Vamos pensar no seguinte:
Toda pessoa de bem se sente constrangido ao dar uma resposta mal criada aos seus pais.
Eles são sempre bons para conosco, no entanto, as vezes somos mal criados, e isso causam-lhes um grande desgosto. Nossos pais sofrem ao ver-nos em mal caminho, em más companhias...
E com Deus, como agimos?
Pois é, com Deus nós agimos da mesma forma. Se tanto nos desagradamos nossos pais terrenos, também desagradamos o nosso Pai do céu com nossas más ações, maus sentimentos. Somos filhos ingratos.
Isso é o pecado. O pecado é tudo aquilo que nos afasta de Deus, porque não só ofende diretamente a Deus mas também os nossos irmãos, parentes e amigos. Certa vez Jesus contou essa parábola:
"Um homem tinha dois filhos. Disse o mais moço ao seu pai: "Pai, dá-me a parte da herança que me cabe!". E o Pai repartiu os seus bens entre ambos. Poucos dias o jovem ajuntou tudo e partiu para um país longínquo, e ali gastou todos seus bens vivendo dissolutamente.
E tendo esbanjado tudo, sobreveio naquela região uma grande fome e ele começou a passar necessidade. Foi ter-se aos serviços dos habitantes daquele lugar, que o mandou tratar dos porcos. Desejava matar a fome com a vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhes dava.
Entrou então em si e refletiu:
"Quantos empregados tem na casa de meu pai e eles tem pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei ao meu pai e lhe direi: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me com um de teus empregados". Levantou-se e foi ter com seu pai. Estava ainda longe quando seu pai o avistou e movido de compaixão, correu-lhe ao encontro,
lançou-se-lhe ao pescoço, abraçou e o beijou. O filho disse: "Meu pai, pequei contra o céu e contra ti, já não sou digno de ser chamado de seu filho". Mas o pai falou aos servos: "Trazei depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde um anel no seu dedo e calçado no seus pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o e vamos festejar. Este meu filho estava morto e agora reviveu, estava perdido e foi encontrado". E começaram a festa.
"Quantos empregados tem na casa de meu pai e eles tem pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei ao meu pai e lhe direi: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me com um de teus empregados". Levantou-se e foi ter com seu pai. Estava ainda longe quando seu pai o avistou e movido de compaixão, correu-lhe ao encontro,
lançou-se-lhe ao pescoço, abraçou e o beijou. O filho disse: "Meu pai, pequei contra o céu e contra ti, já não sou digno de ser chamado de seu filho". Mas o pai falou aos servos: "Trazei depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde um anel no seu dedo e calçado no seus pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o e vamos festejar. Este meu filho estava morto e agora reviveu, estava perdido e foi encontrado". E começaram a festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar ouviu música e as danças. Chamou um empregado e perguntou: "O que se passa?" Ele respondeu: "É teu irmão que regressou e teu pai mandou matar um novilho gordo porque o reencontrou salvo". Então ele encolerizou-se e não queria entrar, mas seu pai insistiu com ele. Ele então disse: "Há tantos anos que trabalho para ti, sem jamais transgredir uma ordem sua e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. E agora vem este que esbanjou teus bens com as prostitutas e tu matas um novilho gordo!?" O Pai então respondeu: "Filho tu estás sempre comigo e tudo que é meu é teu. Porém, era importante festejar pois este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado." (Mt15, 11-32)
Esta estória contada por Jesus e tantas vezes lida e relida que conhecemos tão bem, mostra-nos o quão somos ridicularizados e nos tornamos egoístas pelo pecado.
Nesta estória estão simbolizados cada um de nós. Deus nos oferece seus bens mais preciosos. Sua Igreja, os sacramentos a Salvação e seu próprio Filho e no entanto nós gastamos nossa vida com coisas inúteis que nos fazem mendigar, a passar fome e fome do amor de Deus.
Cristo nos mostra o que acontece com os batizados que abandonam a Deus e se afastam da Igreja, ou seja, de sua casa paterna para viverem uma vida cheia de pecado.
Pelo batismo Deus nos fez filhos prediletos, membros de uma grande família, herdeiros de uma herança incalculável que é o Céu. Pela Crisma nos tornamos adultos na fé e nos chama ao serviço de Cristo na Igreja. Nos tornamos com Cristo seus soldados na batalha contra as forças do mal. Este mal é o pecado que muitas vezes está lá fora, mas na maior parte do tempo, dentro de nós mesmos como um leão a nos devorar.
No entanto, além de Deus nosso pai, há outro que se interessa por nós. Esse alguém é satanás. Ele não quer que sejamos salvos e que vivamos uma vida na graça de Deus. E nem nos quer ver-nos dentro da casa paterna, ou seja a sua Igreja.
Jesus derrotou o demônio e levou aos homens o seu poder, fazendo-os entrar no reino de Deus. Cada vez que acontece um batismo, satanás é diminuído aqui neste mundo, não só ele mas, seu reino. Ele não se conforma com essa derrota, fica até mais furioso e procura reaver aqueles que Deus salvou.
Nesta luta satanás conta com dois aliados poderosos:
1) As más inclinações que permanecem em nós mesmo após o batismo.
2) As pessoas maldosas que com palavras e astúcias nos levam a abandonar as práticas cristãs e até mesmo a Santa Igreja de Deus.
Todas essas inclinações para o mal chama-se tentações. Elas são um verdadeiro perigo. Um veneno que vai matando-nos aos poucos até o ponto de morrermos eternamente. É isso que satanás quer. Nessa luta ele não só nos faz desacreditar na Igreja, como também na existência do inferno, porque fazendo isso, colocando em nós a dúvida e tais pensamentos, ele faz com que gente perca o temor de Deus e possamos pecar mais e mais. E quando se vê estamos como o filho pródigo, passando fome, e fome de Deus.
Satanás é tão astuto que nos rodeia de gente que a toda hora bombardeia nossa fé, seja usando a própria palavra de Deus para enganar,pois, ele é o pai da mentira, seja para negar a autoridade da Igreja, a existência dos sacramentos e do próprio Magistério da Igreja. Quantas pessoas batizadas hoje não vê Jesus como salvador? Quantos que não aceitam a autoridade do Papa e dos bispos? Quantos até duvidam da eficácia da Salvação. Quantos católicos agindo como "filhos pródigos", indo atrás de falsas curas e de promessas de prosperidade? Quantos que se revoltam contra a Igreja achando que ela deve caminhar segundo as aprovações deste mundo?
Ah! meus irmãos todas essas atrações, todas essas inclinações maléficas partem de uma só coisa, o pecado.
Mas, o que temos que perceber é que: Se o pecado é grande, o amor de Deus é muito maior. Deus nosso Pai é misericordioso que nos quer e volta. Ele faz uma festa quando voltamos e vamos ao seu encontro. Ele é esse pai que está com olhar ansioso esperando a volta para casa cada um de seus filhos.
A casa de Deus é uma família e não uma prisão. Satanás pode até nos oferecer uma vida boa. Mas ele nos leva a experimentar o que há de mais saboroso neste mundo, mas no fim as coisas se tornam amargas como o fel, pois o próprio pecado nos leva ao amargo cruel da desobediência, da vida sem Deus. E como satanás não tem a última palavra ele se condena e leva aqueles que teimam viver longe do amor de Deus com ele.
Pela Eucaristia, Ele nos faz sentar ao redor da sua mesa e nos alimenta com o pão da vida. Que mais Deus podia ter feito por nós? Deus nos dá tudo para vivermos bem, satisfeitos dentro de sua casa, e para crescermos na vida divina. Então o que nos impede de viver esta graça?
