sexta-feira, 20 de setembro de 2024

É VERDADE O QUE DISSE O PAPA FRANCISCO QUE TODAS AS RELIGIÕES LEVAM A DEUS?

 

“A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna!” (Jo6, 68)

          É com esta declaração de fé de São Pedro que vamos abordar um tema muito importante.

Porque o Papa Francisco recentemente em um discurso disse: “Fiquem tranquilos todas as religiões levam a Deus”. Isso é um engodo, uma inverdade.

 Pode todas as religiões levar a Deus se cada religião tem um ou vários deuses? Todas as religiões servem uma ou mais divindades, se uma serve a Cristo, a outra serve a Buda, a Shiva, a Alá, a Javé, a Tupã, a Amon, Anubis, etc, etc. A divindade de uma não é a divindade de outra. O satanismo que crê e serve ao diabo, pode essa religião levar a Deus?

          Quer dizer, nas falas de Francisco que agora não importa mais, se estivermos no espiritismo, no candomblé, no satanismo, no protestantismo, [...] não importa, para ele todas as religiões levam a Deus. Com isso ele tira dois pontos importantes: 1) a missão da Igreja de levar às pessoas ao conhecimento da verdade e à Salvação. 2) Ele retira de Cristo o poder salvífico que só Jesus pode dar. Porque Jesus fundou a Igreja para que ela possa anunciar o Evangelho e levar às pessoas à salvação. E Jesus disse “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo14, 6-11). E cabe a nós  também hoje, diante das falas de Francisco pensarmos nessas palavras de Francisco como aceitáveis, ou então responder como Pedro "A quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna!". Não há outro Deus, não há outro Senhor que pode nos salvar e não há outra Igreja que senão a verdadeira Igreja Católica [e não esta falsa que está aí usurpando o trono de S. Pedro e ensinando heresias] que é continuadora da missão de Cristo.

          Francisco está na contramão do que diz a Doutrina da Santa Igreja, não somente no que diz a Doutrina, mas, também o que disse Nosso Senhor. “Eu sou o caminho”.

 Jesus discursou na sinagoga de Cafarnaum, (Cap. JoVI), falando da Eucaristia. Foi um discurso longo e muito direto. Porém muitos discípulos não compreenderam, porque ele disse “quem não comer da minha carne e não beber do meu sangue não terão a vida eterna”. Os discípulos acharam aquelas palavras pesadas demais porque não entenderam o que Jesus queria dizer e ficaram escandalizados e muitos se retiraram. Jesus, porém, não os chamou de volta, mas disse aos que ficaram: “Vós também quereis ir?” E Pedro respondeu: “A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna! E nós cremos que tu és o santo de Deus.”

Aqui Pedro dá uma resposta Mt16, 18, quando Jesus os interroga: “E vós, quem dizeis que eu sou?” E Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo!” [...] “Sobre ti (Pedro) fundarei a minha Igreja!” Esta pergunta que é feita a cada um de nós: Quem é Jesus? Se cremos e professamos como São Pedro que Jesus é o Filho do Deus vivo, se cremos, portanto, que ele é Deus e Senhor da Igreja não há possibilidade alguma de e existir outra senão a verdadeira Igreja de Cristo como única e verdadeira religião capaz de levar os homens a Deus e a salva-los.

A Encíclica do Papa Pio XI "Mortalis Animus" nos diz que:

§18. A única religião revelada é a católica Acreditamos, pois, que os que afirma serem cristão, não possam fazê-lo sem crer que uma Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo. Mas, se se indaga, além disso, qual deva ser ela pela vontade do seu Autor, já não estão todos em consenso.

 

Assim, por exemplo, muitíssimos destes negam a necessidade da Igreja de Cristo ser visível e perceptível, pelo menos na medida em que deva aparecer como um corpo único de fiéis, concordes em uma só e mesma doutrina, sob um só magistério e um só regime. Mas, pelo contrário, julgam que a Igreja perceptível e visível é uma Federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes, cada uma delas, a doutrinas opostas entre si.

 

Entretanto, cristo Senhor instituiu a sua Igreja como uma sociedade perfeita de natureza externa e perceptível pelos sentidos, a qual, nos tempos futuros, prosseguiria a obra da reparação do gênero humano pela regência de uma só cabeça (Mt 16,18 seg.; Lc 22,32; Jo 21,15-17), pelo magistério de uma voz viva (Mc 16,15) e pela dispensação dos sacramentos, fontes da graça celeste (Jo 3,5; 6,48-50; 20,22 seg.; cf. Mt 18,18; etc.). Por esse motivo, por comparações afirmou-a semelhante a um reino (Mt, 13), a uma casa (Mt 16,18), a um redil de ovelhas (Jo 10,16) e a um rebanho (Jo 21,15-17). 

Esta Igreja, fundada de modo tão admirável, ao Lhe serem retirados o seu Fundador e os Apóstolos que por primeiro a propagaram, em razão da morte deles, não poderia cessar de existir e ser extinta, uma vez que Ela era aquela a quem, sem nenhuma discriminação quanto a lugares e a tempos, fora dado o preceito de conduzir todos os homens à salvação eterna: "Ide, pois, ensinai a todos os povos" (Mt 28,19). 

Acaso faltaria à Igreja algo quanto à virtude e eficácia no cumprimento perene desse múnus, quando o próprio Cristo solenemente prometeu estar sempre presente a ela: "Eis que Eu estou convosco, todos os dias, até a consumação dos séculos?" (Mt 28,20). 

Deste modo, não pode ocorrer que a Igreja de Cristo não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista como inteiramente a mesma que existiu à época dos Apóstolos. A não ser que desejemos afirmar que: Cristo Senhor ou não cumpriu o que propôs ou que errou ao afirmar que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Ela (Mt 16,18).

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Pois bem... Se todas as religiões levassem a Deus não era necessário Jesus ter o trabalho de fundar uma Igreja e escolher para ela pessoas capacitadas que continuassem sua missão nesse mundo. Bastaria que os apóstolos e os discípulos ficassem na religião judaica, pois, a Lei de Moisés estava ainda em vigor antes da morte e ressurreição de Jesus.

Mas, não. Jesus não só veio morrer na cruz, mas, deixou a sua Igreja meios (os sacramentos) pelos quais todos possam chegar à salvação como continuadora de sua missão neste mundo. De modo que ninguém pode se salvar senão através de Cristo e sem o auxílio da sua Igreja. E é nessa Igreja que Jesus está vivo e presente na Eucaristia.

 No século III, o bispo São Cipriano de Cartago disse uma frase que é usada até hoje: “Extra Ecclesiam Nulla Salus”, que quer dizer, “fora da Igreja não há salvação”. (Cap. VI par. III, do livro ‘De Catholicae Eccleciae Unitate’ – ‘A Unidade da Igreja Católica’ – ano 251)

Cristo constituiu uma Igreja que é o seu Corpo é a continuação sua na história e continuação invisível, somente quem faz parte desse Corpo tem os méritos infinitos de Cristo. Como o próprio São Cipriano diz no mesmo parágrafo “não pode ter Deus por Pai, se não tiver a Igreja por mãe”.

Essa doutrina não é apenas de São Cipriano, mas, de toda a Igreja Católica. Ele é a fonte mais antiga da enunciação desta doutrina e é um dogma da Igreja. O cânon I, do Concílio de Latrão de 1215, declarou infalivelmente “Fora da Igreja não há Salvação”. Nenhum católico seja ele leigo, padre, bispo ou Papa pode negar essa doutrina.

