quinta-feira, 9 de maio de 2024

SOLA FIDE - A FALSA DOUTRINA PROTESTANTE, FÉ SEM AS OBRAS

 

            


A doutrina da SOLA FIDE ou "fé somente" afirma que é exclusivamente baseado na Graça de Deus, através somente da fé daquele que crê, por causa da obra redentora do Senhor Jesus Cristo, que são perdoadas as transgressões da Lei de Deus.

Se perguntarmos para um protestante o que é preciso para ser salvo receberá a resposta: “crê no Senhor Jesus e será salvo!”. 

 Lutero criou a doutrina da Sola Fide partindo do pressuposto de que basta apenas crer para ser salvo, tendo em vista que Lutero tinha conflitos entre si, conflitos de consciência sobre os pecados que apesar da Confissão não se achava capaz de superá-los. Tendo um imenso medo do castigo eterno procurava encontrar razões pelas quais justificaria o perdão dos pecados, como ele mesmo descreve em suas memórias: “Quem não crê como eu é destinado ao inferno, minha doutrina é a doutrina de Deus. Meu juízo é o juízo de Deus". (WEIMAN,  X, 2. ABT., 107) e sobre o pecado dizia: "sê pecador e peca fortemente, mas crê com mais força e alegra-te com Cristo vencedor do pecado e da morte... Durante a vida devemos pecar!". 

            Lutero admitiu o texto de Marcos 16, 16-18 – “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crê será condenado” [...], mas, essa passagem do Evangelho por si só não se sustenta sem entender o que significa crer. Crer é acreditar, é dar crédito, confiança e aceitação à alguma coisa. Crer segundo o Evangelho é aceitar aquilo que Nosso Senhor deixou para que cumpríssemos, pois, crer por si só até o diabo crê, mas, contudo o diabo também crê em Jesus, mas, não tem fé.

             E se  crer em Jesus como afirma Lutero fosse o suficiente para a salvação não seria necessário praticar aquilo que Nosso Senhor Jesus deixou em seu Evangelho que é a prática das virtudes ou as boas obras. 

            É por isso que vemos no meio protestante se dar mais ênfase às pregações do que à caridade em si. Porque a crença protestante da salvação parte do pressuposto de que basta crer e aceitar Jesus. Só que isso não é verdade. Crer segundo o Evangelho é vivenciar e praticar aquilo que Nosso Senhor Jesus Cristo deixou. A Fé é o motivador das obras. "Em verdade vos digo: Se credes em mim farás obras maiores do que estas, porque estou indo para o Pai". - João 14, 12-14. Para que cremos? Para realizar a obra do Pai. Se não for assim de nada adianta a Fé, pois a fé é manifestada pelas obras. Nosso Senhor mesmo disse: "Bem aventurado não é o que me diz senhor, senhor, mas o que ouve minhas palavras e as põe em prática". Mateus 7, 21-23.    

             O protestantismo que surgiu no século XVI, exclui a existência da Lei de Cristo quanto à necessidade das boas obras e da prática dos Mandamentos para a salvação. Textos tão claros da Sagrada Escritura aos quais Nosso Senhor diz que Deus retribui a cada um segundo suas obras.

            Com isso Lutero e, agora seus seguidores, insistem em menosprezar as boas obras, as quais o cristão não pode salvar-se sem a prática delas. Um absurdo iniciado por Lutero que é um engodo, deixando de lado os meios edificantes pelos quais a Sagrada Escritura é clara ao afirmar.

            Tiramos o exemplo do Evangelho (Mt19, 16-30) o diálogo entre o homem rico e Jesus:

            Diz o homem:

- “Mestre que devo fazer para ter a vida eterna?”

Jesus responde:

- “Se queres entrar na vida eterna, obedeça aos mandamentos!”

- “Quais?”, Pergunta o jovem.

Jesus responde:

“Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, ame ao próximo como a ti mesmo” ...

Disse o homem:

- “Isso tudo tenho observado, o que me falta?”

Jesus responde:

- “Vende todos os seus bens, dê aos pobres e depois vem e siga-me!” [...]

E o texto conclui dizendo que aquele homem se afastou de Jesus porque tinha muitos bens.

Ora, aqui vê-se claramente que Jesus enfatizou a necessidade das boas obras para a salvação. Cai por terra a argumentação protestante de que basta apenas crer para ser salvo.

Se assim o fosse Jesus diria: “basta crer em mim e você será salvo”, no entanto, Jesus pede “obedeça aos Mandamentos”, e no final pratique a caridade, isto é, distribua sua riqueza aos pobres e depois siga-me. A fé é graça, mas exige de nós confiança na pessoa de Jesus. Ela exige de nós a consciência de quem é Jesus e o que ele pode fazer em nosso favor.

O chamado de Jesus a segui-lo implica estar com ele não só nesta vida, mas, também na eternidade.

Por isso essa doutrina de que basta crer para ser salvo não passa de um desejo orgulhoso e de uma autossuficiência sem respaldo algum na Sagrada Escritura.

Agindo assim a pessoa deixa de lado os aspectos mais edificantes que levam uma pessoa ao egoísmo de achar-se autossuficiente sem a necessidade de proceder segundo aquilo que a própria Bíblia determina como maneiras pelas quais devemos agir para sermos salvos.

Mas, porque Lutero insistia na salvação só pela fé?

Lutero entrou para a vida religiosa sem vocação. Era rebelde e cheio de conflitos internos e tinha uma grande dificuldade de obediência a seus superiores. Querendo fugir do mundo exterior abraçou a vida religiosa, mas, por ser temperamental demais não encontrou paz na vida religiosa desagradando a si e seus companheiros. O historiador protestante Adolf Hausrath na sua biografia sobre Lutero diz que “ele era um homem doente e anormal”. Da mesma opinião é o médico Guilherme Ebstein em sua obra de 1908. Atesta também as obras de 1937-1941 – do médico P. J. Reiter intitulada: Ambiente, Caráter e Psicose de Martinho Lutero atesta a mesma opinião.

Lutero, por causa das suas tentações e sua natureza corrompida, doentiamente achava-se um predestinado. Queria ter a sensação de que seus pecados já haviam sido perdoados e que se achava na graça de Deus autossuficiência para seus pecados sem a necessidade de arrependimento ou das obras para a salvação. 

Dominado por seus escrúpulos chegava a confundir as tentações com o próprio pecado. Como ele mesmo chega a dizer: “Quando eu era monge, acreditava imediatamente que perdia a salvação, cada vez que experimentava a concupiscência da carne, isto é um mau movimento de ódio e de inveja a respeito de um irmão, etc. Eu punha em uso muitos remédios, confessava-me diariamente, mas isto não me servia para nada. Porque sempre a concupiscência da carne reaparecia. Eis porque eu não podia achar a paz, mas estava perpetuamente em suplício pensando: Tu cometeste tal e tal pecado, estás ainda sujeito a inveja, à impaciência, etc. Foi em vão que recebeste as ordens e todas as tuas obras são inúteis”.

Vê-se claramente nas afirmações dos doutores que Lutero padecia de uma doença psicológica na qual sentia uma enorme inquietude interior e não encontrava forças para vencer seus temores. O medo da morte e do Juízo levava-o a sentir terror e mesmo com a ajuda de seu diretor espiritual não encontrava a paz desejada. Para resolver isso ele preferiu apoiar-se na ideia de que se a Escritura diz que “basta crer e ser batizado e será salvo” – a resposta para seus problemas.

Lutero rejeitou o Sacramento da Confissão e todas as outras orientações da Bíblia referente a Salvação, alicerçando em uma falsa doutrina e uma falsa perspectiva de salvação que não tem raízes sólidas na Sagrada Escritura. Cria na Sola Scriptura para dar apoio ao seu comportamento temperamental, ou seja, à sua crise de consciência. Ele não acreditava na Confissão porque não era capaz de emenda-se de seus pecados. No fundo ele sabia que a Confissão é um sacramento instituído por Jesus.

E nos anos que se segue, até os dias de hoje as denominações protestantes sem fazer um estudo sério e sem conhecer a causa com que Lutero criou essa falsa doutrina simplesmente adotam a salvação sem as boas obras como base de seus ensinamentos e rejeitam o sacramento da confissão acreditando que basta confessar-se com Deus diretamente. Uma atitude orgulhosa vinda de Lutero que não tinha caráter o suficiente para diante da confissão sacramental emendar-se de seus pecados. 

Cada vez mais desesperado ele estava convencido de que o homem não é livre e não pode se libertar do pecado, encontra na Carta aos Romanos: “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: "Mas o justo viverá pela fé”. - (Romanos 1, 17) a solução dos seus problemas.

Mas o mesmo Apóstolo sustenta depois em 1Coríntios 16, 14: “Todas as vossas obras sejam feitas em caridade”. O mesmo Paulo que diz que o justo viverá pela fé diz que é preciso fazer as boas obras.

Foi a orientação individualista de Lutero e hoje de muitos protestantes que o impediram de assimilar o ensinamento de São Paulo. Pois, este mesmo Apóstolo em todas as demais epístolas, em consistência com as palavras do Evangelho deixou claro a importância das obras para a Salvação. E em 1Coríntios 12, 2 São Paulo nos ensina que a fé não é nada sem a caridade. Ou seja, todas as nossas ações devem ser acompanhadas do espírito de fé que é a base de toda vida cristã.

Jesus disse: “Se queres entrar na vida eterna, obedeça aos Mandamentos”. Esquivar-se das obras para justificar uma salvação meramente individualista no sentido de que basta apenas crer é algo mesquinho.

Mas, porque São Paulo diz em Romanos 3, 28 que o “homem é justificado pela fé sem as obras da Lei?” – Porque São Paulo está se referindo que nós cristãos, somos o povo da Nova Aliança, não precisamos mais cumprir as determinações cerimoniais da Antiga Lei judaica. Nossa Lei é Cristo, nossa salvação está em Cristo. Porque se fosse para ficarmos presos ao jugo da Lei de Moisés não precisava o sacrifício salvífico de Cristo.

