terça-feira, 25 de dezembro de 2018

FIM DO MUNDO OU FIM DOS TEMPOS? É VERDADE O QUE AS SEITAS ENSINAM QUE APÓS O JUÍZO FINAL O PARAÍSO SERÁ AQUI NA TERRA?



De tempos em tempos surgem pessoas que dizem adivinhar quando será o fim do mundo. Surgem previsões, adivinhações indagações e curiosidades a respeito.

As seitas apocalípticas e os gnósticos são os que mais propagam esse falso ensinamento. 
Esse ensinamento sobre o fim do mundo é falso? Por quê

Esse ensinamento é falso porque na Escritura não há nada à respeito de um possível “fim do mundo”, hecatombe ou destruição total do planeta terra. 
Pelo contrário, a Sagrada Escritura nos diz que outrora Deus prometeu fazendo uma aliança com Noé de jamais destruir a terra novamente pelo dilúvio. Depois destruiu Sodoma e Gomorra mas, poupou a vida de Lot e de sua família. 

Em Gên 18, 20-32 - Encontramos o diálogo de Abraão com Deus no qual ele diz que enquanto houvesse gente justa naquela cidade pouparia Sodoma, não importava a quantidade.

O Senhor Deus destruiu Sodoma e Gomorra? Segundo o escritor, Deus destruiu essas duas cidades. Mas, se formos analisar bem o texto, logo no princípio no v.20 podemos entender que essa destruição se deu por conta dos inúmeros pecados que os habitantes daquelas duas cidades vinham cometendo não foi uma decisão isolada de Deus. 
O Senhor Deus não destruiu as cidades, elas mesmas se destruíram porque não haver mais salvação para aquela gente . 

Pensemos... 
Hoje, em meio a tantos pecados, a humanidade afastada de Deus e  de Jesus Cristo. Pessoas que se dizem cristãs, mas, não seguem os ensinamentos de Jesus Cristo.
Lugarejos, cidades,  capitais inteiras atoladas, mergulhadas na lama do pecado e de toda sorte de corrupção e crimes hediondos. Vivemos hoje a mesma situação.

Sodoma e Gomorra eram cidades onde havia sexualidade promíscua, homossexualismo, crimes, mortes, incestos, roubos, corrupção e tudo que não presta. 

É o retrato de nossa sociedade, pois, embora tenha vindo o progresso da tecnologia, da Ciência, das filosofias, o homem não deixou de lado seu comportamento errado e diríamos até perdeu o temor de Deus.

Dizem alguns que estamos vivendo tempos apocalípticos, que estamos no fim. 
Mas uma coisa é certa. O Senhor Deus, assim como outrora, manterá sua promessa? Sim. Ele é um Deus fiel. 
Quando a Escritura diz que Deus fará justiça à Terra, podemos entender que a Misericórdia Divina não fechará seus olhos aos justos e por causa dos justos Deus não destruirá a Terra. 

O Senhor Jesus veio nos ensinar que Deus é amor, ele é nosso Pai. Embora sabemos que um bom pai não deixa de dar o corretivo necessário para a educação e o bem dos filhos. 

Mas, o amor de Deus e sua misericórdia vai muito além dos pensamentos humanos. Deus não aplica sua justiça aos homens da mesma forma que nós.  Nossa justiça é imperfeita e capaz de condenar inocentes.
  
A justiça de Deus se fará cumprir mas, ela cairá de acordo com a sua misericórdia fazendo recordar a sua Aliança.   

Assim o amor de Deus se tornou visível para nós no Sacrifício de Jesus na Cruz. Jesus veio trazer uma Nova Aliança e por isso seu amor por nós foi até as últimas consequências, o calvário. 
Deus Pai é aquele da parábola do filho pródigo - Lc15, 11-32 . Um Pai que está a espera do filho arrependido, que mesmo depois de ter saído de casa espera o regresso do filho ansioso e de braços abertos. Nessa hora os julgamentos, os questionamentos e o corretivo ficam para trás. O que o Pai mais desejou aconteceu e o filho voltou arrependido. 

Não será assim no último dia? 
Deus Pai deseja que antecipadamente, hoje, agora que cada um de nós se reconheça pecador e arrependido volte para casa e busque o perdão, pois, o seu coração de Pai inflamado de amor deseja que tenhamos a melhor acolhida, o melhor sorriso e o melhor abraço.
Mas, talvez por inconsequência nossa se deixarmos para o último instante possa ser tarde demais. 

Veja! O Pai está à espera, mas, é preciso como o "filho pródigo" volte atrás,  se reconheça pecador e diga:

 "Pai, pequei contra o Céu e contra Ti. Não sou digno de ser chamado filho, mas trata-me como um dos teus empregados!"   - e o resultado foi uma festa porque (seu filho) estava perdido e foi encontrado, estava morto e agora vive. 

