sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sagrada Escritura-Livro de Cabeceira do Cristão

Estamos dentro do mês da Bíblia. O Mês de setembro é convidativo para que reflitamos se temos o costume de rezar e meditar a Palavra de Deus.

Estamos falando da "Lectio Divina" isto é, a leitura orante da Palavra de Deus.

É uma prática de oração em que consiste utilizar a Palavra de Deus para rezar. ´

Consiste em: Ler, Meditar, Orar e Contemplar a Sagrada Escritura
.
A leitura da Sagrada Escritura deve ser feita devagar, com a intenção de entrar em sintonia com a mensagem que Deus tem para cada um de nós. 
Não se trata de abrir a Bíblia apenas para tirar a sorte, de qualquer maneira ou até de forma supersticiosa. Mas trata-se de obter um cuidado e um amor em abrir nosso sentidos e o entendimento para entender a mensagem que Deus tem a nos dizer.

A meditação exige que nos aprofundemos mais naquilo que o Senhor tem a nos revelar. Várias vezes lemos o mesmo texto e a mensagem de Deus se renova a cada momento de nossa vida. Pois, a Palavra de Deus nunca se desatualiza. Consiste em abrir nossos ouvidos, principalmente nosso coração para escutar o que o Senhor tem a nos dizer, como bons servos que sabem escutá-Lo.

A Oração é o momento pelo qual, de acordo com nosso contexto pessoal, damos resposta a Deus daquilo que ouvimos. Esse "ouvir" consiste em deixar o coração aberto diante do Senhor. É o momento seu com Deus, particular, é hora de se abrir, de  se deixar e sentir ser abraçado poe Ele. É também o momento de agradecer, louvar e pedir, pois estará em conversa direta com Deus Pai. É um momento de muitas graças e curas.

A contemplação é o momento em que não é preciso palavras, mas apenas o silêncio interior, do profundo do ser, que se faz sentir a entrega total de si mesmo a Deus Pai. Não é preciso palavras mas apenas uma entrega.
O silêncio também fala quando olhamos para dentro de nós mesmos, Deus está ali também presente em nosso viver.
Você entrando em contato com a Palavra de Deus, ao mesmo tempo é confortado por ela, e as palavras do coração falam por si só. 
A Palavra de Deus é vida, é ela quem nos fortalece, ilumina e guia.

Por isso todo bom Cristão deve praticar a "Lectio Divina", isto é Orar a Palavra de Deus.
A Palavra de Deus, ou seja, a Sagrada Escritura, deve ser nosso principal livro. O livro de cabeceira, onde encontramos sempre palavras de conforto e felicidade.
A Sagrada Escritura não foi feita para ser discutida e sim praticada, por isso que é importante aprender com ela, e praticá-la.

Todo cristão deve sempre buscar na Sagrada Escritura seu refúgio. Ela ilumina e nos mostra o caminho da Salvação que é Jesus.
Ela por si só não Salva ninguém, mas tem o poder de nos conduzir ao bom caminho na medida em que aprendemos a praticar, a orar e meditá-la.
Deus nos fala de muitas maneiras, mas é através da Sagrada Escritura que aprendemos como nossos antepassados, os Santos, os profetas, os patriarcas e os Apóstolos a praticaram. Então ela também nos dá exemplo, testemunha a grandeza do poder de Deus Pai, Filho e Espírito Santo nos caminhos da história. E o primordial: Ela nos revela Jesus o filho de Deus como único Caminho, verdade e vida.

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O QUE É A BÍBLIA? - RESUMO

A Bíblia surgiu dentro do povo de Israel por volta do ano 1000 a.C até 100 d.C , seus escritos foram escritos em épocas diferentes de acordo com a situação de cada época. Começa com a escolha de um povo (o povo Hebreu), o povo de Israel através de uma aliança com os Patriarcas: Abraaão, Isac, Jacó e Moisés e termina com a Nova Aliança de Deus através de Jesus. 
Os escritos bíblicos foram escritos primeiro em aramaico (idioma primitivo dos hebreus), depois em hebraico e por último em grego, cujas eram as línguas mais faladas da época.

