segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A IMPORTÂNCIA DE CELEBRAR O DIA TODOS OS SANTOS E FINADOS - Celebrando a Ressurreição




"A INTENÇÃO CATEQUÉTICA DESTA CELEBRAÇÃO É PARA SEGUIRMOS JESUS E NOS TORNARMOS SANTOS"

Texto de: Cássio Abreu
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O dia de todos os santos é uma festa em honra dos santos conhecidos ou não, canonizados ou não pela Igreja. 
No fim do século II, os cristãos começaram a honrar os que morriam martirizados por causa da fé em Jesus Cristo. Acreditando que eles já estavam com Cristo, no céu, oravam a eles para que intercedessem em seu favor.

A celebração de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao frequente martírio de grupos cristãos e também ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paróquias por onde tinham passado e se tornado conhecidos. 


A partir da perseguição do Imperador Dioclesiano (284-306), o número de mártires era tão grande que era impossível designar um dia do ano separado para cada um.


O primeiro registro de um dia comum para todos eles aconteceu em Antioquia, no séc. IV, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém até hoje nas igrejas orientais.


Depois, em 609 ou 610, o Papa Bonifácio IV, dedicou o Panteão, (templo romano que era dedicado a vários deuses) a Maria e a todos os mártires.

A data foi mudada quando o Papa Gregório III (731-741), dedicou uma capela, em Roma, e ordenou que eles fossem homenageados no dia primeiro de novembro.

Inicialmente, essa festa era celebrada no aniversário da morte dos cristãos martirizados, realizando-se orações e vigílias no mesmo local em que eles foram mortos, como ao redor do Coliseu romano. Depois a Igreja passou a construir igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.


A Igreja ensina que a intenção catequética desta celebração, ressalta o chamado de Cristo a cada um de nós, para segui-Lo e sermos santos, à imagem de Deus, com qual fomos criados originalmente, e com a qual devemos continuar nossa caminhada.


Deus quer nos santificar, mas precisa de nossa ajuda. Por isso, podemos afirmar que existem santos vivos, pois é possível nos santificarmos, com a graça de Deus e com nossa perseverança, ainda nesta vida. Tornando-nos santos aqui na terra de acordo com avida em que levamos. Depois da morte não podemos mudar mais nada.


Outra verdade é que muitas pessoas que não foram beatificadas ou canonizadas pela Igreja também se encontram na presença de Deus Pai, sendo por isso, santas e perfeitas, podendo interceder por nós, no que a Igreja chama de Comunhão dos Santos.


Rezemos então por todos santos e santas de Deus.


Fonte: Revista Brasil Cristão (ASJ) no. 184 -  Nov/212

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A  Igreja todos os anos, nos dias: 01 de novembro celebra o dia de todos os santos(as) e no 02 de novembro, celebra o dia de finados.


Rezar pelos falecidos como já sabemos  é uma prática muito antiga. Não significa que estamos praticando idolatria nem evocando os mortos, pois, os espíritos daqueles que morreram não voltam aqui. 
Os espíritas acreditam na tese em que através de uma pessoa, que eles chamam de médiuns o espírito de uma pessoa falecida pode entrar em contato com os vivos destes médiuns. 

Mas, isso não é verdade. Quando se evoca (ato de chamar) um espírito, na verdade, não são as almas dos mortos que se comunicam, mas os demônios que se passam por pessoas que já faleceram.

Assim como também  não existe reencarnação, pois, Deus não é reciclador de corpos. Se fosse assim a própria Salvação, e a Ressurreição de Cristo seria inválida para nós e não teria razão alguma. 

Pois bem, (...) O fato de celebrarmos o dia de finados é para que possamos Orar pelos falecidos os quais conhecemos e também os que não conhecemos. Pode ser que as outras "igrejas" não oferecam este tipo de benefício, mas, a verdadeira Igreja de Jesus, crendo que somos ligados à Igreja Padecente, (isto é os que aguardam a ressurreição definitiva) quer oremos por eles. 

Bem sabemos que após a morte cabe a somente a Deus decidir o que fazer, mas Deus em sua misericórdia, ele nunca deixa de nos atender. 

As almas dos que já estão junto de Deus podem sim interceder por nós?


Sim, porém elas nada podem fazer por si mesmas após a morte. Nós, pelo contrário, podemos e devemos ainda neste mundo buscar a santidade e orar por nossos precedentes na eternidade. 

Ao mesmo tempo que o nosso ato de *invocação (e não **evocação) é estar em comunhão com à comunidade dos santos(as) e também com nossos irmãos falecidos que aguardam o dia da ressurreição.

*Invocar = ato de pedir proteção, rogar suplicar

**Evocar= ato de chamar os espíritos (evocar os demônios)


Quem dá a alma ao ser humano?
O CIC - Catecismo da Igreja Católica nos ensina que:
§366-368
§383

A alma espiritual não vem dos pais, mas é criada directamente por Deus e é imortal.
Separando-se do corpo no momento da morte, ela não perece; voltará a unir-se
novamente ao corpo, no momento da ressurreição final. 


O PAI FAZ UMA PESTA NO CÉU POR UM PECADOR QUE  SE CONVERTE E SALVA! 
Lc15, 7.10

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Na primeira parte celebramos os santos, pois, o catecismo da Igreja nos ensina que existe uma só Igreja, porém, dividida em 02 categorias: Uma que é a Igreja dos vivos, chamada: "Igreja peregrina" - que somos todos nós. Dentro da Igreja padecente ainda existe uma outra, que é chamada "Igreja Padecente" - a Igreja Padecente é justamente os fiéis que estão no Purgatório, ou seja, purgatório quer dizer lugar de limpeza, um lugar onde os que morreram sem pecado mortal mas, com respingos das manchas pecados leves cometidos durante a vida estão num processo de purificação. Estes serão lavados, purificados de toda mancha para entrarem no céu. (Apoc7, 13-15)

Essas três categorias fazem da Igreja uma só neste mundo e na eternidade. Portanto, as almas que estão no Purgatório, já estão salvas, mas necessitam ainda da misericórdia divina e é por isso que rezamos por elas.  
Mas, se a Bíblia fala que todas as pessoas já estão salvas porque então o Purgatório existe?
Porque mesmo ao crente batizado e tendo aceitado Jesus, não é capaz de viver uma vida perfeita, retamente santa e se lhe faltar a fé também lhe faltará as condições para a salvação que é crer, confiar e depender. 
Além disso depende de que nós pratiquemos  as boas obras neste mundo. Quem disser que já está salvo somente porque aceitou Jesus é mentiroso. Jesus sim nos deu a salvação, mas é preciso merecê-la. Somente uma pessoa alcançou o estado mais perfeito de santidade, foi Nossa Senhora. Pois, por graça divina Deus a preservou do pecado para ser a Mãe de Jesus. 

Pois, diz São Tiago: "A fé sem obras é morta" (Tg2, 14-26). Todos nós somos pecadores. Deus na sua infinita misericórdia sabe disso. Por isso o Purgatório é uma oportunidade a mais que Deus  nos concede de nos livramos daqueles respingos que mancham a nossa alma. Deus que gosta de tudo perfeito como ele é perfeito nos quer perfeitos diante dele.             
    

Enquanto estamos aqui, servimos a Cristo dentro da Igreja (PEREGRINA), estamos inseridos em seu Corpo Místico e caminhamos para uma vida futura e definitiva. É nesta Igreja que em Cristo fomos batizados, crismados, recebemos sua palavra, seus ensinamentos os Sacramentos, e nos preparamos para dar continuidade a ela no Céu.  

Toda nossa caminhada está voltada para Deus, e com Ele, somos chamados a caminhar, peregrinar, neste mundo em rumo à Pátria definitiva. Ou seja, a eternidade. Pois , para nós cristãos, acreditamos na vida eterna.  Esta "Igreja Peregrina", cuja é o Corpo Místico de Cristo está fundamentada em Pedro. Mas, enquanto caminhamos neste mundo, somos orientados a fazer de tudo para dar continuidade a esta mesma Igreja. Jesus é o cabeça desta Igreja e ela possui uma alma santificadora, o Espírito Santo.

Nela, já neste mundo, batizados, somos chamados a viver a santidade, através da vivência do Evangelho. Mas, ainda que queiramos, somos limitados e pecadores, por isso essa mesma Igreja enquanto caminha neste mundo, é também santa e pecadora, porque embora tendo Cristo como cabeça, Ele é  Deus, Santo e caminha conosco ressuscitado e na Eucaristia. Mas nós somos pecadores, sujeitos à fragilidades humanas. Mas em Jesus Cristo, esta mesma Igreja, através do Espírito Santo a santifica e a plenifica. Todos nós somos chamados ser santos(as), se, vivermos realmente de acordo com o Evangelho.