O que impede é justamente o pecado. O pecado é tudo aquilo que nos cega e impede de ver o caminho certo. As ambições deste mundo, a busca pelo ter, pelo ser, pelo poder acima e qualquer custo.
Ele é uma semente plantada por satanás no coração humano para vivermos longe de Deus.
Pela Eucaristia, Ele nos faz sentar ao redor da sua mesa e nos alimenta com o pão da vida. Que mais Deus podia ter feito por nós? Deus nos dá tudo para vivermos bem, satisfeitos dentro de sua casa, e para crescermos na vida divina. Então o que nos impede de viver esta graça?
O que impede é justamente o pecado. O pecado é tudo aquilo que nos cega e impede de ver o caminho certo. As ambições deste mundo, a busca pelo ter, pelo ser, pelo poder acima e qualquer custo.
Ele é uma semente plantada por satanás no coração humano para vivermos longe de Deus.
É por isso que o reino de Deus é uma conquista. O Reino de Deus deve ser conquistado dia após dia. Nós cristãos somos os"soldados" de Jesus neste mundo, na luta em defesa do reino e de seus valores.
Deus, meus queridos irmãos, não nos mantém, nem nos quer à força. Deus não nos quer seus escravos. Ele nos criou livres para discernir entre o bem e o mal. Quando somos tentados, Deus nos oferece meios de voltar ao seu amor. Deus multiplica em nós suas solicitudes, mas nos respeita. Portanto, se nos condenamos, condenamos por nós mesmos, por nossas escolhas, se vamos experimentar o céu ou o inferno isso não depende de Deus, mas de cada um de nós. Somos frutos de nossas escolhas. O caminho que escolhermos será o que escolhermos aqui, e uma dia (após a morte) será sem volta. Deus não condena ninguém, pelo contrário, ele nos liberta e salva. Por outro lado nós mesmos escolhemos que caminho vamos tomar.
Quando esquecemos os benefícios recebidos e preferimos ceder aos nossos caprichos e às tentações diabólicas, Ele não nos força. Deixa-nos partir. É a triste realidade do pecado. Cabe-nos refletir: Se já é ruim viver sem Deus aqui neste mundo é ruim, quanto mais viver uma eternidade toda sem Deus. Isso é o inferno. Cada vez que cometemos um pecado é uma pedra que colocamos nos degraus que nos conduzem à perdição eterna.
O pecado fere a Deus porque demonstra uma grande ingratidão. Ele causa um enorme sofrimento para Jesus porque ele pagou um preço muito alto para nos salvar. E causa um ultraje contra o Espírito Santo, porque nos fechamos a Ele quando ele quer nos fazer o bem com suas inspirações e nos conduzir à santidade, nós resistimos à sua docilidade. O pecado impede que a graça de Deus haja em nós.
Na nossa vida estamos rodeados pelas solicitudes paternais de Deus, mas também pelas insídias de satanás. Por isso temos que travar uma luta constante com nossos sentimentos anseios e desejos pecaminosos de modo a perceber quais os meios eficazes que nos apontam rumo a uma vida de perfeição e santidade. Quais são meios?
a) Vida de Oração/Fé incondicional
b) Vida Eucarística
c) Vida sacramental
d) Escuta constante da palavra de Deus. Buscar os valores do Reino de Deus.
Sem esses meios estamos abertos às tentações, aos sofrimentos e a viver uma vida desvirtuada dos princípios e dos valores cristãos.
Por isso que Jesus instituiu a Igreja como forma de que uma vez inseridos nela, nela possamos crescer e amadurecer como filhos de Deus na prática das virtudes. As virtudes nos leva a agir ao oposto do pecado e nos ajuda a alcançar a santidade. Deus nos criou para sermos santos e nada mais. Ou santos ou nada!
Se estivermos verdadeiramente inseridos e comprometidos com tais valores e com os meios pelos quais Jesus nos dá para nossa salvação, Deus Pai sempre nos assistirá com a sua bondade e nunca nos deixará cair nas mãos do tentador.
Além disso pertencendo a verdadeira Igreja de Jesus, somos uma só família, um só povo rodeado pelas atitudes paternais de Deus Pai que nos quer santos e irrepreensíveis os seus olhos.
Agora que sabemos que o pecado é uma ingratidão com Deus e que ele desagrada a Deus e agrada a satanás, temos que saber também que somos pecadores. Sim Deus nos perdoa porque nos quer felizes ao seu lado. Por isso ele aceita nosso pedido de perdão. Deus é misericordioso. Mas não podemos ter a pretensão de achar tudo podemos fazer, ou seja, continuar no erro e depois buscar a misericórdia divina. Pois, isso é um pecado ainda maior e chegará ao ponto que depois dessa vida não vamos ter a oportunidade de voltar atrás. As consequências disso todos nós sabemos.
Por outro lado, existe o pecado mortal. São pecados graves que nós cometemos com consciência e conhecimento ofendemos a Deus. Quem os comete cai na desgraça de perder os méritos do céu. Perde a divina graça pois deixa de ser filho de Deus para ser filho de satanás. Não goza mais dos bens da casa paterna, vive miseravelmente na companhia dos maus. E se morrer em pecado, vai para o inferno.
Ah! dizem alguns: "O inferno não existe!" - Essa é uma estratégia que satanás vem semeando em nosso meio fazendo com que as pessoas percam o medo da existência do inferno. Se negarmos o inferno negamos também o pecado e negamos também o Céu. É o prato preferido de satanás, porque no fundo ele deseja semear entre nós a falsa ideia de que o inferno não existe, pois qual cristão de verdade gostaria de ir para lá sabendo que é a morte eterna?
Vou dar uma comparação:
Quando a gente é criança e fica doente, o médico receita um remédio ruim. Qual a estratégia que nossos pais usam para a gente tomar o remédio? Eles dizem: "Olha, pode tomar, é gostoso, é muito bom, etc, etc.
Assim acontece satanás não mostra a sua verdadeira face de mau, nem diz que o inferno existe. Pelo contrário ele nos oferece coisas boas, coisas doces em nossa vida e até faz milagres estupendos tudo para nos convencer do contrário. Só que quando morremos a situação é outra. Sabe qual o "garfo" que ele usa para nos empurrar para lá? O pecado. Primeiro ele nos faz prepotentes, isto é, nos faz achar que somos "donos do mundo", depois o orgulho de achar que não precisamos de Jesus, nem da sua Igreja e portanto somos "donos do próprio nariz". Sim, eu não preciso da Igreja, nem do papa, nem dos santos eu sou o tal...
Daí ele nos tira o principal a graça santificante porque através de ideologias, filosofias erradas, maus pensamentos... nós vamos aos poucos nos afastando de Deus. Depois a cartada final, ele coloca e nós a ideia de que religião não existe que a fé independe da religião e aí meus irmãos está pronto o passaporte para o inferno, queira você acredite ou não. Já vi muitos falsos pastores dizerem: "Eu prego o Evangelho independente de religião!" - Ora! uma coisa está ligada a outra e sem as duas não há salvação, pois a prática da religião é o exercício da própria fé. Somos religiosos porque somos Igreja de Cristo. Não há como separar as duas coisas.
Meus irmãos. Deus sabe de nossas fraquezas, por isso que ele está sempre querendo que a gente se reconcilie e viva uma vida mais justa e mais santa. Que esforcemos para servi-lo em justiça e santidade.
Sim, nós enquanto humanos somos pecadores. E é por isso que mesmo aqueles pecados leves (também chamados de pecados veniais), que cometemos no dia a dia, exige de nós um esforço constante para que possamos abandoná-los e corrigi-los, pois, o pequeno pode vir a tornar-se grande, pode se tornar mais grave. É isso que Deus não quer. Há sempre de haver essa aproximação nossa com Deus, fazer aquele exame de consciência sempre é necessário para viver bem. É o que fazemos todos os dias nas santas Missas.