No entanto, Francisco em um discurso inter-religioso declarou em 13 de setembro de 2024, que todas as religiões levam a Deus.

[Esse mesmo Papa que está à frente da religião mundial, cujo, Templo foi criado e edificado nos Emirados Árabes por iniciativa e desejo dele de “aproximar” as religiões que, segundo ele creem em Deus e tem por patriarca Abraão. Esse templo abriga em seu meio as três religiões cristianismo, islamismo e judaísmo. Nada mais é do que a iniciativa de unir as religiões a fim de criar uma única religião para a Nova Ordem Mundial. Porque tal poder implica no controle das massas populacionais por esse novo governo que pretendem instaurar.]

Essa frase herética de Francisco é muito grave e põe em risco a fé das pessoas e afasta de todos a verdade, por quê? porque afasta a necessidade de Cristo para a salvação, pois, o islamismo não crê em Cristo como filho de Deus, o espiritismo não crê em Jesus como filho de Deus, o budismo e o hinduísmo também não crê em Jesus, os testemunhas de Jeová não crê em Jesus como filho de Deus e nem crê na Santíssima Trindade, as religiões de matrizes africanas não acreditam em Jesus como filho de Deus. E tantas outras que negam Jesus como Deus e fazem questão até de perseguir a Igreja. Francisco em nome de um diálogo inter-religioso faz um balaio-de-gatos e joga tudo dentro como se tudo fosse aceitável. Quanto que na verdade não há outra religião senão a única que Cristo fundou e que leva ao verdadeiro Deus e essa é a verdadeira Igreja Católica. 

Agora, na Igreja modernista do C. V. II isso é possível porque está claro mais do que nunca que essa falsa Igreja que aí está em tudo se cumpre para a destruição do catolicismo verdadeiro. Nessa falsa Igreja sem compromisso, adepta ao modernismo com a verdade e que despreza a doutrina dos Santos Padres, dos Concílios e dos legítimos Papas anteriores. Essa  falsa Igreja promove o que há de mais ruim. A esta Igreja Pio XI já dizia:

§15. Não sabemos, pois, como por essa grande divergência de opiniões seja defendida o caminho para a realização da unidade da Igreja: ela não pode resultar senão de um só magistério, de uma só lei de crer, de uma só fé entre os cristãos. Sabemos, entretanto, gerar-se facilmente daí um degrau para a negligência com a religião ou o Indiferentismo e para o denominado Modernismo. os que foram miseravelmente infeccionados por ele defendem que não é absoluta, mas relativa a verdade revelada, isto é, de acordo com as múltiplas necessidades dos tempos e dos lugares e com as várias inclinações dos espíritos, uma vez que ela não estaria limitada por uma revelação imutável, mas seria tal que se adaptaria à vida dos homens. 

Além disso, com relação às coisas que devem ser cridas, não é lícito utilizar-se, de modo algum, daquela discriminação que houveram por bem introduzir entre o que denominam capítulos fundamentais e capítulos não fundamentais da fé, como se uns devessem ser recebidos por todos, e, com relação aos outros, pudesse ser permitido o assentimento livre dos fiéis: a Virtude sobrenatural da fé possui como causa formal a autoridade de Deus revelante e não pode sofrer nenhuma distinção como esta. 

Por isto, todos os que são verdadeiramente de Cristo consagram, por exemplo, ao mistério da Augusta Trindade a mesma fé que possuem em relação dogma da Mãe de Deus concebida sem a mancha original e não possuem igualmente uma fé diferente com relação à Encarnação do Senhor e ao magistério infalível do Pontífice romano, no sentido definido pelo Concílio Ecumênico Vaticano. 

Nem se pode admitir que as verdades que a Igreja, através de solenes decretos, sancionou e definiu em outras épocas, pelo menos as proximamente superiores, não sejam, por este motivo, igualmente certas e nem devam ser igualmente acreditadas: acaso não foram todas elas reveladas por Deus?

 Parece que Francisco desconhece esse documento do Papa Pio XI. Porque tudo que ele e seus adeptos fazem é o contrário. 

Pois, o Magistério da Igreja, por decisão divina, foi constituído na terra para que as doutrinas reveladas não só permanecessem incólumes perpetuamente, mas também para que fossem levadas ao conhecimento dos homens de um modo mais fácil e seguro. E, embora seja ele diariamente exercido pelo Pontífice Romano e pelos Bispos em união com ele, todavia ele se completa pela tarefa de agir, no momento oportuno, definindo algo por meio de solenes ritos e decretos, se alguma vez for necessário opor-se aos erros ou impugnações dos hereges de um modo mais eficiente ou imprimir nas mentes dos fiéis capítulos da doutrina sagrada expostos de modo mais claro e pormenorizado. 

Por este uso extraordinário do Magistério nenhuma invenção é introduzida e nenhuma coisa nova é acrescentada à soma de verdades que estando contidas, pelo menos implicitamente, no depósito da revelação, foram divinamente entregues à Igreja, mas são declaradas coisas que, para muitos talvez, ainda poderiam parecer obscuras, ou são estabelecidas coisas que devem ser mantidas sobre a fé e que antes eram por alguns colocados sob controvérsia. (Encíclica 'Mortalium Animus' - Pio XI)

Fora da Igreja não há salvação, veja o que ensina o Catecismo:

CIC 846) - explicando que "formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo":

“O santo Concílio «ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar».”

 

Pe. Paulo Ricardo assim ensina:

Um axioma católico antigo diz que "extra Ecclesiam nulla salus – fora da Igreja não há salvação". Pregar essa verdade a um mundo dominado pelo indiferentismo religioso pode não ser coisa fácil, mas, como ensina o Papa Paulo VI, "não minimizar em nada a doutrina salutar de Cristo é forma de caridade eminente para com as almas". Não se pode, em nome de uma malfadada referência à caridade cristã, abdicar o anúncio da verdade. Sem esta, de fato, não pode sequer haver autêntico amor, como preleciona Bento XVI: "Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida".

 

Sem dúvida, o tema da necessidade da Igreja para a salvação e da sua relação com as outras religiões é bastante espinhoso, sendo considerado por alguns um dos assuntos mais angustiantes de toda a eclesiologia.

 

Para buscar uma resposta, é importante, antes de qualquer coisa, observar a ação prática dos santos. Não é possível conciliar o indiferentismo religioso com a fé católica, pois foi justamente contra essa heresia que os primeiros mártires da Igreja ofereceram o seu testemunho de sangue: muitos deles poderiam ser salvos da degola, da cruz ou da boca do leão simplesmente jogando um punhado de incenso diante da imagem do Imperador. No entanto, eles sabiam que, se fizessem isso, estariam praticando um ato de idolatria. Renunciaram, então, a outras religiões; demonstraram, com a sua vida, que uma só é a religião verdadeira. 

Do mesmo modo, não é possível conciliar o indiferentismo com a fé dos apóstolos, que atravessaram continentes e oceanos para anunciar o Evangelho aos pagãos; ou com a fé de São Francisco Xavier, que viajou ao Oriente para converter os povos que não conheciam a Cristo; ou com a fé dos missionários jesuítas, que evangelizaram o Novo Mundo a um alto custo, enfrentando desafios tremendos para trazer os povos indígenas à fé cristã. Todo o sacrifício dos missionários cristãos para evangelizar outros povos está fundado na convicção da necessidade da Igreja para a salvação dos homens.