 Lutero erroneamente toma isso como base para sua Sola Fide, como se São Paulo estivesse dizendo para não obedecer a lei nenhuma, nem os Mandamentos.

São Paulo em Romanos 3, 21:7,6; fala da liberdade dos filhos de Deus. E diz que soltos estamos da lei da morte, na qual estávamos presos, de sorte que sirvamos, em novidade do espírito e não na velhice da letra. Lutero tomou isso no sentido de que os cristãos já estão libertos de todas as leis bastando apenas crer.

 Com isso Lutero esvaziou a salvação pelas obras tanto bem explícitas nos Evangelhos e que muitas denominações protestantes ainda insistem em seguir sem mesmo perceber que estão totalmente errados e em desacordo com a Sagrada Escritura. 

De maneira nenhuma São Paulo enfatiza que devemos apenas crer para ser salvo, que só a fé salva. As obras da lei que São Paulo fala são as obras cerimoniais da Lei de Moisés que foram cumpridas por Jesus e por conseguinte já não temos mais que as cumpri-las. Pois, a Lei de Moisés é para os judeus. Na Nova Aliança dada por Jesus haveria um novo povo onde haveria pessoas convertidas de diferentes nacionalidades que não estavam sob o jugo da lei mosaica. No entanto, São Paulo é categórico em afirmar que a fé deve ser acompanhada da Fé, da Esperança e da Caridade fraterna que são as boas obras do Evangelho e que nós chamamos de Virtudes Teologais. Não pode salvar-se apenas crendo, mas, amando uns aos outros e esforçando-se para viver na graça, longe do pecado. "Eu vos dou um novo Mandamento. Amai uns aos outros como eu vos tenho amado!" - João 13, 34. 

 

 Porque Lutero criou a Sola Fide?

 

A finalidade de Lutero era procurar uma doutrina que justificasse a sua vida devassa e a resposta para a sua mente doentia. Ele não queria se adequar à Igreja, mas que a Igreja adequasse a ele. Como isso era impossível tratou logo de inventar um meio que justificasse as suas loucuras, ao seu modo. A Sola Fide nada mais é do que uma resposta satisfatória que lhe amenizasse a consciência.      

Ele queria salvar-se a qualquer custo, mas, por causa do seu temperamento não se achava suficiente para emendar-se de seus erros e achou (erroneamente) a solução na negação do livre arbítrio e na salvação sem as obras. Obras pelas quais ele não tinha forças o suficiente para realizar porque era extremamente vaidoso, arrogante, impetuoso e padecia crise moral.

Vendo isso não podemos compreender porque as igrejas ainda hoje insistem com esta falsa doutrina que não tem base. Ou será que os pastores e os fiéis destas igrejas têm o mesmo caráter doentio de Lutero? [...]

Qual era o critério utilizado por Lutero para sustentar a doutrina da salvação sem as obras e que basta apenas crer?

Lutero tinha um grande conflito com o pecado original e dizia:

“O anjo também não é livre porque o “livre-arbítrio é o apanágio exclusivo de Deus”. Mas, com o homem aconteceu a grande desgraça, foi o pecado original que tornou a nossa vontade inteiramente corrompida, completamente dominada pelo mal, e isto para toda a vida” [...] “Nossa pessoa, nossa natureza, todo nosso ser está corrompida pela queda de Adão... Nosso pecado não é em nós uma obra ou uma ação, é a nossa natureza e todo nosso ser”.

No comentário à Carta aos Romanos, (Romanos 5) afirma: “o pecado original é, ‘não somente a privação de qualidade na vontade, não somente a privação de luz na inteligência e de poder na memória, mas a completa privação de toda retidão do homem interior e exterior. É a própria tendência para o mal, náusea para o bem, aversão à luz e à sabedoria, amor ao erro e às trevas, fuga e abominação das boas obras, corrida para o mal.”

“A consequência disso é que o homem só pode fazer o mal: ‘o homem, não sendo senão como um tronco podre, não pode produzir senão corrupção, não pode senão querer fazer o mal”.

“Tudo o que compreenderes, por belo e brilhante que seja, é pecado e continua sendo pecado. Faze o que quiseres, não podes senão pecar”.

“E tudo que o homem faz é, por natureza pecado mortal: ‘Todo pecado no que diz respeito à substância do fato é mortal”.

Diante disto, segundo Lutero trazemos desde o nascimento até o túmulo a natureza tão corrompida pela queda do primeiro homem que tudo que fazemos é pecado mortal e, então como poderemos salvar-nos?

         A resposta a esta pergunta para Lutero é simples: Basta crer em Jesus Cristo e serás salvo.

            O que significava “crer” segundo Lutero? 

            Todos nós sabemos que crer em Jesus Cristo é aceitar toda sua doutrina. Lutero admite a fé nesse sentido, mas para ele não tem grande significado, não é neste sentido que a fé salva. Assim ele afirmou: "Cristo tem duas naturezas. Em que isso me interessa? Se Ele traz esse nome de Cristo, magnífico consolador, é por causa do ministério e da tarefa que Ele tomou sobre si. Crer em Cristo não quer dizer que Cristo é uma pessoa que é homem e Deus, o que não serve de nada a ninguém; significa que esta pessoa que é Cristo, isto é, aquele que para nós saiu de Deus e envio ao mundo. É deste ofício que ele tira seu nome”. (Elargen XXV-207).

Com isso Lutero quer dizer que crer em Cristo significa simplesmente crer que ele é o salvador nada mais. Daí a famosa frase protestante quando alguém lhe procura dirá: “Você crê em Jesus e o aceita como seu suficiente salvador?” Porque parte do pensamento de Lutero crer sem nenhum compromisso com aquilo que Nosso Senhor mesmo designou como canais para a salvação: o verdadeiro arrependimento, os sacramentos, as obras, etc...

    Nada de arrependimento e nem das obras, pois, esses sentimentos que levam o homem a Cristo, esteja o arrependimento dos pecados supõe liberdade, mas, para Lutero o homem não é livre. Lutero chama de delírio a contrição e o arrependimento exigido pelos padres, dizia: “a esses deveria tirar o poder das chaves e dar-lhes o bastão de conduzir as vacas”. Porque segundo ele o arrependimento torna o homem mais hipócrita e mais pecador.

Lutero não aceitava a salvação pelas obras, ou seja, pelo arrependimento e a busca sincera de conversão pela Confissão ele as considera inúteis para a salvação ele afirmava que com a natureza humana corrompida não há salvação pelas obras, as boas obras são más é pecado como o resto. E mais... Dizia: “A lei, as obras, a caridade, os votos não só resgatam como agrava a maldição. Quanto mais obras fizermos, tanto menos poderemos aprender e conhecer a Cristo. Ensinando-as e excitando-as a faze-las como necessárias a salvação, causa um mal maior do que a nossa razão pode compreender e conceber. Ou seja, aqui Lutero exclui a graça de Deus, através do Espírito Santo, o qual nos concede para que com nossos esforços possamos atrair a divina misericórdia. Daí se explica a birra que ele tinha com as palavras de São Tiago quando ele diz em Tiago 2, 17: “A fé sem obras é morta” – parece ser um recado que São Tiago deixou para o pai do protestantismo.

 Portanto, a fé alcança sua credibilidade diante de Deus e diante dos homens quando unida às obras. Obras não produzem fé; mas a fé produz as obras, e as obras confirmam a fé.

Com isso, São Tiago joga por terra toda a tese de Lutero e nos mostra a importância das obras para a salvação. A fé as obras estão intimamente ligadas. Crer é dar crédito, crer em Jesus até o diabo crê, no entanto ele é um condenado.

 Não basta crer somente; se não houver um esforço constante de nossa parte. As boas obras são necessárias para a salvação, elas são os bons frutos que produzimos.

“Porque cada árvore é conhecida pelos frutos que produz. Porque não se colhem figos de ervas daninhas, nem se apanham uvas dos espinheiros”. (Lucas 6, 44)

É fácil parecer uma árvore frutífera, mas Jesus disse que seríamos conhecidos pelos frutos que produzimos (Mateus 7: 16-20). Não devemos apenas produzir frutos para fora – mas para dentro. O que é fruto interior? É o fruto do Espírito Santo trabalhando em nossa mente e alma para nos tornar a imagem de Cristo.    

 

             O critério de Lutero era a negação do livre arbítrio.

 

Ele chegou à conclusão de que o homem não goza de liberdade. Assim disse:

 “A vontade humana é como um jumento; se Deus o cavalga, quer e vai onde Deus quer, como diz o Salmo 72, 23. "Se satanás o cavalga, quer e vai para onde vai satanás, nem está em seu poder correr para outro cavalgador ou procura-lo, mas os cavalgadores é que lutam entre si para alcançar o jumento e tomar conta dele.” 

“Tudo se realiza segundo os decretos imutáveis de Deus. Deus opera e mal e o bem. Tudo o que fazemos, fazemo-lo não livremente, mas por pura necessidade”.

“Foi o diabo que introduziu na Igreja o livre-arbítrio”.

Bem... por aí vemos que Lutero tinha uma grande dificuldade em discernir a liberdade que Deus nos dá como seus filhos, da libertinagem que é a pessoa achar-se livre para fazer tudo o que quiser pois tudo lhe é permitido e, este é um pensamento satanista.

A liberdade que Deus nos dá é diferente, ela requer de nós responsabilidades, direitos e deveres. Liberdade para escolher o bem e o mal. Mas, Lutero entende que por causa de ele não se adequar aquilo que a Sagrada Escritura e a Igreja ensina diz que o homem não é livre, inclusive mentia pra si mesmo porque se assim o fosse não era livre para pensar, agir e falar. O livre-arbítrio está presente em todas as ações do ser humano seja para o bem, seja para o mal e cada um é fruto daquilo que escolhe.

Daí a falsa doutrina da salvação sem as obras, que tanto os protestantes e evangélicos de hoje acreditam não é nada menos senão a forma que Lutero achou para consolar suas mazelas espirituais.  

