A pergunta que fazemos é:
Até que ponto chega a prepotência humana de achar que Deus pode ser manipulado de acordo com nossos interesses?
Até que ponto podemos pedir algo para Deus?
Até que ponto podemos pedir algo para Deus?
Está na moda o costume das pessoas que se dizem cristãs querer fazer de Deus uma marionete onde não conta mais o desejo e a vontade de Deus.
Isso é muito perigoso do ponto de vista do caráter evangélico, pois Deus não é um boneco de ventríloquo que podemos manipular a vontade e as consequências disso está num afastamento total da Salvação, pois, a própria Redenção partiu da vontade de Jesus. Jesus nos salvou por aceitar a vontade de Deus. É da vontade de Deus que também nós aceitemos a Salvação como algo indispensável para nossa alma. Jesus cumpriu a vontade de Deus.
E nós, também aceitamos a vontade de Deus? Aceitamos essa vontade quando precisamos passar por caminhos de alegrias e de dor?
Num mundo cada vez mais secular onde surgem seitas aos milhares pregando muitas vezes um Jesus de facilidades e de milagres. As pessoas são a toda hora intimadas pelos seus líderes a desafiar a vontade de Deus com a tal da determinação das curas e libertações, que muitas vezes são feitas para atrair os fiéis como num picadeiro de circo, só que dentro dessas seitas o palhaço é Jesus.
Quando se fala em sofrimento, em provação, em sacrifícios, em morte, cruz e ressurreição aí não, Jesus parece ter descido de um disco voador e subiu aos céus e pronto. E é esse Jesus que conta. Um Jesus que vai fazer muitos milagres e trazer muito dinheiro para suas "falsas igrejas".
Ou melhor! Agora espalham a ideia de que não existe religião, que seus cultos não tem fundamento na religião. Mas então como esses falsos pastores inauguram suas igrejas se as mesmas não possuem sentido religioso?
Se o conceito de religião é a busca do sagrado. Ela é o laço que une o humano ao divino e é ela a grande responsável por mover a fé das pessoas rumo a Deus. Como pode agora os "pastores" dizerem: "Ah eu não prego religião!?"
Se separarmos a religião do Evangelho, o que sobra é um Deus oco vazio, sem compromisso com seu povo, um Deus distante da vida e da história do seu povo.
Um Deus a parte do seu povo ou que simplesmente não vive neste mundo. Aí meu caro leitor, nesse caso, é preferível ser um ateu, pois, o conflito e as dúvidas tornará o cristão um herege.
Por outro lado, a pessoa que acredita em Deus por si mesma é uma pessoa religiosa. A prática da fé passa pela prática da religião.
Daí fazer os outros crerem que a prática da fé não precisa de religião é o mesmo que julgar a Igreja de Jesus Cristo desnecessária para a salvação.
Um Deus a parte do seu povo ou que simplesmente não vive neste mundo. Aí meu caro leitor, nesse caso, é preferível ser um ateu, pois, o conflito e as dúvidas tornará o cristão um herege.
Por outro lado, a pessoa que acredita em Deus por si mesma é uma pessoa religiosa. A prática da fé passa pela prática da religião.
Daí fazer os outros crerem que a prática da fé não precisa de religião é o mesmo que julgar a Igreja de Jesus Cristo desnecessária para a salvação.
Ao passo que a verdadeira religião cumpre em obedecer a vontade de Deus a exemplo das palavras do Mestre Jesus que diz: "Eu vim para cumprir a vontade daquele que me enviou!" - Ora! se Jesus veio para fazer a vontade do pai, se nós somos seus discípulos, não cabe a nós também aceitar a vontade do pai?
Mesmo que as vezes não compreendamos certas passagens da vida?...
Precisamos urgentemente rever os nosso conceito de Fé.
Os falsos pastores aliados da teologia da prosperidade insistem em ensinar falsamente que o cristão deve exigir de Deus algo que é incoerente aos princípios cristãos tais como: a) Querer forçar a Deus a cura de uma enfermidade. b) Querer forçar a Deus uma graça sem contar a sua vontade. c) Desafiar o poder de Deus em busca de satisfação própria momentânea. d) Não aceitar os sofrimentos como parte de uma purificação interior. e) Achar que Deus é um comerciante de graças e bênçãos e que age de acordo com nossos desejos e caprichos. f) Acomodar-se achando que Deus é obrigado a fazer milagres quando quisermos por determinação ou por um "simples estalar de dedos".
Quando vivemos assim, muitas vezes orientados pela busca de uma fé egoísta, onde basta apenas o que eu quero e o que me faz feliz nesse mundo, forçamos o poder e a vontade de Deus trazendo para o mundo aquilo que seria nos dado no céu... O que restará de nossa alma? O que sobrará para nós na eternidade?
Quanto que viver na graça, nos ensina São Paulo, é como estar em uma maratona onde temos que percorrer as distâncias, vencer os desafios para chegar à meta final e receber o prêmio. E essa corrida é rumo a eternidade. Então somos atletas de Cristo. Nessa corrida estão as metas: a) Cumprir a vontade de Deus. b) Correr em direção a Cristo. c) Seguir uma rota, isto é os valores do Evangelho. d) Estabelecer uma meta, ou seja, planejar a corrida para não se cansar no final. e) Vencer os desafios, isto é, as tentações e tudo aquilo que nos desvia da Palavra de Deus, da fé e da verdadeira Igreja. f) Estar bem alimentados, como bons atletas, abastecido da Palavra de Deus e da água da vida que é Jesus. g) Tomar cuidado para não entrar por atalhos (as seitas) que podem nos levar a caminhos perigosos e de mortes. h) Abastecer do Pão da Eucaristia onde o Espírito Santo alimenta a alma e fortalece o espírito. i) Chegar a meta, isto é, estar junto de Deus, na sua presença. j) Receber o prêmio, ou seja a corôa da eternidade.
