domingo, 1 de dezembro de 2024

O QUE É O NATAL? QUANDO SURGIU A COMEMORAÇÃO DO NATAL? ENTENDA O QUE É E PORQUE NÃO PODEMOS FICAR NO EXTERNISMO NATALINO.

 


         

O Natal é uma festa muito bonita que celebramos todo ano no dia 25 de dezembro.

           Em 25 de dezembro de 336, em Roma, ocorreu a primeira celebração de Natal. Os cristãos já realizavam seus cultos abertamente desde 313 com a liberdade concedida pelo Edito de Milão. Pouco tempo depois, o papa Júlio I (pontificado de 337 a 352) formalizou o 25 de dezembro como Natal, o nascimento de Jesus. A palavra Natal derivado do nātālis no latim, do verbo nāscor que tem sentido de nascer. Do nātālis, em latim, surgiu natale em italiano, noël em francês, nadal em catalão, navidad em espanhol. Já o termo Christmas, usado nas línguas anglo-saxônicas para Natal, originou-se do inglês arcaico Christes maesse que evoluiu para Christ’s mass que quer dizer “missa (em louvor) de Cristo”.

Ficou, inicialmente, restrita aos cristãos de Roma. Com a oficialização do cristianismo em 380, pelo Edito de Tessalônica, do Imperador Teodósio, o Natal tornou-se comemoração do Império Romano.

As comunidades cristãs do Oriente adotaram o 25 de dezembro como data do Natal: Constantinopla e Capadócia, em 380, Antioquia, em 386, Alexandria, em 432, Jerusalém, em 439. No ano de 449, o Papa Leão I oficializou 25 de dezembro para comemorar o nascimento de Jesus como uma das principais festas da Igreja Católica. Finalmente, em 529, o imperador Justiniano, do Império Romano do Oriente, declarou a data feriado oficial do império. 

Foi neste mesmo tempo que a Igreja decretou a guarda do domingo como dia do Senhor. Pois, os cristãos desde os primeiros séculos já reconheciam e guardavam o primeiro dia da semana, ou seja, o domingo como dia do Senhor ao invés do sábado. Mas, foi com a Institucionalização da Igreja que se tornou necessário proclamar de modo oficial o dia do Domingo como o dia oficial de guarda, ou dia do Senhor. Domingo vem do latim "Dominicus" que quer dizer "dia do Senhor."

Porque o Domingo é o dia do Senhor? Por causa do deus Sol Invictus como acusam os não cristãos e os protestantes? Não! Porque muito antes disso os cristãos primitivos já guardavam o domingo e não mais o sábado. Mas, foi para acabar com o culto pagão do deus sol, que também a Igreja oficializou escolha do domingo, o Dies Solis como Dies Dominicus, Dia do Senhor. A escolha do domingo se deu não em razão de um deus pagão, mas, pelo fato de que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana. A Igreja usou de vários recursos a fim de evangelizar os povos. Para acabar com o paganismo adotou, por exemplo, a substituição das festas pagãs colocando no calendário um dia dedicado à memória de um santo ou à memória da Virgem Maria... Deu certo. Aos poucos as pessoas foram deixando as crenças pagãs e Jesus Cristo passou a ser o centro de tudo. Os deuses cultuados pelos Romanos passaram a serem esquecidos e Nosso Senhor Jesus Cristo o Deus verdadeiro tomou seu lugar. 

A Teologia ensina que Jesus que veio cumprir toda a Lei, conforme atesta a Sagrada Escritura, estabeleceu uma Nova Aliança, um novo povo, a sua Igreja. Tendo ele mesmo encerrado a guarda do sábado (na primeira criação, no sétimo dia, no sábado Deus descansou. - Gêneses 2, 2-3. E na segunda criação Jesus descansou definitivamente o sábado e tendo ressuscitado no Domingo, primeiro dia da Semana refaz a criação, (Gêneses 1,1). A terra, que antes estava no abismo, agora ressurge com o novo povo; e o Novo Adão que é Cristo, manifestado em glória elevou a dignidade de toda criação. Assim como a primeira Obra da criação começou no primeiro dia, a Obra da Nova criação começou no primeiro dia o Domingo. Assim, Jesus inaugura a sua Obra no Domingo. Está escrito: "Portanto, que ninguém julgue vocês por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."  Colossenses 2, 16-17.     