É assim que Deus age, pois, Jesus disse que haverá uma festa no céu para cada pecador que se arrependa. (Lc15, 7).     
                                 

É por isso que a Sagrada Escritura não fala sobre o fim do mundo. Ela nos ensina que haverá o último dia; aquele dia em que será o último de todos. O último dia de injustiça na terra. O dia que Jesus voltará de novo como Juiz para julgar os vivos e os mortos. 

Ele vai restabelecer a ordem das coisas, segundo as obras de cada um. Separará os bons e os maus como o pastor separa as ovelhas dos cabritos e depois lhes dará a sentença segundo suas obras. 

Mat 25, 31-46 – No versículo 31 que Jesus Cristo dia que virá como Juiz e arrebatará os bons e os maus. Na sua Glória julgará e dará sua sentença segundo os merecimentos de cada um. 

Haverá dois grupos: Um grupo que é o dos bons e o outro grupo será dos maus, pois, ele sabe as obras de cada um deles sendo Deus e como tal é onisciente e onipresente.        

Desde os primórdios do cristianismo os cristãos já acreditavam que Jesus voltaria de novo, alguns até acreditavam que ele voltaria ainda naquele século. A segunda vinda de Cristo não é uma ilusão é uma promessa feita por Ele enquanto ainda estava em missão neste mundo. 

O texto do Evangelho de São Mateus é bem claro. Jesus fala de forma direta como será esse último dia. Ele não diz quando vai ser, a data, o mês o ano. Mas, ele diz qual será o critério a ser julgado. E o critério será segundo as obras de cada um.

Não será um julgamento como nós fazemos aqui na terra em nossos tribunais. O Texto dá a entender que a humanidade já está sendo julgada, pois, Deus conhece nossos atos. 

Não haverá mais chance de defesa. Podemos imaginar que será um julgamento rápido, pois, o propósito final de Jesus como Juiz é acabar de vez com o pecado e a morte. Acabando com o pecado e a morte satanás não terá mais autoridade sobre o homem e será aniquilado.

Não haverá discurso de defesa, nem advogado, nem réplica, nem tréplica. Não haverá conselho de sentença. Pois, o que medirá a culpa é a "balança da vida" pela qual você pode ou não fazer o bem. Isto é, serão suas obras que pesarão esta balança e quando ela tombar a sentença será dada. 
Outra vez, Jesus não faz nenhuma menção em que a Terra será destruída. Mas, a humanidade será restaurada e haverá apenas dois caminhos: O inferno para os maus, o Céu para os bons; e a Terra será livre do pecado. 

Na expectativa dessa promessa a Igreja vive em constante advento à espera do Senhor que virá. 
Desde o início da Igreja ela caminha rumo a esta esperança. Crendo nessa promessa e que professamos: "E de novo há de vir na sua glória para julgar os vivos e os mortos" (Credo Niceno-constantinopolitano). 

A recomendação de Jesus para esse dia é: "Estejais preparados!"

Como acontecerá isso? - "Assim como nos dias de Noé,  será a vinda do Filho do homem. Comiam e bebiam e dava-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca e não perceberam até que chegou o dilúvio..." Mt24, 37-39 - O dia do Juízo acontecerá a qualquer momento. E as pessoas despreparadas não perceberão e então será tarde demais. 
O Senhor Jesus não mandará recado, pois, o recado já foi dado e está na Sagrada Escritura. As pessoas estão vivendo para o mundo e esquecem de viver para Deus, portanto, não será diferente do tempo de Noé. No entanto eis o recado: "Estejais atentos!" para não seres pegos de surpresa.    


O próprio Apocalipse diz que o retorno de Jesus será breve e pôde ter criado naqueles primeiros discípulos e nos primeiros cristãos uma expectativa de que Jesus viria bem antes do que se pensava.

É importante observar que os Apóstolos e os primeiros cristãos acreditavam na *Parusia - isto é, na segunda vinda de Cristo e a anunciavam, o que acontece até hoje. Mas, os mesmos não acreditavam nem pregavam um "fim do mundo" porque já sabiam que essa era uma falsa doutrina. 

Essa crença de uma vinda rápida de Jesus começou deixada de lado na medida em que aprimoraram através dos conhecimentos e estudos da Sagrada Escritura e perceberam que o tempo de Deus não pode ser medido cronologicamente em um relógio ou calendário, pois, a Escritura diz que para Deus o tempo é relativo mil anos para Deus é como um dia.

Jesus pode voltar nesse instante, amanhã, no próximo século e milênio. O tempo de Deus não é o nosso tempo porque ele é eterno. Ele é sapiente, onisciente e é onipresente; está em todo lugar e em todo momento e conhece todas as coisas, passado, presente e futuro.

