A mais de 2000 anos nós recordamos este amor incondicional de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele veio para os seus, porém, os seus não o receberam.
Na História da Salvação
desde o início Deus Pai planejou seu plano de amor pela humanidade e na
plenitude do tempo enviou seu Filho Unigênito para nos salvar – Jo1,11.
Nascido de uma Virgem
veio a esse mundo para cumprir a sua missão redentora e salvadora para que com
ele e por suas chagas fôssemos curados.
A Redenção não depende do
homem porque ela é pura graça. Deus Pai sabendo de nossa fraqueza sem que
pudéssemos merecê-la nos oferece gratuitamente de forma que todos possam por
ela um dia serem salvos. A Salvação, porém, exige de nós algumas condições: a) Crer
em Jesus como Senhor e Salvador, crer na sua palavra, crer na sua Igreja e nela
estar inserido pelo batismo. b) A partir daí dentro do mistério salvífico de
Jesus viver segundo o que ele ensinou, participando da vida da Igreja e, sendo
Igreja praticar aquilo que Nosso Senhor nos propõe e junto dele também vencer o
pecado pela vida nova dada pelo Espírito Santo. c) A salvação é individual, ela
é para cada um de nós e para merecê-la é preciso ter na carne e no espírito os
mesmos sentimentos de Cristo. d) Afastar do pecado deixando o homem velho, para
revestir-se do homem novo. Vivendo segundo a proposta do Evangelho para que
sofrendo com Ele um dia possamos ressuscitar com ele.
Jesus não nos deixou só.
Antes mesmo de sofrer na cruz deixou como sinal do seu amor sua presença na
Eucaristia. Ele está ressuscitado e presente na Eucaristia (1Cor11,23-26) e se
torna o sustento do corpo e da alma.
Embora Jesus tenha se
entregado na Cruz por nós, embora redimidos pelo seu sangue não basta apenas
crer para ser salvo como dizem alguns. Quem diz isso é mentiroso. Jesus deixou
bem claro que para ser salvo é necessário pôr em prática tudo aquilo que ele
ensinou. As boas obras consistem na prática do amor a Deus e ao próximo, pois,
esse foi o Mandamento deixado por Nosso Senhor no qual estão inseridos todos os
outros Mandamentos. É preciso praticar as virtudes: A Fé, a Esperança e a
Caridade.
É preciso amar, é preciso viver a vida de verdadeiros discípulos. Como nos diz São Paulo: “Já não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim!” Gl2, 20-21 – De fato, se o cristão não viver a vida de Cristo em seu corpo, ou seja, se não experimentar esse amor de Cristo, se tornar um novo Cristo jamais poderá ser salvo. É o que Nosso Senhor disse a Nicodemos: “É preciso renascer da água e do espírito!” - Jo3, 3
Isso
significa que devemos crer que Jesus é o filho de Deus. Só através dele que
chegamos ao Céu. Tornar-se homem novo é mudar de vida. Trocar a nossa vida pela
vida dos filhos de Deus abandonando o pecado e a morte para viver a vida nova
que ele nos trouxe.
A Quaresma e a Semana
Santa nos trazem uma mensagem e um convite à conversão, isto é, de mudança de
vida. Ficamos fascinados e estupefatos com os episódios da Paixão de Nosso
Senhor. Mas, não podemos ficar presos a esta cena e nem à cena do Calvário.
Devemos lembrar que Jesus não permaneceu na Cruz e nem no túmulo e que sua
vitória é a nossa vitória.
Por isso, Ele deixou sua
Igreja para nos ajudar a chegar até lá. Ela é a coluna e o sustentáculo da
verdade que levará adiante a proposta do Evangelho e Salvação para nós. Quem
acha que não precisa da Igreja para ser salvo está totalmente enganado, a
Igreja existe e foi fundada por Jesus como sustentáculo para nossa Fé. É ela
pelos sacramentos que nos ajuda a chegar a Salvação. Nosso Senhor pensou em
tudo e antes de subir aos Céus quis nos deixar como presente a sua Igreja.
Sabendo que somos pecadores e que necessitamos sempre da sua ajuda quis fundar
sua Igreja para que através dela fôssemos ligados ao seu Mistério Pascal e
assim, possamos participar da sua Ressurreição. Por isso, São Paulo vai dizer
que Cristo amou sua Igreja e por ela se entregou e que sem ela não há Salvação.