A Bíblia também é chamada de "Revelação Escrita", pois, Deus se revelou a humanidade através dos patriarcas e dos profetas ( no tempo do rei Davi) e dos apóstolos de Cristo, os quais tiveram o cuidado de registrarem os acontecimentos e as leis divinas ao longo da história. Muito antes da Revelação Escrita existia a "Revelação ou Transmissão Oral" (já que os antigos hebreus eram nômades e não possuíam a escrita) - isto significa que, os ensinamentos da Palavra de Deus, bem como seu cumprimento ou observância era passado de geração a geração oralmente.

Porém, mais tarde com a chegada da escrita sentiu-se a necessidade de registrar os fatos, acontecimentos e ensinamentos da Palavra de Deus ao povo de Israel, já no tempo do Rei Davi, por meio da escrita e continuou ao  longo de séculos e milênios. 
  
Homens sábios que sob a inspiração do Espírito Santo, tiveram a missão de não só registrar os acontecimentos históricos de uma determinada época, mas também registrar as Leis e o propósito de Deus que é o seu amor para com o seu povo. Para tal, alguns contavam com a ajuda de seus auxiliares que eram chamados de "escribas" ou "escritores". Não só eram descritos os acontecimentos históricos, mas também as Leis diretas do Senhor Javé e as indiretas através de moisés e os sumos sacerdotes, como: as leis do Templo, as leis civis, os rituais da religião judáica, as orações (salmos), pensamentos, conselhos, poesia, romance, aventura, enfim tudo que A RESPEITO povo de ISRAEL. Depois, futuramente os Apóstolos tiveram o cuidado de registrar os ensinamentos e a vida de Jesus. Bem como os ensinamentos da Igreja cristã primitiva. E é através da Revelação dos Apóstolos que a Igreja Católica basea toda sua doutrina. Não há nada inventado, tudo parte do princípio bíblico. É a Bíblia que rege toda a tradição da Igreja: normas, preceitos, catequese, doutrina, rituais, sacramentos, teologia etc... TODA A HISTÓRIA DA IGREJA ESTÁ ALICERÇADA NA TRADIÇÃO APOSTÓLICA.    

A bíblia ao contrário do que muitos pensam não é um livro para nos prender, mas é um livro de "Libertação", pois, ela sempre traz uma mensagem do amor de Deus mesmo em tempos de guerras, fome, miséria e perseguição. Mostra que Deus sempre está conosco. Aliás, ela mesma nos revela Jesus Cristo com o nome de Emanuel que quer dizer, Deus-Conosco, não é interessante? (...)

Por mais que queiramos compreender toda a Sagrada Escritura, não podemos. Pois ela sempre traz uma mensagem nova e causa diversos efeitos em nossa vida. Sua linguagem muitas vezes não é fácil de ser compreendida, por isso o melhor é estudá-la através dos estudos teológicos (livros especializados, encontros, escolas bíblicas, etc.) para que possamos melhor entendê-la. Participar  de grupos de reflexão como os círculos bíblicos, ou ainda em caso de dúvidas devemos buscar a orientação de um padre ou um professor de teologia para que possamos entender, compreender melhor o significado de cada texto. 

NOTA: A Igreja Católica Apostólica Romana é a única que dispõe e guarda o Depósito da Fé. Isto é, a Igreja guarda todo os escritos bíblicos originais e zela por eles, somente ela através dos bispos pode traduzir e ensinar as verdades da fé. Ninguém pode inventar uma Bíblia ou traduzir de qualquer forma a Sagrada Escritura. 

Algumas Bíblias, como a Bíblia Ave-Maria vêm com notas explicativas dos textos no rodapé e um dicionário bíblico no final, além de mapas que mostram como era a Palestina no tempo  dos grandes Reinos de Israel e no tempo de Jesus. Isso nos ajuda a compreender melhor os textos bíblicos, mas em caso de dúvida é bom  procurar ajuda de quem entende do assunto. 
Os escritos bíblicos possuem muitas linguagens figuradas de forma que não podemos ser radicais ao interpretar por nossa própria conta os textos sagrados, pois, o radicalismo pode muitas vezes nos desviar do verdadeiro sentido proposital dos textos. Por isso que a Igreja não aprova que qualquer pessoa traduza os textos sagrados por causa da dificuldade em entender o significado. Já que para entender e traduzir certos textos é necessário anos de estudo, dentro de vários campos, inclusive pesquisando áreas da História e a situação histórica em que os livros foram escritos.  

