sábado, 27 de julho de 2024

PORQUE BATIZAR AS CRIANÇAS

 

A Igreja Católica batiza crianças por várias razões: 

A prática de batizar as crianças é uma tradição imemorial da Igreja.

Através do batismo, a criança é iniciada na vida cristã e recebe a graça de Deus, que a ajudará a crescer em sua fé e a viver uma vida de amor e serviço a Deus e aos outros.

A Igreja Católica pratica o batismo infantil, uma tradição que remonta ao segundo século. A Igreja Católica entende o batismo como um sacramento que traz consigo diversas coisas, a primeira das quais é a remissão dos pecados, tanto o pecado original como o pecado atual. No caso de bebês e crianças pequenas, apenas o pecado original é considerado, pois são incapazes de pecado atual.

A Igreja Católica ensina que o pecado original é um pecado “contraído” e não “cometido”, um estado, não um ato. A consequência do pecado original é a morte da alma. Por essa razão, a Igreja confere o batismo às crianças.

Além disso, a Igreja Católica vê uma continuidade pactual que Deus fez com Abraão e que se estende para aqueles que creem em Jesus. Portanto, o batismo infantil é visto como uma parte importante dessa aliança".

Ao batizar as crianças, a Igreja Católica está também comprometida com a educação religiosa da criança, ajudando-a a crescer em sua fé e a viver a vida cristã.

👶O batismo é realizado na infância para que a criança seja, o quanto antes ou o mais cedo possível, agregada ao novo povo de Deus, pela graça do sacramento batismal, para que faça parte da vida da Igreja, da Santíssima Trindade, como o filho adotivo, por meio de Deus Pai, na força do Espírito Santo.

Na Igreja Católica, o batismo representa os primeiros dos sete sacramentos e é considerado um rito de passagem. Ao receber tal benção, a criança inicia a sua fé e sua vida cristã, tornando-se um filho de Deus, um discípulo de Cristo, um membro da Igreja e abrindo seu caminho para a salvação.

[O mito - há um costume antigo de dizer que 'deve-se batizar uma criança para ela não morrer pagã'. Ora! Isso é uma inverdade. Porque a palavra "pagão" ou "gentio" designa àqueles que não são judeus e não tem nada a ver com a realidade cristã. Pois,  sendo os pais da criança batizados na Igreja Católica e, portanto, são cristãos católicos não são se aplica o termo "pagão". A criança, filha de pais cristãos deve ser batizada para se tornar filho de Deus, uma pessoa cristã e membro da Igreja de Cristo.]    

Talvez você deve estar se perguntando: “Se a criança é inocente, se ela ainda não tem consciência do pecado, porque a Igreja as batiza?”, “não seria errado?” No Antigo testamento as crianças eram apresentadas no Templo somente...

Bem, as pessoas que pensam assim ou usam desse argumento para dizer que o batismo de crianças é errado não entenderam o que é o Batismo.

As pessoas olham para o Antigo Testamento, Êxodo13, 2; que diz: "Todo primogênito será consagrado ao Senhor". Mas, se esquecem que em Lev17, 12, a criança do sexo masculino devia ser circuncidada no oitavo dia de nascimento. Esse era o sinal da Aliança entre Deus e o povo de Israel.

👉O que marcava a Antiga Aliança entre os Israelitas era a circuncisão. O que marca o povo da Nova Aliança é o Batismo, ambos realizados quando ainda são bebês.

Quem era circuncidado era chamado de judeu e quem não era, como os outros povos, eram chamados de gentios ou pagãos. Por isso, em Mt 28, 17-20, o Senhor Jesus vai mandar batizar todas as pessoas. Jesus não deixa a ordem de batizar apenas os adultos, mas diz “Ide e batizai!”. 

"Ide, pois, ensinai a todas as nações; batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai a observar tudo quanto vos prescrevi."  Veja que o texto diz: "Batizai... Ensinai..."

Os protestantes contestam dizendo que uma criança não pode ser batizada porque ainda não tem entendimento da Palavra. Ora, Jesus manda anunciar o evangelho (aos adultos), mas no final deixa claro que uma pessoa pode sim ser batizada e depois receber a doutrina dos apóstolos; deixando claro que deve-se batizar não importando a idade, sexo, cor, e raça e não há disposições em contrário. Pois, a Palavra de Deus é algo constante. 

Quem fala ou prega que uma criança não pode ser batizada deveria provar o por quê.  Não há nada na Sagrada Escritura, nem na doutrina dos santos padres do início do século que prove que não se pode batizar crianças; pelo contrário, era uma prática comum e aceita desde os primeiros séculos.

Dizem os protestantes: "Ah! mas, a criança não precisa do batismo porque ela não tem pecado. Também dizem Jesus foi apresentado no templo e se batizou adulto". 

Qual é pecado que uma criança tem?

O pecado original. Trazemos de nossos primeiros pais a marca do pecado original. O batismo lava, purifica a alma, retira de nós essa marca e coloca em nós a marca marca de Cristo, nos fazendo santos e eleitos. De criaturas de Deus, para a condição de filhos de Deus.  

Somente Jesus e Maria sua Mãe nasceram sem pecado.

Maria, por uma condição especial do Pai, não pelos seus méritos, mas, pelos méritos de Cristo, porque ela precisava ser limpa do pecado para receber em seu ventre imaculado o Filho de Deus. Jesus, porque é o Filho Deus, portanto, verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, não teve pecado algum. O resto, todos nós, nascemos em pecado. Por isso precisamos do batismo. 

Porque Jesus foi batizado se ele não tinha pecado?

