O pecado de Eva não foi o pecado sexual como muitos pensam. Na Sagrada
Escritura está escrito que Deus criou tudo que existe, (Gên1, 1-30), mas no
início ainda não existia plantas, pois ainda não havia chuva. Então Deus criou
o homem e a mulher. O pecado dos nossos primeiros pais foi a desobediência.
No início, Deus criou
um jardim, um lugar especial separado de tudo para que ali Adão e Eva pudessem viver. Esse lugar é o Paraíso ou “Éden”, em hebraico significa prazer ou delícia. No
jardim havia árvores frutíferas, animais e a função do homem naquele lugar era
ser o guardião do jardim. (Gên2, 4-25) – Não havia pecado naquele lugar. Adão e
Eva andavam nus e não se envergonhavam porque não existia maldade neles.
No jardim havia a
árvore da ciência do bem e do mal, (*podemos entender como uma metáfora para de
que nossos primeiros pais não precisavam não conheciam a maldade que é obra do
pecado.)
Deus havia proibido ao
homem de comer o fruto da árvore do bem e do mal. Significa que Árvore do Bem e
do Mal um simbolismo colocado sob a forma física a Adão e Eva, onde a aceitação
desta (isto é, o comer do seu fruto) seria o "assinar embaixo" da
humanidade em aceitar o pecado, enquanto que o não fazê-lo seria o aceitar
estar com Deus.
No capítulo III de
Gênese conhecemos a história. A serpente então tenta Eva a comer do fruto
proibido por Deus. E tendo desobedecido fez com que Adão também comesse do
fruto de desobedecesse a Deus. O mal não foi comer o fruto. O mal foi
desobedecer a Deus e assim experimentar pela primeira vez o pecado.
Entende-se que a
serpente seja na verdade a ação de satanás que instigou o pensamento de Eva
para que desobedecesse a Deus. Comer do fruto significava abrir a mente para o
bem e o mal. Deus tinha dito para não comer do fruto da Árvore do bem e do mal.
Porque no dia em que comessem se tornariam mortais.
Disse
a serpente: “É verdade que Deus lhes proibiu de comer da árvore do jardim?”
Disse a mulher: “Sim, podemos comer das árvores do jardim, mas, a árvore que
está no meio, Deus disse não a tocareis para que não morrais”. Então a serpente
disse: “Oh não!”
“Vós não morrereis.
Deus sabe que no dia em que comerdes, vossos olhos se abrirão, (isto é, lhes
abrirão a consciência e a razão), e sereis como deuses também, conhecedores do
bem e do mal”.
A serpente convenceu a mulher,
ela comeu e deu ao seu marido e o resto da história já sabe o que aconteceu.
Seus olhos, isto é a consciência para o bem e para o mal. A partir de então
tudo mudou por causa da desobediência.
Vamos ater aqui às
palavras de Deus quando Adão e Eva então se encheram de vergonha ao perceberem
que estavam nus esconderam da face de Deus. Pronto o pecado entrou na vida
daquele casal. (Gên3, 6-12).
Então, Deus amaldiçoou
a serpente. Aqui temos que tomar muito cuidado, para não achar que todas as
serpentes são malditas porque a serpente de que refere Gênese é o diabo. A
linguagem de Gênese é figurada. Significa que diabo é astuto e age como uma
serpente.
O diabo tendo se
rebelado contra Deus, por inveja quis interferir nesse mundo a fim de perverter
a maior obra de Deus que é o ser humano.
“Porque fizeste isto,
serás maldita entre todos os animais da terra; andarás de rastos sobre o teu
ventre, comerás o pó todos os dias de tua vida.”
“Porei inimizade entre
ti e a mulher, entre tua descendência e a descendência dela; esta lhe ferirá a
cabeça e tu lhe ferirá o calcanhar”.
Deus expulsou Adão e
Eva do Jardim e colocou anjos vigiando com espadas flamejantes para que não
retornassem. O pecado trouxe consequências. O homem agora seria dono de seu
próprio destino, comeria se trabalhasse e voltaria um dia ao pó de onde foi
criado.
Nosso livre arbítrio
não dá direito de desobedecer a Deus.
Embora Deus tenha-os
criado com livre arbítrio eles tinham a proibição de Deus para não comer o
fruto. Era uma prova de obediência que nossos primeiros pais não passaram. E
tal desobediência fez com que o pecado e a morte entrassem no mundo.
(Rm 5,12). E todos pecaram, pois, como diz o Catecismo:
“O gênero humano inteiro é Adão - como um só corpo de um só homem”. Portanto
esta condição do pecado acabou sendo transmitida à toda a criação.
