sábado, 9 de abril de 2022

A FÉ NÃO TÃO BÍBLICA DOS PROTESTANTES

 

📢 Nem tudo o que creem e professam os filhos de Lutero encontram um fundamento bíblico sólido e explícito nas Sagradas Escrituras.

Quando os católicos e protestantes discutem sobre aquilo que os divide, os segundos viram e mexem lançam aos primeiros a seguinte pergunta: “Onde a bíblia diz isso?” No entanto, pouquíssimas vezes os protestantes aplicam esse mesmo critério, o da “sola Scriptura”, às suas próprias crenças. Se o fizessem, perceberiam que muitas delas vêm, não da Bíblia, mas de alguma tradição teológica recebida seja dos pais, seja de um pastor.

Vejamos cinco exemplos de tradições protestantes que não se baseiam na Sagrada Escritura:

1.   Em que trecho a Bíblia afirma que nós não somos purificados de nossos pecados após a morte?

    A pergunta mais frequente que nos costuma ser feita é esta: “Onde a Bíblia fala do purgatório?”

   Os protestantes partem do princípio de que a doutrina  católica sobre a vida eterna deveria estar explicitamente fundamentada nas Escrituras raramente aplicam esse mesmo critério às suas próprias crenças sobre a vida após a morte. O autor protestante Willian Edward Fudge escreve a esse propósito:

   Ao falarem dos Novíssimos, os reformadores nunca constroem sua escatologia sobre os fundamentos da Escritura [...]. Lutero e Calvino rejeitaram a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana referente ao Purgatório, por exemplo, não porque não tenham estudado a Bíblia a fundo e descoberto que o Purgatório é estranho à escatologia bíblica, mas, porque se tratava de uma doutrina claramente incompatível com a ideia de justificação que eles acharam na Bíblia. (The Fire Consumes: A Biblical and Historical Study of the Doctrine of Final Puinishment, p.13).

      Os protestantes costumam acreditar que todo cristão, imediatamente depois da morte, se une a Cristo, razão porque não é necessário nenhum tipo de purificação. No entanto, os trechos que eles citam a favor dessa doutrina, como por exemplo, Fl, 1, 23 (“Desejaria desprender-me para estar com Cristo, o que seria imensamente melhor”) e 2Cor5, 8 (“Estamos, repito, cheio de confiança preferindo ausentar-nos  deste corpo para ir habitar junto do Senhor”) não sobrevivem a um exame mais atento.

       Dizer, por exemplo, “Quando estou trabalhando no meu escritório, estou longe de minha família” não significa que eu estarei em casa com minha família no exato momento em que for embora do escritório (eu poderia muito bem ter de passar horas no trânsito).

         Do mesmo modo, o desejo de estar com Cristo não é prova de que não haverá um processo de purificação antes de realizarmos este desejo. De fato a passagem de 2Cor5, 10 nos ensina que podemos, sim, estar separados de nossos corpos e, ao mesmo tempo, não Ok em casa com o Senhor: “Porque teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo. Ali cada um receberá o que mereceu, conforme o bem e o mal que tiver praticado enquanto estava no corpo”.

2.    Onde a Bíblia diz que devemos aceitar Jesus como nosso Senhor e Salvador pessoal?

  Os protestantes se opõem à Missa e aos Sacramentos, por não terem fundamento bíblico nem serem necessários, costumam afirmar que tudo o que precisamos fazer, no final das contas, é aceitar Jesus como nosso Senhor e Salvador e confessar nossos pecados diretamente a Deus, em vez de confessá-los a um sacerdote.

  Sem levar em consideração o fato de que a Missa e os Sacramentos  estão, sim, presentes na Bíblia, é importante notar que a ideia segundo a qual a fé deve estar baseada unicamente numa relação pessoal e de tipo afetivo com Jesus não tem, na verdade, nenhuma base bíblica. (Relação pessoal com Jesus, afinal de costumes, até os fariseus tiveram; o importante é estar unido espiritualmente a Ele pela graça (Nota da Equipe CNP.)