 

Explicação do teólogo e ex pastor protestante, Prof. Eduardo Faria:

“Somos salvos pela fé. No início é bonito, mas ele (Lutero) se opõe, se torna feio quando ele diz: ‘somos salvos somente pela fé não segundo os católicos ensinam que temos que ser salvos pelos nossos próprios esforços, pelas nossas obras, etc.”

“Somos salvos pela fé? É obvio. Tudo começa pela fé. Questão é: o que é fé essa é a grande pergunta. Porque são Tiago na sua carta diz: ‘Você acredita em Deus? Faze bem até os demônios acreditam’, então, dizer que fé é simplesmente crer está errado. Fé é acreditar, é confiar, mas, fé também é obedecer. Nós cremos, vão dizer os protestantes, só precisa de crer. Não precisa de obras, não precisa dos sacramentos.”

 “Se eu recebo os sacramentos é porque eu creio, se eu pratico boas obras é porque eu creio. É obvio que tudo começa com a fé e a fé não exclui os sacramentos, muito pelo contrário. Eu recebo os sacramentos porque eu creio. E a fé bíblica, a fé católica não é uma fé fideísta nem fiduciária. Ah eu simplesmente creio, creio, creio, confio, confio, confio. A fé bíblica é aquilo que São Paulo diz escrevendo aos Gálatas: ‘Pois em Cristo nem a circuncisão, nem a insircuncisão é coisa alguma, mas, o que importa é a fé que opera pela caridade’; (Gálatas 5,6). Então, a fé verdadeira, é uma fé que opera em caridade, que transborda em obras. E isso é tão sério que, por exemplo, Rm2, 6: ‘Ele retribuirá a cada um de vós de acordo com vossas obras’. 1Coríntios 3, 8 ‘Cada um de vós será recompensado de acordo com vossas obras’. Mateus 7, 21 ‘Nem todo aquele que me diz senhor, senhor entrará no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade do meu Pai’.

“Perceba que existe sim uma íntima conexão entre a fé verdadeira e as obras que emerge, que transborda da fé. Se perguntassem ‘somos salvos pela fé ou pelas obras? Eu diria nenhum dos dois, nós somos salvos pela graça mediante a fé e as obras. A graça nos transforma não é meramente uma graça extrínseca que nos cobre, mas nos deixa sujos por dentro, mas, é uma graça infusa que nos muda essencialmente, uma mudança ontológica, a graça nos transforma e faz emergir de nós, a partir de nós fé e obras. Não é para ter confusão. A graça de Deus faz brotar em nós a fé e obras”.

            “E quando se fala de obras não é só no sentido de obras de caridade, mas obras sociais, mas também as obras do dia a dia á maneira como nos correspondemos com os valores do evangelho, o modo de viver, de agir, de pensar e de falar, o modo de tratar a família, a esposa, o modo de trabalhar também entra nesse caso. A fé acaba transbordando ali o nosso agir diário.”

“Nosso Senhor disse: Esta é a obra de Deus, que creias naquele que ele enviou”, ou seja, a própria fé é uma obra, é uma iniciativa humana tornada possível pela graça. É isso que precisamos entender. A graça habilita a crer e a fazer boas obras.”

“Agora essa insistência (protestante) que é só pela fé é um racionalismo individualista, por exemplo: Boa parte dos protestantes vão dizer que só se pode batizar o sujeito que chegou à idade da razão, porque o bebê não pode crer, pois, ele não tem como ser batizado. O que eles alegam que ele precisa ser capaz de elaborar racionalmente a fé em Cristo para poder ser parte do membro do povo de Cristo, ou seja, os nossos irmãos que possui algum tipo de deficiência mental não podem ser batizados, porque se ele nasce com paralisia cerebral como ele vai elaborar sua fé em cristo?”

“Perceba como é cruel essa doutrina, porque eu excluo do povo de Deus quem não consegue elaborar racionalmente sua fé. Agora se a Igreja católica batiza a criança batiza na fé dos pais.”

 “Veja que esse argumento protestante de não batizar crianças é também um segundo Sola Fide. Por isso devemos entender que o cristão é salvo pela fé, mas temos que entender o que é fé”.

O que Nosso Senhor disse sobre as obras?

Mt25, 14-30 – OS TALENTOS SÃO OS DONS QUE DEUS NOS ENTREGA E DISPÕE PARA FAZERMOS AS BOAS OBRAS, E AS OBRAS SÃO FRUTOS DOS TALENTOS. 

4 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.

15 E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.

17 Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.

18 Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

19 E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.

20 Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.

21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

22 E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.

23 Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

24 Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;

25 E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.

26 Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?

27 Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.

28 Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.

29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.                           

 

Mateus  25, 31-46 – SEREMOS JULGADOS PELAS NOSSAS OBRAS. A RECOMPENSA PARA OS BONS E O CASTIGO PARA OS MAUS.

 

 1 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;

33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.

37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?

39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?

40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

Vejam, meus irmãos que somente nesse capítulo XXV de São Mateus, por duas vezes, Nosso Senhor é claro em dizer que se não praticar as boas obras se não praticarmos a caridade, não entraremos no reino de Deus.

A doutrina Sola Fide de Lutero não tem sustentabilidade nenhuma, pois Deus quer que por nosso esforço trabalhemos para merecer a salvação que é graça, mas, depende da nossa participação, do serviço aos irmãos, do comprometimento com os valores do reino.

Note que a afirmação de Lutero de que o homem não tem o livre arbítrio não se sustenta nem mesmo no Evangelho. E aqui vemos claramente neste texto sobre o juízo final que Nosso Senhor Jesus Cristo virá julgar os homens, os bons e os maus, segundo suas obras. O homem tem a liberdade de fazer o bem ou o mal, porém a diferença está na retribuição final. O Senhor dará o céu ao bons e o inferno aos maus. Cada um é responsável pelas suas escolhas.   

Se assim fosse como Lutero achava, tão fácil apenas crer para ser salvo, Nosso Senhor não teria dito “Entrai pela porta estreita!”

               “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. (Mateus 7, 13-14)”          

Como vimos a salvação é graça de Deus, mas o homem quer salvar-se pelas obras. Deus conta com nossa participação; Deus que desde o início da criação quis contar com a participação também deseja nossa participação no processo da Salvação. Pois engana-se aqueles que dizem que basta crer e está salvo, antes é necessário todo um processo de conversão, não se pode crer em alguma coisa só porque ouviu falar, mas deve-se conhecer, neste caso a Fé que acabará de receber ser batizado, receber os sacramentos e viver uma vida de acordo com a verdade que lhe foi revelada. A isso chamamos de boas obras. Que são aquelas que farão com que o crente santifique sua vida e sua alma. Jesus disse “quem crê e for batizado será salvo!”, implica que aquele que vai se tornar filho de Deus e membro da Igreja seja conhecedor da verdade que é Cristo, arrependa de seus pecados (no caso de adultos conscientes) e viva de acordo com a Palavra de Deus.

Ora, Lutero desprezava as boas obras porque tinha um grande conflito espiritual interno. Era rebelde consigo mesmo ao ponto de não se esforçar para conseguir deixar o pecado. Ele se via caído nas suas fraquezas espirituais, mas, como padecia de problemas sérios não conseguia emendar-se e punha a culpa nas “boas obras” que segundo ele não adiantava de nada. Por não ser capaz de emendar-se mesmo sob orientação de seu confessor passou a defender que o “livre-arbítrio” não existe e quanto mais o homem peca mais deve pecar para enfrentar o demônio. Demônio esse que era sua crise de consciência. Por isso a doutrina predominante de seus escritos é a inutilidade das boas obras. Dizia: “As boas obras são más, são pecados como o resto”. Ou ainda: “A lei das obras, a caridade os votos não só resgatam, mas agravam a maldição”. Porque na cabeça dele era impossível o esforço espiritual para ser bom já que sempre pecava, confessava e voltava a pecar.

O professor da Universidade de Wittenberg Jorge Maior, procurou reagir contra essa falsa doutrina e ensinou que as boas obras são necessárias para a salvação.

Se as boas obras são más conforme disse Lutero, se a natureza está corrompida que até as boas obras são pecados, como é que podemos crer? Lutero não levou nem a consideração de que crer, aceitar Nosso Senhor, ser batizado conforme diz o Evangelho também é obra. A conversão é atitude e, portanto, é boa obra.

Se Deus não deu o livre-arbítrio ao homem, conforme a doutrina de Lutero, porque então desde os profetas, até Nosso Senhor que chama às pessoas ao arrependimento dos seus pecados, como São João Batista dizia: “Aplainai os caminhos, endireitai suas veredas!”, “o Senhor está para chegar, arrependei-vos!” – Ora, se não existe o livre-arbítrio porque é necessário ao homem arrepender-se?

Jesus Cristo em todo Evangelho exige de nós a fé, a fé molda nosso interior e nos leva a Deus e, se Deus nos dá essa graça é porque sabendo de nossas fraquezas para que possamos continuamente contar com essa graça para superar nossas misérias. Na cruz ele se humilhou, mas, vencendo a cruz foi exaltado, ressuscitando deu-nos a vitória. A fé cristã passa pela cruz, mas é ela que nos faz vitoriosos com Cristo. Se fazemos as boas obras, fazemo-las por Cristo e com Cristo.

 

A fé é uma convicção da inteligência, sob o aspecto da vontade livre e sob o influxo da graça divina. Nesse sentido Igreja católica admite o livre arbítrio, pois, a graça de Deus antecipa a ação humana e a fé é obra de Deus com a participação humana. Lutero só admite o arbítrio afirmando que a fé é obra exclusiva de Deus.