São Paulo ensina que para isso é necessário e indispensável que deixemos nos guiar pela vontade de Deus. Mas essa vontade não pode nunca ser forçada. É Deus que nos modela, como vaso na mão do oleiro; cada um ao seu modo é modelado pelo Espírito Santo para ser sal, luz e fermento.
Quando deixamos de lado o projeto que Deus tem para cada um de nós perdemos a oportunidade de sermos bons atletas da fé, para nos guiar pelos oportunismos de momento.
E por causa disso a obra de Deus não acontece e deixamos de ser cristãos.
Muitas pessoas vão até as igrejas para pedir a Deus determinadas graças e, Deus as concede segundo a fé de cada um. São os mais diversos pedidos desde a cura de doenças graves ao sucesso na hora de fazer um vestibular, obter um bom casamento, etc.
Alguns alcançam, outros não. Outros porém, Deus as concede na medida do tempo, (o tempo de Deus difere do nosso cronologicamente); mas a pergunta é porque Deus age de maneira diferente com cada um de nós?! E a resposta é simples é porque agimos de maneira diferente para com Deus muitas vezes de forma egoísta, sobrepondo nossos desejos e ambições acima da vontade de Deus.
Isto está muito claro quando estas igrejas deixam de oferecer a salvação para vender curas e milagres. Deus não age no nosso tempo e sim no tempo dele de forma que Ele sabe o que é bom e o que não é para cada um de nós. E quando extrapolamos querendo coisas que Deus não aprova estamos forçando sua vontade e assumindo uma autoridade que não é a nossa.
As pessoas vivem almejando riquezas, bens materiais, bem-estar físico e mental, posição social, sucesso, fama, enfim coisas que não cabe a Deus nos dar. Isso cabe a nós conquistarmos com nossos próprios esforços. Ele pode sim nos dar força e inteligência, mas não pode agir naquilo que nós mesmos temos que realizar.
Outros buscam na justiça divina, procurando a própria justiça terrena.
Essas coisas além de não ter importância, são transitórias esquecem que o mais importante para o cristão é 1) a Salvação e 2) a prática das virtudes, fé, esperança e caridade. Esquecem de viver e experimentar o amor de Deus. E sem o amor de Deus ainda que tivéssemos tudo, ainda que fôssemos como os anjos, sem este amor não somos ninguém.
E quantos se sentem ocos, vazios do amor de Deus. E somente quem se sente amado pode dar amor. Somente quem sente misericórdia pode receber misericórdia e somente quem tem fé pode ser salvo.
Deus é nosso bem mais valioso. Ele é nosso bem eterno. Ele é a fonte de tudo que existe.
Não podemos dizer que buscamos a Deus se buscamos antes o supérfluo e os bens materiais. Não podemos buscar a vontade de Deus sobrepondo a nossa própria vontade, os nossos caprichos.
As pessoas ambiciosas deveriam ter uma ambição muito maior. Buscar o Reino de Deus e sua justiça, pois o que virá será dado por acréscimo. Deus está junto de nós a todo tempo, todas as coisas que desejamos virá até nós se soubermos buscar a Deus como algo primordial. É preciso segurar em suas mãos corretamente. Isto significa que devemos mantê-lo junto de nós. Querer fazer uso de nossas faculdades para tratar a pessoa de Deus como um "comerciante de feira" ou um "dono de loja"que põe tudo em liquidação. Deus não é um comerciante de graças.
Se você procura estabelecer um vínculo de amizade com Deus como de uma filho para com seu pai, verá que Deus atenderá suas preces. Mas se você trata o Senhor Deus como uma pessoa que acha que só porque ele pode tudo pode te dar o que quiser,na hora em que quiser, então você é como um filho mau, rebelde e Deus se afastará de ti.
O mais grave é que os líderes de certas denominações religiosas sabem perfeitamente que isso é errado, mas usam desse fato como estratégia para enriquecerem seus templos e seus bolsos com promessas de que Deus e Jesus fará muitas destas coisas. Então eles subestimam e usam de um poder que não é devido para enganar as pessoas. "Lobos em pele de cordeiro".
Para estarmos sempre com Deus, devemos estreitar os laços que nos une a Ele. Somos seus filhos e como tal devemos manter esses laços como uma família entre Deus-Pai nós que somos seus filhos. Para isso contamos com a ajuda do Espírito Santo que nos move e nos guia. E de Jesus Cristo que nos faz chegar junto dele como nosso irmão e Salvador.
Como o filho pródigo da parábola não podemos esquecer a casa paterna nem o amor do Pai. Ainda que sejamos filhos rebeldes, chega a hora de cair em si e perceber que o que importa realmente é crer e aceitar o amor do Pai. Devemos lembrar constantemente desse seu amor por nós, amor esse que nos é doado pelo seu Filho na Cruz.
Para Deus nossa vida é como um jardim cheio de flores cada uma é especial para Ele e assim cuida de nós com carinho. E quando erramos, muitas vezes nos sujeita aos sofrimentos para que no fim possamos ser moldados à luz do seu amor.
Daí os sofrimentos pelos quais passamos, e até mesmo as situações de morte, de "calvários" que enfrentamos seja conosco ou na nossa família, Deus assim o permite para que revejamos em nossas próprias fraquezas nossas atitudes de pecado e possamos nos achegar ao seu amor.
Estreitando os nossos laços com Deus possamos conseguir dele aquilo que desejamos se isso for de sua igual vontade.
Deus não castiga ninguém apenas nos modela para que sejamos bons filhos e bons cristãos. Somos herdeiros do Céu, pelos méritos de Jesus Cristo. Quer graça maior que essa?
O Salmo 22/23 diz que o Senhor é o pastor e como pastor cuida de nós para que nada nos falte. Jesus mesmo no Evangelho de Jo10, 11 diz que ele é o Bom Pastor e como tal, ele dá a vida para salvar suas ovelhas.
Deus é Pai se quisermos obter tudo aquilo que nos é necessário devemos estar em sintonia com ele, chamando de Pai com todo respeito que lhe é devido.