No primeiro dia da semana, Jesus Ressuscitou (Mateus 28, 1-6; Marcos 16, 1-6; Lucas 24, 1; João 20, 1); Conforme atesta os evangelhos. Conforme está nos Atos dos Apóstolos, nas Epístolas e no livro do Apocalipse. Os cristãos reuniam-se aos domingos para celebrar a Eucaristia, para as orações e para as coletas destinadas à caridade. São João teve suas visões do Céu no primeiro dia da semana, isto é, no domingo. Assim, o Novo Testamento dá ênfase ao Domingo como dia do Senhor e não mais o sábado.        

A data real do nascimento de Jesus é desconhecida e os Evangelhos são reticentes a respeito. Em Lucas há um indício quando o evangelista descreve a noite do nascimento de Jesus: “Nos arredores, havia uns pastores que pernoitavam nos campos, montando guarda a seu rebanho” (Lucas 2: 8). É improvável que os pastores pudessem dormir ao relento em pleno inverno (como ocorre em dezembro, no hemisfério norte). Isso só poderia ocorrer na primavera, quando os cordeiros nascem. Isso poderia ser em meados de março ou início de abril. A falta de interesse dos evangelistas em datar o nascimento de Jesus pode ser explicada. A data de concepção era muito mais significativa, mesmo em termos astrológicos, do que a data de nascimento. Outro fato é que: Os evangelistas não tinham a pretensão de fazer uma biografia de Jesus. Eles não eram historiadores e o propósito dos autores dos evangelhos era mostrar Jesus como o Messias enviado de Deus, o Salvador.

Assim, podemos perceber, por exemplo, no evangelho de São João, a data de concepção – ele apenas diz que o “Verbo se fez carne.” – Preeminência teológica. Daí a importância da celebração da Anunciação (25 de março, no calendário gregoriano, e 7 de abril, no calendário juliano usado pelas igrejas ortodoxas).

A data da celebração do Natal de Jesus em 25 de dezembro apoiou-se em: a) A intenção de substituir o culto pagão romano do “deus Sol Invictus” e as festas da Saturnália pela festa cristã do Natal. Já que os cristãos tinham Jesus como “O Sol da Justiça.” E isso é bíblico, conforme está escrito em Lucas 1, 78-79. Zacarias louva a Deus dizendo que “graças a misericórdia do nosso Deus virá o Sol Nascente”, esse “Sol Nascente” do qual João Batista anunciará é o próprio Cristo.

Posteriormente Jesus vai confirmar dizendo: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas, terá a luz da vida”. (João 8, 12); Tudo na vida cristã gira em torno dessa Luz verdadeira que é Nosso Senhor Jesus Cristo. Por esse motivo a Igreja, para dar fim aos cultos pagãos substituiu a festa pagã do Sol Invictus pela celebração do Natal. Com a cristianização do Império Romano a Igreja Católica aos poucos foi tentando acabar com o paganismo substituindo as festas pagãs por festas cristãs.      

  Essa cristianização de uma festa pagã, algumas vezes foi entendida por parte de alguns como uma apropriação ilegítima por parte da Igreja Cristã, teria ocorrido no bojo de outras assimilações como os termos e conceitos de “templo”, “basílica”, “pontífice”, “auréola” etc. Mas, isso é uma inverdade porque Roma naquela época já estava mais sob domínio cristão que pagão. O decreto do Imperador Teodósio confirmava a Igreja Católica como religião oficial do Império Romano, que não era mais Roma e sim Constantinopla, pois, Constantino havia transferido a capital do Império para Bizâncio que depois adotou o nome de Constantinopla por causa de Constantino. Roma ficou entregue à Igreja sob o governo do Papa.   

b) A substituição do festival não aconteceu do dia para a noite. Foi lenta, uma vez que o papa Leão I, em 460, comentou: “É tão estimada essa religião do Sol que alguns cristãos antes de entrarem na Basílica de São Pedro, depois de subirem a escada, se voltam para o Sol e se inclinam em homenagem à estrela brilhante. Estamos angustiados e lamentamos muito por esse fato repetido por uma mentalidade pagã. Os cristãos devem abster-se de qualquer aparência de deferência a esse culto dos deuses” (Papa Leão I, no Sétimo sermão realizado no Natal de 460).

O valor metafórico teológico e bíblico que permite reconhecer Jesus como o Messias das profecias, ele é a “luz do mundo” mencionado nos Evangelhos. Conforme exposto o 25 de dezembro é a festa que une milhões de cristãos e é comemorado, inclusive por muitos não cristãos. É aí que surge o problema. Os não cristãos introduziram a superstição, elementos pagãos e profanos no Natal e o comércio retirou o verdadeiro simbolismo dele deixando-o vazio para aqueles que não entendem seu verdadeiro significado.  

