Afinal, o Santo Sudário é realmente autêntico?
O que a ciência tem a nos revelar sobre ele?
"Se ele não for o lençol fúnebre de Jesus, os cristãos terão que admitir a possibilidade de outra pessoa ter ressuscitado dos mortos".
(1983, Kenneth Stenvenson e Gary Habermas)
Introdução:
Não cabe à Igreja provar a autenticidade do Sudário; esse trabalho é da Ciência que ao longo dos tempos vem pesquisando o pano e cada dia mais se surpreendendo com as novas descobertas. O trabalho de estudar o Sudário é chamado de Sindonologia. Para esse trabalho foram escolhidos pesquisadores renomados tanto cristãos, quanto céticos e ateus. De modo que assim os trabalhos não sofressem alterações ou tivessem alterações nos resultados.
A Igreja Católica afirma que a Imagem homem do sudário é mesmo de Jesus? Não. Isso cabe a cada um responder à luz da Fé. Mas, creio que diante dos estudos já realizados podemos concluir que se trata da verdadeira mortalha de Jesus.
E se algum dia provar que ele é falso?
A Igreja não terá nenhum
problema quanto a isso, já que ele não é fonte de fé. Acreditar ou não no Sudário é problema de cada um. Então, ... no meio científico existem posições favoráveis e contrárias a respeito da mortalha, mas, todas elas convergem para o respeito. A Igreja aceita as duas opiniões.
Os estudos já realizados na mortalha, alguns atestam que a relíquia é falsa,mas, esse grupo é menos de 2%.
98% dos estudos são favoráveis à sua autenticidade.
A Igreja Católica não depende da mortalha como fonte de fé, pois, a fonte de fé é a Sagrada Escritura. Também não é necessária para atestar a ressurreição de Jesus. Porém, ela nos ajuda a compreender como foi o seu sofrimento na Cruz e detalhes do seu funeral até então desconhecidos. E também atesta a sua Ressurreição.
Na verdade, o nome
correto para o Sudário de Turim é Síndone, pois, o nome "Sudário" se refere à suor,
logo, que é um pequeno pano ou lenço, (que
serve para enxugar suor); esse pano menor cobriu a cabeça de Nosso Senhor Jesus
Cristo conforme testifica o Apóstolo João em seu evangelho:
"...inclinou-se
e viu ali os panos, mas não entrou.
Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos no chão. Viu
também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava com os panos
mas, enrolados em um lugar à parte. Então, entrou também o outro discípulo que
havia chegado primeiro ao sepulcro, Viu e creu..." (Jo20, 5-8)
O pano,
"menor", chamado é o Sudário, conhecido como "Sudário de Oviedo", por que está guardado
na Igreja de Oviedo, Itália.
Os evangelhos falam destes dois panos e, cujos,
vamos conhecer a seguir no decorrer deste estudo.
A sua chegada à
Europa é anterior ao Sudário.
Assim como o Sudário de Turim, o Sudário de Oviedo passou por muitos lugares sendo protegido pelos discípulos, desde o Norte da África, até
chegar em Cartagena (Espanha).
Com a invasão
muçulmana da França, a peça foi levada para Oviedo; que naquela época era um
povoado pouco distante de São Tiago de Compostela.
O Sudário de Oviedo
é o pano (ou lenço) que cobriu o rosto de Jesus após a morte ainda na cruz. Esse lenço fará toda diferença como vamos ver mais à frente porque foi através dele que puderam chegar a um denominador comum sobre o Sudário de Turim.
Alguns estudiosos dizem que esse pequeno pano foi colocado na cabeça de Jesus no pós crucificação enquanto providenciavam o Lençol mortuário para o enterro. Outros porém, acreditam que ele foi enrolado na cabeça do condenado ainda na cruz e com ele permaneceu até o momento do sepultamento e que existia até mais de um. São João atesta pelo menos a existência desses panos em seu Evangelho; se referindo aos
"panos", diz que eles estavam lá na sepultura, um dobrado era a peça grande, o
Lençol mortuário e o outro estava enrolado era o lenço ou Sudário.
De uma forma ou de
outra, este pano foi posto sobre o rosto de Jesus. Como fazemos hoje nos casos
de acidente ou quando encontramos um cadáver que tenha morrido de morte
acidental, natural ou violenta cobrimos o cadáver em sinal de respeito.
Os judeus tinham o
costume nos casos de morte violenta tampar a cabeça do defunto. Nós herdamos
deles este bonito costume.
Jesus também
recebeu este tratamento, foi-lhe posto um pano em volta de sua cabeça. Esse pano absorveu as secreções, suor e o sangue de Jesus. Por isso, está tal como vemos as manchas de sangue no pano.
O que dizem os
cientistas sobre o "Sudário de Oviedo?
Os cientistas
analisaram o Sudário de Oviedo e constataram a presença de sangue humano e
líquido pulmonar.
Também analisaram o sangue do tecido e se trata de sangue
humano do tipo AB. Esse tipo sanguíneo é o mesmo encontrado no Sudário de Turim.
Descobriram ainda que nele havia os mesmos pólens das plantas
encontradas na Síndone de Turim.
Ele é autêntico tecido do século I. Ou seja, o Sudário de Oviedo é o pano que cobriu a face do Salvador.
A Síndone de Turim
é uma peça muito maior, ela envolveu o corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo após
a sua morte. O Apóstolo João assim escreveu:
"Tomaram o
corpo de Jesus e envolveram-no em panos com aromas, como é de costume os judeus
sepultar" (Jo19, 40)
O Sudário de Oviedo
estava na Palestina até 614 d.C, quando Jerusalém foi invadida pelo Rei Chosroes
II, rei da Pérsia.
Para evitar a sua
destruição foi levado para Alexandria; de lá viajou pelo norte da África até
chegar em Cartagena, na Espanha.
Os refugiados
levaram uma arca com o Sudário e também várias relíquias dos santos. Com a invasão
muçulmana ele foi levado para Oviedo.
No ano 113 d.C a arca
que continha o Sudário foi encoberta com placas de prata com uma inscrição
chamando os cristãos a venerar a relíquia que continha o verdadeiro sangue de
Cristo.
Santo Isidoro,
bispo de Cevilla, quando assumiu o bispado de Toledo, levou consigo a arca com
as relíquias no ano de 718 d.C, para que não caísse nas mãos dos muçulmanos que
invadiram a Península Ibérica, a arca foi escondida em uma caverna em
Monsancro, a 10 Km de Oviedo.
Mais tarde, o
Sudário foi novamente trazido e o Rei Afonso II mandou construir uma capela para abrigar
a arca com o sudário. Chamada de "Câmara Santa" que depois foi
incorporada à Catedral.
No dia 14 de março
de 1075 d.C, a arca foi aberta oficialmente na presença do Rei Afonso VI e feito o
inventário das relíquias, dentre elas o Sudário.
Existe também outro
pano, que é o "Véu da Verônica", o nome Verônica, significa
imagem gravada, imagem que se revela...
Segundo a Tradição,
conta-se que essa mulher (que não sabemos o nome original), era uma mulher do
povo, que comovida com o sofrimento do Salvador teria enxugado o rosto de Jesus com seu véu durante o caminho para o
Calvário e Jesus por gratidão a ela deixou seu retrato estampado no pano.
Então, a tradição chamou esta mulher de Verônica. O uso do véu é um costume das mulheres judias e árabes e foi assim que a tradição mostra esta mulher.
Não existe nenhum
registro nos evangelhos canônicos sobre esta mulher nem seu nome.
Outros detalhes:
Um Apócrifo narra a seguinte história sobre esta mulher:
Após a morte de Jesus o Imperador Romano Tibério César estava com uma grave doença e pediu
para Jesus fosse até Roma para curá-lo. Então, mandou um oficial à Jerusalém
ter com Pôncio Pilatos para que fosse ter com Jesus e pedir-lhe que fosse à Roma para curá-lo, pois, devido a sua fama o tinha como um médico poderoso.
Pilatos não pôde
atender ao pedido do Imperador, pois, ele mesmo já tinha condenado Jesus à morte.
Foi então que o
oficial ficou sabendo da mulher que tinha o Véu com o rosto de Cristo, a
"Verônica", e o oficial tendo com ela, levou-a até Roma onde apresentou-lhe a Sagrada
Face ao Imperador Tibério que ficou curado com a face Jesus.
O Imperador Tibério
então, furioso mandou prender Pilatos e trazer a ferros até Roma para sentenciá-lo à morte, mas, isso não chegou acontecer, pois, segundo a história, Pilatos teria sofrido
um acidente. Mas, claro, essa é apenas uma história. Então, podemos considerar que há 3 relíquias: o sudário de Oviedo, o sudário de Turim e o pano ou véu da Verônica. Este último não temos certeza de sua autenticidade.
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A igreja conserva a história da Verônica de modo que
essa tradição serve para nos mostrar que quando agimos com misericórdia com próximo, Deus não deixa de ser generoso conosco, pois, Jesus está presente na pessoa do próximo. Segundo, aquela mulher rompeu todas as barreiras para enxugar o rosto ensanguentado de Jesus. Verdade ou não o fato não deixa de uma bela lição.
Não dá para saber
se o Véu é verdadeiro ou não. Faltam estudos para comprovar se é uma pintura ou não. Já que
existem dois Véus, um que está na Espanha e outro que está em Roma.
Pode-se
considerá-los uma pintura dos primeiros séculos ou da Idade média? Sim.
O fato é que ele também ajudou a esclarecer e serviu para ajudar provar a
autenticidade da Síndone de Turim e do Sudário de Oviedo, pois, as feições de Jesus
nestes "Véus" tem todos os mesmos traços do homem da Síndone de Turim e possuem as mesmas simetrias.
Mas, é impossível saber como foi feito e qual a técnica que o pintor usou para fazer algo assim, a menos que já conhecesse o Santo Sudário, mas, isso dá uma diferença de séculos.
O Véu da França mentém-se preservado até hoje. O do Vaticano não dá mais para identificar o rosto.
Podemos dizer então que um deles ou que os dois são pinturas?
O que temos que observar nesse caso é a durabilidade do tecido, a qualidade e o material com que foi pintado e até agora não existe um estudo para estudar estes véus.
A feição de Jesus no Véu da França apresenta os mesmos traços do Sudário de Turim e também se encaixa no Sudário de Oviedo.
Aparenta um jovem de 33-35 anos com expressão e marcas de sofrimento. O nariz apresenta distorcido, (quebrado), causado pela pancada que Jesus levou no rosto ainda no Pretório. Diz o evangelho que Jesus ao ser interrogado, o soldado ao ouvir a resposta de Jesus deu-lhe uma bofetada no rosto e disse: "É assim que respondes sumo sacerdote? (João 18, 22-23). O sudário de Oviedo atestado essa passagem do evangelho.
Mas, o véu da Verônica apresenta Jesus com um pouco de barba e no Sudário ele está barbudo, como pode ser? Bem, há pelo menos duas hipóteses que pode nos esclarecer:
A imagem do pano ou véu da Verônica Jesus está vivo; no Sudário de Turim ele está morto.
Se o Véu for mesmo fruto de um milagre a imagem do véu diferente da imagem do Sudário foi um presente dado à mulher pela compaixão que ela sentiu pelo Salvador.
Diante disso Jesus deixou sua feição no pano, embora de sofrimento pelo momento de sua humanidade mostrando seu semblante de sofrimento que ele passava, mas, com o rosto natural.
Quando damos uma fotografia de presente temos o costume de escolher a melhor; ou quando guardamos por lembrança uma foto de uma pessoa ou ente querido escolhemos a melhor fotografia.
É explicável que Jesus teria deixado sua feição no pano, não de um cadáver, como está no sudário, mas de alguém vivo.
Mas, como disse é uma hipótese já que não sabemos ainda se o Véu da frança é mesmo fruto de milagre ou foi pintado.
O fato é que: sobrepondo as feições desse Véu e o sudário de Oviedo elas se encaixaram milimetricamente sobre as manchas de sangue. Talvez por um milagre o Salvador queria provar que aquele pequeno pano foi mesmo o que cobriu seu rosto após sua morte na Cruz. Ou então ao menos um destes panos existiu e na realidade e é verdadeiro.
O teste foi feito:
Os cientistas
sobrepuseram os panos o Sudário de Oviedo e o "Véu da Verônica" (da Espanha) e
as manchas de sangue do pano se encaixaram perfeitamente na face do "Véu". O mesmo foi feito com a mortalha de Turim e as imagens se encaixaram.
Podemos
concluir que a pessoa que pintou o "Véu" conhecia o rosto do homem da
Síndone de Turim bem antes de 1353.
Diferente do
Sudário de Turim, que mostra o rosto e o corpo de Jesus por inteiro, o Sudário
de Oviedo não mostra nenhum rosto, apenas as manchas de sangue.
O que contém no Sudário de Oviedo?
Ele contém as marcas dos hematomas.
Sangue, líquido pulmonar e suor, poeira, pólens de plantas, etc.
Mostra uma pessoa que estava sob grande
estresse. Provando a agonia do Salvador enquanto preso ao madeiro.
Ao contrário do Sudário de Turim, o sudário de Oviedo não se vê o rosto, mas, apenas, as marcas dos hematomas.
Outra descoberta:
Nas análises feitas no Sudário de Turim é que: os cientistas também sobrepuseram-no ao Sudário de Oviedo, as manchas
de sangue também se encaixaram milimetricamente no rosto da Síndone de Turim.
Conclusão: os cientistas afirmam que os dois panos envolveram a mesma pessoa e são da mesma época.
O FATOR RH DOS DOIS TECIDOS
O EXAME DE RH. O RH é o exame que determina o tipo sanguíneo de um indivíduo; foram feitos exames no sangue dos dois tecidos, nos dois tecidos continha sangue humano do tipo AB - que é o tipo de sangue mais
comum entre os judeus.
Pólen de flores do Norte da África e da Palestina também foram
encontrados nas duas peças.
CURIOSIDADE
O tipo sanguíneo AB - também é o mesmo tipo sanguíneo do Sangue do Milagre Eucarístico de Lanciano-Itália, no século XII, onde a Hóstia consagrada se transformou em carne viva e o sangue. Foram feitos testes nas amostras e um dos resultados confirmou teste RH deu AB - sangue humano o mesmo tipo tipo sanguíneo do Santo Sudário de Turim.
Confira Milagre Lanciano https://cleofas.com.br/omilagredelanciano/
Fraude, relíquia ou
artefato histórico?
É isso que vamos mostrar baseado nos vários estudos
científicos ao longo dos anos.
VEJA AS SOBREPOSIÇÕES:
As marcas de sangue
no Sudário de Oviedo e na Síndone de Turim referem-se a uma pessoa que sofreu
um terrível castigo.
A pergunta é: Se o Véu da Verônica pano é uma pintura como foi que o pintor do Véu sabia exatamente a simetria do rosto do Sudário de Oviedo e do Sudário de Turim?
Há uma diferença muito grande entre o tempo do Sudário de Oviedo o Sudário do Turim foram para a Europa, os panos foram levados para em épocas diferentes.
Quanto ao "Véu" da Verônica ou "Véu da Espanha", quem sabe seja mesmo autêntico? ... E para não cair em mãos erradas foi pintado uma cópia para confundir aqueles que desejavam furtá-lo?
Do contrário como explicar tamanha coincidência da sobreposição perfeita no Sudário de Oviedo e o Véu da França como é assim chamado? ...
Aliás, a história que a tradição conta sobre a mulher que enxugou o rosto de Jesus (posteriormente chamada de Verônica), não é nenhuma história absurda que não possa ter acontecido de verdade. Porque e por qual razão os primeiros cristãos inventariam uma história dessas?
Sabemos que Jesus "morreu" com 33-35 anos, jovem. O rosto da suposta "pintura" é de um rapaz aparentando ter entre 32-35 anos. Faltou investigação para determinar qual o tipo é, e a idade do tecido do Véu, ou de qual material foi feito.
Na Síndone de Turim aparece a face de um homem morto que passou por um terrível sofrimento.
No Véu da Verônica ou "Véu da França" aparece esse mesmo homem com as mesmas marcas de sofrimento; inclusive, os hematomas causados pela pancada que causou a lesão do nariz e os ferimentos da coroa de espinhos, mas, com exceção do sudário no Véu da Verônica o homem está vivo e com um semblante sereno, mas, ao mesmo tempo há expressão de sofrimento.
Como a imagem se encaixou sem nenhuma discrepância aos dois panos não sabemos, pois, é um mistério.
Quanto ao Sudário de Oviedo e o Sudário de Turim não pode haver coincidência, estiveram juntos e serviram a mesma pessoa durante a crucificação.
Isso prova o que descreveu o Apóstolo João, e já descrevia a existência desses dois panos: O Lençol e o Sudário.
Esse lençol
conhecido como Sudário de Turim é na verdade, uma peça de linho que segundo a tradição foi a mortalha que
enrolou todo o corpo de Jesus no sepultamento.
E o Sudário de Oviedo é o pequeno lenço ou pequeno pano posto sobre o rosto do condenado na cruz.
O Sudário de Turim consiste de uma grande peça que
envolveu todo o corpo do defunto. Depois foi amarrado com tiras e levado para
o sepulcro. O pano por si só atesta a veracidade do Evangelho que já falava que Jesus havia sido envolvido nele.
O Funeral de Jesus - embora feito às pressas por causa do Shabat, ele foi feito segundo às crenças judias com alguma cerimônia.
Os cientistas
também concluíram que mesmo para um condenado e, mesmo feito às pressas Jesus
teve um funeral de alguém muito importante. Seu corpo foi ungido, foi-lhe posto
flores sobre seu rosto. Jo19, 40
1 - A Síndone de
Turim possui uma cor amarelada, mas é de ótimo material.
