Quando nosso Senhor Jesus Cristo se encarnou e veio a este mundo, veio com uma única missão, a missão de salvar a todos de seus pecados.
Portanto, a salvação é uma graça dada por Deus Pai a nós através de Jesus. Não podemos compreender o motivo pelo qual Deus quis sacrificar o seu próprio Filho, para nos dar essa grande graça. Pois isso é um mistério que pertence somente a Deus, mas podemos entender a gratuidade do amor de Deus por nós e assim recebê-lo como um presente de Pai que ama e quer que seus filhos estejam bem. Essa paternidade de Deus só foi possível de ser conquistada graças a Jesus Cristo que conosco veio morar e conosco também estabeleceu um novo vínculo de amor com sua Nova Aliança no seu sangue.
Assim escreve São Paulo na carta aos Efésios - Ef 2, 1-10.
"E vós outros estáveis mortos por vossas faltas, pelos pecados que cometestes outrora seguindo o modo de viver desde mundo, do príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos rebeldes.
Também nós todos éramos deste número quando outrora vivíamos nos desejos carnais, fazendo a vontade da carne e da concupiscência. Éramos como objetos da ira (Divina). Mas Deus que é rico em misericórdia, impulsionado pelo seu grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos, em consequência de nossos pecados, deu-nos vida juntamente com Cristo - é por graça que fostes salvos! - juntamente com Ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos céus com Cristo Jesus. Ele demonstrou assim pelos séculos futuros a imensidão das riquezas de sua graça, pela bondade que tem para conosco, em Jesus Cristo. Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém das obras, para que ninguém se glorie. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo Para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós praticássemos".
Bem, se somos pecadores e ao mesmo tempo limitados não temos poder algum de salvar a nós mesmos. Onde encontraria na terra um homem perfeito, justo e santo para tal fim?
Nunca seríamos salvos porque todos nós somos pecadores. Por isso, o Senhor Deus, sabendo dessa condição humana e nos amando, de tal modo enviou seu filho a nós para que assumindo toda natureza humana com exceção do pecado, pudesse trazer para nós a salvação. Para os que creem no seu nome tenham a vida eterna (Jo 1, 12-13).
Nunca seríamos salvos porque todos nós somos pecadores. Por isso, o Senhor Deus, sabendo dessa condição humana e nos amando, de tal modo enviou seu filho a nós para que assumindo toda natureza humana com exceção do pecado, pudesse trazer para nós a salvação. Para os que creem no seu nome tenham a vida eterna (Jo 1, 12-13).
Quando lemos estas palavras de São Paulo, podemos aprender que:
a) São Paulo destaca que através de Jesus pela sua graça deixamos de ser pagãos (pessoas fora do cristianismo), para pertencer a comunidade de Jesus onde pela graça do Batismo somos introduzidos de novo no seio do Pai, que nos recebe como seus filhos, nos ama e nos oferece a salvação gratuitamente.
b) Se somos seguidores de Cristo, se somos batizados, devemos deixar as coisas do mundo, isto é a vida de pecado para viver uma vida santa, a fim de que cumpramos o Evangelho de Jesus e assim possamos ser merecedores da sua salvação.
c) Cristo veio restaurar a dignidade humana, que o antigo tentador (o demônio) havia nos tirado através da desobediência de nossos primeiros pais, Cristo pelo contrário, se fez pobre e humilde e se sujeitou à humilhação da Cruz por nós.
d) Pela entrega de Jesus na Cruz e pela sua ressurreição, quebrou-se as muralhas que satanás colocou no mundo impedindo os homens de chegar à salvação, isto é até Deus. Por isso Jesus é a única porta que nos leva a Deus porque Ele é o caminho, a verdade e a vida.
e) Pela morte e ressurreição de Jesus nos tornamos concidadãos e herdeiros do Céu. Isto é, Jesus nos deu o direito de salvvar-nos por meio da sua graça. Através da Cruz de Cristo, todos nós fomos
atraídos de volta ao Paraíso.
d) Pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, nos tornamos sacerdotes e profetas com a missão de sermos portadores, anunciadores desta salvação que deve se estender a todos neste mundo sem distinção. Por isso Jesus veio unir todos os povos em torno de si, para que a salvação alcance a todos os povos. Através do anúncio do Evangelho.