Como disse, Redenção de Nosso Senhor é para todos aqueles que abraçarem a fé da
Igreja e nela viver fiel até a morte.
A Igreja Católica surgiu
do lado aberto de Nosso Senhor. Na ferida do soldado sangue e água, Batismo e
Eucaristia.
Ele é o Caminho, a
Verdade e a Vida ninguém pode salvar-se se não for por ele. A Igreja não é uma
invenção humana. Ela foi criada por Jesus e sob o governo de Pedro e dos
Apóstolos e seus sucessores os bispos, ela continua a sua missão de levar a
Salvação a todos.
Durante 40 dias nos
preparamos para celebrar a grande festa cristã, o ápice de todo ano litúrgico
que é a Páscoa. Celebramos nesses últimos dias a Semana Santa recordando os
fatos da Paixão e os últimos momentos e Nosso Senhor e por fim, a festa maior
da Igreja que é Ressurreição de Cristo. Nosso Senhor venceu a morte.
Recordamos os passos de
Jesus e da sua Paixão, mas, nada disso adianta se não tiramos a lição de tudo
aquilo que Ele nos ensinou. Todos anos repetimos a mesma cena, lembramos o
mesmo Calvário, mas, esquecemos de carregar nossas cruzes. E mais, esquecemos
do amor de Deus por nós e na tempestade acovardamos como Pedro e abandonamos o
barco. Não somos capazes de recordar o Mandamento do amor dado na última Ceia,
e pior, não encontramos foças para levantar de nossas quedas porque estamos no
ócio, trocamos muitas vezes a luz pelas trevas do pecado. Lembramos do
calvário, mas esquecemos da Ressurreição.
Os verdadeiros discípulos
de Jesus enfrentaram tudo por seu Nome. Diante das perseguições uniam suas
dores as dores de Cristo e mesmo diante da perseguição e morte tinham a convicção
de que há algo muito maior esperando. Existe Senhor e Salvador que tudo pode,
que é Deus e que está conosco ressuscitado por todo sempre.
Quando acreditamos e
temos a certeza da ressurreição nossa fé se torna indissolúvel capaz de
enfrentar qualquer situação mesmo que essa situação ocorra em perigo de morte.
Foi essa fé no Senhor Ressuscitado que fez com que tantos homens e mulheres
santos doassem suas vidas em testemunho do Evangelho.
Homens e mulheres que
preferiam morrer do que negar a Fé. Amor, partilha, acolhida, oração e
Eucaristia sempre estiveram presente na vida das comunidades. Não havia nem
ricos, nem pobres, mas, a Comunidade de Jesus que se reunia para a vivência da
sua Palavra, da Oração e do serviço.
Ao celebrar a festa da
Ressurreição de Cristo mais uma vez não podemos deixar passar em branco e
durante ao ano procurar pôr em prática a proposta do Evangelho.
Quantas quaresmas você já
passou? Quantas semanas santas já passou? (...) Pode ser que seja a sua última,
portanto não deixe para amanhã, mude de vida. Jesus está a lhe fazer o convite para
que possamos um dia estar definitivamente com Ele. Não faça desta Semana Santa
e desta Páscoa apenas mais um acontecimento. Mas torne-as vivas no seu coração.
Jesus se entregou por mim
e por você. Tal foi o amor de Deus por nós que permitiu que seu Filho se
entregasse na Cruz para que por suas chagas fôssemos curados. Esse preço foi
alto demais. Cada alma desde o princípio do mundo custou caro para Jesus. Mas,
ele por amor veio até nós, assumiu a nossa natureza (exceto no pecado) para
nossa Salvação.
Devemos carregar nossas cruzes com amor, reclamar assim como ele levou a sua até o calvário. E como não ficou nela, também nós não ficaremos. É preciso passar pela cruz com paciência e mansidão.
“Aquele que me quiser seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me!” Lc9, 23-26
“Pois, quem querer salvar sua vida neste mundo vai perdê-la-á”. Mt16, 25
E ainda, (...)“Que adianta ao homem querer ganhar o mundo inteiro se
viver perder a sua alma?”. Mc8, 36
A HISTÓRIA DA CRUZ SERRADA
“Aquele que quiser me
seguir, renuncie-se a si mesmo tome sua cruz e siga-me!”