O mais caro linho
da época. Podemos ver a comprovação do Evangelho no qual está escrito que quem
doou o lençol para Jesus foi alguém muito rico, e São João fala que Jesus tinha
esse amigo rico, José de Arimatéia.
Segundo os
registros históricos, José de Arimatéia era membro do Sinédrio e tinha grande
influência entre as autoridades, tanto que conseguiu de Pôncio Pilatos
autorização para que o corpo de Jesus fosse retirado da cruz e sepultado com
"certa dignidade".
José então doou não
só o lençol, como também um túmulo para por o corpo de Jesus. (Cf. Jo19, 38-40)
(Foto do Sudário)
Clique sobre a imagem para ampliá-la
2 - O Lençol é de linho
puro porque segundo a Lei de Moisés não se podia conter misturas de outros fios, além do mais, o algodão naquele tempo não era conhecido na Palestina.
3-O pano foi feito em
um tear manual, porque análises microscópicas mostraram que existem alguns
traçados dos fios de forma irregular, ( o tear não era dos bons); mas é um tipo
de tear próprio da Palestina, cujo entrelaçamento dos fios era conhecido como "espinha
de peixe". O Sudário é de origem Palestina.
4 - A peça mede 4, 42m
de comprimento por 1, 13m de largura. Envolveu todo o corpo de Jesus.
Os Evangelhos, como
lemos, narram os dois panos. O lençol mortuário estava dobrado e o Sudário (o
que está em Oviedo) estava enrolado à parte.
O Evangelho diz que
foi Maria Madalena primeira a chegar e viu o túmulo vazio. E, não vendo o corpo
de Jesus pensou que tinham levado, correu e foi contar aos outros Apóstolos;
eles não acreditaram e correram ao túmulo e chegando lá viram o túmulo
vazio, viram os panos e creram. (Cf.
João 20, 1-3; Lucas 24, 9-12)
Pensemos... o que
será que João, Simão Pedro e os outros viram para acreditar?
Certamente é o
sinal que Jesus deixou para eles; sua imagem no lençol.
Lembremos que, a
princípio, Maria Madalena pensou que o corpo de Jesus foi levado por alguém,
tirado dali e posto em outro lugar, e viu um homem parecido com um Jardineiro,
(mas era Jesus), perguntou: "Senhor onde o puseste?"
A pergunta é:
Quem roubaria um corpo e se preocuparia em arrumar as
mortalhas?
E quem se atreveria
roubar ou levar um corpo guardado por uma escolta de soldados e com uma enorme
pedra selada com o selo romano?
Quem o violaria?
Pois, Pilatos temendo que os discípulos
levassem o corpo de Jesus e depois dissessem que ele tinha ressuscitado mandou seus guardas selarem a pedra e
guardarem o sepulcro.
No entanto, a pedra foi retirada pelo anjo do Senhor e uma luz imensa como um relâmpago, mais
brilhante que o sol emergiu do túmulo.
Essa luz séculos depois os cientistas comprovaram que foi a causa (como uma espécie de radiação) fez a imagem
aparecer no pano, é a prova da Ressurreição. A Imagem no Lençol não foi feita com sangue, mas, foi feita pela luz e está sobre ele, como que pairando sobre o pano.
Os cientistas já atestaram que o Santo Sudário de Turim não é uma pintura e nem tampouco é falsificação. Além do mais, um pintor do século I ou da Idade média não poderia ater a tantos detalhes como vemos no Santo Sudário, também não teria técnicas para fazer uma imagem em 3D (dimensões); algo que só se pode conseguir com ajuda da tecnologia moderna.
O curioso é que um fenômeno parecido aconteceu no ícone da Virgem de Guadalupe que apareceu milagrosamente no Manto do índio Juan Diego - no México (1531 d.C). Onde a imagem da Virgem Maria também está pairando sobre o pano rústico do índio como se tivesse vida própria; e lá os cientistas também comprovaram que aquela imagem não se trata de nenhuma obra feita por mãos humanas.
Esse foi o sinal de
Jesus, saiu do lençol de forma gloriosa e deixou impresso nele sua imagem. Isto
é, ele não foi tirado, seu corpo passou em uma grande luz por ele. Pois, se o
pano fosse retirado de forma natural as marcas de sangue causados pelos
inúmeros hematomas deformariam a imagem.
No entanto, ela é perfeita como podemos
ver. Jesus teve esse cuidado de se mostrar para as futuras gerações que ele morreu na Cruz, mas, está Ressuscitado.
Hoje a ciência
através dos estudos da NASA, comprovaram que o Sudário de Turim, como assim é
chamado, é a testemunha da Ressurreição.
A TRAJETÓRIA DA MORTALHA
Bem, podemos crer
que não havia outra pessoa mais interessada em guardar esses panos como
lembrança do que Maria, a mãe de Jesus e seus Apóstolos. Os judeus não tinham costume de guardar nortalhas, pelo menos não se tem registros. Mas estamos falando não de um judeu qualquer, mas, da pessoa de Jesus. Como afirmou Pedro, "és o Cristo, filho do Deus Vivo". (Mateus 16). - Logo, não seria difícil entender, mesmo se tratando de uma mortalha que os mesmos guardassem com carinho e respeito aqueles panos. Inclusive, Maria sua mãe ou Madalena, bem como os demais Apóstolos.
Enquanto
estavam na Palestina essas peças por segurança ficaram em segredo, pois, a Lei de Moisés proibia
o uso de imagens, além disso, era proibido guardar qualquer coisa que tivesse
tocado em um cadáver, sobretudo, de um condenado.
Isso era considerado impuro.
Com a perseguição dos judeus aos cristãos Maria foi morar em Éfeso em companhia
de João. Daí ele foi levado para Éfeso e de Éfeso para Edessa, (Turquia).
Mais tarde com as perseguições romana e muçulmana ele ficou guardado em segredo. Da Palestina foi
finalmente levado para a Europa pelos Cavaleiros Templários, passando pelo Norte da África.
Até que em 1354 d.C foi entregue a uma Igreja na cidade de Lirey, (França), pelo conde Goldofredo
de Charny. Esse fato foi comprovado
quando fizeram análises no Sudário e descobriram pólens de flores do norte da África e Palestina; Esses pólens também foram encontrados no Sudário de Oviedo.
O Sudário de Turim é chamado pelos
estudiosos como "o segundo Evangelho", porque narra com muitos
detalhes, em figura, como foi uma crucificação romana, sobretudo, a de Jesus e está fiel aos evangelhos.
Os detalhes são tão
precisos que segundo os especialistas em
anatomia é difícil dizer que há qualquer possibilidade de fraude, pois, alguns
detalhes só foram descobertos séculos mais tarde com tecnologia moderna e aparelhagem científica
moderna, sendo impossível a um falsificador enxergar tais detalhes naquela
época.
O Incêndio:
No ano de 1535 d.C, a
relíquia escapou de um incêndio que quase o destruiu. As irmãs Clarissas na
tentativa de preservar o pano fizeram remendos nos locais onde ocorreram as
queimaduras.
O santo Sudário foi
e é objeto de muitos estudos; uns conclusivos outros ainda desafiam os pesquisadores.
O que se sabe é que ele não é uma pintura, nem pigmentos, pois, se fosse a
tinta passaria para o outro lado do pano e no Sudário isso está descartado. As
manchas de sangue são reais e é sangue humano.
O sangue não é o
responsável pela formação da imagem no
pano. Se assim fosse, a imagem apareceria borrada pelos diversos hematomas,
mas, o que se vê no Sudário é uma imagem perfeita e com a tecnologia moderna já
se sabe que ela é uma imagem em três dimensões (ao lado, rosto de Jesus em 3D),
algo impossível de se fazer naquela época.
É importante observar que: os cientistas que analisaram o Sudário não estavam preocupados em mostrar quem era o homem do Sudário, tampouco se a imagem dele era verdadeira ou falsa. Se era Jesus ou não. O principal motivo das investigações era provar a autenticidade do tecido se ele era verdadeiro ou se era obra da idade média. As surpreendentes descobertas vieram depois.
Em 1974, usando um
microdesímetro a Hipótese de Vignon foi confirmada, revelando o outro segredo
do Sudário e causou espanto em toda comunidade científica; vale lembrar que
pouquíssimos foram os cientistas católicos que estudaram o Sudário, a grande
maioria era de céticos e ateus confessos. Esses ateus e céticos não conseguiram explicar como surgiu aquela imagem no sudário a não ser aceitar que ela só poderia ser feita pelo sobrenatural.
Em 1976 d.C, usando um
VP-8 Image Analyser os cientistas pudera,m confirmar a imagem do lençol está
projetada ortogonalmente sobre o tecido por um processo desconhecido, mas,
semelhante a um fenômeno foto-radiante, codificou em, si a informação
tridimensional, o processo de confecção da imagem por chamuscamento é
semelhante com as imagens provocadas pela reação termo-nuclear da bomba
atômica. (Prova de que aquele cadáver envolto pelo pano ressuscitou). Ele é uma
prova de que não é uma falsificação, não foi feita por nenhum artista.
Experiências
demonstram que o sistema de coordenação olho-cérebro é incapaz de reconhecer e
criar simultaneamente a intensa correlação no grau encontrado no Sudário,
dentro das variações de contrastes da imagem.
Foram testadas no
analisador VP-8 várias amostras do Sudário reproduzidas ao longo dos séculos e,
sem exceção o relevo das imagens apresentam inúmeras distorções e somente a do
Sudário de Turim é perfeita. Além disso, não se conhece nenhum artista que
tenha codificado seu trabalho com informações tridimensionais.
A imagem do homem
do Sudário mostra que foi barbaramente torturado, coroado de espinhos,
crucificado, açoitado, transpassado por lança. Nota-se contudo um semblante
sereno embora tenha sofrido toda tortura e agudas dores, câimbras e asfixia,
mantém o semblante suave.
Muitos céticos
dizem que o Sudário de Turim é uma falsificação da Idade Média. Porém, muitas
descobertas cientificam e provam o contrário, que está longe de ser uma
falsificação.
Com exceção do teste de datação do Carbono-14 - todos os outros
exames e pesquisas foram favoráveis à sua autenticidade. O teste de carbono 14 é utilizado para datar objetos antigos, mas, se o material for recolhido e sofrer contaminação os resultados dele não mostra a data correta. No caso do Sudário de Turim as amostras recolhidas não foram as originais mas, as do remendo feito na Idade Média pelas irmãs clarissas.
Hoje se sabe que o
teste carbono 14 C-14 foi inconclusivo porque não levou em consideração uma série de
fatores existentes no Sudário que levaria ao erro de datação. O teste de C-14 foi falho. O material que usaram para fazer a datação não era o tecido original mas, um pedaço do remendo feito pelas irmãs clarissas por ocasião do incêndio.
Os novos testes realizados comprovaram que o tecido do Santo Sudário é autêntico e anterior ao século I, de uma região da Palestina que continha o pólen da mesma planta usada para fabricar o linho.
Em 1898 em virtude
da comemoração dos 400 anos da Catedral de Turim, foi organizada uma exposição
do Sudário. Era o auge da invenção da fotografia. O fotógrafo Segundo Pia foi
quem tirou as primeiras fotografias do Sudário.
A imagem no Sudário
não é perceptível a não ser à certa distância. Mas, quando o fotógrafo viu o
negativo fotográfico a imagem aparecer em positivo e podia nitidamente ver a
pessoa do Sudário.
(Acima a foto em negativo, abaixo a foto original, ambas com realce)
O negativo mostrou
o corpo de um homem de aproximadamente 1, 83m, que pesava em torno de 70Kg; de
porte atlético, acostumado a longas caminhadas e que foi barbaramente torturado
e por fim, crucificado.
Sabemos que Jesus era jovem, da região de Nazaré na Galileia. Andou por vários lugares a pé. A única vez que o Evangelho narra que Jesus tenha utilizado algum transporte para se locomover foi na sua entrada triunfal em Jerusalém. Portanto, ele estava acostumado a caminhar longas distâncias conferindo com a descrição da imagem do homem do Sudário.
O cadáver está com as mãos
sobrepostas e com perfurações de cravos nos pulsos. Mostra os sinais de sangue
causado pelos flagelos romanos. No negativo é possível ver a figura de frente e
de costas, a parte dianteira e traseira da imagem tem as mesmas proporções.
As imagens de torturas, bem como a ferida do peito e da coroa são pontos essenciais que destacam a tortura que Jesus sofreu de outras daquela época. Tais sinais aparecem na pessoa do Sudário. Todos os sinais de tortura coincidem com os relatos apresentados pelos Evangelistas.
Imagem
da Síndone de Turim em 3D.
À direita vemos a
imagem da Síndone em 3D, perfil de frente e costas.
O especialista
norteamericano John Jackson do Turin Shroud Center de Colorado observou: “as
propriedades tridimensionais da imagem (…) a presença de sangue humano com
índices altíssimos de bilirrubina, o pólen de mais de 77 plantas que marcam o
percurso histórico do Sudário até quase o século I de nossa era e, entre
outros, o mecanismo de transferência da imagem de um crucificado com todas as
feridas descritas nos Evangelhos a um pano”.
A imagem da Síndone
apresenta altíssimo nível de detalhes anatômicos, superando normalmente o que
se espera e que se vê nas reproduções de um corpo humano feitas por mãos
humanas, só podendo ser comparada a uma fotografia.
Quanto mais se
estuda a sua autenticidade, menos os cientistas conseguem chegar a uma
conclusão definitiva sobre a origem da imagem ou o que formou aquela figura no
pano, nem com os melhores instrumentos científicos de nosso século pode ser
descoberta a origem da imagem. Pois já se sabe que ela não foi feita por mãos
humanas.
A Igreja sempre teve interesse em que a ciência provasse a autenticidade da mortalha.
Com a chegada da tecnologia e em 1973, o Vaticano
liberou as pesquisas e tiveram as seguintes conclusões:
Max Frei, um suíço criminologista
renomado da época afirmou que o tecido apresenta vestígios de pólen de plantas
que são da época de Cristo e muitas delas raras que já não existem mais.
Ele encontrou 58
espécies de pólens, 75% dos quais são plantas do Oriente Médio e 25% de plantas
europeias; 16 espécies de plantas do deserto, que crescem apenas na Palestina
na região de Neguev e do Mar Morto.
Alguns desses
pólens são transportados por insetos e não por vento. Os pólens palestinos,
mesmos carregados pelo vento, não
chegariam à Europa e nem ao Sudoeste da Turquia ou ao Norte da Síria, regiões
das quais foram encontrados pólens.
O estudo dos pólens
do Sudário de Turim nos ajuda a traçar o percurso por onde ele passou desde
Jerusalém, até Chambèry (França) e Turim (Itália).
Max Frei ainda
concluiu que em algum momento da história o Sudário foi exposto ao ar livre, ou
em Jerusalém ou perto dela. O único lugar onde ele realmente deveria ter estado
se ele é a autêntica mortalha de Cristo.
No final dos anos
90, Alan e Mary Whagen descobriam imagens de 28 espécies de flores no Sudário.
Todas crescem em Jerusalém e nos seus arredores; 27 florescem entre os meses de
março-abril, primavera e época da Páscoa judaica. 25 espécies confirmam a descoberta
de Max Frei (pólens).
As imagens dessas
flores são muito tênues e só puderam ser observadas graças às técnicas
avançadas e reprodução e edição de imagens.
No ano de 1997, o
perito e Prof. Avionam Danim, perito da Hebrew Universit (Universidade Hebraica),
confirmou a presença do pólen das flores da Palestina mo Sudário.
No ano de 1998 três
laboratórios concluíram através do método de datação do Carbono-14 que o tecido teria sido fabricado entre os
anos 1260-1390 d.C durante a Idade Média.
Mas, contudo foi descobertas houve controvérsias já que as
amostras recolhidas para os exames na época não era do Sudário e sim, do tecido
do remendo feito pelas Irmãs Clarissas após o incêndio e também as bactérias no
tecido alteraram o resultado dos testes.
Além disso, os limites
do teste C-14 para um objeto como o Sudário, passou por tantas vicissitudes e a
grande quantidade de dados adquiridos, graças as tantas outras pesquisas
científicas multidisciplinares o tornam razoável não excluir a autenticidade do
Sudário.
Novos estudos foram
realizados e até então, os cientistas não tem mais dúvida da sua autenticidade.
Em 1994, os
químicos russos Dimitri Kouznetsov e Andrei Ivanov mostraram o forte calor noa
qual a peça foi submetida durante o incêndio de 1532 pôde ter alterado os
testes de datação por C-14, pois, o Carbono gerado pelas queimas incorporado ao
tecido, teria contribuído e alterado os resultados.
No ano de 1995, os
cientistas microbiologistas Leôncio Garza-Valdés e Stephen Mattingly
descobriram uma espécie de verniz produzido pelos fungos e bactérias do Sudário
e de acordo com ele essas bactérias e fungos também contribuíram para os erros
de datação pelo C-14.
O Químico Alan
Alder na década de 90 demonstrou que, além dois vestígios de sangue, o tecido
estava cheio de substâncias liberadas pelo organismo quando a pessoa está em
situação de grande estresse, fortalecendo ainda mais sua autenticidade de que
ele é a verdadeira mortalha de Cristo.
O Químico Raymond
Rogers da Universidade da Califórnia afirmou que os testes de 1998 usaram
amostras inadequadas e que o método de confecção do Sudário indica que ele foi
feito muito antes do século XIII.
Qual é o aspecto do
homem no Sudário?