Viver bem significa estar sempre em paz com Deus e com nossos irmãos. Deus ama o pecador, mas, detesta o pecado. Guarde bem isto:
Se Deus nos ama ele também requer de nós atitudes para com esse amor. Requer de nós provas de amor e fidelidade. É por Deus amar o pecador e detestar o pecado, que ele prefere primeiramente condenar o pecado e amar o pecador. Deus em último caso condena um pecador, isso só vai acontecer se a pessoa o quiser fazê-lo vivendo longe de Deus, de sua palavra e da Doutrina da Igreja. O pecado causa ferida de morte e só Jesus pode curar esta ferida, mediante uma vida de Oração. Isto é, de vida sacramental. Na escuta e na prática de seus ensinamentos. Por isso Deus, através de Jesus nos chama ao confessionário.
Esse exercício de confessar-se, de ir ao encontro do Pai através de Jesus na pessoa do sacerdote e tão importante e indispensável. Confessar que Jesus é o Salvador e Senhor é preciso. Mas é necessário confessar-se ser pecador, voltar aos braços do Pai e pedir o seu perdão é um gesto de humildade como fez o "filho pródigo". Deus é esse pai que não oferece nenhuma resistência e nem nega o perdão a quem o busca com sinceridade. Cada vez que buscamos o Sacramento da Confissão é Deus Pai que nos espera com seu amor e com seu abraço.
O pecado traz consequências enormes na vida do cristão, na vida da Igreja que é o corpo Místico de Cristo. Pois São Paulo já dizia: "se um membro sofre, todos os membros padecem com ele". Em vez de contribuir com a vida divina nos seus irmãos, o pecador colabora com o demônio para enfraquecê-la e até suprimi-la. É isso que Deus não quer para cada um de nós. Ele quer que tenhamos vida e vida em abundância. Assim como a fruta estragada danifica todas outras, o pecador danifica outras almas. Em vez de construir ele destrói o reino de Deus.
Cristo veio para nos livrar da escravidão do pecado. Ele veio reunir de novo a família de Deus. Ele veio para nos trazer de volta à casa do Pai. Toda a sua vida foi uma luta declarada a satanás e seus aliados.
Portanto meus irmãos, temos que para com a ideia de que o inferno não existe, pois todas as situações de morte nos levam para lá.
Jesus gastou muito tempo explicando o que é o céu, mas também gastou seu tempo explicando sobre o inferno porque Ele, o nosso Salvador não quer que vamos para lá um dia.
Desde o Batismo, nós somos engajados nesta luta sem tréguas contra o pecado, suas forças e contra satanás. O pecado ao contrário constitui o maior obstáculo para que o Reino de Deus se realize plenamente. O pecado destrói a vida divina. Enfraquece a união da família de Deus, afasta os homens da casa do Pai, é um obstáculo a expansão do reino de Deus.
NOSSO COMPROMISSO COM CRISTO É...
Jesus lá no deserto, permitiu ao demônio que o tentasse. Por esse fato você pode compreender que a tentação do demônio não é pecado, mas, se sujeitar a ela sim, é pecado. Não perca pois, a coragem. Pense que vencendo a tentação você pode provar o seu amor a Deus e robustecer suas virtudes.
Mas há uma recomendação...
Jesus recomendou: "Acautelai-vos dos falsos profetas, eles vem a voz sob a aparência de ovelhas, mas são lobos vorazes". (Mt7,15)
Estes falsos profetas, podem ser os companheiros das más conversas, mas podem ser aqueles que usam até da palavra de Deus para enganar os fiéis. São os que usam palavras doces, são os que prometem vida boa, riquezas, milagres e prosperidades em nome de Jesus, mas na verdade são ministros do demônio.
Também são aqueles que usam da esperteza de falsas teologias para enganar as pessoas. Ludibriam as pessoas com falsas promessas de cura e libertação. São os que falam muito bem de Jesus, mas sentam na mesa para comer com o diabo e pisam em cima do cristianismo, ou apresentam-no como algo que tira a vontade de viver. Neste ramo estão as seitas que dizem ser cristãs mas fazem o oposto do que Jesus faria. Pregam um evangelho vazio dos valores do reino de Deus e ricos dos valores das riquezas terrenas. Em nome de Deus esses "lobos" enchem os bolsos de dinheiro e deixam as pessoas na miséria. Principalmente na miséria do pecado da ambição.
Nós achamos a maior desgraça quando vemos um incêndio acontecer, mas, desgraça maior é o pecado. Quando alguém nos oferece tantas coisas e dizem que isso é em nome de Jesus, saibais o que Jesus disse: "que adianta ao homem querer ganhar o mundo inteiro se vier a perder seu bem mais precioso que é a sua alma?" (Mt16, 16)
Qual de vós, que possuindo cem ovelhas e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir em busca da que se perdera até encontrá-la?
E quando a encontra, não a põe nos ombros, e ao chegar a casa se reúne com os amigos e vizinhos dizendo-lhes: "Alegrai-vos comigo porque achei a minha ovelha que estava perdida"? Digo-vos igualmente que haverá maior festa no céu por um só pecador que faça penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de penitência". (Lc15, 4-7)
Deus deixa partir o filho rebelde mas não o abandona. Ele está sempre a olhar e a cuidar de seus filhos amados, ele não se afasta de nós, pensa nos seus filhos continuamente como o bom pastor. Aliás, Jesus mesmo, disse "Eu sou o bom Pastor, eu conheço minhas ovelhas e elas me conhecem!" Jo10, 14.
Jesus nos conhece sabe das nossas fraquezas e por isso quer e está sempre disposto a nos ajudar se o buscarmos de coração aberto, arrependido sinceramente.
Deus quer que seus filhos se convertam sinceramente e retornem a Ele. E não há outro caminho senão Jesus.
Jesus é a porta pela qual devemos passar para chegar até Deus. Ele nos fortalece nos dá seu Espírito e os meios pelos quais possamos chegar até o Pai. Um desses meios é o Sacramento da Confissão através do Magistério da Igreja.
Talvez você já tenha ouvido algumas pessoas falarem: "Ah! eu me confesso com Deus e pronto" ... "eu não não preciso de sacerdote" ... O problema é que Jesus instituiu a sua Igreja justamente para isso para trazer os pecadores ao arrependimento e para conduzi-los a Salvação. Jesus ao morrer na Cruz trouxe a Salvação, mas esta Salvação depende que cada um de nós a conquistemos. E o pecado é uma muralha que nos impede e precisa ser derrubada se quisermos alcançar a salvação.
Quando nos dirigimos ao sacerdote para nos confessar, ele ouve nossos pecados, em nome de Jesus e nos perdoa em nome de Jesus. Ele representa Jesus e a sua Igreja.
Depois dessas palavras soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados. Aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos!" (Jo20, 22-23)
Importante observar que Jesus dá a graça de todos nós perdoarmos uns aos outros. Mas o Sacramento da Confissão é dado ao Magistério da Igreja, ou seja aos Apóstolos. Por isso não pode haver confissão direta com Deus. Você pode pedir perdão a Deus diretamente? Sim pode. Mas, buscar confessar-se é necessário é obrigação do cristão e uma condição que Jesus estabelece como gesto de busca desse perdão. Principalmente para os pecados graves. Quais são os pecados graves? Poderia listar alguns, mas são todos aqueles que ofendem os dez Mandamentos de Deus e da Igreja.
CUIDADO...