É por isso que nos Evangelhos Jesus ensina até por meio de Parábolas a estarmos prontos como o dono da casa que está preparado para vinda do ladrão e não ser pego de surpresa. Mat24, 42-44.

Quanto o dia e a hora ninguém sabe, nem mesmo os anjos do céu, nem Jesus, mas somente o Pai. (Mat14, 36). Quem fica advinhando o fim do mundo e o fim dos tempos ou o juízo final é mentiroso e falso profeta. Pois, o falso profeta é aquele que fala coisas que não vem de Deus. Ensina falsas doutrinas, promove falsas cura.  Suas palavras não vem de Deus mas do espírito enganador. Jesus diz que devemos ter muito cuidado com essa gente que se vestem de cordeiros, mas, são lobos vorazes.   

Como o Juiz justo que puniu seu escravo porque não foi justo e compassivo ao perdoar seu companheiro que lhe devia uma quantia menor. (Mat18, 21-35)
Sejamos prudentes, estejamos atentos, pois, Jesus está às portas.
Como as 05 virgens prudentes e as 05 virgens imprudentes que estavam esperando o noivo chegar. As prudentes entraram para a festa porque tinham suas lâmpadas acesas, (significa: as lâmpadas a fé, o noivo Jesus e a noiva a sua Igreja);  as 05 imprudentes não entraram porque tiveram que buscar óleo para abastecer suas lamparinas e quando voltaram o noivo já tinha chegado e fechado as portas. (Mat25, 1-13). As virgens imprudentes são as pessoas do mundo que dão valor as coisas do mundo e vivem segundo o mundo.
Não procuram a Deus, nem a Igreja, não oram, não praticam a caridade nem a penitência. Não leem a Bíblia, não oram, blasfemam, insultam a Jesus e sua Igreja de todas as maneiras. São rebeldes contra Jesus e contra o Papa. São os mentirosos, enganadores e profanadores da verdade.  

São os que estão preocupadas com o comer, o vestir, com a vida dos outros e não fazem nada para a própria salvação. São aquelas pessoas que sentam no trono de Deus para julgar as  outras pessoas porque se acham as melhores porque pertencem a igreja a ou b. E que julgam orgulhosamente já estão salvas. São essas pessoas as virgens imprudentes que Jesus fala porque sem o óleo da graça que alimenta a luz da fé, elas cairão no precipício do pecado e estarão fora da festa celestial que o "Noivo", o Senhor Jesus preparou. Estes ficarão de fora na escuridão. Depois das portas (do Céu) fechadas não adiantará mais buscar óleo acender a lamparina. São aquelas pessoas que atraídas pela maldade, pela riqueza, pela falsidade e pelo egoísmo apagaram a chama da fé e a luz do Espírito Santo. Restando-lhe somente as trevas.          

Jesus explica que nós devemos estar sempre preparados. Não sabemos o dia e a hora que Jesus virá, mas devemos estar vigilantes. Não nos deixemos nos enganar e não nos deixemos ser seduzidos pelas coisas mundanas. Estejamos alegres, confiantes, esperançosos pela Justiça que virá. Jesus deixa claro: para os bons o Paraíso é certo.      

Jesus falou em fim do mundo? 

Jesus jamais falou sobre o fim do mundo. Ele falou várias vezes sobre sua segunda vinda. 
Disse que nos dias que antecedessem sua chegada iríamos reconhecer sem muito esforço como o lavrador conhece o tempo quando as chuvas vão chegar, os filhos de Deus saberiam reconhecer os sinais da volta de Jesus. Mas, quanto ao dia e a hora nem ele, nem seus anjos sabem. Mat14, 29-33.38-44. 

Vigilância sempre nos pede o Senhor Jesus. (Mt24, 45-51) – Sejamos servos fiéis, e não façamos como sejamos como servos tolos. Somos administradores dos bens que Deus nos entregou. Isso consiste em cuidar bem de nossa fé, de nossa família e da natureza. Deus o honrará com sua glória. Mas o servo infiel terá seu castigo por não administrar bem seus talentos se não fizer o reino de Deus crescer.  

Quando Jesus subiu aos céus os anjos disseram aos Apóstolos que Jesus viria de novo e que eles o veriam da mesma forma que o viram subir. Talvez por isso que eles e os primeiros cristãos acreditavam que Jesus não demoraria a voltar e que tal acontecimento seria ainda naquele século. Mas, talvez eles não guardaram uma frase que os anjos disseram e que é a chave para entendermos que a volta de Cristo seria quando Deus Pai decidisse que fosse: “Esse mesmo Jesus voltará um dia da mesma forma que vocês estão vendo subir”. At1, 10-11.