Jesus Crucificado
segundo o Santo Sudário:
Estreita
concordância com as imagens tradicionais
O autor não visava
provar a existência de Jesus de Nazaré, mas destacar os impressionantes acertos
anatômicos constatados no estudo científico do Santo Sudário.
O professor Miñarro
disse à BBC Brasil que, embora tenha privilegiado a “exatidão matemática”,
“essa imagem só pode ser compreendida com olhos de quem tem fé”.
“A princípio, ela
pode chocar pelo realismo, mas ela reproduz com fidelidade a cena do Calvário”,
completou. Miñarro levou mais de dois anos para concluir sua obra.
O escultor não
trabalhou só. Ele presidiu o trabalho de um grupo de cientistas que levaram
adiante uma investigação multidisciplinar do Sudário de Turim.
O crucificado é o
único “sindônico” no mundo, pois reflete até nos mais mínimos detalhes os
múltiplos traumatismos do corpo estampado no Santo Sudário.
A imagem representa
um corpo de 1,80 metros de altura, de acordo com os estudos no Sudário feitos
pelas Universidades de Bolonha e Pavia. Os braços e a Cruz formam um ângulo de
65 graus.
(Representação acima do
crucificado, tal como está na Síndone de Turim)
Na face havia
sinais de contusões, o nariz estava fraturado e a cartilagem descolada do osso.
No corpo foram encontrados 120 sinais de golpes de açoite romano e é visível as
marcas das feridas causada pelo flagelo. Mas marcas produzidas por dois
flageladores, um de cada lado da cabeça da vítima.
O flagelo que foi
utilizado era um tipo de açoite composto
de três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas e
pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades que ao bater
dilacerava a carne em alguns casos deixava os ossos da costela à amostra.
Duas chagas
marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo; o peito muito saliente denotava
a terrível asfixia suportada durante a agonia.
Os pulsos aparecem
perfurados tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano fazendo
contrair os polegares; é por isso que a
imagem apresenta apenas os quatro dedos da mão e não os cinco conforme podemos
observar.
Pela curvatura das
pernas e as perfurações dos pés, tem-se a impressão que o esquerdo foi
sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego.
Os dois joelhos
estavam chagados fruto das quedas que sofreu.
Coroa de espinhos segundo o Santo Sudário:
Também é possível
ver 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com a coroação de
espinhos... Segundo as imagens, ao contrário do que vemos nas representações nas imagens do Crucificado a "coroa" é na verdade uma espécie de
capacete de espinhos que foi colocado na cabeça de Jesus.
Uma outra descoberta obtida com a colaboração do Dr. Soons, foi da presença de literalmente um elmo (capacete) de espinhas, e não apenas de uma coroa circular, que foi empregada para torturar a Nosso Senhor.
Soons explicou que “quando criou hologramas em tamanho natural e os expos no Pontifício Ateneu Regina Apostolorum, em Roma, alguns pegaram uma escada para observar a parte superior da cabeça. Esta parte do corpo do Homem do Sudário jamais tinha sido vista por ninguém”.
A Coroa de Espinhos
tinha forma de casco, cobrindo toda a cabeça, e foi feita com jujuba “ziziphus
jujuba”, uma espécie de espinheiro cujas agulhas não se dobram.
A pele apresenta
exatamente o aspecto de uma pessoa morta há uma hora. O ventre aparece inchado
por causa da crucifixão.
(Veja modelo real da "coroa" ⏫ capacete de espinhos que puseram na cabeça de Jesus)
Santo Sudário,
hologramas
A Dra. Marinelli,
do Centro Romano di Sindonologia, acaba de publicar, juntamente com Marco
Fasol, o livro Luce dal Sepolcro.
Indagine
sull'autenticità della Sindone e dei Vangelli. (Luz do sepulcro. Inquérito
sobre a autenticidade do Santo Sudário e dos Evangelhos, editora
Fede& Cultura)
"Foi uma
flagelação extremamente longa, infligida como punição suficiente em si
mesma".
"Logo depois
veio a dolorosa coroação com um capacete de espinheiros, fato único na
História, e que foi inventado pelos soldados para escarnecer o Rei dos
Judeus", prosseguiu.
"Depois ainda
veio o carregamento do patibulum (a trave horizontal da cruz), as trágicas
quedas ao longo do percurso, a perfuração dos pregos da crucificação enfiados
nos pulsos e nos pés sem apoio algum. A perfuração da lancetada
post-mortem".
"Tudo (no
Sudário) coincide com a narração evangélica, inclusive o envolvimento durante
algumas horas numa mortalha preciosa em lugar de enterrar numa fossa comum, que
era o destino dos crucificados" Jesus foi levado para um sepulcro, o sepulcro de José de Arimatéia, ao lado do Gólgota.
O Sudário também
foi analisado pela NASA - onde introduziram uma câmera sob o tecido, entre o
forro feito para preservar o tecido e a mortalha e descobriram que a imagem não
foi feita por mãos humanas; foi feita pela reação de forte intensidade da luz,
uma espécie de chamuscamento; como aquelas provocadas pelas reações das
explosões termonucleares da bomba atômica. Uma forte luz, mais forte que a luz
do sol passou pelo pano em milionésimos de segundos.
O corpo saiu de
dentro para fora por essa luz. A luz tocou o pano, mas, o corpo não.
Atestando mais uma
vez o fato narrado pelo Evangelho que na hora que Jesus saiu do sepulcro
brilhou uma grande luz e caíram desmaiados.
A MOEDA DE PILATOS
Recentemente também
foram descobertos no Sudário vestígios de duas moedas de Pôncio Pilatos,
cunhadas naquela época e quem estavam sobre as pálpebras do morto. Sabe-se que
era costume dos judeus colocarem moedas nos olhos dos mortos para que os mesmos
ficassem fechados e em sinal de boa sorte no outro mundo. A moeda seria a
Lepton (Dilepton Lituus) cunhada sob Pôncio Pilatos entre 29-32 data em que Jesus teria morrido entre os anos 33-34.
Os judeus não tinham o costume de colocar moedas nos olhos dos mortos. Esse era um costume pagão dos gregos; que assim acreditavam que pagariam a Caronte o barqueiro da morte para que o morto tivesse uma passagem feliz para o outro mundo.
Embora alguns acham estranho, ou tentam desqualificar a relíquia por este achado não podemos dizer que entre as pessoas que estavam ali no momento da morte de Jesus ou que ajudaram nos preparativos de seu funeral fossem somente judeus.
Jesus tinha uma afinidade de amigos e discípulos, simpatizantes e com certeza até entre os guardas alguém o admirava.
Seria ingênuo demais pensar que alguém, ou algum amigo, ou admirador não judeu não estaria ali prestasse sua última homenagem ao "defunto" e não apenas um judeu. Pois, é sabido que em Jerusalém havia pessoas de vários lugares para a celebração da Páscoa. Jesus não discriminava pessoas e, que naquele tempo os judeus, romanos e gregos conviviam em Jerusalém.
Com a técnica de
sobreposição à Luz polarizada, foram contados 74 pontos de congruência entre a
moeda de Pilatos e a imagem do olho direito. Com comparação pode-se considerar
que, para a identidade das impressões digitais são suficientes 14 pontos
coincidentes em sobreposição.
Tanto o pano,
quanto a imagem do Sudário, contém numerosas evidências de um funeral judaico
do Século I.
O homem do Sudário
tem aparência típica de um judeu, que foi submetido a um funeral tipicamente
judaico. Em particular o homem do
Sudário não foi limpo conforme determinava a Lei de Moisés para aqueles que
sofressem morte violenta. Pois assim está de acordo com o Evangelho que disse
que o sepultamento de Jesus foi feito às pressas porque já se aproximava o
Sábado (Páscoa).
Tudo isso nos fala
o Sudário e prova sua autenticidade. Nele contém coisas que jamais um falsificador
poderia saber naquela época e nem se atentaria a descrever tantos detalhes.
Os legistas da Polícia acostumados a fazer perícias em cadáveres e restos mortais dizem que o cadáver mesmo depois de morto fala, bem como as vestes e o ambiente em que ele esteve envolvido fala e deixam resquícios e indícios de como foi o tipo de morte que uma pessoa sofreu, bem como pode até determinar a hora em que aquela vítima morreu. No tecido de Turim os cientistas puderam afirmar que aquele corpo foi sepultado entre 1-2 horas.
No tecido da
mortalha não existe tinta apenas sangue.
Outra
característica é que o homem no Sudário continha uma espécie de rabo-de-cavalo,
que era muito comum aos homens judeus, principalmente os jovens nazarenos daquela época.
Também descobriram
na região dos pés, traços de uma composição mineral rara, a aragonita, que é
encontrada nos arredores de Jerusalém. Nos pés é possível ver as impressões
digitais daqueles que ajudaram descer o corpo de Jesus do madeiro.
O homem também
levou golpes violentos, pois, tem um inchaço do pômulo direito.
A cartilagem do
Nariz foi quebrada por golpe de vara. Um espinho pontiagudo atravessou a
sobrancelha ferindo a pálpebra.
É possível ver as
marcas de espancamento e sangue por todo corpo (lembremo-nos da exsudação no
Monte das Oliveiras)
Nos ombros é
possível ver os sinais de que ele carregou um objeto pesado e duro, o
patibulum.
Há também sulcos de
sangue no rosto, que correspondem às veias furadas pelos espinhos.
Pela ferida do
constado dá pra definir até a trajetória da lança do soldado: Inclinação de 29º
- entre a 5ª e 6ª costela.
E por falar em
sangue, os testes realizados constataram que o sangue da mortalha é da espécie
humana tipo AB, muito comum da raça judia.
O fato mais
interessante é que esse é o mesmo tipo do sangue do Milagre Eucarístico de
Lanciano 12 séculos depois, quando o a Hóstia se transformou em carne pingando
gotas de sangue sobre o corporal durante o momento da Consagração. No qual os testes também
deram positivo para sangue humano tipo AB.
O Suplício da Cruz
é de origem Oriental, mas foi adotado pelos Romanos e modificado ao longo dos
tempos. Sabe-se que à princípio era só um poste e o sujeito era amarrado lá e
ficava preso até morrer. Depois foi fixado a furca ou forca na qual réu era preso pelo pescoço. Mais tarde o
patíbulo, um pau transversal posto na estaca que ficava no local tomando um
aspecto de um T. Outras em forma de X.
Jesus foi obrigado
a carregar a cruz desde o lugar da flagelação até o lugar da crucificação o
Gólgotha ou Calvário. Cerca de 650 metros.
A Cruz pesava mais
de 300 libras (136 Kg), somente o patíbulo pesava entre 75 e 125; Alguns
defendem que Jesus teria carregado as duas partes da Cruz; segundo os cientistas isso é
humanamente impossível, (as duas partes = 261 Kg), ainda mais no estado em que
encontrava Jesus duramente flagelado, mais morto que vivo. Já o Evangelho narra que Jesus carregou a Cruz, isto é, as partes horizontal e vertical, mas, em e determinado momento teve que ser ajudado por Simão o cireneu pai de Alexandre e de Rufo. Mc 15, 21- pode ser (embora não se prove) que daí tenha separado as partes da cruz; Jesus ficou com o patíbulo (parte horizontal) e Simão Cireneu ficou a outra (vertical).
Mas, também não podemos descartar que se de fato aconteceu foi como narra os evangelhos em que diz: Jesus não aguentando carregar a cruz (por causa das várias quedas em que sofreu), os soldados obrigaram um homem, Simão o cirineu pai de Alexandre e Rufo a ajudá-lo a carregar a cruz. Pode ser que neste momento a cruz teve que ser desfeita Simão carregou uma parte e Jesus carregou a outra. Pois, os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas atestam a veracidade deste episódio Mt 27, 32, Lc23, 26, Mc15, 21.
Os evangelistas atestam carregou a "cruz" e não faz referência apenas só ao patíbulo. Dando a entender que tanto a parte horizontal como a vertical foram carregadas, de certa forma até o Gólgota.
Ao contrário das demais condenações romanas onde os condenados só carregavam a parte transversal
da cruz. Quiseram fazer com Jesus um espetáculo a parte....
A crucificação de
Jesus foi atípica das outras crucificações, pois, não havia o costume, por
exemplo, de colocar sobre o condenado uma coroa de espinhos, nem todos os
condenados eram pregados com pregos (pregos eram muito caros naquela época); e
nem era costume dos solados ferir um condenado com lança.
O condenado era
amarrado no patibulum, e suspenso no madeiro e lá ficava agonizando por dias até morrer. Havia duas argolas para amarrar as cordas. A parte vertical ficava fixa no local, então, amarravam o condenado no patíbulo e as cordas eram enfiadas nas argolas e suspensa até se encaixar na parte vertical na forma de um T.
Quando os condenados
demoravam para morrer, os soldados lhes quebravam as pernas, porque assim o
corpo cedia e, assim, morriam asfixiados. Os cadáveres eram jogados em uma vala comum.
Jesus morreu bem
antes do tempo esperado, e por isso o soldado quis certificar enfiando-lhe a lança
no peito.
Esse fato é atestado por São João que assim escreveu:
"Os judeus temendo que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era preparação para a Páscoa, e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, porém, a Jesus como vissem já morto não lhe quebraram as pernas, mas, um dos soldados abriu-lhe um lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água". (Jo19, 31-34)
Eram muitos os que
os romanos crucificavam, e, estes não tinham um funeral adequado, pois, jogados em uma vala comum não tinham identificação.
Não se tem nenhum registro histórico que um outro
condenado à morte de cruz que teve um sepultamento assim.
Quem eram os condenados à morte de cruz?
Geralmente, ladrões, assassinos,, traidores da pátria, criminosos políticos, escravos rebeldes. Os corpos eram jogados em uma vala comum.escravos e toda espécie de gente que para eles eram impuros.
Os judeus nem se
aproximavam dos cadáveres dos crucificados,
Outro fato bastante
interessante é que nenhum condenado à morte de cruz tinha funeral.
A Jesus foi
dado o direito a um funeral mais ou menos digno dado ao grau de importância que
Jesus tinha para com os discípulos.
É bom lembrar que,
nem todos os judeus eram contra Jesus; ele tinha muitos amigos e seguidores.
Jesus foi condenado pelos sumos-sacerdotes. Eles eram a elite religiosa e poderosa da época, a autoridade
máxima. Os próprios Apóstolos eram judeus. Dizer que "os judeus de modo geral mataram Jesus" é injusto.
Talvez Jesus seja o
único crucificado que teve um funeral importância que tinha para seus
discípulos, e, só não pode ser completo com todos preparativos porque foi
sepultado às pressas porque aproximava a Páscoa.
Quando Jesus morreu
tinha entre 33-45 anos às 03 horas da tarde de uma sexta-feira à hora 9ª; entre 04-07 horas foi feito o seu
sepultamento.
O nome Gólghota é
aramaico, em hebreu se escreve Gulgolet, que significa lugar da caveira.
O Calvário é um
lugar rochoso, parecido com uma caveira humana.
🔻
A autopsia do Santo
Sudário concorda com os Evangelhos?
Sim concorda. O resultado do
trabalho foi publicado num livro rico e intrigante: “Autopsia do Homem do
Sudário”, editado por Elledici (Leumann [Turim] 2015), apresentado na igreja de
San Gottardo em Corte, no evento “Escola Catedral” promovido pela
confraria-empresa responsável há séculos pela manutenção da catedral de Milão.
O Prof. Farronato,
em entrevista concedida ao jornalista Marco Respinti, declarou que “a medicina
forense ainda não havia dito tudo sobre o caso. Então nós decidimos agir”.
A medicina forense
analisa os sinais que podem ser encontrados no corpo ou no cadáver, para que
depois a polícia e o juiz ajam com base no laudo médico legal.
O Professor
prossegue: “A ideia de realizarmos um estudo anatômico profundo do Sudário
remonta a uns três anos, a partir de fotografias tomadas por Secondo Pia em
1898 e os resultados dos estudiosos que vieram antes de nós”.
Indagado sobre a
ideia que ele e sua equipe fizeram do crime, o Prof. Farronato respondeu:
“Obviamente o
cenário do assassinato não existe mais. Nós investigamos o crime apenas através
das marcas deixadas no cadáver. O que hoje é muito.
O Dr Giampietro
Farronato respondeu pela equipe de médicos legistas que fez a autopsia.
O Dr Giampietro
Farronato respondeu
pela equipe de
médicos legistas que fez a autopsia.
“A anatomia do
corpo foi reconstruída por nós com dados morfológicos registrados no linho.
Fizemos uma reconstituição total e completa da face”.
E assim, o
professor foi descrevendo o seu fascinante trabalho:
“Praticamente
tratamos a imagem do Sudário como a ‘máscara’ forense que habitualmente se
monta para descrever os ferimentos no corpo, vivo ou morto.
“Eu e Alessandra
Majorana exploramos as pegadas tornando-as mais legíveis para examiná-las
melhor medicamente. Com o software de gestão de imagens mais inovador
disponível, nós mudamos a orientação direita-esquerda, o claro e o escuro”.
Depois, ele aplicou
os métodos utilizados para tornar legível a tomografia computadorizada Cone
Beam, a ressonância magnética e outros exames tridimensionais para a obtenção
de um diagnóstico odontológico legal completo, campo em que a sofisticação e a
precisão atingem os detalhes mais diminutos.
Aquilo que poderia
parecer science fiction, na verdade, para Farronato trata-se de um método
científico, não de um filme, capaz de realçar detalhes que conduziram a sua
equipe a medições muito precisas.
Perguntado pelo
jornalista se ao estudar uma imagem num desgastado pano, velho de séculos, se
se podia analisar o rosto como se fosse um cadáver de carne, o professor
respondeu:
“Foi como se
estivéssemos diante de um paciente que vai ser submetido a uma correção
terapêutica de tipo ortodôntico ou cirúrgico, como pontes, implantes dentários,
operações maxilofaciais, coisas assim.