Muitos de nossos irmãos separados não compreendem este sacramento, porque depois da Reforma protestante, Lutero e os outros reformadores, tendo perdido o Magistério da Igreja foram excomungados, e não tiveram outra opção senão excluir os sacramentos, com exceção do batismo e do matrimônio, os outros cinco foram deixados para trás. Inclusive a Eucaristia. Jesus presente em nosso meio no seu Corpo, Sangue alma e Divindade no vinho e na hóstia consagrados. Então o protestantismo é um lado do cristianismo deficiente, manco... e para justificar a ausência destes apegam a passagem que para ser salvo basta "confessar Jesus que Jesus é o Salvador". Sim, satanás sabe disso e nem por isso ele foi salvo. Sabe por quê? Porque ele não aceita e não se converteu. E o que beneficia nós de satanás é que Jesus veio nos salvar e tendo nos introduzido na Igreja que é seu Corpo Místico deixou os Sacramentos que são os meios eficazes que nos leva ao Céu. A Salvação está aí Jesus nos deu. Mas ela acontece dentro da Igreja e pela ação dos Sacramentos. Você entendeu agora meu irmão, minha irmã?
Jesus disse uma frase importante: "Nem todo que diz Senhor, Senhor entrará no reino do Céus!" Mt7, 21
Os protestantes por não poderem administrar os outros sacramentos e para justificarem ensinaram que o homem não precisa buscar a confissão com o sacerdote e que basta se confessar diretamente com Deus. Assim como também não aceitam a Tradição Apostólica, e não possuem a doutrina, acreditando que a Bíblia é a única fonte de fé. Ora. A Tradição Apostólica é anterior aos livros do Novo Testamento que foi descoberto muito tempo depois da morte de Jesus. Como pode estes desprezar aquilo que foi ensinado por Jesus passado aos Apóstolos pelos costumes e pelo ensinamento oral como se a própria Bíblia não nascesse antes mesmo da palavra escrita? Se os evangelhos foram escritos porque alguém falou. As leis,os ensinamentos, costumes e preceitos vieram da Tradição e instrução oral dos Apóstolos, não tem outro jeito.
Quanta pretensão e egoísmo, não é mesmo? A pergunta é:
Então, porque Jesus escolheu 12 apóstolos e os pôs à frente para governar a sua Igreja? E porque Jesus instituiria os Sacramentos se estes não pudessem ser administrados por eles em seu nome? A resposta é clara, porque somente aos Apóstolos e seus sucessores legítimos é que isso acontece. Tendo pois, se separado do Corpo de Cristo, não podem fazê-los e então espalharam a tese de que os "crentes" ou protestantes não precisam buscar o sacerdote para se confessar.
Isso, além de ser parte da prepotência e do orgulho humano é uma afronta ao Ministério de Cristo como Sumo Sacerdote que deu poder aos Apóstolos e a sua Igreja para reconciliar as pessoas. Nenhum cristão pode desfazer aquilo que Jesus instituiu como Sacramento para sua Igreja. A missão da Igreja não é fazer milagres como muitos pensam é pregar o Evangelho e conduzir todos à santidade.
Aliás, a prepotência chega a tal ponto que em nenhum culto protestante existe um ato de pedir perdão a Deus pelos pecados seja ele, coletivo ou individualmente. Nunca vi isso acontecer. Porque a tese é "se creio e se confesso Jesus como salvador estou salvo!" - Ah meus irmãos se fosse assim Judas Iscariotes se salvaria ele sabia quem era Jesus. No entanto o que ele fez? - Nós somos pecadores aceitando ou não Jesus. As tentações são constantes. Principalmente o orgulho e a soberba que nos impede de ir buscar o perdão de Deus e achar que a salvação não é uma conquista dia a dia. O Sacramento da Confissão, o ato de ir até o sacerdote confessar é um gesto de humildade, de quem está caído e precisa se levantar, como o filho pródigo: Levantar-me ei e voltarei ao meu Pai e lhe direi: "Pai, pequei contra o céu e contra ti..." o gesto da confissão é o gesto de de arrependimento e busca do perdão. Deus exige de nós este gesto como prova de nosso arrependimento.
Não basta apenas confessar com a boca que Jesus é o Senhor e Salvador, uma coisa é Jesus ter nos oferecido a Salvação, outra coisa é buscar os meios pelos quais esta Salvação fará efeito em nossa vida: Penitência, Oração, Prática do Evangelho, Vida Sacramental. Por esses meios a Salvação faz o efeito que Jesus espera que ela faça em nós.
O cristão de verdade sabe que não pode ter a pretensão de achar que só porque acredita em Cristo já está salvo, porque nisso até satanás acredita e ele sabe que Jesus é o Salvador. O problema é que nós temos que ter humildade o suficiente para buscar essa salvação dia a dia. Caindo e levantando e buscando o perdão de Deus. Você pode confessar que Jesus é o Salvador mas, também tem que reconhecer que precisa do perdão de Deus todo dia.
Por outro lado, confessar Jesus como Salvador implica em nós que também confessemos com a boca nossos pecados. O fato de confessar está ligado ao fato de que meu pecado não só ofende a Deus diretamente, mas ofende à Igreja inteira. É confessar, examinar a consciência, buscar não voltar ao erro e praticar a Palavra de Deus dia a dia. "Se alguém quiser me seguir renuncie-se a sim mesmo (renuncie o pecado) tome sua cruz dia após dia e me siga!" Diz Jesus em Mc8, 34.
O sacerdote representa Jesus, mas, quem perdoa é o próprio Cristo e não o sacerdote. Ele apenas como ministro ordenado de Deus pelo Magistério da Igreja cumpre de apresentar nosso pedido de perdão a Deus e em nome de Cristo que nos perdoa. A confissão direta não existe. O pedido de perdão sim. Mas o ato de confessar é um esforço que Deus nos pede para que reconheçamos nossas faltas diante dele.
Deus quer que voltemos a ele como bons filhos. Por isso nos ilumina, nos dá inteligência para compreender que estamos errados e faz nascer em nós a vontade de se arrepender dos pecados. Estimula-nos nos com as ameaças de castigo e permite que em nossa natureza humana sejamos provados pela dor, pelo infortúnio, para que nossos olhos se abram e percebamos nosso estado de infelicidade vivendo longe dEle.
Deus não só nos convida a conversão, mas ele nos ajuda para que nosso arrependimento seja sincero. Deus nos ajuda, nos auxilia até que percebemos que Ele é infinitamente justo, bom e santo, e faz-nos compreender como somos mal em desobedecê-lo. Ele nos dá força para detestar o mal, a sua misericórdia infinita nos faz sentir o desejo de voltar ao seu amor e recomeçar.
O verdadeiro arrependimento nasce do desgosto: a) De termos ofendido a Deus. b) De termos recusado a vida divina oferecida por Jesus Cristo com sua morte. c)De não termos aproveitado os dons que o Espírito Santo nos dá e que habita em nosso coração.
Vamos considerar o pecado como um "vírus de computador" que sem mais nem menos trava todo o sistema operacional e aos poucos destrói toda a máquina e o que resta a fazer é jogar fora no lixo e comprar outro.
O pecado também é assim, ele nos destrói por fora e por dentro. Ele corrói a nossa alma e nos leva à desgraça fatal. Se não cuidarmos ele destrói toda nossa vida física e espiritual e nos leva à perdição eterna. Diferente da máquina não existe outro além de nós, não existe chance, nem reencarnação como dizem os espíritas para consertar o estrago que o pecado fez na nossa alma durante a vida neste mundo. Existe sim uma destruição total de todo ser espiritual. Cada um de nós é preciso demais para Deus, ele não quer que nos percamos a vivamos longe dEle, pois, ele é nosso Pai e nos ama incondicionalmente.