   Isso não significa que seja errado pedir a Jesus que tenha conosco uma relação pessoal; significa tão somente que esta crença protestante, uma das mais importantes, não se encontra, ao fim e ao cabo, nas Escrituras. A Bíblia, além disso, nunca nos manda confessar os nossos pecados a Jesus Ressuscitado, ainda que quase todos os cristãos não vejam problema nenhum em fazê-lo. É por isso que os partidários da “Sola Scriptura” deveriam, pelo menos, repensar a própria fé com respeito a esses pontos – ou talvez repensar a própria fé na “Sola Scriptura”. 

  Os protestantes costumam ainda citar 1Jo1, 9 para defender a ideia de que só devemos confessar os nossos pecados a Deus (e não a um sacerdote),   já que ali se diz: “Se reconhecermos [em grego homolomen ( ομόλογος )  de homologeo]  os nossos pecados”, (Deus aí está)  fiel e justo para nos purificar  de toda a iniquidade. Acontece, porém, que este trecho não diz que só devemos confessar os nossos pecados a Deus. O contexto desta passagem diz respeito mais ao que confessamos ou dizemos aos outros homens do que às coisas que confessamos a Deus.

  O versículo anterior: “Se dizemos não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós” e o versículo seguinte: “Se pensamos não ter pecado, nós o declaramos mentiroso e sua palavra não está em nós” retratam os fiéis falando entre si. De fato, com exceção de (Hb13, 15), o termo Homologeo nunca é empregado para descrever o ato de confessar algo a Deus; nos escritos de São João, é utilizado sempre com o sentido de “confessar uma crença a outro homem”. Ora, nunca é demais lembrar que, tanto no sacramento da Confissão, quanto no sacramento da Unção dos enfermos, o sacerdote não perdoa e cura por si próprio, mas ele é o meio através do qual Deus nos comunica o perdão e a cura.

Muitos protestantes estariam de acordo com isto no caso, por exemplo, do Batismo, uma vez que, tal como os católicos, eles negam de costume a validade do “auto-batismo”. Ora, quem crê na regeneração batismal sabe muito bem que, embora Deus seja o único que pode apagar os pecados, Ele não age sozinho n a hora de fazê-lo no Batismo. Com efeito, Deus atua por meio de outros fiéis, que batizam em nome dEle. Este mesmo princípio se aplica ao caso de que Deus se serve de um ministro para perdoar os pecados na Confissão.

 

3.    Em que lugar a Bíblia diz que a revelação se encerrou com o fim da era Apostólica?

      Os protestantes afirmam também que a Palavra de Deus se reduz ao que está registrado nas Escrituras, de maneira que não houve nenhuma nova revelação depois de ter sido escrito o último livro da Bíblia. Os católicos aceitam  que a revelação pública, ou seja, o depósito da fé, terminou com a morte do último Apóstolo [São João] (isto inclui os companheiros, como São Marcos e  São Lucas). Nós, porém não concordamos com a ideia de que esta verdade só pode ser conhecida unicamente pelas Escrituras.

    Aqui vale lembrar as palavras de Jesus quando em seu momento final antes da Paixão, nos deixou bem claro que enviaria o Espírito Santo, o Paráclito que nos ajudaria a compreender muitas coisas. Que coisas são essas? O Espírito Santo abriria as mentes para entender tudo o que ele ensinou e mais ainda ele assistiria a sua Igreja derramando seus dons para que ela pudesse levar a sua Palavra a todos e também através dessa assistência porvir seria revelado. Jo16, 13 – “No entanto, quando o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos revelará tudo o que está por vir.”

