Contexto
Histórico –
é impossível falar sobre a Inquisição sem antes falar do contexto histórico.
Estamos falando da Idade Média e não tem como
a gente julgar tudo que aconteceu naquele período com a mentalidade da
nossa época. São épocas diferentes.
Para
entender isso temos saber que o que foi a Idade Média.
A maioria dos historiadores destrói esse período da história da Igreja. O que apresentam não é um corpo saudável, autêntico, mas, algo dilacerado, algo destruído. Mostram somente o que lhes convém de forma esdrúxula, equivocada e distorcida. De propósito ou não retrata de forma incorreta o que foi esse período que envolveu a Idade Média.
A maioria dos historiadores destrói esse período da história da Igreja. O que apresentam não é um corpo saudável, autêntico, mas, algo dilacerado, algo destruído. Mostram somente o que lhes convém de forma esdrúxula, equivocada e distorcida. De propósito ou não retrata de forma incorreta o que foi esse período que envolveu a Idade Média.
A
Idade Média começou em 476 d.C com a queda do Império Romano do Ocidente, a partir dai começa a
progrediu o Império Romano do Oriente ou Império Bizantino que durou até o ano de
1.453 d.C. Praticamente mil anos. Com a queda do Império Romano Bizantino
iniciou-se a Idade Moderna.
Esses
mil anos tiveram características fortes e foi o tempo em que marcou a história
da Igreja.
Em
476 d.C a Igreja Católica já tinha quatro séculos de existência, cessou as
perseguições, o Imperador Constantino já tinha liberado o culto cristão no Império Romano Ocidental. Mais tarde o
Imperador cristão Teodósio oficializou através do Edito de Milão o cristianismo
como religião oficial do Império Romano.
A Igreja já estava estruturada, mas, havia ainda campos em crescimento. Com a paz de Constantino e o Edito de Milão de Teodósio a Igreja saiu das catacumbas para ganhar terreno mundo afora.
A Igreja já estava estruturada, mas, havia ainda campos em crescimento. Com a paz de Constantino e o Edito de Milão de Teodósio a Igreja saiu das catacumbas para ganhar terreno mundo afora.
Quando
o Império Romano do Ocidente caiu em 476 d.C, muitas invasões aconteceram,
como por exemplo a invasão dos bárbaros (300-800 d.C) houve uma grande degradação da humanidade.
A Igreja Católica teve um papel fundamental na reestruturação da sociedade através da evangelização, da arte, da cultura, da música, etc. Transmitiram os valores cristãos na reaglutinação e na fundação e formação de uma nova sociedade.
Uma sociedade alicerçada nos valores evangélicos. Valores morais, doutrinários autênticos tutelados pela Igreja Católica Apostólica Romana.
A Igreja Católica teve um papel fundamental na reestruturação da sociedade através da evangelização, da arte, da cultura, da música, etc. Transmitiram os valores cristãos na reaglutinação e na fundação e formação de uma nova sociedade.
Uma sociedade alicerçada nos valores evangélicos. Valores morais, doutrinários autênticos tutelados pela Igreja Católica Apostólica Romana.
É
justamente aí no florescimento de um novo tempo para a evangelização é que
surgem instruções para evangelização, para transmissão dos valores cristãos na
Europa.
A Igreja deu alicerce a uma sociedade que vai ser conhecida como a cristandade. Totalmente marcada pelos valores evangélicos – a Fé católica.
A Igreja deu alicerce a uma sociedade que vai ser conhecida como a cristandade. Totalmente marcada pelos valores evangélicos – a Fé católica.
Após 476 d.C – o que ficou de pé para erguer a sociedade foi a Igreja Católica.
Portanto, é um absurdo como muitos querem chamar a Idade Média de Idade das
Trevas quanto que a história mostra que é o contrário. Na medida em que a
sociedade foi se solidificando o Estado passou a distorcer o pensamento cristão
influenciando não só a Igreja, mas, a sociedade como um todo.
Não
houve um período tão producente como a Idade Média.
Houve um enorme avanço no campo espiritual e social, também na intelectualidade. As escolas e universidades surgiram graças a Igreja Católica. A arte, a música, a literatura, a ciência, a agricultura e a política. Tudo se expandiu na Idade Média com a colaboração da Igreja Católica.
Houve um enorme avanço no campo espiritual e social, também na intelectualidade. As escolas e universidades surgiram graças a Igreja Católica. A arte, a música, a literatura, a ciência, a agricultura e a política. Tudo se expandiu na Idade Média com a colaboração da Igreja Católica.
Dá
para imaginar o que acontece quando em uma sociedade alicerçada nos valores
cristãos começa a ter pessoas que propagam valores contrários a esses valores querendo implodir
a sociedade... A reação vai ser comum para todos. Não é que seja uma reação só
da Igreja mas de um todo. Temos que lembrar que naquela época o que prevalecia era a vontade do Rei e dos Imperadores e a Igreja era controlada por eles. As autoridades não tinham espírito democrático. Se um rei amanhecesse com a vontade de decapitar alguém ele o fazia, mesmo que a Igreja dissesse não.
Vamos
fazer uma comparação: Se chega algum grupo que resolvem queimar uma
cidade inteira. Mesmo que a Igreja pedisse com amor e que dissesse que é pecado mortal,
naturalmente não iriam atender e a sociedade iria reagir para defender a cidade.
A
mentalidade política e religiosa daquela época era mais ou menos assim e foram
totalmente influenciadas pelos valores cristãos e cujos, seguiam-no seriamente, não é
como hoje.
Antes
de falar da Santa Inquisição temos que falar sobre o assunto que foi a causa da instituição
da Santa Inquisição para combater as heresias.
O que são as heresias?
O que são as heresias?
Heresia significa
escolha, opção, e é um termo com origem no termo grego haíresis. Heresia é
quando alguém tem um pensamento diferente de um sistema ou de uma religião,
sendo assim quem pratica heresia, é considerado um herege.
Heresia é uma doutrina que se opõe frontalmente
aos dogmas da Igreja. Fora do contexto da religião, uma heresia também pode ser
um absurdo ou contrassenso.
A heresia acontece quando qualquer indivíduo ou um
grupo resolve ir contra uma religião, em especial aquelas que são muito
rígidas. A heresia surgiu com a Igreja Católica desde os primeiros séculos, em especial
no período da Idade Média, por pessoas
que ensinavam coisas contrárias aos dogmas e à Doutrina.
A definição de heresia tanto da Igreja Católica como das Igrejas Protestantes, é que heresia é quando alguém é contrário as mensagens ensinadas por Jesus, e a heresia é dita na própria Bíblia.
A definição de heresia tanto da Igreja Católica como das Igrejas Protestantes, é que heresia é quando alguém é contrário as mensagens ensinadas por Jesus, e a heresia é dita na própria Bíblia.
Uma heresia consiste na negação ou dúvida pertinaz,
por parte de um cristão, de alguma verdade que se deve crer com fé divina. As
heresias apareceram ao longo da história da Igreja pela negação ou recusa
voluntária de uma ou mais afirmações de fé. Por sua transcendência teológica e
política, são destacadas as heresias relativas à natureza e missão de Cristo
(arianismo, nestorianismo e monofisismo, entre outras); em relação à liberdade
do homem e à ação de graça (pelagianismo, protestantismo), em relação à luta
entre o bem e o mal (maniqueísmo, catarismo, etc.); em relação à função, à vida
e constituição da Igreja (valdenses, hussitas, protestantismo, etc.).
A partir do século IV os concílios ecumênicos
passaram a ser o principal instrumento eclesiástico para a definição da
ortodoxia e condenação das heresias e desde o século XVI a vigilância doutrinal
passou a ser exercida pela Sagrada Congregação da Inquisição, chamada Santo
Ofício desde 1908 e da Doutrina da Fé a partir de 1965.