Se lermos o Antigo Testamento, o povo de Israel não ousava falar o nome de Deus, nem mesmo seus profetas. Isso é correto do ponto de vista respeitoso, mas, os judeus costumavam enxergar Deus lá nas alturas. Um Deus distante de seu povo embora Ele estivesse tão perto. Portanto, quando Jesus veio confirmar todas as coisas, ele nos ensinou a chamar Deus de outra maneira, ensinou-nos a chamar a Deus de Paizinho (Abá). Na Oração ao Pai-Nosso Jesus nos ensinou a chamá-Lo de Pai nosso.
Colocando-nos todos em uma só família somos todos irmãos. Deu-nos uma nova Lei que é a lei do amor. Assim como Deus nos ama, sendo bons ou maus. Jesus pede que esse nosso amor seja assim para com todos. Sem amor não podemos pedir nada a Deus. Pois, tudo que pedirmos será de forma egoísta. O que Deus me dá, ou seja, a graça que ele me oferece também deve servir para ajudar os meus irmãos.
SOLUÇÃO DIANTE DOS PROBLEMAS
Como Deus orienta nossa vida?
Diante de um problema difícil, muitas vezes ficamos sem ação, ou queremos soluções práticas através da inteligência humana. Uns apelam para o que tem de melhor, outros pela intervenção divina, outros nem sabe como agir diante de determinadas situações da vida.
Ora, volver-se para Deus seria a opção correta antes mesmo de volver-se a outros mecanismos. Deus é onipotente, é onisciente e conhece nossos sentimentos, anseios e nossos problemas.
Quem governa a nossa vida é o Espírito Santo. Somos guiados por ele para observar a Palavra de Deus e com ela podermos nos iluminar.
Mas além disso está nossa confiança nesse Deus-amor que nos oferece todos os meios ao seu tempo. Mesmo quando surgem situações de morte Deus sabe como nos guiar. É pelo Espírito Santo que somos guiados. Por isso nossa fé não está solidificada em promessas infundadas mas na suma confiança de um Deus-Amor que pode tudo fazer para aquele que crê.
Deus não precisa de uma procuração nossa para agir. Ele age em nossa vida porque sabe das nossas fraquezas e dificuldades. Se somos limitados, existe algo em nós que é ilimitado, é a Fé. A fé depende de um confiança total, de uma crença total e de uma dependência total de Deus em nossa vida.
Quando você confiar em Deus, confie de forma absoluta, sem precisar de recorrer a sabedoria humana. Não queira resolver as coisas por você mesmo, pois, Deus age de acordo com sua vontade e não com a nossa vontade e muitas vezes por caminhos imprevistos que no momento nem podemos compreender. É como diz o ditado: "Deus escreve certo em linhas tortuosas!"
Portanto, quando vemos certos "pastores" de igrejas com interesses escusos prometerem várias coisas em nome de Deus, desde a curas miraculosas, até a conquista de bens materiais e promessas de riquezas, saiba que isso não tem relação com a fé e que Deus não participa dessas coisas. Não há neste mundo, nem tampouco no céu quem vá contrariar a vontade de Deus e determinar alguma coisa que Ele não queira.
Mas se você entregar totalmente a Ele você receberá forças o suficiente para vencer qualquer situação.
Jesus disse tudo é possível para aquele que crê. Deus pode agir em nossa mente. O que ele não pode fazer é aquilo que nós temos que fazer com nossas mãos.
Quanto aos bens materiais esses devem ser conquistados com nossos esforços. Deus pode nos dar forças. O Espírito Santo pode ajudar-nos nas decisões e na realização de nossas tarefas, mas, os bens materiais devem ser conseguidos com nosso trabalho. Podemos pedir a Deus que nos ilumine um trabalho, mas não podemos pedir a Deus aquilo que nós devemos conseguir com a força do nosso esforço.
Em Gênesis Deus é claro: "Tirarás da terra com trabalhos penosos o vosso sustento." ... "Comerás o pão com o suor do teu rosto! (Gên2, 17.19)
E no final Deus lembra nossa condição humana: "Porque és pó e ao pó voltarás!"
Se somos pó, somos frágeis necessitamos de Deus para tudo. O que não podemos é querer ter a pretensão de achar que Deus é manipulável de acordo com nossos desejos.
Não podemos determinar alguma coisa em nome de Deus porque Deus não é um ser manipulável ou que está a mercê de nossos desejos. O ser humano é volátil, Deus não. Deus não muda, ele é o Senhor da vida e da morte, dos bons e dois maus.
Os caminhos de Deus são insondáveis. Deus conhece nossos pensamentos. Como diz o Salmo, Ele nos sonda e não importa onde quer que estejamos, Deus penetra e vê nossos corações, conheces nossas intenções e antes mesmo de pronunciarmos qualquer coisa Ele já sabe o que iremos falar.
PORQUE DEUS CONHECE NOSSAS FRAQUEZAS ELE NOS SALVA ATRAVÉS DE JESUS.
A vontade de Deus através de Jesus é que todos sejam salvos.
MAS CUIDADO!
Os falsos "pastores", sobretudo das seitas protestantes dizem que basta ao homem crer em Jesus que está salvo. Porque segundo eles a Bíblia assim o diz no Evangelho de João.
Mas a mesma Bíblia nos diz também que se não houver conversão, se não tomarmos posse da Salvação somente crer não basta. Não que São João estivesse mentindo, mas esse "crer" que aparece logo no início de seu Evangelho vem acompanhado depois de vários complementos. Esses complementos estão em todos os Evangelhos e nas cartas apostólicas:
a) A Salvação passa pela conversão.
b) A Salvação passa pela aceitação e cumprimento da Palavra de Deus.
c) A Salvação passa pelo reconhecimento de Jesus como Senhor e Salvador.
d) A Salvação passa pelo batismo.
f) A Salvação passa pelo cumprimento das boas obras.
e) A Salvação passa pela fidelidade à Palavra de Deus.
