domingo, 1 de dezembro de 2024

ADVENTO - "TEMPO DE PREPARAÇÃO PARA O NATAL" -



O Advento é tempo de preparação para a grande festa do Natal de Jesus

O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus.
A Igreja se prepara, não para celebrar o aniversário de Jesus porque não se sabe a data exata de seu nascimento. A Igreja celebra o Nascimento de Jesus. Ele que desceu do céu e se fez carne no ventre de Maria. Fez parte da história humana e por amor aos homens se entregou por nós na Cruz.     
Esse foi o maior acontecimento da história: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. (João1, 14) Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. O Natal de Jesus, precisa ser preparado e celebrado a cada ano. São quatro semanas de preparação e, no decorrer delas, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e virá no final dos tempos.
Por isso, é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor considerada sob diversos aspectos. Em primeiro lugar, a expectativa do Antigo Testamento pela vinda do Messias, do que falaram os profetas, agradecendo a Deus o dom inefável da salvação que se realizou na vinda do divino Redentor. Agora, a vinda do Salvador deve atualizar-se no coração de todos os homens, enquanto a história se encaminha para a Parusia, ou seja, a vinda gloriosa do Senhor. É, nesta perspectiva, que devem ser escutadas as leituras do Advento. “Vinde, caminhemos à luz do Senhor!”.
Nas duas primeiras semanas do advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na história humana, mas o nosso encontro com Ele, também, está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas, lembramos a espera dos profetas e de Maria. Nos preparamos mais (especialmente), para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes; nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi e seu Reino não terá fim. Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

A coroa do Advento


A Guirlanda ou Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. A coroa é verde, sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que nos envolve e, também, a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.
A Coroa do Advento é composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma vela. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e, à medida que, vão passando os domingos, acendem-se as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. Os ramos em círculo, são de cipreste, de pinheiro ou de outra árvore ornamental, esses ramos são para lembrar a esperança cristã, alimentada com a proximidade do Natal. O círculo representa Deus que não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno e, também, da nossa ininterrupta dileção ao Criador e ao próximo.
Durante o advento prevalece a cor roxa, símbolo da conversão, que é fruto da revisão de vida. As velas querem representar as várias etapas da salvação, sobretudo, para significar a espera d’Aquele que é “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo” (João 1,9) e que está para chegar, então, nós, O esperamos com luzes, porque O amamos e, também, queremos ser, como Ele, Luz.
Nesse tempo surge um personagem importante que é João Batista. João Batista foi o primeiro profeta do Novo Testamento. Primo de Nosso Senhor foi escolhido por Deus para ser seu precursor. Isto é, preparar o chão, o terreno (o coração das pessoas) para a chegada do Messias a quem ele disse que não seria digno de desatar as correias de suas sandálias. João deixava claro que o seu batismo era sinal de conversão, mas Aquele que viria batizaria a com Espírito Santo e com fogo. Com essas palavras ele chamava as pessoas à mudança de vida, a proposta de conversão de João era para que todos pudessem abrir o coração para a chegada do Messias que ele mais tarde vai chamar de “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” – é para esse Jesus que a humanidade deve estar voltada, é Ele o Redentor prometido por Deus desde a eternidade.
João Batista vem nos ensinar que nossa vida deve ser um advento contínuo à espera do Senhor. Para isso é preciso estar limpos, com o coração preparado na esperança da salvação.
Ao mesmo tempo somos chamados a estar preparados, pois o Senhor virá uma segunda vez como Juiz. Ele vai restaurar toda criação. No primeiro domingo do Advento, sobretudo, somos convidados a meditar e estar atentos à essa realidade que vai acontecer. É por isso que em nossa vida vivemos um advento constante, pois, o Senhor virá a qualquer momento, seja na Parusia ou Juízo Final ou no último dia de nossa vida.  
Jesus disse que devemos estar preparados, assim como as cinco virgens prudentes, (Mateus 25, 1-13) devemos estar com nossas lâmpadas acesas e com reserva de óleo – para não sermos pegos de surpresa. O reino de Deus é como uma festa de casamento. Eis que o noivo virá buscar sua noiva (a Igreja) para as núpcias; Será uma grande festa com Jesus, mas só entrará aquele que fizer a vontade de Deus. Esse dia será surpresa devemos estar vigilantes.            

O tempo do Advento é o momento de unirmos o nosso coração ao coração de Deus

Os cristãos se preparam para a celebração do Natal de Jesus em um tempo chamado advento, com momentos de espiritualidade e celebrações que recuperam a sintonia dos corações com o coração de Deus. Um tempo de esperança, que pode fecundar um futuro melhor sonhado por todos, particularmente quando se avalia o peso dos muitos percalços vividos na contemporaneidade – a desolação provocada pelos esquemas de corrupção, as irresponsabilidades e o gravíssimo descaso pelo outro, que é um irmão. De modo muito especial, o advento da vinda do Messias tem propriedade para reavivar sensibilidades perdidas, o gosto pelo bem, e sedimentar a convicção da importância de todas as pessoas, sem distinções.

Isso pode parecer mera teoria diante da dificuldade para se vivenciar a beleza e a delicadeza deste tempo, pois há uma avalanche de apelos nessa época para estimular o consumismo e as festas. Convive-se com a fantástica e ilusória sensação do belo, a partir de luzes e cores com fugacidade própria – logo após esse período vem a realidade com seus desafios. A força necessária para todos vem justamente do amor e da experiência de se encontrar com Jesus Cristo. Ora, o que define a vida e as pessoas não são as circunstâncias, nem mesmo os desafios da sociedade. Acima de tudo, o que define a autenticidade da condição humana e os rumos novos da história é o amor. E o amor torna-se realidade na experiência de se buscar Jesus Cristo. Eis o sentido da celebração do Natal, oportunidade singular e inigualável para se desenhar um horizonte diferente, conferir à vida uma orientação decisiva.

Se aproxime do Messias
A alegria que nasce do encontro com Jesus não é artificial, diferentemente das que são produzidas por mecanismos ilusórios, efêmeros. É a felicidade que nasce da experiência de aproximar-se da fonte inesgotável do amor de Deus, Pai misericordioso, que transforma, recria e salva. Sem esse encontro, não há como passar da morte para a vida, da tristeza para a alegria, do absurdo para o sentido profundo da existência, do desalento para a esperança. Não aproximar-se do Messias Salvador é perder a chance de se qualificar como ser humano e, assim, contribuir para melhorar a sociedade. Distante dessa necessária espiritualidade profunda, que deve ser experimentada na dimensão existencial – longe de misticismos ou fundamentalismos – a humanidade não avançará rumo aos avanços almejados. As estatísticas serão sempre vergonhosas, revelando que a sociedade adoece cada vez mais, convivendo com o medo e o desespero. Permanecem as dinâmicas que levam ao desrespeito, à violência e à desigualdade social.
Sem o encontro com Cristo, que promove transformações nas pessoas, a humanidade continuará regida pela economia da exclusão, pela falta do compromisso com a solidariedade e com a busca pelo bem da coletividade. A idolatria perversa do dinheiro será sempre doença incurável e o povo permanecerá carente de governantes competentes, com sólida moral. Somente com uma profunda espiritualidade, temperando todas as práticas, será possível promover reformas fundamentadas na ética.
O convite permanente, com força singular no tempo do advento, é fixar o olhar n’Ele, Cristo, o Messias Salvador. Conhecê-Lo, dialogar com Ele, deixar-se transformar por suas propostas e lições – os valores do Evangelho. Essa experiência espiritual qualifica a existência, as ações e escolhas do ser humano. Por isso, é hora de aceitar a proposta de se encontrar com Jesus Cristo – abertura ao advento de um novo tempo.
Tempo do Advento: reconhecimento e acolhimento do Senhor que vem.  Ao refletirmos, liturgicamente, numa dimensão celebrativa que vise o comprometimento de vida, celebramos, nesse período, Jesus Cristo, no tempo e na história dos homens. É Ele quem vem nos trazer a salvação. É, portanto, o tempo da expectativa, e todo cristão é chamado a vivê-lo em plenitude, para que, dignamente preparado, esteja em condições de receber o Senhor que vem.
O Advento contempla, no conjunto do seu sentido espiritual, duas dimensões fundamentais. A primeira observa o mistério da Encarnação, Jesus que se encarnou, assumindo nossa humanidade. Já a segunda dimensão nos leva ao coração, para a promessa de Cristo Jesus acerca de Sua segunda vinda. Encarnação e segunda vinda de Jesus, eis os dois aspectos que devem iluminar, como um farol, a boa vivência da nossa espiritualidade nesse tempo litúrgico.
Quais são as atitudes interiores próprias para que o tempo do Advento não passe sem realizar um efeito eficaz na nossa história de vida?