 

Jesus Cristo é o único Salvador do mundo, reconciliou todas as coisas e reconciliou-nos com Deus. E reconciliando todas as coisas ofereceu-lhes na Cruz a reparação pelos pecados. Só Ele podia faze-lo por ser homem e Deus ao mesmo tempo. A obra de Cristo foi perfeita. Falta apenas a nossa contribuição que realizamos com a graça de Cristo. É pena os protestantes e as demais denominações cristãs de hoje tenha esse mesmo pensamento de Lutero de tomar Cristo como Salvador no sentido de que não existe nossa parte na obra da salvação. Com isso perguntamos:

Para que existe as igrejas, para que crer então, para que esses protestantes vão aos cultos se já consideram salvos e não necessitam fazer nada para isso? Não seria perda de tempo ir à Igreja já que afirmam que crendo somente estão salvos? Para que ler a bíblia, para que gastar tempo se o homem não tem o livre-arbítrio ou crê e já está salvo ou não crê e já está condenado?

No entanto, as igrejas estão cheias, o povo quer ouvir a palavra, participar do culto, estar em união com Jesus, isso não é graça? Não é a liberdade que Deus nos dá? No entanto as igrejas estão envoltas na ajuda às pessoas, nos cultos há o chamado ao arrependimento, isso não são boas obras?

 Vede meus irmãos que podemos perceber que a tese da Sola Fidei não se aplica nem mesmo entre os protestantes porque queiram ou não tudo que fazemos para servir a Deus conta como boas obras para nossa santificação. O problema é: Até que ponto um protestante acredita na santidade. Até que ponto ele é capaz de obedecer a Deus. Mas, uma coisa é certa sem as obras, sem esforço não existe salvação. A ideia de crer e já está salvo é um pensamento soberbo que não tem respaldo na Sagrada Escritura, pois quando Jesus disse que devemos crer para ser salvo dentro desse “crer” está embutido toda a doutrina, toda a Sagrada Escritura, todos os mandamentos e o nosso esforço de cumpri-la.

A Salvação é graça, mas não é de graça, ela tem condições: Crer, ser batizado e viver a vida de batizado cumprindo a palavra de Deus. Disse Nosso Senhor.

“Se queres entrar na vida eterna obedeça aos mandamentos [...] pratique a caridade”. Isso não são boas obras?

 

Lutero não admitia a justificação do pecador de que ele pode tornar-se realmente justo, regenerando-se e transformando-se pela graça de Deus, mas no sentido de que Deus extremamente o considera justo, embora seja o mesmo pecador. O que não crê tudo que faz é pecado mortal, o que crê pode fazer as mesmas coisas quer está perdoado. Assim diz:

“Para aquele que não crê não somente todos os pecados são mortais, mas como todas as suas boas obras são pecados [...] Portanto, pecaminoso o erro dos sofistas que distinguem os pecados de acordo com os atos e não de acordo com as pessoas. Naquele que acredita o pecado é venial. É normal para o que não crê, não seja diferente, menor num e maior no outro [...]

Veja que Lutero considerava que o mesmo pecado era diferente para diferentes tipos de pessoas, se cresse o pecado era leve, não importa o tipo de pecado, mas se não cresse então o mesmo pecado era grave, mortal. A diferença está em crer ou não crer. Segundo ele, a diferença é que Jesus Cristo toma o lugar do pecador que crê, é o ‘manto que oculta a vergonha. Assim ele deixa o pecador pendura-se nas suas costas e assim livra da morte e do carcereiro...

Segundo Lutero Cristo cumpriu toda Lei (cerimonial), e, portanto, os que creem não tem mais obrigação de observar a Lei, pois, segundo ele essa observância é impossível já que o homem não tem livre-arbítrio. 

Assim diz: “Essa é a nossa doutrina que sabemos eficaz para consolar as consciências. Viveremos sem lei e nos persuadiremos que nossos pecados nos foram perdoados”. Pode-se definir o cristão: o homem livre de todas as leis no foro interno e externo”. Assim vês quão rico é o homem cristão que mesmo querendo não pode perder sua salvação por maiores que sejam seus pecados, a não ser que não queira crer. Nenhum pecado pode considera-lo, a não ser somente a incredulidade. Todos os outros se houver fé na promessa divina feita ao batizado, não perdoados pela mesma fé”.

Lutero é contra a ideia de que Cristo é um legislador que nos veio ensinar uma moral pura revelada pelo Evangelho.

Assim diz: “Erasmo e os papistas cuidam que Cristo é um novo legislador. Na sua demência nada entendem do Evangelho, representam-no fantasticamente como um código de novas leis, semelhante aos turcos do seu Corão”.

“O Evangelho não prega o que devemos fazer, não exige nada de nós. Antes ao invés de dizer-nos para fazer isto ou aquilo, manda-nos simplesmente estender as vestes e receber.  Toma meu caro, eis o que Deus fez por ti, por teu amor vestiu-se de carne humana o próprio Filho... Aceita esse dom, crê e serás salvo”.

“A isto se reduz todo o cristianismo: a sentir que não tens pecado ainda quando pecas, a sentir que teus pecados aderem a Cristo, que é salvador do pecado”.

 

Vejam, meus caros, como era a mente doentia de Lutero que não considerava que Jesus veio trazer uma nova lei, um novo mandamento. A consciência de Lutero manda calar a voz de Deus e a busca pelo arrependimento.

Para ele a diferença do pecado ser grave ou não está apenas no crê e não crê. Lutero joga nos ombros de Cristo a nossa responsabilidade de pecadores. Não! Jesus veio nos salvar sim, mas ele exige de nós a busca sincera pelo arrependimento. Lembrem-se das palavras dele à pecadora:

 “Mulher alguém te condenou?”

 “– Não, Senhor, ninguém me condenou”.

“Eu também não te condeno, vai e não peques mais!” 

 

 Para Lutero é só crê; não é preciso fazer mais nada, crendo vá pecando e Jesus perdoando, porque não importa a minha condição, pois se creio, segundo ele estarei salvo do mesmo jeito. Conforme ele mesmo disse em sua carta a Melanchthon em agosto de 1521: “Sê pecador, peca fortemente, porém mais fortemente ainda crê e rejubila-te em Cristo”

 Como considerar uma doutrina dessas? Como que os protestantes, os evangélicos ainda hoje insistem nessa falsa doutrina?

 

Podemos perceber que essa doutrina ímpia de Lutero que ele não podia encontrar paz em seu espírito atormentado pelo medo do castigo eterno. Depois do rompimento com a Igreja seus dramas continuaram; ele acusa o demônio como responsável por tudo isso e como remédio para suas perturbações os acessos de cólera com quem lhe era contrário. Diz ele: “Isto refresca a minha prece, aguça meu espírito, expulsa todos os pensamentos de desânimo e todas as dúvidas.

Era assim, com essa doutrina que Lutero achava digno de “reformar” a Igreja.

Ora, a Igreja fundada por Cristo tem seu lado humano e divino. Ela é a coluna e sustento da verdade, guarda o depósito da fé (1Timóteo 3,5). Mas, como tem seu lado humano está sujeita a pecar. Embora tenha produzido ao longo dos séculos muitos santos, muitos levam uma vida edificante, outros, porém erram porque “o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar que colhe todos os tipos de peixes; depois de estar cheia os homens a tiram para fora e na praia, sentados escolhem os bons e os maus lançam fora. Assim será no fim do mundo, virão os anjos e separarão os maus dos bons”. (Mateus 13, 47-50)

Se os santos não estão satisfeitos consigo mesmo e esforçam-se para amar a Deus, que dirá então os pecadores [...] Em todas as épocas os cristãos sentem a necessidade de uma reforma moral cuja realização se dá na própria Igreja, na doutrina e nos sacramentos. Que reforma foi essa de Lutero que exclui da pessoa humana a responsabilidade de seus erros e a busca pelo arrependimento?

Lutero tomou como ponto de vista de sua doutrina de que o homem não tem livre arbítrio. Ora, se há uma verdade encrustada na Sagra Escritura desde Gênesis ao Apocalipse é a liberdade que Deus dá a cada um para escolher o bem ou o mal, mas também aponta as consequências: Salvação para os bons, para os que buscam a Deus de coração sincero e maldição para aqueles que escolhem o mal. Mas, a promessa salvadora e a graça são dadas de modo igual para todos.

“Eis aqui depressa virei, e o meu galardão anda comigo para recompensar a cada um segundo suas obras”. (Apocalipse 22, 12).  

Na Sagrada Escritura encontramos várias passagens em que Deus impõe seus preceitos ameaçando castigo aos transgressores e prometendo galardão aos que lhe obedecem. Os Mandamentos não são correntes que nos prendem, mas eles são portas abertas que nos liberta. “A Palavra de Deus é a verdade e sua Lei liberdade”:

Dt30, 11-6

Js24, 15-15

Ez18, 2629

Is5, 3-4.7

Como amparar essa falsa doutrina diante da verdade?

Lutero sabia que tinha que romper com a Igreja, pois, seus argumentos não tinham sustento na Sagrada Escritura e nem nos ensinamentos da Igreja Católica. Por isso, ele adotou o livre exame da Bíblia (Sola Scriptura) e a Sola Fide (somente a fé) e espalhar a maneira mais fácil de salvar-se de seus pecados. Negando o livre arbítrio, não encontrava apoio nos Santos Padres, nem nos escritos de qualquer época então a falácia em afirmar: “Minha doutrina e a doutrina de Deus são a mesma coisa” – pecado da prepotência e do orgulho; “Tenho certeza que meus dogmas vêm do céu” [...] e ainda: “eles hão de prevalecer e o Papa há de cair, a despeito de todos os poderes dos ares, da terra e do mar” ...

Na verdade Lutero sofria de graves conflitos psicológicos, conflitos internos que não lhe ajudava em nada. E ter tal comportamento impulsivo e rebelde não aceitava ser submisso à sua ordem religiosa e com a consciência sempre atormentava não achava respostas às suas inquietudes. Era arrogante ao ponto de dizer que era maior que Cristo como ele mesmo disse “minha doutrina e a doutrina de Deus é a mesma coisa”.

Ele não queria fundar uma Igreja, mas achou-se o “novo Messias” e sem poder algum criou uma que resolvesse seus problemas. Tinha ódio do Papa, mas, na verdade queria liderança e quando pode fez pior. A ponto de perseguir os que não comungavam como suas ideias como os Anabatistas e os judeus alemães convertidos.