 

Sugerir que a Igreja Católica está no mesmo nível de outras religiões ou que a salvação pode ser empreendida simplesmente por esforços humanos significa, portanto, não só caminhar na contramão dos santos, mas faltar à caridade com que Cristo amou a Sua Igreja e Se entregou por ela (cf. Ef 5, 25).

 

Antes de prosseguir ao que responde a doutrina católica à pergunta "Fora da Igreja existe salvação?", é importante definir o que é a Igreja. Trata-se da continuação do mistério da encarnação de Cristo na história. De fato, as graças que Jesus conquistou para os homens na cruz podiam ser distribuídas:

 

"Diretamente por si mesmo a todo o gênero humano. [Ele] quis, porém, comunicá-las por meio da Igreja visível, formada por homens, a fim de que por meio dela todos fossem, em certo modo, seus colaboradores na distribuição dos divinos frutos da Redenção. E assim como o Verbo de Deus, para remir os homens com suas dores e tormentos, quis servir-se da nossa natureza, assim, de modo semelhante, no decurso dos séculos se serve da Igreja para continuar perenemente a obra começada". 

"O eterno pastor e guardião das nossas almas (cf. 1 Pd 2, 25), querendo perpetuar a salutar obra da redenção, resolveu fundar a santa Igreja, na qual, como na casa do Deus vivo, todos os fiéis se conservassem unidos, pelo vínculo de uma só fé e amor."

Quando Deus nos veio salvar em Jesus, havia um abismo entre Deus e o homem. Se esse abismo já existia pela própria natureza das coisas – Deus é Deus, e as criaturas são criaturas –, ele foi ainda mais aprofundado pelo pecado original. Sendo impossível que o homem superasse esse abismo, Deus fez-Se homem. Construiu, assim, o caminho inverso do da Torre de Babel. Enquanto neste, os homens tentavam edificar uma torre que atingisse os céus, naquele, foi o próprio Deus quem veio em socorro da fraqueza humana. Em Cristo estão unidas as duas naturezas: a divina e a humana – "sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação", como indica o Concílio de Calcedônia – e é justamente por ser homem e Deus que só Ele pôde e pode redimir o homem e levá-lo a Deus.

 

Para que o homem se salve, então, ele deve incorporar-se a Cristo, precisa entrar em seu Corpo, que é a Igreja (cf. At 22, 8; Rm 12, 5; 1 Cor 12, 12-30; Cl 1, 18). Infelizmente, no Brasil e no resto do mundo, tem sido divulgada a falsa ideia de que a Igreja Católica é uma instituição humana; alguns de nosso tempo, repetindo o erro de que "foi alheio à mente de Cristo constituir a Igreja como sociedade que devia durar sobre a terra por longo decurso de anos", insinuaram que "a Igreja como instituição não estava nas cogitações do Jesus histórico". No entanto, esse tipo de pensamento não se coaduna com a doutrina católica.

 

A palavra definitiva da Igreja sobre esse assunto foi dada em 2000, na declaração Dominus Iesus, da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé:

 

"Antes de mais, deve crer-se firmemente que a 'Igreja, peregrina na terra, é necessária para a salvação. Só Cristo é mediador e caminho de salvação; ora, Ele torna-se-nos presente no seu Corpo que é a Igreja; e, ao inculcar por palavras explícitas a necessidade da fé e do Batismo (cf. Mc 16, 16; Jo 3, 5), corroborou ao mesmo tempo a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo tal como por uma porta'. Esta doutrina não se contrapõe à vontade salvífica universal de Deus (cf. 1 Tim 2, 4); daí 'a necessidade de manter unidas estas duas verdades: a real possibilidade de salvação em Cristo para todos os homens, e a necessidade da Igreja para essa salvação'.

Essas duas verdades – "a real possibilidade de salvação em Cristo para todos os homens, e a necessidade da Igreja para essa salvação" – parecem estar em contradição, a um primeiro olhar. Diante dessa tensão, o fiel católico não deve simplesmente aceitar uma verdade e negar a outra, mas abraçar as duas verdades. Caso contrário, envereda pelo caminho da heresia. 

Nessa matéria, especificamente, é possível ir para dois extremos: o indiferentismo, que é a heresia que nega a necessidade da Igreja para a salvação; e o rigorismo, que nega que Deus queira que todos os homens se salvem.

 Ambas as posições já foram reiteradamente condenadas pelo Magistério da Igreja: 

"... Entre as coisas que a Igreja sempre pregou e nunca deixará de pregar está também a afirmação infalível que nos ensina que 'fora da Igreja não há salvação'."

Atente-se à palavra "infalível" no texto. A expressão "fora da Igreja não há salvação" não é uma mera opção "pastoral" da Igreja em um determinado momento da história, que ela pode abandonar a qualquer instante. Trata-se de um ensinamento constante do Magistério, retirado da Tradição – encontra-se em escritores como Inácio de Antioquia, Irineu de Lyon, Orígenes e Cipriano de Cartago –, afirmado pelo IV Concílio Lateranense  e reafirmado pelo Concílio de Florença, ensinamento "que a Igreja sempre pregou e nunca deixará de pregar". 

"Por isso, ninguém será salvo se, sabendo que a Igreja foi divinamente instituída por Cristo, todavia não aceita submeter-se à Igreja ou recusa obediência ao Romano Pontífice, vigário de Cristo na terra." 

"Ora, o Salvador não apenas ordenou que todas as nações entrassem na Igreja, mas ainda decidiu que a Igreja seria o meio de salvação sem o qual ninguém pode entrar no reino celeste."

 

(...)

 

"Para que alguém obtenha a salvação eterna não é sempre necessário que seja efetivamente incorporado à Igreja como membro, mas requerido é que lhe esteja unido por voto e desejo." 

"Todavia, não é sempre necessário que este voto seja explícito como o é aquele dos catecúmenos, mas, quando o homem é vítima de ignorância invencível, Deus aceita também o voto implícito, chamado assim porque incluído na boa disposição de alma pela qual essa pessoa quer conformar sua vontade à vontade de Deus.”

O que podemos dizer a partir desse documento (e de tantos outros sobre a Igreja)? As pessoas que forem salvas, serão salvas através da Igreja Católica. De que modo? Ou através da explícita e clara incorporação através do batismo, da profissão de fé e da submissão ao Romano Pontífice ou por outros meios que só Deus conhece. O que é claro é que a Igreja Católica será sempre o meio de salvação do homem. É possível expressá-lo com a fórmula negativa " extra Ecclesiam nulla salus" (que equivale a dizer: "extra Christum nulla salus"), mas também com a fórmula positiva, preferida pelo Concílio Vaticano II, "sacramento universal da salvação".

 Suponha-se que um pagão, como Mahatma Gandhi, se tenha salvado. Como homem de boa vontade, ele salvou-se unido de alguma forma ao mistério da Igreja Católica. Isso é muito diferente de relativizar as coisas, como dizer que "qualquer religião salva" ou que "é importante é respeitar todas as religiões". Com relação a essa última frase, urge fazer um adendo: não é verdade que todas as religiões mereçam respeito, em si mesmas. Essa fórmula vale para os seres humanos, mas não para tudo aquilo que eles fazem ou inventam. Não se pode, por exemplo, aprovar e respeitar: a religião asteca, que matava milhares de pessoas em sacrifício ao deus sol; ou a religião de Moloch, que sacrificava crianças; ou o satanismo, que diviniza a maldade. As outras religiões podem até possuir aspectos positivos, mas eles se devem à Igreja: tudo aquilo que é bom desejo humano, que é aspiração digna de respeito dirige-se à Igreja e dirige as pessoas ao redil de Pedro. 