Conta-se
que certa vez Jesus disse a um jovem:
“-Você
quer chegar ao Paraíso?”
“-Sim,
Senhor!”, respondeu o jovem. Disse Jesus: “-Pegue essa cruz e caminhe por esta
estrada, no final você chegará no paraíso”.
No
início a cruz parecia leve, mas, com o passar do tempo e o longo caminho a cruz
foi ficando pesada e o jovem começou a sentir dores ao leva-la nos ombros ia
trocando de lado até não suportar mais. Foi então que teve uma ideia. Disse
ele: “-Vou serrar um pedaço da cruz quem sabe fica mais leve.”
E
assim fez. Serrou um pedaço da ponta da cruz e achando-a mais leve continuou a
caminhada. Tempo depois a cruz ficou pesada de novo, serrou mais um pedaço. E
assim o fez até que sobrou poucos metros da cruz.
A
jovem via pelo caminho as pessoas carregarem suas cruzes também em direção ao
paraíso sem cortarem iam devagar suportando o peso e as chagas que elas
produziam.
Dentro
de si o jovem sorria dizendo para si mesmo: “-Com certeza eu chegarei mais
rápido e vou ser o primeiro a chegar no paraíso porque tive a brilhante ideia
de serrar a cruz e torna-la leve para mim!”
Um
pouco mais adiante chegou próximo ao paraíso, mas, notou que para chegar lá
havia precipício e o tamanho da cruz que ele recebeu era o tamanho exato para
colocá-la sobre o precipício para servir de ponte para atravessar. Então as
demais pessoas passavam adiante fazendo suas cruzes de ponte enquanto que o
jovem nada podia fazer.
Com
o pedaço que sobrou ele tentou improvisar colocando a cruz serrada, mas, estava
muito à beira do precipício em quando ele tentou atravessar o barranco cedeu e
ele veio a cair.
Essa
história ilustra bem o que Jesus quer de cada um de nós. Não importa o tamanho
da cruz que Deus nos deu para carregar. Deus nunca nos dá algo que não podemos
suportar. A cruz é sinal de vitória. Cada um de nós tem uma cruz que é feita
sob medida. Se serrarmos ela, se fazermos igual o jovem tentando achar um jeito
mais fácil de carregar, no final vamos ficar de fora porque com nosso
“jeitinho” serramos demais a cruz e ela não servirá para passar pelo caminho.
Basta seguir os passos de Jesus. Observando o modo com que ele carregou sua
cruz. Carregou-a até o calvário com paciência. Embora aparecera Simão o Cireneu
para ajudar carregar a cruz por um trecho do caminho, Nosso Senhor não a
recusou.
As
vezes aparecerá alguém que também nos ajudará, mas, a tarefa de carregar a cruz
é de cada um. Isto é enfrentar os problemas, suportar o peso e as dores que ela
provoca, mas, no final contar com a vitória. Jesus foi paciente, se tornou obediente
e humilde venceu a morte. A morte não é o fim, nem dá a última palavra. Porque
Deus é o senhor da morte.
A ressurreição de Jesus nos mostra se ele venceu a cruz e a morte nós também venceremos. São Paulo nos ensina: “Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria nossa fé”. (1Cor15,14)
Os
Apóstolos e os primeiros cristãos tudo suportaram porque experimentaram essa
certeza da ressurreição. Depois do encontro com o Senhor Ressuscitado, depois
de Pentecostes, nem mesmo diante dos castigos, da perseguição e da morte, nada
temiam; e não era preciso mais nada porque tinham a certeza da vitória, pois,
Cristo caminhava com eles. Porque eles finalmente entenderam o que foi o ato de
entrega do Rei Jesus. Foi por amor que ele deu a vida por cada um de nós!
“Quem
nos separará desse amor?” nos diz São Paulo.
Nada
nem ninguém nos separará deste amor.
Romanos
8:35-39 - Quem nos separará do amor de
Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou
perigo, ou espada? Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos
os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas em todas
estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois
estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o
presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem
qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que
está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Adão
e Jesus Cristo –
Como por meio de um homem (Adão), entrou
o pecado e a morte no mundo porque todos pecaram, por meio de um só homem
(Jesus Cristo), veio a salvação.