Nos estados em que o catolicismo era a religião
estatal, os hereges contumazes eram entregues com frequência ao braço secular
para aplicação das penas civis, que podiam incluir pena de morte. Na sua
própria esfera, a Igreja impõe penas canônicas, sendo que a mais importante é a
excomunhão.
Heresias Cristológicas - Heresias cristológicas são ideias e doutrinas a
respeito de Jesus Cristo que vão contra os ensinamentos da Igreja Católica.
Algumas dessas doutrinas heréticas são: docetismo, adocionismo, arianismo,
apolinarismo, nestorianismo, monofisismo e monotelismo.
Heresia do grego hairésis, quer dizer “tomar a parte” – no sentido
de solapar, roubar ou subtrair.
No momento em que se pega um artigo da Fé, nós temos no Credo 12 artigos que expressam a Fé da Igreja. Se pegar um desses artigos e retirar daquilo que ensina a Igreja isso é uma heresia.
No momento em que se pega um artigo da Fé, nós temos no Credo 12 artigos que expressam a Fé da Igreja. Se pegar um desses artigos e retirar daquilo que ensina a Igreja isso é uma heresia.
A
partir do momento em que a pessoa não aceita e não concorda mais e que não
professas mais essas verdades ela está desintegrando algo que para nós é
precioso, isso que é a heresia. O herege é aquele que distorce os pontos de
verdade de fé estabelecidos pela Igreja, não a fé num todo porque aí se torna
Apostasia que é abandonar a fé completamente a ponto da negação de Deus. Se bem
que as heresias são caminhos que levam a apostasia.
As
heresias também são ensinamentos errados que alguém prega contrários à verdadeira
doutrina da Igreja Católica e da Sagrada Escritura.
Durante
toda a vida da Igreja surgiram muitas heresias. E tais até são advertidas pelos
Apóstolos que viriam por meio de falsos pregadores.
Entendendo o assunto dentro da História
Entendendo o assunto dentro da História
A
gente sabe que no mundo muito sensível à fé isso é uma faca de dois gumes
porque no mesmo momento em que retamente orientado é ensinado a verdadeira
doutrina, a fidelidade da fé que o Senhor Jesus deixou através da sua Santa
Igreja muito bem. Se explorar isso em outra direção você já sabe onde vai dar.
Vejamos nos nossos dias a multiplicidade de seitas protestantes que vão se
proliferando em cima de fantasias, heresias e aberrações.
Surgem falsos pastores, falsos ensinamentos até do sentido e do estilo cristão. Hoje as pessoas são mais esclarecidas e podem discernir com mais clareza o que é bom e o que não é. Mas, naquela época havia uma grande parte da população que não tinha instrução, nem sabia ler e escrever, poucos tinham acesso à leitura, às escolas eram apenas para os nobres.
Entre as mulheres era pior porque algumas mesmo sendo nobres eram proibidas de serem alfabetizadas. Poucos tinham acesso à Sagrada Escritura e o catecismo era passado verbalmente pelos padres. Naquela época não existiam livros, os escritos eram pergaminhos, não existia o papel e a bíblia impressa foi inventada bem mais tarde durante a reforma protestante. Como é que a Igreja Católica iria lidar com essa situação? A Inquisição foi para aquela época uma saída encontrada.
Surgem falsos pastores, falsos ensinamentos até do sentido e do estilo cristão. Hoje as pessoas são mais esclarecidas e podem discernir com mais clareza o que é bom e o que não é. Mas, naquela época havia uma grande parte da população que não tinha instrução, nem sabia ler e escrever, poucos tinham acesso à leitura, às escolas eram apenas para os nobres.
Entre as mulheres era pior porque algumas mesmo sendo nobres eram proibidas de serem alfabetizadas. Poucos tinham acesso à Sagrada Escritura e o catecismo era passado verbalmente pelos padres. Naquela época não existiam livros, os escritos eram pergaminhos, não existia o papel e a bíblia impressa foi inventada bem mais tarde durante a reforma protestante. Como é que a Igreja Católica iria lidar com essa situação? A Inquisição foi para aquela época uma saída encontrada.
O
mais grave é as seitas em todos os tempos encontram pessoas e público
para isso. Os Cátaros rapidamente cresceram em cima dessas afirmações
fantasiosas, apocalípticas, etc.
Esses Cátaros passaram a impor seu ponto de vista de tal maneira que absurdamente houvesse discordância ou refutação daquilo que eles estavam ensinando, das bobagens que eles pregavam (que qualquer cristão bem formado na Fé da Igreja os refutava facilmente, como acontece hoje com as heresias das seitas protestantes), eles reagiam de forma agressiva.
Agiam com violência. Invadiam as igrejas e as destruíam. Começou uma espécie “nova guerra” contra as imagens, invadiam as aldeias e matavam as gestantes porque consideravam que a matéria era algo de mau, se as mulheres estavam gerando matéria, então havia algo mau dentro delas; sem levar em conta a vida que estava sendo gerada. Esfaqueavam-nas no próprio ventre.
Esses Cátaros passaram a impor seu ponto de vista de tal maneira que absurdamente houvesse discordância ou refutação daquilo que eles estavam ensinando, das bobagens que eles pregavam (que qualquer cristão bem formado na Fé da Igreja os refutava facilmente, como acontece hoje com as heresias das seitas protestantes), eles reagiam de forma agressiva.
Agiam com violência. Invadiam as igrejas e as destruíam. Começou uma espécie “nova guerra” contra as imagens, invadiam as aldeias e matavam as gestantes porque consideravam que a matéria era algo de mau, se as mulheres estavam gerando matéria, então havia algo mau dentro delas; sem levar em conta a vida que estava sendo gerada. Esfaqueavam-nas no próprio ventre.
No
século XI, XII até o XIII a sociedade estava muito estabilizada e influenciada
pelos valores cristãos, a medida em que
alguém levanta a voz contra esses valores, não se torna apenas um problema
teológico, mas, se torna um problema de paz social, poderia virar um caus (e
isso quase aconteceu), a sociedade não aceitou esse tipo de coisa. Ainda
mais aberrações como estas de matar as gestantes.
A
partir disso a coisa ficou complicada. Os Cátaros cresceram e a Igreja de alguma
forma teria que reagir. O próprio Estado já começou a reagir contra essas pessoas muito antes do
pronunciamento da Igreja. Os reis, ducados e
principados da época começaram a fazer justiça contra essas pessoas antes
mesmo da instalação dos Tribunais Eclesiásticos diocesanos, regionais e
locais, o que aconteceu oficialmente somente no Século XIII.
A sociedade reagiu contra essa seita de lunáticos e hereges e porque não dizer demoníaca e várias delas foram linchadas quase como uma legitima defesa. Foi a partir daí que os monarcas tiveram que intervir com uso da força.
A partir do momento em que essa intervenção vai perdendo o controle é que a Igreja precisou intervir no sentido de conter os abusos. A Lei da época era o Direito Romano não ajudava. A pessoa acusada era presa e logo vinha o julgamento e se condenada, dificilmente tinha chance de defesa. Não existia o Habeas corpus, nem advogados, nem um julgamento justo para os acusados.
A sociedade reagiu contra essa seita de lunáticos e hereges e porque não dizer demoníaca e várias delas foram linchadas quase como uma legitima defesa. Foi a partir daí que os monarcas tiveram que intervir com uso da força.
A partir do momento em que essa intervenção vai perdendo o controle é que a Igreja precisou intervir no sentido de conter os abusos. A Lei da época era o Direito Romano não ajudava. A pessoa acusada era presa e logo vinha o julgamento e se condenada, dificilmente tinha chance de defesa. Não existia o Habeas corpus, nem advogados, nem um julgamento justo para os acusados.
A
Igreja agiu para equilibrar a justiça dando oportunidade aos acusados de se explicarem
e se defenderem. Era esse o verdadeiro sentido da Inquisição. Ou seja, a Igreja
iria investigar se a havia cometido heresia ou não, se aquelas pessoas
presas por alguma acusação eram culpadas
ou não.