Ora, a alma do homem se
tornou suja pelo pecado. Quem poderia salvá-lo ou redimir sua culpa? Toda a
humanidade então estava arruinada e condenada, pois o salário do pecado é a
morte.
Mas, Deus amando sua
obra e tendo compaixão da humanidade já elaborou seu plano de amor. Satanás não
teria domínio total, não venceria. O Plano era substituir o pecado pela graça.
E desde aquele momento é que Ele lança o castigo sobre a serpente também
escolhe uma mulher para que lhe fosse obediente e colaborasse com o plano de
salvação para humanidade.
Primeiro Deus escolhe
um homem justo, Abraão, e dele fez surgir povo justo para que o servisse. Esse
povo chamado primeiramente de Hebreus e posteriormente Israelita foi povo
eleito para dele nascer o Salvador. O Messias. Com esse povo Deus fez uma Aliança.
Deu-lhes uma Lei. Mas, embora tendo feito tudo por eles por causa do pecado
continuaram a pecar.
Mas, a promessa de
salvação de Deus estava de pé. E chegando o dia certo Deus envia seu
filho.
Da descendência de
Abraão nasceu Maria. Filha de Ana e Joaquim, de Nazaré na Galiléia.
Deus enviaria seu Filho
Unigênito. Para salvar a humanidade do pecado.
Essa jovem não poderia
ser maculada de pecado como Eva. Pois, se Deus que é perfeitíssimo não poderia
deixar seu Filho que também é Deus nascer num ventre maculado de pecado. Afinal
aquela criança não era filho de um pecador, mas era o Filho de Deus.
Para isso, Deus limpou
o ventre de Ana do pecado e ela concebeu a menina imune do pecado e por isso,
ela nasceu cheia da graça de Deus e é por isso que chegando a hora marcada por
Deus para o momento da encarnação o Anjo aparece a ela e a saúda “Ave, cheia de
graça o Senhor é contigo”!
O Anjo reconhece àquela
moça a graça existente nela desde o início porque ela foi escolhida para
conceber o Filho de Deus. Nela não existia o pecado original. Ela era santa
desde o ventre de sua mãe. E mais, ela era coberta pelo Espírito Santo. Toda
repleta de graça. (Lc1, 28). Ela, ao contrário de Eva, obediente a Deus e com seu livre arbítrio
disse: “Eis aqui a escrava do Senhor, seja feita a vossa palavra”.
E assim Deus fez morada
em seu ventre imaculado.
Vejam que ao contrário
de Eva, Maria se utilizou de seu livre arbítrio para obedecer à vontade de
Deus. Foi a primeira pisada que a mulher deu na cabeça da “serpente”. Naquele
momento satanás começava a ser derrotado pelo SIM de Maria.
Satanás nada podia
contra aquela mulher porque ela era assistida pelo Espírito Santo. Diante dela
o inferno todo estremece porque ela feriu satanás com sua obediência ao Pai e
sua graça. Maria não estava apenas aceitando ser a Mãe do Salvador, mas, junto
com o “SIM” da Encarnação do Verbo estava também o “SIM” do Calvário onde ela
se tornaria nossa Mãe e Mãe da Igreja.
Assim através de Maria
a humanidade seria redimida. Maria se torna Coredentora junto ao seu filho no
Plano de Deus. Ela geraria não só Jesus Cristo, mas, se tornaria mãe de um novo
povo conquistado por Cristo.
MARIA, A “NOVA EVA”, – se por uma mulher entrou o
pecado no mundo, também por uma mulher, Maria de Nazaré entrou a Salvação.