       Por isso nós cremos na Palavra de Deus a Tradição Oral e na Escritura porque foi da transmissão Oral dos profetas e dos Apóstolos que nasceu a Sagrada Escritura. A Bíblia se originou dentro da Igreja Católica e não fora dela. Além do mais, a Palavra de Deus é uma pessoa e não um livro como pensam os protestantes, ela é uma pessoa, Jesus Cristo.

    Em 1Cor2, 10 está escrito: “Deus, todavia, o revelou a nós por intermédio do Espírito! Porquanto o Espírito a tudo investiga, até mesmo as profundezas de Deus.”Ou seja, Deus se revelou a nós por meio de seu Espírito e não por meio de um livro. O livro é o registro daquilo que Oralmente nos foi passado e nem tudo que foi revelado aos Apóstolos caberia num livro, muitas coisas os Apóstolos continuaram ensinando sem fazer esses registros é o que chamamos de Tradição Apostólica Oral, Jo21, 25 – “Há, porém, muitas outras coisas que Jesus fez. Se fossem escritas uma por uma creio que o mundo não poderia conter os escritos que se escreveriam”. Assim, nós concluímos que muitos ensinamentos de Jesus os Apóstolos escreveram apenas o mais “significativo” e outros eles foram ensinando oralmente.

    Os protestantes que têm uma atitude cética com respeito à Sagrada Tradição deveriam perguntar-se a si mesmos porque motivos acreditam que a revelação pública acabou, já que as Escrituras pó si sós não o garantem. Porque se assim creem como pode crer na assistência do Espírito Santo?

    Há, no entanto quem diga que essa passagem se baseia em (Judas3), onde se fala da “fé, confiada de uma vez para sempre aos santos” – o que por si mesmo não prova que a revelação pública tenha terminado de vez. O apologista protestante John MacArthur defende que a palavra grega traduzida aqui por “confiada” designa “uma ação completa no passado e sem continuidade”. Ele afirma ainda a expressão “de uma vez para sempre” (em grego, hapax) equivale a “nada mais precisa ser acrescentado à fé que já foi transmitida de uma vez para sempre”.  

     Ora, isso implicaria que a “fé” já fora definitivamente transmitida antes mesmo de Judas escrever sua carta, o que, noutras palavras, significa que o ensinamento de Judas a respeito da conclusão da revelação pública não faz parte, ele mesmo, da revelação pública contida nas Escrituras.   

     Aí também se confunde a expressão “confiar na fé” com o conceito de revelação pública. Jesus confiou “a fé” de uma vez para sempre aos Apóstolos, mas a revelação pública da fé continuou durante décadas, enquanto eram escritos os livros do Novo Testamento. Ora, não há nenhuma evidência  bíblica explícita de que a revelação tenha acabado depois da morte do último Apóstolo (e nem que tenha continuado, não já por décadas, mas por séculos).

    Católicos e protestantes estão de acordo quanto ao fato de a revelação pública ter-se concluído, sim, na era apostólica da Igreja. O Catecismo da Igreja Católica ensina que “já não se há de esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo” (n.66).

     Os católicos, não obstante, creem nesta verdade baseados na autoridade do Magistério, que preserva o conteúdo da Palavra de Deus em suas duas formas: escrita (Bíblia) e Oral (Tradição) – e não, como fariam os protestantes, baseados no ensinamento das Escrituras.

      Por isso quando um protestante perguntar: “Onde a Bíblia diz isso?” você deve, com toda caridade perguntar de volta: “Onde a Bíblia diz que tudo que nós, cristãos, devemos crer precisa estar escrito na Bíblia?” Assim, você poderá mostrar como outras crenças protestantes estão enraizadas, não nas Escrituras, mas em tradições humanas ou divinas.    

4. Os protestantes dizem que Pedro não é a rocha, mas, Jesus. Ora, Jesus estava invertendo os papéis? 

Jesus disse a Pedro: "...Tu és pedra (Cefas) e sobre esta pedra edificarei a minha igreja"... Mt16. 