São Paulo diz que fomos salvos pela graça. Realmente! mas, esse "fomos" não engloba a todos. São Paulo se refere a todos os verdadeiros crentes, aqueles que aceitaram viver todas as virtudes evangélicas e não apenas em crer, porque crer é fácil. Mas é preciso ter fé, e a Fé passa pelo crer+confiar+depender de Deus. Crer por si só não justifica ninguém.
Jesus conquistou a Salvação para todos, mas nem todos vão ser salvos porque não tem fé.
O mesmo erro é dizer que Deus nos deu a Salvação de graça. Mentira! A nossa salvação custou caro, muito caro. Custou o Sangue precioso de Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus.
COMO RESPEITAR A VONTADE DE DEUS?
Podemos desafiar a vontade de Deus? Podemos exigir de Deus aquilo que não for da sua vontade? É essa pergunta que não deve se calar em cada um de nós. A Sagrada Escritura está cheia de ensinamentos em que podemos observar e aprender como a vontade de Deus deve ser respeitada.
As vezes por diversas situações caímos na tentação de achar que Deus é obrigado a atender aos nossos pedidos, desde os mais necessários como a cura de uma enfermidade até ao absurdo de querer ganhar na loteria às custas de uma ajudinha do alto. Até que ponto respeitar a vontade de Deus é um desejo nosso.
Muitas vezes somos como aquele "filho pródigo" da parábola que em busca de prazeres momentâneos gasta a herança do Pai e volta maltrapilho porque "quebrou a cara" , gastou tudo que tinha e estava na miséria. Quanta gente está em situação de miséria espiritual porque tendo querido tanto e até o inútil gastou tudo, desperdiçou a chance de ser feliz porque possui um espírito egoísta. Deus perdoa mas ele deseja que o busquemos de coração sincero e humilde. Quantas vezes agimos individualmente e por esta ou aquela situação que foge ao nosso controle tratamos Deus como um carrasco achando que Ele se esqueceu de nós? Como aconteceu um dia com o povo de Israel em que aquele povo provocou o Senhor no deserto tendo o rejeitado, depois de ter visto e experimentado seu poder... Por uma situação simples o povo reclamou de Deus dizendo que Deus os tinha esquecido no deserto para morrer de fome e sede. E não acontece o mesmo conosco?
Como a samaritana poderíamos estar à "beira do poço", quantos tem sede de Deus. Mas ao invés de beber da água da vida que é Jesus preferem morrer de sede por causa de seus pecados. Quantos que egoisticamente se entregam aos prazeres do mundo, os deuses do ter, do poder e do prazer e se esquecem de Deus... Quantos querem acomodar-se em seus mundinhos e depois reclamam de Deus porque acham que Ele o esqueceu? ...
Quantos querem comer e beber às custas de milagres, mas, não lutam para ganhar o próprio sustento.
Quantos cristãos tem medo de assumir sua identidade cristã perante o mundo e acomodados contribui para que os valores evangélicos sejam esquecidos.
Quantos dizem ter aceitado Jesus mas não conhecem nem fizeram uma experiência de Jesus? ... E parece que está na moda dizer que aceitou Jesus ou para fugir de uma situação ou de uma punição maior e as seitas aproveitam disso para vender um falso Cristo, um "Cristo" que irá resolver tudo a bel prazer de quem o reivindica.
Eu poderia citar vários momentos em que a Bíblia narra a vontade de Deus sendo esquecida. Mas vou limitar a dar alguns exemplos:
Várias vezes Jesus nos ensinou sobre como é importante respeitar a vontade de Deus-Pai sendo ele mesmo o maior exemplo.
Antes de sua morte no Jardim das Oliveiras Jesus faz uma Oração: "Pai se for possível, afasta de mim este cálice. Contanto, que seja não a minha vontade e sim a tua!"(Lc22, 42) ... Será que este texto foi posto ali no Evangelho por acaso? - Não! O propósito é mostrar que Jesus podia muito bem não querer mais morrer por nós, ele era livre para rejeitar tudo aquilo. Mas ele aceitou a) Por suma obediência ao Pai; b) Porque esta era o desejo e a vontade do Pai e Jesus veio cumprir a vontade do Pai. Com sua morte não só nos salvaria mas derrotaria satanás.
Por isso Jesus é claro ao afirmar que "não só de pão vive o homem, mas da Palavra que sai da boca de Deus" ... o Nosso alimento é Deus portanto, cabe-nos como discípulos de Jesus fazer a vontade de Deus como Jesus fez.
"Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou!" (Jo4, 34).
Quantos de nós queremos nos livrar dos sofrimentos mesmo que pra isso não conta a vontade de Deus. E as vezes muitas graças deixam de ser atendidas porque não respeitamos a vontade de Deus. É muito fácil não passar pela dor, pelo sofrimento, é tão bom ganhar tudo nas mãos. Mas o que vem fácil vai fácil.
Não é assim que as seitas pregam? A morte de Jesus na Cruz para eles foi fantasia, Jesus fez ali um teatro lá no Calvário.
Não se pode conformar com os sofrimentos, com a doença, com as dificuldades, antes devemos determinar, exigir de Deus que mude aquela situação de "calvário" pois o homem não deve sofrer. Até mesmo nas tentações Jesus provou ser obediente a Deus Pai.
Então Jesus é mentiroso quando diz que passaremos pelo mesmo que ele passou inclusive pelas dores e pelas cruzes, mas que com ele ressuscitaremos.
Quantos de nós podemos dar de comer mas estamos a espera de um milagre que resolva a fome e a miséria no mundo.
Veja que o que acontece hoje? Surgem falsos líderes que a toda hora forçam o poder de Deus. Tentando-O querem fazer de Deus um empregado.
Quantos de nós buscando algo momentâneo morremos de sede ao pé da fonte, fonte de amor e o amor é Deus.