A chave é: “voltará um dia”. Quando? Não sabemos. Por isso, a necessidade e a insistência de Jesus em dizer: “Estais preparados” – preparados como? Pela vigilância, pela Oração, pela Fé, Caridade e pela Esperança. Porque sem esses três degraus que chamamos de "virtudes teologais" não se sustentará nossa vida cristã. 

Jesus não está pedindo para sermos religiosos, mas, que sejamos cumpridores de sua Palavra. Nós, os batizados somos testemunhas de seu amor e anunciadores de sua Obra com palavras, gestos e ações.

Ninguém pode dizer: "já estou salvo" se não cumprir aquilo que Jesus determinou. Quem acha que está salvo só porque crê cai no próprio orgulho, e cujo foi a causa de queda de nossos primeiros pais. 

Mas, quem crê e faz  obra de Deus será salvo (pois, vã é a fé sem as obras) e terá a ressurreição do último dia. É pela graça que somos salvos? Sim é. Porém, essa graça depende de trabalharmos em prol de nós mesmos e do Reino de Deus. É por isso que a humanidade será julgada pelas suas obras. A humanidade será reunida e julgada cada qual ao seu modo.    

Não basta só acreditar em Deus, que ele existe. Isso até o diabo crê.

Não basta crer em Jesus, não basta aceitá-lo como Salvador porque nisso o diabo crê também e no entanto se tornou inimigo de Deus. Jesus nos salvou por pura graça mas, não "de graça"; Ele não morreu por todos mas, pela sua Igreja, pelos batizados.

É preciso fé, ter amor para com o próximo e estar vigilantes.

Jesus nos salvou mas deixou condições para que mereçamos a graça salvadora de Cristo:



1 – Crer em seu nome. (A Fé)



2 – Ser batizado (tornar-se filho de Deus e membro da Igreja seu Corpo Místico)



3 – Crer, viver e praticar o Evangelho.



4 – É preciso tralho. É preciso praticar as boas obras, ou seja, agir com amor e respeito ao próximo. E aqui vale lembrar que o nosso próximo inclui também o respeito pela natureza e pelos animais.



Jesus quando vier nos julgará segundo o bem que praticarmos neste mundo. Seremos julgados não pela falta de fé apenas, mas pelas obras e pelos atos que praticamos em desfavor do próximo.



Não basta aceitar Jesus para ser salvo como afirmam os protestantes. É possível enquanto humanos aceitar Jesus e continuar pecando. Cairemos muitas vezes porque somos pecadores. Mas, o importante é rever nossas atitudes, pedir a graça do perdão e recomeçar. “Cada volta é um recomeço”.



São as boas obras e a vivência de uma vida nos valores do evangelho que nos purifica e nos conduz à glória de Deus. Incluído nas boas obras está o testemunho cristão e o anúncio do Evangelho. Portanto para ser salvo é preciso Fé e obras. Diz São Tiago: “A Fé sem obras é morta”.





Fim do Mundo ou Fim dos Tempos? O que a Bíblia diz?



O mundo vai acabar? Certamente não. Que sentido faria Jesus voltar se aqui não existisse nada?



A Bíblia afirma que haverá o “fim dos tempos”? Sim. Mas existe dos contextos para esta frase:



O primeiro é que “fim dos tempos” pode significar fim das eras. Ou a nossa própria morte. Morrendo se chega ao fim dos tempos neste mundo.



E os segundo aplica-se ao próprio Juízo Final, também chamado de Parusia. Então, Jesus acabará com essa era de terror e pecado, destruíra todo mal e levará. Esse julgamento é definitivo onde os eleitos, os justos serão levados para a Glória e os injustos, os maus serão levados para o castigo eterno. Fim dos tempos. Para indicar que depois do Juízo final a terra terá outro destino. Satanás será derrotado e não poderá mais intervir na humanidade. A morte terá fim porque ninguém mais vai precisar morrer.




Mas a Terra será destruída? Quem viverá na Terra?

A Terra não será destruída. Mas também após o Juízo Final não viveremos nela. Viveremos no Céu conforme a promessa de Jesus. Quem diz que os justos viverão aqui após a *Parusia é mentiroso segundo a Sagrada Escritura.

Quando a quem vai viver aqui neste planeta, não sabemos.

Os cientistas dizem que um dia não haverá mais vida neste planeta. Se houver não faremos mais parte dele porque Deus nos dará uma nova morada. Lembremos o que Jesus disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas... Vou-lhes preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo para que onde eu estiver estejais também vós e vós conheceis o caminho para onde vou”  Mt14, 2-3. Jesus disse que primeiro ele nos preparará um lugar, depois voltará e nos levará consigo. E é claro, haverá um lugar no Céu para todos os eleitos. (Aqui cai por terra a falsa doutrina de que haverá um novo Paraíso na terra. Segundo o próprio Cristo esse Paraíso será no Céu.)