Então a Páscoa Cristã deve nos lembrar que Deus fez por nós, o que para nós era impossível. O pecado é uma chaga que não podemos curá-la em definitivo se não for através de Cristo, o único que venceu o pecado e a morte.
Páscoa é isto é mudança de vida. A Páscoa de Jesus é a nossa Páscoa porque assim como Ele temos o dever de vencer as tentações e todas as situações de morte e pecado que existem em nós.
A Páscoa não é algo que ficou no passado, é algo que continua presente cada vez que olhamos para o infinito amor de Deus e nos esforçamos para mudar nossa relação com Ele a fim de podermos tomar posse todos os dias desta Salvação.
Não haverá outra maneira de chegar-se até Deus se não for através de Jesus. Ele é a Porta por onde entramos, pois do seu lado transpassado pela lança, o seu coração é a "Porta aberta" por onde nos conduz o Céu.
Quando celebrarmos a Páscoa, vamos lembrar que Deus poderia ter desistido da humanidade, poderia ter acabado com tudo, no entanto ele nos amou de tal modo que não poupou seu próprio Filho para que nos resgatasse, trazendo-nos vida nova pela ressurreição de Jesus. A Ressurreição de Jesus ainda atesta todas as profecias e confirma que Jesus é o Senhor, da vida e da Morte e que Ele cumpriu toda a Escritura, pois toda a Escritura se dirige a Jesus e o cumprimento de sua missão para com os homens. Portanto Jesus é o Salvador, senhor do tempo e da história, conforme afirma o Apocalipse, Ele é o alfa e o ômega, isto é o início e o fim de tudo. (Ap 1,8.17) - Jesus Ressuscitado é o verdadeiro Dominador. Isto é, ele é o único Senhor porque é o Filho de Deus, é Deus. É por Jesus que recebemos a plenitude da graça salvadora.
Toda lei dos profetas se concretiza em Jesus que é a Verdade do Pai revelada a nós. (Jo 1, 16) e através de Jesus nos tornamos filhos de Deus, porque Ele lavou-nos com seu sangue a fim de nos purificar do pecado e nos introduzir de novo na graça. Coisa que os sacrifícios antigos não podiam fazer. Jesus veio trazer vida nova aos homens pelo qual, sua graça e verdade, sua entrega total por nós nos fez um novo povo através de uma NOVA ALIANÇA.
Toda lei dos profetas se concretiza em Jesus que é a Verdade do Pai revelada a nós. (Jo 1, 16) e através de Jesus nos tornamos filhos de Deus, porque Ele lavou-nos com seu sangue a fim de nos purificar do pecado e nos introduzir de novo na graça. Coisa que os sacrifícios antigos não podiam fazer. Jesus veio trazer vida nova aos homens pelo qual, sua graça e verdade, sua entrega total por nós nos fez um novo povo através de uma NOVA ALIANÇA.
Ao olharmos para a Cruz de Cristo, sobretudo nesse tempo em que meditamos a entrega de Jesus por nós, sejamos agradecidos pelo imenso amor que Deus Pai tem para com todos.
Quando celebrarmos a Páscoa, não vamos celebrar apenas uma data qualquer no calendário, mas vamos celebrar a maior festa de nossa vida, porque é a vitória de Jesus que é a nossa vitória, pois, como nos diz são Paulo, se Jesus não tivesse ressuscitado vã seria nossa fé.
Páscoa é isto, é libertação, é a festa da salvação. E a celebração de uma NOVA VIDA AQUI E NA ETERNIDADE. Por isso, a Páscoa
é festa de alegria onde, Jesus vence a morte, a morte não tem domínio mais sobre nós porque Jesus tomou para si a vitória e a chave da região mortos, ( Ap 1, 18) ou seja Cristo está vivo, ressuscitado! Cristo venceu! Aleluia! Aleluia! e caminha com seu povo, a sua Igreja.
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TENHAMOS ATENÇÃO QUE:
Se acreditamos em Jesus, e na sua Ressurreição não existe espaço para acreditar em reencarnação porque não existe sentido e lugar para acreditar em reencarnação na vida cristã, pois ela é o oposto da ressurreição. Acreditando na reencarnação estamos negando a principal verdade sobre Jesus Cristo que é sua ressurreição. Porque assim está escrito: "Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morreram!" (1Ts 4, 14)
Texto de: Elmando de Toledo
TEMPO PASCAL
Quanto Tempo dura? e Por quê?