Apesar das críticas ao Natal por seus aspectos profanos – perda do significado espiritual e teológico, interesses econômicos e intensa comercialização – a data permanece como a mais importante do calendário ocidental e estendeu-se a boa parte do mundo, tendo sido globalizada pacificamente, e certos costumes foram livremente adotados em países não cristãos, como no Leste Asiático.

O que precisamos entender é que a celebração do Natal não pode ficar apenas nos externismos. O Natal é o momento de celebrar o maior presente que o mundo pode receber que é Nosso Senhor e Salvador, o Filho de Deus que quis descer até nós e se encarnar no seio da Virgem Maria para nos salvar.

É bonito ver as casas decoradas, a árvore de Natal, as ceias, as trocas de presentes, as músicas natalinas, enfim [...] Mas, nada disso interessa realmente e se torna concreto em nossa vida se o Natal não for corretamente aplicado em  como deve ser. O Natal não pode ser apenas um feriado a mais no calendário. Também não pode ser a época de abusar das comidas e guloseimas. Não! O Natal é a festa do amor maior que é Nosso Senhor Jesus Cristo. O Natal neste sentido é pobre, deve ser desapegado dos bens materiais para recebermos um bem maior que é Cristo. Ele, apesar de ser Deus e a segunda pessoa da Santíssima Trindade veio nascido de uma mulher (Gálatas 4,4), veio para restabelecer uma nova criação. Nasceu pobre numa manjedoura, foi envolto em panos (Lucas 2, 7). Veio assumir nossa fraqueza para nos fazer fortes e santos resgatando a nossa condição de filhos de Deus perdida por nossos primeiros pais, (João 1, 12).

Ele veio nos mostrar a verdadeira face do Pai e por ele recebemos a plenitude da graça porque a Lei foi dada por Moisés, mas a graça foi dada por Cristo e Cristo é a face visível do Pai invisível. (João 1, 16-18).

Por isso que nós devemos ter essa consciência de celebrar o Natal não como uma festa a mais, um feriado qualquer, mas, um dia santo estabelecido pela Igreja para possamos louvar e agradecer a Deus que nos enviou seu Filho para nos salvar. Pois, a Escritura diz que antes de Jesus “todos estavam privados da glória de Deus”, (Romanos 3, 23-26). Isto é, estávamos privados da salvação. Ninguém podia entrar no céu. Foi preciso Jesus vir e pagar o nosso resgate. Num sacrifício único, santo e verdadeiro. E é através de Jesus Cristo, o verdadeiro “Sol da Justiça” que ele nos justificou tornando-se um de nós e se sacrificando por nós no madeiro da Cruz.

Assim, o Natal não é uma festa pagã. E não podemos transformá-la como muitos querem. Se nós ficarmos presos às coisas externas e não vivenciarmos o verdadeiro sentido do Natal. Não celebramos o Natal que é o nascimento de Cristo. 

Mas, é fazendo como São Francisco de Assis, olhando para a singeleza e a docilidade do Presépio, contemplando aquele Deus pequenino, que desceu despido de sua Majestade para se tornar um de nós em tudo exceto no pecado. E diante desta humildade do Deus que se fez carne. Do Deus que se revelou aos pobres e humildes que nós devemos descer de nossa prepotência, de nosso orgulho e mergulhar neste profundo mistério de um Deus que por amar o mundo que se fez homem. De facto, Ele amou tanto o mundo que nos deu seu Filho Unigênito e para aqueles que creem no seu nome não há mais condenação, mas, salvação, (João 3, 16-); Ele é a Luz que veio dissipar as trevas, por isso, lembram-se que a Igreja Católica sempre ensinou que não pode haver outra luz senão o Cristo Senhor. Ele é a verdadeira luz, e não o Sol Invictus, o deus romano.

Quem se deixa ser guiado pela verdadeira luz que é Cristo será salvo.  “Para os que confiam nele como Salvador não há condenação eterna. Mas os que não confiam nele já estão julgados e condenados, por não crerem no Filho único de Deus.  E são condenados por a luz do céu ter vindo ao mundo, mas preferirem as trevas à luz, pois só fazem o mal.  Eles odeiam a luz celestial porque querem pecar nas trevas. Afastam-se da luz com medo dos seus pecados serem postos às claras e sofrerem castigo. Mas aqueles que vivem conforme a verdade procuram a luz para que todos vejam que estão a fazer o que Deus deseja.”  (João 3, 18-21).

Portanto celebremos verdadeiramente o Natal, com essa consciência. Que não seja mais uma data, mais um feriado no calendário, mas, que possamos sentir verdadeiramente o verdadeiro valor do Natal que é a Manifestação do Filho de Deus, como Luz das nações, (Lucas 1, 78-79). Ele que veio para nos dar o perdão dos pecados. Ele que se esvaziou de si mesmo para nossa salvação.