Algumas indicações para uma boa preparação para a vinda do Senhor

1- Manter-se vigilante na fé e na oração, numa abertura atenta e disponível para reconhecer os “sinais” da vinda do Senhor em todas as circunstâncias e momentos da vida, até o fim dos tempos. Ou seja, viver essa saudável e tão necessária tensão escatológica, daqueles que não enfraquecem no zelo e na expectativa do cumprimento das promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nas promessas de Jesus, repousa e baseia-se a solidez da nossa esperança. Uma esperança que não é circunstancial, mas sobrenatural e eterna. Rever a vivência do batismo, à luz dessas verdades fundamentais, ajuda-nos a dispor o coração para Deus.

2- Colocar a vida no caminho traçado por Deus, no projeto divino de salvação, ou seja, na vontade salvífica do Senhor. Isso significa não se extraviar por caminhos tortuosos, mas converter-se para seguir Jesus rumo ao Reino de Deus Pai. Essa constitui outra tensão saudável, que também não pode estar ausente da vida de todo cristão que se preze: a tensão de conversão. Sem essa conversão ninguém agrada a Deus, pois se perde a essência do homem novo, o qual se encontra em contínua construção, rumo à plenitude, que é Deus. Aquele que busca conversão caminha para o Tudo que é Deus; já o que não a busca, caminha para o nada de si mesmo, para o nada da vida.
3- Ser testemunha da alegria que Jesus Salvador nos traz com caridade afável e paciência para com os outros. Tendo por comportamento uma abertura para todas as iniciativas de bem, por meio das quais já se constrói o Reino futuro na alegria sem fim. Isso significa que a alegria salvífica deve estar sempre presente na vida testemunhal do cristão, mesmo em meio às dificuldades da vida. Jesus Cristo é a nossa alegria e salvação, rejubilemos sempre pela graça que nos foi concedida.

4- Manter um coração pobre e vazio de si, imitando São José, Nossa Senhora, João Batista e os outros pobres do Evangelho, na humildade de quem sabe reconhecer e acolher Jesus, o Filho de Deus, Salvador da humanidade. Buscar e atualizar, na vida, a centralidade do mistério de Cristo, que sempre nos favorece na preparação rumo ao encontro do Senhor Jesus que vem a nós.

Acolher e reconhecer o Senhor

Participar da Celebração Eucarística, nesse tempo do Advento, significa acolher e reconhecer o Senhor, o qual, continuamente, vem ficar no meio de nós; é segui-Lo no caminho que leva ao Pai. Com Sua vinda gloriosa, no fim dos tempos, que Ele nos introduza, todos juntos, no Reino, para nos fazer “tomar parte na vida eterna” com os bem-aventurados e santos do céu.

Que a vivência desse tempo litúrgico seja fecundo na vida de todos nós. Uma caminhada de recolhimento, que traz em si o potencial de purificar a vida na justiça e na verdade, preparando os caminhos do Senhor. Que o Cristo não nos encontre passivos, indiferentes, excessivamente preocupados com aquilo que passa, aponto de não percebermos o valor e a presença do Eterno que vem a nós. Sejamos todos ativos e comprometidos nas atitudes interiores que o Senhor nos chama a viver, para que nossa esperança seja vivificada.

Tomemos cuidado com o materialismo e o excesso de atividades terrenas. Tais realidades são perigosas e capazes de desviar e esvaziar a vida do seu verdadeiro e mais profundo mistério: apontar para uma caminhada perseverante rumo à eternidade! Seja ativo e concreto nas suas respostas de vida, em função do mistério celebrado e vivido. Creia para viver com sabedoria a vida terrena, e viva intensamente de acordo com sua fé, que deve sempre apontar para o Céu. Eis o cristão de verdade, sem falsidade, que caminha com sabor de eternidade!

Pe Eliano Gonçalves SJS

terça-feira, 19 de novembro de 2024

VATICANO APROVA RITO PAGÃO MAIA PARA IGREJA DO MÉXICO - Incensárias mulheres e liderança leiga em partes da missa




A Diocese de San Cristóbal - uma das mais antigas do país - liderou os pedidos ao Vaticano para reconhecer oficialmente a liturgia nas línguas maia.

O pedido recebeu atenção em outubro, quando o Papa Francisco deu o sinal verde para que a celebração da missa semanal e alguns rituais-chave do catolicismo, como a confissão e o batismo, possam ser feitos nas duas línguas indígenas.

O bispo auxiliar de San Cristóbal, o reverendo Enrique Díaz, diz que conseguir o reconhecimento de Roma foi um processo longo e complicado.

"Isto é a aceitação não só de uma simples tradução, mas de um estudo meticuloso que captura o sentido das palavras da liturgia e da Bíblia", diz, enquanto se houve o clero cantar hinos religiosos em tzotzil dentro da Igreja.

O bispo dá parte do crédito ao Papa Francisco, que o ajudou a conseguir a autorização.

"Sem dúvida o Papa Francisco trouxe consigo uma nova abordagem", diz, argumentando que o fato de o pontífice ser argentino influenciou sua atitude em relação à América Latina. "Ele é mais próximo de nós tanto em termos de pensamento latino-americano como sobre os povos indígenas."

A corrente de erros e coisas nocivas à verdadeira fé e tradição católica parece não ter mais fim por parte do Vaticano. Não passa uma semana que não apareça um escândalo vindo da alta cúpula de Roma.

Fica bem clara a ideia de que desejam mesmo destruir a Igreja como a conhecemos e nesta semana não foi diferente. O chamado rito maia, que consiste numa série de elementos pagãos foram autorizados para as igrejas mexicanas que tem fieis dados a esses ritos.

Cabe lembrar, que estes fieis são católicos normais, batizados, e, portanto, eles é que deveriam se adaptar à Igreja e seguir suas tradições e ensinamentos. Mas na ânsia de agradar ao mundo e destruir a tradição da Igreja, o Vaticano tenta adaptar a Igreja à estas comunidades, trazendo para dentro da Santa Missa ritos pagãos.

Nunca se viu na história da Igreja um fato semelhante. Ao contrário; a Igreja prega os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo e se mantem fiel às tradições e chama todos a conversão. Todo ensinamento e ritos que não fossem católicos não poderiam fazer parte da Igreja. Mas não é o que se vê no momento.

O grande sonho de Lutero era destruir a Santa Missa, pois assim, destruiria toda a Igreja. Não o conseguiu, pois, sua guerra foi pelo lado de fora, com suas seitas; entretanto, agora tem quem começa a destruição por dentro. Inovando o que não é necessário e trazendo o paganismo para dentro da Santa Missa, que aliás, perde sua configuração e deixa, portanto, de ser a Santa Missa.

 

Danças e rituais pagãos na Santa Missa

O rito maia aprovado inclui a incorporação de danças rituais em momentos específicos da celebração, no ofertório, na oração dos fiéis e na ação de graças. Outra aberração é que as mulheres assumirão o ministério de incensar o altar e outros elementos da liturgia, o que sempre foi tradicionalmente reservado ao padre. Leigos tidos como de boa conduta, também poderão fazer orações em certos momentos.

Temos que ver que todos esses ritos e danças, vem de deuses do paganismo, muito comum entre os povos dessas regiões. O Vaticano esquece o que São Paulo disse: "todos os deuses pagãos são demônios". Ora, fica claro então que trazendo esses ritos para dentro da igreja se está misturando o sagrado com o profano e demoníaco.

Qualquer pessoa de bom senso percebe imediatamente que isto já não é Missa, mas sim uma misturada de abominações, destruindo assim totalmente a Santa Missa onde for realizada desta maneira.

Além de grandes males que estão fazendo à Santa Missa, estão levando as pessoas ao pecado. Pois em vez de perceberem o erro das práticas pagãs, agora acreditam que está tudo certo, e que, portanto, as podem praticar ainda mais.

Por outro lado, o Vaticano que promove e aprova tremendas aberrações, faz verdadeira perseguição à Santa Missa Tradicional, conhecida como Missa Tridentina ou Missa Romana, que sem dúvidas é a verdadeira Missa católica, pois vem desde os apóstolos e foi promulgada para sempre por São Pio V logo após o Concílio de Trento. Esta Santa Missa, foi frequentada por todos os santos e rezada pelos papas e padres que foram igualmente santos. Veio sendo a Missa de todos desde o início da Igreja até 1969, quando Paulo VI, baseado nas mudanças do Vaticano II, e desejando agradar aos evangélicos, inventou a Missa novo ordus, que é a missa que temos atualmente em todas as igrejas. Entretanto, a Missa Tradicional não foi abolida, mas sim permitida em caráter extraordinário, sendo rezada em capelas, pequenas igrejas e até em catedrais em certas ocasiões.