“Para o rosto
estudado por meio da aplicação, pela primeira vez, de métodos científicos, como
cefalometria craniana, que destaca as alterações estruturais presentes no Homem
do Sudário, os dados obtidos foram: assimetria nos seios frontais, no osso
zigomático; desvio do septo nasal; e assimetria da mandíbula com um deslocamento
atribuível a traumas ocorridos num período próximo ao decesso”.
Autopsia dell'Uomo
della Sindone o livro com os resultados da autopsia.
Autopsia dell’Uomo
della Sindone: o livro com os resultados da autopsia.
À pergunta sobre o
que diz a ciência do Homem do Sudário que é objeto de uma disputa antiga, às
vezes até veemente, o Prof. Farronato responde:
“A ciência diz que
se trata de uma impressão deixada pelo cadáver de um homem verdadeiramente
submetido antes de morrer a torturas, flagelações e espancamentos, coroado de
espinhos e, finalmente crucificado.
“Isso determinou a
morte daquele homem com uma correspondência total às narrações dos Evangelhos,
até na sucessão do tempo em que foram infligidas as torturas, inclusive a
natureza da lança post-mortem cravada em seu lado (cf. Jo. 19:33-34)”.
O professor
informou ainda que estudos científicos realizados em março de 2015, coordenados
pelo Prof. Giulio Fanti e processados pela Universidade de Pádua, acompanhado
de três métodos de datação químicos e mecânicos, levaram a uma nova datação do
linho: entre 283 a. C. e 217 d. C. período compatível com a vida de Jesus na
Palestina.
Mas o modo de
formação da imagem permanece um mistério indissolúvel.
Inquirido se se
tratava de Jesus, ele respondeu com espírito:
“O homem de fé não
pode dirigir à ciência perguntas para as quais a ciência não pode dar
respostas”.
Por sua vez,
Alessandra Majorana, professora da Universidade de Brescia, em declarações para
o site especializado Ortodontia33, explicou que foi a primeira análise do Santo
Sudário do ponto de vista morfológico e traumatológico utilizando software de
última geração2.
A professora
Alessandra Majorana participou na autopsia.
“De nossa pesquisa
– disse a professora – resultaram parâmetros e dados novos, únicos e
inesperados sobre o tipo de trauma. Os exames odontológicos visaram os tecidos
moles e a estrutura esquelética do rosto.
“Do ponto de vista
odontológico, o homem jovem impresso no Sudário apresentava uma dentição
completa. Do ponto de vista ósseo as medições cefalométricas revelaram uma
mandíbula fortemente desviada para a esquerda muito provavelmente como
resultado dos espancamentos antes da crucificação”.
Para a Profa.
Majorana, o trabalho não levou em consideração a narração religiosa, mas numa
passagem do Evangelho de S. João, relatando as horas que precederam a
crucificação, o evangelista descreve os golpes no rosto de Jesus dados com uma
vara:
“Na realidade, no
Evangelho fala-se de uma bofetada, mas o original em aramaico fala-se de uma
varada, corpo contundente compatível com o pesado trauma constatado por nossa
análise”.
Ela constatou ainda
outras consequências dos golpes, como a fratura da cartilagem nasal, trauma
também confirmado pela análise da imagem elaborada graficamente para isolar as
marcas de líquidos orgânicos como o sangue e o suor impressos no tecido.
“Da imagem
processada resulta que não há sinais de sangramento nasal, pelo que se pode
supor que a fratura da cartilagem aconteceu pelo menos um par de horas antes da
morte”, concluiu a especialista.
Cientistas
desmontam artifício para “provar” que o Santo Sudário não é autêntico.
Luigi Garlaschelli
numa burlesca apresentação.
Membros de um
inidôneo Comitê Italiano para Verificação de Alegações Paranormaisgarantiram
ter provado que o Santo Sudário de Turim é um falso medieval.
Eles foram
financiados pela União de Ateus Agnósticos Racionalistas, da Itália.
Luigi Garlaschelli,
professor de Química da Universidade de Pavia, descreveu ao jornal “La
Repubblica” como conseguiu fazer um sudário “idêntico” ao de Turim com
materiais baratos e métodos disponíveis no século XIV.
David Rolfe,
produtor de longos documentários sobre a relíquia, apontou que a simples
descrição do método usado depõe contra Garlaschelli e mostra que ele nem
conhece o Sudário.
Diversos cientistas
altamente qualificados desmontaram com um peteleco a burlesca obra.
Por exemplo, o
presidente do Centro Mexicano de Sindonologia, Adolfo Orozco, especializado no
Santo Sudário, qualificou a ação de “truque para atacar o Sudário” e mostrou
furos técnicos que desqualificam o experimento, informou a Agencia Católica
Internacional.
O Dr. Orozco
explicou que no Sudário “o sangue ficou impresso no pano em primeiro lugar, e
só depois ficou gravada a imagem e não o contrario como fez o suposto
‘reprodutor’”.
Outra demonstração
de Garlaschelli:
Além do mais,
acrescentou o Dr. Orozco, como foi largamente comprovado pela comunidade
científica, “a imagem do Sudário não se formou por contacto. Há partes do
tecido que tem imagem e nunca estiveram em contato com o corpo”. Entretanto, a
primitiva tentativa trabalhou esfregando um pano sobre um corpo.
Acresce que as
análises médicas, segundo o Dr. Orozco, “demonstraram que os coágulos não foram
semeados, mas são clinica e patologicamente corretos com detalhes desconhecidos
no século XIII”.
O especialista
sublinhou o lado ridículo dos imitadores pretendendo reproduzir as queimaduras
do incêndio de 1532 e as marcas deixadas pela água que nada têm a ver com a
imagem original.
Ainda constata-se
que as “imagens” agora fabricadas “não têm as propriedades tridimensionais”
típicas do Sudário” que como já vimos é tridimensional. Esta ausência desqualifica a tentativa de qualquer reprodução.
Por sua vez, o
especialista peruano Rafael de la Piedra, sublinhou que as manobras frustradas
dos italianos reforçam ainda mais a ideia de que a relíquia “continua sendo um
objeto único, irreproduzível e inimitável”, noticiou ACIPrensa.
Para o Dr. de la
Piedra, a recente imitação “visualmente é muito parecida com o original.
Digamos que é melhor que a cópia que fez McCrone ou que a horrorosa tentativa
de Joe Nickell; ou a de Picknett-Prince e sua suposta fotografia medieval de
Leonardo Da Vinci; ou que a fantasiosa foto-experimental do sul-africano
Nicholas Allen”.
Para o
especialista, “uma amostra parecida com a de Garlaschelli não resiste às
conclusões multidisciplinares tiradas ao longo de mais de 100 anos por
cientistas de todos os credos e especialidades”.
À luz desta
tentativa falha, de la Piedra conclui que “podemos afirmar com alto grau de
certeza, que o Santo Sudário de Turim continua sendo um objeto único,
irreproduzível e inimitável. Esta é a verdade interna do Santo Sudário”.
O especialista
norte-americano John Jackson do Turin Shroud Center de Colorado observou: “as
propriedades tridimensionais da imagem (…) a presença de sangue humano com
índices altíssimos de bilirrubina, o pólen de mais de 77 plantas que marcam o
percurso histórico do Sudário até quase o século I de nossa era e, entre
outros, o mecanismo de transferência da imagem de um crucificado com todas as
feridas descritas nos Evangelhos a um pano”.
John e Rebecca
Jackson com um modelo tridimensional do Sudário
O Dr. Jackson
criticou a falta de técnica de Garlaschelli e explicou que o sangue do Sudário
não é sangue inteiro, mas já separado do soro, proveniente de verdadeiras
feridas.
Além do mais, o
sangue que há neles é próprio “de um fluxo post mortem”.
Jackson observou
que do ponto de vista da tridimensionalidade a imagem agora feita “aparece
bastante grotesca. As mãos estão incrustadas no corpo e as pernas estão em
posição pouco natural”.
Jackson também
observou que segundo a prática científica séria os resultados de Garlaschelli
deveriam ter sido compulsados por outros cientistas antes da publicação.
É o que se chama
“peer-review” ou “revisão do trabalho por pares”.
Porém, Garlaschelli
parece ter temido a crítica e fugiu dela. O autor recebeu 2.500 euros da União
de Ateus Agnósticos Racionalistas para semelhante serviço. A cifra fala contra
a hipótese de um trabalho científico de vulto e mais parece uma gorjeta em pago
de uma zombaria anticatólica.
Entretanto, alguns
jornais eivados de decadente anticlericalismo espalharam a grosseira manobra.
No episódio não houve
conflito entre a ciência e a religião. Antes bem, uma resposta digna da ciência
a uma tentativa burlesca anticlerical.
No resgate do Santo
Sudário, um milagre em meio às chamas
A
capela em chamas
Na noite de 11 para
12 de abril de 1997, pavoroso incêndio ameaçou destruir para sempre uma das
mais preciosas relíquias do mundo católico: o Santo Sudário de Turim, mortalha
que envolveu por três dias o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, após sua
Crucifixão até sua Ressurreição.
Só depois de longo
e extenuante combate do corpo de bombeiros, o sacrossanto Linho pôde ser salvo
das chamas. Além do Palácio Real, o incêndio destruiu quase completamente a
capela de Guarino Guarini — contígua à Catedral de Turim — onde se encontrava a
relíquia.
Alguns órgãos da
imprensa italiana levantaram suspeitas de o incêndio ter sido criminoso.
Naquele momento
dramático, em que tudo parecia perdido, assistimos a uma das mais belas cenas
de heroísmo: o bombeiro Mario Trematore lançou-se destemidamente entre as
chamas, e com uma grossa barra de ferro golpeou repetidas vezes o vidro à prova
de bala que protegia a relíquia, recuperando-a em seguida. Instantes depois, a
cúpula inteira da capela desabou.
Com o recuo de uma
década, e tendo presente a comoção do mundo católico em vista daquela tragédia
que quase se consumou, Catolicismo pediu a seu correspondente em Milão, Sr.
Roberto Bertogna, que entrevistasse o Sr. Mario Trematore, a fim de que este
narrasse a nossos leitores o emocionante resgate, bem como as lembranças mais
significativas que tal acontecimento deixou vincadas em sua alma.
A crucificação
Os soldados estenderam os braços do condenado, pregaram pelos pulsos no patíbulo.
Os pregos tinham
mais ou menos um centímetro de diâmetro em dua cabeça, entre 13 a 18
centímetros de comprimento, postos entre o rádio e os metacarpianos, ou seja,
eram pregados pelos pulsos entre as duas fileiras de ossos carpianos. Nestes lugares seguravam
o corpo.
O Sudário mostra os sinais dos pregos nos pulsos e não nas palmas das
mãos como apresentam as figuras clássicas. Colocar pregos na palma das mãos
seria inviável, o peso do corpo não sustentaria rasgando
facilmente.
A ferida perióssea
foi grande, bem como a lesão dos vasos arteriais tributários da artéria radial
cubital. O cravo penetrado destruiu o nervo sensorial motor, e comprometeu o
nervo médio, radial ou nervo cubital. A afecção de qualquer destes nervos
produziu tremendas descargas de dor em ambos os braços.
Um fato interessante é que a posição dos braços da cruz era um menor que o outro, de modo que os soldados tiveram que puxar um dos braços de Jesus fazendo com que o ombro se deslocasse, isso provocou muita dor e intenso sofrimento em Jesus.
A perfuração de
vários ligamentos provocou fortes contrações nas mãos. No Sudário vê-se
perfeitamente o homem com quatro dedos ao invés de cinco, sem os polegares que
estavam retraídos para dentro.
Os pés são fixados
um em cima do outro por meio de um só prego cravado através do primeiro ou
segundo espaço intermetatarsiano. O nervo profundo perônio e ramificações dos
nervos médios e laterais da planta dos pés foram feridos.
HOLOGRAFIA
Entretanto, a
técnica tridimensional mais avançada aplicada no Santo Sudário é a reprodução
holográfica.
Ela projeta sobre
duas placas de vidro paralelas uma reconstituição do corpo de Nosso Senhor em
tamanho natural como estava na sepultura.
A imagem pode ser
vista de pé, pela frente e pelas costas. Tem-se a impressão de estar em
presença do próprio Corpo Sagrado de Nosso Senhor.
Um exemplo disso
foi exibido na extraordinária exposição sobre o Santo Sudário de Turim que sob
o título “Homem do Sudário”, realizou-se em Curitiba e em outras cidades
brasileiras.
Para a ciência de
ponta é impossível reproduzir o Santo Sudário.
Os estudos mais
exigentes sobre o Santo Sudário de Turim não têm respiro. Técnicas das mais
avançadas aplicam-se continuadamente sobre ele ou sobre suas amostras.
E quanto mais
sofisticadas, tanto mais surpreendentes são os resultados.
É o caso dos
estudos concluídos pelo ENEA italiano, Agência Nacional para as Novas
Tecnologias, a Energia e o Desenvolvimento Econômico sustentável, noticiados
pelo blog “The Vatican Insider” do jornal “La Stampa” de Turim.
O ENEA publicou um
relatório com os resultados de cinco anos de experimentos. Estes aconteceram no
centro do instituto em Frascati.
O objetivo foi
analisar os “tingimentos semelhantes aos do Sudário em tecidos de linho por
meio de radiação no extremo ultrarroxo”.
Em termos mais
simples, procurou-se entender como é que ficou impressa a imagem de Cristo no
pano de linho do Sudário de Turim.
Quer dizer,
“identificar os processos físicos e químicos que podem gerar uma coloração
semelhante à da imagem do Sudário”. O resumo de relatório técnico em PDF pode
ser baixado AQUI.
Os responsáveis do
trabalho foram os cientistas Paolo Di Lazzaro, Daniele Murra, Antonino Santoni,
Enrico Nichelatti e Giuseppe Baldacchini. Eles tomaram como ponto de partida o
único exame interdisciplinar completo realizado pela equipe de 31 cientistas
americanos do STURP (Shroud of Turin Reasearch Project) em 1978, um dos mais
importantes e respeitados jamais feitos.
ENEA: equipamentos
da unidade de Frascati
O relatório do ENEA
desmente com muita superioridade e clareza a hipótese desprestigiada de que o
Sudário seja produto de um falsário medieval.
E chega a taxativa
conclusão: “A dupla imagem (frontal e dorsal) de um homem flagelado e
crucificado, visível com dificuldade no lençol de linho do Sudário, apresenta
numerosas caraterísticas físicas e químicas de tal maneira peculiares que
tornam impossível no dia de hoje obter em laboratório uma coloração idêntica em
todos os seus matizes, como foi mostrado em numerosos artigos citados na
bibliografia. Esta incapacidade de reproduzir (e portanto de falsificar) a
imagem do Sudário impede formular uma hipótese digna de crédito a respeito do
mecanismo de formação da imagem”.
Resumindo com
nossas palavras:
1) É impossível,
mesmo em laboratório, produzir uma imagem como a do Santo Sudário.
2) Não somente é
impossível copiá-lo, mas não dá para saber como é que foi feito.
Dr. Paolo di
Lazzaro explica a inexplicabilidade do Sudário
Os 31 cientistas do
STURP não tinham achado em 1978 quantidades significativas de pigmentos
(corantes, tintas), e nem mesmo marcas de algum desenho.
Por isso concluíram
que não foi pintada, nem impressa, nem obtida por aquecimento. Além do mais, a
coloração da parte mais externa e superficial das fibras que constituem os fios
do tecido é irreproduzível.
As medidas mais
recentes apontam que a parte colorida mede um quinto de milésimo de milímetro.
O STURP também
verificou que o sangue é humano, mas que debaixo das marcas de sangue não há
imagem;
– que a difusão da
cor contém informações tridimensionais do corpo;
– que as fibras
coloridas são mais frágeis que aquelas não coloridas;
– que o tingimento
superficial das fibras da imagem deriva de um processo desconhecido que
provocou a oxidação, desidratação e conjugação da estrutura da celulose do
linho.
Ninguém jamais
conseguiu reproduzir simultaneamente todas as características microscópicas e
macroscópicas da relíquia.
“Neste sentido, diz
o relatório do ENEA, a origem da imagem ainda é desconhecida. A ‘pregunta das
perguntas’ continua de pé: como é que foi gerada a imagem corpórea do
Sudário?”.
Um dos aspectos que
intrigou os cientistas italianos é que há “uma relação exata entre a difusão
dos matizes da imagem e a distância que vai do corpo ao pano”.
“O homem do
Sudário”, curitiba 2011. Clique para agrandar.
Acresce que a
imagem foi gerada até em partes em que o corpo não esteve em contato com o
pano. Por exemplo, na parte de cima e de baixo das mãos ou em volta da ponta do
nariz.
“Em consequência,
podemos deduzir que a imagem não se formou pelo contato do linho com o corpo”.
Outra consequência
dessas sábias minucias é que as manchas de sangue passaram ao pano antes mesmo que
se formasse a imagem.
Portanto, a imagem
se formou em algum momento posterior à deposição do cadáver no túmulo.
Mais ainda, todas
as manchas de sangue têm contornos bem definidos, pelo que se pode supor que o
cadáver não foi carregado com o lençol.
“Faltam sinais de
putrefação que correspondam aos orifícios das feridas, sinais esses que se
manifestam por volta de 40 horas após a morte. Por conseguinte, a imagem não
depende dos gases da putrefação e o cadáver não ficou dentro do Sudário durante
mais de dois dias”.