Depois,  já quando partimos deste mundo entramos nesta mesma Igreja, porém chamada: "Igreja Triunfante" - isto é, os que alcançaram a santidade de vários modos, estão nesta mesma Igreja, porém, agora no Céu gozam da felicidade eterna. Esta "Igreja Triunfante" participa da glória do triunfo, ou a vitória de Jesus Cristo Ressuscitado, cujo nos deu a salvação. Na Profissão de fé, ou Creio, que rezamos professamos esta fé verdadeira, em seu artigo diz: Jesus ressuscitou, 
subiu aos céus, está à direita de Deus. Depois diz: Cremos na comunhão dos Santos e na vida eterna.
E ainda temos dentro da Igreja Triunfante, uma segunda, e não menos importante que é a Igreja Padecente.

Esta Igreja Padecente, são todas almas dos que aguardam no purgatório, como o nome diz, estão em fase de purificação. Porque morreram sem pecado mortal, mas não estiveram completamente livres e em estado de graça.


O purgatório, não é descrito diretamente na Sagrada Escritura, mas a referência dele está indiretamente na Sagrada Escritura; parte de que as almas que morreram sem estar totalmente livres do pecado, ou não tiveram a chance de fazer uma boa confissão antes da morte, ou por diversas situações, aguardam a purificação em um estado à parte até alcançarem a plenitude. Essas almas necessitam de nossa oração.  


Vamos pensar no seguinte: Quem de nós é suficietemente perfeito para nunca ser pecador? Quantos que morrem sem ter pecado gravemente (pecado mortal) mas, estão ainda manchados pela culpa dos diversos "pecados leves" que nos acompanham na vida? 

Quem de nós não é pecador?
Somente uma pessoa existiu, mas predestinada à santidade, é Maria Santíssima, pelos méritos da Encarnação de Jesus ela foi livre do pecado, seu corpo conheceu a morte, mas não se prendeu a ela, pois Deus a fez subir de corpo e alma como celebramos a sua Festa da sua Assunção em 15 de agosto. Os outros precisaram  serem totalmente purificados. 
É isso que o Apocalipse revela como sendo um primeiro e um segundo julgamento. (CfAp 20, 6) ; sobre aqueles que Jesus já resgatou, não haverá mais morte.
Pois é, todos somos não é mesmo? mas nem por isso Deus quer e deseja nos condenar diretamente ao inferno como afirmam os "crentes", pois Deus é rico misericórdia. Tanto que ele nos deu Jesus seu Filho Único para morrer por nós. Jesus é o  Bom Pastor que faz de tudo e até larga as 99 ovelhas para ir atrás e salvar aquela que estava perdida, sem lembram? (Lc15, 1-6)

A santidade é oferecida a todos, mas, nem todos conseguem alcançá-la diretamente em sua plenitude. Por isso mesmo que o Purgatório, embora não seja descrito diretamente pela Bíblia, há menções nela que nos a deixa uma lacuna sobre a existência dele.  O purgatório, assim podemos entender, é um tempo de Deus, ou, um espaço destinado às almas daqueles crentes que morreram sem pecar gravemente, mas sem estado pleno de graça; para que possam purificar-se, estarem limpas de todo respingo de pecados leves cometidos durante a vida. 


Vamos dizer que esses pecados são restos de sujeira que nos mancha durante a vida. É necessário um "banho" de purificação até que elas cheguem realmente à plenitude da santidade.

 Pois, somente aclcançarão a santidade aqueles que viveram neste mundo a perfeição definitiva. E quem consegue tal feito? Ao que sabemos somente uma pessoa: Maria Santíssima. Porque ela foi blindada do pecado Original pela graça da concepção do Verbo. As outras pessoas, todas elas, eu e voccê, até mesmo os santos morreram com alguma espécie de pecado. 

Pode-se dizer: ah, mas Jesus já me salvou, ele morreu por mim! Certo, mas será que aquela alma mesmo crendo em Jesus, buscou viver a salvação dada por ele? 
Quem teria tal arrogância de se achar totalmente perfeito?

Será que a alma buscou  viver uma vida  reta e perfeita o suficiente para absorver a santidade e a salvação? Quem diz isso é mentiroso. Pois, somente Deus é perfeito.

Nós somos suficientemente pelo uso da razão capazes de entender que não é como os protestantes crêem, basta eu crer em Jesus e estou salvo... Pois, não nos basta crer, mas fazer o que Cristo nos ensinou para ganhar a vida eterna.

Por sermos pecadores e adinda que queiramos não podemos ser arrogantes ao ponto de achar que vamos morrer sem pecado. A Bíblia ensina que devemos nos apresentar puros e irrepreensíveis aos olhos de Deus. Como fazer isso sem um ato de purificação?

Purgatório vem do  verbo purgar ou filtrar.  Pode soar estranho. Como uma sala de espera, é um estado de purificação que Deus dá às almas dos crentes que morrem, de  livrar-se de toda macha, de todo resquício de pecado em que praticou em vida,  para que entre definitivamente na glória de Deus. Jesus explica isso muito bem  quando compara o Reino de Deus como uma festa de casamento. 


Quem é que vai à uma festa de casamento sem conhecer  o noivo? Quem vai a uma festa sem se preparar? Primeiro toma-se um banho, passa-se os melhores perfumes.
As mulheres, então, poem suas melhores roupas, se maqueiam bem, põe os melhoes colares e brincos. Não é assim?

Para entrar no céu não se entra de qualquer jeito. Temos que estar limpos e preparados para a festa do Cordeiro.

Ninguém vai entrar numa festa, sujo e fedido, com roupas velhas e sujas, ou correrá o risco de ser expulso.
Também o Reino de Deus é uma grande festa, Jesus quer que entremos nele limpos, restaurados, e bonitos. E o que suja nossas almas é o pecado. 
Nossas almas devem estar limpas, vestidas com as vestes novas da salvação. Isso é o purgatório. De lá saimos para entrar todos limpos na festa que Deus preparou para a sua Igreja.m


Nós só podemos entender  o Purgatório se o vermos (entendermos) de cima para baixo e não de baixo para cima, isto é, devemos perceber, sentir esta realidade do ponto de vista do amor de Deus que faz de tudo para que, em Jesus, as almas não se percam definitivamente. De baixo para cima não vamos conseguir entender a existência dele pois, aos olhos humanos todos somos pecadores e por sempre pecarmos estamos sujeitos à condenação.


Quando o Livro do Apocalipse nos diz que: 


"Aqueles que receberam vestes brancas, são os que vieram da grande tribulação (ou seja, sofreram de tudo neste mundo mas foram fiéis que morreram por causa do testemunho de Jesus na terra, sobretudo os mártires da fé),  foram e continuam sendo lavados, purificados no Sangue do Cordeiro, isto é, de Jesus. Isto é, se a gente for pensar do modo humano o sangue, não lava ele suja, mancha mais ainda. Mas, se olharmos, do ponto de vista teológico, vamos entender que João nos transmite a revelação de que pela morte de Jesus na Cruz, pelo seu Sangue derramado todos nós seremos puruficados de nossos pecados para entrar em definitivo na presença de Deus. (Cf. Ap7, 9-16). Esta visão de João Evangelista é a visão do próprio Céu e dos santos.


Depois mais à frente vamos ler: (Cf. Ap14, 1-5) Quem vai diretamente para o Céu?


São os que não se deixam contaminar  pelo pecado - na teologia judáica o pecado está figurado na pessoa de uma mulher, pois, a mulher segundo Bíblia, em Gênesis, induziu o homem a cometer o pecado original.

Os verdadeiros limpos (tidos como virgens), são os santos e santas de Deus. O versículo 4 nos diz que eles acompanham Jesus para onde quer que ele vá. 
É por isso que a Igreja permite que peçamos a intercessão dos Santos, porque eles estão sempre com Jesus.   
   
E o purgatório? 

Não são poucas as almas que estão lá, pois todos nós somos pecadores, e são muito poucos, se comparamos os que morrem em estado direto de santidade. Uma referência que talvez sirva de luz para o purgatório está em descrita no Livro do Apocalipse. Ap6, 11;  Ap13-16. Foram lhes dado as vestes brancas, mas ainda não se vestiram, pelo contrário, estavam aguardando o término do cumprimento da promessa de Jesus. Então o purgatório não é sofrer mais, não é ausentar-se totalmente de Deus como o inferno, mas é um espaço de tempo que Deus nos dá para que aguardemos a hora em que definitivamente vamos poder usar também nossas vestes e estar também junto com Jesus. 