São Paulo na Carta aos
Romanos faz a feliz comparação entre Adão e Jesus Cristo: “Pois como o pecado
entrou no mundo por um só homem e, por meio do pecado, a morte; (...) No
entanto, a morte reinou no período de Adão até Moisés, mesmo sobre os que não
pecaram à maneira da transgressão de Adão, o qual era figura daquele que devia
vir. Entretanto, o dom da graça foi sem proporção com o pecado. Pois, se o
pecado de um só toda a multidão humana foi ferida de morte, muito mais
copiosamente se derramou, sobre a mesma multidão, a graça de um só homem, Jesus
Cristo. (...) Com efeito, como pela desobediência de um só homem, a humanidade
toda tornou-se pecadora, assim também, pela obediência de um só, todos se
tornarão justos” (Rm 5, 12. 14-15.19). O apóstolo das gentes deixa clara a
relação entre Adão e Jesus: de Adão, desobediente, recebemos a condenação
(“(...) este o pecado de um só, provocou um julgamento de condenação, (...)” Rm
5, 16), por Cristo, obediente, recebemos a justificação diante do Pai
“Doravante todas as gerações me chamarão
bem-aventurada”. (Lc1, 48) – disse Maria. E por quê? Porque O Senhor fez nela
grandes coisas e porque seu nome é Santo. (Lc1, 49)
Por Eva recebemos a
condenação, por Maria recebemos o Salvador. Alguns santos fizeram reflexões que
reconheciam na Virgem Maria a “Eva” do Novo Testamento. Justino Mártir:
“Entendemos que [Jesus] se Fez homem, por meio da Virgem, a fim de que o
caminho que deu origem à desobediência. Eva era virgem e incorrupta; concebendo a palavra da serpente,
gerou a desobediência e a morte. A Virgem Maria, porém, concebeu fé e alegria
quando o anjo Gabriel lhe anunciou a boa nova de que o Espírito do Senhor viria
sobre ela; (...) Da Virgem, portanto, nasceu Jesus, de quem falam as Escrituras
(...) aquele por quem Deus destrói a serpente”. Irineu de Lião: “Por
Conseguinte (...) encontra-se Maria, Virgem obediente (...) Eva, ainda virgem,
fez-se desobediente e tornou-se para si e para todo o gênero causa de morte.
Maria, Virgem obediente, tornou-se para si e para todo gênero humano causa de
salvação (...)”.
JESUS, O “NOVO ADÃO” –
se por um homem, Adão, entrou o pecado e a morte. Por um homem Jesus Cristo
entrou a Salvação.
Com a Encarnação de
Jesus a história da humanidade ganha um novo rumo. A entrega de Cristo na Cruz
nos salva: “Onde abundou o pecado, superabundou a Graça” (Rm 5,20) e nos
reconcilia com Deus, pela Misericórdia de Deus tornamo-nos seus filhos
adotivos.
A Igreja reconhece na
pessoa de Jesus um novo Adão, que, ao invés de desobedecer, obedeceu, ao invés
de atender à tentação, resistiu a ela, se mostrando fiel e nos restaurando a
vida. São Paulo nos mostra esta oposição entre morte e vida, pecado e salvação:
“Assim como da falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do
mesmo modo, da obra de justiça de um só (a de Cristo), resultou para todos os
homens justificação que traz a vida” (Rm 5,18).
A mancha pecado
original, que é a privação da santidade e da justiça originais, é apagada por
Deus no momento do Batismo “O último Adão tornou-se espírito, que dá a vida” (1
Cor 15,45b). Porém a inclinação para o mal permanece, necessitando o homem de
estar ligado a Deus neste combate para vencer o mal.
Jesus, o novo e
verdadeiro Adão, nos convida a receber esta Salvação e, na nossa liberdade,
obedecermos ao chamado de Deus, que nos convida para uma vida nova e
verdadeira.
Disse São Pedro
Crisólogo: “Primeiro Adão, segundo Adão:
o primeiro começou, o segundo não acabará. Pois o segundo é verdadeiramente o
primeiro, como ele mesmo disse: ‘Eu
sou o Primeiro e o Último’” (Serm. 117).
DA GRUTA DE BELÉM AOS
PÉS DO CALVÁRIO
Nossa Senhora realizou
em sua vida todo o projeto de Deus.
Em Belém ela deu a luz
ao Redentor da humanidade, na Cruz ela deu a luz à Igreja, pois ali nascia um
novo povo conquistado pela Nova Aliança.
Essa Mulher de quem os
profetas falaram. Pensada e amada por Deus desde o princípio da criação não é
uma mulher qualquer, pois, foi o próprio Deus que a fez perfeita para gerar o
seu Filho Unigênito. E a constituiu de glória para com Ele redimir o seu povo.
É por isso que a
Sagrada Escritura a chama de “Mulher” é pó isso que Jesus a chama de “Mulher”
ao invés de mãe porque ela Mulher é a mulher do plano de Deus.
Assim como Jesus, ela
foi obediente ao Plano de Deus. Sendo a mais perfeita criatura depois de Jesus.
O DNA do Filho é o DNA da Mãe. Jesus, o filho de Deus não tem o DNA de São
José, mas tem o DNA de Nossa Senhora. E, portanto, o Sangue de Jesus derramado
na Cruz pela nossa Salvação é o sangue de sua Mãe também. Logo, Nossa Senhora,
jamais poderia ser uma mulher qualquer como queiram pensar alguns. Pelo
contrário, se negarmos a coredenção de Maria, estamos negando a Redenção de
Jesus.