Essa doutrina está presente em muitos documentos da Igreja, mas pode ser resumida em um parágrafo, contido no Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 171:

 

171. Que significa a afirmação: 'Fora da Igreja não há salvação'?

846-848 

Significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é o seu corpo. Portanto não poderiam ser salvos os que, conhecendo a Igreja como fundada por Cristo e necessária à salvação, nela não entrassem e nela não perseverassem. Ao mesmo tempo, graças a Cristo e à sua Igreja, podem conseguir a salvação eterna todos os que, sem culpa própria, ignoram o Evangelho de Cristo e a sua Igreja mas procuram sinceramente Deus e, sob o influxo da graça, se esforçam por cumprir a sua vontade, conhecida através do que a consciência lhes dita."

 

 

Referências

Papa Paulo VI, Carta Encíclica Humanae Vitae, 25 de julho de 1968, n. 29

Papa Bento XVI, Carta Encíclica Caritas in Veritate, 29 de junho de 2009, n. 3

Cf. Ef 5, 25

Papa Pio XII, Carta Encíclica Mystici Corporis, 29 de junho de 1943, n. 12

Concílio Vaticano I, Constituição Dogmática Pastor Aeternus, 18 de julho de 1870, n. 1. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 3050.

Concílio de Calcedônia, 5ª sessão, 22 de outubro de 451. Cf. Denzinger-Hünermann, n. 302.

Cf. At 22, 8; Rm 12, 5; 1 Cor 12, 12-30; Cl 1, 18

Decreto do Santo Ofício Lamentabili, 3 de julho de 1907, n. 52. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 3452.

BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder. Ed. Ática: São Paulo, 1994. p. 133

Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, 21 de novembro de 1964, n. 14

Papa João Paulo II, Carta Encíclica Redemptoris Missio, 7 de dezembro de 1990, n. 9

Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Dominus Iesus, 6 de agosto de 2000, n. 20

Carta do S. Ofício ao arcebispo de Boston, 8 de outubro de 1949. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 3866

IV Concílio do Latrão, Cap. 1. A fé católica, 11-30 de novembro de 1215: “Una vero est fidelium universalis Ecclesia, extra quam nullus omnimo salvatur... – Há uma só Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém se salva...”. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 802.

Concílio de Florença, Bula Cantate Domino, 4 de fevereiro de 1442: “Firmiter credit, profitetur et praedicat, ‘nullos extra catholicam Ecclesiam existentes, non solum paganos’, sed nec Iudaeos aut haereticos atque schismaticos, aeternae vitae fieri posse participes, sed in ignem aeternum ituros, ‘qui paratus est diabolô et angelis eius’ [Mt 25, 41], nisi ante finem vitae eidem fuerint aggregati, tantumque valere ecclesiastici corporis unitatem, ut solum in ea manentibus ad salutem ecclesiastica sacramenta proficiant, et ieiunia, eleemosynae ac cetera pietatis oficia et exercitia militae christianae praemia aeterna parturiant — A Igreja crê firmemente, confessa e anuncia que ‘nenhum dos que estão fora da Igreja católica, não só os pagãos’, mas também os judeus ou hereges e cismáticos, poderá chegar à vida eterna, mas irão para o fogo eterno ‘preparado para o diabo e para os seus anjos [Mt 25, 41], se antes da morte não tiverem sido a ela reunidos; ela crê tão importante a unidade do corpo da Igreja, que só para aqueles que nela perseveram os sacramentos da Igreja trazem a salvação e os jejuns, as outras obras de piedade e os exercícios da milícia cristã podem obter a recompensa eterna”. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 1351.

Carta do S. Ofício ao arcebispo de Boston, 8 de outubro de 1949. Cf. Denzinger-Hünnermann, n. 3867-3870

Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, 21 de novembro de 1964, n. 48

Catecismo da Igreja Católica – Compêndio, n. 171

  

 

terça-feira, 17 de setembro de 2024

PAPA JOÃO XXIII, O SANTO MAÇOM? - O INIMIGO NO INTERIOR DA IGREJA CATÓLICA - O FALSO CONCÍLIO VATICANO II - A NOVA ORDEM MUNDIAL - Segundo Frei Tiago de São José

 

Porque João XIII não é um verdadeiro Papa católico?

Segundo Frei Tiago de São de São José

 

Vamos explicar e vamos também comentar sobre esta declaração ‘dignidade infinita do homem’ que foi publicada no começo do mês de abril pelo Vaticano e através desta explicação nós podemos entender melhor porque esta igreja que está instalada ali não é de forma alguma a mesma Igreja Católica fundada por Cristo e governada pelos palas de todos os tempos até Pio XII.

Primeiro é necessário fazer uma recapitulação histórica. Quer dizer que os inimigos da Igreja tiveram um objetivo e eles fizeram uma estratégia para chegarem a esse objetivo final que é a destruição do catolicismo.

Qual era a estratégia? A estratégia era a infiltração para que eles pudessem chegar aos altos postos do governo da Igreja. Uma vez chegando lá, eles então estavam intencionados em fazer um Papa que trabalhasse para eles. De fato, foi isso que aconteceu em 1903 como nós explicamos em uma outra conferência a respeito dessa infiltração. 

Então já em 1903, no conclave, quando foi eleito o Papa São Pio X, nós sabemos que o cardeal Rampolla já tinha sido indicado, mas, ele foi vetado pelo privilégio que o Imperador da Áustria Francisco José I tinha de vetar um candidato eleito que não lhe agradasse. Como o Imperador da Áustria estava informado e, esse cardeal Rampolla tinha ligação com as sociedades secretas, o Imperador fez o veto.

[É bom lembrar que o movimento de destruição do catolicismo começou muito antes com a Revolução Francesa em 1789. O plano de infiltrar os inimigos da Igreja nela para destruí-la começou a ser arquitetado nesse movimento que culminou com a morte do Rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta além de muitos sacerdotes, religiosos e religiosas que foram perseguidos e mortos e a destruição de vários templos católicos na França.]

Foi o que livrou a Igreja desse grave momento do começo do século XX. No entanto, esses inimigos do catolicismo que já estavam no controle do mundo fizeram uma vingança contra o Imperador da Áustria. Eles organizaram o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando que era herdeiro do trono. Foi através deste assassinato que começou, então, a movimentação da primeira guerra mundial.

Se formos analisar a História mundial oficial eles não vão dizer que isso era uma vingança pelo veto que tinha sido feito contra o cardeal Rampolla.  Mas, tudo isso foi organizado porque se o Império da Áustria continuasse a existir e a França continuasse a ser católica, seria muito difícil que eles colocassem em prática o seu plano de destruição do catolicismo.

Então foi preciso fazer a primeira guerra mundial para destruir esse império austríaco e ao mesmo tempo dar uma nova configuração à Europa, principalmente à França para que eles pudessem trabalhar nessa direção que seria a eleição de um falso Papa em nome dos ideais maçônicos e a promoção de um concílio em nome desses mesmos ideais humanistas e anticatólicos.