Nos
primeiros cinquenta anos que os Cátaros vinham fazendo suas barbaridades (até 1150 d.C)
a Igreja ainda tentou resolver com o diálogo. Mandou bons pregadores, dente eles
São Bernardo de Claraval, que foi enviado
aos cátaros para tentar convertê-los.
Isso mostra o cuidado e o zelo da Igreja como mãe pelas almas. Não foi propósito da Igreja em matar ninguém. Tanto que uma pessoa culpada de heresia podia voltar atrás, se arrepender confessar-se e após fazer penitência voltar a ter uma vida cristã normal.
Isso mostra o cuidado e o zelo da Igreja como mãe pelas almas. Não foi propósito da Igreja em matar ninguém. Tanto que uma pessoa culpada de heresia podia voltar atrás, se arrepender confessar-se e após fazer penitência voltar a ter uma vida cristã normal.
Ah!
Mas, a Igreja mandou pra fogueira muita gente, torturou, matou muita gente. Sim,
havia uma “guerra”. Houve muitos conflitos, revoltas, mortes. Os Cátaros e seus
seguidores radicais como os radicais islâmicos não quiseram o diálogo, embora a
Igreja o quisesse. Isso gerou um conflito e o Estado teve intervir e aplicar as
leis e as sentenças, não foi Igreja. O Estado prendeu, matou e torturou quem ele quis bem
antes da Igreja entrar no caso.
E
por que não se fala, por exemplo, que dos missionários que foram enviados para tentar
converter os Cátaros muitos foram agredidos e até mortos?
Porque muita gente está preocupada não com a verdade, mas, em apenas mostrar a coisa de forma que a Igreja fosse culpada de tudo de ruim que aconteceu na Idade Média, como algo de ruim para a sociedade. Essas mentiras sobre a Igreja Católica vem desde a época do iluminismo (XVII e XVIII d.C) e os protestantes pegaram o mesmo barco.
Os iluminismo foi um movimento da burguesia que buscava liberdade política e econômica, nos ideais de Igualdade, liberdade e Fraternidade eram contrários ao regime político e religioso da época, sobretudo ao poder da Igreja e as verdades da fé.
Seus fundadores foram: John Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Quesnay e Adan Smith, . Esse grupo que mais tarde ficou conhecido como "iluminatis".
Seus objetivos eram o uso da ciência e da razão, o conhecimento crítico de todos os campos do mundo humano, a defesa do conhecimento racional contra as superstições, preconceitos e ideologias. E sobretudo se desvencilhar do poder da Igreja. (Muitos eram ateus); de tal maneira criticavam o poder da Igreja e não reconheciam o trabalho que ela fez durante a Idade média, que eles consideram como (trevas) atraso para sociedade passando a chamar então esse período de Idade das Trevas, consideravam que somente à partir daquele tempo é que as pessoas seriam iluminadas com a verdade de seus pensamentos.
O que é mentira desses iluministas porque foi a Igreja que ergueu a sociedade decaída em toda Europa na Idade Média e sem ela não existiria uma nação civilizada.
Essa verdade não se aprende nas escolas, cursinhos e universidades e os jovens saem das escolas aprendendo que a Igreja Católica é malvada e condena as pessoas. Fruto de maus historiadores, pessoas que copiam aquilo que foi passado desde a época do iluminismo.
Porque muita gente está preocupada não com a verdade, mas, em apenas mostrar a coisa de forma que a Igreja fosse culpada de tudo de ruim que aconteceu na Idade Média, como algo de ruim para a sociedade. Essas mentiras sobre a Igreja Católica vem desde a época do iluminismo (XVII e XVIII d.C) e os protestantes pegaram o mesmo barco.
Os iluminismo foi um movimento da burguesia que buscava liberdade política e econômica, nos ideais de Igualdade, liberdade e Fraternidade eram contrários ao regime político e religioso da época, sobretudo ao poder da Igreja e as verdades da fé.
Seus fundadores foram: John Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Quesnay e Adan Smith, . Esse grupo que mais tarde ficou conhecido como "iluminatis".
Seus objetivos eram o uso da ciência e da razão, o conhecimento crítico de todos os campos do mundo humano, a defesa do conhecimento racional contra as superstições, preconceitos e ideologias. E sobretudo se desvencilhar do poder da Igreja. (Muitos eram ateus); de tal maneira criticavam o poder da Igreja e não reconheciam o trabalho que ela fez durante a Idade média, que eles consideram como (trevas) atraso para sociedade passando a chamar então esse período de Idade das Trevas, consideravam que somente à partir daquele tempo é que as pessoas seriam iluminadas com a verdade de seus pensamentos.
O que é mentira desses iluministas porque foi a Igreja que ergueu a sociedade decaída em toda Europa na Idade Média e sem ela não existiria uma nação civilizada.
Essa verdade não se aprende nas escolas, cursinhos e universidades e os jovens saem das escolas aprendendo que a Igreja Católica é malvada e condena as pessoas. Fruto de maus historiadores, pessoas que copiam aquilo que foi passado desde a época do iluminismo.
Imagine
naquela época a pressão sofrida pela Igreja Católica por parte das pessoas de fora.
E essas pessoas de fora, já condenando esses hereges, e muitos já condenados à
morte mostrava que alguma coisa estava errada com esses tribunais que não
tinham a presença da Igreja. Então a pressão vinha de fora e ao mesmo tempo de
dentro porque a Igreja tinha que manter a retidão da fé.
Então nos primeiros 50 anos a Igreja
tentou o diálogo. São Bernardo de Claraval
tendo voltado da França disse os seguinte:
“As basílicas estão sem fiéis, os
fiéis sem padres, os padres sem honra só existem cristãos sem Cristo”.
Mostrando com essas palavras a grave situação que a França vivia naquela época com a expansão da seita dos Cátaros.
Mostrando com essas palavras a grave situação que a França vivia naquela época com a expansão da seita dos Cátaros.
Imaginem
a gravidade do caso e o caus que a Europa estava vivendo naquela época.
Ressaltando
que: Como os maus feitos tinham suas raízes na questão da fé, nenhum Estado
tinha autoridade para julgar o caso a não ser autoridade espiritual é da Igreja.
O que produzia o fruto podre estava dentro da própria Igreja, já que os Cátaros eram um grupo de padres que se desviaram da fé. E cabia à Igreja assumir e julgar o caso. O que o Estado tentou fazer se extrapolou, pois, era preciso que o Estado fizesse justiça de forma civil e material, na forma de fazer justiça espiritual cabe à Igreja ela precisou intervir. Só que se esses crimes tinham raízes espirituais, na negação da fé e na heresia era primeiro ouvir a Igreja para escutar da Igreja se de fato existiu ou não a culpa. E a partir do momento que era realmente constatado a culpa da pessoa, que houve a distorção da fé, o sacrilégio, a usurpação da fé, tão só a partir desse momento é que garantida a culpabilidade dos réus o Estado fizesse a aplicação das penas no que a materialidade dos crimes, no sentido civil. Uma coisa é a instância espiritual e outra é a material. Por exemplo, uma coisa é um indivíduo ter roubado uma loja, outra coisa é o indivíduo negar a Deus como criador da terra.
O que produzia o fruto podre estava dentro da própria Igreja, já que os Cátaros eram um grupo de padres que se desviaram da fé. E cabia à Igreja assumir e julgar o caso. O que o Estado tentou fazer se extrapolou, pois, era preciso que o Estado fizesse justiça de forma civil e material, na forma de fazer justiça espiritual cabe à Igreja ela precisou intervir. Só que se esses crimes tinham raízes espirituais, na negação da fé e na heresia era primeiro ouvir a Igreja para escutar da Igreja se de fato existiu ou não a culpa. E a partir do momento que era realmente constatado a culpa da pessoa, que houve a distorção da fé, o sacrilégio, a usurpação da fé, tão só a partir desse momento é que garantida a culpabilidade dos réus o Estado fizesse a aplicação das penas no que a materialidade dos crimes, no sentido civil. Uma coisa é a instância espiritual e outra é a material. Por exemplo, uma coisa é um indivíduo ter roubado uma loja, outra coisa é o indivíduo negar a Deus como criador da terra.