Uma das hipóteses
mais aceitas para tentar explicar a imagem era a de uma forma de energia
eletromagnética que pudesse produzir as características do Sudário: a
superficialidade da coloração, a difusão das cores, a imagem das partes do corpo
que não estiveram em contato com o pano e a ausência de pigmentos.
“O homem do
Sudário”, curitiba 2011. Clique para agrandar.
Por isso, foram
feitos testes que tentaram reproduzir o rosto do Homem do Sudário por meio de
radiação. Utilizaram um laser CO2 e obtiveram uma imagem num tecido de linho
passável em nível macroscópico.
Porém, o teste
fracassou quando analisado no microscópio. A coloração era profunda demais e
muitos fios estavam carbonizados. Todas essas características são incompatíveis
com a imagem de Turim.
Os cientistas do
ENEA aplicaram ainda uma radiação brevíssima e intensa de VUV direcional e
puderam reproduzir muitas das características do Sudário.
Porém eles
constataram que “a potencia total da radiação VUV requerida para corar instantaneamente
a superfície de um lençol de linho correspondente a um corpo humano de estatura
média [deveria ser] de 34 bilhões de Watt, fato que torna até hoje impraticável
a reprodução de toda imagem do Sudário”, uma vez que até agora não foi
construído um equipamento de tal maneira potente.
E concluem:
“Estamos compondo as peças de um puzzle científico fascinante e complexo”.
O enigma da origem
do Santo Sudário continua ainda para a ciência como “uma provocação à
inteligência”.
E, para as almas de
Fé, um poderoso estímulo à adoração entusiasmada e racional, bem como uma
confiança sem limites em Deus Nosso Senhor.
A ciência impotente
para explicar a imagem do Santo Sudário
O Dr Paolo di
Lazzaro ao trabalho no ENEA.
O Dr Paolo di
Lazzaro ao trabalho no ENEA.
A Agência Nacional
da Itália para Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Econômico
Sustentável – ENEA, após cinco anos de experimentos em seu Centro de Frascati,
não conseguiu imitar “a cor que se encontra no tecido de linho do Santo Sudário”.
Os cientistas
tentaram produzi-la sem sucesso, apelando para raios ultravioletas.
Em palavras
simples, escreveu o “Vatican Insider”, não foi possível “identificar os
processos físicos e químicos capazes de produzir cores semelhantes às que
formam a imagem do Sudário”.
Os cientistas Di
Lazzaro, Murra, Santoni, Nichelatti e Baldacchini partiram do último e único
exame completo interdisciplinar do sagrado lençol, efetivado em 1978 pela
equipe de cientistas americanos do STURP (Shroud of Turin Reasearch Project.
O novo relatório do
ENEA desmente, quase sem esforço e com muita clareza, a hipótese de que o Santo
Sudário possa ser uma falsificação medieval.
Hipótese que já se
tentou veicular com insucesso explorando uma análise com Carbono 14 marcada por
erros de procedimento e cálculo.
O documento do ENEA
aponta outras circunstâncias que constituem um quebra-cabeça até hoje
insolúvel:
“A dupla imagem
(frontal e dorsal) de um homem flagelado e crucificado, fracamente visível no
tecido de linho do Sudário de Turim, tem muitas características físicas e
químicas de tal maneira peculiares, que tornam impossível obter em laboratório
uma cor idêntica em todos os seus matizes, como já foi discutido em vários
artigos e está listado nas referências bibliográficas.
“Esta incapacidade
de replicar (e, por conseguinte, de falsificar) a imagem impede que se possa
formular uma hipótese crível sobre o seu mecanismo de formação.
“De fato, até hoje
a ciência ainda não é capaz de explicar como se originou a imagem do corpo no
Sudário”.
Os especialistas
Daniele Murra, Paolo Di Lazzaro e Giuseppe Baldacchini que participaram nos
trabalhos
Os especialistas
Daniele Murra, Paolo Di Lazzaro e
Giuseppe Baldacchini que participaram
nos trabalhos.
As primeiras
análises experimentais das propriedades físicas e químicas da imagem do Santo
Sudário foram realizadas em 1978 por 31 cientistas do projeto STURP.
Eles trouxeram dos
EUA instrumentos de vanguarda de valor milionário no campo da espectroscopia de
infravermelho, ultravioleta e visível, fluorescência de raios X, termografia e
pirólise, espectrometria de massa, análise de micro-Raman, transmissão de
fotografia, microscopia, remoção de fibrilas e teste microquímico.
Essas análises não
encontraram quantidades significativas de pigmentos, como corantes ou vernizes,
nem restos de desenhos. Por isso concluíram que a imagem não está pintada, nem
impressa, nem foi obtida por aquecimento.
Acresce que a
coloração da imagem reside apenas na parte mais externa e superficial das
fibras constitutivas dos fios do tecido de linho. Medições recentes demonstram
que a espessura da parte com cor é extremamente sutil.
Quer dizer, por
volta de 200 micrômetros (= 200 milionésimos de metro), ou um quinto de
milésimo de milímetro. Isto equivale à parede celular primária de cada fibra de
linho. Cerca de 200 dessas fibras constituem um fio do tecido.
Trata-se de uma
espessura quase impalpável, embora perceptível ao olho humano e captada
tecnicamente com segurança.
Mais outros dados
constatados pela equipe do STURP:
1) Há sangue humano
no Santo Sudário, mas onde ele está presente não há imagem; portanto, não há
imagem sob as manchas de sangue;
2) As nuances da
cor contêm informações tridimensionais do corpo;
3) As fibras
coloridas da imagem são mais frágeis que as coloridas;
4) A coloração
superficial das fibras da imagem provém de um processo desconhecido que causou
oxidação, desidratação e conjugação da estrutura da celulose do linho.
Santo Sudário:
montagem tridimensional por Thierry Castex
Santo Sudário:
montagem tridimensional por Thierry Castex
“Em outras
palavras, a coloração é consequência de um processo de envelhecimento acelerado
do linho”, escreve o ENEA.
Até hoje
fracassaram todas as tentativas de reproduzir uma imagem com as mesmas
características sobre um pano de linho.
Alguns cientistas
conseguiram reproduzir alguns efeitos, mas ninguém logrou obter o conjunto de
características do original.
“Neste sentido, a
origem da imagem do Sudário hoje é desconhecida.
“Esse é o ponto
central do chamado ‘mistério do Sudário’: independente de sua data ou dos
documentos históricos (…)
“a ‘pergunta das
perguntas’ continua sendo a mesma: como foi gerada a imagem do corpo do
Sudário?”.
E há ainda mais.
1) Há uma relação
precisa entre a intensidade das nuances da imagem e a distância entre as partes
do corpo e o tecido que o cobriu.
Porém, há partes do
corpo retratadas na imagem que não podiam estar em contato com o tecido como se
verifica acima e abaixo das mãos.
2) não estão
presentes as deformações geométricas típicas de um corpo de três dimensões
posto em contato com um lençol de duas dimensões. “Portanto, podemos deduzir
que a imagem não se formou por contato do linho com o corpo”.
Estas
características somadas à “extrema superficialidade da cor e a ausência de
pigmentos (…) torna extremamente improvável obter uma imagem semelhante por
meio de métodos químicos de contato, seja num laboratório moderno, ou com maior
razão por obra de um hipotético falsificador medieval”.
O fato de não haver
imagem sob as manchas de sangue significa que as manchas se formaram antes da
imagem.
Portanto, a imagem
do Santo Sudário se formou após a deposição do cadáver no Sepulcro.
Acresce que as
manchas de sangue possuem contornos bem definidos, pelo que se pode pensar que
o cadáver não foi carregado com o lençol.
“Faltam sinais de
putrefação perto dos orifícios corpóreos. Esses sinais aparecem por volta de 40
horas depois da morte. Em consequência, a imagem não ser atribuída aos gases da
putrefação, pois o cadáver não permaneceu no tecido durante mais de dois dias”.
Uma hipótese aventa
a possibilidade de uma forma de energia eletromagnética (como seria um
relâmpago de luz de onda curta), que poderia reproduzir as características do
Sudário.
Porém, as
tentativas de reproduzir uma imagem como a do Sudário usando raios laser foram
frustras.
Santo Sudário:
montagem tridimensional por Thierry Castex
Santo Sudário:
montagem tridimensional por Thierry Castex
O ENEA tentou outra
via, usando um flash de radiação direcional ultravioleta, obtendo resultados em
algo comparáveis ao Santo Sudário.
Porém, advertem os
cientistas do ENEA, “deve-se sublinhar que a potência total de radiação
ultravioleta necessária para colorir instantaneamente a superfície de um tecido
com o tamanho de um corpo humano de estatura média equivale a 34 trilhões de
watts.
“Essa potência
torna impraticável a reprodução da imagem por inteiro, porque ela não pode ser
produzida por fonte alguma construída até os dias de hoje. As mais potentes que
se podem encontrar alcançam alguns bilhões de watts”.
34 trilhões de
watts equivalem à produção total da hidrelétrica de Itaipu durante 20 minutos
no ápice de seu funcionamento (103.098.355 Megawatts por hora em 2016).
O trabalho do ENEA
encerra dizendo que “não chegamos a uma conclusão, estamos compondo as pecinhas
de um quebra-cabeça científico fascinante e complexo”.
Enquanto os
cientistas continuam debatendo, nós, pobres homens, com toda a nossa ciência e
tecnologia, ficamos maravilhosamente postos na nossa dimensão de criaturas
diante da infinitude de poder de Deus e da imensidade do milagre espiritual e
material da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Físicos do ENEA na
TV Raitre: “a imagem do Sudário hoje não é reproduzível”
O especialista
norteamericano John Jackson do Turin Shroud Center de Colorado observou: “as
propriedades tridimensionais da imagem (…) a presença de sangue humano com
índices altíssimos de bilirrubina, o pólen de mais de 77 plantas que marcam o
percurso histórico do Sudário até quase o século I de nossa era e, entre
outros, o mecanismo de transferência da imagem de um crucificado com todas as
feridas descritas nos Evangelhos a um pano”.
No episódio não houve
conflito entre a ciência e a religião. Antes bem, uma resposta digna da ciência
a uma tentativa burlesca anticlerical.
No resgate do Santo
Sudário, um milagre em meio às chamas
As ciências diante do humanamente inexplicável
John e Rebecca
Jackson com modelo tridimensional do Homem do Sudário.
A Santa Igreja não
teme a ciência. Pelo contrário,
abre possibilidades para que ela, usando seus métodos de pesquisa e análise,
diga o que lhe compete para comprovar a veracidade de um fato ou a
autenticidade de um objeto.
Assim como São Tomé
só acreditou na Ressurreição de Nosso Senhor quando meteu o dedo no lugar dos
cravos e a mão na chaga aberta pela lança, o mesmo aconteceu com a ciência a
propósito do Santo Sudário.
Partindo da
hipótese de que poderia ser uma falsidade, os cientistas ocuparam-se em
estudá-lo.
E a cada progresso
nas pesquisas, novas maravilhas foram sendo descobertas.
Nos Estados Unidos,
formou-se um grupo de investigação denominado Projeto de Pesquisa do Sudário de
Turim (STURP).
Santo Sudário,
exames laboratoriaisEm 1978 uma equipe de cientistas desse grupo efetuou uma
série de exames num total de 120 horas.
Dentre os vários
testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X,
espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas.
Os resultados dos
exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no pano não
poderia ter sido feito por mãos humanas e que não se tratava de uma pintura.
As manchas de
sangue marcaram o tecido de modo diverso do que seriam as produzidas por um
cadáver comum.
Quando a impressão
se produziu, tudo leva a crer que o tecido não estava comprimido pela pressão
do corpo.
Tratava-se
realmente de sangue humano, de tipo sangüíneo AB.
Um criminologista e
botânico suíço, Max Frei, identificou células de pólen de quarenta e nove
plantas diferentes presentes no tecido, sendo algumas delas européias e trinta
e três originárias da Palestina e da Turquia.
Este fato confirma
o percurso do Santo Sudário de Jerusalém a Turim nos seus vinte séculos de
existência.
Santo Sudário,
análises:
Dois físicos da Força Aérea norte-americana notaram a presença de
objetos circulares colocados sobre os olhos e levantaram a hipótese de que
fossem moedas.
Francis Filas,
professor da Universidade Loyola, de Chicago, comprovou por análise de
computador que se tratavam realmente de moedas de Pôncio Pilatos, cunhadas
entre os anos 29 e 32 de nossa era.
Estudos
arqueológicos em cemitérios judaicos confirmam que os judeus no primeiro século
costumavam colocar moedas sobre os olhos dos mortos para manter as pálpebras
cerradas.
Diogo Waki, médico espanhol:
não acredita no Santo Sudário
quem não quer mudar
de vida.
Schwortz participou do projeto STURP (1978) fala sobre a análise do Sudário:
"Nós
chegamos uma semana antes com 80 caixas de equipamentos, que foram seguradas
durante cinco dias pela alfândega italiana. Inicialmente pedimos 96 horas para
estudá-lo, mas fomos autorizados a vê-lo por volta de 120 horas".
"A equipe do STRUP
trabalhando: "No final, só podíamos dizer como é que [o Sudário] não foi
feito"
Estávamos lá para
coletar dados, não para tirar conclusões. Estávamos lá para responder a uma
pergunta simples: como é que se formou a imagem?"
"Nos três anos
seguintes produzimos trabalhos que foram submetidos a revistas conferidas por
cientistas de igual qualificação".
"No final, só
podíamos dizer como é que [o Sudário] não foi feito. Não foi uma pintura, não
foi uma queimadura, e não era uma fotografia".
"Nossa equipe era
composta por peritos de uma variedade de crenças, desde católicos até
totalmente céticos".
"Havia mórmons,
cristãos evangélicos e judeus. Nossa crença religiosa não foi critério para
integrar a equipe".
"!Na verdade, como
judeu eu não me senti confortável na equipe e tentei sair duas vezes. Um dos
meus amigos na equipe do STURP era Don Lynn, que trabalhou para o Jet
Propulsion Laboratory (JPL) da NASA e era um bom católico. Quando eu lhe disse
que queria sair porque era judeu, ele me perguntou: “Você se esqueceu que Jesus
era judeu?”
"Eu lhe disse que
não sabia muito sobre Jesus, mas sabia que ele era um judeu. Então me
perguntou: “Você acha que ele não iria querer alguém do povo eleito em nossa
equipe?”
"Ele me falou para
ir a Turim e fazer o melhor trabalho que pudesse, e não me preocupasse porque
sou judeu".
"Não há
nada como ele. Eu
observei um vasto leque de reações. Alguns não reagem, mas em muitos outros o
Sudário reacende a fé desfalecida".
"Porém, afinal de
contas, a fé não se baseia num pedaço de pano, mas é um dom de Deus que reanima
os corações daqueles que olham para Ele".
O que é o
Santo Sudário?
Dr. Juan Francisco
Sánchez Espinosa: É um lençol funerário. Alguns afirmam que a sua origem
remonta ao século I antes ou depois de Cristo, pelo tipo de estrutura que ele
tem.
O vocábulo grego
“síndon”, que significa tecido, originou a palavra atual com que chamamos o
Santo Sudário, a “Síndone” de Turim. E a sindonologia é o estudo desse tecido
tão singular para toda a cristandade.
Dr. Sánchez
Espinosa, presidente da Comissão de Sanidade do Legislativo regional de
Castela-La Mancha, Espanha, membro da Sociedade Espanhola de Sindonologia.
O que
podemos ver na Síndone?
Dr. Sánchez
Espinosa: Vemos uma imagem dorsal e frontal de um homem que foi morto mediante
a crucificação.
Vemos múltiplas
feridas disseminadas por todo o tórax, pelo abdome, pelos membros superiores e
inferiores, do que parecem açoites; lesões na cabeça, mais de 600 feridas. E
também feridas de transfixação nos pulsos e nos pés.
Como o
senhor descreveria a imagem que podemos ver na Síndone?
Dr. Sánchez
Espinosa: Você precisa estar a mais de um metro e meio de distância para
conseguir visualizá-la. Não se sabe onde começa e onde acaba.
É uma imagem que se
formou na superfície do linho de 4 ou 5 micras de profundidade por uma
desidratação da celulose do linho.
Não existe nenhum
resto de pigmento, como foi demonstrado em um dos exames feitos em 1978.
É algo
extraordinário, porque, com toda a tecnologia do século XXI, não somos capazes
de saber realmente como a imagem se formou.
Alguns falam dela
como a imagem impossível, porque não tem explicação científica.
Também
aparecem restos de sangue no Santo Sudário, não é?
Dr. Sánchez
Espinosa: É curioso que o sangue seja prévio à formação da imagem. E é
curiosíssimo porque algumas partes do tecido foram raspadas e ficou comprovado
que não há imagem.
Então podemos
concluir que a imagem se formaria depois do sangue incrustado no tecido. O que
sabemos é que se trata desangue do grupo AB.
Mais ou menos 16%
da população semítica ou hebraica tem esse tipo de sangue. E, curiosamente, o
sangue detectado no Santo Sudário de Oviedo também é do grupo AB.
Um detalhe
importante é que, no sangue, aparece uma grande quantidade de bilirrubina; e
isso acontece quando a morte é causada por muito estresse.
Por que o
Santo Sudário é um “negativo fotográfico”?
Dr. Sánchez
Espinosa: O primeiro que notou foi o fotógrafo italiano Secondo Pia, em 1898.
Alguns estudos
dizem que essa imagem pôde surgir por causa de uma radiação ortogonal; ou seja,
que sai verticalmente do corpo e produz a imagem. É como se o corpo tivesse
emitido uma radiação; mas, realmente, não se sabe exatamente como aconteceu.
Em 1988, foi
feito o exame de carbono 14 e alguns opinam que o resultado não é determinante
para precisar a idade do tecido. Por quê?