Em 1535 Lutero vai dizer: “Somos agora esclarecidos sobre as verdades da fé pela luz do Espírito Santo e para encobrir uma tese contrária à Sagrada Escritura ele recorreu à Sola Scriptura, ou seja, ao livre exame da Bíblia.

Embora hoje a maioria dos protestantes não concordam com Lutero sobre o livre arbítrio, são obrigados a confessar o livre exame das Escrituras. E mais ainda insistem na Sola Fide, somente a fé basta. Sem ao menos refletir que “aquele que julga estar salvo só porque crê é mentiroso”. Nós encontramos várias passagens na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento e no Novo Testamento que tanto os Profetas quanto Nosso Senhor Jesus Cristo onde diz que não basta ter apenas fé, no sentido de crer somente, mas, é necessário antes buscar a conversão. Não há como negar isso se a própria adesão da pessoa à prática do Evangelho é uma condição para a salvação. A conversão, a mudança de vida, a adesão a Cristo por si só já é uma obra e nos leva a fazer as demais “boas obras” que tanto ensina São Paulo.

Lutero por questões pessoais adotou a Sola Fide. Ele possuído de remorso por não ser capaz de se arrepender e, portanto, sem a capacidade de emendar-se mesmo diante da Confissão, achou aparo nas palavras “quem crê será salvo, mas, quem não crê já está condenado”, esqueceu de que Nosso Senhor ensinou que para entrar no céu é preciso cumprir os Mandamentos, amar ao próximo. Esforçar-se para passar pela porta estreita, orar, jejuar, estar sempre vigilante, estar a serviço do próximo. Esqueceu-se que temos um compromisso com o Reino de Deus. Não basta crer, crer e crer... É preciso antes buscar primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas as demais coisas lhe serão acrescentadas. (Mateus 6, 33-34).

Lutero, para justificar a falsa doutrina da Sola Fide rejeitava a epístola de São Tiago porque ela diz que a “fé sem obras é morta”; e só não a retirou do seu cânon bíblico porque ele teria que excluir todo o Novo Testamento e também as epístolas paulinas, pois, São Paulo é chamado o Apóstolo da Caridade por enaltecer a necessidade das boas obras para a salvação. Ou seja, nós somos salvos pela graça, mediante a fé e as obras. Fé e obras estão unidas não há como negar. Quem ficar de braços cruzados esperando a salvação chegar não vai alcançar o reino de Deus. O próprio anúncio do Evangelho é uma obra exigida por Jesus, manado por Jesus. A própria Igreja existe para fazer a obra de Cristo.

Veja que São Paulo escreve: “Combati um bom combate, completei minha carreira, guardei a fé. Agora só me resta esperar a coroa da justiça que o Senhor Justo Juiz me dará naquele dia”. (2Timóteo 4, 7-8). É essa a certeza da salvação de São Paulo. O que seria combater um bom combate, terminar a carreira e guardar a fé senão a obra empreendida por São Paulo em prol do Evangelho? E São Paulo tem a certeza que essas obras que ele fez o levarão receber o prêmio eterno, a coroa a justiça, isto é, estar definitivamente com Jesus. Isto não é salvação pela fé mediante as obras? Onde Lutero parou que não leu estas palavras de São Paulo?

 

Lutero decepcionado.

 

 Lutero antes de sua morte estava decepcionado com o mal que acabava de criar. Escandalizava-se porque Zuíglio negava a presença real de Jesus na Eucaristia. Mas, não foi Lutero com sua Sola Scriptura que ensinou a torcer o sentido Bíblico?

Outras heresias tais como:

 Negar a divindade de Cristo. Portanto, adorá-lo seria idolatria.

Que Cristo nos salvou somente pregando a doutrina e dando-nos o exemplo.

A graça é um estímulo interno, como é aquele que recebemos quando ouvimos sábias palavras de exortação.

A alma não é imortal (defendido pelas Testemunhas de Jeová), os maus serão aniquilados.

Outros negam a existência do inferno.

 Deus predestinou uns para o céu outros para o inferno. Por um decerto inflexível.

Outros negam a necessidade do Batismo.

O divórcio é permitido em alguns casos.

E por aí vai. Mas, qualquer pessoa que lê a Sagrada Escritura vai perceber que esses ensinamentos são falsos e heréticos. São verdades antibíblicas e que, entretanto, tem sido defendida pelos protestantes modernos chamados de evangélicos.

Diante disso tudo o que podemos observar é que nem a Sola Fide, nem a Sola Scriptura se sustenta dentro do meio evangélico e protestante; tendo em vista que não há entre essas igrejas um conceito doutrinário. O que é certo numa denominação, na outra não é.

Embora o luteranismo admita que o homem não tem livre arbítrio os protestantes de hoje já não pensam nem aceitam essa doutrina de Lutero. Os protestantes em sua maioria hoje admitem a liberdade humana. Porque está claro que Deus nos fez livres para servi-lo, ninguém dispensa de O servir seja em pensamentos, palavras e ações. Assim dando adeus, ainda que não admitindo a Sola Fide. Pois o próprio ato de servir a Cristo é um ato livre da pessoa. Nenhum cristão em sã consciência acredita na salvação pela fé, porque a fé por si só é um ato e, o ato de crer é obra. Mudaram a doutrina, mas não dão o braço a torcer porque se confessarem abertamente que as obras influem na salvação seria admitir claramente estavam errados por mais de 500 anos; seria admitir a propaganda falsa de Lutero.    


quinta-feira, 18 de abril de 2024

UMA FALSA IGREJA CATÓLICA DENTRO DA VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA? - A CRISE NA IGREJA CATÓLICA

 



O assunto que vamos abordar hoje é muito sério. Existe uma falsa uma falsa Igreja Católica dentro da Igreja Católica verdadeira?

Podemos verificar que após o Concílio Vaticano II muita coisa mudou. Na tentativa de reaproximar os fiéis com a Igreja Igreja e tentar trazer de volta aqueles católicos que saíram dela para viver o protestantismo a Igreja Católica, que antes era mais “tradicional” abriu as portas para uma, digamos melhor participação dos leigos na liturgia, na catequese, e surgiram os movimentos pastorais “as Comunidades eclesiais de Base”, mais tarde o movimento da Renovação Carismática, o novo Missal Romano e a Missa que ante era celebrada em latim, (Missa Tridentina) com o sacerdote virado para o altar, após o C. V. II passou a celebrar com sacerdote voltado para o povo e em língua pátria. Também foi elaborado um novo Catecismo, aquele da capa amarela aprovado por sua Santidade o Papa João Paulo II. Recentemente tem surgido uma informação de que a tradição antigíssima da escolha da data da Páscoa vai acabar e que o Papa Francisco pretende ficar uma data permanente como acontece com o 25 de dezembro, dia de Natal. Tudo isso porque segundo fontes tem sido pressionados por líderes das outras orientais Melquita e Síria.

As mudanças trouxeram não só uma Liturgia nova, um catecismo novo, como também ideias novas. A catequese passou por mudanças;  a "catequese renovada" que busca formar as pessoas desde crianças a adultos, por exemplo, não consegue dar bons resultados uma vez que em muitas paróquias os catequistas, agora leigos, muitos não possuem uma boa formação moral e teológica. Desconhecem o próprio Catecismo da Igreja Católica e até a própria Bíblia. 

Em muitas dioceses os padres não tem uma boa formação deixando-se levar por ideologias e para piorar ainda mais, a Teologia da Libertação unida à luta de classes apoiada pela política de esquerda tem levado à Igreja ao suicídio moral. Isso explica os abusos cometidos tais como as missas inculturadas cheias de ritos pagãos, o sincretismo religioso dentro da liturgia e até mesmo danças e teatros nas celebrações. Não podemos esquecer do escândalo ocorrido em no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida- SP, onde levaram uma escola de samba para se apresentar na celebração. Ou ainda o discurso do Cardeal Arcebispo de Aparecida D. Orlando Brandes (de esquerda) discursando politicamente na Homilia da Missa no dia da Padroeira do Brasil...  

Não mais a salvação das almas, não mais chamar às pessoas à conversão, agora é a luta pela terra e a Igreja que antes tinha apenas o dever de evangelizar e levar as almas para Cristo se vê envolvida em movimentos como MST e outros movimentos de esquerda e ao PT (Partido dos Trabalhadores), enterrada em escândalos; e o tal "amor preferencial pelos pobres" da TL não é o Amor ao próximo pregado por Jesus nos evangelhos, mas, esse "amor preferencial"  pregado pelos padres e bispos da TL é uma afronta aos direitos civis, pois, se a Igreja estivesse realmente preocupada com o amor ao próximo não teríamos um partido de esquerda mandando no País e o grito deveria ser para todos os pobres que levanta cedo todos os dias nas pequenas cidades e grandes periferias  em busca de seu sustento e não têm seus direitos mais básicos respeitados. O que se vê desde as falas de D. Helder Câmara é uma Igreja latina cada vez mais atolada no viés político. Basta ver as Campanhas da Fraternidade que nada contribui com a edificação espiritual e a conversão das pessoas. Vemos o escândalo da censura promovida pela esquerda nosso País, porque será que a CNBB não se pronuncia? Bem.. a resposta sabemos. 

Nas liturgias basta ver a diferença de um pregador da TL e um pregador de verdade. Nas homilias de um padre da TL haverá sempre "o amor preferencial pelo pobres" acompanhado dos discursos políticos, e não haverá nenhum conteúdo doutrinário do verdadeiro Evangelho. É oco, ou então o pregador vai falar da vida dos outros e de alguma situação de interesse político. Os seminários da TL estão ficando vazios. Há uma expressiva baixa nos vocacionados onde existem seminários da TL.  