A Igreja Católica tendo instituído a Inquisição, a principio queria que os reis
e os imperadores não saíssem fazendo justiça de qualquer jeito sem dar a chance
da pessoa ter um julgamento justo. Pois, bastava a acusação de que a pessoa era
herege que ela era presa e condenada. Sem dar ao acusado a chance de se explicar.
O Estado não tinha competência para saber quem é herege ou não. Imagine nos dias de hoje se um juiz que não é cristão, não conhece e entende de teologia, nem conhece as leis da Igreja, tivesse que conduzir um julgamento de uma pessoa acusada de heresia... Essa pessoa teria um julgamento justo? Mas, se essa pessoa não fosse herege embora as provas (falsas) a acusasse...??? Pode ser que no Brasil as penas seriam leves, mas, em outros onde há pena de morte com certeza essa pessoa não ia ter chance alguma.
O Estado não tinha competência para saber quem é herege ou não. Imagine nos dias de hoje se um juiz que não é cristão, não conhece e entende de teologia, nem conhece as leis da Igreja, tivesse que conduzir um julgamento de uma pessoa acusada de heresia... Essa pessoa teria um julgamento justo? Mas, se essa pessoa não fosse herege embora as provas (falsas) a acusasse...??? Pode ser que no Brasil as penas seriam leves, mas, em outros onde há pena de morte com certeza essa pessoa não ia ter chance alguma.
Quando
o Papa Gregório IX criou os Tribunais
da Santa Inquisição foi para moderar essa situação para que as vidas dos inocentes
fossem preservadas. Trazer também os hereges de volta pelo arrependimento. A
Igreja não queria que fosse feita justiça pelas próprias mãos, que fossem
chegando e matando, mas que essas pessoas fossem acolhidas de certo modo
trazidas de volta se assim desejassem. Pois, a Igreja a exemplo de Nosso Senhor
Jesus Cristo propõe o caminho do perdão.
Ressaltando...
que a coisa ficou tão grave que chegou o momento que a Igreja foi pressionada
pelos dois lados interno e externo. Uma certa fatia da população um pouco
inflamada e manipulada por algumas figuraças da época que se aproveitaram do
momento para interesses espúrios começaram a pressionar a Igreja para que fosse
mais dura com os hereges porque tinham um conceito errado. No sentido prático a
Igreja viveu uma pressão muito grande. E aí uma série de concílios tratou
desses assuntos e alguns Papas foram envolvidos nessa história.
O
Concílio de Latrão em 1139 já começou a discutir o que iria fazer a respeito;
depois o Concílio de Lion em 1163 com o Papa
Alexandre III; o Concílio de Latrão
III em 1179, ainda com o Papa Alexandre
III. E depois após o Concílio de Verona em 1184 com o Papa Lúcio III enviou mais missionários para converter os hereges,
mas, ainda não teve o sucesso esperado. E surge o Decreto unindo o poder do
Imperador com o poder eclesiástico, ou seja. da Igreja para que fosse julgado
pelas duas instâncias. Julgado pela
Igreja o condenado herege era entregue ao poder do Estado para que recebesse a
lei civil. A pena civil não era necessariamente a pena de morte.
O
Concílio de Latrão IV em 1215, com o Papa Inocêncio
III intensificou a ação contra os hereges e aí aconteceu uma atitude
militar mesmo que foi a chamada: “cruzada
contra os albigenses” ou Cátaros.
No sentido de impedir a destruição dos templos. E houve também necessidade do
emprego maior da força militar pois a situação era grave mediante a fúria e a
violência dos Cátaros. Era questão de legitima defesa e proteção da sociedade
contra essas pessoas para proteger as famílias cristãs.
É
importante ressaltar que muitos historiadores inventam tantas mentiras e
escrevem tantos horrores sobre a Inquisição e não se vê os mesmos escreverem
sobre as mortes causadas pelos extremistas islâmicos sobre a matança todas as
pessoas que não professam o Islamismo. Sobre o genocídio, infanticídio e homicídios
caudados por eles. Falam tantos absurdos do que foi a Inquisição sem nenhuma
prova ou materialidade e fundamentação histórica certa. Esses mesmos historiadores
não falam do massacre e do número das mortes causados pelo comunismo e os
cristãos que são perseguidos diariamente por eles até os nossos dias.
A
Santa Inquisição, ou “Inquisição Católica”
– foi um tribunal investigativo criado dentro da Igreja Católica com fins
investigativos com o propósito de combater as heresias.
A palavra Inquisição significa inquérito
ou investigação.
Para
entender melhor é preciso voltar atrás no tempo para entender que na Europa da
Idade Média o que a lei que prevalecia era o Direito Romano. Consistia em que a
pessoa acusada dificilmente poderia provar sua inocência, pois, depois de uma
acusação, a pessoa era conduzida ao julgamento sem passar pelo processo de
defesa como hoje temos em nossos códigos penais.
O
que é a Heresia dos Cátaros?
Os Cátaros foi um movimento de padres
que surgiu dentro da Igreja Católica no final do século XI. Esse grupo de
pessoas afastaram drasticamente da sã
Doutrina e que negavam que Deus não era o criador da matéria. Esse grupo
rapidamente se espalhou. A partir do ano 1100 eles já estavam fortalecidos e
praticamente se tornado uma seita no sentido restrito da expressão. Os cátaros
negavam uma série de verdades da nossa fé dentre as quais Deus como criador da
Terra. Porque eles defendiam como herança de uma heresia vinda do século V – a
heresia dos Maniqueus – que tudo aquilo que pertence ao mundo da matéria é mau.
Se isso é um absurdo para nós hoje o que diária os cristãos daquela época?
Para
os Cátaros Deus havia criado apenas o mundo espiritual e Jesus era apenas uma
aparência. Um absurdo que a Igreja tratou logo de combater, pois, assim eles
faziam entender que a matéria fosse entendida como algo mau, algo desprezível e
que somente é bom aquilo que é o mundo espiritual. E nós sabemos que não é
verdade baseado no próprio livro do Gênesis onde nos primeiros capítulos nos deixam
claro de que Deus criou tudo e se agradou de sua obra.
De
tal maneira que afirmando que tudo que pertence à matéria é mau negavam
automaticamente o próprio Mistério da Encarnação divina, ou seja, o Filho de
Deus, o Emanuel, Deus-conosco tenha feito homem para nos salvar.
Negando
também o mistério da transubstanciação na Eucaristia, pois se a matéria é má é
claro que Jesus não se faz presente na Eucaristia através da transubstanciação
das espécies do pão e do vinho no seu Corpo e seu Sangue.
Imagine
o conflito e a confusão na mente das pessoas daquela época, pois, o pensamento
que a matéria era ruim como é que o Corpo e o Sangue de Cristo podia ser algo
bom?
Para
eles o mistério da Redenção estava jogado fora. Negavam que Cristo tivesse um
corpo humano de fato, apenas uma aparência. Isso remonta outras heresias do
passado. Jogam por terra o mistério da Redenção, jogando no lixo toda a base
da Fé da Igreja. É uma heresia por quê? Porque o profeta Isaías nos diz já no
Antigo Testamento quando fala a respeito do Salvador que
“por suas chagas fomos curados”.
Essa
heresia foi uma bomba jogada no seio da Igreja. Jogada não por pessoas de fora,
mas, por pessoas de dentro dela.
Quando
falamos da Inquisição Católica temos que aprender que ela foi criada para esse
propósito. Não foi criada para pessoas fora da Igreja, ou seja, de outros
credos e para os judeus. Portanto a idéia passada de forma deturpada e
caluniosa de que a Igreja perseguia as pessoas de outros credos, os judeus e as
bruxas é totalmente falsa. E foi criada na época do iluminismo para tentar
desmoralizar a Igreja Católica e tem muitos historiadores que escrevem e
defendem as mesmas mentiras. Como também falsa a afirmação de que a Igreja usou
de tortura e de instrumentos de tortura para perseguir a matar as pessoas.