É bem verdade que não sabemos quem morre vai estar no Céu, inferno e purgatório, pois, isso vai depender da justiça divina e de um sinal ainda maior. Mas podemos orar pelas almas dos falecidos porque somos uma única Igreja, e, essa Igreja unida a Cristo, cujo,  é seu cabeça ouvirá nossas preces.  
É necessário lembrar que o purgatório é um dogma de fé

Não é idolatria, quando rezar pelos fiéis defuntos, pois uma das recomendações que Jesus nos fez foi que devemos visitar os enfermos e os mortos, pois ele mesmo se compadeceu ressuscitando Lázaro. Jesus chorou a morte do amigo (Jo11, 36), mas foi nesta situação de morte, que ele, Nosso Senhor Jesus se apresentou como o Senhor da vida"Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, mesmo morto, viverá!"  - Jo 11, 25. 

É natural de todo ser humano chorar, Jesus foi humano em tudo menos no pecado. Chorou a morte de seu amigo Lázaro.
Ele veio assumir nossas dores, nossas fraquezas, por isso, ele nos dá a chance de merecer a ressurreição, mesmo após a morte. E a plenite da santidade é para todos os que morreram com Jesus, viverá para sempre com Jesus.

O purgatório, ao contrário do inferno, não é um lugar definitivo, mas podemos comparar como um "lugar de espera" onde todos encontrão o Rei. Não se pode imaginar o tempo que as almas ficarão lá, mas, o que podemos imaginar é, o lugar onde cada um receberá suas vestes brancas, lavadas e alvejadas pelo próprio Jesus. Por isso nós rezamos para que as almas do purgatório, para que possam gozar desta preparação e com Jesus estar definitivamente com Ele face a face um dia. E assim, também outros rezarão aqui por nós um dia.   

Nós católicos cremos que a vida após a morte só tem sentindo porque Jesus nos garantiu essa possibilidade - " Não fiqueis preocupados. Crede em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, não vos teria dito; pois, eu vou-lhes preparar um lugar. Depois de preparar-vos um lugar, voltarei, tomar-vos-ei comigo, para que onde estejais, vós estareis comigo!" (Jo14, 1-3) 
Nós cristãos católicos somos a vida inteira orientados pela Igreja e cremos nessas palavras de Jesus. Bem diferente dos nossos irmãos protestantes e evangélicos, cremos que o Céu é uma realidade e que ser santo é nossa vocação desde que nascemos, somos chamados a viver a santidade aqui e agora e dar continuidade a ela na eternidade. Por isso o artigo da Profissão de Fé (O CREIO) que rezamos: "CREIO NA COMUNHÃO DOS SANTOS" - SIGNIFICA QUE: A santidade é algo constante na vida do cristão, começa aqui e se prolonga no Céu. 


Como é o estado das almas dos mortos?

Nossos irmãos protestantes acreditam que os mortos estão numa "espécie de dormição", aguardando o dia do Juízo. Será verdade? 
Nessas passagens da Sagrada Escritura encontramos a negativa do ensinamento protestante, quando ela nos diz que as almas dos mortos estão conscientes. Conversam com Deus, oram, louvam e intercedem.
 
Há várias passagens que indicam que os mortos estão conscientes:

1 Sam 28:3,11-16, 19 -  Samuel, embora morto, aparentemente falou com Saul. 
Luc 9:30 - Moisés, embora havia morrido (Deut 34:5-6), apareceu e conversou com Jesus.
Lc 16:25 - "Lázaro...está consolado, tu, porém em tormentos."
Fl 1:21-23 - Paulo esperava morrer e estar com Cristo.
2 Co 5:6-8 - Estar com o Senhor implica estar consciente.
Heb 12:1 - Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,
(Embora a palavra "testemunhas" (gr. Martus) geralmente seja usada no sentido de "mártir", o contexto indica que estes que foram citados no capítulo 11 estão nos rodeando, ou seja, estão observando o que estamos fazendo.)

Apoc 6:9-10 Os mártires evidentemente estavam conscientes.
Embora estas passagens não declarem claramente o estado dos mortos, elas indicam a grande estes estejam conscientes de tal maneira que fazem comunhão conosco e nós com eles. É o que Igreja chama de "comunhão dos santos".

Não cremos que as almas dos santos estão dormindo (porque alma não dorme não tem corpo), elas estão junto de Deus à espera de um segundo julgamento, embora sabemos que isto acontecerá, os santos habitam no Céu junto de Deus, fazem parte da Corte celeste e assim pertencem a de Deus junto com os anjos. O Pai, O Filho e o Espírito Santo, é a total plenitude desta família. 

Quando Jesus  disse que na casa do Pai há muitas noradas, Jesus nos ensina que Deus nosso Pai está à nossa espera e que pertencemos a uma só família, a família dos filhos e filhas de Deus que Jesus conquistou no Calvário. Por isso somente pertencerá a esta família aquele que através de Jesus se converterem e buscarem realmente a salvação. 


193. O que significa a expressão comunhão dos santos?
Nos ensina o CIC: 
§946–953
§960
Indica, antes de mais, a participação de todos os membros da Igreja nas coisas santas(sancta): a fé, os sacramentos, em especial a Eucaristia, os carismas e os outros donsespirituais. Na raiz da comunhão está a caridade que «não procura o próprio interesse»
(1 Cor 13, 5), mas move o fiel «a colocar tudo em comum» (Act 4, 32), mesmo os próprios bens materiais ao serviço dos pobres. 


194. O que significa ainda a expressão comunhão dos santos?
Nos ensina o CIC:
§954–959;
§961–962
Designa ainda a comunhão entre as pessoas santas (sancti), isto é, entre os que, pela graça, estão unidos a Cristo morto e ressuscitado. Alguns são peregrinos na terra; outros, que já partiram desta vida, estão a purificar-se, ajudados também pelas nossas orações; outros, enfim, gozam já da glória de Deus e intercedem por nós. Todos juntosformam, em Cristo, uma só família, a Igreja, para louvor e glória da Trindade.

CREIO NA RESSURREIÇÃO DA CARNE E NA VIDA ETERNA

O que nos ensina o CIC - Catecismo da Igreja Católica?

202. Que indica a palavra carne e qual é a sua importância?
§990
§1015
O termo carne designa o homem na sua condição de debilidade e de mortalidade. «A carne é o eixo da salvação» (Tertuliano). Com efeito, nós cremos em Deus que é o Criador da carne. Cremos no Verbo que se fez carne para redimir a carne; cremos na ressurreição da carne. Acabamento da criação e da redenção da carne.

203. O que significa a «ressurreição da carne?
§990
Significa que o estado definitivo do homem não será só a alma espiritual separada do corpo, mas também que os nossos corpos mortais um dia retomarão a vida. 
§204. Qual a relação entre a Ressurreição de Cristo e a nossa?
§988 – 991,
§1002 – 1003
Como Cristo verdadeiramente ressuscitou dos mortos e vive para sempre, assim Ele próprio nos ressuscitará a todos no último dia, com um corpo incorruptível: «os que tiverem feito o bem para uma ressurreição de vida, e os que tiverem feito o mal para uma ressurreição de condenação».

205. Com a morte, que sucede ao nosso corpo e à nossa alma?
§992 – 1004
§1016 –1018
Com a morte, separação da alma e do corpo, o corpo cai na corrupção, enquanto a alma, que é imortal, vai ao encontro do Julgamento divino e espera reunir-se ao corpo quando este, transformado, ressuscitar no regresso do Senhor. Compreender como acontecerá a ressurreição supera as possibilidades da nossa imaginação e do nosso entendimento.

206. Que significa morrer em Cristo Jesus?
§1005-1014.
§1019
Significa morrer na graça de Deus, sem pecado mortal. O que crê em Cristo e segue o Seu exemplo pode assim transformar a própria morte num acto de obediência e de amor ao Pai. «É certa esta palavra: se morrermos com Ele, também com Ele viveremos» (2Tim 2,11).

207. O que é a vida eterna?
§1020 - 1051
A vida eterna é a que se iniciará imediatamente após a morte. Ela não terá fim. Será precedida para cada um por um juízo particular realizado por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos, e será confirmada pelo juízo final.

208. O que é o juízo particular?
§1021 – 1022
§1051
É o julgamento de retribuição imediata, que cada um, a partir da morte, recebe de Deus na sua alma imortal, em relação à sua fé e às suas obras. Tal retribuição consiste no acesso à bem-aventurança do céu, imediatamente ou depois de uma adequada purificação, ou então à condenação eterna no inferno.