Mas, esse não é o Evangelho que Jesus mandou levar às Nações. Porque o Evangelho que Jesus mandou anunciar é o Evangelho da Salvação. A Igreja perdeu esse papel. Há um clamor cada vez maior e hoje já podemos ver que os frutos do C. VII são reversos na medida que cada vez mais os jovens estão voltando a buscar aquilo que a Igreja perdeu lá traz a "moral e a tradição". E estão enxergando na TL a desgraça e o suicídio moral que ela traz. E por isso, os que se levantam para denunciar essa Igreja falsa são perseguidos e censurados, muitas vezes tendo que se retratar, mas nós não podemos calar diante dessa falsa igreja que aí está. Como outrora os fariseus não ouviram a voz de Cristo, os "fariseus" de hoje não houve os apelos, nem mesmo de Nossa Senhora que desde Fátima, vem alertando sobre tudo isso, em que esses "lobos" disfarçados de cordeiro tentam a todo custo derrubar a Santa Igreja Católica, a verdadeira, embora saiba que nunca conseguirão.            

Desde o começo surgiram muitas críticas por parte dos que queriam manter as tradições e viram nas mudanças propostas pelo C.V. II muitos erros litúrgicos e muitos abusos com a nova Missa de Paulo VI.

Após a Revolução Francesa, muitos hereges, maçons e pessoas que tinham ódio pela Santa Igreja (os iluministas) se infiltraram na Igreja e começaram um plano para tentar destruí-la por meio de suas raízes, alguns estudiosos defendem que tais erros vieram desde o Papa João XIII (que segundo fontes era maçon-33), e que de lá pra cá as coisas só pioraram e vários escândalos envolvendo padres bispos elevaram a tese dos estudiosos sobre um falsa Igreja Católica instaurada dentro da Igreja que dura até hoje. o fato é que os revolucionários chamados de iluministas ou iluminatis eram ateus, alguns satanistas, consideram a Igreja Católica retrógrada e contrária ao progresso da humanidade. O plano era colocar seus membros dentro dela tornando-os bispos e cardeais até atingir o papado com a missão de destruí-la de dentro para fora. Estabelecendo nela um controle externo que a muito desde o Império Sacro românico já não existia. Tendo seus líderes na "palma da mão" podiam mudar os rumos da Igreja a seu bel prazer como a teologia e a doutrina. Com esse intuito disseminaram várias mentiras sobre a Igreja, uma delas, a mais famosa é sobre as torturas da inquisição, que a Inquisição matou muita gente, etc... Fruto dela é o Concílio Vaticano II que procurou mudar a Liturgia e abrir as portas para o laicato e uma nova visão que mais se aproximava do culto protestante. Porque após a Reforma protestante a Igreja Católica já tinha feito uma contrarreforma, o C.V II foi uma tentativa de modificar as estruturas para que mais se adequasse às mudanças propostas por bispos iluministas, cujos necessitavam de uma Igreja mais light, que pudesse melhor ser manipulada por eles. A exemplo temos aí os escândalos do Banco do Vaticano, “VatiLeaks”, que vazou as informações, na épocao Joseph Ratzinger, papa Bento XVI, denunciou o “comportamento irresponsável e indigno” contra o pontífice, que “não será parado por lobos”. Só não ficou claro se o editorial do L’Osservatore Romano se referia aos autores do vazamento ou aos cardeais.

 A MÁFIA DE SAN GALLEN E RENÚNCIA (FORÇADA) DE BENTO XVI 

A Máfia de St. Gallen, como muitos leitores saberão, era um grupo de cardeais e bispos que se reunia regularmente, a partir de 1996, em St. Gallen, Suíça, para discutir sua agenda de reforma da Igreja. O que eles discutiram - da Comunhão para os divorciados e 'recasados', à intercomunhão, colegialidade e sinodalidade, a descentralização da Igreja, e assim por diante, ao sacerdócio 'casado' - também estava na agenda do Papa Francisco. Para citar apenas alguns, eles incluíram os cardeais Karl Lehmann, Walter Kasper, Achille Silvestrini, Godfried Danneels, Carlo Maria Martini, S.J., Cormac Murphy-O'Connor e Basil Hume.

Meloni mostra que Martini era o líder desse grupo e que seu padrinho era o padre Karl Rahner, S.J., o líder do grupo revolucionário no Vaticano II. A máfia de St. Gallen queria levar a bom termo o que esse padrinho havia começado. É interessante notar que em um livro de 2017, Por uma reforma missionária da Igreja, editado pelo Padre Antonio Spadaro, S.J. e ao professor Carlos María Galli (ambos colaboradores próximos do Papa Francisco), há uma referência direta ao Padre Rahner e seu apelo por uma Igreja descentralizada que parece muito próxima da ideia de criar uma Igreja “amazônica”, por exemplo. Rahner é citado como tendo dito em 1962: "Igrejas maiores com sua própria disciplina, liturgia e herança espiritual e teológica também poderiam ser formadas no futuro, pela 'providência divina' [sic], digamos na África, Ásia ou América do Sul."

A interconexão entre esses revolucionários e os últimos Papas é interessante. Meloni diz que o Cardeal Silvestrini, que liderou o grupo de St. Gallen depois que o Cardeal Martini adoeceu com a doença de Parkinson, "esteve perto de João Paulo II por décadas", e que por volta desse período em 2003, ele "forneceu à máfia informações em primeira mão sobre a deterioração da saúde do pontífice". Silvestrini também foi uma das últimas pessoas a ver o Papa antes de morrer. Pergunta-se por que João Paulo II prestou tanta atenção e acesso a um homem que ele mesmo removeu em 1993 de seu posto como chefe do Conselho Progressista das Conferências Europeias dos Bispos (CCEE), por suas tentativas de subverter a autoridade romana. No entanto, João Paulo II criou-o cardeal em 2001.

Como já pode ser visto aqui, as linhas de demarcação entre os papas "conservadores" e seus homólogos progressistas não estão tão claramente traçadas.

Também o próprio Papa Bento XVI teve um relacionamento próximo com um dos líderes do grupo, Martini. Meloni relata como ele elogiou repetidamente Martini em público ao longo dos anos. Por exemplo, o cardeal alemão convidou Martini para trabalhar com ele na Congregação para a Doutrina da Fé nos anos 1980. Em 1995, ele disse que, apesar das diferenças, Martini o complementava. Em 2006, como Papa, elogiou Martini perante um grupo de jovens.

Então, durante o conclave de 2005 - para o qual Silvestrini convidou seus companheiros cardeais de St. Gallen a Villa Nazareth em Roma para conspirar contra a eleição de Ratzinger - uma conversa sinistra ocorreu entre Martini e Bento XVI durante o almoço antes do jantar. Quarta votação. Meloni afirma: "De acordo com o vaticanista Bernard Lecomte, várias testemunhas viram uma misteriosa conversa na hora do almoço entre Martini e Ratzinger", acrescentando que essa conversa "deixou pelo menos uma testemunha com a impressão de que Martini havia mudado seus votos a favor de Ratzinger, talvez em troca de uma garantia para a liderança do novo pontificado. No entanto, o Papa Bento XVI mais tarde negaria a existência de tal acordo.

Nesse ponto, durante o Conclave, ficou claro que "uma luta 'dramática' havia se formado entre o grupo de St. Gallen e os partidários de Ratzinger", com este último no comando e atrás dele Bergoglio, o candidato do grupo. St. Gallen. É interessante notar que, durante o mesmo almoço em que Ratzinger se encontrou com Martini, Bergoglio disse a seus apoiadores que votassem em Ratzinger. "Espere surpresas", foram as palavras de Martini logo após a eleição de Ratzinger. Uma memória anônima de um cardeal, publicada em 2007 e supostamente escrita por Silvestrini, sustentava a mesma linha: propunha Jorge Bergoglio como futuro Papa, acrescentando: “Este ponto deve ser lembrado para o futuro, no caso do pontificado de Bento. XVI não durou muito ”. (fonte: sinaisdoreino.com.br)

Hoje o que se vê diante de tantos abusos e doutrinas falsas?        

De lá pra cá tem surgido muitos escândalos o que levaram muitos católicos a irem para as redes sociais denunciar os fatos expondo a situação da Igreja e o que ela vive hoje expressando a grande perda de fiéis que desde então ela vem sofrendo.

 Como  não falar da catequese fraca e sem comprometimento com a doutrina, o que leva à muitos católicos nem sequer terem real conhecimento sobre  os sacramentos à receber, a Igreja Católica que hoje vemos com padres e bispos ligados à maçonaria, às doutrinas marxistas e comunistas, ligados aos movimentos políticos de esquerda e a Teologia da Libertação que no Brasil tomou conta de muitas dioceses.Como resultado as famosas missas inculturadas: missa dos boiadeiros, missa conga, missa sertaneja, (...) danças e teatros dentro da liturgia, missas verdadeiramente sacrílegas; Ora, a missa é a perpetuação do Sacrifício de Cristo na Cruz de forma incruenta se revive o Calvário não é admissível tais aberrações senão por parte dos falsos pastores que como o joio estão estragando a ceara do Senhor. Até versículos da Bíblia estão tirando e jogando como nota de rodapé. Nas edições de algumas Bíblias católicas já estamos vendo alguns versículos faltando. Versículos estes que dizem a respeito da autoridade de Jesus em expulsar os demônios e sobre sua missão redentora.

Claro que esses falsos pastores, aliados às ordens secretas e aos senhores deste mundo estão abrindo caminho para a tal religião única que a Nova Ordem Mundial pretende criar. Já existe nos Emirados Árabes um Templo chamado "Templo Abraâmico" que junta as religiões abraâmicas: Cristã, Judaica e Muçulmana. Um templo da Nova Ordem Mundial encabeçada inclusive pelo Papa Francisco consiste de uma Mesquita, uma Sinagoga e uma Igreja cristã, inclusive, sem a cruz. A Igreja na China sendo perseguida e a Santa Sé não se pronuncia, qual o medo deles?  

L'Osservatore Romano

 Frequentemente, "constroem-se muros para separar as pessoas, em vez de pontes para conectá-las", mas "os muros que surgiram neste lugar contradizem a lógica divisiva do poder e do ódio".