Quando buscamos o perdão com sinceridade, Deus nos perdoa e nos acolhe de braços abertos. Mas exige de nós a busca pela confissão, pois a condição é confessar, dizer com a boca diante de Jesus nossos pecados, para que com esse gesto reconheçamos nossa condição de pecadores. Não podemos buscar a confissão só por medo dos castigos eternos, mas, porque Deus ali nos espera com amor a nossa volta como bons filhos. Ele como Deus conhece nossos corações mas precisa da nossa confissão que é aceitação de que nada somos sem Deus e por isso devemos voltar a Ele com profundo amor de verdeiros filhos.
A busca do perdão exige de nós que também deixemos-nos perdoar e também perdoemos nossos irmãos. Todos nós temos quedas, todos nós temos o direito de cair e levantar.
Pedro aproximou-se dele e disse: "Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Não só sete vezes mas, setenta vezes sete!" Mt18, 19-20
"Porque se perdoardes aos homens suas ofensas, vosso Pai também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso pai vos perdoará". Mt5, 14-15
Perdoar é preciso, quantas vezes for necessário. Perdoar é uma condição necessária em nossa vida. Como podemos buscar o perdão de Deus e deixar de perdoar nosso irmão?
Como pois, ter a pretensão de achar que só porque aceitei Jesus, agora estou salvo e os outros que se danem? Não! o meu compromisso com Jesus está justamente quando tenho compromisso com meus irmãos. A busca da Salvação e sua aceitação é algo individual, mas, ela não é monopólio de nenhum cristão, ela é para todos sem distinção.
Não pode haver arrependimento sincero sem propósito. Sem vontade, sem a decisão de não mais pecar.
Quando Jesus perdoou a mulher adúltera a única condição foi "vai e não tornes a pecar!" Jo8,10-11. Deus não nos perdoa se nosso propósito não for de corrigir os nossos erros, de melhorarmos de crescer na vida cristã. De buscar ser cada vez mais uma pessoa melhor e um filho mais obediente. Vamos pecar até o final da vida? Sim, vamos. Somos humanos e pecadores, Deus sabe disso. E por saber disso é que somos chamados por Deus a olhar sempre para trás e corrigir nossos erros todos os dias.
Que bom se cada um de nós antes de dormir fizesse um exame de consciência para ver errou o que precisa melhorar diante de Deus e dos homens. Diante da família, dos amigos e do trabalho. Diante do lazer da escola. Não seria ótimo? Assim no momento da confissão pouca coisa iríamos ter que confessar.
Hoje uma frase que guardei muito bem é: "Os confessionários estão vazios, porque os consultórios de psicologia estão cheios!" - Isso é muito triste porque mostra que o homem em sua prepotência quer corrigir sua vida física sem antes corrigir a sua vida espiritual. E nenhum psicólogo do mundo, por mais bem estudado e experiente que seja é melhor que o sacerdote na hora de oferecer por meio de Jesus a graça da reconciliação.
Deus mandou seu filho Jesus para que chamasse os homens à penitência. Ele veio procurar aquele que estava perdido. Somos a ovelha perdida que Jesus o bom Pastor procura.
A Igreja quer e deseja que cada pecador se arrependa e volta à casa de Deus. Por isso ela recorda-nos o amor de Deus e aponta o caminho que nos leva a viver afastados de Deus por transgredir a Santa Lei.
Na Santa Missa Deus nos nos faz repetir os atos de contrição. Na quaresma a fazer penitência como tempo em que de forma mais especial paramos pra pensar e meditar sobre nossa vida, nossa condição de pecador. Sobre o amor de Deus e a busca da reconciliação com Ele.
Olhando para imagem de Cristo crucificado podemos imaginar como Jesus sofreu por amor a nós. Que preço alto Jesus pagou para que fôssemos felizes e salvos. E é por isso que ao buscar o sacramento da confissão nós rejeitamos as tentações, às falsas promessas de satanás e aceitamos a graça da Salvação.
Devemos pensar que com os nosso pecados não só nos prejudicamos, mas, prejudicamos também a Igreja toda. O Padre no momento da confissão também está ali representando Jesus e a Igreja de Cristo.
Jesus disse que Deus nos perdoa se perdoarmos nossos irmãos. Se buscarmos também o perdão deles. Nesta hora a figura do padre é mais importante do que nunca, pois ele também representa em sua figura humana todos aqueles que nós ofendemos indiretamente. Ele representando todos nossos irmãos na fé estende a cada pecador o perdão em nome da Igreja. E também nos perdoa em nome de Cristo. Isso não é legal? Como Jesus pensou em tudo por amor a nós, não é mesmo?
Quando você se prepara para confessar, você está preparando para ai ao encontro do Bom Pastor que é Jesus Cristo. Por isso, não tenhamos medo. Jesus espera-nos de braços abertos, quer fazer com o pecador arrependido uma festa para você no céu, quando você chegar.
Saiba que você é a ovelhinha perdida que o Bom Pastor Jesus reencontrou e ele deseja que vivamos para sempre dentro do seu rebanho.
Na nossa vida estamos rodeados pelas solicitudes paternais de Deus, mas também pelas insídias de satanás. Por isso temos que travar uma luta constante com nossos sentimentos anseios e desejos pecaminosos de modo a perceber quais os meios eficazes que nos apontam rumo a uma vida de perfeição e santidade. Quais são meios?
a) Vida de Oração/Fé incondicional
b) Vida Eucarística
c) Vida sacramental
d) Escuta constante da palavra de Deus. Buscar os valores do Reino de Deus.
Sem esses meios estamos abertos às tentações, aos sofrimentos e a viver uma vida desvirtuada dos princípios e dos valores cristãos.
Por isso que Jesus instituiu a Igreja como forma de que uma vez inseridos nela, nela possamos crescer e amadurecer como filhos de Deus na prática das virtudes. As virtudes nos leva a agir ao oposto do pecado e nos ajuda a alcançar a santidade. Deus nos criou para sermos santos e nada mais. Ou santos ou nada!
Se estivermos verdadeiramente inseridos e comprometidos com tais valores e com os meios pelos quais Jesus nos dá para nossa salvação, Deus Pai sempre nos assistirá com a sua bondade e nunca nos deixará cair nas mãos do tentador.
Além disso pertencendo a verdadeira Igreja de Jesus, somos uma só família, um só povo rodeado pelas atitudes paternais de Deus Pai que nos quer santos e irrepreensíveis os seus olhos.
Agora que sabemos que o pecado é uma ingratidão com Deus e que ele desagrada a Deus e agrada a satanás, temos que saber também que somos pecadores. Sim Deus nos perdoa porque nos quer felizes ao seu lado. Por isso ele aceita nosso pedido de perdão. Deus é misericordioso. Mas não podemos ter a pretensão de achar tudo podemos fazer, ou seja, continuar no erro e depois buscar a misericórdia divina. Pois, isso é um pecado ainda maior e chegará ao ponto que depois dessa vida não vamos ter a oportunidade de voltar atrás. As consequências disso todos nós sabemos.
Por outro lado, existe o pecado mortal. São pecados graves que nós cometemos com consciência e conhecimento ofendemos a Deus. Quem os comete cai na desgraça de perder os méritos do céu. Perde a divina graça pois deixa de ser filho de Deus para ser filho de satanás. Não goza mais dos bens da casa paterna, vive miseravelmente na companhia dos maus. E se morrer em pecado, vai para o inferno.