Algumas igrejas protestantes e as Testemunhas de Jeová criaram esta heresia e ensinam que após o Juízo Final vamos permanecer aqui sem dor, fome e morte.

Para justificar eles utilizam alguns versículos algumas passagens da Sagrada Escritura. Duas delas mais importantes é:

a)  O pai Nosso – no trecho que diz: “Venha nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”.

b)  E a passagem de Apoc 21, 1-16 – onde São João vê a vitória da Igreja e a glória celeste baseada na cidade de Jerusalém que ele vai chamar de “a Jerusalém celeste”. São João faz uma comparação da Jerusalém a cidade de Deus, a cidade do povo de Deus, do sacerdote Melquisedec, toda cheia de honra e glória. Do Templo do Santo dos e da Arca da Aliança. Ele vê uma outra cidade, o Céu, a Glória de Deus, cujo ali está todo amor, toda luz, toda vitória, toda vida e o autor da Nova Aliança.

Jesus mostrou a João uma antecipação da sua glória de como é o céu. São João viu antecipadamente o que acontecerá antes do Juízo Final ou último dia. O Céu será a morada de todos os justos segundo o que nos ensina a Sagrada Escritura e o Livro do Apocalipse vem coroar essa certeza.

Para onde vamos? Vamos para o céu. Negar isso é jogar na lata do lixo o sacrifício de Cristo na Cruz. Negar isso é uma heresia.

Os Testemunhas de Jeová podem negar isso, já que não são cristãos porque não aceitam Jesus como Filho de Deus e nem acreditam na Santíssima Trindade. São unicistas. É uma seita judaizante, ou seja, que segue o judaísmo. Mas nós cristãos não podemos cair na bobagem de acreditar que a terra será nosso Paraíso após a vinda de Cristo. Quem lê e estuda a Bíblia sabe que Jesus nunca disse que será assim.

Se fôssemos ficar aqui após o Juízo final, Jesus deixaria de ser nosso Rei. Quem governa este mundo é o diabo. Ao contrário que Jesus disse bem claro a Pilatos: “Eu sou rei!” ... “Mas, o meu reino não é deste mundo”... Deixando claro para onde ele foi após a ascensão é lá que nós estaremos.

A Sagrada Escritura diz que o reino e a ação de satanás sobre o mundo terá fim. Ele será derrotado. Deus não acabará com o diabo, mas ele não terá mais poder sobre os santos de Deus. Satanás será derrotado e seu poder destruído. A também morte será “destruída” perderá seu poder porque após o Juízo Final todos nós teremos um corpo glorioso.

Satanás continuará existindo no seu lugar e com ele também aqueles pelos quais Jesus pôs sua ira divina. Os eleitos, os santos(as) viverão para sempre no Céu e os condenados viverão para sempre no inferno com o diabo e seus anjos. A terra ficará vazia de humanos.

Quando São João viu de forma mística o Céu simbolizado na cidade Jerusalém, ele está afirmando esta verdade: Que o Céu é o nosso destino se assim o fizermos por merecê-lo.

Se fôssemos ficar aqui seria sem Jesus e ele teria perdido seu tempo em vir aqui e dar a sua vida por nós, depois leva os eleitos para sua Glória para trazer de novo. Faz algum sentido. 

Onde está Jesus hoje? Ele está no Céu; ao mesmo tempo presente na pessoa do próximo e presente na Santíssima Eucaristia remédio e sustento para nossa alma.

Onde Jesus estará após o Juízo Final? – Após o Juízo final Jesus estará na Glória e ele com os eleitos, seus santos anjos participando definitivamente e eternamente de sua Glória junto com o Pai e o Espírito Santo. Também com Nossa Senhora que já está lá pelos méritos de seu filho nos aguardando.

Quando na oração do Pai-Nosso Dizemos: “venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no Céu”, quer dizer que nós devemos fazer com que o reino de Deus aconteça já neste mundo para se concretizar na eternidade. Não significa que Jesus está dizendo que vamos ficar aqui após o Juízo Final.

Assim como não podemos também atribuir a frase bíblica “último dia” como sendo apenas do dia do Juízo ou da *Parusia.  Mas, devemos entender que a palavra significa tanto esse dia supremo quanto também ao último dia de nossa vida.

Não Podemos nos Acomodar. Pensar que os justos ficarão aqui nesta terra após o Juízo Final pode até trazer certa uma acomodação... Que nos fará pensar que o Céu não existe mais para os santos eleitos o que não é verdade.