Primeiramente, o batismo que Jesus recebeu dado por João não é o mesmo batismo dado pela Igreja. O batismo de João era um batismo de arrependimento, ou seja, de conversão. João anunciava a chegada do Messias, que o tempo de mudança e da graça  havia chegado e pedia a todos que mudassem de vida. Ele disse: "Eu sou a voz que clama no deserto, aplainai os caminhos do Senhor, endireitai suas veredas!", isto é, João pede mudança de vida, dos corações secos como o deserto, e retidão no caminho é ter foco no caminho do bem. Ele é chamado de o precursor, aquele que prepara o lugar para outro; no caso o Salvador. Dizia: "Esse (Jesus) que virá vos batizará com Espírito Santo e com fogo!" Já anunciando o novo Batismo. O batismo da Igreja não tem nada a ver com o batismo de João. Mas o batismo de João remete ao Batismo da Igreja instituído por Jesus.

A pergunta é: Jesus passou pelo batismo. Jesus precisava de conversão, sendo ele o Filho de Deus nascido perfeito homem e perfeito Deus?

Resposta: Se levarmos em consideração o que dizem os protestantes de que uma criança não pode ser batizada porque não tem pecado, Jesus também não precisava, não  tinha pecado e foi batizado. E porque isto aconteceu? Aconteceu para que se cumprisse a Escritura. Os evangelistas em seus escritos deixa claro quando dizem: "Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura" [...] "Jesus sabendo que sua hora chegou e iria reconciliar todas as coisas" [...] "Isso aconteceu conforme disse o profeta" [...] Ou ainda, "era preciso que isso acontecesse para que se cumprisse a escritura" [...] para mostrar que Jesus era aquele que veio cumprir a vontade do Pai. Por isso Jesus foi batizado. Mas, se levarmos em conta a consideração dos protestantes corremos o risco de negar a divindade do Filho de Deus colocando-o no rol dos demais pecadores. No entanto, à partir daquele momento do batismo, Jesus deixa para trás sua vida normal e começa sua missão na qual ele veio realizar. Termina a missão de João e começa a missão de Jesus. Como João mesmo disse: "É preciso que ele cresça e eu diminua!" - O batismo de Jesus foi um sinal que iniciou sua missão. O batismo da Igreja, que recebemos de Cristo também nos dá uma missão. De sermos, ao mesmo tempo filhos e discípulo de Jesus. Também pelo batismo nos tornamos "novos cristos" participando com Ele no processo da salvação, no anúncio do Evangelho. Pelo batismo passamos a pertencer à Igreja que é o novo povo de Deus na Nova Aliança.    

Entendam!

O batismo é necessário. Ele é uma condição para a salvação. Quem crê e for batizado será salvo, Mc16, 16. Mas, se é preciso crer, como a criança pode receber o batismo se ainda não crê? 

Neste caso o batismo e dado mediante a Fé dos pais e padrinhos, a fé dos filhos é a mesma dos pais, há um interligação entre a fé dos pais e a fé que a criança irá receber. A criança receberá dos pais e padrinhos a Fé da Igreja ao longo de sua vida, essa tarefa cabe aos pais e padrinhos. A primeira Igreja que a criança conhecerá é a Igreja doméstica. É lá, junto de seus pais que ela aprenderá. Por isso é muito importante que os pais e padrinhos sejam pessoas de fé, de exemplo. 

Continuando...

 Jesus veio cumprir toda a Lei. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado» (Constituição Pastoral Gaudium et spes, 22).

"Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno". (Hb4, 15) 

Jesus não tinha pecado, no entanto, para cumprir a Lei passou pelo batismo de João. 

Diz o Evangelho de Mt 3, 13-16 que Jesus foi ao Jordão ter com João Batista. João recusou-se e disse: "sou eu que devo ser batizado por ti e tu vens a mim!" - Mas Jesus respondeu: "Deixa por agora, pois, convém que cumpramos a justiça completa". Então João cedeu e Jesus foi batizado". 

Tendo Jesus sido batizado, cumprido a justiça, naquele momento a Santíssima Trindade se revela o Espírito Santo desce sobre a pessoa do Filho de Deus em forma de uma pomba. O Pai Eterno se manifesta dizendo "Eis o meu Filho muito amado a quem ponho minha afeição!"  [...] E  João Batista vai dizer: "Eu vi e dou  testemunho de que ele é o Filho de Deus" (Jo1, 34).  A Santíssima Trindade que é Pai, Filho e Espírito Santo,  naquele momento se fez presente manifestando o cumprimento da Lei em Jesus. 

A segunda razão pelo qual Jesus é batizado é: para que seja conhecido em toda Israel e saibam que ele é o Filho de Deus. João disse: "eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!" Essa é a missão do Filho de Deus. 

O batismo nos dá uma missão, a missão de sermos filhos de Deus, discípulos de Jesus, membros de uma família, a Igreja, herdeiros do céu. Recebemos um advogado que é o Espírito Santo que nos conduz no caminho rumo a santidade. O batismo tira de nós a condição de pecadores para nós elevar à condição de santidade. 

Continuando...

O batismo de João é prefiguração do Batismo instituído por Jesus. 

Pois, bem. Se levarmos em conta que o batismo de João que era de conversão e apaga pecados, corremos o risco de negar a própria divindade de Cristo. Porque Jesus não precisava ser batizado porque sendo Deus, segunda pessoa da Santíssima Trindade não tem pecado. Mas, o objetivo do batismo de João era em primeiro lugar uma prefiguração do verdadeiro Batismo da Nova Aliança que, não só apaga a mancha do pecado original, mas, devolve à pessoa a condição de filho (adotivo) de Deus, partícipe da Igreja de Cristo. E assim entrando no conhecimento da verdade e crendo (ainda que seja pela fé dos seus pais) nasçam para uma vida nova em Cristo. 