Que possamos nesse período natalino compreender essa magnitude de Deus e com a Igreja, participando das celebrações louvar e agradecer pelo imenso amor de Deus por nós.  

           

       

A HISTÓRIA DA ÁRVORE DE NATAL E O SIGNIFICADO DA TROCA DE PRESENTES

 

A Árvore de Natal é um dos símbolos natalinos. Muitas vezes nós utilizamos os símbolos religiosos festivos do Natal, mas, não entendemos a origem e o significado deles.

A Árvore de Natal não foi um símbolo criado diretamente pela Igreja. Ela foi criada como símbolo natalino por um bispo e a história é muito bonita e interessante e cuja vou contar aqui:

Ela começa com um santo muito conhecido, São Bonifácio. Ele nasceu na Inglaterra por volta de 675-680.

Ingressou no monastério beneditino antes de ser enviado em missão pelo Papa para a Alemanha. Seu nome de batismo era Winfrido.


Viajou por toda a Alemanha pregando a Palavra de Deus e fortalecendo as regiões que já eram cristãs. Levou aos que não conheciam a Fé aos pagãos.

No ano de 723 aproximadamente ele viajou junto com um grupo de pessoas para a região da Baixa Saxônia. Região ainda pagã que cultuava vários deuses. Ali, perto de Geismar, no inverno, realizavam sacrifícios humanos e as vítimas normalmente eram criancinhas que eram sacrificadas ao deus Thor, o deus do trovão.

Esses sacrifícios eram oferecidos na base de uma árvore de carvalho. Chamavam-no de o “carvalho do trovão”.

Bonifácio e seus companheiros missionários chegaram a este lugar na véspera do Natal. Logo, apressou-se para interromper um sacrifício que ia ser realizado ali.

Com seu báculo, (báculo é o cajado do bispo), aproximou-se do carvalho e disse: “Aqui está o carvalho do trovão e aqui está a Cruz de Cristo que romperá o martelo de Thor, o deus falso”.

O verdugo, (nome dado ao indivíduo responsável pela execução da pena de morte ou de outros castigos corporais; carrasco, algoz), levantou seu martelo para matar a criança. O bispo então, estendeu o seu báculo de pastor para impedir o golpe e milagrosamente quebrou o grande martelo de pedra e salvou a criança.

Bonifácio disse aos presentes: “Escutai ó filhos do bosque!”

 “O sangue não derramará mais esta noite, a não ser que a piedade se derrame do peito de uma mãe porque nesta noite em que nasceu Cristo, o Filho do Altíssimo, o Salvador da humanidade”. 

“Ele é mais justo que Baldur, maior que Odim, o sábio, mais gentil que Freya, o bom”.

“Desde sua vinda, o sacrifício terminou”.

“A escuridão, Thor, a quem chamaram em vão é a morte.” “No fundo  das sombras de Niffelheim ele se perdeu para sempre e a partir de agora vocês começarão a viver”.

“Esta árvore sangrenta nunca mais escurecerá sua terra e em nome de Deus vou destruí-la”.

Bonifácio pegando um machado que ali estava perto dele golpeou  o carvalho e naquele instante um forte vento derrubou a árvore com suas raízes. A árvore tombou ao chão quebrando-se em quatro pedaços.

Naquele lugar, posteriormente foi erguida uma capela com a madeira do carvalho para lembrar à posteridade de que Jesus Cristo é o vencedor do mal e nosso Salvador.

Bonifácio continuou a pregar àquele povo que estava assombrado e não podia acreditar que o poder de Cristo era maior que o de seus deuses.

Bonifácio viu mais à frente onde jazia um carvalho um pequeno arbusto de Abeto.

(Ramo de abeto)

(Abeto é o nome popular das diversas espécies do gênero Abies. São árvores coníferas da família das Pináceas, nativas de florestas temperadas da Europa, Ásia, Norte da África e Américas Central e do Norte.)

E disse:

“Esta pequena árvore, este pequeno filho do bosque, será sua árvore santa esta noite”.

“Esta é a madeira da paz... É o sinal de uma vida sem fim, porque suas folhas são sempre verdes. Olhem como as suas pontas estão dirigidas para o céu.”

“Terão que chamá-la a "Árvore do Menino Jesus". Reúnam em torno dela, não no bosque selvagem, mas, em seus lares; ali haverá refúgio e não haverá ações sangrentas, mas presentes amorosos e gestos de bondade”. 