Ah! dizem alguns: "O inferno não existe!" - Essa é uma estratégia que satanás vem semeando em nosso meio fazendo com que as pessoas percam o medo da existência do inferno. Se negarmos o inferno negamos também o pecado e negamos também o Céu. É o prato preferido de satanás, porque no fundo ele deseja semear entre nós a falsa ideia de que o inferno não existe, pois qual cristão de verdade gostaria de ir para lá sabendo que é a morte eterna?
Vou dar uma comparação:
Quando a gente é criança e fica doente, o médico receita um remédio ruim. Qual a estratégia que nossos pais usam para a gente tomar o remédio? Eles dizem: "Olha, pode tomar, é gostoso, é muito bom, etc, etc.
Assim acontece satanás não mostra a sua verdadeira face de mau, nem diz que o inferno existe. Pelo contrário ele nos oferece coisas boas, coisas doces em nossa vida e até faz milagres estupendos tudo para nos convencer do contrário. Só que quando morremos a situação é outra. Sabe qual o "garfo" que ele usa para nos empurrar para lá? O pecado. Primeiro ele nos faz prepotentes, isto é, nos faz achar que somos "donos do mundo", depois o orgulho de achar que não precisamos de Jesus, nem da sua Igreja e portanto somos "donos do próprio nariz". Sim, eu não preciso da Igreja, nem do papa, nem dos santos eu sou o tal...
Daí ele nos tira o principal a graça santificante porque através de ideologias, filosofias erradas, maus pensamentos... nós vamos aos poucos nos afastando de Deus. Depois a cartada final, ele coloca e nós a ideia de que religião não existe que a fé independe da religião e aí meus irmãos está pronto o passaporte para o inferno, queira você acredite ou não. Já vi muitos falsos pastores dizerem: "Eu prego o Evangelho independente de religião!" - Ora! uma coisa está ligada a outra e sem as duas não há salvação, pois a prática da religião é o exercício da própria fé. Somos religiosos porque somos Igreja de Cristo. Não há como separar as duas coisas.
Meus irmãos. Deus sabe de nossas fraquezas, por isso que ele está sempre querendo que a gente se reconcilie e viva uma vida mais justa e mais santa. Que esforcemos para servi-lo em justiça e santidade.
Sim, nós enquanto humanos somos pecadores. E é por isso que mesmo aqueles pecados leves (também chamados de pecados veniais), que cometemos no dia a dia, exige de nós um esforço constante para que possamos abandoná-los e corrigi-los, pois, o pequeno pode vir a tornar-se grande, pode se tornar mais grave. É isso que Deus não quer. Há sempre de haver essa aproximação nossa com Deus, fazer aquele exame de consciência sempre é necessário para viver bem. É o que fazemos todos os dias nas santas Missas.
Viver bem significa estar sempre em paz com Deus e com nossos irmãos. Deus ama o pecador, mas, detesta o pecado. Guarde bem isto:
Se Deus nos ama ele também requer de nós atitudes para com esse amor. Requer de nós provas de amor e fidelidade. É por Deus amar o pecador e detestar o pecado, que ele prefere primeiramente condenar o pecado e amar o pecador. Deus em último caso condena um pecador, isso só vai acontecer se a pessoa o quiser fazê-lo vivendo longe de Deus, de sua palavra e da Doutrina da Igreja. O pecado causa ferida de morte e só Jesus pode curar esta ferida, mediante uma vida de Oração. Isto é, de vida sacramental. Na escuta e na prática de seus ensinamentos. Por isso Deus, através de Jesus nos chama ao confessionário.
Esse exercício de confessar-se, de ir ao encontro do Pai através de Jesus na pessoa do sacerdote e tão importante e indispensável. Confessar que Jesus é o Salvador e Senhor é preciso. Mas é necessário confessar-se ser pecador, voltar aos braços do Pai e pedir o seu perdão é um gesto de humildade como fez o "filho pródigo". Deus é esse pai que não oferece nenhuma resistência e nem nega o perdão a quem o busca com sinceridade. Cada vez que buscamos o Sacramento da Confissão é Deus Pai que nos espera com seu amor e com seu abraço.
O pecado traz consequências enormes na vida do cristão, na vida da Igreja que é o corpo Místico de Cristo. Pois São Paulo já dizia: "se um membro sofre, todos os membros padecem com ele". Em vez de contribuir com a vida divina nos seus irmãos, o pecador colabora com o demônio para enfraquecê-la e até suprimi-la. É isso que Deus não quer para cada um de nós. Ele quer que tenhamos vida e vida em abundância. Assim como a fruta estragada danifica todas outras, o pecador danifica outras almas. Em vez de construir ele destrói o reino de Deus.
Cristo veio para nos livrar da escravidão do pecado. Ele veio reunir de novo a família de Deus. Ele veio para nos trazer de volta à casa do Pai. Toda a sua vida foi uma luta declarada a satanás e seus aliados.
Portanto meus irmãos, temos que para com a ideia de que o inferno não existe, pois todas as situações de morte nos levam para lá.
Jesus gastou muito tempo explicando o que é o céu, mas também gastou seu tempo explicando sobre o inferno porque Ele, o nosso Salvador não quer que vamos para lá um dia.
Desde o Batismo, nós somos engajados nesta luta sem tréguas contra o pecado, suas forças e contra satanás. O pecado ao contrário constitui o maior obstáculo para que o Reino de Deus se realize plenamente. O pecado destrói a vida divina. Enfraquece a união da família de Deus, afasta os homens da casa do Pai, é um obstáculo a expansão do reino de Deus.
NOSSO COMPROMISSO COM CRISTO É...
Jesus lá no deserto, permitiu ao demônio que o tentasse. Por esse fato você pode compreender que a tentação do demônio não é pecado, mas, se sujeitar a ela sim, é pecado. Não perca pois, a coragem. Pense que vencendo a tentação você pode provar o seu amor a Deus e robustecer suas virtudes.
Mas há uma recomendação...
Jesus recomendou: "Acautelai-vos dos falsos profetas, eles vem a voz sob a aparência de ovelhas, mas são lobos vorazes". (Mt7,15)
Estes falsos profetas, podem ser os companheiros das más conversas, mas podem ser aqueles que usam até da palavra de Deus para enganar os fiéis. São os que usam palavras doces, são os que prometem vida boa, riquezas, milagres e prosperidades em nome de Jesus, mas na verdade são ministros do demônio.
Também são aqueles que usam da esperteza de falsas teologias para enganar as pessoas. Ludibriam as pessoas com falsas promessas de cura e libertação. São os que falam muito bem de Jesus, mas sentam na mesa para comer com o diabo e pisam em cima do cristianismo, ou apresentam-no como algo que tira a vontade de viver. Neste ramo estão as seitas que dizem ser cristãs mas fazem o oposto do que Jesus faria. Pregam um evangelho vazio dos valores do reino de Deus e ricos dos valores das riquezas terrenas. Em nome de Deus esses "lobos" enchem os bolsos de dinheiro e deixam as pessoas na miséria. Principalmente na miséria do pecado da ambição.
Nós achamos a maior desgraça quando vemos um incêndio acontecer, mas, desgraça maior é o pecado. Quando alguém nos oferece tantas coisas e dizem que isso é em nome de Jesus, saibais o que Jesus disse: "que adianta ao homem querer ganhar o mundo inteiro se vier a perder seu bem mais precioso que é a sua alma?" (Mt16, 16)
JESUS O BOM PASTOR
DEUS PAI NOS CONVIDA A VOLTAR PARA SUA CASA
Qual de vós, que possuindo cem ovelhas e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir em busca da que se perdera até encontrá-la?