       Eles pegam essa passagem do evangelho e dizem que não, que Jesus não estava falando de Pedro. Com o argumento de que a rocha que Jesus falava era ele mesmo. Isso é absurdamente falso, porque se fosse da maneira como eles interpretam o texto Jesus não precisava dizer isso a Pedro, bastava dizer, "eu sou a rocha e sobre mim fundarei a minha igreja", não de seria mais fácil? No entanto, o texto é bem claro Jesus disse: "edificarei a minha igreja sobre Pedro ou Cefas, a pedra".

 

 Pedro é a pedra base, os apóstolos as 12 Coluna que com Jesus que é a Pedra Angular forma a Igreja e cada um de nós somos os tijolos dela. 


      Nas construções, sobretudo as antigas existia dois tipos de rocha uma que segurava a estrutura do prédio que são as colunas e outra é a pedra angular, o que é a pedra angular? 

     A pedra angular é o primeiro conjunto de pedras na construção de uma fundação de alvenaria. Todas as outras pedras são definidas em referência a essa pedra, determinando assim a posição de toda a estrutura. Então, quando Jesus chamou Pedro de a “pedra” e diz:  "sobre esta pedra edificarei a minha Igreja", ele estava dizendo que Pedro seria a base (alicerce) que deveria sustentar essa igreja de pé, ou seja, Pedro teria a missão de sustento de toda a estrutura dessa igreja, sendo aquele que teria o poder (as chaves) de decisão (ligar e desligar), na terra e no céu ao mesmo tempo. Jesus entregou o governo da Igreja terrena e em seu nome pudesse governá-la com toda autoridade. 

   Pedro é a base e Jesus é a "Pedra Angular" - Sl117, 22. Jesus é a pedra angular, ou seja, é Jesus Cristo a base de toda a igreja e, é ele que sustenta e garante que essa igreja nunca irá ruir, 'e as portas do inferno nunca poderão rompê-la'. Pedro por outro lado é a "Coluna" que mantém a igreja de pé, unida pela doutrina, é o guardião da verdade que é Cristo, é aquele que irá sustentar manter essa unidade, é o guardião da Sã Doutrina. Uma só fé, uma só doutrina, um só culto e um só batismo. Esses são os "tijolos" que une a Igreja de Cristo e os tijolos estão ligados à coluna que é Pedro, e ambos estão sustentados pela Pedra Angular que é Jesus.

   Então quando um protestante disser a você ou questionar a autoridade de Pedro, você pode dizer a ele a igreja de Jesus possui duas pedras na qual se fundamenta Pedro a coluna e Jesus Cristo a pedra angular.

   Porque Pedro é o Papa? A palavra Papa é uma palavra italiana que quer dizer pai. O Papa é o pai espiritual da Igreja, é aquele pastor que vai apascentar as ovelhas de acordo com o que Jesus pediu: “Apascenta minhas ovelhas”. Ele também é o Bispo da Igreja (sede) de Roma. Ele também é chamado de “pontífice”; a palavra pontífice vem de ponte e é ele que sob o poder dado por Jesus “eu te darei as chaves do céu” terá o poder de ligar e desligar, abrir e fechar, isto é, o poder de decisão final sobre tudo que se refere à Igreja em questão de Fé.

O Papa ou Santo Padre é aquele que vai fazer a ponte, vai ligar as ovelhas a Cristo e zelar por elas constantemente. O Papa também é chamado de “Vigário do Filho de Deus” ou “Vicarius Filii Dei”, ou seja, é aquele que é o vigário (ou representante) de Cristo na terra. Daí o seu governo é também espiritual. Por isso, crendo no Santo Evangelho e na autoridade dada por Jesus ao Papa que nós católicos somos obedientes a ele porque sendo obedientes a ele somos obedientes a Jesus.  O Papa é aquele chefe humilde, que deve ser obediente ao seu ministério,  portanto seu último título é "servo dos servos de Deus". E quando nos dirigimos ao Papa o chamamos de Sua Santidade porque reconhecemos na sua pessoa, na sua autoridade a autoridade e a pessoa de Cristo Sumo e eterno Pastor.            