AOS PÉS CRUZ – enquanto
Nosso Senhor Jesus Cristo sofria no corpo, chagado, corado de espinhos e
crucificado. Nossa Senhora estava também sendo crucificada na alma.
Ela como em dores de
parto aos pés da cruz se tornou Nossa Mãe.
Deus tanto nos ama que
deu-nos a Mãe do seu Filho por nossa Mãe.
“Mulher, eis aí o teu
filho” ... “Filho, eis aí a tua mãe!” – João recebe em nosso nome Maria por mãe
e Ela na pessoa de João, no silêncio do seu coração nos recebe por filhos.
Nos planos de Deus
Maria é nossa Mãe. Mãe da humanidade. Ela é mãe dos santos e dos pecadores, é
mãe da Igreja. É mãe dos que creem e mãe dos que não creem.
Por vezes encontramos
na Sagrada Escritura a “Mulher” – Quem é esta mulher? Esta mulher é Maria a
imagem da perfeita Mulher porque seu Filho é o perfeito Homem.
Não é desmerecimento
chamá-la de “Mulher” porque este é o sentido forte dado àquela que se fez
submissa à vontade de Deus.
Maria colaborou no
gênero humano a realização do divino. Seu ventre imaculado trouxe o filho de
Deus.
A missão de Nossa
Senhora acabou?
Não acabou. Aos pés da
cruz foi gerado um novo povo. Jesus a deu-nos por Mãe. Mãe não só de todos os
cristãos, mas, de toda a humanidade.
MARIA, A MULHER FORTE DO
APOCALIPSE.
E apareceu um grande sinal
no céu, uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e na cabeça uma
coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as
angústias de dar a luz.
Depois apareceu outro
sinal. Um grande dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças
dez coroas. Varria com a cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou
à terra. Esse dragão deteve-se diante da mulher que estava para dar à luz, afim
de que quando ela desse a luz, lhe devorasse seu filho.
Ela deu à luz um Filho,
um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas,
seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A mulher então se
dirigiu para o deserto, onde Deus tinha preparado um retiro para aí ser
sustentada por mil duzentos sessenta dias.
Quem
é a Mulher do Apocalipse?
Existem várias
interpretações:
A
mulher é Maria: essa é a interpretação defendida pela
Igreja Católica, que entende que a mulher é um símbolo de Maria. Essa é uma das
passagens mais utilizadas pelo catolicismo para defender uma ascensão de Maria
ao céu.
A
mulher é a Nação de Israel: essa é a interpretação preferida
por quem defende o Pré-Milenismo Dispensacionalista, mas também existem
estudiosos de outras linhas escatológicas que defendem essa posição. Nessa
interpretação, os 1260 dias em que a mulher foge para o deserto, representam o
período de Grande Tribulação.
A
mulher é a Igreja: essa interpretação entende que tanto no
Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, a Igreja é uma só, logo, a mulher
é um símbolo da Igreja.
Todas elas são aceitas,
mas, uma se sobressai; a primeira. A de que o texto também se refere à Maria. A
Mulher em dores de parto coroada de 12 estrelas.
Recordemos, pois,
quando escrevi que Nossa Senhora pelos méritos de seu Filho foi coroada desde o
início dos tempos, assistida do Alto tornou-se a Mãe de Jesus e também nossa
Mãe aos pés da Cruz.
Ela é a Rainha dos Céus
e da Terra, é a Rainha de todos os santos; ela é a Mãe da Igreja e cuja coroa
representa os 12 Apóstolos que são as colunas da Igreja sendo seu Filho Jesus o
Cabeça desta mesma Igreja.
João viu que o mal
representado pelo dragão queria devorar seu Filho, mas, ele foi arrebatado.
Esse dragão que é o diabo trava uma luta contra a Mulher, a “Cheia de Graça” a
fim de impedir os planos de Deus, mas, ela que foi pensada por Deus desde o
Gênese haveria de vencer o dragão.
Maria, trava a batalha
com o Dragão e com seu Filho vence. Porque ao contrário de Eva que se sujeitou
à tentação, ela a NOVA EVA não se sujeita.
O diabo tenta, mas, a
mão de Deus sobre Maria protege-a. Maria está continuamente assistida pelo
Espírito Santo.