O batismo é um renascimento. "Quem não nascer da água e do Espírito não entrará no Reino dos Céus" - Jo 3, 5-7 - "Pois, o que é da carne, é da carne e o que é do espírito, é do espírito". Disse Nosso Senhor.   

João Batista deixou claro  dizendo: "eu batizo com água, no meio de vós está alguém que não conheceis" [...]  "depois de mim virá um homem que me é superior" [...] " Eu não o conhecia, mas, aquele que me mandou batizar em água disse-me: "Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, é este é quem batiza no Espírito Santo". Jo1, 26,30,33. 

E o Senhor Jesus instituiu o sacramento batismo a partir dos sinais de João, mas, o batismo agora como sacramento que além de perdoar o pecado é o sacramento da iniciação cristã na vida da Igreja. O batismo não apaga todos os (futuros pecados), ele apaga a mancha do pecado original na qual todos nós desde quando nascemos, conforme o Sl51, 5: "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe". 

A própria Sagrada Escritura desmente a tese protestante de que é errado batizar criança porque a criança não tem pecado. Todos nós nascemos pecadores, com a mancha do pecado original herdado de nossos primeiros pais. Jesus sabia que a criança, o bebê, não tem consciência do pecado, e não carrega a acusação, mas, era preciso que houvesse a ação de Deus na vida da pessoa a fim de que fosse tirada essa mancha. 

Quem faz isso é o batismo que pela ação do Espírito Santo, pelo sinal (visível) da graça (que é a água), que o sacerdote derrama, e "lava", retirando a mancha deixada pelo pecado original e pelas palavras "eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", o catecúmeno recebe uma nova identidade, a identidade de Filho de Deus. Retira-se a mancha, a culpa, a sujeira deixada pelo pecado original e dá à pessoa um nova vida com marca a marca de Cristo e uma alma limpa.

Pela unção com o óleo do Crisma recebe-se a força o Espírito Santo. O catecúmeno é levado para receber o batismo com veste branca que é sinal de pureza. Pelo batismo nossa alma está revestida de santidade, simbolizada pelo branco. Estamos lavados do pecado de Adão. 

Perceba meus irmãos que o batismo de Jesus é diferente do batismo de João. Não podemos usar o argumento falso dos protestantes: "Ah! deixa a pessoa crescer para ela entender depois batiza!" Não! Está errado. Quanto mais cedo batizar melhor. Porque o batismo é para qualquer idade.

Em primeiro lugar ele restaura a condição de filhos de Deus perdida por nossos primeiros pais. No caso das crianças, apaga pecado original herdado de Adão e Eva e não os pecados posteriores. No caso dos adolescentes e adultos além de apagar o pecado também apaga os pecados anteriores ao batismo. 

O batismo nos faz membros da Comunidade de Jesus que é a Igreja. Pelo batismo passamos a pertencer a uma só família, a família dos filhos de Deus. Pelo batismo participamos do sacerdócio real de Cristo. Pelo batismo fazemos parte da comunhão dos santos.       

Quanto aos pecados futuros que a pessoa vier a cometer, Jesus deixou ainda o Sacramento da Confissão, também chamado de sacramento do perdão ou reconciliação, que reconcilia-nos com Deus através do arrependimento e da busca do perdão de Deus dado pelo sacerdote em seu nome. Isso não invalida o batismo, uma vez filho de Deus, sempre filho de Deus. O batismo devolve-nos a santidade perdida no Paraíso por nossos primeiros pais; bom seria se conservássemos essa graça até o último dia de nossa vida. 

Nosso Senhor Jesus (Mt 28) mandou ensinar a batizar a todos. Não tem disposições em contrário como defendem os protestantes. Até porque o mesmo Jesus que disse: "ide e batizai", disse também: "das criancinhas é o reino dos Céus!"  - Porque Jesus impediria, ou imporia alguma condição? No entanto, o batismo é para todos. Negar o batismo à criança é impedir-lhes o acesso à salvação e a contemplação definitiva da glória de Deus se acaso vierem a falecer.   

Se na Antiga Aliança a circuncisão era o sinal sagrado do pacto entre Deus e o povo de Israel. Na Nova Aliança o batismo é o sinal entre Deus e sua Igreja. Apaga em nós a mancha do pecado original e coloca em nós o marca do Cordeiro de Deus, que é a Cruz.                

Como referência temos a Didaquê (60-90 d.C.) que é o primeiro catecismo da Igreja: Esta primitiva obra cristã fornece mais detalhes sobre o batismo do que qualquer outra dos séculos I ou II. Ela ordena o jejum para o batizando, o que não seria de esperar que se fosse bebês. Logo aqui, ela traz algumas orientações dizendo que o jejum do batizando não pode ser realizado pelos bebês. O que entendemos com isso a preocupação da Igreja quanto aos bebês que seriam batizados não passariam por esse processo.

São Justino Mártir (100-165 d.C.) Segundo Justino Mártir, “entre nós há muitos homens e mulheres que, tornando-se discípulos de Cristo desde crianças, permanecem incorruptos até os sessenta e setenta anos. E eu me glorio de mostrá-los entre toda a raça dos homens.”

Irineu (130-202 d.C.) “Ele [Jesus] veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade...; ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade.”

É o Espírito Santo que vai ao longo da vida dando luz para que a pessoa se torne um verdadeiro cristão. Para isso que existem os pais e padrinhos ( padrinho não foi feito para dar presente), eles responsáveis diretos pela formação da fé da criança; também as pessoas designadas pela Igreja que ajudam ao longo do tempo nesta formação espiritual. 