Dr. Sánchez
Espinosa: Essa prova tem uma confiabilidade de 67% e a única coisa que ela faz
é medir o número de átomos de carbono 14 que existem nesse organismo. O carbono
é gerado pelos raios cósmicos que formam o nitrogênio.
Deram quatro
mostras do Sudário, mas todas cortadas do mesmo pedaço. E era o pedaço que foi
chamado de “remendo fantasma”, porque nele existem misturas.
Isso é um erro de
metodologia, porque o lógico teria sido pegar vários pedaços de diferentes
partes do Santo Sudário.
Quando se diz que a
Síndone é da Idade Média, é porque nas mostras que foram dadas às universidades
que a estudaram havia tecido medieval mesclado com o tecido original. É o que
acabou sendo chamado de “entretecido francês”, que é algodão tingido.
Que aspectos
da imagem o senhor ressaltaria do ponto de vista médico?
Dr. Sánchez
Espinosa: É uma imagem que me diz o tipo de morte que aquele homem sofreu; que
ele teve um sofrimento brutal, que sofreu perfuração nos pulsos e nos pés.
Isso tem que ter
causado uma dor horrorosa, porque, provavelmente, atingiu o nervo mediano; por
isso o dedo polegar ficou puxado para dentro.
As costas de Jesus
Cristo após a Flagelação, segundo o Santo Sudário.
Trabalho do
professor Juan Manuel Miñarro.
Veja: Professor faz
Crucificado segundo os dados do Santo Sudário
Também há mais de
600 lesões que devem ter causado no homem do Santo Sudário um sangramento
descomunal, com uma perda de sangue muito grande.
Há lesões de
chicotadas compatíveis com o “flagrum taxilatum”,que era uma espécie de chicote
formado por tiras de couro terminadas nos chamados “taxil”, formados por
pedaços de ossos ou de chumbo que se cravavam na carne.
De fato, há pedaços
de músculo que foram recolhidos do Sudário, na altura das costas da imagem.
Deve ter sido um espancamento selvagem.Esse tipo de tortura podia destroçar a
musculatura intercostal, lesionar órgãos internos, etc.
Alguns
estudiosos falam do pólen como prova de que o Sudário veio de Jerusalém, não é?
Dr. Sánchez
Espinosa: Sim, porque, nos estudos, foi descoberto que muitas mostras de pólen
que ficaram no tecido vêm da área de Jerusalém.
Concretamente,
quatro ou cinco espécies que são próprias da região do Mar Morto e de
Jerusalém.
Alguns
pesquisadores judeus da Universidade Hebraica de Jerusalém, como Uri Baruh,
concluíram que o Santo Sudário esteve em Jerusalém: na primavera e
aproximadamente 2000 anos atrás.
O Santo
Sudário é um milagre?
Dr. Sánchez
Espinosa: Para mim, sim, é um milagre. Eu acredito que Deus deixa rastros neste
mundo e um deles é o Santo Sudário, porque não há explicação científica.
O Santo Sudário
interpela você porque, se é verdade que ele fala de Jesus Cristo morto e
ressuscitado, o que a Igreja Católica diz também é verdade e, portanto, você
precisa mudar de vida.
E se para você não
interessa mudar de vida, então não interessa ouvir isto.
A Santa túnica de
Argenteuil - a túnica que Jesus Usava analisada por um cientista
Argenteuil,
ostensao solene, 1984 está numa igreja de Argenteuil, cidade hoje absorvida pela
grande Paris, venera-se uma túnica que, segundo tradição milenar da Igreja, foi
tecida por Nossa Senhora para o Menino Jesus.
Seria a mesma que
Nosso Senhor usou na sua Paixão. A mesma, portanto, que os algozes romanos,
vendo que era inconsútil – isto é, formando uma só peça, sem costuras –
lançaram à sorte, para não ter que dividi-la entre eles.
Utilizando
equipamentos os mais avançados, a ciência moderna foi analisar a relíquia.
O professor André
Marion, pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique – CNRS
(Paris) é especialista no processamento numérico de imagens, leciona na
Universidade de Paris-Orsay e é autor de numerosas publicações científicas e
técnicas.
Ele já fez
descobertas surpreendentes a respeito do Santo Sudário de Turim, com base em
métodos ótico-digitais. Ele publicou suas conclusões sobre a túnica de
Argenteuil no livro “Jesus e a ciência – A verdade sobre as relíquias de
Cristo” (foto embaixo).
Para o trabalho, o
Prof. Marion localizou nos arquivos da Diocese de Versailles chapas tiradas em
1934. Estavam bem conservadas.
Sobre elas aplicou
as técnicas de digitalização de imagens, baseadas em scanners e computadores
poderosos. É de se salientar a precisão do método, que chega a ser de 10 a 20
milésimos de milímetro.
Jesus et la
scienceAssim ele pôde mapear as manchas de sangue, que não são facilmente
perceptíveis num primeiro olhar.
Por fim, comparou o
mapa obtido com as manchas de sangue – aliás, minuciosamente estudadas – do
Santo Sudário de Turim.
Porém, desde logo
surgia uma dificuldade. O Santo Sudário envolveu o Corpo de Nosso Senhor esticado
e imóvel no Santo Sepulcro, enquanto a Santa Túnica de Argenteuil fora portada
por Ele vergado sob a Cruz, caminhando com passo cambaleante,
desequilibrando-se e caindo na ruela pedregosa, imensamente enfraquecido por
desapiedadas torturas.
Se ainda imaginarmos
Nosso Senhor segurando com suas mãos a extremidade da Cruz na altura do ombro,
é fácil supormos que a Túnica deve ter formado pregas.
Essas pregas
raspavam nas chagas abertas nas divinas costas, enquanto a parte da frente da
Túnica ficava solta por efeito da curvatura geral do corpo. Todos esses fatores
faziam com que o sangue se espalhasse no pano de um modo irregular.
O Prof. Marion
solicitou então a ajuda de um voluntário com as proporções anatômicas do Santo
Sudário. Ele simulou os movimentos da Via Crucis, utilizando uma túnica do
mesmo tamanho da de Argenteuil. Os movimentos foram repetidos várias vezes e em
várias formas, tendo sido sistematicamente fotografados.
A seguir, com base
nessas fotos e por métodos computacionais, o Prof. Marion criou um primeiro
modelo virtual do corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo carregando a Cruz. No
monitor do computador esse modelo aparece como o desenho de um manequim.
Sobre ele aplicou
então as imagens da Túnica de Argenteuil. Dessa maneira reproduziu as pregas,
que naturalmente se formam pelo ajuste ao corpo, e a difusão das manchas de
sangue provocada pelos movimentos dolorosíssimos sob a Cruz.
Manchas de sangue
nas costas, Santo Sudario de Turim. Manchas de sangue nas costas, tunica de
Argenteuil da mesma maneira, aplicou a imagem da Santa Túnica a um segundo
modelo virtual feito com base no Santo Sudário de Turim.
E eis a admirável
surpresa!
Na primeira
experiência, a distribuição das manchas sanguíneas na Túnica correspondeu
perfeitamente aos ferimentos e às posturas próprias ao carregamento da Cruz.
Na segunda, as
manchas ficaram posicionadas de modo a se superporem exatamente com as chagas
do Santo Sudário.
Em ambas as
experiências, na tela do computador aparecem as feridas – as mais sangrentas de
todas – provocadas pelo madeiro, bem diferenciadas das horríveis dilacerações
dos açoites da flagelação, indicando com precisão a posição da Cruz.
Até pormenores
históricos que intrigavam os cientistas ficaram esclarecidos. Um deles é que os
romanos – executores materiais da Crucifixão, sob a pressão do ódio judeu – não
costumavam obrigar o condenado a carregar a Cruz inteira. Eles já deixavam o
tronco principal encravado no local do suplício – no caso, o Calvário –, mas
forçavam o sentenciado a levar a trave da Cruz, chamada patibulum.
Manchas de sangue,
posição do cingulo e cruz em sentido contrário, os quatro Evangelhos não falam
do patibulum, mas só da Cruz: “Et baiulans sibi crucem exivit in eum” (Jo 19,
17).
São Mateus, São
Marcos e São Lucas mencionam o cruzeiro no episódio em que o Cireneu foi
obrigado a ajudar Nosso Senhor Jesus Cristo a carregá-lo.
Ora, na análise
computadorizada das fotografias da Túnica aparecem com toda clareza possível as
chagas e tumefações provocadas por uma cruz, e não por um mero patibulum.
As manchas de
sangue indicam que na Via Sacra os dois madeiros cruzaram-se na altura da
omoplata esquerdo de Nosso Senhor.
Na iconografia
tradicional, na Via Sacra Nosso Senhor aparece habitualmente com um cíngulo, ou
cordão cingindo os rins.
Tal cordão não
deixara nenhum vestígio conhecido. Mas, no ensaio digital, a presença do
cordão, de que nos fala a tradição aparece perfeitamente identificada!
A conclusão do
Prof. Marion é a seguinte:
Ostensao 1984
“O procedimento
praticado foi, de longe, muito mais preciso que os que tiveram lugar no
passado. Segundo nossos antepassados, era necessário acreditar que um só e
mesmo supliciado tinha manchado com seu sangue a túnica [de Argenteuil] e o
Sudário [de Turim].
“Estas repetidas
afirmações requeriam um estudo aprofundado: desejamos então verificar, por nós
mesmos, se tal comparação pode se justificar. Os resultados aparecem entretanto
perfeitamente conclusivos.
“A correspondência
das feridas é um argumento a favor da autenticidade das duas relíquias, que devem
se referir bem ao mesmo supliciado.
“É muito difícil imaginar que falsários tenham tentado correlacionar de modo tão perfeito os dois objetos…”
Ou seja, pelos estudos, podemos afirmar que o Sudário de Oviedo, o Sudário de Turim e a Santa túnica são mesmos peças autênticas e foram usadas por Jesus. Também podemos afirmar com clareza que excepcionalmente conforme atestado pelos evangelistas que Jesus carregou mesmo as duas partes da cruz, isto é, não só o patíbulo, mas, também a haste e não se tratam de falsificações como queriam acusar alguns.
Diz Bossuet:
"Como
descrever os padecimentos morais que Nosso Senhor Jesus Cristo suportou durante
sua honrosa agonia, quando uma multidão saciava seus olhos com o espetáculo
daquela agonia, acompanhando-o com todo tipo de ultrajes que lhes encheram até
o último momento? Além disso, sofria ao ver o olhar abnegado de sua mãe e de
seus amigos, a quem sua dores tinham prostrado
em profunda tristeza. Todo Ele era, digamos assim, um tormento em seus
membros, em espírito, em seu coração e sua alma".
"De todas as
mortes de cruz era a mais desumana, suplício infame, que o império romano
reservava aos escravos (servile suplicium)".
"Depois das
palavras no Getsêmani vêm as pronunciadas no Gólghota, que testemunham esta
profundidade, única na história da humanidade: "Eloi, Eloi, lama
sabactani?" que quer dizer:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?"
"Suas palavras
não são só expressão de abandono, são palavras que se repetia no Salmo
22".
O Homem do Sudário
é Jesus?
O que diz a Igreja
e a ciência?
Essa pergunta foi
feita a D. Jeovanne Saldarini - cardeal arcebispo de Turim, Itália, em uma
entrevista assim respondeu:
"Ninguém
jamais tentou servir-se do Sudário de Turim para provar a fé cristã. A fé não
se funda sobre imagens ou relíquias, nem sobre as descobertas científicas. De
outro lado, se pode demonstrar que o Sudário reproduz a imagem de Jesus Cristo.
Os não crentes terão dificuldade para sustentar a incredulidade"
"A imagem nos
apresenta o seguinte problema: Estamos nós contemplando mera criação artística,
ou, ao contrário, contemplando a figura de Jesus como era antes de sua paixão e
morte? Esta não é uma questão de fé. Os fiéis gozam de absoluta liberdade para
crer ou não nos dados fornecidos."
Se for Jesus ou não
cabe à ciência responder, isso não é questão de fé. Somos livres para aceitar
ou não.
O Cardeal Anastácio
Balestero, ex-arcebispo de Turim também disse:
"A Igreja
nunca julgou a questão da autenticidade do Sudário. Embora saiba que se
encontra diante da imagem significativa e expressiva, que recorda a paixão e
morte de Nosso Senhor. E por essa razão, permite e favorece seu culto, sem
contudo pronunciar-se sobre sua autenticidade histórica. Tanto é verdade que os
últimos documentos pontifícios relacionados à Síndone de Turim ressalta que não
se trata de questão de fé. A fé cristã está sedimentada em pela atividade, em
todos os corações que colocam em prática a palavra de Deus. O Sudário é uma
relíquia, e como tal, deve ser submetida a uma intensa pesquisa científica com
a finalidade de ser definida sua autenticidade, seja através de fatos
históricos, seja pela tecnologia moderna".
O pesquisador
científico, Luigi Gonella também afirmou sobre o Sudário:
"A ciência
jamais poderá comprovar que o homem do Sudário é Jesus Cristo, uma vez que não
existe arquivo ou registro algum que possa comprovar sua identidade. A ciência
diz apenas que é extremamente provável que se trate de Jesus, dado ao número
impressionante de coincidências dos relatos de sua paixão no Novo
Testamento".
Aliás, o Sudário
trás até detalhes que eram desconhecidas, pois, os Evangelhos não as mencionam, como por exemplo, as feridas dos
joelhos causadas pelas quedas. Jesus caiu sobre as pedras à caminho do
Calvário. Não contrariam o Sudário, mas, não está escrito nos Evangelhos.
Embora a Tradição já mencionava essas quedas (descreve 03), como meditamos na
Via Sacra. E o Sudário testemunha que essas quedas existiram. O Sudário trás
marcas nos pés e nos joelhos resultantes destas quedas.
Don Lyn - Cientista
disse:
"O Sudário é
anatomicamente exato; está de acordo, historicamente, com os Evangelhos; tudo
está de acordo com o que sabemos. É um retrato da paixão e morte de Cristo.
Torna-se real que este homem foi espancado, açoitado, e crucificado. Assim a história está toda
ali. Se o Sudário autêntico ou não, não tem importância. O que você vê é o
Evangelho, a história de Cristo crucificado, posta diante de você, em detalhes,
para ver, apreciar e refletir. Quem o fez é irrelevante. Portanto, a resposta
final não é crucial é desfiador".
O mais interessante
são os depoimentos dos cientistas do projeto STURP-1983, Kenneth Stenvenson e
Gary Habermas (cientistas da NASA) que afirmam o seguinte:
"Não temos
dúvidas que se trata da mortalha de Jesus. Achamos apenas que aquela impressão
foi feita por um fenômeno fora do alcance da Ciência".
"Se ele não
for o lençol fúnebre de Jesus, os cristãos terão que admitir a possibilidade de
outra pessoa ter ressuscitado dos mortos".
Essas palavras tem
um peso muito grande provando que a imagem reproduzida no Sudário não foi feita
por mãos humanas. E se alguém não crer que esse pano é a autêntica mortalha de
Jesus, então, deve também admitir que outra pessoa ressuscitou além dele. É muito
sério as colocações pois, a Ciência não pode comprovar como foi que surgiu
aquela imagem no pano.
O Papa João Paulo
II em visita ao Sudário disse:
"Uma relíquia extraordinária e misteriosa
e, se aceitarmos os argumentos de muitos cientistas, uma testemunha
singularíssima da Páscoa, a paixão, morte e ressurreição. Testemunha muda e ao
mesmo tempo eloquente" .
O Papa Bento XVI
também disse:
"Como fala o
Sudário?” “Fala com sangue, sangue que é vida!” “O Sudário é um ícone escrito
com sangue de um homem açoitado, coroado de espinhos, crucificado e ferido do
lado direito. cada traço de sangue fala de amor e de vida. Especialmente aquela
mancha abundante próximo às costelas, feitas de sangue e água copiosamente de
uma profunda ferida feita por uma lança romana. Aquele sangue e aquela água
plenos de vida. É como uma fonte que murmura em meio ao silêncio, e nós podemos
senti-la e ouví-la”.
Ou seja, o
sofrimento de Jesus foi tão real e maior que aquele retratado pelo filme
"A paixão de Cristo" do cineasta Mel Gbson.
O Papa Francisco
também disse:
"Este rosto
que tem os olhos fechados é um rosto de um defunto, mas que, misteriosamente
olha por nós, fala em silêncio. Como é possível? Esta cruz imagem fala ao nosso
coração, nos leva a escalar o Monte Calvário, a olhar a madeira da cruz e
imergir no silêncio eloquente do amor".
"Escutemos o
que este rosto tem a dizer a nós, no silêncio, ultrapassando a própria morte.
Através do Santo Sudário recebemos a palavra única de Deus que pegou para si
todo mal do mundo".
A Igreja não se
pronuncia, mas, ao mesmo tempo também não nega a veracidade e a autenticidade
do Santo Sudário.
O
que é o Sudário? Uma
relíquia ou um artefato histórico?
Ícone ou
falsificação?
Cientistas
desmontam artifício para “provar” que o Santo Sudário não é autêntico
Luigi Garlaschelli
numa burlesca apresentação; membros de um
inidôneo Comitê Italiano para Verificação de Alegações Paranormaisgarantiram
ter provado que o Santo Sudário de Turim é um falso medieval.
Eles foram
financiados pela União de Ateus Agnósticos Racionalistas, da Itália.
Luigi Garlaschelli,
professor de Química da Universidade de Pavia, descreveu ao jornal “La
Repubblica” como conseguiu fazer um sudário “idêntico” ao de Turim com
materiais baratos e métodos disponíveis no século XIV.
