A imagem moderna do Papai Noel, com uma roupa vermelha e branca, uma barba longa e um saco de presentes, se consolidou a partir de um poema do século XIX chamado “Uma visita de São Nicolau”, escrito por Clement Clarke Moore. Nesse poema, (fictício), ele descreve o Papai Noel como um homem alegre e bondoso que viaja em um trenó puxado por renas. Esse poema foi ilustrado por Thomas Nast, um cartunista alemão que trabalhou na revista Harper’s Weekly4.
A partir daí popularidade do Papai Noel aumentou ainda mais na década de 1920, quando a Coca-Cola fez uma campanha publicitária usando a imagem do Papai Noel para promover o seu refrigerante. A empresa contratou o artista Haddon Sundblom, que se baseou no poema de Moore e nas ilustrações de Nast para criar um Papai Noel mais simpático e humano, que se tornou um ícone do Natal em todo o mundo, ele entra em contradição em vários aspectos. E aqui vou mostrar que este personagem tão conhecido como se fosse cristão na verdade não tem nada a ver com o verdadeiro espírito cristão do Natal.
O Papai-Noel não é e nunca foi um símbolo
cristão reconhecido pela Igreja porque ele traz em si a carga negativa da
ambição do comércio de obtenção de lucros onde, (as crianças que é foco
principal), os mais ricos recebem deste suposto personagem os presentes que são
comprados, enquanto que os pobres não recebem sua visita e nem seus presentes.
As crianças pobres são deixadas à margem com suas ilusões e frustrações por não
ganharem seus presentes. Porque sendo ele um personagem criado pelo comércio
ele atrai para si o lucro e a gastança. O comércio não está interessado com a caridade
como esteve São Nicolau. Pelo contrário ele é um personagem satânico criado
para obter lucros e ofuscar a figura de São Nicolau que como diz a história, na noite de Natal
distribuía dinheiro e presentes aos mais os pobres. São Nicolau também dava
dinheiro para aquelas moças pobres que queriam se casar, mas, não tinham dote.
São Nicolau ao contrário do Papai-Noel não vendia ilusões e nem fazia
propaganda para o comércio. Ele praticava a caridade em forma de presentes. Foi
daí que surgiu o costume de dar presentes no Natal. Se inspirássemos em São Nicolau o "bispo da caridade" o Natal seria mais cristão e menos comércio. Os bens passam, as coisas passam só a Palavra de Deus permanece. Celebrar o Natal de forma exterior é fácil, é cômodo pra muita gente, porém, ele nada contribui para nossa salvação e não passa de mais uma data no calendário comum. Ao passo que celebrar o Natal da forma que ele foi criado no calendário litúrgico como estabelece a Igreja Católica nos trará frutos para a vida eterna:
👉CIC. N.11.6 Mistério do Natal
§525 Jesus nasceu na humildade de um estábulo, em uma
família pobre; as primeiras testemunhas do evento são simples pastores. É nesta
pobreza que se manifesta a glória do Céu. A Igreja não se cansa de cantar a
glória dessa noite:
Hoje a Virgem traz ao mundo o Eterno /E a terra
oferece uma gruta ao Inacessível./ Os anjos e os pastores o louvam/ E os magos
caminham com a estrela./ Pois Vós nascestes por nós, Menino, Deus eterno!
§526 "Tornar-se criança" em relação a Deus é
a condição para entrar no Reino; para isso é preciso humilhar-se, tornar-se
pequeno; mais ainda: é preciso "nascer do alto" (Jo 3,7),
"nascer de Deus" para tornar-nos filhos de Deus. O mistério do Natal
realiza-se em nós quando Cristo "toma forma" em nós. O Natal é o
mistério deste "admirável intercâmbio:
O admirabile commercium! Creator generis humani, anima
corpus sumens, de Vir gine nasci digna tus est; et procedens homo sine semine,
largitus est nobis suam deitatem - Admirável intercâmbio! O Criador da
humanidade, assumindo corpo e dignou-se nascer de uma Virgem; e, tomando-se
homem intervenção do homem, nos doou sua própria divindade!
O Natal é, portanto, a celebração do mistério da presença de Deus entre nós. Deus, na plenitude dos tempos, fez-se humano, exceto no pecado. O Evangelho de São João diz: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).
A desumanidade do comércio criou o personagem
“Papai-Noel”, uma mentira porque esse nunca existiu e os malefícios que ele
traz ao promover a falta de caridade e ambição nas pessoas.
Quanto
dói ao pai de família ver o filho chorar e dizer que “Papai-Noel não veio, não
trouxe meu presente que pedi!” (...) E o pai em lágrima nada pode fazer porque
não teve dinheiro para comprar o presente e dar ao filho.
O
Papai-Noel é uma fantasia. Ele não existe e os pais deveriam ensinar isso aos
filhos para que eles soubessem desde cedo esta verdade e parassem de ser enganados
por esse personagem satânico.
Quem
é o Papai-Noel?