No momento, à por parte do Vaticano, há uma verdadeira corrida contra a Santa Missa Tradicional. Em algumas catedrais já foram abolidas e em breve nem as capelas escaparão da proibição. Há um verdadeiro medo por parte de autoridades progressistas do Vaticano, pois a Santa Missa Tradicional leva os fiéis a verdadeira prática do catolicismo, além de que dá muitas graças a quem frequenta. E isto não interessa nem um pouco a quem quer destruir a Igreja e transforma-la numa grande ONG, verdadeira mistura com todas as falsas religiões. Tudo isso vem ocorrendo já há vários anos com total anuência do papa e seus seguidos progressistas. (Redação: "Vida e Fé Católica")

Apesar de o ser a linguagem da Igreja no México, gerações de catequizadores e missionários católicos traduziram a Bíblia para o tzotzil e para o tzeltal, outra língua indígena bastante popular na região.

O bispo auxiliar de San Cristóbal, o reverendo Enrique Díaz, diz que conseguir o reconhecimento de Roma foi um processo longo e complicado.

"Isto é a aceitação não só de uma simples tradução, mas de um estudo meticuloso que captura o sentido das palavras da liturgia e da Bíblia", diz, enquanto se houve o clero cantar hinos religiosos em tzotzil dentro da Igreja.

O bispo dá parte do crédito ao papa Francisco, que o ajudou a conseguir a autorização.

Fonte: BBC NEWS / vidaefecatolica.com.br

terça-feira, 5 de novembro de 2024

BISPO DA ARQUIDIOCESE DE CASCAVEL, PARANÁ, CONSTRANGE FIÉIS AO DIZER QUE SE INCOMODA AO DAR A COMUNHÃO NA BOCA.

 

As palavras do Bispo da Arquidiocese de Cascavel, Paraná, Dom José Mario Scalon Angonese. Em sua homilia, ele diz “que isso é uma prática medieval ou de velhos com Alzheimer”. Pela maneira expressada pelo bispo, a Igreja Medieval ela não era tão cristã. Compara o Santíssimo Sacramento com uma bolachinha.

As diretrizes da Igreja deixam livre ao fiel poder comungar na boca ou na mão. Embora nas suas falas ele reconheça essa tal liberdade, ao mesmo tempo ataca os fiéis dizendo-se decepcionado com os ministros extraordinários da comunhão e os catequistas que ensinam os catequizandos em receber a comunhão na boca.

O Instituto Plínio Corrêia de Oliveira, fez um vídeo denunciando esse absurdo das falas deste bispo e expôs uma reflexão para nos ajudar a entender o que se passa dentro da Igreja Católica, na qual passa por uma crise nunca vista antes na história. Assistam!




sexta-feira, 1 de novembro de 2024

PROFESSOR DE HISTÓRIA DA IGREJA, LUCAS LANCASTER, REFUTA O PASTOR RODRIGO SILVA

      

          Rodrigo Silva é um renomado teólogo e arqueólogo brasileiro, conhecido por seu trabalho em arqueologia bíblica. Ele nasceu em Belo Horizonte em 1970 e cresceu em uma família não evangélica. Rodrigo se formou em Teologia pelo Instituto Adventista de Ensino do Nordeste em 1992 e concluiu seu mestrado em Teologia Histórica em 1996. Ele também possui especialização em Arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém e doutorado em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. Assunção.

Atualmente, Rodrigo é professor de Teologia e Arqueologia Bíblica no Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP) e curador de Arqueologia no Museu Paulo Bork do Oriente Médio. Além disso, ele apresenta o programa semanal "Evidências" na TV Novo Tempo1. Rodrigo é bastante ativo nas redes sociais, onde compartilha seus conhecimentos com mais de 3 milhões de seguidores.

          Sendo pastor adventista, é um dos tantos que usam de sua influência para atacar a Igreja Católica, pois, pra quem não sabe uma das seitas que mais ataca a Igreja Católica e o Papado é a seita adventista.  

Lucas Lancaster é um professor e historiador dedicado ao estudo da História da Igreja. Ele é mestre em direito e bacharel em história, além de ser o criador da Escola de História da Igreja. Lucas é autor de livros como "São Luís, o Rei da Coroa de Espinhos" e "Santo Atanásio e a Crise Ariana". Ele também é conhecido por suas aulas e conferências sobre a Idade Média e a história da Igreja, disponíveis em seu canal no YouTube.

Em vídeos nas redes sociais, o pastor Rodrigo Silva aparece dizendo inverdades sobre a Igreja Católica no que se refere a velha história de que o Imperador Constantino paganizou a Igreja Católica e foi o responsável por decretar o catolicismo como religião oficial do Império Romano, além de outras acusações. Embora Rodrigo seja um doutor em arqueologia e teologia, ele não usa de boa fé em suas falas. Pois é de todo adventista denegrir a Igreja o máximo possível, mesmo que para isso seja necessário burlar os fatos e as fontes históricas para espalhar diversas mentiras. E usando de sua intelectualidade desonestamente passa a ideia de uma falsa verdade sobre a história do cristianismo.

Não é a primeira vez que assistimos Rodrigo Silva inventar fatos sem nenhuma prova e, ele o faz tão bem, com astúcia por ser um acadêmico renomado, mas que não passa de um mentiroso.

Essa acusação de Rodrigo Silva não é novidade, os protestantes vão sempre atacam a Igreja nesses dois pontos a situação de Constantino e a questão das imagens. 

Qual é a tese de Rodrigo Silva? - É tentar convencer as pessoas de que o Imperador não teve uma conversão sincera e que romanizou o cristianismo e que a Igreja Católica sob influência de Constantino absorveu elementos da antiga religião pagã. Mas, será que existe alguma fonte histórica que prova que isto que Rodrigo Silva aponta é verdade? Em quais os elementos históricos Rodrigo Silva se baseou, já que os elementos que temos dentro da história do cristianismo e da história eclesiástica contradiz a tese do pastor?   

Não é por falta de informação que Rodrigo Silva faz essas falsas afirmações, pois, como já descrevi, no seu currículo diz que ele fez teologia em uma Universidade Católica. Ele sabe muito bem que o que diz não é verdade, se  insiste nas suas falsas colocações é por convicção própria de protestante que é. Sem mérito algum porque tudo que ele fala não tem materialidade de fontes históricas. Apenas elações para enganar as pessoas fazendo passar-se por uma possível verdade que com um pouco de inteligência e análise correta dos fatos pode ser desmentido.    

Para defender a verdade e a Santa Igreja desses ataques, o Professor de História da Igreja, Lucas Lancaster refutar todas as falácias, as falsas acusações de Rodrigo Silva expondo e provando ponto a ponto, provando com fontes históricas e arqueológicas fidedignas desmascarando-o.

Foi uma surra em chicote; e aqui, vale apena trazer o vídeo para que vocês possam assistir a refutação. Sem sombras de dúvidas mérito de um troféu ao Prof. Lucas Lancaster que em pouco mais de 1 hora de vídeo deu uma aula provando que a mentira tem pernas curtas.    


       

O Professor Lucas Lancaster possui uma escola on-line de História da Igreja, sugiro a você católico que se inscreva no seu canal,  e também se desejar se torne um aluno.  Pois, um católico bem informado nunca será um protestante. 

         

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

APARECIDA - O que está por detrás da história da pesca milagrosa da Imagem? Qual é o significado do corpo sem a cabeça?

 


UM CORPO SEM A CABEÇA? 

A CABEÇA UNIDA AO CORPO O QUE ESSA HISTÓRIA TEM A NOS ENSINAR?

No mês de outubro, mês de Nossa Senhora do Rosário, mês em que celebramos também a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, vamos aprender a mensagem que Nossa Senhora Aparecida veio nos trazer naquele 12 de outubro de 1717.

 

A pesca milagrosa, muito mais que aquela pesca farta após o encontro da imagem é a pesca milagrosa própria da imagem, pois, todos sabem que uma imagem feita de terracota não boiaria na água a ponto de ser presa em uma rede. A imagem devido ao tempo que estava nas águas do Rio Paraíba a pelo menos cinco anos, enxarcada pela água, incrustrada pelo lodo do rio, pesada não poderia vir até a rede.

 

Outro fato é: não só o corpo da imagem, mas, também a cabeça. Primeiro surge o corpo da imagem e, logo depois surge a cabeça. Fato miraculoso que tem a mão divina de Deus através Nossa Senhora; esta mensagem transmitida neste episódio que poucos se dão conta.