209. O que se entende por «céu»?
§1023 – 1026
§1053
Por «céu» entende-se o estado de felicidade suprema e definitiva. Os que morrem na graça de Deus e não precisam de ulterior purificação são reunidos à volta de Jesus e de Maria, dos anjos e dos santos. Formam assim a Igreja do céu, onde vêem Deus «face a face» (1 Cor 13,12), vivem em comunhão de amor com a Santíssima Trindade e intercedem por nós.
«A vida na sua própria realidade e verdade é o Pai que, pelo Filho e no Espírito Santo, sobre todos derrama como fonte, os seus dons celestes. E, pela sua bondade, promete verdadeiramente também a nós homens os bens divinos da vida eterna. (S. Cirilo de Jerusalém).

§210. O que é o purgatório?
§1030 – 1031
§1054
O purgatório é o estado dos que morrem na amizade de Deus, mas, embora seguros da sua salvação eterna, precisam ainda de purificação para entrar na alegria de Deus.
§211. Como podemos ajudar a purificação das almas do purgatório?
§1032
Em virtude da comunhão dos santos, os fiéis ainda peregrinos na terra podem ajudar as almas do purgatório oferecendo as suas orações de sufrágio, em particular o Sacrifício eucarístico, mas também esmolas, indulgências e obras de penitência.

212. Em que consiste o inferno?
§1033–1035.
§1056–1057
Consiste na condenação eterna daqueles que, por escolha livre, morrem em pecadomortal. A pena principal do inferno é a eterna separação de Deus, o único em quem o homem encontra a vida e a felicidade para que foi criado, e a que aspira. Cristo exprimeesta realidade com as palavras: «Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno» (Mt25, 41).

213. Como conciliar o inferno com a bondade infinita de Deus?
§1036 – 1037
Deus, apesar de querer «que todos tenham modo de se arrepender» (2Ped 3,9), tendo criado o homem livre e responsável, respeita as suas decisões. Portanto, é o próprio homem que, em plena autonomia, se exclui voluntariamente da comunhão com Deus se, até ao momento da própria morte, persiste no pecado mortal, recusando o amor misericordioso de Deus.

214. Em que consistirá o Juízo final?
§1038–1041;
§1058–1059
O juízo final (universal) consistirá na sentença de vida bem-aventurada ou de condenação eterna, que o Senhor Jesus, no seu regresso como juiz dos vivos e dos mortos, pronunciará em relação aos «justos e injustos» (Act 24, 15), reunidos todos juntos diante d’Ele. A seguir a tal juízo final, o corpo ressuscitado participará na retribuição que a alma teve no juízo particular.

215. Quando terá lugar este juízo final?
1§040
O juízo final terá lugar no fim do mundo, do qual só Deus conhece o dia e a hora.
§216. Em que consiste a esperança dos novos céus e da nova terra?
§1042 – 1050
§1060
Depois do juízo final, o próprio universo, libertado da escravidão da corrupção, participará na glória de Cristo com a inauguração dos «novos céus e da nova terra» (2Ped 3,13). Será assim alcançada a plenitude do Reino de Deus, ou seja a realização definitiva do desígnio salvífico de Deus de «recapitular em Cristo todas as coisas, as do céu e as da terra» (Ef 1,10). Deus será então «tudo em todos» (1 Cor 15,28), na vida eterna.
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Com Jesus, nascemos, crescemos e morremos e com Jesus também ressuscitaremos um dia. Isto é, nascemos para um nova vida. Neste caso, vale o pensamento de São Francisco de Assis que tinha a morte com uma amiga pela qual a chamava de "irmã", pois, ela o levaria a conhecer e estar de perto com Jesus. 

Logo, a morte para nós que cremos em Jesus não é um acontecimento que acaba aqui. "E é morrendo que nascemos para a vida eterna", (Oração de S. Francisco de Assis). A morte para o cristão não é o fim mas é o nascimento para a vida eterna. De modo que não podemos ficar tristes pelos que partiram. Mas, devemos estar felizes porque eles participam da glória do Pai.

Como a lagarta que se livra do casulo e se transforma em borboleta, a vida  neste mundo é  como um casulo e a morte é o estágio final que nos transformará em lindas borboletas e essas voarão livres para Deus e enfeitarão a eterniadade.   

Nessa nova etapa morremos para o mundo e nascemos para Deus. Isso pode acontecer desde já pois, quando se vive para Deus e não em função deste mundo a morte se torna apenas uma passagem. Os que vivem com Deus neste mundo, segundo o Jesus ensinou, não temerá a morte, pois, acredita no amor de Deus. Assim como diz São Paulo:


Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos sepultados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor
.
(Romanos 8:35-39)

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39


Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
Foi assim que os primeiros cristãos suportavam até as perseguições e a morte, pois eles tinham absoluta certeza de que algo maior estava por vir. Mesmo que isso significaria morrer pela causa do Evangelho. Tinham plena certeza de havia algo muito maior além desta vida miserável que viviam, esse prêmio ou bem maior era o próprio Cristo. Era poder estar com Ele definitivamente no Céu. Quando somos capazes de compreeder isso, podemos-nos lidar melhor com a perda de nossos parentes e amigos. 
Celebrar o dia de Finados ou dos fiéis defuntos, é uma oportunidade que a Igreja nos dá de ao menos um dia recordar aqueles que partiram e orar por eles. Mas, ao mesmo tempo que aprendamos a lidar com a perda de alguém e até mesmo saber que a morte não é o fim mas o início de uma vida ainda melhor junto de Deus.

O dia de Finados e o dia de todos os Santos(as) além de claro, ser o dia de lembrarmos dos nossos falecidos, também é um dia de refletirmos sobre essa realidade, nesse sentido é que Jesus criou e deixou sua Igreja Viva neste mundo para cuidar para que as almas cheguem a esse caminho. Não é o dia de pensar na morte, mas de pensar na vida, na vida eterna que vamos ter junto do Pai. Finados é um dia de recordar, de ter saudades daqueles que amamos e já nos precedem na glória, mas é um dia de alegrarmos no Senhor. Pois, se cremos em Jesus, cremos na vida eterna.

Disse Jesus: "Eu sou a mressurreição e a vida todo aquele que crê em mim, ainda que esteja morto vievrá!"  (Jo11, 21) (...) "Para que todo o nele que crê não pereça mas tenha a vida eterna!" (Jo11, 26)

Também é o momento de unirmos em comunhão com nossos falecidos, santas e santos (muitos sem estar no Livro dos Santos) que são muitos a começar de nossos parentes e todos os fiéis do mundo inteiro que podem não estar representados nas honras dos altares das nossas igrejas, mas estão inscritos no Livro da Vida na Eternidade.
Essa comunhão eterna com a Glória celeste só pôde acontecer porque Jesus nos garantiu esse direito tirado pelos nossos primeiros Pais. Jesus nos restituiu o Paraíso através de sua Paixão, Morte e Ressurreição.        
  
São Paulo na 1a. Carta aos Coríntios, 15, 20-23, vem nos dizer:

Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram, com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão. Porém cada qual segundo a ordem destinada. Em primeiro lugar, Cristo como primícias; depois, os que pertencem a Cristo como ocasião da sua vinda. 

Quando celebramos o dia de finados estamos cultuando os nem adorando os mortos, o que seria idolatria e heresia. Mas, estamos nos recordando daqueles(as) que passaram por este mundo e deram sua parcela de contribuição. Estas mesmas pessoas (não sabemos), em Cristo podem ganhar ou não a eternidade. Por isso a "Igreja Peregrina", ou seja, nós pedimos, intercedemos por eles. Pois para nós cristãos a vida continua, mesmo que depois da fase da morte. A alma não morre. Devemos orar pelos que se morreram? sim, devemos! - a Oração é um bem precioso que tem efeito aqui e na eternidade. Pois esta mesma Igreja, participará da Igreja Triunfante. Isto é, para os que foram salvos e agora estão junto de Cristo.


O prefácio da Oração Eucarística do dia de Finados, assim o sacerdote reza: 

"Na verdade é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças sempre em todo lugar, Senhor Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. Por vossa ordem, nós nascemos, por vossa vontade somos governados; e, por vossa sentença, retornamos à terra por causa do pecado. Mas, salvos pela morte de vosso Filho, ao vosso chamado despertaremos para ressurreição"...