Por que Jesus assim o quis?

    Na véspera de sua Paixão, na última ceia, Jesus dando as últimas instruções antes de se entregar, confirmou mais uma vez a Pedro que ele estaria a frente da sua Igreja para apascentar seus cordeiros.

     Disse Jesus: "Simão, Simão. Eis que satanás pediu para vos peneirar como o trigo; eu porém roguei por ti para que tua fé não desfaleça e quando te converterdes confirmes também os meus irmãos". (Lc22, 31-32) - De fato ele o negou, mas, tendo se arrependido (talvez recordando dessas palavras) nunca mais duvidou ou voltou atrás em sua decisão. No versículo 33 Pedro diz que ele o seguirá até a prisão e a morte, mas Jesus, disse que não, havia ainda um último teste pelo qual Pedro deveria passar; a negação de Pedro o fez mais forte porque ele se tornou fraco e porque Jesus pediu para que fosse poupado, o Espírito Santo reconstituiu forte para levar adiante a missão que Jesus lhe tinha confiado, ser o apascentador, o reconciliador e o representante visível de Cristo na terra. Somente depois ele daria seu testemunho morrendo crucificado de cabeça para baixo por não achar digno de morrer da mesma maneira como Jesus. Pedro era humilde. Sabia que diante de Cristo não era o mais importante. Ele provou do fogo e saiu vitorioso porque Jesus disse que a ele seria dado as chaves do reino dos céus, sob Pedro a Igreja se une, sob Jesus é Pedro quem decide. E com Pedro que nós confiamos e cremos nas palavras de Jesus "as portas do inferno nunca poderão rompê-la".       

  E todos seus sucessores legitimamente escolhidos são sucessores de Pedro. A missão do Papa é de apascentar, de levar a paz. Depois de Jesus que é o Cabeça da Igreja, o Papa é a segunda pessoa mais importante e quem não aceita a autoridade do Papa não aceita a autoridade de Jesus e não é cristão.

    Portanto, o protestantismo está na contramão do Evangelho. Pois, somente um outrora ousou se rebelar contra a autoridade de Deus e esse alguém é o diabo.        

   Porque ele era o mais velho a ele foi confiado o poder da Igreja. Ele foi escolhido para ser o príncipe entre os Apóstolos.

   Não tem nada a ver com aquela história de que Pedro não podia ser o Papa porque esteve em Roma somente nos dias finais de sua vida.    Isso é mentira por que: a) Jesus ressuscitado chamou Pedro e disse: "Pedro tu me amas mais do que estes?" Perguntou 3 vezes,  depois disse: "apascenta minhas ovelhas!", (Jo21, 15-17). É aqui que Jesus torna Pedro o chefe, o governante da sua igreja. Pedro agora é o pastor da Igreja e deve mantê-la na unidade. 

b) A partir daí ninguém tomava a última decisão, essa caberia a Pedro porque foi o próprio Senhor Jesus que o quis assim. Como os protestantes bom podem recusar a autoridade do Papa? Recusando o papa recusam o próprio Senhor Jesus. 

      Se lermos o livro dos Atos dos Apóstolos vamos encontrar várias situações em que a figura de Pedro era a vc quem dava a decisão e todo povo  acatava respeitando o  que Jesus ordenou antes de subir aos céus. Ninguém ousava questionar a autoridade do chefe da igreja. Até que chegou Lutero que se achava mais que os apóstolos e com insubordinação, orgulho e prepotência quis por esta autoridade abaixo. Quem segue o protestantismo, quem segue em Lutero e até hoje seus ensinamentos pífios, segue o próprio diabo, autor de toda confusão. Pois, a Igreja de Cristo é Una, Santa, Católica e Apostólica.   