São Pio X, que foi o grande Papa do começo do século XX percebendo tudo isso  escreveu a sua Encíclica “Pascendi’ o seguinte:

“O que é muito para sentir e recear é que os inimigos se ocultam no próprio interior da Igreja, tornando-se assim, tanto mais nocivos, quanto menos percebidos. Fingindo amor à Igreja, mas, cheios de teorias envenenadas pelos inimigos do catolicismo, se apresentam como reformadores da mesma igreja; e cerrando ousadamente fileiras, se lançam sobre tudo o que há de mais santo na obra de Cristo”. (Papa S. Pio X)

Aqui está uma visão profética do verdadeiro Papa, São Pio X, que estava nos alertando sobre o perigo que estava muito bem configurado no começo do século XX.

Como que esse inimigo conseguiu lá no interior, ou seja, no cargo mais alto do Solo Pontifício que é o governo da Igreja Católica? Então, isso aí realmente é um grande mistério que depende da astúcia desses inimigos, mas depende também de uma permissão especial de Deus para castigo do mundo.

 E esse é o terceiro segredo de Fátima que tinha que ser revelado até o ano de 1960. [O terceiro segredo de Fátima nunca foi revelado da forma que Ir. Lúcia desejava porque isto implicava futuro da Igreja e o que viria com o C. Vaticano II. Ao contrário, foi inventado um outro falso segredo de Fátima que nada tinha a ver com o original, derem um jeito de substituir a verdadeira Ir. Lúcia por uma Falsa Lucia. Daí nós podemos entender que se o terceiro segredo de Fátima fosse revelado comprometeria os planos dos líderes dessa falsa Igreja que aí está. Que fim deram à verdadeira Ir. Lúcia não sabemos...] (Assista também A falsa Lucia segundo prof. Olavo de Carvalho)

Então se você buscar na internet e colocar Ângelo Roncalli você vai ter a versão oficial da mídia:

“Ângelo Roncalli nasceu em 25 de novembro de 1881. Sendo um sacerdote católico desde 1904. Iniciou a sua vida sacerdotal na Itália, onde foi secretário particular do bispo Bérgamo (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo. Em 1925, sendo já um arcebispo-titular, visitador apostólico (1925-1935). À Grécia e Turquia como delegado apostólico (1935-1944) e à França como Núncio apostólico (1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo e pelo seu empenho ecumênico. Em 1953, foi nomeado cardeal Patriarca de Veneza. Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade. João XXIII era aclamado e elogiado como ‘Papa bom’ ou o ‘Papa da Bondade’. Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusam-no de ser maçom, radical esquerdista e modernista por ter promovido a liberdade religiosa e o ecumenismo”. (Fonte Wikipedia)

Veja, aqui como é interessante a versão da mídia que está totalmente coligada com este personagem. É claro que eles vão colocar somente as coisas positivas. E para evitar que as pessoas acreditem no nosso discurso eles colocam uma pequena observação em baixo para que as pessoas tomem esta precaução “olhem, cuidado! Tem alguns grupos minoritários que vão dizer que ele era maçom ou vão dizer que ele era um radical de esquerda, ou vão dizer que ele era modernista só porque ele promoveu, imaginem, a liberdade religiosa, coisa tão bonita, e o ecumenismo. A união de todas as Igrejas, quer dizer, uma coisa tão linda...” 

De fato, aqui nessa própria observação que eles colocam na internet através da mídia oficial, nós já podemos conformar que ele era exatamente isso, maçom, esquerdista e modernista. Agora, qual é a verdade histórica sobre esse homem?

A verdade é essa: Ângelo Roncalli, um anjo prevaricador. Ele sempre foi desviado da fé de uma maneira muito discreta. O Cônego Jean Bapstista Madisoleni assistiu muitas conferências do padre Roncalli e dizia que “este padre era um entusiasta do modernismo” e de fato, quando este padre Roncalli foi candidato a professor de história em Roma, ele foi vetado em 1912. Isso eles não dizem na mídia oficial. Vão dizer que ele foi professor do seminário de Bérgamo, mas não dizem que ele tentou ser professor de em Roma e foi vetado. Porque eles já tinham a informação de que ele não ensinava as coisas de maneira correta como a Igreja pedia.

Esse homem mantinha correspondência secreta com padres que eram excomungados por São Pio X e protegia todos aqueles que estavam nessa situação. Quer dizer, que ele era alguém que fazia uma política que tinhas as ideias contrárias, mas, tentava discretamente se apresentar como uma pessoa que estava ali fazendo o politicamente correto.

Uma vez que ele era o Núncio Apostólico em Paris foi ocasião da morte de Marc Sangnier, e como nós já explicamos outras vezes, esse personagem foi responsável por um grande movimento modernista liberal e socialista que ele promoveu ali na França no começo do século XX e que foi condenado pela Igreja. Sangnier se apresentava como católico. São Pio X condenou esse movimento. Sion significa “o arado” para poder mover e fazer a terra e fazer o movimento progressista. Essa era a intenção desse movimento Sion (Sionismo).

“O movimento Sion [o pai do movimento Sion é Theodor Herzl (1860-1904)] passa uma falsa ideia da dignidade humana. Suas doutrinas sociais são falsas, seu espírito é perigoso e sua educação, funesta. Eles sonham refundar a sociedade e a estabelecer sobre o mundo, acima da Igreja Católica [o reino da justiça e do amor] com os operários de toda parte, de todas as religiões ou sem religião, com ou sem crenças: esquecendo-se daquilo que os divide, ou seja, suas convicções religiosas ou filosóficas, pondo em comum aquilo que os une: nada mais do que um certo idealismo unido a uma moral básica de respeito e amizade”.

 São Pio X escreveu um documento chamado “Notre Charge Apostolique” condenando esse movimento Sion.

 Mas, o bispo Roncalli que na época estava em Paris, fez uma homenagem na ocasião da morte de Marc Sangnier escreveu para a viúva desse homem dizendo:

Cara Senhora:

“Fiquei fascinado por Marc Sangnier desde a primeira vez que ouvi falar em Roma por volta de 1903 ou 1904 e um encontro de jovens católicos. O poderoso carisma de suas palavras e seu espírito me cativaram; a lembrança mais vívida de toda a minha juventude é de uma personalidade e de sua atividade política e social... Por ocasião de sua morte, meu espírito foi verdadeiramente confortado ao notar que as suas vozes oficiais mais altas da França se uniram unanimemente como um manto de honra para coroar Marc Sangnier com o Sermão da Montanha. Não se poderia prestar maior homenagem ou louvo à memória deste emblema francês cujos contemporâneos foram capazes de apreciar a clareza de uma alma profundamente cristã e uma nobre simplicidade de coração”.  (de Jean XIII a Rénée Besançon, por ocasião da morte de seu esposo Marc Sangnier, 28/05/1950)    

Quer dizer, ele nem sequer era padre, esse que futuramente se tornou João XXIII, já dava um testemunho de que ele ficou fascinado pela pregação de Marc Sangnier. E aqui nós podemos ver a configuração deste indivíduo. Bastaria isso para nós termos a certeza de que esse homem jamais poderia ser Papa.

Ele diz ainda, “que o poderoso carisma de suas palavras e seu espírito me cativaram”. Nestas palavras ele dá testemunho do seu amor e da sua completa adesão à doutrina de Marc Sangnier. “A lembrança mais vivida de toda a minha juventude é de sua personalidade, de sua atividade política e social”, é completamente condenada pela Igreja; “Por ocasião de sua morte, meu espírito foi verdadeiramente confortado ao notar que as vozes oficiais mais altas da França, [todas elas provenientes da maçonaria], se uniram unanimemente como um manto de honra para coroar Marc Sangnier com o Sermão da Montanha”. Quer dizer eu todos o louvaram. “Não se poderia prestar maior homenagem ou louvor à memória deste emblema francês, cujos contemporâneos foram capazes de apreciar a clareza de uma alma profundamente cristã e uma nobre simplicidade de coração”.