E quando a encontra, não a põe nos ombros, e ao chegar a casa se reúne com os amigos e vizinhos dizendo-lhes: "Alegrai-vos comigo porque achei a minha ovelha que estava perdida"? Digo-vos igualmente que haverá maior festa no céu por um só pecador que faça penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de penitência". (Lc15, 4-7)
Deus deixa partir o filho rebelde mas não o abandona. Ele está sempre a olhar e a cuidar de seus filhos amados, ele não se afasta de nós, pensa nos seus filhos continuamente como o bom pastor. Aliás, Jesus mesmo, disse "Eu sou o bom Pastor, eu conheço minhas ovelhas e elas me conhecem!" Jo10, 14.
Jesus nos conhece sabe das nossas fraquezas e por isso quer e está sempre disposto a nos ajudar se o buscarmos de coração aberto, arrependido sinceramente.
Deus quer que seus filhos se convertam sinceramente e retornem a Ele. E não há outro caminho senão Jesus.
Jesus é a porta pela qual devemos passar para chegar até Deus. Ele nos fortalece nos dá seu Espírito e os meios pelos quais possamos chegar até o Pai. Um desses meios é o Sacramento da Confissão através do Magistério da Igreja.
Talvez você já tenha ouvido algumas pessoas falarem: "Ah! eu me confesso com Deus e pronto" ... "eu não não preciso de sacerdote" ... O problema é que Jesus instituiu a sua Igreja justamente para isso para trazer os pecadores ao arrependimento e para conduzi-los a Salvação. Jesus ao morrer na Cruz trouxe a Salvação, mas esta Salvação depende que cada um de nós a conquistemos. E o pecado é uma muralha que nos impede e precisa ser derrubada se quisermos alcançar a salvação.
Quando nos dirigimos ao sacerdote para nos confessar, ele ouve nossos pecados, em nome de Jesus e nos perdoa em nome de Jesus. Ele representa Jesus e a sua Igreja.
Depois dessas palavras soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados. Aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos!" (Jo20, 22-23)
Importante observar que Jesus dá a graça de todos nós perdoarmos uns aos outros. Mas o Sacramento da Confissão é dado ao Magistério da Igreja, ou seja aos Apóstolos. Por isso não pode haver confissão direta com Deus. Você pode pedir perdão a Deus diretamente? Sim pode. Mas, buscar confessar-se é necessário é obrigação do cristão e uma condição que Jesus estabelece como gesto de busca desse perdão. Principalmente para os pecados graves. Quais são os pecados graves? Poderia listar alguns, mas são todos aqueles que ofendem os dez Mandamentos de Deus e da Igreja.
CUIDADO...
Muitos de nossos irmãos separados não compreendem este sacramento, porque depois da Reforma protestante, Lutero e os outros reformadores, tendo perdido o Magistério da Igreja foram excomungados, e não tiveram outra opção senão excluir os sacramentos, com exceção do batismo e do matrimônio, os outros cinco foram deixados para trás. Inclusive a Eucaristia. Jesus presente em nosso meio no seu Corpo, Sangue alma e Divindade no vinho e na hóstia consagrados. Então o protestantismo é um lado do cristianismo deficiente, manco... e para justificar a ausência destes apegam a passagem que para ser salvo basta "confessar Jesus que Jesus é o Salvador". Sim, satanás sabe disso e nem por isso ele foi salvo. Sabe por quê? Porque ele não aceita e não se converteu. E o que beneficia nós de satanás é que Jesus veio nos salvar e tendo nos introduzido na Igreja que é seu Corpo Místico deixou os Sacramentos que são os meios eficazes que nos leva ao Céu. A Salvação está aí Jesus nos deu. Mas ela acontece dentro da Igreja e pela ação dos Sacramentos. Você entendeu agora meu irmão, minha irmã?
Jesus disse uma frase importante: "Nem todo que diz Senhor, Senhor entrará no reino do Céus!" Mt7, 21
Os protestantes por não poderem administrar os outros sacramentos e para justificarem ensinaram que o homem não precisa buscar a confissão com o sacerdote e que basta se confessar diretamente com Deus. Assim como também não aceitam a Tradição Apostólica, e não possuem a doutrina, acreditando que a Bíblia é a única fonte de fé. Ora. A Tradição Apostólica é anterior aos livros do Novo Testamento que foi descoberto muito tempo depois da morte de Jesus. Como pode estes desprezar aquilo que foi ensinado por Jesus passado aos Apóstolos pelos costumes e pelo ensinamento oral como se a própria Bíblia não nascesse antes mesmo da palavra escrita? Se os evangelhos foram escritos porque alguém falou. As leis,os ensinamentos, costumes e preceitos vieram da Tradição e instrução oral dos Apóstolos, não tem outro jeito.
Quanta pretensão e egoísmo, não é mesmo? A pergunta é:
Então, porque Jesus escolheu 12 apóstolos e os pôs à frente para governar a sua Igreja? E porque Jesus instituiria os Sacramentos se estes não pudessem ser administrados por eles em seu nome? A resposta é clara, porque somente aos Apóstolos e seus sucessores legítimos é que isso acontece. Tendo pois, se separado do Corpo de Cristo, não podem fazê-los e então espalharam a tese de que os "crentes" ou protestantes não precisam buscar o sacerdote para se confessar.
Isso, além de ser parte da prepotência e do orgulho humano é uma afronta ao Ministério de Cristo como Sumo Sacerdote que deu poder aos Apóstolos e a sua Igreja para reconciliar as pessoas. Nenhum cristão pode desfazer aquilo que Jesus instituiu como Sacramento para sua Igreja. A missão da Igreja não é fazer milagres como muitos pensam é pregar o Evangelho e conduzir todos à santidade.
Aliás, a prepotência chega a tal ponto que em nenhum culto protestante existe um ato de pedir perdão a Deus pelos pecados seja ele, coletivo ou individualmente. Nunca vi isso acontecer. Porque a tese é "se creio e se confesso Jesus como salvador estou salvo!" - Ah meus irmãos se fosse assim Judas Iscariotes se salvaria ele sabia quem era Jesus. No entanto o que ele fez? - Nós somos pecadores aceitando ou não Jesus. As tentações são constantes. Principalmente o orgulho e a soberba que nos impede de ir buscar o perdão de Deus e achar que a salvação não é uma conquista dia a dia. O Sacramento da Confissão, o ato de ir até o sacerdote confessar é um gesto de humildade, de quem está caído e precisa se levantar, como o filho pródigo: Levantar-me ei e voltarei ao meu Pai e lhe direi: "Pai, pequei contra o céu e contra ti..." o gesto da confissão é o gesto de de arrependimento e busca do perdão. Deus exige de nós este gesto como prova de nosso arrependimento.
Não basta apenas confessar com a boca que Jesus é o Senhor e Salvador, uma coisa é Jesus ter nos oferecido a Salvação, outra coisa é buscar os meios pelos quais esta Salvação fará efeito em nossa vida: Penitência, Oração, Prática do Evangelho, Vida Sacramental. Por esses meios a Salvação faz o efeito que Jesus espera que ela faça em nós.
O cristão de verdade sabe que não pode ter a pretensão de achar que só porque acredita em Cristo já está salvo, porque nisso até satanás acredita e ele sabe que Jesus é o Salvador. O problema é que nós temos que ter humildade o suficiente para buscar essa salvação dia a dia. Caindo e levantando e buscando o perdão de Deus. Você pode confessar que Jesus é o Salvador mas, também tem que reconhecer que precisa do perdão de Deus todo dia.