 

Qual é a Mensagem trazida por Nossa Senhora nesse episódio? 

No século XVIII o Brasil ainda era colônia do reino de Portugal. Portugal foi consagrada à Nossa Senhora da Conceição pelo rei Dom João IV. Portugal desde 1646 não fazia coroação de seus monarcas, mas, fazia cerimônia de aclamação porque desde que foi entregue o Reino português à Nossa Senhora, ao proclamá-la Rainha de todo o reino, nenhum rei ousava ser coroado, nem colocar a coroa sobre a cabeça. Ela ficava junto ao rei em um lugar de destaque ao lado de uma imagem da Virgem Maria. 

Os portugueses trouxeram para cá essa devoção e junto dela várias imagens de Nossa Senhora da Conceição. E é neste cenário podemos compreender a profundidade da mensagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

 O que é um corpo sem cabeça? O que está por detrás deste simbolismo? 

A mensagem de Nossa Senhora vem até nós através de uma imagem quebrada, de um corpo separado da cabeça, depois de uma cabeça unida ao corpo e a partir daí o segundo milagre, a pesca milagrosa, as redes se encheram de peixes. Parece repetir a pesca milagrosa do Evangelho... 

Vamos lembrar que a Igreja de Cristo é seu corpo místico, ele é a Cabeça, Efésios 5, 23 – nós somos os membros, o Espírito Santo é a alma deste corpo. De modo que se o corpo se separa da cabeça, que é Cristo ele perece.

 

Nesse sentido é que entra a mensagem de Nossa Senhora Aparecida para os tempos vindouros. O corpo separado da cabeça é extremamente significativo. O corpo sem a cabeça é o homem sem Jesus Cristo. O corpo unido à cabeça é a Igreja de Cristo.

 Quando encontra a cabeça o homem encontra Cristo. Um outro ponto do evento da aparição da imagem encontrada vem mostrar aos protestantes que Deus utiliza sim, da matéria, das imagens, dos objetos sagrados, no caso de uma pequenina imagem de Nossa Senhora para transmitir sua mensagem. Porque toda matéria é boa se a intenção é boa. A matéria é criada por Deus. E o Filho Deus se utilizou de um corpo material para se encarnar.   

Essa imagem tem ainda muito mais importância por ser a representação da Virgem da Conceição. Isso nos liga também ao dogma da Imaculada Conceição que seria proclamado 150 anos depois da aparição desta imagem.  Esse título de Nossa Senhora por excelência é o título que vai diretamente contra esse movimento maçônico que quis destruir a Igreja e que conseguiu implantar em todos os seguimentos e em toda a sociedade para construção desta nova sociedade e essa ‘nova igreja’. 

A cabeça separada do corpo, traz a mensagem de Nossa Senhora que satanás usaria a maçonaria e não só a maçonaria, muitos movimentos contrários à Fé católica tentariam destruir o Corpo de Cristo. A imagem sem a cabeça também representa a ruptura do Estado e da Igreja e, logo depois, o fim do Império Brasileiro e Português. A ruptura da união do Estado com Igreja tiraria a força religiosa da frente enfraquecendo as bases e levando o povo cada vez mais ao ateísmo. Visto que a religião que um rei seguia era essa a religião que os súditos deveriam seguir.

 Nesta nova sociedade que viria futuramente com o golpe maçônico da República a verdadeira Igreja Católica não poderia existir como religião oficial. Aliás, a república não tem religião. 

Tal projeto de destruição do catolicismo que começou na Revolução Francesa encabeçada por maçons, chegou até nós pelo golpe da República maçônica que causou a expulsão do Imperador Dom Pedro II, sua família, inclusive a sucessora do trono, a princesa Isabel. Porque se ela continuasse o império, católica fervorosa como era e assumisse o trono, os planos deles iam sucumbir. Para isso foi preciso acabar não só com o Império, mas, também os expulsar do Brasil.

A partir daí com a proclamação da República iniciou-se o plano de fazer deste país uma nação maçônica anticristã em todos os sentidos com uma falsa ‘liberdade religiosa’ e um ‘Estado laico’, isto é, uma República sem Deus, sem Jesus Cristo.

A partir daí surgiu o plano de acabar com tudo que lembrasse o catolicismo desde as escolas, hospitais e até ambientes públicos. O ensino religioso nas escolas públicas é um engodo e fala de Deus muito superficialmente. E depois de algum tempo surgiu o movimento de tirar das salas de aula as imagens, os crucifixos e os demais símbolos que lembrasse a Fé católica. Fala-se de tudo nas escolas, desde a doutrinação partidária, sobre sexualidade e até bruxaria; mas, se algum aluno ou professor professar sua fé dentro de uma sala de aula corre o risco de ser até expulso. A história não é ensinada com a verdade, mas, com fatos inventados por aqueles que tentam esconder as sujeiras do passado. A República não tem o Deus verdadeiro; o deus da República é o diabo. 

  Eis a mensagem do corpo sem a cabeça de Aparecida! 

Para implantar os desejos dos oficiais maçônicos era necessário acabar com o que devia frear as consciências, a Fé e a verdadeira religião deveriam ser substituídas por uma outra menos agressiva. Uma vez, destruído os reinados católicos não só na Europa, como em todos os lugares, era preciso criar uma nova Igreja católica aliada aos pensamentos maçônicos. E como fazer isso senão pela infiltração da maçonaria na base, na hierarquia da Igreja? Isso aconteceu após Pio XII.

O plano de destruição da Igreja Católica desde a Revolução Francesa era a infiltração de maçons dentro das bases da Igreja e isso aconteceu com a eleição do cardeal Roncalli, que depois se tornou o Papa João XXIII, ele era maçom. Ele trabalhou para que a Igreja entrasse no modernismo e convocou o Concílio Vaticano II, o pior de todos os concílios.

Muito mais que a reforma protestante de Martinho Lutero que promoveu uma ruptura na Igreja Católica, os ideais da revolução francesa era a destruição da Igreja atacando-a nas raízes mais profundas. E o jeito era a infiltração de pessoas que pudessem mexer nas suas estruturas, disseminar a mentira com falsas acusações e colocar as pessoas em dúvida. A crise moral após isso foi sem precedentes.

O plano maçônico era mexer na base, nas estruturas da Igreja a fim de pô-la abaixo. Era necessário acabar com a Igreja cristocêntrica para uma Igreja Homocêntrica. 

Através do Papa maçônico João XXIII, que de início abriu as portas da revolução para instalar o modernismo na Igreja, concluído com Paulo VI e de lá pra cá todas as formas de erros e heresias podemos perceber nesta ‘falsa Igreja’. Hoje, aqueles que ainda resistem são perseguidos, são afastados, são punidos por defenderem a verdadeira Fé Católica. 

Essa mensagem trazida por Nossa Senhora em 1717, e que depois seria reafirmada 200 anos depois em Fátima em 1917, no auge da primeira Guerra Mundial, Nossa Senhora lançou um alerta a todo mundo que castigos maiores viriam e a Igreja sofreria as penas se não se convertesse.

De fato, veio a 2ª grande guerra. Ela pediu a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração e nenhum Papa o fez, porque embora tivesse um Papa no Vaticano que não é verdadeiro, a sede de São Pedro está vazia até Pio XII. Todos os alertas de Fátima ao que se viria e o 3º segredo que não foi revelado em 1960 colabora com a tese de que os inimigos da Igreja, tendo se infiltrado nela não permitiriam a intervenção divina contra os absurdos que o Concílio Vaticano II traria. O ano de 1717 marca o início da decadência a Igreja e a elevação do templo maçônico em suas ruínas.  

 

Naquela imagem de Nossa Senhora estão incrustados dois dogmas: O dogma de que todos nós estamos contaminados pelo pecado original, e o dogma de que só a Virgem Maria foi preservada deste pecado. Isso é muito importante! Porque a maçonaria que tem sua origem na gnose nega que o ser humano seja contaminado, que nós estamos numa situação de perda, estamos decaídos dessa graça, dessa perfeição da criação original e, portanto, nós temos uma tendência para o pecado e nós temos a mente ofuscada justamente por causa deste problema que aconteceu na origem quando Adão e Eva fizeram esse rompimento do vínculo com Deus e ali começou a desgraça do gênero humano.

 

Dentro da lógica maçônica aquilo que chamamos de pecado original que era o início desse problema para eles foi justamente o início da luz. Porque segundo eles essa serpente trouxe para eles um conhecimento, esse conhecimento que eles chamam gnose que leva justamente os seres humanos a uma proximidade maior com a divindade. Aliás, a maçonaria é de crença luciferiana. Vamos dar um passeio pela história para compreender os planos nefastos deles contra a Igreja Católica.