E vendo que não podia
vencê-la o dragão se irritou com ela e sua descendência (Apoc1, 18), declarou
guerra não só contra ela, mas, contra todos aqueles que seguem a Jesus e
guardam os Mandamentos.
Vamos recordar o que
Deus disse à serpente em Gênese: “Porei
inimizade entre ti e a Mulher entre a tua descendência e a descendência
dela...” Em Apocalipse mostra-nos que essa Mulher é Nossa Senhora e os
inimigos do dragão somos nós os descendentes dela pela Cruz.
“Porque
a todos que o receberam e creram no seu nome deu-lhes o poder de serem chamados
filhos de Deus.” – Jo1, 12-13 – “Aos quais não nasceram da vontade da carne,
nem da vontade humana, mas, da vontade de Deus”.
Logo, Deus é nosso Pai,
Jesus é nosso irmão e Maria é nossa Mãe. Por isso, satanás está neste mundo e
trava uma guerra sem cessar contra todos os seus Filhos. Ela como Mãe se dispõe
continuamente a lutar contra as forças infernais.
Forças estas que movem os
príncipes, reis e governantes desse mundo para tentar destruir a Igreja e a
nossa Fé.
Os Céus devem se
alegrar, mas, nós que estamos nessa batalha não devemos descuidar porque o
demônio está aqui neste mundo e sabendo que pouco tempo lhe resta faz de tudo
para destruir a Igreja. (Apoc12, 12)
É por isso que Nossa
Senhora é constantemente atacada em sua honra.
Com as ofensas e
mentiras, e falsas acusações o diabo usa os inimigos da Santa Igreja para
“vomitar” contra ela toda sorte de blasfêmias porque sabe que seu final está
chegando.
Maria luta conosco. Ela
não nos desampara. Ela está sempre presente de olho protegendo seus filhos e
como nossa mãe assiste do Alto e nos socorre sempre que necessário.
Portanto, cada palavra
de carinho, cada Ave Maria que rezamos é uma chicotada nas costas do demônio,
pois, ele sabe que quando ela disse SIM tudo estava perdido para ele.
Hoje, cumpre-se mais do
que nunca as palavras do Apocalipse. De onde vem tanto ódio e desprezo por
Nossa Senhora? Vem daqueles que se juntam à antiga serpente para tentar
desmerecer a pessoa de Maria Santíssima. Porque a ela desde o início foi dado o
poder de pisar sua cabeça.
Com base nisso tudo,
fica claro qual é a posição mais coerente sobre a identidade da mulher, não é
mesmo? O tema principal do livro do Apocalipse é a vitória de Cristo e de sua
Igreja.
Nossa Senhora faz parte
dessa vitória desde os primórdios da humanidade. Ela sempre esteve no coração
de Deus-Pai.
MARIA,
MÃE DE DEUS?
Um dos títulos que
Nossa Senhora recebe é de Nossa Senhora Mãe de Deus.
Se
Deus é eterno, pode Maria ser a Mãe de Deus?
Ela
é a Theotókos = Mãe de Deus; ela é a Mãe de Deus Filho, Jesus Cristo. Logo,
Jesus sendo o filho de Deus e portanto, é Deus consubstancial ao Pai, então ela
se torna Mãe de Deus, do mesmo Deus que é Jesus.
Jesus é verdadeiramente
homem e verdadeiramente Deus desde a concepção no ventre da Virgem Maria,
portanto, ela se torna Mãe de Deus Filho. Ou seja, a Virgem Maria não é apenas
Mãe de um ser humano, mas, ela é Mãe do Cristo, Deus encarnado. Ela deu a luz
segundo a carne aquele que é o verbo de Deus.
E
porque nós dizemos que ela é, e não dizemos que ela foi mãe de Deus?
Dizemos que ela é Mãe
de Deus no tempo presente porque Deus é eterno. Seu Filho Jesus que com o Pai e
o Espírito Santo é eterno.
Ela não é mãe apenas do
Cristo em sua humanidade. Ela é Mãe do Cristo em tua totalidade em sua natureza
humana e divina. Jesus é plenamente homem e plenamente Deus. E por isso ela é Mãe
de Deus feito homem.
“Quando
chegou a plenitude dos tempos Deus enviou seu Filho nascido de mulher”.
– Gálatas 4, 4 – é por isso que podemos
chamá-la de Mãe de Deus. Porque o próprio Deus Filho quis nascer de seu ventre.
O dogma da maternidade
divina de Maria nos leva a rezar o papel importante no projeto de Salvação e
aquela que se torna a Mãe de Deus, torna-se também Mãe da humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, em breve será respondido.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.