Já dizia São Jerônimo, (que traduziu a Bíblia para o latim-a Vulgata) em sua carta ao Papa Dâmaso I (420 d.C):

 "Não sigo nenhum primado a não ser o de Cristo; por isso ponho-me em comunhão com a Sua Santidade, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja. Quem se alimenta do Cordeiro fora dessa casa é um ímpio. Quem não está na arca de Noé perecerá no dia do dilúvio". 


 5. Os protestantes dizem que somente pela fé em Jesus o cristão pode ser salvo;  basta aceitá-lo como salvador pessoal basta sem precisar das boas obras. 

     Ora, quem crer assim está indo contra o próprio evangelho, porque Jesus deixa claro que se nós não praticarmos as boas obras não vamos ser salvos. Nós já lemos acima que no item 2 que não existe tal afirmação nas Escrituras e que isso parte da "Sola Scriptura". Pelo contrário, a Bíblia nos ensina que a salvação dada por Jesus depende do esforço humano para obtê-la; ela é graça de Deus. ninguém salva a si próprio, é Jesus que Salva, mas, como essa salvação vem até nós? Ela vem até nós: a) Crendo na sua Palavra; b)e aceitando essa palavra ser batizado; 3) Vivendo aquilo que Jesus ensinou amando a todos e praticando as boas obras. A Fé consiste em crer (FÉ) (no Senhor Jesus), Confiar (Esperança da ressurreição); Depender (de Deus)- (CARIDADE) ninguém salva a si mesmo. Aceitar a salvação é aceitar viver de acordo com a Palavra de Deus; fazer as boas obras sobretudo amor para com o próximo. Jesus nos deu exemplo o tempo todo e disse: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!" (Jo13, 34-35) - Jesus amou-nos até o fim. E sua prova maior foi a cruz. Quem deseja ser salvo mas não aceita carregar a sus cruz e nem ajuda o irmão carregar a dele não pode ser digno de salvação (Mc8, 34-35). A Salvação é algo individual e consiste em que cada um faça o esforço para merecê-la. 

   Dirá os protestantes: "Aceitei Jesus agora estou salvo!" - Mentira, prepotência. Porque se não praticar o evangelho, se não vivê-lo com o coração se não fizer as boas obras, isto é, por em prática o amor e o serviço pelos irmãos de nada vale crer em Jesus, aceitar Jesus da boca pra fora. São Paulo afirma "sem amor eu nada seria".          

      As boas obras consiste em  quê? Consiste em amar a Deus e o próximo. Consiste em fazer tudo que agrada a Deus. Jesus nos deu a salvação, mas, para ser merecedor da salvação e assim poder alcançá-la temos que praticar a caridade. É pela Fé, Esperança e a Caridade que nós chegamos à verdadeira felicidade. São Paulo nos diz que ainda que ele tivesse tudo, que falasse a língua dos anjos sem amor nada seria.(...) Ainda que tivesse toda fé, sem amor nada seria (1Cor13, 1-2). Jesus deixa claro que o que nos salvará no último dia não é a fé, não é crer somente, mas, é o amor,  é o que fizermos pelo próximo que vai nos colocar ou no Céu ou no inferno. Mt25, 31-46. 

São Tiago nos lembra que a fé sem obras de é morta. (Tg2, 14-26). 

E o mais importante  é colocar a palavra de Deus em prática. 

Não é só porque eu creio e vou a igreja todos os dias, não se é carregando uma bíblia em baixo do braço. Não é gritando o nome de Jesus, mas, é colocando a Palavra de Deus em prática que irei chegar à salvação. 

Pois assim disse Jesus: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mt7, 21).

   É impossível salvar -se sem fazer uso das boas obras. Quem acha o contrário está enganando a si mesmo. 

   

       

    

 

                            

       

                        

     

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