Jesus veio nos dar esta garantia, de que devemos esperar a ressurreição, conquistada pela sua morte na cruz. Não há outra maneira de alcançar a ressurreição se não passarmos pela morte física. Importa que não passaremos pela morte da alma, pois assim não seremos merecedores da ressurreição definitiva, quando um dia nosso pobre corpo mortal destruído pela terra, será devolvido por ela, e, de forma gloriosa, participaremos com Jesus Cristo da sua vitória. A morte não é nossa inimiga, mas uma aliada que nos levará a experimentar essa realidade. Jesus mesmo teve que passar pela morte e depois ressuscitou, para provar que assim acontecerá conosco no último dia. Como São Paulo nos disse: "...se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé!". Em outra passagem ele diz que: "o último "inimigo" a ser destruído será a morte". A morte encarada como uma inimiga será destruída porque quando Jesus vier e fazer ressurgir todos gloriosamente, não haverá mais ninguém para ser morto fisicamente. É o que professamos na oração do Creio, "creio na ressurreição da carne e na vida eterna".
Então para nós, cristãos, que cremos na promessa de Jesus, não temos a necessidade de se entristecer por quem se "foi", mas se alegrar pelos que mereceram segundo a misericórdia de Deus, o prêmio eterno. Sentir saudades é importante, mas ao lembrar de alguém já falecido, devemos externar não com lágrimas de tristeza, mas que nossas lágrimas sejam de alegria, por aquele(a) que morreu para o mundo, mas, nasceu para Deus! 
Por isso é absurda a tese da reencarnação, pois cada ser especial para Deus, cada um é amado por Deus, desde a criação do mundo, espiritualmente já estava no coração de Deus Pai. Cada um num tempo oportuno nasce, recebe o batismo, onde lhe é dado a graça de ser filho(a) de Deus. No coração de Deus, Jesus dá a graça da salvação e  o Espírito infunde em cada um fazendo daquele corpo e daquela alma um ser único e especial de Deus, ao mesmo tempo que a graça do Batismo faz do ser herdeiro do Céu. Não há portanto a necessidade de se reencarnar, para alcançar nenhuma purificação possível neste mundo, (saiba maiores explicações, no artigo sobre a reencarnação neste blog), já que a graça presente da salvação dada por Jesus é eficaz para a vida eterna. 
A nossa vida não se parte em uma vida aqui, e acolá, mas é uma continuidade de uma só vida. A morte é somente um estado, uma ponte que nos leva até lá.       
         
Todos nós somos chamados a viver a santidade. Ela não é uma condição mas um direito de todo cristão que quer chegar à vida plena em Jesus. Jesus por meio de sua paixão, morte e ressurreição nos garantiu a vida eterna. Mas esta garantia está sob a condição de anteciparmos aqui neste mundo aquilo que continuará no Céu.  Santo não significa o ser bonzinho, certinho, mas alguém que viveu as virtudes evangélicas sobretudo o compromisso em cumprir em primeiro lugar o que Jesus determinou e se esforçou para viver de certa forma o amor, o perdão, a misericórdia. E mais, deram suas vidas em favor do reino de Deus, na defesa da fé de maneira até muitas vezes heroica. Os santos também aguardam a ressurreição final, mas, já gozam de Deus a eternidade e a felicidade eterna. Eles aguardam o Juízo final e nesse tempo, louvam, adoram, e intercedem por nós junto a Deus. (Cf. Ap4,10-11; 6,9-11; 7, 9-10). 
   
A Liturgia do dia de Finados apresenta na segunda Leitura, tirada doa 1ª. Carta aos Coríntios, Cap. 15, 20-23; onde São Paulo nos ensina que Jesus Cristo foi o primeiro a passar pela ressurreição, e através dela nos deu a certeza de que um dia ressurgiremos com Ele. Mais que um fato, é uma constatação. É através de Jesus que acontece a ressurreição. Depois da morte, ainda em estado de graça, as almas aguardam junto de Deus o dia em que se cumprirá a segunda vinda de Jesus. Até lá nossas almas poderá esperar esta realização, pois já gozam da felicidade eterna.  

Na Ressurreição dos mortos, é que Deus dará aos homens o direito de entrar na vida eterna assumindo um corpo físico, em estado glorioso, isto é sem a presença do pecado e ao mesmo tempo assumindo o mesmo estado dos anjos. A ressurreição definitiva acontecerá no Juízo final, onde cada um receberá de acordo com suas obras. Somente Jesus e Nossa Senhora pode por graça especial antecipar esta ressurreição. Jesus por seu próprio poder, ressuscitou e subiu ao céu, (por seu próprio poder), de corpo e alma e divindade, porque Ele é Deus. {Tanto que se apresentou a Tomé fisicamente e mandou-lhe que o tocasse fisicamente}; Nossa Senhora, pelo poder de Deus Pai, foi preservada, imune ao pecado, e após sua morte foi levada de corpo e alma para o Céu pelos anjos. Os outros aguardam esta ressurreição definitiva e estão em comunhão de santidade como rezamos no Creio.
Ressurreição não é reencarnação. São Paulo expressa muito bem no versículo 23: "Cada qual a uma ordem determinada", ou seja, primeiro Cristo ressuscitou, depois nós um dia ressuscitaremos segundo nossas boas obras. 

São Paulo é bem claro e diz que: Por um só homem, Adão, e pela desobediência veio o pecado e a morte; depois por um só homem, Jesus Cristo, obediente, veio a salvação. Ou seja o pecado de Adão retirou de nós a graça santificante, mas, Jesus Cristo atraiu para nós esta graça, de sermos um dia participantes da glória de Deus, assim como os anjos. Jesus assumiu para nós toda graça da santidade.


QUAL A PROMESSA DE JESUS PARA NÓS? 
OS 07 PASSOS PARA A SANTIDADE ESTÃO NAS BEM-AVENTURANÇAS

A promessa de santidade está descrita nas Bem-Aventuranças. (Mt 5, 1-12). Quem pratica e vive as Bem-Aventuranças é chamado de "Bem-Aventurado" - isto é, é santo todo aquele que for fiel à Palavra de Deus e a cumprir.


BEM-AVENTURADOS SÃO:



  1. Os pobres em espíritos, ou seja, aqueles que não pensam e não têm maldade em seu coração. E que amam a Deus e ao próximo.
  2. Os misericordiosos - ou seja, quem age com amor mesmo diante das provações. Quem busca mais perdoar do que ser perdoado, quem procura compreender mais que ser compreendido. Os que oferecem um pouco de si para quem precisa de atenção e respeito. Os que buscam amar os mais abandonados. Os que perdoam sem medida custe o que custar. 
  3. Os mansos, ou seja, aqueles que confiam na misericórdia e no poder de Deus e não saem por aí querendo vingança. Os que se doam por amor aos mais fracos e excluídos.
  4. Os que tem fome e sede de justiça. Isto é, aqueles que procuram antes de tudo confiar na justiça divina. Que não julgam as pessoas. Aqueles que perdoam seus inimigos e lutam por um mundo melhor. 
  5. Os caluniados e perseguidos por causa de Jesus e do Evangelho. Em Atos dos Apóstolos, lemos que os primeiros cristãos eram perseguidos, humilhados, mortos e sofriam grandes martírios por causa do Evangelho. Atos descreve que eles sentiam-se felizes, não por masoquismo,  mas porque sabiam que uma recompensa muito maior viria de Jesus e guardaram as palavras das Bem-Aventuranças. Guardavam a fé e a esperança de no final de tudo serem contemplados com a Glória do Senhor. 
  6. Os puros de coração. Ou seja, aqueles que tem o seu coração voltado para a misericórdia, sabem ouvir, perdoar,  escutar e compreender. Os que não guardam rancor do próximo. Os que não se deixam levar pelos erros. Os que erram mas procuram acerto. Pureza de coração significa também um coração todo inflamado de amor por Jesus onde não há espaço para a maldade. Mas um coração disposto a colher, perdoar e servir.  
  7.  Os que lutam pela paz, promovem a paz. A paz não é sinônimo de viver sem guerras, mas é um estado de tranquilidade interior e exterior, sabendo que com a ajuda da palavra de Deus e da fé que temos em Jesus Cristo podemos construir um mundo melhor. Podemos pela graça de Deus ser mais felizes, fazer com que os outros se sintam felizes; podemos amar mais e também lutar para vencer as barreiras do egoísmo e da falta de justiça. Promover a paz também é vencer nossos desafios exteriores e interiores, sem medo de lutar, mas empenhar-se pela nobre tarefa de amar uns aos outros.             



        Esses são os sete passos para a santidade, não é muito, mas é o bastante da experiência das exigências do Evangelho, que nos garantirá a conquista da santidade. O contrário disso leva ao inferno. Porque sem as Bem-Aventuranças não é possível praticar o Evangelho. Em outra passagem Jesus disse: 'Sede Santos como vosso Pai do Céu é Santo!' - parece pesado demais, ser santo como Deus?, mas, Jesus nos fez uma proposta: se Deus é santo, ninguém pode ser igual a Deus  em humana santidade, mas buscando viver a santidade, Deus nos fará a plena glorificação. Então esta santidade exigida por Jesus é possível de se chegar e se concretizará na eternidade. 
Mas o que marcará como resposta a nossa glorificação ou perdição final será o cumprimento das boas obras. Viver a santidade consiste que abramos nosso coração e sejamos portadores da misericórdia divina. Afastando tudo que nos faz viver longe de Deus. Ter uma vida coerente, não só com palavras mas com obras. São Paulo nos diz que: "A fé sem obras é morta!" Tg2, 14-19.