Vejamos um exemplo:

Jesus subiu o monte Tabor com os discípulos Pedro, Thiago e João. Enquanto estavam lá transfigurou-se diante deles, mostrando sua divindade e sua Glória. Com Jesus estava Moisés e Elias. Interessante que humanamente era impossível que os discípulos soubessem reconhecer Moisés e Elias fisicamente, pois, eles já haviam morrido há séculos. Mas esse reconhecimento se Deu por um detalhe: Na transfiguração a Glória de Jesus os atingiu de certo ponto de modo que eles foram transportado para dentro da realidade celeste e assim puderam distinguir os dois profetas. Ali estava manifestada a Glória e a divindade de Jesus. Moisés guardião dos Mandamentos, da Antiga lei. Elias que resgatou Israel e o reconduziu de novo à Aliança com Javé, destruindo o falso deus Baal. Elias foi levado para o Céu numa carruagem de fogo. Jesus o Filho de Deus estava ali manifestado em glória e por Ele e Nele uma Nova Aliança foi inaugurada. Moisés e Elias estão ali como testemunhas de que Jesus é aquele que vai fazer nova todas as coisas e que uma nova Lei será dada por Ele ao seu povo.

Mas... em meio a cena ... Pedro admirado e querendo prolongar a acomodação disse: Mestre, faremos aqui três tendas uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.

Ah! ... como é bom ficarmos aqui em nosso mundo não é mesmo? Sem sofrer, sem morrer, sem precisar dormir e comer... Só desfrutando da eternidade.

Mas, depois da transfiguração Jesus morreu. Que decepção! No caminho de Emaús Jesus ressuscitado apareceu para os discípulos que seguiam desolados pelo caminho. Diziam: "Como pode ele era nosso mestre, dizia que era o Filho de Deus e morreu crucificado?" ....

Então foi preciso um milagre para fazê-los crer na ressurreição.

São Paulo vai nos diz que é por causa da Ressurreição de Jesus que seremos ressuscitados no último dia.

Não tem cabimento viver neste mundo depois de tudo que Jesus fez por nós. Como disse o reino de Jesus não está daqui mas, é no Céu. Junto com O Pai e o Espírito Santo, com seus santos e seus anjos. É para lá que vamos também se formos merecedores.

Se ficássemos aqui Jesus não poderia ficar conosco porque o príncipe deste mundo é o diabo. São Paulo diz que nossa briga com ele é constante e que só o venceremos com a armadura da Fé e o capacete da justiça. Faria sentido como alguns hereges pregam dizer que a Terra será nossa morada final?

De: Elmando Toledo 


O que ensina a Igreja?


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

F.14.1 - Deus principio e fim de tudo

§198 Nossa profissão de fé começa com Deus, pois Deus é ô o Primeiro e o ultimo" (Is 44,6), o Começo e o Fim de tudo. O Credo começa com Deus Pai, pois o Pai é a Primeira Pessoa Divina da Santíssima Trindade; nosso Símbolo começa pela criação do céu e da terra, porque a criação é o começo e o fundamento de todas as obras de Deus.

F.14.2  - Fim dos tempos

§682 - Ao vir no fim dos tempos para julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso revelará a disposição secreta dos corações e retribuirá a cada um segundo suas obras e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça.

§686 - O Espírito Santo está em ação com o Pai e o Filho do início até a consumação do Projeto de nossa salvação. Mas é nos "últimos tempos", inaugurados pela Encarnação redentora do Filho que ele é revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa. Então este Projeto Divino, realizado em Cristo, "Primogênito" e Cabeça da nova criação, poderá tomar corpo na humanidade pelo Espírito difundido: a Igreja, a comunhão dos santos, a remissão dos pecados, a ressurreição da carne, a Vida Eterna.

§865 - A Igreja é una, santa, católica e apostólica em sua identidade profunda e última, porque é nela que já existe e será consumado no fim dos tempos "o Reino dos céus", "o Remo de Deus", que veio na Pessoa de Cristo e cresce misteriosamente no coração dos que lhe são incorporados até sua plena manifestação escatológica. Então todos os homens remidos por ele, tornados nele "santos e imaculados na presença de Deus no Amor", serão reunidos como o único Povo de Deus, "a Esposa do Cordeiro", "a Cidade Santa descida do Céu, de junto de Deus, com a Glória de Deus nela", e "a muralha da cidade tem doze alicerces, sobre os quais estão os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro" (Ap 21,14).

§1042 No fim dos tempos, o Reino de Deus chegar à sua plenitude. Depois do Juízo Universal, os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado:

Então a Igreja será "consumada na glória celeste, quando chegar o tempo da restauração de todas as coisas, e com o gênero humano também o mundo todo, que está intimamente ligado ao homem e por meio dele atinge sua finalidade, encontrará sua restauração definitiva em Cristo"

§1048 "Ignoramos o tempo da consumação da terra e da humanidade e desconhecemos a maneira de transformação do universo. Passa certamente a figura deste mundo deformada pelo pecado, mas aprendemos que Deus prepara uma nova morada e nova terra. Nela reinará a justiça, e sua felicidade irá satisfazer á e superar todos os desejos de paz que sobem aos corações dos homens."