(fonte: Rev. Brasil Cristão, ed. Março-2013)
Texto de: Pe. Francisco Sehnem, csj
TEMPO PASCAL
Quanto Tempo dura? e Por quê?
(fonte: Rev. Brasil Cristão, ed. Março-2013)
Texto de: Pe. Francisco Sehnem, csj
Páscoa , do hebráico, Pessach, significa Passagem . É a maior e a mais importante festa do cristianismo, quando se celebra a Ressurreição de Jesus Cristo.
A Palavra Páscoa é mencionada pela primeira vez quando Deus liberta os israelitas do poder do Faraó, no Egito (Ex 12, 7-14). O sangue do cordeiro da Páscoa, nas portas das casas dos hebreus, era um sinal de que eles não seriam atingidos pela morte. A Páscoa deveria ser celebrada como um mandamento perpétuo, festejando a libertação de Israel do Egito.
No Novo Testamento o simbolismo muda, porque temos o filho de Deus sendo sacrificado por nós. Ele é o Cordeiro da Páscoa e seu sacrifício vale por toda eternidade. Se tivermos pecado, mas nos arrependermos sinceramente, o Sangue de Cristo será "usado" para nos limpar por completo. Seu sangue sempre estará à disposição para todos os que se arrependerem, e para sempre.
Para algumas pessoa, a Páscoa pertence ao mundo do coelhinho da Páscoa e as reuniões familiares, sendo celebrada como uma combinação do secular com o sagrado. Mas, para nós cristãos, o objetivo da Páscoa é celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Compreender a Páscoa numa perspectiva cristã é de vital importância, é crucial para os que creem em Jesus Cristo. Paulo escreve aos filipenses:
"Nós somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, nos transformará no nosso corpo abatido, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do seu poder de sujeitar a si todas as coisas". (Fl 3, 20-21)
O primeiro registro da celebração da Páscoa está em conexão com a visita de Policarpo (bispo de Esmirna) a Aniceto (o bispo de Roma) em 154, a fim de chegarem a um acordo sobre o tempo da Páscoa. Policarpo representava o costume mais antigo de observá-la com uma vigília, terminando com a Santa Ceia, durante a noite do décimo quarto dia do mês de nisã (calendário judaico), com a Páscoa judaica, independentemente do dia da semana. Aniceto representava o costume romano de celebrar a Páscoa no domingo. Eles não chegaram a um acordo e continuaram cada um com sua prática. O problema se tornou tão grave que foram realizadas reuniões por volta do ano 190, e decidiram que a Páscoa seria comemorada sempre no Domingo. Em 314, o Concílio de Arles sugeriu que o bispo de Roma indicasse a data anual da festa para todas as Igrejas. Mas foi no Concílio de Niceia em 325, que se estabeleceu uma nova data para a festa da Páscoa.
As demais práticas foram desaparecendo e a legislação civil contribuiu para isso. Uma lei de 413 punia com exílio quem celebrasse a Páscoa fora da data estabelecida pela Igreja.
Hoje, nós celebramos a Páscoa durante 50 dias, iniciando no Domingo da Ressurreição e finalizando 50 dias após com a festa de Pentecostes (descida do Espírito Santo). A primeira semana da Páscoa é chamada de Oitava da Páscoa e é celebrada como única grande celebração. Os domingos do Tempo Pascal são chamados, Domingos da Páscoa. Esse tempo é o mais importante do Ano Litúrgico e todo calendário cristão gira em torno da Páscoa.
Mas celebração da Páscoa não se esgota no tempo pascal. Páscoa é um novo dia que ainda dura.
No evangelho de Lucas (Lc, 24), o dia da Páscoa é o mais longo do ano. É um dia que não termina. Após a ascensão de Jesus, sempre no mesmo dia, os discípulos voltaram ao Templo para bendizer a Deus (Lc 24, 52-53).
O que Lucas quer que compreendamos é que a Páscoa é uma nova aventura, um novo dia para a Igreja, que é sinal da presença de Cristo Ressuscitado através de seus discípulos, os cristãos de todos os tempos. Essa aventura não termina; ele continua na Igreja até hoje. É um dia novo que ainda dura... Nós estamos sempre no Domingo de Páscoa! E todos os domingos são uma celebração da Páscoa de Cristo.
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