Tem muita gente por aí que acha que entende de Bíblia, e quer esfregar algum texto que lhe interesse na cara das pessoas. Fique ligado! Quem age assim não está interessado em anunciar a Palavra de Deus mas está forçando, empurrando goela abaixo e de forma egoísta aquilo que deveria ser um convite, com o propósito de nos chamar atenção para "suas seitas".   
A Palavra de Deus não deve nunca servir para discussão e sim, ela deve ser vivida,  para  fazer experimentar e aproximar-nos do amor de Deus. 

A primeira tradução da Sagrada Escritura foi feita por São Jerônimo que era teólogo, filósofo, gramático, escritor, apologista, sacerdote e doutor da Igreja (viveu entre 340-420 d.C.). Sua tradução ficou conhecida como "Vulgata". Mas hoje a tradução que mais aproxima dos escritos originais é a Bíblia de Jerusalém. Não que a tradução Vulgata seja errada, mas a Bíblia de Jerusalém traz uma cópia mais fiel dos originais. Ou seja, as palavras que eram de difícil compreensão, ou caíram em desuso, na tradução Vulgata foi traduzida por outras mais recentes e comuns no latim e no português para melhor compreensão, mas, sem perder o sentido do conteúdo transmitido.
Na Bíblia de Jerusalém, (traduzida do grego), vamos notar algumas diferenças de tradução, justamente por causa da linguagem e tradição da época nela conservados. Mas, tanto a Vulgata de S. Jerônimo, como a Bíblia de Jerusalém são perfeitas e válidas. 

São Jerônimo dedicou grande parte da sua vida a traduzir a Sagrada Escritura. E essa tradução feita do hebraico e grego, para o latim, língua oficial da Igreja na época. E foi dividida em seções de livros. 
Existem alguns livros que estão à parte do Novo Testamento por serem considerados mais fábulas do que verdade. São os livros apócrifos - (como o evangelho de S. Tiago por ex.), considerados não inspirados. Esses livros, foram escritos por terceiros e não foram acrescidos à Bíblia porque não continham verdades sólidas fundamentadas, e sim, algumas lendas até fabulosas demais.    

Mais tarde, para facilitar a leitura no Séc. XIII d.C. nela foi acrescentado os capítulos  pelo Cardeal Estêvão Langton. E no Séc. XVI - Sante Pegnini e Roberto Estêvão elaborou um sistema  mais fácil de ler a Bíblia, além dos capítulos, também a dividiu numericamente pequenos trechos que são os versículos. Assim, cada capítulo possuía um certo número de versículos (pequenos textos numerados) e ficava fácil encontrar a citação desejada no texto sagrado sem dificuldades.

A primeira obra de impressão moderna da Bíblia ocorreu em Gutenberg na Alemanha em 1450, considerada o trabalho mais importante da época. Mas a primeira Bíblia impressa em português foi feita em 1748 através da tradução vulgata de São Jerônimo por D. Diniz (rei de Portugal) nos anos de 1279 a 1325. 

A palavra Bíblia vem do nome grego "Biblos" - (se refere a um papiro do séc. XI a.C.) Significa: apanhado, coleção ou conjunto de livros. Ela foi dividida em dois grandes conjuntos de livros: Antes de Cristo temos o Antigo Testamento ou Antiga Aliança, e, depois de Cristo temos o Novo Testamento ou Nova Aliança. A palavra testamento, significa, legado ou tratado. 

Um Tratado Eterno de amor que Deus tem para conosco através de sua palavra.