Foi o que escreveu o futuro João XXIII quando ainda era Núncio Apostólico em Paris à viúva do homem que mais contraditou o Magistério de São Pio X no começo do século XX.

Isso para termos uma ideia do que estava se formando ali, ou seja, um homem que atuou discretamente em cargos importantes da Igreja, mas revestido de uma intenção de destruí-la.

Para termos uma ideia, em 1948, Rocalli já estava preparado para sua eleição, ou seja, dez anos antes ele já sabia que ele seria eleito de qualquer forma e que ele tinha a missão de fazer o Concílio. De fato, ele foi eleito em 1958 [até que forma essa eleição foi legítima, conforme os cânones nós não sabemos, pois tudo isso está sob o segredo do conclave], mas, a verdade é essa que houve muitas coisas estranhas que aconteceram no contexto desta eleição. E uma vez eleito ele não se tornou um Papa, isto que importante as pessoas entenderem. Porque a eleição não faz um Papa, a eleição simplesmente aponta aquela pessoa para ser para se revestir do pontificado.

[“Finalmente, os Santos Padres ensinam de comum acordo que os hereges não somente estão fora da Igreja, como também carecem, ipso facto, não podendo, portanto, exercer nenhum cargo na Igreja” Disputas a Fé Cristã – Vol.I – Sobre o Sumo Pontífice – pág. 47]   

Se essa eleição é legítima, se não há impedimentos para o cargo de sucessor de Pedro, então aquela pessoa sendo um bispo vai ser coroado, vai ser apresentado pela Igreja como um verdadeiro Papa.

É bom a gente perceber isso, porque a maioria das pessoas pensam que o papado é simplesmente a eleição e não é assim. A prova disso é que houve na história muitos que foram eleitos, mas nunca foram Papas. Não é o fato de ser eleito, mesmo que seja corretamente que a pessoa se torna Papa. Para ele se tornar um Papa a pessoa tem que ser homem, tem que ser um bispo, e ele além de ser eleito corretamente a pessoa não pode ter impedimentos, ou seja, um veto ou alguma coisa que impeça a sua assunção, como termo ao trono, ao Pontificado.

Ângelo Roncalli estava completamente impedido de assumir o pontificado porque como ele confessa várias vezes, desde o início de sua carreira sacerdotal ele era uma pessoa excomungada, pois, comungava das ideias e dos ideais modernistas, portanto ele estava fora da Igreja.

Falso Papa São João XIII (excomungado 7 vezes)

1 – Por ser modernista desde a juventude.

2 – Por ser, ou comungar dos ideais comunistas e socialistas.

3 – Ser membro da Maçonaria e do movimento Rosacruz.

4 – Por pregar a entusiasta Religião do Homem.

5 – Cismático por se apresentar como Papa.

6 – Por se aliar aos inimigos da Igreja

7 – Conivente com crimes e ardis gravíssimos.

E só não foi não foi oficialmente excomungado porque ele fez um caminho de serpente desviando-se durante toda vida daquelas situações que o poderiam impedir de subir na carreira da Igreja. 

Por isso mesmo ele preferiu a carreira diplomática; porque quando se é um núncio apostólico ou visitador apostólico ou alguma coisa assim, lida-se com uma parte política e não tem tantas ocasiões de mostrar através de um trabalho pastoral qual é a linha de ação.

Por isso mesmo, ele permaneceu discreto e conseguiu subir graças a essa ligação com as sociedades secretas, uma vez que ele estava ligado com altos funcionários bispos e cardeais maçons que estavam trabalhando no Vaticano, como nós explicamos desde o século XIX.

Diz o testemunho de Franco Belengrande que na época do Concílio foi distribuída aos bispos uma publicação bem detalhada que provava que o cardeal Roncalli era ilegítimo para ser Papa. Na medida em que ele já tinha sido iniciado na maçonaria desde dos anos 30 quando ele trabalhou como diplomata do Vaticano na Turquia.

Dois dias depois de ser eleito ele anunciou que ia fazer um Concílio e ele pediu para começar a preparar todos os trâmites necessários para a sua realização o mais rápido possível. Então, veja, que ele já estava empenhado nesta missão antes mesmo de ser colocado como suposto Papa.

E de fato, esse Concílio do Vaticano II  foi o início dessa ‘nova Igreja’. De fato, João XXIII teria recebido essa missão na loja maçônica dez anos antes. À partir do Vaticano II, desse falso Concílio promovido por esse falso Papa que nós vamos ter as bases e os fundamentos para essa nova Igreja [também falsa] que nasceu. Por isso, nós podemos dizer que João XXIII é o pai fundador dessa ‘nova Igreja’ que à partir de 1960 começou a existir.

Isso é confirmado pelo próprio impostor que está hoje no Vaticano que é chamado de Papa Francisco quando ele diz:

 “Supera as nostalgias do passado, porque tu povo santo de Deus, és um povo pastoral. E, se é justo prestar uma atenção particular, que esta seja para os prediletos de Deus, isto é, os pobres, os descartados, a fim de ser, como disse o Papa João, ‘a Igreja de todos, particularmente a Igreja dos pobres’. [Papa Francisco, homilia da Missa por ocasião dos 60 anos do Vaticano II].

Essa linguagem aqui é típica do modernismo. Quer dizer que: Nós não temos mais uma doutrina e nem uma hierarquia que nos comunica o ensinamento que é revelado por Deus. Ao contrário, nós vamos ter um povo pastoral, ou seja, um povo experimental que vai experimentar as diversas situações do mundo e da vida e esse povo pastoral vai criar através das suas experiências uma doutrina que vai ser aplicada nessa ‘nova Igreja Sinodal’

Ou seja, a Igreja da experiência e não mais da Revelação. Isso explica o que ele vai dizer ‘supera as nostalgias do passado’; vamos esquecer as bases daquela Igreja Católica fundada por sob esta autoridade divina e agora nós vamos ter um povo pastoral; e se é justo prestar uma atenção particular que esta Igreja para os prediletos de Deus, isto é, os pobres e os descartados a fim de ser como disse o Papa João a Igreja de todos e particularmente a Igreja dos pobres. 

[Aqui podemos também perceber a reentrada da teologia da libertação condenada pela Igreja].

Então, esse que ele chama de Papa João ou Papa Bom é justamente o inimigo infiltrado, o homem chave que conseguiu entrar no posto mais importante da Igreja Católica e comandar à partir daí toda essa estrutura para fazer com que os bispos verdadeiros e católicos fossem substituídos pelos hipócritas que estavam à serviço dessa nova seita e que todo esse complexo católico do mundo inteiro através de todas dioceses e paróquias pudessem então se adaptar para essa nova realidade, esse novo paradigma que estão querendo fundar.

[Veja, que Francisco põe em prática a perseguição aos católicos leigos, religiosos, bispos e arcebispos que são contrários à falsa Igreja; aquilo que estava camuflado, hoje se vê claramente como substituição de padres e bispos que eles chamam de 'radicais' e aqueles que insistem ainda em manter a Tradição como por exemplo, a Missa Tridentina ou Missa de sempre porque para Francisco é necessário superar as nostalgias do passado, que nada mais é em outras palavras destruir aquilo de bom e a Sã doutrina deixada pelos Santos Padres e os verdadeiros Papas. Daí explica-se à perseguição, por exemplo, ao Mon. Viganó, ao Frei Tiago e todos aqueles que ainda insistem em dizer a verdade e denunciar essa falsa Igreja.]  