Então os alemães iniciaram uma nova tradição nessa noite, a qual foi estendida até nossos dias. Ao trazer o abeto em seus lares decoram-no com velas para celebrar o nascimento de Jesus. 

A Árvore de Natal representa nossa esperança e nossa fé no Deus que se encarnou para nossa salvação.

Também representa o fim das trevas, a esperança na Salvação onde Cristo é o nosso Deus Senhor vencedor nos dá a luz da vida. 

E a troca dos presentes são símbolos da bondade a troca do mal pelo bem. Onde Cristo deve ser sempre o maior presente que devemos dar uns aos outros.

Ele se encarnou no seio da Virgem Maria e a noite de Natal deve ser o dia em que celebramos o fim das trevas e o nascimento da Luz. Cristo é a verdadeira luz.  E assim como aqueles pastores em Belém possamos sempre acorrer ao Rei dos reis e com os anjos cantar:

“Glória a Deus nas Alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”.

É importante conhecermos a história dos símbolos religiosos. Já ouvi de pessoas que não fazem parte da Igreja ou algumas até mal intencionadas que se utilizam de falsas acusações para dizer que a árvore de Natal é um símbolo pagão. Não só ela mas outros símbolos também e muitos católicos acreditam nessas pessoas porque não se interessam em pesquisar a origem dos símbolos que temos em nossa igreja. 

Eles foram criados para embelezar a Liturgia, e ajudar-nos a compreender a manifestação do amor de Deus por cada um de nós. Nas coisas simples podemos sentir a bondade e a presença do amor de Deus. Jesus várias vezes se utilizou da natureza para nos ensinar sobre o reino de Deus. Por exemplo quando ele fala que devemos que ter fé ainda como um grão de mostarda, pois, embora ela seja uma semente minúscula cresce e torna-se uma hortaliça.(Mt17, 20) - Nossa fé deve começar pequena e ir crescendo até se tornar uma árvore que dê frutos. 

Depois, Ele se compara à videira sendo Ele é a Verdadeira Videira, o Pai é o Agricultor, (Jo15, 1-11), e nós os ramos que devemos sempre estar ligados à ela para com sua seiva possamos dar frutos. Se não estivermos ligados a verdadeira videira que é Jesus, o Pai que é o agricultor nos cortará e nos lançará fora. Jesus utiliza do símbolo da Videira também como expressão da sua Igreja cujos membros que estiverem fora dela não poderão salvar-se. 

Jesus se utilizou do símbolo do "Bom Pastor" - o pastor cuidadoso que ama e cuida das sua ovelhas. Ele é nosso pastor. (Sl22/23; Jo10, 11-16) que dá a vida pelas suas ovelhas.

A cruz que antes era símbolo de maldição e escândalo tornou-se agora o símbolo de nossa Salvação. Porque nela morreu nosso Senhor e Salvador e é nela que devemos nos gloriar. (1Cor1, 23)    

Assim, durante a caminhada da Igreja através do Magistério da Igreja foram criados vários símbolos para que possamos enriquecer nossa vida cristã.

Mas, satanás tendo ódio profundo pela verdadeira Igreja e pelo povo católico coloca o ódio no coração das pessoas para que invertam seus significados a fim de acusar-nos de sermos contra a Palavra de Deus. Muitos roubam os símbolos cristãos e os utilizam se forma sacrílega justamente para confundir a fé das pessoas. É por isso que devemos entender sobre a origem e o significado dos símbolos religiosos. Pois, a Igreja jamais se utilizaria de tais coisas se estes não elevassem nossa espiritualidade. Ao contrário do que pensamos os símbolos religiosos deve sempre nos ligar à Palavra de Deus e à Oração. Juntamente com elas nos elevar até Deus. A principal função dos símbolos religiosos é trazer uma mensagem de amor, paz, fraternidade e fé para que tenhamos maior espiritualidade. 

Não é só na religião cristã que os símbolos existem. As outras religiões como por exemplo o budismo possuem vários símbolos. De maneira especial a Igreja criou tais símbolos para nos enriquecer espiritualmente.            

No caso da árvore de Natal, ela seria um símbolo anticristão se São Bonifácio utilizasse a mesma árvore do sacrifício pagão, o carvalho de Thor para tal. Mesmo assim, ainda que ele a tivesse utilizado, mas, a tivesse abençoado  ela poderia ser utilizada. Deixaria de ser o símbolo do sacrifício pagão. Pois, aquela árvore em si nada tem a ver com a insanidade dos que praticavam aquele ritual sangrento. Ela estava ali apenas para enfeitar a natureza é uma criação de Deus como todas as outras criatura. O diabo não criou nada, e portanto, ele não é dono de nada.