“Pois, até a lei havia
pecado no mundo; o pecado, porém, não é levado em conta quando não existe lei.
Todavia, a morte imperou de Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não
pecaram de modo semelhante a transgressão de Adão, que é figura daquele que
devia vir...
Entretanto, não acontece
com o dom mesmo que com a falta. Se pela falta de um só a multidão morreu, com
quanto maior a profusão a graça de Deus e o dom gratuito de um só homem, Jesus
Cristo, se derramaram sobre a multidão. Também não acontece com o dom como
aconteceu com o pecado de um só que pecou, porque o julgamento de um resultou
em condenação, ao passo que a graça, a partir de numerosas faltas, resultou em
justificação. Se com efeito pela falta de um só a morte imperou através deste
único homem, muito mais os que receberam a abundância da graça e o dom da justiça reinarão na vida por meio
de um só, Jesus Cristo.
Por conseguinte, assim
como pela falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do mesmo
modo, da obra da justiça de um só, resultou para todos os homens a justificação
que traz a vida. De modo que, como pela desobediência de um só homem, todos se
tornaram pecadores, assim, pela obediência de um só todos se tornarão justos.
Ora, a Lei interveio para
que avultasse a falta, mas onde avultou o pecado, a graça superabundou. Para
que como imperou o pecado na morte, assim também imperasse a graça por meio da
justiça, para a vida eterna, através de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
(Rom5,12-21)
A VIDA EM CRISTO –
Que diremos então? Que devemos permanecer
no pecado a fim de que a graça multiplique? De modo algum! Nós, que morremos
para o pecado, como poderíamos viver ainda nele? Ou não sabeis que todos os
batizados em Cristo Jesus, é na morte que fomos batizados?
Portanto, pelo batismo
fomos sepultados com ele na morte para que como Cristo foi ressuscitado dentre
os mortos pela glória do Pai, assim também vivamos vida nova.
Porque se nos tronamos
uma coisa só com ele por morte semelhante à sua, sabendo que nosso velho homem
foi crucificado com ele para que fosse destruído este corpo de pecado, e assim
não sirvamos mais ao pecado. Com efeito quem morreu, ficou livre do pecado.
Mas, se morremos com
Cristo, temos fé que também viveremos com ele. Sabendo que Cristo uma vez
ressuscitado dentre os mortos, já não morre, morte não tem mais domínio sobre
ele. Porque, morrendo ele morreu para o pecado uma vez por todas; vivendo, ele
vive para Deus. Assim vós, também vos considerai-vos mortos para o pecado e
vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, que o pecado não impere mais em
vosso corpo mortal, sujeitando-vos em suas paixões; nem entregueis vossos
membros como armas da injustiça, ao pecado. Pelo contrário, oferecei-vos a Deus
como vivos provindo dos mortos e oferecei vossos membros como armas da justiça
a serviço de Deus. E o pecado não vos dominará, porque não estás debaixo da lei,
mas sob a graça. (Rom6, 1-14)
Pois bem meus irmãos. São
Paulo nos explica que através de Cristo Ressuscitado a graça superabundou tudo.
Não é mais necessário a Lei (antiga) para nos justificarmos. Porque Cristo, o
Novo Adão pela sua morte e ressurreição trouxe-nos vida nova. O que vale agora
é a graça da salvação. Deus através de Jesus nos fez novas criaturas.
A Lei serviu até Moisés,
de agora em diante não é preciso mais nos preocupar com luas novas e sábados
porque por Jesus Cristo, pela sua ressureição somos novas criaturas. Por isso,
a circuncisão deu lugar ao batismo. O que vele agora é através da graça, pelo
Espírito Santo, não caiamos mais no pecado. Nosso Senhor deu-nos vida nova pela
sua morte e ressurreição.
Jesus veio cumprir toda a
Lei é o que São Paulo está nos dizendo. Por isso Jesus ressuscitou no domingo
porque ele estava guardando a lei do sábado e não só a lei do sábado como toda
a lei.
Por isso que a Igreja
coloca como primeiro mandamento “Amar a Deus acima de tudo e ao próximo!”
Porque Jesus instituiu uma nova aliança, um novo mandamento: “Um novo
Mandamento vos dou, amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado!” (Jo13,34)
– é por isso que na Nova Aliança a Igreja substitui o primeiro Mandamento da
Lei de Moisés pelo mandamento do amor. Porque se amarmos a Deus e ao próximo
estamos cumprindo todos os demais Mandamentos.