👉Atenção! É muito importante que ao escolher os padrinhos da criança, que sejam pessoas de vida digna, que sejam realmente pessoas de fé, responsáveis, que sejam casados na Igreja e estejam dentro das orientações que a Igreja pede que seja, para que o afilhado seja bem amparado e tenha neles a imagem de pessoas de bem. Os padrinhos são os segundos pais da criança que poderão no futuro, se acaso vier a faltar os pais legítimos, assumirem o papel de cuidar do afilhado como se filho de fato o fosse.      

Também engana-se aqueles que pensam que o Batismo é só para apagar pecados. Esta é apenas uma das funções do Batismo. Mas, ele é mais do que isso conforme explica o Catecismo da Igreja. Ele é o sacramento de iniciação e mais do que perdoar os pecados ainda faz da pessoa membro da Igreja e filho adotivo de Deus, participante do sacerdócio comum dos fiéis junto com Cristo.

Em Atos 15, 1-10 encontramos o que chamamos de “primeiro concílio” da Igreja e o assunto foi a circuncisão. Porque alguns judeus queriam que as pessoas que se tornavam cristãs, inclusive os gentios, cumprissem a Lei de Moisés e fossem circuncidados.

Pedro não aceitou. Pelo fato de que na Nova Aliança é o Batismo que torna a pessoa cristã pela graça, e pela ação do Espírito Santo, torna-a filho de Deus e herdeiro do céu. O Batismo ainda é um sacramento é sacramento, que é o sinal visível da graça de Deus. Enquanto a circuncisão marcava a pessoa na carne, por meio de um sinal visível que era a retirada da pene, pele que cobre a glande do pênis (dolorosa por sinal); o Batismo marca a pessoa na alma por meio de um sinal visível que é a água e é indolor. 

Pelo Batismo somos marcados com o dom da santidade, recebemos a foça Espírito Santo para que durante a vida possamos viver esta santidade e depois na eternidade participar desta mesma santidade junto de Deus.  

Diferente do batismo de João, que era apenas para a conversão, o Batismo faz do cristão uma nova criatura que pela ação do Espírito Santo torna a pessoa membro da Igreja, isto é, participante do Corpo Místico de Cristo, apagando a mancha do pecado original que todos nós herdamos de nossos primeiros pais. Conforme o CIC - Catecismo da Igreja Católica nº 1250:

“Por nascerem com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento pelo Batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas e serem transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, para a qual todos os homens são chamados. A gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifestada no Batismo das crianças. A Igreja e os pais assim privariam a criança da graça inestimável de se tornar filho(a) de Deus, se não lhe conferissem o Batismo pouco depois do nascimento”.

A prática de batizar as crianças é uma tradição desde o século II, mas é bem possível que esta prática tenha ocorrido desde o início da pregação apostólicas quando “casas” inteiras recebiam o Batismo. CIC 1252. No início da Igreja, se um chefe de família era batizado, com ele eram também batizados todos seus familiares, incluindo as crianças.  

No Novo Testamento, a circuncisão foi abolida e deu lugar o batismo. O batismo é o sinal da Nova Aliança, mas, devemos observar que se o povo de Israel não podia deixar de circuncidar seus filhos e o faziam desde bebezinhos conforme mandava a lei, pois, a circuncisão era o sinal da Aliança de Deus com seu povo.  Tornava a criança participante desta Aliança e, portanto, herdeiro das promessas de Deus a Israel. 

A Igreja, a qual é nascida da Nova Aliança no Sangue de Cristo conservou esta prática visto que pelo Batismo a criança (e agora meninos e meninas) tornam-se participantes da Nova Aliança, onde a marca não se faz mais na carne, mas, no Espírito. Pelo Batismo através da ação do Espírito Santo o catecúmeno renasce para uma nova vida e pela graça santificante torna-se, filho de Deus, membro da Igreja e herdeiro da graça.

Assim sendo, o Batismo também é um sacramento de fé, e como a criança ainda é imatura, é importante que os pais e padrinhos ajudem-na a viver e conhecer A FÉ que ela receberá no batismo. Assim como no AT, depois da circuncisão os pais tinham o dever de ensinar às crianças a Lei de Moisés, de geração em geração, assim também, na Nova Aliança os pais devem ensinar seus filhos desde pequenos a FÉ da Igreja. Cada pai, cada mãe é um missionário dentro de seus lares; são os primeiros evangelizadores dos filhos. 

O Senhor mesmo afirma que o Batismo é necessário para a salvação. Ele ordenou seus discípulos a pregar o Evangelho e batizar. A Igreja não conhece outro meio senão o Batismo, por isso, ela cuida em não negligenciar a missão que recebeu de fazer “renascer da água e do espírito” todos quantos queiram, pois, a Salvação está vinculada ao Sacramento do Batismo. De modo que pelo Batismo se concede a remissão dos pecados, tanto o pecado original, como os pecados pessoais. Com efeito, regenerados nem o pecado de Adão, nem os pecados pessoais, nem as sequelas do pecado, das quais a mais grave é a separação de Deus. (CIC 1263)

O Batismo também faz da pessoa uma nova criatura, filho adotivo de Deus e participante da natureza divina. Torna-se Templo do Espírito Santo. Onde a Santíssima Trindade dá ao batizado a graça da justificação, de crer em Deus e amá-lo por meio das virtudes teologais. Concede a ele a graça de viver e agir segundo mesmo Espírito, por meio de seus dons.