Veja, que Mons. Viganó, [sofreu excomunhão pela falsa Igreja por denunciar defender a verdadeira Igreja e a verdadeira doutrina contra os ensinamentos heréticos de Francisco], escreveu seu comentário sobre o Domingo de Ramos colocou um comentário muito importante para mostrar para as pessoas porque nós estamos falando de uma sede vacante, apesar de ter alguém ocupando ali aparentemente o trono de São Pedro. Ele diz:

Em Israel, no tempo de Cristo não havia nenhuma autoridade religiosa ou civil verdadeira. Por que essa sede vacante? De fato, os judeus reconheciam os sumos sacerdotes e Herodes, como hoje reconhecem Bergoglio e os chefes de governo das Nações, apesar de evidente afastamento do verdadeiro poder desejado por Deus. A resposta que podemos dar é que a Providência quis assim para mostrar que Cristo era o verdadeiro Rei e Pontífice, não apenas como autor da autoridade terrena, mas, também como legítimo detentor dessa autoridade por direito divino, de nascimento e – depois – de conquista.”

Mons. Viganó nessa homilia faz essa observação pra termos esse discernimento mostrando que não só em Roma a sede está vacante, mas, em todas as nações. Por quê? Porque essas pessoas se apropriam de um poder que não lhes pertence.  Porque se você tem uma nação pagã, se vai ali através da guerra e faz outro governo pagão é uma coisa. Agora, se você tem uma nação que é santificada pelo Evangelho, onde você tem um rei cristão, então, quando eles colocam o estado laico e um governo civil que rompe com esse governo cristão então eles não estão ocupando a sede deste governo cristão, eles estão deixando a sede deste governo cristão vacante e fazendo paralelamente um governo ilegítimo que vai manter as pessoas através do poder e do dinheiro para atuar contra Deus. É isso que aconteceu no mundo inteiro. E da mesma forma que eles conseguiram fazer isso através das revoluções e da guerra, eles chegaram através da revolução da guerra e do poder financeiro a ocupar o trono de São Pedro.

É verdade que a sede de São Pedro está vacante porque esse homem João XXIII não foi sucessor de São Pedro, mas foi simplesmente o governador do Vaticano e o novo governo revolucionário que instalou essa ‘nova Igreja’ usando a estrutura da Igreja Católica.

A sede vacante por conclusão obvia se mantém até hoje. Até o dia em que a Igreja Católica tomar consciência dela mesma e romper com essa falsa estrutura para fazer um Papa verdadeiro. É isso que nós estamos buscando.

Veja que esse novo documento emitido pelo Vaticano, com a assinatura do Victor Manuel Fernandes que o candidato a ser sucessor de Francisco, quer dizer, mais um impostor de péssima categoria, que está subindo na carreira que provavelmente vai ser o sucessor de Francisco.

Esse homem assina esse novo documento com a assinatura de Francisco, que é justamente mais um golpe contra o catolicismo. Porque agora eles estão indo numa direção cada vez mais radical. E já não estamos falando mais simplesmente da dignidade humana através da liberdade religiosa que foi promovida pela declaração Dignidade Humana promovida pelo Vaticano II, que é justamente o pior e o último dos documentos desse Concílio, mas eles agora vão falar de dignidade infinita, porque o projeto dessa seita é a divinação do homem independente da revelação de Deus.

[Isso explica a declaração de Francisco, quando ele em um discurso recente ele contrariando aquilo que disse São Cipriano de Cartago (258 d.C) quando disse que "fora da Igreja não há salvação", que futuramente se tornou dogma de fé, ou seja, ninguém pode duvidar e ensinar o contrário, Francisco vai pregar à juventude justamente o contrário à verdadeira doutrina e dizer 'todas as religiões levam a Deus']

Justamente o que eles querem através das sociedades secretas. Por isso é que Roncalli assumiu o nome de João porque eles o escolheram para ser o “João Batista”, ou seja, aquele que vai anunciar, vai abrir os caminhos para que viesse depois essa nova redenção, essa ‘nova Igreja’ que eles estavam querendo fundar. Então, no contexto dessas seitas gnósticas João Batista é uma figura importante, porque eles dizem que João Batista era um iluminado que ia trazer para o mundo essa nova doutrina, que, no entanto, Jesus suplantou João Batista e fez uma Igreja baseada em Pedro que impediu a doutrina dessa iluminação joanina. Por isso mesmo que eles têm uma devoção a São João Batista dizendo que ele era o verdadeiro messias e não Jesus.

Isso tudo é doutrina da gnose que está impregnada nos escritos de João XXIII. Quando se lê as profecias de João XXIII ele se considerava um místico, um visionário e alguém que estava cheio de todos esses pensamentos gnósticos e revolucionários destas sociedades secretas.

Então, a direção é sempre a mesma, tirar Deus do foco e colocar o homem e toda religião que antes vem do alto, agora ela vai partir do próprio homem. É por isso que a gente fala na imanência. O imanentismo vem da doutrina de Kant, [Para Kant, existe um dever universal baseado em leis morais e esse dever está submetido ao estrito cumprimento das leis morais em qualquer situação racional. O ser humano ou qualquer outro ser racional deve cumprir aquilo que é estabelecido pela lei moral.] É a base de todos os documentos do Vaticano II.

Então, se lermos esse novo documento da Dignidade Infinita eles diz em exatamente isso: “Uma dignidade infinita inalienavelmente fundada no seu próprio ser é inerente a cada pessoa para além de toda circunstância e em qualquer estado ou situação que se encontra. Aqui declaração mais herética e mais absurda que já foi feita desde o tempo de João XXIII.

A direção é sempre a mesma, colocar o homem no lugar de Deus. Mas aqui eles estão falando de uma dignidade infinita independente do homem ter qualquer tipo de relação com Deus. Isso é impossível, o homem pode até ter uma certa dignidade independente de Deus, que Deus é seu criador. Mas, se ele rompe com Deus ainda resta uma certa dignidade no ser humano, mas, dignidade infinita não. Mas, a dignidade infinita o homem só pode adquirir na medida em que ele entra em plena sintonia com o amor e a vontade de Deus.  Aí sim, ele vai ser elevado à uma dignidade infinita na medida em que ele é remido por Cristo e conduzido à vida do Céu. Fora disso não podemos falar numa dignidade infinita.

Ele vai dizer: “Dessa dignidade antológica e do valor único e eminente em cada homem e cada mulher que existe neste mundo fez-se eco a declaração universal dos direitos do homem. Aqui eles estão citando a declaração dos direitos do homem de 10 de dezembro de 1948 por parte da Assembleia Geral das Nações Unidas. Eles mesmos estão mostrando que eles fazem parte deste grande contexto de fundação deste globalismo, ou seja, dessa nova Ordem Mundial que vão declarar os direitos do homem baseados justamente nesse princípio de que o homem tem um valor inalienável independente da Revelação e independente de Deus. Continua esse documento:

“Por isso, o Concílio Vaticano II fala da ‘eminente dignidade da pessoa humana, superior a todas as coisas e cujos direitos e deveres são universais e invioláveis’. Como recorda o incipt da Declaração conciliar Dignitatis humanae, ‘os seres humanos tornam-se sempre mais conscientes da própria dignidade, e cresce o número daqueles que exigem poder agir por própria iniciativa, exercendo sua liberdade responsável, movidos pela consciência do dever e não obrigados por medidas coercitivas’. O mesmo Magistério eclesial amadureceu, com cada vez maior perfeição, chegando à tomada de consciência de que a dignidade de cada ser humano é tal para além de toda circunstância. Por isso, a Igreja anuncia, promove e garante essa dignidade, independente da sua condição de vida ou suas qualidades’. (Declaração Dignitatis Infinita).

