a fé que tinha em Jesus não podia matar um monstro?
O que fica nessa história não é o fato de São Jorge ter conseguido matar um dragão ou seja lá o que for. O exemplo que esta lenda nos deixa é que devemos matar em nós vários dragões que nos impede de viver uma verdadeira fé em Jesus. Os dragões das nossas vaidades, falta de fé, de justiça, de amor.
O rei em homenagem a Nossa Senhora e ao beato Jorge, mandou
construir na cidade uma enorme igreja, sob cujo altar surgiu uma fonte de água que curava os doentes. O rei ofereceu a São Jorge muitos presentes e dinheiro, mas ele não aceitou e pediu que o rei o distribuísse para os pobres. Jorge, ao deixar a cidade deixou ainda quatro conselhos: cuidas das igrejas, honrar os padres, ouvir com
atenção o santo ofício e nunca esquecer a caridade com os pobres.
Claro que aqui se trata de uma lenda uma estória em torno da vida deste santo, tido como um verdadeiro herói por causa de sua grande fé em Cristo.
O MARTÍRIO
O governador Daciano, nos tempos de Diocleciano, em apenas
um mês, martirizou 17 mil cristãos. Seria muito maior se não tivesse quem voltasse atrás e negasse sua fé, um tempo em que cristãos amedrontados em obrigados a fazer sacrifícios aos ídolos pagãos, como
era a vontade do Imperador.
São Jorge ficou consternado com o que via. Distribuiu tudo
que possuía, trocou suas vestes de soldado pelas humildes vestes humildes dos cristãos se opôs aos deuses romanos, chamando-os de demônios, o que enfureceu o Governador. São Jorge identificou-se a Daciano como vindo de nobre estirpe da Capadócia, que,
com a ajuda de Deus, havia submetido a Palestina, mas que deixaria tudo para
seguir ao Deus do Cristo.
Daciano mostrou toda a sua “civilidade” romana ao ouvir a
declaração de Jorge. Mandou-o suspender no potro (um instrumento de tortura
romano que recebeu esse nome por ser parecido com um cavalo) e que seus membro
fossem dilacerados com garfos de ferro. Para complementar, mandou ainda
que Jorge fosse queimado com tochas e suas feridas salgadas. Na noite seguinte,
o Senhor apareceu a São Jorge e o confortou de forma tal que os tormentos pelos
quais passou pareciam não ter acontecido, pois mesmo alquebrado, Jorge
permanecia fiel e sereno.
Um mágico foi convocado por Daciano, que julgava que os
cristãos, na verdade, eram embusteiros, como ele o era (mais ou menos um
ancestral debiloide de Richard Dawkins, que é outro debiloide). O mágico quis mostrar ao governador que a fé de São Jorge não passava de uma farsa. E que no final dobraria São Jorge ou perderia sua cabeça. Envenenou-o vinho. Ele deu o vinho para São Jorge. Ele porém, Fazendo o
sinal da cruz sobre a bebida, tomou o vinho e nada lhe aconteceu. O mago então se converteu lançando-se aos pés de São Jorge e pediu o batismo cristão. Depois do batismo foi decapitado.
Não satisfeito, Daciano mandou que São Jorge fosse colocado na roda com espadas, que quebrou e nada lhe ocorreu. Então mergulharam o santo em um caldeirão de
chumbo derretido e lá foi retirado sem como quem sai de um banho quente.
Então, Daciano tentou
comprar Jorge e, com mansidão, procurou convertê-lo ao paganismo. Fingindo, Jorge concordou. A cidade então compareceu ao templo para
ver o impenitente nagar sua fé. São Jorge então caiu de joelhos e orou a Deus que
castigasse os pagãos. O templo, seus deuses e seus altares foram destruídos por
uma chuva de enxofre e os sacerdotes quedaram mortos.
A rainha Alexandrina, esposa de Daciano, vendo o sofrimento
de Jorge e as crueldades de seu marido, resolveu abraçar a cruz, o que lhe
custou a vida. Daciano mandou pendurá-la pelos cabelos e surrá-la. A rainha Alexandrina temia pelo fato de não ter sido batizada nas águas, mas Jorge acalmou-lhe declarando "seu
sangue mártir seria seu próprio batismo".
A MORTE DE SÃO JORGE
Jorge foi condenado pelo governador a ser arrastado por toda a cidade e no final, ser decapitado. Isso aconteceu no dia seguinte após a rainha Alexandrina ser martirizada.
Ele orou a Deus pedindo que todos aqueles que implorassem
pedindo a assistência divina, por onde ele passasse teriam seus pedidos
atendidos. A voz divina concedeu o seu pedido. Depois de horrendas tortura, São Jorge foi decapitado. Era o ano de 247 d.C.
Daciano não ficou sem castigo no mesmo dia, um fogo vindo do
céu caiu sobre ele e sobre sua guarda pessoal, matando-os instantaneamente.
QUAL A DIFERENÇA DO SÃO JORGE VENERADO PELA IGREJA E O "SÃO JORGE" DOS CULTOS DOS ORIXÁS?
Se pegarmos as imagens dos dois santos não vai perceber diferença nenhuma. A imagem, pintura ou escultura de São Jorge (o santo católico), a mais comum, é representada por um moço, um soldado romano, montado em seu cavalo com uma lança na mão pronto para matar um dragão.