 Assim sublinhou o cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, falando na manhã desta sexta-feira em Abu Dhabi, no primeiro fórum dedicado à Casa da Família Abraâmica, um complexo inter-religioso inspirado no Documento sobre a Fraternidade Humana, assinado pelo Papa Francisco e pelo Grão Imame de Al -Azhar em 4 de fevereiro de 2019 na capital dos Emirados Árabes Unidos. É uma mesquita, uma sinagoga e uma igreja unidas por uma única fundação em torno de um jardim, uma imagem que tem um significado importante para cada uma das três grandes religiões monoteístas.

Projetada pelo arquiteto David Adaye, a "Casa da família abraâmica" havia sido inaugurada na tarde anterior na ilha de Saadiyat, na presença, entre outros, do próprio prefeito do Dicastério para o Diálogo Inter-religioso e do bispo capuchinho Paulo Hinder, ex-vigário da Arábia do Sul. (Fonte: VaticanNews)

Uma nova religião mundial está sendo criada enquanto você dorme. Isso daqui já está sendo construído, tá bom? Estão tendo até reuniões para construir isso. Catolicismo, islamismo e judaísmo reunidos em uma única religião mundial, onde ela dita tudo o que vai acontecer nesse mundo. (...). Já está sendo construído lá em uma ilha em Abu Dhabi esse templo”.

"Este projeto idealizado por alguns rabinos desde o século XVIII está agora chegando em sua consumação. O objetivo é criar uma religião universal que tenha como base a Fé de Abraão num único Deus. Nesse sentido foram feitos três templos em Abu Dhabi, um para os judeus, outro para os muçulmanos e outro para os cristãos.

Assim, partindo do pretexto de tolerância, não deveríamos mais buscar uma religião verdadeira, mas simplesmente nos conformar a um código moral básico que nos permite invocar a Deus como Pai de todos, sem dependermos de Dogmas. Jesus pode ser Deus para os Cristãos e um profeta para outros, pouco importa.

Tudo isso, aprovado por Francisco, agente da Nova Ordem e Pseudo-Papa." (Frei Tiago de São José)

Quanto a isso já nos advertia São Pedro: 

👉2Pd1, 1-22 - "Contudo, assim como surgiram falsos profetas no meio do povo de Israel, também haverá entre vocês falsos mestres. Eles se intrometerão entre vocês com doutrinas destruidoras e chegarão até a negar o Mestre que comprou a liberdade deles. Agindo assim, eles farão com que uma repentina destruição caia sobre si mesmos.  Muitas pessoas seguirão as suas práticas imorais e, por causa deles, o caminho verdadeiro será difamado.  E também, movidos pela avareza, esses falsos mestres explorarão a vocês, contando-lhes coisas que eles mesmos inventaram. O julgamento contra eles foi determinado há muito tempo atrás e eles não escaparão daquele que vai destruí-los. 

 Pois Deus nem sequer poupou os anjos que pecaram, mas lançou-os em abismos de escuridão e ali eles ficarão presos até o julgamento.  Deus também não poupou o mundo antigo, mas fez vir o dilúvio sobre aquele mundo de pessoas más. Ele preservou somente a Noé, que era quem anunciava a justiça, e mais sete pessoas. Deus também destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas. Ele fez com que elas servissem de exemplo do que vai acontecer com os maus.  Mas, ao mesmo tempo, Deus livrou a Ló, homem bom que sofria por causa da vida sensual daquela gente perversa.  (Ló era um homem correto, mas viver entre aquela gente fazia com que ele ficasse afligido por causa dos pecados que via e ouvia entre eles todos os dias.) Assim, o Senhor sabe livrar das dificuldades aqueles que o servem e reservar aqueles que praticam a maldade para castigo no dia do julgamento.  Ele reserva especialmente aqueles que, seguindo sua natureza pecadora, vivem em imundas paixões e desprezam a autoridade do Senhor. 

Tais pessoas são atrevidas, arrogantes e não têm medo de falar mal dos seres celestiais.  Porém nem mesmo os anjos, que têm mais força e poder do que essas pessoas, se atrevem a falar mal delas na presença de Deus. Estas pessoas são como animais irracionais, que agem pelo instinto e que nasceram para serem caçados e mortos. Elas falam mal de coisas que não entendem. Assim como os animais são destruídos, estes falsos mestres também serão destruídos e sofrerão o dano como salário pelo dano que causaram. Eles têm prazer em satisfazer os seus próprios desejos em pleno dia. Eles são uma vergonha e um escândalo e se divertem com seus prazeres enganosos enquanto participam das festas de vocês.  

Eles estão sempre procurando uma mulher para cometer adultério e não se cansam de pecar. Eles levam as pessoas mais fracas a pecarem. Seus corações estão treinados na avareza e eles mesmos são gente maldita. 1Eles abandonaram o caminho do bem e se perderam. Eles seguiram o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o dinheiro ganho pelo mal que fez. Mas ele foi repreendido por causa do seu pecado, pois um jumento que naturalmente não fala, falou com voz humana e impediu que o profeta seguisse em sua loucura.

  Esses falsos mestres são como fontes sem água, como nuvens que são levadas pela tempestade. Para eles está reservado um lugar na mais densa escuridão.  Eles se orgulham inutilmente e, apelando para os desejos sexuais, seduzem as pessoas que estavam começando a escapar dos que vivem no erro. Eles prometem liberdade, mas eles mesmos são escravos de hábitos corruptos, pois aquele que é vencido se torna escravo do vencedor. Eles escaparam das contaminações do mundo por terem conhecido a nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Mas, se eles se deixam envolver de novo e são vencidos por elas, o seu último estado se torna pior do que o primeiro. Pois teria sido melhor para eles nunca terem conhecido o caminho do bem do que, após conhecê-lo, se desviarem do mandamento santo que lhes fora dado.  Com eles aconteceu o que diz um certo ditado: “O cão voltou ao seu próprio vômito”; e “A porca, depois de lavada, voltou a rolar na lama" . 

Desde João XIII, passando Paulo VI até Francisco a Igreja vem andando na contramão do verdadeiro Evangelho e da verdadeira Doutrina.

 Claro, existem ainda muitos leigos, padres e bispos comprometidos com a verdade e com a verdadeira Doutrina, mulheres e homens sérios que denunciam as falsas doutrinas, mas, estes são perseguidos, expulsos de suas paróquias e dioceses e comunidades religiosas, tirados de circulação por dizerem e denunciarem os falsos mestres, tal como assistimos o caso do padre redentorista de Goiás que de forma tradicional celebrava em uma capela a Missa em rito antigo (Missa Tridentina) e foi transferido de lugar deixando os fiéis (que mantinham a antiga tradição) e abandono.


O Papa que aí está com suas ideias um tanto "progressistas" tem pronunciado diversas coisas que são contrárias a fé da Igreja, umas acertadas, outras porém, heréticas. Como explicar a bênção para casais do mesmo sexo e negar a bênção aos casais de segunda união? Ora, tanto uma como a outra são atitudes pecaminosas. A Sagrada Escritura é claro em dizer que Deus ama o pecador, mas, detesta o pecado e por isso, deve-se haver arrependimento da parte do pecador para poder merecer a graça salvadora de Jesus Cristo. Nenhuma bênção pode ser dada em cima de um erro.

 No Brasil não é diferente e tem se intensificado a Teologia da Libertação através da CNBB que une os Bispos brasileiros numa espécie de organização que em sua maioria apoia a prática da TL. Basta ver as tais "Campanha da Fraternidade" que surge no tempo da quaresma com temas que ao invés de promover a verdadeira conversão e, cujo é o sentido verdadeiro da quaresma, estão cheias de assuntos políticos, sociais e nada contribuem para a verdadeira prática da Quaresma que é a busca pela conversão, o arrependimento, a confissão, o jejum, a oração e o principal, a preparação para a Páscoa. Esse ano veio com o tema de "Fraternidade Social"... 

Com isso a Igreja está cada dia mais fragilizada, como é do desejo daqueles que tentam "cortar a raiz da árvore" , ela se definha nas mãos desses falsos pastores e cabe a cada um de nós com nossas Orações e penitências, conforme o pedido de Nossa Senhora, para que seja restabelecida a verdadeira Igreja de Jesus. 

Sabemos bem que o Papa que aí está, embora seja eleito em um conclave foi apenas mais um na lista dos falsos papas. Sempre houve e haverá quem usurpe o trono de São Pedro. Sabemos bem, que Bento XVI renunciou, embora com idade avançada, alegando motivos de saúde, não renunciou o Múnus Petrino, que é a jurisdição, pois, não pode haver papado compartilhado. Ou seja, não pode haver dois papas numa mesma jurisdição. 

Bento XVI apenas renunciou a administração. Bento XVI foi na verdade afastado de suas funções administrativas; por causa das sérias mudanças que começou a fazer mexeu com alas poderosas do Vaticano que logo viram nele um perigo para aqueles temiam perder seus cargos e seus poderes.

 Pois bem, elegeram Jorge Mario Bergoglio, que escolheu o nome de Francisco, ele, da ala de esquerda, de origem latina, (Argentina), não foi escolhido a toa e hoje sabemos bem. E nunca se viu tantos escândalos e tantas heresias e o crescimento da Teologia da Libertação em todo mundo e tantas aberrações como bençãos para casais homossexuais e doutrinas completamente heréticas. Pondo início a agenda da Nova Ordem Mundial de acabar com a Igreja e com o cristianismo em geral tal como ele é em sua essência,. Francisco trabalha para isso junto com os líderes mundiais. Tanto é verdade, que os que se opõe a isso, os verdadeiros católicos não estão tendo o direito de exercer e pregar a verdade, sendo perseguidos e censurados nas redes sociais, padres e bispos sendo expulsos de suas dioceses e paróquias, cumprindo assim aquilo que Nossa Senhora sempre tem avisado para o fim dos tempos. 