Mas, São Bonifácio utilizou-se de outra planta para criar um novo símbolo para o Natal. Havia ali um pequeno arbusto de Abeto e, cujo, deu o nome de a "Árvore do Menino Jesus" que daquele dia em diante marcaria o fim do paganismo naquela região e o início de uma nova vida para aquele povo. Naquela noite comemorava-se o nascimento do Filho de Deus e o nascimento de um novo povo. Que linda história, não?

Nos dá o exemplo de que a bem sempre vence o mal. E nos ensina que devemos sempre estudar fundo nossa a fé que professamos. Precisamos entender bem o Catecismo, a Liturgia, os símbolos, os Sacramentos e os sacramentais, ler mais a Sagrada Escritura  para não cair nas falsas acusações das pessoas que são contra nossa fé.                

São Bonifácio transformou aquela noite sangrenta em uma noite de Paz e deu àquelas pessoas  amor e mostrou-lhes que a Luz que é Cristo é única capaz de vencer as trevas e acabar com o mal.

 

São Bonifácio, rogai por nós!           

 

                            

ADVENTO - "TEMPO DE PREPARAÇÃO PARA O NATAL" -



O Advento é tempo de preparação para a grande festa do Natal de Jesus

O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus.
A Igreja se prepara, não para celebrar o aniversário de Jesus porque não se sabe a data exata de seu nascimento. A Igreja celebra o Nascimento de Jesus. Ele que desceu do céu e se fez carne no ventre de Maria. Fez parte da história humana e por amor aos homens se entregou por nós na Cruz.     
Esse foi o maior acontecimento da história: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. (Jo1, 14) Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. O Natal de Jesus, precisa ser preparado e celebrado a cada ano. São quatro semanas de preparação e, no decorrer delas, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e virá no final dos tempos.
Por isso, é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor considerada sob diversos aspectos. Em primeiro lugar, a expectativa do Antigo Testamento pela vinda do Messias, do que falaram os profetas, agradecendo a Deus o dom inefável da salvação que se realizou na vinda do divino Redentor. Agora, a vinda do Salvador deve atualizar-se no coração de todos os homens, enquanto a história se encaminha para a Parusia, ou seja, a vinda gloriosa do Senhor. É, nesta perspectiva, que devem ser escutadas as leituras do Advento. “Vinde, caminhemos à luz do Senhor!”.
Nas duas primeiras semanas do advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na história humana, mas o nosso encontro com Ele, também, está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas, lembramos a espera dos profetas e de Maria. Nos preparamos mais (especialmente), para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes; nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi e seu Reino não terá fim. Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

A coroa do Advento


A Guirlanda ou Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. A coroa é verde, sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que nos envolve e, também, a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.
A Coroa do Advento é composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma vela. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e, à medida que, vão passando os domingos, acendem-se as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. Os ramos em círculo, são de cipreste, de pinheiro ou de outra árvore ornamental, esses ramos são para lembrar a esperança cristã, alimentada com a proximidade do Natal. O círculo representa Deus que não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno e, também, da nossa ininterrupta dileção ao Criador e ao próximo.
Durante o advento prevalece a cor roxa, símbolo da conversão, que é fruto da revisão de vida. As velas querem representar as várias etapas da salvação, sobretudo, para significar a espera d’Aquele que é “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo” (João 1,9) e que está para chegar, então, nós, O esperamos com luzes, porque O amamos e, também, queremos ser, como Ele, Luz.
Nesse tempo surge um personagem importante que é João Batista. João Batista foi o primeiro profeta do Novo Testamento. Primo de Nosso Senhor foi escolhido por Deus para ser seu precursor. Isto é, preparar o chão, o terreno (o coração das pessoas) para a chegada do Messias a quem ele disse que não seria digno de desatar as correias de suas sandálias. João deixava claro que o seu batismo era sinal de conversão, mas Aquele que viria batizaria a com Espírito Santo e com fogo. Com essas palavras ele chamava as pessoas à mudança de vida, a proposta de conversão de João era para que todos pudessem abrir o coração para a chegada do Messias que ele mais tarde vai chamar de “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” – é para esse Jesus que a humanidade deve estar voltada, é Ele o Redentor prometido por Deus desde a eternidade.
João Batista vem nos ensinar que nossa vida deve ser um advento contínuo à espera do Senhor. Para isso é preciso estar limpos, com o coração preparado na esperança da salvação.
Ao mesmo tempo somos chamados a estar preparados, pois o Senhor virá uma segunda vez como Juiz. Ele vai restaurar toda criação. No primeiro domingo do Advento, sobretudo, somos convidados a meditar e estar atentos à essa realidade que vai acontecer. É por isso que em nossa vida vivemos um advento constante, pois, o Senhor virá a qualquer momento, seja na Parusia ou Juízo Final ou no último dia de nossa vida.  
Jesus disse que devemos estar preparados, assim como as cinco virgens prudentes, (Mt25, 1-13) devemos estar com nossas lâmpadas acesas e com reserva de óleo – para não sermos pegos de surpresa. O reino de Deus é como uma festa de casamento. Eis que o noivo virá buscar sua noiva (a Igreja) para as núpcias; Será uma grande festa com Jesus, mas só entrará aquele que fizer a vontade de Deus. Esse dia será surpresa devemos estar vigilantes.            