 

Veja, que tudo que se refere a Nossa Senhora Aparecida é significativo, simbólico e extremamente importante, não só para a época, mas, para os tempos de hoje. A imagem de Nossa Senhora foi encontrada em 1717 e nesta mesma data foi fundada oficialmente a maçonaria na Inglaterra.

 

É como se traçássemos uma reta e pudesse compreender ali a oposição daquilo que estava acontecendo na Inglaterra e daquilo que estava acontecendo no Brasil.

 

A Inglaterra se apresenta como o lugar que na ocasião estava justamente fomentando a Nova Ordem Mundial, tudo foi criado ali, por isso, a maçonaria se desenvolveu ali porque justamente a partir do movimento anglicano colocaram para fora o Papa.

A Inglaterra foi a primeira nação que cortou a cabeça do corpo. Foi por isso mesmo que ali na Inglaterra nasceu a Maçonaria. Porque ali na Inglaterra estavam muito bem instalados os judeus, já estava instalado muito bem o sistema financeiro que iria patrocinar depois todas as guerras e revoluções, até mesmo a revolução francesa foi financiada pelo dinheiro da Inglaterra.

 

A mesma coisa aconteceu na Rússia, a revolução que eles chamavam de Comunista, e que dizem ali que as pessoas se revoltaram contra o Quizar, não é verdade, tudo veio de dinheiro da Inglaterra. É essa força da Inglaterra que começou a dissipar esse movimento com essa nova ideologia anticatólica que depois vai invadir o mundo inteiro.

 

Entretanto, no Brasil, ali no rincão, nas margens do Rio Paraíba do Sul, dali saía essa Imagem da Virgem Imaculada. O Brasil representa nessa ocasião os limites desse grande Império português que ainda estava como o último ‘bastião’, a última força verdadeiramente católica.

 

Pode-se ter certeza de que estamos falando de dois extremos em 1717. O Brasil ultracatólico e a Inglaterra já contaminada pelo anglicanismo e pelo nascente espírito maçônico.

 

Nessa ocasião aconteceu a aparição desta imagem que já mostra o problema do mundo desde 1717. E o problema do mundo foi este: Uma crise de autoridade na Igreja que separou o corpo da cabeça, a cristandade ficou desorientada porque num primeiro momento se perdeu a conexão com o Papa, mesmo que ali estava um Papa verdadeiro, Pio VI, mas, cada vez mais esse Papa era mais desprezado, mais colocado de escanteio e as pessoas já não davam mais importância para o Magistério do sucessor de São Pedro. 

[“Mas é principalmente contra a Santa Sé Apostólica e o Pontífice Romano que a contenda destes inimigos tem sido, por longo tempo dirigida.

O Pontífice foi primeiramente privado da proteção de sua liberdade e de seu direito de principado civil; e agora o tempo chegou, no qual os guerrilheiros da seita abertamente declaram aquilo que, em segredo, entre eles mesmos, têm por um longo templo planejado, ou seja, que o poder sagrado dos Pontífices Romanos deve ser abolido, e que o próprio Papado, fundado por direito divino deve ser destruído” [Papa Leão XIII, Humanum genus].

 

E foi justamente com crescente espírito galicano, ou podemos dizer, com o crescente espírito de desprezo ao Magistério e a autoridade do Santo Padre o Papa que nós fomos progredindo na instalação desta nova ordem que foi instalada com sucesso principalmente a partir da II guerra mundial. 

 

[Da Plena obediência à Santa Sé: condição primeira para uma fé pura e perfeita.

“A vida cristã repousa sobre a fé como sua base, a Fé por sua vez, repousa sobre o ensinamento da Santa Sé de Roma, sua obediência plena e total a seu ensinamento, o Papa e a Igreja são uma só coisa, como dizia São Francisco de Sales. O ensinamento da Igreja e o ensinamento do Papa não são dois magistérios, mas, um só e mesmo magistério”]

 

Estas coisas nós já sabemos, mas, hoje queremos ressaltar o problema porque nós queremos mostrar para as pessoas que aquilo que eles queriam fazer em 1717, hoje eles já chegaram no seu ponto final de consumação. Os planos do anticristo estão aí: A Nova Ordem Mundial com sua agenda, a destruição da fé Católica, a ONU com sua agenda abortistas. Os movimentos de esquerda que tentam implantaram nas escolas o pensamento comunista. A doutrinação das universidades converge para a formação de pessoas ateias. Até mesmo nas instituições tradicionais não há mais espaço para a verdade cristã.   

O Ms. Henri Delassus, escreveu um livro em 1910 chamado: ‘A Conjuração Anticristã’, já dizia: “O templo maçônico que quer se erguer sobre as ruínas da Igreja Católica”. Em 1910 Ms. Delassus dizia que “nós já estamos na ruína da Igreja Católica em processo de erguer um templo maçônico em cima”.

As pessoas hoje em dia com o protestantismo instalado por toda parte não querem ter imagens de forma alguma, mas, se você entra numa cidade lá está um templo maçônico instalado. Nas entradas da cidade, nas rotatórias, praças e jardins é comum ver símbolos maçônicos ou até templos inteiros para que as pessoas percebam quem é que manda naquele lugar. Em todos os lugares de norte ao sul você vê a maçonaria instalada. Isso não foi da noite para o dia, mas um processo porque eles sabiam que não bastaria dominar a Inglaterra e a Europa toda, mas, precisavam chegar aos últimos rincões daqueles lugares evangelizados pela Igreja Católica, inclusive à América Latina onde a Igreja Católica chegou primeiro e se tornou uma das maiores nações cristãs fora da Europa. Já que a América do Norte foi o país que foi construído diretamente pela Maçonaria encabeçada por Tomas Jefferson, que depois se tornou presidente, todos os seus sucessores são maçons.

 

Percebam que: já no século XVIII eles já estavam fazendo guerras contra os Jesuítas, expulsando os Jesuítas não só de Portugal, mas também da América Latina porque a Ordem dos Jesuítas era a última ordem religiosa que ainda guardava essa fidelidade total ao Papa. Os bispos já não tinham mais isso e as outras ordens religiosas, por mais que elas tinham uma fidelidade, elas estavam muito debilitadas e destruídas.

Os Jesuítas era uma Ordem sólida e influente naquele século, com seus colégios e estavam sendo missionários nos lugares longe da Europa como o Brasil, esses países eram uma ameaça à nova Ordem porque se os Jesuítas conseguissem instalar verdadeiramente reinos católicos, eles não iam conseguir destruir o poder do Papa. Mesmo que o Papa perdesse na Europa, ele ia ter lugares que ainda guardaria a verdadeira fé e a verdadeira autoridade católica. [A presença dos jesuítas no Brasil era muito forte desde o início, pois, o padre missionário José de Anchieta, também chamado o “Apóstolo do Brasil” foi o grande responsável pela catequização dos ameríndios, ele era jesuíta.]

Então o jeito foi atacar a Igreja Católica e os jesuítas de todo lado. No seguimento desse processo a partir de 1750 é que surge no poder o Marquês de Pombal. Ele foi iniciado na Maçonaria, na Inglaterra quando foi embaixador de Portugal em Londres.

Esse homem voltou à Portugal com todo o poder, e com essa missão de destruir o reino católico que Portugal ainda guardava. Por isso ele fez guerra contra os Jesuítas porque eles estavam muito bem ligados ao reino de Portugal em todas as missões que eles faziam no mundo inteiro.

A partir daí começou este rompimento. O movimento do Marquês de Pombal foi muito forte sobre a Igreja Católica e os Jesuítas. Tanto que em Portugal houve uma enorme crise de alfabetização, pois, os Jesuítas tinham suas escolas e com a expulsão dos Jesuítas, as escolas foram fechadas. O objetivo desse rompimento era destruir o poder Papal, porque o poder dos jesuítas vinha do Papa, e o poder do Papa vem de Cristo.

É importante observar isso, porque hoje se ensina um catolicismo errado até mesmo nos meios tradicionalistas. Em uma entrevista o bispo Athanasius Schneider que um mestre do galicanismo, [galicanismo para quem não sabe movimento originado na França, que defendia a independência administrativa da Igreja católica romana de cada país com relação ao controle papal], é uma pessoa completamente desviada da Fé Católica, mas, que apresenta como um bispo tradicionalista, um dos poucos que mantém a Missa tradicional.