Esse documento de Francisco retoma o Concílio Vaticano II que é a Declaração justamente da revolta total, isto é, eu não preciso mais de Deus, eu tenho minha liberdade responsável, como ele diz no documento, não precisa mais de Deus para dizer o que devo ou não fazer, agora é o home que vai decidir com sua responsabilidade responsável. Ele vai dizer que o mesmo Magistério eclesial amadureceu. Isso é típico do modernismo, é evolucionismo, progressismo. Quer dizer que o Magistério vai amadurecer, antes não estava bem maduro, a gente não sabia bem na época dos verdadeiros Papas estava ainda muito rígido e tal, mas agora o Magistério vai amadurecer e com mais perfeição até chegar à luz de Lúcifer. É isso que ele está dizendo na verdade.

Vai saindo de João XXIII e vai vir depois o motim que é outro impostor que João XXIII nomeou cardeal 23 Dias depois da sua eleição, esse impostor vai nomear o Cardeal Voitilla, [João Paulo II], outro que vai trabalhar somente para o ser humano como centro do universo e depois vai vir seu “escravo” Bento XVI e depois disso, Francisco que é a consumação de todos.

  Então diz o documento que ‘nós vamos chegar a uma tomada de consciência de que a dignidade de cada ser humano é tal para além de toda circunstância’. Para que tem que dizer isso? Não é uma coisa óbvia que cada pessoa tem sua dignidade, que a gente tem que respeitar as pessoas? Para que fazer um documento a respeito disso? É justamente porque eles querem afirmar cada vez mais que a pessoa tem uma dignidade tal que nem Deus pode tocar. Isso tem uma repercussão na moral e na escolha da fé. Porque se eu tenho tal dignidade eu escolho minha religião, concorda? E ninguém pode dizer que está errado. E se eu tenho tal dignidade também posso escolher a forma que eu quero viver. Eu não posso ter alguém dizendo pra mim isso é pecado, isso é contra Deus. Não! Eu quero viver assim, eu quero mudar de sexo, eu quero fazer tal coisa, qual é o problema? Eu tenho tal dignidade posso fazer tudo. Só que na verdade eles acabam de fazer a declaração da divinização do homem e isso que é a plenitude do ensinamento herético, do modernismo consumado nesse falso Concílio Vaticano II que foi elaborado pelo falso Papa João XXIII e que agora chegou a sua plenitude.

Por isso ele diz, ‘a Igreja promove a garante essa dignidade independentemente da sua condição de vida e de suas qualidades’. Quer dizer, a pessoa pode viver de qualquer forma, pode escolher qualquer religião, [daí a declaração recente de Francisco de que todas as religiões salvam, o que é uma mentira], e ela vai ter uma dignidade infinita. Deixa bem claro que nós não estamos mais encontrando nessa estrutura do Vaticano a verdadeira Igreja Católica fundada por Cristo e defendida por todos os tempos pelos verdadeiros Papas e doutores da Igreja. Porque essa verdadeira Igreja Católica Apostólica Romana até Pio XII sempre pregou que Deus é o Centro.

Doutrina verdadeira: (Deus é o Centro), “A dignidade de Nosso Senhor ao dar à autoridade dos príncipes certo caráter sagrado, enobrece mesmo os deveres a sujeição dos cidadãos. [Quas primas – Papa Pio XI]

Igreja Ecumênica do Vaticano II de Jão XXII até hoje, Doutrina Falsa (o homem é o centro): “A Igreja encoraja a promoção da dignidade de cada pessoa humana, sejam quais forem as suas qualidades físicas, psíquicas, culturais, sociais e religiosas”.  Decl. Dignitatis Infinita]

Para essa (verdadeira) Igreja a dignidade real é a Nosso Senhor Jesus Cristo. Pio XI nos mostra que nós que nós temos que partir de Cristo, da sua dignidade real e que por sua vez dar um caráter sagrado aos príncipes cristãos que vai enobrecer aqueles que são cidadãos, dos governos cristãos. As pessoas crescem em dignidade na medida em que elas obedecem e se sujeitam ao poder do Papa ou dos príncipes cristãos que por sua vez estão sujeitos à dignidade suprema e real de Cristo.

Tudo tem essa lógica, quer dizer a coisa vem de cima para baixo e não ao contrário. Na lógica da ‘nova Igreja’ do Concílio Vaticano II, que é essa Igreja fundada por João XIII, maçom e discípulo de todos os piores modernistas como excomungados pelo catolicismo, o homem vai ser sempre o centro e portanto, vão dizer nesta declaração herética que acabam de fazer que a Igreja encoraja a dignidade da pessoa humana sejam quais forem as suas qualidades físicas, psíquicas, culturais e religiosas. Quer dizer que ele parte debaixo, vai colocar a todos no mesmo nível através do igualitarismo revolucionário. Todos têm dignidade infinita não tem mais uma dependência de Deus e nem vínculo com as autoridades que Deus mesmo promove para o bem dos homens. É justamente a lógica invertida que é promovida pela maçonaria, por isso que tem a imagem do Baphomet que aponta para cima e para baixo porque a missão dessas sociedades secretas é colocar aquilo que está em baixo em cima, e tirar o que está em cima [isto é, Deus] e colocar em baixo, ou seja, inverter todos os valores. Isto é o propósito da Nova Ordem mundial.   

            

Frei Tiago de São José, carmelita [adepto do sedivacantismo] professou na Ordem dos Frades Menores Observantes e foi feito diácono em 7 de junho de 1716 e foi ordenado padre em 14 de junho seguinte. Estudou teologia na Universidade de Coimbra. Foi visitador de sua ordem nos Açores, além de examinador das ordens militares e deputado da Junta da Bula da Santa Cruzada. 
Perseguido pela falsa Igreja por denunciar o que está acontecendo com ela após o Concílio Vaticano II e por alertar os católicos sobre essa falsa Igreja, tem muitas vezes sido atacado por membros do alto clero e de pessoas ligadas à Francisco. Ele defende que a Igreja Católica está com sua sede vacante desde Pio XII e não reconhece os demais Papas como válidos porque, segundo ele, os Papas leitos após o Concílio Vaticano II não são válidos pois, o sucessor de Pio XII, João XXIII tinha impedimentos tais como, defensor de ideiais comunistas e socialistas e ser membro da Sociedade Rosacruz e da Maçonaria elementos que segundo documentos da própria Igreja Católica fazia do Cardeal Ângelo G. Roncalli automaticamente excomungado, e portanto, não é um papa válido. Assim sendo os demais sucessores também são inválidos. O Frei promove a defesa da verdadeira fé Católica contra a falsa Igreja Bergogliana, defende a eleição de um Papa que seja realmente válido. 

[Este texto é tirado do vídeo do mesmo autor que se encontra no Youtube]                

         

  

 

                                                     

        

            

         

 

             

 

É VERDADE O QUE DISSE O PAPA FRANCISCO QUE TODAS AS RELIGIÕES LEVAM A DEUS?

  “A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna!” (Jo6, 68)           É com esta declaração de fé de São Pedro que vamos abord...