E
os Cátaros começaram a ganhar força porque tinham uma pregação moralista e um
pouco apocalíptica meio exagerada. E a gente sabe que no mundo sensível à fé. E
isso é uma faca de dois gumes porque no mesmo momento em que retamente orientado
e ensinado a verdadeira doutrina, agora se explorar isso em outra direção já se
sabe onde vai dar.
A
Inquisição tinha um projeto espiritual no sentido de proteger e garantir que um
acusado tivesse o direito de defesa que
vamos explicar mais adiante.
Bem...
Por causa dessa erva daninha que surgiu dentro da Igreja Católica por parte dos Cátaros a Igreja teve que tomar uma atitude no sentido de combater essa heresia
e outras que viriam. Lembrando que a Igreja sempre lutou desde os primeiros séculos
contra elas.
A
coisa já tinha desandado para o campo da violência, pois, os cátaros invadiam
as aldeias para matar as mulheres que estavam grávidas, com a justificativa de
que elas estavam gerando matéria e a matéria não é coisa boa. Imaginemos se essa
heresia tivesse prevalecido, é bem parecido com o que acontece com o aborto
hoje em dia não é mesmo?
50-60
anos depois a situação se torna insustentável. Os imperadores e reis cristãos
da época se levantaram contra os cátaros.
Como
a lei da época era o direito romano, um crime contra a fé também era
considerado um crime contra o Estado. Primeiro se tratava de um crime onde as
pessoas de for da Igreja Católica que se levantaram e perseguiram estes
cátaros, também conhecidos como albigenses, já que a cidade de Albi na França era uma importante
cidade para essas pessoas.
A
Igreja estava pressionada de todos os lados já que fora dela estavam
perseguindo os cátaros. Dentro da Igreja o problema não era só físico, mas,
também problemas de fé, pois, estavam lidando com a Igreja que é guardiã dos
valores cristãos.
Então
o Papa Lúcio III, em 1184 fez um
acordo com o Imperador do Sacro Império Romano, Frederico Barbarroxa – Frederico
I, para poder unir o poder eclesiástico com o poder do Estado a fim de combater as Heresia Catarista.
A
partir daí a coisa ficou clara e a Igreja passou a entrar para valer no combate
aos Cátaros.
Não
temos como negar que essa aliança foi uma precisão no momento. Era preciso
conter o distúrbio e o caus que havia se estabelecido na Europa por causa da heresia catarista. O Estado propôs uma
aliança com a Igreja, ela avaliaria as questões de fé e o Estado sentenciaria
os heréticos se assim fosse necessário.
Por
causa desse acordo começa a surgir um fenômeno, o Estado passou a ter a
autoridade de nomear os inquisidores, ou seja, as pessoas que conduziriam os
processos e a ter prioridade na nomeação.
Não é que só ele quem nomeava, mas, passou a ter prioridade as monarquias locais e foi a partir daí que as coisas começaram a fugir do controle da Igreja; os valores espirituais da Inquisição começam a ser colocados em risco, mas. Não de fato fez perder aquilo que foi a Inquisição em si mesma. Um fenômeno de ordem eclesiástica de época que deve ser entendido dentro do contexto histórico da época e que se transportarmos para os nossos dias corremos o risco de não entendermos que para aquele momento foi um remédio à situação em que a Igreja e a Europa se encontrava para evitar uma hecatombe espiritual e moral e terminasse destruída por esse movimento.
Não é que só ele quem nomeava, mas, passou a ter prioridade as monarquias locais e foi a partir daí que as coisas começaram a fugir do controle da Igreja; os valores espirituais da Inquisição começam a ser colocados em risco, mas. Não de fato fez perder aquilo que foi a Inquisição em si mesma. Um fenômeno de ordem eclesiástica de época que deve ser entendido dentro do contexto histórico da época e que se transportarmos para os nossos dias corremos o risco de não entendermos que para aquele momento foi um remédio à situação em que a Igreja e a Europa se encontrava para evitar uma hecatombe espiritual e moral e terminasse destruída por esse movimento.
No ano de 1231 o Papa Gregório IX,
instituiu o Tribunal do Santo Ofício para toda a Igreja na Europa inclusive a França, (que depois
vamos explicar o mito em torno da Joana d'arc e Galileu Galilei).
De início a preocupação da Igreja era estabelecer um tribunal investigativo onde somente as pessoas católicas (e não de outros credos) que acusadas tivessem a chance de se defender. Esse Tribunal Eclesiástico cuidava das coisas espirituais e não valia para pessoas de outras confissões religiosas. O Estado fora da Igreja cuidava das penas e de início não havia mortes. E quando o Estado começa a fazer parte dessa aliança nem tudo foi lindo e de reta intenção como era o propósito da Igreja. Não há nenhum registro em que prove que houve morte pela Inquisição Católica de bruxas ou pessoas de outras religiões.
De início a preocupação da Igreja era estabelecer um tribunal investigativo onde somente as pessoas católicas (e não de outros credos) que acusadas tivessem a chance de se defender. Esse Tribunal Eclesiástico cuidava das coisas espirituais e não valia para pessoas de outras confissões religiosas. O Estado fora da Igreja cuidava das penas e de início não havia mortes. E quando o Estado começa a fazer parte dessa aliança nem tudo foi lindo e de reta intenção como era o propósito da Igreja. Não há nenhum registro em que prove que houve morte pela Inquisição Católica de bruxas ou pessoas de outras religiões.
Ao
contrário das mentiras e os mitos que se propagam sobre a Inquisição Católica
com o intuito de denegrir a sua imagem não houve matança no sentido de extermínio em massa por parte da Igreja. O
que houve foram alguns distúrbios cometidos por pessoas de fora da Igreja e
nomeadas pelo Estado que cometeram abusos sem ter autoridade para tal.
Quando se fala em matança dá-se a ideia de extermínio em massa como aconteceu no nazismo, por exemplo.
No entanto, isso não aconteceu na Inquisição porque esse não era o propósito da Igreja de matar pessoas. O propósito da Igreja era justamente o contrário, oferecer aos investigados uma chance de defesa já que o Direito Romano não dava.
Quando se fala em matança dá-se a ideia de extermínio em massa como aconteceu no nazismo, por exemplo.
No entanto, isso não aconteceu na Inquisição porque esse não era o propósito da Igreja de matar pessoas. O propósito da Igreja era justamente o contrário, oferecer aos investigados uma chance de defesa já que o Direito Romano não dava.
A
pena para uma pessoa condenada muitas vezes não passava de uma advertência,
orações, jejuns ou até mesmo prestação de serviço em obras assistenciais da
Igreja como os hospitais e orfanatos. E mesmo nas punições civis a maioria dos acusados não eram sentenciados.
A
partir do momento em que o Estado começou a ter prioridade na nomeação dos
inquisidores, pessoas que não estavam preparadas ou sincronizadas com o sentido
espiritual da Inquisição é que infelizmente acabou surgindo os abusos. Na
verdade o problema não era só em uma parte, mas, em vários lugares da Europa cristianizada.
Havia uma grande pressão interna e externa na Igreja que se viu na obrigação de
intervir para acabar com a heresia catarista.
O Tribunal já estava instalado, mais forte era França, Alemanha e Itália, depois se estendeu para o restante da Europa.
O Tribunal já estava instalado, mais forte era França, Alemanha e Itália, depois se estendeu para o restante da Europa.
E
como o Estado tinha o poder na Inquisição por causa da aliança Estado e a Igreja,
se um rei, governador ou imperador que tivesse um possível “inimigo” ou que
tivesse alguém atrapalhando seu governo era muito mais fácil
jogar para um tribunal que não era ele quem iria julgar e executar e jogá-lo
nas costas da instituição, no caso, a Igreja Católica.