O Batismo constitui o fundamento da comunhão entre os cristãos. O vínculo sacramental da unidade dos cristãos. Justificados pelo Batismo são incorporados ao Sacerdócio de Cristo.

O Batismo ainda é um sinal espiritual indelével que marca os eleitos passam a pertencer a Cristo. Dado uma vez por todas não pode ser reiterado.

Portanto, meus irmãos, tem muita gente que não entende que esse grandioso Sacramento, e cujo, nos faz filhos de Deus não pode estar atrelado a disputa de idade. Tanto adultos, como crianças devem ser batizados e a Igreja Católica não pode negar esse direito daqueles que queiram ser batizados.

Se Jesus não deixou nenhuma regra e só mandou batizar porque certas pessoas ainda insistem em dizer que isto é errado?

Ah! Mas, poderia alguém argumentar: “Não se pode batizar as crianças porque é preciso que a pessoa conheça a Palavra e aceite Jesus e a criança não tem consciência ainda...” Sim é verdade. Mas, a primeira graça que o batizando recebe é a fé, a fé que é incrustrada na alma do batizando. E depois, lembremos das crianças circuncidadas. Elas também não tinham consciência do que estavam recebendo, mas, recebiam a doutrina de seus pais, aos quais tinham a missão de educá-las na lei de Moisés. Uma vez circuncisas passavam a frequentar a comunidade e a aprender a Torah, a Lei Deus e a ela obedecer e a Ele servir segundo a Lei.

Atos 16, 31-33 – Paulo e Silas batizaram o carcereiro todos de sua casa. Ora, com a palavra “todos” podemos entender que numa família judia, onde certamente havia velhos, jovens e também crianças, todos receberam o batismo. “...E  imediatamente foi batizado, não só ele, mas, todos de sua  casa”...(v.33)   

Então quando a criança recebe o Batismo ela recebe este sinal indelével que a faz filha de Deus e membro da Igreja. É incorporada à Igreja, (o povo de Deus), junto de seus pais e padrinhos, ela desde cedo vai aprender sobre a Palavra e a doutrina e vai amadurecendo sua Fé.

Portanto, meus amigos, o católico que negar o batismo a seu filho está ofendendo gravemente a Nosso Senhor. Porque esse é o maior presente que os pais podem dar aos seus filhos. Disse Jesus: "Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais, porque delas é o Reino dos Céus!"  Mt 9, 14.         

 AOS CATECÚMENOS

No batismo, somos iluminados pela graça divina, ele devolve à imagem do Deus verdadeiro que através de seu Filho Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos deixou o seu exemplo. O Batismo nos devolve a dignidade de filhos de Deus. Portanto, vivam como filhos de Deus espelhando-se nos bons exemplos deixados pelos santos e pratiquem a fé, a esperança e a caridade. Sobretudo, tentando aproximar-se o mais possível da figura de Cristo.
Pela unção com o óleo Santo recebeste os dons do Espírito Santo e tornaste-te igual ao homem que o teu corpo é uma estrutura viva na qual o Espírito Santo de Deus habita
O Senhor oferece-se a todos os crentes como habitante do seu corpo puro e sangue santo.
Você como é pedra viva no único corpo de Cristo que é a igreja. Não despreze nem a Igreja, nem a sua doutrina, pois, a Igreja é como a arca de Noé que nos salva do dilúvio. Ela como mãe cuida para que seus filhos vivam de acordo com a Palavra de Deus.
O Batismo dá à pessoa os privilégios da salvação, do perdão e do convite à santidade e à piedade.
Jesus te comprou com seu sangue precioso, um preço muito alto ele pagou por você. Não despreze a salvação que ele conquistou para ti.

Gostaria de lhe dar as seguintes conselhos como de um pai para seu filho, portanto, não reduza seu valor do batismo dignidade misturando-se com quem não merece um desejo de palavras ou luxúria mortal.
Cuide da sua aparência para ser simples, elegante e educado, principalmente na rua e trabalho para ser respeitado por todos.
Não discuta ou fale sobre assuntos banais, mesmo com mulheres estranhas, e não as elogie, e lembre-se da filha de quem você é, coloque a cruz de Deus diante dos seus olhos.
Não use nada que mostre você indecentemente que reduz a sua feminilidade e dignidade.
Existem muitos programas de foto reprodução e você vai se arrepender um dia quando ver essas fotos o que forem reproduzidas de forma vergonhosa. Não escandalize o templo santo de Deus que é seu corpo.
O Senhor da Glória vos diz como a todos os crentes:
Deixa a tua luz de Cristo brilhar de tal forma que as pessoas vejam as tuas boas ações e glorifiquem o teu Pai que está nos céus.
Olhe atentamente e atentamente para ande na rua; cuidado com e o que veste e com quem fala. Da boca do cristão só deve sair palavras santas.
Todos ao seu redor querem a sua satisfação e até um copo de água da sua mão é considerado uma grande coisa. Preste atenção em você e não fique à deriva por trás disso ou de quem está longe de você.
As igrejas estão abertas e os pais presentes. Não saia da igreja, participe da santa missa e das orações. Seja uma pessoa de oração. Não busque esperanças vãs nas coisas do mundo.
Não deixe de ler a palavra de Deus que ilumina a sua vida e ilumine as pessoas ao seu redor com esta mesma luz.
Todo batizado se torna discípulo de Jesus, torna-se também um missionário e herdeiro do céu, a pátria definitiva. Transmita a fé que recebestes e defenda-a como um bom soldado defende sua pátria. Erga a bandeira da paz, mas lute em defesa de sua fé. Seja pessoa de coragem como outrora foram os apóstolos e todos os santos. Seja zeloso com as coisas espirituais para não cair nas garras do tentador.