Quantos de nós aliados a essas seitas somos cegos da alma. Antes fôssemos cegos de verdade para não cair no pecado da desobediência e da prepotência de achar que Deus é um mero cumpridor de favores. (Jo9, 41)
Está na moda forçar a Deus pela tal de "determinação" : "eu determino de Deus isso ou aquilo!" ... Isso não é fé, é prepotência do orgulho humano, como se Deus fosse nosso empregado estivesse submisso às nossas vontades. Deus é dono de tudo. Nós não! somos seus filhos mas não somos donos de Deus. Temos que ter cuidado com isso, com o que pregam esses falsos líderes e, não só os evangélicos agem assim, mas muitos católicos também. Essa ideia de determinar algo de Deus é coisa do diabo, Jesus nunca ensinou isso, porque cabe a Deus decidir fazer ou não o que Ele quer. Se for da sua vontade ele o fará, mas e se não for, você porque determinou Deus atenderá? Isso é prepotência, é coisa diabólica.
Esses falsos pastores adoram um deus ainda mais perigoso e de maior falso poder. Esse deus é o dinheiro. Com suas conversas moles, suas falsas promessas, iludem o povo para lhes arrancarem o pouco que tem em nome de Deus e Jesus. (Êx32, 1-35)
Em outra passagem o povo de Deus, o povo de Israel ao atravessar o deserto e, tendo passado por situações de fome e sede, mas depois de terem visto o que o Senhor Javé tinha feito por eles no Egito quiseram desafiar o poder de Deus pondo à prova o seu poder com lamentações e desejaram voltar à situação de escravidão no Egito. (Êx16,2-4:17, 1-7)
VAMOS MEDITAR UM POUQUINHO COM ESTE VÍDEO, PORQUE É NECESSÁRIO CRER DE VERDADE. DEUS AGE AO SEU TEMPO.
CONFIAR EM DEUS - A FÉ DEPENDE DE CRER, CONFIAR E DEPENDER EM DEUS.
Os falsos pastores aliados da teologia da prosperidade insistem em ensinar falsamente que o cristão deve exigir de Deus algo que é incoerente aos princípios cristãos tais como: a) Querer forçar a Deus a cura de uma enfermidade. b) Querer forçar a Deus uma graça sem contar a sua vontade. c) Desafiar o poder de Deus em busca de satisfação própria momentânea. d) Não aceitar os sofrimentos como parte de uma purificação interior. e) Achar que Deus é um comerciante de graças e bênçãos e que age de acordo com nossos desejos e caprichos. f) Acomodar-se achando que Deus é obrigado a fazer milagres quando quisermos por determinação ou por um "simples estalar de dedos".
Quando vivemos assim, muitas vezes orientados pela busca de uma fé egoísta, onde basta apenas o que eu quero e o que me faz feliz nesse mundo, forçamos o poder e a vontade de Deus trazendo para o mundo aquilo que seria nos dado no céu... O que restará de nossa alma? O que sobrará para nós na eternidade?
Quanto que viver na graça, nos ensina São Paulo, é como estar em uma maratona onde temos que percorrer as distâncias, vencer os desafios para chegar à meta final e receber o prêmio. E essa corrida é rumo a eternidade. Então somos atletas de Cristo. Nessa corrida estão as metas: a) Cumprir a vontade de Deus. b) Correr em direção a Cristo. c) Seguir uma rota, isto é os valores do Evangelho. d) Estabelecer uma meta, ou seja, planejar a corrida para não se cansar no final. e) Vencer os desafios, isto é, as tentações e tudo aquilo que nos desvia da Palavra de Deus, da fé e da verdadeira Igreja. f) Estar bem alimentados, como bons atletas, abastecido da Palavra de Deus e da água da vida que é Jesus. g) Tomar cuidado para não entrar por atalhos (as seitas) que podem nos levar a caminhos perigosos e de mortes. h) Abastecer do Pão da Eucaristia onde o Espírito Santo alimenta a alma e fortalece o espírito. i) Chegar a meta, isto é, estar junto de Deus, na sua presença. j) Receber o prêmio, ou seja a corôa da eternidade.
São Paulo ensina que para isso é necessário e indispensável que deixemos nos guiar pela vontade de Deus. Mas essa vontade não pode nunca ser forçada. É Deus que nos modela, como vaso na mão do oleiro; cada um ao seu modo é modelado pelo Espírito Santo para ser sal, luz e fermento.
Quando deixamos de lado o projeto que Deus tem para cada um de nós perdemos a oportunidade de sermos bons atletas da fé, para nos guiar pelos oportunismos de momento.
E por causa disso a obra de Deus não acontece e deixamos de ser cristãos.
Muitas pessoas vão até as igrejas para pedir a Deus determinadas graças e, Deus as concede segundo a fé de cada um. São os mais diversos pedidos desde a cura de doenças graves ao sucesso na hora de fazer um vestibular, obter um bom casamento, etc.
Alguns alcançam, outros não. Outros porém, Deus as concede na medida do tempo, (o tempo de Deus difere do nosso cronologicamente); mas a pergunta é porque Deus age de maneira diferente com cada um de nós?! E a resposta é simples é porque agimos de maneira diferente para com Deus muitas vezes de forma egoísta, sobrepondo nossos desejos e ambições acima da vontade de Deus.
Isto está muito claro quando estas igrejas deixam de oferecer a salvação para vender curas e milagres. Deus não age no nosso tempo e sim no tempo dele de forma que Ele sabe o que é bom e o que não é para cada um de nós. E quando extrapolamos querendo coisas que Deus não aprova estamos forçando sua vontade e assumindo uma autoridade que não é a nossa.
As pessoas vivem almejando riquezas, bens materiais, bem-estar físico e mental, posição social, sucesso, fama, enfim coisas que não cabe a Deus nos dar. Isso cabe a nós conquistarmos com nossos próprios esforços. Ele pode sim nos dar força e inteligência, mas não pode agir naquilo que nós mesmos temos que realizar.