Ele teve a capacidade de dizer nessa entrevista: “Não!  Porque Cristo é mais importante que o Papa!”. Quer dizer, uma frase puramente protestante. Porque todos sabemos que Cristo é mais importante que o Papa, mas ninguém diz isso, por quê? Porque quem recebe o servo recebe o seu Senhor. E Jesus mesmo disse: “Quem vos recebe a mim recebe quem vos rejeita a mim rejeita.” (Mateus10, 40) – Quando nós temos devoção, amor e obediência ao Papa, essa devoção, esse amor e essa obediência se volta ao próprio Cristo. E assim também para cada superior legítimo da Igreja.

 

Esse discurso de dizer: “Francisco está fazendo isto ou aquilo, mas ele não é sempre infalível e temos que desprezar o Papa e temos que fazer considerações contra ele porque Cristo é mais importante que o Papa e é isso que importa”, o Vaticano II, mesmo sendo um concílio católico e a gente pode desprezar que aquilo ali não é maior que a Igreja e o Papa, quer dizer, essas coisas levam as pessoas à confusão e a perda de energia naquilo que é verdadeiramente necessário.

A Igreja é um órgão muito simples, ela é um organismo. Então quer dizer que o Papa, o Concílio e a Igreja tudo é uma coisa só unida com Cristo. É o corpo místico de Cristo, é isso que aprendemos. Se o papa for verdadeiramente legítimo nós temos que estar sempre com ele. E se o concílio Vaticano II for um legítimo Concílio nós devemos simplesmente obedecer. Mas se percebermos a contradição, então nós percebemos que alguma coisa está estranha não podemos obedecer. Assim diz Santo Afonso de Ligório:

 

[“Isso afirmo com toda certeza: são estes que introduzem a ruína e a peste na Igreja: aqueles que o Pontífice Romano seja o sucessor de Pedro quanto à sua autoridade em matéria de Fé e de Doutrina, ou os que afirmam que o Supremo Pastor da Igreja pode errar nos seus julgamentos de Fé.” – Santo Afonso de Ligorio, sobre o Papa e o Concílio. Pe. Julio Jacques H. Castermam – 1869, pág. 146]

 

Essa argumentação não é fácil, mas é uma argumentação evidente, na verdade Francisco que se apresenta como autoridade católica e como Papa, no momento é uma cabeça separada do corpo. Porque ele utiliza de toda a estrutura da Igreja para se aliar aos judeus, aos maçons, aos comunistas, aos protestantes e os muçulmanos, etc. Para destruir o trabalho dos verdadeiros santos Padres que lhes antecedeu e com isso destrói-se toda a Fé católica. Por isso, não é de se admirar a frase herética que ele disse anteriormente que “todas as religiões levam a Deus”. Enquanto que a Doutrina vai dizer “Extra Ecclesiam Nulla Salus”, ou seja, “Fora da Igreja não há Salvação” – porque Jesus é o verdadeiro caminho e não há outro, Ele é o cabeça da Igreja. Pode o corpo sobreviver sem a cabeça? Nossa Senhora Aparecida trouxe essa mensagem já em 1717.

 

Francisco não só colabora com a instalação dessa falsa igreja, como também o Concílio Vaticano II que se apresenta como os demais, na verdade é justamente a instalação dessa falsa igreja dentro da verdadeira Igreja Católica que tem se tornado cada vez mais um templo maçônico erguido em cima das ruínas da verdadeira Igreja de Cristo.

Mas, poderia alguém dizer: “Ah! Mas, a Igreja Católica estava muito bem em 1962, não podemos falar em ruínas”. Mas, quando falamos em ruínas estamos referindo-se ao critério místico. Significa que quando percebemos que as pessoas já não têm mais a fé e que as revoluções e as guerras conseguiram tirar toda estrutura dessa base religiosa, teológica, espiritual da Igreja, mesmo que você vê os prédios ou toda estrutura funcionando perfeitamente, nós falamos de ruínas porque a Igreja Católica, como está descrita pelo Ms. Delassus, já estava em ruínas a partir do século XX.

 

Nesse sentido é que a gente entende como que eles chegaram a este objetivo e isso hoje se tornou muito evidente. Um exemplo interessante: Recentemente Francisco nomeou como cardeal um arcebispo que se chama Jean-Paul Vesco, ele vai ser cardeal no próximo consistório. Cada consistório que ele fez pra eleger os cardeais, ele conseguiu ir atrás dos piores. E colocando os piores ele garante que o templo maçônico vai continuar existindo em cima das ruínas da Igreja Católica. Provando que as afirmações desse homem que: ou ele é maçom ou ele comunga as ideias da maçonaria. Porque ele diz inclusive, que “Francisco é revolucionário que nós temos que apoiá-lo porque agora ele entendeu que não é o batismo nem a inserção à Igreja Católica que importa, mas o que importa é a fraternidade, a capacidade de ser amigo e companheiro dos outros” – [lembrando que liberdade, igualdade e fraternidade é o lema da Revolução Francesa encabeçada pela maçonaria francesa, 1780-1799]. Essa frase é totalmente maçônica.

Com isso se percebe a destruição da Fé e esse instrumento de colocar tudo de forma horizontal e colocar o ser humano acima de tudo e Deus a serviço do ser humano faz com que tenhamos uma estrutura e a doutrina de uma Igreja que não está mais à serviço da Doutrina de Cristo, mas que está à serviço para que prevaleça as ideias da maçonaria.

    Aqui nós estamos fazendo esta recapitulação histórica principalmente para mostrar a importância deste evento simbólico que foi a aparição desta imagem de Nossa Senhora em sintonia com aquilo que aconteceu no Brasil e no mundo a partir dessa época, ou seja, no começo do século XVIII.

          Relembrando... que o Marquês de Pombal colocou todos os Jesuítas num navio e mandou para Roma e disse “vão para Roma, conversem com seu chefe pra ele arrumar um lugar para vocês porque nós não queremos vocês em nenhum reino de Portugal”.

 

          Esse foi um movimento fortíssimo e de repulsa total àqueles que estavam ali sendo os educadores daquela nação. E justamente em 1755 veio o terremoto de Lisboa e muitas pessoas entenderam que aquilo era um castigo de Deus, porque estavam perseguindo a Igreja. Houve uma grande perturbação na sociedade a partir dali e a partir daquele momento avançou o processo de destruição da Fé e de destruição do catolicismo foi muito significativo.

 

    Mesmo assim eles aproveitaram o terremoto para silenciar as vozes proféticas que anunciavam aquele tempo de sofrimento e calamidade. Eles prendiam os padres, como eles fazem hoje em dia. Se alguém diz ‘isto aqui é errado, isto aqui é uma coisa para enganar as pessoas’, eles vão lá censuram, expõe ao ridículo, expulsam ou transferem os sacerdotes das paróquias, recriminam os verdadeiros fiéis e até excomungam, como por exemplo o caso do Monsenhor Viganó que foi expulso por não aceitar falsa igreja e o que ela vem ensinando hereticamente ao longo dos anos. Também naquele tempo expulsaram aqueles que chamavam atenção para dizer que aqueles acontecimentos poderia ser um sinal.

 

          O mesmo espírito do Marquês de Pombal é o mesmo que estava com João XXIII, falso Papa, quando ao entrar no poder começou a dizer: “Ah, tem muitas vozes aí que se dizem proféticas, dizendo que nós estamos no fim do mundo, tempo de calamidade, tempo de dificuldade. Não! Nós temos que confiar no homem, temos que acreditar no progresso, acreditar nessa nova civilização porque a Igreja se adapta a essa nova realidade e a Igreja está sempre feliz desde que o homem esteja feliz”.

    Segundo esse entendimento maçônico dessa nova Igreja o que vale é o progresso e a felicidade terrena do homem enquanto que na lógica católica e do Evangelho de todos os tempos o que vale é a vontade de Deus e a felicidade eterna do ser humano e não a felicidade terrena. (Mateus 16, 26).

Mas, continuando... A destruição da Fé e do catolicismo aqui no Brasil foi que eles promoveram, ao mesmo tempo que expulsaram os Jesuítas e que destruíam a possibilidade das Ordens religiosas se instalarem, eles controlavam o clero secular (os padres diocesanos e os bispos) que, ou eram maçônicos ou era de certa forma, coligados com a Maçonaria e dominando a Igreja e as estruturas políticas, eles foram trabalhando para que o Brasil não conseguisse um reino católico e dar seguimento àquilo que tinha recebido de Portugal

 

 [lembrando que D. Pedro I era maçônico; e nós podemos perceber que os poderosos que financiavam a construção de igrejas no Brasil sempre deixavam suas marcas, seja em uma pintura ou imagens disfarçadas dentro dos templos católicos, seja em símbolos maçônicos e suas alegorias internas e externas, como podemos ver em algumas igrejas históricas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.]