Peço a todos os filhos e filhas da Igreja que uma vez batizados, honrem a graça que ora em diante a Santíssima Trindade lhes dá, e desejo que todos meditem profundamente nessas palavras vindas do coração para todos e com medo vivam desta nova vida e o senhor cuidará de todos com a sua graça. Amém.      

 

sexta-feira, 26 de julho de 2024

JUSTIÇA DE SÃO PAULO EXTINGUE O PROCESSO CONTRA OS ARAUTOS DO EVANGELHO

 


Nesta terça-feira, 23 de julho de 2024, Justiça de São Paulo extinguiu a ação civil pública movida pela Defensoria Pública do Estado em desfavor do Instituto Educacional Arautos do Evangelho e Associação Privada Internacional de Fiéis de Direito Pontifício Arautos do Evangelho.

 

       A decisão foi proferida pela juíza Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, da Vara da Infância e Juventude do Foro Central Cível de São Paulo, acolheu a preliminar de ilegitimidade ativa da Defensoria Pública para o caso. Como resultado, a magistrada extinguiu o processo por completo.

A ação foi proposta no ano 2022, na qual acusava as Instituições de violar os direitos de crianças e adolescentes em seus colégios e casas de hospedagem.

As alegações incluíam privação do convívio familiar, isolamento, padronização e despersonalização dos estudantes.

A magistrada, Dra. Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, da Vara da Infância e Juventude do Foro Central Cível de São Paulo, acolheu a preliminar de ilegitimidade ativa da Defensoria Pública e pôs fim ao processo.

O caso ganhou grande repercussão midiática à época muito negativa contra os Arautos, inclusive pela TV Globo expôs negativamente a instituição católica. E desde então não teve o caráter de se retratar perante os Arautos do Evangelho e à todo povo católico.  

Ao longo do processo, ficou demonstrado que não havia materialidade para o caso. A defesa sempre sustentou que se tratava de ilações orquestradas por pessoas desafetas da instituição.

A juíza reconheceu que os documentos apresentados afastaram “a suposta condição de necessitados dos alunos da instituição e respectivas famílias”, desautorizando, portanto, a atuação da Defensoria Pública no caso.

Ficou comprovado que todas as famílias dos alunos se fizeram representar nos autos por associação, constituindo reconhecida banca de advocacia. Além disso, os pais demonstraram estar cientes das práticas da instituição, de acordo com a lei, bem como a sua capacidade de atuar em defesa dos próprios interesses.

O  processo judicial permitiu o esclarecimento dos fatos e o restabelecimento da verdade.

sexta-feira, 5 de julho de 2024

A POLÊMICA EXPOSIÇÃO DA ESTÁTUA DA VIRGEM MARIA LGBT E O SICRETISMO RELIGIOSO DENTRO DA IGREJA CATÓLICA

 

Aviso! [A primeira parte deste conteúdo é da página Alerta Católico, qualquer desinformação ou discrepância de conteúdo é de responsabilidade dos seus realizadores.]

O SICRETISMO RELIGIOSO DENTRO DA IGREJA CATÓLICA

Atualmente, uma igreja católica no Oregon está promovendo práticas não cristãs de oração e ajudando a arrecadar fundos para um mosteiro budista na Índia.

Na quarta-feira, 26 de junho, a paróquia católica Ressurreição de Tualatin acolheu uma palestra de monges budistas tibetanos sobre a "meditação" não cristã. O evento incluiu uma venda de artigos artesanais feitos pelos monges em um esforço para arrecadar fundos para seu mosteiro na Índia.

A paróquia da Ressurreição pertence à arquidiocese de Portland, Oregon, sob a direção do arcebispo Alexander Sample, conhecido por sua ortodoxia e seu amor pela liturgia tradicional da Igreja.

LifeSiteNews entrou em contato tanto com o pároco, o padre Bill Moisant, quanto com a Chancelaria da arquidiocese de Portland para perguntar por que uma igreja católica acolhe uma conferência sobre mediação budista em vez da rica tradição de meditação e contemplação católica encontrada nos escritos dos santos, dos médicos da Igreja e dos místicos canonizados como São João da Cruz ou Santa Teresa de Lisieux, que são mestres comprovados da vida espiritual.

LifeSiteNews também perguntou por que a paróquia católica da Ressurreição está arrecadando dinheiro para monges que nem sequer são cristãos, e se isso não é uma forma de apoio a outra religião.

Também se perguntou se o evento foi organizado com o conhecimento e permissão do arcebispo Sample.

Nem a paróquia nem a diocese deram respostas à publicação. Pode paróquia promover "meditação budista" exceto a Santa Missa e os Sacramentos no Rito Tradicional, ordenações em congregações tradicionais.

Eis a igreja sinodal!

Fonte: Alerta Católico

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Qual o problema da enculturação e do sincretismo religioso dentro da liturgia da Missa?

A Santa Missa não é um teatro ou um show. Participar da Santa Missa é viver, mais uma vez a Paixão e a morte redentora do Senhor. Quando a gente tenta explicar isso as pessoas acham ruim e dizem "não, mas, a Missa não é só o Calvário, a missa também é ressurreição". 

Esse sempre foi o ensino da Igreja desde os primeiros séculos. A Santa missa é a atualização do Calvário de forma incruenta.

As pessoas não entendem que a Paixão, morte e a Ressurreição de Cristo não está de forma isolada. Participar da Missa é percorrer o Calvário novamente. A Santa Missa é o sacrifício do Senhor Jesus. 