Ele
é uma pessoa fantasiada, se não é o Pai, é um parente ou um ator contratado,
nada mais. O Papai-Noel não é símbolo do Natal cristão. Ele é símbolo do Natal
pagão que tira o verdadeiro sentido do Natal.
👉Os
pais cristãos devem ensinar seus filhos o que verdadeiramente é o Natal e
extirpar de vez a figura deste personagem para que Cristo volte a ser o centro da
celebração do Natal.
Cada
vez mais há uma corrente do mal de pessoas que tentam destruir o verdadeiro
Natal. Na Europa por exemplo, em alguns lugares não se pode desejar “feliz
Natal” às pessoas porque dizem isto pode ofender as pessoas de outros credos.
Então no lugar dizem “boas festas”.
Desde
quando surgiu a celebração do Natal não houve quem contestasse em dar um "feliz natal" uns aos outros, porém, os
poderosos deste mundo estão agindo em uma corrente contra o cristianismo
em geral e contra a Igreja Católica e perseguindo-a, tentam a todo custo acabar
com as festas religiosas e com seus verdadeiros sentidos. A estratégia é pegar as festas cristãs e paganizá-las ao modo do comércio, pois, tirando a atenção das pessoas e levando-as à inveja, ao espírito da soberba e da gastança elas esquecem do verdadeiro sentido religioso das celebrações e passam a desprezar Jesus Cristo a sua verdadeira Igreja. Logo essas pessoas se tornam ateus, e se afastam de Deus vivendo apenas suas fantasias comerciais.
Porque
enquanto o comércio promove com seu Natal pagão da gastança, da comeria, das
bebedeiras, a Igreja ensina que o dia de Natal é dia santo, dia de jejum e
oração e de fazer caridade. Os católicos devem participar da Santa Missa.
Devemos fazer caridade todos os dias, mas, o Natal nos convida a olhar de perto
a realidade dos mais pobres.
O
Natal também é tempo de renovação em que devemos deixar que Jesus renasça em nossos
corações. Devemos abrir nossos corações para deixar o Rei da Glória entrar.
Devemos
inspira-nos da Santa Família de Nazaré. Viver a humildade e o amor. Por isso
esse artigo é um convite para fazer você pensar:
De
que maneira você celebra o Natal?
Você
já parou para pensar que mesmo sendo cristão, você perdeu a oportunidade de
celebrar os Natais passados de maneira correta?
Muitos acreditam na tal "mágica do Natal", o Natal cristão não tem mágica é a festa do Deus que se encarnou. Que veio habitar em nosso meio. "A Palavra se fez carne..." - Jo1, 1 - Deus não fez nenhuma mágica e o sentimento natalino cristão deve ser de louvor, adoração e agradecimento pelo grande amor de Deus que de tal maneira amou o mundo que deu o seu Filho único para todo que nele crê não pereça, mas, tenha a vida eterna. (Jo3, 16)
Esse
é um convite para você. Não faça do Natal apenas uma data a mais no calendário.
Dê sentido verdadeiro ao Natal em sua vida celebrando e vivendo de forma intensa como
verdadeiro cristão. O que é o Natal para você?
Jesus
é verdadeiro Sol da justiça, ele veio nos salvar.
"Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas, terá a luz da vida!" (Jo8, 12)
Vamos
a gradecer, louvando a Deus por ter nos dado seu Filho Jesus e rezar como fez
São Zacarias pai de São João Batista:
"Louvado
seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo. Ele
promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do seu servo Davi, (como
falara pelos seus santos profetas, na antiguidade), salvando-nos dos nossos
inimigos e da mão de todos os que nos odeiam, para mostrar sua misericórdia aos
nossos antepassados e lembrar sua santa aliança, o juramento que fez ao nosso
pai Abraão: resgatar-nos da mão dos nossos inimigos para o servirmos sem medo, em
santidade e justiça, diante dele todos os nossos dias.
E
você, menino, será chamado profeta do Altíssimo, pois irá adiante do Senhor, para
lhe preparar o caminho, para dar ao seu povo o conhecimento da salvação, mediante
o perdão dos seus pecados, por causa das ternas misericórdias de nosso Deus, pelas
quais do alto nos visitará o sol nascente, para brilhar sobre aqueles que estão
vivendo nas trevas e na sombra da morte, e guiar nossos pés no caminho da
paz". (Lc1, 68-79)
E
com Nossa Senhora rezemos o Canto do Magnificat:
Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
E o meu espírito se exulta em Deus meu Salvador. Porque atentou na humilhação
de sua serva; Sim! Doravante todas as gerações me chamarão de bem-aventurada,
pois o Todo-Poderoso fez grandes coisas a meu favor. Se nome é santo e sua misericórdia
se perdura de geração em geração para aqueles que o temem.
Agiu
com força de seu braço, dispersou os homens de coração orgulhoso, depôs os
poderosos de seus tronos e a humildes exaltou. Cumulou de bens os famintos e
despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel seu servo, lembrando de sua misericórdia
– conforme prometera a nossos pais – em favor de Abraão e sua descendência para
sempre!” (Lc1, 46-55)
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