São Paulo nos diz que a
ressurreição de Jesus é a nossa ressurreição somos por meio dela mortos para o
pecado e renascidos para a vida eterna.
Quando cremos nisso,
quando aceitamos a salvação de Cristo, não há espaço para acreditar na
reencarnação porque a reencarnação nega totalmente a graça da Redenção porque
uma vez sepultados com Cristo, ressurgiremos como ele um dia. A reencarnação
considera Deus um reciclador de corpos, quanto que a ressurreição nos traz a
certeza de que é pela ressurreição de Cristo e nada mais que morrendo com ele,
com ele ressuscitaremos.
Jesus
Cristo trouxe-nos vida nova. Em Cristo tudo basta, portanto, nossa fé não está
nas coisas deste mundo, mas, em Cristo.
O
cristão de verdade sabe que somente Jesus Cristo é a Verdade. Somente ele é a
luz e o Caminho. Somente ele é a vida. Não há razões para crer em outras coisas
que não no Evangelho e na sua Igreja.
Na
vida do cristão não há espaço para crer em magias, superstições, mau agouro,
horóscopos, adivinhações, cartomancia, patuás, curandeirismo, esoterismo, reencarnação,
etc... Pois, quem acredita em Jesus sabe que só ele é Deus, só ele é o Senhor e
único Salvador.
Nos
primeiros séculos os cristãos eram perseguidos, torturados e até mortos por não
se curvarem aos deuses pagãos. Não adoravam o deus do imperador e nem ao
próprio imperador romano que muitas vezes os mandavam os piores castigos. Os
cristãos por amor e Jesus e pelo fiel testemunho preferiam a morte que adorar
os falsos deuses. Nem Nero, Nem Diocleciano, nem Trajano, nem Calígula, nem qualquer
outro imperador foi capaz de derrotar aqueles homens e mulheres que tinham no
Cristo Ressuscitado sua fortaleza.
O Modo da Ressurreição -
1 Coríntios 15:35-40
Mas
alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?
Insensato!
o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.
E,
quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como
de trigo, ou de outra qualquer semente.
Mas
Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.
Nem
toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne
dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves.
E
há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra
a dos terrestres.
Uma
é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas;
porque uma estrela difere em glória de outra estrela.
Assim
também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção;
ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se
em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com
vigor.
Semeia-se
corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também
corpo espiritual.
Assim
está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o
último Adão em espírito vivificante.
Mas
não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.
O
primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
Qual
o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os
celestiais.
E,
assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do
celestial.
E
agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de
Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
Eis
aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados;
Num
momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta
soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque
convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto
que é mortal se revista da imortalidade.
E,
quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é
mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está
escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Onde
está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
Ora,
o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas
graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto,
meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
CONSELHO DE SÃO PAULO - Efésios 4,17-32
Portanto, eis o que digo e conjuro no
Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias
frívolas.
Têm o entendimento obscurecido. Sua
ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de
Deus.
Indolentes, entregaram-se à dissolução,
à prática apaixonada de toda espécie de impureza.
Vós, porém, não foi para isto que vos
tornastes discípulos de Cristo, se é que o ouvistes e dele aprendestes, como
convém à verdade em Jesus. Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem
velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. Renovai sem cessar o
sentimento da vossa alma, revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus,
em verdadeira justiça e santidade. Por isso, renunciai à mentira. Fale cada um
a seu próximo a verdade, pois somos membros uns dos outros.
Mesmo em cólera, não pequeis. Não se
ponha o sol sobre o vosso ressentimento. Não deis lugar ao demônio.
Quem era ladrão não torne a roubar, antes
trabalhe seriamente por realizar o bem com as suas próprias mãos, para ter com
que socorrer os necessitados.
Nenhuma palavra má saia da vossa boca,
mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja
aos que ouvem.
Não contristeis o Espírito Santo de
Deus, com o qual estais selados para o dia da Redenção.
Toda amargura, ira, indignação,
gritaria e calúnia sejam desterradas do meio de vós, bem como toda malícia.
Antes, sede uns com os outros bondosos
e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em
Cristo.
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