Imaginem! Quem estava gritando, rindo e blasfemando naquele momento em que o Senhor Jesus morria por nós na Cruz eram seus algozes. E nós muitas vezes agi ML os não como Nossa Senhora, as mulheres piedosas e São João, mas como os algozes que riam e zombavam dele; encontramos tremenda falta de respeito com a com a Santa Missa. Colocando nela elementos pagãos, músicas impróprias com ritmos impróprios. As conversas, as distrações, o celular falta de interesse e de entendimento nos afastam do real significado da Santa Missa.

As pessoas aproveitam o momento do ofertório, como se fosse um momento de descanso, um recreio para ir ao banheiro, atender ligação, conversar sem prestar atenção que o ofertório é um momento sublime onde o sacerdote oferece ao Pai os dons que ali serão consagrados. É ali,jn naquele momento que nós também colocamos diante de Deus nossa vida. É uma Teofania, ou seja, uma manifestação de Deus; o Senhor se torna presente sobre o Altar  para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo. 

O Senhor está ali presente, e nós muitas vezes olhamos, conversamos, enquanto o sacerdote celebra a Eucaristia. Nós não celebramos ao lado dEle. Mas é o Senhor!

Se viesse um cantor famoso, um político famoso ou qualquer outra pessoa importante do mundo com certeza muitos iriam querer chegar perto, tirar fotos, abraçar, etc. Mas pense! Quando vais à Missa ali está o Senhor Jesus, Deus está no nosso meio presente na Eucaristia e nós não damos importância. Então você está distraído, disperso com o pensamento e o coração fora da realidade da celebração. É o Senhor! temos que pensar sobre isso.

Dizem alguns: "Mas a missa é tediosa", mas então o Senhor é tedioso? Não, não são os padres. Ah! que se convertam os padres, mas é o Senhor que está ali. O sacerdote "in persona Christi", ou seja, representa Nosso Senhor. Mas, é o Senhor que está ali. Não vamos à Missa por causa do padre, mas por causa de Jesus.     

As pessoas muitas vezes vão à Missa de forma mecânica, não para participarem dela, mas para cumprir uma obrigação e não percebem o valor e o significado daquilo que está acontecendo. Não se vestem apropriadamente, não participam da liturgia lá, não prestam atenção nas leituras, e por causam disso fazem uma comunhão sacrílega porque se não participam da Missa, se não a entendem como pode entender que está recebendo o Corpo do Senhor? É o que diz São Paulo em 1Cor27-29, quando afirma que ao participar da ceia examine-se a fim de não comungar a própria condenação. No tempo de São Paulo algo assim já acontecia  acontece ainda hoje. As pessoas não tomam consciência do que é a Santa Missa. 

E o mais grave são os padres e bispos que tornam isso possível levando às pessoas a um mero espetáculo. Fazendo da missa um teatro. Agora a moda é missa sertaneja, missa conga, missa o boi bumbá. Na verdade, quem promove esse tipo de coisa, mesmo que seja uma autoridade da Igreja não aprendeu nada sobre o que é a Santa Missa e o pior, levam seus fiéis a pecarem gravemente, pois, essas missas não são válidas, são missas sacrílegas. 

Recentemente um padre nos EUA celebrou uma missa com causas LGBT. Claro que aqui estamos a falar dos padres da falsa Igreja Católica que são aliados à Teologia da Libertação e não da verdadeira Igreja Católica. Essas missas e todas as demais "missas inculturadas ou com elementos pagãos e sincretismo religioso não são missas válidas. E portanto, não devemos participar. 

Certa vez perguntaram ao Padre Zezinho porque a missa que ele celebra é tão simples, embora ele seja um cantor e uma pessoa muito influente. Ele respondeu e disse: "missa é missa e show é show". Ou seja,  mesmo ele sendo cantor e músico ele não faz da missa um espetáculo.

 E nós muitas vezes entediamos da missa porque não vamos para encontrar e receber o Senhor na Eucaristia, vamos atrás de um show ou atrás daquele padre simpático, extrovertido. A Santa Missa não é isso. 

Se pudéssemos enxergar o Calvário e ver todo o sofrimento de Nosso Senhor na Cruz, aquele momento de sua agonia e que de forma incruenta se repete na Santa Missa, mudaria certamente as consciências sobre o real significado. 

A ESTÁTUA DA VIRGEM MARIA LGBT DANDO A LUZ SOBRE UMA ROCHA

Os ataques à Verdadeira Igreja Católica e à pessoa da Virgem Maria não param. Nunca em toda a história Nossa Senhora foi tão atacada como agora.

Agora, não só os protestantes atacam a Virgem Maria, mas, os próprios “católicos”. E porque católicos entre aspas? Porque essas pessoas leigos, padres, bispos e arcebispos não são católicos de verdade. É uma rede de impostores que nos últimos tempos com apoio do Papa Francisco se instalou na Igreja como uma erva daninha tentam sugar tudo aquilo de bom e de verdadeiro deixado pelos grandes Papas e grandes santos. Essas pessoas procuram minar a honra e a veneração que temos para com Nossa Senhora e chegam a negar de maneira concreta os dogmas marianos.



Nos últimos tempos tem semeado a confusão e a perseguição àqueles que tentam seguir a verdadeira Igreja e o que ela ensinou por mais de 2000 anos.

Assim como já havia previsto há uma forte corrente para destruir tudo aquilo que a Igreja produziu de bom ao longo dos séculos. Esses mercenários tentam agora construir uma Igreja falsa que se adeque aos desejos humanos e não mais se preocupa com a salvação das almas.  Nossa Senhora em várias de suas aparições tem alertado que viria esse tipo de coisa e que Deus já estava preparando um grande castigo sobre a humanidade por se desviarem dele e dos caminhos deixados por seu Filho.