Mt25, 31-45 - Quando Jesus vier, reunirá todos os seus, vivos mortos e julgará a cada um pela suas obras. Aí separará os justos e injustos. Que gozarão no céu pelas boas obras que fizeram, ou pagarão no inferno pelo bem que  não fizeram. Contudo, é pelas boas obras que seremos julgados. Não basta crer em Jesus é preciso fazer o que ele determinou, pois ele mesmo disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino de Deus. Mas o que ouve as minhas palavras e as põe em prática!"    


O Salmo 24(24) nos convida a rezar e buscar a santidade. 


Como será a ressurreição? ler: Mc12, 25-27 - 1Cr15, 35-38 - 1Cr15, 12-32 - 2Cr5, 1-10 - 2Tm2, 11


Ap7,2-4.9-14 - São João nos mostra a visão de uma corte celeste, onde os anjos e santos, louvam, adoram e rendem ação de graças a Jesus o "Cordeiro de Deus". Prova-nos a realidade do Céu e existência dos santos. Uma multidão numerosa dos que foram marcados pelo sangue de Jesus, de todas as línguas raças e nações. Tamanha era o número dos eleitos que não se podia contar. Primeiro descreve 144.000 das 12 tribos de Judá, o povo de Deus, e depois todos aqueles que Jesus comprou pelo seu sangue, isto é, todos os povos dos mundo que unidos por Jesus alcançaram a salvação. Receberam a palma da vitória. Isto significa que, embora tivessem sofrido aqui na terra, atribulados e perseguidos, por causa do Evangelho, tiveram sua eterna recompensa e estão reunidos em torno de um único Senhor, Jesus Cristo. Esta é a Igreja Triunfante.   

1Jo 3, 1-13 - São João, escreve que Deus por amor nos fez seus filhos, e na eternidade por Jesus, seremos semelhantes a ele. Porque o veremos, seremos purificado naqu'Ele que foi puro desde a eternidade, isto é a essência da santidade.         



Por isso, mais que recordar os mortos, finados vem nos chamar a olhar para nossa situação de vida, antes que seja tarde de mais. A Igreja vem nos propor como buscar e viver esta eternidade. E dizer que a morte não é o fim, ela apenas é o princípio do que nos virá. É uma passagem. Não é possível saber o que nos aguarda, porém, uma coisa é certa: Existe uma outra vida, muito melhor do que esta, está à nossa espera. Só vai depender de nós que ela seja com Deus ou não. 


Celebrar todos os santos é antecipar a festa que já está reservada pra nós. Recordamos quando Jesus, na parábola do Filho Pródigo, quando o Pai misericordioso, acolheu o filho que havia partido de casa e gastou todos seus bens. Quando se lembrou do Pai, voltou para casa e o Pai o acolheu de braços abertos e fez uma festa. 


Deus é esse Pai que nos acolhe e nos convida participar da festa no seu Reino. A celebração de finados é antes de tudo uma antecipação  do desejo que cada um tem de voltar e viver na Casa do Pai, enquanto caminhamos neste mundo, sujeitos ao pecado, devemos recordar do caminho de volta e da espera do Pai amoroso, com saudades do seu filho. 


SAUDADES SIM, TRISTEZA NÃO!     

A primeira leitura, da missa de finados, nos apresenta Jó cheio de esperança em Deus. Vamos ler: Jó19, 1.23-27a.


Jó, diz que: a sua esperança na vida eterna está construída em Deus, no qual ele mesmo o contemplará após a morte. Jó tem esta certeza, estava convicto que um dia contemplaria o Senhor Deus face a face. Esta certeza de Jó não é uma mera expectativa, e sim, uma certeza baseada em toda sua experiência de vida. Ele experimentou Deus ao longo dua vida, teve a certeza de sua presença e seu amor, mesmo nas provações sempre estava confiante no amor de Deus. Por isso ele pode dizer que verá o Senhor face a face. Jó, tinha sua fé e esperança no Deus de Israel. Por isso, ele tinha paciência para suportar todos os momentos difíceis, porque confiava, se abandonava no amor de Deus.
    
A esperança na vida eterna para Jó é uma certeza e ao mesmo tempo uma alegria. Ele não está triste, nem preocupado com sua morte, porque mais do que ninguém, sabe que algo  muito mais importante virá. Ele o verá face a face! - Não é uma lição para muitos de nós hoje? - o momento da morte sempre é difícil e tenebroso, ainda mais quando não temos uma fé madura, achamos que é o fim. Quando temos uma fé que realmente nos move, nosso coração se auto-reconforta, porque temos a certeza de que a morte embora pareça o fim, temos a esperança da ressurreição. E como Jó, passamos tantos momentos difíceis, até privações e provações, mas tendo a certeza de que Deus Pai, o Filho e o Espírito Santo está conosco, tudo vencemos. O momento da morte não pode sufocar em nós a esperança da vida eterna. Nem apagar de nós o desejo egoísta de achar que não podemos morrer. Pois a morte é uma etapa para contemplá-lO face a face. Reconforta-nos saber que Deus é eterno, se Ele é eterno, nós também  o somos porque somos seus filhos. É esta graça da filiação divina que nos faz eternos para Deus. Enquanto vivos nossa alma habita um corpo corruptível, após a morte, na ressurreição um dia assumiremos nossos corpos incorruptivelmente. Por isso morrer é necessário, pois ela não é nada senão uma aliada por uma nova vida com Deus.        


O Salmo 26(27). Nos dá a certeza de que Deus é nossa luz e salvação. Diante desta luz quem poderá ter medo de passar pela morte. Se Deus é luz, uma luz eterna, é  para essa luz que nós somos guiados. E essa luz é vida! se é vida, não há porque sofrer, nem se preocupar com a morte. 
Todos nós devemos ter a alegria de poder um dia fazer parte do Céu, todos devemos ser confiantes na bondade de Deus que nos quer felizes junto d'Ele. Estar junto do Senhor, experimentar o seu amor, é experimentar a suavidade do Céu. Nessa alegria devemos superar as tristezas e a saudade que temos de nossos entes que já partiram. O Salmo é um bálsamo confortador que nos mostra como o povo de Deus sabia e tinha a certeza de um dia em definitivo de estar junto de Deus. Dentro destas palavras da Sagrada Escritura é que não podemos sentir tristeza pela perda de alguém, ainda que seja prematura ou tardia, pois Deus sabe a hora que cada um deve voltar para si. Pois se para nós, neste mundo, houve a perca de alguém, o Céu ganhou mais um habitante.

A Oração da Coleta nos convida assim a rezar: "Ó Deus,escutai com bondade as nossas preces e aumentai a nossa fé no Cristo ressuscitado, para que seja mais viva a nossa esperança na ressurreição dos vossos filhos e filhas. Por N.S.J.C. vosso filho na unidade do Espírito Santo. Amém!"



É nesta esperança em Cristo Ressuscitado que devemos lembrar com alegria e orar pelos que estão precedentes à nós na eternidade.
Em Jo14, 1-4; Jesus nos disse que, "na casa do Pai existe muitas moradas" e que "Ele subiria para nos preparar um lugar"...
Imagine quando alguém muito querido, que há muitos anos não vemos, nos comunica que irá nos visitar... Toda família se prepara da melhor maneira possível para a chegada do ilustre hóspede. Arrumam o quarto com as melhores roupas; preparam uma ceia; convidam os vizinhos para conhecer o visitante....
Imagine agora um casal à espera do filho que vai chegar... compram o enxoval, montam o quarto com decorações especiais para receber o novo morador...


Assim Deus faz com todos, Jesus, que é nosso irmão, foi à nossa frente para preparar-nos um lugar especial. Ele deseja que nós façamos parte da sua morada no Céu. Preparou que há de melhor para nós, a vida eterna! E mais, Ele também é nosso Rei, e deseja que cada um de nós façamos parte do seu Reino.
Se realmente cremos em Jesus e nas suas promessas, se realmente o aceitamos como o verdadeiro caminho que nos leva a Deus, não podemos ficar triste com a morte pois ela é essa ponte que nos une a esse caminho: Terra e Céu, o homem e Deus.
Nós cristãos católicos, afirmando que cremos na ressurreição dos mortos e na vida eterna temos que nos alegrar em Deus que por amor nos deu a salvação através de Jesus.