Outros buscam na justiça divina, procurando a própria justiça terrena.
Essas coisas além de não ter importância, são transitórias esquecem que o mais importante para o cristão é 1) a Salvação e 2) a prática das virtudes, fé, esperança e caridade. Esquecem de viver e experimentar o amor de Deus. E sem o amor de Deus ainda que tivéssemos tudo, ainda que fôssemos como os anjos, sem este amor não somos ninguém.
E quantos se sentem ocos, vazios do amor de Deus. E somente quem se sente amado pode dar amor. Somente quem sente misericórdia pode receber misericórdia e somente quem tem fé pode ser salvo.
Deus é nosso bem mais valioso. Ele é nosso bem eterno. Ele é a fonte de tudo que existe.
Não podemos dizer que buscamos a Deus se buscamos antes o supérfluo e os bens materiais. Não podemos buscar a vontade de Deus sobrepondo a nossa própria vontade, os nossos caprichos.
As pessoas ambiciosas deveriam ter uma ambição muito maior. Buscar o Reino de Deus e sua justiça, pois o que virá será dado por acréscimo. Deus está junto de nós a todo tempo, todas as coisas que desejamos virá até nós se soubermos buscar a Deus como algo primordial. É preciso segurar em suas mãos corretamente. Isto significa que devemos mantê-lo junto de nós. Querer fazer uso de nossas faculdades para tratar a pessoa de Deus como um "comerciante de feira" ou um "dono de loja"que põe tudo em liquidação. Deus não é um comerciante de graças.
Se você procura estabelecer um vínculo de amizade com Deus como de uma filho para com seu pai, verá que Deus atenderá suas preces. Mas se você trata o Senhor Deus como uma pessoa que acha que só porque ele pode tudo pode te dar o que quiser,na hora em que quiser, então você é como um filho mau, rebelde e Deus se afastará de ti.
O mais grave é que os líderes de certas denominações religiosas sabem perfeitamente que isso é errado, mas usam desse fato como estratégia para enriquecerem seus templos e seus bolsos com promessas de que Deus e Jesus fará muitas destas coisas. Então eles subestimam e usam de um poder que não é devido para enganar as pessoas. "Lobos em pele de cordeiro".
Para estarmos sempre com Deus, devemos estreitar os laços que nos une a Ele. Somos seus filhos e como tal devemos manter esses laços como uma família entre Deus-Pai nós que somos seus filhos. Para isso contamos com a ajuda do Espírito Santo que nos move e nos guia. E de Jesus Cristo que nos faz chegar junto dele como nosso irmão e Salvador.
Como o filho pródigo da parábola não podemos esquecer a casa paterna nem o amor do Pai. Ainda que sejamos filhos rebeldes, chega a hora de cair em si e perceber que o que importa realmente é crer e aceitar o amor do Pai. Devemos lembrar constantemente desse seu amor por nós, amor esse que nos é doado pelo seu Filho na Cruz.
Para Deus nossa vida é como um jardim cheio de flores cada uma é especial para Ele e assim cuida de nós com carinho. E quando erramos, muitas vezes nos sujeita aos sofrimentos para que no fim possamos ser moldados à luz do seu amor.
Daí os sofrimentos pelos quais passamos, e até mesmo as situações de morte, de "calvários" que enfrentamos seja conosco ou na nossa família, Deus assim o permite para que revejamos em nossas próprias fraquezas nossas atitudes de pecado e possamos nos achegar ao seu amor.
Estreitando os nossos laços com Deus possamos conseguir dele aquilo que desejamos se isso for de sua igual vontade.
Deus não castiga ninguém apenas nos modela para que sejamos bons filhos e bons cristãos. Somos herdeiros do Céu, pelos méritos de Jesus Cristo. Quer graça maior que essa?
O Salmo 22/23 diz que o Senhor é o pastor e como pastor cuida de nós para que nada nos falte. Jesus mesmo no Evangelho de Jo10, 11 diz que ele é o Bom Pastor e como tal, ele dá a vida para salvar suas ovelhas.
Deus é Pai se quisermos obter tudo aquilo que nos é necessário devemos estar em sintonia com ele, chamando de Pai com todo respeito que lhe é devido.
Se lermos o Antigo Testamento, o povo de Israel não ousava falar o nome de Deus, nem mesmo seus profetas. Isso é correto do ponto de vista respeitoso, mas, os judeus costumavam enxergar Deus lá nas alturas. Um Deus distante de seu povo embora Ele estivesse tão perto. Portanto, quando Jesus veio confirmar todas as coisas, ele nos ensinou a chamar Deus de outra maneira, ensinou-nos a chamar a Deus de Paizinho (Abá). Na Oração ao Pai-Nosso Jesus nos ensinou a chamá-Lo de Pai nosso.
Colocando-nos todos em uma só família somos todos irmãos. Deu-nos uma nova Lei que é a lei do amor. Assim como Deus nos ama, sendo bons ou maus. Jesus pede que esse nosso amor seja assim para com todos. Sem amor não podemos pedir nada a Deus. Pois, tudo que pedirmos será de forma egoísta. O que Deus me dá, ou seja, a graça que ele me oferece também deve servir para ajudar os meus irmãos.
SOLUÇÃO DIANTE DOS PROBLEMAS
Como Deus orienta nossa vida?
Diante de um problema difícil, muitas vezes ficamos sem ação, ou queremos soluções práticas através da inteligência humana. Uns apelam para o que tem de melhor, outros pela intervenção divina, outros nem sabe como agir diante de determinadas situações da vida.
Ora, volver-se para Deus seria a opção correta antes mesmo de volver-se a outros mecanismos. Deus é onipotente, é onisciente e conhece nossos sentimentos, anseios e nossos problemas.
Quem governa a nossa vida é o Espírito Santo. Somos guiados por ele para observar a Palavra de Deus e com ela podermos nos iluminar.