O tempo do Advento é o momento de unirmos o nosso coração ao coração de Deus

Os cristãos se preparam para a celebração do Natal de Jesus em um tempo chamado advento, com momentos de espiritualidade e celebrações que recuperam a sintonia dos corações com o coração de Deus. Um tempo de esperança, que pode fecundar um futuro melhor sonhado por todos, particularmente quando se avalia o peso dos muitos percalços vividos na contemporaneidade – a desolação provocada pelos esquemas de corrupção, as irresponsabilidades e o gravíssimo descaso pelo outro, que é um irmão. De modo muito especial, o advento da vinda do Messias tem propriedade para reavivar sensibilidades perdidas, o gosto pelo bem, e sedimentar a convicção da importância de todas as pessoas, sem distinções.

Isso pode parecer mera teoria diante da dificuldade para se vivenciar a beleza e a delicadeza deste tempo, pois há uma avalanche de apelos nessa época para estimular o consumismo e as festas. Convive-se com a fantástica e ilusória sensação do belo, a partir de luzes e cores com fugacidade própria – logo após esse período vem a realidade com seus desafios. A força necessária para todos vem justamente do amor e da experiência de se encontrar com Jesus Cristo. Ora, o que define a vida e as pessoas não são as circunstâncias, nem mesmo os desafios da sociedade. Acima de tudo, o que define a autenticidade da condição humana e os rumos novos da história é o amor. E o amor torna-se realidade na experiência de se buscar Jesus Cristo. Eis o sentido da celebração do Natal, oportunidade singular e inigualável para se desenhar um horizonte diferente, conferir à vida uma orientação decisiva.
Se aproxime do Messias
A alegria que nasce do encontro com Jesus não é artificial, diferentemente das que são produzidas por mecanismos ilusórios, efêmeros. É a felicidade que nasce da experiência de aproximar-se da fonte inesgotável do amor de Deus, Pai misericordioso, que transforma, recria e salva. Sem esse encontro, não há como passar da morte para a vida, da tristeza para a alegria, do absurdo para o sentido profundo da existência, do desalento para a esperança. Não aproximar-se do Messias Salvador é perder a chance de se qualificar como ser humano e, assim, contribuir para melhorar a sociedade. Distante dessa necessária espiritualidade profunda, que deve ser experimentada na dimensão existencial – longe de misticismos ou fundamentalismos – a humanidade não avançará rumo aos avanços almejados. As estatísticas serão sempre vergonhosas, revelando que a sociedade adoece cada vez mais, convivendo com o medo e o desespero. Permanecem as dinâmicas que levam ao desrespeito, à violência e à desigualdade social.
Sem o encontro com Cristo, que promove transformações nas pessoas, a humanidade continuará regida pela economia da exclusão, pela falta do compromisso com a solidariedade e com a busca pelo bem da coletividade. A idolatria perversa do dinheiro será sempre doença incurável e o povo permanecerá carente de governantes competentes, com sólida moral. Somente com uma profunda espiritualidade, temperando todas as práticas, será possível promover reformas fundamentadas na ética.
O convite permanente, com força singular no tempo do advento, é fixar o olhar n’Ele, Cristo, o Messias Salvador. Conhecê-Lo, dialogar com Ele, deixar-se transformar por suas propostas e lições – os valores do Evangelho. Essa experiência espiritual qualifica a existência, as ações e escolhas do ser humano. Por isso, é hora de aceitar a proposta de se encontrar com Jesus Cristo – abertura ao advento de um novo tempo.
Tempo do Advento: reconhecimento e acolhimento do Senhor que vem.  Ao refletirmos, liturgicamente, numa dimensão celebrativa que vise o comprometimento de vida, celebramos, nesse período, Jesus Cristo, no tempo e na história dos homens. É Ele quem vem nos trazer a salvação. É, portanto, o tempo da expectativa, e todo cristão é chamado a vivê-lo em plenitude, para que, dignamente preparado, esteja em condições de receber o Senhor que vem.
O Advento contempla, no conjunto do seu sentido espiritual, duas dimensões fundamentais. A primeira observa o mistério da Encarnação, Jesus que se encarnou, assumindo nossa humanidade. Já a segunda dimensão nos leva ao coração, para a promessa de Cristo Jesus acerca de Sua segunda vinda. Encarnação e segunda vinda de Jesus, eis os dois aspectos que devem iluminar, como um farol, a boa vivência da nossa espiritualidade nesse tempo litúrgico.
Quais são as atitudes interiores próprias para que o tempo do Advento não passe sem realizar um efeito eficaz na nossa história de vida?