Nosso coração não pode dar lugar ao desespero e à tristeza de achar que tudo está acabado, pois devemos abraçar a esperança da vida eterna e aguardar o cumprimento da promessa de Jesus.
É por isso que celebrar finados não é se entristecer com lembranças passadas, mas confiar, crer, que cada um de nós está destinado à vida eterna e portanto, só o corpo físico que morre, não a alma. E a alma é indestrutível. Por isso devemos gravar em nós as palavras de Jó: "Eu mesmo sei que o verei, meus olhos o contemplarão face a face". Jó tinha a certeza e confiava na ressurreição. Quando afirma: "meus olhos o contemplarão!" 


A Igreja celebrando o dia de finados, quer que reflitamos não sobre a morte, mas, sobre a vida. Pois diante da morte está a certeza da "páscoa" de cada um. Para quem não crê, a morte é o fim, acabou tudo. Mas para nós que cremos em Jesus a morte é a ponte que liga à vida eterna.
Ao celebrarmos a solenidade de todos os santos(as), estamos reconhecendo que todos aqueles que abraçaram e morreram na fé no Cristo estão gozando da vida plena, da felicidade no Céu. Como prêmio de tudo que viveram e praticaram pelo Evangelho. Estamos glorificando a Deus através de Jesus, o Santo dos Santos o qual nos restituiu a vida eterna.
E sabemos que os santos foram pessoas como eu e você, porém aceitaram viver de acordo com a Palavra de Deus, são nossos intercessores e nossos modelos de santidade. 
Os santos não são superiores a Deus, nem são deuses. Mas são vitoriosos porque alcançaram o galardão prometido por Jesus. Viveram as Bem-Aventuranças.
Ao mesmo tempo celebrar todos os santos é agradecer a Deus pelo dom da santidade que proporciona a cada um participar da alegria da glória celeste. 


De nada adianta visitar os cemitérios, levar flores, acender velas  nos túmulos dos mortos, se nosso sentido, nosso coração não estiver voltado para a esperança na ressurreição. Pois do contrário, ato de homenagear os mortos, não passa de um acontecimento social. Para nós cristãos católicos, a vida não deve parar no túmulo, como Jesus também não ficou no túmulo, mas ressuscitou, nós também não ficaremos, mas ressuscitaremos com Ele. Lembremos da palavra dos anjos no dia da ressurreição do Senhor Jesus, quando as mulheres chegaram logo cedo no túmulo: "Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui ressuscitou..." Lc 24, 5-6  


 POR QUE REZAR PELOS MORTOS?


Como uma só Igreja, assim como os que já estão com Deus intercedem por nós no Céu, a Igreja Peregrina, ou seja, nós pedimos por eles. Se há uma coisa que as almas não podem fazer na vida eterna é interceder em seu próprio favor. Eles podem interceder por nós, mas nunca para si mesmos. Nós sim, podemos e devemos orar por eles, sobretudo aqueles que aguardam o julgamento definitivo, as almas dos fiéis que estão no purgatório, é a Igreja Padecente. Ou seja, a espera de uma purificação, porque morreram não em pecado grave, não vão diretamente para o Céu, porque não estavam em estado de graça. Mas também não mereceram o inferno. Estes aguardam uma purificação necessária para entrar no Céu. As Almas do purgatório todas vão um dia alcançar a plenitude da santidade. Por isso devemos rezar por elas para que elas se realizem definitivamente em Deus.  


Neste sentido, os fiéis visitam os cemitérios, para ali recordarem e rezar pelos seus entes queridos. O culto do dia de finados, não é a evocação dos mortos, pois, isso ninguém pode fazer. Mas é a invocação, ou seja, a oração que cada um faz pelos entes que morreram. Muitos não compreendem, e tem esse dia como uma idolatria. Mas, todos passarão um dia, todos morrerão e todos passarão pela vida eterna por um só caminho, a morte. No entanto a morte não pode ser comemorada, mas deve ser lembrada e refletida, nos preparando assim para o dia que todos nós partiremos para a casa do Pai. A morte pode parecer um momento triste para aqueles que ficaram ainda nesse mundo, mas definitivamente é uma alegria infinita porque não há outro caminho para encontrar com Jesus, para estar com Jesus senão pela morte. Mas aqui fica uma observação: a nossa morte deve ser tão santa como a nossa vida. Deve ser bem preparada para não podermos correr o risco de ir para outro lugar que não seja o céu. Por isso devemos estar vigilantes, atentos, pois ninguém sabe o dia ou a hora em que será chamado a prestar contas junto de Deus. Como Jesus mesmo ensinou: "Vigiai e orai, pois não sabeis o dia nem a hora... quando menos esperais voltará o seu Senhor!" - Noutra passagem Ele nos ensina: "Um homem fez um grande celeiro, colheu seu trigo e ajuntou no celeiro. E depois sorrindo disse: "posso ficar despreocupado tenho fartura para anos"... Louco! disse Jesus, porque o Senhor Deus o chamará a prestar contas no mesmo dia!" - As vezes nós ajuntamos tantas coisas, ficamos correndo para lá e para cá, juntamos tantas preocupações, tantos bens. Nosso coração parece um celeiro cheio coisas, sentimentos vãos... no entanto não nos preocupamos em estar prontos para o dia em que Deus nos chamar. É preciso parar e pensar:


Como estou vivendo?, como filho de Deus ou como filho do mundo?, O que tenho feito para merecer a vida eterna?            


INDULGÊNCIA PLENÁRIA


Indulgência plenária é a graça dos fiéis obter o perdão total dos seus pecados ora passados ou futuros, por ocasião e dias específicos da visita aos lugares santos e os Santuários. Quem dá essa indulgência é o Santo padre o Papa, pela autoridade de Jesus. Cujo ele é o representante de Cristo na terra e chefe da verdadeira Igreja de Cristo e sucessor de São Pedro. #Consegue a Indulgência plenária quem naquele dia estabelecido se confessar, participar da Santa Missa,  comungar sacramentalmente e rezar pelo santo Padre o Papa e suas intenções.        
No dia de finados, a indulgência é dada segundo às condições acima(#), aos fiéis que em estado de graça visitarem neste dia o Cemitério ou durante o mês de Novembro. A Indulgência tanto pode ser o perdão dos pecados anterior ou posterior, neste caso 300 dias.  


POR ISSO REZEMOS:


ORAÇÃO PELOS FIÉIS DEFUNTOS             



Nas vossas mãos, Pai de misericórdia, entregamos a vida de nossos irmãos(as), na firme esperança de que eles ressurgirão com Cristo no último dia, com todos os que no Cristo adormeceram. Nós vos damos graças por todos os dons que lhes concedestes na sua vida mortal, para que fossem sinais da vossa bondade e  da comunhão de todos em Cristo.
Escutai na vossa misericórdia as nossas preces; abri para eles as portas do paraíso e a nós que ficamos concedei que nos consolemos uns aos outros com as palavras  da fé, até o dia em que todos se encontrarão com Cristo. E assim, estaremos sempre convosco e com estes nossos irmãos(as). Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. Amém!


ORAÇÃO PELO SANTO PADRE O PAPA E PELA IGREJA CATÓLICA


Deus Pai de bondade, quando Jesus
seu Filho, fundou a Igreja, e nela estabeleceu São Pedro como chefe desta mesma Igreja, e com ele seus sucessores. A fim de que desse continuidade a sua obra de redenção de todos os homens. Assim, Senhor vos pedimos: Assisti o Santo Padre o Papa, Francisco para que governe com retidão sob vossa graça a verdadeira Igreja de Cristo. 
Livrai-o Senhor das perseguições dos inimigos da Santa Igreja, protegei-a com a vossa misericórdia, a fim de que os homens, pela Igreja encontrem o caminho da paz e da salvação. Assisti também Senhor o nosso bispo diocesano, legítimo sucessor dos Apóstolos, e fazei com que ele possa dirigir e guiar o seu povo na fé. Protegei-o e derramai vossas bênçãos sobre o nosso Pároco, os seminaristas, os religiosos e todo povo de Deus. Esta graça Senhor, vos pedimos por Maria Mãe da Igrej e Estrela da Evangelização. Amém!


Rezar: 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria e um Glória ao Pai. 




FÉ E FINITUDE




"Ser presença solidária diante da morte, consolar com esperança evangélica e anunciar a certeza da ressurreição em Jesus Cristo constitui a missão primordial da Igreja"


Texto de: Ir. Egnalda Rocha, CIIC. Revista Brasil Cristão ed. 11/11


A finitude é uma certeza que bate em todas as portas. A única diferença está no tempo, que por vezes é um aliado, outras é um ladrão que rompe as trancas do nosso portão e leva o melhor de nós. Ou ainda um viajante solitário e sem pressa, que traz as suas marcas a boa nova do perdão e do reencontro.