David Rolfe,
produtor de longos documentários sobre a relíquia, apontou que a simples
descrição do método usado depõe contra Garlaschelli e mostra que ele nem
conhece o Sudário.
Diversos cientistas
altamente qualificados desmontaram com um peteleco a burlesca obra.
Por exemplo, o
presidente do Centro Mexicano de Sindonologia, Adolfo Orozco, especializado no
Santo Sudário, qualificou a ação de “truque para atacar o Sudário” e mostrou
furos técnicos que desqualificam o experimento, informou a Agencia Católica
Internacional.
O Dr. Orozco
explicou que no Sudário “o sangue ficou impresso no pano em primeiro lugar, e
só depois ficou gravada a imagem e não o contrario como fez o suposto
‘reprodutor’”.
Para muitos cientistas especialistas em Sindonologia, o Santo Sudário não é falso, não é pintura. Também não pode ser tratado como um ícone. A imagem do Sudário é um mistério que não se pode explicar, mas, o fato é que não é obra humana.
Outra demonstração
de Garlaschelli
Além do mais,
acrescentou o Dr. Orozco, como foi largamente comprovado pela comunidade
científica, “a imagem do Sudário não se formou por contacto. Há partes do
tecido que tem imagem e nunca estiveram em contato com o corpo”. Entretanto, a
primitiva tentativa trabalhou esfregando um pano sobre um corpo.
Acresce que as
análises médicas, segundo o Dr. Orozco, “demonstraram que os coágulos não foram
semeados, mas são clinica e patologicamente corretos com detalhes desconhecidos
no século XIII”.
O especialista
sublinhou o lado ridículo dos imitadores pretendendo reproduzir as queimaduras
do incêndio de 1532 e as marcas deixadas pela água que nada têm a ver com a
imagem original.
Ainda constata-se
que as “imagens” agora fabricadas “não têm as propriedades tridimensionais”
típicas do Sudário”. Esta ausência desqualifica a tentativa de reprodução.
Por sua vez, o
especialista peruano Rafael de la Piedra, sublinhou que as manobras frustradas
dos italianos reforçam ainda mais a idéia de que a relíquia “continua sendo um
objeto único, irreproduzível e inimitável”, noticiou ACIPrensa.
Para o Dr. de la
Piedra, a recente imitação “visualmente é muito parecida com o original.
Digamos que é melhor que a cópia que fez McCrone ou que a horrorosa tentativa
de Joe Nickell; ou a de Picknett-Prince e sua suposta fotografia medieval de
Leonardo Da Vinci; ou que a fantasiosa foto-experimental do sul-africano
Nicholas Allen”.
Para o
especialista, “uma amostra parecida com a de Garlaschelli não resiste às
conclusões multidisciplinares tiradas ao longo de mais de 100 anos por
cientistas de todos os credos e especialidades”.
À luz desta
tentativa falha, de la Piedra conclui que “podemos afirmar com alto grau de
certeza, que o Santo Sudário de Turim continua sendo um objeto único,
irreproduzível e inimitável. Esta é a verdade interna do Santo Sudário”.
Se for Jesus o
corpo envolvido pelo Sudário é questão, que, por enquanto só poderá ser
respondida individualmente à luz do que diz a história, a Ciência, os
Evangelhos, a nossa fé e a revelação divina.
Embora esses três
Papas que lemos acima em seus dizeres, afirmam que o Sudário tem algo de
revelação divina. Para eles o Sudário é uma mensagem de Jesus para todos os
tempos. Por isso, ele é chamado de "o quinto evangelho" da paixão,
morte e ressurreição de Jesus.
Como podemos afirmar que o Santo Sudário é mesmo a mortalha de Jesus?
Como podemos crer que a imagem do Sudário é mesmo a de Jesus?
Depois dos estudos realizados, pelas imagens encontradas no Sudário.
As imagens provam que o homem do Sudário sofreu morte de cruz, como era costume daquela época, mas, a diferença está no tipo de castigo que Jesus sofreu. Puseram-lhe uma coroa de espinhos e abrira-lhe o lado com uma lança. Esses são os sinais que diferem a morte de Jesus das outras mortes e o Lençol ou Sudário mostra que o homem que nele foi perfurando com uma lança e lhe puseram uma coroa de espinhos sobre a cabeça.
Segundo é: a imagem do pano não foi feita por nenhum artista, não é pintura, não é fruto das marcas de sangue mas, de uma luz que dele saiu. A imagem vista pelo negativo é perfeita e mostra embora alguém morto, um homem de semblante humilde e sereno. E sabemos que Jesus tudo suportou por amor a nós pecadores. Tudo que está descrito no sudário em imagem está em palavras nos evangelhos.
Mediante a tudo isso podemos sim, crer que a imagem do Sudário é de Jesus e que o Santo Sudário é autêntico.
NOVOS ESTUDOS NO SUDÁRIO PROVAM SUA AUTENTICIDADE
"O Santo Sudário de Turim
(Itália) mostra sinais de segunda de uma vítima de tortura e desmente os
argumentos de que o manto que envolveu o corpo de Jesus Cristo foi pintado."
Um estudo publicado por
uma equipe liderada por Elvio Carlino, do Instituto de Cristalografia, em Bari,
Itália, revelou ter encontrado vestígios de sangue no Santo Sudário venerado em
Turim.
Os dados divulgados na
revista científica PlosOne sublinham que o sangue presente no tecido comporta
indícios de creatinina e ferritina.
“A presença destes dois
elementos ocorre em casos de poli-traumatismo grave”, refere o estudo.
A análise aponta para uma
“morte violenta”, indo ao encontro de investigações anteriores.
O estudo foi publicado
com o nome ‘Estudos de resolução atômica detecta novas evidências biológicas no
Sudário de Turim’.
“As partículas muito
pequenas aderidas às fibras do linho do sudário registaram um cenário de grande
sofrimento da vítima que estava envolvida no pano funerário”, observa Elvio
Carlino, líder da pesquisa e especialista do Instituto de Cristalografia.
As “nanopartículas”
tinham uma “estrutura, tamanho e distribuição peculiares”, segundo Giuliu
Fanti, professor da Universidade de Pádua, apontando para “uma morte violenta
do homem envolvido no Sudário”.
A agência católica de
notícias ACI, que dá conta desta investigação, sublinha que se tratou do
primeiro estudo das “propriedades em nanoescala de uma fibra não poluída
extraída do Santo Sudário de Turim”.
“Estas descobertas só
poderiam ser reveladas pelos métodos recentemente desenvolvidos no campo da
microscopia eletrônica”, sustenta Elvio Carlino.
O estudo foi feito na
nanoescala, que vai de 1 a 100 nanômetros. Um nanômetro é a bilionésima parte
de um metro.
“Essas descobertas só
poderiam ser reveladas pelos métodos recentemente desenvolvidos no campo da
microscopia eletrônica”, disse Carlino e acrescentou que a pesquisa marcou o
primeiro estudo das “propriedades a nanoescala de uma fibra não poluída
extraída do Santo Sudário de Turim”.
O pano de linho com 4
metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura
foi submetido, em 1989, ao teste do Carbono-14 em três laboratórios da Suíça,
Estados Unidos e Reino Unido, cujos resultados datavam o tecido como sendo do período
1260 a 1390.
Em 2011, no entanto, a
agência italiana para as novas tecnologias e desenvolvimento sustentável (ENEA)
anunciou as conclusões de um trabalho de cinco anos sobre a formação da imagem
que se vê no Sudário, tentando a sua reprodução.
“A imagem dupla (frente e
verso) de um homem flagelado e crucificado, pouco visível no pano de linho do
Sudário de Turim, tem muitas características físicas e químicas (…) é
impossível de obter em laboratório “, afirmaram os especialistas da ENEA.
A HISTÓRIA
A caminhada do Santo Sudário de Turim
(representação ⇑ do
Mandyllion)
O lençol mortuário
de Jesus que está na Catedral de Turim desde 1353 tem uma história documentada.
A questão é outra documentação anterior a esta data, de 525, que é relacionado
a um outro ícone cristão chamado Mandyllion (mortalha) que representa apenas o
rosto de Jesus que alguns conhecem como Sagrada Face e esse pano passou por
várias peripécies. Por causa das várias perseguições aos cristãos, diversas
relíquias foram espalhadas por diversos lugares, o Mandyllion foi uma delas que
saiu de Jerusalém, ficando escondido
muito tempo até chegar em Constantinopla, (cidade de Constantino). O Imperador
Constantino anistiou os cristãos, e tiveram um período de paz, até que em 1214,
Constantinopla foi invadida e saqueada pelos Cavaleiros Templários e esse pano
que estava lá desapareceu. Tudo leva a crer que se trata da mesma peça que hoje
está em Turim.
Então... se
conseguirmos provar que o Mandyllion e o Sudário de Turim tem histórias
próximas, ou seja, que são a mesma peça, nós estamos retroagindo esta história
do Sudário do ano 1353 ao ano 525, e, depois, comprovando que estes dois panos
era um só estamos retroagindo ao ano 30-33, data em que Jesus Cristo morreu.
No
ano de 525, havia um pano que era venerado várias vezes pela Igreja Católica e
que foi representado em várias pinturas ao longo dos anos.
Possui
citações sobre esse pano em vários livros e os cientistas tem fortes argumentos
para afirmar que esse pano é o mesmo Sudário de Turim.
Como naquela época
era muito venerado, e por ser uma peça muito grande, ele foi dobrado em quatro
partes deixando-se ver apenas a face do rosto.
Provando mais uma
vez que os testes de datação do C-14 contém erros e não foi eficaz para
determinar a idade do pano.
A primeira vez que
Síndone ou Sudário de Turim apareceu foi no ano de 1353, pelas mãos de Geoffrey
de Charny, descendente do conde Godofredo de Charney numa igreja em Lirey, na França, que foi
construída especialmente para fazer essa exposição. E se juntarmos a história
do Geoffrey de Charny com o do pano do Sudário de Godofredo de Charney que
estava no saque à Constantinopla em 1214. Criamos uma ligação entre os dois
panos.
Até
aí são 139 anos da viagem do Mandyllion para Lirey.
As primeiras
polêmicas sobre a autenticidade da mortalha começaram em 1389, quando um bispo
Pierre d'Arcis enciumado porque estava
perdendo muitos fiéis que, atraídos pela história do Sudário migravam para
Lirey, escreveu um texto dizendo que o Sudário era falso e que conhecia o
pintor. Pediu a intervenção do Papa Clemente II pediu as provas que comprovasse
as acusações, mas, estas não foram apresentadas. O Papa Clemente II então, se
pronunciou dizendo que a peça podia ser exibida, mas, que se frisasse ser ela
uma representação.
A Igreja Católica
desde o início não tinha interesse de enganar os fiéis. Verdadeiro ou falso,
era difícil chegar a uma conclusão pois, naquela época não dava para saber
pois, não provinham de instrumentos de pesquisa modernos como temos hoje. O
Papa Clemente II só fez bem em tomar uma decisão sensata para aquele tempo.
Parece que Nosso
Senhor quis se revelar séculos mais tarde aos que precisariam de uma prova que
Ele veio ao mundo e se encarnou. O Sudário é um artefato mais estudado pelos
cientistas ao longo dos anos e a cada dia surge mais novidades, o que continua
desafiando os estudiosos. Criaram a Sindologia ou Sudariologia.
Como podemos ver,
prova de que as acusações de certas pessoas e até de historiadores de que a
Igreja produzia relíquias falsas. Nunca foi e nem é de interesse da Igreja
falsificar relíquias pois, se assim fosse a Papa Clemente mandaria venerar o
Sudário como relíquia autêntica, pois, bastava uma palavra dele como autoridade
da Igreja para que o povo seguisse. No entanto, não foi assim que aconteceu.
Acontece que sem o uso da ciência e de aparelhos que permitem datar, e
autenticar as relíquias como temos hoje com técnicas avançadas, a Igreja em
alguns casos também foi vítima de fraudadores. Mas, como as relíquias não
servem de base para a fé e sim, o cumprimento da palavra de Deus, cada um é livre para crer ou não nelas.
Pois bem... pulando
um pouco para o ano de 1516 - o pintor Albrecht Durer (1471-1528) - um dos
maiores pintores do Século XV - tentou reproduzir o Sudário mas, a pintura é
muito mais grotesca e pobre de detalhes que o Sudário, devido que muitos desses detalhes só vieram a ser descobertos
com as pesquisas científicas no Séc. XX. Tais detalhes não são vistos a olho
nu.
Existem várias
outras representações do Sudário, mas nenhuma é idêntica ao Sudário de Turim.
Era comum naquele tempo
encostar réplicas das relíquias nas originais, pois, com isso acreditavam que
elas obtinham o mesmo poder das originais. O Sudário de Turim em si não
apresenta nenhuma tinta, mas, contém alguns resquícios de tinta devido a essa
tática dos artistas. Mas, isso não interfere na autenticidade do pano.
Em 13 de dezembro
de 1532 houve um incêndio na igreja de Lirey e o pano que estava dobrado dentro
de uma caixa de prata sofreu queimaduras por causa dos respingos de prata
derretida que caiu nele, fazendo aqueles buracos que dois anos depois em 1534
foram remendados pelas Irmãs Clarissas.
Como
o Sudário foi parar em Turim?
Em 14 de setembro
de 1578, São Carlos Borromeu que era bispo de Milão, fez uma oração para que a
praga que assolava Milão acabasse e ele fez a promessa de ir até Chambèry. Ele
começou a caminhada mas, para poupá-lo chegar até Chambèry que era muito longe,
trouxeram o Sudário até Turim e lá ele permaneceu até os nossos dias. Ele era
propriedade dos Charny e foi doado para a Igreja Católica. Então ficou
conhecido como Santo Sudário de Turim.
Em 1898, foi feita
uma exposição do Sudário, (entre 25 de março e 2 de junho). Era o auge da
invenção da fotografia. O Sudário foi fotografado pelo advogado e fotógrafo
Segundo Pia no dia 28/05/1898. E a
fotografia revelou outro mistério do Sudário. Quando foi revelar a foto, a
figura do Sudário apareceu muito mais nítida. O Sudário é um negativo revelado.
(foto de Segundo
Pia e sua câmera)
Em 1931 - houve uma
nova exposição e novas fotos foram tiradas, desta vez por Gioseppe Enrie;
novamente os resultados confirmaram a validade do trabalho de Segundo Pia.
Em 1933 a pedido do
Papa Pio XI, foi feita uma nova exposição por ocasião do XIX centenário da
Redenção.
Durante a 2ª guerra
mundial, o Sudário foi levado para Monte Vergine, em Avelino, na Itália. E
permaneceu lá entre os anos de 1939-1946.
Após 36 anos
fechado em uma urna, em 1969 foi feita outra exposição, dessa vez secreta para
fins científicos mas, que não obteve bons resultados.
Em 1973, foi feita
a primeira transmissão do Sudário pela TV. E neste mesmo ano o cientista Ian
Wilson descobre que o homem do sudário tinha nos cabelos um rabicho (espécie de
rabo-de-cavalo), costume dos homens judeus do Século I. Mostrando que o Sudário
não é uma falsificação, pois, um falsificador não teria como ater a esse
detalhe.
Também nesta mesma
época foram retirados fios do tecido com fita durex. Descobre-se a natureza
superficial do tecido. A datação do tecido por meio da tecnologia têxtil e a
análise do percurso pelo estudo dos pólens encontrados no tecido, vestígios de
terra e outros materiais.
Em 28 de agosto de
1978 houve a exposição do Sudário sendo visitado por mais de 3.000.000 de
pessoas.
Santo Sudário,
imagens tridimensionais (3D)
Rerpodução do STURP
Em 1977 foi
descoberta a tridimensionalidade do Santo Sudário pelo grupo de cientistas do
Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim (STURP).
Os cientistas da
STURP - realizaram 120 horas de estudo do Sudário e gastaram mais de 2,5
milhões em equipamentos modernos. Realizaram testes de Raios-X, análises
químicas, microscopia eletrônica, espectroscopia, fluorescência ultravioleta,
termografia... tudo isso para descobrir como foi que a imagem se formou. Dentre
os cientistas que lá estiveram, em grande maioria, eram ateus. Poucos eram os
católicos e, no final, muitos se converteram ao catolicismo em função do que
eles descobriram. Os resultados nós lemos acima: "se não é o Cristo que
está ali, então os cristãos tem que admitir que outro homem ressuscitou".
Em 1983 - o ex-Rei
da Itália, Humberto doou de forma oficial o Sudário para a Igreja Católica.
Em 07 de setembro
de 1992 - foi feita nova exposição para discutir a melhor forma de conservação
do Sudário. Foi feita uma limpeza e ele foi colocado em uma câmara hiperbárica
que não tem ar nem pressão.
Em 12 de abril de
1997, um incêndio criminoso atingiu a Capela do Sudário e o coro da Catedral de
Turim, e o sudário foi salvo graças a um bombeiro corajoso que por um milagre
conseguiu quebrar o vidro blindado e o Sudário nada sofreu.
Esse bombeiro que
não soube explicar o motivo de tamanha força para quebrar o vidro, atribuiu sua
força ao poder de Deus, ele que era ateu se converteu e se tornou católico.
Em 1998 - mais uma
exposição foi feita pelos 500 anos da consagração da Catedral de Turim e o
centenário da primeira fotografia do Sudário.
Em 2000 - outra
exposição pelos 2000 anos de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 2002 - feita uma
nova restauração que substitui aquela feita em 1534 pelas Irmãs Clarissas.
Efetuou-se uma nova e criticada limpeza do pano. Sendo a última exposição em
2010.