Por
exemplo: Se um nobre quisesse se livrar de alguém, (foi pouco, mas, aconteceu),
ele influenciava a nomeação de um inquisidor que tinha a certeza de que
terminado o processo o réu acabaria sentenciado por heresia e que a partir
daquele momento fosse condenado já que estava totalmente entregue ao poder do
Estado que teria que executar a pena; no fundo a intenção era simplesmente se
livrar dela.
Dá
pra fazermos uma relação do extremismo cátaro com o extremismo religioso islâmico hoje?
Sim.
Porque com pessoas extremistas não tem diálogo. Não dá para conversar com
fundamentalistas e fanáticos religiosos. Não há outra solução ser pelo uso de força
militar, pois,l estas pessoas possuem uma fé cega.
Com
a Inquisição não foi diferente. Para conter o avanço dos cátaros que tinham
espalhado um verdadeiro terror naquela época. Assim como a invasão dos mouros
foi preciso forte atitude por parte das autoridades da época a fim de evitar
que o caus se estabelecesse em toda Europa. Pois, os cátaros invadiam as aldeias
e matavam as mulheres grávidas.
Mas
não dá para negar que a partir do momento em que o Estado toma parte da
Inquisição o espírito mundano tira por assim dizer o caráter religioso da
Inquisição. O que existia de radical no zelo pelas almas começou a ser deixado
de lado porque pessoas que não entendiam o verdadeiro propósito da Inquisição
tomaram conta da situação deixando uma marca naquilo que era o mais verdadeiro
propósito da Igreja.
Embora não fosse determinante, n em deixasse
perder tudo aquilo que a Igreja fez de bom. Os abusos aconteceram não por ordem
e desejo do Papa, mas por pessoas ligadas ao Estado.
O que acontece é que muitos historiadores não
estão interessados em mostrar a verdade e a maioria das escolas não ensinam o
que foi verdadeiramente a Inquisição. Para eles não interessa mostrar a verdade
senão mentiras no sentido de detonar e caluniar a Igreja.
Se
a Inquisição fosse uma coisa tão errada ou complicada o próprio São Francisco de Assis que viveu naquela
época, considerado o “pai da caridade”
não teria deixado que seus confrades participassem da Inquisição.
São
Domingos de Gusmão era um frei
dominicano, para quem não sabe foi um inquisidor. Ele também foi quem teve a
visão da Virgem Maria – sob o título de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia,
que juntamente com Santa Catarina de Sena – na qual lhe pediu para divulgar a
devoção ao santo Rosário. Os franciscanos e os dominicanos representavam
naquela época o que a Igreja tinha de mais santo. Eram pessoas idôneas e
sérias. Eles pregavam a radicalidade da pobreza e das raízes dos primeiros
cristãos jamais eles aceitariam participar de algo inescrupuloso se assim
fosse.
Grande
parte do que aprende nas escolas dos historiadores contemporâneos sobre a
Inquisição Católica não passam de mentiras ou inverdades sem nenhuma prova. Os
instrumentos de tortura que a gente vê nos livros e na internet, as mortes, as
caçadas às bruxas, tudo não passa de invenção e fantasia.
E
hoje nas salas de aulas e cursinhos universitários não tem espaço para debater
cabendo apenas a verdade de um lado, o do professor que passa muitas vezes uma
falsa verdade que ele também assim o aprender sem ao menos investigar a fundo
sobre o que está ensinando. São as escolas de doutrinação. O problema é que não
querem debater sobre o assunto.
Se
levassem para um debate sincero, aberto cairiam por terra, pois não teriam
argumentos e provas para justificar. Porque esse argumento que a Igreja matou,
perseguiu, queimou bruxas, etc. não tem fundamento.
Às
vezes era usado um boneco para simbolizar a queima de um determinado personagem
e isso foi usado como se fosse pessoas de verdade que eram queimadas nas
fogueiras.
Hoje
em algumas igrejas, as pessoas escrevem seus pecados em um papel e queimam
simbolizando que naquele momento desejam ser melhores e abandonar aquelas
práticas pecaminosas. É mais ou menos assim que acontecia.
Para
desmistificar e mostrar a verdade o Papa
João Paulo II em 1997 promoveu um simpósio – preocupado com em esclarecer e
desmistificar os fatos sobre a Inquisição convocou 30 renomados historiadores
para debater sobre o assunto e saber o que realmente foi a inquisição, e não
necessariamente historiadores católicos, e descobriram muitos mitos e
inverdades. Esses historiadores tiveram acesso aos arquivos do Vaticano
relacionados a isso. A conclusão foi um livro de 170 páginas é o que temos de
mais completo e atual na Igreja em matéria de pesquisa sobre a Inquisição
Católica. O professor Felipe Aquino da Canção Nova escreveu um livro baseado
neste estudo é o livro “Para entender a Inquisição”. Que é um resumo do
trabalho desses historiadores.
O
pedido de perdão feito pelo Papa foi pelos filhos da Igreja; pelo que foi feito
durante a Inquisição cometeram abusos em nome da Igreja.
A Igreja de Cristo é santa, os filhos membros
dela são pecadores.
As
três maiores lendas sobre a Inquisição Católica:
1
– O número de vítimas ou mortos - é a potência de 100 vezes mais multiplicados
pelo menos. Se fosse assim a Europa inteira seria dizimada porque não existia
toda essa população naquela época. Sem contar a peste negra que quase acabou
com a população europeia.
2
– Durou 1000 anos – não tem base nenhuma – a inquisição começou no século XIII
até o século XV. Depois do século XV existiam focos de inquisição mas a Igreja
já não tinha mais a ver com isso.
3
– Os instrumentos de torturas – a maneira como a Igreja teria torturado as
pessoas. Vele lembrar que quem prendia, torturava ou matava não era a Igreja e
sim o Estado. Os instrumentos de tortura não foram criados pela Igreja, eles
eram instrumentos dos reis e ficavam nas masmorras dos castelos e serviam para
torturar criminosos, prisioneiros de guerra e traidores.
A Inquisição
espanhola. – Quando a Inquisição da Igreja declina em toda
Europa a partir do século XV, ela vai ressurgir não mais motivada pela Igreja
Católica. Ela vai surgir por iniciativa do Estado tanto da Coroa Espanhola
quanto da Coroa Portuguesa.
Houve
um movimento de restauração da Inquisição por parte dessas duas Coroas sob o
pretexto que precisavam purificar a sociedade da tendência de certa heresia.
Valem lembrar que era o final da reconquista, os muçulmanos (mouros) tentaram
tomar à força a Península Ibérica e foram contidos. Influenciaram a rainha Isabel de
Castela que era uma mulher muito religiosa, com grandeza de espírito, por ter
uma inocência muito grande foi cercada por pessoas que não tinham muita retidão
de vida e tendo usado seu nome e sua autoridade fizeram uso espúrio pessoal
disso e então a Inquisição espanhola e portuguesa foi diferente daquilo que foi
a Santa Inquisição da Igreja Católica. A Inquisição espanhola e portuguesa não
tinha nada a ver, nem autorização papal. Não era dirigida pela autoridade
pontifícia. Tinha por "objetivo" expandir a ortodoxia católica em Espanha e Portugal. Com políticas de expulsão dos árabes da Espanha e conversão dos judeus.
No século XV a Espanha não era
um estado unificado, mas sim uma confederação de monarquias,
cada qual com seu administrador, como os reinos de Aragão e Castela,
governados por Fernando e Isabel,
respectivamente. No Reino de Aragão (na verdade, uma confederação de Aragão, Ilhas
Baleares, Catalunha e Valência) havia uma Inquisição
local desde a Idade Média, tal como em outros países da Europa, porém
ainda não havia Inquisição no Reino de Castela e Leão.
A maior parte da Península Ibérica estava sob o governo dos mouros, e as
regiões do sul, particularmente Granada,
estavam muito povoadas de muçulmanos. Até 1492, Granada ainda
estava sob o controle mouro. As cidades mais importantes, como Sevilha, Valladolid
e Barcelona
(capital do Reino de Aragão), tinham grandes populações de judeus em
guetos.