§1059 "A santíssima Igreja romana crê e confessa firmemente que no dia do juízo todos os homens comparecerão com seu próprio corpo diante do tribunal de Cristo para dar contas de seus próprios atos. "

F.14.3 Morte fim da vida terrena

§1013 A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado "o único curso de nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez" (Hb 9,27). Não existe "reencarnação" depois da morte.

§1021 A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns.

Segundo o que ensina o C.I.C - a Igreja ensina que "Fim dos Tempos" pode-se aplicar a dois sentidos: O primeiro fim da nossa vida neste mundo. O segundo é a Parusia ou Juízo Final. E desmente as seitas que pregam que após o Juízo final viveremos o Paraíso aqui na terra. Já que no Antigo Testamento nossos pais viviam no Paraíso terrestre dado por Deus. A palavra Paraíso  significa jardim. E nesse paraíso, antes do pecado, nossos primeiros pais não conheciam a dor e a morte, pois, esses dois entraram no mundo pela desobediência de nossos primeiros pais que a Escritura chamam de Adão e Eva. 
Porém, no Novo Testamento a palavra Paraíso vai aparecer quando Jesus perdoa o "bom ladrão" e diz: "Hoje mesmo estarás comigo  no Paraíso". Logo, Jesus está dizendo que o Paraíso não é um lugar na terra mas um lugar no Céu e ele como o "Novo Adão", conquistou-nos por meio de sua Paixão, morte e ressurreição a graça da Salvação e de vivermos com ele na eternidade. O Paraíso de Adão não é o Paraíso de Jesus, sendo que o Paraíso de Jesus é a própria eternidade. 
Lembremos que em Gênesis Adão e Eva foram expulsos desse Jardim (o paraíso terrestre), lá tinham de tudo não precisavam plantar e colher. Não tinham dor, nem morte, nem precisavam, se vestir porque não conheciam o pecado. Foram expulsos porque desobedeceram a Deus dando ouvidos a satanás. Perderam a graça e conheceram o pecado. Deus trancou as portas do Paraíso para eles e sua descendência até a vinda do Salvador.

Quando Jesus morreu na Cruz, tendo consumado todas as profecias, trouxe-nos o direito sermos, não apenas, simples criaturas, mas filhos de Deus e herdeiros do Céu. Jesus abriu-nos as portas do Paraíso, isto é da Salvação,do Céu devolvendo-nos a graça perdida por nossos primeiros pais. 

A morte não tem mais poder sobre o homem justo e aquele que crê em Jesus e é salvo por Ele. 
Através de Jesus Deus nos devolve a graça de vivermos com Ele no Céu eternamente, desde que aqui creiamos em Jesus, o aceitemos como Senhor e Salvador e cumpramos tudo aquilo que ele determinou. Que vivamos não segundo a carne, mas segundo o espírito. E no final dos tempos Jesus voltará para renovar toda criação; e nesse dia é preciso que toda humanidade seja julgada, pois, subirão com ele os eleitos para o Céu e os injustos para a perdição eterna. É isso que cremos, não existirá meio caminho.      
     
A PARUSIA
Palavra que vem do grego Παρουσία que significa a 2ª vinda de Cristo.

Sabemos que os cristãos esperam o Dia do Senhor, que será o Dia da Parusia, da Manifestação gloriosa de Cristo. Mas, em que consistirá esta Manifestação?



Primeiramente é necessário deixar bem claro que o Dia da Vinda do Senhor não é um dia entre os outros dias: é o Dia: Dia que já não pertence à sequência de dias do nosso modo de contar o tempo… Não é um dia de 24 horas. O Dia do Senhor não pertence mais a este nosso tempo; é um Dia sem fim, um Dia eterno, um Dia que já não é mais iluminado pela luz deste sol, mas pelo próprio Sol de Justiça, Cristo glorioso, pleno do esplendor do Espírito Santo.



Assim sendo, duas coisas devem ser claras para nós:



1. Não podemos marcar a data do Dia do Senhor: este Dia estará fora dos dias, meses e anos; já não pertence ao nosso tempo!



2. Também não podemos descrever o que ocorrerá neste Dia. Isto por um motivo simples: este Dia pertence já à eternidade, à Glória e, assim, não pode ser descrito nem comparado a nada neste mundo! Quando a Escritura usa imagens para falar deste Dia, é somente para nos dar uma ideia distante daquilo que ocorrerá. Querer descrever o final dos tempos é fundamentalismo tolo; é rebaixar o Dia eterno aos nossos pobres dias!