Algumas indicações para uma boa preparação para a vinda do Senhor

1- Manter-se vigilante na fé e na oração, numa abertura atenta e disponível para reconhecer os “sinais” da vinda do Senhor em todas as circunstâncias e momentos da vida, até o fim dos tempos. Ou seja, viver essa saudável e tão necessária tensão escatológica, daqueles que não enfraquecem no zelo e na expectativa do cumprimento das promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nas promessas de Jesus, repousa e baseia-se a solidez da nossa esperança. Uma esperança que não é circunstancial, mas sobrenatural e eterna. Rever a vivência do batismo, à luz dessas verdades fundamentais, ajuda-nos a dispor o coração para Deus.

2- Colocar a vida no caminho traçado por Deus, no projeto divino de salvação, ou seja, na vontade salvífica do Senhor. Isso significa não se extraviar por caminhos tortuosos, mas converter-se para seguir Jesus rumo ao Reino de Deus Pai. Essa constitui outra tensão saudável, que também não pode estar ausente da vida de todo cristão que se preze: a tensão de conversão. Sem essa conversão ninguém agrada a Deus, pois se perde a essência do homem novo, o qual se encontra em contínua construção, rumo à plenitude, que é Deus. Aquele que busca conversão caminha para o Tudo que é Deus; já o que não a busca, caminha para o nada de si mesmo, para o nada da vida.
3- Ser testemunha da alegria que Jesus Salvador nos traz com caridade afável e paciência para com os outros. Tendo por comportamento uma abertura para todas as iniciativas de bem, por meio das quais já se constrói o Reino futuro na alegria sem fim. Isso significa que a alegria salvífica deve estar sempre presente na vida testemunhal do cristão, mesmo em meio às dificuldades da vida. Jesus Cristo é a nossa alegria e salvação, rejubilemos sempre pela graça que nos foi concedida.

4- Manter um coração pobre e vazio de si, imitando São José, Nossa Senhora, João Batista e os outros pobres do Evangelho, na humildade de quem sabe reconhecer e acolher Jesus, o Filho de Deus, Salvador da humanidade. Buscar e atualizar, na vida, a centralidade do mistério de Cristo, que sempre nos favorece na preparação rumo ao encontro do Senhor Jesus que vem a nós.

Acolher e reconhecer o Senhor

Participar da Celebração Eucarística, nesse tempo do Advento, significa acolher e reconhecer o Senhor, o qual, continuamente, vem ficar no meio de nós; é segui-Lo no caminho que leva ao Pai. Com Sua vinda gloriosa, no fim dos tempos, que Ele nos introduza, todos juntos, no Reino, para nos fazer “tomar parte na vida eterna” com os bem-aventurados e santos do céu.

Que a vivência desse tempo litúrgico seja fecundo na vida de todos nós. Uma caminhada de recolhimento, que traz em si o potencial de purificar a vida na justiça e na verdade, preparando os caminhos do Senhor. Que o Cristo não nos encontre passivos, indiferentes, excessivamente preocupados com aquilo que passa, aponto de não percebermos o valor e a presença do Eterno que vem a nós. Sejamos todos ativos e comprometidos nas atitudes interiores que o Senhor nos chama a viver, para que nossa esperança seja vivificada.

Tomemos cuidado com o materialismo e o excesso de atividades terrenas. Tais realidades são perigosas e capazes de desviar e esvaziar a vida do seu verdadeiro e mais profundo mistério: apontar para uma caminhada perseverante rumo à eternidade! Seja ativo e concreto nas suas respostas de vida, em função do mistério celebrado e vivido. Creia para viver com sabedoria a vida terrena, e viva intensamente de acordo com sua fé, que deve sempre apontar para o Céu. Eis o cristão de verdade, sem falsidade, que caminha com sabor de eternidade!

Pe Eliano Gonçalves SJS

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