 

    Por isso, eles formaram Dom Pedro I nessa mentalidade. E infelizmente quando a Corte de Portugal voltou para a Europa, depois da derrota de Napoleão Bonaparte que já tinha destruído as estruturas cristãs, Napoleão trabalhava diretamente com a Maçonaria, devastando a Europa e fez um novo quadro geopolítico que já era esse novo ideal maçônico que estava sendo trabalhado na Europa.

Os próprios financiadores de Napoleão o prenderam porque o crescimento da França sempre foi uma ameaça, porque a França tem uma capacidade muito grande de recuperar a consciência católica assim como Portugal e começaram a reorganizar as coisas, mas, sabendo onde queriam chegar. Por isso que não só voltou Dom João VI, mas, toda a corte. A corte era necessária para existir um ambiente católico com pessoas de alto nível cultural e de uma raiz cristã profunda para que o Brasil mantivesse esse senso católico.

 

    Dom Pedro I ficou cá sozinho e ele não tinha uma estrutura e uma formação católica suficiente para poder se sustentar dar a resposta que precisava ser dada para aquela invasão maçônica que estava acontecendo. Num primeiro momento ele proibiu a Maçonaria e num segundo momento ele começou a ser instrumentalizado por ela. Até porque ele vivia uma vida promíscua e sob chantagem por causa das coisas erradas que ele fazia. Sua vida não era exemplo pra ninguém já que não respeitava a sua própria esposa tendo várias amantes.

 

     Esse homem foi um instrumento do mal e há muitas pessoas que exalta a figura de Dom Pedro I e a figura de José Bonifácio que o grande articulador maçônico que instrumentalizou primeiro o pai, depois o filho Dom Pedro II. E essa instrumentalização vai seguir adiante até o dia em que eles precisavam concretizar seus planos. E vendo que Dom Pedro II já idoso não gozava de forças e se preparava para entregar o trono à sua filha Isabel que era extremamente católica, o que eles fazem? Derrubam o Império e o Marechal Deodoro da Fonseca que era líder maçom, deu o golpe proclamando a República e expulsando a família real do Brasil.

 

    Essas coisas a gente tem que ter consciência porque a história é contada de uma maneira deturpada nas escolas, que influenciadas pelos professores descompromissados com a verdade histórica, por aqueles que são formados pelo iluminismo e pelo comunismo não passam a verdade dos fatos e maquiam a história com o objetivo de cegar-nos da verdade. Aprendemos nas escolas a história do Brasil totalmente contrária e errada.

 

    Como por exemplo, nós vemos o caso da Conjuração Mineira, (1789), uma revolta totalmente maçônica, que tinha como líder o alferes Tiradentes que encabeçou uma revolta contra Portugal por causa do imposto da derrama. Tiradentes desertou do exército, era um bandido, não só ele, mas seus companheiros, no final foi traído e morto. O que a história e a maçonaria fizeram?

 A República não podia se inspirar nos heróis do Império, a solução foi fabricar falsos heróis como Tiradentes e Zumbi do Palmares. Assim elevou-o ao grau de herói, com pinturas fazendo-lhe parecer com Jesus Cristo, com roupa longa e barba comprida, fazendo-o  parecer com um mártir, uma espécie de "santo"; a partir daí ele se torna o mártir da Inconfidência e a falsa história de que queriam a independência do Brasil. Tudo mentira! Eles não queriam a independência do Brasil, mas, a independência da Capitania das Gerais, com o objetivo de fazer dela um país independente sob as rédeas da Maçonaria. Uma verdadeira manipulação da História do Brasil que está registrada nos livros e contada nas escolas. A mesma coisa fizeram com o famoso "grito do Ipiranga" que nunca aconteceu e que foi representado no famoso quadro de Pedro Américo. Dom Pedro com a espadana mão erguida para o alto com aquela pompa toda. Nunca existiu este fato. Aliás, o Brasil não tem nem sequer uma carta de independência.

Tanto é verdade que a bandeira do Estado de Minas Gerais traz no meio um triângulo vermelho. O triângulo é símbolo maçônico e o vermelho para simbolizar o sangue de Tiradentes, sobre um pano branco ao lado do triângulo estão os dizeres em latim: “Libertas Quae Sera Tamem”, que significa: “Liberdade ainda que tardia”. Fazendo menção à famosa frase da Revolução Francesa: "Liberdade, igualdade, fraternidade. Notem, que a bandeira fala por si só.

 [Os inconfidentes eram orientados pela maçonaria. Na obra de Joaquim Felício dos Santos “O Entusiasta,” em ‘Memórias do distrito diamantino da Comarca Serro Frio de 1824: “Os conjurados eram todos iniciados na maçonaria introduzida por Tiradentes quando por aqui passou vindo da Bahia para Vila Rica, quando Tiradentes foi removido da Bahia trazia instruções secretas da maçonaria para os patriotas de Minas Gerais...”]   

 

Nós aprendemos a história do Brasil de forma deturpada sob os moldes de quem quer que vejamos assim, não com a verdade dos fatos, mas sob aquilo que eles julgam ser a verdade. E a gente acha que o Brasil é um país católico. Católico donde? O Brasil tem suas origens católicas, mas já começou a perder quando Nossa Senhora apareceu ali naquela imagem da Conceição. Porque naquela imagem separada da cabeça, ela anunciava desde então esta ruptura e o que aconteceria com o Brasil no futuro.

Então já no século XVI os idealistas da Revolução Francesa já arquitetavam seu plano de destruição do catolicismo espalhando várias mentiras. Voltaire foi o maior disseminador de mentiras sobre a Igreja. Ele dizia dizia que era preciso mentir e mentir e as suas mentiras ficariam. De facto até os nossos dias o que aprendemos nas escolas sobre a História e, mais precisamente sobre a Igreja são inverdades, como por exemplo a falácia de que a Inquisição matou muita gente, caçou as bruxas, coisas desse tipo. O Plano era disseminar o terror e o ódio pela Igreja. Quanto mais mentiras espalhassem melhor seria para instigar o ódio das pessoas pela Igreja. O mesmo aconteceu com o rei Luís XVI e sua família no qual os revolucionários inventaram falsas acusações e jogaram o povo conta o rei e a Igreja. Foi através disso que o rei, sua esposa e filhos foram mortos e surgiu os ataques ao clero e aos religiosos com a destruição dos templos cristãos e a profanação dos túmulos dos monarcas. E esse plano continuou ao longo dos anos e continua até os dias de hoje.  

Nós temos que nos apegar a Nossa Senhora Aparecida não como fazem a maioria das pessoas. Mas, é perceber que ela é nossa Mãe e ela luta contra os espíritos das trevas e que ela está também nos pedindo par nós sermos fiéis à verdadeira Igreja de Cristo. Porque o Brasil terá uma importância quando na restauração desta verdadeira Igreja. Nossa Senhora como Mãe da Igreja sempre vem nos alertando sobre essa gente que está a serviço de satanás para tentar derrubar a Igreja. São Paulo vai nos dizer que "nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas, é contra as forças do mal, os principados e as potestades. Por isso devemos estar sempre armados com a espada da Oração e o capacete da justiça". 

 Quando nós lemos o livro do Apocalipse ali diz muito bem que o dragão fez guerra contra a mulher. O dragão fazer guerra contra a mulher não é só o comunismo, como fazem os grupos de direita que tem aí, mas o dragão é todo esse corpo místico do demônio que é essa Igreja moderna, esse templo maçônico (que foi construído no Vaticano sob as ruinas da verdadeira Igreja e que um dia ressurgirá vitoriosa) e todo esse organismo que também trabalha contra a verdadeira Igreja. Um organismo político que também está ligado às partes de direita, que também estão ligados à partidos que se dizem tradicionais ou monarquistas, mas que protegem a Maçonaria. 

Estes estão inseridos no espírito maçônico, porque o espírito maçônico é esse espírito liberal e que foi avançando de tal forma que Dom Pedro I fez a proclamação dessa independência aqui no Brasil, que simbolicamente é um ritual satânico, porque é o rompimento do corpo com a cabeça. Veja, que cem anos depois de encontrarem a Imagem de Nossa Senhora Aparecida é proclamada a Independência de Portugal sob o peso das libras esterlinas da Inglaterra. O Brasil passa a ser independente de Portugal Católica, mas, passa a ser escravo da Inglaterra maçônica e anglicana. Rompe as relações não só política com o rei, mas, as religiosas com o Papa. Porque não só contrai uma dívida externa com a Inglaterra, mas uma dívida de caráter com todo poder político e maçônico Inglês, como de fato o Brasil é escravo até hoje, pois, a independência era só mais um passo à frente para instalar uma nação maçônica no Brasil. Depois que eles fizeram o serviço sujo disseram “agora você pode ir embora’. 