Havia uma longa tradição de trabalhos de judeus
no Reino de Aragão. O pai de Fernando, João II de Aragão, indicou Abiathar
Crescas, um judeu, como astrólogo da corte. Muitos judeus ocupavam postos de
importância, tanto religiosos como políticos.
O aragonês Fernando não pensava usar a religião
como meio de controlar o seu povo, mas sim desejava as religiões judaica e muçulmana
fora de seus domínios, e a Inquisição
foi o meio que usou para atingi-lo. Muitos historiadores creem que a Inquisição
foi o método usado por Fernando para enfraquecer os seus opositores principais
no reino. Possivelmente havia também uma motivação econômica: muitos
financistas judeus
forneceram o dinheiro que Fernando usou para casar com a rainha de Castela, e
vários desses débitos seriam extintos se o financiador fosse condenado. O
inquisidor instalado na Catedral de Saragoça por Fernando foi
assassinado por cristãos novos.
O papa não desejava a Inquisição instalada na
Espanha, porém Fernando insistiu. Ele persuadiu a Rodrigo Borgia, então bispo
de Valência, a usar de sua influência em Roma, junto ao papa
Sixto IV.
Borgia teve êxito, e a Inquisição foi instalada em Castela. Mais
tarde, Borgia teve apoio espanhol ao seu papado, ao suceder Sixto IV, com o
título de papa Alexandre VI.
Sixto IV era papa quando a Inquisição foi
instalada em Sevilha
em 1478. Ele foi
contra, devido aos abusos, porém foi forçado a concordar quando Fernando
ameaçou negar apoio militar à Santa Sé.
Fernando obteve assim o que desejava: controlar sozinho a Inquisição espanhola.
A Inquisição Espanhola foi uma decisão dos Reis de Espanha e Portugal, não tinha aprovação do Papa que foi ameaçado e forçado a apoiar a Inquisição. O bispo Borja tendo usurpando da Cátedra de São Pedro se elegeu Papa comprando votos dos cardeais para dar apoio a Inquisição. Foi um Papa corrupto. Tornou-se Papa sem sucessão Apostólica.
A Inquisição Espanhola foi uma decisão dos Reis de Espanha e Portugal, não tinha aprovação do Papa que foi ameaçado e forçado a apoiar a Inquisição. O bispo Borja tendo usurpando da Cátedra de São Pedro se elegeu Papa comprando votos dos cardeais para dar apoio a Inquisição. Foi um Papa corrupto. Tornou-se Papa sem sucessão Apostólica.
Então
houve duas inquisições? Sim. A primeira conduzida pela Igreja do século XII até o
século XV – com interesses religiosos, mas, também porque se juntou a ela a
Estado, teve interesses políticos e não se pode negar que houve desvio de
conduta com várias mortes inclusive, não podemos negar o fato. E houve após o
século XV a Inquisição espanhola e portuguesa sob a responsabilidade dos reis
de Espanha e Portugal, essa sim causou muitas mortes. E ainda uma terceira
Inquisição após a reforma protestante no século XVI – sob o comando dos
puritanos que perseguiu e matou muita gente, sobretudo os judeus da Alemanha
que foram terrivelmente perseguidos por ela. Nessa última sim, os protestantes
perseguiram gente de todo tipo: católicos, ciganos, judeus e as pessoas que
eles achavam que eram bruxos (as).
A
gente consegue chegar num número de 100 mortos nesses quatro séculos de
Inquisição Católica. Esse número é de Tolouse na França onde aconteceram os
episódios mais sangrentos. Nenhuma dessas mortes nos deixa felizes, mas, só para
mostrar que o número de mortes na Inquisição católica não é esse que é contado
pelos historiadores nas escolas e universidades. O acontece é que eles juntam
as mortes das outras inquisições que não eram da Igreja, somam esse número a
atribuem a culpa à Igreja Católica como se ela fosse responsável por elas. Tudo
isso para denegrir e caluniar a Igreja. Mas, a grande maioria dos que foram
julgados pela Inquisição Católica ou foram inocentados ou tiveram suas penas
temporais, mas com pagamento de orações, penitências e obras de caridade.
Historiadores sérios que não tiveram influência
de nenhuma instituição ou ideologia nem associados à Igreja Católica fizeram um
trabalho de pesquisa com autonomia e liberdade de pesquisa, cito aqui a
historiadora Medieval Regine Pernoud, (Regine Pernoud - Em 1929, licenciou-se
em letras na universidade de Aix-en-Provence.
Mais tarde, doutorou-se em letras, diplomada pela École des Chartes e na École du Louvre. Ela trabalhou
como conservadora em vários museus e arquivos. Dedicou-se sobretudo ao estudo da Idade
Média.
Grande estudiosa e defensora da Idade
Média, Régine Pernoud colocou em realce o papel da mulher na sociedade medieval.
Ela foi uma das grandes especialistas da vida de Joana
d'Arc, sobre quem ela publicou diversos livros. Seu livro mais famosos Pour
en finir avec le Moyen Âge (Encerrando o assunto da Idade Média), recoloca
nos devidos lugares, após 200 anos de perseguição, o período luminoso
representado por essa época da História. )
E o historiador Jaques Le Goff (Jacques Le Goff
(Toulon, 1 de janeiro de 1924 — Paris, 1 de abril de 2014) foi um historiador
francês especialista em Idade Média. Autor de dezenas de livros e trabalhos,
era membro da Escola dos Annales, empregou-se em antropologia histórica do
ocidente medieval.
Antigo estudante da École Normale Supérieure,
estudou na Universidade Carolina em 1947-48, professor de história em 1950 e
membro da École Française de Rome, foi nomeado assistente da Faculté de Lille
(1954-59) antes de ser nomeado pesquisador no CNRS (Centro Nacional de Pesquisa
Científica), em 1960. Em seguida, mestre-assistente da VI seção da École
pratique des hautes études (1962) - sucedeu Fernand Braudel no comando da École
des hautes études en sciences sociales, onde ele foi diretor dos estudos. Cedeu
seu lugar a François Furet em 1967. Na qualidade de diretor de estudo na École des
Hautes Études en Sciences Sociales, Jacques Le Goff publicou estudos que
renovaram a pesquisa histórica, sobre mentalidade e sobre antropologia da Idade
Média. Seus seminários exploraram os caminhos então novos da antropologia
histórica. Ele publicou os artigos sobre as universidades medievais, o
trabalho, o tempo, as maneiras, as imagens, as lendas. )
Esses historiadores com total autonomia
remontaram aproximadamente entre 2500 a 3000 executados em pena capital onde o
Estado passou a intervir na Inquisição e aplicar tais penas.
A Inquisição Católica - Do ponto de vista religioso e civil
Do ponto de vista religioso não caberia nenhuma
morte, nem é aceitável mas só para dizer que esse número não chega nem perto
dos números que são indicados por aqueles que querem denegrir a Igreja
Católica. Dentro do sentido do Evangelho a Inquisição não teria lugar
garantido, agora dentro do período histórico a partir do que aconteceu dos
movimentos de sociedade que se deram o fenômeno da Inquisição não é só tolerado
quanto é compreensível. É preciso olhar para aquele momento da história diante
do caus e desordem social e da possibilidade da implosão total dos alicerces
que construíram a sociedade europeia a intervenção que acabou acontecendo era
aceitável e necessária. Temos que analisar a história segundo o seu período e
não transportá-la para nossa realidade. Bom seria se não tivesse nenhuma
execução e esse é o sentido último, mas, é tolerável o que aconteceu diante da
possibilidade de um total caus e total destruição da civilização europeia cuja
estava vivendo aquela situação.
O Caso Joana
d’Arc - Joana d’Arc nasceu no ano de 1402 na França – ela
viveu no período chamado “guerra dos cem
anos” entre França e Inglaterra.