Uma coisa é certa: o Senhor virá, glorioso, pleno do esplendor do Espírito Santo, que o ressuscitou dos mortos. A sua Vinda, que será Manifestação da sua Glória, terá consequências imensas:


1. Primeiramente ficará claro na Vinda do Senhor Jesus, sua relação com o Pai e o Espírito Santo, ou seja, aparecerá a Glória da Trindade que nos salva: é o Pai quem enviará o Cristo glorificado:

“Virão da parte de Deus os tempos de refrigério e enviará aquele que vos é destinado: o Cristo Jesus” (At 3,20). O mesmo Pai que enviou o Filho a primeira vez, enviá-lo-á na sua Parusia, que é iniciativa salvífica do Pai que tanto nos ama! O Pai que tudo criou pelo Filho e para o Filho, e quer através dele, tudo levar à plenitude, tudo glorificar (cf. Cl 1,16). Este Filho vem glorificado pelo Espírito que o Pai derramou sobre ele na Ressurreição (cf.Rm 1,3s). É o Espírito quem glorifica o Filho na sua natureza humana, morta e ressuscitada; é na potência do Espírito que o Cristo aparecerá diante do mundo com Senhor e Juiz. Ele vem,pleno do Espírito, para encher da Glória do Espírito todas as coisas:

“A este Jesus Deus o ressuscitou. Exaltado pela direita de Deus, Ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e o derramou” (At 2,32s; cf. Jo 14,26; 20,19-23); “Sucederá os últimos dias, diz o Senhor, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne”… (At 2,17).

2. A Vinda do Cristo será também manifestação da Glória do Senhor ressuscitado. Desde a Ressurreição Jesus assume pleno domínio sobre todas as coisas, mas este domínio não se exerce ainda em toda a plenitude. Jesus já é o Senhor; a salvação já aconteceu; o seu domínio é real, mas não ainda plenamente manifestado. Quando ele se manifestar, então sim, tudo ser-lhe–á submetido para que tudo entre na Glória do seu Espírito e chegue até o Pai. A Parusia manifestará em toda a criação, e em nós, particularmente, aquela plenitude de Vida que, em Cristo, já é uma realidade plena:

“Vi o céu aberto e eis um cavalo branco. Quem o montava chama–se Fiel e Verdadeiro e é com justiça que julga e faz guerra. Seus olhos são como chamas de fogo, traz na cabeça muitos diademas e tem um nome escrito que ninguém conhece, só ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue e seu nome é Verbo de Deus. Seguem-no os exércitos celestes em cavalos brancos, vestidos de linho branco puro. De sua boca sai uma espada afiada para ferir as nações. Deverá governá-las com cetro de ferro e pisar o lagar do vinho com o furor da cólera de Deus Todo-poderoso. Sobre o manto e sobre a coxa está escrito seu nome: Rei dos reis, Senhor dos senhores” (Ap 19,11-16).

Neste texto aparece o domínio de Cristo sobre a história: ele é a realização da nova criação, gloriosa, feliz, livre do pecado.

A nova criação coincide com a Vinda do Cristo: ele vem para trazer a glória da salvação, pois é e será sempre o Salvador: “Do mesmo modo também Cristo, que se ofereceu uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá, pela segunda vez, sem pecado para os que o esperam a fim de receberem a salvação” (Hb 9,28).

3. A Vinda do Cristo será também glorificação e realização plena da Igreja. Se ela é o Corpo de Cristo, a Glória da Cabeça (Cristo) glorificará plenamente todo o Corpo. Esta ideia aparece muito clara no Apocalipse, onde a Igreja é apresentada como a Jerusalém gloriosa, toda enfeitada como Esposa do Cordeiro, toda pura e toda iluminada pela luz do próprio Cristo ressuscitado(cf. Ap 21).


4. A Manifestação do Cristo será também glorificação do homem pela ressurreição. O cume da obra de Jesus e a plenitude da Igreja serão também a plenitude do homem: “Na verdade Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morrem. Com efeito, assim como por um homem veio a morte, assim também por um homem vem a ressurreição dos mortos. Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão. Cada qual, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo, em seguida os que forem de Cristo por ocasião de sua vinda. Depois será o fim, quando entregar o reino a Deus Pai” (1Cor 15,20-24).

A Vinda do Cristo será para nós Dia da Ressurreição, Dia em que todos ressuscitarão em seus corpos revestidos do mesmo Espírito que ressuscitou o corpo do Cristo! Assim, a Jerusalém celeste, que é a Igreja, estará plenamente gloriosa, com todos os seus filhos ressuscitados pela Glória do Espírito, todos como membros do Cristo no seio amoroso do Pai!


Retirado do livro: “Escatologia, Sobre o Fim do Mundo”. Dom Henrique Soares da Costa. Ed. Cléofas.


Prof. Felipe Aquino
 

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