Mas além disso está nossa confiança nesse Deus-amor que nos oferece todos os meios ao seu tempo. Mesmo quando surgem situações de morte Deus sabe como nos guiar. É pelo Espírito Santo que somos guiados. Por isso nossa fé não está solidificada em promessas infundadas mas na suma confiança de um Deus-Amor que pode tudo fazer para aquele que crê.
Deus não precisa de uma procuração nossa para agir. Ele age em nossa vida porque sabe das nossas fraquezas e dificuldades. Se somos limitados, existe algo em nós que é ilimitado, é a Fé. A fé depende de um confiança total, de uma crença total e de uma dependência total de Deus em nossa vida.
Quando você confiar em Deus, confie de forma absoluta, sem precisar de recorrer a sabedoria humana. Não queira resolver as coisas por você mesmo, pois, Deus age de acordo com sua vontade e não com a nossa vontade e muitas vezes por caminhos imprevistos que no momento nem podemos compreender. É como diz o ditado: "Deus escreve certo em linhas tortuosas!"
Portanto, quando vemos certos "pastores" de igrejas com interesses escusos prometerem várias coisas em nome de Deus, desde a curas miraculosas, até a conquista de bens materiais e promessas de riquezas, saiba que isso não tem relação com a fé e que Deus não participa dessas coisas. Não há neste mundo, nem tampouco no céu quem vá contrariar a vontade de Deus e determinar alguma coisa que Ele não queira.
Mas se você entregar totalmente a Ele você receberá forças o suficiente para vencer qualquer situação.
Jesus disse tudo é possível para aquele que crê. Deus pode agir em nossa mente. O que ele não pode fazer é aquilo que nós temos que fazer com nossas mãos.
Quanto aos bens materiais esses devem ser conquistados com nossos esforços. Deus pode nos dar forças. O Espírito Santo pode ajudar-nos nas decisões e na realização de nossas tarefas, mas, os bens materiais devem ser conseguidos com nosso trabalho. Podemos pedir a Deus que nos ilumine um trabalho, mas não podemos pedir a Deus aquilo que nós devemos conseguir com a força do nosso esforço.
Em Gênesis Deus é claro: "Tirarás da terra com trabalhos penosos o vosso sustento." ... "Comerás o pão com o suor do teu rosto! (Gên2, 17.19)
E no final Deus lembra nossa condição humana: "Porque és pó e ao pó voltarás!"
Se somos pó, somos frágeis necessitamos de Deus para tudo. O que não podemos é querer ter a pretensão de achar que Deus é manipulável de acordo com nossos desejos.
Não podemos determinar alguma coisa em nome de Deus porque Deus não é um ser manipulável ou que está a mercê de nossos desejos. O ser humano é volátil, Deus não. Deus não muda, ele é o Senhor da vida e da morte, dos bons e dois maus.
Os caminhos de Deus são insondáveis. Deus conhece nossos pensamentos. Como diz o Salmo, Ele nos sonda e não importa onde quer que estejamos, Deus penetra e vê nossos corações, conheces nossas intenções e antes mesmo de pronunciarmos qualquer coisa Ele já sabe o que iremos falar.
PORQUE DEUS CONHECE NOSSAS FRAQUEZAS ELE NOS SALVA ATRAVÉS DE JESUS.
A vontade de Deus através de Jesus é que todos sejam salvos.
MAS CUIDADO!
Os falsos "pastores", sobretudo das seitas protestantes dizem que basta ao homem crer em Jesus que está salvo. Porque segundo eles a Bíblia assim o diz no Evangelho de João.
Mas a mesma Bíblia nos diz também que se não houver conversão, se não tomarmos posse da Salvação somente crer não basta. Não que São João estivesse mentindo, mas esse "crer" que aparece logo no início de seu Evangelho vem acompanhado depois de vários complementos. Esses complementos estão em todos os Evangelhos e nas cartas apostólicas:
a) A Salvação passa pela conversão.
b) A Salvação passa pela aceitação e cumprimento da Palavra de Deus.
c) A Salvação passa pelo reconhecimento de Jesus como Senhor e Salvador.
d) A Salvação passa pelo batismo.
f) A Salvação passa pelo cumprimento das boas obras.
e) A Salvação passa pela fidelidade à Palavra de Deus.
São Paulo diz que fomos salvos pela graça. Realmente! mas, esse "fomos" não engloba a todos. São Paulo se refere a todos os verdadeiros crentes, aqueles que aceitaram viver todas as virtudes evangélicas e não apenas em crer, porque crer é fácil. Mas é preciso ter fé, e a Fé passa pelo crer+confiar+depender de Deus. Crer por si só não justifica ninguém.
Jesus conquistou a Salvação para todos, mas nem todos vão ser salvos porque não tem fé.
O mesmo erro é dizer que Deus nos deu a Salvação de graça. Mentira! A nossa salvação custou caro, muito caro. Custou o Sangue precioso de Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus.
COMO RESPEITAR A VONTADE DE DEUS?
Podemos desafiar a vontade de Deus? Podemos exigir de Deus aquilo que não for da sua vontade? É essa pergunta que não deve se calar em cada um de nós. A Sagrada Escritura está cheia de ensinamentos em que podemos observar e aprender como a vontade de Deus deve ser respeitada.
As vezes por diversas situações caímos na tentação de achar que Deus é obrigado a atender aos nossos pedidos, desde os mais necessários como a cura de uma enfermidade até ao absurdo de querer ganhar na loteria às custas de uma ajudinha do alto. Até que ponto respeitar a vontade de Deus é um desejo nosso.