 Quando alguém morre e tem muitos bens para repartir entre os herdeiros, deixa registrado um Testamento, escrito, com normas e um formal de partilha é feito de acordo com a vontade do testamenteiro. Jesus morreu, deixando-nos um Novo Testamento, isto é, todos nós somos herdeiros dos bens que ele nos deixou, somos herdeiros primeiramente da sua graça, depois, somos herdeiros do Céu. Jesus conquistou isso para nós, para nossa felicidade. Quando abrimos o Testamento de Jesus, vemos que as condições para merecer esse grandioso bem é viver o amor uns para com os outros. Esta é a condição se quisermos receber nossa herança. Assim a Bíblia é o Testamento que nos garante o direito a felicidade, a salvação e consequentemente, a santidade. 
 Assim como todo Testamento possui um selo para ser aberto no dia da sua leitura, Jesus Cristo selou seu Novo Testamento com seu sangue, garantindo-nos total integridade e direitos e através do Espírito Santo no-los revelou, de forma que todos nós, (batizados), possamos ter a graça de merecer e conquistá-la definitivamente um dia.    

Mas quem deu o nome de Bíblia aos escritos sagrados foram os discípulos de Jesus. (+ séc. II)   Hoje a tradução em português mais fiel da Bíblia já encontrada é a tradução grega ou a Bíblia de Jerusalém, que faz uma cópia fiel dos textos originais.  

Partindo do princípio conforme escrito por S. Paulo que: "Toda escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir e educar  conforme a Justiça"... 2Tm 3, 16;  - hoje poderemos dizer que devemos desconfiar de certas traduções. 

Temos que tomar muito cuidado com certas traduções que contém graves erros de tradução trocando muitas vezes os nomes dos personagens e o sentido dos textos e podem confundir ainda mais as pessoas. 

Por isso é bom e recomendável que se compre apenas Bíblias que sejam autorizadas pela Igreja Católica aonde sejam autorizadas sua impressões pelo bispo que acompanha a sua edição. Nunca podemos traduzir ao "pé da letra" mas considerar em primeiro lugar o sentido e o propósito dos textos para que e por que foi escrito, dentro de cada época. Pois pode ser que o que valia para uma época antes ganha novo sentido em outra. Por exemplo: 

No Antigo Testamento encontramos a A Lei de Talião - "Olho por olho, dente por dente" ou seja, pague o bem com o bem e o mal com o mal - consistia em pagar com a mesma moeda o mal ou o bem causado por alguém. Assim, se alguém matasse uma pessoa, alguém que matou tinha que ser morta também. Já pensou o que seria do mundo se todos agissem assim?... No Novo Testamento, vemos que Jesus corrigiu esta Lei mandando que todos seus discípulos se praticassem a caridade e não a vingança. Ou seja, devemos amar sempre e nunca odiar, pois Deus é amor. (Mt 5, 38-40) E para provar Jesus deu sua vida por nós. E por fim nos deixou um novo Mandamento: AMAR COM A MESMA INTENSIDADE QUE ELE NOS AMOU - Jo15, 12-17.  

Não podemos cair no radicalismo bíblico, pois, isto leva a heresia, isto é, pode fazer-nos afastar do verdadeiro sentido bíblico que é fazer-nos conhecer e amar a Deus.
Os escritos bíblicos possuem linguagens simbólicas. Era uma prática muito antiga de linguagem escrita que os autores tinham. De maneira que a mensagem chegasse a quem lhes interessavam diretamente (sem que houvesse perseguições) e os receptores desta mensagem lhes cabiam entender e interpretar o significado das palavras.
Nem sempre os governantes de Israel eram os judeus. Israel vem sofrendo interferências de outras nações a séculos. Muitos não seguiam a religião judaica, adoravam outros deuses, e levavam consigo a sua prática religiosa. E mandavam perseguir e matar os que seguiam a religião judaica. Muitos profetas tiveram que se exilar. Estes profetas tentando fazer com que o povo não esmorecesse na fé no único Deus escreviam suas mensagens de forma simbólica para evitar as perseguições e fazer com que a palavra do Senhor fosse levada diretamente aos judeus.
Assim a Bíblia possui textos que compreendemos e textos que não podemos compreender sem a ajuda de alguém especialista em Bíblia e escritos antigos. E para entendê-los muitas vezes os estudiosos tiveram que contar com a ajuda da Ciência e da Arqueologia.
Temos que tomar muito cuidado, pois o sentido bíblico que parece ser na verdade ganha outro significado. Para isso é necessário entender dentro daquela história, na realidade daquele povo o para quê, por quê foram escritos.

Tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento existe esta linguagem, como no Livro de Isaías, Zacarias, Daniel, os Salmos, Os Evangelhos, e o mais famoso, o Apocalipse. 
O Apocalipse é um livro muito simples, mas muito misterioso pois envolve uma linguagem simbólica pela qual João o Evangelista descreve a vitória de Cristo e sua Igreja. 
Usa e "abusa" de vários símbolos do Antigo Testamento para transmitir uma mensagem cristã, a qual não podia ser diretamente escrita por causa da perseguição do Império Romano aos cristãos. Então, por exemplo, ele se refere a Jesus como Cordeiro, Leão da tribo de Judá, o Alfa e o Ômega, etc. Quando se refere as perseguições ele usa símbolos para destacar os perseguidores da Igreja e o mal, usa o número 666, o dragão, os cavalos, a morte, etc. Quando fala da promessa celeste, ele usa os anciãos, os anjos, os mártires, os animais, ouro, incenso, anjos, louvores, preces e música, etc. Jesus em seu evangelho, usou as parábolas (historinhas), para ensinar o povo simples, que muitas vezes caiam no radicalismo farisaico por não entender as Leis de Moisés. Isso lhes faziam cair no radicalismo religioso, e impediam-lhes de amar verdadeiramente a Deus e ao próximo. Uma das causas que levam às guerras religiosas. 

O radicalismo e o fundamentalismo religioso leva a uma cegueira espiritual e esta cegueira conduz a pessoa ao fanatismo e à perdição. Um copo cheio demais transborda e faz molhar, um copo com pouca água  não é suficiente para nos matar a sede. Ou seja, tudo na vida para dar certo, para nos fazer felizes tem que estar na medida certa.
A cegueira espiritual  dos fariseus condenou Jesus à morte. E quantos hoje estão cegos por não entenderem a Palavra de Deus? Quantos matam e morrem em nome de Deus?... A causa disto é o radicalismo, o fanatismo e o fundamentalismo religioso. 
   
Então na verdade, a linguagem simbólica é usada para confundir quem na verdade não lhe interessava (como um código) e pudesse chegar melhor e com segurança até os cristãos. Funcionou tanto que está no nosso meio até hoje.
Mas, cair no radicalismo e interpretar ao "pé da letra" a Sagrada Escritura é perigoso pois pode nos fazer cometer heresias, fugir do verdadeiro sentido bíblico, da verdadeira mensagem. É aí que surgem as seitas e a violência, intolerância e a idolatria.   
Jesus Cristo várias vezes condenou esse radicalismo, quando censurou os fariseus pelas práticas erradas da palavra de Deus. (Cf. Mt. 5, 17-48 : 23, 1-39)               

As mensagens bíblicas devem ser ser aplicadas em nós hoje?

Sim! A finalidade dela é fazer com nós conheçamos a verdade e possamos estabelecer uma relação de filhos com Deus. Ela também nos aponta para a salvação e nos conduz até lá através de Jesus Cristo, mas sobretudo é ela quem nos dá a conhecer o amor de Deus por nós e nos convida a abrir nosso tempo, nosso espaço e nosso coração para o Espírito Santo. Pois ela é sempre atual, porque Deus é sempre atual. Seus escritos são para os de ontem, os de hoje e os de amanhã. A palavra de Deus não muda, ela é sempre  a mesma, apenas se adequa à nossa realidade e por isso se faz atual.     
           
A Bíblia também serve para que aprendamos a lidar com a  nossa Justiça dentro de uma dinâmica do amor de Deus Pai.
Ela vai nos educar para que saibamos administrar nossa justiça com o amor. Pois somos filhos de Deus bons ou maus. E nossa justiça, deve ser o amor, o respeito mútuo e a caridade, estas sempre devem ser maiores que as leis do nosso País. E nenhuma outra está acima dela se quisermos entrar no Céu. (Mt 5, 20)

Ela deve ocupar um lugar de destaque, não nas estantes, esquecida e empoeirada, mas deve ocupar verdadeiramente seu lugar que é nosso coração. A Palavra de Deus nos revela o Verbo Divino que veio morar entre nós, se fez um de nós, assim, diz o escritor Cassio Abreu: "A dinâmica da Palavra de Deus é que não apenas a leitura, mas a suas mensagens podem e devem ser aplicadas em nossa vida hoje"
    


    

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