No culto do candomblé também é a mesma coisa. A diferença está que lá no candomblé São Jorge não é venerado como aquele santo católico, cristão e mártir do século III como lemos aqui neste documentário. No candomblé e na Umbanda aquela imagem representa uma entidade, um Orixá, como eles mesmos dizem, de nome Ogum que é um dos vários deuses africanos. E por que isto?
Porque no período colonial aconteceu o que chamamos hoje de sincretismo religioso. Os escravos negros, vindos da África, trouxeram de lá suas crenças religiosas, mas não podiam expressar publicamente suas crenças. Era proibido, o escravo tinha que obedecer as leis do seu senhor, que no caso era a religião católica, e quem desobedecesse era castigado severamente. Eles não possuíam uma catequese como a nossa. Os seus senhores simplesmente os batizavam, em alguns casos, davam-lhes um nome cristão e apenas isso.
Para manter viva suas crenças em seus deuses ou Orixás, eles associaram alguns santos católicos, mais conhecidos, ou venerados nas igrejas e fazendas com as suas entidades e assim passarem despercebidamente aos olhos dos seus senhores.
E foi assim com São Jorge, A Virgem Maria (que eles chamam de Iemanjá), Santo Expedito, São Benedito, e o próprio Jesus que eles chamam de Oxalá outro deus africano, Santa Bárbara eles chamam de Inhansã, uma deusa africana, etc. Mas não são todos que eles usaram, eles pegaram somente aqueles que eles conheciam através dos cultos populares católicos; se você procurar em um terreiro de candomblé uma imagem de Santo Agostinho, ou Santo Afonso, ou então São João Maria Vianey, cujos santos eram mais venerados dentro das congregações você não vai encontrar, pois, não vai ter nenhuma ligação com seus "Orixás". Mas o fato é que eles usam apenas a imagem, (a imagem é apenas a imagem) outra diferença está que no culto do candomblé e da Umbanda, tais imagens tidos como deuses são adorados como deuses. Nós católicos não adoramos uma imagem e nem adoramos a pessoa dos santos. Somente adoramos a Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Devemos prestar atenção que lá fora eles dizem ser devotos do santo católico, mas dentro de seus terreiros ou centros como conhecemos isso não é verdade, eles veneram seus Orixás africanos que são seus deuses originais.
Depois da escravidão, e hoje depois de tantas informações onde a catequese chega a todos de várias formas, eles não quiseram mudar e continuam com esse sincretismo religioso.
O São Jorge que nós veneramos e tomamos como exemplo de fé por sua coragem, perseverança na fé cristã, pelo seu amor para com os pobres, sua nobreza e bravura, o seu exemplo de bom soldado de cristo.
Há então uma enorme diferença entre um e outro, entre o certo e o errado que nós não podemos esquecer. Por que digo? Porque eu vi um apresentador da TV Globo dizer: "Hoje é dia de São Jorge Guerreiro, Ogum!" Sim, para nós católicos o dia é de São Jorge, mas não de Ogum. Ele compara nós católicos como se concordássemos com isso e fôssemos todos cultuadores de Orixás. Ou como se nós católicos fôssemos idólatras, ou politeístas.
O culto dos Orixás com imagens católicas nada tem a ver, com o Culto prestado a São Jorge e os demais santos pela Igreja Católica.
Nós respeitamos as outras crenças, respeitamos a liberdade religiosa, mas, devemos perceber a diferença enorme entre as duas coisas. Acho que nem São Jorge que lutou tanto pela fé católica e pela aniquilação dos deuses pagãos ficaria contente se você fosse devoto de uma entidade africana que leva o nome dele não é mesmo?
ORAÇÃO A SÃO JORGE
Ó Deus onipotente,
Que nos protegeis
Pelos méritos e as bênçãos
De São Jorge.
Fazei que este grande mártir,
Com sua couraça,
Sua espada,
E seu escudo,
Que representam a fé,
A esperança,
E a inteligência,
Ilumine os nossos caminhos...
Fortaleça o nosso ânimo...
Nas lutas da vida.
Dê firmeza
À nossa vontade,
Contra as tramas do maligno,
Para que,
Vencendo na terra,
Como São Jorge venceu,
Possamos triunfar no céu
Convosco,
E participar
Das eternas alegrias.
Amém!
CREIO EM DEUS PAI TODO PODEROSO, CRIADOR DO CÉU E DA TERRA E EM JESUS CRISTO SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR QUE FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, NASCEU DA VIRGEM MARIA PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS. FOI CRUCIFICADO MORTO E SEPULTADO, DESCEU A MANSÃO DOS MORTOS, RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA, SUBIU AOS CÉUS, ESTÁ SENTADO A DIREITA DE DEUS PAI TODO PODEROSO/ DONDE HÁ DE VIR JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS, CREIO NO ESPÍRITO SANTO NA SANTA IGREJA CATÓLICA E NA COMUNHÃO DOS SANTOS, NA REMISSÃO DOS PECADOS , NA RESSURREIÇÃO DA CARNE, NA VIDA ETERNA. AMÉM.
PAI NOSSO...
GLÓRIA AO PAI, AO FILHO,E AO ESPÍRITO SANTO!
São Jorge, rogai por nós!
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