Muitas vezes somos como aquele "filho pródigo" da parábola que em busca de prazeres momentâneos gasta a herança do Pai e volta maltrapilho porque "quebrou a cara" , gastou tudo que tinha e estava na miséria. Quanta gente está em situação de miséria espiritual porque tendo querido tanto e até o inútil gastou tudo, desperdiçou a chance de ser feliz porque possui um espírito egoísta. Deus perdoa mas ele deseja que o busquemos de coração sincero e humilde. Quantas vezes agimos individualmente e por esta ou aquela situação que foge ao nosso controle tratamos Deus como um carrasco achando que Ele se esqueceu de nós? Como aconteceu um dia com o povo de Israel em que aquele povo provocou o Senhor no deserto tendo o rejeitado, depois de ter visto e experimentado seu poder... Por uma situação simples o povo reclamou de Deus dizendo que Deus os tinha esquecido no deserto para morrer de fome e sede. E não acontece o mesmo conosco?
Como a samaritana poderíamos estar à "beira do poço", quantos tem sede de Deus. Mas ao invés de beber da água da vida que é Jesus preferem morrer de sede por causa de seus pecados. Quantos que egoisticamente se entregam aos prazeres do mundo, os deuses do ter, do poder e do prazer e se esquecem de Deus... Quantos querem acomodar-se em seus mundinhos e depois reclamam de Deus porque acham que Ele o esqueceu? ...
Quantos querem comer e beber às custas de milagres, mas, não lutam para ganhar o próprio sustento.
Quantos cristãos tem medo de assumir sua identidade cristã perante o mundo e acomodados contribui para que os valores evangélicos sejam esquecidos.
Quantos dizem ter aceitado Jesus mas não conhecem nem fizeram uma experiência de Jesus? ... E parece que está na moda dizer que aceitou Jesus ou para fugir de uma situação ou de uma punição maior e as seitas aproveitam disso para vender um falso Cristo, um "Cristo" que irá resolver tudo a bel prazer de quem o reivindica.
Eu poderia citar vários momentos em que a Bíblia narra a vontade de Deus sendo esquecida. Mas vou limitar a dar alguns exemplos:
Várias vezes Jesus nos ensinou sobre como é importante respeitar a vontade de Deus-Pai sendo ele mesmo o maior exemplo.
Antes de sua morte no Jardim das Oliveiras Jesus faz uma Oração: "Pai se for possível, afasta de mim este cálice. Contanto, que seja não a minha vontade e sim a tua!"(Lc22, 42) ... Será que este texto foi posto ali no Evangelho por acaso? - Não! O propósito é mostrar que Jesus podia muito bem não querer mais morrer por nós, ele era livre para rejeitar tudo aquilo. Mas ele aceitou a) Por suma obediência ao Pai; b) Porque esta era o desejo e a vontade do Pai e Jesus veio cumprir a vontade do Pai. Com sua morte não só nos salvaria mas derrotaria satanás.
Por isso Jesus é claro ao afirmar que "não só de pão vive o homem, mas da Palavra que sai da boca de Deus" ... o Nosso alimento é Deus portanto, cabe-nos como discípulos de Jesus fazer a vontade de Deus como Jesus fez.
"Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou!" (Jo4, 34).
Quantos de nós queremos nos livrar dos sofrimentos mesmo que pra isso não conta a vontade de Deus. E as vezes muitas graças deixam de ser atendidas porque não respeitamos a vontade de Deus. É muito fácil não passar pela dor, pelo sofrimento, é tão bom ganhar tudo nas mãos. Mas o que vem fácil vai fácil.
Não é assim que as seitas pregam? A morte de Jesus na Cruz para eles foi fantasia, Jesus fez ali um teatro lá no Calvário.
Não se pode conformar com os sofrimentos, com a doença, com as dificuldades, antes devemos determinar, exigir de Deus que mude aquela situação de "calvário" pois o homem não deve sofrer. Até mesmo nas tentações Jesus provou ser obediente a Deus Pai.
Então Jesus é mentiroso quando diz que passaremos pelo mesmo que ele passou inclusive pelas dores e pelas cruzes, mas que com ele ressuscitaremos.
Quantos de nós podemos dar de comer mas estamos a espera de um milagre que resolva a fome e a miséria no mundo.
Veja que o que acontece hoje? Surgem falsos líderes que a toda hora forçam o poder de Deus. Tentando-O querem fazer de Deus um empregado.
Quantos de nós buscando algo momentâneo morremos de sede ao pé da fonte, fonte de amor e o amor é Deus.
Quantos de nós aliados a essas seitas somos cegos da alma. Antes fôssemos cegos de verdade para não cair no pecado da desobediência e da prepotência de achar que Deus é um mero cumpridor de favores. (Jo9, 41)
Está na moda forçar a Deus pela tal de "determinação" : "eu determino de Deus isso ou aquilo!" ... Isso não é fé, é prepotência do orgulho humano, como se Deus fosse nosso empregado estivesse submisso às nossas vontades. Deus é dono de tudo. Nós não! somos seus filhos mas não somos donos de Deus. Temos que ter cuidado com isso, com o que pregam esses falsos líderes e, não só os evangélicos agem assim, mas muitos católicos também. Essa ideia de determinar algo de Deus é coisa do diabo, Jesus nunca ensinou isso, porque cabe a Deus decidir fazer ou não o que Ele quer. Se for da sua vontade ele o fará, mas e se não for, você porque determinou Deus atenderá? Isso é prepotência, é coisa diabólica.
Esses falsos pastores adoram um deus ainda mais perigoso e de maior falso poder. Esse deus é o dinheiro. Com suas conversas moles, suas falsas promessas, iludem o povo para lhes arrancarem o pouco que tem em nome de Deus e Jesus. (Êx32, 1-35)
Em outra passagem o povo de Deus, o povo de Israel ao atravessar o deserto e, tendo passado por situações de fome e sede, mas depois de terem visto o que o Senhor Javé tinha feito por eles no Egito quiseram desafiar o poder de Deus pondo à prova o seu poder com lamentações e desejaram voltar à situação de escravidão no Egito. (Êx16,2-4:17, 1-7)
VAMOS MEDITAR UM POUQUINHO COM ESTE VÍDEO, PORQUE É NECESSÁRIO CRER DE VERDADE. DEUS AGE AO SEU TEMPO.