Recentemente na Áustria foi introduzida uma aberração de uma estátua da Virgem Maria seminua dando à luz sobre uma rocha. A artista que criou a escultura “coroadora” é Esther Strauss.

A escultura estava em exposição na Catedral de Santa Maria, a maior da Áustria, como parte de um projeto de instalação de arte sobre papéis femininos, imagens familiares e igualdade de gênero, disse a diocese de Linz em um comunicado. Ela acrescentou que o incidente, que ocorreu na segunda-feira, foi relatado à polícia.

Esta imagem teve sua cabeça decepada por um anônimo indignado com o tamanho desrespeito dessa imagem escandalosa.  A escultura estava em um pedestal no meio da sala dentro da catedral, mostrando uma Virgem Maria de aparência bastante masculina sentada em uma pedra e dando à luz.

O interessante é que o vigário episcopal para educação, arte e cultura na diocese de Linz, Pe. Johann Hintermaier, condenou a decapitação da estátua.

Vejam, meus caros, até que ponto chegamos com a falsa Igreja instalada dentro da Igreja Católica. Um padre que ao invés de defender a fé e proibir esse tipo de coisa lamenta a destruição parcial da estátua.

Qual é o objetivo de uma imagem católica? A imagem é uma representação do sagrado, ela nos aponta para quem de fato ela representa. Não é objeto de adoração, mas, de veneração. Quando olhamos para a imagem, ou um ícone da Virgem Maria ou dos santos  lembramos deles como pessoas especiais que foram aqui na terra e continuam no céu. A imagem também serve de certa forma para catequizar. Por isso ela representa o sagrado e deve ser representada e feita com toda dignidade que uma escultura deve ter. Não pode conter exageros nem deformidades e nem constranger a quem a venera. Mas, ela deve passar algo que leve ao sagrado, à reflexão e ao entendimento e à oração. A imagem não pode ser adorada nem colocada no lugar de Deus. Ela é um objeto que deve ajudar a pessoa a chegar mais perto de Deus. No caso dessa imagem nem uma coisa nem outra, afronta a dignidade da pessoa da Virgem Maria e escandaliza a fé das pessoas e nada representa a figura de Nossa Senhora. Pelo contrário, coloca Nossa Senhora no status de uma mulher qualquer,  algo que ela nunca foi e nem é, pois, a Bíblia chama de Cheia de graça aquela que Deus escolheu como Mãe. Ela é a Theotókos, a Mãe do Senhor. 

O que há de errado com esta estátua?

Além de ser uma aberração ela fere diretamente aquilo que ensina a Igreja Católica sobres os dois dogmas: A Virgindade Perpétua e a Imaculada Conceição.

Fere a Imaculada Conceição porque Nossa Senhora foi preservada da mancha do pecado original. Fere o dogma da Virgindade Perpétua, pois ela foi Virgem antes durante e depois do parto. Se ela foi preservada do pecado original e, portanto, as dores do parto, conforme está lá em Gênesis Cap. III é segundo a Bíblia originado por causa do pecado original e Nossa Senhora pelos méritos de Cristo foi preservada deste pecado para ser a Mãe do Filho de Deus. E a estátua mostra o contrário, Nossa Senhora dando a luz de forma natural como uma mulher qualquer e não conforme ensina a Igreja. 

O dogma da Virgindade Perpétua ensina que a Virgem Maria não deu à luz a Cristo de forma natural como todas as mulheres, mas, aconteceu de forma sobrenatural, isto é, miraculosa. Porque se a dor do parto é uma consequência do pecado original e a Virgem Maria foi concebida sem o pecado também ela não pode sofrer as dores do parto na hora de dar a luz a seu Filho.

Assim como a luz atravessa o vidro sem quebra-lo, Jesus nasceu através de Maria sem maculá-la e não como acontece nos partos normais. Esse dogma a Igreja ensina e proclama desde os primeiros séculos. Disse o Anjo em Lucas Cap. II que “Maria seria coberta pela sombra do Espírito Santo”.

Está no Evangelho de Lucas que Maria ficou grávida pela ação do Espírito Santo e como tal ela recebeu a graça de Deus por excelência para de todas as formas ser a Mãe de Cristo. Assim como não foi preciso conceber o Filho de Deus por meios naturais, ou seja, pelo ato sexual, também o parto de Jesus Cristo não foi de forma natural, mas, pelo poder de Deus de forma excepcional sem romper a dignidade de Nossa Senhora.

A escultura desta Imagem nega esse dogma, estando assim em desacordo com a doutrina. Representar a Virgem Maria com dores de parto é algo típico protestante e não tem nada com a Igreja Católica.  

É uma aberração porque a suposta Virgem Maria representada pela imagem mostra da cintura para cima uma mulher, da cintura para baixo está masculinizada, ou seja, com pernas de homem.

É ridícula essa imagem e só lamentamos a posição da Diocese de Linz em promover esse tipo de coisa e de lamentar que tal ato de destruição parcial tenha ocorrido, pois, o que na verdade nunca deveria acontecer dentro de um ambiente católico, uma igreja. Uma estátua que atenta diretamente contra Nossa Senhora e contra os dogmas marianos.

E como disse o Rafael Moreira do site controversiacatolica.com: "É isso que esses (padres e bispos) modernistas conciliares tem a oferecer; uma reprodução das heresias protestantes em território católico".

É VERDADE O QUE DISSE O PAPA FRANCISCO QUE TODAS AS RELIGIÕES LEVAM A DEUS?

  “A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna!” (Jo6, 68)           É com esta declaração de fé de São Pedro que vamos abord...