É interessante ver dentro da história verdadeira como D. Pedro I foi uma marionete nas mãos dos poderosos, sendo manipulado o tempo todo pelas correntes maçônicas. Quando não mais servia, foi para Portugal se tornou Dom Pedro IV, mas para defender os princípios liberais e revolucionários. Ele fez guerra contra seu irmão Dom Miguel, que era um rei católico.

Ou seja, todo um processo de destruição daquele reino que tinha sido fundado pelo próprio Cristo, pois, Cristo fundou o reino de Portugal para que ela fosse uma nação que trabalhasse para a glória dele em todos os lugares do mundo.

Portugal tinha uma missão única de levar o nome de Cristo aa mundo, no entanto, fizeram tudo ao contrário, escravizando as pessoas e perseguindo a Igreja. Em certos tempos cumpriram muito bem, mas à medida em que foram se corrompendo, deixaram a sacrossanta missão para se fundir com a corrupção e aos ideais satânicos, aos iluministas e toda sorte de promiscuidade. Fazendo o Brasil participar desse movimento. E esse próprio movimento acabou por destruir o reino de Portugal porque tanto lá, como aqui se tornaram países republicanos às custas da Maçonaria.

 Podemos agora compreender quando logo após a promulgação da libertação da escravatura, com a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, portanto um ano antes da proclamação da república, a princesa Isabel já sabia o que viria pela frente, que não assumiria o trono, que seu ato lhe custaria a coroa; ela fez este ato de consagração à Nossa Senhora Aparecida entregando a ela o reinado do Brasil: 

"Eu, diante de vós, sou uma princesa da terra, e eu me curvo, pois és a Rainha do Céu. E eu te dou tão pobre presente que seria uma coroa igual a minha, e se eu não me sentar no trono do Brasil, eu rogo que a Senhora se sente por mim e governe perpetuamente o Brasil!".

E justamente no ano seguinte, em 1889 justamente conforme a Mensagem de Nossa Senhora Aparecida tinha transmitido, concretizou todo o plano do inimigo da Santa Igreja. O Império foi deposto e o golpe realizado.

 E de lá para cá tudo que vemos dentro dessa falsa Igreja não passa de o “Templo maçônico sobre as ruínas da verdadeira Igreja”.

O que é a o corpo separado da cabeça, senão uma Igreja que se diz ser de Cristo, mas, com o seu corpo desligado da Cabeça que é Jesus? Daí podemos fazer uma distinção da Igreja Católica verdadeira, fundada sobre um Magistério, sobre um governo visível, que é Pedro, da falsa Igreja que não é magisterial, mas, sinodal. Que até segundo consta, será regida por fiéis e não pelos bispos.

Daí podemos perceber cada vez mais essa “Igreja” falsa, construída em cima das ruínas da verdadeira Igreja Católica, com doutrinas totalmente contrárias ao verdadeiro ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e de todos os santos padres. Notem que a falsa igreja não combate as heresias, mas se alia a elas e as propagam. Podemos aqui que a Mensagem de Cristo aos fariseus: "cuidado com o fermento dos fariseus!" - "Sepulcros caiados. Bonitos por fora, mas, podres por dentro." - O Evangelho não é passado, se atualiza na vida daqueles que se deixam seduzir por um falso evangelho, uma falsa doutrina, uma falsa teologia e falso ecumenismo. São cabeças que não podem pensar e estão fora do corpo.

Podemos perceber que esta falsa Igreja envolvida com a Teologia da Libertação, com as lutas de classes e cada vez mais ao comunismo. Não se prega a verdade. A verdadeira doutrina não pode mais ser pregada. Daí a perseguição àqueles que ainda insistem em conservar a verdade e a verdadeira fé. Os padres, os leigos, os bispos que buscam viver a verdadeira Fé ensinada antes do Concílio Vaticano II são perseguidos e impedidos de seus ministérios.

Daí podemos explicar as missas inculturadas, os teatros feitos dentro da Liturgia, a politicagem das homilias, como tem acontecido em Aparecida, mas também em outros lugares. [Recentemente um padre de uma paróquia em Minas Gerais foi afastado de suas funções sacerdotais pelo bispo por se vestir de noiva. Embora fosse em uma palestra o bispo em sua Nota Oficial disse que as atitudes do padre são condenáveis e não condiz com o verdadeiro espírito católico.]

 

 Jesus disse “ide e pregai o Evangelho” a falsa Igreja faz o contrário “Ide e pregai a politicagem”. Nessa falsa Igreja que está separada da cabeça se aceita tudo, desde a bênção à casais do mesmo sexo até casais de segunda união. Nas missas, os padres não ensinam, não pregam senão o dinheiro e a política. A catequese não tem nenhuma base, crianças, jovens e adultos recebem os sacramentos sem mesmo saber a doutrina; Jesus disse “Ide e ensinai tudo o quanto vos prescrevi!” Mateus 28. Mas, um corpo sem cabeça como pode pensar?

 

A mensagem de Nossa Senhora em 1717 no Brasil é muito clara e se confirmaria 200 anos depois em 1917 em Fátima. Que viria esse tempo. Tempo em que surgiria a falsa Igreja, a Igreja que aliada aos ideais maçônicos e à Nova Ordem Mundial trocaria a religião de Deus pela religião do homem. A Igreja verdadeira que antes era cristocêntrica, passa com essa nova e falsa Igreja a ser homocêntrica. E onde não há uma Igreja verdadeira, também não existe um Papa verdadeiro. Compreendam meus caros irmãos e quem segue esta falsa Igreja deverá pensar nas palavras do Salvador quando disse: “Eu sou a videira, vós sois os ramos, meu Pai é o agricultor. Todo o ramo que não dá fruto, será cortado e lançado ao fogo!” – “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós! Nenhum ramo pode dar frutos se não permanecer na videira. Não podeis dar frutos se não permanecerem em mim.” (João 15, 1- 4).    

Mas, assim como o corpo une-se novamente à cabeça, Nossa Senhora nos dá esperança de que um dia essa falsa igreja e esse falso poder cairá. A Igreja de Cristo ressurgirá das ruínas para um novo tempo, porque “as portas do inferno nunca poderão rompê-la”, Mateus 16.

E quando naquele fatídico 16 de maio de 1978 a Imagem de Nossa Senhora Aparecida sofre aquele atentado, se quebra em mais de 200 pedaços e depois restaurada. Lembra-nos tantas pessoas que deixaram o Corpo Místico de Cristo. Lembra-nos as quebras desta estrutura que embora em frangalhos, é como a chama que ainda fraca brilha sobre a escuridão. Satanás pode até achar-se vitorioso, como nesses últimos tempos. Mas a Igreja sempre será restaurada porque ela é de Cristo. Tais sinais, nos lembra que a Igreja ainda que aquebrantada, ainda em ruínas é a Igreja verdadeira de seu Filho Jesus que será levantada conforme ele mesmo disse a São Pedro: “As portas do inferno não conseguirão vencê-la!”

Não podemos esquecer que Nossa Senhora da Conceição Aparecida está conosco e quer que caminhemos antes de tudo ao lado de seu filho. E que lutemos para a construção de um mundo melhor. Ela é nossa Mãe e vem sempre nos trazer uma mensagem de esperança e conforto. Que ela nos ajude, sobretudo nesse tempo difícil a buscar sempre e estar sempre com a verdade que é seu Filho Jesus.

Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, rogai por nós!

[Parte deste artigo é tirado das explicações do Frei Tiago de São José em seu vídeo no Youtube sobre a pesca milagrosa de Nossa Senhora Aparecida. Frei Tiago, assim como muitos religiosos que defende a Santa Igreja, considera que a sede de Pedro está vacante até Pio XII e que Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco possui apenas o cargo administrativo da Igreja pós Concílio Vaticano II por considerar a Igreja e o Concílio Vaticano II um falso concílio e uma falsa Igreja católica sobre a verdadeira Igreja antes de Pio XII. Segundo ele, os papas após João XXIII são falsos porque os demais Papas seguiram na linha revolucionária e alguns como João XXIII adeptos à Maçonaria, movimentos comunistas e ordens secretas. O que impede esses demais papas de serem legítimos pelo próprio direito canônico que considera anátema os que deles pertencerem. Sendo João XIII um Papa ilegítimo, portanto segundo os próprios cânones da Igreja, por pertencer à Maçonaria e à Rosa Cruz e por comungar de pensamentos aliados ao comunismo. Todos os demais sucessores de João XIII não são válidos.]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

 

 

 

 

 

 

 

          

  

A FÉ DO CRISTIANISMO DE ONTEM E A FÉ RELATIVISTA EVANGÉLICA DE HOJE

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