Aos 13 anos Joana foi levantada por Deus para
libertar a França porque a Providência divina através de uma visão do Arcanjo
Miguel através de uma ação conseguiu convencer o Rei da França Carlos VI por um fato determinante ela
libertou a França. Porque a providência interviu? Porque 100 anos mais tarde a
Inglaterra se tornaria uma nação protestante e tentaria exterminar os
católicos.
Aconteceu
que num determinado momento o bispo de Beauvais o Ms. Pierre Cauchon que era um fantoche do Rei da Inglaterra. Ms.
Pierre por interesses pessoais e sem o conhecimento e a aprovação do decidiu
instaurar um tribunal (Tribunal de Ruão) de Inquisição. Joana foi presa acusada
de heresia. Um processo confuso, cheio de equívocos e a donzela se saiu muito
bem dando respostas sábias e santas. Respostas católicas mais que qualquer
teólogo. Mas, sem opção Ms. Pierre forjou um argumento espúrio e sem nenhum
cabimento acusando-a de se passar como homem porque usou armadura para estar junto às
tropas.
O
bispo de uma cidade vizinha e amigo de Joana d'Arc compareceu ao julgamento e afirmou
que se tratava de um processo fraudulento e ameaçou ir contar ao papa, mas, ao
sair os guardas ingleses o prenderam.
Joana
recebeu a pena capital, foi queimada na fogueira acusada de heresia. Alguns
historiadores dizem que ela foi acusada de ser bruxa, mas, isso não é
verdade.As provas que condenaram Joana foram todas forjadas.
Podemos
perceber com esse processo e sentença de Joana d’Arc aquilo que havíamos
aprendido antes: Quando pessoas de fora da Igreja interferiam na Inquisição
abusos, mortes e violências como esta aconteceram. Não por vontade da Igreja, mas, porque uma situação como a de Joana demoraria meses e anos para que o Papa pudesse tomar conhecimento. Não havia, internet, telégrafo, rádio e TV. O portador poderia morrer pelo caminho vítima de assalto, peste e outras coisas.
Podemos
nos perguntar: Ah! Como assim a Igreja não tem culpa se quem condenou Joana foi
um bispo católico?
Esse
bispo agiu por interesses pessoais. Não tinha aprovação do Papa para
conduzir tal julgamento. Por causa da aliança estado e Igreja, onde o Estado,
passou a nomear os condutores dos processos passou a sentenciar pessoas sem provas.
Na maioria das vezes a Igreja não dava aprovação mas, como a vontade do Rei que prevalecia tais processos eram levados adiante mesmo assim. E foi justamente as atitudes dessas pessoas que deu má fama à Santa Inquisição.
A Igreja, mesmo tardia, retirou todas as acusações contra ela declarou-a santa. Sua beatificação aconteceu em 06/01/1412 pelo Papa Pio X e foi canonizada no dia 05/05/1920 pelo Papa Bento XV.
Na maioria das vezes a Igreja não dava aprovação mas, como a vontade do Rei que prevalecia tais processos eram levados adiante mesmo assim. E foi justamente as atitudes dessas pessoas que deu má fama à Santa Inquisição.
A Igreja, mesmo tardia, retirou todas as acusações contra ela declarou-a santa. Sua beatificação aconteceu em 06/01/1412 pelo Papa Pio X e foi canonizada no dia 05/05/1920 pelo Papa Bento XV.
O Caso Galileu
Galilei –
Galileu Galilei era italiano de Florença; estudioso, físico, matemático e
astrônomo e também filósofo que viveu entre 1564-1645. Ele defendeu uma tese de
Nicolau Copérnico. Cuja afirmava que a Terra é que dava volta em torno do sol e
não o contrário como era defendido na época que o sol dava volta em torno da
Terra. Aliás, Nicolau Copérnico era um padre católico.
Na vanguarda do progresso científico a
Igreja como apaixonada pela verdade sempre esteve presente e não é verdade que
ela era contra a astronomia porque um dos maiores e mais antigos observatórios
astronômicos está no Vaticano. A maioria dos astrônomos eram leigos e padres
católicos. Foram os padres católicos que contribuíram para o progresso da
ciência – foi um padre católico que desenvolveu a teoria do Big-bang. Outro
definiu as leis da genética. E o próprio Copérnico desenvolveu a teoria que o a
Terra dá voltas em torno do sol.
As 30 primeiras crateras da lua
receberam o nome de 30 padres jesuítas da Idade Média.
O que aconteceu é que Galileu não tinha
condições científicas de como provar sua tese. Só 200 anos após em 1800 com o
chamado Pêndulo de Foucault (em referência ao físico francês Jean Bernard Léon
Foucault) que essa tese pode ser provada.
Ele então decide escrever um livro;
queria que sua tese fosse aceita como conhecimento incontestável, algo que
ainda estava em estudo.
Como ele não tinha como provar sua tese
a Igreja pediu para que ele não publicasse o livro, mas, ele rejeitou e
publicou mesmo assim.
Galileu então foi chamado pela
Inquisição para dar explicações. Galileu se retratou perante o Santo Ofício.
Ele era amigo do Papa da época, fato que desmente a versão que Galileu Galilei
foi morto pela Inquisição. Pelo contrário, ele foi tratado com toda dignidade e
respeito. Morreu de causa natural já idoso, recebeu os Sacramentos e teve todo
conforto material necessário.
Quando a Igreja preparava para celebrar
o Jubileu pelos 2000 da Redenção no ano 2000. O papa João Paulo II naquele Tríduo dos anos que antecederam: 1997, 1998 e 1999 fez um exame de consciência e pediu
perdão pelos pecados dos filhos da Igreja ao longo da história. Não pediu
perdão para a Igreja porque ela que nasceu do coração aberto de Cristo na cruz
não pode ter pecado. Mas, pediu perdão pelos pecados que seus filhos(as)
cometeram ao longo da história ofuscando
a verdade e se comportando de forma indigna com os valores evangélicos.
Nesse estudo não estamos querendo justificar ou defender o injustificável. Mas, queremos ser justo mostrando o ponto de vista real da História que não aprendemos corretamente nas escolas.
A partir daí você tem a chance de conhecer a verdadeira história e o que foi realmente a Inquisição Católica e para que ela serviu e porque para aquela época ela foi uma "solução" para os problemas que a Europa vivia na Idade Média.
Vamos entender a Inquisição Católica como um "remédio" para a situação da época. Sabemos que o remédio pode curar as vezes, mas, mesmo sendo bom faz algum afeito colateral adverso à indicação do problema. Assim foi a Inquisição, por um lado ela foi benéfica, porque acabou por conter o avanço das heresias e sobretudo o catarismo. De outro lado, provocou contratempos e nesse meio houve abuso do poder do Estado que não soube lidar com a situação.
---------------------------------------
Essa é mais uma ferramenta para que também o estudante ou pesquisador possa discutir com seus professores quando as bobagens e falsas acusações contra a sua Igreja sobre o assunto Inquisição.
Nesse estudo não estamos querendo justificar ou defender o injustificável. Mas, queremos ser justo mostrando o ponto de vista real da História que não aprendemos corretamente nas escolas.
A partir daí você tem a chance de conhecer a verdadeira história e o que foi realmente a Inquisição Católica e para que ela serviu e porque para aquela época ela foi uma "solução" para os problemas que a Europa vivia na Idade Média.
Vamos entender a Inquisição Católica como um "remédio" para a situação da época. Sabemos que o remédio pode curar as vezes, mas, mesmo sendo bom faz algum afeito colateral adverso à indicação do problema. Assim foi a Inquisição, por um lado ela foi benéfica, porque acabou por conter o avanço das heresias e sobretudo o catarismo. De outro lado, provocou contratempos e nesse meio houve abuso do poder do Estado que não soube lidar com a situação.
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Essa é mais uma ferramenta para que também o estudante ou pesquisador possa discutir com seus professores quando as bobagens e falsas acusações contra a sua Igreja sobre o assunto Inquisição.
*** Fim***
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