Em 30 de março de
2013, antes da renúncia do Papa Bento XVI, autorizou a exposição do Santo
Sudário oficialmente pela Televisão.
Também em março de
2013, novos estudos descartaram a possibilidade de fraude e falsificação da
relíquia, o Sudário é autêntico pano do Século I. E qualquer que se diga o
contrário é mera especulação.
O
Sudário antes de 1353.
A primeira coisa
que precisamos entender é os seguinte:
Após Pentecostes os
judeus moveram uma impiedosa perseguição contra os cristãos. Maria, mãe de
Jesus foi morar na em Éfeso, na Turquia, em companhia do Apóstolo João, cujo,
Jesus pediu que ele cuidasse dela.
Os panos da mortalha
de Jesus ficaram aos cuidados dela e depois dos Apóstolos e dos discípulos
fiéis que fizeram de tudo para não deixá-lo cair nas mãos de saqueadores.
Porque
o Sudário ficou desaparecido?
a) Não havia
interesse em mostrá-lo,(o sudário não era considerado uma obra de arte) ele foi guardado como uma lembrança. Não tinham
interesse de mostrar. Guardar a mortalha de um defunto era proibido pela
Lei de Moisés, ainda mais de uma pessoa condenada e que sofreu morte violenta.
b) O pano revelava
castigo sofrido por um criminoso. Por isso, o desinteresse dos primeiros
cristãos em mostrá-lo.
Depois da
"morte" de Maria e João, os Apóstolos e os discípulos o guardaram em
segredo.
A perseguição aos
cristãos diminui com o Cerco de Jerusalém, mas intensifica com a perseguição de
Nero (64-68 d.C).
Em 312 - o
Imperador Constantino decretou o fim das perseguições aos cristãos, passando a
favorecê-los. Os cristãos então, puderam professar sua fé, sem o risco de serem
mortos.
Entre
33-525 - Onde estava a mortalha durante esse tempo?
Abgar V, ou Abgaro V, rei de Edessa converteu
ao cristianismo após receber uma visita de Tadeu, que levou consigo o
Mandyllion, com o rosto de Cristo. Um escrito dos primeiros séculos Abgar
estava muito enfermo e então escreveu uma
carta a Jesus reconhecendo sua divindade e pedindo que ele fosse à
Edessa curá-lo. Jesus então responde por escrito a Abgar e diz que não posia ir
até Edessa, mas que após sua ascensão mandaria um de seus Apóstolos para o
curar.
Essa história é
verdadeira? Ao que parece sim. Pois, Edessa foi uma das primeiras regiões a ser
evangelizada logo depois da partida de Jesus.
Abgar V Reinou
Osroena, situando a capital Edessa, na Mesopotâmia, atual Síria.
O Historiador
Eclesiástico Eusébio de Cesareia, registrou esta história, (325 d.C).
Eusébio afirma que
no momento devido, Addai, conhecido como Tadeu de Edessa, que era um dos 72
discípulos que Jesus outrora tinha enviado para pregar o Evangelho, foi enviado
pelo Apóstolo Tomé.
Havia uma tradição
onde a figura da Sagrada Face de Cristo estaria ligada à evangelização de
Edessa.
A
história de Abgar V é anterior ao achado do Mandyllion.
No ano de 544,
Edessa foi invadida pelos persas, o rei da Pérsia era Chosroes Nirhivan.
Durante o cerco foi feita uma procissão com a imagem pelas amuradas e os
atacantes se retiraram.
Um texto do Século
VI, chamado Atos de Tadeu, refere-se à imagem como Tetradiplon, que em grego
significa dobrado quatro vezes. Logo, esse texto faz referência ao lençol
mortuário de Jesus, o Mandyllion, pois, só ele seria grande o suficiente para
dar tamanhas dobras.
O último discípulo
que foi fiel depositário da mortalha foi Tadeu de Edessa, que a protegeu
inclusive das muitas ameaças que os cristãos sofriam. Também sobreviveu ao
ataque dos *iconoclastas.
Os cristãos de
maneira inteligente conseguiram ao longo dos séculos esconder a mortalha para
que não fosse destruída.
A relíquia
conseguiu sobreviver durante o período da controvérsia iconoclasta dos Séculos
VIII e IX. Quando o imperador Leo III (714-741), decretou a destruição das
imagens religiosas considerando-as idolatria e heresia.
(*Os iconoclastas
eram um grupo de cristãos que eram contrários ao uso das imagens e com isso
destruíram muitas delas, como fazem os protestantes e evangélicos nos dias de
hoje.)
O Papa Estêvão III,
falou do uso das imagens sacras no Sínodo Laterano, em 769 d.C e assim, disse
em seu pronunciamento:
"Pois, o
Mediador entre Deus e o homem... estendeu seu corpo inteiro num pano branco
como a neve, no qual a gloriosa face do Senhor e do corpo inteiro dele forma
divinamente impressas que era suficiente, para os que não puderam conhecer o
Senhor na carne, conhecer a impressão no pano".
Ora, é certo que o
Papa Estêvão III, já no Século VIII, tinha plena certeza que aquela imagem que
vemos hoje no Sudário (de Turim) é a imagem de Jesus Cristo. Isso só vem
confirmar que tanto o Mandyllion quanto a Síndone de Turim é a mesma coisa.
Quando ele se refere ao "pano branco", está se referindo ao Lençol
mortuário de Jesus, que era branco mas, com o passar do tempo ficou amarelado
como acontece com qualquer tecido branco que não é lavado.
No ano de 787, o
Concílio de Nicéia aprovou a veneração às imagens sacras (não a adoração); e
uma menção particular foi feita à imagem de Edessa, o Mandyllion:
"...não feita por mãos
humanas" - já, muito antes os bispos atestaram que a imagem do Mandyllion
não foi pintada, assim como os cientistas atestaram a mesma coisa com a imagem
do Sudário de Turim.
Essa referência
atesta que o Sudário de Turim e o Mandyllion de Edessa são a mesma coisa.
Apenas receberam nomes diferentes para épocas e lugares diferentes.
A imagem do Santo
Sudário é referida pelos santos Padres da Igreja ao longo dos anos para defender
a legitimidade do uso das imagens sacras.
No ano de 943, o
Imperador bizantino Romanus Lecapenus, mandou trazer o pano para que protegesse
Constantinopla dos ataques inimigos.
Por 12.000 moedas
de prata a liberdade de 20 prisioneiros e a promessa de que Edessa não fosse
atingida, Lecapenus comprou o Mandyllion do Emir que governava Edessa.
Fica a pergunta
para aqueles que acham que o Sudário é uma falsificação:
Que importância
teria essa mortalha para custar um valor tão alto, se Lecapenus não tivesse a certeza de que se tratava da
verdadeira mortalha de Jesus?
No ano de 944 - a
imagem chegou à Constantinopla onde o pano foi desdobrado e se deixa ver por
inteiro a figura de um corpo humano.
(Lembrando no
início deste, quando os cientistas já no século XX descobriram que ele foi
exposto ao ar livre pelo menos uma vez.)
Em 1214 -
Constantinopla é invadida e saqueada pelos cruzados. Para protegê-las muitas
relíquias foram dispersas.
Existem testemunhos
a respeito da mortalha de Jesus e foi nessa época que ele desapareceu.
Entre as acusações
dos Templários, cujo poder econômico e as riquezas desagradavam o Rei Filipe I,
da França. Existem testemunhos de que os cruzados adoravam uma cabeça pálida e
desbotada de um homem com barba. Outra acusação é que eles adoravam Baphomet ou
demônio e falsos ícones no lugar de Cristo.
Na primeira
hipótese é provável que esses testemunhos se referiam ao Mandyllion ou Sudário
de Turim que devia já estar no poder da Ordem Francesa, ainda dobrado em sua
moldura bizantina, matriz da qual cada
uma das casas templárias fez sua cópia para terem peça semelhante para serem
usadas nos rituais de iniciação na Ordem.
Em 1207 há crônicas
de que o Sudário teria sido visto em Atenas.
Um achado
arqueológico interessante dos templários, é uma representação do Mandyllion
numa edificação templária em Red Closs, Bretanha, França, que mostra um anjo
segurando um pano com uma face de um homem com uma espécie 3 invertido na
testa, o mesmo que aparece na Síndone de Turim e que os cientistas atestam ser
de sangue consequente da ferida causada por um dos espinhos da coroa,
certificando mais uma vez que o Mandyllion de Edessa e o Sudário são a mesma
coisa.
Em 1314, o líder
dos Templários Jacques de Molay junto com o conde Codofredo de Charney foram
executados na fogueira. A relíquia ficou aos cuidados da família Charny,
descendentes do templário Godofredo de Charney. Também ficou aos cuidados do
Duque de Savoia ou Saboia antes de ser levado para Turim.
O
Codex Pray e o Codex Skylitès
No Século XI um
historiador bizantino relatou a mudança do Mandyllion de Edessa para
Constantinopla. Uma miniatura conservada na Biblioteca Nacional de Madri,
explica, explicitadamente, à maneira do Códex Pray que o Mandyllion era a visão
de Cristo sobre um grande lençol, do chamado Sudário de Turim.
O Código de Pray ou
Codex Pray é um livro de orações do ano 1182. Mostra o corpo de Jesus envolvido
em um pano em posição idêntica ao Sudário de Turim, inclusive mostrando as mãos
somente com os quatro dedos, cuja história, já aprendemos aqui porque isso
ocorreu. Isso prova que muito antes do Sudário ir para Turim, ele esteve entre os cristãos já tinham conhecimento da sua existência inclusive da fisionomia representada no Sudário.
Cem anos antes do
teste do Carbono-14 aparece esta referência ao Santo Sudário. Comparando
principalmente a posição das mãos sobrepostas tal como apresenta o Santo
Sudário de Turim. E com um detalhe, as mãos sem os polegares tal qual está no
Sudário.
Porque o artista
que o desenhou não fez o Cristo com 5 dedos? Porque certamente ele tinha conhecimento do
Sudário, já o tinha visto antes.
Na mesma
representação mostra os furos idênticos ao do Santo Sudário de uma antiga
queimadura anterior a 1532.
Os furos representados
no Codex estão em zigue-zague que é a mesma do Santo Sudário. Deixando sem
sombras de dúvidas de que o artista conhecia intimamente a relíquia já desde os primeiros séculos.
O
que dizem a História da arte moderna a respeito do Santo Sudário?
Sabemos que existem
vários retratos de Cristo, várias pinturas e imagens de Jesus. Com barba, sem
barba, com cabelos curtos, com cabelos compridos, etc.
Mas, nem sempre foi
assim. Os cristãos dos séculos I e II, pitavam e esculpiam as figuras de Jesus
romano de cabelo curto e sem barba.
É o caso das
imagens do Bom Pastor - que aparece nos ícones das catacumbas, sempre mostrando
um Jesus jovem e sem barbas. Em outras aparece um Jesus romanizado. Veja as
imagens abaixo:
As imagens acima foram feitas pelos cristãos dos primeiros séculos e mostram-nas em diferentes épocas e diferentes estilos.
Depois de certo
tempo vamos observar que as imagens representando Jesus mudam e os artistas
começam a pintar Jesus com cabelos compridos e barba e quase sempre adotando um
padrão para todas as pinturas. O que será que mudou? O que aconteceu para que
mudou o jeito das pinturas e esculturas de Jesus Cristo?
Há uma pista e uma
resposta:
Em Ravenna, na
Itália, na Igreja de Sant'Apollinare - Santo Apolinário existe muitos mosaicos
representando as passagens da Bíblia. Jesus aparecendo sempre sem barba. Demorou
muitos anos para que os mosaicos ficassem prontos.
O interesse é que a
partir do Século VI d.C começaram a aparecer figuras de Jesus com barba. A
partir daí nos anos seguintes: 550, 850, 886, 912, etc... As imagens de Jesus
Cristo já são feitas com barba e cabelos longos.
(Chirist the
Pantocrator)
No Monastério de
Santa Catarina, no Monte Sinai, existe um ícone de Jesus do ano 550 que foi
presenteado. É o Christ the Pantocrator. Segundo a tradição ele foi pintado em
Edessa. O que essa pintura tem a dizer?
Bem, se olharmos os
traços da imagem vamos perceber que o rosto de Cristo se identifica muito com o
rosto do Sudário. O que será que provocou essa mudança?
A resposta não
deixa dúvidas que é por causa do Mandyllion (mortalha) de Edessa que mostra
Jesus com cabelos compridos e barba. E a partir daí os artistas religiosos
adotaram o mesmo padrão para as demais. Veja na imagem abaixo a comparação; a
imagem de Jesus à direita é bem próxima da imagem de Jesus da Síndone de Turim
à esquerda. Desde o rosto, ao formato
dos cabelos e barba, boca, olhos e nariz. Também o acentuado na testa onde está
a marca do 3 invertido, marca da ferida da coroa de espinhos.
Os estudiosos
fizeram a seguinte pergunta:
No nosso tempo,
as imagens seguem algum modelo?
Estudando esses
traços das imagens detalhadamente foi possível através da computação gráfica
determinar vários pontos de congruência entre as imagens ao longo dos tempos.
Não que elas sejam idênticas entre uma e outra existem traços de definição
padrão para todas as imagens. E com as técnicas de computação gráfica
sobrepuseram-nas sobre a imagem do Mandyllion ou Sudário de Turim e descobriram
que elas são muitos congruentes principalmente as imagem do Chirist the
Pantocrator.
Os estudiosos
selecionaram nelas uma série de características com o Sudário. Para avaliar se
o Sudário era mesmo o modelo usado pelos artistas na maioria das pinturas
representando Jesus. Veja no esboço abaixo:
- Rusga transversal
sobre a fronte.
- Quadrado delimitado
por três lados.
- Um V sobre a base
do nariz.
- Outro V, dentro do
quadrado.
- Sobrancelha
esquerda mais elevada que a direita.
- Pômulo direito
acentuado
- Maçã do rosto
esquerdo mais acentuado
- Glóbulo direito do
nariz mais acentuado.
- Linha acentuada
entre o nariz e os lábios.
- Linha horizontal
acentuada sob o lábio.
- Espaço sem pelos
entre os lábios e a barba.
- Barba bilobulada.
(não termina numa ponta só mas, nas duas pontas)
- Rusga transversal
sobre o pescoço.
- Olhos acentuados
esbugalhados.
- Duas mechas de
cabelo sobre a testa. (que é aquele 3 invertido que aprece na face de Jesus no
Sudário)
- E começaram a ver
se as outras imagens também possuíam os mesmos traços e descobriram que sim,
todas elas seguiam o mesmo padrão.
Geralmente:
a)
Rusga transversal sobre a fronte.
b)
Duas mechas no cabelo como no Sudário.
c)
V na base do nariz.
d)
Triângulo no nariz.
e)
Sobrancelha esquerda levantada.
f)
Olhos "de coruja".
g)
Barba bilobulada.
h) Lacuna na barba
abaixo do lábio inferior.
Prova que o Santo
Sudário, mesmo oculto, acompanhou a vida de muita gente. E foi ele o
responsável pelas mudanças na arte das pinturas e esculturas de Jesus.
Jesus era manco?...
Outro fato
interessante é que algumas imagens mostram Jesus de corpo inteiro com uma perna
mais curta que a outra. Daí a pergunta: Jesus era manco?
Claro que não. Isso
aconteceu porque os artistas observando o sudário viram que uma perna de Jesus
era mais curta que a outra. Mas, isso não quer dizer que Jesus era manco, mas,
por causa da crucificação, pela rigidez cadavérica uma perna ficou mais encolhida
dando a impressão que Jesus tinha uma perna menor que a outra.
Bem... terminamos
nosso estudo. Provando que o Santo Sudário não é falso, nem é fraude. Ele é
autêntico. É a verdadeira mortalha que José de Arimatéia envolveu o corpo de
Jesus.
O Santo Sudário de
Turim, mortalha ou Mandyllion é uma relíquia preciosíssima, pois, é um
Evangelho mudo, que nos fala no silêncio das últimas horas que o Jesus humano
esteve entre nós e nos revela como uma "testemunha ocular" a
Ressurreição de um modo muito particular.
A ciência faz a
parte dela, continua a investigar e a querer explicar o inexplicável. Esse pano
que sobreviveu a vários atentados e a vários incêndios também foi testemunha
das perseguições e sofrimentos dos primeiros cristãos. E é também um testamento
e uma prova que Jesus nos deixou de que Ele está vivo na sua Igreja.
O Santo Sudário não
é base de nossa fé. Mas ele é a maior representação do amor de Deus por nós,
amor esse que levou seu Filho Jesus a se entregar por nós e a sofrer tudo que
sofreu por nossa Redenção.
Um estudioso
conseguiu criar uma imagem tridimensional de como seria o corpo de Jesus a
partir do Santo Sudário. “Consideramos que finalmente estamos diante de uma
imagem precisa de como era Jesus nesta terra. A partir de agora não será mais
possível retratá-lo sem levar em conta este trabalho”, explica Giulio Fanti,
professor de medições mecânicas e térmicas na Universidade de Pádua, na Itália.
A partir de
técnicas avançadas, ele fez a reconstituição em 3D a partir das marcas na peça
de pano que para os católicos seria a mortalha usada para envolver Jesus depois
de sua morte na cruz. Fanti revelou à imprensa sua obra esta semana, dizendo
que trata-se de uma imagem “em tamanho natural, feita com base em medidas milimétricas
tomadas do pano em que o corpo de Cristo foi envolvido após a crucificação”.
O professor diz que
“Segundo os nossos estudos, Jesus era um homem longilíneo, mas muito robusto,
tinha 1m80 de altura, quando a altura média naquele tempo era de cerca de 1m65.
E tinha uma expressão real e majestosa”.