Por outro lado, confessar Jesus como Salvador implica em nós que também confessemos com a boca nossos pecados. O fato de confessar está ligado ao fato de que meu pecado não só ofende a Deus diretamente, mas ofende à Igreja inteira. É confessar, examinar a consciência, buscar não voltar ao erro e praticar a Palavra de Deus dia a dia. "Se alguém quiser me seguir renuncie-se a sim mesmo (renuncie o pecado) tome sua cruz dia após dia e me siga!" Diz Jesus em Mc8, 34.
O sacerdote representa Jesus, mas, quem perdoa é o próprio Cristo e não o sacerdote. Ele apenas como ministro ordenado de Deus pelo Magistério da Igreja cumpre de apresentar nosso pedido de perdão a Deus e em nome de Cristo que nos perdoa. A confissão direta não existe. O pedido de perdão sim. Mas o ato de confessar é um esforço que Deus nos pede para que reconheçamos nossas faltas diante dele.
Deus quer que voltemos a ele como bons filhos. Por isso nos ilumina, nos dá inteligência para compreender que estamos errados e faz nascer em nós a vontade de se arrepender dos pecados. Estimula-nos nos com as ameaças de castigo e permite que em nossa natureza humana sejamos provados pela dor, pelo infortúnio, para que nossos olhos se abram e percebamos nosso estado de infelicidade vivendo longe dEle.
Deus não só nos convida a conversão, mas ele nos ajuda para que nosso arrependimento seja sincero. Deus nos ajuda, nos auxilia até que percebemos que Ele é infinitamente justo, bom e santo, e faz-nos compreender como somos mal em desobedecê-lo. Ele nos dá força para detestar o mal, a sua misericórdia infinita nos faz sentir o desejo de voltar ao seu amor e recomeçar.
O verdadeiro arrependimento nasce do desgosto: a) De termos ofendido a Deus. b) De termos recusado a vida divina oferecida por Jesus Cristo com sua morte. c)De não termos aproveitado os dons que o Espírito Santo nos dá e que habita em nosso coração.
Vamos considerar o pecado como um "vírus de computador" que sem mais nem menos trava todo o sistema operacional e aos poucos destrói toda a máquina e o que resta a fazer é jogar fora no lixo e comprar outro.
O pecado também é assim, ele nos destrói por fora e por dentro. Ele corrói a nossa alma e nos leva à desgraça fatal. Se não cuidarmos ele destrói toda nossa vida física e espiritual e nos leva à perdição eterna. Diferente da máquina não existe outro além de nós, não existe chance, nem reencarnação como dizem os espíritas para consertar o estrago que o pecado fez na nossa alma durante a vida neste mundo. Existe sim uma destruição total de todo ser espiritual. Cada um de nós é preciso demais para Deus, ele não quer que nos percamos a vivamos longe dEle, pois, ele é nosso Pai e nos ama incondicionalmente.
Quando buscamos o perdão com sinceridade, Deus nos perdoa e nos acolhe de braços abertos. Mas exige de nós a busca pela confissão, pois a condição é confessar, dizer com a boca diante de Jesus nossos pecados, para que com esse gesto reconheçamos nossa condição de pecadores. Não podemos buscar a confissão só por medo dos castigos eternos, mas, porque Deus ali nos espera com amor a nossa volta como bons filhos. Ele como Deus conhece nossos corações mas precisa da nossa confissão que é aceitação de que nada somos sem Deus e por isso devemos voltar a Ele com profundo amor de verdeiros filhos.
A busca do perdão exige de nós que também deixemos-nos perdoar e também perdoemos nossos irmãos. Todos nós temos quedas, todos nós temos o direito de cair e levantar.
Pedro aproximou-se dele e disse: "Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Não só sete vezes mas, setenta vezes sete!" Mt18, 19-20
"Porque se perdoardes aos homens suas ofensas, vosso Pai também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso pai vos perdoará". Mt5, 14-15
Perdoar é preciso, quantas vezes for necessário. Perdoar é uma condição necessária em nossa vida. Como podemos buscar o perdão de Deus e deixar de perdoar nosso irmão?
Como pois, ter a pretensão de achar que só porque aceitei Jesus, agora estou salvo e os outros que se danem? Não! o meu compromisso com Jesus está justamente quando tenho compromisso com meus irmãos. A busca da Salvação e sua aceitação é algo individual, mas, ela não é monopólio de nenhum cristão, ela é para todos sem distinção.
Não pode haver arrependimento sincero sem propósito. Sem vontade, sem a decisão de não mais pecar.
Quando Jesus perdoou a mulher adúltera a única condição foi "vai e não tornes a pecar!" Jo8,10-11. Deus não nos perdoa se nosso propósito não for de corrigir os nossos erros, de melhorarmos de crescer na vida cristã. De buscar ser cada vez mais uma pessoa melhor e um filho mais obediente. Vamos pecar até o final da vida? Sim, vamos. Somos humanos e pecadores, Deus sabe disso. E por saber disso é que somos chamados por Deus a olhar sempre para trás e corrigir nossos erros todos os dias.
Que bom se cada um de nós antes de dormir fizesse um exame de consciência para ver errou o que precisa melhorar diante de Deus e dos homens. Diante da família, dos amigos e do trabalho. Diante do lazer da escola. Não seria ótimo? Assim no momento da confissão pouca coisa iríamos ter que confessar.
Hoje uma frase que guardei muito bem é: "Os confessionários estão vazios, porque os consultórios de psicologia estão cheios!" - Isso é muito triste porque mostra que o homem em sua prepotência quer corrigir sua vida física sem antes corrigir a sua vida espiritual. E nenhum psicólogo do mundo, por mais bem estudado e experiente que seja é melhor que o sacerdote na hora de oferecer por meio de Jesus a graça da reconciliação.
Deus mandou seu filho Jesus para que chamasse os homens à penitência. Ele veio procurar aquele que estava perdido. Somos a ovelha perdida que Jesus o bom Pastor procura.
A Igreja quer e deseja que cada pecador se arrependa e volta à casa de Deus. Por isso ela recorda-nos o amor de Deus e aponta o caminho que nos leva a viver afastados de Deus por transgredir a Santa Lei.
Na Santa Missa Deus nos nos faz repetir os atos de contrição. Na quaresma a fazer penitência como tempo em que de forma mais especial paramos pra pensar e meditar sobre nossa vida, nossa condição de pecador. Sobre o amor de Deus e a busca da reconciliação com Ele.
Olhando para imagem de Cristo crucificado podemos imaginar como Jesus sofreu por amor a nós. Que preço alto Jesus pagou para que fôssemos felizes e salvos. E é por isso que ao buscar o sacramento da confissão nós rejeitamos as tentações, às falsas promessas de satanás e aceitamos a graça da Salvação.
Devemos pensar que com os nosso pecados não só nos prejudicamos, mas, prejudicamos também a Igreja toda. O Padre no momento da confissão também está ali representando Jesus e a Igreja de Cristo.
Jesus disse que Deus nos perdoa se perdoarmos nossos irmãos. Se buscarmos também o perdão deles. Nesta hora a figura do padre é mais importante do que nunca, pois ele também representa em sua figura humana todos aqueles que nós ofendemos indiretamente. Ele representando todos nossos irmãos na fé estende a cada pecador o perdão em nome da Igreja. E também nos perdoa em nome de Cristo. Isso não é legal? Como Jesus pensou em tudo por amor a nós, não é mesmo?
Quando você se prepara para confessar, você está preparando para ai ao encontro do Bom Pastor que é Jesus Cristo. Por isso, não tenhamos medo. Jesus espera-nos de braços abertos, quer fazer com o pecador arrependido uma festa para você no céu, quando você chegar.
Saiba que você é a ovelhinha perdida que o Bom Pastor Jesus reencontrou e ele deseja que vivamos para sempre dentro do seu rebanho.
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