O católico só é obrigado a concordar com o Papa em verdades que ele diz dentro daquilo que ensina a Igreja em total acordo com e Evangelho. Nenhum católico deve aceitar doutrinas estranhas ensinadas por qualquer pessoa seja, leiga, padre, bispo ou até mesmo o Papa. Doutrinas heréticas sempre existiram na história da Igreja. Grandes padres e Papas tiveram que combatê-las. Não vá pensar que herege é quem está fora da Igreja, mas é quem está dentro dela ensinado doutrinas falsas. Por exemplo, Ário, Marcião, Paulo de Samósata e tantos outros, até chegar em Martinho Lutero e este foi herege e apóstata. Pois, o herege prega doutrina falsa e o apóstata abandona a Igreja e a sua fé. Todo herege nasce dentro da Igreja. 

Então devemos fazer um pente fino naquilo que ouvimos ainda que seja de um Papa. E é nesse sentindo que vemos tantos ensinamentos de Francisco bater de frente com a Doutrina Católica e com a Sagrada Escritura. Não se trata de falar mal da pessoa do Papa, mas discernir o que é verdadeiro ou não. Francisco é considerado um dos piores Papas que surgiu nos tempos modernos justamente por se aliar a líderes contrários a Fé Católica como sinônimo de uma falsa paz (essa falsa paz que o Apocalipse descreve), em nome de uma paz fantasiosa, mas que atende aos anseios daqueles que preparam a religião mundial. Ao invés de unir a Igreja está provocando um racha entre aqueles que defendem a verdadeira Igreja e aqueles que querem implantar uma falsa igreja e uma falsa teologia. Ao invés de unir causa desunião, perseguindo aqueles que não concordam e não aceitam esta falsa Igreja. Dentro dessa falsa Igreja, que não é cristocêntrica, Cristo deixa de ser o centro para dar lugar o homocêntrico, o homem é o centro. Nossa Senhora não é mais a rainha da Igreja, deu lugar à deusa Pachamama (mãe terra). Na falsa Igreja, a Santa Missa não mais a renovação do sacrifício de Cristo, mas, um show, as missas inculturadas que nada tem a ver com aquilo que é o verdadeiro sentido da Missa. É por isso que Nossa Senhora vem alertar que Jesus está descontente e a ira de Deus está vindo sobre a terra "o cálice está transbordando"...

Leiam: Garabandal, cronologia dos fins dos tempos          

É bom que os verdadeiros católicos saibam bem que estamos em uma luta espiritual. Tudo isso é obra de satanás que tudo fará para destruir a Igreja. 

A perseguição de que nos fala São João em Apocalipse não virá de fora, mas, de dentro da própria Igreja. Os verdadeiros cristãos serão perseguidos pelos próprios irmãos. E vai chegar o tempo em que não haverá mais igrejas senão as igrejas domésticas onde se poderá exercer a fé, porque os verdadeiros cristãos serão proibidos de entrar nela. E isso já está acontecendo. 

No Brasil pelo menos 5 sacerdotes estão sendo perseguidos:



Padre José Augusto - censurado por dizer a verdade sem medo. Por pregar o Evangelho autêntico. 


Padre Paulo Ricardo - monitorado por dizer a verdade, taxado de "fake news" - por denunciar os erros da falsa igreja e ensinar a verdadeira doutrina e o autêntico evangelho.



Padre Overland - perseguido por pregar o Evangelho e denunciar os pecados. 




Padre José Eduardo - caluniado por falsa acusação de estar envolvido no movimento de tentativa de golpe. 



Padre  Bráulio Maria
 CSsR- perseguido pelo seus superiores por celebrar a Missa Tridentina.



Tudo isso os falsos pastores fazem para tentar calar ou ridicularizar os sacerdotes que não concordam com esta falsa igreja que aí está. Mas, os verdadeiros católicos sabem que está barca não é a de Pedro e ela está por afundar porque ninguém pode ofuscar a verdade. "Bem aventurados sois, quando vos caluniarem e mentindo disseram tudo contra voz, alegrai-vos pois grande será o vosso galardão, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós..." (Mt5, 11-12)

Recentemente o Padre Gabriel Vila Verde, que pertence à Arquidiocese de Salvador - BA teve que se retratar junto ao seu Bispo porque ele pregava que as igrejas católicas brasileiras (que são falsas), eles copiam a Igreja Católica, tem sacerdotes e usam seus paramentos católicos, tem liturgia, algumas utilizam até o missal romano, mas não estão em comunhão com o Papa, além de pregar a clara vidência (adivinhação) e muitas heresias. Algumas utilizam até uma mistura de esoterismo + catolicismo, anunciam bençãos e curas com ritos estranhos e a Eucaristia nestas igrejas são falsas porque esses "padres" não têm o Sacramento da Ordem. Somente o padre e o Bispo católico pode e tem o poder de consagrar. Essas igrejas, como as protestantes não tem sucessão apostólica, são falsas. O padre foi às redes sociais para denunciar e abrir os olhos dos verdadeiros católicos e foi obrigado a se retratar como se estivesse errado.  Ele por voto de obediência teve que se retratar. E assim tantos outros sacerdotes pelo mundo afora estão sendo perseguidos e censurados por não concordar com a "falsa igreja" de Bergoglio.   

Na Europa há cada vez mais o esvaziamento das igrejas. A França que já foi o país mais católico do mundo estás e tornando muçulmana. Igrejas estão sendo vendidas e se tornando restaurantes e boates. Tudo isso que está acontecendo, a Bíblia já nos deixou avisados que isso ia acontecer.     

[Mas, para não ficar só nas minhas palavras vamos assistir a esses três vídeos: Do Padre Gabriel  Vila Verde e do Frei Tiago de São José sobre o assunto que é longo e traz para nós sérias reflexões sobre o que está acontecendo hoje na Igreja. Há uma crise séria dentro da Igreja Católica que não podemos negar, nem fechar os olhos. Devemos lutar e denunciar sempre, este é nosso papel.]  

    Como assistimos, a verdadeira Igreja ainda tem voz, ainda que tentam sufocá-la, podemos confiar nas palavras de Nosso Senhor "as portas do inferno não poderão rompê-la", estão tentando, mas Cristo não deixará. Mas, é nosso dever orar e lutar, denunciar os abusos, as falsas doutrinas. Nenhuma autoridade é maior que Nosso Senhor, e o que certas autoridades dizem e que não corresponde com o verdadeiro ensinamento não deve ser seguido.

    Graças a Deus temos grandes padres e bispos como Pe. Gabriel Vila Verde, Frei Tiago, Pe. Paulo Ricardo, Pe. José Augusto, Ms. Viganó e tantos outros; além de canais catequistas de leigos que estão denunciando constantemente essa falsa Igreja e seus erros.

    Os santos apóstolos já nos tinham advertido sobre esses acontecimentos. Que no final viria muitos falsos pastores que ensinariam doutrinas estranhas levando as pessoas ao esfriamento da fé e da caridade. 
    No passado a Igreja foi perseguida pelo império Romano. No passado também os santos padres tiveram que se levantar contra as heresias ensinadas naquele tempo. Hoje, a falsa Igreja persegue seus próprios irmãos que não aceitam as falsas doutrinas e a apostasia que está acontecendo com vários padres, bispos, leigos e religiosos que se opõe a esta falsa Igreja e seu representante. Os verdadeiros santos tem a coragem de dar a vida se preciso for por amor ao reino de Deus.
    Basta ver que a maioria dos padres e bispos da falsa Igreja em seus discursos não pregam mais a palavra de Deus como deveria, não ensinam mais sobre a Bíblia, elementos pagãos são introduzidos na Santa Missa, danças, teatros, músicas com ritmos mundanos. A catequese está abandonada, as crianças e jovens não aprendem a Doutrina... Na falsa Igreja é muito comum essas coisas: a) Discursos políticos, b) Pedido de dinheiro, c) as homilias não tem conteúdo teológico, senão a luta de classes. O velho papo da "opção preferencial pelos pobres" que não é o que Jesus ensinou mas, é tentar incentivar as pessoas pela luta de terra, conflitos agrários e revolução. d) na falsa Igreja está presente um Jesus mascarado e não é mais pregado a salvação das almas. e) Na falsa Igreja, não é mais Deus e o homem, mas o homem e Deus.  Inverteram-se os papéis. Não temos uma Igreja cristocêntrica, mas uma igreja individualista. Explica-se a nova Missa de Paulo VI onde o padre não se volta para o Altar Mor,  mas, para povo. A Missa do C. V. II tenta aproximar ao máximo do culto luterano. Uma vez que foi com a ajuda de pastores luteranos que surgiu a "nova Liturgia" do Missal Romano de Paulo VI.
    Tudo isso Nossa Senhora já havia alertado em  suas aparições como em Fátima, em La Salete, em Garabandal. Onde Nossa Senhora traz sempre um alerta sobre tudo isso e pede de nós orações e penitências.
    Podemos aqui entender o que Nossa Senhora de Fátima tinha alertado e porque até hoje o 3º segredo não foi revelado. Podemos aqui compreender porque se sustenta a tese de que em dado momento deram um sumiço na verdadeira Ir. Lúcia e porque hoje muitos sustentam que a Ir. Lúcia que aparece falando a aprovando o C. V. II não é a mesma das aparições. Podemos agora perceber com clareza que em certo momento, para por peso nas aprovações desta falsa Igreja que já se iniciara com João XXIII, trocaram a verdadeira por uma "falsa Ir. Lúcia", uma impostora. Vemos claramente que as mensagens de Nossa Senhora tanto em Fátima quanto e outros lugares traziam um alerta de Nosso Senhor contra essa falsa Igreja.  Se a verdadeira Ir. Lúcia ficasse no caminho, não seria possível estabelecer as "reformas" que houve para instalar a falsa igreja. 
     Rezemos para que com a intercessão de Nossa Senhora a Igreja possa de novo tomar seus rumos. Vivemos os últimos tempos. Nossa Senhora disse que no final seu Imaculado Coração triunfará.         
       
             







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