O homem moderno tenta, a qualquer custo, retardar esse inevitável encontro. As razões são diversas: a separação, a saudade, o sentimento de perda, a finitude e até a falta de perspectiva e consciência do eterno, do qual impregnado, embora muitas vezes o ignore. Segundo estudiosos nisso consiste sua dificuldade de lidar com a questão. 


Para a cultura oriental, a morte é um caminho de transformação, de mudança para melhor. Já na cultura ocidental, mergulhada pelo individualismo e pelo apego ao materialismo, refletir sobre o assunto é um tabu. Segundo estudiosos, nisso consiste a dificuldade de lidar com a questão.


O PAPEL DA IGREJA - O empenho da Pastoral das Exéquias consiste no conforto espiritual e na presença solidária. Numa perspectiva evangélica, apresenta na ressurreição de Cristo a certeza da vida eterna para os que creem. Mas este trabalho só revelará seu sentido cristão, se for inserida na Pastoral dos doentes. Um serviço de atenção, cuidado e solidariedade com as pessoas fragilizadas pela doença.


Há quatro anos o Padre Atilio Benka integra uma equipe de ecumênica no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó.
"As  pessoas aceitam com mais naturalidade a morte,quando sentem que não estão sozinhas" Ele argumenta que a dificuldade é maior quando não têm perspectiva  e caminhada de fé". "A reação geralmente é de desespero, frustração, então começam a buscar culpados, inclusive Deus" destaca O Pe. Atilio Benka.


A cabeleireira Eclair da Silveira integra uma equipe que atende a pessoas doentes. como ministra extraordinária da Comunhão Eucarística. "Eu faço visita aos doentes e levo a eles a Eucaristia". Ela revela que também leva um pouco do seu salão, cortando cabelo e fazendo unhas. "Me sinto realizada, trabalho a auto estima, sinto que as pessoas se sentem melhor", conta Eclair.


A FÉ - A crença no transcendente ajuda a refletir sobre o verdadeiro sentido da vida. O seu papel é relevante, pois os que ficam buscam compreender e elaborar o processo de luto.


CUIDADOS PASTORAIS - A sensibilidade perante a dor deve ser cuidadosa e atenta, sobretudo nas palavras, pois a fragilidade de quem fica tende a melindrar-se com qualquer deslize verbal. 


O LUTO - A elaboração do luto, segundo a psicóloga Irene Cassol, depende das circunstâncias: "O luto é elaborado a partir dos seis meses. A sua integração se dá quando a pessoa aceita a ausência, a perda, a culpa e tudo que não foi bom", conclui a terapeuta.


Irmã Denide Coelho é enfermeira e trabalha com idosos. Ela afirma que embora assistida , a pessoa que se encontra diante da morte tem um encontro com a sua verdade. "É um momento de profunda solidão, então é fundamental que ela esteja munida de fé que a alimentou e a cultivou durante a vida". Declarou a religiosa. 


DESEJO VOLTAR PARA CASA

"Como posso ter medo de morrer? eu desejo a morte e a espero, porque finalmente me permitirá voltar para casa".


Texto de: D. Murilo S. R. Krieger, Scj - Revista Brasil Cristão Ed. 11/11.
A cidade de Salvador conta com duas comunidades das Irmãs Missionárias da Caridade, popularmente conhecidas como Irmãs de Madre Teresa de Calcutá. Como em outros lugares do mundo, também aqui elas dedicam suas vidas aos mais pobres. Visitando-as pude perceber sua alegria e simplicidade, cuja a fonte é o desejo de saciar a sede que Cristo manifestou no Calvário. Sabem, que aquela sede era acima de tudo, de almas. Jesus não queria que ninguém se perdesse. Sabem, também que, só o amor pode transformar o mundo. Aprenderam isso no Evangelho; aprenderam isso com o testemunho dado por sua mãe e mestra Madre Teresa. As visitas que fiz a essas irmãs me fez lembrar um depoimento de um jornalista italiano, Renzo Allegri, dado enquanto Madre Teresa de Calcutá ainda estava viva. Por quase trinta anos esse jornalista viajou pelo mundo. Encontrou-se com professores, universitários, com santos, assassinos, chefes de estado, criminosos, artistas, prêmios Nobel, etc. 

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Encontrou-se várias vezes com Madre Teresa de Calcutá. Chegou a viajar com ela. Em uma dessas viagens, mantiveram uma conversa que o marcou profundamente.


Era o ano de 1986. Madre Teresa tinha sido internada várias vezes em hospitais, por problemas do coração, e submetida a intervenções cirúrgicas delicadas. Certo dia, o jornalista pediu que ela lhe falasse de suas atividades na Índia e de sua congregação, que estava expandindo pelo mundo inteiro. A religiosa mostrou-se cheia de energia e decidida a continuar viajando pelo mundo, para visitar e animar as comunidades que fundara. Tendo em vista a fragilidade de sua saúde, o jornalista lhe perguntou de repente se ela tinha medo de morrer. Madre Teresa olhou nos olhos por uns instantes. Talvez não esperasse aquela pergunta. De repente ela lhe perguntou: "Onde o senhor mora?" - Ele lhe respondeu: "Em Milão". Perguntou-lhe a madre: "Espero voltar hoje mesmo à noite. Gostaria de tomar o último avião e assim de manhã, que é sábado, poderei estar com minha família"
Madre Teresa então comentou: "Vejo que o senhor está feliz por voltar para sua casa e poder ficar com sua família". "Sim", disse o jornalista. E completou tentando justificar seu entusiasmo: "Faz quase uma semana que estou viajando por aí". "Muito bem" - acrescentou a religiosa. "Está certo que o senhor esteja contente. Vai rever sua esposa, suas crianças, seus entes queridos, sua casa. É justo que seja assim". Ficou alguns instantes em silêncio, depois prosseguiu:


"Pois bem, eu estaria contente como o senhor, se pudesse dizer que esta tarde vou morrer. Morrendo eu iria também para a minha casa, iria ao paraíso. Iria ver Jesus. Eu consagrei minha vida a Jesus. Tornando-me religiosa fiquei sendo esposa de Jesus. Veja, eu também tenho a aliança, como as mulheres casadas. Mas estou casada com Jesus. Tudo que faço aqui na terra, faço por amor a ele. Portanto, morrendo voltaria para casa. Para meu esposo. Além disso lá no paraíso encontraria todos meus entes queridos. Encontraria milhares de pessoas que morreram em meus braços. Já faz mais de  quarenta anos que dedico a minha vida aos doentes e moribundos. Eu  e minhas irmãs as recolhemos pelas estradas, sobretudo na Índia, milhares e milhares de pessoas no fim da vida. Nós as levamos para nossas casas e as ajudamos a morrer serenamente. Muitas daquelas pessoas morreram em meus braços, enquanto eu sorria para elas e acariciava seus semblantes moribundos. Pois bem, quando eu morrer, irei ver todas essas pessoas. Estão lá me esperando. Eu as amei naqueles últimos momentos difíceis e continuo as querendo bem na lembrança. Quem sabe vão me festejar quando nos revermos? Como posso ter medo de morrer? Eu desejo a morte e a espero, porque finalmente me permitirá voltar para casa".


O jornalista confessou nunca ter ouvido Madre Teresa de Calcutá falar tanto e com tanto entusiasmo. Ela, geralmente, era sintética nas respostas. Naquela ocasião, para responder à sua pergunta, tinha feito um autêntico discurso. Um claro e contundente discurso que dá o que pensar.         


Com este testemunho do jornalista Allegri, posso finalizar este artigo com estas maravilhosas palavras  de Madre Teresa de Calcutá: "A morte é o retorno de volta pra casa". Ah! como é bonito a passagem dos santos(as) neste mundo!
Eles nos ensinam grandes coisas. Se todos entendessem o que é santidade e como vivê-la teria o mesmo sentimento de Madre Teresa.


"Quando celebramos o dia de finados, temos que nos lembrar de que não se trata de celebrar a morte, pois se fosse assim, estaríamos celebrando uma derrota, o fim de tudo, que torna nossa esperança vazia e sem sentido. Mas quando celebramos a vida, a vida eterna, então encontramos palavras confortadoras para sufocar em nós o sentimento tristeza e a perda momentânea de alguém, e reencontrando alegria de lembrar que: estamos não regredindo, nem tudo está acabado, mas estamos à caminho de nossa casa. A morada eterna e definitiva com Jesus. Portanto, não cabe a nós celebrar a morte, mas a vida. Vida que continua na eternidade. Esta é a promessa de Jesus quando nos diz que Ele é a Ressurreição e a Vida.
      






               

               

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